BR112019002162B1

BR112019002162B1 - Máquina fresadora interna para usinagem de peças de trabalho rotativas

Info

Publication number: BR112019002162B1
Application number: BR112019002162-0A
Authority: BR
Inventors: Walter Pompe; Andreas Schweizer; Günther Puschina; Achim Fleischer; Anders Helmut; Ralf Rummel; Manuel Schwarz; Daniel Ost
Original assignee: Mag Ias Gmbh
Priority date: 2016-08-02
Filing date: 2017-07-28
Publication date: 2023-04-18
Also published as: CN109475950A; EP3493935A1; JP7000411B2; US11103936B2; DE102016114252B4; US20200269332A1; DE102016114252A1; JP2019527624A; CN109475950B; BR112019002162A2; WO2018024627A1

Abstract

A presente invenção refere-se a uma máquina fresadora interna para o fresamento de uma peça a trabalhar, que gira durante a usinagem, com uma fresa interna (5), sendo que na máquina fresadora interna, por um lado, o carro deslizante Z (4a,b) de cada suporte de ferramenta (3a,b) apresenta uma abertura de passagem e, por outro lado, o carro deslizante transversal (7) que suporta a fresa interna (5) é deslocável na direção X, que é a direção de extensão da superfície de montagem (1a) do leito (1), a qual está projetada caindo para a frente inclinadamente. Devido a essa estrutura básica e, especialmente, à disposição das guias Z (6a,b) para o pelo menos um suporte de ferramenta (3,b) externamente às guias Z (16a,b) para o contra-cabeçote de fuso (2?) resultam posições favoráveis de centro de gravidade, principalmente dos componentes móveis, e uma alta estabilidade da máquina e, consequentemente, uma alta precisão de usinagem da máquina.

Description

I. CAMPO DE APLICAÇÃO

[001] A invenção se refere a uma máquina fresadora rotativa para a usinagem de eixos, especialmente de virabrequins, por meio de uma assim chamada fresadora interna anelar com endentação interna.

II. BASE TÉCNICA

[002] Enquanto no caso de um virabrequim, os mancais principais situados centralmente podem ser usinados de modo relativamente fácil também com outros processos de levantamento de aparas, como torneamento, por exemplo, isso já é mais difícil para os mancais de elevação situados excentricamente.

[003] Aqui se dá preferência, em geral, ao fresamento, sendo facultativo o fresamento por meio de uma fresadora de disco com endentação externa ou por meio de uma fresadora de topo pelo lado frontal munida de pelo menos um gume ou por meio da fresadora interna aqui em foco, ou seja, uma fresadora anelar, com endentação na circunferência interna.

[004] No caso de fresadoras rotativas, adicionalmente à rotação da fresadora em torno do eixo de fresadora - como já expressa o conceito - é necessária, por um lado, uma rotação da peça de trabalho em torno do eixo de rotação, a direção Z, fazendo com que se obtenha uma circulação da fresadora em torno da superfície circunferencial a ser usinada, no caso de uma superfície circunferencial rotacionalmente simétrica, tal como um ponto de suporte em torno da superfície circunferencial desse ponto de suporte.

[005] Nesse caso, como fresadoras também são conhecidas as assim chamadas fresadoras internas, ou seja, fresadoras anelares com gumes em sua circunferência interna, através dos quais se estende a superfície circunferencial externa a ser usinada da peça de trabalho.

[006] Nesse caso pode-se diferenciar duas formas básicas de construção de máquinas fresadoras internas:

1. Máquinas de turbulência:

[007] Nas assim chamadas máquinas de turbulência já empregadas nos anos oitenta, a peça de trabalho, como o virabrequim, por exemplo, permanece parada durante a usinagem e o ponto central da fresadora interna anelar executa uma rotação em torno do ponto de suporte imóvel a ser usinado.

2. Máquina fresadora interna com peça de trabalho rotativa:

[008] A peça de trabalho, especialmente o virabrequim, gira durante a usinagem, de tal modo que é suficiente que a fresadora interna rotativa possa ser movida apenas em uma direção transversal X em relação à direção longitudinal Z, o eixo de rotação do virabrequim - que é definido com direção Z em todas as máquinas rotativas. Naturalmente, o movimento transversal da fresadora interna tem que ser móvel de modo controlado, em sincronização com o movimento giratório (eixo C) também controlado da peça de trabalho.

[009] A seguir o foco será sempre os virabrequins, sem restringir a invenção à aplicação exclusivamente a virabrequins. Ao contrário disso, com a máquina de acordo com a invenção também podem ser usinados todos os outros eixos e superfícies circunferenciais lá presentes, especialmente superfícies circunferenciais com seção transversal cilíndrico-circular.

[010] Para a forma de construção aqui em foco, a máquina possui a construção básica de uma máquina rotativa, ou seja, com um ou, de preferência, dois cabeçotes de fuso dirigidos um contra o outro, cada um dos quais possui um fuso de ferramenta com um mandril de fixação assentado sobre ele frontalmente, no qual uma das duas extremidades do virabrequim pode ser rotacionada, de modo fixado por aperto e controlado, em torno do eixo de rotação que se estende na direção Z, em sincronização com o movimento transversal da fresadora interna.

[011] A vantagem da fresadora interna em relação a uma fresadora externa consiste nas dimensões transversais da máquina que são menores olhando-se na direção Z e, principalmente, nos menores custos de produção das superfícies a serem usinadas, o que está correlacionado com a menor quantidade de gumes em uma fresadora interna em comparação com uma fresadora externa, que pode usinar os mesmos pontos de suporte.

[012] Em muitas máquinas fresadoras internas, o suporte para a unidade de fresamento encontra-se deslocado lateralmente, paralelamente ao pelo menos um cabeçote de fuso e é móvel sobre guias Z que lá se encontram, as quais se estendem, em sua maioria, paralelamente e, também deslocadas lateralmente em relação às guias Z do cabeçote de fuso, o que, porém, gera uma estabilidade não ideal para a máquina.

[013] Além disso, em máquinas fresadoras e, também, em tornos é conhecido o procedimento de projetar o leito da máquina como um leito inclinado, ou seja, com uma superfície de montagem caindo inclinadamente de trás para a frente, sobre a qual estão fixados os demais componentes da máquina, tal como, por exemplo, o pelo menos um cabeçote de fuso, eventualmente um cabeçote móvel, um dispositivo de fixação adicional e o pelo menos um suporte de ferramenta.

