PT97912A - Processo de preparacao de derivados do acido benzoico e de composicoes farmaceuticas que os contem - Google Patents

Processo de preparacao de derivados do acido benzoico e de composicoes farmaceuticas que os contem Download PDF

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Description

-4- 72 695 SBC CASE 14503
MEMÔRIA DESCRITIVA Âmbito do Invento
Este invento refere-se ao processo de preparação de alguns derivados de ácido piridil-(2-hidroxietil)ben2óico substituídos e dos seus análogos cetona, os quais são úteis para o tratamento de doenças associadas aos leucotrienos. Estes compostos são particularmente úteis no tratamento de doenças atribuíveis aos hidroxileucotrienos, especialmente LTB4 e substâncias activas agonistas de LTB4.
Antecedentes do Invento A família dos lípidos bioactivos, conhecida como leucotrienos, exerce efeitos farmacológicos sobre os sistemas respiratório, cardiovascular e gastrintestinal, Os leucotrienos são geralmente divididos em duas subclasses, os peptidoleucotrienos (leucotrienos C4, D4 e E4) e os hidroxileucotrienos (leucotrieno B4), Este invento refere-se principalmente aos hidroxileucotrienos (LTB), mas não se limita a este grupo específico de leucotrienos,
Os peptidoleucotrienos estão implicados na resposta biológica associada à "Substância de Reacção Lenta de Anafilaxia" (SRS--A). Esta resposta é expressa in vivo, como broncoconstrição prolongada, nos efeitos cardiovasculares, tais como vasoconstrição da artéria coronária e em muitas outras respostas biológicas, A farmacologia dos peptidoleucotrienos inclui contracções do músculo liso, depressão miocárdica, permeabilidade vascular aumentada <3 produção de muco aumentada.
Por comparação, os LTB4 exercem os seus efeitos biológicos através da estimulação das funções dos leucócitos e linfócitos. Eles estimulam a quimiotaxia, quimiocinese e a agregação dos leucócitos polimorfonucleares (PMN). 0 leucotrieno B4 (LT84) foi descrito em primeiro lugar por Borgeat e Samuelsson em 1979, e mais tarde Corey e colaboradores mostraram que era o ácido 5(S),12(R)-di-hidroxi-(Z,Ε,Ε,Ζ)-6,8,10, 14-icosatetraenóico. 72 695 SBC CASE 14503
-5- H0
00011
Fig. I 0 LTB4 é um produto da cascata do ácido araquidónico que resulta de uma hidrólise enzimática do LTA4. Verificou-se que era produzido por mastócitos, leucócitos polimorfonucleares, monóci-tos e macrófagos. 0 LTB4 tem-se mostrado um potente estímulo, in vivo, para leucócitos PMN, provocando uma migração quimiotática e quimiocinética, aderência, agregação, desgranulação, produção de superóxido e citotoxicidade aumentadas. Os efeitos do LTB4 são mediados por locais receptores distintos, da superfície da célula de leucócitos, que exibem um elevado grau de estereoespecificida-de. Estudos farmacológicos sobre leucócitos PMN de sangue humano indicam a presença de duas classes de receptores específicos para LTB4, distintas dos receptores específicos para os factores qui-miotáticos de péptidos. Cada um dos conjuntos de receptores parece estar ligado a um conjunto distinto de funções de leucócitos PMN. A mobilização do cálcio está envolvida em ambos os mecanismos. 0 LTB4 tem sido indicado como um mediador inflamatório in vivo. Ele tem sido, também, associado à hiper ausência de resposta das vias aéreas no cão, tendo sido ainda encontrado, em níveis elevados, em lavagens internas do pulmão de seres humanos com disfunção pulmonar severa. Além disso, os LTB4, assim como outros leucotrienos, tem sido implicado na doença inflamatória do intestino, artrite reumatóide, gota e psoríase. Eles estão, criticamente, envolvidos na mediação de muitos tipos de doenças cardiovasculares, pulmonares, dermatológicas, renais, alérgicas e infla matórias, incluindo asma, síndrome da dificuldade respiratória no adulto, fibrose cística, psoríase e doença inflamatória do intestino.
Os compostos e composições farmacêuticas preparados pelo presente invento, pelo facto de antagonizarem os efeitos de LTB4 ou de outros mediadores farmacologicamente activos sobre o órgão visado, por exemplo o músculo liso das vias respiratórias, são valiosos no tratamento de doenças em sujeitos, incluindo seres 72 695 SBC CASE 14503
-6-humanos ou animais, nas quais os leucotrienos sejam um factor chave.
SUMARIO DO INVENTO
Este invento prepara compostos representados pela fórmula (I)
ou um seu sal farmaceutícamente aceitável ou N-óxido, na qual T é C0 ou CH(OH); R é alifático C jl a C20 , fenil não substituído ou substituído-alifático Cjl a Clt), onde fenílo substituído tem um ou maís radicais seleccionados do grupo consistindo em alcoxi inferior, alquilo inferior, tri-halometilo e halo ou R é alifático C^ a C2o~°~ ou R é fenilo não substituído ou substituído-alifático Ci a Cjlq-0-, onde fenilo substituído tem um ou mais radicais seleccionados do grupo consistindo em alcoxi inferior, alquilo inferior, tri-halometilo e halo;
Rj^ é -(alifático C^ a C5)R3, -(alifático Cj^ a C5)CH0, -(alifático C^ a C5)CH20R7, -R3, -CH20H ou CHO; R2 e R3 são independentemente um do outro, -C0R4 onde R4 é -OH, um grupo formador de éster, farmaceutícamente aceitável, -0R5, ou -0X, onde X é um catião farmaceutícamente aceitável, ou R4 é -N(R6)2, onde R6 é H, ou um grupo alifático com 1 a 10 átomos de carbono, um grupo cicloalquil-(CH2)n- com 4 a 10 átomos de carbono onde n é 0-3 ou ambos os grupos R6 combinados formam um anel possuindo 4 a 6 carbono ou R2 é uma amina, amida ou sul-fonamida; e R7 é hidrogénio, alquilo C^ a C^ ou acilo C^ a C^.
