BRPI0617808A2 - processo e instalação para a transformação a seco de estrutura de material de produtos semi-acabados - Google Patents

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Abstract

<B>PROCESSO E INSTALAçãO PARA A TRANSFORMAçãO A SECO DE ESTRUTURA DE MATERIAL DE PRODUTOS SEMI-ACABADOS<D>Instalação (1) para a transformação a seco de uma estrutura de material de produtos semi-acabados, em particular, para a transformação em bainita seca, com uma câmara de resfriamento brusco (2), com meios de aquecimento e/ou de resfriamento, para o ajuste da temperatura que pre-domina no interior da câmara de resfriamento brusco é caracterizada pelo fato de que, os meios de aquecimento e/ou de resfriamento são formados como meios de aquecimento e/ou de resfriamento (3) de uma parede (5) que limita o espaço interno (4) da câmara de resfriamento brusco (2).

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "PROCESSOE INSTALAÇÃO PARA A TRANSFORMAÇÃO A SECO DE ESTRUTURADE MATERIAL DE PRODUTOS SEMI-ACABADOS".
A presente invenção refere-se a um processo e a uma instala-ção para a transformação a seco de uma estrutura de material de produtossemi-acabados de acordo com as reivindicações 1 e 11.
ESTADO DA TÉCNICA
Para a melhora das propriedades do material de elementos deconstrução metálicos é conhecido influenciar sua estrutura de material pormeio de processos de tratamento térmico. Ao lado de toda uma infinidadede metais, para processos de tratamento deste tipo são apropriados, emparticular, aços, dos quais, por sua vez, de bom grado, por exemplo, o aço100Cr6 é tratado com tais processos de recozimento de estágio intermediá-rio.
Com relação ao aço 100Cr6, por exemplo, é realizado primeira-mente um aquecimento do material em uma faixa de temperatura de cercade 850° C, de tal modo que no material surge a denominada estrutura aus-tenítica. Em seguida, os componentes aquecidos deste modo precisam serresfriados bruscamente, de modo muito rápido, para a temperatura de reco-zimento de estágio intermediário em toda a sua temperatura do corpo, por-tanto, também no interior dos componentes. Neste caso, é preferida umafaixa de temperatura de cerca de 220° C, na qual se forma a denominadaestrutura de bainita. Contudo, esta temperatura está somente um pouco a-cima da denominada temperatura inicial da martensita, na qual, durante oprocesso de transformação da estrutura, as peças a serem trabalhadas nãodevem, de modo algum, ser resfriadas, uma vez que isto teria como conse-qüência grandes interferências na desejada estrutura de bainita particular-mente vantajosa.
Outras interferências na formação da estrutura de bainita podemser causadas em virtude do resfriamento muito lento dos componentes. Emparticular, deve ser mencionada aqui a faixa de estrutura de perlita. A estru-tura de perlita ocorre aproximadamente entre 730°C e 470°C em demorasmais longas do material nesta faixa de temperatura. Uma outra interferênciaé representada pela denominada faixa de bainita contínua, cuja faixa detemperatura superior se sobrepõe com a faixa de temperatura inferior para aformação da estrutura de perlita. Dependendo do período de retenção domaterial, a faixa de temperatura inferior da faixa de bainita chega até as pro-ximidades da faixa da transformação em bainita.
A fim de evitar a formação de estruturas indesejadas deste tiponos componentes a serem tratados, é considerado como necessário um pe-ríodo de resfriamento para todo o componente, portanto, tanto externamen-te, como também, internamente no núcleo, de 35 segundos a 40 segundos.
Para superar as desvantagens conhecidas dos processos deresfriamento por banho de sal usados até hoje, tais como, grande prejuízoao meio ambiente, problemas de pureza do banho de sal, problemas de lim-peza nos componentes e intensidade de custos, foram desenvolvidos osdenominados processos a seco de recozimento de estágio intermediário.Neste caso, os componentes são resfriados bruscamente em um espaçointerno de uma câmara de resfriamento brusco, por meio de um gás regula-do em sua temperatura. A fim de poder dissipar a enorme energia liberada,neste caso, o espaço interno da câmara de resfriamento brusco é admitido com uma corrente de gás correspondente.