[014] Isso possibilita uma boa acessibilidade para o usuário em relação aos componentes individuais, principalmente no caso de trabalhos de manutenção ou para a substituição das ferramentas, e isso faz com que as aparas que caiem sobre essa superfície de montagem deslizem rapidamente para fora do leito caindo dentro de um transportador de aparas separado, que corra, por exemplo, à frente da aresta dianteira do leito, de tal modo que seja bastante curto o tempo no qual as aparas, bastante quentes durante o fresamento, possam transferir calor para o leito e, consequentemente, o aquecimento do leito permanece reduzido.

111. EXPOSIÇÃO DA INVENÇÃO a) Objetivo técnico

[015] Portanto, o objetivo de acordo com a invenção é disponibilizar uma máquina apropriada para a fresagem rotativa de um virabrequim por meio de uma fresadora interna, máquina esta que, apesar da construção simples proporciona uma alta estabilidade e, consequentemente, uma precisão de fabricação junto com uma boa capacidade de manejo e acessibilidade a todos os componentes da máquina.

b) Solução do Problema

[016] Esse objetivo é alcançado através das características da reivindicação 1. Formas vantajosas de execução resultam das demais reivindicações.

[017] Para os fins do presente pedido de patente, as direções e planos são definidos como se segue:

[018] Direção Z: direção do eixo de rotação, em torno do qual o virabrequim fixado por aperto no mandril do fuso de peça de trabalho do pelo menos um cabeçote de fuso é rotacionado durante o fresamento.

[019] Plano transversal: o plano que se estende perpendicularmente à direção Z.

[020] Superfície de montagem: aquela superfície do leito sobre a qual está fixado o suporte de fresadora.

[021] Superfície de suporte: a superfície sobre a qual se levanta o leito sobre a base. Já que em geral o leito não repousa com seu lado inferior diretamente sobre a base, mas sim que são incorporados pés ajustáveis ao lado inferior do leito, então a superfície de suporte é aquela superfície na qual se situam as superfícies de suporte de todos os pés ajustáveis.

[022] Direção X: aquela direção transversal que se estende perpendicularmente à direção Z no plano transversal e que juntamente com a direção Z estende a superfície de montagem do leito, sobre o qual está fixado o suporte de fresadora. A superfície de montagem do leito não precisa absolutamente ser configurada plana, mas sim pode apresentar ressaltos; no entanto, a direção X é a maior direção de extensão da superfície de montagem depois da extensão na direção Z, caso essa superfície de montagem esteja configurada tridimensionalmente.

[023] Direção X’: direção de deslocamento da fresadora interna no plano transversal, de preferência idêntica à direção X, e inclinada no máximo em torno de um ângulo suplementar de 45° em relação à direção X.

[024] Direção Y: a terceira direção espacial que é perpendicular tanto à direção Z, como à direção X.

[025] O objetivo apresentado é alcançado em uma máquina desse gênero - que geralmente apresenta dois cabeçotes de fuso com mandris de fixação dirigidos um contra o outro - devido ao fato de que no caso do pelo menos um suporte de fresadora, o carro deslizante Z está projetado como carro deslizante de portal em forma de ponte, ou seja, em forma de portal, com uma forma de U invertido, olhando-se na direção Z, e as duas extremidades inferiores livres dos dois braços que terminam livremente da forma de U desse carro deslizante de portal são deslocáveis respectivamente sobre uma primeira guia Z que se estende na direção Z ao longo do leito.

[026] O espaço intermediário entre os braços do carro deslizante de portal é grande o suficiente para a passagem da peça de trabalho, respectivamente do mandril, respectivamente do cabeçote de fuso, de acordo com a posição Z momentânea do carro deslizante Z.

[027] Além disso, nesse carro deslizante de portal é móvel um carro deslizante transversal, o assim chamado carro deslizante X, na direção X’ ao longo de guias transversais distanciadas uma da outra, as quais estão dispostas sobre lados mutuamente opostos em relação ao eixo de rotação da máquina.

[028] Já que no carro deslizante transversal - entre as duas guias transversais - acha-se suportada a fresadora interna de modo giratório, então por meio dessa construção obtém-se um suporte e uma condução da fresadora interna bastante estáveis e, consequentemente, precisos devido aos comprimentos reduzidos de alavanca entre as guias e a fresa interna, o que é essencial para uma elevada precisão de usinagem da peça de trabalho.

[029] Especialmente, dá-se preferência a uma disposição tal que - vista na direção Z - no caso de uma soldadura dobrada do centro da fresadora para a direção X, o ponto de base dessa soldadura, ao menos durante a usinagem, não se situe, em nenhum estado funcional regular da máquina fresadora, externamente ao espaço intermediário entre as guias Z para o suporte de ferramenta.

[030] Já que a direção X’, na qual é móvel o carro deslizante transversal, só pode estar inclinada com um ângulo suplementar de no máximo 45° de modo mais plano ou mais íngreme em relação à direção X, na qual se estende a superfície de montagem do leito, então isso gera uma posição propícia para o ponto de base do suporte de fresadora por cima do leito da máquina e a altura estrutural da máquina pode ser mantida menor do que no caso de uma capacidade de deslocamento do carro deslizante transversal perpendicularmente, por exemplo, à superfície de montagem.

[031] Já que, adicionalmente, no caso do leito de máquina se trata de um leito inclinado, ou seja, a superfície de montagem está inclinada de trás para a frente, caindo na direção do lado do usuário, então resultam daí as seguintes outras vantagens:

[032] No caso de uma inclinação suficiente da superfície de montagem, as aparas que caem sobre ela deslizam automaticamente para baixo devido à força da gravidade, com apenas um período pequeno de permanência sobre a superfície de montagem, respectivamente sobre a cobertura da superfície de montagem disposta sobre ela. Isso diminui o aquecimento do leito de máquina.

[033] Quando, adicionalmente, a aresta dianteira da superfície de montagem estiver disposta afastada em relação ao lado inferior do leito, especialmente de sua superfície de suporte, em relação à base, então, na direção longitudinal do leito, especialmente na direção Z, estendendo-se diretamente à frente e sob essa aresta dianteira, pode correr um transportador de aparas, para dentro do qual deslizam as aparas, e o qual é um componente à parte, separado do leito.

[034] Devido a isso é possível evitar depressões na base, tal como são necessárias frequentemente em um transportador de aparas sob um leito com superfície horizontal de montagem. Também é substancialmente melhor a acessibilidade ao transportador de aparas.

[035] Geralmente, nesse caso, na direção Z se estende um transportador longitudinal de aparas, para dentro do qual caem as aparas e o qual, em uma extremidade, transfere as aparas para um transportador transversal de aparas, o qual, na maioria das vezes, se estende em ângulo reto em relação à direção de extensão do transportador longitudinal de aparas na horizontal, na maioria das vezes para trás ao longo de um dos lados frontais do leito e transporta as aparas para um recipiente coletor, por exemplo.