Noutro aspecto, este invento cobre o processo de preparação de composições farmacêuticas contendo os presentes compostos e um excípiente farmaceutícamente aceitável.
Este invento refere-se também ao tratamento de doenças rela-
72 695 SBC CASE 14503 -7- cionadas ou causadas por leucotrienos, particularmente por LTB^, ou por mediadores farmacologicamente activos afins, no órgão visado. Este tratamento pode ser efectuado por administração de um ou maís compostos de fórmula I, sozinho ou em combinação com um excipiente farmaceuticamente aceitável, numa quantidade suficiente para prevenir a doença ou a tratar logo que apareça.
Assim, este invento proporciona um processo para a preparação dos compostos deste invento. Este aspecto do invento é ilustrado nos Esquemas Reaccionais apresentados abaixo e nos Exemplos estabelecidos nesta descrição.
DESCRIC30 DETALHADA DO INVENTO
As definições que se seguem são usadas na descrição deste invento e estabelecem aquilo que a requerente crê ser o seu invento. "Alifático" pretende incluir radicais saturados e insatura-dos. Isto inclui cadeias normais e ramificadas, cadeias saturadas ou mono ou poliinsaturadas, nas quais podem estar presentes ligações duplas ou triplas, em qualquer combinação. A frase “alquilo inferior" significa um grupo alquilo com 1 a 6 átomos de carbono, sob qualquer forma isomérica, mas particularmente na forma normal ou linear. “Alcoxí inferior" significa o grupo al-quil inferior-0-. "Halo" significa fluoro, cloro, bromo ou iodo. "Acilo" significa o radical possuindo um carbono carbonílico terminal.
Quando se faz referência a um anel fenilo substituído, entende-se que o anel pode estar substituído com um ou mais dos substituíntes nomeados, desde que sejam compatíveis com a síntese química. Os substituintes múltiplos podem ser iguais ou diferentes, tal como quando existem três grupos cloro ou uma combinação de cloro e grupos alquilo e ainda quando esta última combinação pode ter radicais alquilo diferentes no padrão de substituintes cloro/alquilo. A frase "um grupo formador de éster farmaceuticamente
72 695 SBC CASE 14503 -8“ aceitável" em R2 e R3 cobre todos os ésteres que possam ser produzidos a partir da(s) função(funções) ácido que possam estar presentes nestes compostos. Os ésteres resultantes serão aqueles que são aceitáveis nas suas aplicações a um uso farmacêutico. 0 que se expôs significa que os mono ou diésteres reterão a activi-dade biológica dos compostos progenitores e não terão efeitos indesejáveis ou deletérios na sua aplicação e uso no tratamento de doenças. Estes ésteres são, por exemplo, os formados com um dos seguintes radicais representando Rs: alquilo a C10, fenil--alquilo a C6, cicloalquilo, arilo, arilalquilo, alquilarilo, alquilarilalquilo, aminoalquilo, indanilo, pivaloiloximetilo, acetoximetilo, propioniloximetilo, gliciloximetilo, fenilglicilo-xímetilo ou tienilgliciloximetilo. Arilo inclui fenilo e naftilo ou radicais heteroaromáticos tais como furilo, tienilo, imidazo-lilo, triazolilo ou tetrazolilo. Os radicais formadores de ésteres mais preferidos são aqueles para os quais R5 é alquilo, particularmente alquilo com 1 a 10 carbonos, (i.e. CH3-(CH2)n- onde n é 0-9) ou fenil-(CH2)n- onde n é 0-4.
Quando se diz que R2 é uma amina, isto inclui o radical -NH2 e derivados mono- ou dialquilados deste radical -NH2. As aminas alquiladas preferidas são as aminas mono- e dissubstituídas possuindo 1 a 6 carbonos. Quando se diz que R2 é uma amida, isto inclui todos os derivados acilados do radical NH2- As amidas preferidas são as que têm 1 a 6 carbonos.
Quando existe um grupo ácido podem formai—se as amidas. As amidas particularmente preferidas são aquelas nas quais -Ró é hidrogénio ou alquilo com 1 a 6 átomos de carbono. Prefere-se em particular a dietilamida. 0 grupo hidroxilo do grupo de ligação 2-hidroxietileno pode ser esterifiçado. Os ácidos de alquilo inferior com 1 a 6 átomos de carbono podem ser usados para formar estes ésteres usando condições padrão de reacção. Este grupo hidroxilo pode também ser convertido num éter, se se desejar. Mais uma vez, estas reacções são bem conhecidas na arte da química sintética. 72 695 SBC CASE 14503
-9-
Pretende-se também que este invento cubra os sais farmaceu-ticamente aceitáveis dos presentes compostos. Estes sais são aqueles que são aceitáveis na sua aplicação a um uso farmacêutico. 0 que se expôs significa que o sal reterá a actividade biológica do composto progenitor e não terá efeitos indesejáveis ou deletérios na sua aplicação e uso no tratamento de doenças.
Os sais farmaceuticamente aceitáveis são preparados de uma maneira padrão. 0 composto progenitor, num solvente adequado, é feito reagir com um excesso de um ácido orgânico ou inorgânico, no caso dos sais de adição de ácido de uma porção base ou num excesso de uma base orgânica ou inorgânica, quando R4 é OH. Ácidos representativos são os ácido clorídrico, ácido bromídrico, ácido sulfúrico, ácido fosfórico, ácido acético, ácido maleico, ácido succínico ou ácido metanossulfónico. Os sais catiónicos são facilmente preparados a partir das bases de metais alcalinos tais como sódio, potássio, cálcio, magnésio, zinco, cobre ou semelhantes e amoníaco. As bases orgânicas incluem as aminas mono ou dis-substituídas, a etilenodiamina, a piperazina, os aminoácidos, a cafeína, a trometamina, outros compostos tris e semelhantes.
