BRPI0610863A2 - compostos inibidores de raf e métodos para sua utilização - Google Patents

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BRPI0610863A2
BRPI0610863A2 BRPI0610863-6A BRPI0610863A BRPI0610863A2 BR PI0610863 A2 BRPI0610863 A2 BR PI0610863A2 BR PI0610863 A BRPI0610863 A BR PI0610863A BR PI0610863 A2 BRPI0610863 A2 BR PI0610863A2
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alkyl
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heterocycloalkyl
aryl
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BRPI0610863-6A
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Ellen Laird
Joseph P Lyssikatos
Mike Welch
Jonas Grina
Josh Hansen
Brad Newhouse
George Topalov
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Array Biopharma Inc
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    • C07D487/04Ortho-condensed systems
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Abstract

A presente invenção refere-se a compostos de Fórmula (1) que são úteis para a inibição de Raf quinase e para o tratamento de distúrbios por ela mediados. Métodos de utilização dos compostos de Fórmula (1), e estereoisómeros, tautómeros, solvatos e sais farmaceuticamente aceitáveis destes, para diagnóstico, prevenção ou tratamento in vitro, in situ e in vivo, desses distúrbios em células mamíferas, ou condições patológicas associadas.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "COMPOS-TOS INIBIDORES DE RAF E MÉTODOS PARA SUA UTILIZAÇÃO".
REFERÊNCIA CRUZADA COM PEDIDO RELACIONADO
Este pedido está relacionado e reivindica prioridade sob o§119(e) de 35 U.S.C. para o Pedido U.S. Provisório N9 60/683.175, deposi-tado em 20 de maio dé 2005, que é aqui incorporado por referência.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
1. Campo da Invenção
Em um aspecto, a invenção está relacionada aos compostos quesão inibidores de Raf-quinase, bem como a composições que contêm essescompostos, e métodos de utilização. Os compostos são úteis para a inibiçãode Raf-quinase e para o tratamento de distúrbios por ela mediados. A inven-ção também está relacionada aos métodos de utilização dos compostos dapresente invenção para diagnóstico ou tratamento In \Atro, In s\tu e In \Avode células mamíferas, ou de condições patológicas associadas.
2. Descrição do estado da técnica
A cascata Raf/MEK/ERK (quinase regulada por sinal extracelu-lar) quinase é crucial na transmissão de sinais de receptores da membranapara a transcrição de fatores que controlam a expressão gênica que culminana regulação da progressão do ciclo celular (Robinson, M.J. e Cobb, M.H.(1997) Curr. Op\n. Cell B\ol. 9: 180-186). Essa cascata pode evitar a mortecelular através da ativação de ERK2 e p90(Rsk) e fosforilação de proteínasapoptóticas e reguladoras do ciclo celular (Shelton, J.G, et. al. (2003) Onco-gene 22(16): 2.478-92). A cascata PI3K/Akt quinase também controla a a-poptose e pode fòsforilar muitas proteínas apoptóticas e reguladoras do ciclocelular. Essas vias são entrelaçadas, uma vez que Akt pode fòsforilar Raf eresultar em sua inativação, e Raf pode ser necessária para os efeitos antia-poptóticos de Akt. Raf é uma proteína serina-treonina quinase fundamentalque participa na transmissão de mensagens de crescimento, antiapoptóticase de diferenciação. Esses sinais podem ser identificados após a ligação aoreceptor, e são transmitidos aos membros da cascata MAP quinase quesubseqüentemente ativam fatores de transcrição que controlam a expressãogênica. Raf é uma família multigênica que expressa oncoproteína-quinases:Raf-1, A-Raf e B-Raf (McCubrey, J.A., et. al. (1998) LeukerrAa 12(12): 1.903-1.929; Ikawa, et. al. (1988) Mol. e Cell. B\ol. 8(6): 2.651-2.654; Sithanandam,et. al. (1990) Oncogene 5: 1.775-1.780; Konishi, et. al. (1995) Biochem. andB\ophys. Res. Comm. 216(2): 526-534). Todas as três Raf-quinases estãofuncionalmente presentes em certas células hematopoiéticas humanas, esua expressão aberrante pode resultar na abolição da dependência de cito-cina. Seus mecanismos reguladores diferem, pois C-Raf e A-Raf exigemuma fosforilação adicional de serina e tirosina dentro da região N do domínioquinase para uma atividade completa (Mason et. al. (1999) EMBO J. 18:2.137-2.148), e B-Raf tem uma atividade de quinase basal bem mais eleva-da do que A-Raf ou C-Raf. As três oncoproteínas Raf têm participações fun-damentais na transmissão de sinais mitogênicos e antiapoptóticos. Recen-temente, foi demonstrado que B-Raf está freqüentemente mutada em várioscânceres humanos (Wan, et. al. (2004) Cell 116: 855-867). O desenvolvi-mento de inibidores de Raf específicos pode se mostrar eficaz na terapia docâncer. A serina/treonina quinase B-Raf citoplasmática e receptores tirosinaquinases da família do receptor do fator de crescimento derivado de plaque-tas (PDGFR) são freqüentemente ativados no câncer por mutações de umaminoácido equivalente. Estudos estruturais forneceram informações impor-tantes sobre por que essas quinases muito diferentes compartilham pontosoncogênicos similares e por que a região justamembrana de PDGFR é tam-bém um alvo oncogenico freqüente (Dibb, NJ (2004) Nature Rev\ews Câncer4(9): 718-27).
A transformação de melanócitos normais em células de mela-noma é obtida pela ativação de vias estimulantes do crescimento, que tipi-camente levam à proliferação celular e à inativação de vias apoptóticas e desupressão tumoral. Inibidores de pequena molécula de proteínas nas viasestimulantes do crescimento estão sendo ativamente investigados, e suaaplicação em pacientes com melanoma representaria uma nova estratégiade tratamento para inibição da proliferação celular ou indução de morte celu-lar (Polsky, D., (2003) Oncogene 22(20): 3.087-3.091; Konopleva, M., et. al.(2003) Blood 102(11 ):625a).
B-Raf codifica uma quinase regulada por RAS que medeia ocrescimento celular e a ativação da via quinase de transformação maligna.
Mutações que ativam B-Raf foram identificadas em 66% dos melanomas eem uma menor percentagem de muitos outros cânceres humanos. Mutaçõesde B-Raf também são responsáveis pela ativação da via de MAP quinasecomum em carcinomas pulmonares de células não pequenas (NSCLCs),incluindo V600E e outras mutações identificadas como inéditas, alterando deresíduos importantes na fosforilação de B-Raf mediada por AKT, o que suge-re que a ruptura da inibição de B-Raf induzida por AKT pode ter uma partici-pação na transformação maligna. Embora >90% das mutações de B-Raf nomelanoma envolvam o códon 600 (57 de 60), 8 de 9 mutações de B-Raf re-latadas até hoje no NSCLC são diferentes de V600 (89%; P < 10(-7)), o quesugere fortemente que mutações de B-Raf no NSCLC são qualitativamentediferentes daquelas observadas no melanoma; dessa forma, pode haver di-ferenças terapêuticas entre o câncer de pulmão e melanoma na respostaaos inibidores de RAF. Embora incomuns, as mutações de B-Raf em cânce-res pulmonares humanos podem identificar um subconjunto de tumores sen-síveis à terapia direcionada (Brose, MS, et. ai, (2002) Câncer Research62(23): 6.997-7.000).
Proteínas Raf-quinases são componentes cruciais das vias detransdução de sinal através das quais estímulos extracelulares específicosdespertam respostas celulares precisas em células mamíferas. Receptoresda superfície celular ativam proteínas ras/rap na face interna da membranaplasmática, as quais, por sua vez, recrutam e ativam proteínas Raf. Proteí-nas Raf ativadas fosforilam e ativam as proteína-quinases intracelularesMEK1 e MEK2. Por sua vez, MEKs ativadas catalisam a fosforilação e ativa-ção da proteína-quinase ativada por mitógeno p42/p44 (MAPK). São conhe-cidos diversos substratos citoplasmáticos e nucleares de MAPK ativada quecontribuem, direta ou indiretamente, para a resposta celular às alteraçõesambientais. Foram identificados três genes distintos em mamíferos que codi-ficam proteínas Raf; A-Raf, B-Raf e C-Raf (também conhecido como Raf-1),e são conhecidas variantes isofórmicas que resultam da junção diferencialde mRNA.
Inibidores de Raf-quinases foram sugeridos para uso em rupturade crescimento de células tumorais e, portanto, no tratamento de cânceres,por exemplo, linfoma histiocítico, adenocarcinoma de pulmão, câncer depulmão de pequena célula e carcinoma pancreático e de mama; e tambémno tratamento e/ou na profilaxia de distúrbios associados à degeneraçãoneuronal resultante de eventos isquêmicos, incluindo isquemia cerebral apósparada cardíaca, acidente vascular cerebral e demência multienfartos, etambém após eventos isquêmicos cerebrais, tais como os que resultam detrauma craniocerebral, cirurgia e/ou durante o parto (neurotrauma). Em parti-cular, foi sugerido que B-Raf é a principal isoforma de Raf ativada pela neu-rotrofina, fator de crescimento de nervos (NGF), para sinalização extracelularinduzida por NGF por ativação de quinase (York, et. al. (2000) Mol. and Cell.B\ol. 20(21): 8.069-8.083).
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
A invenção está relacionada aos compostos que são inibidoresde Raf-quinases, em particular inibidores de B-Raf-quinase. Certos distúr-bios hiperproliferativos são caracterizados por hiperativação da função deRaf-quinase, por exemplo, por mutações ou superexpressão da proteína.Conseqüentemente, os compostos da invenção podem ser usados no trata-mento de distúrbios hiperproliferativos como, por exemplo, câncer.
Mais especificamente, um aspecto da invenção fornece compos-tos que possuem a Fórmula I:
<formula>formula see original document page 5</formula>
e estereoisômeros, tautômeros, solvatos e sais farmaceuticamente aceita-veis deste, em que:
X é NR5, CH2 ou CO;
R1 é C1-C10 alquila, C2-C10 alquenila, C2-Ci0 alquinila, cicloalquila, heteroci-cloalquila, Zn-arila, heteroarila, -C(=0)R12, -C(=0)OR12, -C(=0)NR12R13,NR12R13, -N(R13)C(=0)R12, -N(R12)C(=0)OR12, -N(R12)C(=0)NR13R14,S(0)R14, -S(0)2R14 ou -S(0)2NR12R13, em que as referidas porções alquila,alquenila, alquinila, cicloalquila, heterocicloalquila, arila e heteroarila são op-cionalmente substituídas por um ou mais grupos selecionados independen-temente de F, Cl, Br, I, N02, oxo (desde que ele não esteja no referido arilaou heteroarila), alquila, Zn-arila, Zn-heterocicloalquila, Zn-heteroarila, Zn-CN,Zn-OR12, Zn-C(0)R12, Zn-C(0)OR12, Zn-C(0)-heterocicloalquila, Zn-NR15R15,Zn-NR12C(0)R13, Zn-NR12C(0)OR13, Zn-SR12, Zn-SOR12, Zn-S02R12, Zn-0-(d-Ce alquil)-C(0)NR12R13, Zn-0-(Ci-C6 alquil)-C(0)OR12, Zn-0-(CrC6 al-quil)-heterocicloalquila, Zn-0-(Ci-C6 alquil)-C(0)-heterocicloalquila, Zn-C(0)NR12R13, Zn-NR12-(CrC6 alquil)-C(0)NR12R13, Zn-NR12-(CrC6 al-quil)-C(0)OR12, Zn- NR12-(C2-C6 alquil)-OC(0)NR12R13, Zn-NR12C(=0)NR13Zn-R16, e Zn-NR12-(C2-C6 alquil)-NR12C(0)NR12R13;
R2, R3 e R4 são selecionados independentemente de H, F, Cl, Br, I,-C(=0)R12, -C(=0)OR12, -C(=0)NR12R13, -NR12R14, -OR12, -OC(=0)R12,-OC(=0)R12, -OC(=0)R12R13, -NR12C(0)-R13, -NR12-C(0)NR13R14 e -NR12-C(0)OR13;
R5 é H, C1-C10 alquila, C2-Ci0 alquenila, C2-Ci0 alquinila, C6-C2o cicloalquila,C6-C20 heterocicloalquila, -C(0)R12 ou -C(0)OR12, em que as referidas por-ções alquila, alquenila, alquinila, cicloalquila e heterocicloalquila são opcio-nalmente substituídas por um ou mais grupos selecionados independente-mente de halogênio, OH, O-alquila e amino;
R6 é
em que(i) R7 e R8 formam um anel carbocíclico fundido de 5 ou 6 membrossubstituídos por =Y, e R9, R10 e R11 são selecionados independentemente deH, F, Cl, Bre I, ou
(ii) R8 e R9 formam um anel carbocíclico fundido de 5 ou 6 membrossubstituídos por =Y, e R7, R10 e R11 são selecionados independentemente deH, F, Cl, Brel;
YéOou N-OH;
R12, R13 e R14 são selecionados independentemente de H, alquila, alquenila,alquinila, heteroalquila, heteroalquenila, heteroalquinila, cicloalquila, hetero-cicloalquila, arila e heteroarila, em que as referidas alquila, alquenila, alquini-la, heteroalquila, heteroalquenila, heteroalquinila, cicloalquila, heterocicloal-quila, arila e heteroarila são opcionalmente substituídos por um ou mais gru-pos selecionados independentemente de halogênio, OH, O-alquila, amino,alquilamino e dialquilamino;
R15 é H, -SC-2-alquila, -S02NR13R14, (d-C6 alquil)-OH, -C(0)0-alquila, alqui-la, alquenila, alquinila, heteroalquila, heteroalquenila, heteroalquinila, cicloal-quila, heterocicloalquila, arila ou heteroarila, em que as referidas porçõesalquila, alquenila, alquinila, heteroalquila, heteroalquenila, heteroalquinila,cicloalquila, heterocicloalquila, arila e heteroarila são opcionalmente substitu-idas por um ou mais grupos selecionados independentemente de halogênio,OH, O-alquila, amino, alquilamino e dialquilamino;
R16 é heteroarila que é substituído por um ou mais de alquila, alquenila oualquinila;
Z é alquileno que possui de 1 a 4 carbonos, ou alquenileno ou alquinileno,cada um tendo de 2 a 4 carbonos, em que os referidos alquileno, alquenilenoe alquinileno são opcionalmente substituídos por um ou mais grupos sele-cionados independentemente de halogênio, OH, O-alquila e amino; en é 0, 1, 2, 3 ou 4.
Outro aspecto da invenção fornece métodos de inibição de ativi-dade de Raf-quinase, que compreende o contato de uma Raf-quinase comuma quantidade inibidora eficaz de um composto de Fórmula I ou uma com-posição que contém o composto de Fórmula I.Outro aspecto da invenção fornece métodos de prevenção outratamento de uma doença ou um distúrbio modulado por Raf-quinases quecompreendem a administração a um mamífero que necessita de tal trata-mento de uma quantidade eficaz de um composto de Fórmula I ou de umacomposição que contém um composto de Fórmula I. Exemplos de tais doen-ças e distúrbios incluem, sem limitação, distúrbios hiperproliferativos, neuro-degeneração, hipertrofia cardíaca, dor, enxaqueca ou doença neurotraumática.
Outro aspecto da invenção fornece métodos de prevenção outratamento de câncer que compreendem a administração a um mamíferoque necessita de tal tratamento de uma quantidade eficaz de um compostode Fórmula I isoladamente ou em combinação com um ou mais compostosadicionais que possuem propriedades anticâncer.
Outro aspecto da invenção fornece um composto de Fórmula Ipara uso em terapia médica.
Outro aspecto da invenção fornece um composto de Fórmula Ipara uso como um medicamento para o tratamento de uma condição decrescimento celular anormal em um ser humano ou animal.
Outro aspecto da invenção fornece o uso de um composto deFórmula I na fabricação de um medicamento para o tratamento de uma con-dição de crescimento celular anormal em um ser humano ou animal.
Outro aspecto da invenção inclui artigos de manufatura, ou seja,kits, que compreendem um composto de Fórmula I, um recipiente e uma bu-la ou um rótulo que indica um tratamento.
Outro aspecto da invenção inclui métodos de preparação decompostos de Fórmula I.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
COMPOSTOS DE INIBIDOR DE RAF
A presente invenção fornece compostos, e formulações farma-cêuticas destes, que são potencialmente úteis no tratamento de doenças,condições e/ou distúrbios modulados por Raf-quinases.
O termo "alquila", da forma aqui utilizada, refere-se a um radicalhidrocarboneto monovalente saturado de cadeia linear ou ramificada de 1 a12 átomos de carbono, em que o radical alquila pode ser opcionalmentesubstituído independentemente por um ou mais substituintes descritos abai-xo. Exemplos de grupos alquila incluem, sem limitação, metila (Me,-CH3), etila (Et, -CH2CH3), 1-propila (n-Pr, n-propila, -CH2CH2CH3), 2-propila(i-Pr, i-propil, -CH(CH3)2), 1-butila (n-Bu, n-butila, -CH2CH2CH2CH3), 2-metil-1-propila (i-Bu, i-butila, -CH2CH(CH3)2), 2-butila (s-Bu, s-butil,-CH(CH3)CH2CH3), 2-metil-2-propila (t-Bu, t-butila, -C(CH3)3), 1-pentila (n-pentila, -CH2CH2CH2CH2CH3), 2-pentila (-CH(CH3)CH2CH2CH3), 3-pentila(-CH(CH2CH3)2), 2-metil-2-butila (-C(CH3)2CH2CH3), 3-metil-2-butila(-CH(CH3)CH(CH3)2), 3-metil-1-butila (-CH2CH2CH(CH3)2), 2-metil-1-butila(-CH2CH(CH3)CH2CH3), 1-hexila (-CH2CH2CH2CH2CH2CH3), 2-hexila(-CH(CH3)CH2CH2CH2CH3), 3-hexila (-CH(CH2CH3)(CH2CH2CH3)), 2-metil-2-pentila (-C(CH3)2CH2CH2CH3), 3-metil-2-pentila (-CH(CH3)CH(CH3)CH2CH3),4-metil-2-pentila (-CH(CH3)CH2CH(CH3)2), 3-metil-3-pentila (-C(CH3)(CH2CH3)2), 2-metil-3-pentila (-CH(CH2CH3)CH(CH3)2), 2,3-dimetil-2-butila (-C(CH3)2CH(CH3)2), 3,3-dimetil-2-butil (-CH(CH3)C(CH3)3, 1-heptila, 1-octila, ciclopropila, ciciobutila, ciclopentila, ciclohexila, cicloheptila e ciclooctila.
O termo "alquenila" refere-se a um radical hidrocarboneto mono-valente de cadeia linear ou ramificada de 2 a 12 átomos de carbono compelo menos um sítio de insaturação, ou seja, uma ligação dupla sp2, carbo-no-carbono, em que o radical alquenila pode ser opcionalmente substituídoindependentemente por um ou mais substituintes aqui descritos, e inclui ra-dicais que possuem orientações "eis" e "trans" ou, alternativamente, orienta-ções "E" e "Z". Exemplos incluem, sem limitação, etileno ou vinila (-CH=CH2), alila (-CH2CH=CH2), 1-ciclopent-1-enila, 1-ciclopent-2-enila, 1-ciclopent-3-enila, 5-hexenila (-CH2CH2CH2CH2CH=CH2), 1-ciclohex-1-enila,1-ciclohex-2-enila e 1-ciclohex-3-enila.
O termo "alquinila" refere-se a um radical hidrocarboneto mono-valente linear ou ramificado de 2 a 12 átomos de carbono com pelo menosum sítio de insaturação, ou seja, uma ligação tripla sp, carbono-carbono, emque o radical alquinila pode ser opcionalmente substituído independente-mente por um ou mais substituintes aqui descritos. Exemplos incluem, semlimitação, acetilênico (-C=CH) e propargila (-CH2C=CH).
O termo "alquileno" refere-se a um radical hidrocarboneto satu-rado, de cadeia ramificada ou linear ou cíclico, de 1-18 átomos de carbono, eque possui dois centros do radical monovalente derivado pela remoção dedois átomos de hidrogênio do mesmo átomo de carbono ou de dois átomosde carbono diferentes de um alcano parente. Radicais alquileno típicos in-cluem, sem limitação: metileno (-CH2-) 1,2-etila (-CH2CH2-), 1,3-propila(-CH2CH2CH2-), 1.4-butila (-CH2CH2CH2CH2-), e similares.
