BRPI0721278A2 - Filmes de polipropileno com grande encolhimento - Google Patents

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BRPI0721278A2
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Michele Grazzi
Claudio Cavalieri
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Basell Poliolefine Srl
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Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "FILMES DE POLIPROPILENO COM GRANDE ENCOLHIMENTO".
A presente invenção refere-se a filmes à base de polipropileno mono-orientados que têm uma alta taxa de encolhimento e a artigos obtidos 5 com os mesmos. Em particular, as composições de polipropileno aqui descri- tas a seguir são adequadas para aplicação na produção de rótulos a serem usados no campo das embalagens em que elas combinam o grande enco- lhimento com boas propriedades mecânicas e ópticas.
Em muitos campos tecnológicos os plásticos estão se tornando o material de escolha que substitui outros materiais como vidro, metais etc. Um daqueles campos é certamente a embalagem de bebidas em que os plásticos estão se tornando o material dominante com o cloreto de polivinila e o tereftalato de polietileno sendo os mais empregados. Habitualmente, os frascos ou as latas são planos, sem indicação em relação à origem, os in- gredientes e ao produtor do seu conteúdo. Toda tal informação é fornecida separadamente por meio do rótulo que é sucessivamente aplicado ao frasco ou à lata. Para se aplicar o rótulo muitas tecnologias de aplicação de rótulos são substituídas pela aplicação de rótulo em luva e a aplicação de rótulo en- colhido alimentado por rolo estando entre as mais importantes. Na tecnolo- gia de aplicação de rótulo em luva, primeiro é criada uma luva por um peda- ço de filme em rolo mono-orientado e então esta é deixada cair sobre a gar- rafa para encapsulá-la. A luva com a garrafa dentro da mesma é então pas- sada em uma estufa cujo aquecimento faz com que o rótulo de filme encolha e fique perfeitamente aderido ao formato da garrafa. O princípio é o mesmo na tecnologia alimentada por rolo com a diferença de que a luva ao redor da garrafa é criada ao redor da garrafa pela rotação simultânea da própria gar- rafa e do rolo de filme adjacente o que permite que o filme envolva a garrafa. Em ambas as tecnologias, o material com o qual são obtidos os filmes mo- no-orientados que originam os rótulos, é habitualmente o mesmo do qual são feitas a garrafa ou as latas que é o cloreto de polivinila ou o tereftalato de polietileno. Estes materiais se adaptam perfeitamente aos requisitos téc- nicos para a aplicabilidade e em particular ao alto encolhimento que os tor- nam capazes de criar rótulos perfeitamente aderentes até mesmo quando o formato da garrafa implica seções de diâmetros muito diferentes entre si por causa da necessidade de se conferir funções especiais às garrafas, como facilitar o manuseio ou fornecer um efeito estético. No entanto, uma outra 5 característica destes materiais quando transformado em rótulos é o fato de que eles todos são dotados de uma densidade maior do que a da água e que portanto eles não podem ser separados do resto dos componentes da garrafa, da própria garrafa e dos fechamentos, por meio de sistemas de flu- tuação em água pois todos afundariam. Este último aspecto juntamente com 10 custos relativamente altos constitui uma grande desvantagem para estes materiais especialmente nestes tempos em que a questão de impacto ambi- ental está se tornando tão urgente.
Os materiais à base de poliolefina são dotados de uma densida- de inferior à da água e isto tornaria os mesmos adequados a sistemas de 15 reciclagem à base de água. No entanto, a sua aplicabilidade não tem sido de interesse prático até agora por causa de sua capacidade de encolhimento bastante limitada e/ou de um equilíbrio insuficiente entre o encolhimento e as propriedades mecânicas. Em particular, em relação ao polipropileno, embora os produtos mais cristalinos como homopolímero ou polipropileno desorde- 20 nado convencional tenha propriedades limitadas de encolhimento, o menos cristalino ou amorfo pode ser dotado de suficiente capacidade de encolhi- mento, não satisfazem as propriedades mecânicas necessárias.
