BR0200392B1 - tecido para fabricação de papel costurável em máquina. - Google Patents

tecido para fabricação de papel costurável em máquina. Download PDF

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Description

"TECIDO PARA FABRICAÇÃO DE PAPEL COSTURÁVEL EM MÁ- QUINA"
Antecedentes da Invenção
1. Campo da Invenção
A presente invenção refere-se à técnica de fabri- cação de papel. Mais especificamente, a presente invenção é um tecido para fabricação de papel da variedade costurável em máquina, como um tecido de prensa costurável em máquina para a seção de prensa de uma máquina de papel.
2 . Descrição do Estado da Técnica
Durante o processo de fabricação de papel, uma trama fibrosa celulósica é formada pelo depósito de uma pas- ta fibrosa, isto é, uma dispersão aquosa de fibras de celu- lose, sobre um tecido de formação em movimento na seção de formação de uma máquina de papel. Uma grande quantidade de água drena da pasta através do tecido de formação durante este processo, deixando a trama fibrosa celulósica na super- fície do tecido de formação.
A trama recentemente formada prossegue da seção de formação para uma seção de prensa, que inclui uma série de passes de prensa. Lá, a trama passa através dos passes de prensa sustentados por um tecido de prensa, ou como é fre- qüentemente o caso, entre dois tecidos de prensa. Nos passes da prensa, a trama é submetida a forças compressivas que es- premem água da mesma, e que aderem as fibras de celulose na trama entre si para transformá-la em uma folha de papel. A água é aceita pelo tecido ou tecidos de prensa e, de modo ideal, não retorna à folha de papel. A folha de papel prossegue finalmente para uma se- ção de secador, que inclui pelo menos uma série de cilindros ou tambores secadores giratórios, os quais são internamente aquecidos por vapor. A folha de papel recentemente formada é orientada em uma trajetória de serpentina seqüencialmente em torno de cada um da série de tambores por um tecido de seca- dor, que mantém a folha de papel estreitamente contra as su- perfícies dos tambores. Os tambores aquecidos reduzem o teor de água da folha de papel até um nível desejável através da evaporação.
Deve ser reconhecido que os tecidos de formação, prensa e secador têm todos a forma de laços sem fim na má- quina de papel e funcionam no modo de transportadores. Deve ser adicionalmente reconhecido que a fabricação de papel é um processo contínuo que prossegue em velocidade considerá- vel. Isto quer dizer, a pasta fibrosa é continuamente depo- sitada sobre o tecido de formação na seção de formação, en- quanto uma folha de papel recentemente fabricada é continua- mente enrolada sobre rolos após sair da seção de secador.
Com referência, nesse momento, especificamente a tecidos de prensa, deve ser lembrado que, em uma época, os tecidos de prensa eram fornecidos unicamente na forma sem fim. Isto se deve ao fato de que uma folha de papel recente- mente formada é extremamente suscetível à marcação no passe de prensa por qualquer não uniformidade no tecido ou tecidos de prensa. Um tecido sem costura ou emenda, sem fim, como aquele produzido pelo processo conhecido como tecedura sem fim, possui uma estrutura uniforme em suas duas direções, longitudinal (máquina) e transversal (máquina transversal). Uma costura, como uma costura que pode ser utilizada para fechar o tecido de prensa em uma forma sem fim durante ins- talação em uma máquina de papel, representa uma descontinui- dade na estrutura uniforme do tecido de prensa. O uso de uma costura, então, aumenta muito a probabilidade da folha de papel ser marcada no passe de prensa.
Conclui-se, então, que a região de costura de qualquer tecido de prensa trabalhável costurável em máquina, ou OMS®, deve comportar-se sob carga, isto é, sob compres- são em um passe de prensa, como o restante do tecido de prensa, e deve possuir a mesma permeabilidade à água e ao ar que o resto do tecido de prensa, para evitar que o produto de papel sendo fabricado seja marcado pela região de costu- ra. OMS® é uma marca comercial registrada da Albany Inter- national Corp.
Apesar de obstáculos técnicos consideráveis apre- sentados por essas exigências, permanece altamente desejável desenvolver um tecido de prensa costurável em máquina devido à facilidade e segurança comparáveis com as quais ele pode ser instalado em uma seção de prensa. Finalmente, esses obs- táculos foram superados com o desenvolvimento de tecidos de prensa tendo costuras formadas pela provisão de laços de costura nas bordas no sentido transversal das duas extremi- dades do tecido. Os próprios laços de costura são formados pelos fios na direção de máquina (MD) do tecido. Uma costura é formada unindo as duas extremidades do tecido de prensa juntas, interdigitando os laços de costura nas duas extremi- dades do tecido, e orientando um denominado pino, ou espi- gão, através da passagem definida pelos laços de costura in- terdigitados para travar as duas extremidades do tecido jun- tas. Desnecessário dizer, é muito mais fácil e bem menos de- morado instalar um tecido de prensa costurável em máquina do que é instalar um tecido de prensa sem fim, em uma máquina de papel.
Há vários métodos para produzir um tecido de pren- sa que pode ser unido na máquina de papel com tal costura. Um método é tecer de forma plana o tecido, em cujo caso os fios de urdidura são os fios na direção da máquina (MD) do tecido de prensa. Para formar os laços de costura, as extre- midades de urdidura são tecidas uma certa distância para trás para dentro do corpo do tecido em uma direção paralela aos fios de urdidura. Outra técnica, bem mais preferível, é uma forma modificada de tecedura sem fim, que é normalmente utilizada para produzir um laço de tecido sem fim. Em tece- dura sem fim modificada, os fios de trama, ou de enchimento, são continuamente tecidos para frente e para trás através do tear, em cada passagem formando um laço em uma das bordas do tecido sendo tecido passando em torno de um pino de formação de laço. Como o fio de trama, ou fio de enchimento, que fi- nalmente se torna o fio MD no tecido de prensa, é contínuo, os laços de costura obtidos desse modo são mais fortes do que qualquer um que possa ser produzido tecendo as extremi- dades de urdidura de volta para dentro das extremidades de um tecido tecido no modo plano. Ainda em outro método, um tecido é tecido sem fim, e o laço sem fim de tecido do teci- do desse modo obtido é achatado e recebe a forma de duas ca- madas de tecido unidas entre si em duas extremidades no sen- tido de largura do laço achatado. Um ou mais fios no sentido de largura são então removidos de cada uma das duas extremi- dades no sentido de largura para produzir uma folga curta definida pelas partes liberadas, isto é, recentemente não tecidas de fios no sentido de comprimento em cada extremida- de. Essas partes não tecidas dos fios no sentido de compri- mento são então utilizadas como laços de costura quando as duas extremidades no sentido de largura são unidas como des- crito acima.