O termo "alquenileno" refere-se a um radical hidrocarboneto in-saturado, de cadeia ramificada ou linear ou cíclico, de 2-18 átomos de car-bono, e que possui dois centros do radical monovalente derivado pela remo-ção de dois átomos de hidrogênio do mesmo átomo de carbono ou de doisátomos de carbono diferentes de um alqueno parente. Radicais alquenilenotípicos incluem, sem limitação, 1,2-etileno (-CH=CH-).
O termo "alquinileno" refere-se a um radical hidrocarboneto insa-turado, de cadeia ramificada ou linear ou cíclico, de 2-18 átomos de carbono,e que possui dois centros do radical monovalente derivado pela remoção dedois átomos de hidrogênio do mesmo átomo de carbono ou de dois átomosde carbono diferentes de um alquino parente. Radicais alquinileno típicosincluem, sem limitação, acetileno {-C=C-), propargila (-CH2C=C-) e 4-pentinila (-CH2CH2CH2C=C-).
"Carbociclo" e "carbociclila" significam um anel não aromático,saturado ou insaturado, que possui 3 a 12 átomos de carbono como um anelmonocíclico, ou 7 a 12 átomos de carbono como um anel bicíclico. Carboci-clos bicíclico possuem de 7 a 12 átomos no anel, por exemplo, dispostoscomo um sistema biciclo [4,5], [5,5], [5,6] ou [6,6], ou 9 ou 10 átomos no aneldispostos como um sistema biciclo [5,6] ou [6,6], ou como sistemas em pon-te como, por exemplo, biciclo[2,2,1]heptano, biciclo[2,2,2]octano e bici-clo[3,2,2]nonano. Exemplos de carbociclos monocíclicos incluem, sem limi-tação, ciclopropila, ciclobutila, ciclopentila, 1-ciclopent-1-enila, 1-ciclopent-2-enila, 1-ciclopent-3-enila, ciclohexila, 1-ciclohex-1-enila, 1-ciclohex-2-enila, 1-ciclohex-3-enila, ciclohexadienila, cicloheptila, ciclooctila, ciclononila, ciclo-decila, cicloundecila e ciclododecila.
"Arila" significa um radical hidrocarboneto monovalente aromáti-co de 6-20 átomos de carbono derivado pela remoção de um átomo de hi-drogênio de um único átomo de carbono de um sistema de anel aromáticoparente. Alguns grupos arila são representados nas estruturas exemplarescomo "Ar". Arila inclui um radical bicíclico que compreende um anel aromáti-co com um anel fundido não aromático ou parcialmente saturado. Gruposarila típicos incluem, sem limitação, radicais derivados de benzeno, benzenosubstituído, naftaleno, antraceno, bifenila, indenila, indanila, 1,2-diidronaftaleno, 1,2,3,4-tetrahidronaftila, e similares.
O termo "heteroalquila" refere-se ao radical hidrocarboneto mo-novalente saturado de cadeia linear ou ramificada de 1 a 12 átomos de car-bono, em que pelo menos um dos átomos de carbono é substituído por umheteroátomo selecionado de N, O ou S, e em que o radical pode ser um ra-dical carbono ou radical heteroátomo (ou seja, o heteroátomo pode aparecerno meio ou na extremidade do radical). O radical heteroalquila pode ser op-cionalmente substituído independentemente por um ou mais substituintesaqui descritos. O termo "heteroalquila" engloba radicais alcóxi e heteroalcóxi.
O termo "heteroalquenila" refere-se ao radical hidrocarbonetomonovalente de cadeia linear ou ramificada de 2 a 12 átomos de carbono,contendo pelo menos uma ligação dupla, por exemplo, etenila, propenila, esimilares, em que pelo menos um dos átomos de carbono é substituído porum heteroátomo selecionado de N, O ou S, e em que o radical pode ser umradical carbono ou radical heteroátomo (ou seja, o heteroátomo pode apare-cer no meio ou na extremidade do radical). O radical heteroalquenila podeser opcionalmente substituído independentemente por um ou mais substitu-intes aqui descritos, e inclui radicais que possuem orientações "eis" e "trans"ou, alternativamente, orientações "E" e "Z".
O termo "heteroalquinila" refere-se a um radical hidrocarbonetomonovalente linear ou ramificado de 2 a 12 átomos de carbono que contémpelo menos uma ligação tripla. Exemplos incluem, sem limitação, etinila,propinila, e similares, em que pelo menos um dos átomos de carbono ésubstituído por um heteroátomo selecionado de N, O ou S, e em que o radi-cal pode ser um radical carbono ou radical heteroátomo (ou seja, o heteroá-tomo pode aparecer no meio ou na extremidade do radical). O radical hete-roalquinila pode ser opcionalmente substituído independentemente por umou mais substituintes aqui descritos.
Os termos "heterocicloalquila", "heterociclo" ou "heterciclila" refe-rem-se a um radical carbocíclico saturado ou parcialmente insaturado de 3 a8 átomos no anel, no qual pelo menos um átomo do anel é um heteroátomoselecionado de nitrogênio, oxigênio e enxofre, os átomos restantes do anelsendo C, em que um ou mais átomos no anel podem ser opcionalmentesubstituídos independentemente por um ou mais substituintes descritos a-baixo. O radical pode ser um radical carbono ou radical heteroátomo. O ter-mo ainda inclui sistemas em anel fundido bicíclicos e tricíclicos que incluemum heterociclo fundido a um ou mais anéis carbocíclicos ou heterocíclicos."Heterocicloalquila" também inclui radicais nos quais os radicais heterocicloestão fundidos com anéis aromáticos ou heteroaromáticos. Exemplos deanéis heterocicloalquila incluem, sem limitação, pirrolidinila, tetrahidrofurani-Ia, diidrofuranila, tetrahidrotienila, tetrahidropiranila, diidropiranila, tetrahidro-tiopiranila, piperidino, morfolino, tiomorfolino, tioxanila, piperazinila, homopi-perazinila, azetidinila, oxetanila, tietanila, homopiperidinila, oxepanila, tiepa-nila, oxazepinila, diazepinila, tiazepinila, 1,2,3,6-tetrahidropiridinila, 2-pirrolinila, 3-pirrolinila, indolinila, 2H-piranila, 4H-piranila, dioxanila, 1,3-dioxolanila, pirazolinila, ditianila, ditiolanila, diidropiranila, diidrotienila, diidro-furanila, pirazolidinilimidazolinila, imidazolidinila, 3-azabiciclo[3,1,0]hexanila,3-azabiciclo[4,1,0]heptanila, azabiciclo[2,2,2]hexanila, 3H-indolila e quinolizi-nila. Porções espiro também estão incluídas dentro do escopo desta defini-ção. Os grupos citados anteriormente, como derivados dos grupos listadosacima, podem ser anexados ao C ou anexados ao N, quando isso for possí-vel. Por exemplo, um grupo derivado de pirrol pode ser pirrol-1-il (anexadoao N) ou pirrol-3-il (anexado ao C). Além disso, um grupo derivado de imida-zol pode ser imidazol-1-il (anexado ao N) ou imidazol-3-il (anexado ao C).Um exemplo de um grupo heterocíclico em que 2 átomos no anel de carbonosão substituídos por porções oxo (=0) é 1,1-dioxo-tiomorfolinila. Os gruposheterociclo aqui apresentados são não substituídos ou, como especificado,substituídos em uma ou mais posições substituíveis por vários grupos.
O termo "heteroarila" refere-se a um radical monovalente aromá-tico de anéis de 5, 6 ou 7 membros que inclui sistemas fundidos em anel(pelo menos um dos quais é aromático) de 5-10 átomos, que contém pelomenos um a até quatro heteroátomos selecionados de nitrogênio, oxigênioou enxofre. Exemplos de grupos heteroarila incluem, sem limitação, piridini-la, imidazolila, pirimidinila, pirazolila, triazolila, pirazinila, tetrazolila, furila,tienila, isoxazolila, tiazolila, oxazolila, isotiazolila, pirrolila, quinolinila, isoqui-nolinila, indolila, benzimidazolila, benzofuranila, cinolinila, indazolila, indolizi-nila, ftalazinila, piridazinila, triazinila, isoindolila, pteridinila, purinila, oxadiazo-lila, triazolila, tiadiazolila, tiadiazolila, furazanila, benzofurazanila, benzotiofe-nila, benzotiazolila, benzoxazolila, quinazolinila, quinoxalinila, naftiridinila efuropiridinila. Porções espiro também estão incluídas dentro do escopo destadefinição. Grupos heteroarila são opcionalmente mono-, di-, ou trissubstituí-dos por, por exemplo, halogênio, alquila inferior, alcóxi inferior, haloalquila,arila, heteroarila e hidróxi.
Como forma de exemplo, e não de limitação, heterociclos e hete-roaris ligados por carbono são unidos na posição 2, 3, 4, 5 ou 6 de uma piri-dina, posição 3, 4, 5 ou 6 de uma piridazina, posição 2, 4, 5, ou 6 de umapirimidina, posição 2, 3, 5 ou 6 de uma pirazina, posição 2, 3, 4 ou 5 de umfurano, tetrahidrofurano, tiofurano, tiofeno, pirrol ou tetrahidropirrol, posição2, 4 ou 5 de um oxazol, imidazol ou tiazol, posição 3, 4 ou 5 de um isoxazol,pirazol ou isotiazol, posição 2 ou 3 de uma aziridina, posição 2, 3 ou 4 deuma azetidina, posição 2, 3, 4, 5, 6, 7 ou 8 de uma quinolina ou posição 1, 3,4, 5, 6, 7 ou 8 de uma isoquinolina. Exemplos de heterociclos ligados porcarbono incluem, sem limitação, 2-piridila, 3-piridila, 4-piridila, 5-piridila, 6-piridila, 3-piridazinila, 4-piridazinila, 5-piridazinila, 6-piridazinila, 2-pirimidinila,4-pirimidinila, 5-pirimidinila, 6-pirimidinila, 2-pirazinila, 3-pirazinila, 5-pirazinila, 6-pirazinila, 2-tiazolila, 4-tiazolila ou 5-tiazolila.
Como forma de exemplo, e não de limitação, heterociclos e hete-roaris ligados por nitrogênio são unidos na posição 1 de uma aziridina, azeti-dina, pirrol, pirrolidina, 2-pirrolina, 3-pirrolina, imidazol, imidazolidina, 2-imidazolina, 3-imidazolina, pirazol, pirazolina, 2-pirazolina, 3-pirazolina, pipe-ridina, piperazina, indol, indolina, 1 H-indazol, posição 2 de um isoindol ouisoindolina, posição 4 de um morfolino, e posição 9 de um carbazol ou (3-carbolina. Exemplos de heterociclos ligados por nitrogênio incluem 1-aziridila, 1-azetedila, 1-pirrolila, 1- imidazolila, 1-pirazolila e 1-piperidinila.
"Alquila substituída", "arila substituída", "heterociclila substituída"e "cicloalquila substituído" significam alquila, arila, heterociclila e cicloalquila,respectivamente, nos quais um ou mais átomos de hidrogênio são, cada umindependentemente, substituídos por um substituinte. Substituintes típicosincluem, sem limitação, F, Cl, Br, I, OH, OR, R, =0, =S, =NR, =N+(0)(R),N(OR), =N+(0)(OR), =N-NRR', -C(=0)R, -C(=0)OR, -C(=0)NRR', -NRR', -N+RR'R", N(R)C(=0)R', -N(R)C(=0)OR', - N(R)C(=0)NR'R", -SR, -OC(=0)R,-OC(=0)OR, -OC(=0)NRR', -OS(0)2(OR), - OP(=0)(OR)2) -OP(OR)2, -P(=0)(OR)2, -P(=0)(OR)NR'R", -S(0)R, -S(0)2R, -S(0)2NR, -S(0)(OR), -S(0)2(OR), -SC(=0)R, -SC(=0)OR, =0 e - SC(=0)NRR'; em que cada R, R'e R" é independentemente selecionado de H, C1-C10 alquila, C1-C10 alqueni-la, C1-C10 alquinila, C6-C2o arila e C2-C2o heterociclo. Grupos alquenila, alqui-nila, alquileno, alquenileno e alquinileno como descritos acima também po-dem ser similarmente substituídos.
Em uma modalidade, a invenção também fornece compostos deFórmula I em que:
X é NR5, CH2 ou CO;
R1 é C1-C10 alquila, C2-C-i0 alquenila, C2-Ci0 alquinila, cicloalquila, heteroci-cloalquila, Zn-arila, heteroarila, -C(=0)R12, -C(=0)OR12,-C(=0)NR12R13, - NR12R13, -N(R13)C(=0)R12, -N(R13)C(=0)OR12,-N(R12)C(=0)NR13R14, -S(0)R14, - S(0)2R14 ou -S(0)2NR12R13, em que asreferidas porções alquila, alquenila, alquinila, cicloalquila, heterocicloalquila,arila e heteroarila são opcionalmente substituídas por um ou mais gruposselecionados independentemente de F, Cl, Br, I, N02, oxo (desde que elenão esteja no referido arila ou heteroarila) alquila, Zn-arila, Zn-heterocicloalquila, Zn-heteroarila, Zn-CN, Zn-OR12, Zn-C(0)R12, Zn-C(0)OR12,Zn-C(0)-heterocicloalquila, Zn-NR12R15, Zn-NR12C(0)R13, Zn-NR12C(0)OR13,Zn-SR12, Zn-SOR12, Zn-S02R12, Zn-0-(CrC6 alquil)-C(0)NR12R13, Zn-0-(CrC6 alquil)-C(0)OR12, Zn-0-(d-C6 alquil)-heterocicloalquila, Zn-C(0)NR12R13,Zn-NR12-(CrC6 alquil)-C(0)NR12R13, Zn-NR12-(CrC6 alquil)-C(0)OR12, Zn-NR12-(C2-C6 alquil)-OC(0)NR12R13, Zn-NR12C(=0)NR13 e Zn-NR12-(C2-C6 al-quil)-NR12C(0)NR12R13;
R2, R3 e R4 são selecionados independentemente de H, F, Cl, Br, I,-C(=0)R12, -C(=0)OR12, -C(=0)NR12R13, -NR12R14, -OR12, -OC(=0)R12,-OC(=0)0 R12, -OC(=0)NR12R13, -NR12C(0)-R13, -NR12-C(0)NR13R14 e -NR12-C(0)OR13;
R5 é H, C1-C10 alquila, C2-Ci0 alquenila, C2-Ci0 alquinila, C6-C2o cicloalquila,C6-C20 heterocicloalquila, -C(0)R12 ou -C(0)OR12, em que as referidas por-ções alquila, alquenila, alquinila, cicloalquila e heterocicloalquila são opcio-nalmente substituídas por um ou mais grupos selecionados independente-mente de halogênio, OH, O-alquila e amino;
em que
(i) R7 e R8 formam um anel carbocíclico fundido de 5 ou 6 membrossubstituídos por =Y, e R9, R10 e R11 são selecionados independentemente deH, F, Cl, Bre I, ou
(ii) R8 e R9 formam um anel carbocíclico fundido de 5 ou 6 membrossubstituídos por =Y, e R7, R10 e R11 são selecionados independentemente de
H, F, Cl, Bre I;
Y é O ou N-OH;
R12, R13 e R14 são selecionados independentemente de H, alquila, alquenila,alquinila, heteroalquila, heteroalquenila, heteroalquinila, cicloalquila, hetero-cicloalquila, arila e heteroarila, em que os referidos alquila, alquenila, alquini-la, heteroalquila, heteroalquenila, heteroalquinila, cicloalquila, heterocicloal-quila, arila e heteroarila são opcionalmente substituídos por um ou mais gru-pos selecionados independentemente de halogênio, OH, O-alquila, amino,alquilamino e dialquilamino;
R15 é H, -S02-alquila, -S02NR13R14, (Ci-C6 alquil)-OH, -C(0)0-alquila, alqui-la, alquenila, alquinila, heteroalquila, heteroalquenila, heteroalquinila, cicloal-quila, heterocicloalquila, arila ou heteroarila, em que as referidas porçõesalquila, alquenila, alquinila, heteroalquila, heteroalquenila, heteroalquinila,cicloalquila, heterocicloalquila, arila e heteroarila são opcionalmente substitu-ídas por um ou mais grupos selecionados independentemente de halogênio,OH, O-alquila e amino;
Z é alquileno que possui de 1 a 4 carbonos, ou alquenileno ou alquinileno,cada um tendo de 2 a 4 carbonos, em que os referidos alquileno, alquenilenoe alquinileno são opcionalmente substituídos por um ou mais grupos sele-cionados independentemente de halogênio, OH, O-alquila e amino; en é 0, 1, 2, 3 ou 4.
Modalidades exemplares de R1 para compostos de Fórmula Iincluem, sem limitação, 2-piridila, 3-piridila, 4-piridila, 2-imidazolila, 4-imidazolila, 3-pirazolila, 4-pirazolila, 2-pirrolila, 3-pirrolila, 2-tiazolila, 4-tiazolila, 5-tiazolila, 3-piridazinila, 4-piridazinila, 5-piridazinila, 2-pirimidinila, 5-pirimidinila, 6-pirimidinila, 2-pirazinila, 2-oxazolila, 4-oxazolila, 5-oxazolila, 2-furanoila, 3-furanoila, 2-tienila, 3-tienila, fenila, 3-indolila, e formas substituí-das destes, e mostradas como:
<formula>formula see original document page 16</formula><formula>formula see original document page 17</formula>
incluem, sem limitação, arila opcionalmente substituído por um ou mais dehidroximetila, metilaminocarbonilmetóxi, amino, 2-(dimetilamino)-etilamino-carbonila, metoxicarbonilmetóxi, etilamino, acilamino, dimetilaminocar-bonilmetóxi, carboximetóxi, hidróxi, aminocarbonilmetóxi, metóxi, flúor, me-tila, metilaminocarbonila, morfolinocarbonilmetóxi, N-(2-metoxietila)-N-metila-minocarbo-nilmetóxi, isopropilaminocarbonila, metoxicarbonila, carbóxi, aci-laminometila, nitro, metilsulfonilamino, morfolino, metilsulfonila, dimetilamino,ciano, metiltio, terc-butoxicarbonilamino, N-(2-hidroxietil)metilamino, amino-metila, morfolinocarbonila, 2-metoxietóxi, pirazol-1-ila, N-(terc-butoxicar-bonil)etilamino, 3,5-dimetilpirazol-1-ila, ou N,N-di(metilsulfonil)amino.
Modalidades exemplares de R1 para compostos de Fórmula Iincluem, sem limitação, fenila opcionalmente substituída por uma ou maishidroximetila, metilaminocarbonilmetóxi, amino, 2-(dimetilamino)-etilaminocar-bonila, metoxicarbonilmetóxi, etilamino, acilamino, dimetilami-nocarbonilmetóxi, carboximetóxi, hidróxi, aminocarbonilmetóxi, metóxi, flúor,metila, metilaminocarbonila, morfolinocarbonilmetóxi, N-(2-metoxietil)-N-metilaminocarbonil-metóxi, isopropilaminocarbonila, metoxicarbonila, carbó-xi, acilaminometila, nitro, metilsulfonilamino, morfolino, metilsulfonila, dimeti-lamino, ciano, metiltio, terc-butoxicarbonilamino, N-(2-hidroxietil)metilamino,aminometila, morfolinocarbonila, 2-metoxietóxi, pirazol-1-ila, N-(terc-butoxicarbonil)etilamino, 3,5-dimetilpi-razol-1-ila ou N,N-di(metilsulfonil)amino.
Modalidades exemplares de R1 para compostos de Fórmula Iincluem, sem limitação, 1 -metil-1 H-indol-3-ila, 2-furila, 2-tienila, 2-tiazoila, 1-metilpirazol-4-ila, 3-furila, 6-aminopirid-3-il-1-metilpirol-2-ila, 1-etil-2-oxo-1,2-diidropirid-5-ila, 1-(pirid-3-il)pirrol-2-ila, 3-tienila, 5-tiazolila, 5-ciano-6-metiltiopirid-2-ila, 6-metoxipirid-3-ila, 2-pirrolila, 6-(terc-butoxicarbonilamino)pirid-3-ila, 1,2,3-tiadiazol-4-ila, 2-quinolila, 3-piridila, 5-metoxipirid-2-ila, 2-hidroxipropila, benzila, 2-oxo-1,2-diidropirid-5-ila,2(metoxicarbonil)etila, 1-(2-cianoetil)pirrol-2-ila, 3-piperidinila, 2-oxo-1,2-diidropirid-4-ila, 3-aminopropila, metila, 4-metoxibenzila, 1-(2-tiazolil)pirrol-2-ila, 2-tetrahidrofuranoila, 1-(terc-butoxicarbonil)piperidin-3-ila, 2-aminoetila, 1-(4-metilpirid-2-il))pirrol-2-ila, 1 -(terc-butoxicarbonil)piperidin-4-ila ou 4-piperidila.
