BR112015018361B1

BR112015018361B1 - Recipiente

Info

Publication number: BR112015018361B1
Application number: BR112015018361-1A
Authority: BR
Inventors: Grahame HUGHES; Katherine ROSELAAR
Original assignee: Crown Packaging Technology, Inc.
Priority date: 2013-02-20
Filing date: 2014-02-20
Publication date: 2022-01-11
Also published as: TR201809304T4; EP3385078A1; SA515360921B1; JP2016511175A; MX2015010557A; EP2958749A2; GB201315457D0; GB2512678A; AU2014220728B2; CN105073424A; WO2014128200A3; CN203557820U; BR112015018361A2; CN105073424B; SG11201505872PA; JP2018199331A; PL2958749T3; WO2014128200A2; CA2901816A1; US10022953B2

Abstract

resumo ?recipiente? a invenção trata de um aparelho para decorar um corpo de lata. o aparelho compreende um mecanismo transportador de corpo de lata para transportar os corpos de lata para uma zona de impressão, uma roda de blanqueta que compreende uma pluralidade de segmentos de blanqueta e, afixada a cada segmento de blanqueta, uma blanqueta que tem uma superfície de impressão, em que a roda de blanqueta é configurada para fazer com que as superfícies de impressão de blanqueta entrem em contato com corpos de lata dentro da dita zona de impressão e uma pluralidade de estações de tinta, em que cada uma compreende uma placa de impressão configurada para entrar em contato com as superfícies de impressão de blanquetas de passagem a fim de transmitir uma imagem de tinta para as superfícies de impressão, de modo que uma imagem de tinta composta seja formada em cada superfície de impressão de blanqueta e seja impressa sobre um corpo de lata após entrar em contato com a superfície de impressão de blanqueta e o corpo de lata dentro da zona de impressão. o aparelho é configurado, de modo que pelo menos uma das blanquetas tenha uma variação de altura de superfície em sua superfície de impressão que representa uma imagem secundária a ser transferida para os corpos de lata com os quais a blanqueta entra em contato. um mecanismo de acionamento é fornecido para fazer com que as placas de impressão girem e um controlador de mecanismo de acionamento varie a velocidade rotacional das placas de impressão a fim de sincronizar as posições das placas de impressão com as blanquetas para as quais as imagens de tinta devem ser transferidas. 1/1

Description

CAMPO DA TÉCNICA

[001] A presente invenção refere-se a um aparelho e um método para decorar lata.

ANTECEDENTES DA TÉCNICA

[002] As latas de metal como latas de bebida de aço e alumínio são fabricadas geralmente em duas peças. Uma primeira parte compreende um corpo de recipiente geralmente cilíndrico com base integral formado a partir de um disco de metal circular com uso de um processo de desenho e deslizamento (ironing). Uma segunda parte compreende uma extremidade que tem uma aba ou dispositivo de abertura com anel formado na mesma. A lata é preenchida, por exemplo, com bebida e a extremidade é fixada subsequentemente ao corpo com uso de um processo de costura.

[003] Os decoradores de lata são conhecidos na técnica por aplicar decoração à superfície externa de um corpo de lata. Um decorador típico é usado para aplicar decoração ao corpo de lata antes de preencher o corpo de lata e antes de costurar a extremidade. O decorador de lata da técnica anterior é um aparelho relativamente complexo, mas é ilustrado esquematicamente na Figura 1. Um mecanismo transportador de corpo de lata é mostrado no lado esquerdo da ilustração, o qual compreende um conjunto de mandris que giram sobre um eixo geométrico comum. Os corpos de lata não impressos ou “vazios” são carregados nos mandris. Em seguida, os mesmos são girados em uma zona de impressão, em que os corpos de lata são postos em contato, isto é, rolados, com blanquetas pré-cobertas com tinta montadas em uma roda de blanqueta através dos respectivos segmentos de blanqueta. A Figura 1 ilustra uma roda de blanqueta que compreende oito blanquetas.

[004] A Figura 1 também ilustra seis estações de tinta, em que cada uma compreende um reservatório de tinta, uma placa de impressão (que tem tipicamente uma imagem embutida na mesma) e um mecanismo de entrega para garantir inclusive a aplicação de tinta do reservatório para a placa de impressão. Cada blanqueta passa nas estações de tinta em sequência, de modo que uma blanqueta que deixa a estação de tinta final tenha uma imagem composta (nesse caso, seis cores) de tinta formada em uma superfície de impressão da mesma. Essa imagem composta é transferida para um corpo de lata na zona de impressão. A Figura 2 ilustra também um processo de impressão com 6 cores, em que as primeiras cinco estações de tinta aplicam letras da palavra “IMPRESSÃO” em sequência em cores diferentes. A estação de tinta final (aplicar tinta vermelha) aplica uma cor de fundo na blanqueta. Será observado que a palavra é formada ao contrário na blanqueta, de modo que apareça corretamente quando transferida da superfície de impressão de blanqueta para um corpo de lata.

[005] Em algumas linhas de produção, os corpos de lata podem ser pré- revestidos com um revestimento base. Esse pode ser um revestimento base branco que é seco antes dos corpos de lata entrarem no decorador de lata (Figura 1). Em seguida, o decorador aplica a decoração de cor ao corpo de lata no topo do revestimento base. Em alguns casos, o revestimento base pode ser um revestimento base transparente.

[006] Os decoradores de lata mais comuns imprimem em cores diferentes (isto é, correspondem a estações de tinta diferentes) em áreas não sobrepostas do corpo de lata. No entanto, é possível imprimir cores uma no topo da outra, isto é, estações de tinta diferentes estampam cores diferentes nas blanquetas. Isso é denominado como impressão “molhado sobre molhado”.