Para resolver o problema têm sido propostas várias soluções. Na EP457568 é sugerido mesclar polipropileno isotáctico com uma quanti- 25 dade substancial de polibuteno de baixo índice de fusão para aumentar as propriedades de encolhimento. Na WO 01/070500 é proposto preparar um filme em multícamada que tenha propriedades de encolhimento que combi- nem uma camada externa A feita de uma composição de propileno que compreende um copolímero de propileno-etileno com até 5 % em peso de 30 etileno e um terpolímero de propileno-etileno-C4-C8 alfa olefina com até 5 % de etileno e uma camada do cernte B feita de uma composição de polímero de propileno heterofásica. Sem levar em conta as propriedades finais, am- bas as sugestões apresentam a desvantagem de que elas introduzem com- plexidade adicional e de custo ao sistema pois elas aumentam o número de diferentes materiais ou o número de camadas ou, nos últimos documentos de ambos.
5 É, entretanto, ainda sentida a necessidade de um material reci-
clável, de preferência simples a ser transformado em filmes que tenham grande encolhimento e boas propriedades mecânicas.
O Requerente descobriu surpreendentemente que quando os filmes mono-orientados forem feitos de um tipo especial de material polímero de propileno eles são capazes de satisfazer as necessidades mencionadas acima. Portanto, constitui um objetivo da invenção um filme mono-orientado que tenha uma taxa de encolhimento a 100° C de pelo menos 15 % e pelo menos uma camada da qual compreende um copolímero de propileno com etileno e opcionalmente outras olefinas de fórmula CH2=CHR em que R é um grupo alquila que contém desde 2 até 10 átomos de carbono, tendo pelo menos 5,5 % em peso de etileno, uma vazão de massa fundida de acordo com ISO 1133 (230° C, 2,16 Kg) menor do que 10 e uma fração de polímero solúvel em xileno a 25° C na faixa de desde 14 até 30% em peso baseado no peso total do dito copolímero. Em toda o presente pedido de patente o termo mono-orientado significa um filme em que a proporção entre a taxa de esticamento em uma direção e a taxa de esticamento na direção perpendicu- lar for mais alta do que 2 e de preferência mais alta do que 4. Os filmes mo- no-orientado descritos no presente pedido de patente têm de preferência uma proporção entre a taxa de esticamento em uma direção e a taxa de es- ticamento na direção perpendicular mais alta do que 5 e mais preferivelmen- te mais alta do que 6.
De preferência, o teor de etileno é de pelo menos 6 % em peso e mais preferivelmente compreendida entre 6 e 7,5 % em peso.
O valor da vazão da massa fundida de acordo com ISO 1133 (230° C, 2,16 Kg) é de preferência menor do que 8 g/10 minutos, mais prefe- rivelmente menor do que 5, até mesmo mais preferivelmente na faixa de 0,5-
4 g/10 minutos e em um aspecto particularmente preferido de desde 0,9 até 3,5.
A fração de polímero solúvel em xileno a 25° C de preferência está na faixa de desde 15 até 25 % em peso. A fração de polímero solúvel em xileno é determinada de acordo com o processo descrito a seguir.
De preferência os ditos copolímeros têm um ponto de fusão de-
terminado por meio de DSC de acordo com o método descrito a seguir me- nor do que 140° C e de preferência menor do que 138° C.
A distribuição de peso molecular da composição de polímero de propileno da invenção medida pelo método apresentado a seguir é mais alta do que 3,5 e de preferência mais alta do que 4.
As composições de polímero de propileno da invenção tipica- mente têm um módulo de flexão menor do que 700 MPa, de preferência na faixa de desde 400 até 600 MPa e uma temperatura de transição dúctil / frá- gil não maior do que 5° C, de preferência na faixa de - 20 até 0o C em seu 15 estado não nucleado. Além disso, as ditas composições de polímero de pro- pileno tipicamente têm um valor de turbidez medido em uma placa de 1 mm não maior do que 40 %.
As composições de polímero de propileno da presente invenção podem ser preparadas por polimerização do dito monômero seja no reator de polimerização na fase gasosa como na fase líquida.