Modalidades exemplares de compostos de Fórmula I incluem asFórmulas Ia e Ib:
<formula>formula see original document page 18</formula>
em que A é um anel carbocíclico fundido de 5 ou 6 membros substituídospor =Y.Modalidades exemplares de compostos de Fórmula I tambémincluem as Fórmulas Ic-lp:
<formula>formula see original document page 19</formula><formula>formula see original document page 20</formula>
Em modalidades de compostos de Fórmulas Ic-lp nas quais =Yé N-OH, a porção oxima pode existir tanto como o isômero E quanto Z oucomo uma mistura de ambos.
Modalidades exemplares de compostos de Fórmula I tambémincluem as Fórmulas Iq-ldd:<formula>formula see original document page 21</formula><formula>formula see original document page 22</formula>
Em modalidades de compostos de Fórmula Iq-ldd nas quais =Yé N-OH, a porção oxima pode existir tanto como o isômero E quanto Z oucomo uma mistura de ambos.
Além dos compostos de Fórmula I, a invenção também incluisolvatos, pró-fármacos farmaceuticamente aceitáveis, metabólitos farmaceu-ticamente ativos, e sais farmaceuticamente aceitáveis de tais compostos.
O termo "solvato" refere-se a um agregado de uma moléculacom uma ou mais moléculas solventes.
O termo "pró-fármaco", da forma aqui utilizada, refere-se a umaforma precursora ou derivada de um composto de Fórmula I que é menoscitotóxica para as células tumorais comparada com o composto de Fórmula Iparente e é capaz de ser ativada ou convertida enzimática ou hidroliticamen-te na forma parente mais ativa. Vide, por exemplo, Wilman, "Prodrugs inCâncer Chemotherapy" Biochemical Society Transactions, 14, pp. 375-382,"615th Meeting Belfast" (1986) e Stella, et. al., "Prodrugs: A Chemical Ap-proach to Targeted Drug Delivery", D\rected Drug Dehvery, Borchardt, et. al.,(ed.), pp. 247-267, Humana Press (1985). Os pró-fármacos desta invençãoincluem, sem limitação, pró-fármacos contendo fosfato, pró-fármacos con-tendo tiofosfato, pró-fármacos contendo sulfato, pró-fármacos contendo pep-tídeo, pró-fármacos glicosilados, pró-fármacos contendo p-lactam, pró-fármacos contendo fenoxiacetamida opcionalmente substituída ou pró-fármacos contendo fenilacetamida opcionalmente substituída, pró-fármacosde 5-fluorcitosina e de outras 5-fluoruridinas que podem ser convertidos nofármaco não citotóxico mais ativo. Pró-fármacos também incluem compostosde Fórmula I em que um resíduo de aminoácido, ou uma cadeia de dois oumais (por exemplo, dois, três ou quatro) resíduos de aminoacidos, é ligadocovalentemente através de uma ligação amida ou éster a um grupo ácidolivre amino, hidróxi ou carboxílico de um composto de Fórmula I. Os resí-duos de aminoacidos incluem, sem limitação, os aminoacidos de ocorrêncianatural normalmente designados por símbolos de três letras, e também in-cluem 4-hidroxiprolina, hidroxilisina, demosina, isodemosina, 3-metilhistidina,norvalina, beta-alanina, ácido gama-aminobutírico, citrulina, homocisteína,homosserina, ornitina e metionina sulfona.
Também são englobados tipos adicionais de pró-fármacos. Porexemplo, grupos carboxila livres de compostos de Fórmula I podem ser deri-vatizados como ésteres de amidas ou alquila. Como outro exemplo, os com-postos desta invenção que compreendem grupos hidróxi livres podem serderivatizados como pró-fármacos por conversão dos grupos hidróxi que in-cluem um éster de fosfato, hemissuccinato, dimetilaminoacetato ou fosforilo-ximetiloxicarbonila, como apresentado em AdvancedDrug Dehvery fíev\ews,1996, 19, 115. Pró-fármacos de carbamato de grupos hidróxi e amino tam-bém são incluídos, bem como pró-fármacos de carbonato, ésteres de sulfo-nato e ésteres de sulfato de grupos hidróxi. A derivatização de grupos hidró-xi, como (acilóxi)metila e (acilóxi)etil éteres, em que o grupo acila pode serum éster de alquíla, opcionalmente substituída por grupos que incluem, semlimitação, funcionalidades éter, amina e ácido carboxílico, ou em que o grupoacila é um éster de aminoácido como descrito acima, também está engloba-da. Pró-fármacos desse tipo são descritos em J. Med. Chem., 1996, 39, 10.
Exemplos mais específicos incluem a troca do átomo de hidrogênio do grupoálcool por um grupo como, por exemplo, (Ci-C6)alcanoiloximetila, 1-((CrC6)alcanoilóxi)etila, 1 -metil-1 -((CrC6)alcanoilóxi)etila, (C-rC6)alcoxicarboniloximetila, N-(CrC6)alcoxicarbonilaminometila, succinoila,(CrC6)alcanoila, a-amino(Ci-C4)alcanoila, arilacila e oc-aminoacila ou cc-aminoacil-a-aminoacila, em que cada grupo a-aminoacila é independente-mente selecionado dos L-aminoácidos de ocorrência natural, P(0)(OH)2, -P(0)(0(Ci-C6)alquil)2 ou glicosila (o radical que resulta da remoção de umgrupo hidroxila da forma hemiacetal de um carboidrato).
Aminas livres do composto de Fórmula I também podem ser de-rivatizadas como pró-fármacos de amida, sulfonamida ou fosfonamida. To-das essas porções de pró-fármaco podem incorporar grupos que incluem,sem limitação, funcionalidades éter, amina e ácido carboxílico. Por exemplo,um pró-fármaco pode ser formado pela troca de um átomo de hidrogênio nogrupo amina por um grupo como, por exemplo, R-carbonila, RO-carbonila,NRR'-carbonila, em que R e R' são, cada um independentemente, (d-Ci0)alquila, (C3-C7)cicloalquila, benzila, ou R-carbonila é um a-aminoacilanatural ou a-aminoacila natural-a-aminoacila natural, -C(OH)C(0)OU, emque Y é H, (Ci-C6)alquila ou benzila, -CÍOYoJYl em que Y0 é (C1-C4) alquilae Yi é (CrC6)alquila, carbóxi(Ci-C6)alquila, amino(Ci-C4)alquila ou mono-N-ou di-N,N-(Ci-C6)alquilaminoalquila, - C(Y2)Y3, em que Y2 é H ou metila e Y3é mono-N- ou di-N,N-(CrC6)alquilamino, morfolino, piperidin-1-ila ou pirroli-din-1-ila.Um "metabólito" é um produto produzido através do metabolismono corpo de um composto especificado ou sal do mesmo. Os metabólitos deum composto podem ser identificados com a utilização de área de rotina co-nhecidas na técnica, e suas atividades determinadas com o uso de testescomo os aqui descritos.
Um "sal farmaceuticamente aceitável", como aqui usado, refere-se aos sais orgânicos ou inorgânicos farmaceuticamente aceitáveis de umcomposto da invenção. Sais exemplares incluem, sem limitação, sais de sul-fato, citrato, acetato, oxalato, cloreto, brometo, iodeto, nitrato, bissulfato, fos-fato, fosfato ácido, isonicotinato, lactato, salicilato, citrato ácido, tartarato,oleato, tanato, pantotenato, bitartarato, ascorbato, succinato, maleato, genti-sinato, fumarato, gluconato, glucuronato, sacarato, formato, benzoato, glu-tamato, metanossulfonato, etanossulfonato, benzenossulfonato, p-toluenossulfonato e pamoato (ou seja, 1,1'-metileno-bis-(2-hidróxi-3-naftoato)). Um sal farmaceuticamente aceitável pode envolver a inclusão deoutra molécula como, por exemplo, um íon acetato, um íon succinato ou ou-tro contra-íon. O contra-íon pode ser qualquer porção orgânica ou inorgânicaque estabilize a carga no composto parente. Além disso, um sal farmaceuti-camente aceitável pode ter mais de um átomo carregado em sua estrutura.
Nos casos em que vários átomos carregados são parte do sal farmaceuti-camente aceitável, pode haver vários contra-íons. Portanto, um sal farma-ceuticamente aceitável pode ter um ou mais átomos carregados e/ou um oumais contra-íons.
Caso o composto da invenção seja uma base, o sal farmaceuti-camente aceitável desejado pode ser preparado por qualquer método ade-quado disponível na técnica, por exemplo, tratamento da base livre com umácido inorgânico como, por exemplo, ácido clorídrico, ácido hidrobrômico,ácido sulfurico, ácido nítrico, ácido fosfórico e similares, ou com um ácidoorgânico como, por exemplo, ácido acético, ácido maléico, ácido succínico,ácido mandélico, ácido fumárico, ácido malônico, ácido pirúvico, ácido oxáli-co, ácido glicólico, ácido salicílico e ácido piranosidila como, por exemplo,ácido glicurônico ou ácido galacturonico, um ácido alfa-hidróxi como, porexemplo, ácido cítrico ou ácido tartárico, um aminoácido como, por exemplo,ácido aspártico ou ácido glutâmico, um ácido aromático como, por exemplo,ácido benzóico ou ácido cinâmico, um ácido sulfônico como, por exemplo,ácido p-toluenossulfônico ou ácido etanossulfônico, ou semelhantes.
Caso o composto da invenção seja um ácido, o sal farmaceuti-camente aceitável desejado pode ser preparado por qualquer método ade-quado, por exemplo, tratamento do ácido livre com uma base inorgânica ouorgânica como, por exemplo, uma amina (primária, secundária ou terciária),um hidróxido de metal alcalino ou hidróxido de metal alcalino terroso, ou se-melhantes. Exemplos ilustrativos de sais adequados incluem, sem limitação,sais orgânicos derivados de aminoácidos, tais como glicina e arginina, amô-nia, aminas primárias, secundárias e terciárias, e aminas cíclicas, tais comopiperidina, morfolino e piperazina, e sais inorgânicos derivados de sódio,cálcio, potássios, magnésio, manganês, ferro, cobre, zinco, alumínio e lítio.
A frase "farmaceuticamente aceitável" indica que a substânciaou composição deve ser compatível química e/ou toxicologicamente com osoutros ingredientes que formam uma formulação, e/ou com o mamífero queestá sendo tratado com ela.
Os compostos da invenção podem conter centros assimétricosou quirais e, portanto, existem em diferentes formas estereoisoméricas. Otermo "quirala" refere-se às moléculas que possuem a propriedade de nãose sobreporem ao parceiro de imagem especular, enquanto o termo "aquira-la" refere-se às moléculas que podem ser sobrepostas ao seu parceiro deimagem especular. Pretende-se que todas as formas estereoisoméricas doscompostos da invenção, incluindo, sem limitação, diastereomeros, enantiô-meros e atropisômeros, além de misturas destas, tais como misturas racê-micas, formem parte da presente invenção. O termo "estereoisômeros" refe-re-se aos compostos que possuem constituição química idêntica, mas dife-rem com relação ao arranjo dos átomos ou grupos no espaço. "Diastereôme-ro" refere-se a um estereoisômero com dois ou mais centros de quiralidade,e cujas moléculas não são imagens especulares entre elas. Diastereomerospossuem propriedades físicas diferentes, por exemplo, pontos de fusão, pon-tos de ebulição, propriedades espectrais e reatividades. Misturas de diaste-reômeros podem ser separadas sob procedimentos analíticos de alta resolu-ção, tais como eletroforese e cromatografia. "Enantiômeros" referem-se adois estereoisômeros de um composto que não são imagens especularesque não são sobrepostas entre eles. As definições e convenções estereo-químicas aqui usadas geralmente seguem S.P. Parker, Ed., McGraw-H\llD\ct\onary of Chem\cal Terms (1984) McGraw-Hill Book Company, NovaYork; e Eliel, E. e Wilen, S., "Stereochemistry of Organic Compounds", JohnWiley & Sons, Inc., Nova York, 1994. Muitos compostos orgânicos existemem formas opticamente ativas, ou seja, possuem a capacidade de girar noplano da luz plano-polarizada. Na descrição de um composto opticamenteativo, os prefixos D e L, ou R e S, são usados para denotar a configuraçãoabsoluta da molécula em torno de seu centro(s) quiral. Os prefixos d e I ou(+) e (-) são empregados para designar o sinal de rotação da luz plano-polarizada pelo composto, com (-) ou I significando que o composto é levo-rotatório. Um composto com prefixo (+) ou d é dextro-rotatório. Para certaestrutura química, esses estereoisômeros são idênticos, exceto pelo fato deque são imagens especulares entre eles. Um estereoisomero específicotambém pode ser chamado de um enantiômero, e uma mistura desses isô-meros é freqüentemente denominada uma mistura enantiomérica. Uma mis-tura de enantiômeros 50:50 é denominada uma mistura racêmica ou um ra-cemato, que pode ocorrer quando não houver estéreo-seleção ou estéreo-epecificidade em uma reação ou processo químico. Os termos "mistura ra-cêmica" e "racemato" referem-se a uma mistura eqüimolar de duas espéciesenantioméricas, desprovidas de atividade óptica.
Além disso, a presente invenção engloba todos os isomeros ge-ométricos e posicionais. Por exemplo, caso um composto da presente inven-ção incorpore uma ligação dupla ou um anel fundido, as formas eis e trans,bem como misturas destas, estão englobadas dentro do escopo da inven-ção. Tanto os isomeros posicionais únicos quanto isomeros de misturas deposicionais, por exemplo, que resultam da N-oxidação dos anéis pirimidina epirazina, também estão dentro do escopo da presente invenção.Nas estruturas aqui mostradas, em que a estereoquímica dequalquer átomo quiral em particular não é especificada, todos os estereoi-sômeros são contemplados e incluídos como compostos da invenção.
Quando a estereoquímica for especificada por uma cunha sólida ou umalinha pontilhada representando uma configuração em particular, aquele este-reoisômero será assim especificado e definido.
Os compostos da presente invenção podem existir em formasnão solvatadas bem como em formas solvatadas com solventes farmaceuti-camente aceitáveis, tais como água, etanol, e similares, e pretende-se que ainvenção englobe formas tanto solvatadas e não solvatadas.
Também é possível que os compostos da presente invençãopossam existir em diferentes formas tautoméricas, e todas essas formas es-tão englobadas dentro do escopo da invenção. O termo "tautômero" ou "for-ma tautomérica" refere-se aos isômeros estruturais de diferentes energiasque são intercambiáveis por meio de uma barreira de baixa energia. Por e-xemplo, tautômeros de próton (também conhecidos como tautômeros proto-tróficos) incluem interconversões por meio de migração de um próton, porexemplo, isomerizações ceto-enol e imina-examina. Tautômeros de valênciaincluem interconversões por reorganização de alguns dos elétrons de ligação.
A presente invenção também engloba compostos da presenteinvenção marcados isotopicamente que são idênticos àqueles aqui apresen-tados, exceto pelo fato de que um ou mais átomos são substituídos por umátomo que possui uma massa atômica ou número de massa diferente damassa atômica ou do número de massa normalmente encontrado na nature-za. Todos os isótopos de qualquer átomo ou elemento em particular, comoespecificado, são contemplados no escopo dos compostos da invenção, eseus usos. Isótopos exemplares que podem ser incorporados nos compos-tos da invenção incluem isótopos de hidrogênio, carbono, nitrogênio, oxigê-nio, fósforo, enxofre, flúor, cloro e iodo, tais como 2H, 3H, 11C, 13C 14C 13N,15N, 150,170, 180, 32P, 33P, 35S, 18F, 36CI, 123l e 125l. Certos compostos da pre-sente invenção marcados isotopicamente (por exemplo, aqueles marcadoscom 3H e 14C) são úteis em ensaios de distribuição no tecido de compostoe/ou substrato. Isótopos tritiados (ou seja, 3H) e com carbono-14 (ou seja,14C) são úteis por sua facilidade de preparação e detectabilidade. Além dis-so, a substituição com isótopos mais pesados como, por exemplo, deutério(ou seja, 2H) pode gerar certas vantagens terapêuticas que resultam da mai-or estabilidade metabólica (por exemplo, meia-vida In \Avo aumentada ounecessidades reduzidas de dosagem) e, portanto, podem ser preferidos emalgumas circunstâncias. Isótopos emissores de pósitron, tais como 150, 13N11C e 18F, são úteis para estudos de tomografia por emissão de pósitron(PET) para examinar ocupação de receptor de substrato. Compostos da pre-sente invenção marcados isotopicamente podem geralmente ser preparadosde acordo.com procedimentos análogos àqueles apresentados nos Esque-mas e/ou nos Exemplos apresentados abaixo, por substituição de um rea-gente marcado isotopicamente por um reagente marcado não isotopicamente.
SÍNTESE DE COMPOSTOS DE INIBIDOR DE RAF
Os compostos de Fórmula I podem ser sintetizados através devias sintéticas que incluem processos análogos àqueles bem-conhecidosnas técnicas químicas, particularmente à luz da descrição aqui contida. Osmateriais de partida são geralmente disponíveis por fontes comerciais, porexemplo, Aldrich Chemicals (Milwaukee, Wl), ou são facilmente preparadoscom o uso de métodos bem-conhecidos por aqueles versados na técnica(por exemplo, preparados por métodos descritos de forma geral em Louis F.Fieser e Mary Fieser, "Reagents for Organic Synthesis", v. 1-19, Wiley, N.Y.(1967-1999 ed.), ou "Beilsteins Handbuch der organischen Chemie", 4, Aufl.ed. Springer-Verlag, Berlin, incluindo suplementos (também disponível atra-vés da base de dados online Beilstein).
Para fins ilustrativos, os Esquemas 1 e 2 apresentados abaixofornecem vias potenciais para a síntese dos compostos da presente inven-ção, além de intermediários fundamentais. Para uma descrição mais deta-lhada das etapas individuais da reação, vide a seção de Exemplos abaixo.Aqueles versados na técnica observarão que outras vias sintéticas podemser utilizadas para sintetizar os compostos da invenção. Embora materiaisde partida e reagentes específicos sejam apresentados nos Esquemas ediscutidos abaixo, outros materiais de partida e reagentes podem ser facil-mente substituídos para fornecer uma variedade de derivados e/ou condi-ções de reação. Além disso, muitos dos compostos preparados pelos méto-dos descritos abaixo podem ser adicionalmente modificados à luz desta des-crição com o uso de química convencional conhecida por aqueles versadosna técnica.
Esquema 1
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Esquema 2
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Um procedimento geral para a síntese de compostos de Fórmulalu, como mostrado nos Esquemas 1 e 2, compreende uma reação de cicliza-ção [4+1] (vide, por exemplo, Blackbum, C, et. ai, Tet. Letters, 39 (1998),3.635-3.638 e Groebke, K. e Mehlin, F., Synlet, (1998), 661-663) que envol-ve os componentes apropriados pirazina (1), isonitrila (2a ou 2b) e aldeído(3). A reação pode ser realizada com derivado oxima, como mostrado noEsquema 1, para fornecer a oxima desejada, ou com o derivado cetona, co-mo mostrado no Esquema 2, em que o intermediário imidazopirazina 4 éconvertido na oxima lu por tratamento com hidroxilamina. Todos os compos-tos foram caracterizados por RMN (ressonância magnética nuclear) de pró-toneMS.
Os Esquemas 3 e 4 mostram vias de adições até os compostosda presente invenção. A condensação de derivados pirazina com alfa-halocetonas funcionalizadas com alquila ou arila pode ser efetuada para prepararas imidazopirazinas 2,3-substituídas (vide Rimoli, M.G., et. ai, Eur. J. Med.Chem., 32 (1997), 195-203 e Sablayrolles, C, et. ai, J. Med. Chem., 27(1984), 206-212). A brominação do grupo metila em C3 pode ser realizadacom NBS para gerar o brometo intermediário que pode ser acoplado aosácidos borônicos em uma reação de acoplamento do tipo Suzuki para prepa-rar as imidazopirazinas funcionalizadas.
