BR112015004533B1

BR112015004533B1 - Método para realização de caixas para embalagem e aparelho de acionamento do método

Info

Publication number: BR112015004533B1
Application number: BR112015004533-2A
Authority: BR
Inventors: Giuseppe Ponti
Original assignee: F.L. AUTO S.r.L
Priority date: 2012-08-31
Filing date: 2013-08-28
Publication date: 2020-09-29
Also published as: BR112015004533A2; ES2578002T3; PL2890554T3; WO2014033635A1; EP2890554A1; US9962895B2; CN104718067B; CN104718067A; US20150224731A1; ITBO20120463A1; JP2015530291A; PT2890554T; CA2883265A1; EP2890554B1; JP6273555B2

Abstract

método para realização de caixas para embalagem e aparelho de acionamento do método. a invenção refere-se a um método e um aparelho para a realização de caixas para embalagem. o método compreende as seguintes etapas: alimentar uma banda de papelão (2) para a embalagem ao longo de uma direção de avanço (a), que é paralela à direção de desenvolvimento da banda de papelão (2); fazer uma primeira linha de contagem (11) e uma segunda linha de contagem (12) sobre a banda de papelão (2), assim como: identificar um setor central; um primeiro setor lateral (4); e um segundo setor lateral (5); identificar regiões de banda (8) sobre a embalagem (2); fazer em cada região de banda (8), pelo menos, um primeiro corte (21), um segundo corte (22), um terceiro corte (23) e um quarto corte (24) feitos transversalmente de modo que: uma primeira aba de fechamento (49), uma primeira aba de reforço (51) uma segunda aba de reforço (52), uma segunda aba de fechamento (50), uma terceira aba de reforço (53) e uma quarta aba de reforço (54) são identificadas; cortar a banda de papelão (2) transversalmente, de modo a separar as regiões da banda (8) uma da outra, obtendo-se assim caixas (1) para embalagem.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO

[0001] A presente invenção relaciona-se com o setor técnico relacionado com a embalagem de objetos, tais como livros, embalagens de dvd, resmas de papel e semelhantes. Em particular, a invenção refere-se a um método para a realização de caixas para embalagem e um aparelho de acionamento do método.

DESCRIÇÃO DO ESTADO DA TÉCNICA

[0002] Atualmente, uma empresa de expedição de objetos tem de adquirir regularmente caixas para embalar os objetos a serem expedidos, e possuem lojas dimensionadas de forma a estocar grandes quantidades de caixas para embalagem. Isso complica a logística, e requer o uso de lojas de dimensões notáveis.

[0003] O documento FR2411700 descreve uma máquina para fazer blanques cortados e comprimidos, a fim de obter a caixa de embalagem. As ferramentas de compressão e as ferramentas de corte, como as contrapartes correspondentes, são restringidas com diferentes posições angulares no mesmo porta-ferramentas que gira em torno de um eixo e que é suportado por um dispositivo capaz de fazê-lo oscilar para suportar subsequentemente as ferramentas voltadas para as respectivas porta- ferramentas.

[0004] O documento GB1083889 divulga uma máquina formadora de caixa em branco que compreende uma ferramenta para deslizar um blanque transversalmente para dentro a partir de suas duas bordas laterais e vincar o blanque transversalmente ao longo da linha dos slots compreende um invólucro vertical alternativo com duas barras de vinco montadas por mola e ranhuras fixadas na carcaça e situadas entre as barras. As ranhuras consistem em várias lâminas separadas, cada uma com uma aresta de corte inclinada dentada. A máquina também pode incluir uma faca para cortar um blanque no comprimento necessário.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

[0005] O objetivo da presente invenção consiste em obviar os inconvenientes acima mencionados.

[0006] O objetivo acima é obtido por meio de um método para embalagem de objetos de acordo com a reivindicação 1, e um aparelho para embalagem de objetos de acordo com a reivindicação 8.

[0007] Com a presente invenção, as caixas para embalagens podem ser realizadas diretamente no local de trabalho, utilizando, por exemplo, bobinas de papelão para a embalagem a partir da qual a banda de papelão pode ser desenrolada para obter grandes quantidades de embalagens de caixas para embalagem. O espaço necessário para o acionamento do método e para armazenar as bobinas foi visto para ser menor do que o espaço necessário para o armazenamento de, no estado da técnica, as caixas de embalagem produzidas em outro local; além disso, e com vantagem, as logísticas são simplificadas e o custo unitário para cada caixa para embalagem é significativamente reduzido, como as caixas podem agora ser produzidas internamente na empresa de expedição.

[0008] De acordo com a reivindicação 2, caixas para embalagem podem ser feitas sob medida para os objetos a serem expedidos; as caixas podem ter diferentes dimensões e tipos.

[0009] Na técnica conhecida, no entanto, as empresas de expedição também tinham de ter caixas para embalagens disponíveis de diferentes dimensões, de modo a adaptar as dimensões dos objetos a serem expedidos. Como um objeto a ser expedido pode ser de vários tamanhos, o operador teve a escolher, para o objeto, as caixas mais apropriadas em termos de dimensões; a caixa embalagem foi, em seguida, manipulada de modo a assumir uma forma de caixa e o objeto inserido na caixa assim formada, em conjunto com material de enchimento (por exemplo, poliestireno) que absorveu quaisquer impactos para o objeto durante o transporte. Essas operações eram caras em termos de tempo e material utilizados; de fato, as medições das caixas para embalagem eram quase nunca ideias, mas foram maiores em relação às de uma caixa para embalagem feita à medida para o objeto a ser expedido; além disso, as maiores dimensões da caixa para embalagem em relação ao objeto a ser enviado, têm que ser compensadas para com o uso de material de enchimento, de modo a ocupar os espaços vazios entre o objeto e a caixa que o contém.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[0010] As modalidades específicas da invenção serão descritas na parte seguinte da presente descrição, de acordo com o que está definido nas reivindicações e com o auxílio de tabelas dos desenhos anexos, em que: - A Figura 1 é uma vista em perspectiva, em pequena escala, que ilustra um sistema para embalagem de objetos de forma automatizada, em que o sistema compreende o aparelho da invenção; - A Figura 2 é uma vista em perspectiva de uma parte do aparelho da figura 1, denotado pela referência J1 na figura 1; - Figuras 3A, 3B, 3C são vistas frontais de uma unidade compreendendo incisão e rodas de corte e ilustrada na figura 2, respectivamente, durante uma etapa de operação, uma etapa de regulação e uma etapa de operação seguinte; - Figuras 4, 5, 6 são, respectivamente, vistas em maior escala de detalhes K1, K2, K3 da figura 3A; - Figuras 7A, 7B são vistas a partir do primeiro meio de corte ilustrado na figura 2, durante dois instantes sucessivos, com o objetivo de mostrar uma etapa de regulação das tesouras relacionadas; - A Figura 8 é uma vista em maior escala da seção VIII- VIII da figura 7A, que mostra duas posições distintas assumidas por uma tesoura da unidade de corte, uma vista em uma linha contínua e a outra mostrada em uma linha quebrada; - Figuras 9A, 9B são vistas da seção IX-IX da figura 8 mostrando as posições acima citadas assumidas pelas tesouras; - As Figuras 10A, 10B são vistas de cima do segundo meio de corte, que são uma parte do aparelho da figura 1, denotado com a referência J2 na figura 1, em que as figuras mostram dois instantes sucessivos significativos; - A Figura 11 é uma vista em larga escala da secção XI-XI da figura 10A; - A Figura 12A é uma vista em perspectiva de uma caixa para embalagem obtida com o aparelho da Figura 1, que a caixa para embalagem é denotada com a referência J3 na figura 1; - A Figura 12B é uma vista em maior escala do detalhe K4 da figura 12A; - A Figura 12C é uma vista em perspectiva de uma primeira etapa de dobragem de uma primeira caixa para embalagem; - A Figura 13A é uma vista em perspectiva que ilustra a liberação de um primeiro objeto repousando sobre a primeira caixa para embalagem após a primeira etapa de dobragem tiver sido concluída; - A Figura 13B é uma vista em perspectiva ilustrando a liberação de um segundo objeto para descansar sobre uma segunda caixa para embalagem, também obtida com o aparelho da presente invenção, após a primeira etapa de dobragem tiver sido concluída; - A Figura 14 é uma vista em perspectiva que ilustra a liberação de um documento para repousar sobre o lado superior do primeiro objeto após uma segunda etapa de dobragem da primeira caixa para embalagem tiver sido completada; - A Figura 15 é uma vista em perspectiva que ilustra a aplicação de cola sobre uma porção da primeira caixa para embalagem após uma terceira etapa de dobragem da primeira caixa para embalagem tiver sido concluída; - A Figura 16 é uma vista em perspectiva que ilustra uma quarta etapa de dobragem da primeira caixa para embalagem para a obtenção de um pacote de selo contendo o primeiro objeto; - A Figura 17A é uma vista em perspectiva que ilustra a caixa após a quarta etapa de dobragem tiver sido completada, e que ilustra a aplicação de uma etiqueta; - A Figura 17B é uma vista similar à da figura 17A, da qual difere pelo fato de que a embalagem contém o segundo objeto da figura 13B, e foi obtida usando a segunda caixa para embalagem da Figura 13B; - A Figura 18 é uma vista da mesma forma que a da figura 2, mas que ilustra uma variante do primeiro dispositivo de corte do aparelho da figura 1.

DESCRIÇÃO DAS MODALIDADES PREFERIDAS

[0011] O método para a realização de caixas (1) para embalagem compreende, nos seus aspectos essenciais, as etapas de: a) alimentar uma banda de papelão (2) para embalagem ao longo de uma direção de avanço (A), que é paralela à direção de desenvolvimento da banda de papelão (2) (figura 1); b) fazer uma primeira linha de incisão (11) e uma segunda linha de incisão (12) sobre a banda de papelão (2) (figuras 2, 3A a 3B), de tal modo que a primeira linha de incisão (11) e a segunda linha de incisão (12) são paralelas à direção de desenvolvimento, e os seguintes são identificados: um setor central (3) compreendido entre a primeira linha de incisão (11) e a segunda linha de incisão (12); um primeiro setor lateral (4) compreendido entre a primeira linha de incisão (11) e uma primeira extremidade lateral (6) da banda de papelão (2); e um segundo setor lateral (5) compreendido entre a segunda linha de incisão (12) e uma segunda extremidade lateral (7) da banda de papelão (2), que é oposta à primeira extremidade lateral (6); c) identificar regiões de banda (8) na banda de papelão (2) (na descrição seguinte referidas como regiões) que são consecutivas de uma outra (figura 2); d) realizar em cada região de banda (8), pelo menos um primeiro corte (21), um segundo corte (22), um terceiro corte (23) e um quarto corte (24) feitos em uma direção transversal à direção de desenvolvimento da banda de papelão (2), de tal modo que: o primeiro corte (21) e o segundo corte (22) são executados no primeiro setor lateral (4) e estendem-se para a primeira linha de incisão (11), de tal modo que uma primeira aba de fechamento (49), uma primeira aba de reforço (51) e uma segunda aba de reforço (52) são definidas no primeiro setor lateral (4), a primeira aba de fechamento (49) sendo interposta entre a primeira aba de reforço (51) e a segunda aba de reforço (52); o terceiro corte (23) e o quarto corte (24) são executados no segundo setor lateral (5) e estendem-se para a segunda linha de incisão (12), de tal modo que uma segunda aba de fechamento (50), uma terceira aba de reforço (53) e uma quarta aba de reforço (54) são definidas no segundo setor lateral (5), a segunda aba de fechamento (50) sendo interposta entre a terceira aba de reforço (53) e a quarta aba de reforço (54); a primeira aba de fechamento (49) é oposta à segunda aba de fechamento (50), o primeiro anel de reforço (51) é oposto à terceira aba de reforço (53), a segunda aba de reforço (52) é oposta à quarta aba de reforço (54); e) cortar (figuras 10A, 10B, 11) a banda de papelão (2) transversalmente, tal como para separar as regiões de banda acima citadas (8) uma da outra, obtendo-se assim caixas (1) para embalagem.