Os óxidos do azoto do anel piridilo podem ser preparados por meios conhecidos na arte e ilustrados aqui. Estes são considerados parte do invento.
Se em virtude de alguma combinação de substituintes, é criado um centro quiral, ou é criada outra forma de centro isomérico, num composto deste invento, pretende-se que todas as formas des-te(s) isómero(s) estejam aqui cobertas. Os compostos com um centro quiral podem ser administrados como uma mistura racémica ou podem separar-se os racematos e usar-se o enantiómero individual sozinho.
Como antagonistas dos leucotrienos, estes compostos podem ser usados no tratamento de várias doenças associadas aos leucotrienos, particularmente LTB4 ou cuja origem se lhes atribui ou que são afectadas por eles. Assim espera-se que estes compostos possam ser usados para tratar doenças alérgicas de natureza pul- 72 695 SBC CASE 14503
-10-monar e não pulmonar. Por exemplo, estes compostos serão úteis na anafilaxia induzida por antigénios. Eles são úteis no tratamento da asma e da rinite alérgica. As doenças oculares tais como uveíte e conjuntivite alérgica também podem ser tratadas por estes compostos.
Os compostos preferidos deste invento são aqueles nos quais R é alcoxi, particularmente alcoxi com 8 a 15 átomos de carbono ou fenilo não substituído ou substituído-alifático C^ a C10-0-, Rj^ é -(alifático â C5)R3, -(alifático a C5)CH20R7 e R2 é -C00H ou N(A)(B) onde A é H ou alquilo com 1 a 6 carbonos e B é H, alquilo com 1 a 6 carbonos, acilo com 1 a 6 carbonos ou -S02Rg, onde Rg é -CF3, alquilo C^ a C^ ou fenilo. Os compostos mais preferidos deste invento são aqueles nos quais R é alcoxi com 8 a 15 átomos de carbono ou fenil substituído por alcoxi--alcoxi Cjl a Cg; é -COR^, -CH2CH2COR3 ou -CH=CH-C0R3; e R2 é -C00H ou -NHSC^Rg» particularmente quando R2 está na posição meta e Rg e —CF3.
Os compostos mais preferidos são apresentados na Figura II. -11- 72 695 SBC CASE 14503
Figura II
R
R2
T R R1 R2 H0^\* H21C10"°~ * *H00C-CH=CH- m-COOH H3C-0-Ph-(CH2)8-0- II II II X \) 1—* 0 O 1 0 1 hoocch2ch2 II II h21c10“°“ **H00CCH=CH- p-COOH 0 carbono do metileno está substituído no anel piridilo, Configuração trans. Síntese
Estes compostos podem ser produzidos a partir dos materiais de partida, intermediários e reagentes e passos sintéticos estabelecidos nos seguintes diagramas de fluxo reaccíonais, Estes diagramas traçam o caminho usado para fazer estes compostos e baseiam-se na química detalhada estabelecida nos Exemplos apresentados abaixo» Estes diagramas de fluxo destinam-se a actuar como "mapa das estradas" para nos guiar desde os materiais de partida até aos produtos desejados, Estes materiais de partida, intermediários e reagentes específicos são apresentados apenas para ilustrar o caso geral e não se destinam a limitar a química por eles ilustrada. Os reagentes, intermediários, temperaturas, solventes, tempos reaccionais e procedimentos de processamento podem variar para acomodar diferenças e para optimizar as condições particulares de produção de um composto particular. Estas
72 695 SBC CASE 14503 -12- varíações serão evidentes para um químico ou não necessitarão de mais do que experimentação mínima para optímízar as condições e reagentes para um passo particular.
Estes esquemas reaccionais ilustram primeiro o modo de fazer algumas porções do grupo R que não estão disponíveis comercialmente, depois ilustram um meio para juntar todo o composto usando os materiais do Esquema Reaccional 1 ou grupos formadores de R comercialmente disponíveis. A preparação de algumas concretizações de R é apresentada no Esquema 1.
Esauema l(a)
t-Bu(Ph)2SiCi -► (a) H3C0-Ph-I - Pd [(Ph)3P]2Cl2 ξξγ— (CH2)nOSi(Ph)2-t-BuPh2 (b) h3co
(CH2)nOSi(Ph)ri-BuPh2 (c) H2, Pd-C -
Bu4NF Η3£°-\ //-(CH2)n+20Si(Ph)2-t-Bu _ (d)
OH
TsCl (e)
Py r
(O H3C0 ( )—(CH2)n+r0Ts
Nos casos em que (D-in-l-ol não está comercialmente disponível, ele pode ser preparado a partir de um 3-in-l-ol correspondente, por tratamento do álcool com uma base forte. Pode usar-se uma amida de metal alcalino. 0 álcool é, então, protegido para se adicionar o grupo fenilo desejado à ligação tripla terminal. Neste caso formou-se um sililéter; isto ilustra o caso geral. Usa-se
72 695 SBC CASE 14503 -13-um aduto halo-fenilo substituído para adicionar o grupo fenilo à ligação tripla. 0 grupo sililo é removido e o álcool resultante é convertido no tosilato ou noutro grupo que seja suficientemente reactivo para proporcionar uma formação rápida de um éter, mais tarde na síntese deste composto. 0 Esquema I (b) ilustra outro processo para fazer determinados grupos R fenil substituído por alcoxi-alcoxi.
