BR112017006284B1 - lamelas de espessura variável com múltiplas áreas de espessura reduzida - Google Patents

lamelas de espessura variável com múltiplas áreas de espessura reduzida Download PDF

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Abstract

LAMELAS DE ESPESSURA VARIÁVEL COM MÚLTIPLAS ÁREAS DE ESPESSURA REDUZIDA. Bandas de rodagem de pneus e um método para formar bandas de rodagem (10) de pneus tendo uma lamela (9) com um comprimento se estendendo entre extremidades terminais opostas da lamela e tendo uma altura e uma espessura que são variáveis através do comprimento e da altura da lamela. A espessura da lamela (18) inclui uma porção de lamela disposta entre as extremidades terminais opostas definindo o comprimento da lamela e tendo uma porção espessa se estendendo pelo menos parcialmente em torno de um perímetro de uma porção fina. A porção fina é substancialmente de 0,2 milímetro ou menos de espessura e forma pelo menos 40% da área de superfície ao longo de lados opostos da lamela, os lados opostos são dispostos em lados opostos da espessura de lamela.

Description

[0001] Este pedido reivindica prioridade e o benefício do Pedido Internacional PCT/US2014/058351, depositado em 30 de setembro de 2014, no Escritório Receptor US, o qual é por meio deste incorporado por referência.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO Campo da Invenção
[0002] Esta invenção se refere geralmente bandas de rodagem de pneu e, mais particularmente, a bandas de rodagem de pneu tendo lamelas, onde pelo menos uma porção da lamela tem uma espessura reduzida.
Descrição da Técnica Relacionada
[0003] Bandas de rodagem de pneus são conhecidas por incluírem um padrão de vazios e/ou descontinuidades tais dispostos ao longo de um lado de engate com o solo da banda de rodagem para fornecer tração e condução suficientes durante condições particulares. Por exemplo, sulcos fornecem vazios nos quais água, lama ou outros materiais ambientais podem ser desviados para melhor permitir à superfície da banda de rodagem engatar numa superfície do solo. Ao fornecer o padrão de vazios/descontinuidades, os elementos de banda de rodagem são formados ao longo da banda de rodagem, onde a porção externa dos referidos elementos é disposta ao longo do lado externo da banda de rodagem para proporcionar tração quando o lado externo engata na superfície do solo (isto é, uma superfície sobre a qual o pneu opera a qual é também denominada neste documento como superfície de operação de pneu).
[0004] É bem conhecido que a banda de rodagem desgasta durante a operação devido à geração de deslizamento entre o lado externo da banda de rodagem do pneu e a superfície de operação do pneu. Isto não só ocorre quando a direção de rolamento do pneu é desviada em relação à direção de deslocamento do veículo para gerar forças de tração laterais, tal como quando um veículo está mudando de direção durante manobras de virada ou curva, mas também quando o veículo está se deslocando numa linha reta.
[0005] Em certos casos, é vantajoso empregar lamelas as quais são vazios estreitos ou fendas que geralmente fecham em algum caso dentro de uma pegada do pneu, o que é a área de contato entre o pneu e a superfície de operação de pneu. Por exemplo, lamelas podem oferecer benefícios em tração, tal como na neve. Lamelas, no entanto, podem reduzir a rigidez de uma banda de rodagem de pneu, resultando num desgaste de banda de rodagem indesejado. Portanto, existe uma necessidade para aumentar a rigidez da banda de rodagem reduzindo a espessura de lamelas o que, por sua vez, reduzirá a ocorrência de desgaste quando empregando o uso de lamelas em bandas de rodagem de pneus.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0006] Modalidades particulares da presente invenção incluem bandas de rodagem de pneus tendo uma lamela tendo um comprimento se estendendo entre extremidades terminais opostas da lamela e tendo uma altura e uma espessura que são variáveis. Modalidades particulares da presente invenção incluem um método para formar as mesmas.
[0007] Modalidades particulares de uma banda de rodagem tendo uma lamela e métodos para formar as mesmas incluem uma banda de rodagem de pneu compreendendo um comprimento se estendendo numa direção no sentido do comprimento, a direção no sentido do comprimento sendo uma direção circunferencial quando a banda de rodagem é disposta numa banda de rodagem; uma largura se estendendo numa direção lateral, a direção lateral sendo perpendicular à direção no sentido do comprimento e uma espessura se estendendo numa direção no sentido da profundidade de um lado externo de engate com o solo da banda de rodagem, a direção no sentido da profundidade sendo perpendicular a ambas a direção no sentido do comprimento e a direção no sentido da largura da banda de rodagem. A lamela tem um comprimento se estendendo entre extremidades terminais opostas da lamela. Uma altura e uma espessura da lamela são variáveis através do comprimento e da altura da lamela.
[0008] Em várias modalidades, a espessura da lamela inclui uma porção de lamela disposta entre as extremidades terminais opostas definindo o comprimento da lamela e tendo uma porção espessa se estendendo pelo menos parcialmente em torno deum perímetro de uma porção fina. Em certos casos, onde a porção fina é substancialmente de 0,2 milímetro ou menos de espessura e forma pelo menos 40% da área de superfície ao longo de lados opostos da lamela, os lados opostos são dispostos em lados opostos da espessura de lamela.
[0009] O anterior e outras modalidades, objetivos, características e vantagens da invenção serão aparentes a partir das descrições mais detalhadas seguintes de modalidades particulares da invenção, como ilustrada nos desenhos anexos, em que números de referência semelhantes representam partes semelhantes da invenção. DESCRIÇÃO DETALHADA DOS DESENHOS
[0010] FIG. 1 é uma vista em perspectiva parcial de uma banda de rodagem de pneu mostrando uma pluralidade de blocos de banda de rodagem separados por sulcos laterais e longitudinais, os sulcos longitudinais, onde os blocos de banda de rodagem incluem uma ou mais lamelas de acordo com uma modalidade da invenção.