[007] Os decoradores de lata são descritos em mais detalhes nos documentos n^ WO 2012/148576 e n^ US 3.766.851.

[008] Os decoradores de lata existentes são extremamente eficientes na produção de latas que se conformam a um modelo comum. Inúmeras mil latas por minuto (por exemplo, 2400) podem ser produzidas por um único decorador. Mesmo em taxas de produção mais altas, podem ser alcançadas com uso dos chamados decoradores duplos que usam de maneira eficaz um par de decoradores alinhados em paralelo.

[009] As companhias de bebida e outras companhias de enlatados estão extremamente interessadas na introdução de certo grau de diferenciação no modelo entre latas produzidas em uma única linha de produção, isto é, com uso de um único decorador, sem ter que interromper a produção, por exemplo, para trocar as placas de impressão. Em particular, as companhias estão interessadas na produção de paletas individuais, incluindo uma mistura de modelos de lata. Embora a diferenciação de modelo necessária possa ser relativamente menor (no contexto de todo o modelo de lata), por exemplo, os modelos podem ser diferenciados pela impressão de palavras específicas em uma posição determinada, isso comprovou ser extremamente difícil de alcançar em uma linha de produção comercial.

REVELAÇÃO DA INVENÇÃO

[010] De acordo com um primeiro aspecto da presente invenção, obtém-se um aparelho para decorar um corpo de lata que compreende: um mecanismo transportador de corpo de lata para transportar corpos de lata para uma zona de impressão; uma roda de blanqueta que compreende uma pluralidade de segmentos de blanqueta e, afixada a cada segmento de blanqueta, uma blanqueta que tem uma superfície de impressão, em que a roda de blanqueta é configurada para fazer com que as superfícies de impressão de blanqueta entrem em contato com os corpos de lata dentro da dita zona de impressão e uma pluralidade de estações de tinta, em que cada uma compreende uma placa de impressão configurada para entrar em contato com as superfícies de impressão de blanquetas de passagem a fim de transmitir uma imagem de tinta para as superfícies de impressão, de modo que uma imagem de tinta composta seja formada em cada superfície de impressão de blanqueta e seja impressa em um corpo de lata após entrar em contato com a superfície de impressão de blanqueta e o corpo de lata dentro da zona de impressão, em que pelo menos uma das ditas estações de tinta compreende uma pluralidade de placas de impressão configurada, de modo que as placas de impressão diferentes entrem em contato com as superfícies de impressão de blanquetas diferentes sucessivas, em que o aparelho compreende adicionalmente um mecanismo de acionamento par fazer com que as placas de impressão girem e um controlador de mecanismo de acionamento varie a velocidade rotacional das placas de impressão a fim de sincronizar as posições das placas de impressão com blanquetas para as quais as imagens de tinta devem ser transferidas.

[011] De acordo com um aspecto adicional da invenção, o aparelho compreende um mecanismo transportador de corpo de lata para transportar corpos de lata para uma zona de impressão, uma roda de blanqueta que compreende uma pluralidade de segmentos de blanqueta e, afixada a cada segmento de blanqueta, uma blanqueta que tem uma superfície de impressão, em que a roda de blanqueta é configurada para fazer com que as superfícies de impressão de blanqueta entrem em contato com os corpos de lata dentro da dita zona de impressão e uma pluralidade de estações de tinta, em que cada uma compreende uma placa de impressão configurada para entrar em contato com as superfícies de impressão das blanquetas de passagem a fim de transmitir uma imagem de tinta para as superfícies de impressão, de modo que uma imagem de tinta composta seja formada em cada superfície de impressão de blanqueta e seja impressa em um corpo de lata após entrar em contato com a superfície de impressão de blanqueta e o corpo de lata dentro da zona de impressão.

[012] O aparelho é configurado, de modo que pelo menos uma das blanquetas tenha uma variação de altura de superfície em sua superfície de impressão que representa uma imagem secundária a ser transferida para corpos de lata com os quais a blanqueta entra em contato.

[013] Adicionalmente, o aparelho compreende um dispositivo de alinhamento como um gabarito que é fixável de maneira removível para um suporte ou para um segmento de blanqueta dentre a pluralidade de segmentos de blanqueta, em que o gabarito compreende adicionalmente uma superfície de alinhamento contra qual uma blanqueta pode ser posicionada a fim de permitir que as blanquetas e os segmentos de blanqueta sejam alinhados corretamente, de modo que, para cada superfície de impressão de blanqueta, uma imagem de tinta composta seja corretamente alinhada a uma imagem secundária.

[014] A superfície de alinhamento do gabarito pode ter “borda única”, de modo que a blanqueta seja sustentada em sua borda posterior e um lado da máquina do segmento de blanqueta se encaixe na borda posterior e em sua posição lateral determinada por uma barra perfilada do gabarito.

[015] Alternativamente, o gabarito pode ter “borda dupla”, de modo que a blanqueta seja sustentada em sua borda posterior e o lado da máquina do segmento se encaixe em ambas as bordas.

[016] Ainda em outra modalidade, o gabarito pode ter "borda zero" e a blanqueta pode ser sustentada no sentido contrário à borda posterior e ao lado de máquina do segmento, sendo que tanto a posição de tempo como a posição lateral da blanqueta é determinada por “barras/pontos” perfilados do gabarito.