[036] A inclinação da superfície de montagem do leito de trás para a frente, ou seja, na direção X, comprovou ser ideal quando esse ângulo do leito entre a superfície de montagem e a superfície de suporte do leito se situar entre 40° e 60°, especialmente entre 45° e 55°, especialmente entre 48° e 52°. Devido a isso, por um lado, ainda é possível um deslizamento das aparas por força de gravidade e, por outro lado, a altura estrutural da máquina não se torna muito grande e o centro de gravidade do suporte de fresadora conduzido aí em cima se situa não muito longe à frente e, consequentemente, não é gerada uma máquina desequilibrada.

[037] A direção de deslocamento X’ do carro deslizante X deve ser inclinada em relação a essa direção X preferivelmente ainda no máximo em 45°, preferivelmente ainda no máximo em 30°, preferivelmente ainda no máximo em 15°, preferivelmente ainda no máximo em 5°, em relação à direção X, para, por um lado, minimizar a altura estrutural da máquina e - caso a direção de deslocamento X’ seja idêntica à direção X - para facilitar o controle.

[038] A passagem interna livre da fresadora interna é maior do que a seção transversal, vista na direção Z, da superfície circunferencial a ser trabalhada e, especialmente, a seção transversal total do virabrequim a ser trabalhada, de tal modo que o carro deslizante de portal com a fresadora interna ajustada na seção transversal possa se deslocar na direção Z por toda a extensão ao longo do virabrequim que por aí passa.

[039] Além disso, a passagem interna livre da fresadora interna também é especialmente maior do que a circunferência externa do mandril adjacente do fuso de ferramenta, de tal modo que a fresadora interna possa ser deslocada na direção Z para a região do mandril, envolvendo este.

[040] Ela também é especialmente maior do que a circunferência externa do fuso de peça de trabalho, de tal modo que a fresadora interna possa ser deslocada na direção Z para a região do fuso de ferramenta, envolvendo este.

[041] Com isso, toda a região entre os mandris e inclusive a região longitudinal dos mandris se encontra livremente acessível para a fixação por aperto de um novo virabrequim na máquina.

[042] Ao mesmo tempo, o carro deslizante transversal com a fresadora interna deve ser móvel ao longo de suas guias transversais para a frente e para baixo até que para os trabalhos de montagem e, principalmente, para a substituição da fresadora interna, a fresadora interna se encontre em uma altura de operação de um usuário de pé em frente à máquina, ou seja, abaixo da altura da cabeça do usuário. De preferência, nessa posição de substituição, o eixo de rotação da máquina não se estende mais através do espaço interno livre, o círculo de voo, da fresadora interna.

[043] Pelo mesmo motivo, o motor de fresadora que aciona a fresadora e que está fixado no carro deslizante transversal encontra-se fixado no carro deslizante transversal em relação ao eixo de fresadora sobre o lado dianteiro, de preferência acima do eixo de fresadora, sendo que é preciso atentar para que o centro de gravidade de toda a máquina, ou seja, inclusive o leito, ainda se encontra dentro da superfície de base do leito, ainda olhando-se em vista de cima.

[044] Nesse caso, de preferência, o motor de fresadora para o acionamento da fresadora se projeta do carro deslizante Z na direção Z de seu lado traseiro e se estende passando pelo carro deslizante de portal que sustenta o carro deslizante X. Isso gera uma disposição particularmente econômica quanto ao espaço.

[045] Pelo mesmo motivo, também o motor X, que desloca o carro deslizante X em relação ao portal Z, também está disposto antes do eixo de fresadora e, de preferência, acima do eixo de fresadora.

[046] A transmissão da força de acionamento do motor de fresadora para a fresadora interna ocorre através de uma transmissão de fresadora, a qual está disposta em um prolongamento de transmissão, o qual se projeta do resto do carro deslizante X no plano transversal e, olhando-se na direção Z, de preferência não possui uma largura maior do que o resto do carro deslizante X.

[047] Geralmente, fresadora interna não fica suportada diretamente no carro deslizante X, mas sim, com resistência à rotação, em uma unidade de rotação que gira junto com a fresadora interna e que tem uma forma anelar, ou seja, uma assim chamada placa de raios, a qual se estende primariamente no plano transversal e apresenta uma passagem para a recepção e fixação aí, com resistência à rotação, da fresadora interna. Essa placa de raios apresenta espaçadores em forma de raios, distribuídos pela periferia e que escoram na direção Z, a saber, para trás na direção do carro deslizante X, espaçadores estes que, com suas extremidades livres, também estão fixados, com resistência à rotação, em um anel de rotação que se estende continuamente na direção circunferencial. Apenas esse anel de rotação está suportado giratoriamente no carro X por meio de um mancal de fresadora.

[048] Nesse caso, de preferência, como mancal de fresadora emprega-se um assim chamado mancal YRT, tal como é empregado geralmente para o suporte de mesas giratórias posicionadas horizontalmente em máquinas-ferramentas, o qual apresenta cilindros de rolamento em forma de tonel ou em forma de cilindro.

[049] A vantagem da placa de raios e, principalmente, dos espaçadores dispostos e distanciados de modo distribuído na direção circunferencial consiste em que as aparas, que caem de ambos os lados do plano transversal da fresadora interna, ao caírem na direção dos carros deslizantes X entre os espaçadores, podem cair sobre a superfície de montagem do leito e - devido aos espaçadores da placa de raios que rotacionam juntamente com a fresadora interna durante o fresamento - também podem ser ejetadas desta de modo bastante rápido. Desse modo, evita-se amplamente um aquecimento da placa de raios e, portanto, do suporte no carro deslizante X, o que beneficia a precisão de usinagem da máquina como um todo.

[050] Além disso, de preferência, a máquina dispõe de um dispositivo de fixação adicional, para ser possível suportar o virabrequim entre os mandris de fixação o mais próximo possível ao local de usinagem ou na região entre os dois mandris de fixação. O dispositivo de fixação adicional inclui, nesse caso, peças de fixação, de preferência placas de fixação, de preferência duas, deslocáveis uma contra a outra, as quais podem ser comprimidas radialmente de ambos os lados em um dos mancais do virabrequim e, por isso, sobre o lado voltado para a peça de trabalho, apresentam, de preferência, respectivamente um receptáculo em forma de prisma, cujas superfícies de contato dirigidas para o mancal estão configuradas com um revestimento deslizante, de preferência com placas de diamante policristalinas (pads PKD).

[051] Para isso, sobre um carro deslizante Z de tensionamento, que está guiado ao longo de guias Z na direção Z sobre a superfície de montagem, encontra- se guiado um carro deslizante X de tensionamento de modo móvel controlado na direção X’ ou na direção X.