[0011] FIG. 2 é uma vista em perspectiva de um elemento de moldagem de lamela para formar as lamelas mostradas na FIG. 1 de acordo com uma modalidade da invenção
[0012] FIG. 3 é uma vista em elevação frontal do elemento de moldagem de lamela mostrado na FIG. 2.
[0013] FIG. 4 é uma vista em corte do elemento de moldagem de lamela mostrado na FIG. 2 tomada ao longo da linha 4-4.
[0014] FIG. 5 é uma vista em perspectiva de um elemento de moldagem de lamela para formar uma lamela tendo um vazio do mesmo projeto de acordo com outra modalidade da invenção, a lamela incluindo uma característica de vazio lateral num fundo da lamela.
[0015] FIG. 6 é uma vista em perspectiva de um elemento de moldagem de lamela para formar um vazio do mesmo projeto de acordo com outra modalidade da invenção, a lamela incluindo uma característica de vazio lateral formando um sulco disposto num fundo da lamela.
[0016] FIG. 7 é uma vista em corte de um elemento de moldagem de lamela para formar uma lamela tendo um vazio do mesmo projeto, onde a lamela tem uma espessura se estendendo numa direção da profundidade da lamela ao longo de umcaminho ondulado de acordo com outra modalidade da invenção.
[0017] FIG. 8 é uma vista em seção parcial de uma lamela mostrada na FIG. 1 tomada ao longo da linha 8-8.
[0018] FIG. 9 é uma vista em seção parcial da lamela mostrada na FIG. 8 tomada ao longo da linha 9-9.
[0019] FIG. 10 é uma vista em perspectiva de um lado da lamela das FIGS. 8 e 9. DESCRIÇÃO DETALHADA DE MODALIDADES PARTICULARES
[0020] A presente invenção inclui métodos para formar uma banda de rodagem de pneu, bandas de rodagem de pneu e pneus incluindo as referidas bandas de rodagem, onde qualquer tal banda de rodagem inclui uma ou mais lamelas tendo uma espessura variável. A espessura variável inclui uma primeira porção de lamela tendo uma tendo uma primeira porção espessa se estendendo pelo menos parcialmente em torno de um perímetro de uma primeira porção fina e uma segunda porção de lamela tendo uma segunda porção espessa se estendendo pelo menos parcialmente em torno de um perímetro de uma segunda porção fina, a primeira porção de lamela espaçada da segunda porção de lamela ao longo do comprimento de lamela. Ao fornecer uma ou mais lamelas, entende-se que uma lamela ou uma pluralidade de lamelas pode ser fornecida em qualquer banda de rodagem. Em virtude de empregar essas bandas de rodagem, uma redução na espessura de lamela é atingida através de uma área maior da lamela para aumentar a rigidez de banda de rodagem local, sem sacrificar a durabilidade de um elemento de moldagem de lamela correspondente. Isto resulta em desgaste de banda de rodagem reduzido e resistência ao rolamento melhorada, enquanto também continuando a obter benefícios de desempenho de pneu/veículo comumente atingidos usando uma ou mais dessas lamelas.
[0021] Com respeito às bandas de rodagem de pneus descritas neste documento, tendo as uma ou mais lamelas observadas e uma característica de vazio em conexão de fluido com cada uma das uma ou mais lamelas, é apreciado que essas bandas de rodagem incluem um comprimento, largura e espessura. O comprimento da banda de rodagem se estende numa direção no sentido do comprimento. Como a banda de rodagem pode ser formada com o pneu, ou separadamente para instalaçãoposterior no pneu, tal como durante operações de recauchutagem, por exemplo, a direção no sentido do comprimento da banda de rodagem é uma direção circunferencial (isto é, anular) quando a banda de rodagem é disposta num pneu. A largura se estende numa direção lateral, a direção lateral sendo perpendicular à direção no sentido do comprimento, enquanto a espessura se estende numa direção no sentido da profundidade de um lado externo de engate com o solo da banda de rodagem, a direção no sentido da profundidade sendo perpendicular a ambas a direção no sentido do comprimento e a direção no sentido da largura da banda de rodagem. A título de exemplo, uma banda de rodagem de pneu exemplar é parcialmente mostrada na FIG. 1, onde a banda de rodagem 10 inclui uma pluralidade de blocos de banda de rodagem 12 separados por sulcos longitudinais 14 e sulcos laterais 16. A banda de rodagem de pneu se estende em direções do comprimento de banda de rodagem L10, largura de banda de rodagem W10 e espessura de banda de rodagem T10. Cada bloco de banda de rodagem 12 inclui uma ou mais lamelas 18, cada uma tendo um comprimento L18 se estendendo pelo menos parcialmente numa direção da largura de banda de rodagem W10, uma altura H18 se estendendo pelo menos parcialmente numa direção da profundidade de banda de rodagem T10 e perpendicular ao comprimento de banda de rodagem e uma espessura T18. Cada lamela tem uma largura W18 se estendendo perpendicular à sua altura H18 e ao seu comprimento L18. Como mais bem visto na FIG. 1, cada lamela 18 é disposta entre lados ou superfícies opostas 19 da banda de rodagem dentro da espessura de banda de rodagem. É apreciado que qualquer tal lamela pode ser disposta em qualquer configuração desejada dentro da banda de rodagem, tal como o comprimento da lamela se estendendo numa direção do comprimento da banda de rodagem.