De preferência, o estágio de polimerização é realizado na pre- sença de um catalisador de Ziegler-Natta hetereogênero altamente estereo- específico. Os catalisadores de Ziegler-Natta adequados para produzir as composições de polímero de propileno da invenção compreendem um com- 25 ponente catalisador sólido que compreende pelo menos um composto de titânio que tenha pelo menos uma ligação de titânio-halogênio e pelo menos composto doador de elétrons (doador interno), ambos suportados sobre clo- reto de magnésio. Os sistemas de catalisadores de Ziegler-Natta também compreendem um composto organo-alumínio como co-catalisador essencial 30 e opcionalmente composto doador de elétrons externo.
Os sistemas de catalisadores adequados são descritos nas pa- tentes Européias EP 45977, EP 361494, EP 728769, EP 1272533 e no pedi- do de patente internacional WO 00/63261. De preferência, o componente catalisador sólido compreende Mg, Ti, halogênio e um doador de elétrons selecionado entre ésteres de ácidos ftálicos divulgados na EP 45977 e em particular de ftalato de diisobutila ou ftalato de dihexila ou ftalato de dietila e 5 misturas dos mesmos.
De acordo com um método preferido, o componente catalisador sólido pode ser preparado por reação de um composto de titânio de fórmula Ti(OR)n-yXy, em que n é a valência de titânio e y é um número entre 1 e n, de preferência TiCI4, com um cloreto de magnésio derivando de um aduto de 10 fórmula MgCI2-PROH, em que p é um número entre 0,1 e 6, de preferência entre 2 e 3,5 e R é um radical hidrocarboneto que tem 1-18 átomos de car- bono. O aduto pode ser preparado adequadamente em forma esférica por misturação de álcool e cloreto de magnésio na presença de um hidrocarbo- neto inerte imiscível com o aduto, que opera sob condições de agitação à 15 temperatura de fusão do aduto (100-130° C). Então, a emulsão é rapidamen- te resfriada, causando desse modo a solidificação do aduto na forma de par- tículas esféricas. Exemplos de adutos esféricos preparados de acordo com este procedimento são descritos na US 4.399.054 e na US 4.469.648. O a- duto assim obtido pode ser reagido diretamente com o composto de Ti ou 20 ele pode ser sujeito anteriormente a uma desalcoolização controlada termi- camente (80-130° C) de modo a obter um aduto em que o número de moles de álcool geralmente é menor do que 3, de preferência entre 0,1 e 2,5. A reação com o composto de Ti pode ser realizada por suspensão do aduto (desalcoolizado ou como tal) em TiCI4 gelado (geralmente a 0° C); a mistura 25 é aquecida até 80-130° C e mantida a esta temperatura durante 0,5-2 horas. O tratamento com TiCI4 pode ser realizado uma ou mais vezes. O doador interno pode ser adicionado durante o tratamento com TiCI4 e o tratamento com o composto doador de elétrons pode ser repetido uma ou mais vezes. Geralmente, o succinato de fórmula (I) é usado na proporção molar em rela- 30 ção ao MgCI2 de desde 0,01 até 1, de preferência, de desde 0,05 até 0,5. A preparação de componentes do catalisador em forma esférica é descrita, por exemplo, no pedido de patente Européia EP-A-395083 e no pedido de pa- tente Internacional WO 98/44001. Os componentes sólidos do catalisador obtidos de acordo com o método a seguir apresentam uma área superficial (por método B.E.T.) geralmente entre 20 e 500 m2/g e de preferência entre 50 e 400 m2/g e uma porosidade total (pelo método B.E.T.) mais alta do que 5 0,2 cm3/g de preferência entre 0,2 e 0,6 cm3/g. A porosidade (método Hg) devida a poros com raios de até I0.000 A geralmente está na faixa de desde
0,3 até 1,5 cm3/g, de preferência desde 0,45 até 1 cm3/g.