Esquema l(b^ (Ph)3P=CH(CH2)3C02-CHO -►
CO2H (a) H3C0
TsCl
pyr-
Embora se ilustre aqui o composto metoxifenilo, esta série de passos e reagentes pode ser usada para fazer outros grupos Ú--fenil(não substituído)alifático ou (^-fenil(substituído)alífá-tico representados por R. 0 material de partida, os benzaldeídos, está comercialmente disponível ou pode ser feito, facilmente, por processos conhecidos.
Para fazer o ácido, adiciona-se primeiro uma alquilsilazida a um solvente inerte, sob uma atmosfera inerte. Em seguida, adiciona-se o sal de fosfónio. Esta adição pode ser feita à temperatura ambiente ou a uma temperatura próxima. Após um breve período de mistura, esta mistura é usualmente uma suspensão, adiciona-se lentamente o benzaldeído a uma temperatura próxima da temperatura ambiente. Emprega-se um ligeiro excesso molar do sal de fosfónio. Depois de mais um breve período de agitação a uma temperatura SBC CASE 14503
-14-próxima da temperatura ambiente, a reacção é interrompida com água. A solução é acidificada e o ácido (a) é extractado com um solvente orgânico adequado. Se se desejar, podem empregar-se procedimentos de separação e purificação padrão adicionais. 0 álcool é feito por redução do ácido usando um agente redutor. Podem empregar-se o hidreto de alumínio e lítio ou agentes de redução similares e as condições para efectuar a redução podem variar de acordo com a necessidade.. 0 tosilato é preparado num solvente inerte empregando cloreto de p-toluenossulfonilo e uma base tal como piridina. As condições adequadas incluem a realização da reacção à temperatura ambiente ou a uma temperatura próxima, durante um período de 1 a 5 horas. Podem preparar-se outros grupos que se despedem adequados, semelhantes em função ao tosilato e estes grupos serão úteis como meio para adicionar esta porção R ao anel piridilo.
Os compostos de fórmula I podem então ser sintetizados pela sequência de passos delineada nos esquemas que se seguem.
Esquema 2 1. oxidação HO.
2. RI / K?C0^
RO 3. hidrazina/ 100°C 4. N1O2
2. m-iodobenzaldeldo 3. Pd(0Ac)2 / dppf / CO
1. LDA
MeOH / DMSO / TEA
RC
1. Br2 / CH2CI2 c02Me 2. AgN03/EtOH * 0HC
,C02Me (2c) (2b) 1.(C6Hs)3PCHC02Me
TIiOU/THF
H02C
,co2h (2d)
72 695 SBC CASE 14503 -15-
Primeiro oxida-se 2,6-lutidina-a^,3-diol ao 3-hidroxi-6-me-til-2-piridina-carboxaldeído. Este aldeído é então tratado com um grupo 1-halo-substituído o qual se adiciona ao grupo 3-hidroxi pa ra formar um éter. Esta reacção é efectuada por uma base, por exemplo um carbonato tal como K2C02. Usa-se então hidrato de hi-drazina para formar uma amino-hidrazina. Esta reacção é realizada a uma temperatura elevada. A mistura reaccional é então arrefecida e tratada com uma base antes da recuperação da amino-hi-drazona. Esta hidrazina é então convertida numa triazolo[l,5-a]--piridina (2a), por meio de Ni02 ou outro agente de oxidação tal como KFe(CN)6. Se se usar peróxido de níquel, pode efectuar-se a reacção à temperatura ambiente ou a uma temperatura próxima, embora possa ser necessário um tempo de reacção longo. Para o processo com peróxido de níquel prefere-se uma atmosfera inerte, assim como condições secas. Outros agentes de oxidação podem necessitar de temperaturas elevadas.
Faz-se então o produto 2-hidroxietilo preparando primeiro, in situ. um reagente capaz de extrair um protão do composto tria-zolopiridína, e em seguida adiciona-se o composto triazolo e depois um halobenzaldeído. Uma base útil é a diisopropilamida de lítio. Prefere-se prepará-lo a temperaturas reduzidas, í.e. -40 a 0°C ou a temperaturas próximas. Depois de se adicionar a triazo-lopiridina e o benzaldeído, deixa-se a reacção prosseguir à temperatura ambiente ou a uma temperatura próxima. Efectua-se então uma reacção de carbonilação para introduzir um grupo carboxilo no anel fenilo. Isto é efectuado com Pd(0Ac)2 e monóxido de carbono gasoso num solvente apropriado, preferivelmente a uma temperatura elevada, i.e. 50-100°C. Obtém-se assim o composto de fenilo substituído com carbometoxi (2b). 0 tratamento do composto triazolo resultante com Br2 destrói o anel triazol e broma o carbono da posição 2 do anel piridina, resultante, proporcionando o aduto 2-(a,a-dibromometil)piridilo. Esta reacção é preferivelmente realizada a temperatura reduzida, i.e. cerca de 0*C e está completa ao fim de mais ou menos uma hora. A oxidação com nitrato de prata dá o aldeído (2c). Efectua-se então uma reacção de Wittig para tornear o grupo carbometoxieti-
72 695 SBC CASE 14503 -16- leno na posição 2 do anel piridílo. Este composto pode ser tratado com uma base, para hidrolisar os ésteres, os quais são então acidificados se se desejar o ácido livre (2d).
Alternativamente, o grupo etileno da posição 2 pode ser saturado por hidrogenação catalítica e depois saponíficado usando uma base, o que proporciona o sal, ou pode em seguida acidificar--se a solução para se obter o ácido livre (ver Esquema 3 abaixo). O ácido pode ser convertido num sal farmaceuticamente aceitável ou esterifiçado por meios conhecidos. Podem fazei—se as amidas a partir dos ácidos, por procedimentos conhecidos.