[017] O dispositivo de alinhamento pode compreender, ao invés de um dispositivo mecânico como um gabarito, recursos como entre 1 e 4 linhas traçadas no segmento de blanqueta para indicar a posição de blanqueta correta. Dependendo da posição necessária, o número de linhas traçadas é escolhido com mínimo de um e máximo de quatro.

[018] Nessa modalidade, as linhas traçadas podem ser fornecidas tanto na blanqueta como no segmento de blanqueta a fim de indicar a posição correta. De maneira ideal, as marcas da blanqueta devem estar fora das áreas que podem ser impressas, de modo a não interferir no modelo.

[019] O dispositivo de alinhamento pode compreender pinos de localização em relevo baixo, com orifícios de punção alternativos em uma camada adesiva e uma camada de tecido da blanqueta. Os orifícios de punção não devem ser camadas de topo atravessantes da blanqueta, de modo que os pinos não sejam protuberantes e a blanqueta sejam planas. Preferencialmente, os pinos e orifícios de punção se encontram na frente do ponto no qual uma lata primeiramente entra em contato com a blanqueta na borda anterior da lata.

[020] Uma forma final do dispositivo de alinhamento pode compreender um dispositivo de alinhamento sem contato. Um desses é um feixe de oscilação rápida conhecido como uma “cortina de laser” em uma ou duas direções a 90° entre si para indicar o posicionamento correto. O feixe é um laser preferencial que seria “invisível”, o qual está sem qualquer forma de dispersão atmosférica, mas produziria uma linha(s) indicadora(s) na superfície de segmento. A vantagem da cortina de laser é que a mesma suprime a necessidade de ferramentas e/ou marcação/dano ao segmento de blanqueta.

[021] Um segundo dispositivo de alinhamento sem contato usa uma zona magnética ou campos para fixar e/ou localizar a blanqueta corretamente. Um terceiro dispositivo de alinhamento sem contato compreende segmentos de blanqueta removíveis com blanquetas pré-preenchidas e precisão alinhados fora da máquina. Em seguida, a “ajuda” com o a alinhamento é desenvolvida a fim de permitir que o segmento seja preenchido novamente de maneira precisa. Um mecanismo de liberação rápida muito robusto e bem projetado é necessário para que esse dispositivo de alinhamento faça a mudança de até doze desses conjuntos viáveis. Acredita-se que a transição exigiria apenas a mudança de uma parte do segmento, por exemplo, uma superfície de topo.

[022] Uma modalidade típica da invenção irá implantar os segmentos de blanqueta e as respectivas blanquetas como segmentos de blanqueta discretos e blanquetas discretas, por exemplo, com espaços entre segmentos de blanqueta e blanquetas adjacentes. No entanto, uma modalidade alternativa pode implantar um ou ambos os componentes como setores de um componente contínuo. Por exemplo, as blanquetas podem compreender, cada uma, uma seção de uma esteira de blanqueta contínua que é presa ao redor da periferia da roda de blanqueta, no topo dos segmentos de blanqueta.

[023] Outros aspectos da invenção são estabelecidos nas reivindicações anexas.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[024] A Figura 1 ilustra esquematicamente um aparelho que decora lata, de acordo com a técnica anterior;

[025] A Figura 2 ilustra esquematicamente um processo executado com uso do aparelho da Figura 1;

[026] A Figura 3 ilustra esquematicamente um processo para decorar lata aperfeiçoado que faz uso de uma imagem secundária formada na superfície de impressão de blanqueta;

[027] A Figura 4 ilustra esquematicamente e em uma vista em perspectiva uma blanqueta que tem uma imagem secundária entalhada ou cortada na mesma a fim de permitir a impressão de um negativo da imagem secundária;

[028] A Figura 5 ilustra esquematicamente um processo para decorar lata aperfeiçoado que faz uso de uma imagem secundária formada na superfície de impressão de blanqueta a fim de formar uma imagem secundária positiva;

[029] A Figura 6 ilustra esquematicamente e em uma vista em perspectiva uma blanqueta que tem uma imagem secundária entalhada ou cortada na mesma a fim de permitir a impressão de um positivo da imagem secundária e a Figura 6a ilustra esquematicamente uma blanqueta e uma placa de impressão para formar uma imagem secundária positiva;

[030] A Figura 7 ilustra esquematicamente uma lata decorada com uso da blanqueta da Figura 5;

[031] A Figura 8 ilustra esquematicamente um segmento de blanqueta e um segmento de blanqueta fixado, em que o segmento de blanqueta é dotado de marcações de alinhamento.

[032] A Figura 9 ilustra esquematicamente um aparelho que decora lata modificado compreendendo uma esteira de blanqueta contínua;

[033] A Figura 10 ilustra esquematicamente um aparelho modificado que decora lata que introduz um recurso de aplicação de força de blanqueta;

[034] A Figura 11 ilustra esquematicamente uma blanqueta para uso com o aparelho da Figura 10;

[035] A Figura 12 ilustra uma placa de impressão dinamicamente variável para uso com um decorador de lata;

[036] A Figura 13 ilustra esquematicamente um decorador de lata que inclui uma estação de tinta com múltiplas placas de impressão de velocidade variável;

[037] A Figura 14 ilustra esquematicamente um decorador de lata que inclui uma estação de tinta modificada com lâmina de estêncil; e

[038] A Figura 15 ilustra esquematicamente um decorador de lata com estação de remoção de tinta.

