PT86786B - Processo para a preparacao de comprimidos revestidos com gelatina e dispositivo para a sua preparacao - Google Patents

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Description

A presente invenção refere-se a um processo para a preparação de medicamentos revestidos e a um novo dispositivo para produ: ir revestimentos gelatinosos nesses medicamentos.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
Até recentemente# a industria farmacêutica recorreu a cápsulas de gelatina vazias para a incapsulação de composições medicianis como o método popular de administração de medicamentos. As cápsulas duras não são novas. Já em 1848# x.urdock introduziu as cápsulas de gelatina dura de duas peças. As cápsulas insípidas# facilmente adiministradas e cheias quer extemporaneamente ou em grandes quan1
tidades comerciais. Muitos pacientes acham mais fácil engolir cápsulas do que comprimidos# preferindo assim esta forma de administração quando possível. Esta preferência levou os fabricantes farmacêuticos a comercializarem certos produtos numa forma de cápsulas mesmo que eles estejam também disponiveis na forma de comprimidos.
As cápsulas de gelatina vazias são obtidas tipicamente a partir de gelatina-glicerina# gelatina pura amido# ou gelatina de açúcar ou de amido ou outras combina ções solúveis de gelatina. Ver Reminqton^s hratice of ?har macy, Martins & Cook# 17th edição# pp. 1625-1630# que é aqui incorporada como referência. As· cápsulas servem como contentor adequado para pós# massas, líquidos# pellets e óleos e oferecem um gosto e conveniência superior.
Geralmente as cápsulas de gelatina dura va zias slo produzidas usando equipamento automático» Este equipamento utiliza séries de pinos de aço oxidável# monta dos em barras ou placas# que são mergulhados numa solução de gelatina mantida a uma temperatura e fluidez uniformes. Os pinos são em seguida retirados da solução de gelatina são feitos rodar e em seguida são inseridos em estufas de secagem através de uma forte corrente de ar filtrado com humidade controlada. Obtem-se assim uma metade de cápsula bruta sobre cada pino durante a secagem. A cada metade de cápsula é em seguida retirada# cortada para um comprimento uniforme# cheia e ligada a uma meia cápsula adequada corre spondente. Esses sistemas de produção de cápsulas duras são vendidos por Cherry-Burrell de Cedar Rapids# IA.
Durante a maior parte deste século# as cápsulas de gelatina vazias foram uma forma de dosagem popular para medicamentos preparados em laboratório ou na farmácia. Contudo# no inicio dos anos 80 deste século houve um aumento inesperado na violação do conteúdo destas cápsu las# o que resultou em várias mortes que foram muito publi citadas. Este facto reduziu a procura de consumidores deste produto causando preocupação justificada no que diz
respeito a segurança entre a comunidade farmacêutica, e fez parar o equipamento industrial de produção de cápsulas duras. Desenvolveram-se então cápsulas de gelatina e embalagens resistentes à violação, mas estas eram caras e nã não totalmente seguras .
Quando se reconheceu o perigo da violação de cápsulas, muitos fabricantes retiraram do mercado os seus produtos em cápsulas substituindo-os frequentemente por medicamentos sólidos com a forma alongada designados vulgarmente também como comprimidos “(caplets)♦ Estes comprimidos neste caso são comprimidos maciços alongados que são por vezes revestidos cora um material como por exem pio a celulose. Tipicamente, aplica-se este revestimento utilizando sistemas de revestimento em cesto como por exem pio o Vector-Freund HÍ-Coaters, vendido por Vector Corporation, 675 44th Street, èíarion, Iowa, ou o “CC-1CCC vendido por Glatt Air Techniques, 2G Spear Road, Ramsey, IJev Jersey.
Um sistema de revestimento em cesto tem um contentor ou um tambor perfurado que gira de modo semelhante a um secador típico de roupa. O sistema inclui uma atomização de ar, bico de pulverização que é inserido no centro do tambor para pulverizar uma quantidade fina do material de revestimento» Ii.troduz-se tipicamenteum lote de medicamentos sólidos ou comprimidos no cesto cilíndrico e faz-se rolar o referido lote* A acção de rolar tende a arredondar algumas arestas vivas dos comprimidos antes de se revestirem com soluções filmes orgânicos ou aquosos que podem conter aditivos sólidos. Cs cestos de revestimentos produzem geralmente espessuras e pesos de- revestimento uniformes mas apenas são capazes de produzir um único revestimento colorido. Cs revestimentos oltidos por este processo são muitas vezes finos, oferecendo um fraco recobrimento das imperfeições do medicamento e não removem as arestas vivas na operação de rolrmento. A menos que se dê o .empo necessário p;ra produzir um revestimento espesso, os defeitos do núcleo sólido dão origem a um medicamento — 3 —
que não apresenta uma aparência agradável e que pode parecer ser difícil de engolir, Além disso, a abrasão do reves timento que ocorre durante o rolamento produz um acabamento de superfície nestes medicamentos que nao apresenta a superfície brilhante que os consumidores e os especialistas .ssociaram-se com a facilidade de ser engolido. A requerente tem produzido comprimidos revestidos pelo método de cesto com galatina em 1 ase experimental e mediu espessu ras de revestimento de apenas cerca C,15 mm. Além disso, estes comprimidos de gelatina revestidos pelo método do cesto não apresentaram uma superfície irilhante como a dos comprimidos revestidos pelo processo de imersão,
A facilidade de engolir, isco é capacidade de passar através da boca, faringe e esófago até ao esy tômago, depende das características físicas do medicamento bem como de factores psicológicos. Ver d.edman*s Medicai Dictionary, Andesen xublishii.go co, 5-5 edição pág. 1377, aqui incor orada como referência. As características físicas, como por exemplo, forma, tamanho e acab< tnto de superfície do medicamento podem ser correlacionadas com a aderência de superfície do medicamento podem ser correlacionadas com a aderência ao esófago e portanto com a facilidade de engolir. No que diz respeito aos factoren psicológicos, o acto de engolir é normalmente vólica em adultos e pensasse que as contracções musculares estão sob o controlo do indivíduo no nível subconsciente. Ver stedman*s pág. 1377. Inquéritos a consumidores sugerem que uma aparência brilhante semelhante a cápsulas tera uma aceitação especial por parte dos consumidores como sendo mais fácil de engolir. Além disso os inquéritos indicam que os consumidores pensam que os produtos em forma de cápsulas são mais eficazes, adicionando assim um f ctor placebo adicional possivel à sua eficiência real.