Os análogos dos compostos do Esquema 2, nos quais é um ácido alcanóico podem ser feitos apenas por hidrogenação das ligações insaturadas dessa cadeia. Este processo é ilustrado no Esquema 3.
Esquema 3
A redução da ligação dupla é efectuada por meios catalíticos, usando um catalisador de metal pesado e hidrogénio gasoso. Serão suficientes condições moderadas. Os ésteres ilustrados podem ser hidrolisados com uma base e em seguida podem ainda ser convertidos noutras formas de fórmula I ou pode usai—se a transesterificação para os converter noutros ésteres.
Os compostos em que Rj^ contém um grupo -OH-terminal, ou um seu éster, podem ser preparados pela série de passos apresentada no Esquema 4. (Segue Esquema 4) 72 695 SBC CASE 14503 -17-
1. Br2 2. AqNO,
Esqueroa 4
3. (C6Hs)3PCHC02Me H0 4. DIBAL
(4a)
,C02H (4b)
1. Pd(OAc)2 / dppf / CO
MeOH
2. LiOH 3. H+ 0 material de partida é o do Esquema 2, processado por aquele conjunto de passos, com excepção de a função carbometoxi R2 só ser introduzida depois do álcool Rj^ ter sido preparado. Indepen-dentemente dos passos do Esquema 2, o grupo carbometoxi R^ pode também ser reduzido, separadamente, ao álcool, usando um agente redutor tal como hidreto de diisobutilalumínio (DIBAL) ou um agente redutor semelhante. A hidrogenação catalítica pode ser usada para saturar o grupo etileno na posição 2 do anel piridilo. Pode usar-se uma base para saponificar o éster para se obter o sal ácido ou pode acidificar-se este sal se se pretender o ácido livre.
Cada um dos produtos dos Esquemas 2-4 contendo um grupo hi-droxilo pode ser oxidado à correspondente cetona, isto é, quando T é -CH2C(0)-, por meio de um agente de oxidação moderada.
Formulações
As composições farmacêuticas do presente invento compreendem um portador ou diluente farmacêutico e uma quantidade de um composto de fórmula (I) ou de um sal farmaceuticamente aceitável, tal como um seu sal de metal alcalino, suficiente para produzir a inibição dos efeitos dos leucotrienos.
Quando a composição farmacêutica é empregue na forma de uma solução ou suspensão, incluem-se nos exemplos de portadores ou diluentes farmacêuticos apropriados: para sistemas aquosos, água; para sistemas não aquosos, etanol, glicerina, propilenoglicol,
72 695 SBC CASE 14503 -18- óleo de milho, óleo de semente de algodão, óleo de amendoim, óleo de sésamo, parafinas líquidas e suas misturas com água; para sistemas sólidos, lactose, caulino, e manitol; e para sistemas de aerossol, diclorodifluorometano, clorotrifluoroetano e dióxido de carbono comprimido. Além do portador ou diluente farmacêutico, as presentes composições podem ainda incluir outros ingredientes tais como estabilizantes, antioxidantes, conservantes, lubrificantes, agentes suspensores, modificadores da viscosidade e semelhantes, desde que os ingredientes adicionais não tenham um efeito enfraquecedor sobre a acçao terapêutica das presentes composições. A natureza da composição e do portador ou diluente farmacêutico dependerão, evidentemente, da via de administração pretendida, por exemplo, parentérica, tópica, oral ou inalação.
Em geral, particularmente para o tratamento profilático de asma, as composições estarão numa forma adequada para administração por inalação. Assim, as composições compreenderão uma suspensão ou solução do ingrediente activo em água, para administração por meio de um nebulizador convencional. Alternativamente, as composições compreenderão uma suspensão ou solução do ingrediente activo num propulsor liquefeito convencional ou num gás comprimido, para ser administrada por um recipiente de aerossol pressurizado. As composições também podem compreender o ingrediente activo sólido diluído com um diluente sólido, para administração por um dispositivo de inalação de pó. Nas composições anteriores, a quantidade de portador ou diluente variará, mas, preferivelmente, será a proporção principal de uma suspensão ou solução do ingrediente activo. Quando o diluente é um sólido ele pode estar presente em quantidades inferiores, iguais ou superiores às do ingrediente activo sólido.
Para administração parentérica, a composição farmacêutica estará na forma de um líquido estéril injectável, tal como uma ampola ou uma suspensão líquida aquosa ou não aquosa.
Para administração tópica, a composição farmacêutica estará na forma de um creme, unguento, linimento, loção, pastas e gotas,
72 695 SBC CASE 14503 -19- adequados para administração nos olhos, ouvidos ou nariz.
Para administração oral, a composição farmacêutica estará na forma de um comprimido, cápsula, pó, pelota, trocisco, pastilha, xarope, líquido ou emulsão.
Usualmente, um composto de fórmula I é administrado, a um sujeito, numa composição compreendendo uma quantidade não tóxica, suficiente para produzir uma inibição dos sintomas de uma doença em que os leucotrienos sejam um factor a ter em conta. Quando empregue desta maneira, a dosagem da composição é seleccionada da gama de 50 mg a 1 000 mg de ingrediente activo, para cada administração. Por conveniência, serão administradas doses iguais 1 a 5 vezes ao dia, sendo o regime de dosagem diário seleccionado de entre cerca de 50 mg a cerca de 5 000 mg.
As preparações farmacêuticas assim descritas são produzidas pelas técnicas convencionais do químico farmacêutico, da forma apropriada para se obter o produto final desejado.