MODO(S) PARA REALIZAR A INVENÇÃO

[039] Um aparelho que decora lata foi descrito em termos gerais com referência às Figuras 1 e 2. O aparelho decorador inclui em particular: um mecanismo transportador de corpo de lata 1 para entregar corpos de lata 2 em sequência para uma zona de impressão 3; uma roda de blanqueta 4 e uma série de estações de tinta 5. Outros componentes do aparelho que decora lata serão reconhecidos pelas pessoas versadas na técnica e, portanto, não serão descritos no presente documento. De preferência, deve ser feita referência a revelações da técnica anterior incluindo, por exemplo, os documentos n^ WO 2012/148576 e n^ US 3.766.851.

[040] Considerando adicionalmente a roda de blanqueta 4, a mesma é configurada para girar ao redor de um eixo geométrico central e compreende um conjunto de segmentos de blanqueta 6 em que cada um tem uma blanqueta 7 afixada. Geralmente, as blanquetas são folhas flexíveis presas de maneira removível a segmentos de blanqueta com uso de um adesivo. As blanquetas podem ter uma construção laminada, por exemplo, um tecido de fundo, uma camada comprimível intermediária e uma camada de borracha de topo ou uma camada elastomérica (outras camadas, incluindo um tecido intermediário, podem ser fornecidas). A superfície superior da camada de borracha ou elastomérica forma uma superfície de impressão da blanqueta. Devido ao desgaste, as blanquetas são removidas e substituídas periodicamente pelos operadores da linha de produção. Embora a Figura 1 ilustre um único decorador de linha, será observado que dois decoradores de linha são conhecidos e que podem decorar simultaneamente duas linhas paralelas dos corpos de lata.

[041] Como foi observado acima, um problema com os decoradores de lata existentes é que não é possível variar a decoração dentro de uma determinada linha, pelo menos não sem interromper a linha de produção e, por exemplo, trocar as placas de impressão dentro das estações de tinta 5. Para solucionar esse problema, propõe-se a suplementação do modelo ou imagem primária decorativa que é formada nas superfícies de impressão de blanquetas 7 pelas placas de impressão com uma ou mais imagens secundárias 8 formadas introduzindo-se variações na altura das superfícies de impressão 9 das blanquetas 7. Esse conceito impede a adesão de tinta a essas áreas das superfícies de impressão que têm uma altura reduzida e/ou impede que a tinta seja impressa no corpo de lata (devido ao não contato). Essa imagem secundária 8 pode variar entre blanquetas na roda de blanqueta 4, permitindo, assim, que múltiplos modelos decorativos diferentes sejam impressos em corpos de lata diferentes dentro da mesma linha. Referindo-se ao decorador da Figura 1, esse inclui oito segmentos de blanqueta 6 que permitem o uso de até oito blanquetas diferentes 7 para produzir oito modelos diferentes dentro da mesma linha de produção.

[042] A Figura 3 ilustra uma modificação feita no processo e aparelho de decoração da técnica anterior das Figuras 1 e 2. Embora as estações de tinta 5 e as placas de impressão associadas produzam a mesma imagem composta multicolorida (a imagem primária) nas blanquetas de passagem (“IMPRIMIR” com um fundo vermelho), a blanqueta ilustrada tem o texto (invertido) “IMAGEM” (a imagem secundária) cortado ou entalhado em sua superfície de impressão 9. A tinta vermelha não se adere a esse corte ou região entalhada. [NB. A modificação dos rolos de forma dentro das estações de tinta pode ser necessária para alisar ou remover qualquer tinta que permanece nas placas de impressão devido a não adesão à superfície de impressão de blanqueta, mas a forma dessa modificação estará prontamente evidente para a versada pessoa.] Quando a blanqueta 7 é posta em contato com um corpo de lata 2 dentro da zona de impressão 3, a imagem primária (isto é, “IMPRIMIR” com um fundo vermelho) será impressa no corpo de lata 2. No entanto, a tinta vermelha não será impressa no corpo onde a imagem secundária cortada ou entalhada reside, fazendo com que a imagem “IMAGEM” apareça na lata como uma região não impressa, isto é, como um negativo.

[043] A Figura 4 ilustra uma vista em perspectiva da blanqueta 7 com a área recortada ou entalhada (“IMAGEM”). O texto pode ser formado removendo ou entalhando completamente através da blanqueta ou removendo ou entalhando (pelo menos em parte) através de uma ou mais camadas superiores. A blanqueta 7 também pode ser formada cortando-se uma única camada fina e aderindo essa camada a uma proteção de blanqueta. Essa configuração pode até permitir que a proteção permaneça fixada a um segmento de blanqueta por um período prolongado apenas com a remoção e fixação da camada de topo com mais frequência.

[044] A Figura 5 ilustra um processo alternativo que faz uso da blanqueta ilustrada na Figura 6. Essa permite que a imagem secundária (“IMAGEM”) seja impressa no corpo de lata como uma imagem positiva, ao invés de aparecer como um negativo. Com referência à Figura 6, a variação de altura na superfície de impressão é tal que deixa a imagem secundária 8 acomodada como uma ilha dentro de uma área circundante 10 de altura inferior ou reduzida. Essa configuração de superfície de impressão é tal que a tinta adere à superfície superior da imagem secundária, bem como à área de imagem primária geral, mas não se adere àquelas áreas 10 que circundam imediatamente a imagem secundária. Referindo-se à Figura 5, uma área retangular 11 que circunda a imagem secundária ("IMAGEM”) no corpo de lata permanece não impressa.