O composto organo-alumínio é de preferência um alquil-AI sele- cionado entre os compostos trialquil alumínio, tais como, por exemplo, trieti- 10 lalumínio, triisobutilalumínio, tri-n-butilalumínio, tri-n-hexilalumínio, tri-n- octilalumínio. Também é possível usar misturas de trialquilalumínios com halogenetos de alquilalumínio, hidretos de alquilalumínio ou sesquicloretos de alquilalumínio tais como AIEt2CI e AI2Et3CI3. Os compostos doadores de elétrons externos preferidos incluem compostos de silício, éteres, ésteres tal 15 como 4-etoxibenzoato de etila, aminas, compostos heterocíclicos e particu- larmente 2, 2, 6, 6-tetrametil piperidina, cetonas e os 1, 3-diéteres. Uma ou- tra classe de compostos doadores externos preferidos é a de compostos de silício de fórmula Ra5Rb6Si(OR7)c, em que a e b são números inteiros de 0 a
2, c é um número inteiro de 1 a 3 e a soma (a+b+c) é 4; R5, R6 e R7, são ra- 20 dicais alquila, cicloalquila ou arila com 1-18 átomos de carbono opcional- mente contendo heteroátomos. Particularmente preferidos são metilciclohe- xildimetoxissilano, difenildimetoxissilano, metil-t-butildimetoxissilano, diciclo- pentildimetoxissilano, 2-etilpiperidinil-2-t-butildimetoxissilano e 1, 1, 1, trifluo- ropropil-2-etilpiperidinil-dimetoxissilano e 1, 1, 1, trifluoropropil-metil- 25 dimetoxissilano. O composto doador de elétron externo é usado em uma quantidade tal para fornecer uma proporção molar entre o composto organo- alumínio e o dito composto doador de elétron de desde 0,1 até 500.
Como mencionado antes, o processo de polimerização pode ser realizado em reatores contínuos ou em batelada em fase gasosa e/ou em fase líquida, em reatores contínuos ou em batelada, tais como em reatores de leito fluidizado ou em suspensão. O sistema catalítico pode ser pré- contactado (pré-polimerizado) com pequenas quantidades de olefinas. O peso molecular da composição de polímero de propileno é regulada usando- se reguladores conhecidos, tal como hidrogênio.
De acordo com uma modalidade preferida, o polímero copolíme- ro de propileno é produzido por um processo de polimerização em fase ga- 5 sosa realizado em pelo menos duas zonas de polimerização interligadas. O dito processo de polimerização é descrito na patente Européia EP 782587.
O processo é realizado em uma primeira e em uma segunda zo- nas de polimerização interligadas às quais são alimentados propileno e eti- Ieno ou propileno e alfa-olefínas na presença de um sistema catalisador e do 10 qual o polímero produzido é descarregado. As partículas de polímero que estão em crescimento escoam através das ditas zonas de polimerização (tu- bo ascendente) sob condições de fluidização rápida, saem da dita primeira zona de polimerização e entram na segunda das ditas zonas de polimeriza- ção (tubo descendente) através das quais elas escoam em uma forma densi- 15 ficada sob a ação da gravidade, saem da dita segunda zona de polimeriza- ção e são reintroduzidas na dita primeira zona de polimerização, estabele- cendo desse modo uma circulação de polímero entre as duas zonas de po- limerização. Geralmente, as condições de fluidização rápida na primeira zo- na de polimerização são estabelecidas por alimentação da mistura gasosa 20 de monômeros abaixo do ponto de reintrodução do polímero em crescimento na dita primeira zona de polimerização. A velocidade do gás de transporte para a primeira zona de polimerização é mais alta do que a velocidade de transporte sob as condições de operação e está normalmente entre 2 e 15 m/s. Na segunda zona de polimerização, na qual o polímero escoa em forma 25 densificada sob a ação da gravidade, são atingidos altos valores de densi- dade do sólido que se aproximam da densidade aparente do polímero; pode ser assim obtido um ganho positive em pressão ao longo da direção do flu- xo, de modo que se torne possível reintroduzir o polímero na primeira zona de reação sem a ajuda de meios mecânicos. Desta maneira, é estabelecida 30 uma circulação em "circuito fechado", que é definida pelo equilíbrio de pres- sões entre as duas zonas de polimerização e pela perda de carga introduzi- da no sistema. Opcionalmente, um ou mais gases inertes, tal como nitrogê- nio ou um hidrocarboneto alifático, são mantidos nas zonas de polimeriza- ção, em quantidades tais que a soma das pressões parciais dos gases iner- tes esteja de preferência entre 5 e 80 % da pressão total dos gases. Os pa- râmetros de operação tais como, por exemplo, a temperatura, são aqueles 5 que são habituais nos processos de polimerização de olefina em fase gaso- sa, por exemplo, entre 50° C e 120° C. O processo pode ser realizado sob uma pressão de operação de entre 0,5 e 10 MPa, de preferência de entre
1,5 e 6 MPa. De preferência, os vários componentes catalisadores são ali- mentados para a primeira zona de polimerização, em qualquer ponto da dita 10 primeira zona de polimerização. No entanto, eles também podem ser alimen- tados em qualquer ponto da segunda zona de polimerização. Podem ser usados reguladores de peso molecular conhecidos na técnica, particular- mente hidrogênio, para regular o peso molecular do polímero em crescimen- to.