Sao apresentados em vários resumos medicamentos sólidos compreendendo gelatina nos seus revestimentos, 0 resumo de J, A» Glassmam, 0, U. S. 3 228 786, por exemplo, refere cápsulas e comprimidos per-orais e um pro— 4 —
cesso para os preparar. Glassman refere medicamentos compartimentados de libertação retardada com revestimentos de gelatina e inclui tratamentos para revestimentos de comprimidos ou de pellets. 0 resumo da patente Japonesa 52 041 213, atribuida a Freund Industry Ltda, refere um processo para revestir comprimidos com uma solução contendo gelatina como agente formador de pelicula. 0 resumo da patente Japonesa 69 027 916, atribuida a Sankyo Co. Ltda, é dirigida a comprimidos revestidos com gelatina e a um processo para a sua preparação. 0 processo desta patente inclui introduzirem-se comprimidos brutos em intervalos continuos de tempo num suporte. Os comprimidos são mergulhados numa solução de revestimento cue pode comprender gelatina. Eles são em seguida recobertos e mantidos num suporte. Remove-se o excesso de solução de revestimento depositada na superficie inferior do comprimido por uma placa de eliminação# e finalmente introduz-se o comprimido numa solução de arrefecimento a partir da qual ele é recoberto e seco de modo a obter-se um comprimido revestido sem juntas. 0 resumo da patente Japonesa 65 009 992, atribuida a Konishi, refere um processo de revestimento por filmes utilizando gelatina para revestir comprimidos num cesto de revestimento. A gelatina descrita neste resumo é pré-tratada com égua numa autoclave a 49-602 C durante 30-40 minutos para reduzir as propriedades de adesão da gelatina de modo a permitir o revestimento do comprimido. O resumo da patente Japonesa 65 009 994, também atribuida a Konishi, refere o revestimento de comprimidos num cesto de revestimento com uma emulsão incluindo uma mistura de água quente, gelatina, um agente tensoactivo e uma substância escolhida no grupo consistindo em gorduras e óleos parafina e cera. A utilização da emulsão descrita neste resumo de patente permite que os comprimidos sejam revestidos com gelatina de modo idêntico ao revestimento de comprimidos com açúcar. Ver também o resumo do artigo de Richardson com o título Franciscus Pill Coater”, Pharm.
— 5 —
Hist.Λ 28:90-91 (2) 1986. Este resumo refere a Franciscus Pill coater, um dos últimos aperfeiçoamentos do processo de revestimento com gelatina que era do agrado dos farmacêuticos do século XIX. Outros resumos também referiram revestimentos para medicamentos sólidos compreendendo gelatina incluindo os da patente Japonesa 60 084 215, atribuida a Shinetsu Chemical Industries# patente U.S.4238510, atribuida a Lifesavers, Inc.# e patente Japonesa 69026677, atribuída a Daiichi Seiyaku Co. Ltda,
Várias patentes referiram o conceito de revestir pílulas mergulhando metade da superfície da pilula de cada vez. Richards, patente U.S. No. 599 865 refere um processo e dispositivo para mergulhar pílulas em que se utiliza uma barra adesiva para segurar as pílules antes da sua imersão em gelatina. Este processo necessita de um grande cuidado para manter a consistência do material de adesão, isto é cera, de modo a que cada pílula adira à barra de imersão. A especificação do Richards também lembra que se deve tomar muito cuidado para não mergulhar as pilulas a grande profundidade de modo a que a gelatina não fique sobre a cera, o que pode destruir a sua capacidade de adesão. 0 processo de Richard é adicionalmente de trabalho intensivo, e assim, é mais caro segundo os padrões actuais. Clark, patente U.S. No. 724 436, refere uma máquina de revestimentos de pílulas que utiliza barras de pílulas possuindo várias perfurações para receber as pílulas . Cada perfuração é adaptada à sucção em que se mantém a pílula em posição durante a operação de imersão. Banker, patente U.S. No. 3 896 762, refere- um revestimento por imersão rotativa que utiliza de modo semelhante a sucção para segurar os medicamentos sólidos, antes de fazer passar estes medicamentos através de um banho de revestimento. Enquanto Clark e Banker apresentam dispositivos para segurar e mergulhar medicamentos, nenhum deles réere que o produto final apresenta uma aparência de tipo cápsula com ou sem uma junta. Além disso, a requerente ensaiou um dispositivo de suporte por vazio, e descobriu que a sucção «· 6 —
tende a atrair parte de gelatina para o suporte produzindo uma junta irregular. Os sistemas de suporte por vazio como por exemplo os acima mencionados requerem um consumo de energia significativo, são muitas vezes complica os e inseguros na sua acção e necessitam equipamento de vazio caro e sensível, Finalmente Oddo, patente U.S. nR 3 045 641 refere um dispositivo para comprimidos com codificação de côres que utiliza um rolo resiliente rotativo impregnado com uma substância de revestimento, em que se fazem passar os comprimidos por baixo do rolo num tapete e se pressionam fortemente contra a superfície do rolo resiliente. Esta patente não refere a utilização da gelatina ou a utilização de processo de imersão para produzir um revestimento espesso de tipo cápsula.
Embora estes medicamentos e processos de revestimento com gelatina tenham atingido algum sucesso comercial no mercado, permanece a necessidade de existir um medicamento revestido que pelo menos seja resistente à violação, como por exemplo um comprimido tendo ainda a facilidade de deglutição de uma cápsula. Existe também a necessidade de um processo de revestir medicamentos mais barato susceptível de produzir um reve timento semelhante e cápsulas, multi-colorido tal que o público consumidor pense que seja mais eficaz,
RESUMO DA INVENÇÃO
A presente invenção fornece um novo proces so oara revestir núcleos sólidos, como por exemplo comprimidos, com revestimentos gelatinosos para produzir medicamentos simulados semelhantes a cápsulas. Estes medicamentos semelhantes a cápsulas são obtidos mergulnando individualmente e retirando em rarimeiro lugar uma ext. emidade de cada comprimido de modo a obter-se um medicamento que parece uma cápsula normal. A produção dessas cápsulas é facilitada por modificações simples e baratas que podem ser feitas a um equipamento de produção de cápsulas duras
já existente ou a um equipamento novo concebido de modo semelhante. Em particular, o dispositivo preferido da presente invenção substitui os pinos de aço da técnica anterio de uma máquina de produção de cápsulas normal com novos suportes comprimidos possuindo neles canais de comprimidos para receber, segurar individualmente e transferir os comprimidos durante as várias fases do processo de revestimento aqui descrito. Estão também incluídos novas conceições de comprimidos que facilitam o processo da presente invenção. Como resultado, apresenta-..-se novos medicamentos semelhantes a cápsulas possuindo revestimentos gelatinosos macios, relativamente espessos, brilhantes, e multi-coloridos. Estes medicamentos são agradáveis è vista e são considerados pelos consumidores como fáceis de engolir c mais eficazes do que os medicamentos em comprimidos da técnica anterior, fornecendo ainda uma maior resistência ' violação do que as cápsulas convencionais. Constitui assim um objecto da presente invenção apresentar um medicamento simulado semelhante a cápsula, possuindo um revestimento gelatinoso susceptível de ser aplicado em duas ou mais côres.
Constitui ainda outro objecto da presente invenção apresentar um medicamento simulado semelhante a cápsulas que é resistente à violação.
