PROCESSO E DISPOSITIVO PARA PRODUÇÃO CONTÍNUA DE UMA FITA METÁLICA FINA
A invenção se refere a um processo para produção contínua de uma fita metálica fina, de modo particular, de 5 uma fita de aço laminada a quente, diretamente a partir de uma fornada de metal e com uma espessura de lingotamento de fita < 10 mm após o processo de lingotamento com rolos, por emprego de uma unidade de cadeiras de laminação.
De modo particular, a invenção se refere a um processo e a um dispositivo para fabricação de uma fita de aço laminada a quente com uma espessura de lingotamento de fita < 6 mm. A espessura de fita a quente, por ocasião da armazenagem da fita a quente na deformação de rolos, se situa entre 0,3 e 4 mm.
Os processos de laminação com rolos sugeridos pela presente invenção abrangem todos os tipos de processos de lingotamento, nos quais a fornada de metal é aplicada para solidificar sobre a área superficial de um rolo de lingotamento, e uma fita metálica é continuamente formada.
Não só o processo de lingotamento com um só rolo por emprego de um dispositivo de lingotamento com um só rolo, como também o processo de lingotamento vertical ou horizontal com dois rolos por emprego de um dispositivo de lingotamento com dois rolos, são adequados para a implementação da invenção.
Em um processo de lingotamento vertical com dois rolos, a fornada de metal é alimentada em uma área de fornada lateralmente limitada por dois rolos rotativos de lingotamento e placas laterais associadas, onde os eixos 30 rotativos dos rolos de lingotamento se situam
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essencialmente em um plano horizontal. Os dois rolos de lingotamento com as placas laterais associadas, incluindo unidades corretoras e reguladoras necessárias, formam aqui os principais componentes do dispositivo de lingotamento 5 com dois rolos. A fornada de metal se solidifica continuamente nas áreas superficiais dos rolos rotativos de lingotamento, internamente arrefecidos, e forma cascas de veio, que são movidas em conjunto com as áreas superficiais. Na seção transversal mais estreita entre os 10 dois rolos de lingotamento, as duas cascas de veio são unidas, formando uma fita metálica pelo menos amplamente solidificada. A fita metálica fundida é estirada com velocidade de lingotamento entre os rolos de lingotamento e, a seguir, conduzida a uma redução de espessura em linha em um laminador. Em seguida, a fita laminada a quente é conduzida a um dispositivo de armazenagem, e nesse armazenada. Esse processo é, de preferência, adequado para a produção de fitas de aço, mas fitas metálicas de alumínio ou de uma liga de alumínio podem ser produzidas desta maneira. Processos e instalações deste conhecidos, por exemplo, através dos objetos principais da
WO 01/94049 ou da WO 03/035291.
Para subseqüente, observadas na garantir um tolerâncias de fita laminada a perfeito planicidade quente, que processamento devem ser são em parte estabelecidas por normas, ou especificadas por clientes, em conformidade com o processamento subseqüente pretendido.
Experiências na produção de fita de aço laminada a quente demonstraram ser muito difícil preencher estas demandas, 30 pelo emprego do processo de lingotamento com dois rolos em
3/20 uma usina de lingotamento correspondente.
í v Valores usuais para a planicidade de fitas finas a quente são estabelecidos por normas (p.ex. DIN 10051) e se situam entre 20 e 30 unidades I para fitas laminada a 5 quente, para a faixa de espessuras inicialmente citada.
O principal motivo para dificuldades no alcance dos valores usuais de planicidade resulta da alta velocidade de produção em processos de produção selecionados para o semiproduto fundido. A fita metálica é produzida em um processo, com as mais altas velocidades de solidificação, diretamente em um formato com relação extrema de largura/ espessura, pelo qual na verdade é dispensada uma pluralidade de passes de alcance da espessura final da fita a quente, por outro lado, porém, sendo somente parcialmente possível uma transmissão térmica convectiva uniforme, independente da largura, ou uma temperatura de metal líquido na frente de solidificação (na formação das cascas de veio), em conseqüência dos processos de corrente altamente turbulentos no banho de metal fundido. Com isto, já na saída da fita metálica fundida do acunhamento entre os rolos de lingotamento resulta um perfil de temperatura/ largura na fita metálica, o qual apresenta flutuações iguais e superiores a 100%, referentes à superfusão com 25 relação à temperatura dos sólidos em equilíbrio, assim que existem relações de tensões internas e características de fluência, que provocam desnivelamentos da fita fundida.