[052] As placas de fixação se estendem no plano transversal e se projetam a partir do carro deslizante X de tensionamento na direção do eixo de fresadora e para além deste.

[053] As duas placas de fixação são deslocáveis de modo controlado em relação ao carro deslizante X de tensionamento em uma direção transversal, de preferência na direção X’ ou na direção X, para executar o movimento de tensionamento.

[054] O carro deslizante Z de tensionamento se desloca sobre guias Z, que, de preferência, se localizam - naturalmente distanciados na direção transversal, de preferência na direção X - entre as guias Z para um dos dois ou para ambos os carros deslizantes Z dos suportes de ferramenta.

[055] Geralmente, uma máquina desse tipo também possui, conforme exposto acima, um contra-cabeçote de fuso que, então, também tem que ser móvel na direção Z, para poder tensionar virabrequins de comprimentos diferentes.

[056] O contra-cabeçote de fuso, que, então, de preferência, também se desloca ao longo das mesmas guias longitudinais sobre as quais corre o carro deslizante Z de tensionamento, em qualquer caso sobre guias longitudinais que se localizam entre as guias longitudinais para um dos dois ou para ambos os suportes de fresadora.

[057] A máquina inclui, também, um alojamento que delimita o espaço de trabalho, protegendo-o contra acesso indevido e vedando mesmo.

[058] Nesse caso, os dois lados do alojamento, vistos na direção Z, estão construídos com segmentos em forma de tiras na vista frontal, os quais se conectam hermeticamente um ao outro na direção Z no estado fechado, segmentos estes que podem ser deslocados separadamente e, devido a diferentes dimensões ajustadas uma à outra - olhando-se na direção Z - também podem ser deslocados um para dentro do outro, ou seja, na mesma região Z, de preferência a região Z de um dos fusos de peça de trabalho, de tal modo que, então, toda a região de trabalho fique aberta e acessível entre os mandris de fixação, inclusive o mandril de fixação.

[059] Adicionalmente, no lado superior do alojamento pode haver uma abertura de inserção que pode ser fechada com uma aba de inserção ou uma porta de inserção, de tal modo que sem o deslocamento dos segmentos do alojamento na direção Z no lado superior do alojamento, é possível abrir uma abertura de inserção para a substituição da peça de trabalho.

c) Exemplos de execução

[060] Uma forma de execução de acordo com a invenção encontra-se descrita detalhadamente como exemplo a seguir. Mostra-se:

[061] Figura 1a: uma vista em perspectiva de uma primeira forma de execução da máquina, no estado amplamente fechado.

[062] Figura 1b: a máquina da figura 1a numa mesma vista, sem cobertura do espaço de trabalho, em uma construção apenas parcial.

[063] Figura 1b1: uma ampliação da figura 1b.

[064] Figura 1c: um dispositivo de fixação adicional, em detalhe.

[065] Figura 2: uma vista em perspectiva de uma segunda forma de construção da máquina, sem cobertura do espaço de trabalho.

[066] Figura 2.1: uma ampliação da figura 2.

[067] Figura 3a: uma vista de uma máquina que corresponde, no essencial, à segunda forma de construção, vista na direção Z a partir do lado direito segundo a figura 2.

[068] Figura 3b: uma ampliação a partir da figura 3a.

[069] Figura 3c: o suporte de ferramenta à esquerda na figura 2, visto na direção Z, na posição de manutenção.

[070] Figura 4a: uma vista frontal da máquina, ou seja, perpendicularmente à direção Z exatamente de frente.

[071] Figura 4b: uma ampliação em recorte a partir da figura 4a.

[072] A máquina exposta está montada sobre um leito inclinado, ou seja, sobre um leito de máquina 1, o qual possui uma superfície de montagem 1a que cai obliquamente para a frente - o lado do usuário - em baixo, sobre o qual estão fixados os demais componentes da máquina, em parte móvel na direção Z, a direção principal de extensão do leito 1, sobre guias Z 6a, b, 16a, b, como se pode constatar melhor na figura 1b.

[073] A superfície de montagem 1a do leito 1 - vista na direção Z 10 - acha- se, de fato, escalonada várias vezes em superfícies de fixação individuais, embora as superfícies de fixação que suportam as duas guias Z 6a e 6b, respectivamente 16a e 16b, respectivamente correspondentes possuam, respectivamente, um plano com a mesma inclinação, o ângulo de leito 8, em relação à superfície de suporte inferior 1b do leito 1, por meio da qual o leito se suporta sobre a base, a qual pode ser melhor identificada na figura 2 ou na figura 3a:

[074] Na estrutura como um todo, a máquina possui, inicialmente como uma espécie de torno, - como se pode identificar melhor na figura 2 e nas figuras 4a, b - um cabeçote de fuso 2, no qual uma das extremidades de uma peça de trabalho na forma de um eixo, de preferência um virabrequim 100, é alojada sob tensão e controlada giratoriamente em torno do eixo de rotação 10, o qual define a direção Z, no fuso de peça de trabalho 2a desse cabeçote de fuso 2.

[075] Como se pode constatar na figura 2, frequentemente se acha presente um contra-cabeçote de fuso 2’, que também fica montado sobre o leito 1, de tal modo que os mandris de fixação 24 montados sobre os fusos de peça de trabalho 2a de ambos os lados ficam dirigidos um contra o outro e podem fixar por aperto e girar sincronicamente cada uma das extremidades da peça de trabalho.

[076] Enquanto o cabeçote de fuso 2 - não mostrado na figura 1b por motivos de maior clareza - geralmente é montado de modo imóvel sobre a superfície de montagem 1a do leito 1, o contra-cabeçote de fuso 2’ - do qual só se pode identificar o mandril de fixação 24 na figura 1b -, por sua vez, é móvel na direção Z, ou seja, na direção do eixo de rotação 10, sobre as duas guias Z 16 a, b que se estendem na direção Z, para tensionar e girar controladamente peças de trabalho de diferentes comprimentos na máquina, para, então, processá-las com essa máquina.

[077] Geralmente, no lado inferior do leito 1 encontram-se pés de suporte 29 que são mostrados na figura 3a e, então, as superfícies de suporte inferiores desses pés de suporte 29 - geralmente ajustáveis na altura - definem a superfície de suporte inferior 1b do leito 1 e somente se esses pés de suporte 29 não estiverem presentes, como na figura 2, por exemplo, o lado inferior do leito 2.