Esquema 3
<formula>formula see original document page 31</formula>Esquema 4
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Na preparação de compostos da presente invenção, pode sernecessária a proteção de funcionalidade remota (por exemplo, amina primá-ria ou secundária) de intermediários. A necessidade dessa proteção irá vari-ar, dependendo da natureza da funcionalidade remota e das condições dosmétodos de preparação. Grupos de proteção amino (NH-Pg) adequados in-cluem acetila, trifluoracetila, t-butoxicarbonila (BOC), benziloxicarbonila(CBz) e 9-fluorenilmetilenooxicarbonila (Fmoc). A necessidade dessa prote-ção é rapidamente determinada por aqueles versados na técnica. Para umadescrição geral de grupos de proteção e seu uso, vide T. W. Greene, "Pro-tective Groups in Organic Synthesis", John Wiley & Sons, Nova York, 1991.
MÉTODOS DE SEPARAÇÃO
Em cada um dos Esquemas exemplares, pode ser vantajososeparar os produtos de reação uns dos outros e/ou dos materiais de partida.
Os produtos desejados de cada etapa ou série de etapas são separadose/ou purificados (daqui em diante separados) até o grau desejado de homo-geneidade pelas metodologias comuns na técnica. Tipicamente, tais separa-ções envolvem extração multifases, cristalização a partir de um solvente oumistura de solvente, destilação, sublimação ou cromatografia. A cromatogra-fia pode envolver qualquer um de diversos métodos que incluem, por exem-plo: métodos e aparelhos de fase reversa e fase normal; de exclusão portamanho; de troca iônica; cromatografia líquida de alta, média e baixa pres-são; métodos analíticos de pequena escala; cromatografia simulada de leitoem movimento (SMB) e preparatória de camada delgada ou espessa, alémde técnicas de cromatografia de camada delgada em pequena escala e ins-tantânea.
Outra classe de métodos de separação envolve tratamento deuma mistura com um reagente selecionado para se ligar, ou de algum outromodo tornar separável, um produto desejado, material de partida não reagi-do, subproduto da reação, ou semelhantes. Tais reagentes incluem adsor-ventes ou absorventes, tais como carbono ativado, peneiras moleculares,meios de troca iônica, ou semelhantes. Alternativamente, os reagentes po-dem ser ácidos, no caso de um material básico, bases, no caso de um mate-rial ácido, reagentes de ligação, tais como anticorpos, proteínas de ligação,quelantes seletivos, tais como éteres-coroa, reagentes de extração iônicalíquido/líquido (LIX), ou semelhantes.
A seleção de métodos de separação apropriados depende danatureza dos materiais envolvidos. Por exemplo, o ponto de ebulição e opeso molecular na destilação e sublimação, a presença ou ausência de gru-pos funcionais polares na cromatografia, a estabilidade de materiais emmeios ácidos e básicos na extração multifases, e similares. Aqueles versa-dos na técnica aplicarão as técnicas com maior probabilidade de obter a se-paração desejada.
Misturas diastereoméricas podem ser separadas em seus diaes-tereoisômeros individuais com base nas suas diferenças físico-químicas pormétodos bem-conhecidos por aqueles versados na técnica como, por exem-plo, cromatografia e/ou cristalização fracionária. Enantiômeros podem serseparados convértendo-se a mistura enantiomérica em uma mistura diaste-reomérica por reação com um composto opticamente ativo apropriado (porexemplo, auxiliar quiral como, por exemplo, um álcool quiral ou cloreto ácidode Mosher), separando-se os diaestereoisômeros e convertendo-se (por e-xemplo, por hidrólise) os diaestereoisômeros individuais nos enantiômerospuros correspondentes. Além disso, alguns dos compostos da presente in-venção podem ser atropisômeros (por exemplo, biaris substituídos) e sãoconsiderados como parte desta invenção. Enantiômeros também podem serseparados através da utilização de uma coluna de HPLC quiral.
Um único estereoisômero, por exemplo, um enantiômero, subs-tancialmente livre de seu estereoisômero, pode ser obtido por resolução damistura racêmica com o uso de um método como formação de diastereôme-ros com a utilização de agentes de resolução opticamente ativos (Eliel, E. eWilen, S. "Stereochemistry of Organic Compounds", John Wiley & Sons, Inc.,Nova York, 1994; Lochmuller, C. H., (1975) J. Chromatogr., 113(3): 283-302). Misturas racêmicas de compostos quirais da invenção podem ser se-paradas e isoladas por qualquer método adequado, incluindo: (1) formaçãode sais iônicos, diastereoméricos, com compostos quirais, e separação porcristalização fracionária ou outros métodos, (2) formação de compostos dias-tereoméricos com reagentes de derivatização quiral, separação dos diaste-reômeros e conversão até os estereoisômeros puros, e (3) separação dosestereoisômeros substancialmente puros ou enriquecidos diretamente sobcondições quirais. Vide: "Drug Stereochemistry, Analytical Methods andPharmacology", Irving W. Wainer, Ed., Mareei Dekker, Inc., Nova York(1993).
Sob o método (1), sais diastereoméricos podem ser formadospor reação de bases quirais enantiomericamente puras, tais como brucina,quinina, efedrina, estrienina, oc-metil-p-feniletilamina (anfetamina), e simila-res, com compostos assimétricos que abrigam funcionalidade ácida, por e-xemplo, ácido carboxílico e ácido sulfônico. Os sais diastereoméricos podemser induzidos a se separarem por cristalização fracionária ou cromatografiaiônica. Para separação dos isômeros ópticos de compostos amino, a adiçãode ácidos quirais carboxílicos ou sulfônicos, tais como ácido canforsulfônico,ácido tartárico, ácido mandélico ou ácido lático, pode resultar na formaçãodos sais diastereoméricos.Alternativamente, pelo método (2), o substrato a ser resolvido éreagido com um enantiômero de um composto quiral para formar um pardiastereomérico (E. e Wilen, S. "Stereochemistry of Organic Componds",John Wiley & Sons, Inc., 1994, p. 322). Compostos diastereoméricos podemser formados reagindo-se compostos assimétricos com reagentes de deriva-tização quiral enantiomericamente puros, tais como derivados de mentila,seguido por separação dos diastereômeros e hidrólise, para gerar o enanti-ômero puro ou enriquecido. Um método de determinação da pureza ópticaenvolve a produção de ésteres quirais, por exemplo, um mentil éster, porexemplo, (-) mentil cloroformato na presença de base, ou éster de Mosher,a-metóxi-a-(trifluormetil)fenil acetato (Jacob III. (1982) J. Org. Chem. 47:4.165), da mistura racêmica, e analisando-se o espectro por RMN quanto àpresença dos dois enantiômeros ou diastereômeros atropisoméricos. Diaste-reômeros estáveis de compostos atropisoméricos podem ser separados eisolados por cromatografia normal e de fase reversa de acordo com métodospara a separação de naftil-isoquinolinas atropisoméricas (WO 96/15111).Pelo método (3), uma mistura racêmica de dois enantiômeros pode ser se-parada por cromatografia com o uso de uma fase quiral estacionaria ("Cro-matografia Líquida Quiral" (1989) W.J. Lough, Ed., Chapman e Hall, NovaYork; Okamoto, (1990) J. of Chromatogr. 513: 375-378). Enantiômeros enri-quecidos ou purificados podem ser distinguidos por métodos usados paradistinguir outras moléculas quirais com átomos de carbono assimétricos co-mo, por exemplo, rotação óptica e dicroísmo circular.
ADMINISTRAÇÃO DE COMPOSTOS DE FÓRMULA I
Os compostos da invenção podem ser administrados por qual-quer via apropriada à condição a ser tratada. Vias adequadas incluem a viaoral, parenteral (incluindo subcutânea, intramuscular, intravenosa, intra-arterial, intradérmica, intratecal e epidural), transdérmica, retal, nasal, tópica(incluindo bucal e sublingual), vaginal, intraperitoneal, intrapulmonar e intra-nasal. Para tratamento imunossupressor local, os compostos podem seradministrados por administração intralesional, incluindo a perfusão ou dealgum modo o contato do enxerto com o inibidor, antes do transplante. Seráobservado que a via preferida pode variar, por exemplo, com a condição doreceptor. Quando o composto for administrado oralmente, ele poderá serformulado como uma pílula, cápsula, comprimido etc. com um veículo ouexcipiente farmaceuticamente aceitável. Quando o composto for administra-do por via parenteral, ele poderá ser formulado com um veículo parenteralfarmaceuticamente aceitável e em uma forma injetável da dosagem unitária,como detalhado abaixo.
FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS
Como indicado, os compostos de Fórmula I e os sais e pró-fármacos farmaceuticamente aceitáveis destes são úteis no tratamento e/ouna profilaxia de: distúrbios associados à degeneração neuronal resultantesde eventos isquêmicos, câncer, neurodegeneração crônica, dor, enxaquecae hipertrofia cardíaca. Conseqüentemente, outro aspecto da invenção forne-ce métodos de prevenção ou tratamento de um distúrbio hiperproliferativo,neurodegeneração, hipertrofia cardíaca, dor, enxaqueca ou a doença ou e-vento neurotraumático, pela administração a um mamífero que necessita detal tratamento de uma quantidade eficaz de um composto de Fórmula I, oude uma composição que contém um composto de Fórmula I. Além disso, apresente invenção ainda fornece uma composição farmacêutica, ou seja,formulação, que compreende uma quantidade terapeuticamente eficaz deum composto de Fórmula I. De acordo com um aspecto adicional da inven-ção, é fornecido o uso de um composto de Fórmula I, ou de um sal farma-ceuticamente aceitável ou pró-fármaco deste, na fabricação de um medica-mento para o tratamento profilático ou terapêutico de qualquer estado dedoença em um ser humano, ou outro mamífero, que é exacerbado ou cau-sado por um distúrbio hiperproliferativo, neurodegeneração, hipertrofia car-díaca, dor, enxaqueca ou uma doença ou evento neurotraumático.
Doenças/eventos neurotraumáticos, como aqui definidos, inclu-em trauma craniano tanto aberto ou penetrante como, por exemplo, causadopor cirurgia, ou uma lesão fechada por trauma craniano como, por exemplo,causada por uma lesão na região da cabeça. Também está incluído dentrodessa definição o acidente vascular cerebral isquêmico, particularmente àárea cerebral, ataques isquêmicos transitórios após by-pass coronário e de-clínio cognitivo em conseqüência de outras condições isquêmicas transitórias.
O acidente vascular cerebral isquêmico pode ser definido comoum distúrbio neurológico focai resultante de um suprimento sangüíneo insu-ficiente para uma área cerebral específica, normalmente em conseqüênciade um embolo, trombos ou oelusão ateromatosa local do vaso sangüíneo. Aparticipação de estímulos de estresse (por exemplo, anóxia), lesão por oxi-dação-redução, estimulação excitatória neuronal excessiva e citocinas infla-matórias nessa área vêm aumentando, e a presente invenção fornece ummeio para o tratamento potencial dessas lesões. Havia relativamente poucostratamentos disponíveis para uma lesão aguda desse tipo.
Os termos "câncer" e "canceroso" referem-se ou descrevem acondição fisiológica em mamíferos que é tipicamente caracterizada por cres-cimento celular desregulado. Um "tumor" compreende uma ou mais célulascancerosas. Exemplos de câncer incluem, sem limitação, carcinoma, linfo-ma, blastoma, sarcoma e leucemia ou malignidades linfóides. Exemplosmais específicos desses cânceres incluem câncer de células escamosas(por exemplo, câncer epitelial de células escamosas), câncer de pulmão,incluindo câncer de pulmão de pequenas células, câncer de pulmão de célu-la não pequena ("NSCLC"), adenocarcinoma do pulmão e carcinoma esca-moso do pulmão, câncer do peritônio, câncer hepatocelular, câncer gástricoou do estômago, incluindo câncer gastrointestinal, câncer pancreático, glio-blastoma, câncer cervical, câncer ovariano, câncer hepático, câncer da bexi-ga, hepatoma, câncer de mama, câncer do cólon, câncer retal, câncer cólon-retal, carcinoma endometrial ou uterino, carcinoma da glândula salivar, cân-cer do rim ou renal, câncer de próstata, câncer vulvar, câncer da tireóide,carcinoma hepático, carcinoma anal, carcinoma do pênis, além de câncer dacabeça e pescoço.
Os termos "tratar" e "tratamento" referem-se ao tratamento tantoterapêutico quanto profilático ou medidas preventivas, em que o objetivo éreverter, evitar ou tornar mais lento (diminuir) uma alteração ou um distúrbiofisiológico indesejado, por exemplo, o desenvolvimento ou a disseminaçãodo câncer. Para as finalidades desta invenção, resultados clínicos benéficosou desejados incluem, sem limitação, alívio de sintomas, diminuição da ex-tensão da doença, estabilização (ou seja, não piora) do estado de doença,retardo ou desaceleração da progressão da doença, melhora ou atenuaçãodo estado de doença e remissão (seja parcial ou total), seja ela detectávelou não detectável. "Tratamento" também pode significar o prolongamento dasobrevida, comparada com a sobrevida esperada caso não seja administra-do tratamento. Aqueles que necessitam de tratamento incluem aqueles quejá possuem a condição ou distúrbio, bem como aqueles com tendência a tera condição ou o distúrbio, ou aqueles nos quais a condição ou o distúrbiodeve ser evitado, Essa forma, os termos "que trata", "tratar" ou "tratamento"englobam tanto o tratamento preventivo, ou seja, profilático, quanto paliativo.
A frase "quantidade terapeuticamente eficaz" significa umaquantidade de composto de Fórmula I que (i) trata ou evita a doença, condi-ção ou distúrbio em particular, (ii) atenua, melhora ou elimina um ou maissintomas da doença, condição ou distúrbio em particular, ou (iii) evita ou re-tarda o surgimento de um ou mais sintomas da doença, condição ou distúr-bio em particular aqui descritos. No caso do câncer, uma quantidade tera-peuticamente eficaz do composto de Fórmula I pode reduzir o número decélulas cancerosas; reduzir o tamanho do tumor; inibir (ou seja, tornar maislenta e, de preferência, interromper) a infiltração de células cancerosas nosórgãos periféricos; inibir (ou seja, tornar mais lenta e, de preferência, inter-romper) metástase tumoral; inibir, em algum grau, o crescimento tumoral;e/ou aliviar em algum grau um ou mais dos sintomas associados ao câncer.Dependendo da extensão em que um composto de Fórmula I pode evitar ocrescimento e/ou matar células cancerosas existentes, ele pode ser citostáti-co e/ou citotóxico. Para a terapia do câncer, a eficácia pode ser medida, porexemplo, avaliando-se o tempo até a progressão da doença (TTP) e/ou de-terminando-se a taxa de resposta (RR).
Uma formulação típica é preparada misturando-se um compostoda presente invenção e um veículo, diluente ou excipiente. Veículos, diluen-tes e excipientes adequados são bem-conhecidos por aqueles versados natécnica, e incluem materiais tais como carboidratos, ceras, polímeros hidros-solúveis e/ou que podem ser ingeridos, materiais hidrofílicos ou hidrofóbicos,gelatina, óleos, solventes, água e similares. O veículo, diluente ou excipienteespecífico usado dependerá dos meios e da finalidade para a qual o com-posto da presente invenção está sendo aplicado. Solventes são geralmenteselecionados com base em solventes reconhecidos por aqueles versados natécnica como seguros (GRAS) para serem administrados a um mamífero.
Em geral, solventes seguros são solventes aquosos atóxicos, tais como á-gua e outros solventes atóxicos que são solúveis ou miscíveis em água. Sol-ventes aquosos adequados incluem água, etanol, propileno glicol, polietilenoglicóis (por exemplo, PEG 400, PEG 300) etc. e misturas destes. As formu-lações também podem incluir ou mais tampões, agentes estabilizantes, ten-soativos, agentes umidificantes, agentes lubrificantes, emulsificantes, agen-tes de suspensão, conservantes, antioxidantes, agentes opacificantes, gli-dantes, auxiliares de processamento, corantes, adoçantes, agentes perfu-mantes, agentes flavorizantes e outros aditivos conhecidos por forneceremuma apresentação refinada do fármaco (ou seja, um composto da presenteinvenção ou uma composição farmacêutica deste) ou por ajudarem na fabri-cação do produto farmacêutico (ou seja, medicamento).
As formulações podem ser preparadas com o uso de procedi-mentos convencionais de dissolução e mistura. Por exemplo, a substânciado fármaco a granel (ou seja, composto da presente invenção ou forma es-tabilizada do composto (por exemplo, complexo com um derivado de ciclo-dextrina ou outro agente de formação de complexo conhecido)) é dissolvidaem um solvente adequado na presença de um ou mais dos excipientes des-critos acima. O composto da presente invenção é tipicamente formulado emformas de dosagem farmacêutica para fornecer uma dosagem facilmentecontrolável do fármaco e para permitir a aceitação do paciente ao regimeprescrito.
A composição farmacêutica (ou formulação) para aplicação podeser embalada de diversas formas, dependendo do método usado para a ad-ministração do fármaco. Geralmente, um artigo para distribuição inclui umrecipiente que possui nele depositado a formulação farmacêutica em umaforma apropriada. Recipientes adequados são bem-conhecidos por aquelesversados na técnica, e incluem materiais tais como garrafas (de plástico e devidro), sachês, ampolas, bolsas plásticas, cilindros metálicos, e similares. Orecipiente também pode incluir uma montagem à prova de adulterações paraevitar o acesso indevido ao conteúdo da embalagem. Além disso, o recipien-te tem nele depositado um rótulo que descreve o conteúdo do recipiente. Orótulo também pode incluir avisos apropriados.
As formulações farmacêuticas dos compostos da presente in-venção podem ser preparadas por várias vias e tipos de administração. Porexemplo, um composto de Fórmula I que possui o grau desejado de purezapode opcionalmente ser misturado com diluentes, veículos, excipientes ouestabilizantes farmaceuticamente aceitáveis ("Remington's PharmaceuticalSciences" (1980) 16- edição, Osol, A. Ed.), na forma de uma formulação liofi-lizada, pó triturado ou uma solução aquosa. A formulação pode ser realizadamisturando-se, em temperatura ambiente no pH adequado, e no grau dese-jado de pureza, com veículos fisiologicamente aceitáveis, ou seja, veículosque são atóxicos para os receptores nas dosagens e concentrações empre-gadas. O pH da formulação depende principalmente do uso e da concentra-ção específicos do composto, mas pode variar de cerca de 3 a cerca de 8. Aformulação em um tampão de acetato em pH 5 é uma modalidade adequada.
O composto inibidor para uso nesta especificação é, de prefe-rência, estéril. Em particular, as formulações para serem usadas na adminis-tração In \Avo devem ser estéreis. Tal esterilização é facilmente obtida porfiltração através de membranas de filtração estéreis.
O composto normalmente pode ser estocado como uma compo-sição sólida, uma formulação liofilizada ou como uma solução aquosa.
As composições farmacêuticas da invenção serão formuladas,dosadas e administradas de um modo, ou seja, quantidades, concentrações,esquemas, duração, veículos e via de administração, consistente com a boaprática médica. Fatores que devem ser considerados nesse contexto inclu-em o distúrbio específico a ser tratado, o mamífero em particular a ser trata-do, a condição clínica do paciente individual, a causa do distúrbio, o local deliberação do agente, o método de administração, o esquema de administra-ção, e outros fatores conhecidos pelos profissionais médicos. A "quantidadeterapeuticamente eficaz" do composto a ser administrada será determinadapor essas considerações, e é a quantidade mínima necessária para evitar,melhorar ou tratar o distúrbio mediado por fator da coagulação. Tal quanti-dade é, de preferência, menor que a quantidade que é tóxica para o hospe-deiro ou que torna o hospedeiro significativamente mais suscetível ao san-gramento.
Como uma proposição geral, a quantidade farmaceuticamenteeficaz inicial do inibidor administrada parenteralmente por dose estará nafaixa de cerca de 0,01-100 mg/kg, especificamente cerca de 0,1 a 20 mg/kgdo peso corporal do paciente por dia, com a faixa inicial típica de compostousada sendo de 0,3 a 15 mg/kg/dia.
