BRPI0617808B1 - instalação e processo para a transformação a seco de uma estrutura de material de produtos semi-acabados - Google Patents

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Abstract

<b>processo e instalação para a transformação a seco de estrutura de material de produtos semi-acabados<d>instalação (1) para a transformação a seco de uma estrutura de material de produtos semi-acabados, em particular, para a transformação em bainita seca, com uma câmara de resfriamento brusco (2), com meios de aquecimento e/ou de resfriamento, para o ajuste da temperatura que pre-domina no interior da câmara de resfriamento brusco é caracterizada pelo fato de que, os meios de aquecimento e/ou de resfriamento são formados como meios de aquecimento e/ou de resfriamento (3) de uma parede (5) que limita o espaço interno (4) da câmara de resfriamento brusco (2).

Description

(54) Título: INSTALAÇÃO E PROCESSO PARA A TRANSFORMAÇÃO A SECO DE UMA ESTRUTURA DE MATERIAL DE PRODUTOS SEMI-ACABADOS (73) Titular: ROBERT BOSCH GMBH, Sociedade Alemã. Endereço: STUTTGART, D-70442, ALEMANHA(DE) (72) Inventor: BERNHARD MUELLER.
Prazo de Validade: 10 (dez) anos contados a partir de 21/11/2018, observadas as condições legais
Expedida em: 21/11/2018
Assinado digitalmente por:
Alexandre Gomes Ciancio
Diretor Substituto de Patentes, Programas de Computador e Topografias de Circuitos Integrados
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Relatório Descritivo da Patente de Invenção para INSTALAÇÃO E PROCESSO PARA A TRANSFORMAÇÃO A SECO DE UMA ESTRUTURA DE MATERIAL DE PRODUTOS SEMI-ACABADOS.
A presente invenção refere-se a um processo e a uma instalação para a transformação a seco de uma estrutura de material de produtos semi-acabados.
ESTADO DA TÉCNICA
Para a melhora das propriedades do material de elementos de construção metálicos é conhecido influenciar sua estrutura de material por meio de processos de tratamento térmico. Ao lado de toda uma infinidade de metais, para processos de tratamento deste tipo são apropriados, em particular, aços, dos quais, por sua vez, de bom grado, por exemplo, o aço 100Cr6 é tratado com tais processos de recozimento de estágio intermediário.
Com relação ao aço 100Cr6, por exemplo, é realizado primeiramente um aquecimento do material em uma faixa de temperatura de cerca de 850° C, de tal modo que no material surge a denominada estrutura austenítica. Em seguida, os componentes aquecidos deste modo precisam ser resfriados bruscamente, de modo muito rápido, para a temperatura de recozimento de estágio intermediário em toda a sua temperatura do corpo, portanto, também no interior dos componentes. Neste caso, é preferida uma faixa de temperatura de cerca de 220° C, na qual se forma a denominada estrutura de bainita. Contudo, esta temperatura está somente um pouco acima da denominada temperatura inicial da martensita, na qual, durante o processo de transformação da estrutura, as peças a serem trabalhadas não devem, de modo algum, ser resfriadas, uma vez que isto teria como consequência grandes interferências na desejada estrutura de bainita particularmente vantajosa.
Outras interferências na formação da estrutura de bainita podem ser causadas em virtude do resfriamento muito lento dos componentes. Em particular, deve ser mencionada aqui a faixa de estrutura de perlita. A estrutura de perlita ocorre aproximadamente entre 730 °C e 470 °C em demoras
2/11 mais longas do material nesta faixa de temperatura. Uma outra interferência é representada pela denominada faixa de bainita contínua, cuja faixa de temperatura superior se sobrepõe com a faixa de temperatura inferior para a formação da estrutura de perlita. Dependendo do período de retenção do material, a faixa de temperatura inferior da faixa de bainita chega até as proximidades da faixa da transformação em bainita.