Constitui outro objecto desta invenção apresentar um medicamento simulado semelhante a cápsulas que tem maior facilidade da deglutição e que se pensa ser mais eficaz do que os equivalentes farmacêuticos revestidos pelo processo do cesto.
Constitui ainda outro objecto desta invenção apresentar um novo e mais barato processo e dispositivo para adaptar equipamento de cápsulas duras existentes para produzir comprimidos revestidos com .elatina,
Constitui ainda outro objecto da presente invenção apresentar ura processo de obter uma camada espessa de gelatina como único revestimento para recobrir imper feições inerentes ao núcleo dos comprimidos.
Com estes e outros objectos em vista, que se tornarão aparentes à medida que se segue a descrição a a presente invenção baseia-se na nova construção, combinação, e arranjos de partes e processos suhstancialmente como a seguir descrito e mais particularmente definidos nas reivindicações anexas.
L.KEVE DISCRIÇÃO DOS DESENHOS
Cs desenhos ancnos ilustram uma concretização completa da invenção de acordo com o melhor proc,s-so até aqui pensado para aplicação prática dos seus prin cípios e em ques
A fig. 1 é um revestimento ou um diagrama da sequência de produção para se obter um revestimento de gelatina em comprimidos ilustrando como se inserem os comprimidos como se aplica o revestimento gelatinoso à primeira e segunda extremidades dos comprimidos e como se secam e ejectam os comprimidos.
A fig. lAé um diagrama parcial de uma sequência de produção alternativa ilustrando um processo de transferência alternativo.
A fig. 1B é um diagrama parcial de uma sequência de produção alternativa ilustrando meios de suporte e um processo de transferência alternativos.
A fig. 2 é um detalhe ampliado de uma secção transversal dos suportes 26 da Fig. 1 vende-se um comprimido a ser mergulhada num material gelatinoso, sendo o referido comprimido retido por anéis- O1’ 100 e 102.
A Fig. 3 é um detalhe ampliado de uma secção transversal de suportes alternativos ilus .rando uma mola plana 202.
A Fig. 4 é um detalhe ampliado de uma secção longitudinal de um comprimido preso pela mola 202 da Fig. 3, tirado ao longo da linha 4-4.
A Fig. 5 é um detalhe ampliado de uma secção transversal de uma concretização de suportes alterna9 -
tiva ilustrando um meio de retenção por mola 200.
A fig# 6 é uma vista superior ampliada de um comprimido não revestido.
A Fig. 7 é um detalhe ampliado de uma secção transv rsal do comprimido da Fíg»6.
A Fig. 8a~d apresenta detalhes ampliados de secções transversais de comprimidos ilustrando vários padrões de revestimento.
A Fig. 9 é uma vista longitudinal ampliada de uma forma alternativa para um comprimido não revestido.
A Fig. 10 é um detalhe ampliado de uma secção transv rsal comprimido da Fig. 9.
A Fig. 11(a) e (B) são detalhes ampliados das secções longitudinais de meios suportes alternativos Fig. 1B mostrando como se seguram as extremidades do comprimido.
DESCRIÇÃO D x. TALHADA DA INVENÇÃO
A presente invenção apresenta um novo processo para revestir comprimidos com revestimentos gelatinosos de modo a obterem-se medicamentos simulados semelhantes a cápsulas. 0 presen e processo pode ser efe ctuado modificando máquinas existentes originalmente pro jectadas para fabricar cápsulas de gelatina vazias ou em novos dispositivos projcctados de forma semelhante.
novo processo desta invenção compreende as fases ce se dispor de um suporte· possuindo um canal de comprimidos nele definido e inserir-se uma primei ra extremidade de um comprimido no referido canal de com primidos enquanto se deixa exposta. a secunda extremidade do comprimido. 0 suporte é em seguida manipulado em relação a um 1 anho de revestimento gelatinosos para mergulhar a segunda extremidade exposta de. cada comprimido nesse 1 anho. C revestimento gelatinoso resultante na segunda extremidade exposta do comprimido é em seguida
seguida deixado, e preferivelmente obrigado, a secar para formar uma extremidade revestida. Durante o processo de secagem o comprimido pode ser rodado para ajudar è distribuição uniforme da gelatina durante a secagem. Uma vez seca, a extremidade revestida do comprimido é em seguida deslocada ao longo do canal do comprimido de modo a expôr a sua primeira extremidade não revestida. Aplica-se em seguida um revestimento gelatinoso à primeira extremidade não revestida do referido comprimido. 0 revestimento aplicado à primeira extremidade do comprimido é em seguida deixado (ou preferivelmente obrigado) a secar, de novo por rotação se desejado com o fim de disperscr uniformemente o revestimento. De acordo com o processo de dispersão preferido, os banhos de revestimento gelatinoso em gue se mergulham as extremidades do comprimido podem ser de cores diferentes# criando assim uma aparência de cápsula, de duas peças simulada nas cápsulas acabadas com juntas ao longo dos seus eixos transversos.
Uma vantagem substancial da presente invenção é o facto de existir equipamento de produção de cápsulas duras que pode ser facilmente adaptado para a produção dos produtos de comprimidos revestidos da presente invenção. No dispositivo da concretização preferida da presente invenção as barras convencionais das máquinas possuindo protuberâncias de aço inoxidável formadoras de cápsulas nelas montadas, são substituídas por barras possuindo vários suportes cilíndricos nelas montados. Cada suporte recebe retem e facilita a transferencia de ura comprimido individual. 0 dispositivo está equipado com um alimentador de comprimidos para colocar comprimidos em cada suporte. 0 suporte, pode, por exemplo, ser um cilindro que é aberto e ambas as extremidades e que compreende meios de retenção, como por exemplo aneis-’‘GM ou um retentor de mola com o fim de fixar cada comprimido em posição durante o processo de imersão. A alimentação está preferivelmente associada a um sistema de inserção, que pode ser um canal simples e um conjunto de êmbolo para inserir uma primeira extremidade — 11 —
de cada comprimido num suporte adequado. Os sistema de alimentação assegura que cada comprimido é inserido a uma distância suficiente para provocar que a segunda extremidade do comprimido sobressaia adequadamente durante o processo de imersão subsequente, quando cada barra está carregada com comprimidos, prossegue-se para uma ix^stalação de imersão em que se aplica o revestimento gelatinoso às extremidades expostas dos comprimidos que sobressaem fazendo-se rodar a barra através de um primeiro meio de secagem para permitir que o revestimento gelatinoso seque para formar uma segunda extremidade revestida. Numa concretização de dispositivo preferida, os segundos meios de fixação compreendem também suportes essencialmente cilíndricos que estão abertos em ami as as extremidades, possuindo furos centrais neles definidos. Nesta concretização estes segundos suportes são alinhados axialmente com os furos dos primeiros suportes, nas posições de transferência, ut-lizando-se um êmbolo ou outro meio para deslocar os comprimidos meios revestidos através e para fora da '•parte posterior dos primeiros suportes e para a parte posterior dos segundos suportes, e em seguida ao longo dos segundos suportes até que as extremidades cue permanecem não revestidas do comprimido sejam expostas para a imersão posterior. Cs processos de imersão e secagem são em seguida repetidos (preferivelmente com um revestimento gelatinoso de côr diferente), e em çue o mecanismo de injecção de comprimidos empurra os comprimidos para fora dos segundos suportes.