Diluentes, veículos, excipientes e estabilizantes aceitáveis sãoatóxicos para os receptores nas dosagens e concentrações empregadas, eincluem tampões, tais como fosfato, citrato e outros ácidos orgânicos; antio-xidantes, incluindo ácido ascórbico e metionina; conservantes (tais comocloreto de octadecildimetilbenzil amônio; cloreto de hexametônio; cloreto debenzalcônio, cloreto de benzetônio; fenol, butila ou álcool benzílico; alquilparabenos, tais como metila ou propil parabeno; catecol; resorcinol; ciclohe-xanol; 3-pentanol; e m-cresol); polipeptídeos de baixo peso molecular (me-nos do que cerca de 10 resíduos); proteínas, tais como albumina sérica, ge-latina ou imunoglobulinas; polímeros hidrofílicos, tais como polivinilpirrolido-na; aminoácidos, tais como glicina, glutamina, asparagina, histidina, arginina,ou lisina; monossacarídeos, dissacarídeos e outros carboidratos, incluindoglicose, manose, ou dextrinas; agentes quelantes, por exemplo, EDTA; açú-cares, tais como sacarose, manitol, trehalose ou sorbitol; contra-íons forma-dores de sal, por exemplo, sódio; complexos metálicos (por exemplo, com-plexos Zn-proteína); e/ou tensoativos aniônicos, tais como TWEEN®, PLU-RONICS ou polietileno glicol (PEG). Os ingredientes farmacêuticos ativostambém podem ser capturados em microcápsulas preparadas, por exemplo,por técnicas de coacervação ou por polimerização interfacial, por exemplo,microcápsulas de hidroximetilcelulose ou gelatina e microcápsulas de poli-(metilmetacrilato), respectivamente, em sistemas de liberação coloidal defármacos (por exemplo, lipossomos, microesferas de albumina, microemul-sões, nanopartículas e nanocápsulas) ou em macroemulsões. Tais técnicassão apresentadas em "Remington's Pharmaceutical Sciences" 16- edição,Osol, A. Ed. (1980). Um "lipossomo" é uma pequena vesícula composta devários tipos de lipídeos, fosfolipídeos e/ou tensoativos, que é útil para a libe-ração de um fármaco (tais como os inibidores de Raf aqui descritos e, opcio-nalmente, um agente quimioterápico) a um mamífero. Os componentes dolipossomo são normalmente dispostos em uma formação de bicamada, simi-lar à disposição de lipídeos das membranas biológicas.
Podem ser feitas preparações de liberação sustentada de com-postos de Fórmula I. Exemplos adequados de preparações de liberação sus-tentada incluem matrizes semipermeaveis de polímeros hidrofobicos sólidosque contêm um composto de Fórmula I, cujas matrizes estão na forma deartigos modelados, por exemplo, películas ou microcápsulas. Exemplos dematrizes de liberação sustentada incluem poliésteres, hidrogéis (por exem-plo, poli(2-hidroxietil-metacrilato), ou poli(álcool vinílico)), polilactidas (Paten-te U.S. Ne 3.773.919), copolímeros de ácido L-glutâmico e gama-etil-L-glutamato, etileno-vinil acetato não degradável, copolímeros degradáveis deácido lático-ácido glicólico como, por exemplo, LUPRON DEPOT® (microes-feras injetáveis compostas de copolímero de ácido lático-ácido glicólico eacetato de leuprolida) e ácido poli-D-(-)-3-hidroxibutírico.
As formulações incluem aquelas adequadas para as vias de ad-ministração aqui detalhadas. As formulações podem ser convenientementeapresentadas em forma de dosagem unitária, e podem ser preparadas porqualquer um dos métodos bem-conhecidos na técnica de farmácia. Técnicase formulações de forma geral são encontradas em "Remington's Pharmaceu-tical Sciences" (Mack Publishing Co., Easton, PA). Tais métodos incluem aetapa de associação do ingrediente ativo com o veículo que constitui um oumais ingredientes acessórios. Em geral, as formulações são preparadas as-sociando-se uniforme e intimamente o ingrediente ativo com veículos líqui-dos ou veículos sólidos finamente divididos, ou ambos, e depois, se neces-sário, modelagem do produto.
As formulações de um composto de Fórmula I adequadas paraadministração oral podem ser preparadas como unidades distintas, tais co-mo pílulas, cápsulas, drágeas ou comprimidos, cada uma delas contendouma quantidade predeterminada de um composto de Fórmula I.
Comprimidos podem ser preparados por compressão em umamáquina adequada do ingrediente ativo em uma forma de fluxo livre como,por exemplo, um pó ou grânulos, opcionalmente misturado com um ligante,lubrificante, diluente inerte, conservante, tensoativo ou agente dispersante.Os comprimidos moldados podem ser feitos por moldagem em uma máquinaadequada de uma mistura do ingrediente ativo em pó umedecido com umdiluente líquido inerte. Os comprimidos podem opcionalmente ser revestidosou possuir ranhuras e, opcionalmente, são formulados de forma a fornecerliberação lenta ou controlada do ingrediente ativo a partir dele.
Comprimidos, pastilhas, drágeas, suspensões aquosas ou oleo-sas, pós ou grânulos que podem ser dispersos, emulsões, cápsulas duras oumacias, por exemplo, cápsulas de gelatina, xarope ou elixires podem serpreparados para uso oral. As formulações de compostos de Fórmula I desti-nadas ao uso oral podem ser preparadas de acordo com qualquer métodoconhecido na técnica para a fabricação de composições farmacêuticas, etais composições podem conter um ou mais agentes, incluindo agentes ado-çantes, agentes flavorizantes, agentes corantes e agentes conservantes, afim de gerar uma preparação palatável. Comprimidos que contêm o ingredi-ente ativo em mistura com excipientes atóxicos farmaceuticamente aceitá-veis que são adequados para a fabricação de comprimidos são aceitáveis.
Esses excipientes podem ser, por exemplo, diluentes inertes, por exemplo,carbonato de cálcio ou sódio, lactose, fosfato de cálcio ou sódio; agentes degranulação e desintegração, por exemplo, amido de milho ou ácido algínico;agentes ligantes, tais como amido, gelatina ou acácia; e agentes lubrifican-tes, tais como estearato de magnésio, ácido esteárico ou talco. Os compri-midos podem ser não revestidos ou podem ser revestidos por técnicas co-nhecidas, que incluem microencapsulação para retardar a desintegração eadsorção no trato gastrointestinal e, portanto, gerar uma ação sustentada aolongo de um período de tempo mais longo. Por exemplo, pode ser emprega-do um material para retardo como, por exemplo, gliceril monoestearato ougliceril diestearato isoladamente ou com uma cera.
Para tratamento dos tecidos oculares ou de outros tecidos exter-nos, por exemplo, a boca e a pele, de preferência as formulações são apli-cadas como uma pomada ou creme tópico que contém o ingrediente(s) ati-vo(s) em uma quantidade de, por exemplo, 0,075 a 20% p/p. Quando formu-lados em uma pomada, os ingredientes ativos podem ser empregados comuma base de pomada de parafina ou uma base miscível em água. Alternati-vãmente, os ingredientes ativos podem ser formulados em uma base decreme óleo-em-água.
Se desejado, a fase aquosa da base do creme pode incluir umálcool polihídrico, ou seja, um álcool que possui um ou mais grupos hidroxilacomo, por exemplo, propileno glicol, butano 1,3-diol, manitol, sorbitol, glicerole polietileno glicol (incluindo PEG 400) e misturas destes. As formulaçõestópicas podem desejavelmente incluir um composto que intensifica a absor-ção ou penetração do ingrediente ativo através da pele ou de outras áreasafetadas. Exemplos desses intensificadores da penetração dérmica incluemdimetil sulfóxido e análogos relacionados.
A fase oleosa das emulsões desta invenção pode ser constituídapor ingredientes conhecidos de uma forma conhecida. Embora a fase possacompreender simplesmente um emulsificante, de preferência ela compreen-de uma mistura de pelo menos um emulsificante com uma gordura ou umóleo, ou com ambos, uma gordura e um óleo. De preferência, um emulsifi-cante hidrofílico é incluído junto com um emulsificante lipofílico que atua co-mo um estabilizante. Prefere-se também incluir tanto um óleo quanto umagordura. Juntos, o(s) emulsificante(s) com ou sem estabilizante(s) constitu-em a denominada cera emulsificante, e a cera, junto com o óleo e a gordura,constituem a denominada base de pomada emulsificante, que forma a faseoleosa dispersa das formulações em creme. Emulsificantes e estabilizantesde emulsões adequados para uso na formulação da invenção incluem Twe-en® 60, Span® 80, álcool cetoestearílico, álcool benzílico, álcool miristílico,gliceril mono-estearato e sódio lauril sulfato.
Suspensões aquosas da invenção contêm os materiais ativosem mistura com excipientes adequados para a fabricação de suspensõesaquosas. Tais excipientes incluem um agente de suspensão, por exemplo,carboximetilcelulose sódica, croscarmelose, povidona, metilcelulose, hidroxi-propil metilcelulose, alginato de sódio, polivinilpirrolidona, goma tragacanto egoma acácia, e agentes dispersantes ou umidificantes, tais como uma fosfa-tida de ocorrência natural (por exemplo, lecitina), um produto da condensa-ção de um oxido de alquileno com um ácido graxo (por exemplo, polioxietile-no estearato), um produto da condensação de oxido de etileno com um ál-cool alifático de cadeia longa (por exemplo, heptadecaetilenooxicetanol), umproduto da condensação de oxido de etileno com um éster parcial derivadode um ácido graxo e um anidrido de hexitol (por exemplo, polioxietileno sor-bitano monooleato). A suspensão aquosa também pode conter um ou maisconservantes, por exemplo, etila ou n-propil p-hidroxibenzoato, um ou maisagentes corantes, um ou mais agentes flavorizantes e um ou mais agentesadoçantes como, por exemplo, sacarose ou sacarina.
As composições farmacêuticas de compostos de Fórmula I po-dem estar na forma uma preparação injetável estéril, por exemplo, uma sus-pensão estéril injetável aquosa ou oleaginosa. Essa suspensão pode serformulada de acordo com a técnica estabelecida com o uso daqueles agen-tes dispersantes ou umidificantes e agentes de suspensão que foram men-cionados anteriormente. A preparação injetável estéril também pode ser umasolução ou suspensão injetável estéril em um diluente ou solvente atóxicoparenteralmente aceitável, por exemplo, uma solução em 1,3-butano-diol oupreparada como um pó liofilizado. Dentre os veículos e solventes aceitáveisque podem ser empregados estão água, solução de Ringer e solução isotô-nica de cloreto de sódio. Além disso, óleos fixos estéreis podem ser conven-cionalmente empregados como um solvente ou meio de suspensão. Paraessa finalidade, qualquer mistura de óleo fixo pode ser empregada, incluindomono- ou diglicerídeos sintéticos. Além disso, ácidos graxos, por exemplo,ácido oléico, podem, da mesma forma, ser usados na preparação de injetáveis.
A quantidade de ingrediente ativo que pode ser combinada como material de veículo para produzir uma forma de dosagem única irá variar,dependendo do hospedeiro tratado e do modo de administração em particu-lar. Por exemplo, uma formulação de liberação lenta destinada à administra-ção oral a seres humanos pode conter aproximadamente 1 a 1.000 mg dematerial ativo composto com uma quantidade apropriada e conveniente dematerial de veículo que pode variar de cerca de 5 a cerca de 95% das com-posições totais (peso:peso). A composição farmacêutica pode ser preparadapara fornecer quantidades facilmente mensuráveis para administração. Porexemplo, uma solução aquosa destinada à infusão intravenosa pode conterde cerca de 3 a 500 ug do ingrediente ativo por mililitro de solução a fim deque a infusão de um volume adequado em uma taxa de cerca de 30 ml/hpossa ocorrer.
Formulações adequadas para administração parenteral incluemsoluções aquosas e não aquosas estéreis para injeção que podem conterantioxidantes, tampões, bacteriostáticos e solutos que tornam a formulaçãoisotônica em relação ao sangue do receptor ao qual se destina; e suspen-sões aquosas e não aquosas estéreis que podem incluir agentes de suspen-são e agentes espessantes.
Formulações adequadas para administração tópica ao olho tam-bém incluem colírios nos quais o ingrediente ativo está dissolvido ou sus-penso em um veículo adequado, especialmente um solvente aquoso para oingrediente ativo. De preferência, o ingrediente ativo está presente em for-mulações como essas em uma concentração de 0,5 a 20%, vantajosamente0,5 a 10%, particularmente cerca de 1,5% p/p.
Formulações adequadas para administração tópica na boca in-cluem pastilhas que compreendem o ingrediente ativo em uma base comsabor, normalmente sacarose e acácia ou tragacanto; pastilhas que compre-endem o ingrediente ativo em uma base inerte, por exemplo, gelatina e glice-rina, ou sacarose e acácia; e colutórios que compreendem o ingrediente ati-vo em um veículo líquido adequado.
Formulações para administração retal podem ser apresentadascomo um supositório com uma base adequada que compreende, por exem-plo, manteiga de cacau ou a salicilato.
Formulações adequadas para administração intrapulmonar ounasal possuem um tamanho de partícula, por exemplo, na faixa de 0,1 a 500mícrons (incluindo tamanhos de partícula em uma faixa entre 0,1 e 500 mí-crons, em incrementos de mícrons como 0,5, 1, 30 mícrons, 35 mícronsetc), que são administradas por inalação rápida através da passagem nasalou por inalação através da boca de forma a alcançar os sacos alveolares.
Formulações adequadas incluem soluções aquosas ou oleosas do ingredien-te ativo. Formulações adequadas para administração em aerossol ou pó se-co podem ser preparadas de acordo com métodos convencionais, e podemser liberadas com outros agentes terapêuticos, tais como compostos até en-tão usados no tratamento ou profilaxia de distúrbios, como descrito abaixo.
Formulações adequadas para administração vaginal podem serapresentadas como pessários, tampões, cremes, géis, pastas, espumas ouformulações em spray contendo, além do ingrediente ativo, veículos conside-rados apropriados na técnica.
As formulações podem ser embaladas em recipientes de doseunitária ou multidoses, por exemplo, ampolas e frascos lacrados, e podemser estocadas de forma liofilizada necessitando apenas da adição do veículolíquido estéril, por exemplo, água, para injeção imediatamente antes do uso.Soluções e suspensões para injeção extemporânea são preparadas a partirde pós, grânulos e comprimidos estéreis do tipo descrito previamente. For-mulações de dosagem unitária preferidas são aquelas que contêm uma dosediária ou uma subdose unitária diária, como apresentada anteriormente, ouuma fração adequada desta, do ingrediente ativo.A invenção ainda fornece composições veterinárias que com-preendem pelo menos um ingrediente ativo, como definido acima, junto comum veículo veterinário. Veículos veterinários são materiais úteis para a finali-dade de administração da composição, e podem ser materiais sólidos, líqui-dos ou gasosos, os quais, fora isso, são inertes ou aceitáveis na técnica ve-terinária e são compatíveis com o ingrediente ativo. Essas composições ve-terinárias podem ser administradas por via parenteral, oral ou por qualqueroutra via desejada.
TERAPIA DE COMBINAÇÃO
Os compostos de Fórmula I e derivados farmaceuticamente a-ceitáveis destes podem ser empregados isoladamente ou em combinaçãocom outros agentes terapêuticos para o tratamento das condições mencio-nadas anteriormente. Em particular, um composto de Fórmula I pode sercombinado em uma formulação de combinação farmacêutica, ou regime dedosagem como terapia de combinação, com um segundo composto que te-nha propriedades anti-hiperproliferativas ou que seja útil para o tratamentode um distúrbio hiperproliferativo (por exemplo, câncer). De preferência, osegundo composto da formulação de combinação farmacêutica ou regime dedosagem tem atividades complementares em relação ao composto de Fór-mula I, de tal forma que eles não afetam de forma adversa entre eles. Taismoléculas estão adequadamente presentes em combinação em quantidadesque são eficazes para a finalidade desejada.
A terapia de combinação pode ser administrada como um regi-me simultâneo ou seqüencial. Quando administrada seqüencialmente, acombinação pode ser administrada em duas ou mais administrações. A ad-ministração combinada inclui a co-administração, com o uso de formulaçõesseparadas, ou uma formulação farmacêutica única, e administração conse-cutiva em qualquer ordem, em que, de preferência, há um período de tempoenquanto ambos (ou todos) agentes ativos exercem simultaneamente suasatividades biológicas.
Dosagens adequadas para qualquer um dos agentes acima co-administrados são aquelas atualmente usadas, e podem ser reduzidas emfunção da ação combinada (sinergia) do agente recém-identificado e de ou-tros agentes quimioterápicos ou tratamentos.
A terapia de combinação pode fornecer "sinergia" e se mostrar"sinérgica", ou seja, o efeito obtido quando os ingredientes ativos são usa-dos em conjunto é maior do que a soma dos efeitos que resultam da utiliza-ção dos compostos separadamente. Um efeito sinérgico pode ser obtidoquando os ingredientes ativos são: (1) co-formulados e administrados ouliberados simultaneamente em uma formulação de dosagem unitária combi-nada; (2) liberados em alternância ou em paralelo como formulações sepa-radas; ou (3) por algum outro regime. Quando liberado em terapia por alter-nância, pode-se obter um efeito sinérgico quando os compostos são admi-nistrados ou liberados seqüencialmente, por exemplo, por injeções diferen-tes em seringas separadas.
Em geral, durante a terapia por alternância, uma dosagem eficazde cada ingrediente ativo é administrada seqüencialmente, ou seja, serial-mente, enquanto na terapia de combinação dosagens eficazes de dois oumais ingredientes ativos são administradas conjuntamente.
Em uma modalidade particular, na terapia anticâncer, um com-posto de Fórmula I pode ser combinado com outros agentes quimioterápi-cos, hormonais ou anticorpos, bem como combinado com tratamento cirúrgi-co e radioterapia. Dessa forma, terapias de combinação de acordo com apresente invenção compreendem a administração de pelo menos um com-posto de Fórmula I ou um derivado farmaceuticamente aceitável deste, e ouso de pelo menos um outro método de tratamento do câncer. De preferên-cia, terapias de combinação de acordo com a presente invenção compreen-dem a administração de pelo menos um composto de Fórmula I ou um deri-vado farmaceuticamente aceitável deste, e pelo menos um outro agentequimioterápico farmaceuticamente ativo. Esses incluem agentes quimioterá-picos existentes e futuros. O(s) composto(s) de Fórmula I e o(s) outro(s) a-gente(s) quimioterápico(s) farmaceuticamente ativo(s) podem ser adminis-trados em conjunto em uma composição farmacêutica unitária ou separada-mente e, quando administrados separadamente, a administração pode ocor-rer simultânea ou seqüencialmente, em qualquer ordem. Essa administraçãoseqüencial pode ser temporalmente próxima ou distante. As quantidadesdo(s) composto(s) de Fórmula I e do(s) outro(s) agente(s) quimioterápico(s)farmaceuticamente ativo(s) e os momentos relativos de administração serãoselecionados a fim de se obter o efeito terapêutico combinado desejado.