Está, ainda, incluído no âmbito desta descrição, o método de tratamento de uma doença mediada por LTB4, o qual compreende administrar a um sujeito uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto de fórmula I, preferivelmente na forma de uma composição farmacêutica. Por exemplo, a inibição dos sintomas de uma resposta alérgica resultante de uma libertação de mediador, por administração de uma quantidade eficaz de um composto de fórmula I está incluída no âmbito desta descrição. A administração pode ser realizada em unidades de dosagem a intervalos adequados ou em doses simples, consoante o necessário. Usualmente, este método será exercido quando for especificamente requerido o alívio de sintomas. Contudo, este método também é utilmente realizado como tratamento contínuo ou profilático. Faz parte da perícia na arte determinar, por experimentação de rotina, a dosagem eficaz a ser administrada, a partir da gama de doses estabelecida acima, tomando em consideração factores como o grau de severidade da condição ou doença a ser tratada e outros.
As composições farmacêuticas e o método para a sua utiliza-
72 695 SBC CASE 14503 -20- ção incluem também a combinação de um composto de fórmula I com bloqueadores H^, combinação que contém quantidades suficientes de ambos os compostos para tratar anafilaxia respiratória induzida por antigénios ou uma reacção alérgica semelhante. Bloqueadores representativos e úteis incluem aqui: cromolino de sódio, compostos de classe das etanolaminas (difenil-hidramina), etilenodi-aminas (pirilamina, das alquilaminas (clorofeniramina), das pi-perazinas (clorciclizina e das fenotiazinas (prometazina). Os bloqueadores tal como 2-[4-(5-bromo-3-metilpirid-2-il)butil-amino]-5-[(6-metilpirid-3-íl)metil]-4-pirimidona são particularmente úteis neste aspecto do invento.
Bioensaios A especificidade da actividade antagonista de vários compostos deste invento é demonstrada pelos níveis relativamente baixos de antagonismo em relação a agonistas tais como cloreto de potássio, carbacol, histamina e PGFg. A afinidade de ligação ao receptor dos compostos usados no método deste invento é medida pela capacidade dos compostos se ligarem a locais de ligação a t^H]-LTB4 em membranas de células humanas U937. A actividade antagonista de LTB4 dos compostos usados no método deste invento é medida pela capacidade dos compostos antagonizarem, de um modo dependente da dose, o cálcio originado pelo LTB4 transiente, medido com fura-2, a sonda de cálcio fluorescente. Os métodos empregues foram os seguintes:
Condições para a Cultura de Células U937
As células U937 foram obtidas do Dr. John Bomalaski (Medicai College of PA) e Dr. John Lee (SK&F, Dept. of Immunology) e cultivadas em meio RPMI-1640 suplementado com 10% (v/v) de soro de vitela fetal inactivado pelo calor, num ambiente humidificado de 5% de CO2, 95% de ar a 37°C. As células foram cultivadas em frascos em T e em cultura Spinner. Para a diferenciação das células U937, com DMSO, em células do tipo monócito, as células foram semeadas a uma concentração de lxlO5 células/ml no meio anterior com 1,3% de DMSO e a incubação continuou durante 4 dias. As células estavam geralmente a uma densidade de 0,75-1,25xl06 células/
72 695 SBC CASE 14503 -21- /ml e foram colhidas por centrifugação a 800 x g durante 10 min.
Preparação da Fraccão Enriquecida em Membrana de Célula U937
As células U937 colhidas foram lavadas com Tris-HCl 50 mM, pH 7,4 a 25eC contendo EDTA 1 mM (tampão A). As células foram ressuspensas em tampão A a uma concentração de 5 x 10^ células/ml
O e rompidas por cavitaçao com azoto com uma bomba Parr a 51,7 xlO*-kPa (750 psi) durante 10 min a 0eC. A preparação de células rompidas foi centrifugada a 1 000 x g durante 10 min. 0 sobrenadante foi centrifugado a 50 000 x g durante 30 min.. A pelota foi lavada duas vezes com tampão A. A pelota foi ressuspensa a cerca de 3 mg de proteína de membrana/ml com Tris-HCl 50 mM, pH 7,4 a 25°C e congelaram-se rapidamente alíquotas e armazenaram-se a -70ec.
Lioacão de r3H1-LTB^ a receptores da Membrana de U937 0s ensaios de ligação de [3H]-LTB4 foram realizados a 25°C, em tampão Tris-HCl 50 mM (pH 7,5) contendo CaCl2 10 mM, MgCl2 10 mM [3H]-LTB4, proteína da membrana de célula U937 (condições padrão) na presença (ou ausência) de várias concentrações da LTB4 ou compostos SK&F. Cada ponto experimental representa a média de três determinações. A ligação total e não específica de [3H]-LTB4 foram determinadas na ausência ou na presença de 2 μΜ de LTB4 não marcado, respectivamente. A ligação específica foi calculada como a diferença entre a ligação total e a não específica. As experiências de competição com radioligando foram realizadas, sob condições padrão, usando aproximadamente [3H]-LTB4 0,2 nM, 20-40 μg da proteína de membrana de célula U937, concentrações crescentes de LTB4 (0,1 nM a 10 nM) ou outros ligandos de competição (0,1 μΜ a 30 μΜ) num volume reaccional de 0,2 ml e incubou-se durante 30 minutos a 25ec. 0 radioligando não ligado e as drogas de competição foram separados do ligando ligado à membrana por uma técnica de filtração em vácuo. A radioactividade ligada à membrana, nos filtros, foi determinada por espectrometria de cintilação líquida.
As experiências de ligação em saturação para células U937 foram realizadas sob condições padrão, usando aproximadamente 15- 72 695 SBC CASE 14503
-22--50 μ9 de proteína de membrana de U937 e concentrações crescentes de [3H]-LTB4 (0,02-2,0 mM) num volume reaccional de 0,2 ml e incubação a 22®C durante 30 minutos. 0 LTB4 (2 μΜ) foi incluído num conjunto de tubos de incubação separado, para se determinar a ligação não específica. Os dados obtidos das experiências de ligação em saturação foram submetidos a análise de aproximação à curva dos mínimos quadrados, não linear, assistida por computador e depois foram analisados pelo método de Scatchard.