Noutra concretização preferida, as partes frontais dos segundos suportes são alinhados com as partes frontais dos primeiros suportes e os comprimidos são mecanicamente transferidos dos primeiros para os segundos suportes sem necessidade de um dispositivo de alinhamento adicional. Lm outra concretização, utiliza-se um suporte único para mergulhar ambas as extremidades do comprimido e assim, após imersão da segunda extremidade, transfere-se o comprimido através deste único suporte para expor a pri- 12 -
meira extremidade não revestida. Este suporte é em seguida deslocado para o segundo banho de revestimento gelatinoso que contem preferivelmente uma gelatina de côr diferente para mergulhar a primeira extremidade do comprimido.
dispositivo e processo da invenção pode ser ainda melhor compreendido com referência ás figuras. A fig, 1 ilustra, em diagrama , o processo e dispositivo preferidas para mergulhar comprimidos maciços num material gelatinoso compreendendo os ensinamentos da presente invenção.
Providencia-se em primeiro lugar um suporte que possui um canal de comprimidos 106 nele definido, que pode tomar qualquer forma possuindo uma secção dimensionada para deslizar coerentemente com o referido compri mido 16. 0 comprimido 16 possuindo uma primeira e segunda extremidades, 110 e 104 da Fig.2, é inserido utilizando meios de inserção 20 no referido canal de comprimido 106, enquanto deixa a segunda extremidade do comprimido 104 exposta. Em seguida, aplica-se um revestimento gelatinoso conhecido dos farmacêuticos, por um mecanismo de primeira aplicação 28 à segunda extremidade exposta 104 do comprimido. A extensão a que a segunda extremidade 104 pode ser revestida depende da configuração de cor pretendida e dos requisitos de junta. 0 comprimido meio revestido é em seguida seco utilizando o primeiro sistema de secagem 30 e 32 que permite que o revestimento gelatinoso na segunda extremidade 104 seque, formando uma segunda extremidade revestida. O comprimido 16 é em seguida deslocado através do referido canal de comprimido 106 para expor a primeira extremidade 110 utilizando preferivelmente um sistema de fixação ilustrado na concretização da Fig.l como meio de transferência 12, sistema de alinhamento 18 e segundo sistema de suporte 15. 0 comprimido 16 é em seguida revestido com um material gelatinoso na sua primeira extremidade 110 pelo segundo sistema de aplicação 38 que é em seguida seco pelo segundo sistema de secagem 34 e 36,
resultando num comprimido seco substancialmente recoberto com gelatina. Deste modo, a presente invenção apresenta novos meios para se obterem modificações simples e baratas em equipamento já existente de produção de cápsulas duras para produzir medicamentos simulados semelhantes a cápsulas. Esta invenção ensina sequências de processo preferidas que suplementam e substituem parcialmente outras técnicas e parâmetros padrão de produção de cápsulas de gelatina vazias que são conhecidos, _or exemplo os materiais de gelatina utilizados para os revestidos da presente invenção podem ser de qualquer tipo conhecido utilizado na técnica de produção de cápsulas vazias e de medicamentos revestidos.
Referindo-se de novo à Fig.l, o comprimido 16 é introduzido no sistema de inserção 20 pelo alimentador 11. 0 alimentador 11 compreende preferivelmente um tubo inclinado liç;ado a um reservatório. Alternativamente podem desenvolver-se meios mecânicos ou meios pneumáticos com este objectivo. Ruma concretização, foi consi derada útil um alimentador vibracional de canal largo 20-40. .'ensa-se que os especialistas poderão fácilmente adaptar a tecnologia de automação corrente para desenvolver um sistema de introduzir os comprimidos nos sistemas de inserção 20 da presente invenção. Ka concretização preferida, os êmbolos deslocam os comprimidos para cada uma das séries de sistema de moldagem espaçados ao longo duma montagemde barras, apresentada numa secção recta final na Fig.l, isto é, meios de suporte 26. Cada comprimido 16 é em seguida inserido num primeiro sistema de suporte 26 utilizando o êmbolo 20. Quer o primeiro quer o segundo sistema de suporte 26 e 15 são de preferência cilindricos, possuindo canais de comprimidos 106 com uma secção recta dimensionada para ser coerente com o comprimido 16 de modo a permitir a passagem do comprimido 16. Contudo, na Fig.lA, estes canais, ou mais preferivelmente os furos, podem-se estender ao longo do sistema de suporte com uma secção recta dimensionada para deslizar de — 14 —
forma coerente com o comprimido e outra secção reata dimensionada para receber apenas um sistema de êmbolo. Esta concepção é tornada possível devido ao facto de que os comprimidos poderem ser transferidos sem os deslocar ao longo do comprimento total do sistema de suporte na concretização do processo da Fig. 1.
Incluindo com uma concretização do sistema de suporte da presente invenção, estão sistemas de retenção para o reterem o comprimido pelo menos durante a primeira fase de aplicação do revestimento gelatinoso. Como ;.e mostra nas concretizações apresentadas nas Fie.
2-5, o sistema de retenção pode compreender vários anéis ”0” de l.oracha retraídos 1GC c 102, uma mola plana 202 fixa por wa pino 204 e tendo um lado convexo virado para o comprimido, o mola resiliente 200. Como se mostra na Fig. 3 a mola plana 202 pode ser estendida para permitir a manipulação e; terna de sistemas ae retenção. A escolha do sistema de retenção não é critica e pode utilizar-se qualquer dispositivo de prisão ou resiliente. Contudo, é importante que o sustema de retenção tenha uma folga suficiente de forma a que passe a extremidade revestida com gelatina, segurando coi.tudo a extremidade não revestida.
G sistema de inserção 20 compreende preferivelmente um êmrolo possuindo pelo menos uma parte terminal 22 disposta para introduzir o comprimido 16 o efectuar o deslocamento .<o comprimtdo 16 para o furo 106 no primeiro sistema de suporte 26.