[0012] As etapas acima são realizadas na banda da caixa (2) de modo que cada caixa (1) para embalagem obtida deste modo tem os seguintes requisitos: quando um objeto (9) a ser embalado está descansando sobre o setor central (3), entre a primeira aba de fechamento (49) e a segunda aba de fechamento (50) (figuras 13A, 13B), em seguida: f) primeira aba de fechamento (49) é dobrável para o setor central (3) de modo a envolver, pelo menos, um primeiro flanco do objeto (9); a segunda aba de fechamento (50) é dobrável para o setor central (3) de modo a envolver, pelo menos, um segundo flanco (42) do objeto (9), que é oposto ao primeiro flanco relativo (41) (figuras 13A, 13B); a primeira aba de reforço (51) e a terceira aba de reforço (53) são dobráveis para o setor central (3), de preferência, de modo a, pelo menos, parcialmente sobrepor uma à outra, a primeira aba de reforço (51), a terceira aba de reforço (53) e uma primeira porção (101) do setor central (3), em que a primeira aba de reforço (51) e a terceira aba de reforço (52) são sobrepostas para formar um primeiro grupo de sobreposição (17) que pode ser dobrado de modo a envolver, pelo menos um terceiro flanco (43) do objeto (9) (o terceiro flanco (43) do objeto (9) está compreendido entre o primeiro flanco relativo (41) e segundo flanco (42)); a segunda aba de reforço (52) e a quarta aba de reforço (54) são dobráveis para o setor central (3), de modo preferível para mutuamente sobrepor, pelo menos parcialmente, a segunda aba de reforço (52), a quarta aba de reforço (54) e uma segunda porção (102) do setor central (3), em que a segunda aba de reforço (52) e a quarta aba de reforço (52) são sobrepostas para formar um segundo grupo de sobreposição (18) que pode ser dobrado de modo a envolver a menos de um quarto do flanco (44) do objeto (9), que é oposto ao terceiro flanco relativo (43).

[0013] A primeira linha de incisão (11) e a segunda linha de incisão (12) funcionam como eixos de dobradiça correspondentes com relação à qual a primeira aba de reforço (51), a primeira aba de fechamento (49), a segunda aba de reforço (52), a terceira aba de reforço (53), a segunda aba de fechamento (50) e a quarta aba de reforço (54) podem rodar.

[0014] O primeiro grupo de sobreposição (17) e o segundo grupo de sobreposição (18), por outro lado, não rodam em torno de qualquer linha de incisão; isto requer a seleção de uma banda de papelão (2) tendo uma estrutura de material adequada para a obtenção de, em qualquer caso, uma dobragem facilitada do primeiro grupo de sobreposição (17) e do segundo grupo de sobreposição (18), respectivamente, contra o terceiro flanco (43) e o quarto flanco (44) do objeto (9) repousando sobre o setor central (3). No que respeito à estrutura da banda de papelão (2), é de preferência constituída por uma primeira folha (29) tendo um desenvolvimento planar, e uma segunda folha (30) tendo um desenvolvimento ondulado; a segunda folha (30) é fixada à primeira folha (29), ver figura 12B. A banda de papelão (2) assim obtida, vantajosamente, apresenta boas características de flexibilidade e de dobragem, e pode ser ainda enrolada em uma bobina (19) (figura 1); a banda de papelão (2) que tem a estrutura acima descrita pode ser feita de um material geralmente disponível no mercado.

[0015] Além disso, a banda de cartão (2) pode, preferivelmente, ser alimentada com a segunda folha (30) orientada para cima; desta maneira, quando o objeto (9) a ser embalado é liberado para o setor central (3), o objeto (9) entra em contato com a segunda folha (30); como se tornará claro a seguir, isto é, de modo que o embrulho obtido pela dobragem da caixa para embalagem (1) apresenta externamente somente a primeira folha (29) (figuras 17A, 17B), que dá à própria caixa um maior grau de caixa rigidez e resistência a impactos ou cortes.

[0016] As etapas do método descrito acima são preferencialmente realizadas na ordem de a) a e); no entanto, as etapas podem ser realizadas em uma ordem diferente, por exemplo, a), c), d), b), e).

[0017] As posições da primeira linha de dobra (11) e da segunda linha de dobra (12) são de preferência, escolhidas de modo a serem simétricas em relação ao eixo da banda de caixa (2). Como consequência, o primeiro setor lateral (4) é idêntico ao do segundo setor lateral (5).

[0018] Além disso, de preferência, o primeiro corte (21) está alinhado com o terceiro corte (23), e o segundo corte (22) está alinhado com o quarto corte (24). Por conseguinte, ocorre o seguinte: a primeira aba de reforço (51) e a terceira aba de reforço (53) são idênticas uma à outra, e dispostas simetricamente em relação ao eixo da banda de caixa (2), a segunda aba de reforço (52) e a quarta aba de reforço (54) são idênticas uma à outra, e dispostos simetricamente em relação ao eixo da banda de caixa (2); a primeira aba de fechamento (49) e a segunda aba de fechamento (50) são idênticas uma à outra e dispostas simetricamente em relação ao eixo da banda de caixa (2).

[0019] As extensões do primeiro setor lateral (4) e do segundo setor lateral (5), medidas perpendicularmente à direção de desenvolvimento, são cada uma de preferência compreendida entre 50% e 100% (figura 13A) da extensão correspondente do setor central (3); desta forma, é assegurado que a primeira aba de reforço (51) e a terceira aba de reforço (53) se sobrepõem, pelo menos parcialmente uma sobre a outra. Portanto, o primeiro grupo de sobreposição (17) e o segundo grupo de sobreposição (18) serão vantajosamente caracterizados por, pelo menos, duas camadas de papelão (até um máximo de três camadas de papelão), cada um, respectivamente, para proteger o terceiro flanco (43) e o quarto flanco (44) do objeto (9) a ser embalado.

[0020] A partir do acima, é claro que é possível "regular" o grau de sobreposição entre a primeira aba de reforço (51) e a terceira aba de reforço (53), e entre a segunda aba de reforço (52) e a quarta asa de reforço (54) de acordo com o tipo de objeto (9) a ser embalado (por exemplo, um objeto frágil (9) pode ser embalado com o número máximo possível de camadas de papelão.

[0021] Cada região de banda (8) tem um desenvolvimento, de preferência medido em uma direção perpendicular à direção de desenvolvimento, que é igual à largura da banda de papelão (2).

[0022] De preferência, em cada região de banda (8), o primeiro corte (21), o segundo corte (22), o terceiro corte (23) e o quarto corte (24) causam cada um a eliminação de uma tira de material correspondente da mesma região de banda (8), de modo que são identificadas, respectivamente, uma primeira janela (31), uma segunda janela (32), uma terceira janela (33) e uma quarta janela (34); cada uma das janelas de preferência conforma uma abertura retangular.

[0023] O fato de que os cortes feitos em cada região de banda (8) definem janelas correspondentes é muito vantajoso, como será explicado mais completamente a seguir.

[0024] Uma primeira tira de dobragem (61) é definida no setor central (3), tendo um comprimento, medido perpendicularmente à direção de desenvolvimento, que é igual à largura do setor central (3) e uma largura, medida paralelamente à direção de desenvolvimento, que é igual à largura da primeira janela (31) e da terceira janela (33); esta primeira tira de dobragem (61) faz fronteira com o primeiro grupo de sobreposição (17) e equivalentemente representa uma linha de incisão transversal, para o primeiro grupo de sobreposição (17), que roda sobre a primeira tira de dobragem (61) (figura 14), quando está dobrada contra o terceiro flanco (43) do objeto (9) repousando sobre o setor central (3). O primeiro grupo de sobreposição (17) roda facilmente em torno da primeira tira de dobragem (61), uma vez que é formado por uma única camada de papelão, de forma diferente para o primeiro grupo de sobreposição (17) que tem pelo menos duas camadas de papelão (a primeira camada é formada pelo setor central (3) e uma segunda camada é formada pela primeira aba de reforço (51) ou pela terceira aba de reforço (53)).

[0025] Além disso, uma segunda tira de dobragem (62) é definida no setor central (3), tendo um comprimento, medido perpendicularmente à direção do desenvolvimento, que é igual à largura do setor central (3) e uma largura, medida paralelamente à direção do desenvolvimento, que é igual à largura da segunda janela (32) e a quarta janela (34); esta segunda tira dobrável (62) faz fronteira com o segundo grupo de sobreposição (18) e equivalentemente representa uma linha de incisão transversal para o segundo grupo de sobreposição (18), que roda em torno da segunda tira de dobragem (62) (figura 14), quando a mesma está dobrada contra o quarto flanco (44) do objeto (9) repousando sobre o setor central (3). O segundo grupo de sobreposição (18) roda facilmente em torno da segunda tira de dobragem (62), uma vez que é formada por uma única camada de papelão, de forma diferente para o segundo grupo de sobreposição (18) que tem pelo menos duas camadas de papelão (a primeira camada é formada pelo setor central (3) e uma segunda camada é formada pela segunda aba de reforço (51) ou pela quarta aba de reforço (54)).