O copolímero de propileno usado para a preparação dos filmes
da presente invenção também podem compreender aditivos comumente empregados no campo da poliolefina, tais como antioxidantes, estabilizado- res à luz, agentes de nucleação, antiácidos e colorantes. O filme mono- orientado de acordo com a invenção pode ser preparado por tecnologias 20 conhecidas tais como orientação seqüencial ou simultânea quando as pro- porções de esticamento nas duas direções perpendiculares foram ajustadas cuidadosamente. Além disso, qualquer linha de extrusão de filme, seja mol- dado ou insuflado equipado com unidades pós-esticamento a frio (isto é, ro- los) pode ser adequada para a produção de filme para a presente invenção. 25 Como já mencionado a aplicação principal dos filmes da inven-
ção está na preparação de rótulos com encolhimento seja pela aplicação de rótulo em luva como pela aplicação de rótulo com encolhimento alimentado por rolo em que os filmes da invenção oferecem grande encolhimento com- binado com boas propriedades mecânicas e fácil capacidade de reciclagem. 30 De preferência, os filmes de acordo com a invenção são aplicados a aplica- ção de rótulo com encolhimento alimentado por rolo. Em particular a taxa de encolhimento a 100° C determinada com o método apresentados a seguir é maior do que 15 % e de preferência maior do que 20 %. Quando for aplicada uma temperatura mais alta (tal como 110° C) a taxa de encolhimento é maior do que 30 % e de preferência na faixa de desde 32-42 %.
Os exemplos a seguir são fornecidos para ilustrar e não para limitar a presente invenção.
Exemplos
Os dados dos materiais de polímero de propileno foram obtidos de acordo com o seguintes métodos:
Fração solúvel em xileno 2,5 g de polímero e 250 mL de o-xileno são introduzidos em um
frasco de vidro equipado com um refrigerador e um agitador magnético. A temperatura é elevada em 30 minutos até o ponto de ebulição do solvente. A solução assim obtida é então mantida sob refluxo e agitação durante mais 30 minutos. O frasco fechado é então mantido durante 30 minutos em um 15 banho de gelo e água e o banho-maria termostático a 25° C durante 30 mi- nutos da mesma forma. O sólido assim obtido é filtrado em papel para filtra- ção rápida e o líquido filtrado é dividido em duas alíquotas de 100 ml. Um alíquota de 100 ml do líquido filtrado é despejada em um recipiente de alu- mínio pesado previamente, que é aquecido sobre uma placa de aquecimento 20 sob fluxo de nitrogênio, para remover o solvente por evaporação. O recipien- te é então mantido em uma estufa a 80° C sob vácuo até que seja obtido um peso constante. O resíduo é pesado para determinar a percentagem de po- límero solúvel em xileno.
Teor de comonômero (C2)
Por espectroscopia IV.
Razão molar de gases de alimentação
Determinada por cromatografia gasosa Vazão de massa fundida (MFR)
Determinada de acordo com ISO 1133 (230° C, 2,16 Kg)
Módulo de Tração
Determinada de acordo com ISO 178 Temperatura de transição dúctil / fráail (D/B) De acordo com este método a resistência bi-axial ao impacto é determinada através do impacto com um martelo martelo de forja automáti- co, computadorizado.
Os corpos de prova circulares são obtidos por corte com um 5 puncionador manual circular (com 38 mm de diâmetro). Eles são condicio- nados durante pelo menos 12 horas a 23° C e 50 RH e então colocados em um banho termostático à temperatura de testagem durante 1 hora. A curva de força-tempo é detectada durante o impacto de um martelo de forja (de 5,3 kg, puncionador hemiesférico com um diâmetro de 12,7 mm (0,5 polegada) 10 em um corpo de prova circular em repouso sobre um suporte de anel. A má- quina usada é uma do tipo CEAST 6758/000 modelo n°. 2.