Genericamente, a fabricação de um tecido de prensa costurável em máquina inclui a fixação de um bloco de fibras do tipo Ieno ("leno weave") em um ou em ambos os seus lados. A fixação pode ser efetuada por um processo denominado cos- tura (travamento de fibras) ou por hidroemaranhado, enquanto o tecido costurável na máquina tem a forma sem fim. Quando a quantidade desejada de bloco de fibras do tipo leno foi fi- xada, o pino ou espigão de formação de laço é retirado para colocar o tecido de prensa em forma plana ou aberta para transporte e eventual instalação em uma máquina de papel. Nesse momento, o bloco de fibras do tipo leno deve ser cor- tado nas proximidades da costura para separar totalmente as duas extremidades do tecido de prensa uma da outra. Freqüen- temente, o bloco de fibras do tipo leno é cortado em um modo que permite que forme uma aba sobre os laços de costura quando o tecido de prensa é reunido em forma sem fim. Por este motivo, as duas extremidades do tecido de prensa são freqüentemente mencionadas como a extremidade de "aba", a qual tem a aba de material de fibra do tipo Ieno se esten- dendo sobre e além dos laços de costura, e a extremidade "sem aba", que possui um espaço, adjacente a seus laços de costura, nos quais a aba na outra extremidade adapta-se quando o tecido é unido em forma sem fim. Deve ser observado que quando o tecido é instalado em uma máquina de papel, a orientação do tecido é tal que a extremidade de "aba" condu- zirá a extremidade "sem aba" através do passe ou passes de prensa para evitar que a aba desgaste demasiadamente rápido.
No outro lado, o lado denominado "rolo", do tecido de prensa, contudo, uma parte do bloco de fibras do tipo Ie- no pode ser removida dos laços de costura para facilitar a passagem subsequente de um espigão através do mesmo. A remo- ção desta quantidade genericamente pequena de bloco de fi- bras do tipo Ieno, não obstante, torna a região de costura levemente mais permeável ao ar e à água do que o resto do tecido de prensa. Esta diferença em permeabilidade, ou re- sistência ao fluxo, talvez mesmo tão leve, seja o suficiente para ocasionar marcação de folha em algumas situações.
Várias abordagens foram tomadas para resolver este problema. Uma abordagem envolve o uso de fios de enchimento com o espigão quando o tecido de prensa está sendo unido em forma sem fim na máquina de papel. Em outra abordagem, um tecido de prensa compreende dois tecidos de base costurável em máquina, um se adaptando dentro do laço sem fim formado pelo outro, os dois tecidos de base sendo laminados entre si durante o processo de costura. As regiões de costura dos te- cidos de base interna e externa são descentradas levemente em relação mútua, de modo que a região de costura de cada uma coincidirá com uma região de não-costura da outra. Quan- do a quantidade desejada de bloco de fibras do tipo Ieno foi fixada nas superfícies interna e/ou externa dos tecidos de base laminados, o pino ou espigão de formação de laço de ca- da tecido de base costurável em máquina é removido para co- locar o tecido de prensa em forma plana para transporte e eventual instalação em uma máquina de papel. Nesse momento, o bloco de fibras do tipo Ieno deve ser cortado nas proximi- dades da costura no tecido externo dos dois tecidos de base emendáveis em máquina para separar totalmente as duas extre- midades do tecido de prensa uma da outra. Como acima, o blo- co de fibras do tipo Ieno pode ser cortado em um modo que permite que se forme uma aba sobre os laços de costura quan- do o tecido de prensa é reunido em forma sem fim. Parte do bloco de fibras do tipo Ieno também pode ser removida dos laços de costura de ambos os tecidos de base emendáveis em máquina interno e externo, para facilitar a subsequente pas- sagem de espigões através da mesma.
Ainda em outra abordagem, descrita nas patentes U.S. nos. 5.476.123 e 5.531.251 de Rydin, um ou mais fios CD extra são tecidos com os laços de costura de pelo menos uma extremidade de um tecido de base de um tecido de prensa cos- turável em máquina. 0 fio ou fios extras são tecidos apenas com aquelas partes dos laços de costura que estão em um lado do tecido, aquele lado sendo preferivelmente o lado de su- porte de papel. 0 fio ou fios CD extras formam uma extensão do sistema de fios CD do tecido de base no laço ou laços de costura, conformando a região de costura mais estreitamente com o resto do tecido de base, de modo que o bloco de fibras do tipo Ieno será melhor fixado à região de costura e de mo- do que a possibilidade de marcação de folha pela região de costura será reduzida.
Tipicamente, um fio CD extra é tecido com aquelas partes dos laços de costura no lado de suporte de papel do tecido em uma tecedura tafetá ("plain weave"). Embora isto tenha sido verificado como reduzindo a marcação da folha de papel sendo fabricada pela região de costura, esta vantagem foi acompanhada pela desvantagem de que o fio CD extra teci- do em uma tecedura tafetá tende a elevar aqueles laços de costura onde tece sob as suas partes no lado de suporte de papel do tecido, e abaixar aqueles laços de costura onde te- ce sobre as suas partes no lado de suporte de papel do teci- do. Em outras palavras, as posições verticais de laços de costuras alternados situam-se em um plano, enquanto aqueles no meio situam-se em outro plano deslocado levemente em uma direção perpendicular ao plano do tecido. Como conseqüência, quando o tecido deve ser unido em forma sem fim, os laços de costura interdigitados nunca se alinharão perfeitamente, tornando mais difícil a tarefa de enfiar um espigão através da passagem formada pelos laços de costura interdigitados.
Quanto menor o diâmetro dos laços de costura, mais séria se- rá a dificuldade de fechar o tecido em forma sem fim, visto que o diâmetro do fio CD extra representará uma percentagem maior do diâmetro dos laços de costura como um todo, deixan- do proporcionalmente menos área disponível para o espigão. O uso de um fio CD extra de peso mais leve, tecido em tensão inferior no tear, reduz a diferença de plano de um certo mo- do, porém quando o fio CD extra é demasiadamente leve, o mesmo não pode preencher sua função pretendida.
A presente invenção prove uma solução para o pro- blema acima.