Para a regulagem da temperatura desta corrente de gás, porexemplo, na patente DE 100 44 362 C2 é sugerida uma variação de umasuperfície efetiva inundada de um trocador de calor que resfria o gás. Emum outro processo é sugerida uma regulagem ativa da temperatura do gás por meio de dois canais de corrente de gás ligados em paralelo, dos quaisum canal é resfriado e o outro é aquecido. Neste caso, as partes de correntedo canal quente e frio devem ser ajustadas, de modo correspondente, atra-vés de válvulas, a fim de regular a temperatura do gás.
Contudo, ambos os processos são afetados com o problema que, de acordo com o comportamento do trecho de regulagem, a temperatu-ra do gás oscila, pelo menos, transitoriamente, em torno da temperatura dovalor teórico (temperatura de recozimento de estágio intermediário). Por istonão pode ser excluído o fato de que a temperatura do gás caia abaixo datemperatura inicial da martensita por um curto período e, com isto, pelo me-nos, ponha em risco, quando não impede até mesmo a formação da estrutu-ra, por exemplo, de bainita nos componentes. Isto devido ao fato de que, asáreas de borda de um componente, em particular, pontos de parede fina,cantos ou filetes de roscas, assumem bem rápido a temperatura do gás.
TAREFA E VANTAGENS DA INVENÇÃO EM QUESTÃO
Por isso, à invenção em questão cabe a tarefa de aperfeiçoarum processo e uma instalação para a transformação a seco de uma estrutu-ra de material de produtos semi-acabados.
Essa tarefa é solucionada partindo de uma instalação para atransformação a seco de uma estrutura de material do tipo mencionado noinício, através das características que caracterizam as reivindicações 1 e 11.Por meio das características mencionadas nas reivindicações subordinadassão possíveis execuções e aperfeiçoamentos vantajosos da invenção.
De acordo com isto, os meios de aquecimento e/ou de resfria-mento de uma instalação para a transformação a seco de uma estrutura dematerial de produtos semi-acabados de acordo com a presente invençãopodem ser executados como meios de aquecimento e/ou de resfriamento deuma parede, que limita o espaço interno da câmara de resfriamento brusco,de tal modo que, a parede interna da câmara de resfriamento brusco abran-ge, pelo menos, parcialmente, uma superfície de aquecimento e/ou de res-friamento. Com isto, de modo prioritário e preponderante, a temperatura nacâmara de resfriamento brusco pode ser determinada a partir da temperatu-ra da parede da câmara que limita o espaço interno.
Em uma forma de execução preferida, neste caso, a câmara deresfriamento brusco é construída com parede dupla, e é preenchida com umfluido de troca de calor. Neste caso, o aquecimento do espaço interno dacâmara de resfriamento brusco, ou também um eventual resfriamento ne-cessário pode ocorrer, portanto, de modo simples exercendo influência so-bre a temperatura do fluido de troca de calor. Neste caso, em particular, pa-ra isso pode ser prevista uma regulagem que eventualmente ainda leve emconsideração parâmetros de regulagem adicionais para a manutenção cons-tante da temperatura no espaço interno da câmara de resfriamento brusco.
A este modo de procedimento cabe o reconhecimento que atemperatura de uma massa suficientemente grande é mais fácil de estabili-zar, pelo menos, para um tempo limitado, do que um gás distinto exposto àentrada e à saída da temperatura em parte independente uma da outra, noespaço interno da câmara de resfriamento brusco ou de uma corrente degás que atravessa a câmara de resfriamento brusco, durante o processo deresfriamento brusco. Neste caso, como tempo limitado é considerado, emparticular, o tempo necessário para o processo de resfriamento brusco epara o carregamento e descarregamento da câmara de resfriamento bruscocom o material a ser resfriado bruscamente.