[045] Nota-se que a blanqueta 7 mostrada na Figura 6 tem apenas uma área pequena (a palavra “IMAGEM”) que exige cobertura com tinta. Com uso de um rolo de tinta regular em uma estação de cobertura com tinta, toda a blanqueta 7 teria tinta aplicada a si e essa seria transferida para a lata. Isso é indesejável caso seja exigida apenas a imagem positiva. A fim de solucionar esse problema, um sistema, conforme mostrado na Figura 6a, é sugerido. A imagem secundária 8 é a única área que exige cobertura com tinta. Um elemento 61 de uma placa de impressão 62 é usado como uma superfície de entrega de tinta ou ‘bloco de tinta’. O elemento levantado 61 obtém tinta e a aplica apenas na imagem positiva 8 na blanqueta ao invés de aplicar em toda a blanqueta. O movimento do elemento levantado 61 é cronometrado e registrado para corresponder aos elementos levantados no corte da blanqueta. O elemento levantado 61 é dimensionado, de modo a não interferir na área de blanqueta fora do corte.

[046] Um modelo mais atrativo pode ser alcançado caso a região de altura reduzida encontre-se completamente dentro de uma região do modelo primário que não é impresso. Isso é ilustrado na Figura 7, em que a imagem secundária “IMAGEM” aparece no modelo dentro de um “espiral” não impresso geral 12 da imagem primária.

[047] É observado que, com os decoradores da técnica anterior, visto que as blanquetas têm uma área de superfície maior do que a dos corpos de lata, o alinhamento exato das blanquetas e dos segmentos de blanqueta não é exigido. As estações de tinta são alinhadas, de modo que a imagem composta apareça na blanqueta na posição correta relativa à zona de impressão e aos corpos de lata apresentados. No entanto, a introdução de uma imagem secundária na blanqueta 7 introduz um requisito para alinhamento preciso entre as blanquetas 7 e os segmentos de blanqueta 6. Caso esse alinhamento não seja alcançado, a imagem secundária 8 aparecerá no corpo de lata 2 em uma posição incorreta. Portanto, os recursos de alinhamento na blanqueta e nos segmentos de blanqueta devem ser fornecidos. Esses recursos devem permitir tanto o alinhamento longitudinal da blanqueta ao longo do comprimento do segmento de blanqueta como o alinhamento angular correto ao redor do segmento de blanqueta, isto é, a fim de impedir a “torção” da blanqueta. Conforme delineado acima, o alinhamento é mais aprimorado com o uso de um dispositivo de alinhamento adicionalmente a recursos de alinhamento. Um exemplo do dispositivo de alinhamento é um gabarito, tanto com uma única borda como com borda dupla ou mesmo nenhuma borda.

[048] Uma blanqueta 7 é ilustrada na Figura 8 alinhada a um segmento de blanqueta 6 da roda de blanqueta 4. O segmento de blanqueta 6 é dotado de um conjunto de quatro marcas de alinhamento 14a a 14d correspondentes a cada um dos cantos da blanqueta 7. Um operador de linha é responsável pela fixação da blanqueta ao segmento de blanqueta, de modo que os quatro cantos da blanqueta estejam alinhados às respectivas marcas de alinhamento. Alternativa ou adicionalmente, os recursos de alinhamento podem ser fornecidos na superfície de impressão ou nas bordas da blanqueta.

[049] Como uma disposição alternativa ou adicional, um gabarito 14e é mostrado. O gabarito 14e é uma estrutura que pode ser colocada temporariamente no segmento de blanqueta 6 por um operador. O gabarito 14e mostrado na Figura 8 é uma disposição simples que um operador coloca contra uma superfície de extremidade do segmento de blanqueta 6 quando uma nova blanqueta 7 está sendo preenchida. Uma primeira superfície do gabarito 14f encontra-se ao lado de uma superfície correspondente do segmento de blanqueta 6. Em seguida, a lata de operador encontra-se ao lado de uma borda da blanqueta 7 contra uma segunda superfície 14g do gabarito 14e. Esse gabarito, portanto, tem uma “borda dupla” que permite que a blanqueta 6 seja alinhada justamente em relação ao segmento de blanqueta 7.

[050] Será observado que vários modelos diferentes de gabarito podem ser usados, os quais podem ser temporariamente fixados ao segmento de blanqueta de várias formas, dependendo dos recursos do segmento de blanqueta. Por exemplo, se o segmento de blanqueta tiver orifícios de punção ou aberturas em uma camada da blanqueta, em seguida, o dispositivo de alinhamento ou gabarito poderá ser dotado de pinos ou olhais correspondentes para encaixar naquelas aberturas.

[051] Uma vez alinhada precisamente a blanqueta 7 no segmento de blanqueta 6 com uso do dispositivo de alinhamento ou do gabarito 14e e afixada ao segmento de blanqueta 6, o gabarito 14e é removido e pode ser reutilizado para alinhar as blanquetas adicionais aos segmentos de blanqueta adicionais.

[052] Referindo-se agora à Figura 9, uma modificação no decorador de lata descrito acima envolve substituir as blanquetas individuais e discretas 7 por um rolo ou esteira de blanqueta contínua 15. O rolo de blanqueta se estende ao redor de três rolos adicionais 16, 17 e 18 bem como é sustentado pela roda de blanqueta 4. Esses rolos podem estar livres para girar ou podem ser acionados para ajudar o movimento do rolo de blanqueta ao redor da roda de blanqueta e através da zona de impressão 3. Será observado que o comprimento do rolo de blanqueta pode ser muito maior que a circunferência da roda de blanqueta.