Sumário da Invenção
Por conseguinte, a presente invenção é um Tecido para fabricação de papel costurável em máquina que compreen- de um sistema de fios na direção de máquina (MD) e um siste- ma de fios na direção de máquina transversal (CD). Os fios MD são entretecidos com os fios CD em um padrão de tecedura pré-selecionado para formar o tecido para fabricação de pa- pel em um formato retangular com um comprimento, uma largu- ra, duas bordas no sentido de comprimento, duas bordas no sentido de largura, um primeiro lado e um segundo lado. Os fios MD formam laços de costura ao longo de cada uma das re- feridas duas bordas no sentido de largura. Os laços de cos- tura também possuem um primeiro lado e um segundo lado coex- tensivo com os primeiro e segundo lados do tecido para fa- bricação de papel. Quando o tecido para fabricação de papel é tecido por uma técnica de tecedura sem fim modificada, os fios MD estendem-se para frente e para trás continuamente por seu comprimento entre suas duas bordas no sentido de largura.
Pelo menos dois fios CD adicionais, não parte do sistema de fios CD descritos acima, são entretecidos com pe- Io menos um dos primeiro e segundo lados dos laços de costu- ra em uma das duas bordas no sentido de largura do tecido para fabricação de papel em uma tecedura do tipo Ieno. A te- cedura do tipo Ieno reduz ou elimina qualquer diferença na posição vertical de laços de costura adjacentes, trava cada laço de costura em posição, e os mantém em uma orientação desejada com seus planos perpendiculares àquele do tecido.
A presente invenção será descrita agora em detalhe mais completo, com referência freqüente sendo feita às figu- ras identificadas como se segue.
Breve Descrição dos Desenhos
A figura 1 é uma vista em perspectiva esquemática de um Tecido para fabricação de papel costurável em máquina da presente invenção;
A figura 2 é uma vista em perspectiva esquemática das duas extremidades do Tecido para fabricação de papel costurável em máquina antes de sua fixação mútua;
A figura 3 é uma vista em corte transversal tomada como indicado pela linha 3-3 na figura 2;
A figura 4A é uma vista em corte transversal toma- da como indicado pela linha 4A-4A na figura 2;
A figura 4B é uma vista em corte transversal, aná- loga àquela apresentada na figura 4A, de uma variante da mo- dalidade mostrada na mesma;
A figura 5 é uma vista em corte transversal de uma segunda modalidade da presente invenção;
A figura 6 é uma vista em corte transversal de,uma terceira modalidade da presente invenção; A figura 7 é uma vista em corte transversal de uma quarta modalidade da presente invenção;
A figura 8 é uma vista em corte transversal de uma quinta modalidade da presente invenção;
A figura 9 é uma vista em corte transversal de uma sexta modalidade da presente invenção; e
A figura 10 é uma vista em corte transversal de uma sétima modalidade da presente invenção.
Descrição Detalhada das Modalidades Preferidas
Voltando agora especificamente para as figuras, a figura 1 é uma vista em perspectiva esquemática de um Tecido para fabricação de papel costurável em máquina 10 da presen- te invenção. O tecido 10 assume a forma de um laço sem fim após suas duas extremidades 12, 14 terem sido unidas entre si na costura 16.
A figura 2 é uma vista em perspectiva esquemática das duas extremidades 12, 14 do tecido costurável em máquina 10 antes de sua fixação entre si. Existe disposta no sentido da largura ao longo das bordas de cada uma das duas extremi- dades 12, 14 uma pluralidade de laços de costura 18. Para fixar as duas extremidades 12, 14 do tecido 10 entre si, une-se as mesmas, ao se fazer isso alternando e entrelaçan- do, ou interdigitando os laços de costura 18 em uma extremi- dade 12 com aqueles na outra extremidade 14. Os laços de costura interdigitados 18 definem uma passagem através da qual um pino, ou espigão, um elemento ou filamento semelhan- te a fio, pode ser orientado para fixar as extremidades 12, 14 entre si. A figura 3 é uma vista em corte transversal, toma- da como indicado pela linha 3-3 na figura 2, de tecido para fabricação de papel 10. O tecido 10 é mostrado como sendo tecido em uma tecedura dúplex de 8 aberturas de urdimento, embora deva ser compreendido que tal tecedura é mostrada a- penas como exemplo, e que a presente invenção pode ser posta em prática com tecidos 10 que são tecidos em qualquer outra tecedura dúplex, bem como em teceduras de camada única, tri- pla e multicamadas, e não é limitada de modo algum à tecedu- ra específica mostrada na figura 3. O tecido 10, que é um tecido de base para um tecido de prensa, pode ser costurado com uma ou mais camadas de material de bloco de fibras do tipo Ieno em um ou nos dois lados, ou pode ser revestido de algum modo. Alternativamente, o tecido 10 pode ser utilizado em uma das outras seções da máquina de papel, isto é, nas seções de formação ou secagem, ou como base para uma correia de processo em indústria de papel, revestida com resina po- limérica.
O tecido 10 é tecido em um processo de tecedura sem fim, modificado. Em tal situação, fios de urdidura 22 finalmente se tornam os fios na direção de máquina transver- sal (CD) do tecido 10, e os fios de trama 24 finalmente se tornam seus fios na direção de máquina (MD), quando se faz referência às orientações dos fios em relação à máquina de papel na qual o tecido 10 é instalado.
Fios de urdidura 22 e fios de trama 24, os fios CD e MD do tecido costurável em máquina 10, respectivamente, podem ser fios de qualquer uma das variedades utilizadas por aqueles versados no estado da técnica para tecer vestuário de máquina de papel. Isto quer dizer, fios de monofilamen- tos, os quais são filamentos de monofilamentos utilizados unicamente, fios de multifilamentos, ou fios dobra- dos/torcidos, na forma de fios de monofilamento dobrado ou multifilamentos dobrados, ou fios de quaisquer das outras formas utilizadas por aqueles versados no estado da técnica para tecer vestuário de máquina de papel, podem ser utiliza- dos como fios de urdidura 22 e fios de trama 24.
Fios de urdidura (CD) 22 e fios de trama (MD) 24 compreendem filamentos extrusados a partir de um material de resina polimérica sintética, como resinas de poliamida, po- liéster, polietercetona, polipropileno, poliaramida, polio- lefina e poli(tereftalato de etileno) (PET), e incorporados em fios de acordo com técnicas bem conhecidas na indústria têxtil e particularmente na indústria de vestuário de máqui- na de papel.
Na tecedura de tecido 10 por tecedura sem fim mo- dificada, os fios de trama 24 são continuamente tecidos para frente e para trás através do tear, em cada passagem através do mesmo formando um laço em uma das bordas no sentido de largura do tecido sendo tecida passando em torno de um pino de formação de laço. Vários esquemas, descritos e reivindi- cados na patente U.S. no. 3.815.645 de Codorniu, cujos ensi- namentos são incorporados aqui como referência, para tecer tecidos emendáveis em máquina por tecedura sem fim modifica- da são disponíveis e podem ser utilizados na prática da pre- sente invenção. Deve ser entendido, contudo, que o tecido 10 não necessita ser fabricado utilizando uma técnica de tece- dura sem fim modificada, e que outros métodos como tecedura tafetá, bem conhecidos daqueles versados no estado da técni- ca, podem ser utilizados para fazer isto na alternativa.