Uma temperatura de transição_D/B é a temperatura à qual 50 % das amostras sofrem ruptura frágil quando submetidos ao teste de impacto mencionado acima.
As placas para medidas D/B, que têm dimensões de 127 x 127 x
1,5 mm são preparadas de acordo com o método a seguir.
A prensa para injeção é do tipo Negri Bossi™ (NB 90) com uma força de aperto de 90 toneladas.
O molde é uma placa retangular (127 x 127 x 1,5 mm).
Os parâmetros principais do processo são apresentados a se-
guir:
Pressão contrária (bar): 20
Tempo de injeção (s): 3 Pressão máxima de Injeção (MPa): 14 Pressão Hidráulica de Injeção (MPa): 6-3
Primeira pressão hidráulica de retenção (MPa): 4 ± 2 Primeiro tempo de retenção (s): 3 Segunda pressão hidráulica de retenção (MPa): 3 ± 2 Segundo tempo de retenção (s): 7 Tempo de Resfriamento (s): 20
Temperatura do Molde (° C): 60 A temperatura de fusão está entre 220 e 280° C. Turbidez (em uma placa de 1 mm)
De acordo com o método usado, corpos de prova de 5 x 5 cm são placas moldadas cortadas de 1 mm de espessura e o valor da turbidez é medido usando-se uma unidade fotométrica de Gardner ligada a um medidor 5 de turbidez Hazemeter UX-10 ou a um instrumento equivalente que tem fon- te de Iuz G. E. 1209 com filtro "C". São usadas amostras de referência de turbidez conhecida para calibração do instrumento. As placas a serem testa- das são produzidas de acordo com o método a seguir.
As placas de 75 x 75 x 1 mm são moldadas com uma Máquina de Moldagem por Injeção GBF Plastiniector G235/90, 90 toneladas sob as seguintes condições de processamento:
Velocidade de rotação do parafuso: 120 rpm Pressão contrária: 10 bar Temperatura de fusão: 260° C Tempo de injeção: 5 segundos
Mudança para manter a pressão: 50 bar Primeiro estágio de manutenção de pressão: 30 bar Segundo estágio de pressão: 20 bar Perfil de manutenção de pressão:
Primeiro estágio 5 segundos
Segundo estágio 10 segundos Tempo de resfriamento: 20 segundos Temperatura da água do molde: 40° C Temperatura de fusão, entalpia de fusão e temperatura de cristalização Determinadas por DSC com uma variação de temperatura de
20° C por minuto
Preparação do filme e avaliação de encolhimento Preparation of the OPP film
O polímero foi moldado por compressão em uma máquina CAR- VER machine a 230°C para obter uma placa com 0,5 mm de espessura e 60 x 60 mm que foi esticada usando-se uma máquina para esticamento TM- Long a uma temperatura de estura de 80° C. A proporção de esticamento foi de 1 χ 7 para obter um filme monoorientado que tenha aproximadamente 80 pm de espessura.
- Medida de encolhimento
A medida de encolhimento foi determinada colocando-se amos- tras de filme de 200 x 20 mm em uma estufa com circulação de ar. O tempo de residência na estufa foi de 180 segundos (+/- 5 segundos) a diferentes temperaturas do ar (100-110° C). O cálculo do encolhimento final do filme foi determinado pela relação a seguir:
Encolhimento do Filme = (Li - Lf) / Li * 100 sendo Li = Dimensão inicial do filme Lf = Dimensão do filme depois do tratamento em estufa As medidas foram feitas quando o filme atingiu a temperatura ambiente (aprox. 15-20 minutos)
Exemplo 1
O catalisador de Ziegler-Natta foi preparado de acordo com o Exemplo 5, linhas 48-55 da Patente Européia EP 728769. Foi usado trietila- lumínio (TEAL) como um co-catalisador e diciclopentildimetoxissilano como doador externo, com as proporções em peso indicadas na Tabela 1.
O copolímero de propileno etileno foi preparado no processo de polimerização realizado em um reator de polimerização em fase gasosa que compreende duas zonas de polimerização interligadas, um tubo ascendente e um tubo descendente, como descrito na Patente Européia EP 782587. As condições de operação estão indicadas na Tabela 1.