Em particular, neste caso, foi reconhecido que a possibilidadede dissipação de calor usada nos dispositivos conhecidos através das de-nominadas "câmaras frias de resfriamento brusco" (neste caso, trata-se decâmaras de resfriamento brusco com temperatura ambiente, que são acio-nadas com um resfriador na forma de um trocador de calor acionado comágua fria, para a corrente de gás) representa um parâmetro de regulagemque em virtude de sua temperatura que fica abaixo da faixa a ser regulada éresponsável pela oscilação da temperatura do gás durante o processo deresfriamento brusco.
Por meio da elevação da temperatura do espaço interno da câ-mara de resfriamento brusco da temperatura ambiente, usual até o momen-to, que envolve a câmara de resfriamento brusco, para a temperatura deresfriamento brusco desejada a ser regulada, é abolido certamente o efeitode resfriamento adicional utilizável até o momento durante o processo deresfriamento brusco. Por sua vez, contudo, existe a enorme vantagem que,devido a um conceito de instalação desse tipo, uma queda da temperaturaabaixo da temperatura do gás que domina no espaço interno da câmara deresfriamento brusco, durante todo o processo de resfriamento brusco, é evi-tada de modo confiável. Com isso pode ser assegurado que, os produtossemi-acabados a serem resfriados bruscamente, durante o processo de res-friamento brusco em nenhum momento abaixariam sua temperatura até afaixa da temperatura inicial da martensita e, com isso, poderiam interferir ouaté mesmo impedir a formação da estrutura de bainita.
Para isso, em particular, contribui o fato de que os meios de a -quecimento e/ou de resfriamento da parede que limita o espaço interno dacâmara de resfriamento brusco, pelo menos, durante o processo de resfria-mento brusco para os produtos semi-acabados, marcam a temperatura des-sa parede prevista para a transformação da estrutura dos produtos semi-acabados, pelo menos, aproximadamente.
Além disso, para a melhor estabilização da temperatura do gásque causa o processo de resfriamento brusco no espaço interno da câmarade resfriamento brusco, em uma forma de execução preferida a instalaçãopode compreender meios para a manutenção constante da temperatura, emparticular, na câmara de resfriamento brusco.
Naturalmente, um primeiro meio para a manutenção constanteda temperatura do gás é representado pela parede que limita o espaço in-terno da câmara de resfriamento brusco. Tanto em virtude de sua massacomo também devido à temperatura característica a ela, essa parede já po-de causar uma primeira estabilização da temperatura. Além disso, por causade uma boa propriedade de condução térmica, através da qual a parededissipa a entrada de calor, provocada pelos produtos semi-acabados alta-mente aquecidos durante o processo de resfriamento brusco, do espaçointerno da câmara de resfriamento brusco para fora, pode ser obtida umaestabilização da temperatura adicional.
Em uma próxima forma de execução, um meio desses para amanutenção constante da temperatura do gás no espaço interno da câmarade resfriamento brusco pode ser um fluido, com o qual a parede que limita oespaço interno da câmara de resfriamento brusco é temperada. Como fluidotérmico ou também como fluido de troca de calor pode ser empregado, porexemplo, um óleo que suporta o calor.
Um aumento desse efeito pode ser obtido de maneira simples,pelo fato de que o fluido de troca de calor é transformado, por exemplo, comauxílio de uma bomba.
Em uma forma de execução preferida, como um outro meio paraa manutenção constante da temperatura, por exemplo, está prevista umacorrente de gás que atravessa o espaço interno da câmara de resfriamentobrusco. Essa corrente, do mesmo modo, providencia uma rápida dissipaçãoda entrada de calor do espaço interno da câmara de resfriamento brusco e oresfriamento adicional dos produtos semi-acabados a serem resfriadosbruscamente por meio de refluxo do gás temperado de modo corresponden-te.
De forma vantajosa, por sua vez, esse gás mesmo pode ser in-fluenciado em sua temperatura por um fluido de troca de calor. De modoparticularmente preferido, neste caso, também essa corrente de gás podeser ajustada para a temperatura prevista para o processo de resfriamentobrusco e característica da parede interna da câmara de resfriamento brusco.Eventualmente, por conseguinte, com um fluido de troca de calor e, comisso, com uma regulagem de temperatura, tanto a parede da câmara de res-friamento brusco como também a temperatura da corrente de gás podemser temperadas.