A figura 4A é uma vista em corte transversal toma- da como indicado pela linha 4A-4A na figura 2. A vista ilus- trada é tomada além do último fio de urdidura (CD) 22 antes dos laços de costura 18 ao longo da borda no sentido de lar- gura ao longo da extremidade 14, e portanto não mostra ne- nhum fio de urdidura (CD) 22, visto que estão atrás do es- pectador da posição vantajosa tirada. Em vez disso, a figura 4A mostra laços de costura 18, formados por fios de trama (MD) 24 a partir de dentro. Entrelaçados com o lado superior dos laços de costura 18 estão dois fios de urdidura (CD) ex- tras 26, que se entrelaçam com fios de trama (MD) 24 nesse lugar em uma tecedura do tipo Ieno. Como tal, na tecedura específica mostrada na figura 4A, cada fio de urdidura (CD) extra 2 6 tece sobre fios de trama (MD) alternados 24 e sob aqueles no meio em um modo semelhante à tecedura tafetá um fio de trama (MD) 24 fora de passo com o outro, de modo que cada fio de trama (MD) 24 possui um fio de urdidura (CD) ex- tra 26 acima e abaixo dele. Ocasionalmente, nos pontos "X" na figura 4A, um dos fios de urdidura (CD) extras 26 cruza embaixo do outro para travar ambos em posição. 0 efeito com- binado dos dois fios de urdidura extra (CD) 26, tecidos des- se modo, é eliminar qualquer diferença na posição vertical de laços de costura alternados 18, visto que a parte superi- or de cada um possui um fio de urdidura (CD) extra 26 tanto acima como abaixo dele. 0 fato de que um dos dois fios de urdidura (CD) extras 26 também cruza embaixo do outro em in- tervalos trava cada um em posição e mantém os planos dos la- ços de costura 18 em uma orientação desejada perpendicular ao plano do tecido.
A figura 4B é uma vista em corte transversal, aná- loga àquela apresentada na figura 4a, de uma variante da mo- dalidade mostrada na mesma. Na figura 4B, dois fios de urdi- dura (CD) extras 26 são novamente entrelaçados com o lado superior dos laços de costura 18, se entrelaçando com fios de trama (MD) 24 nesse lugar em uma tecedura do tipo Ieno. Na tecedura específica mostrada na figura 4B, cada fio de urdidura extra (CD) 2 6 tece novamente sobre fios de trama alternados (MD) 24 e embaixo daqueles no meio em um modo se- melhante à tecedura tafetá de um fio de trama (MD) 24 fora de passo com o outro, de modo que cada fio de trama (MD) 24 possui um fio de urdidura (CD) extra 26 acima e abaixo dele. Em cada laço de costura 18, ao contrário de laço de costura 18 alternado como na figura 4A ou em algum outro intervalo, um dos fios de urdidura (CD) extra 2 6 cruza embaixo do outro para travar ambos em posição. A tecedura específica mostrada na figura 4B também pode ser utilizada em vez daquela mos- trada na figura 4A nas modalidades mostradas nas figuras 5 e 6 e descritas abaixo.
A figura 5 é uma vista em corte transversal, aná- loga àquela apresentada na figura 4A, de uma segunda modali- dade da presente invenção. A figura 5 também mostra laços de costura 18, formados por fios de trama (MD) 24 a partir de dentro. Entrelaçados com o lado inferior dos laços de costu- ra 18 estão dois fios de urdidura extra (CD) 28, os quais se entrelaçam com fios de trama (MD) 24 nesse lugar em uma te- cedura do tipo Ieno idêntica àquela mostrada na figura 4A.
Nos pontos "X", um dos fios de urdidura (CD) extras 28 cruza embaixo do outro para travar os dois em posição. As vanta- gens são iguais àquelas discutidas acima para a modalidade mostrada naquela figura.
A figura 6 é uma vista em corte transversal, aná- Ioga àquela apresentada na figura 4A, de uma terceira moda- lidade da presente invenção. Esta terceira modalidade pode ser considerada como uma combinação daquelas mostradas nas figuras 4A e 5. Especificamente, a figura 6 novamente mostra laços de costura 18, formados por fios de trama (MD) 24, a partir de dentro. Entrelaçados com o lado superior dos laços de costura 18 estão dois fios de urdidura (CD) extras 26, os quais se entrelaçam com fios de trama (MD) 24 nesse lugar em uma tecedura do tipo Ieno. Entrelaçados com o lado inferior dos laços de costura 18 estão dois fios de urdidura (CD) ex- tras 28, os quais também se entrelaçam com fios de trama (MD) 24 nesse lugar em uma tecedura do tipo Ieno. As duas teceduras do tipo Ieno são idênticas àquela descrita acima para a figura 4A. Fios de urdidura extra (CD) 2 6 cruzam-se mutuamente, e fios de urdidura (CD) extras 2 8 cruzam-se mu- tuamente, nos pontos "X". As vantagens são iguais àquelas discutidas acima para a modalidade mostrada naquela figura.
A figura 7 é uma vista em corte transversal, aná- loga àquela apresentada na figura 4A, de uma quarta modali- dade da presente invenção. A figura 7 também mostra laços de costura 18, formados por fios de trama (MD) 24, a partir de dentro. Entrelaçado com o lado superior dos laços de costura 18 está um fio de urdidura extra (CD) 30, que se entrelaça com fios de trama (MD) 24 nesse lugar em uma tecedura tafe- tá. Entrelaçado com o lado inferior dos laços de costura 18 está outro fio de urdidura (CD) extra 32, que também entre- tece com fios de trama (MD) 24 em uma tecedura tafetá. Como mostrado na figura 7, fios de urdidura (CD) extras 30, 32 tecem no passo entre si; isto quer dizer, cada um tece sobre os lados superiores e sob os lados inferiores dos mesmos la- ços de costura 18. Entrelaçado com o lado superior de laços de costura alternados 18 e com o lado inferior daqueles no meio está um fio do tipo Ieno 34. Mais especificamente, o fio do tipo Ieno 34 tece sobre o lado superior dos laços de costura 18 onde fio de urdidura (CD) extra 3 0 tece sob o la- do superior, e o fio do tipo Ieno 34 tece sob o lado inferi- or de laços de costura 18 onde fio de urdidura (CD) extra tece sobre o lado inferior. Ao tecer sobre o lado superior dos laços de costura 18, o fio do tipo Ieno 34 também cruza sobre o fio de urdidura (CD) extra 30, e ao tecer sob o lado inferior dos laços de costura 18, o fio do tipo Ieno 34 tam- bém cruza sob o fio de urdidura (CD) extra 32. Isto ocorre nos pontos "X" na figura 7. Isto trava os fios de urdidura extra (CD) 30, 32 em posição e neutraliza a tendência de que o fio de urdidura (CD) extra 30 teria de elevar os laços de costura 18 onde tece sob seus lados superiores e que o fio de urdidura (CD) extra 32 teria de abaixar os laços de cos- tura 18 onde tece sobre seus lados inferiores.