[0022] Com respeito especificamente às lamelas, como observado acima, modalidades particulares dessas bandas de rodagem incluem uma lamela tendo um comprimento se estendendo entre extremidades terminais opostas da lamela, uma altura, uma largura e uma espessura que é variável através do comprimento e da altura da lamela. A variabilidade na espessura é fornecida por uma porção de lamela disposta entre as extremidades terminais opostas definindo o comprimento da lamelae tendo uma porção espessa se estendendo pelo menos parcialmente em torno de um perímetro de uma porção fina. É apreciado que a lamela pode ter uma pluralidade de porções de lamela tendo porções espessas e finas, como descrito. Por exemplo, em certas modalidades, a porção de lamela inclui uma primeira porção de lamela tendo uma tendo uma primeira porção espessa se estendendo pelo menos parcialmente em torno de um perímetro de uma primeira porção fina e uma segunda porção de lamela tendo uma segunda porção espessa se estendendo pelo menos parcialmente em torno de um perímetro de uma segunda porção fina, a primeira porção de lamela espaçada da segunda porção de lamela ao longo do comprimento de lamela. Em certas modalidades, a primeira porção espessa se estende substancialmente ao longo de dois (2) lados da primeira porção fina, 50% em torno da primeira porção fina, substancialmente ao longo de três (3) lados da primeira porção fina, pelo menos 75% em torno da primeira porção fina, ou substancialmente em torno da primeira porção fina. Adicionalmente, ou em alternativa, em outras modalidades, a segunda porção espessa se estende substancialmente ao longo de dois (2) lados da segunda porção fina, 50% em torno da segunda porção fina, substancialmente ao longo de três (3) lados da segunda porção fina, pelo menos 75% em torno da segunda porção fina, ou substancialmente em torno da segunda porção fina. Em certos casos, uma primeira característica de vazio virada para cima (descrita em detalhes abaixo) é disposta entre a primeira e a segunda porções de lamela. Em outras variações a porção de lamela inclui uma terceira porção de lamela, a terceira porção de lamela tendo uma terceira porção espessa se estendendo pelo menos parcialmente em torno de um perímetro de uma terceira porção fina (tal como qualquer maneira descrita acima em associação com a primeira e a segunda porções de lamela), a terceira porção de lamela sendo espaçada da primeira e da segunda porções de lamela ao longo do comprimento de lamela, onde a segunda característica de vazio virada para cima é disposta entre a segunda e a terceira porções de lamela, onde a primeira, a segunda e a terceira porções finas juntas formam pelo menos 40% da área de superfície definindo cada um dos lados opostos da lamela. Em certos casos, uma primeira porção virada para cima é disposta entre a primeira e a segunda porções de lamela e uma segunda porçãovirada para cima é disposta entre a segunda e a terceira porções de lamela.
[0023] Em virtude de fornecer a primeira e a segunda porções espessas separadamente em torno de pelo menos uma porção da primeira e da segunda porções finas, respectivamente, a massa adicional fornece resistência e rigidez permitindo à porção mais fina existir num elemento para moldar a lamela (denominada como um elemento de moldagem de lamela), pois a porção fina é mais capaz de suportar as forças de demoldagem que surgem quando uma banda de rodagem de pneu (a qual pode ou não formar uma porção de um pneu, pois uma banda de rodagem pode ser moldada separada de um pneu, tal como produzindo uma banda de rodagem para operações de recauchutagem de pneu) é demoldada do elemento de moldagem de lamela. Quanto à espessura da lamela, em modalidades particulares, é entendido que cada uma da primeira e da segunda porções finas é mais fina que cada uma da primeira e da segunda porções espessas. Por exemplo, em certas modalidades, a porção espessa é de pelo menos 0,4 milímetro (mm) de espessura, 0,5 mm de espessura ou 0,5 a 1,9 mm de espessura e a porção fina menor que 0,4 mm de espessura. Em variações particulares, a porção fina é de 0,2 mm ou menos de espessura ou 0,1 a 0,2 mm de espessura. Ao fornecer porções espessas acima de 0,4 mm, resistência e rigidez adicionais são fornecidas que podem permitir a um elemento de moldagem de lamela gerar porções finas mais finas da lamela e/ou porções finas que formam uma área de superfície maior da lamela, isto é, em espessuras de 0,2 mm ou menos. Quanto ao tamanho de cada uma da primeira e da segunda porções finas, em modalidades particulares, a primeira e a segunda porções finas juntas formam pelo menos 40% da área de superfície ao longo ou definindo cada um dos lados opostos da lamela, os lados opostos sendo dispostos em lados opostos da espessura de lamela. Em outras variações, a porção fina forma para cima de, ou pelo menos, 60% da área de superfície ao longo ou definindo cada um dos lados opostos da lamela.
[0024] Com referência às FIGS. 2 a 4, uma modalidade exemplar de uma lamela 18 mostrada, representando cada lamela mostrada na FIG. 1, mas que também representa um elemento de moldagem de lamela 118 como a lamela mostrada, é um vazio representando o vazio moldado formado pelo elemento de moldagem delamela. Em casos particulares, a lamela 18 é mostrada ter uma espessura variável T18 se estendendo na direção do comprimento e da altura da lamela. A variabilidade na espessura é pelo menos fornecida por uma primeira porção de lamela 20 tendo uma tendo uma primeira porção espessa 21 se estendendo pelo menos parcialmente em torno de um perímetro de uma primeira porção fina 22 e uma segunda porção de lamela 24 tendo uma segunda porção espessa 25 se estendendo pelo menos parcialmente em torno de um perímetro de uma segunda porção fina 26, a primeira porção de lamela espaçada da segunda porção de lamela ao longo do comprimento de lamela L18. Obviamente, a primeira porção fina 22 tem uma espessura T22 que é menor que uma espessura T21 da primeira porção espessa 21, enquanto a segunda porção fina 26 tem uma espessura T26 que é menor que uma espessura T25 da segunda porção espessa 25. É aparente nas FIGS. 2 a 3 que a primeira porção espessa 21 circunda completamente a primeira porção fina 22 ao longo do perímetro PE22, enquanto a segunda porção espessa 25 circunda completamente a segunda porção fina 26 ao longo do perímetro PE26. Também é observado que na FIG. 3 é aparente que a primeira e a segunda porções finas juntas formam pelo menos 40% da área de superfície ao longo do lado da lamela mostrada, onde o lado mostrado representa um do par de lados opostos definindo a espessura de lamela.