Mesmo que a flutuação se situe somente em uma amplitude de
0 - 4 0%, ocorrem desnivelamentos, que se situam fora da norma das fitas a quente.
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A laminação em linha de uma fita metálica fundida pode contribuir para a geração de outros desnivelamentos, se a temperatura de alimentação da fita (temperatura de entrada da fita metálica na cadeira de laminação) for 5 relativamente variável ao longo da largura da fita metálica, ou o perfil da fita de alimentação for desconhecido ou variável. Isto resulta em um comportamento de deformação variável no acunhamento do laminador, devido à recuperação elástica ou perfis de acunhamento do 10 laminador, transversais ã direção de laminação, variáveis.
A fita metálica fundida possui, na .primeira entrada em uma cadeira de laminação, uma textura de entrada com uma estrutura fundida, a qual é transformada com pequena redução de passe em uma textura laminada de grãos 15 finos, a fim de alcançar propriedades de material favoráveis para cada uma das etapas posteriores de processamento. Ao mesmo tempo, a espessura de entrada antes da cadeira de laminação corresponde a menos de 10 mm, de preferência a menos de 6 mm. Nas espessuras de entrada, de 20 preferência reduzidas, não é possível uma influência do perfil relativo da fita sem defeito de planicidade. Além disso, a alta rugosidade da fita metálica, provocada pelo processo de lingotamento e respectiva formação de carepa, conduz a um alto desgaste dos rolos de trabalho. Estas 25 ocorrências de desgaste sobre os rolos de trabalho ocorrem especialmente na região das bordas da fita e acarretam em falhas no perfil da fita. Do ponto de vista da espessura da fita e do nível de temperatura, as ocorrências de desgaste são influenciadas em larga escala pelo material da fita, o 30 perfil da fita e o perfil térmico.
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Portanto, a tarefa da presente invenção é evitar estas desvantagens descritas e propor um processo e um dispositivo, com o qual seja possível produzir, em um processo de produção contínua, partindo da fornada de metal 5 e de uma espessura de fita fundida inferior a 10 mm, uma fita metálica laminada a quente com um perfil comparável de propriedades, de modo particular com vistas às tolerâncias de planicidade pretendidas, conforme elas são atualmente alcançáveis na fabricação de fita metálica laminada a 10 quente, de modo particular, de fita de aço, de placas finas e de placas por lingotamento contínuo, com espessuras de lingotamento entre 40 e 300 mm, empregando instalações de laminação correspondendo ao estado da técnica.
O perfil comparável de propriedades de uma fita 15 metálica laminada a quente de alta qualidade abrange, de modo especial:
- a homogeneidade da fita metálica produzida, de modo particular, as propriedades mecânicas da fita metálica na direção transversal e longitudinal e ao longo de toda a produção, a obtenção de valores de planicidade semelhantes aos valores atualmente preestabelecidos e alcançáveis na prática para banho térmico e, possivelmente, após a passagem por um trem acabador para banho a frio,
- uma imagem da aparência superficial e valores de rugosidade, alcançáveis próximos aos processos de fabricação convencionais,
- observação das especificações geométricas, com vistas às etapas subsequentes de processamento para tratamento superficial e de modelagem.
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Essa tarefa é solucionada por um processo da técnica inicialmente descrita, pelo fato de uma medição de planicidade ser realizada na fita metálica em movimento, e dos valores da medição de planicidade dessa medição de 5 planicidade serem adotados para influenciar especificamente na planicidade da fita metálica. A influência da planicidade da fita metálica pode aqui ocorrer, quer durante a formação da fita metálica entre as áreas superficiais dos dois rolos de lingotamento, quer durante a 10 redução de espessura em linha ao longo de um circuito regulador, como também por meio da intervenção manual. A medição da planicidade ocorre ao longo da distância entre a unidade de cadeiras de laminação formada por pelo menos um rolo de lingotamento e o dispositivo de armazenagem, em um 15 plano transversal à direção de movimento da fita.