Numa concretização prefereida, montam-se vários meios de suporte- acessório de fixação que pode ser transferido pelo sistema ..ie pressão mecânico de uma linha de montagem de cápsulas de cela -ina dura, nessa concretização, o sistema de inserção 2G tem vários ênúolos com virias posições -Germinais 22 dispostas para obrigar os comprimidos múltiplos a se deslocarem para o acessório de fixação, houtra concretização, ligam-se ao acessório d. fixação 1C-2G meios de suporte, preferivelmente
a 40 e mais preferivelmente 30. Várias desses acessórios de fixação podem ser introduzidos num conjunto convencional de produção de cápsulas duras cue pode acomodar cerca 1 50C a 1 800 acessórios d-· fixação de cada vez 0 processo de revestimento do comprimido de Fig. 1 a seguir apresentado aplica um revestimento gelatinoso à segunda extremidade exposta ,104 do referido comprimido 16. Ltllisa-se para este fim um primeiro sistema de aplicação 2b. «a concretização preferida da presente invenção introduzem-se 4 ou mais acessórios de fixação num sistema de imersão c descem-se verticalmente para a introdução no material gelatinoso como por exemplo# metil celulose, alginato de cálcio ou gelatina. A profundida e da imersão é preferivelmente caia-regulada para o tamanho da cápsula pretendido, esquema de côr e requesitos de junta”. Tal como indicado na Fig. Ge-d, o esquema de côr pede ser fcifurcado coo se representa no revestimento de comprimido 304 e 306, e pode efectuar-se um junta 302 ou 300, sorrepondo os revestimentos gelatinosos na primeira e segunda extremidades 110 e 104.
Os revestimentos na primeira e secunda extremida es 110 e 104 do comprimido, quando preferivelmente mergulhado em gelatina pode incluir plastificantes como por exemplo glicerina ou sorbitol, água conservantes agentes, corantes, e agentes opacificantcs. Ver demington 's vractice os x-harmacy, páginas 1625 a lv30. A solução preferida de gelatina deve ser mantida a uma temperatura uniforme c num grau constante de fluidez, te a solução de gelatina variar em viscosidade, diminuirá ou aumentará correspondentemente a espessura do revestimento. As composições de gelatina aceitáreis podem conter pequenas quantidades Ge metil celulose, álcoois olivinílicos e gelatinas desnaturaras para modificar a sua solubilidade ou produzir um efeito entérico, das fortes comuns de gelatina comtempledas pela presente invenção incluem-se ossos de animais, peles a pele de porco congelada. As qualidades de gelatina que são adequadas para a presente in16
venção incluem a qualidade farmacêutica# qualidade alimentar# Tipo A e Tipo B» Embora os revestimentos apresentados lía presente invenção possam ser obtidos a partir de qualquer destas fontes ou qualidades, os especialistas sabem que a prática habitual é utilizar uma mistura de qualidade e fontes ditada pela disponibilidade e custo. As diferenças nas propriedades físicas se das cápsulas acabadas em função do tipo de gelatina utilizada são ligeiras. Faz-se também referência à Theory and Practice of Industrial Rharmacy”, de Lackman, Liberman e King (1970) páginas 389-398# publicado por Lea e Febiger# Filadélfia# Pensilvênia# sendo aqui incorporados essas páginas por referência. Numa concretização preferida da presente invenção, prepara-se uma mistura de gelatina utilizando 40% em peso de osso (gran 150) 2o% em peso de peles (gran 245) e 40% de pele de porco (gran 270)· Esta mistura tem ume viscosidale de 500 cp medida num dispositivo Cromatógrafo de Erook_ield# a uma temperatura de operação de 552C·
Pode adicionar-se um corante aos revestimentos para produzir côres opacas ou transparentes# como por exemplo vermelho# branco# violeta, verde, castanho avermelhado, azul, amarelo e preto. Os medicamentos coloridos são necessários para dar ao produto especial uma aparência distinta. Usa-se frequentemente o dióxido de titânio para adicionar à gelatina e formar medicamentos brancos ou para se obter um revestimento colorido opaco.
Referimo-nos ainda à Fig» 1# após se revestir a segunda extremidade 104# deixa-se o revestimento gelatinoso secar na segunda extremidade. Ê importante para a técnica da presente invenção que o comprimido 16 seja deixado secar sem contactar com outros objectos objectos, obtendo-se assim um acabamento simulado semelhante a cápsula, brilhante, no referido comprimido. Na concretização preferida, retira-se um grupo de acessórios de fixação da gelatina e eleva-se para o primeiro sis tema de secagem, compreendendo um sistema de rotação 30
e um forno de estufa 32. De preferência fazem-se rodar οε comprimidos para distribuir o revestimento no comprimido. Num dispositivo mais preferido, os acessórios de fixação são automaticamente rodados após imersão para espalhar a gelatina mais uniformemente nas extremidades do comprimido e eliminar o excesso nas extremidades. Ver Sindl, -aten te U.S. Ns 1 872 190, que é aqui incorporada como referência. Os comprimidos são em seguida introduzidos numa estufa 32. De preferência entram na estufa de secagem 50-60 acessórios de fixação contende comprimidos movendo-se em canais da secagem. 0 volume de ar, temperatura e humidade do ar são controlados na estufa e são fixados em parâmetros de _.rocessos convencionais conhecidos dos industriais.
Quando o revestimento gelatinoso na segunda extremidade 104 do comprimido estã seco, ele ê deslocado ao longo do canal do comprimido 106 para expôr a primei ra extremidade 110 utilizando ura sistema de fixação ilustrado na concretização da Fig. 1 como sistema de transferência 12, sistema de alinhamento 18 e segundo sistema de suporte 15. Numa concretização preferida, o sistema de transferência 12 compreende uma extremidade 14 disposta para empurrar o referido comprimido e efectuar o seu deslocamento a partir dum primeiro suporte 26 para um segundo suporte 15. 0 comprimido é em seguida preferivelmente deslocado ao longo do canal ou furo de comprimidos 106 do primeiro suporte 26, ao longo do sistema de alinhamento 18 e para o segundo suporte 15 para expór a primeira extremidade não revestida 110 do comprimido 16»
Alternativamente, como representado na Fig. 1A, quando o revestimento gelatinoso 104 está seco, ele pode ser deslocado ao longo do canal de comprimidos 106 para expôr a primeira extremidade 110 transferindo o comprimido da parte frontal dum primeiro suporte para a parte frontal dum segundo suporte, eliminando assim a necessidade do sistema de alinhamento 19 da Fig. 1. Fensa-se tamhém qu um simples suporte 210, como o ilustrado na Fig. 11(a) e (b) pode substituir a utilização dos dois
suportes 26 e 15 das Fig.l e 1A, para o deslocamento do comprimido ao longo dum furo central 201. Apresentam-se 3 aneis-0 203. 205 e 207 nas Figs 11 (a) e (b) para reter o comprimido durante o processo de revestimento das primeira e segunda extremidades 104 e 110 utilizando um único suporte 210« Contudo, podem também ser utilizados para este fim outros sistemas de retenção como previ amente descrito para os suportes 26 e 15 da Fig.l. Como se ilustra na concretização da Fig.lB, transferindo os acessórios de fixação contendo vários suportes 210 da parte esquerda do diagrama do processo da Fig.l para o lado direito, elimina-se a necessidade dum segundo suporte.