Para um outro aperfeiçoamento mais significativo da estabiliza-ção da temperatura, em uma forma de execução particularmente preferida,a instalação pode compreender, além disso, uma unidade de resfriamento.Neste caso, pode se tratar, por exemplo, de um denominado regeneradorque em relação à temperatura de resfriamento brusco prevista é resfriadocom um teor de energia, que corresponde aproximadamente ao teor de e-nergia que é introduzido na câmara de resfriamento brusco através de umacarga de resfriamento brusco de produtos semi-acabados. A fim de poderretirar novamente, o mais rápido possível, da corrente de gás o teor de e-nergia introduzido na câmara de resfriamento brusco pelos produtos semi-acabados altamente aquecidos, de preferência, a unidade de resfriamentopode ser disposta, do mesmo modo, exposta à corrente de gás que atraves-sa a câmara de resfriamento brusco.
A fim de obter um processo de resfriamento brusco o mais está-vel possível, a unidade de resfriamento pode apresentar uma massa de a-cúmulo de calor tal, e/ou ser constituída de um material desse tipo, de talmodo que, durante o processo de resfriamento brusco, ocorra uma compen-sação de temperatura da unidade de resfriamento temperada relativamentemais baixa com a temperatura do gás que atravessa a câmara de resfria-mento brusco, aproximadamente, ao mesmo tempo, que ocorre a compen-sação de temperatura entre o produto semi-acabado temperado mais alto aser resfriado bruscamente na câmara de resfriamento brusco e justamenteesse gás. Neste caso, é considerado, em particular, como vantajoso setambém a superfície da unidade de resfriamento for formada de tal modoque ela apóie a rápida compensação de temperatura descrita anteriormente,de preferência, aproximadamente igual para a carga dos produtos semi-acabados a serem resfriados bruscamente e para a unidade de resfriamen-to.
De preferência, para isso são apropriadas as superfícies degrande área de feixes de tubos de parede grossa, que apresentam eventu-almente aletas e/ou corpos de resfriamento adicionais, de material bomcondutor como, por exemplo, cobre.
EXEMPLOS DE EXECUÇÃO
Um exemplo de execução da invenção em questão está repre-sentado nos desenhos e será esclarecido em mais detalhes, a seguir, comauxílio das figuras.
SÃO MOSTRADAS EM DETALHES:
figuras 1 e 2: representações esquemáticas de uma instalaçãopara a transformação a seco de uma estrutura de material de produtos semi-acabados,
figura 3: um diagrama, com os desenvolvimentos de temperatu-ra traçados nele da temperatura externa e interna de um produto semi-acabado a ser resfriado bruscamente, bem como, três áreas de estruturanão desejadas em um diagrama de tempo/temperatura, e
figura 4: um outro diagrama de tempo/temperatura com uma cur-va de temperatura do componente representada a título de exemplo da cur-va de temperatura prevista para a transformação da estrutura, e de umacurva de temperatura de um elemento de estabilização da temperatura dodispositivo.
No detalhe, agora, a figura 1 mostra uma montagem esquemáti-ca de uma instalação 1 para a transformação a seco de uma estrutura dematerial de produtos semi-acabados, por meio de uma câmara de resfria-mento brusco 2. A peça de núcleo da câmara de resfriamento brusco 2 exe-cutada com parede dupla forma o seu espaço interno 4, que está carregadocom uma carga de produtos semi-acabados 7 a serem resfriados brusca-mente.
Para o ajuste da temperatura do gás que se encontra no espaçointerno 4 da câmara de resfriamento brusco 2, e que causa o processo deresfriamento brusco do produto semi-acabado, entre uma parede interna 5 euma parede externa 6 da câmara de resfriamento brusco 2 de parede dupla,como meio de aquecimento e/ou de resfriamento 3 está previsto um fluidode troca de calor.