[078] Na forma construtiva da figura 2, a máquina possui dois suportes de ferramenta 3a, b distanciados na direção Z, os quais, nos lados frontais respectivamente voltados um para o outro, suportam cada um uma fresadora interna 5, através de cuja passagem interna livre 5a se estende a peça de trabalho, ou seja, geralmente, o virabrequim 100 durante a usinagem, cuja circunferência será trabalhada pela fresadora interna 5, tal como se pode constatar nas figuras 4a, b.

[079] Na exposição da figura 1b é mostrado apenas um suporte de ferramenta 3 desse tipo, o que também é possível.

[080] Na figura 1b é possível reconhecer bem as duas guias Z 6a,b que se estendem externamente, ou seja, acima e abaixo das guias Z 16a,b, sobre a superfície de montagem 1a do leito 1, guias Z 6a,b estas sobre as quais - como melhor mostra a figura 3a - esse ou mesmo esses dois suportes de ferramenta 3a,b podem ser deslocados de modo controlado na direção Z.

[081] A figura 1a mostra a máquina segundo a figura 1b com a cobertura móvel de espaço de trabalho 26, presente na prática, a qual, no estado fechado, fecha pelo menos o lado superior e o lado frontal da máquina e, consequentemente, o espaço de trabalho onde se encontram o leito 1, o cabeçote de fuso 2, o contra- cabeçote de fuso 2’, os suportes de ferramenta 3a, b e, durante a usinagem, também a peça de trabalho 100 que só é mostrada na figura 4a, b.

[082] Observada na vista frontal ou vista de cima, a cobertura de espaço de trabalho 26 é constituída por tiras 26a, b, c que se conectam uma à outra e que encontram uma ao lado da outra na direção Z, tiras estas que permitem ser deslocadas na direção Z ao longo de guias correspondentes fixadas em um chassis de máquina suportado pelo leito de máquina, de tal modo que pelo menos cada duas tiras 26a, b, c, de preferência todas as tiras presentes 26a, b, c, se encontrem empurradas uma para dentro da outra, respectivamente uma sob a outra, na mesma faixa longitudinal da direção Z, de tal modo que pelo menos a região central de trabalho da máquina - como mostra a figura 4a, B, de preferência toda a região longitudinal restante, se situe aberta na direção Z da máquina para serviços de manutenção ou de reparo.

[083] No presente caso, em uma das tiras 26b, de preferência a tira central na posição de fechamento, sobre o lado frontal acha-se incorporada uma janela de inspeção, através da qual o usuário pode observar os processos no espaço de trabalho mesmo durante a usinagem.

[084] Além disso, no lado superior de pelo menos uma das tiras - um pouco curvada em S em forma angular, vista na direção Z - há um basculante 27 sobre o eixo de rotação 10, o qual é tão grande na direção Z que, estando aberto um ou mais basculantes 27 que se seguem uma ao outro, uma peça de trabalho pode ser abaixada desde cima para dentro do espaço de trabalho da máquina e pode ser tensionada na máquina, sem ser preciso deslocar as tiras 26a, b, c da cobertura de espaço de trabalho 26 na direção Z para fora da posição fechada.

[085] As figuras 1a e b também permitem identificar bem o transportador de aparas 17:

[086] Não apenas as depressões, reconhecíveis na figura 1b, com saliências na superfície de montagem 1a do leito 1, mas também as guias Z 6a, b, 16a, b estão cobertas por coberturas - não mostradas - durante a operação da máquina, as quais, em parte, são movidas juntamente com os componentes móveis na direção Z, tais como os suportes de ferramenta 3a, b e o contra-cabeçote de fuso 2’, e possuem um lado superior essencialmente plano que cai obliquamente para a frente em baixo, sobre o qual caem as aparas muito quentes que se formam durante a usinagem e que deslizam para baixo na direção da aresta inferior dessa superfície.

[087] O transportador longitudinal de aparas 17a se estende na direção Z, correndo abaixo dessa aresta dianteira, de tal modo que as aparas que caem da aresta dianteira caiam no transportador longitudinal de aparas 17a aberto em cima e a partir deste são transportadas para uma de suas extremidades e lá são transferidas para um transportador transversal de aparas 17b, o qual transporta as aparas para trás ao longo de um dos lados frontais da máquina e as descarta em um recipiente coletor de aparas, não mostrado.

[088] Como se pode identificar melhor principalmente na figura 1a, pelo menos o transportador longitudinal de aparas 17a - visto de cima - encontra-se completamente dentro das dimensões totais, vistas de cima, do resto da máquina e o transportador transversal de aparas 17b se encontra parcialmente dentro das mesmas, de tal modo que não aumenta a necessidade de espaço para a máquina devido ao transportador de aparas até a extremidade de ejeção, eventualmente sobressaída para trás por cima da superfície de base da máquina, do transportador transversal de aparas 17b, cuja configuração e projeção para fora depende, no entanto, das condições locais no local de montagem.

[089] Como mostram melhor as figuras 2 e 3a, c, cada suporte de ferramenta 3a, b é constituído por um carro deslizante Z 4a, respectivamente 4b, o qual - visto de cima sobre a superfície de montagem 1a - apresenta duas partes laterais 4a1, 4b1, que se estendem da superfície frontal 4’ do carro deslizante Z 4a ou 4b na direção Z afastando-se do lado traseiro do respectivo carro deslizante Z 4a ou 4b e que, por meio de seus lados inferiores, correm sobre cada uma das guias Z 6a, b, tal como se pode constatar melhor na figura 3a e na ampliação 3b.

[090] As duas partes laterais 4a1, 4b1, observadas em vista lateral, estão configuradas em forma triangular ou em forma de L e se projetam para cima a partir das guias 6a, b junto ou próximo à superfície frontal 4’ e na extremidade superior estão conectadas uma com a outra por meio de um cavalete 4a2, 4b2 formando um portal, sendo que a superfície frontal 4’, apontada na direção do outro respectivo suporte de ferramenta 3ba, b, de cada carro deslizante Z 4a ou 4b é formada pelas superfícies frontais, especialmente mutuamente alinhadas, do cavalete 4a2, 4b2 e pelas partes laterais 4a1, 4b1.

[091] Perpendicularmente ao eixo de rotação 17, na superfície frontal 4’ de cada carro deslizante Z 4a ou 4b, um carro deslizante transversal é guiado ao longo de guias transversais 9 a, b, das quais a superior 9a está fixada, na maioria das vezes, na superfície frontal 4’ na região do cavalete 4a2, 4b2 e a inferior - em frente à primeira em relação ao eixo de rotação 10 - se estende ao longo da superfície frontal 4’ de uma parte lateral 4a1 para a outra parte lateral 4a2, ou seja, cruza o espaço livre do carro deslizante Z 4a, respectivamente b, em forma de portal.