[0025] Para proporcionar resistência e rigidez adicionais ao elemento de moldagem de lamela correspondente, para a finalidade de fornecer áreas de espessura reduzida para formar espessuras de lamela mais estreitas e/ou formar áreas ou alcances maiores de espessuras de lamela estreitas, o elementos de moldagem de lamela inclui uma ou uma pluralidade de porções de moldagem espessadas as quais, em certos casos, compreendem uma ou mais características de vazio viradas para cima. Em modalidades particulares, uma primeira característica de vazio virada para cima é disposta entre e em conexão de fluido com cada uma da primeira e da segunda porções de lamela. A primeira característica de vazio virada para cima pode compreender qualquer espessura se estendendo na direção da espessura da lamela, tal como sendo igual ou maior que substancialmente 0,6 milímetro e sendo maior que a espessura da porção de lamela. Em certos casos, como mencionado acima, a primeira característica de vazio viradapara cima é disposta entre a primeira e a segunda porções de lamela. Em outros casos, como mencionado acima, uma segunda característica de vazio virada para cima é adicionalmente fornecida, a primeira característica de vazio virada para cima é disposta entre a primeira e a segunda porções de lamela e a segunda característica de vazio virada para cima é disposta entre a segunda e a terceira porções de lamela. Em cada caso, a primeira e a segunda porções de vazio viradas para cima são espaçadas de cada uma das extremidades terminais do comprimento de lamela. Pode ser dito que a primeira e a segunda porções de vazio viradas para cima são dispostas intermediariamente ao longo do comprimento de lamela entre as extremidades terminais opostas do comprimento de lamela.
[0026] Em modalidades exemplares adicionais configuradas para formar uma primeira característica de vazio virada para cima disposta entre e em conexão de fluido com cada uma da primeira e da segunda porções de lamela, uma segunda característica de vazio virada para cima disposta em conexão de fluido com a primeira porção de lamela, a primeira porção de lamela disposta entre a primeira e a segunda características de vazio viradas para cima numa direção do comprimento de lamela e uma terceira característica de vazio virada para cima disposta em conexão de fluido com a segunda porção de lamela, a segunda porção de lamela disposta entre a primeira e a terceira características de vazio viradas para cima numa direção do comprimento da lamela. Conexão de fluido conota que o vazio formado por uma característica de vazio é diretamente conectado ao vazio de uma porção de lamela correspondente.
[0027] Em quaisquer modalidades, toda e qualquer da primeira, segunda e terceira características de vazio viradas para cima se estende, tal como ao longo de seu comprimento, primariamente numa direção da altura da lamela (isto é, a profundidade da lamela). Esta extensão no sentido do comprimento pode ocorrer ao longo de qualquer caminho linear ou não linear. Um caminho não linear pode compreender uma caminho arqueado ou um caminho ondulado o qual pode ser curvilíneo ou formado de uma pluralidade de segmentos lineares, tal como um caminho em ziguezague. Ao se estender primariamente numa direção da altura da lamela, quando separando a direção média de extensão em vetores se estendendona direção do comprimento, da profundidade e da largura da lamela, o vetor se estendendo na direção da altura da lamela é maior dentre os vetores diferentes. Em outras modalidades, cada uma da primeira, segunda e terceira características de vazio viradas para cima pode se descrita como se estendendo principalmente numa direção da espessura da banda de rodagem. Quando uma banda de rodagem é disposta ao longo de um pneu, esta direção principal é uma direção radial. Quanto à espessura de cada uma da primeira, segunda e terceira características de vazio viradas para cima, em modalidades particulares, cada uma tem uma espessura se estendendo na direção da espessura de lamela maior que a espessura da primeira e da segunda porção de lamela. Em modalidades mais específicas, a espessura de cada uma da primeira, segunda e terceira características de vazio viradas para cima é pelo menos substancialmente de 0,6 milímetro. Outras espessuras podem ser empregadas, sejam mais finas ou mais grossas. Também é apreciado que cada característica de vazio virada para cima pode ser formada de qualquer maneira, tal como tendo qualquer forma de seção transversal, e pode se estender continuamente, descontinuamente ou numa altura parcial ou total de uma lamela.
[0028] A título de exemplo, com referência de novo à modalidade das FIGS. 1 a 4, uma pluralidade de características de vazio viradas para cima é mostrada dentro da lamela 18. Em particular, a lamela 18 inclui uma primeira característica de vazio virada para cima 30 disposta entre e em conexão de fluido com cada uma da primeira e da segunda porções de lamela 20, 24. A lamela 18 também inclui uma segunda característica de vazio virada para cima 32 disposta em conexão de fluido com a primeira porção de lamela 20, a primeira porção de lamela disposta entre a primeira e a segunda características de vazio viradas para cima 30, 32 numa direção do comprimento de lamela L18 e uma terceira característica de vazio virada para cima 34 disposta em conexão de fluido com a segunda porção de lamela 24, a segunda porção de lamela disposta entre a primeira e a terceira características de vazio viradas para cima 30, 34 numa direção do comprimento da lamela L18. Cada uma da primeira, segunda e terceira características de vazio viradas para cima 30, 32, 34 se estende primariamente numa direção da altura de lamela H18 e tem uma espessura T30, T32, T34 se estendendo na direção da espessura de lamela T18 que émaior que a espessura T20, T24 da primeira e da segunda porções de lamela. Finalmente, é observado que cada uma das características de vazio viradas para cima 30, 32, 34 tem um comprimento L30, L32, L34 se estendendo ao longo de um caminho linear continuamente pela altura total H18 da lamela e tem uma seção transversal circular ou semicircular. É observado que a primeira característica de vazio virada para cima é disposta intermediariamente ao longo da lamela entre e espaçada das extremidades terminais opostas do comprimento de lamela, enquanto cada uma da segunda e da terceira características de vazio viradas para cima é disposta em cada uma das extremidades terminais opostas do comprimento de lamela. Estas segunda e terceira características de vazio viradas para cima são opcionais e podem não ser incluídas em certas modalidades, se ou não uma ou mais características de vazio viradas para cima são dispostas intermediariamente ao longo do comprimento de lamela.