A fim de evitar a formação de estruturas indesejadas deste tipo nos componentes a serem tratados, é considerado como necessário um período de resfriamento para todo o componente, portanto, tanto externamente, como também, internamente no núcleo, de 35 segundos a 40 segundos.
Para superar as desvantagens conhecidas dos processos de resfriamento por banho de sal usados até hoje, tais como, grande prejuízo ao meio ambiente, problemas de pureza do banho de sal, problemas de limpeza nos componentes e intensidade de custos, foram desenvolvidos os denominados processos a seco de recozimento de estágio intermediário. Neste caso, os componentes são resfriados bruscamente em um espaço interno de uma câmara de resfriamento brusco, por meio de um gás regulado em sua temperatura. A fim de poder dissipar a enorme energia liberada, neste caso, o espaço interno da câmara de resfriamento brusco é admitido com uma corrente de gás correspondente.
Para a regulagem da temperatura desta corrente de gás, por exemplo, na patente DE 100 44 362 C2 é sugerida uma variação de uma superfície efetiva inundada de um trocador de calor que resfria o gás. Em um outro processo é sugerida uma regulagem ativa da temperatura do gás por meio de dois canais de corrente de gás ligados em paralelo, dos quais um canal é resfriado e o outro é aquecido. Neste caso, as partes de corrente do canal quente e frio devem ser ajustadas, de modo correspondente, através de válvulas, a fim de regular a temperatura do gás.
Contudo, ambos os processos são afetados com o problema que, de acordo com o comportamento do trecho de regulagem, a temperatura do gás oscila, pelo menos, transitoriamente, em torno da temperatura do valor teórico (temperatura de recozimento de estágio intermediário). Por isto
3/11 não pode ser excluído o fato de que a temperatura do gás caia abaixo da temperatura inicial da martensita por um curto período e, com isto, pelo menos, ponha em risco, quando não impede até mesmo a formação da estrutura, por exemplo, de bainita nos componentes. Isto devido ao fato de que, as áreas de borda de um componente, em particular, pontos de parede fina, cantos ou filetes de roscas, assumem bem rápido a temperatura do gás. TAREFA E VANTAGENS DA INVENÇÃO EM QUESTÃO
Por isso, à invenção em questão cabe a tarefa de aperfeiçoar um processo e uma instalação para a transformação a seco de uma estrutura de material de produtos semi-acabados.
Essa tarefa é solucionada partindo de uma instalação para a transformação a seco de uma estrutura de material do tipo mencionado no início.
De acordo com isto, os meios de aquecimento e/ou de resfriamento de uma instalação para a transformação a seco de uma estrutura de material de produtos semi-acabados de acordo com a presente invenção podem ser executados como meios de aquecimento e/ou de resfriamento de uma parede, que limita o espaço interno da câmara de resfriamento brusco, de tal modo que, a parede interna da câmara de resfriamento brusco abrange, pelo menos, parcialmente, uma superfície de aquecimento e/ou de resfriamento. Com isto, de modo prioritário e preponderante, a temperatura na câmara de resfriamento brusco pode ser determinada a partir da temperatura da parede da câmara que limita o espaço interno.
Em uma forma de execução preferida, neste caso, a câmara de resfriamento brusco é construída com parede dupla, e é preenchida com um fluido de troca de calor. Neste caso, o aquecimento do espaço interno da câmara de resfriamento brusco, ou também um eventual resfriamento necessário pode ocorrer, portanto, de modo simples exercendo influência sobre a temperatura do fluido de troca de calor. Neste caso, em particular, para isso pode ser prevista uma regulagem que eventualmente ainda leve em consideração parâmetros de regulagem adicionais para a manutenção constante da temperatura no espaço interno da câmara de resfriamento brusco.
4/11
A este modo de procedimento cabe o reconhecimento que a temperatura de uma massa suficientemente grande é mais fácil de estabilizar, pelo menos, para um tempo limitado, do que um gás distinto exposto à entrada e à saída da temperatura em parte independente uma da outra, no espaço interno da câmara de resfriamento brusco ou de uma corrente de gás que atravessa a câmara de resfriamento brusco, durante o processo de resfriamento brusco. Neste caso, como tempo limitado é considerado, em particular, o tempo necessário para o processo de resfriamento brusco e para o carregamento e descarregamento da câmara de resfriamento brusco com o material a ser resfriado bruscamente.