Absorção e Incorporação de Fura-2 por Células U957 diferenciadas
Ressuspenderam-se células colhidas a 2xl06 células/ml em tampão de Krebs Ringer Hensilet contendo BSA a 0,5% (grau para RIA), MgS04 1,1 mM, CaCl2 1,0 mM e HEPES 5 mM (pH 7,4, tampão B). 0 éster diacetometoxi de fura-2 (fura-2/AM) foi adicionado até uma concentração final de 2 μΜ e incubaram-se as células, no escuro, durante 30 minutos a 37eC. As células foram centrifugadas a 800 x g durante 10 minutos e ressuspensas a 2xl06 células/ml em tampão B fresco e incubadas a 37*C durante 20 minutos para permitir a hidrólise completa do éster retido. As células foram centrifugadas a 800 x g durante 10 minutos e ressuspensas em tampão B fresco, frio, a 5xl06 células/ml. Mantiveram-se as células em gelo, no escuro, até se usarem para medições de fluorescência.
Medições de Fluorescência-Mobilizacão de Cálcio A fluorescência de células U937 contendo fura-2 foi medida com um fluorómetro concebido pela Johnson Foundation Biomedical Instrumentation Group. 0 fluorómetro está equipado com controlo de temperatura e um agitador magnético sob o suporte de "cuvette". Os comprimentos de onda são fixados a 339 nm para excitação e 499 nm para emissão. Todas as experiências foram realizadas a 37°C com mistura constante.
As células U937 foram diluídas com tampão fresco a uma concentração de IxlO6 células/ml e mantidas no escuro em gelo. Puse-ram-se alíquotas (2 ml) da suspensão de células em “cuvettes" de 4 ml e lavou-se a temperatura a 37eC (mantiveram-se a 37°C, banho de água durante 10 min). As "cuvettes" foram transferidas para o fluorómetro e mediu-se a fluorescência durante cerca de um minuto
72 695 SBC CASE 14503 -23-antes da adição de estimulantes ou antagonistas e seguiu-se por cerca de 2 minutos pós-estímulo. Agonistas e antagonistas foram adicionados como alíquotas de 2 μΐ.
Os antagonistas foram adicionados primeiro às células no fluorómetro para se detectar a actividade agonista potencial. Em seguida adicionou-se, após cerca de um minuto LTB4 10 nM (uma concentração eficaz quase máxima) e calculou-se a mobilização de Ca2+ máxima [Ca2+]£ usando a seguinte fórmula: [Ca2+]x~ 224 fF-Fmin) (.Fmax-Fj F é a medida de fluorescência relativa máxima da amostra. Fmax foi determinado lisando as células com 10 μΐ de Triton C-100 a 10% (concentração final 0,02%). Depois de se ter determinado Fmax adicionaram-se 67 μΐ de solução 100 mM de EDTA (pH 10) de modo a quelar totalmente o Ca2+ e extinguir o sinal de fura-2 e obter a Fmin- 0 nível de [Ca2+]^ para o LTB4 10 nM na ausência de um antagonista foi de 100% e o [Ca2+]j basal foi de 0%. A concentração XC50 é a concentração de antagonista que bloqueia 50% da mobilização de [Ca2+]j induzida por LTB4 10 nM. A EC50 para o aumento da mobillização de [Ca2+]j induzido por LTB4 era a concentração para o aumento semi-máximo induzido. A Kj para a mobilização de cálcio foi determinada usando a fórmula: IC50
Ki=1+^ 1+[EC50]
Com as experiências descritas, a concentração de LTB4 foi de 10 nM e a EC50 de 2 nM.
Os resultados para os compostos testados por estes métodos são apresentados na Figura III. (Segue Figura III) 72 695 SBC CASE 14503 -24-
Figura III
Liaacao. IC50 (kj), μΜ Mobilização de Ca U- 937 PMN U-937 PMN Célula Célula % % Estrutura Membrana inteira inteira IC50 uM Aaonista Aaonista Ex. 1 1,6(0,55) 0,77 0,60 3,8 0 0 Ex. 2 2,1(0,72) 0,74 - 3,4 0 0 Ex. 3 2,3(0,81) 1,6 - 2,9 0 20 Ex. 4 8,8(3,1) 1,2 - 4,0 0 0
Exemplos 0 conjunto de exemplos que se segue ilustra o modo de fazer e usar os compostos deste invento. Eles não se destinam a circunscrever ou de outro modo limitar o âmbito deste invento. Para a definição do que está reservado à requerente neste documento, faz-se referência às reivindicações.