[0029] Resistência e rigidez adicionais também podem ser geradas num elemento de moldagem de lamela correspondente, modalidades particulares do elemento de moldagem de lamela incluem uma característica de vazio lateral se estendendo primariamente numa direção do comprimento de lamela. Ao se estender primariamente numa direção do comprimento da lamela, quando separando a direção média de extensão em vetores se estendendo na direção do comprimento, da profundidade e da largura da lamela, o vetor se estendendo na direção da altura da lamela é maior dentre os vetores diferentes. A característica de vazio lateral tem uma espessura se estendendo na direção espessura de lamela maior que a espessura da primeira e da segunda porções de lamela. Em modalidades mais específicas, a característica de vazio lateral tem uma espessura pelo menos igual a substancialmente 0,6 milímetro.
[0030] É apreciado que cada característica de vazio lateral pode ser formada de qualquer maneira, tal como tendo qualquer forma de seção transversal, e pode se estender continuamente, descontinuamente ou num comprimento parcial ou total de uma lamela. Em certos casos, a característica de vazio lateral pelo menos abrange cada uma da primeira e da segunda porções de lamela numa direção do comprimento da lamela. Em outros casos, a característica de vazio lateral seestende substancialmente pelo comprimento total da lamela. Embora a característica de vazio lateral possa ou não possa ser diretamente conectada com qualquer combinação da primeira, segunda e terceira características de vazio viradas para cima, em certos casos, a característica de vazio lateral está em conexão de fluido com cada uma da primeira, segunda e terceira características de vazio viradas para cima. Também é apreciado que a característica de vazio lateral pode ser disposta em qualquer local ao longo da altura da lamela. Por exemplo, em certos casos, a característica de vazio lateral é disposta num fundo da lamela na direção da profundidade de banda de rodagem, isto é, submersa abaixo do lado externo de engate com o solo, desviada pela altura da lamela. Embora a espessura da característica de vazio lateral possa ser de qualquer tamanho, em modalidades particulares, ela é maior que a espessura de cada uma da primeira, segunda e terceira características de vazio viradas para cima.
[0031] A título de exemplo, com referência às FIGS. 5 a 6, características de vazio laterais diferentes são mostradas em modalidades diferentes. Na FIG. 5, a característica de vazio lateral 40 é mostrada se estendendo primariamente numa direção do comprimento de lamela L18. A característica de vazio lateral 40 tem uma espessura T40 se estendendo na direção espessura de lamela T18 maior que a espessura T20, T24 da primeira e da segunda porções de lamela 20, 24. Em uma modalidade mostrada, o comprimento L40 da característica de vazio lateral 40 abrange cada uma da primeira e da segunda porções de lamela 20, 24 numa direção do comprimento de lamela L18 e se estende substancialmente pelo comprimento total da lamela L18. Ao fazer isso, a característica de vazio lateral 40 é diretamente conectada (em conexão de fluido) com cada uma da primeira, segunda e terceira características de vazio viradas para cima 30, 32, 34. A característica de vazio lateral é mostrada disposta num fundo da lamela 18 na direção da profundidade de banda de rodagem. Com referência à modalidade mostrada na FIG. 6, a espessura T40 da característica de vazio lateral 40 é maior que a espessura de cada uma da primeira, segunda e terceira características de vazio viradas para cima 30, 32, 34, de modo a proporcionar um sulco submerso.
[0032] É apreciado que todas e quaisquer características da lamela podem seestender ao longo de qualquer caminho linear ou não linear em qualquer direção para aumentar a resistência e a rigidez de lamela. Um caminho não linear pode formar um caminho arqueado ou ondulado. Um caminho ondulado pode formar um caminho curvilíneo ou um caminho formado de múltiplos segmentos de linha, tal como um caminho em ziguezague. Por exemplo, em certos casos, a espessura da lamela, incluindo a primeira e a segunda porções de lamela, ondula para trás e para frente numa direção da espessura da lamela quando a lamela se estende numa direção da altura ou largura da lamela para formar uma pluralidade de ondulações. Com referência à FIG. 7, uma modalidade exemplar mostra uma lamela 18 e sua espessura T18, junto com a primeira e a segunda porções de lamela 20, 24 ondulando para frente e para trás numa direção da espessura ou largura de lamela quando a lamela se estende numa direção da altura de lamela (ao longo do cominho ondulado P) para formar uma pluralidade de ondulações 50. Em outras variações, a espessura de lamela também pode ondular (adicionalmente ou alternativamente) quando a lamela se estende numa direção do comprimento da lamela. Para qualquer caminho ondulado, cada uma da pluralidade de ondulações pode ter qualquer amplitude ou espaçamento desejado. Por exemplo, em certos casos, a pluralidade de ondulações tem uma amplitude de pelo menos 1 milímetro (mm) ou pelo menos 2 mm e/ou é espaçada por uma distância de 3,5 mm ou menos ou pelo menos 1,0 mm.