Em particular, neste caso, foi reconhecido que a possibilidade de dissipação de calor usada nos dispositivos conhecidos através das denominadas câmaras frias de resfriamento brusco (neste caso, trata-se de câmaras de resfriamento brusco com temperatura ambiente, que são acionadas com um resfriador na forma de um trocador de calor acionado com água fria, para a corrente de gás) representa um parâmetro de regulagem que em virtude de sua temperatura que fica abaixo da faixa a ser regulada é responsável pela oscilação da temperatura do gás durante o processo de resfriamento brusco.
Por meio da elevação da temperatura do espaço interno da câmara de resfriamento brusco da temperatura ambiente, usual até o momento, que envolve a câmara de resfriamento brusco, para a temperatura de resfriamento brusco desejada a ser regulada, é abolido certamente o efeito de resfriamento adicional utilizável até o momento durante o processo de resfriamento brusco. Por sua vez, contudo, existe a enorme vantagem que, devido a um conceito de instalação desse tipo, uma queda da temperatura abaixo da temperatura do gás que domina no espaço interno da câmara de resfriamento brusco, durante todo o processo de resfriamento brusco, é evitada de modo confiável. Com isso pode ser assegurado que, os produtos semi-acabados a serem resfriados bruscamente, durante o processo de resfriamento brusco em nenhum momento abaixariam sua temperatura até a faixa da temperatura inicial da martensita e, com isso, poderiam interferir ou
5/11 até mesmo impedir a formação da estrutura de bainita.
Para isso, em particular, contribui o fato de que os meios de aquecimento e/ou de resfriamento da parede que limita o espaço interno da câmara de resfriamento brusco, pelo menos, durante o processo de resfriamento brusco para os produtos semi-acabados, marcam a temperatura dessa parede prevista para a transformação da estrutura dos produtos semiacabados, pelo menos, aproximadamente.
Além disso, para a melhor estabilização da temperatura do gás que causa o processo de resfriamento brusco no espaço interno da câmara de resfriamento brusco, em uma forma de execução preferida a instalação pode compreender meios para a manutenção constante da temperatura, em particular, na câmara de resfriamento brusco.
Naturalmente, um primeiro meio para a manutenção constante da temperatura do gás é representado pela parede que limita o espaço interno da câmara de resfriamento brusco. Tanto em virtude de sua massa como também devido à temperatura característica a ela, essa parede já pode causar uma primeira estabilização da temperatura. Além disso, por causa de uma boa propriedade de condução térmica, através da qual a parede dissipa a entrada de calor, provocada pelos produtos semi-acabados altamente aquecidos durante o processo de resfriamento brusco, do espaço interno da câmara de resfriamento brusco para fora, pode ser obtida uma estabilização da temperatura adicional.
Em uma próxima forma de execução, um meio desses para a manutenção constante da temperatura do gás no espaço interno da câmara de resfriamento brusco pode ser um fluido, com o qual a parede que limita o espaço interno da câmara de resfriamento brusco é temperada. Como fluido térmico ou também como fluido de troca de calor pode ser empregado, por exemplo, um óleo que suporta o calor.
Um aumento desse efeito pode ser obtido de maneira simples, pelo fato de que o fluido de troca de calor é transformado, por exemplo, com auxílio de uma bomba.
Em uma forma de execução preferida, como um outro meio para
6/11 a manutenção constante da temperatura, por exemplo, está prevista uma corrente de gás que atravessa o espaço interno da câmara de resfriamento brusco. Essa corrente, do mesmo modo, providencia uma rápida dissipação da entrada de calor do espaço interno da câmara de resfriamento brusco e o resfriamento adicional dos produtos semi-acabados a serem resfriados bruscamente por meio de refluxo do gás temperado de modo correspondente.