[092] A passagem que resta entre o cavalete superior 4a2, por exemplo, e a guia transversal inferior 9b tem quer grande o suficiente para permitir a passagem pelo menos do mandril de fixação 24 na direção Z, sendo melhor ainda também o fuso de peça de trabalho 2 a ele conectado e/ou o contra-fuso 2’ e/ou o virabrequim 100. Devido a isso, os dois carros deslizante Z 4a, respectivamente 4b, podem ser deslocados na direção Z para o cabeçote de fuso 2 adjacente ou para o contra- cabeçote de fuso 2’ até que a região entre os mandris de fixação 24 dirigidos um contra o outro e, inclusive, pelo menos a região Z dos mordentes desses mandris de fixação 24, fique livre para a inserção de uma peça de trabalho, como um virabrequim 100, por exemplo, por cima ou pela frente entre dois mandris de fixação 24.

[093] Nesse carro deslizante transversal 7 acha-se suportada giratoriamente a fresadora interna anelar 5 e através de deslocamento do carro deslizante transversal 7 na direção de deslocamento X’ a fresadora interna 5 é colocada em contato com a circunferência externa do diâmetro a ser trabalhado da peça de trabalho e quando o diâmetro se situar excentricamente em relação ao eixo de rotação 10, como, por exemplo, o mancal de levantamento de um virabrequim fixado por aperto na máquina sobre o eixo de mancal principal, então, em juntamente e de modo sincronizado com o movimento de rotação da peça de trabalho, é preciso controlar o movimento transversal do carro deslizante transversal 7 na direção de deslocamento X’.

[094] Naturalmente, também a passagem interna livre da fresadora interna 5 tem que ser grande o suficiente para permitir a passagem pelo menos do mandril de fixação 24 na direção Z, sendo melhor ainda a passagem também do fuso de peça de trabalho 2 que a ele se segue e/ou do contra-fuso 2’ e/ou do virabrequim 100, tal como mostrado na figura 1b1.

[095] Como mostram as figuras 3a e 3c, nesse caso a direção de deslocamento X’ se estende paralelamente à direção de extensão X da superfície de montagem 1a, olhando-se na direção do eixo de rotação 10, embora, teoricamente, a direção de deslocamento X’ também poderia se estender em um ângulo agudo em relação à direção de extensão X.

[096] Como permitem constatar melhor as figuras 1b1 e 2, bem como a vista frontal da figura 4a, b, e melhor ainda a figura 2.1, a fresadora interna 5 com sua passagem livre 5a está alojada, com resistência à rotação, na circunferência externa em uma placa anelar de raios 15, a qual está posicionada na direção Z à frente da superfície frontal 7’ do carro deslizante transversal 7, e partir dela os espaçadores 15b se projetam para trás em forma de raios distribuídos pela circunferência e ficam conectados firmemente com um anel de rotação 15c que lá está deslocado na direção Z em relação à placa de raios 15.

[097] Unicamente esse anel de rotação 15c se acha suportado giratoriamente, em sua circunferência externa, no carro deslizante transversal 7 por meio de um mancal de fresadora 18.

[098] As aberturas livres 15a na direção radial, presentes em direção circunferencial, entre os espaçadores 15b servem para deixar que as aparas de fresamento que chegam à região radialmente dentro do anel a partir dos espaçadores caiam para fora desse anel, o que, devido aos espaçadores 15b circulantes, ocorre muito rapidamente e com um curto período de permanência das aparas de fresamento sobre os espaçadores 15b.

[099] Já que a fresadora interna 5 requer, respectivamente, uma elevada potência de acionamento e, por isso, um motor de fresadora 12 relativamente grande e que o carro deslizante transversal 7 requer um motor X 19 para o deslocamento na direção de deslocamento X’, então também a disposição desses motores elétricos e das transmissões adicionalmente necessárias tem que ser definida de tal modo que eles viabilizem uma boa acessibilidade para fins de manutenção e de reparo, não perturbando a usinagem, e que principalmente o motor de fresadora 12 grande e pesado não interfira negativamente na posição do centro de gravidade 21 da máquina e, especialmente, do suporte de ferramenta - tal como está assinalado na figura 3a, por exemplo -, pois, visto de cima, ele deve se situar dentro da superfície básica do leito de máquina 1.

[0100] Precisamente nesse ponto a forma de execução da figura 1b se diferencia daquelas das figuras 2 e 3a-c:

[0101] Na solução segundo a figura 1b, o motor de fresadora 12 com seu eixo de acionamento 12’ está disposto paralelamente à direção Z. A transmissão de fresadora 13 assenta em um prolongamento de transmissão 14 do carro deslizante transversal 7, o qual se projeta para baixo na direção de deslocamento desde a região inferior da aresta traseira do carro deslizante transversal 7, na direção de deslocamento X’ do eixo de fresadora 5’ para trás, na direção dos gabinetes elétricos, sendo que o prolongamento de transmissão 14 se projeta para cima por cima da aresta superior do carro deslizante Z 4a, b, de tal modo que também o motor de fresadora 12 se estende para além da extremidade superior do carro deslizante Z adjacente 4a ou 4b, especialmente de seu portal 4a1.

[0102] O motor de fresadora 12 está fixado sobressaído para baixo, a partir desse prolongamento de transmissão 14 para trás, ou seja, para o cabeçote de fuso adjacente ou para o contra-cabeçote adjacente, neste caso o contra-cabeçote de fuso 2’, e se estende, portanto, passando por trás do carro deslizante Z 4a a uma tal distância na direção de deslocamento X’, que o carro deslizante transversal 7 possa assumir qualquer posição transversal necessária em relação ao carro deslizante Z 4a.

[0103] De preferência, o motor X 19 fica disposto no lado traseiro do carro deslizante Z 4a voltado de costas para o carro deslizante transversal 7, sendo que seu eixo de acionamento 19’ também se estende paralelamente ao eixo de rotação 10.

[0104] Para melhorar a acessibilidade, na forma construtiva da figura 2, bem como 3a,c, o prolongamento de transmissão 14, onde se encontra a transmissão de fresadora 13, está disposto, diferentemente, se projetando inclinadamente para cima e para a frente no lado superior do carro deslizante transversal 7.Também nesse caso, o motor de fresadora 12 assenta, com uma mesma orientação de seu eixo de acionamento, no lado traseiro desse prolongamento de fresadora 14, de tal modo que, desse modo, o motor de fresadora 12 fica posicionado mais à frente na direção do lado do usuário e também um pouco mais baixo.