A figura 8 é uma vista em corte transversal, nova- mente análoga àquela apresentada na figura 4A, de uma quinta modalidade da presente invenção. A figura 8 também mostra laços de costura 18, formados por fios de trama (MD) 24 a partir de dentro. Entrelaçado com o lado superior dos laços de costura 18 encontra-se um fio de urdidura extra (CD) 30, que se entrelaça com fios de trama (MD) 24 nesse lugar em uma tecedura tafetá. Entrelaçado com o lado inferior dos Ia- ços de costura 18 encontra-se outro fio de urdidura (CD) ex- tra 32, o qual também se entrelaça com fios de trama (MD) 24 em uma tecedura tafetá. Como mostrado na figura 8, fios de urdidura extra (CD) 30, 32 tecem fora de passo entre si; is- to quer dizer, o fio de urdidura extra (CD) 30 tece sob o lado superior daqueles laços de costura 18 onde fio de urdi- dura extra (CD) 32 tece sobre o lado inferior, e vice versa. Entrelaçado com o lado superior de cada quarto laço de cos- tura 18, e com o lado inferior de cada quarto laço de costu- ra 18, o último estando a meio caminho entre o anterior, en- contra-se um fio do tipo Ieno 36. Mais especificamente, o fio do tipo Ieno 3 6 tece sobre o lado superior de laços de costura 18 onde fio de urdidura (CD) extra 30 tece sob o la- do superior, e o fio do tipo Ieno 36 tece sob o lado inferi- or de laços de costura 18 onde fio de urdidura (CD) extra 32 tece sobre o lado inferior. 0 fio do tipo Ieno 36, a seguir, tece sobre o lado superior de um laço de costura 18, passa através do laço de costura seguinte 18, tece sob o lado in- ferior do laço de costura seguinte 18, e passa através do laço de costura seguinte 18 em cada repetição de seu padrão de tecedura. Ao tecer sobre o lado superior dos laços de costura 18, o fio do tipo Ieno 3 6 também cruza sobre o fio de urdidura extra (CD) 30, e ao tecer sob o lado inferior dos laços de costura 18, o fio do tipo Ieno 3 6 também cruza sob o fio de urdidura extra (CD) 32. Isto ocorre nos pontos "X" na figura 8, e trava os fios de urdidura (CD) extras 30, 32 em posição, e apesar de em um ponto menor do que na moda- lidade mostrada na figura 7, neutraliza a tendência que o fio de urdidura (CD) extra 3 0 teria de elevar os laços de costura 18 onde tece sob seus lados superiores, e que o fio de urdidura extra (CD) 32 teria de abaixar os laços de cos- tura 18 onde tece sobre seus lados inferiores.
A figura 9 é uma vista em corte transversal, aná- loga àquela apresentada na figura 4A, de uma sexta modalida- de da presente invenção. A figura 9 também mostra laços de costura 18, formados por fios de trama (MD) 24, a partir de dentro. Entrelaçado com o lado superior dos laços de costura 18 encontra-se um fio de urdidura (CD) extra 30, que se en- trelaça com fios de trama (MD) 24 nesse lugar em uma tecedu- ra tafetá. Entrelaçado com o lado superior de laços de cos- tura alternados 18 e com o lado inferior daqueles no meio está um fio do tipo Ieno 34. Mais especificamente, o fio do tipo Ieno 34 tece sobre o lado superior dos laços de costura 18 onde fio de urdidura extra (CD) 30 tece sob o lado supe- rior, e o fio do tipo Ieno 34 tece sob o lado inferior da- queles laços de costura no meio. Ao tecer sobre o lado supe- rior dos laços de costura 18, o fio do tipo Ieno 34 também cruza sobre fio de urdidura extra (CD) 30. Isto ocorre nos pontos "X" na figura 9, e trava o fio de urdidura extra (CD) 30 em posição, e neutraliza a tendência que o fio de urdidu- ra extra (CD) 30 teria de elevar os laços de costura 18 onde tece sob seus lados superiores.
Seria facilmente evidente para uma pessoa versada no estado da técnica que, em vez de fio de urdidura (CD) ex- tra 30 se entrelaçar com o lado superior de laços de costura 18, um fio de urdidura extra (CD), como fio de urdidura ex- tra (CD) 32 nas figuras 7 e 8, poderia se entrelaçar com o lado inferior de laços de costura 18 em uma variação da mo- dalidade mostrada na figura 9.
A figura 10 é uma vista em corte transversal, aná- loga àquela apresentada na figura 4A, de uma sétima modali- dade da presente invenção. A figura 10 também mostra laços de costura 18, formados por fios de trama (MD) 24, a partir de dentro. Entrelaçados com os lados superior e inferior dos laços de costura 18 estão dois fios do tipo Ieno 38, que se entrelaça com fios de trama (MD) 24 nesse lugar em uma tece- dura do tipo Ieno. Como tal, na tecedura particular mostrada na figura 10, cada fio do tipo Ieno 38 tece sobre o lado su- perior de fios de trama alternados (MD) 24, e sob o lado in- ferior daqueles no meio, um fio de trama (MD) 24 fora de passo com o outro, de modo que cada laço de costura 18 pos- sui um fio do tipo leno 3 8 tecendo sobre seu lado superior e um fio do tipo leno 38 tecendo sob seu lado inferior. Ocasi- onalmente, nos pontos "X" na figura 10, um dos fios do tipo leno 38 cruza sob o outro para travar ambos em posição. De acordo com a presente invenção, qualquer uma das modalidades mostradas nas figuras 4A até 10 pode ser u- tilizada nos laços de costura 18 em uma ou ambas as extremi- dades 12, 14 do tecido 10. Especificamente, qualquer um dos projetos mostrado nas figuras 4A até 10 pode ser utilizado em uma das duas extremidades 12, 14, enquanto nenhum dos projetos é utilizado na outra das duas extremidades 12, 14. Alternativamente, um dos projetos pode ser utilizado em uma das duas extremidades 12, 14, enquanto o mesmo projeto, ou um projeto diferente, é utilizado na outra das duas extremi- dades 12, 14. Em uma modalidade preferida, uma das duas ex- tremidades 12, 14 possui o projeto de "lado superior apenas" mostrado na figura 4A, enquanto a outra das duas extremida- des possui o projeto de "lado inferior apenas" mostrado na figura 5.