De forma vantajosa, por sua vez, esse gás mesmo pode ser influenciado em sua temperatura por um fluido de troca de calor. De modo particularmente preferido, neste caso, também essa corrente de gás pode ser ajustada para a temperatura prevista para o processo de resfriamento brusco e característica da parede interna da câmara de resfriamento brusco. Eventualmente, por conseguinte, com um fluido de troca de calor e, com isso, com uma regulagem de temperatura, tanto a parede da câmara de resfriamento brusco como também a temperatura da corrente de gás podem ser temperadas.
Para um outro aperfeiçoamento mais significativo da estabilização da temperatura, em uma forma de execução particularmente preferida, a instalação pode compreender, além disso, uma unidade de resfriamento. Neste caso, pode se tratar, por exemplo, de um denominado regenerador que em relação à temperatura de resfriamento brusco prevista é resfriado com um teor de energia, que corresponde aproximadamente ao teor de energia que é introduzido na câmara de resfriamento brusco através de uma carga de resfriamento brusco de produtos semi-acabados. A fim de poder retirar novamente, o mais rápido possível, da corrente de gás o teor de energia introduzido na câmara de resfriamento brusco pelos produtos semiacabados altamente aquecidos, de preferência, a unidade de resfriamento pode ser disposta, do mesmo modo, exposta à corrente de gás que atravessa a câmara de resfriamento brusco.
A fim de obter um processo de resfriamento brusco o mais estável possível, a unidade de resfriamento pode apresentar uma massa de acúmulo de calor tal, e/ou ser constituída de um material desse tipo, de tal
7/11 modo que, durante o processo de resfriamento brusco, ocorra uma compensação de temperatura da unidade de resfriamento temperada relativamente mais baixa com a temperatura do gás que atravessa a câmara de resfriamento brusco, aproximadamente, ao mesmo tempo, que ocorre a compensação de temperatura entre o produto semi-acabado temperado mais alto a ser resfriado bruscamente na câmara de resfriamento brusco e justamente esse gás. Neste caso, é considerado, em particular, como vantajoso se também a superfície da unidade de resfriamento for formada de tal modo que ela apóie a rápida compensação de temperatura descrita anteriormente, de preferência, aproximadamente igual para a carga dos produtos semiacabados a serem resfriados bruscamente e para a unidade de resfriamento.
De preferência, para isso são apropriadas as superfícies de grande área de feixes de tubos de parede grossa, que apresentam eventualmente aletas e/ou corpos de resfriamento adicionais, de material bom condutor como, por exemplo, cobre.
EXEMPLOS DE EXECUÇÃO
Um exemplo de execução da invenção em questão está representado nos desenhos e será esclarecido em mais detalhes, a seguir, com auxílio das figuras.
SÃO MOSTRADAS EM DETALHES:
figuras 1 e 2: representações esquemáticas de uma instalação para a transformação a seco de uma estrutura de material de produtos semiacabados, figura 3: um diagrama, com os desenvolvimentos de temperatura traçados nele da temperatura externa e interna de um produto semiacabado a ser resfriado bruscamente, bem como, três áreas de estrutura não desejadas em um diagrama de tempo/temperatura, e figura 4: um outro diagrama de tempo/temperatura com uma curva de temperatura do componente representada a título de exemplo da curva de temperatura prevista para a transformação da estrutura, e de uma curva de temperatura de um elemento de estabilização da temperatura
8/11 do dispositivo.
No detalhe, agora, a figura 1 mostra uma montagem esquemática de uma instalação 1 para a transformação a seco de uma estrutura de material de produtos semi-acabados, por meio de uma câmara de resfriamento brusco 2. A peça de núcleo da câmara de resfriamento brusco 2 executada com parede dupla forma o seu espaço interno 4, que está carregado com uma carga de produtos semi-acabados 7 a serem resfriados bruscamente.