[0105] Nesse caso, o motor X 19 está igualmente fixado no lado traseiro do carro deslizante Z 4a e, mais precisamente, no lado traseiro de seu cavalete 4a2, embora se estendendo com seu eixo de acionamento 19’ na direção de deslocamento X’.

[0106] Enquanto na figura 2 o prolongamento de transmissão 14, visto na direção Z, possui um perfil retangular, já nas figuras 3a, c esse prolongamento de transmissão 14, também observado na direção Z, é mostrado com um perfil aproximadamente triangular, com a base do triângulo se estendendo na direção de deslocamento X’. Nesse caso, a forma e o tamanho do prolongamento de transmissão 14 são definidos pelas dimensões da transmissão de fresadora 13 a ser aí alojada, a qual é requerida para acionar a fresadora interna 5 com o número correto de rotações e com o momento correto de rotação a partir do motor de fresadora 12.

[0107] No entanto, independentemente da forma construtiva, deve valer que - como mostra a figura 3a, olhando-se na direção Z, do eixo de rotação 10 - uma soldadura 30 dobrada do centro de fresadora 11’ para a direção X gera um ponto de base 30a da soldadura que em todos os estados operacionais da máquina, em vista de cima, ainda se situa no espaço intermediário entre as duas guias Z 6a, b para os suportes de ferramenta.

[0108] Para se obter uma alta precisão de usinagem, usualmente a peça de trabalho é suportada por meio de um dispositivo de fixação adicional 22 durante a usinagem adicionalmente na direção Z, o mais próxima possível ao lado do local de usinagem, tal como ele esse dispositivo de fixação adicional é mostrado na figura 2, assim como também na figura 1b, na máquina e na figura 1c como componente individual em uma forma construtiva específica:

[0109] Nesse caso, a peça de trabalho, em sua maioria um virabrequim 100, é apertada entre duas peças de fixação, sendo que aqui como peça de fixação são empregadas duas placas de fixação 22a, b, que estão distanciadas uma da outra perpendicularmente ao eixo de rotação 10 e na direção de deslocamento X’, de tal modo que, através de um deslocamento um contra o outro de seus lados estreitos, a peça de trabalho possa ser apertada entre elas. Para isso - ver figura 1c - em cada uma das placas de fixação 22a, b é previsto um receptáculo em forma de prisma 22a1, 22b1, para o contato com cada um dos lados do perfil do diâmetro de peça de trabalho a ser tensionado, cujas superfícies de contato estão providas de um revestimento liso, pois durante a usinagem o virabrequim 100 gira e tem que poder deslizar sobre as superfícies de contato dos receptáculos prensados um contra o outro.

[0110] As duas placas de fixação 22a, b estão montadas sobre um carro deslizante adicional 23, que inclui um carro deslizante Z de tensionamento, o qual é deslocado controladamente na direção Z ao longo das segundas guias Z 16a, b, e sobre o qual é deslocado controladamente um carro deslizante X de tensionamento 23b na direção X ou na direção de deslocamento X’, o qual suporta as duas placas de fixação 22a, b.

[0111] As duas placas de fixação 22a, b são deslocáveis na direção X ou na direção de deslocamento X sobre o carro deslizante X 23. LISTA DE NÚMEROS DE REFERÊNCIA 1 leito 1a superfície de montagem 1b superfície de suporte 2 cabeçote de fuso 2’ contra-cabeçote de fuso 2a fuso de peça de trabalho 3a,b suporte de ferramenta 4a,b carro deslizante de portal, carro deslizante Z 4a1, 4b1 parte lateral 4a2, 4b2 cavalete 4’ superfície frontal 5 fresadora interna 5’ eixo de fresadora 5a passagem livre 6a,b primeira guia Z 7 carro deslizante transversal 7’ superfície frontal 8 ângulo de leito 9a,b guia transversal 10 eixo de rotação, direção Z 11 eixo de fresadora 11’ centro de fresadora 12 motor de fresadora 12’ eixo de acionamento 13 transmissão de fresadora 14 prolongamento de transmissão 15 placa de raios 15a passagem livre 15b espaçador 15c anel de rotação 16a,b segunda guia Z 17a transportador longitudinal de aparas 17b transportador transversal de aparas 18 mancal de fresadora 19 motor X 19’ eixo de acionamento 20 plano transversal 21 centro de gravidade 22 dispositivo de fixação adicional 22a,b peça de fixação, placa de fixação 22a1/b1 receptáculo 23a carro deslizante Z de tensionamento 23b carro deslizante X de tensionamento 24 mandril de fixação 25 gabinete elétrico 26 cobertura do espaço de trabalho 27 a,b tiras 28 basculante 29 pé de suporte 30 soldadura 30a ponto de base X direção de extensão da superfície de montagem X’ direção de deslocamento Y segunda direção transversal, perpendicular à direção de deslocamento X’

Claims

1. Máquina fresadora interna para usinagem de peças de trabalho rotativas com uma fresadora interna, a máquina fresadora interna compreendendo: (a) um primeiro cabeçote de fuso (2) que suporta rotativamente um fuso de peça de trabalho (2a) que é giratório de modo controlado em torno de um eixo de rotação (10) que se estende em uma direção Z, (b) um leito (1) compreendendo: (i) uma superfície de montagem (1a) para o primeiro cabeçote de fuso (2), cuja superfície de montagem (1a) se estende na direção Z e em uma direção X que é perpendicular à direção Z, e (ii) uma superfície de suporte inferior (1b), em que a superfície de montagem (1a) está inclinada para baixo em relação à superfície de suporte (1b) por um ângulo de leito (8) a partir de uma parte traseira do leito (1) em direção a um lado frontal do leito (1), (c) um suporte de ferramenta (3a) que inclui: (i) um carro deslizante Z (4a) na forma de um carro deslizante de portal (4a) que é móvel na direção Z ao longo do leito (1) sobre as primeiras guias Z (6a, b), o carro deslizante de portal (4a) incluindo dois braços interligados por um cavalete, em que cada um dos braços é móvel na direção Z ao longo de uma respectiva guia dentre as primeiras guias Z, (ii) um carro deslizante transversal (7) que é móvel ao longo do carro deslizante Z (4a) em uma direção de deslocamento X’ ao longo das guias transversais (9a, b), em que a direção de deslocamento X’ se estende transversalmente à direção Z, (iii) uma fresadora interna anelar (5) que está suportada rotativamente para rotação em torno de um eixo de fresadora (11) que se estende na direção Z, sendo que fresa e que é acionável por um acionamento de fresadora, CARACTERIZADA pelo fato de que uma passagem Z que é aberta na direção Z é configurada através do carro deslizante Z (4a) entre os braços, a direção de deslocamento X’ do carro deslizante transversal (7) é inclinada ao longo do carro deslizante de portal (4a) em relação à direção X por um ângulo que se está entre 0° e 45°, e em que o primeiro cabeçote de fuso é recebido dentro da passagem Z.