[0026] A embalagem de papelão (1) é concebida de acordo com o objeto (9) a ser embalado com o objetivo de preferencialmente formar um invólucro de contenção do objeto (9) em si; por esta razão, a caixa para embalagem (1) tem que abranger não só o fundo e os flancos do objeto (9), mas, de preferência, também o lado superior do objeto (9) por meio de pelo menos uma camada de caixa (1). Para se obter a cobertura do lado superior do objeto (9), a caixa para embalagem (1) pode ser dimensionada de modo que uma primeira condição e/ou uma segunda condição, descritas a seguir, podem ser satisfeitos. A primeira condição é que o primeiro grupo de sobreposição (17) e o segundo grupo de sobreposição (18) são dimensionados para respectivamente envolver o terceiro flanco (43) e uma primeira parte do lado superior do objeto (9), e o quarto flanco (44) e uma segunda parte do lado superior do objeto (9) para o ponto em que o primeiro grupo de sobreposição (17) e o segundo grupo de sobreposição (18) se sobrepõem parcialmente um sobre o outro no lado superior do objeto (9). A primeira parte do lado superior do objeto (9) e a segunda parte do lado superior do objeto (9) parcialmente se sobrepõem uma sobre a outra, e juntas envolvem totalmente o lado superior do objeto (9). A segunda condição é de que a primeira aba de fechamento (49) e a segunda aba de fechamento (50) sejam dimensionadas de modo a respectivamente envolver o primeiro flanco (41) e uma terceira parte do lado superior do objeto (9), e o segundo flanco (42) e uma quarta parte do lado superior do objeto (9) para o ponto em que a primeira aba de fechamento (49) e a segunda aba de fechamento (50) se sobrepõem parcialmente uma sobre a outra no lado superior do objeto (9). A terceira parte do lado superior do objeto (9) e a quarta parte do lado superior do objeto (9) parcialmente se sobrepõem uma sobre a outra e juntas envolvem totalmente o lado superior do objeto.

[0027] A caixa para embalagem (1) ilustrada nas figuras (figuras 13, 14) mostra claramente que tanto a primeira como a segunda condição foram satisfeitas: assim, o lado superior do objeto (9) é totalmente coberto em cada ponto do mesmo com pelo menos duas camadas de papelão.

[0028] A Figura 14 ilustra uma etapa na qual um documento (65) (por exemplo, uma fatura) é inserido repousando sobre um lado superior do objeto (9), antes de a embalagem ser concluída.

[0029] A sequência de vedação da caixa para embalagem (1) com o objetivo de formar um invólucro que contém o objeto (9) pode ser realizada de uma maneira substancialmente conhecida, aplicando uma camada de cola sobre uma porção adequada da caixa para embalagem (1), conforme ilustrado na figura 15.

[0030] A Figura 16 mostra a dobragem do segundo grupo de sobreposição (18) contra o primeiro grupo de sobreposição (17) de modo a realizar a vedação e fechamento do invólucro.

[0031] A Figura 17A ilustra a etapa de aplicação de uma etiqueta (66) para o invólucro.

[0032] Nos seus aspectos essenciais, o aparelho (10) para a realização de caixas (1) para embalagem, que aciona o método acima descrito, compreende: meios de fornecimento para alimentar uma banda de papelão (2); meios de incisão para fazer uma primeira linha de incisão (11) e uma segunda linha de incisão (12) sobre a banda de papelão (2); meio de identificação para identificar regiões de banda (8) na banda de papelão (2); meios de corte primários para efetuar, em cada região de banda (8), pelo menos um primeiro corte (21), um segundo corte (22), um terceiro corte (23) e um quarto corte (24); meios de corte secundários para cortar a banda de papelão (2) transversalmente e separar as regiões de banda (8) uma da outra, obtendo-se assim caixas (1) para embalagem.

[0033] Os meios de alimentação podem compreender um motor elétrico (não ilustrado) que ativa a bobina (19) a partir da qual a banda de papelão (2) se desenrola.

[0034] Os meios de incisão de preferência compreendem: um primeiro eixo (70) disposto por cima da banda de papelão avançando (2); uma primeira roda de incisão (71) suportada pelo primeiro eixo (70), em que a primeira roda de incisão (71) é rodável em relação a um eixo da mesma, tal como para realizar a primeira roda de incisão (11); uma segunda roda de incisão (72) suportada pelo primeiro eixo (70), em que a segunda roda de incisão (72) é rodável em relação a um eixo da mesma, tal como para realizar a segunda linha de incisão (12).

[0035] O primeiro eixo (70) pode ser limitado à armação (67) do aparelho (10).

[0036] Os meios de incisão podem compreender ainda: um primeiro suporte (81) que é limitado ao primeiro eixo (70) e que por sua vez suporta a primeira roda de incisão (71); um segundo suporte (82) que é limitado ao primeiro eixo (70), e que por sua vez suporta a segunda roda de incisão (72).

[0037] A primeira roda de incisão (71) e a segunda roda de incisão (72) são de preferência escolhidas de forma rotativa por atuadores (não ilustrados).

[0038] Os meios de incisão de preferência ocupam uma posição fixa de um aparelho de fornecimento da banda de papelão (2) (figuras 1, 2). Isto significa que o primeiro eixo (70) não se traduz ao longo da direção de desenvolvimento da banda de papelão (2); assim, a primeira roda de incisão (71) e a segunda roda de incisão (72) realizam a primeira linha de incisão (11) e a segunda linha de incisão (12), graças ao avanço da banda de papelão subjacente (2).

[0039] Os meios para identificar as regiões da banda (8) sobre a banda de papelão (2) pode ser a unidade de controle do aparelho (10), não ilustrada. A unidade de controle pode estabelecer as dimensões de cada região de banda (8), com base das dimensões do objeto (9) a ser embalado; adicionalmente, a unidade de controle pode regular a ativação da bobina (19) e, portanto, em qualquer momento, pode voltar para cada região de banda (8).

[0040] Os primeiros meios de corte estão dispostos de preferência à jusante dos meios de incisão (figuras 1, 2).

[0041] Os primeiro meios de corte compreendem preferencialmente: uma primeira tesoura (91) e uma segunda tesoura (92) que atuam sobre a primeira extremidade lateral (6) da banda de papelão, de modo a realizar, em cada região da banda (8), respectivamente o primeiro corte (21) e o segundo corte (22); uma terceira tesoura (93) e uma quarta tesoura (94) que atuam sobre a segunda extremidade lateral (7) da banda de papelão (2), de modo a efetuar, respectivamente, o terceiro corte (23) e o quarto corte (24) sobre cada região de banda (8).

[0042] A primeira tesoura (91), a segunda tesoura (92), a terceira tesoura (93) e a quarta tesoura (94) são de preferência simultaneamente ativadas de modo a agir sobre a banda de papelão (2); de preferência, a banda de papelão (2) é interrompida durante o tempo necessário para a primeira tesoura (91), a segunda tesoura (92), a terceira tesoura (93) e a quarta tesoura (94) efetuem respectivamente, o primeiro corte (21), o segundo corte (22), o terceiro corte (23) e o quarto corte (24). Após cada tesoura tiver desengatado da banda de papelão (2), a banda (2) é ativado de novo para avançar.

[0043] A primeira tesoura (91), a segunda tesoura (92), a terceira tesoura (93) e a quarta tesoura (94) são de preferência: idênticas uma à outra, e cada uma conformada para remover uma tira de material correspondente a partir de cada região de banda (8) da banda de papelão (2), deixando as janelas definidas acima identificadas com referência ao método. Portanto, cada primeiro corte (21) produzido pela primeira tesoura (91) define a primeira janela (31) de uma região correspondente da banda (8), cada segundo corte (22) produzido pela segunda tesoura (92) define a segunda janela (32) de uma região correspondente da banda (8), cada terceiro corte (23) produzido pela terceira tesoura (93) define a terceira janela (33) de uma região correspondente da banda (8), e cada quarto corte (24) produzido pela quarta tesoura (94) define a quarta janela (34) de uma região correspondente da banda (8).

[0044] As Figuras 8, 9A, 9B ilustram uma possível conformação e funcionamento de uma das tesouras acima citadas, no caso da quarta tesoura (94): a quarta tesoura (94) tem uma lâmina superior e uma contra-lâmina inferior, que são articuladas uma à outra. O perfil da aresta de corte da lâmina superior tem de preferência uma forma em U, de modo a remover, como mencionado, uma tira de material a partir da banda de papelão (2), e deixa a quarta janela (34) identificada em uma região de banda (8).

[0045] Os segundos meios de corte (39) estão de preferência dispostos a jusante dos primeiros meios de corte e, como mencionado atuam para realizar um corte transversal na banda de papelão (2) com o objetivo de separar as regiões de banda (8) uma da outra e obter as caixas de embalagem correspondentes (1).

[0046] Com referência à figura 18, segue-se uma descrição de uma variante do aparelho. Os meios de alimentação da banda de papelão (2) são meios de alimentação de etapas. Além disso, os primeiros meios de corte compreendem: uma primeira guilhotina (121), que atua verticalmente sobre o primeiro setor lateral (4) de cada região de banda (8), de modo a realizar uma pluralidade de cortes (21, 22, 25, 27) em sincronia com a etapa de avanço da banda de papelão (2), uma segunda guilhotina atuando verticalmente no segundo setor lateral (5) de cada região de banda (8), de modo a realizar uma pluralidade de cortes (23, 24, 25, 28) em sincronia com a etapa de avanço da banda de papelão (2)

[0047] Em detalhes, a primeira guilhotina (121) realiza o primeiro corte (21) e o segundo corte (22), enquanto a segunda guilhotina (122) realiza o terceiro corte (23) e o quarto corte (24).

[0048] A primeira guilhotina (121) e a segunda guilhotina (122) são de preferência alinhadas uma à outra e atuam verticalmente em cada região de banda (8) da banda de papelão (2) quando a banda é estacionária, de modo a realizar o segundo corte (22) e o quarto corte (24) e, sucessivamente, para realizar o primeiro corte (21) e o terceiro corte (23).

[0049] A primeira guilhotina (121) e a segunda guilhotina (122), de preferência atuam simultaneamente.

[0050] A primeira guilhotina (121) e a segunda guilhotina (122) são de preferência idênticas uma à outra, e cada uma conformada para remover uma tira correspondente de material a partir de cada região de banda (8) da banda de papelão (2), deixando as janelas identificadas acima com referência ao método. Portanto, cada primeiro corte (21) produzido pela primeira guilhotina (121) define a primeira janela (31) de uma região correspondente da banda (8), cada segundo corte (22) produzido pela primeira guilhotina (121) define a segunda janela (32) de uma região correspondente da banda (8), cada terceiro corte (23) produzido pela segunda guilhotina (122) define a terceira janela (33) de uma região correspondente da banda (8), e cada quarto corte (24) produzido pela segunda guilhotina (122) define a quarta janela (34) de uma região correspondente da banda (8). Ver figura 12A.

[0051] A primeira guilhotina (121) e a segunda guilhotina (122) podem compreender uma lâmina superior (123) que é verticalmente móvel, e uma lâmina inferior (124) que é fixa. O perfil da borda de corte da lâmina superior (123) da primeira guilhotina (121) apresenta de preferência uma forma de U, de modo a remover, como mencionado, uma tira de material a partir da banda (2) de papelão, e deixar a terceira janela (33) ou a quarta janela (34) identificada em uma região de uma banda (8). O perfil da borda de corte da lâmina superior (123) da segunda guilhotina (122) é, de preferência em forma de U, de modo a remover uma tira de material a partir da banda de papelão (2) e deixar a terceira janela (33) ou a quarta janela (34) identificada na região de uma banda (8).