Agentes quimioterápicos farmaceuticamente ativos que podemser úteis em combinação com um composto de Fórmula I ou um derivadofarmaceuticamente aceitável deste incluem, sem limitação, os seguintes:
(1) agentes antineoplásicos específicos do ciclo celular incluem,sem limitação, diterpenóides, tais como paclitaxel e seu análogo docetaxel;venenos de tubulina, tais como taxo/taxano ou alcalóides de vinca, tais comovinblastina, vincristina, vindesina e vinorelbina; epipodofilotoxinas, tais comoetoposida e teniposida; fluorpirimidinas, tais como 5-fluoruracil e fluordesoxi-uridina; antimetabólitos, tais como alopurinol, fludarabina, metotrexato, cla-drabina, citarabina, mercaptopurina, gemcitabina, e tioguanina; e camptote-cinas, tais como 9-amino camptotecina, irinotecan, topotecan, e as váriasformas ópticas de 7-(4-metilpiperazino-metileno)-10,11-etilenodióxi-20-camp-totecina;
(2) agentes quimioterápicos citotóxicos, incluindo, sem limitação,agentes alquilantes, tais como melfalan, clorambucil, ciclofosfamida, meclo-retamina, hexametilmelamina, bussulfan, carmustina, lomustina, dacarbazinae nitrosouréias; antibióticos antitumorais, tais como doxorrubicina, daunomi-cina, epirrubicina, idarrubicina, mitomicina-C, dactinomicina, bleomicina emitramicina; e complexos de coordenação de platina, tais como cisplatina,carboplatina e oxaliplatina; e
(3) outros agentes quimioterápicos, incluindo, sem limitação, an-tiestrogênios, tais como tamoxifeno, toremifeno, raloxifeno, droloxifeno e io-doxifeno; progestrogênios, tais como acetato de megestrol; inibidores da a-romatase, tais como anastrozol, letrazol, vorazol e exemestano; antiandro-gênios, tais como flutamida, nilutamida, bicalutamida e acetato de ciprotero-na; agonistas e antagonistas de LHRH, tais como acetato de goserelina eluprolida, inibidores da testosterona 5.alfa.-diidroredutase como, por exem-pio, finasterida; inibidores da metaloproteinase como, por exemplo, marimas-tat; antiprogestágenos; mitoxantrona, 1-asparaginase, inibidores da funçãodo receptor de ativador de uroquinase plasminogênio; inibidores de c-kit ebcr/abl tirosina quinases, (por exemplo, Gleevec), imunoterapia, imunocon-jugados, citocinas (por exemplo, IL-2, IFN-alfa e -beta), vacinas tumorais(incluindo vacinas de células dendríticas), talidomida, inibidores de COX-2,glicocorticóides (tais como prednisona e decadron), sensibilizantes à radia-ção, (por exemplo, temazolamida), inibidores da função de fator de cresci-mento, tais como inibidores das funções de fator de crescimento de hepató-citos; erb-B2, erb-B4, receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR) ereceptores do fator de crescimento derivados de plaquetas (PDGFR); inibi-dores da angiogênese, tais como inibidores da função de receptores de Efri-na (por exemplo, EphB4), receptores do fator de crescimento vascular endo-telial (VEGFR) e os receptores de angiopoietina (Tie1 e Tie2); e outros inibi-dores de quinase como, por exemplo, inibidores de CDK2 e CDK4.
Agentes antineoplásicos podem induzir efeitos antineoplásicoscom especificidade para o ciclo celular, ou seja, com especificidade de fase,e atuam em uma fase específica do ciclo celular, ou se ligam ao DNA e atu-am sem especificidade no ciclo celular, ou seja, não são específicos para ociclo celular e operam por outros mecanismos.
METABÓLITOS DE COMPOSTOS DE FÓRMULA I
Também estão incluídos dentro do escopo desta invenção osprodutos metabólicos In v\vo de compostos de Fórmula I aqui descritos. Um"metabólito" é um produto farmacologicamente ativo produzido através dometabolismo no corpo de um composto especificado ou sal deste. Tais pro-dutos podem resultar, por exemplo, da oxidação, redução, hidrólise, amida-ção, desamidação, esterificação, desesterificação, clivagem enzimática, esimilares, do composto administrado. Conseqüentemente, a invenção incluimetabólitos de compostos de Fórmula I, incluindo compostos produzidos porum processo que compreende o contato de um composto desta invençãocom um mamífero por um período de tempo suficiente para gerar um produ-to metabólico deste.Produtos metabólitos tipicamente são identificados preparando-se um isótopo marcado radioativamente (por exemplo, 14C ou 3H) de umcomposto da invenção, sua administração por via parenteral em uma dosedetectável (por exemplo, acima de cerca de 0,5 mg/kg) a um animal, por e-xemplo, um rato, camundongo, porquinho-da-índia, macaco ou a um serhumano, permitindo tempo suficiente para a ocorrência do metabolismo (tipi-camente cerca de 30 segundos a 30 horas), e isolando-se seus produtos deconversão da urina, sangue ou de outras amostras biológicas. Esses produ-tos são facilmente isolados, uma vez que eles são marcados (outros sãoisolados pelo uso de anticorpos capazes de ligação com os epitopos quesobrevivem no metabólito). As estruturas do metabólito são determinadas deforma convencional, por exemplo, por análise MS, LC/MS ou RMN. Em ge-ral, a análise de metabólitos é feita da mesma forma que os estudos con-vencionais do metabolismo de fármacos bem-conhecidos por aqueles versa-dos na técnica. Os produtos metabólitos, desde que não sejam encontradosde outro modo In v\vo, são úteis em ensaios diagnósticos para dosagem te-rapêutica dos compostos da invenção.
ARTIGOS DE MANUFATURA
Em outra modalidade da invenção, é fornecido um artigo de ma-nufatura, ou "kit", contendo materiais úteis para o tratamento dos distúrbiosdescritos acima. Em uma modalidade, o kit compreende um recipiente com-posto por uma composição de Fórmula I. O kit pode ainda compreender umrótulo ou uma bula no recipiente ou associado a ele. O termo "bula" é usadopara se referir às instruções normalmente incluídas em embalagens comer-ciais de produtos terapêuticos, que contêm informações sobre as indicações,utilização, dosagem, administração, contra-indicações e/ou avisos em rela-ção ao uso de tais produtos terapêuticos. Recipientes adequados incluem,por exemplo, garrafas, frascos, seringas, cartelas etc. O recipiente pode serformado por diversos materiais, tais como vidro ou plástico. O recipiente a-briga um composto de Fórmula I, ou uma formulação deste, que é eficaz pa-ra o tratamento da condição, e pode ter uma entrada de acesso estéril (porexemplo, o recipiente pode ter uma bolsa de solução intravenosa ou umfrasco que possui uma rolha que pode ser penetrada por uma agulha de in-jeção hipodérmica). O rótulo ou a bula indica que a composição é usada pa-ra o tratamento da condição de escolha, por exemplo, câncer. Em uma mo-dalidade, o rótulo ou a bula indica que a composição que compreende umcomposto de Fórmula I pode ser usada para tratar um distúrbio resultante docrescimento celular anormal. Além disso, o rótulo ou a bula pode indicar queo paciente a ser tratado possui um distúrbio, por exemplo, um distúrbio hi-perproliferativo, neurodegeneração, hipertrofia cardíaca, dor, enxaqueca oua doença ou evento neurotraumático. O rótulo ou a bula também pode indi-car que a composição pode ser usada para tratar outros distúrbios. Alternati-va ou adicionalmente, o artigo de manufatura pode ainda compreender umsegundo recipiente composto por um tampão farmaceuticamente aceitável,por exemplo, água bacteriostática para injeção (BWFI), soro fisiológico tam-ponado com fosfato, solução de Ringer e solução de dextrose. Ele pode ain-da incluir outros materiais desejáveis do ponto de vista comercial e do usuá-rio, incluindo outros tampões, diluentes, filtros, agulhas e seringas.
O kit pode ainda compreender instruções para a administraçãodo composto de Fórmula I e, se presente, da segunda formulação farmacêu-tica. Por exemplo, caso o kit compreenda uma primeira composição quecompreende a Fórmula I e uma segunda formulação farmacêutica, o kit podeainda compreender instruções para a administração simultânea, seqüencialou separada da primeira e da segunda composições farmacêuticas, a umpaciente que delas necessita.
Em outra modalidade, os kits são adequados para a liberação deformas orais sólidas de um composto de Fórmula I, por exemplo, comprimi-dos ou cápsulas. Um kit como esse de preferência inclui várias dosagensunitárias. Tais kits podem incluir um cartão que possui as dosagens orienta-das na ordem de seu uso desejado. Um exemplo de um kit como esse éuma "carteia". Cartelas são bem conhecidas na indústria de embalagens esão usadas amplamente para a embalagem de formas de dosagem farma-cêutica unitária. Se desejado, pode ser fornecido um auxílio para memoriza-ção, por exemplo, na forma de números, letras ou outras marcas ou com umcalendário anexo, que designa os dias no esquema de tratamento nos quaisas dosagens podem ser administradas.
De acordo com uma modalidade, um artigo de manufatura podecompreender: (a) um primeiro recipiente com um composto de Fórmula I ne-le contido; e opcionalmente (b) um segundo recipiente com uma segundaformulação farmacêutica nele contido, em que a segunda formulação farma-cêutica compreende um segundo composto com atividade anti-hiperproliferativa. Alternativa ou adicionalmente, o artigo de manufatura podeainda compreender um terceiro recipiente composto por um tampão farma-ceuticamente aceitável, por exemplo, água bacteriostática para injeção(BWFI), soro fisiológico tamponado com fosfato, solução de Ringer e soluçãode dextrose. Ele pode ainda incluir outros materiais desejáveis do ponto devista comercial e do usuário, incluindo outros tampões, diluentes, filtros, agu-lhas e seringas.
Em outras modalidades nas quais o kit compreende uma com-posição de Fórmula I e um segundo agente terapêutico, o kit pode compre-ender um recipiente para conter as composições separadas, por exemplo,uma garrafa dividida ou um pacote dividido de folha metálica; no entanto, ascomposições separadas também podem estar contidas dentro de um únicorecipiente, não dividido. Tipicamente, o kit compreende instruções para aadministração dos componentes separados. A forma do kit é particularmentevantajosa quando os componentes separados são administrados, de prefe-rência, em formas de dosagem diferentes (por exemplo, oral e parenteral),são administrados em intervalos de dosagem diferentes, ou quando a titula-ção dos componentes individuais da combinação é desejada pelo médicoassistente.
AVALIAÇÃO BIOLÓGICA
A proteína B-Raf mutante 447-717 (V600E) foi co-expressa coma proteína chaperona Cdc37, em complexo com Hsp90 (Roe, et. ai (2004)Cell 116: 8.798; Stancato, et. ai (1993) J. B\ol. Chem. 268: 21.711 -21.716).
A determinação da atividade de Raf na amostra é possível pordiversos métodos de detecção diretos e indiretos (Publicação de PatenteU.S. N9 2004/082014). A atividade de proteína B-Raf humana recombinantepode ser avaliada In v\tro por teste da incorporação de fosfato radiomarcadoà MAP quinase recombinante (MEK), um substrato fisiológico conhecido deB-Raf, de acordo com a Publicação de Patente U.S. N9 2004/127496 e WO03/022840. A atividade/inibição de B-Raf V600E de comprimento total foiestimada medindo-se a incorporação de fosfato radiomarcado por [y-33P]ATPem MEK do tipo selvagem modificada por FSBA (Exemplo 8).
Métodos adequados da atividade de Raf dependem da naturezada amostra. Nas células, a atividade de Raf é, por um lado, determinada pe-Ia quantidade da Raf expressa na célula e, por outro lado, pela quantidadeda Raf ativada. A ativação da transcrição dos genes que codificam a proteí-na Raf, em particular a proteína B-Raf, pode ser feita, por exemplo, determi-nando-se a quantidade do mRNA de Raf. Os métodos-padrão da técnicaestabelecida compreendem, por exemplo, a hibridização com chip de DNA,RT-PCR, extensão de iniciador e proteção de RNA. Além disso, a determi-nação da atividade de Raf com base na indução ou repressão da transcriçãodo(s) respectivo(s) gene(s) Raf também pode ser feita pelo acoplamento dopromotor de Raf a construções adequadas de gene repórter. Exemplos paragenes repórteres adequados são o gene de cloranfenicol transferase, a pro-teína verde fluorescente (GFP) e variantes desta, o gene de luciferase e ogene Renilla. No entanto, a detecção do aumento da expressão de proteínasRaf também pode ser feita no nível protéico e, nesse caso, a quantidade deproteína é detectada, por exemplo, por anticorpos dirigidos contra a proteínaRaf. Entretanto, a alteração da atividade da proteína Raf pode ser atribuída àfosforilação ou desfosforilação aumentada ou reduzida da proteína. Por e-xemplo, a B-Raf-quinase é regulada pela fosforilação do 599Thr e 602Serrestantes (Zhang B.H. e Guan K.L. (2000) EMBO J. 19: 5.429). A alteraçãoda fosforilação de proteínas B-Raf pode ser detectada, por exemplo, por an-ticorpos dirigidos contra treonina ou serina fosforilada.
Como as proteínas Raf são treonina/serina quinases, a atividadedas proteínas Raf também pode ser determinada por sua atividade enzimáti-ca. A proteína MEK é, por exemplo, um substrato de B-Raf, e o grau da fos-forilação de MEK permite a determinação da atividade de B-Raf na amostra.De algum modo, a fosforilação de outros substratos como, por exemplo,MBP e peptídeos que são fosforilados especificamente por Raf (Salh, et. ai(1999) Antícancer Res. 19: 731-740; Bondzi, et. ai (2000) Oncogene 19:5.030-5.033) das proteínas Raf pode ser usada para a determinação da res-pectiva atividade. Como Raf é parte de uma cascata de sinalização na qualuma série de quinases é respectivamente fosforilada e ativada por uma qui-nase de nível superior, a atividade de Raf também pode ser determinadaavaliando-se o grau de fosforilação de cada quinase subordinada à Raf. Es-sa denominada via de associação de quinase leva, dentre outras caracterís-ticas, também a uma ativação específica de fatores de transcrição e, dessaforma, a uma ativação da transcrição de genes, de tal modo que a atividadede Raf pode ser determinada indiretamente medindo-se a atividade dessesgenes-alvo.
Compostos exemplares da Tabela 1 foram preparados, caracte-rizados e testados quanto à sua atividade de ligação à B-Raf e atividade InAtro contra células tumorais. A gama de atividades de ligação à B-Raf foi demenos de 1 nM a cerca de 10 uM. Certos compostos exemplares da inven-ção tiveram atividade de ligação à B-Raf com valores de IC50 abaixo de 10nM. Certos compostos da invenção tiveram atividade com base celular, ouseja, células que expressam mutantes ativados da B-Raf quinase-alvo, comvalores de IC5o abaixo de 100 nM.
EXEMPLOS
A fim de ilustrar a invenção, são inclusos os exemplos seguintes.
No entanto, deve-se entender que estes exemplos não limitam a invenção evisam apenas a sugerir um método de prática da invenção. Aqueles versa-dos na técnica reconhecerão que as reações químicas descritas podem serfacilmente adaptadas para a preparação de vários outros inibidores de Rafda invenção, e métodos alternativos para a preparação dos compostos destainvenção são considerados como incluídos no escopo desta invenção. Porexemplo, a síntese de compostos não exemplificados de acordo com a in-venção pode ser realizada com sucesso por modificações evidentes paraaqueles versados na técnica, por exemplo, protegendo-se adequadamentegrupos interferentes, utilizando-se outros reagentes adequados conhecidosna técnica diferentes daqueles descritos, e/ou realizando-se modificações derotina das condições de reação.
Alternativamente, outras reações aqui reveladas ou conhecidasna técnica serão reconhecidas como tendo aplicabilidade para a preparaçãode outros compostos da invenção.
Exemplo 1
Preparação Geral de Isonitrila Oximas
<formula>formula see original document page 57</formula>
Etapa A: Permitiu-se que uma mistura de 5-amino-2,3-diidroinden-1-ona (5)e formato de butila (5 eq) refluísse de um dia para o outro. A mistura de rea-ção foi então concentrada até um óleo que se solidificou com o repouso. Omaterial bruto [N-(1-oxo-2,3-diidro-1H-inden-5-il)formamida (15,00 g, 73mmols)] foi suspenso em THF gelado (0°C) (300 ml) e trietilamina (81 ml,582 mmols). A isso, foram lentamente adicionados 6,6 ml (1 eq) de POCI3.HPLC após 2 horas mostrou conversão quase completa. A mistura de rea-ção bruta foi adicionada a sílica-gel e concentrada (a temperatura do banhofoi mantida em cerca de 25°C), e a mistura concentrada foi carregada emuma coluna de sílica. O produto foi eluído com DCM (100%) para gerar 5-isociano-2,3-diidroinden-1-ona (6).
Etapa B: 5-isociano-2,3-diidroinden-1-ona (6) (3,00 g, 19,1 mmol) foi combi-nada com 1,4 eq de 0-(terc-butildimetilsilil)hidroxilamina (3,94 g, 26,7mmols) e TsOH-H20 (0,363 g, 1,91 mmol) em 100 ml de CHCI3 e aquecidaaté o refluxo de um dia para o outro. TLC mostrou uma pequena quantidadede material de partida restante e duas manchas apolares que correspondemaos isômeros de oxima. A mistura de reação foi filtrada e concentrada atéum semi-sólido marrom, e depois purificada imediatamente por carga emuma coluna de sílica com DCM e eluindo com MeOH 1%/DCM para gerar4,1 g (75%) de 5-isociano-2,3-diidroinden-1-ona O-terc-butildimetilsilil oxima (7).
Exemplo 2
Preparação de 5-(2-(4-(hidroximetil)fenil)imidazo[1,2-alpirazin-3-ilamino)2,3-diidro-1H-inden-1-ona oxima (13)
<formula>formula see original document page 58</formula>
Etapa A: A uma solução gelada (0°C) de 4-(dietoximetil)benzaldeído (5,2 g,24 mmols) em MeOH (50 ml), foi adicionado NaBH4 (0,93 g, 24 mmols), e amistura de reação foi agitada por 3 horas. O MeOH foi removido e o resíduofoi recolhido em DCM e diluído com água. A camada aquosa foi extraídacom DCM (3 x 50 ml). As camadas orgânicas combinadas foram secas, fil-tradas e concentradas. O óleo bruto foi dissolvido em MeOH (50 ml) e resfri-ado até 0°C. A esse, foram adicionados 2 N de HCI (10,0 ml) em éter. A mis-tura de reação foi deixada em temperatura ambiente por 24 horas. O MeOHfoi removido e o produto bruto foi purificado por cromatografia instantâneaem coluna, eluindo com EtOAc/hexano (3:7) para gerar 2,92 g de 4-(hidroximetil)benzaldeído (11) como um óleo incolor.
<formula>formula see original document page 58</formula>
Etapa B: Pirazin-2-amina (12) (0,10 g, 1,1 mmol) foi combinada com 0,21 g(1,3 mmol) de 4-(hidroximetil)benzaldeído (11) e Sc(OTf)3 (0,053 g, 0,11mmol) e a combinação foi dissolvida em DCM/MeOH (1:1) e agitada por 1hora. A essa, foi adicionado 0,310 g (1,1 mmol) de 5-isociano-2,3diidroinden-1-ona O-íerc-butildimetilsilil oxima (7), e a mistura de reação foi deixada emtemperatura ambiente de um dia para o outro. A mistura de reação foi con-centrada e purificada por cromatografia instantânea em coluna, eluindo comDCM, DCM/MeOH (50:1) e DCM/MeOH (25:1) para gerar 0,175 g do produtodesejado (13). MS (APCI) m/z 386,0 (M+1).
Exemplo 3
Preparação de 2-(4-(3-(1 -(hidroxiimino)-2,3-diidro-1 H-inden-5-ilamino)imida-zoIM ,2-alpirazin-2-il)fenóxi)-N-metilacetamida (14)
<formula>formula see original document page 59</formula>
Etapa A: Ácido 2-(4-formilfenóxi)acético foi suspenso em 20 ml de DCM a0°C, e 0,5 ml de DMF foi adicionado, seguido pela adição gota a gota decloreto de oxalila. Permitiu-se que a solução fosse aquecida até a temperatu-ra ambiente com agitação, até que a evolução de gás parasse e a soluçãoestivesse homogênea. A solução contendo o cloreto ácido bruto foi concen-trada sob vácuo, e o resíduo ressuspenso em DCM, resfriado até 0°C, e fo-ram acrescentados metilamina e DIEA. Permitiu-se que a mistura fosse a-quecida até a temperatura ambiente com agitação ao longo de 12 horas. Amistura de reação foi então derramada em HCI 5%, lavada 3 vezes com E-tOAc, seca sobre sulfato de sódio, filtrada e concentrada até um óleo mar-rom espesso que foi purificado por coluna usando DMC/MeOH para gerar 2-(4-formilfenóxi)-/V-metilacetamida (9) como um sólido esbranquiçado. RMN(CDCI3, 400 mHz), d = 9,9 (1H, s), 7,88 (2H, d, J = 8,6 Hz), 7,04 (2H, d, J =8,6 Hz), 6,6-6,5 (1H, BS, 4,54 (2H, s), 2,93 (3H, d, J = 4,7 Hz).<formula>formula see original document page 60</formula>
Etapa B: Uma mistura de pirazin-2-amina (12) (1,1 eq), 2-(4-formilfenóxi/)-/V-metilacetamida (9) (1,1 eq) e uma quantidade catalítica de Sc(OTf)3 foi agi-tada em 2 ml de 1:1 DCM/MeOH em temperatura ambiente por 30 minutos.