[0033] Adicionalmente, a geometria de superfície pode ser adicionada a qualquer lamela descrita ou contemplada neste documento, com a finalidade de aumentar a fricção de superfície entre, e intertravamento aperfeiçoado entre lados opostos da banda de rodagem entre os quais a lamela está disposta. Por sua vez, melhorias em desgaste, frenagem a seco e resistência ao rolamento podem ser atingidas. Adicionalmente, como a nova geometria de superfície aumenta a rigidez do elemento de molde de formação de lamela, uma área de formação de lamela mais ampla ao longo do referido elemento de molde pode ser aumentada e/ou a espessura da área de formação de lamela pode ser reduzida, cada uma das quais pode levar a mais melhorias em desgaste, frenagem a seco e resistência ao rolamento.
[0034] Quanto à geometria de superfície para aplicação a qualquer lamela desejada e, portanto, para aplicação a um ou a ambos os lados ou superfícies debanda de rodagem opostas entre as quais a lamela é disposta e definida, a geometria resultante fornece características de geometria de superfície compreendendo uma pluralidade de projeções e/ou recessos que formam uma superfície planar ou não planar ou contornada, muito parecida com uma superfície texturizada, de modo que lados opostos da banda de rodagem entre os quais a lamela é disposta observem fricção elevada quando movimento relativo entre os dois lados é tentado durante a operação do pneu. Ao aplicar a geometria de superfície à lamela, a geometria de superfície também é aplicada à pluralidade de ondulações ou, em outras palavras, ao corpo de lamela. É apreciado que projeções afastadas entre si formam um espaço intersticial disposto entre as projeções, o espaço intersticial sendo um recesso relativo às projeções. Obviamente, o oposto é verdadeiro também, quando recessos afastados entre si formam um espaço intersticial disposto entre os recessos, o espaço intersticial sendo uma projeção relativa aos recessos. Portanto, as projeções e os recessos são usados com referência um ao outro e não quanto a como cada um é formado ao longo de uma superfície. Adicionalmente, é observado que uma projeção da lamela está associada com um recesso correspondente em um dos lados ou das superfície opostas e vice-versa. Em certas modalidades, as características de geometria de superfície são formadas de modo que as características de geometria de superfície dispostas nos lados opostos geralmente intertravem, tal como quando os lados opostos forem espelhados opostos entre si, por exemplo.
[0035] Com referência às FIGS. 8 a 10, as características de geometria de superfície compreendendo uma pluralidade de projeções 60 e recessos correspondentes 62 são mostrados ao longo de um dos lados ou das superfícies opostas 19 da banda de rodagem 10 entre as quais a lamela 18 é disposta e definida. A pluralidade de projeções 60 e recessos 62 é espaçada ao longo do comprimento e da altura da lamela. Na variação mostrada, as projeções e os recessos são uniformemente afastados, embora seja apreciado que em outras variações, as projeções e/ou recessos possam ser uniformemente ou não uniformemente espaçados como desejado. Embora o arranjo de projeções 60 e recessos 62 seja mostrado para formar uma superfície contornada lisa ou arredondada, écontemplado que projeções e/ou recesso mais definidos podem ser previstos de modo que a superfície não seja suavemente contornada, tal como quando as projeções formam cilindros, retângulos ou cones apontados, por exemplo. Em modalidades particulares, a superfície contornada suavemente ou arredondada mostrada nas FIGS. 8 a 10 compreendendo uma pluralidade de projeções uniformemente espaçadas 60 e recessos 62 representados por uma função de f(x,y) = A*sin(B*x)*sin(C*y), pelo menos porções dos mesmos, em que A, B e C são fatores de escalonamento. Em particular, B e C controlam o período ou espaçamento entre saliências e recessos, enquanto A controla a amplitude de projeção e a profundidade de recesso com B e C. A superfície gerada por esta função, a qual também é representada nas figuras, gera uma superfície tipo caixa de ovos. A superfície contornada lisa ou arredondada também é descrita como se estendendo ao longo de um caminho ondulado em duas direções perpendiculares em locais particulares. Por conseguinte, variando A, B e C, como desejado, a geometria de superfície descrita neste documento pode ser obtida por aqueles versados na técnica usando a referida fórmula. Em modalidades particulares, a pluralidade de projeções 60 é espaçada do meio de uma projeção para o meio de uma projeção adjacente, ou de pico a pico e tem uma altura (também denominada como uma amplitude) medindo 0,025 a 0,375 milímetro (mm) ou 0,025 a 0,25 mm em outras variações. A altura ou amplitude é medida da base ou do fundo da projeção. Em certas modalidades, a pluralidade de projeções é espaçada por uma distância que é menor que duas vezes a amplitude AP1 do primeiro caminho P1 ao longo do qual a espessura de lamela ondula mais geralmente. Duas vezes a amplitude significa a amplitude multiplicada por dois (2), onde a amplitude ou a altura é medida da base ao fundo da projeção. Em variações mais particulares, as projeções e os recessos são dispostos ao longo de um caminho ondulado formando uma pluralidade de ondulações tendo um período (o qual é um espaçamento do meio de uma projeção até o meio de uma projeção adjacente, ou de pico a pico) de 0,1 a 3,0 mm, 0,1 a 2,0 mm ou 0,1 a 1,0 mm e uma amplitude de 0,025 a 0,375 mm ou 0,025 a 0,250 em outras variações. Nessas modalidades, duas vezes a amplitude mede a distância entre picos opostos ao longo da ondulação dentro de um único período. É apreciado que as ondulações podem ser formadasao longo da superfície sem impactar o outro lado da lamela, ou a espessura de lamela pode ondular ao longo do caminho ondulado, de modo que quando uma projeção é formada em um lado da lamela, um recesso é formado oposto à projeção no outro lado da lamela.