[0052] O método compreende ainda preferencialmente etapas de regular seletivamente, de acordo com as dimensões do objeto (9) a ser embalado: a posição da primeira linha de incisão (11); e/ou a posição da segunda linha de incisão (12); e/ou as extensões de cada região de banda (8), medidas em uma direção paralela à direção de extensão, e, consequentemente, as posições em que cortam transversalmente a banda de papelão (2) para separar as regiões da banda (8) uma da outra; e/ou a posição do primeiro corte (21), o segundo corte (22), o terceiro corte (23) e o quarto corte (24) a nível interno de cada região de banda (8).

[0053] Estes ajustes permitem uma maior vantagem, que estabelece o número de camadas de papelão que envolverão o terceiro flanco (43), o quarto lado (44) e o lado superior do objeto (9) a ser embalado.

[0054] Para regular as posições da primeira linha de incisão (11) e/ou da segunda linha de incisão (12) é preferível: que o primeiro eixo (70), que, como foi especificado é suportado pela armação (67) do aparelho (10), é móvel em particular proximamente e distancialmente no que diz respeito à banda de papelão avançando (2); e que as posições da primeira roda de incisão (71) e da segunda linha de incisão (72) são ajustáveis ao longo do primeiro eixo (70).

[0055] Por conseguinte, o primeiro eixo (70) pode ser suportado pela armação (67) com um grau de liberdade que lhe permite se aproximar e se afastar de, e a partir da banda de papelão avançando (2) em uma direção vertical. No exemplo ilustrado nas figuras (ver figura 2), as extremidades do primeiro eixo (70) se envolvem em guias verticais formados nos elementos correspondentes da armação (67) do aparelho (10).

[0056] O primeiro suporte (81) e o segundo suporte (82) podem, portanto, serem presenças capazes de deslizar ao longo do primeiro eixo (70) (que funciona como um guia de deslizamento) de modo que a primeira roda de incisão (71) e a segunda roda de incisão (72) podem transferir facilmente ao longo do primeiro eixo (70), permitindo o ajuste das posições da primeira linha de incisão (11) e da segunda linha de incisão (12) de acordo com as dimensões do objeto (9) a ser embalado.

[0057] É especificado acima que a banda pode ser parada temporariamente, de modo a realizar o primeiro corte (21), o segundo corte (22), o terceiro corte (23) e o quarto corte (24).

[0058] Em um caso em que é necessário variar as posições da primeira linha de incisão (11) e da segunda linha de incisão (12) durante a transição a partir de uma primeira região de banda (R1) e uma segunda região sucessiva de banda (R2) é possível transferir o primeiro eixo (70), a primeira roda de incisão (71) e a segunda roda de incisão (72), quando a banda é estacionária. Assim, entre a primeira região de banda (R1) e a segunda região de banda (R2) uma fita de desgaste (20) será definida, tendo um comprimento medido perpendicularmente à direção de desenvolvimento, igual à largura da banda de papelão (2); a descontinuidade da primeira linha de incisão (11) e da segunda linha de incisão (12) pode ser claramente reconhecida nesta fita de desgaste (20). Se a regulação do primeiro eixo (70), da primeira roda de incisão (71) e da segunda roda de incisão (72) é feita quando a banda é estacionária, a largura da fita de desgaste (20), medida paralelamente à direção de desenvolvimento, será mínima; em alternativa, se estes ajustes são feitos durante o movimento da banda de papelão (2), a largura será maior e dependerá da velocidade de avanço da banda.

[0059] Para limitar as dimensões da tira de desgaste (20) para ser eliminada, é preferível que os ajustes do primeiro eixo (70), a primeira roda de incisão (71) e a segunda roda de incisão (72) ocorram quando a banda de papelão (2) é estacionária. O fato da fita de desgaste (20) ter uma largura mínima tem uma vantagem adicional: na verdade, é possível eliminar a fita de desgaste (20) usando os segundos meios de corte (39) (que também realizarão a separação entre a primeira região de banda (R1) e a segunda região de banda (R2)) com uma única operação de corte, se a borda de corte da lâmina dos segundos meios de corte (39) está em forma de U (figura 11) e, como dimensões adequadas para eliminar uma tira da banda de papelão (2) que tem uma área de, pelo menos, igual à área da tira de desgaste (20) (figuras 10A, 10B). A extensão de cada região de banda (8) paralela à direção de desenvolvimento pode em vez disso ser estabelecida através da regulação do tempo de intervenção dos segundos meios de corte (39), a fim de cortar a banda de papelão (2) transversalmente; por exemplo, o alongamento das regiões do tempo de intervenção de banda (8) serão obtidas com uma ampliação maior.

[0060] Para variar a posição do primeiro corte (21), o segundo corte (22), o terceiro corte (23) e o quarto corte (24) ao longo da direção de desenvolvimento da primeira tesoura (91), da segunda tesoura (92), da terceira tesoura (93) e da quarta a tesoura (94) podem ser feitos móveis ao longo da direção de desenvolvimento; além disso, para variar a profundidade (e, por conseguinte, a extensão) destes cortes (note que os cortes devem preferencialmente alcançar a primeira linha de incisão (11) e a segunda linha de incisão (12), que por sua vez são, portanto, ajustáveis e móveis), as tesouras podem ser feitas também móveis em uma direção perpendicular à de desenvolvimento.

[0061] A regulação das posições das tesouras pode ocorrer durante o avanço da banda de papelão (2), ou seja, quando elas não têm que executar um corte; neste caso, quando a banda de papelão (2) é interrompida, as tesoura só terão que executar os cortes.

[0062] As Figuras 7A, 7B mostram o movimento da primeira tesoura (91), da segunda tesoura (92), da terceira tesoura (93) e da quarta tesoura (94) em direções paralelas e perpendiculares à direção de desenvolvimento na hipótese em que os cortes a serem realizados sobre a segunda região de banda (R2) têm que estar em diferentes posições dos cortes já feitos na primeira região de banda (R1).

[0063] Com referência à variante do aparelho ilustrado na figura 18, variar a posição do primeiro corte (21), do segundo corte (22), do terceiro corte (23) e do quarto corte (24) ao longo da direção de desenvolvimento é suficiente para modificar a posição de paragem da banda de papelão (2), isto é particularmente vantajoso, uma vez que não necessita de fazer a primeira guilhotina (121) e a segunda guilhotina (122) móveis em uma direção paralela à direção de desenvolvimento.

[0064] Para variar a profundidade (e, por conseguinte, a extensão) destes cortes, a primeira guilhotina (121) e a segunda guilhotina (122) podem ser móveis em uma direção perpendicular à direção de desenvolvimento.

[0065] Os objetos (9) a serem embalados poderão ter dimensões conhecidas (comprimento, largura, altura), ou podem ser identificados por uma leitura de uma etiqueta (66) ou um código colocado no próprio objeto (9); se as dimensões precisas do objeto (9) a ser embalado não são conhecidas, é possível utilizar, por exemplo, sistemas de aquisição de dimensões dos objetos (9), que compreendem câmeras de televisão (40).

[0066] A Figura 1 ilustra: um primeiro transportador (45) sobre o qual os objetos (9) estão dispostos; e câmaras de televisão (40) dispostas por cima do primeiro transportador (45), que adquirem imagens do objeto (9), de modo a permitir que um programa de software adequado obtenha as dimensões do objeto (9).

[0067] Uma vez que as dimensões do objeto (9) são conhecidas, é possível moldar uma região de banda (8), e, por conseguinte, uma caixa para embalagem (1), que tem características apropriadas para a embalagem do objeto (9).

[0068] A possibilidade de modificar, para cada região da banda (8), as características (posições da primeira linha de incisão (11), da segunda linha de incisão (12), cortes) e dimensões (comprimento de medida paralelo à direção de desenvolvimento) permite que a embalagem de objetos (9) também possuindo dimensões consideravelmente diferentes.

[0069] Existem, no entanto limites para as dimensões mínima e máxima dos objetos (9) que podem ser embalados, e os limites dependem da largura da banda de papelão (2).

[0070] Por exemplo, a figura 13A ilustra um primeiro objeto (9) que tem uma largura medida perpendicularmente à direção de desenvolvimento, que é a mínima permitida: de fato, a primeira aba de reforço (851) e a terceira aba de reforço (53) se sobrepõem completamente uma sobre a outra e na primeira porção (101) do setor central (3), enquanto que a segunda aba de reforço (52) e a quarta aba de reforço (54) se sobrepõem completamente uma sobre a outra e sobre a segunda porção (102) do setor central (3). Isto significa que as extensões do primeiro setor lateral (4) e do segundo setor lateral (5), medidas perpendicularmente à direção de desenvolvimento, correspondem cada uma por 100% para a extensão do setor central (3).

[0071] O método compreende, preferencialmente, uma etapa ou etapas de cortar uma tira da borda da banda de papelão (2), que está localizada na primeira extremidade lateral (6) da banda de papelão (2) e/ou na segunda extremidade lateral (7) da banda de papelão (2) como uma função das dimensões do artigo (9) a ser embalado.

[0072] Portanto, para cada região da banda (8) é possível cortar, se necessário: uma tira da borda localizada na primeira extremidade lateral (6) da banda de papelão (2) ou na segunda extremidade lateral (7) da banda de papelão (2); ou uma primeira tira da borda (46) localizada na primeira extremidade lateral (6) da banda de papelão (2) e uma segunda tira de borda (47) localizada na segunda extremidade lateral (7) da banda de papelão (2), de preferência idênticas uma à outra, de modo a serem simétricas em relação ao eixo da banda de papelão (2) (figura 2).

[0073] Em outras palavras, é possível variar dinamicamente a largura de banda de papelão (2) de acordo com as dimensões do objeto (9) a ser embalado; isto é muito vantajoso na medida em que permite que a embalagem de uma variedade ainda maior de objetos (9) possuindo dimensões diferentes uns dos outros.

[0074] A fim de cortar e, por conseguinte, eliminar a tira de borda, o aparelho (10) compreende de preferência uma roda de corte; a roda de corte é, de preferência suportada pelo primeiro eixo (70), pode rodar em relação ao eixo da mesma, e conforma uma borda de corte circular. O aparelho (10) pode compreender um suporte para a roda de corte, que pode deslizar ao longo do primeiro eixo (70) e que suporta a roda de corte de modo que é possível ajustar a largura, medida perpendicularmente à direção de desenvolvimento da tira de borda a ser cortada.

[0075] A posição da roda de corte ao longo do primeiro eixo (70) pode ser regulada de preferência, quando a banda de papelão para as operações de corte; neste caso, o primeiro eixo (70) se distancia da banda de papelão (2) (isto é, aumenta), e o suporte para a roda de corte pode deslizar para trazer a roda de corte para uma nova posição.