Após se deslocar o comprimido ao longo do canal de comprimidos 106, a primeira extremidade saliente está pronta para a aplicação dum revestimento gelatinoso que é ilustrado no lado direito na Fig.l. Tal como indicado nas concretizações preferidas acima apresentadas, podem introduzir-se grupos de 4 ou mais acessórios de fixação num sistema de imersão 38 que se baixam verticalmente num material gelatinoso, contendo preferivelmente um corante ou pigmento de côr diferente, para dar uma aparência distinta. Tal como se indica na Fig.8, pode fazer-se uma junta 300 ou 302 sobrepondo o revestimento seco na segunda extremidade 104. Por escolha cuidadosa de esquemas de côr de gelatina, a junta pode ser de côr diferente das extremidades do comprimido, isto é, revestimentos verdes e amarelos nas extremidades podem sobrepôr-se para formarem uma junta azul. 0 revestimento gelatinoso na primeira extremidade é em seguida deixado secar sem contactar com outros objectos, como previamente descrito para a segunda extremidade 104. Ilustram-se na Fig.l um sistema de rotação 34 e estufa 36 separados para secagem do revestimento da primeira extremidade.
Contudo os especialistas podem achar conveniente utilizar o mesmo dispositivo de secagem
usado na secagem da segunda extremidade 104.
Finalmente, pôde ejectar-se o comprimido do segundo suporte 15 após a primeira extremidade 110 estar seca. A remoção do comprimido revestido 16 pode ser efectuada por um sistema de ejecção 25 que é preferivelmente semelhante em estrutura aos sistemas de inserção 20 e sistema de transferência 12, por compreender uma parte terminal disposta para empurrar o referido comprimido. A remoção do comprimido pode ser conseguida por um êmbolo horizontal como se mostra nas Fig.l e 1A ou empurrando o comprimido do suporte verticalmente ccsno se mostra na Fig.lB. O comprimido ejectado agora revestido com material
i.
gelatinoso, está pronto para impressão e embalagem.
Tendo em atenção o acigia exposto pensa-se que se pode obter um medicamento novo simulado semelhante a cápsulas. 0 medicamento revestido cohi gelatina da presente invenção que pode ser produzido pelo processo acima referido compreende um comprimido maciço possuindo uma primeira e uma segunda extremidades, em que se aplica um primeiro revestimento gelatinoso na referida segunda extremidade, e um segundo revestimento gelatinoso na referida primeira extremidade do comprimido. O comprimido tem geralmente pelo menos um comprimento 2>5 vezes superior à largura, e tem idealmente uma forma cilíndrica. Os primeiros e segundos revestimentos gelatinosos cobrem substancialmente o comprimido para formar um medicamento simulado semelhante a cápsula com uma juhta à volta de um eixo transversal do medicamento. Tal como previamente discutido as primeiras e segundas extrdmidades 110 e 104 do comprimido podem ser revestidas com revestimentos gelatinosos de cores diferentes para dar um aspecto distin'í to a produtos especiais. Um esquema de cor preferido para o medicamento da presente invenção inclui um comprimido que é revestido com um material gelatinoso vermelho e branco. Descobriu-se que a absorção do revestimento gelatinoso ou da humidade do revestimento gelatinoso pelo comprimido maciço pode ser reduzida aplicando um selante
de pré-revestimento é possível cue alguns revestimentos gelatinosos ou humidade no revestimento i^ossam ser obsorvi dos pelo comprimido resultado numa superfície mais rugosa. Os revestimentos gelatinosos da presente invenção são geralmente obtidos com uma espessura substancialmente uniforme de cerca de 0,13 a 1,02 mm, preferivelmente cerca de 0,25 a 0,76 mm e mais preferivelmente entre 0,38 a 0,64 mm. Contudo deve e .tender-se pelos especialistas em processos de revestimento, que as espessuras podem variar de modo a obter-se um comprimido mais macio e mais fácil de engolir.
Os comprimidos revestidos com gelatina foram obtidos utilizando o processo acima referido, em que o segundo revestimento gelatinoso aplicado se sobrepõe parcialmente ao primeiro revestimento gelatinoso aplicado formando uma junta do tipo cápsula circunscrevendo o medicamento no ponto central dum acesso longitudinal do medicamento.
Os comprimidos revestidos com gelatina podem ser obtidos com várias formas e dimensões, entre 000 a maior dimensão que pode ser engolida, até 5, que é a mais pequena. Podem também obter-se dimensões maiores para utilização em medicina veterinária. As Figs 6, 7, 9 e 10 -lustram duas formas preferidas para comprimidos. A& Figs. 6 e 7 mostram em vista superior e transversal respectivamente, um comprimido alongado possuindo uma porção levantada circunscrevendo o seu perímetro. As Figs. 9 e 10 ilustram em vistas longitudinais e transversais outra concretização preferida que possui uma parte central cilíndrica e extremidades arredondadas possuindo um diâmetro transversal ligeiramente inferior ao da porção central cilíndrica. Estas novas concepções de comprimidos facilitam o processo de imersão aqui apresentado dado que são facilmente suportadas pelo sistema de retenção acima descrito e podem ser produzidas utilizando equipamento de moldagem de compressão convencional.
A partir do que foi atrás dito pode compreender-se que esta invenção apresenta um medicamento similado de tipo cápsula, um processo para preparar este medicamento, e um dispositivo usado no processo. As vantagens sobre a técnica anterior são:
- maior resistência a violações em relação às cápsulas ocas,
- mais facilidade de deglutinação sobre os medicamentos revestidos em cestos,
- capacidade de adopção de vários sistemas de côr que não é possivel com os medicamentos revestidos em cesto,
- custos de operação inferiores e melhor percepção pelo público consumidor que os comprimidos revestidos com gelatina são mais eficazes.
Embora se tenham ilustrado várias concretizações estas foram apresentadas com o fim de descrever mas não limitar a invenção. Consideram-se incluidas no âmbito da presente invenção descritas nas reivindicações anexas várias modificações que serão aparentes aos especialistas.

Claims (1)

  1. Processo para revestir um comprimido com um re vestimento gelatinoso de modo a obter-se um medicamento simu lado semelhante a uma cápsula caracterizado por compreender:
    a) dispôr-se de suportes possuindo um canal de comprimidos neles definidos#
    b) Inserir-se uma primeira extremidade do referido comprimido no referido canal de comprimidos enquanto se diexa exposto uma segunda extremidade do referido comprimido
    c) aplicar-se um revestimento gelatinoso à refe rida segunda exposta do referido comprimido#
    d) permitir-se que o referido revestimento gela tinoso segue para formar uma segunda extremidade revestida,
    e) deslocar-se o referido comprimido através do referido canal de comprimidos de modo a expôr-se a referi da primeira extremidade#
    f) aplicar-se um revestimento gelatinoso à refe rida primeira extremidade do referido comprimido# cobrindo os referidos revestimentos gelatinosos# :.as referidas primei, ra e segundas extremidades# de modo su! stancial o referido comprimido# e
    g) permitir-se que o reíerido revestimento gela tinoso na referida primeira extremidade segue# formando um medicamento simulado do tipo cápsula* — 2® —
    Processo de acordo com a reivindicação l#carac terizado por compreender adicionalmente a fase de se utilizar um comprimido pré-revestido para reduzir a absroçSo de humidade e dos referidos revestimentos gelatinosos pelo refe rido comprimido.