Para a melhor distribuição de temperatura ou também para amelhor recepção ou fornecimento de calor, esse fluido de troca de calor 3pode ser admitido com um circuito de fluido, em particular, para isso é apro-priada uma bomba 8, que pode acionar o circuito de fluido, por exemplo, demodo correspondente à direção da seta 9.
Por meio desse circuito marcado para o meio de aquecimentoe/ou de resfriamento, a parede 5 que limita o espaço interno é temperada demaneira uniforme, e pode ser ajustada à temperatura prevista para o reco-zimento do estágio intermediário. Com isso, porém, também o gás que seencontra no espaço interno 4, e que causa o processo de resfriamento brus-co para os produtos semi-acabados, é ajustado a essa temperatura.
De acordo com a invenção, então, a temperatura da parede 5que limita o espaço interno 4 é ajustada exatamente a essa temperatura pa-ra recozimento do estágio intermediário, de tal modo que é assegurado, demodo confiável, que um produto semi-acabado a ser resfriado bruscamentee a ser introduzido no espaço interno 4, em qualquer instante caia abaixodessa temperatura, e com isso, também é assegurado que, não é possívelnenhuma interferência da transformação da estrutura de material devido àqueda abaixo, por exemplo, da temperatura inicial da martensita.
Os meios de aquecimento e/ou de resfriamento da parede 5 quelimita o espaço interno 4, neste caso, são projetados de tal modo que, pelomenos, durante o processo de resfriamento brusco para os produtos semi-acabados eles mantêm, de forma confiável, a temperatura prevista para atransformação da estrutura.
A fim de poder garantir uma manutenção constante da tempera-tura no espaço interno 4 da câmara de resfriamento brusco, além disso, ainstalação pode abranger meios correspondentes. Meios desse tipo para amanutenção constante da temperatura no espaço interno 4 podem ser, porexemplo, a parede 5 que limita o espaço interno, um fluido de troca de calor3 que tempera essa parede 5, uma corrente de gás que atravessa o espaçointerno 4, e um fluido de troca de calor 3 que tempera essa corrente de gás.
No exemplo em questão, uma corrente de gás desse tipo podeser admitida no espaço interno 4 da câmara de resfriamento brusco 2 comum ventilador 12 disposto nessa corrente através da rede de gás 11. O nú-mero 13 nesse exemplo de execução designa o trocador de calor previstopara a manutenção constante da temperatura do gás, disposto, da mesmaforma, nesse circuito de gás. Uma direção da corrente de gás, por exemplo,está simbolizada através da seta 14.
Em uma forma de execução particularmente vantajosa, o fluidoque tempera o trocador de calor da corrente de gás 13, do mesmo modo,pode ser alimentado por uma unidade de aquecimento e/ou de resfriamento15, que já produz o fluido do trocador de calor 3 para temperar a parede in-terna 5 da câmara de resfriamento brusco 2.
Por sua vez, em uma forma de execução variada corresponden-te à figura 2, no caso de montagem, à parte disso, igual, adicionalmente po-de estar prevista uma unidade de resfriamento 16, que pode receber rapi-damente a energia introduzida pelo produto semi-acabado altamente aque-cido no espaço interno 4. Deste modo, a corrente de gás que atravessa oespaço interno 4 da câmara de resfriamento brusco 2 pode ser mantida, emessência, constante também no caso de uma massa maior de produtos se-mi-acabados introduzidos, na temperatura prevista para o recozimento doestágio intermediário. Neste caso, é particularmente vantajoso se essa uni-dade de resfriamento 16 for introduzida na corrente de gás, e for circuladapor essa corrente de tal modo que uma compensação da temperatura maisrápida possível é possível através da recepção de calor proveniente da cor-rente de gás aquecida pela carga.
O corpo de resfriamento 16 resfriado abaixo de uma denomina- da temperatura de regeneração, antes do processo de resfriamento brusco,pode receber ou compensar o calor fornecido pela carga durante o processode resfriamento brusco, em particular, então muito bem, se também a super-fície, a massa de acúmulo e o material forem formados bem para uma rápi-da recepção de calor proveniente da corrente de gás. Por exemplo, para isso são bem apropriados feixes de tubo de cobre de parede grossa corres-pondente, que apresentam tanto uma rápida condução de calor, como tam-bém uma boa massa de acúmulo de calor. Para a ampliação da superfície,os tubos podem ser executados até mesmo ainda nervurados, a fim de pro-duzir uma compensação de temperatura ainda mais rápida.