Fios de urdidura extras (CD) 26, 28, 30, 32 e fios do tipo Ieno 34, 36, 3 8 podem ser fios de qualquer uma das variedades utilizadas por aqueles versados no estado da téc- nica para tecer vestuário de máquina de papel. Isto quer di- zer, fios de monofilamento, os quais são monofilamentos uti- lizados individualmente, fios de multifilamentos, ou fios dobrados/torcidos, na forma de fios de monofilamento dobrado ou de multif ilamentos dobrados, ou fios de qualquer uma das outras formas utilizadas por aqueles versados no estado da técnica para tecer vestuário de máquina de papel, podem ser utilizados como fios de urdidura extra (CD) 26, 28, 30, 32 e fios do tipo Ieno 34, 36, 38. Os fios, ou seus filamentos, podem ser de seção transversal circular ou não circular. Por exemplo, um fio texturizado trilobal, cujos filamentos pos- suem uma seção transversal trilobal, pode ser utilizado na extremidade "sem aba", que é propensa a desgaste. Em um dado projeto, fios de urdidura extra (CD) 26, 28, 30, 32 e fios do tipo Ieno 34, 36, 38 podem ser de variedades de fio i- guais ou diferentes, e aqueles utilizados em uma das duas extremidades 12, 14 podem ser da mesma variedade ou de uma variedade diferente daqueles utilizados na outra das duas extremidades 12, 14. Qualquer um ou todos os fios de urdidu- ra extra (CD) 26, 28, 30, 32 e fios do tipo leno 34, 36, 38 podem ser alternativamente de arame metálico, como arame de aço inoxidável.
Quando não de arame metálico, os fios de urdidura extra (CD) 26, 28, 30, 32 e fios do tipo Ieno 34, 36, 38 compreendem filamentos extrusados de um material de resina polimérica sintética, como resinas de poliamida, poliéster, polietercetona, polipropileno, poliaramida, poliolefina e poli(tereftalato de etileno) (PET), e incorporadas em fios de acordo com técnicas conhecidas na indústria têxtil e par- ticularmente no vestuário de máquina de papel.
Modificações na parte acima serão óbvias para a- queles versados no estado da técnica, porém não levarão a invenção assim modificada além do âmbito das reivindicações apensas.

Claims (42)

1. Tecido para fabricação de papel costurável em máquina (10), compreendendo: um sistema de fios (24) na direção da máquina (MD) e um sistema de fios (22) na direção de máquina transversal (CD), os referidos fios do referido sistema de fios MD sendo entrelaçados com os referidos fios do dito sistema de fios CD em um padrão de tecedura pré-selecionado para formar o referido tecido para fabricação de papel (10) em um formato retangular com um comprimento, uma largura, duas bordas no sentido de comprimento, duas bordas no sentido de largura, um primeiro lado e um segundo lado, os referidos fios MD (24) formando laços de costura (18) ao longo de cada uma das referidas duas bordas no sentido de largura, os referidos laços de costura (18) também possuindo um primeiro lado e um segundo lado coextensivos com o referido primeiro lado e o referido segundo lado do referido tecido para fabricação de papel (10); e pelo menos dois fios CD adicionais (26, 28, 30, -32, 34, 36, 38) que não fazem parte do referido sistema de fios CD; o tecido para fabricação de papel costurável em máquina (10) CARACTERIZADO pelo fato de que: os referidos fios CD adicionais sendo entrelaçados com pelo menos um do referido primeiro lado e do referido segundo lado dos referidos laços de costura (18) em uma das referidas duas bordas no sentido de largura do referido te- cido (10) em uma tecedura do tipo Ieno.
2. Tecido para fabricação de papel costurável em máquina (10), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que os referidos fios MD (24) estendem-se para frente e para trás continuamente pelo referido comprimento do referido tecido para fabricação de papel (10) entre as referidas duas bordas no sentido da largura.
3. Tecido para fabricação de papel costurável em máquina (10), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, CARACTERIZADO pelo fato de que o referido padrão de tecedura pré-selecionado é selecionado do grupo que consiste em tece- duras de camada única, dupla, tripla e multicamadas.
4. Tecido para fabricação de papel costurável em máquina (10) , de acordo com qualquer uma das reivindicações -1 a 3, CARACTERIZADO pelo fato de que o referido padrão de tecedura pré-selecionado é um padrão de tecedura dúplex de 8 aberturas de urdimento.
5. Tecido para fabricação de papel costurável em máquina (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações -1 a 4, CARACTERIZADO pelo fato de que o referido padrão de tecedura pré-selecionado é um padrão de tecedura dúplex onde o referido sistema de fios MD (24) compreende primeira e se- gunda camadas de fios MD.
6. Tecido para fabricação de papel costurável em máquina (10) , de acordo com qualquer uma das reivindicações -1 a 5, CARACTERIZADO pelo fato de que os referidos fios MD (24) são de uma variedade de fios selecionados do grupo que consiste em fios de monofilamentos, fios de multifilamentos, e fios dobrados/torcidos na forma de fios de monofilamento dobrado ou de multifilamentos dobrados.
7. Tecido para fabricação de papel costurável em máquina (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações -1 a 6, CARACTERIZADO pelo fato de que os referidos fios CD (22) são de uma variedade de fios selecionados do grupo que consiste em fios de monofilamentos, fios de multifilamentos, e fios dobrados/torcidos na forma de fios de monofilamento dobrado ou de multifilamentos dobrados.
8. Tecido para fabricação de papel costurável em máquina (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações -1 a 7, CARACTERIZADO pelo fato de que os referidos fios CD adicionais (26, 28, 30, 32, 34, 36, 38) são de uma variedade de fios selecionados do grupo que consiste em fios de mono- filamentos, fios de multifilamentos, e fios dobra- dos/torcidos na forma de fios de monofilamento dobrado ou de multifilamentos dobrados.
9. Tecido para fabricação de papel costurável em máquina (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações -1 a 8, CARACTERIZADO pelo fato de que os referidos fios MD (24) incluem filamentos extrusados de um material de resina polimérica.
10. Tecido para fabricação de papel costurável em máquina (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações -1 a 9, CARACTERIZADO pelo fato de que os referidos fios CD (22) incluem filamentos extrusados de um material de resina polimérica.
11. Tecido para fabricação de papel costurável em máquina (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações -1 a 10, CARACTERIZADO pelo fato de que os referidos fios CD adicionais (26, 28, 30, 32, 34, 36, 38) incluem filamentos extrusados de um material de resina polimérica.