[053] De acordo com essa modalidade, as blanquetas individuais 7 são definidas como seções ou zonas sucessivas 19 da esteira de blanqueta 15. De acordo com as modalidades descritas acima, no entanto, as imagens secundárias são entalhadas ou incorporadas de outra forma nas blanquetas 7, por exemplo, as blanquetas poderíam ser fixadas a uma esteira de suporte sobreposta com uso de um adesivo ou poderiam ser formadas integralmente com a esteira. Dado o comprimento da esteira de blanqueta 15, uma quantidade relativamente grande de blanquetas será definida pela esteira. Essa quantidade certamente é maior do que a quantidade de blanquetas diferentes fornecidas pelo decorador da Figura 1 (isto é, oito). Um decorador que faz uso de uma esteira de blanqueta contínua pode, por exemplo, permitir que cento e cinquenta imagens secundárias diferentes sejam produzidas em uma única linha de produção.

[054] Várias alternativas e/ou adições ao uso das variações de superfície de impressão de blanqueta para possibilitar a impressão de múltiplas imagens secundárias diferentes serão descritas agora.

VARIAÇÃO DE FORÇA DE BLANQUETA

[055] A Figura 10 ilustra uma primeira variação que compreende todo um processo e mecanismo semelhante a esse descrito com referência à Figura 1. Embora seja contemplado que as blanquetas 7 não terão quaisquer variações em suas superfícies de impressão, isto é, essas superfícies são lisas, esse não precisa ser o caso e, por exemplo, as imagens secundárias poderiam ser entalhadas nas superfícies de blanquetas. Uma pluralidade de pistões ou outros meios que exercem força são incorporados em cada segmento de blanqueta. Uma disposição de pistão exemplificativa 20 é ilustrada na Figura 10 dentro de um dos segmentos de blanqueta 6.

[056] Os pistões individuais 21 da disposição de pistão 20 são configurados e operados para exercer uma força radialmente para dentro em uma blanqueta 7 conforme passam na zona de impressão, isto é, durante a etapa de impressão de lata e, de modo que um pistão faça com que uma região fixada da blanqueta seja puxada para dentro, no sentido contrário à zona de impressão. Em uma área, em que a força para dentro é exercida na blanqueta, nenhuma tinta será transferida para a superfície da lata (ou possivelmente apenas uma imagem “confusa” será impressa caso ocorra certo contato mínimo). Assume-se, por exemplo, que a tinta é transferida para uma superfície de blanqueta a fim de definir um conjunto de seis caracteres na blanqueta, conforme ilustrado na Figura 11. Esses caracteres definem um conjunto de seis imagens secundárias alternativas. A disposição de pistão para o segmento de blanqueta correspondente compreende um arranjo de seis pistões configurado para se acomodar atrás dos respectivos caracteres. Conforme a blanqueta entra na zona de impressão, um dado conjunto de cinco pistões 21 é ativado para puxar as áreas correspondentes da superfície de impressão de blanqueta fora do contato com a lata. Isso fará com que apenas um dos caracteres seja impresso na lata, por exemplo, “A”. Conforme a próxima blanqueta entra na zona de impressão, uma disposição de pistão correspondente tem um segundo conjunto de cinco de seus pistões ativado, produzindo a impressão apenas da segunda letra “B”. Isso é repetido em ordem cíclica, de modo que as latas sucessivas tenham um caractere diferente dos seis caracteres impressos nas mesmas. Será observado que outras áreas da blanqueta são levantadas permanentemente em relação à superfície de lata para permitir a impressão da mesma imagem primária em todas as latas.

PLACAS DE IMPRESSÃO VARIÁVEIS

[057] Na modalidade descrita em relação às Figuras 1 a 8, cada uma das estações de tinta 5 compreende um “cilindro de placa” (não mostrado) que tem uma ou mais placas de impressão montadas em sua superfície. Essas placas têm imagens fixadas formadas (isto é, embutidas ou entalhadas) em suas superfícies. A troca de uma placa é um exercício relativamente demorado e necessariamente interrompe a linha de produção. A fim de permitir que as imagens sejam trocadas durante a produção ou durante apenas interrupções muito curtas, as placas de impressão dinamicamente configuráveis podem ser introduzidas em uma ou mais das estações de tinta.

[058] Considera-se, por exemplo, uma placa de impressão 25 que compreende uma matriz relativamente grande de pinos eletricamente acionados e individualmente localizáveis 26, como é ilustrado na Figura 12. [NB. Embora a placa mostrada na Figura 12 seja plana, na prática, a placa será curvada a fim de se envolver ao redor da superfície do cilindro de placa.] Cada pino 26 pode ser levantado e abaixado separadamente em relação à superfície do cilindro de placa, permitindo que um padrão seja dinamicamente “embutido” na placa de impressão 25. Na Figura 12, a placa é mostrada embutida com a letra “E”. É evidente que os pinos levantados devem ser sustentados a partir de baixo com força suficiente para permitir que os mesmos resistam a forças relativamente altas aplicadas aos pinos durante a impressão em blanquetas de passagem. Em um processo de produção típico, os pinos podem ser reconfigurados, por exemplo, seguindo cada rotação da roda de blanqueta. Essa abordagem pode exigir que as blanquetas tenham uma superfície mais rígida do que as blanquetas convencionais. É evidente que essas placas de impressão dinamicamente configuráveis 25 podem ser introduzidas em uma ou mais das estações de tinta.