[0076] As figuras ilustram uma primeira roda de corte (68) e uma segunda roda de corte (69), respectivamente, para cortar a primeira tira de borda (46) e a segunda tira de bordo (47); a primeira roda de corte (68) é levada para um terceiro suporte (83), que pode deslizar ao longo do primeiro eixo (70), enquanto a segunda roda de corte (69) é suportada por um quarto suporte (84), que pode deslizar ao longo o primeiro eixo (70).

[0077] A primeira tira de bordo (46) é, por conseguinte, cortada longitudinalmente pela primeira roda de corte (68) em uma direção paralela à direção de desenvolvimento, ao mesmo tempo em que é cortada transversalmente pelos segundos meios de corte (39) que a retiram definitivamente da banda de papelão (2). Do mesmo modo, a segunda tira de borda (47) é cortada longitudinalmente pela segunda roda de corte (69) em uma direção paralela à direção de desenvolvimento, ao mesmo tempo em que é cortada transversalmente pelos segundos meios de corte (39) que a retiram definitivamente da banda de papelão (2).

[0078] O método compreende, preferencialmente, em que cada região de banda (8) a seguir, seja realizado ainda: um quinto corte (25) feito em uma direção transversal à direção de extensão da banda de papelão (2), tal como para dividir a primeira aba de reforço (51) em duas partes, isto é, uma quinta aba de reforço (55) e uma sexta aba de reforço (56); um sexto corte (26) feito em uma direção transversal à direção de extensão da banda de papelão (2), de tal modo a dividir a terceira aba de reforço (53) em duas partes, isto é, uma sétima aba de reforço (57) e uma oitava aba de reforço (58); a quinta aba de reforço (55) sendo oposta à sétima aba de reforço (57), e a sexta aba de reforço (56) sendo oposta à oitava aba de reforço (58); as posições do quinto corte (25) e do sexto corte (26) sendo selecionadas de tal modo que as extensões da sexta aba de reforço (56) e da oitava aba de reforço (58), medidas ao longo da direção de extensão, são em relação à altura de um terceiro flanco (43) de um objeto (9) a ser embalado, que está apoiado sobre o setor central (3), entre a primeira aba de fechamento (49) e a segunda aba de fechamento (50), o terceiro flanco (43) sendo exposto para o trato do setor central (3) para o qual são articuladas, pela primeira linha de incisão (11) e a segunda linha de incisão (50), a quinta aba de reforço (55), a sexta aba de reforço (56), a sétima aba de reforço (57) e a oitava aba de reforço (58).

[0079] O quinto corte (25) é de preferência alinhado com o sexto corte (26).

[0080] As extensões da sexta aba de reforço (56) e da oitava aba de reforço (58), medidas ao longo da direção de desenvolvimento, são maiores do que ou iguais a (de preferência, igual a) a altura do terceiro flanco (43) do objeto (9) a ser embalado.

[0081] O primeiro grupo de sobreposição (17), por conseguinte, compreende: um primeiro grupo (77) formado pela quinta aba de reforço (55) e a sétima aba de reforço (57) sobrepostas uma sobre a outra e pela porção de setor central (3) para o qual a quinta aba de reforço (55) e a sétima aba de reforço (57) são sobrepostas; e um segundo grupo (78) formado pela sexta aba de reforço (56) e a oitava aba de reforço (58) sobrepostas uma sobre a outra e pela porção de setor central (3) para que a sexta aba de reforço (56) e a oitava asa de reforço (58) são sobrepostas.

[0082] O quinto corte (25) e o sexto corte (26) facilitam a dobragem do primeiro grupo de sobreposição (17) de modo a envolver o terceiro flanco (43) e a primeira parte do lado superior do objeto (9), que repousa sobre o setor central (3); em particular, o segundo grupo (78) está disposto com um ângulo, de preferência de 90°, em relação à porção de setor central (3) sobre a qual o objeto (9) repousa, e o primeiro grupo (77) está disposto em um ângulo, de preferência de 90°, em relação ao segundo grupo (78) de modo a cobrir a primeira parte do lado superior do objeto (9).

[0083] Em cada região de banda (8), o quinto corte (25) e o sexto corte (26), de preferência causam eliminação de uma tira correspondente de material da mesma região de banda (8), de modo que uma quinta janela (35) e uma sexta da janela (36) são identificadas; tanto a quinta janela (35) e a sexta janela (36) formam uma abertura retangular correspondente.

[0084] Como consequência, sobre o setor central (3) entre o primeiro grupo (77) e o segundo grupo (78) uma terceira tira de dobragem (63) é definida que tem um comprimento medido perpendicularmente à direção de desenvolvimento, que é igual à largura do setor central (3), e uma largura medida paralelamente à direção de desenvolvimento, que é igual à largura da quinta de janela (35) e da sexta janela (36); a terceira tira de dobragem (63) é interposta entre o primeiro grupo (77) e o segundo grupo (78), constituindo uma linha de incisão equivalentemente transversal para o primeiro grupo (77), que gira em relação ao segundo grupo (78) (figuras 15, 16), quando o primeiro grupo de sobreposição (17) é dobrado contra o terceiro flanco (43) e a primeira parte do lado superior do objeto (9). O primeiro grupo (77) roda facilmente em relação ao segundo grupo (78), conforme a terceira tira de dobragem (63) separando o primeiro grupo (77) a partir do segundo grupo (78) é formada por uma única camada de papelão, de modo diferente ao primeiro grupo (77) e o segundo grupo (78), que possuem cada um pelo menos duas camadas de papelão.

[0085] Para formar o quinto corte (25) (que pode ter a forma da quinta janela (35)), os primeiros meios de corte compreendem preferencialmente uma quinta tesoura (95) que atua sobre o lado da primeira extremidade lateral (6) da banda de papelão (2), e que é flanqueada à primeira tesoura (91); de preferência, de modo a formar o sexto corte (26) (que pode ter a forma da sexta janela (36)), os primeiros meios de corte compreendem uma sexta tesoura (96) que atua sobre o lado da segunda extremidade lateral (7) da banda de papelão (2) e que é flanqueada à terceira tesoura (93).

[0086] A quinta tesoura (95) e a sexta tesoura (96) podem ter as mesmas características e funcionalidades que a primeira tesoura (91), a segunda tesoura (92), a terceira tesoura (93) e a quarta tesoura (94) já discutidas no que precede.

[0087] Em uma variante do aparelho, ilustrado na figura 18, para formar o quinto corte (25) (que pode ter a forma da quinta janela (35)) e o sexto corte (26) (que pode ter a forma da sexta janela (36)), é possível utilizar, respectivamente, a primeira guilhotina (121) e a segunda guilhotina (122).

[0088] O método compreende, preferencialmente, em que cada região de banda (8) um sétimo corte (27) feito de forma transversal à direção de extensão da banda de papelão (2) de tal modo a dividir a segunda aba de reforço (52) em duas partes, ou seja, uma nona aba de reforço (59) e uma décima aba de reforço (60); um oitavo de corte (28) feito em uma direção transversal à direção de extensão da banda de papelão (2) de tal modo a dividir a quarta aba de reforço (54) em duas partes, ou seja, uma décima primeira aba de reforço (99) e uma décima segunda aba de reforço (100); a nona aba de reforço (59) estando oposta à décima primeira aba (99) e a décima aba de reforço (60) estando oposta à décima segunda aba de reforço (100); as posições do sétimo corte (27) e do oitavo corte (28) sendo selecionadas de tal modo que as extensões da nona aba de reforço (59) e da décima primeira aba de reforço (99), medidas ao longo da direção de desenvolvimento, estão em relação com a altura de um quarto flanco (44) de um artigo (9) sendo embalado, que está apoiado sobre o setor central (3), entre a primeira aba de fechamento (49) e a segunda aba de fechamento (50), o quarto flanco (44) sendo exposto para o trato do setor central (3) para os quais são articulados, pela primeira linha de incisão (11) e a segunda linha de incisão (12), a nona aba de reforço (59), a décima aba de reforço (60), a décima primeira aba de reforço (99) e a décima segunda aba de reforço (100).

[0089] O sétimo corte (27) está de preferência alinhado com o oitavo corte (28).

[0090] As extensões da nona aba de reforço (59) e décima primeira aba de reforço (99), medidas ao longo da direção de desenvolvimento, são, de preferência maiores do que ou iguais a (de preferência, iguais a) a altura do quarto flanco (44) do objeto (9) a ser embalado.

[0091] O segundo grupo de sobreposição (18), por conseguinte, compreende: um terceiro grupo (79) formado pela décima aba de reforço (60) e a décima aba de reforço (60), e a décima segunda aba de reforço (100) sobrepostas uma à outra, e pela porção do setor central (3) em que a décima aba de reforço (60) e a décima segunda aba de reforço (100) sobrepõem; e um quarto grupo (80) formada pela nona aba de reforço (59) e a décima primeira aba de reforço (99) sobrepostas uma sobre a outra e pela porção de setor central (3), em que a nona aba de reforço (59) e a décima primeira aba de reforço (99) se sobrepõem.

[0092] O sétimo corte (27) e o oitavo corte (28) facilitam a dobragem do segundo grupo de sobreposição (18) de modo a envolver o quarto flanco (44) e a segunda parte do lado superior do objeto (9), que repousa sobre o setor central (3); em particular, o quarto grupo (80) está disposto com um ângulo, de preferência 90°, em relação à porção de setor central (3) sobre a qual o objeto (9) está em repouso, e o terceiro grupo (7) está disposto em um ângulo, de preferência 90°, em relação ao quarto grupo (80) de modo a cobrir a segunda parte do lado superior do objeto (9).

[0093] O sétimo corte (27) e o oitavo corte (28), de preferência causam, em cada região da banda (8), uma eliminação de uma tira de material correspondente da mesma região de banda (8), de modo que, respectivamente, uma sétima janela (37) e uma oitava janela (38) são identificadas; tanto a sétima janela (37) quanto a oitava janela (38) formam uma abertura retangular correspondente.

[0094] Por conseguinte, uma quarta tira de dobragem (64) é definida no setor central (3), entre o terceiro grupo (79) e o quarto grupo (80), que tem um comprimento, medido perpendicularmente à direção de desenvolvimento, que é igual à largura do setor central (3) e uma largura, medida paralelamente à direção de desenvolvimento, que é igual à largura da sétima janela (37) e da oitava janela (38); esta tira de dobragem (64) é interposta entre o terceiro grupo (79) e o quarto grupo (80), e representa uma linha de incisão equivalentemente transversal para o terceiro grupo (79), que gira em relação ao quarto grupo (80) (figuras 15, 16), quando o segundo grupo de sobreposição (18) é dobrado contra o quarto flanco (44) e a segunda parte do lado superior do objeto (9). O terceiro grupo (79) roda facilmente em relação ao quarto grupo (80), como a tira quarta dobra (64) separa o terceiro grupo (79) a partir do quarto grupo (80) é formada por uma única camada de papelão, de modo diferente ao terceiro grupo (79) e ao quarto grupo (10), que em vez disso cada um tem, pelo menos, duas camadas de papelão.