Para o ajuste da temperatura do gás que se encontra no espaço interno 4 da câmara de resfriamento brusco 2, e que causa o processo de resfriamento brusco do produto semi-acabado, entre uma parede interna 5 e uma parede externa 6 da câmara de resfriamento brusco 2 de parede dupla, como meio de aquecimento e/ou de resfriamento 3 está previsto um fluido de troca de calor.
Para a melhor distribuição de temperatura ou também para a melhor recepção ou fornecimento de calor, esse fluido de troca de calor 3 pode ser admitido com um circuito de fluido, em particular, para isso é apropriada uma bomba 8, que pode acionar o circuito de fluido, por exemplo, de modo correspondente à direção da seta 9.
Por meio desse circuito marcado para o meio de aquecimento e/ou de resfriamento, a parede 5 que limita o espaço interno é temperada de maneira uniforme, e pode ser ajustada à temperatura prevista para o recozimento do estágio intermediário. Com isso, porém, também o gás que se encontra no espaço interno 4, e que causa o processo de resfriamento brusco para os produtos semi-acabados, é ajustado a essa temperatura.
De acordo com a invenção, então, a temperatura da parede 5 que limita o espaço interno 4 é ajustada exatamente a essa temperatura para recozimento do estágio intermediário, de tal modo que é assegurado, de modo confiável, que um produto semi-acabado a ser resfriado bruscamente e a ser introduzido no espaço interno 4, em qualquer instante caia abaixo dessa temperatura, e com isso, também é assegurado que, não é possível nenhuma interferência da transformação da estrutura de material devido à
9/11 queda abaixo, por exemplo, da temperatura inicial da martensita.
Os meios de aquecimento e/ou de resfriamento da parede 5 que limita o espaço interno 4, neste caso, são projetados de tal modo que, pelo menos, durante o processo de resfriamento brusco para os produtos semiacabados eles mantêm, de forma confiável, a temperatura prevista para a transformação da estrutura.
A fim de poder garantir uma manutenção constante da temperatura no espaço interno 4 da câmara de resfriamento brusco, além disso, a instalação pode abranger meios correspondentes. Meios desse tipo para a manutenção constante da temperatura no espaço interno 4 podem ser, por exemplo, a parede 5 que limita o espaço interno, um fluido de troca de calor 3 que tempera essa parede 5, uma corrente de gás que atravessa o espaço interno 4, e um fluido de troca de calor 3 que tempera essa corrente de gás.
No exemplo em questão, uma corrente de gás desse tipo pode ser admitida no espaço interno 4 da câmara de resfriamento brusco 2 com um ventilador 12 disposto nessa corrente através da rede de gás 11. O número 13 nesse exemplo de execução designa o trocador de calor previsto para a manutenção constante da temperatura do gás, disposto, da mesma forma, nesse circuito de gás. Uma direção da corrente de gás, por exemplo, está simbolizada através da seta 14.
Em uma forma de execução particularmente vantajosa, o fluido que tempera o trocador de calor da corrente de gás 13, do mesmo modo, pode ser alimentado por uma unidade de aquecimento e/ou de resfriamento 15, que já produz o fluido do trocador de calor 3 para temperar a parede interna 5 da câmara de resfriamento brusco 2.
Por sua vez, em uma forma de execução variada correspondente à figura 2, no caso de montagem, à parte disso, igual, adicionalmente pode estar prevista uma unidade de resfriamento 16, que pode receber rapidamente a energia introduzida pelo produto semi-acabado altamente aquecido no espaço interno 4. Deste modo, a corrente de gás que atravessa o espaço interno 4 da câmara de resfriamento brusco 2 pode ser mantida, em essência, constante também no caso de uma massa maior de produtos se10/11 mi-acabados introduzidos, na temperatura prevista para o recozimento do estágio intermediário. Neste caso, é particularmente vantajoso se essa unidade de resfriamento 16 for introduzida na corrente de gás, e for circulada por essa corrente de tal modo que uma compensação da temperatura mais rápida possível é possível através da recepção de calor proveniente da corrente de gás aquecida pela carga.