    - 3® Processo de acordo com a reivindicação l#carac terizado por as referidas fases (c) e (f) revestirem as refe ridas primeira e segunda extremidades do referido comprimido com revestimentos gelatinosos de côres diferentes» — 4 - —
    Processo de acordo com a reivindicação l,carac terizado por as referidas fases (c) e (f) revestirem as refe ridas extremidades do comprimido com um material gelatinoso de cor vermelha branca» — 5® -
    Processo de acordo com a reivindicação 1, cara cterizado por as referidas fases (c) e (f) revestirem as referidas extremidades do comprimido numa espessura de cerca de 0rl3 a 1,02 mm»
    Processo de acordo com a reivindicação l,cara£ terizado por as referidas fases (c) e (f) revestirem as refe ridas extremidades do comprimido numa espessura de cerca de C,25 a c,76 mm.
    Processo de acordo com a reivindicação l,carac terizado por as referidas fases (c) e (f) revestirem as refe ridas extremidades do comprimido numa espessura de cerca de 0,38 a 0,64 mm.
    — 8â
    Processo de acordo com a reivindicação l,carac terizado por os referidos primeiros suportes serem escolhidos de modo a compreenderem um meio de retenção para reter o referido comprimido em posição durante pelo menos a fase (c)
    - 9® Processo de acordo com a reivindicação l,carac terizado por a referida fase de deslocamento compreender transferir-se o reff rido comprimido dos referidos primeiros suportes para uns segundos suportes.
    - 10«
    Processo de acordo com a reivindicação l,carac terizado por o referido canal de comprimidos ser escolhido de modo a ter uma secção recta dimensionada para ser adequada ao deslizamento do referido comprimido·
    - 11« x3rocesso de acordo com a reivindicação 9,carac terizado por o referido canal de comprimidos ser escolhido de forma a compreender um furo central que se estende ao lon go do comprimento dos referidos suportes de modo a permitir a passagem do referido comprimido através de pelo menos uma parte do referido furo.
    - 12* Processo de acordo com a reivindicação 11,cara terizado por referido furo central ser escolhido de forma a ter uma secção recta transversal que é geralgente circular,
    - 13a -
    Processo de acordo com a reivindicação 11,cara cterizado por a referida fase de transferência com preender deslocar-se o referido comprimido ao longo do referido furo central»
    - 14* -
    Processo de acordo com a reivindicação 13,cara cterizado por a referida fase de transferência compreender alinharem-se os referidos primeiro e segundo suportes e deslocar-se o referido comprimento dos referidos primeiro suportes para os referidos segundo suportes,
    - 15s -
    Processo de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por a referida fase de alinhamento posicionar os referidos segundos suportes próximos dos referidos primeiros suportes para deslocar o referido comprimido da parte frontal dos referidos segundos suportes de forma a expôr a referida primeira extremidade do referido comprimido* — 16s
    Processo de acordo com a reivindicação 9, ca racterizado por os segundos suportes serem escolhidos de forma a possuirem um furo central que se estende ao longo do seu comprimido através de pelo menos uma parte do referido furo.
    - 17a ·
    Processo de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por os referidos segundos suportes serem escolhidos de forma a compreenderem um segundo meio de retenção para reter o referido comprimido pelo menos durante a fase (f).
    - 18â -
    Processo de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por a referida fase de transferência deslocar o referido comprimido até que a referida primeira extremidade sobressaia do referido segundo suporte.
    - iga -
    Processo de acordo com a reivindicação 1, ca racterizado por o referido revestimento gelatinoso ser escolhido de forma a compreender gelatina.
    - 2oa ·
    Processo de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por a referida fase de inserção compreender activarem-se meios de imersão, incluindo os referidos meios de imersão uma parte terminal disposta de forma a obrigar o referido comprimido a efectuar o deslocamento para o referido furo do referido primeiro suporte.
    - 21â *
    Processo de acordo com a reivindicação 1, ca racterizado por a referida fase de inserção compreender disporem-se vários comprimidos num acessório de fixação com preendendo vários suportes.
    - 22« - processo de acordo com a reivindicação 21, ca racterizado por a referida fase de inserção compreender introduzirem-se simultaneamente os referidos vários comprimidos no referido acessório de fixação expondo a referida fase de introdução uma segunda extremidade dos referidos vários comprimidos.
    — 23â
    Processo de acordo com a reivindicação 21, ca racterizado por a referida fase de inserção compreender activar-se um meio de imersão, incluindo o referido meio de imersão várias partes terminais dispostas para empurrar os referidos vários comprimidos de modo a efectuar o seu deslocamento para o referido acessório de fixação.
    — 242 -
    Processo de acordo com a reivindicação 21,caracterizado por a referida fase de disposição dos vários comprimidos compreender existir um acessório de fixação possuindo os referidos suportes neles montados.
    — 253 >*
    Processo de acordo com a reivindicação 24 ca racterizado por o referido acessório de fixação compreender 10 a 50 suportes.
    — 26Q -
    Processo de acordo com a reivindicação 24 caracterizado por o referido acessório de fixação conter 20 a
    40 suportes.
    - 273 -
    Processo de acordo com a reivindicação 22 ca racterizado por os referidos suportes compreenderem furos cilíndricos neles executados para prenderem os referidos comprimidos.
    - 2Q3 *
    Processo de acordo com a reivindicação 27 ca racterizado por os referidos furos se estenderem ao longo dos referidos suportes para a passagem através deles dos referidos comprimidos.
    - 29® -
    Processo de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por as fases de revestimento (c) e (f) compre* enderem cada uma mergulhar-se o referido comprimido produzindo num material gelatinoso e retirar-se o referido comprimido produzindo a referida imersão um revestimento húmido gelatinoso nas referidas primeira e segunda extremidades do referido comprimido .
    - 303 —
    Processo de acordo com a reivindicação 29 caracterizado por a referida fase de imersão compreender mergulhar-se verticalmente o referido comprimido num banho de material gelatinoso.
    - 31â
    Processo de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por as fases (b), (c)t (f) e (g) serem efectua das de modo a produzirem revestimentos gelatinosos nas referidas primeira e segundas extremidades do referido compri mido que se sobrepõem um ao outro.
    - 321 -
    Processo de acordo com a reivinducação 1 caracterizado por pelo menos uma das referidas fases (d) e (g) compreender posicionar-se o referido comprimido de modo a permitir que o referido revestimento gelatinoso seque sem contacto com outros objectos de modo a formar um acabamento semelhante a cápsula simulado e brilhante.