A redução de espessura em linha da fita metálica ocorre em pelo menos uma etapa de deformação em pelo menos um laminador de uma só cadeira, e a medição de planicidade ocorre antes ou pelo menos depois de uma destas etapas de 20 deformação, de preferência imediatamente após a primeira etapa de deformação.
De acordo com uma modalidade preferida, a medição de planicidade ocorre por determinação da distribuição de tensões na fita metálica em um plano transversal à direção de transporte.
De maneira apropriada, os valores de medição da planicidade são adotados para influenciar o acunhamento do laminador em pelo menos uma cadeira de laminação do laminador. Os valores de planicidade medidos e preparados 30 possivelmente em uma unidade de computação central são
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adotados para um Controle da Planicidade em Circuito Fechado, onde os componentes da cadeira de laminação, ou das unidades imediatamente a montante da cadeira de laminação, são empregados para influenciar no acunhamento 5 do laminador, ou nos parâmetros físicos da fita metálica.
A influência do acunhamento do laminador nas cadeiras de laminação ocorre por pelo menos uma das seguintes medidas:
- uma flexão dos rolos de trabalho,
- um deslocamento dos rolos de trabalho,
- uma influência térmica, pelo menos progressiva, do abaulamento do rolo, ou dos rolos de trabalho.
De modo semelhante, os valores de medição podem ser adotados da medição de planicidade para uma influência 15 térmica pelo menos progressiva da fita metálica.
Uma outra possibilidade para gerar sinais de correção para o circuito regulador de planicidade, a partir dos valores de medição da planicidade, consiste no fato dos valores de medição de planicidade da medição de planicidade 20 serem adotados para influenciar no perfil superficial do rolo de lingotamento.
Em complemento à medição da planicidade, uma outra melhoria das tolerâncias de planicidade é alcançada na fita produzida a quente, pelo fato de um perfil de 25 temperatura da fita metálica ser determinado em um plano
transversal à |
direção |
de |
transporte |
da fita metálica, |
imediatamente |
antes ou |
após |
o laminador, e do perfil de |
temperaturas |
medido |
ser |
adotado |
para influenciar |
especificamente na planicidade da fita metálica.
Variações locais da temperatura da fita a quente,
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que ocorrem longitudinalmente em certas zonas, podem ser especificamente influenciadas, quando a distribuição de temperaturas na fita metálica em um plano transversal à direção de transporte da fita metálica for influenciada em 5 seções, em função do perfil de temperaturas medido. Quanto mais zonas de resfriamento ou de aquecimento transversais à direção de movimento da fita forem dispostas de modo independentemente regulável, mais bem regulável será o perfil de temperaturas na fita metálica fundida.
Uma outra possibilidade de uniformizar a planicidade da fita metálica consiste no fato do perfil de espessura da fita ser medido em um plano transversal à direção de transporte da fita metálica, e do perfil de espessura da fita medido ser adotado para influenciar 15 especificamente na planicidade da fita metálica.
A invenção é, de preferência, empregada na produção de uma fita metálica, de acordo com um processo de lingotamento com dois rolos, de modo particular de acordo com o processo de lingotamento com dois rolos verticais, 20 onde uma unidade de medição da planicidade é disposta entre a unidade de cadeiras de laminação e o dispositivo de armazenagem para detecção dos valores de planicidade da fita metálica, e do dispositivo de medição da planicidade ser associado a um dispositivo de medição para detecção e 25 conversão dos valores de planicidade.
A tarefa inventiva é solucionada através de um dispositivo para produção contínua de uma fita metálica fina, de modo particular, de uma fita de aço a quente, diretamente a partir de uma fornada de metal e com uma 3 0 espessura de fita < 10 mm com uma unidade de lingotamento
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de rolos, com pelo menos um laminador de uma só cadeira a jusante e um dispositivo de armazenagem para armazenagem da fita metálica laminada, e pelo fato de um dispositivo de medição da planicidade ser disposto entre a unidade de cadeiras de laminação e o dispositivo de armazenagem para detecção dos valores de planicidade da fita metálica, e do dispositivo de medição da planicidade ser associado a um dispositivo de medição para detecção e conversão dos valores de planicidade.
De modo apropriado, o dispositivo de medição da planicidade para detecção dos valores de medição da planicidade é disposto em um plano transversal à direção de transporte da fita metálica.