O corpo de resfriamento 16 resfriado abaixo de uma denominada temperatura de regeneração, antes do processo de resfriamento brusco, pode receber ou compensar o calor fornecido pela carga durante o processo de resfriamento brusco, em particular, então muito bem, se também a superfície, a massa de acúmulo e o material forem formados bem para uma rápida recepção de calor proveniente da corrente de gás. Por exemplo, para isso são bem apropriados feixes de tubo de cobre de parede grossa correspondente, que apresentam tanto uma rápida condução de calor, como também uma boa massa de acúmulo de calor. Para a ampliação da superfície, os tubos podem ser executados até mesmo ainda nervurados, a fim de produzir uma compensação de temperatura ainda mais rápida.
A unidade de resfriamento 16 é operada, de preferência, descontinuamente. Com isso é possível resfriar a unidade de resfriamento 16 exatamente em torno da quantidade de energia que é introduzida através da carga introduzida em seguida como energia em excesso e que deve ser absorvida por ela.
A figura 3 mostra um diagrama de tempo/temperatura com uma curva de temperatura interna do componente (BT-I) e de uma curva de temperatura externa do componente (BT-A). Essas duas curvas de temperatura se encontram aproximadamente na faixa de 220°C, sendo que a temperatura interna do componente (BT-I) passa de tal modo que ela não atravessa nem a faixa de perlita P, nem a faixa para bainita (kB) contínua. Além disso, pode ser reconhecido que a temperatura do componente, portanto, a temperatura dos produtos semi-acabados, em hipótese alguma fique abaixo da temperatura para recozimento do estágio intermediário, de 220°C.
A faixa de temperatura em torno de aproximadamente 200°C
11/11 representa a faixa de temperatura inicial da martensita (M-ST-T), abaixo da qual, durante o processo de resfriamento brusco, se forma no produto semiacabado a estrutura de martensita que perturba, pelo menos, de forma maciça a formação da desejada estrutura de material de bainita, quando não impossibilita. A escala de temperatura se estende nesse diagrama de 0 até 900°C, a escala de tempo, de 0 até 90 segundos.
Na figura 4 estão aplicadas através das mesmas escalas de temperatura/tempo uma temperatura de componente (BT) média, a temperatura de transformação em bainita (B) e a temperatura (RT) da unidade de resfriamento, neste caso, denominada regenerador. Disso pode ser reconhecido que uma compensação da temperatura de componente (BT) com a temperatura para recozimento, prevista para o recozimento do estágio intermediário do material semi-acabado, neste caso, temperatura de transformação em bainita transcorre aproximadamente com a mesma rapidez como a compensação de temperatura da unidade de resfriamento 16 resfriada previamente, do mesmo modo, com essa temperatura para recozimento do estágio intermediário.
Além disso, pode ser reconhecido, neste caso, que a unidade de resfriamento 16 alcança a temperatura de transformação em bainita um pouco mais rápido que os componentes, pelo que, por sua vez é assegurado que os componentes de forma alguma podem ser resfriados abaixo da temperatura de transformação em bainita.
1/3

Claims (2)

REIVINDICAÇÕES
1/2
1. Instalação (1) para a transformação a seco de uma estrutura de material de produtos semi-acabados, em particular, para a transformação a seco em bainita, com uma câmara de resfriamento brusco (2), com meios 5 de aquecimento e/ou resfriamento para o ajuste da temperatura que predomina no interior da câmara de resfriamento brusco, caracterizada por de que a parede interna (5) da câmara de resfriamento brusco (2) abrange, parcialmente, uma superfície de aquecimento e/ou resfriamento, sendo que estão previstos meios para a manutenção constante da temperatura no espaço 10 interno (4) da câmara de resfriamento brusco (2), onde os meios de aquecimento e/ou resfriamento aplicam à parede interna (5), pelo menos, durante um processo de resfriamento brusco para os produtos semi-acabados, a temperatura prevista para a transformação da estrutura dos produtos semiacabados.