[0095] Para formar o sétimo corte (27) (que pode ter a mesma forma que a sétima janela (37)), os primeiros meios de corte compreendem uma sétima tesoura (97) que atua sobre a primeira extremidade lateral (6) da banda de papelão (2), e que é flanqueada à segunda tesoura (92); de preferência, de modo a formar o oitavo corte (28) (que pode ter a mesma forma que a oitava janela (38)), os primeiros meios de corte compreendem uma oitava tesoura (98) que atua sobre a segunda extremidade lateral (7) da banda de papelão (2) e que é flanqueada à quarta tesoura (94).

[0096] A sétima tesoura (97) e a oitava tesoura (98) podem ter as mesmas características e funcionalidades que a primeira tesoura (91), a segunda tesoura (92), a terceira tesoura (93), a quarta tesoura (94), a quinta tesoura (95) e a sexta tesoura (96), já discutidas no precedente.

[0097] Em uma variante do aparelho, ilustrado na figura 18, para formar o sétimo corte (27) (que pode ter a mesma forma que a sétima janela (37)) e o oitavo corte (28) (que pode ter a mesma forma que a oitava janela (38)), é possível utilizar, respectivamente, a primeira guilhotina (121) e a segunda guilhotina (122).

[0098] O método preferivelmente compreende ainda as etapas de: fazer uma terceira linha de incisão (13) no primeiro setor lateral (4) da banda que é paralelo à direção de extensão, de tal modo que uma primeira porção (101) da banda é identificada na primeira aba de fechamento (49), compreendida entre a primeira linha de incisão (11) e a terceira linha de incisão (13), e uma segunda porção (102) da banda é identificada na primeira aba de fechamento (49), compreendida entre a terceira linha de incisão (13) e a extremidade livre da primeira aba de fechamento (49), a posição da terceira linha de incisão (13) sendo escolhida de tal maneira que a extensão da primeira porção (101) da banda, medida ao longo de uma direção perpendicular à direção de desenvolvimento, está em relação com a altura de um primeiro flanco (41) de um objeto (9) a ser embalado, que está apoiado sobre o setor central (3), entre a primeira aba de fechamento (49) e a segunda aba de fechamento (50), o primeiro flanco (41) sendo exposto para a primeira aba de fechamento (49); efetuar uma quarta linha de incisão (14) no segundo setor lateral (5) da banda, que é paralelo à direção de extensão, de tal modo que uma terceira porção (103) da banda é identificada na segunda aba de fechamento (50) compreendida entre a segunda linha de incisão (12) e a quarta linha de incisão (14), e uma quarta porção da banda (104) é identificada na segunda aba de fechamento (50) compreendida entre a quarta linha de incisão (14) e a extremidade livre da segunda aba de fechamento (50), a posição da quarta linha de incisão (14) sendo selecionada de tal modo que a extensão da terceira porção (103) da banda, medida ao longo de uma direção perpendicular à direção de extensão, está em relação de altura com um segundo flanco (42) do objeto (9) a ser embalado, que está apoiado sobre o setor central (3) entre a primeira aba de fechamento (49) e a segunda aba de fechamento (50), o segundo flanco (42) sendo exposto em direção à segunda aba de fechamento (50).

[0099] A extensão da primeira porção (101) da banda, medida ao longo de uma direção perpendicular à direção de desenvolvimento, é de preferência maior do que ou igual a (de preferência, igual a) a altura do primeiro flanco (41) do objeto (9) a ser embalado; a extensão da terceira porção (103) da banda, medida ao longo de uma direção perpendicular à direção de desenvolvimento, é maior do que ou igual a (de preferência, igual a) a altura do segundo flanco (42) do objeto (9) a ser embalado.

[0100] Quando a primeira aba de fechamento (49) é dobrada em direção ao setor central (3) de modo a envolver o primeiro flanco (41) e a terceira parte do lado superior do objeto (9) repousando sobre o setor central (3), a primeira porção (101) da banda, que está articulada em relação à primeira linha de incisão (11), gira por um ângulo (de preferência de 90°) em relação ao setor central (3) sobre o qual o objeto (9) está em repouso, enquanto a segunda porção (102) da banda, que está articulada na terceira linha de incisão (13), gira por um ângulo (de preferência de 90 °) em relação à primeira porção (101) da banda, de modo a cobrir a parte do terceiro lado superior do objeto (9).

[0101] Portanto, a terceira linha de incisão (13) facilita a dobragem da primeira aba de fechamento (49) de modo a envolver o primeiro flanco (41), e a terceira parte do lado superior do objeto (9) a ser embalado, descansando sobre o setor central (3) entre a primeira aba de fechamento (49) e a segunda aba de fechamento (50).

[0102] Quando a segunda aba de fechamento (50) é dobrada em direção ao setor central (3) para enrolar o segundo flanco (42) e a quarta parte do lado superior do objeto (9) repousando sobre o setor central (3), a terceira porção (103) da banda, a qual é articulada para a segunda linha de incisão (12), gira por um ângulo (de preferência de 90°) em relação ao setor central (3) sobre o qual o objeto (9) está em repouso, enquanto que a quarta porção (104) da banda, que está articulada na quarta linha de incisão (14), gira por um ângulo (de preferência de 90°) em relação à terceira porção (103) da banda para cobrir a quarta parte do lado superior do objeto (9).

[0103] Portanto, a quarta linha de incisão (14) facilita a dobragem da segunda aba de fechamento (50) para embrulhar o segundo flanco (42) e a quarta parte do lado superior do objeto (9) a ser embalado, que descansa sobre o setor central (3) entre a primeira aba de fechamento (49) e a segunda aba de fechamento (50).

[0104] Os meios de incisão, de preferência ainda compreendem: uma terceira roda de incisão (73) de preferência suportada pelo primeiro eixo (70), em que a terceira roda de incisão (73) pode rodar em relação ao eixo da mesma, de modo a realizar a terceira linha de incisão (13); uma quarta roda de incisão (74), de preferência suportada pelo primeiro eixo (70), em que a quarta linha de incisão (74) pode rodar em relação ao eixo da mesma, de modo a realizar a quarta linha de incisão (14). O primeiro eixo (70), a terceira roda de incisão (73) e a quarta roda de incisão (74) estão dispostas em relação à banda de papelão subjacente avançando (2), de modo a realizar a terceira linha de incisão (13) e a quarta linha de incisão (14).

[0105] Os meios de incisão podem compreender ainda: um quinto suporte (85) que é limitado ao primeiro eixo (70) e que suporta, por sua vez, roda a terceira roda de incisão (73); um sexto de suporte (86) que é limitado ao primeiro eixo (70) e que por sua vez suporta a quarta roda de incisão (74).

[0106] A terceira roda de incisão (73) e a quarta roda de incisão (74) são de preferência escolhidas de forma rotativa por atuadores (não ilustrados).

[0107] A posição da terceira linha de incisão (13) e da quarta linha de incisão (14) pode ser regulada de acordo com as dimensões do objeto (9) a ser embalado; para este efeito é possível regular as posições da terceira roda de incisão (73) e da quarta roda de incisão (74) ao longo do primeiro eixo (70).

[0108] O quinto suporte (85) e o sexto suporte (86) podem, portanto, seres capazes de deslizar ao longo do primeiro eixo (70) (que funciona como um guia de deslizamento) de modo que a terceira roda de incisão (73) e a quarta roda de incisão (74) podem transferir facilmente ao longo da terceira linha de incisão (13) e da quarta linha de incisão (14) de acordo com as dimensões do objeto (9) a ser embalado.

[0109] Num caso em que é necessário variar as posições da terceira linha de incisão (13) e da quarta linha de incisão (14) na passagem de uma primeira região de banda (R1) para uma segunda região sucessiva de banda (R2) (figura 2), o primeiro eixo (70), a terceira roda de incisão (73) e a quarta roda de incisão (74) podem ser transferidos quando a banda é estacionária.

[0110] O método preferivelmente compreende ainda as etapas de: efetuar uma quinta linha de incisão (15) no primeiro setor lateral (4) da banda que é paralelo à direção de extensão, e que está compreendida entre a primeira linha de incisão (11) e a terceira linha de incisão (13), de tal modo que uma quinta porção (105) da banda é identificada na primeira porção (101) da banda compreendida entre a primeira linha de incisão (11) e a quinta linha de incisão (15), e uma sexta porção (106) da banda é identificada na primeira porção (101) de banda compreendida entre a quinta linha de incisão (15) e a terceira linha de incisão (13), as posições da terceira linha de incisão (13) e da quinta linha de incisão (15) sendo selecionadas de tal modo que é, em particular, a extensão da sexta porção (106) de banda, medida ao longo de uma direção perpendicular à direção da extensão, que está em relação com a altura do primeiro flanco (41) do objeto (9) a ser embalado; efetuar uma sexta linha de incisão (16) no segundo setor lateral (5) do cinto que é paralelo à direção de extensão, e compreendida entre a segunda linha de incisão (12) e a quarta linha de incisão (14), de tal modo que uma sétima porção (107) da banda é identificada na terceira porção (103) da banda compreendida entre a segunda linha de incisão (12) e a sexta linha de incisão (16) e uma oitava porção (108) de banda é identificada na terceira porção (103) de banda compreendida entre a sexta linha de incisão (16) e a quarta linha de incisão (14), as posições da quarta linha de incisão (14) e da sexta linha de incisão (16) sendo selecionadas de tal modo que é, em particular, a extensão da oitava porção (108) de banda, medida ao longo de uma direção perpendicular ao sentido da extensão, que está em relação com a altura do segundo flanco (42) do objeto (9) a ser embalado.

[0111] A primeira aba de fechamento (49) é preferencialmente dobrável para envolver o primeiro flanco (41) e a terceira parte do lado superior do objeto (9), que repousa sobre o setor central (3), entre a primeira aba de fechamento (49) e a segunda aba de fechamento (50), de modo que: a quinta porção (105) da banda articulada com a primeira linha de incisão (11) roda por um ângulo, de preferência de 180°, de modo a aderir ao setor central (3); a sexta porção (106) da banda, articulada com a quinta linha de incisão (15), gira por um ângulo, de preferência de 90°, no que diz respeito ao setor central (3) e a quinta porção (105) da banda de modo a envolver o primeiro flanco (41) do objeto (9), a segunda porção (102) da banda, articulada na terceira linha de incisão (13), gira por um ângulo, de preferência de 90°, em relação à sexta porção (106) de banda de modo a envolver a terceira parte do lado superior do objeto (9) a ser envolvido.