De preferência, o dispositivo de medição da planicidade é disposto antes ou depois da cadeira de laminação de pelo menos um laminador de uma só cadeira. Em um trem de laminação com diversas cadeiras, o dispositivo de medição da planicidade é disposto antes ou, de preferência, depois da primeira cadeira de laminação.
0 A medição da planicidade pode ser realizada com diversos dispositivos de medição de planicidade disponibilizados no mercado. Tais dispositivos de medição para detecção dos valores de planicidade são conhecidos através da produção de fitas a frio, assim que adaptações 25 correspondentes com vistas à uniformidade da temperatura e à exatidão da medição em altas temperaturas são necessárias para a aplicação especial em fita a quente com temperatura de laminação. Para a medição de planicidade na região aquecida, o dispositivo de medição da planicidade é de
0 preferência constituído de um rolo de medição da
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planicidade, uma unidade para detecção ótica do formato, ou uma unidade para detecção de outras não-uniformidades das propriedades superficiais da fita. Na medição da planicidade com um rolo de medição de planicidade, a fita 5 metálica se encontra na maioria das vezes sob tração, a qual é considerada na avaliação dos resultados de medição no dispositivo de avaliação. Em uma detecção ótica do formato da fita metálica, a fita metálica não deve se encontrar sob tração, para se obter bons resultados de 10 medição. Dispositivos medidores de planicidade, conforme empregados em laminadores a frio e a quente convencionais, já são conhecidos através da DE 37 21 746 Al, da US
6.606.919 B2, da US 2002/0178840 Al e da US 2002/0080851
Al, sendo lá descritos em detalhes na sua construção.
A unidade de medição, de preferência uma unidade de computação central, é ligada por meio de linhas de sinal para transmissão de variáveis de correção com pelo menos uma das seguintes unidades de correção para influenciar no acunhamento das cadeiras de laminação:
0 - um bloco de dobrar para dobramento do rolo de trabalho, uma unidade de deslocamento do rolo de trabalho,
- uma unidade de aquecimento/ resfriamento para influência térmica progressiva direta ou indireta do abaulamento do rolo,
- uma unidade de aquecimento/ resfriamento para influência térmica pelo menos progressiva da fita metálica.
De modo alternativo ou também adicional, a unidade de medição é conectada por meio de linhas de sinal
11/20 com pelo menos uma das seguintes unidades de correção para influenciar no perfil superficial de pelo menos um rolo de lingotamento de:
- uma unidade de aquecimento/ resfriamento para influência térmica progressiva direta ou indireta do abaulamento do rolo de lingotamento, unidade de deformação de preferência hidraulicamente acionável no rolo de lingotamento para aplicação de forças de deformação radialmente atuantes,
- unidade de exaustão gasosa para influência progressiva das relações da casca de veio/ solidificação no abaulamento do rolo de lingotamento,
- uma unidade de revestimento para revestimento progressivo do abaulamento do rolo de lingotamento com um agente de revestimento influenciador da transmissão térmica ou da densidade de nucleação para influenciar nas relações da casca de veio/ solidificação,
- uma unidade de limpeza para limpeza progressiva do abaulamento do rolo de lingotamento para influência progressiva das relações da casca de veio/ solidificação no abaulamento do rolo de lingotamento.
Para a obtenção dos valores de planicidade em um campo de tolerâncias muito estreitas, uma unidade de medição da temperatura é disposta para detecção do perfil 25 de temperaturas da fita metálica, pelo menos antes ou depois de uma cadeira de laminação do laminador em um plano transversal à direção de transporte da fita metálica, e essa unidade medidora de temperatura é associada a um dispositivo de medição para detecção e conversão dos 30 valores de medição. Essa medição de temperaturas deve
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ocorrer a uma pequena distância, de preferência imediatamente antes da primeira cadeira de laminação, para estabelecer as condições de maneira possivelmente exata no acunhamento do laminador.
De maneira apropriada, a unidade de medição da
temperatura |
do |
laminador |
é disposta |
a montante, e |
o |
dispositivo |
de |
medição |
é conectado por |
meio de linhas |
de |
sinal para |
transmissão |
de |
variáveis |
de correção, para |
equiparação |
do |
perfil |
de |
temperatura |
com uma unidade |
aquecedora |
de |
fitas ou |
com |
uma unidade refrigeradora |
de |
fitas.