A unidade de resfriamento 16 é operada, de preferência, des-continuamente. Com isso é possível resfriar a unidade de resfriamento 16exatamente em torno da quantidade de energia que é introduzida através dacarga introduzida em seguida como energia em excesso e que deve ser ab-sorvida por ela.
A figura 3 mostra um diagrama de tempo/temperatura com umacurva de temperatura interna do componente (BT-I) e de uma curva de tem-peratura externa do componente (BT-A). Essas duas curvas de temperaturase encontram aproximadamente na faixa de 220Ό, sendo que a temperatu-ra interna do componente (BT-I) passa de tal modo que ela não atravessanem a faixa de perlita P, nem a faixa para bainita (kB) contínua. Além disso,pode ser reconhecido que a temperatura do componente, portanto, a tempe-ratura dos produtos semi-acabados, em hipótese alguma fique abaixo datemperatura para recozimento do estágio intermediário, de 220ºC.
A faixa de temperatura em torno de aproximadamente 200ºCrepresenta a faixa de temperatura inicial da martensita (M-ST-T), abaixo daqual, durante o processo de resfriamento brusco, se forma no produto semi- acabado a estrutura de martensita que perturba, pelo menos, de forma ma-ciça a formação da desejada estrutura de material de bainita, quando nãoimpossibilita. A escala de temperatura se estende nesse diagrama de 0 até900ºC, a escala de tempo, de 0 até 90 segundos.
Na figura 4 estão aplicadas através das mesmas escalas de temperatura/tempo uma temperatura de componente (BT) média, a tempe-ratura de transformação em bainita (B) e a temperatura (RT) da unidade deresfriamento, neste caso, denominada regenerador. Disso pode ser reco-nhecido que uma compensação da temperatura de componente (BT) com atemperatura para recozimento, prevista para o recozimento do estágio in-termediário do material semi-acabado, neste caso, temperatura de transfor-mação em bainita transcorre aproximadamente com a mesma rapidez comoa compensação de temperatura da unidade de resfriamento 16 resfriadapreviamente, do mesmo modo, com essa temperatura para recozimento doestágio intermediário.
Além disso, pode ser reconhecido, neste caso, que a unidade deresfriamento 16 alcança a temperatura de transformação em bainita umpouco mais rápido que os componentes, pelo que, por sua vez é assegura-do que os componentes de forma alguma podem ser resfriados abaixo datemperatura de transformação em bainita.

Claims (14)

1. Instalação (1) para a transformação a seco de uma estruturade material de produtos semi-acabados, em particular, para a transformaçãoem bainita seca, com uma câmara de resfriamento brusco (2), com meios deaquecimento e/ou de resfriamento para o ajuste da temperatura que predo-mina no interior da câmara de resfriamento brusco, caracterizada pelo fatode que a parede interna (5) da câmara de resfriamento brusco abrange, pelomenos, parcialmente, uma superfície de aquecimento e/ou de resfriamento.
2. Instalação de acordo com a reivindicação 1, caracterizadapelo fato de que os meios de aquecimento e/ou de resfriamento da paredeinterna (5) marcam a temperatura prevista para a transformação da estrutu-ra dos produtos semi-acabados, pelo menos, durante um processo de res-friamento brusco para os produtos semi-acabados, pelo menos, aproxima-damente.
3. Instalação de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracteriza-da pelo fato de que estão previstos meios para a manutenção constante datemperatura no espaço interno (4) da câmara de resfriamento brusco (2).
4. Instalação de acordo com a reivindicação 1, 2 ou 3, caracteri-zada pelo fato de que um meio para a manutenção constante da temperatu-ra no espaço interno (4) da câmara de resfriamento brusco (2) é um fluidode troca de calor que tempera a parede (5) que limita o espaço interno (4)da câmara de resfriamento brusco (2).