15 2. Instalação de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que um meio para a manutenção constante da temperatura no espaço interno (4) da câmara de resfriamento brusco (2) é um fluido de troca de calor que tempera a parede (5) que limita o espaço interno (4) da câmara de resfriamento brusco (2).
20 3. Instalação de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que um meio para a manutenção constante da temperatura no espaço interno (4) da câmara de resfriamento brusco (2) é uma corrente de gás que atravessa o espaço interno (4) da câmara de resfriamento brusco (2).
25 4. Instalação de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que, um meio para a manutenção constante da temperatura no espaço interno (4) da câmara de resfriamento brusco (2) é um fluido de troca de calor, que tempera a corrente de gás que atravessa o espaço interno da câmara de resfriamento brusco (2).
30 5. Instalação de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que um meio para a manutenção constante da temperatura no espaço interno (4) da câmara de resfriamento brusco (2)
Petição 870180043247, de 23/05/2018, pág. 4/10
2/3 é uma unidade de resfriamento (16).
6. Instalação de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que a unidade de resfriamento (16) está disposta exposta à corrente de gás que atravessa a câmara de resfriamento
5 brusco (2).
7. Instalação de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que a unidade de resfriamento (16) apresenta uma massa de acúmulo de calor e/ou é constituída de um material, de tal modo que, durante o processo de resfriamento brusco, ocorre uma compen-
10 sação de temperatura da unidade de resfriamento (16) temperada relativamente mais baixa com a temperatura do gás que atravessa a câmara de resfriamento brusco, aproximadamente, ao mesmo tempo que ocorre a compensação de temperatura entre o produto semi-acabado (7) temperado mais alto a ser resfriado bruscamente na câmara de resfriamento brusco (2) e 15 esse gás.
8. Instalação de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que a superfície da unidade de resfriamento (16) é formada de tal modo que, durante o processo de resfriamento brusco, ocorre uma compensação de temperatura da unidade de resfriamento (16)
20 temperada relativamente mais baixa com a temperatura do gás que atravessa a câmara de resfriamento brusco, aproximadamente, ao mesmo tempo que ocorre a compensação de temperatura entre o produto semi-acabado (7) temperado mais alto a ser resfriado bruscamente na câmara de resfriamento brusco e esse gás.
25 9. Processo para a transformação a seco de uma estrutura de material de produtos semi-acabados, em particular, para a transformação a seco em bainita, por meio de uma instalação, como definida na reivindicação 1, com uma câmara de resfriamento brusco (2), com meios de aquecimento e/ou resfriamento, para o ajuste da temperatura que predomina na 30 câmara de resfriamento brusco, caracterizado por durante um processo de resfriamento brusco para os produtos semi-acabados, uma parede interna (5), que limita o espaço interno (4) da câmara de resfriamento brusco (2), é
Petição 870180043247, de 23/05/2018, pág. 5/10
3/3 temperada da temperatura inicial inferior a 900 °C para a temperatura prevista de 220 °C em até 90 segundos, sendo que meios mantém constante a temperatura no espaço interno (
4) da câmara de resfriamento brusco (2).
10. Processo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado
5 pelo fato de que a temperatura da parede (5) que limita o espaço interno (4) da câmara de resfriamento brusco (2) é mantida constante durante o processo de resfriamento brusco.
11. Processo de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizado pelo fato de que a temperatura, pelo menos, da parte predominante de
10 uma corrente de gás que atravessa a câmara de resfriamento brusco durante o processo de resfriamento brusco é mantida constante no nível da parede (5) que limita o espaço interno (4) da câmara de resfriamento brusco (2).
12. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 11, caracterizado pelo fato de que para a estabilização da temperatura, na
15 corrente de gás que atravessa a câmara de resfriamento brusco durante o processo de resfriamento brusco é disposto um corpo de resfriamento (16) temperado mais frio em relação à temperatura da parede (5) que limita o espaço interno (4) da câmara de resfriamento brusco (2).
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