[0112] Portanto, a quinta porção (105) da banda sobrepõe sobre o setor central (3), providenciando-se paralela à mesma e formando uma primeira borda reforçada (89) (figuras 13A, 13B, 14, 15, 16, 17A, 17B), que ainda protege o objeto (9), uma vez que a embalagem tenha sido completada, de impactos e quedas acidentais.

[0113] A segunda aba de fechamento (50) é de preferência dobrável para embrulhar o segundo flanco (42) e a quarta porção do lado superior do objeto (9) repousando sobre o setor central (3), entre a primeira aba de fechamento (49) e a segunda aba de fechamento (50), de modo que: a sétima porção (107) de banda, articulada com a segunda linha de incisão (12), gira por um ângulo, de preferência de 180°, de modo a aderir ao setor central (3); a oitava porção (108) da banda, articulada na sexta linha de incisão (16), gira por um ângulo, de preferência de 90°, no que diz respeito ao setor central (3) e a sétima porção (107) da banda de modo a envolver o segundo flanco (42) do objeto (9); a quarta porção (104) da banda, articulada na quarta linha de incisão (14), gira por um ângulo, de preferência de 90°, em relação com a oitava porção (108) da banda de modo a envolver a quarta parte do lado superior do objeto (9) a ser embalado.

[0114] Portanto, a sétima porção (107) de banda sobrepõe sobre o setor central (3), se dispondo paralela à mesma e formando uma segunda borda reforçada (90) (figuras 13A, 13B, 14, 15, 16, 17A, 17B), que ainda protege o objeto (9), uma vez que a embalagem tenha sido completada, de impactos e quedas acidentais.

[0115] Os meios de incisão preferencialmente compreendem ainda uma quinta roda de incisão (75) suportada pelo primeiro eixo (70), tal quinta roda de incisão (75) é rodável em relação a um eixo da mesma, tal como para realizar uma quinta linha de incisão (15); uma sexta roda de incisão (76) suportada pelo primeiro eixo (70), tal sexta linha de incisão (76) é rodável em relação a um eixo da mesma, tal como para realizar uma sexta linha de incisão (16). O primeiro eixo (70), a quinta roda de incisão (75) e a sexta roda de incisão (76) são dispostas em relação à banda sobrepondo da caixa (2) avançando de modo a realizar a quinta linha de incisão (15) e a sexta linha de incisão (16).

[0116] Os meios de incisão podem ainda compreender: um sétimo suporte (87) que é limitado ao primeiro eixo (70) e que por sua vez suporta a quinta roda de incisão (75); um oitavo suporte (88) que é limitado ao primeiro eixo (70) e que por sua vez suporta a sexta roda de incisão (76).

[0117] A quinta roda de incisão (75) e sexta roda de incisão (76) são preferencialmente escolhidas de forma rotativa por atuadores (não ilustrada).

[0118] A posição da quinta linha de incisão (15) e da sexta linha de incisão (16) pode ser regulada de acordo com a posição do objeto (9) a ser embalado; para esta finalidade, as posições da quinta linha de incisão (75) e da sexta linha de incisão (76) ao longo do primeiro eixo (70) podem ser reguladas.

[0119] O sétimo suporte (87) e o oitavo suporte (88) podem, portanto, serem capazes de procedimentos de deslizar ao longo do primeiro eixo (70) (que funciona como um guia de deslizamento) de modo que a quinta roda de incisão (75) e a sexta roda de incisão (76) podem transferir facilmente ao longo do primeiro eixo (70), permitindo a regulação das posições da quinta linha de incisão (15) e da sexta linha de incisão (16) de acordo com as dimensões do objeto (9) a ser embalado.

[0120] Em um caso em que as posições da quinta linha de incisão (15) e da sexta linha de incisão (16) estão sendo variadas, ao passar de uma primeira região de banda (R1) e uma segunda região sucessiva da banda (R2), o primeiro eixo (70), a quinta roda de incisão (75) e a sexta roda de incisão (76) podem ser transferidos quando a banda é estacionária.

[0121] O aparelho (10) pode compreender meios para aplicação de cola (48) os quais estão dispostos nos segundos meios de corte (39), que liberam duas tiras de cola (109) sobre o setor central (3), na proximidade respectiva da primeira linha de incisão (11) e da segunda linha de incisão (12). As duas tiras de cola (109) conduzem a cimentação: da quinta aba de reforço (55), da sexta aba de reforço (56), da sétima aba de reforço (57), da oitava aba de reforço (58), da nona aba de reforço (59), da décima aba de reforço (60), da décima primeira aba de reforço (99), da décima segunda aba de reforço (100), da quinta porção (105) de banda e da sétima porção (107) de banda no setor central (3).

[0122] O aparelho (10) faz parte de um sistema, ilustrado na figura 1, para a embalagem de objetos (9).

[0123] O anterior foi descrito a título de exemplo não limitativo, e quaisquer variantes construtivas são entendidas como caindo dentro do campo de proteção da presente solução técnica, tal como reivindicado a seguir.

Claims

1. Método para a realização de caixas (1) para embalagem^ caracterizado pelo fato de que compreende as seguintes etapas: alimentar uma banda de papelão (2) para embalagem ao longo de uma direção de avanço (A), que é paralela à direção de desenvolvimento da banda de papelão (2); fazer uma primeira linha de incisão (11) e uma segunda linha de incisão (12) sobre a banda de papelão (2), de tal modo que a primeira linha de incisão (11) e a segunda linha de incisão (12) são paralelas à direção de desenvolvimento, e os seguintes são identificados: um setor central (3) compreendido entre a primeira linha de incisão (11) e a segunda linha de incisão (12); um primeiro setor lateral (4) compreendido entre a primeira linha de incisão (11) e uma primeira extremidade lateral (6) da banda de papelão (2); e um segundo setor lateral (5) compreendido entre a segunda linha de incisão (12) e uma segunda extremidade lateral (7) da banda de papelão (2), que é oposta à primeira extremidade lateral (6); identificar na banda de papelão (2) regiões de banda (8), que são consecutivas de uma outra; realizar na região de cada banda (8), pelo menos um primeiro corte (21), um segundo corte (22), um terceiro corte (23) e um quarto corte (24) feitos em uma direção transversal à direção de desenvolvimento da banda de papelão (2), de tal modo que: o primeiro corte (21) e o segundo corte (22) são executados no primeiro setor lateral (4) e estendem-se para a primeira linha de incisão (11), de tal modo que uma primeira aba de fechamento (49), uma primeira aba de reforço (51) e uma segunda aba de reforço (52) são definidas no primeiro setor lateral (4), a primeira aba de fechamento (49) sendo interposta entre a primeira aba de reforço (51) e a segunda aba de reforço (52); o terceiro corte (23) e o quarto corte (24) são executados no segundo setor lateral (5) e estendem-se para a segunda linha de incisão (12), de tal modo que uma segunda aba de fechamento (50), uma terceira aba de reforço ( 53) e uma quarta aba de reforço (54) são definidas no segundo setor lateral (5), a segunda aba de fechamento (50) sendo interposta entre a terceira aba de reforço (53) e a quarta aba de reforço (54); a primeira aba de fechamento (49) é oposta à segunda aba de fechamento (50), o primeiro anel de reforço (51) é oposto à terceiro aba de reforço (53), a segunda aba de reforço (52) é oposta à quarta aba de reforço (54); cortar a banda de papelão (2) transversalmente, tal como para separar as regiões de banda acima citadas (8) uma da outra, obtendo-se assim caixas (1) para embalagem.

2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de regulação seletiva de acordo com as dimensões do objeto (9) a ser embalado: a posição da primeira linha de incisão (11); a posição da segunda linha de incisão (12); as extensões de cada região de banda (8), medidas em uma direção paralela à direção de extensão, e, consequentemente, as posições em que cortam transversalmente a banda de papelão (2) para separar as regiões da banda (8) uma da outra; a posição do primeiro corte (21), o segundo corte (22), o terceiro corte (23) e o quarto corte (24) a nível interno de cada região de banda (8).

3. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 e 2, caracterizado pelo fato de que compreende uma etapa ou etapas de cortar uma tira da borda da banda de papelão (2), que está localizada na primeira extremidade lateral (6) da banda de papelão (2) e/ou na segunda extremidade lateral (7) da banda de papelão (2) como uma função das dimensões do artigo (9) a ser embalado.

4. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações de1 a 3, caracterizado pelo fato de que em cada região de banda (8), os seguintes são ainda realizados: um quinto corte (25) feito em uma direção transversal à direção de extensão da banda de papelão (2), tal como para dividir a primeira aba de reforço (51) em duas partes, isto é, uma quinta aba de reforço (55) e uma sexta aba de reforço (56); um sexto corte (26) feito em uma direção transversal à direção de extensão da banda de papelão (2), de tal modo a dividir a terceira aba de reforço (53) em duas partes, isto é, uma sétima aba de reforço (57) e uma oitava aba de reforço (58); a quinta aba de reforço (55) sendo oposta à sétima aba de reforço (57), e a sexta aba de reforço (56) sendo oposta à oitava aba de reforço (58); as posições do quinto corte (25) e do sexto corte (26) sendo selecionadas de tal modo que as extensões da sexta aba de reforço (56) e da oitava aba de reforço (58), medidas ao longo da direção de extensão, são em relação à altura de um terceiro flanco (43) de um objeto (9) a ser embalado, que está apoiado sobre o setor central (3), entre a primeira aba de fechamento (49) e a segunda aba de fechamento (50), o terceiro flanco (43) sendo exposto para o trato do setor central (3) para o qual são articuladas, pela primeira linha de incisão (11) e a segunda linha de incisão (50), a quinta aba de reforço (55), a sexta aba de reforço (56), a sétima aba de reforço (57) e a oitava aba de reforço (58).

5. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações de1 a 4, caracterizado pelo fato de que os seguintes estão ainda compreendidos em cada região de banda (8): um sétimo corte (27) feito de forma transversal à direção de extensão da banda de papelão (2) de tal modo a dividir a segunda aba de reforço (52) em duas partes, ou seja, uma nona aba de reforço (59) e uma décima aba de reforço (60); um oitavo de corte (28) feito em uma direção transversal à direção de extensão da banda de papelão (2) de tal modo a dividir a quarta aba de reforço (54) em duas partes, ou seja, uma décima primeira aba de reforço (99) e uma décima segunda aba de reforço (100); a nona aba de reforço (59) estando oposta à décima primeira aba (99) e a décima aba de reforço (60) estando oposta à décima segunda aba de reforço (100); as posições do sétimo corte (27) e do oitavo corte (28) sendo selecionadas de tal modo que as extensões da nona aba de reforço (59) e da décima primeira aba de reforço (99), medidas ao longo da direção de desenvolvimento, estão em relação com a altura de um quarto flanco (44) de um artigo (9) sendo embalado, que está apoiado sobre o setor central (3), entre a primeira aba de fechamento (49) e a segunda aba de fechamento (50), o quarto flanco (44) sendo exposto para o trato do setor central (3) para os quais são articulados, pela primeira linha de incisão (11) e a segunda linha de incisão (12), a nona aba de reforço (59), a décima aba de reforço (60), a décima primeira aba de reforço (99) e a décima segunda aba de reforço (100).

6. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações de1 a 5, caracterizado pelo fato de que compreende ainda as etapas de: fazer uma terceira linha de incisão (13) no primeiro setor lateral (4) da banda que é paralelo à direção de extensão, de tal modo que uma primeira porção (101) da banda é identificada na primeira aba de fechamento (49), compreendida entre a primeira linha de incisão (11) e a terceira linha de incisão (13), e uma segunda porção (102) da banda é identificada na primeira aba de fechamento (49), compreendida entre a terceira linha de incisão (13) e a extremidade livre da primeira aba de fechamento (49), a posição da terceira linha de incisão (13) sendo escolhida de tal maneira que a extensão da primeira porção (101) da banda, medida ao longo de uma direção perpendicular à direção de desenvolvimento, está em relação com a altura de um primeiro flanco (41) de um objeto (9) a ser embalado, que está apoiado sobre o setor central (3), entre a primeira aba de fechamento (49) e a segunda aba de fechamento (50), o primeiro flanco (41) sendo exposto para a primeira aba de fechamento (49); efetuar uma quarta linha de incisão (14) no segundo setor lateral (5) da banda, que é paralelo à direção de extensão, de tal modo que uma terceira porção (103) da banda é identificada na segunda aba de fechamento (50) compreendida entre a segunda linha de incisão (12) e a quarta linha de incisão (14), e uma quarta porção da banda (104) é identificada na segunda aba de fechamento (50) compreendida entre a quarta linha de incisão (14) e a extremidade livre da segunda aba de fechamento (50), a posição da quarta linha de incisão (14) sendo selecionada de tal modo que a extensão da terceira porção (103) da banda, medida ao longo de uma direção perpendicular à direção de extensão, está em relação de altura com um segundo flanco (42) do objeto (9) a ser embalado, que está apoiado sobre o setor central (3) entre a primeira aba de fechamento (49) e a segunda aba de fechamento (50), o segundo flanco (42) sendo exposto em direção à segunda aba de fechamento (50).

7. Método, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que compreende ainda as etapas de: efetuar uma quinta linha de incisão (15) no primeiro setor lateral (4) da banda que é paralelo à direção de extensão, e que está compreendida entre a primeira linha de incisão (11) e a terceira linha de incisão (13), de tal modo que uma quinta porção (105) da banda é identificada na primeira porção (101) da banda compreendida entre a primeira linha de incisão (11) e a quinta linha de incisão (15), e uma sexta porção (106) da banda é identificada na primeira porção (101) de banda compreendida entre a quinta linha de incisão (15) e a terceira linha de incisão (13), as posições da terceira linha de incisão (13) e da quinta linha de incisão (15) sendo selecionadas de tal modo que é, em particular, a extensão da sexta porção (106) de banda, medida ao longo de uma direção perpendicular à direção da extensão, que está em relação com a altura do primeiro flanco (41) do objeto (9) a ser embalado; efetuar uma sexta linha de incisão (16) no segundo setor lateral (5) do cinto que é paralelo à direção de extensão, e compreendida entre a segunda linha de incisão (12) e a quarta linha de incisão (14), de tal modo que uma sétima porção (107) da banda é identificada na terceira porção (103) da banda compreendida entre a segunda linha de incisão (12) e a sexta linha de incisão (16) e uma oitava porção (108) de banda é identificada na terceira porção (103) de banda compreendida entre a sexta linha de incisão (16) e a quarta linha de incisão (14), as posições da quarta linha de incisão (14) e da sexta linha de incisão (16) sendo selecionadas de tal modo que é, em particular, a extensão da oitava porção (108) de banda, medida ao longo de uma direção perpendicular ao sentido da extensão, que está em relação com a altura do segundo flanco (42) do objeto (9) a ser embalado.

8. Aparelho (10) para acionar o método_ conforme definido em qualquer uma das reivindicações de1 a 7±caracterizado pelo fato de que compreende: meios de fornecimento para alimentar uma banda de papelão (2) para embalagem ao longo de uma direção de avanço (A), que é paralela à direção de extensão da banda de papelão (2); meios de incisão para fazer uma primeira linha de incisão (11) e uma segunda linha de incisão (12) sobre a banda de papelão (2), de tal modo que a primeira linha de incisão (11) e a segunda linha de incisão (12) são paralelas à direção de extensão, e os seguintes são identificados: um setor central (3) compreendido entre a primeira linha de incisão (11) e a segunda linha de incisão (12); um primeiro setor lateral (4) compreendido entre a primeira linha de incisão (11) e uma primeira extremidade lateral (6) da banda de papelão (2); e um segundo setor lateral (5) compreendido entre a segunda linha de incisão (12) e uma segunda extremidade lateral (7) da banda de papelão (2), que é oposta à primeira extremidade lateral (6); meio de identificação para identificar regiões de banda (8) na banda de papelão (2) que são consecutivas umas às outras; meios de corte primários para efetuar, em cada região de banda (8), pelo menos um primeiro corte (21), um segundo corte (22), um terceiro corte (23) e um quarto corte (24) feitos em uma direção transversal à direção de desenvolvimento da banda de papelão (2), de tal modo que: o primeiro corte (21) e o segundo corte (22) são executados no primeiro setor lateral (4), e estendem-se para a primeira linha de incisão (11), de tal modo que uma primeira aba de fechamento (49), uma primeira aba de reforço (51) e uma segunda aba de reforço (52) são definidas no primeiro setor lateral (4), a primeira aba de fechamento (49) sendo interposta entre a primeira aba de reforço (51) e a segunda aba de reforço (52); o terceiro corte (23) e o quarto corte (24) são executados no segundo setor lateral (5), e estendem-se para a segunda linha de incisão (12), de tal modo que uma segunda aba de fechamento (50), uma terceira aba de reforço (53) e uma quarta aba de reforço (54) são definidas no segundo setor lateral (5), a segunda aba de fechamento (50) sendo interposta entre a terceira aba de reforço (53) e a quarta aba de reforço (54); a primeira aba de fechamento (49) é oposta à segunda aba de fechamento (50), o primeiro anel de reforço (51) é oposto à terceira aba de reforço (53), a segunda aba de reforço (52) sendo oposta à quarta aba de reforço (54); meios de corte secundários para cortar a banda de papelão (2) transversalmente, tais como para separar as regiões de banda acima citadas (8) uma da outra, obtendo-se assim caixas (1) para embalagem.

9. Aparelho (10), de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que os meios de incisão compreendem: um primeiro eixo (70) disposto por cima da banda de papelão avançando (2); uma primeira roda de incisão (71) suportada pelo primeiro eixo (70), em que a primeira roda de incisão (71) é rodável em relação a um eixo da mesma, tal como para realizar a primeira roda de incisão (11); uma segunda roda de incisão (72) suportada pelo primeiro eixo (70), em que a segunda roda de incisão (72) é rodável em relação a um eixo da mesma, tal como para realizar a segunda linha de incisão (12).

10. Aparelho (10), de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o primeiro eixo (70) é suportado pela armação (67) e é proximamente e distancialmente móvel em relação à banda avançando, e em que as posições da primeira roda de incisão (71) e da segunda roda de incisão (72) são ajustáveis ao longo do primeiro eixo de acordo com as dimensões do objeto (9) a ser embalado.

11. Aparelho (10), de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que compreende uma roda de corte (68, 69) suportada pelo primeiro eixo (70) para o corte de uma tira de borda (46, 47) da banda de papelão (2) de acordo com as dimensões do objeto (9) a ser embalado, a tira de borda (46, 47) estando localizada na primeira extremidade lateral (6) da banda de papelão (2) ou na segunda extremidade lateral (7) da banda de papelão (2); a posição da roda de corte (68, 69) sendo ajustável ao longo do primeiro eixo (70) de acordo com as dimensões da tira de borda (46, 47) a ser cortada.

12. Aparelho (10), de acordo com a reivindicação 10 ou 11, caracterizado pelo fato de que os meios de incisão compreendem ainda: uma terceira roda de incisão (73) suportada pelo primeiro eixo (70), tal terceira roda de incisão (73) é rodável em relação a um eixo da mesma, tal como para realizar uma terceira linha de incisão (13) no primeiro setor lateral (4) da banda de papelão (2); uma quarta roda de incisão (74) suportada pelo primeiro eixo (70), em que a quarta roda de incisão (74) é rotativa em torno de um seu eixo de forma a realizar uma quarta linha de incisão (14) no segundo setor lateral (5) da banda de papelão (2); as posições da terceira roda de incisão (73) e da quarta roda de incisão (74) sendo ajustáveis ao longo do primeiro eixo (70) a fim de respectivamente variar as posições da terceira linha de incisão (13) sobre o primeiro setor lateral (4) da banda de papelão (2), e a quarta linha de incisão (14) no segundo setor lateral (5) da banda de papelão (2).

13. Aparelho (10), de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que os meios de incisão compreendem ainda: uma quinta roda de incisão (75) suportada pelo primeiro eixo (70), tal quinta roda de incisão (75) é rodável em relação a um eixo da mesma, tal como para realizar uma quinta linha de incisão (15) no primeiro setor lateral (4) da banda de papelão (2); uma sexta roda de incisão (76) suportada pelo primeiro eixo (70), tal sexta linharodade incisão (76) é rodável em relação a um eixo da mesma, tal como para realizar uma sexta linha de incisão (16) no segundo setor lateral (5) da banda de papelão (2); as posições da quinta roda de incisão (75) e da sexta roda de incisão (76) sendo ajustáveis ao longo do primeiro eixo (70), tais como, respectivamente, para variar as posições da quinta linha de incisão (15) no primeiro setor lateral (4) da banda de papelão (2) e da sexta linha de incisão (16) no segundo setor lateral (5) da banda de papelão (2).

14. Aparelho (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações de8 a 13, caracterizado pelo fato de que os primeiros meios de corte estão dispostos à jusante dos meios de incisão, e em que os segundos meios de corte (39) estão dispostos à jusante dos primeiros meios de corte.

15. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindicações de8 a 14, caracterizado pelo fato de que os meios de alimentação da banda de papelão (2) são meios de alimentação de etapas, e em que os primeiros meios de corte compreendem: uma primeira guilhotina (121), que atua verticalmente sobre o primeiro setor lateral (4) de cada região de banda (8), de modo a realizar uma pluralidade de cortes (21, 22, 25, 27) em sincronia com a etapa de avanço da banda de papelão (2), e uma segunda guilhotina atuando verticalmente no segundo setor lateral (5) de cada região de banda (8), de modo a realizar uma pluralidade de cortes (23, 24, 25, 28) em sincronia com a etapa de avanço da banda de papelão (2).