[0036] Com referência continuada às FIGS. 8 a 10, a amplitude AS e o período PS são mostrados para o caminho ondulado formando as projeções 60 e os recessos 62 ao longo da lamela ou da superfície de banda de rodagem adjacente, em relação ao caminho ondulado P1 ao longo do qual a espessura de lamela ou o corpo de lamela se estende. A amplitude e o período do caminho ondulado P1 são representados como AP1 e PP1, respectivamente. Um arranjo de projeções e recessos também pode ser descrito como sendo disposto num arranjo projeção- recesso alternado ao longo do comprimento e da altura da lamela, de modo que os lados opostos da banda de rodagem sejam dispostos numa configuração coincidente. Adicionalmente, um arranjo de projeções e recessos pode ser descrito como sendo disposto num arranjo alternado dentro de uma pluralidade de filas, onde filas adjacentes são deslocadas em relação uma a outra, de modo que cada projeção em qualquer fila seja disposta adjacente a um recesso em cada fila adjacente (colunas).
[0037] É apreciado que qualquer uma ou uma pluralidade das lamelas descritas neste documento possa ser moldada numa banda de rodagem de pneu num método para formar uma banda de rodagem de pneu usando um elemento de moldagem de lamela semelhantemente formado. No método, uma banda de rodagem de pneu tem um comprimento, uma largura e uma espessura como descrito acima. Em modalidades particulares, o método compreende a etapa de moldar na banda de rodagem uma lamela e uma característica de vazio de qualquer variação descrita neste documento. Como observado acima, um elemento de moldagem de lamela pode assumir a forma do vazio a ser formado na banda de rodagem, tal como mostrado em qualquer modalidade exemplar das FIGS. 1 a 10. Etapas adicionais podem incluir remover o elemento de moldagem de lamela para fornecer um vazio semelhantemente formado.
[0038] É apreciado que qualquer banda de rodagem aqui discutida pode serdisposta ao longo de um pneu pneumático anular ou ela pode ser formada separadamente de um pneu como um componente de pneu para instalação posterior numa carcaça de pneu de acordo com qualquer técnica ou processo conhecido daqueles versados na técnica. Por exemplo, as bandas de rodagem discutidas e citadas neste documento podem ser moldadas com um pneu novo original ou podem ser formadas como uma recauchutagem para instalação posterior sobre uma carcaça de pneu usada durante operações de recauchutagem. Portanto, quando referenciando a banda de rodagem de pneu, uma direção longitudinal da banda de rodagem de pneu é sinônimo de uma direção circunferencial do pneu quando a banda de rodagem é instalada num pneu. Do mesmo modo, uma direção da largura de banda de rodagem é sinônimo de uma direção axial do pneu ou uma direção da largura do pneu quando a banda de rodagem é instalada num pneu. Finalmente, uma direção da espessura da banda de rodagem é sinônimo de uma direção radial do pneu quando a banda de rodagem é instalada num pneu. É entendido que a banda de rodagem inventiva pode ser empregada em qualquer pneu conhecido, o qual pode compreender um pneu pneumático ou não pneumático, por exemplo.
[0039] É apreciado que qualquer das características de banda de rodagem discutidas neste documento pode ser formada numa banda de rodagem de pneu por qualquer método desejado, o qual pode compreender qualquer processo manual ou automatizado. Por exemplo, as bandas de rodagem podem ser moldadas, onde qualquer uma ou todas as descontinuidades nas mesmas podem ser moldadas com a banda de rodagem ou mais tarde cortadas na banda de rodagem usando qualquer processo manual ou automatizado. Também é apreciado que qualquer uma ou ambas do par de descontinuidades opostas podem ser orginalmente formadas junto, e em comunicação de fluido, com o lado de engate com o solo externo da banda de rodagem ou podem ser submersas abaixo do lado de engate com o solo externo da banda de rodagem, para mais tarde formar um elemento de banda de rodagem após uma espessura da banda de rodagem ter sido desgastada ou de outro modo removida durante a vida do pneu.

Claims (16)

1. Banda de rodagem de pneu, caracterizada pelo fato de quecompreende:um comprimento se estendendo numa direção no sentido do comprimento, a direção no sentido do comprimento sendo uma direção circunferencial quando a banda de rodagem é disposta num pneu;uma largura se estendendo numa direção lateral, a direção lateral sendo perpendicular à direção no sentido do comprimento;uma espessura se estendendo numa direção no sentido da profundidade de um lado externo de engate com o solo da banda de rodagem, a direção no sentido da profundidade sendo perpendicular a ambas a direção no sentido do comprimento e a direção no sentido da largura da banda de rodagem;uma lamela tendo um comprimento se estendendo entre extremidades terminais opostas da lamela, uma altura e uma espessura que é variável através do comprimento e da altura da lamela,onde a espessura de lamela inclui uma primeira porção de lamela disposta entre as extremidades terminais opostas definindo o comprimento da lamela e tendo uma primeira porção espessa se estendendo pelo menos parcialmente em torno de um perímetro de uma primeira porção fina, sendo a primeira porção mais espessa que a primeira porção fina medida em uma direção da espessura da lamela, e uma segunda porção de lamela disposta entre a extremidade terminal oposta definindo o comprimento da lamela e tendo uma segunda porção espessa se estendendo pelo menos parcialmente em torno de um perímetro de uma segunda porção fina, sendo a segunda porção espessa mais espessa do que a segunda porção fina, medida na direção da espessura da lamela,onde cada uma da primeira e segunda porções finas são substancialmente de 0,2 milímetro ou menos de espessura e onde a primeira e a segunda porções finas, em conjunto, formam pelo menos 40% de uma área de superfície ao longo de um lado oposto da lamela, os lados opostos sendo dispostos em lados opostos da espessura de lamela;uma primeira característica de vazio virada para cima disposta entre e em conexão fluida com cada uma de uma primeira e uma segunda porções de lamela;a primeira característica de vazio virada para cima se estendendo principalmente numa direção da altura da lamela,a primeira característica de vazio virada para cima tendo uma espessura se estendendo na direção da espessura da lamela igual ou maior que substancialmente 0,6 milímetro e sendo maior que a espessura da porção de lamela.