A essa, foi adicionada 5-isociano-2,3-diidroinden-1-ona O-terf-butildimetilsililoxima (1 eq) como uma solução de 2 ml em 1:1 DCM/MeOH, e a mistura foiagitada em temperatura ambiente por 18 horas. A mistura de reação foi en-tão concentrada sob vácuo e o resíduo recolhido em EtOAc (com uma pe-quena quantidade de metanol adicionada para ajudar à dissolução), e purifi-cada por coluna usando MeOH 15%/EtOAc + NH4OH 1%. O produto dese-jado (14) foi isolado como um sólido amarelo-claro. MS (APCI) m/z 443,1 (M+1).
Exemplo 4
<formula>formula see original document page 59</formula>
Preparação de 5-(2-(1-metil-1H-indol-3-il)imidazoM.2-a1pirazin-3 -il amino)-2.3-diidro-1H-inden-1-ona oxima (17)Etapa A: 5-lsociano-2,3-diidroinden-1-ona (6) (60,0 mg, 379 umol) foi combi-nada com pirazin-2-amina (12) (36,1 mg, 379 umols), 1-metil-1H-indol-3-carbaldeído (15) (60,4 mg, 379 umols) e Sc(OTf)3 (18,7 mg, 37,9 umols) emDCM/MeOH, e agitada em temperatura ambiente de um dia para o outro. Osolvente foi evaporado e purificado por sílica usando MeOH 2%/EtOAc paragerar 5-(2-(1 -metil-1 H-indol-3-il)imidazo[1,2-a]pirazin-3-ilamino)-2,3-diidroin-den-1-ona (16). MS (APCI) m/z (M+1).
Etapa B: A cetona (16) foi suspensa em 20 ml 1:1 EtOH/H20 e aquecida atéo refluxo com um excesso de H2NOH aquoso (2 ml). TLC mostrou que a re-ação estava completa após 6 horas, o que foi confirmado por LCMS. A mis-tura de reação foi concentrada sob pressão reduzida, e o resíduo foi transfe-rido para um funil de separação e extraído entre EtOAc e água. A camadaorgânica foi seca, filtrada e concentrada até um soldo amarelo. A purificaçãofoi realizada usando cromatografia em sílica-gel usando MeOH 2%/EtOAc. Oproduto desejado (17) foi isolado (13% de rendimento).
Exemplo 5
Preparação de 5-(2-(4-aminofenil)imidazof 1,2-a1pirazin-3-ilamino)-2.3-diidro-1H-inden-1-ona oxima (20)
<formula>formula see original document page 61</formula>
Etapa A: Pirazin-2-amina (12) (0,060 g, 0,63 mmol), 2-(4-formilfenóxi)-A/-metilacetamida (18) (0,12 g, 0,76 mmol) e Sc(OTf)3 (0,031 g, 0,063 mmol)foram dissolvidos em DCM/MeOH (1:1) e agitados por 1 hora. A isso, foi adi-cionada 5-isociano-2,3-diidroinden-1-ona (6) (0,100 g, 0,63 mmol), e a mistu-ra de reação foi deixada em temperatura ambiente de um dia para o outro. Amistura de reação foi concentrada e purificada por cromatografia instantâneaem coluna, eluindo com DCM, DCM/MeOH (50:1), DCM/MeOH (25:1), paragerar 0,111 g de N-(4-(3-(1-oxo-2,3-diidro-1/-/-inden-5-ilamino)imidazo[1,2-a]pirazin-2-il)fenil) acetamida (19) como um sólido laranja. MS (APCI) m/z398,2 (M+1).
Etapa B: Uma mistura da acetamida (19) (0,108 g, 0,26 mmol) e da hidroxilaamina (50% p, 2,0 ml) foi refluída em EtOH (5 ml) por 48 horas. O precipita-do amarelo resultante foi coletado por filtração e lavado com MeOH e DCM,para gerar 0,040 g do produto desejado (20). MS (APCI) m/z 371,2 (M+1).
Exemplo 6
<formula>formula see original document page 62</formula>
Preparação de N-(2-(dimetilamino)etil)-4-(3-(1 -(hidroxiimino)-2.3-diidro-1 H-inden-5-ilamino)imidazo[1,2-a1pirazin-2-il)benzamida (22)
Uma mistura de pirazin-2-amina (12) (0,05 g, 0,52 mmol, 1,0 eq),N-(2-(dimetilamino)etil)-4-formilbenzamida (21) (0,12 g, 0,52 mmol, 1,0 eq) eácido tolueno sulfônico (0,12 g, 0,65 mmol, 1,25 eq) foi agitada em 2 ml de1:1 MeOH/DCM em temperatura ambiente por 45 minutos. A essa, foi adi-cionada 5-isociano-2,3-diidroinden-1-ona O-terc-butildimetilsilil oxima (7)(0,150 g, 0,52 mmol, 1.0 eq) em 1 ml de 1:1 DCM/MeOH, seguido pela adi-ção de uma quantidade catalítica de Sc(OTf)3. A reação foi agitada em tem-peratura ambiente por 3 horas. TLC mostrou o produto (10% MeOH/EtOAc,NH4OH 1%), o que foi confirmado por MS e LC/MS. Foi adicionada água (0,5ml), seguida por bicarbonato de sódio sólido. A solução foi agitada por 30minutos, e depois sulfato de sódio sólido foi adicionado. A mistura de reaçãofoi filtrada após 1 hora, e concentrada até um sólido amarelo. O resíduo foirecolhido em acetato de etila, lavado com água, seco e purificado por croma-tografia em coluna usando DCM-MeOH. O produto desejado (22) foi isoladocomo um sólido amarelo. MS (APCI) m/z 470,1 (M+1).
Exemplo 7
Preparação de metil 2-(4-(3-(1-(hidroxiimino)-2,3-diidro-1H-inden-5-ilamino)i-midazoM ,2-alpírazin-2-il)fenóxi)acetato (24)
<formula>formula see original document page 63</formula>
Em uma solução de 1 ml de 1:1 DCM/MeOH, foram adicionadospirazin-2-amina (12) (0,0498 g, 0,524 mmol), metil 2-(4-formilfenóxi)acetato(23) (0,102 g, 0,524 mmol) (preparado a partir do ácido e trimetilsilil diazo-metano) e Sc(OTf)3 catalítico. A mistura foi agitada por 1 hora, antes da adi-ção de (E)-5-isociano-2,3-diidroinden-1-ona O-terc-butildimetilsilil oxima (7)(0,150 g, 0,524 mmol) em 1 ml de DCM/MeOH, e depois agitada por mais 12horas. TFA (2 gotas) foi adicionado à reação e agitado por 1 hora. O TFA foiextinto pela adição de bicarbonato de sódio saturado, seguida pela adiçãode sulfato de sódio e de uma pequena quantidade de sílica-gel. A mistura foiconcentrada até seca, e carregada em uma coluna pré-umedecida (MeOH1 %/DCM), eluindo com MeOH 1 -4%/DCM + NH4OH 1 %. O composto (24) foiisolado como um sólido amarelo-claro. MS (APCI) m/z - 444,2 (M+1).
Exemplo 8
Preparação de 5-(2-(3-(etilamino)fenil)imidazori ,2-alpirazin-3-ilamino)-2,3-diidro-1 H-inden-1 -ona oxima (31)<formula>formula see original document page 64</formula>
Etapa A: Metil 3-aminobenzoato (25) (5,0 g) foi combinado em DCM (120 ml)com DIEA (7,5 ml) e Ac20 (3,7 ml). DMAP foi adicionado à solução, e a mis-tura de reação foi agitada de um dia para o outro em temperatura ambiente.
Foi adicionada água à mistura de reação, e as camadas foram separadas. Acamada orgânica foi diluída com CHCI3, e lavada seqüencialmente com 1 Nde NaOH, 1 N de HCI, água e salmoura, depois seca sobre Na2S04, filtradae concentrada, para gerar o composto (26) como um sólido rosa (5,5 g, 86%de rendimento).
<formula>formula see original document page 64</formula>
Etapa B: Uma solução de metil 3-acetamidobenzoato (26) (1,5 g) em THF foitratada com LAH (30 ml de uma solução 1 M em THF) e aquecida até 50°Cde um dia para o outro. A solução foi resfriada em um banho de gelo e extin-ta cuidadosamente e sucessivamente com água (1,1 ml), NaOH 15% (1,1ml) e água (3,3 ml). O precipitado foi filtrado e enxaguado com DCM. A mis-tura bruta foi purificada por cromatografia em sílica-gel (acetato de etila50%/hexanos) para gerar o produto (27) como um óleo marrom (941 mg,80%).
<formula>formula see original document page 64</formula>
Etapa C: A uma solução de (3-(etilamino)fenil)metanol (27) (838 mg) em t-BuOH (6 ml) e Boc20 (1,33 g, 1,1 eq), foi adicionado 1 N de NaOH (1,1 eq,6,09 ml). A reação foi agitada de um dia para o outro em temperatura ambi-ente. O precipitado branco foi removido por filtração e o bolo foi lavado comEtOAc. Foi adicionada água ao filtrado, e a camada orgânica foi coletada,seca (MgS04), filtrada e concentrada. O produto (27) foi obtido como umóleo laranja-claro (825 mg, 59%) após cromatografia em sílica-gel.
<formula>formula see original document page 65</formula>
Etapa D: A uma solução de etil(3-(hidroximetil)fenil)carbamato de terc-butil(28) (793 mg) e TEA (2,0 ml) em uma mistura 1:1 v/v de DMSO e DCM (14ml) a 0°C, foi adicionado trióxido de enxofre-piridina (1,8 g) de uma vez.Permitiu-se que a reação fosse agitada a 0°C por 1 hora, e depois ela foidiluída com éter e lavada seqüencialmente com água, ácido cítrico saturado,água e salmoura. As camadas aquosas combinadas foram extraídas umavez com EtOAc, e adicionadas aos orgânicos coletados, que foram secossobre MgS04 anidro. O produto foi obtido por cromatografia em coluna (ace-tato de etila 20%/hexanos) como um óleo amarelo (691 mg, 88%). 1H RMN(400 MHz, CDCI3): 10,0 (s, 1 H), 7,73 (m, 2 H), 7,52 (m, 2 H), 3,76 (q, 2H),1,42 (s, 9 H), 1,19 (t, 3H).
<formula>formula see original document page 65</formula>
Etapa E: Uma mistura de aminopirazina (12) (38 mg) e etil(3-formilfenil)carbamato de terc-butila (29) (105 mg) em DCM:MeOH 1:1 (4 ml)com uma quantidade catalítica de Sc(OTf)3 (17 mg) foi agitada em tempera-tura ambiente por 1 hora. 5-lsociano-2,3-diidroinden-1-ona O-terc-butildimetilsilil oxima (7) (113 mg) pura foi adicionada à mistura de reação, ea mistura foi agitada de um dia para o outro em temperatura ambiente. Osvoláteis foram removidos por evaporação rotatória, e o resíduo foi recolhidoem DCM e purificado por coluna Sep-Pak (acetato de etila 100%) para geraro produto bruto (30), que foi usado diretamente na etapa seguinte.
<formula>formula see original document page 66</formula>
Etapa F: Etil(3-(3-(1-(hidroxiimino)-2,3-diidro-1H-inden-5-ilamino)imidazo[1,2-a]pirazin-2-il)fenil)carbamato de terc-butila (30) (81 mg) foi dissolvido emDCM (2 ml) em um banho de gelo. A esse, foi adicionado TFA (2 ml), e amistura foi agitada por 30 minutos a 0°C. Os voláteis foram removidos porevaporação rotatória, e o resíduo foi diluído com DCM e tornado básico comTEA. Os voláteis foram removidos por evaporação rotatória, e o resíduo foipurificado por cromatografia em coluna para gerar o produto (31) como umsólido amarelo (61 mg, 94%). MS (pós-APCI) mostra M+1 = 399,2.
Exemplo 9
Preparação de N-(3-(3-(1 -(hidroxiimino)-2,3-diidro-1 H-inden-5ilamino)imida-zof 1,2-a1pirazin-2-il)fenil)acetamida (34)
<formula>formula see original document page 66</formula>
Etapa A: Metil 3-acetamidobenzoato (26) (2,0 g) foi recolhido em THF (30ml). Uma solução de LiBH4 (50 ml de uma solução de 2,0 M em THF) foi adi-cionada, e a reação foi aquecida até 50°C de um dia para o outro, e depoisresfriada em um banho de gelo e cuidadosamente extinta com 1 N de HCI. Amistura de reação bruta foi então diluída com água e EtOAc. As camadasforam separadas, e a camada orgânica foi purificada por cromatografia emcoluna (EtOAc 100%) para gerar o produto (32) como um sólido branco (872mg, 51%).
Etapa B: A uma solução de N-(3-(hidroximetil)fenil)acetamida (32) (872 mg)e TEA (3,3 ml) em uma mistura 1:1 v/v de DMSO e DCM (12 ml) a 0°C, foiadicionado trióxido de enxofre-piridina (2,9 g) de uma vez. A reação foi agi-tada a 0°C por 1 hora, e depois diluída com éter e lavada seqüencialmentecom água, ácido citrico saturado, água e salmoura. As camadas aquosascombinadas foram extraídas 4x com EtOAc, e adicionadas às camadas or-gânicas coletadas, que foram secas sobre MgS04 anidro. O produto (33) foiobtido por cromatografia em sílica-gel (75% EtOAc/hexanos) como um vidroincolor (761 mg, 88%). 1H RMN (400 MHz, CDCI3): 10,0 (s, 1 H), 8,0 (s, 1 H),7,87 (m, 1 H), 7,61 (m, 1 H), 7,49 (m, 1 H), 2,22 (s, 3 H).
<formula>formula see original document page 67</formula>
Etapa C: Aminopirazina (12) (54 mg) e N-(3-formilfenil)acetamida (33) (109mg) foram combinadas em DCM:MeOH 1:1 (4 ml) com uma quantidade cata-lítica de Sc(OTf)3 (36 mg). A mistura de reação foi agitada em temperaturaambiente por 1 hora, seguida por adição de 5-isociano-2,3-diidroinden-1-onaO-íerc-butildimetilsilil oxima (7) (160 mg) pura, e depois agitada de um diapara o outro em temperatura ambiente. Os voláteis foram removidos por e-vaporação rotatória, e o resíduo foi diluído com DCM e purificado por croma-tografia em sílica-gel (MeOH 5%/EtOAc) para gerar o produto (34).
Exemplo 10
Preparação de 5-(2-(3-aminofenil)imidazori .2-alpirazin-3-ilamino)-2.3-diidro-1 H-inden-1 -ona oxima (35)
<formula>formula see original document page 68</formula>
N-(3-(3-(1 -(Hidroxiimino)-2,3-diidro-1 H-inden-5-ilamino)imidazo[1,2-a]pirazin-2-il)fenil)acetamida (34) (83 mg) foi dissolvida em EtOH (10 ml) etratada com uma solução 50% por peso de H2NOH em água (5 ml). A solu-ção foi refluída de um dia para o outro a 100°C. Os voláteis foram removidospor evaporação rotatória, e o resíduo foi purificado por cromatografia em síli-ca-gel para gerar o produto (35). MS (pós-APCI) mostra M+1 = 371,2.
Os compostos seguintes mostrados na Tabela 1 foram prepara-dos usando os métodos descritos previamente. A geometria da oxima mos-trada está implícita; no entanto, a porção oxima dos compostos 36-119 podeexistir tanto como o isômero E ou Z, ou como uma mistura de ambos.
Tabela 1
<table>table see original document page 68</column></row><table><table>table see original document page 69</column></row><table><table>table see original document page 70</column></row><table><table>table see original document page 71</column></row><table><table>table see original document page 72</column></row><table><table>table see original document page 73</column></row><table><table>table see original document page 74</column></row><table><table>table see original document page 75</column></row><table><table>table see original document page 76</column></row><table><table>table see original document page 77</column></row><table><table>table see original document page 78</column></row><table><table>table see original document page 79</column></row><table><table>table see original document page 80</column></row><table><table>table see original document page 81</column></row><table><table>table see original document page 82</column></row><table><table>table see original document page 83</column></row><table><table>table see original document page 84</column></row><table><table>table see original document page 85</column></row><table>
Exemplo 11
Protocolo do Ensaio de ICsn de B-Raf
A atividade da proteína B-Raf humana recombinante foi avaliadaIn Vitro pelo ensaio da incorporação de fosfato radiomarcado à MAP quinaserecombinante (MEK), um substrato fisiológico conhecido de B-Raf, de acordocom a Publicação de Patente U.S. N9 2004/127496 e Publicação PCT N9WO 03/022840. Proteína B-Raf humana recombinante cataliticamente ativaé obtida por purificação a partir de células de inseto sf9 infectadas com umvetor de expressão de baculovírus de B-Raf humana recombinante. Paraassegurar que toda a fosforilação do substrato resultou da atividade de B-Raf, foi utilizada uma forma cataliticamente inativa de MEK. Essa proteína épurificada a partir de células bacterianas que expressam MEK mutante inati-va como uma proteína de fusão com glutationa-S-transferase (GST-kdMEK).
A atividade/inibição de B-Raf V600E de comprimento total foiestimada medindo-se a incorporação de fosfato radiomarcado por [y- P]ATPem MEK do tipo selvagem modificada por FSBA. As misturas do ensaio de30 pi continham 25 mM de Na Pipes, pH 7,2, 100 mM de KCI, 10 mM deMgCI2, 5 mM de (3-glicerofosfato, 100 uM de Na Vanadate, 4 uM de ATP,500 nCi de [y-33P]ATP, 1 uM de FSBA-MEK e 20 nM de B-Raf V600E decomprimento total. As incubações foram feitas a 22°C em uma placa Costar3365 (Corning). Antes do ensaio, a B-Raf e FSBA-MEK foram pré-incubadasjuntas em tampão de ensaio a 1,5 x (20 ul de 30 nM e 1,5 uM, respectiva-mente) por 15 minutos, e o ensaio foi iniciado pela adição de 10 ul de 12 uMde ATP. Após a incubação de 60 minutos, as misturas do ensaio foram extin-tas pela adição de 200 ul de TCA 25%, a placa foi misturada em um agitadorrotatório por 10 minutos, e o produto foi capturado em uma placa de filtroPerkin-Elmer GF/B usando uma colheitadeira Tomtec Mach III. Após selar ofundo da placa, 32 ul de coquetel de cintilação Bio-Safe II (Research Pro-ducts International) foram adicionados a cada cavidade, e a placa foi seladano topo e contada em um Topcount NXT (Packard).
Exemplo 12
Ensaio de Fosforilação de ERK 1/2 Celular,
A inibição da fosforilação basal de ERK 1/2 foi determinada peloseguinte ensaio de proliferação celular In \Atro, que compreende a incubaçãode células com um composto de Fórmula I por 1 hora, e a quantificação dosinal fluorescente de pERK em células fixadas e normalização do sinal totalde ERK.
Materiais e métodos: células Malme-3M foram obtidas de ATCCe crescidas em RPMI-1640 suplementado com soro bovino fetal 10%. Ascélulas foram plaqueadas em placas de 96 cavidades a 15,000 célu-las/cavidade e permitiu-se que aderissem por 1-2 horas. Os compostos dilu-ídos foram então adicionados em uma concentração final de DMSO 1%. A-pós 1 hora, as células foram lavadas com PBS e fixadas em formaldeído3,7% em PBS por 15 minutos. Isso foi seguido por lavagem em PBS/ TritonX-100 0,2% e permeabilização em MeOH 100% por 15 minutos. As célulasforam bloqueadas em tampão de bloqueio Odyssey (LI-COR Biosciences)por pelo menos 1 hora. Foram adicionados anticorpos para ERK fosforilada(Cell Signaling #9106, monoclonal) e ERK total (Santa Cruz Biotechnology#sc-94, policlonal) às células, e elas foram incubadas por pelo menos 1 hora.Após lavagem com PBS/ Triton X-100 0,2%, as células foram incubadas comanticorpos secundários marcados de forma fluorescente (IgG de cabra anti-coelho-IRDye800, Rockland e IgG de cabra anti-camundongo-Alexa Fluor680, "Molecular Probes") por mais uma hora. As células foram então lavadase analisadas quanto à fluorescência em ambos os comprimentos de ondacom a utilização do Sistema Odyssey Infrared Imaging (LI-COR Bioscien-ces). O sinal de ERK fosforilada foi normalizado para o sinal de ERK total.
Exemplo 13
Ensaio de Viabilidade Celular
As células viáveis após a incubação de 3 dias com compostosde Fórmula I foram quantificadas com o uso do ensaio colorimétricoMTS/PMS da Promega.