5. Instalação de acordo com uma das reivindicações anteriores,caracterizada pelo fato de que um meio para a manutenção constante datemperatura no espaço interno (4) da câmara de resfriamento brusco (2) éuma corrente de gás que atravessa o espaço interno (4) da câmara de res-friamento brusco (2).
6. Instalação de acordo com uma das reivindicações anteriores,caracterizada pelo fato de que, um meio para a manutenção constante datemperatura no espaço interno (4) da câmara de resfriamento brusco (2) éum fluido de troca de calor, que tempera a corrente de gás que atravessa oespaço interno da câmara de resfriamento brusco (2).
7. Instalação de acordo com uma das reivindicações anteriores,caracterizada pelo fato de que um meio para a manutenção constante datemperatura no espaço interno (4) da câmara de resfriamento brusco (2) éuma unidade de resfriamento (16).
8. Instalação de acordo com uma das reivindicações anteriores,caracterizada pelo fato de que a unidade de resfriamento (16) está dispostaexposta à corrente de gás que atravessa a câmara de resfriamento brusco(2).
9. Instalação (1) de acordo com uma das reivindicações anterio-res, caracterizada pelo fato de que a unidade de resfriamento (16) apresentauma massa de acúmulo de calor e/ou é constituída de um material, de talmodo que, durante o processo de resfriamento brusco, ocorre uma compen-sação de temperatura da unidade de resfriamento (16) temperada relativa-mente mais baixa com a temperatura do gás que atravessa a câmara deresfriamento brusco, aproximadamente, ao mesmo tempo que ocorre acompensação de temperatura entre o produto semi-acabado (7) temperadomais alto a ser resfriado bruscamente na câmara de resfriamento brusco (2)e esse gás.
10. Instalação de acordo com uma das reivindicações anterio-res, caracterizada pelo fato de que a superfície da unidade de resfriamento(16) é formada de tal modo que, durante o processo de resfriamento brusco,ocorre uma compensação de temperatura da unidade de resfriamento (16)temperada relativamente mais baixa com a temperatura do gás que atraves-sa a câmara de resfriamento brusco, aproximadamente, ao mesmo tempoque ocorre a compensação de temperatura entre o produto semi-acabado(7) temperado mais alto a ser resfriado bruscamente na câmara de resfria-mento brusco e esse gás.
11. Processo para a transformação a seco de uma estrutura dematerial de produtos semi-acabados, em particular, para a transformaçãoem bainita seca, por meio de uma instalação com uma câmara de resfria-mento brusco (2), com meios de aquecimento e/ou de resfriamento, para oajuste da temperatura que predomina na câmara de resfriamento brusco,caracterizado pelo fato de que, pelo menos, durante um processo de resfri-amento brusco para os produtos semi-acabados, uma parede (5), que limitao espaço interno (4) da câmara de resfriamento brusco (2), é temperada,pelo menos, aproximadamente na temperatura prevista para a transforma-ção da estrutura dos produtos semi-acabados.
12. Processo de acordo com a reivindicação 11, caracterizadopelo fato de que a temperatura da parede (5) que limita o espaço interno (4)da câmara de resfriamento brusco (2) é mantida constante durante o pro-cesso de resfriamento brusco.
13. Processo de acordo com a reivindicação 11 ou 12, caracteri-zado pelo fato de que a temperatura, pelo menos, da parte predominante deuma corrente de gás que atravessa a câmara de resfriamento brusco duran-te o processo de resfriamento brusco é mantida constante no nível da pare-de (5) que limita o espaço interno (4) da câmara de resfriamento brusco (2).
14. Processo de acordo com a reivindicação 11, 12 ou 13, ca-racterizado pelo fato de que para a estabilização da temperatura, na corren-te de gás que atravessa a câmara de resfriamento brusco durante o proces-so de resfriamento brusco é disposto um corpo de resfriamento (16) tempe-rado mais frio em relação à temperatura da parede (5) que limita o espaçointerno (4) da câmara de resfriamento brusco (2).
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