12. Tecido para fabricação de papel costurável em máquina (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações -9 a 11, CARACTERIZADO pelo fato de que o referido material de resina polimérica é selecionado do grupo que consiste em resinas de poliamida, poliéster, polietercetona, polipropi- leno, poliaramida, poliolefina e poli(tereftalato de etile- no) (PET) .
13. Tecido para fabricação de papel costurável em máquina (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações -1 a 12, CARACTERIZADO pelo fato de que os referidos pelo me- nos dois fios CD adicionais (26, 28, 30, 32, 34, 36, 38) são dois fios CD extras, os referidos dois fios CD extras se en- trelaçando com o referido primeiro lado dos referidos laços de costura (18) em uma tecedura do tipo Ieno.
14. Tecido para fabricação de papel costurável em máquina (10), de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADO pelo fato de que os referidos dois fios CD ex- tras se entrelaçam com o referido primeiro lado dos referi- dos laços de costura (18) no modo de uma tecedura tafetá, um dos referidos dois fios CD extras cruzando embaixo do outro dos referidos dois fios CD extras em intervalos pré- selecionados para formar a referida tecedura do tipo Ieno.
15. Tecido para fabricação de papel costurável em máquina (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações -1 a 12, CARACTERIZADO pelo fato de que os referidos pelo me- nos dois fios CD adicionais (26, 28, 30, 32, 34, 36, 38) são dois fios CD extras, os referidos dois fios CD extras se en- trelaçando com o referido segundo lado dos referidos laços de costura (18) em uma tecedura do tipo Ieno.
16. Tecido para fabricação de papel costurável em máquina (10), de acordo com a reivindicação 15, CARACTERIZADO pelo fato de que os referidos dois fios CD ex- tras se entrelaçam com o referido segundo lado dos referidos laços de costura (18) no modo de uma tecedura tafetá, um dos referidos dois fios CD extras cruzando embaixo do outro dos referidos dois fios CD extras em intervalos pré-selecionados para formar a referida tecedura do tipo Ieno.
17. Tecido para fabricação de papel costurável em máquina (10), de acordo com a reivindicação 14 ou 16, CARACTERIZADO pelo fato de que um dos referidos dois fios CD extras cruza embaixo do outro dos referidos dois fios CD ex- tras em laço de costura (18) alternado.
18. Tecido para fabricação de papel costurável em máquina (10), de acordo com a reivindicação 14 ou 16, CARACTERIZADO pelo fato de que um dos referidos dois fios CD extras cruza embaixo do outro dos referidos dois fios CD ex- tras em todo laço de costura (18).
19. Tecido para fabricação de papel costurável em máquina (10) , de acordo com qualquer uma das reivindicações -1 a 12, CARACTERIZADO pelo fato de que os pelo menos dois fios CD adicionais (26, 28, 30, 32, 34, 36, 38) são quatro fios CD extras, dois dos referidos quatro fios CD extras se entrelaçando com o referido primeiro lado dos referidos la- ços de costura (18) em uma tecedura do tipo Ieno, e os ou- tros dois dos referidos quatro fios CD extras se entrelaçan- do com o referido segundo lado dos referidos laços de costu- ra (18) em uma tecedura do tipo Ieno.
20. Tecido para fabricação de papel costurável em máquina (10), de acordo com a reivindicação 19, CARACTERIZADO pelo fato de que os referidos dois dos referi- dos quatro fios CD extras se entrelaçam com o referido pri- meiro lado dos referidos laços de costura (18) no modo de uma tecedura tafetá, um dos referidos dois dos referidos quatro fios CD extras cruzando embaixo do outro dos referi- dos dois dos referidos quatro fios CD extra em intervalos pré-selecionados para formar a referida tecedura do tipo Ie- no, e os referidos outros dois dos referidos quatro fios CD extras se entrelaçam com o referido segundo lado dos referi- dos laços de costura (18) no modo de uma tecedura tafetá, um dos referidos outros dois dos referidos quatro fios CD ex- tras cruzando embaixo do outro dos referidos outros dois dos referidos quatro fios CD extras em intervalos pré- selecionados para formar a referida tecedura do tipo Ieno.
21. Tecido para fabricação de papel costurável em máquina (10), de acordo com a reivindicação 20, CARACTERIZADO pelo fato de que um dos referidos dois dos re- feridos quatro fios CD extras que se entrelaçam com o refe- rido primeiro lado dos referidos laços de costura (18) cruza embaixo do outro dos referidos dois dos referidos quatro fi- os CD extras em laço de costura (18) alternado, e um dos re- feridos outros dois dos referidos quatro fios CD extras que se entrelaçam com o referido segundo lado dos referidos la- ços de costura (18) cruza embaixo do outro dos referidos ou- tros dois dos referidos quatro fios CD extras em laço de costura (18) alternado.
22. Tecido para fabricação de papel costurável em máquina (10), de acordo com a reivindicação 20, CARACTERIZADO pelo fato de que um dos referidos dois dos re- feridos quatro fios CD extras se entrelaçando com o referido primeiro lado dos referidos laços de costura (18) cruza em- baixo do outro dos referidos dois dos referidos quatro fios CD extras em todo laço de costura (18), e um dos referidos dois outros dos referidos quatro fios CD extras se entrela- çando com o referido segundo lado dos referidos laços de costura cruza embaixo do outro dos referidos dois outros dos referidos quatro fios CD extras em todo laço de costura (18).
23. Tecido para fabricação de papel costurável em máquina (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, CARACTERIZADO pelo fato de que os referidos pelo me- nos dois fios CD adicionais (26, 28, 30, 32, 34, 36, 38) são dois fios CD extras (26, 28, 30, 32) e um fio do tipo leno (34, 36, 38), um dos referidos dois fios CD extras se entre- laçando com o referido primeiro lado dos referidos laços de costura (18), o outro dos referidos dois fios CD extras se entrelaçando com o referido segundo lado dos referidos laços de costura (18), e o referido fio do tipo leno se entrela- çando com ambos os referidos primeiro e segundo lados dos referidos laços de costura (18) e com os referidos dois fios CD extras em uma tecedura do tipo Ieno.
24. Tecido para fabricação de papel costurável em máquina (10), de acordo com a reivindicação 23, CARACTERIZADO pelo fato de que o referido fio do tipo Ieno (34, 36, 38) cruza sobre um referido fio dos referidos dois fios CD extras ao se entrelaçar com o referido primeiro lado dos referidos laços de costura (18), e cruza embaixo do re- ferido outro fio dos referidos dois fios CD extras ao se en- trelaçar com o referido segundo lado dos referidos laços de costura (18).