ESTAÇÃO DE TINTA COM MÚLTIPLAS PLACAS DE IMPRESSÃO COM VELOCIDADE VARIÁVEL

[059] Conforme observado acima, é conhecido na técnica anterior o fornecimento de duas placas de impressão diferentes em um cilindro de placa em uma determinada estação de tinta a fim de permitir que as imagens diferentes sejam transferidas para blanquetas sucessivas. É evidente que para garantir que uma determinada imagem possa compreender toda a superfície de uma lata, a circunferência do cilindro de placa deve ser pelo menos duas vezes a de um cilindro de placa convencional. Esses cilindros de placa maiores exigem claramente a remodelagem significativa do decorador de lata. Torna-se cada vez mais difícil alojar mais de duas placas de impressão em um único cilindro de placa.

[060] A Figura 13 ilustra uma possível solução para esse problema e envolve a incorporação em uma das estações de tinta de um cilindro de placa 30 de dimensões padrão (isto é, que tem uma circunferência igual ao afastamento da blanqueta) adaptado para alojar múltiplas placas de impressão 31 (seis no exemplo ilustrado identificadas como placas 1 a 6). É evidente que será observado que, caso o cilindro de placa 30 esteja completamente livre para girar com a roda de blanqueta (como é o caso com os cilindros de placa das outras estações de tinta), mais de uma placa de impressão 31 será posta em contato com a mesma blanqueta. Isso é claramente inaceitável, portanto, a fim de impedir que isso ocorra, um mecanismo de acionamento com velocidade variável 32 é acoplado ao cilindro de placa 30. O mecanismo é controlado a fim de fazer com que cilindro de placa seja colocado e retirado da roda de blanqueta dependendo das posições relativas das placas de impressão e das blanquetas de passagem.

[061] Considerando essa operação em mais detalhes, durante a impressão, o cilindro de placa 30 gira em sua velocidade “normal”. Quando a borda posterior de uma determinada placa de impressão encontra a blanqueta, o cilindro de placa é retirado. Qualquer região posterior restante da blanqueta permanece sem tinta por essa estação de tinta. Em seguida, o mecanismo de acionamento 32 gira o cilindro de placa (agora na posição de retirada) em uma velocidade ligeiramente mais alta a fim de alinhar a posição da próxima placa de impressão à próxima blanqueta adiante. Então, o cilindro de placa é abaixado de volta para sua velocidade de operação normal e é movido em direção à próxima blanqueta a fim de por a placa de impressão 2 em contato com a próxima blanqueta. [Será observado que as velocidades e tempos irão variar ligeiramente a fim de acomodar os tempos usados para mover o cilindro de impressão para dentro e para fora com o intuito de alcançar a aceleração e desaceleração do cilindro.]

[062] Uma alternativa para aumentar a velocidade do cilindro de placa a fim de por a próxima placa de impressão em alinhamento com a próxima blanqueta é diminuir o cilindro de placa entre operações de transferência de tinta. Será observado que há uma lacuna entre as placas de impressão, na qual não há contato entre as placas e as blanquetas. Isso permite que o cilindro de placa seja diminuído sem que qualquer dano seja causado tanto às placas como às blanquetas. O cilindro de placa deveria ser diminuído a uma extensão que, no tempo em que a próxima blanqueta está em posição, a lacuna entre a borda posterior da placa de impressão anterior e da próxima placa foi fechada.

TRANSFERÊNCIA DE TINTA ATRAVÉS DE ESTÊNCIL

[063] A Figura 14 ilustra ainda outro aparelho e processo alternativos para imprimir múltiplas variáveis de imagem secundária em uma única linha de produção de lata. Nesse aparelho, uma esteira de estêncil 40 é incorporada a uma das estações de tinta. Em uma extremidade mais próxima à roda de blanqueta, a esteira de estêncil viaja ao redor de um cilindro com placa modificada. Em uma extremidade remota da roda de blanqueta, a esteira de estêncil viaja ao redor de um segundo rolo de suporte (que pode estar livre para girar ou pode ser acionado). A esteira de estêncil viaja ao redor dos rolos de suporte em uma direção oposta à direção da roda de blanqueta giratória. Os estêncil ou padrões embutidos ou entalhados de outra forma são fornecidos em intervalos separados em uma superfície externa da esteira. É essa superfície externa da esteira que tem tinta aplicada a mesma por uma série de rolos de tinta. O espaçamento dos padrões é tal que os padrões são apresentados, por sua vez, para que as blanquetas sucessivas passem na estação de tinta. A esteira pode ser produzida apropriadamente durável formando-se o estêncil ou os padrões em uma proteção de metal. Será observado que pode ser necessário introduzir espaços na esteira entre estênceis sucessivos a fim de evitar a cobertura com tinta indesejável da blanqueta. Isso não é necessário quando padrões ou placas de impressão embutidas são fornecidas ao invés do estêncil.

[064] Esta abordagem relacionada ao uso de uma esteira estendida de padrões aumenta de maneira eficaz a quantidade de padrões diferentes que podem ser impressos dentro de uma única linha de produção. Em contraste ao aparelho e ao processo com “velocidade variável” anteriormente descritos, o uso de uma esteira contínua não exige quaisquer variações de velocidade.