Uma outra possibilidade para minimizar variações de planicidade na fita a quente consiste no fato da unidade medidora de perfis da espessura de fitas ser disposta para 15 detecção do perfil da espessura de fitas, em um plano transversal à direção de transporte da fita metálica, e de essa unidade medidora de espessura de fitas ser associada a um dispositivo de medição para detecção e implementação dos valores de medição.
A unidade de medição é conectada por meio de linhas de sinal para transmissão de variáveis de correção com pelo menos uma das seguintes unidades de correção para influenciar no perfil de espessura da fita, nas cadeiras de laminação:
- uma unidade reguladora do rolo de trabalho,
- um bloco de dobrar para dobramento do rolo de trabalho, uma unidade de deslocamento do rolo de trabalho, uma unidade de aquecimento/ resfriamento para
13/20 influência térmica progressiva direta ou indireta do abaulamento do rolo.
Além disso, a unidade de medição pode ser conectada individualmente por meio de linhas de sinal com 5 pelo menos uma das seguintes unidades de correção para influenciar no perfil de espessura da fita, por meio de pelo menos um rolo de lingotamento:
- uma unidade reguladora do rolo de lingotamento,
- uma unidade de aquecimento/ resfriamento para influência térmica progressiva do abaulamento do rolo de lingotamento, unidade de deformação de preferência hidraulicamente acionável no rolo de lingotamento para aplicação de forças de deformação radialmente atuantes,
- unidade de exaustão gasosa para influência progressiva das relações da casca de veio/ solidificação no abaulamento do rolo de lingotamento,
- uma unidade de revestimento para revestimento progressivo do abaulamento do rolo de lingotamento com um agente de revestimento influenciador da transmissão térmica ou da densidade de nucleação para influenciar nas relações da casca de veio/ solidificação,
- uma unidade de limpeza para limpeza progressiva do abaulamento do rolo de lingotamento para influência progressiva das relações da casca de veio/ solidificação no abaulamento do rolo de lingotamento.
Os resultados da medição de planicidade, como também diversas medições de planicidade ao longo da linha de produção, podem ser empregados para influenciar 30 especificamente na planicidade da fita metálica
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exclusivamente em pelo menos uma cadeira de laminação, ou exclusivamente na unidade de cadeiras de laminação, como também em combinação em duas unidades citadas. Além disso, é possível influenciar na planicidade da fita metálica também através de unidades justapostas, como por exemplo, uma unidade de aquecimento de fitas.
De preferência, a unidade de cadeiras de laminação é formada para a implementação inventiva do processo de lingotamento com dois rolos e compreende dois rolos de lingotamento com acionamento rotativo e duas placas laterais, que formam em conjunto uma área de fornada para acolhimento da fornada de metal, e um acunhamento de lingotamento para a formação do formato da seção transversal de uma fita metálica fundida.
A implementação do processo inventivo acima descrito em uma instalação experimental semi-industrial já trouxe após os primeiros testes uma redução na variação da planicidade em até 50%.
Outras vantagens e características da presente invenção resultam da descrição das figuras a seguir de exemplos não limitativos de execução, onde é feita referência às figuras anexas, que mostram o seguinte:
a fig. 1 apresenta uma instalação de produção, de acordo com a invenção, para fita fina a quente com um 25 dispositivo de lingotamento com dois rolos e um laminador de uma única cadeira, por introdução de uma unidade medidora de planicidade, a fig. 2 apresenta uma instalação de produção, de acordo com a invenção, para fita fina a quente com um 30 dispositivo de lingotamento com dois rolos e um laminador
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de cadeiras múltiplas, por introdução de uma unidade medidora de planicidade.
Nas figs. 1 e 2 são apresentadas duas modalidades de uma instalação para produção de uma fita de aço a quente em um corte longitudinal esquemático, que compreende os principais componentes da instalação, bem como unidades de medição e de regulagem para a produção de uma fita fina a quente dentro das tolerâncias convencionais de planicidade para a fita fina a quente. A construção básica da instalação ocorre de maneira semelhante à produção de uma fita metálica não-ferrosa.