2. Banda de rodagem de pneu, de acordo com a reivindicação 1,caracterizada pelo fato de que cada uma da primeira e segunda porções espessas são de pelo menos 0,5 milímetro de espessura.
3. Banda de rodagem de pneu, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que compreende:uma segunda característica de vazio virada para cima disposta ao longo da porção de lamela entre as extremidades terminais opostas definindo o comprimento de lamela e em conexão fluida com uma das primeira e segunda porções de lamela, a segunda característica de vazio virada para cima se estendendo principalmente numa direção da altura da lamela,a segunda característica de vazio virada para cima tendo uma espessura se estendendo na direção da espessura da lamela igual ou maior que substancialmente 0,6 milímetro e sendo maior que a espessura de uma das primeira e segunda porções de lamela.
4. Banda de rodagem de pneu, de acordo com a reivindicação 3,caracterizada pelo fato de que a porção de lamela inclui uma terceira porção de lamela, a terceira porção de lamela tendo uma terceira porção espessa se estendendo pelo menos parcialmente em torno de um perímetro de uma terceira porção fina, a terceira porção de lamela sendo espaçada da primeira e da segunda porções de lamela ao longo do comprimento de lamela, onde a segunda característica de vazio virada para cima é disposta entre a segunda e a terceira porções de lamela, onde a primeira, a segunda e a terceira porções finas juntas formam pelo menos 40% da área de superfície definindo cada um dos lados opostos da lamela.
5. Banda de rodagem de pneu, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que compreende:uma segunda característica de vazio virada para cima disposta em conexão de fluido com a primeira porção de lamela, a primeira porção de lamela disposta entre a primeira e a segunda características de vazio viradas para cima numa direção do comprimento da lamela;uma terceira característica de vazio virada para cima disposta em conexão de fluido com a segunda porção de lamela, a segunda porção de lamela disposta entre a primeira e a terceira características de vazio viradas para cima numa direção do comprimento da lamela;cada uma da segunda e da terceira características de vazio viradas para cima se estendendo principalmente numa direção da altura da lamela,cada uma da segunda e da terceira características de vazio viradas para cima tendo uma espessura se estendendo na direção da espessura da lamela igual ou maior que substancialmente 0,6 milímetro e sendo maior que a espessura de cada uma da primeira e da segunda porção de lamela.
6. Banda de rodagem de pneu, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que compreende:uma característica de vazio lateral se estendendo principalmente numa direção do comprimento da lamela, a característica de vazio lateral tendo uma espessura se estendendo na direção da espessura da lamela igual ou maior que substancialmente 0,6 milímetro e sendo maior que a espessura da primeira e segunda porções de lamela.
7. Banda de rodagem de pneu, de acordo com a reivindicação 6,caracterizada pelo fato de que a característica de vazio lateral é disposta num fundo da lamela na direção da profundidade de banda de rodagem.
8. Banda de rodagem de pneu, de acordo com a reivindicação 7,caracterizada pelo fato de que compreender ainda:uma característica de vazio lateral que se estende principalmente em uma direção do comprimento da lamela, a característica de vazio lateral tendo uma espessura que se estende na direção da espessura da lamela igual ousuperior a substancialmente 0,6 milímetro e sendo maior que a espessura de cada uma da primeira, segunda e terceira características de vazio viradas para cima.
9. Banda de rodagem de pneu, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 6 a 8, caracterizada pelo fato de que a característica de vazio lateral pelo menos abrange cada uma da primeira e da segunda porções de lamela numa direção do comprimento da lamela.
10. Banda de rodagem de pneu, de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 a 9, caracterizada pelo fato de que a característica de vazio lateral se estende substancialmente pelo comprimento total da lamela.
11. Banda de rodagem de pneu, de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que a característica de vazio lateral está em comunicação de fluido com cada uma da primeira, segunda e terceira características de vazio viradas para cima.
12. Banda de rodagem de pneu, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizada pelo fato de que a espessura da lamela ondula para trás e para frente formando uma pluralidade de ondulações numa direção da altura e/ou largura da lamela para formar uma pluralidade de ondulações.
13. Banda de rodagem de pneu, de acordo com a reivindicação 12, caracterizada pelo fato de que cada uma da pluralidade de ondulações tem uma amplitude de pelo menos 1 milímetro e/ou onde a pluralidade de ondulações é espaçada por uma distância de pelo menos 1,0 milímetro medida pico a pico.
14. Banda de rodagem de pneu de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a primeira característica de vazio virada para cima estende-se uma altura substancial de cada uma das primeira e segunda porções de lamela, onde a primeira porção espessa se estende substancialmente em torno de um perímetro da primeira porção fina, e onde a segunda porção espessa prolonga- se substancialmente em torno de um perímetro da segunda porção fina.
15. Banda de rodagem de pneu de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que a primeira característica de vazio virada para cima estende-se uma altura substancial de cada uma das primeira e segunda porções delamela, onde a segunda característica de vazio virada para cima estende-se uma altura substancial de cada um das segunda e terceira porções de lamela, onde a primeira porção espessa se estende substancialmente em torno de um perímetro da primeira porção fina, onde a segunda porção espessa se estende substancialmente em torno de um perímetro da segunda porção fina, e onde a terceira porção espessa se estende substancialmente em torno de um perímetro da terceira porção fina.
16. Banda de rodagem de pneu de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que a primeira característica de vazio virada para cima estende-se a uma altura substancial de cada uma das primeira e segunda porções de lamela, onde a segunda característica de vazio virada para cima se estende a uma altura substancial da primeira porção da lamela, onde a terceira característica de vazio se estende a uma altura substancial da segunda porção de lamela, em que a primeira porção espessa se estende substancialmente em torno de um perímetro da primeira porção fina, e onde a segunda porção espessa se estende substancialmente em torno de um perímetro da segunda porção fina.
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