REMOÇÃO DE TINTA SELETIVA

[065] Ainda outro aparelho e processo alternativos envolvem o uso de um mecanismo para remover seletivamente a tinta de uma blanqueta. Isso é ilustrado na Figura 15. Presume-se que uma ou mais das estações de tinta irão, por exemplo, produzir em cada uma das blanquetas uma única cor em uma região particular. Outras áreas serão cobertas com tinta com a imagem primária a ser transferida para latas. O aparelho inclui uma estação de remoção de tinta 50 que é configurada para remover um padrão variável de tinta de cada uma dessas regiões particulares. A estação de remoção de tinta 50 pode compreender, conforme ilustrado, um fita contínua eficaz (ou pelo menos duradoura) 51 em uma superfície inferior, em que os padrões adesivos 52 são impressos ou formados de outra forma. Cada padrão adesivo pode ser formado imprimindo ou aplicando de outra forma o adesivo na fita. Um mecanismo de rolamento (não mostrado) é incorporado à estação de remoção de tinta 50 para puxar a fita através da estação, pondo a superfície inferior da fita em contato com as blanquetas, à medida que as mesmas passam na estação de remoção de tinta. A tinta é removida das blanquetas, onde o contato é feito com os padrões adesivos. Será observado que vários padrões adesivos podem ser “impressos” ao longo da fita permitindo que uma quantidade igualmente grande de imagens secundárias diferentes seja impressa nas latas que passam no decorador de lata.

[066] Será observado pela pessoa versada na técnica que várias modificações podem ser feitas na modalidade descrita acima sem que se afaste do escopo da presente invenção.

Claims

1. Aparelho para decorar um corpo de lata que compreende: um mecanismo transportador (1) de corpo de lata para transportar corpos de lata (2) para uma zona de impressão (3); uma roda de blanqueta (4) que compreende uma pluralidade de segmentos (6) de blanqueta e, afixada a cada segmento (6) de blanqueta, uma blanqueta (7) que tem uma superfície de impressão, a roda de blanqueta (4) sendo configurada para fazer com que as superfícies de impressão de blanqueta entrem em contato com os corpos de lata (2) dentro da dita zona de impressão (3); e e uma pluralidade de estações (5) de tinta, em que cada uma compreende uma placa de impressão configurada para entrar em contato com as superfícies de impressão de blanquetas (7) de passagem a fim de transmitir uma imagem de tinta para as superfícies de impressão, de modo que uma imagem de tinta composta seja formada em cada superfície de impressão de blanqueta e seja impressa em um corpo de lata (2) após entrar em contato com a superfície de impressão de blanqueta e o corpo de lata (2) dentro da zona de impressão (3), caracterizadopelo fato de que cada blanqueta (7) compreende uma imagem secundária (8) dentro de uma área circundante da altura (10) baixa ou reduzida permitindo a imagem secundária (8) ser impressa em um corpo de lata (2) como uma imagem positiva, e em que as placas de impressão são configuradas de modo que a referida área circundante (10) encontra-se totalmente dentro de uma região da imagem de tinta primária que não é estampada (12) sobre a blanqueta (7).

2. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que: uma dentre as blanquetas (7) ou mais têm uma variação de altura de superfície em sua superfície de impressão que representa uma imagem secundária (8) a ser transferida para corpos de lata com os quais a blanqueta entra em contato; as ditas blanquetas (7) ou uma camada (7) das ditas blanquetas que apresentam a superfície de impressão é fixada de maneira removível aos respectivos segmentos (6) de blanqueta e cada blanqueta (7) e ou segmento (6) de blanqueta é dotado de recursos de alinhamento para permitir que as blanquetas e os segmentos de blanqueta sejam alinhados corretamente de modo que, para cada superfície de impressão de blanqueta, uma imagem de tinta composta seja alinhada corretamente a uma imagem secundária (8); e os ditos recursos de alinhamento que compreendem recursos impressos ou entalhados (14a-d) na superfície de impressão de uma blanqueta (7).

3. Aparelho, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente um dispositivo de alinhamento (14e), o dispositívo alinhamento (14e) é fixável de maneira removível a um segmento (6) de blanqueta dentre a pluralidade de segmentos (6) de blanqueta, o dispositivo de alinhamento compreendendo adicionalmente uma superfície de alinhamento (14f) contra a qual uma blanqueta (7) pode ser posicionada a fim de permitir que as blanquetas e os segmentos de blanqueta seja posicionado de modo que as blanquetas e os segments de blanqueta sejam corretamente alinhados de maneira que, para cada superfície de impressão de blanqueta, uma imagem de tinta composta seja corretamente alinhada uma imagem secundária.

4. Aparelho, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a referida superfície de alinhamento (14f) é de borda única de tal modo que a blanqueta (7) é sustentada em sua borda posterior e um lado da máquina do segmento (6) de blanqueta, se encaixa na borda posterior e em uma posição lateral determinada por uma barra perfilada do dispositivo de alinhamento.

5. Aparelho de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a referida superfície de alinhamento (14f,g) é de borda dupla, de modo que a blanqueta (7) seja sustentada em sua borda posterior e o lado da máquina do segmento se encaixa em ambas as bordas.

6. Aparelho de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a referida superfície de alinhamento é de borda zero e a blanqueta (7) é sustentada no sentido contrário à borda posterior e o lado de máquina do segmento, sendo que tanto a posição de tempo como a posição lateral da blanqueta (7) é determinada por “barras/pontos” perfilados do dispositivo de alinhamento.

7. Aparelho de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o referido dispositivo de alinhamento compreende linhas de gravação tanto na blanqueta (7) quanto no segmento (6) de blanqueta de modo a indicar a posição correta.

8. Aparelho de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o referido dispositivo de alinhamento compreende pinos de localização em baixo relevo, com orifícios de punção em uma camada adesiva e uma camada de tecido da blanqueta (7).

9. Aparelho de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o referido dispositivo de alinhamento compreende um dispositivo de alinhamento sem contato.

10. Aparelho de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as blanquetas (7) compreendem, cada, uma seção de uma esteira (15) de blanqueta contínua que é presa ao redor da periferia da roda (4) de blanqueta, no topo dos segmentos (6) de blanqueta.