Materiais e Métodos: células Malme-3M foram plaqueadas em placas de 96cavidades em uma densidade de 20.000 células/cavidade. Permitiu-se queas células aderissem por 1-2 horas. Os compostos diluídos foram então adi-cionados às células em uma concentração de DMSO 0,5%. Após 3 dias, onúmero de células viáveis foi determinado com o uso do ensaio MTS (Pro-mega, "CelITiter 96 Aqueous Non-radioactive Cell Proliferation Assay"). Re-sumidamente, reagentes MTS foram adicionados às células, e elas foramincubadas por 1 hora. A absorbância a 490 nm foi então lida com o uso deuma leitora de microplacas. O nível de fundo dos cavidades que continhamapenas meio foi subtraído.
Embora a invenção tenha sido descrita em conjunto com as mo-dalidades enumeradas, será entendido que não há a intenção de limitar ainvenção àquelas modalidades. Pelo contrário; a invenção tem a intenção decobrir todas as alternativas, modificações e equivalentes, que possam serincluídos dentro do escopo da presente invenção, como definida pelas rei-vindicações. Dessa forma, a descrição apresentada anteriormente é consi-derada como apenas ilustrativa dos princípios da invenção.As palavras "compreender", "que compreende", "incluir", "queinclui" e "inclui", quando usadas nesta especificação e nas reivindicações aseguir, visam a especificar a presença de características, números inteiros,componentes ou etapas definidas, mas elas não excluem a presença ou adi-ção de uma ou mais outras características, números inteiros, componentes,etapas ou grupos destes.

Claims (40)

1. Composto de Fórmula I, que inclui estereoisômeros, tautôme-ros, solvatos e sais farmaceuticamente aceitáveis dos mesmos, <formula>formula see original document page 89</formula> em que:X é NR5, CH2 ou CO;R1 é C1-C10 alquila, C2-C10 alquenila, C2-Ci0 alquinila, cicloalquila, heteroci-cloalquila, Zn-arila, heteroarila, -C(=0)R12, -C(=0)OR12, -C(=0)NR12R13, -NR12R13-, -N(R13)C(=0)R12, -N(R13)C(=0)OR12, -N(R12)C(=0)NR13R14, -S(0)R14, -S(0)2R14 ou -S(0)2NR12R13 em que as referidas porções alquila,alquenila, alquinila, cicloalquila, heterocicloalquila, arila e heteroarila são op-cionalmente substituídas com um ou mais grupos selecionados independen-temente de F, Cl, Br, I, N02, oxo (desde que ele não esteja no referido arilaou heteroarila) alquila, Zn-arila, Zn-heterocicloalquila, Znheteroarila, Zn-CN,Zn-OR12, Zn-C(0)R12, Zn-C(0)OR12, Zn-C(0)- heterocicloalquila, Zn-NR15R15,Zn-NR12C(0)R13 Zn-NR12C(0)OR13, Zn-SR12, Zn-SOR12, Zn-S02R12, Zn-0-(CrC6 alquil)-C(0)NR12R13, Zp-O-íd-Ce alquil)-C(0)OR12, Zn-0-(Ci-C6 alquil)-heterocicloalquila, Zn-0-(CrC6 alquil)-C(0)-heterocicloalquila, Zn-C(0)NR12R13, Zn-NR12-(CrC6 alquil)-C(0)NR12R13, Zn-NR12-(Ci-C6 alquil)-C(0)OR12, Zn-NR12-(C2-C6 alquil)-OC(0)NR12R13, Zn-NR12C(=0)NR13 Zn-R16e Zn-NR12-(C2-C6 alquil)-NR12C(0)NR12R13;R2, R3 e R4 são selecionados independentemente de H, F, Cl, Br, I, -C(=0)R12, -C(=0)OR12, -C(=0)NR12R13 -NR12R14 -OR12, -OC(=0)R12, -OC(=0)OR12, -OC(=0)NR12R13, -NR12C(0)-R13, -NR12-C(0)NR13R14 e -NR12-C(0)OR13;R5 é H, C1-C10 alquila, C2-C10 alquenila, C2-C10 alquinila, C6-C20 cicloalquila,C6-C20 heterocicloalquila, -C(0)R12 ou -C(0)OR12, em que as referidas por-ções alquila, alquenila, alquinila, cicloalquila e heterocicloalquila são opcio-nalmente substituídas com um ou mais grupos selecionados independente-mente de halogènio, OH, O-alquila e amino;R6 é <formula>formula see original document page 90</formula> em que:(i) R7 e R8 formam um anel carbocíclico fundido de 5 ou 6 membrossubstituído com =Y, e R9, R10 e R11 são selecionados independentemente deH, F, Cl, Br e I, ou(ii) R8 e R9 formam um anel carbocíclico fundido de 5 ou 6 membrossubstituído com =Y, e R7, R10 e R11 são selecionados independentemente deH, F, Cl, Bre I;YéOouN-OH;R12 R13 e R14 são selecionados independentemente de H, alquila, alquenila,alquinila, heteroalquila, heteroalquenila, heteroalquinila, cicloalquila, hetero-cicloalquila, arila e heteroarila, em que os referidos alquila, alquenila, alquini-la, heteroalquila, heteroalquenila, heteroalquinila, cicloalquila, heterocicloal-quila, arila e heteroarila são opcionalmente substituídos com um ou maisgrupos selecionados independentemente de halogènio, OH, O-alquila, ami-no, alquilamino e dialquilamino;R15 é H, -S02-alquila, -S02NR13R14, (d-C6 alquil)-OH, -C(0)0-alquila, alqui-la, alquenila, alquinila, heteroalquila, heteroalquenila, heteroalquinila, cicloal-quila, heterocicloalquila, arila ou heteroarila, em que as referidas porçõesalquila, alquenila, alquinila, heteroalquila, heteroalquenila, heteroalquinila,cicloalquila, heterocicloalquila, arila e heteroarila são opcionalmente substitu-idas com um ou mais grupos selecionados independentemente de halogê-nio, OH, O-alquila, amino, alquilamino e dialquilamino;R16 é heteroarila que é substituída com uma ou mais alquil, alquenila, oualquinila;Zé alquileno que possui de 1 a 4 carbonos, ou alquenileno ou alquinileno,cada um tendo de 2 a 4 carbonos, em que os referidos alquileno, alquenilenoe alquinileno são opcionalmente substituídos com um ou mais grupos sele-cionados independentemente de halogênio, OH, O-ãlquila e amino; en é 0,1, 2, 3 ou 4.
2. Composto de acordo com a reivindicação 1, em que:R1 é C1-C10 alquila, C2-C10 alquenila, C2-C-i0 alquinila, cicloalquila, heteroci-cloalquila, Zn-arila, heteroarila, -C(=0)R12, -C(=0)OR12, -C(=0)NR12 NR13, -NR12R13, -N(R13)C(=0)R12, -N(R13)C(=0)OR12, -N(R12)C(=0)NR13R14, -S(0)R14, -S(0)2R14 ou -S(0)2NR12R13, em que as referidas porções alquila,alquenila, alquinila, cicloalquila, heterocicloalquila, arila e heteroarila são op-cionalmente substituídas com um ou mais grupos selecionados independen-temente de F, Cl, Br, 1, N02, oxo (desde que ele não esteja no referido arilaou heteroarila) alquila, Zn-arila, Zn-heterocicloalquila, Zn-heteroarila, Zn-CN,Zn-OR12, Zn-C(0)R12, Zn-C(0)OR12, Zn-C(0)-heterocicloalquila, Zn-R12R15, Zn-NR12C(0)R13, Zn-NR12C(0)OR13, Zn-SR12, Zn-SOR12, Zn-S02R12, Zn-0-(CrC6alquil)-C(0)NR12R13, Zn-0-(CrC6 alquil)-C(0)OR12, Zn-0-(CrC6 alquil)-heterocicloalquila, Zn-C(0)NR12R13, Zn-NR12-(CrC6 alquil)-C(0)NR12R13, Zn-NR12-(d-C6 alquil)-C(0)OR12, Zn-NR12-(C2-C6 alquil)-OC(0)NR12R13, Zn-NR12C(=0)NR13 e Zn-NR12-(C2-C6 alquil)-R12C(0)NR12R13; eR15 é H, -S02-alquila, -S02NR13R14, (CrC6 alquil)-OH, -C(0)0-alquila, alqui-la, alquenila, alquinila, heteroalquila, heteroalquenila, heteroalquinila, cicloal-quila, heterocicloalquila, arila ou heteroarila, em que as referidas porçõesalquila, alquenila, alquinila, heteroalquila, heteroalquenila, heteroalquinila,cicloalquila, heterocicloalquila, arila e heteroarila são opcionalmente substitu-idas com um ou mais grupos selecionados independentemente de halogê-nio, OH, O-alquila e amino.
3. Composto de acordo com a reivindicação 1, em que X é NR5.
4. Composto de acordo com a reivindicação 2, em que R5 é H ouCitCio alquil.
5. Composto de acordo com a reivindicação 1, em que X é CH2.
6. Composto de acordo com a reivindicação 1, em que Y é N- OH.
7. Composto de acordo com a reivindicação 1, em que Y é O.
8. Composto de acordo com a reivindicação 2, em que R1 é aril.
9. Composto de acordo com a reivindicação 8, em que o referidoaril é substituído com um ou mais grupos selecionados independentementede Zp-OR12, Zn-C(0)OR12, Zn-NR12R15, Zn-NR12C(0)R13, Zn-0-(CrC6 alquil)-C(0)NR12R13 e Zn-0-(Ci-C6 alquil)C(0)OR12.
10. Composto de acordo com a reivindicação 1, em que R1 éheteroarila.
11. Composto de acordo com a reivindicação 10, em que o refe-rido heteroarila é substituída com um ou mais grupos selecionados indepen-dentemente de alquila e Zn-OR12.
12. Composto de acordo com a reivindicação 1, em que R7 e R8formam um anel carbocíclico fundido de 5 membros.
13. Composto de acordo com a reivindicação 1, em que R1 éselecionado de 2-piridila, 3-piridila, 4-piridila, 2-imidazolila, 4-imidazolila, 3-pirazolila, 4-pirazolila, 2-pirrolila, 3-pirrolila, 2-tiazolila, 4-tiazolila, 5-tiazolila,-3-piridazinila, 4-piridazinila, 5-piridazinila, 2-pirimidinila, 5-pirimidinila, 6-pirimidinila, 2-pirazinila, 2-oxazolila, 4-oxazolila, 5-oxazolila, 2-furanila, 3-furanila, 2-tienila, 3-tienila, fenila, 3-indolila, e formas substituídas destes.
14. Composto de acordo com a reivindicação 1, em que R1 éselecionado de fenila, 2-furanila, 2-tiazolila, 2-pirrolila, 3-idolila e 3-piridila.
15. Composto de acordo com a reivindicação 1, selecionado dasFórmulas Ia e Ib:<formula>formula see original document page 93</formula> em que A é um anel carbocíclico fundido de 5 ou 6 membros substituído com =Y.
16. Composto de acordo com a reinvindicacao 1, selectionado das Formulas Ic-Ip: <formula>formula see original document page 93</formula><formula>formula see original document page 94</formula><formula>formula see original document page 95</formula><formula>formula see original document page 96</formula><formula>formula see original document page 97</formula><formula>formula see original document page 98</formula>
17.
18.
19. Composto da reivindicação 1, em que R1 é arila opcional-mente substituído com uma ou mais hidroximetila, metilaminocarbonilmetóxi,amino, 2-(dimetilamino)-etilaminocarbonila, metoxicarbonilmetóxi, etilamino,acilamino, dimetilaminocarbonilmetóxi, carboximetóxi, hidróxi, aminocarbo-nilmetóxi, metóxi, flúor, metila, metilaminocarbonila, morfolinocarbonilmetóxi,N-(2-metoxietil)-N-metilaminocarbonilmetóxi, isopropilaminocarbonila, meto-xicarbonila, carbóxi, acilaminometila, nitro, metilsulfonilamino, morfolino, me-tilsulfonila, dimetilamino, ciano, metiltio, terc-butoxicarbonilamino, N-(2-hidroxietila)metilamino, aminometila, morfolinocarbonila, 2-metoxietóxi, pira-zol-1-ila, N-(terc-butoxicarbonil)etilamino, 3,5-dimetilpirazol-1-ila ou N,N-di(metilsulfonil)amino.
20. Composto de acordo com a reivindicação 19, em que R1 éfenila opcionalmente substituída com uma ou mais hidroximetila, metilamino-carbonilmetóxi, amino, 2-(dimetilamino)-etilaminocarbonila, metoxicarbonil-metóxi, etilamino, acilamino, dimetilaminocarbonilmetóxi, carboximetóxi, hi-dróxi, aminocarbonilmetóxi, metóxi, flúor, metil, metilaminocarbonila, morfoli-nocarbonilmetóxi, N-(2-metoxietil)-N-metilaminocarbonilmetóxi, isopropilami-nocarbonil, metoxicarbonila, carbóxi, acilaminometila, nitro, metilsulfonilami-no, morfolino, metilsulfonila, dimetilamino, ciano, metiltio, terc-butoxicarbonilamino, N-(2-hidroxietil)metilamino, aminometila, morfolinocar-bonila, 2-metoxietóxi, pirazola-1-il, N-(terc-butoxicarbonil)etilamino, 3,5-dimetilpirazol-1-ila ou N,N-di(metilsulfonil)amino.
21. Composto de acordo com a reivindicação 1, em que R1 é 1-meti!-1H-indol-3-ila, 2-furila, 2-tienila, 2-tiazoila, 1 -metilpirazol-4-ila, 3-furila,-6-aminopirid-3-ila, 1 -metilpirol-2-iia, 1-etil-2-oxo-1,2-diidropirid-5-ila, 1 -(pirid--3-il)pirrol-2-ila, 3- tienila, 5-tiazolila, 5-ciano-6-metiltiopirid-2-ila, 6-metoxipirid--3-ila, 2-pirrolila, 6-(terc-butoxicarbonilamino)pirid-3-ila, 1,2,3-tiadiazol-4-ila, 2-quinolila, 3-piridila, 5-metoxipirid-2-ila, 2-hidroxipropila, benzila, 2-oxo-1,2-diidropirid-5-ila, 2-(metoxicarbonil)etila, 1-(2-cianoetil)pirrol-2-ila, 3-piperidinila, 2-oxo-1,2-diidropirid-4-ila, 3-aminopropila, metila, 4-metoxibenzila, 1 -(2-tiazolil)pirrol-2-ila, 2-tetrahidrofuranila, 1 -(terc-butoxicarbonil)piperidin-3-ila, 2-aminoetila, 1-(4-metilpirid-2-il))pirrol-2-ila, 1-(terc-butoxicarbonila)piperidin-4-ila ou 4-piperidila.
22. Composto selecionado dos compostos 13, 14, 16, 17, 19, 20,-22, 24, 30, 31 e 34-119, como descritos anteriormente, e estereoisômeros,tautômeros, solvatos e sais farmaceuticamente aceitáveis destes.
23. Composição farmacêutica composta por um composto comodefinido em qualquer uma das reivindicações 1-22 e um veículo farmaceuti-camente aceitável.
24. Composição de acordo com a reivindicação 23, que aindacompreende um agente terapêutico adicional selecionado de um agente an-tiproliferativo, um agente antiinflamatório, um agente imunomodulador, umfator neurotrofico, um agente para o tratamento de doença cardiovascular,um agente para o tratamento de doença hepática, um agente antiviral, umagente para o tratamento de distúrbios sangüíneos, um agente para o trata-mento de diabetes ou um agente para o tratamento de distúrbios de imuno-deficiência.
25. Método para a inibição da proliferação de células, que com-preende o contato das referidas células com uma quantidade eficaz de umcomposto como definido em qualquer uma das reivindicações 1-22.
26. Método de acordo com a reivindicação 25, em que as referi-das células são células cancerosas.
27. Kit para o tratamento de uma condição de crescimento celu-lar anormal, em que o referido kit compreende:a) uma primeira composição farmacêutica que compreende umcomposto como definido em qualquer uma das reivindicações 1-22, ou umsal farmaceuticamente aceitável ou pró-fármaco deste; ec) opcionalmente instruções para uso.
28. Kit de acordo com a reivindicação 27 que ainda compreende(c) uma segunda composição farmacêutica nele contida, em que a segundacomposição farmacêutica compreende um segundo composto com atividadeanti-hiperproliferativa.
29. Kit de acordo com a reivindicação 28, que ainda compreendeinstruções para a administração simultânea, seqüencial ou separada dasreferidas primeira e segunda composições farmacêuticas a um paciente quedela necessite.
30. Kit de acordo com a reivindicação 28, em que as referidasprimeira e segunda composições farmacêuticas estão contidas em recipien-tes separados.
31. Kit de acordo com a reivindicação 28, em que as referidasprimeira e segunda composições farmacêuticas estão contidas no mesmorecipiente.
32. Composto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 -22, para uso em terapia médica.
33. Composto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-22 para uso como um medicamento para o tratamento de uma condiçãode crescimento celular anormal em um ser humano ou animal.
34. Uso de um composto como definido em qualquer uma dasreivindicações 1-22 na fabricação de um medicamento para o tratamento deuma condição de crescimento celular anormal em um ser humano ou animal.
35. Método de tratamento ou redução da gravidade de uma do-ença ou condição selecionada do grupo que consiste em câncer, acidentevascular cerebral, diabetes, hepatomegalia, doença cardiovascular, doençade Alzheimer, fibrose cística, doença viral, doenças auto-imune, aterosclero-se, re-estenose, psoríase, distúrbios alérgicos, inflamação, distúrbios neuro-lógicos, uma doença relacionada a hormônios, condições associadas aotransplante de órgãos, distúrbios de imunodeficiência, distúrbios ósseos des-trutivos, distúrbios proliferativos, doenças infecciosas, condições associadasà morte celular, agregação plaquetária induzida por trombina, leucemia mié-lógena crônica (CML), doença hepática, condições imunológicas patológicasque envolvem a ativação de células T, e distúrbios do SNC em um paciente,o referido método compreendendo a administração ao referido paciente deum composto como definido em qualquer uma das reivindicações 1 -22.
36. Método de tratamento ou prevenção de câncer em um mamí-fero que necessite de tal tratamento que compreende a administração aoreferido mamífero de uma quantidade terapeuticamente eficaz de um com-posto como definido em qualquer uma das reivindicações 1 -22.
37. Método da reivindicação 36, em que o câncer é selecionadode câncer de mama, do ovário, do cérvice, da próstata, do testículo, do tratogeniturinário, do esôfago, da laringe, glioblastoma, neuroblastoma, do estô-mago, da pele, ceratoacantoma, do pulmão, carcinoma epidermóide, carci-noma de célula grande, carcinoma do pulmão de célula não pequena célula(NSCLC), carcinoma de célula pequena, adenocarcinoma do pulmão, ósseo,do cólon, adenoma, do pâncreas, adenocarcinoma, da tireóide, carcinomafolicular, carcinoma indiferenciado, carcinoma papilar, seminoma, melanoma,sarcoma, carcinoma da bexiga, carcinoma hepático e das vias biliares, car-cinoma renal, distúrbios mielóides, distúrbios linfóides, de células pilosas, dacavidade bucal e faringe (oral), dos lábios, língua, boca, faringe, intestinodelgado, cólon-retal, do intestino grosso, reto, cérebro e do sistema nervosocentral, de Hodgkin e leucemia.
38. Método de tratamento ou prevenção de doença cardiovascu-lar selecionada de re-estenose, cardiomegalia, aterosclerose, infarto do mio-cárdio ou insuficiência cardíaca congestiva em um mamífero que necessitede tal tratamento, que compreende a administração ao referido mamífero deuma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto como definido emqualquer uma das reivindicações 1-22.
39. Método de tratamento ou prevenção de doença neurodege-nerativa selecionada de doença de Alzheimer, doença de Parkinson, escle-rose lateral amiotrófica, doença de Huntington, isquemia cerebral ou doençaneurodegenerativa causada por lesão traumática, neurotoxicidade por glu-tamato ou hipóxia em um mamífero que necessite de tal tratamento, quecompreende a administração ao referido mamífero de uma quantidade tera-peuticamente eficaz de um composto como definido em qualquer uma dasreivindicações 1 -22.
40. Método de tratamento ou prevenção de doenças inflamató-rias selecionadas de artrite reumatóide, psoríase, dermatite de contato e re-ações de hipersensibilidade retardada em um mamífero que necessite de taltratamento que é composto pela administração ao referido mamífero de umaquantidade terapeuticamente eficaz de um composto de acordo com qual-quer uma das reivindicações 1-22.
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