25. Tecido para fabricação de papel costurável em máquina (10), de acordo com a reivindicação 23 ou 24, CARACTERIZADO pelo fato de que o referido um fio dos referi- dos dois fios CD extras se entrelaça com o referido primeiro lado dos referidos laços de costura (18) no modo de uma te- cedura tafetá.
26. Tecido para fabricação de papel costurável em máquina (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 23 a 25, CARACTERIZADO pelo fato de que o referido outro dos referidos dois fios CD se entrelaça com o referido segundo lado dos referidos laços de costura (18) no modo de uma te- cedura tafetá.
27. Tecido para fabricação de papel costurável em máquina (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 23 a 26, CARACTERIZADO pelo fato de que o referido fio do tipo Ieno (34, 36, 38) se entrelaça entre os referidos pri- meiro e segundo lados de laços de costura (18) adjacentes.
28. Tecido para fabricação de papel costurável em máquina (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações -23 a 26, CARACTERIZADO pelo fato de que o referido fio do tipo leno (34, 36, 38) se entrelaça entre os referidos pri- meiro e segundo lados de laços de costura (18) alternados.
29. Tecido para fabricação de papel costurável em máquina (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações -1 a 12, CARACTERIZADO pelo fato de que os referidos pelo me- nos dois fios CD adicionais (26, 28, 30, 32, 34, 36, 38) são um fio CD extra (26, 28, 30, 32) e um fio do tipo leno (34, -36, 38), o referido fio CD extra se entrelaçando com o refe- rido primeiro lado dos referidos laços de costura (18), e o referido fio do tipo leno se entrelaçando com ambos os refe- ridos primeiro e segundo lados dos referidos laços de costu- ra (18) e com o referido fio CD extra em uma tecedura do ti- po leno.
30. Tecido para fabricação de papel costurável em máquina (10), de acordo com a reivindicação 29, CARACTERIZADO pelo fato de que o referido fio do tipo leno (34, 36, 38) cruza sobre o referido fio CD extra ao se en- trelaçar com o referido primeiro lado dos referidos laços de costura (18).
31. Tecido para fabricação de papel costurável em máquina (10), de acordo com a reivindicação 29 ou 30, CARACTERIZADO pelo fato de que o referido fio CD extra (26, -25 28, 30, 32) se entrelaça com o referido primeiro lado dos referidos laços de costura (18) no modo de uma tecedura ta- fetá.
32. Tecido para fabricação de papel costurável em máquina (10) , de acordo com qualquer uma das reivindicações -1 a 12, CARACTERIZADO pelo fato de que os referidos pelo me- nos dois fios CD adicionais (26, 28, 30, 32, 34, 36, 38) são um fio CD extra (26, 28, 30, 32) e um fio do tipo Ieno (34, -36, 38), o referido fio CD extra se entrelaçando com o refe- rido segundo lado dos referidos laços de costura (18), e o referido fio do tipo Ieno se entrelaçando com ambos os refe- ridos primeiro e segundo lados dos referidos laços de costu- ra (18) e com o referido fio CD extra em uma tecedura do ti- po leno.
33. Tecido para fabricação de papel costurável em máquina (10), de acordo com a reivindicação 32, CARACTERIZADO pelo fato de que o referido fio do tipo leno (34, 36, 38) cruza sobre o referido fio CD extra ao se en- trelaçar com o referido segundo lado dos referidos laços de costura (18).
34. Tecido para fabricação de papel costurável em máquina (10), de acordo com a reivindicação 32 ou 33, CARACTERIZADO pelo fato de que o referido fio CD extra (26, -28, 30, 32) se entrelaça com o referido segundo lado dos re- feridos laços de costura (18) no modo de uma tecedura tafe- tá.
35. Tecido para fabricação de papel costurável em máquina (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações -29 a 34, CARACTERIZADO pelo fato de que o referido fio do tipo leno (34, 36, 38) se entrelaça entre os referidos pri- meiro e segundo lados de laços de costura (18) adjacentes.
36. Tecido para fabricação de papel costurável em máquina (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações -29 a 34, CARACTERIZADO pelo fato de que o referido fio do tipo Ieno (34, 36, 38) se entrelaça entre os referidos pri- meiro e segundo lados de laço de costura (18) alternado.
37. Tecido para fabricação de papel costurável em máquina (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações -1 a 12, CARACTERIZADO pelo fato de que os referidos pelo me- nos dois fios CD adicionais (26, 28, 30, 32, 34, 36, 38) são dois fios do tipo Ieno, os referidos dois fios do tipo Ieno se entrelaçando entre os referidos primeiro e segundo lados dos referidos laços de costura (18) em uma tecedura do tipo Ieno.
38. Tecido para fabricação de papel costurável em máquina (10), de acordo com a reivindicação 37, CARACTERIZADO pelo fato de que um dos referidos dois fios do tipo Ieno cruza embaixo do outro dos referidos dois fios do tipo Ieno em intervalos pré-selecionados para formar a refe- rida tecedura do tipo Ieno.
39. Tecido para fabricação de papel costurável em máquina (10), de acordo com a reivindicação 38, CARACTERIZADO pelo fato de que um dos referidos dois fios do tipo Ieno cruza embaixo do outro dos referidos dois fios do tipo Ieno em laço de costura (18) alternado.
40. Tecido para fabricação de papel costurável em máquina (10), de acordo com a reivindicação 38, CARACTERIZADO pelo fato de que um dos referidos dois fios do tipo Ieno cruza embaixo do outro dos referidos dois fios em todo laço de costura (18).
41. Tecido para fabricação de papel costurável em máquina (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adi- cionalmente pelo menos dois fios CD adicionais que não fazem parte do referido sistema de fios CD, os referidos fios CD adicionais sendo entrelaçados com pelo menos um do referido primeiro lado e referido segundo lado dos referidos laços de costura (18) na outra das referidas duas bordas no sentido de largura do referido tecido (10) em uma tecedura do tipo Ieno.
42. Tecido para fabricação de papel costurável em máquina (10), de acordo com a reivindicação 41, CARACTERIZADO pelo fato de que os referidos pelo menos dois fios CD adicionais entrelaçados com os referidos laços de costura (18) em uma das referidas duas bordas no sentido de largura do referido tecido (10) são dois fios CD extras en- trelaçados com o referido primeiro lado dos referidos laços de costura (18), e os referidos pelo menos dois fios CD adi- cionais entrelaçados com os referidos laços de costura (18) no outro das referidas duas bordas no sentido de largura do referido tecido (10) são dois fios CD extras entrelaçados com o referido segundo lado dos referidos laços de costura (18).
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