Uma fornada de aço é alimentada a um dispositivo de lingotamento com dois rolos 1, em uma área de fornada 4 formada por dois rolos de lingotamento 2 internamente refrigerados, girando em direções opostas, e por duas placas laterais 3 posicionadas frontalmente nos rolos de lingotamento, e uma fita de aço fundida 5 com formato de seção transversal predeterminado, estirada com orientação vertical para baixo, através de um acunhamento de lingotamento formado pelos rolos de lingotamento 2 e as placas laterais 3. Após a deflexão da fita de aço para uma direção de transporte horizontal, a fita de aço fundida é submetida em um laminador 6 a uma redução de espessura e alteração de textura e, a seguir, conduzida a um dispositivo de armazenagem 7.
Dependendo da qualidade do aço, da espessura de lingotamento e da espessura final da fita a quente, o laminador é formado como laminador de com baixas exigências de qualidade, ou como trem de uma só cadeira 8 (fig.
D , por exemplo, para aço de fita laminação com múltiplas cadeiras 9 (fig. 2) , por exemplo,
16/20 para a fabricação de qualidade de aço de alto valor com maiores graus de redução e com exigências especiais com respeito à natureza da superfície e as propriedades de deformação. O dispositivo de armazenagem 7 compreende uma 5 bobinadeira para enrolamento da fita a quente em bobinas e pode ser também integrado a um forno de enrolamento. Um acionador de fitas 10, para ajuste de uma tração de fita durante o enrolamento, e uma tesoura de fitas, são alojados a montante de dispositivo de armazenagem.
Para ajuste de uma temperatura de laminação constante antes da primeira cadeira de laminação, a fita de aço passa por uma unidade aquecedora de fitas 12 a montante da primeira cadeira de laminação 11, que compreende também possivelmente uma unidade de resfriamento. A unidade 15 aquecedora de fitas 12 possibilita uma influência térmica progressiva da fita de aço, transversal à direção de movimento da fita, por exemplo, um aquecimento reforçado das bordas da fita, quando um resfriamento muito intenso já tiver ocorrido neste local. Uma unidade medidora de temperaturas 13 é montada diretamente a montante da primeira cadeira de laminação 11, com o que a temperatura da fita em um plano transversal à direção da fita é continuamente detectada em diversas zonas e adotada para controle da unidade aquecedora de fitas 12. Com o acionador 25 de fitas 14, a fita de aço é mantida sob tração e possivelmente também centrada na unidade aquecedora de fitas 12 e até a primeira cadeira de laminação 11. Com a unidade medidora do perfil de espessuras da fita 15, é medida a espessura da fita de aço fundida saindo do dispositivo de lingotamento com dois rolos, que é
17/20 previamente regulado com uma unidade corretora dos rolos de lingotamento 16, ou corrigido de acordo com os resultados de medição.
Um dispositivo de medição da planicidade 18 é disposto a uma curta distância a jusante da primeira e única cadeira de laminação 11, de acordo com a modalidade da fig. 1, e da primeira cadeira de laminação 11, de acordo com a modalidade da fig. 2, com o qual é detectado o gradiente de planicidade na fita de aço em um plano 10 transversal à direção de movimento da fita. Variações de planicidade resultam, quer devido a variações de espessura ao longo da largura da fita, quer devido a ondulações da fita. O dispositivo de medição da planicidade 18 compreende um rolo de medição da planicidade 19, adaptado para 15 aplicação a quente. Um rolo de medição da planicidade, conforme ele pode ser empregado, de acordo com a invenção, é descrito em detalhes na Patente Americana US 6.606.919 B2. 0 processo de medição correspondente para determinação das variações de planicidade é descrito no Pedido US 20 2002/0178840 Al, podendo ser também aqui aplicado. Os valores de medição determinados são conduzidos a um dispositivo de medição 20, que é formado por uma unidade central de processamento (CPU). Lá, os sinais de medição são avaliados, e sinais corretivos opostos às variações de 25 planicidade são emitidos às unidades corretoras 21 da primeira cadeira de laminação 11 e/ou às unidades corretoras 22 do dispositivo de lingotamento com dois rolos
1.