As partículas de polímero que saem do reator foram sujeitas a um tratamento para remover os monômeros que não reagiram e secaram.
As composições de polímero de propileno foram adicionadas com os aditivos indicados na Tabela 2 e extrusadas em uma extrusora de parafuso duplo Berstorff (L/D = 33) sob as seguintes condições de operação: Temperatura da seção de alimentação: 190-210° C Temperatura de fusão: 240° C Temperatura da seção da matriz: 230° C Vazão: 16 Kg/h Velocidade de rotação: 250 rpm
As propriedades medidas nas amostras são coletadas na Tabela 2 juntamente com os resultados de encolhimento obtidos pelos filmes forma- dos pelo copolímero obtido de acordo com a descrição apresentada acima.
Exemplos 2-3
O copolímero de propileno/etileno obtido como descrito no e- xemplo 1 teve a sua viscosidade reduzida (foi visbroken) com o uso de peró- xido de acordo com técnicas conhecidas até um índice de fusão de 2 e 6 respectivamente. As propriedades medidas nas amostras são coletadas na 10 Tabela 2 juntamente com os resultados de encolhimento obtidos pelos filmes formados pelo copolímero obtido de acordo com a descrição apresentada acima.
Tabela 1
EXEMPLO 1 TEA / Doador g/g 6 TEA / Catalisador g/g 3 Temperatura °c 78 Pressão mPa 27 H2/C3 Mol/mol 0,0020 C2/(C2+-C3) Tubo ascendente Mol/mol 0,09 C2/(C2+-C3) Tubo descendente 0,025 Propriedades do polímero de grau para reator MFR g/10' 0,6 C2 % em peso % em peso X.S. % em peso 17,7 Tabela 2
EXEMPLO 1 2 3 Irganox B215 % em peso 0,18 0,18 0,18 DHT4A % em peso 0,05 0,05 0,05 Luperox 101 % em peso 0,105 0,105 0,105 Millad 3988 % em peso 0,18 0,18 0,18 Oil OB 22 AT % em peso 0,Οδ- 0,05- 0,05- MIL g/10' 0,9 6 2 Módulo de Tração mPa 410 400 480 Temperatura de transição D/B °C -12,3 -10,7 -9,5 Turbidez (sobre placa de 1 mm) % 19,9 37,4 - Temperatura de fusão 0C 129,0 135,0 132,2 Encolhimento @ IOO0C % 22,5 20,1 21,3 Encolhimento @ 110°C % 37,5 34,6 35,9

Claims (8)

1. Filme mono-orientado que tem uma taxa de encolhimento a a 100° C de pelo menos 15 % e pelo menos uma camada do qual compreende um copolímero de propileno com etileno e opcionalmente outras olefinas de fórmula CH2=CHR em que R é um grupo alquila que contém desde 2 até 10 átomos de carbono, que tem pelo menos 5,5 % em peso de etileno, uma vazão no estado fundido de acordo com ISO 1133 (230° C, 2,16 Kg) menor do que 10 e uma fração de polímero solúvel em xileno a 25° C na faixa de desde 14 até 30 % em peso baseado no peso total do dito copolímero.
2. Filme mono-orientado de acordo com a reivindicação 1, em que o teor de etileno no copolímero de propileno-etileno é de pelo menos 6 % em peso.
3. Filme mono-orientado de acordo com a reivindicação 1 em que o valor da vazão no estado fundido de acordo com ISO 1133 é menor do que 5.
4. Filme mono-orientado de acordo com a reivindicação 1 em que a fração de polímero solúvel em xileno a 25° C de preferência está na faixa de desde 15 até 25 % em peso.
5. Filme mono-orientado de acordo com a reivindicação 1 em que os copolímeros têm um ponto de fusão determinado por DSC menor do que 140° C.
6. Filme mono-orientado de acordo com a reivindicação 1 que tem uma taxa de encolhimento a 100° C maior do que 20 %.
7. Filme mono-orientado de acordo com a reivindicação 1 que tem uma taxa de encolhimento a 110° C maior do que 30 %.
8. Rótulos de encolhimento obtidos por filmes mono-orientados de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-7.
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