    — 33® —
    Processo de acordo com a reivindicação 32 ca racterizado por o referido posicionamento compreender rodar-se o referido comprimido de forma a distribuir c referido revestimento no referido comprimido· — 34® -
    Processo de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por pelo menos uma das referidas fases (d) e (g) compreender a secagem em estufa do referido comprimido· — 35® —
    Processo de acordo com a reivindicação 9 caracterizado por compreender adicionalmente a fase de ejectar-se o referido comprimido do referido segundo suporte após se secar a referida primeira extremidade· — 36® —
    Processo de acordo com a reivindicação 35 ca racterizado por a referida fase de ejecção compreender colocarem-se meioB de ejecção incluindo a parte terminal dis posta para empurrar o referido comprimido e efectuar o des, locamento do referido comprimido para fora do referido segundo suporte· — 37® —
    Dispositivo para revestir um comprimido com um material gelatinoso de forma a obter-se um medicamento semelhante a uma cápsula compreendendo:
    a) meios de inserção para inserir-se uma primeira extremidade do referido comprimido num primeiro suporte deixando exposta uma segunda extremidade do referido comprimido possuindo os referidos suportes um canal de com primidos nele definido para permitir a passagem do referido — 29 - comprimido compreendendo adicionalmente os referidos supor tes meios de retenção para suportarem o referido comprimido,
    b) primeiros meios de aplicação para aplicar -se um revestimento gelatinoso à referida segunda extremidade exposta do referido comprimido,
    c) primeiros meios de secagem para permitir que o referido revestimento gelatinoso seque para se obter uma segunda extremidade revestida,
    d) meios de aperto para deslocar o referido comprimido ao longo do referido canal de comprimido de for * ma a expôr a referida primeira extremidade,
    e) segundos meios de aplicação para aplicar um revestimento gelatinoso na referida primeira extremidade ao referido comprimido, e
    f) segundos meios de secagem para permitir que o referido revestimento gelatinoso aplicado na referida primeira extremidade seque, formando um medicamento simulado semelhante & cápsula· — 38® *·
    Dispositivo de acordo com a reivindicação 37 caracterizado por os referidos meios de aperto compreendeI rem meios de transferência para transferir o referido comprimido dos referidos primeiros suportes para segundos suportes · • 39® Dispositivo de acordo com a reivindicação 38 caracterizado por o referido canal de comprimidos ter uma secção recta dimensionada para corresponder de modo deslizante com o referido comprimido»
    Dispositivo de acordo com a reivindicação 38 caracterizado por os primeiros suportes compreenderem em furo central que se estende ao longo do seu comprimento de ‘ forma a permitir a passagem do referido comprimido através — 30 — do referido furo.
    — 41« -
    Dispositivo de acordo com a reivindicação 40 caracterizado por o referido furo central ter uma secção recta transversal que é geralmente circular.
    — 42a
    Dispositivo de acordo com a reivindicação 37 caracterizado por os primeiros suportes compreenderem uns primeiros meios de retenção para montarem o referido compri mido em posição pelo menos durante o revestimento, — 43 a
    Dispositivo de acordo com a reivindicação 40, caracterizado por os referidos meios de transferência compreenderem meios de alinhamento para alinharem os referidos primeiro e segundo suportes durante um deslocamento do refe rido comprimido dos referidos primeiros suportes para os re feridos segundos suportes.
    — 44â
    Dispositivo de acordo com a reivindicação 38 caracterizado por os referidos meios de transferência compreenderem meios de imersão par?, deslocar o referido compri mido através de uma parte do referido canal de comprimidos para um segundo suporte.
    — 45â -
    Dispositivo de acordo com a reivindicação 38, caracterizado por o referido segundo suporte compreexider um furo central que se estende através deles de forma a permitir a passagem do referido comprimido através do referido furo.
    * 46a
    Dispositivo de acordo com a reivindicação 45 caracterizado por os referidos segundos suportes compreenderem segundos meios de retenção para reterem o referido comprimido pelo menos durante o revestimento·
    - 47a -
    Dispositivo de acordo com a reivindicação 37 caracterizado por o referido revestimento gelatinoso compre ender gelatina»
    - 48s ·
    Dispositivo de acordo com a reivindicação 40 caracterizado por os referidos meios de inserção compreenderem meios de imersão possuindo uma parte terminal dispôs, ta para empurrar o referido comprimido de modo a efectuar o seu deslocamento para o referido furo dos referidos primeiros suportes.
    - 49a -
    Dispositivo de acordo com a reivindicação 37 caracterizado por os referidos meios de inserção compreenderem um acessórios de fixação com vários suportes para re ceber vários comprimidos.
    Dispositivo de acordo com a reivindicação 49 caracterizado por os referidos meios de inserção compreenderem adicionalmente meios de inserção possuindo vários partes terminais dispostas para empurrar os referidos vários comprimidos de modo a efectuarem o seu deslocamento no referido acessório de fixação.
    - 51a -
    Dispositivo de acordo com a reivindicação 49 caracterizado por o referido acessório de fixação compreen der vários suportes nele montados.
    ·* 52® —
    Dispositivo de acordo com a reivindicação 51 caracterizado por o referido acessório de fixação compreen der 10 a 50 suportes.
    - 53 ® —
    Dispositivo de acordo com a reivindicação 51, caracterizado por os referidos suportes compreenderem furos cilíndricos para prenderem as referidas cápsulas.
    - 54* -
    Dispositivo de acordo com a reivindicação 53, caracterizado por os referidos furos se estenderem ao longo dos referidos suportes para passagem através deles dos refe ridos comprimidos.
    - 55* -
    Dispositivo de acordo com a reivindicação 37, caracterizado por os referidos primeiro e segundo meio de aplicação (c) e (f) compreenderem meios de imersão para pro duzir um revestimento húmido e gelatinoso no referido primeiro e segunda extremidades do referido comprimido.
    - 56e -
    Dispositivo de acordo com a reivindicação 55, caracterizado por os referidos meios de imersão compreenderem meios de imersão para mergulhar verticalmente o referido comprimido num banho de material gelatinoso.
    - 57^ —
    Dispositivo de acordo com a reivindicação 37, caracterizado por pelo menos um dos referidos meios de secagem (d) e (g) compreender meios de rotação para distribuir o referido revestimento no referido comprimido.
    - 58« -
    Dispositivo de acordo com a reivindicação 37, caracterizado por pelo menos um dos referidos meios de secagem (d) e (g) compreender uma estufa para secar o referido comprimido.
    Dispositivo de acordo com a reivindicação 37 caracterizado por compreender adicionalmente meios de ejec- ção para remover o referido comprimido do referido segundo suporte após estar seca a referida primeira extremidade·
    60- —
    Dispositivo de acordo com a reivindicação 59, caracterizado por os referidos meios de ejecção compreenderem uma parte terminal disposta para pressionar o referido comprimido de modo a efectuar o deslocamento do referido comprimido para fora do segundo suporte·
PT86786A 1987-02-20 1988-02-18 Processo para a preparacao de comprimidos revestidos com gelatina e dispositivo para a sua preparacao PT86786B (pt)

Applications Claiming Priority (1)

Application Number Priority Date Filing Date Title
US07/016,914 US4820524A (en) 1987-02-20 1987-02-20 Gelatin coated caplets and process for making same

Publications (2)

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