Nas possíveis unidades corretoras 21 da primeira cadeira de laminação, trata-se de unidades que se acham
18/20 por exemplo, uma unidade deslocamento disponíveis, de modo padronizado, em cadeiras de laminação convencionais. A unidade corretora 21 pode compreender um bloco de dobra para dobramento dos rolos de trabalho de, rolos cilíndricos de trabalho ou de apoio, ou de deslocamento dos rolos de trabalho para axial dos rolos de trabalho ou de apoio contínuo. Além disso, unidades de aquecimento e arrefecimento são consideradas para influenciar termicamente de modo progressivo no abaulamento dos rolos 10 de trabalho, como possível unidade corretora.
Em regiões parciais, ocorrem variações de planicidade ou variações do perfil da espessura na fita de aço jã durante a formação da fita de aço no dispositivo de lingotamento com dois rolos. Na reduzida espessura de 15 lingotamento de fita, essas variações não podem ser mais afastadas, ou somente em uma pequena parcela, por meio das passagens de redução subseqüentes. De modo particular, as variações no perfil da espessura originadas na formação da fita de aço, no trem de laminação, podem levar a variações 20 de planicidade. Assim, é apropriado, já com base nos valores de planicidade medidos, intervir de forma reguladora diretamente na formação do perfil da fita, no dispositivo de lingotamento com dois rolos 1, com uma unidade corretora 22. Possíveis unidades corretoras 22 para 25 influenciar no perfil superficial dos rolos de lingotamento no dispositivo de lingotamento com dois rolos compreendem uma unidade de aquecimento e/ou de resfriamento para influenciar termicamente, de forma progressiva direta ou indireta, no formato externo do abaulamento do rolo de 30 lingotamento, de preferência unidades de deformação
19/20 hidraulicamente acionáveis nos rolos de lingotamento para aplicação de forças de deformação radialmente atuantes sobre a superfície do rolo de lingotamento, uma unidade de exaustão gasosa para influência progressiva das relações da 5 casca de veio/ solidificação no abaulamento do rolo de lingotamento, uma unidade de revestimento para revestimento progressivo dos abaulamentos dos rolos de lingotamento com um agente de revestimento influenciador da transmissão térmica para influenciar nas relações da casca de veio/ 10 solidificação, ou também uma unidade de limpeza para limpeza progressiva dos abaulamentos dos rolos de lingotamento para influência progressiva das relações da casca de veio/ solidificação nos abaulamentos dos rolos de lingotamento.
Assim, uma regulagem apropriada para minimizar as variações de planicidade pode existir, onde não só a formação do perfil durante o processo de lingotamento no dispositivo de lingotamento com dois rolos, como também a formação ou alteração do perfil no primeiro trem de 20 laminação na primeira cadeira de laminação, é monitorada e influenciada. Isto pode ocorrer em separado através da avaliação correspondente no dispositivo de medição, ou também por meio de inclusão de um outro dispositivo de medição da planicidade antes da primeira cadeira de 25 laminação.
Com os perfis de temperatura detectados pelas unidades medidoras de temperatura 13, 13a, 13b ao longo da largura da fita, e com os perfis de espessura da fita detectados pelas unidades medidoras do perfil de espessura 30 da fita 15, 15a, um modelo matemático pode ser introduzido
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Ví ηο dispositivo de medição, em aditamento aos valores de planicidade, com os quais uma estratégia reguladora ideal é desenvolvida, e sinais de correção são gerados de maneira correspondente.
Com a unidade medidora de temperatura 13b, que é disposta a uma distância abaixo dos dois rolos de lingotamento 2, o perfil de temperatura da fita metálica fundida pode ser imediatamente detectado após sua formação. Esse perfil de temperatura possibilita intervenções sobre a 10 formação da casca de veio no abaulamento de rolo dos rolos de lingotamento e nas relações de solidificação ou de temperatura reinantes. A consideração desse perfil de temperatura possibilita, na avaliação dos valores de planicidade no dispositivo de medição, variáveis de correção mais exatas, relacionadas às condições de formação da fita, de modo particular, para gerar o controle das unidades corretoras 22 no dispositivo de lingotamento com dois rolos.
As medidas descritas, com vistas a um dispositivo de lingotamento vertical com dois rolos, podem ser igualmente transferidas para um dispositivo de lingotamento com um só rolo. De preferência, o rolo de lingotamento do dispositivo de lingotamento com um só rolo é associado a um rolo alisador para condicionamento da superfície livre da fita, e as unidades de correção para influência na planicidade podem ser associadas ao rolo de lingotamento, como também ao rolo alisador.