2. Máquina, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que o ângulo da direção de deslocamento X’ em relação à direção X é de no máximo 30°.

3. Máquina, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que adicionalmente compreende um segundo cabeçote de fuso (2’) que suporta rotativamente um fuso de peça de trabalho adicional, o segundo cabeçote de fuso (2’) sendo fornecido de modo a ser móvel na direção Z ao longo do leito (1) ao longo de segundas guias Z (16a, b) e as segundas guias Z (16 a, b) estão dispostas dentro das primeiras guias Z (6a, b).

4. Máquina, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que as guias transversais (9a, b) estão dispostas opostas uma à outra em relação ao eixo de rotação (10) do fuso de peça de trabalho, e/ou em que um ponto de base (30a) de uma linha (30), cuja linha se estende de um centro (11’) da fresadora até o ponto de base (30a) em uma extensão, estendendo-se na direção X, da superfície de montagem (1a), quando a linha é vista ao longo da direção Z, está dentro de um espaço intermediário entre as primeiras guias Z (6a, b) para o suporte da ferramenta pelo menos durante a usinagem.

5. Máquina, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que os dois braços do carro deslizante de portal (4a) são suportados de modo que uma respectiva extremidade inferior de cada um dos dois braços seja suportada em uma respectiva guia dentre as primeiras guias Z (6a, b).

6. Máquina, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que adicionalmente compreende um segundo suporte de ferramenta (3b) móvel na direção Z ao longo das mesmas primeiras guias Z (6a, b) ao longo do leito (1), o segundo suporte de ferramenta (3b) incluindo: (i) um segundo carro deslizante Z (4b) na forma de um segundo carro deslizante de portal (4b) que é móvel na direção Z ao longo do leito (1) nas primeiras guias Z (6a, b), o segundo carro deslizante de portal (4b) incluindo dois segundos braços interligados por um segundo cavalete, em que cada um dos segundos braços é móvel na direção Z ao longo de uma respectiva guia dentre as primeiras guias Z, (ii) um segundo carro deslizante transversal (7) que é móvel ao longo do segundo carro deslizante Z (4b) na direção de deslocamento X’ ao longo das segundas guias transversais (9a, b), e (iii) uma segunda fresadora interna anelar (5) que está suportada rotativamente para rotação em torno de um segundo eixo de fresadora (11) que se estende na direção Z, na qual a segunda fresadora é acionável por um segundo acionamento de fresadora, e em que, cada um dos dois carros deslizantes transversais (7) está disposto ao lado de uma respectiva superfície lateral (4’) do carro deslizante de portal (4a) correspondente que transporta a respectiva fresadora, em que cada uma das superfícies laterais está localizada em um lado do suporte de ferramenta correspondente que é mais próximo do respectivo outro suporte de ferramenta (3a, b).

7. Máquina, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que o ângulo de leito (8) está entre 40° e 60°.

8. Máquina, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que o acionamento de fresadora inclui um motor de fresadora (12) e uma transmissão de fresadora (13), em que o motor de fresadora (12) está disposto acima do eixo de rotação da fresadora, ou está disposto, quando visto em uma vista de cima, em frente ao eixo de rotação da fresadora e em que: (i) a transmissão de fresadora (13) está disposta em um prolongamento de transmissão (14) que se projeta do resto do carro deslizante transversal (7) em uma direção transversal Y, cuja direção transversal Y é transversal à direção Z e é ortogonal para a direção de deslocamento X’, e/ou (ii) a transmissão de fresadora (13) está disposta em um prolongamento de transmissão (14) que se projeta do resto do carro deslizante transversal (7), em que o prolongamento de transmissão (14) não é mais largo na direção Z do que o resto do carro deslizante transversal (7).

9. Máquina, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que as guias transversais (9a, b) estão posicionadas no carro deslizante Z (4a, b) e configuradas com comprimento suficiente para que a transversal (7) seja móvel para a frente e para baixo de modo que o eixo de rotação (10) da peça de trabalho seja disposto fora de um diâmetro interno livre da fresadora interna (5).

10. Máquina, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a fresadora interna (5) está disposta em uma abertura de passagem (15a) configurada em uma placa de raios (15) que se estende em um plano transversal (20) que é transversal em relação à direção Z, e em que a placa de raios (15) inclui vários espaçadores (15b) que se estendem na direção Z e que estão distribuídos ao longo de uma circunferência de placa de raios (15), em que os espaçadores (15b) são fixados com extremidades livres dos mesmos em um anel de rotação (15c) que está suportado no carro deslizante transversal (7) através de um mancal de fresadora (18) para rotação em torno do eixo de fresadora (11).

11. Máquina, de acordo com a reivindicação 10, CARACTERIZADA pelo fato de que um diâmetro interno de uma passagem interna livre (5a) da fresa interna (5) ou da passagem interna livre (15) da placa de raios (15) é maior que um diâmetro externo de um mandril de fixação (24) do fuso de peça de trabalho.

12. Máquina, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que um transportador longitudinal de aparas (17a) está disposto em vista de cima em frente à uma borda frontal do leito (1).

13. Máquina, de acordo com a reivindicação 12, CARACTERIZADA pelo fato de que compreende ainda um transportador transversal de aparas (17b) tendo um eixo longitudinal que é transversal em relação a uma direção longitudinal do transportador longitudinal de aparas (17a).

14. Máquina, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a máquina está configurada e dimensionada de modo que o centro de gravidade (21) de toda a máquina incluindo o leito (1) esteja disposto dentro de uma periferia da superfície de suporte inferior do leito (1) quando a máquina é vista ao longo de um eixo vertical.

15. Máquina, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que um dispositivo de fixação (22) é fornecido, que é móvel sobre um carro deslizante Z auxiliar (23a) na direção Z ao longo da superfície de montagem (1a) do leito (1) sobre as segundas guias Z (16 a, b).

16. Máquina, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que um motor X (19) que aciona o carro deslizante transversal (7) está disposto, quando visto em uma vista de cima, em frente ao eixo de fresadora (11) e acima do eixo de fresadora (11).

17. Máquina, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que um dispositivo de fixação auxiliar (22) é fornecido, em que o dispositivo de fixação auxiliar (22) inclui duas placas de fixação (22 a, b) que são móveis uma em relação à outra em um plano transversal (20) transversal à direção Z, em que as placas de fixação (22 a, b) se projetam a partir de um carro deslizante auxiliar X (23b) em direção ao eixo de rotação (10) da peça de trabalho.