Exemplo A 8-(4-Metoxifeníl)octan-l-(4-tolueno-sulfonato)
Am 7-Qctin-l-ol
Lavou-se com hexano KH a 35% em óleo mineral (27 g, 240 mmol) sob uma atmosfera de árgon e tratou-se, gota a gota, com 1,3-diaminopropano. A mistura foi agitada à temperatura ambiente até se tornar homogénea. 0 balão foi arrefecido a 0*C e adicionou-se lentamente 3-octin-l-ol (10 g, 79 mmol, Síntese de Lancas-ter). A mistura reaccional foi então agitada à temperatura ambiente durante 18 horas. A reacção foi interrompida com H20 (50 ml) e o produto foi extractado em éter. A camada orgânica foi lavada com HC1 a 10% (3x15 ml) e salmoura e seca (MgSO^). A evaporação deu o composto do título que foi usado sem mais purificação: RMN (90MHz, CDCI3) δ 3,65 (t, J=5Hz, 2H, 0CH2), 2,23 (m, 2H, CH2), 2,0 (m, 1H, acetilénico), 1,7-1,2 (m, 8H, (^2)4); IV não diluído max 3350, 2930, 2125 cm-1. A(2) Éter 7-octin-l-t-butildífenilsilílico
Dissolveu-se 7-octin-l-ol (3,8 g, 30 mmol) em dimetilforma-mida (10 ml) e tratou-se com t-butilclorodifenilsilano (10,2 ml, 33 mmol) e imidazol (3,65 g, 45 mmol) a 0°C. A mistura reaccional I? -25- I? -25- ff... O1"'.-' 72 695 SBC CASE 14503 foi agitada a 0QC durante 10 minutos e à temperatura ambiente durante 3 horas. Adicionou-se água e o produto foi extractado em acetato de etilo. 0 extracto de acetato de etilo foi lavado com H20 e salmoura e seco (Na2S04). 0 solvente foi evaporado e o resíduo purificado por cromatografia em coluna "flash" (sílica, hexanos), obtendo-se um óleo amarelo: RMN (250MHz, CDCI3) δ 7,7 (d, 4H, arilo), 7,4 (m, 6H, arilo), 3,63 (t, 2H, 0CH2), 2,23 (m, 2H, CH2), 1,97 (t, 1H, acetiléníco), 1,6-1,3 (m, 8H, (CH2)4, 1,05 (s, 9H, t-butilo); I (filme) max 3321, 2940, 2125 cm-. A(3) Éter 8-(4-metoxifenil)-7-octin-l-t-butildifenílsilílico A um balão seco à chama adicionou-se, sob uma atmosfera de árgon, 4-iodoanisol (5,34 g, 22 mmol) em trietilamina (50 ml), seguida pela adição de éter 7-octin-l-t-butildifenilsilílico (9,84 g, 27 mmol), (Ph-5P)2PdCl2 (350 mg, 0,44 mmol) e Cul (200 mg, 0,88 mmol). A mistura resultante foi aquecida a 50eC durante 4 horas. Após arrefecimento à temperatura ambiente, filtrou-se a mistura reaccional e evaporou-se o solvente. 0 resíduo foi submetido a partição entre acetato de etilo e H20 e a camada orgânica foi recolhida e lavada com salmoura e seca (Na2S04). 0 solvente foi evaporado e o resíduo foi purificado por cromatografia em coluna flash (sílica, acetato de etilo a 1% em hexanos), obtendo-se um óleo: 1H RMN (250MHz, CDCI3) δ 7,7 (d, 4H, arilo), 7,4 (m, 6H, arilo), 7,35 (d, 2H, arilo), 6,8 (d, 2H, arilo), 3,8 (s, 3H, 0CH3), 3,7 (t, 2H, 0CH2), 2,4 (t, 2H, CH2), 1,7-1,3 (m, 8H, (CH2)4), 1,05 (s, 9H, t-butilo). A(4) Éter 8-(4-metoxifenil)octan-l-t-butildifenilsilílico A éter 8-(4-metoxifenil)-7-octin-l-t-butildifenilsilílico (2,2 g, 4,6 mmol) em etanol (10 ml) e acetato de etilo (10 ml) adicionou-se Pd/C a 5% (100 mg). A mistura foi sujeita a 517 kPa (75 psi) de H2 durante 4 horas. A mistura reaccional foi filtrada através de Celite e o solvente foi evaporado, obtendo-se um óleo: 1H RMN (250MHz, CDCI3) δ 7,7 (d, 4H, arilo), 7,4 (m, 6H, arilo), 7,05 (d, 2H, arilo), 6,8 (d, 2H, arilo), 3,8 (s, 3H, 0CH3), 3,6 (t, 2H, 0CH2), 2,5 (t, 2H, benzílico), 1,75-1,3 (m, 12H, (CH2)6), 1,0 (s, 9H, t-butilo). -26- SBC CASE 14503 A(5) 8-(4-Metoxifenil)octan-l-ol
Arrefeceu-se, a 0°C, éter 8-(4-metoxifenil)octan-l-t-butil-difenilsílílico (2,2 g, 4,6 mmol) em tetra-hidrofurano (20 ml) e tratou-se com fluoreto de tetrabutilamónio (14 ml, 14 mmol, 1M em tetra-hidrofurano). 0 banho de arrefecimento foi removido e a mistura reaccional foi agitada à temperatura ambiente durante 24 horas. A mistura reaccional foi diluída com acetato de etilo e foi lavada com H20 e salmoura e seca (Na2S04). O solvente foi evaporado e o resíduo foi purificado por cromatografia em coluna "flash" (sílica, acetato de etilo a 0-20% em hexanos), obtendo-se um sólido branco: 1H RMN (250MHz, CDC13) δ 7,15 (d, 2H, arilo), 6,86 (d, 2H, arilo), 3,85 (s, 3H, 0CH3), 3,68 (t, 2H, 0CH2), 2,62 (t, 2H, benzílico), 1,75-1,3 (m, 12H, (CH2)^. A(6) 8-(4-Metoxifenil)octan-l-(4-toluenossulfonato)
Dissolveu-se sob uma atmosfera de árgon 6-(4-metoxifenil)oc-tan-l-ol (5,9 g, 25 mmol) em CH2C12 seco (100 ml) e arrefeceu-se a 0*C. A esta mistura adicionou-se piridina (2,5 ml, 30 mmol) e cloreto de 4-toluenossulfonilo (5,4 g, 28 mmol). Agitou-se a mistura reaccional a 0eC durante 20 minutos e à temperatura ambiente durante 24 horas. A solução reaccional foi lavada com H20 e salmoura e seca (Na2SQ4). 0 solvente foi evaporado e o resíduo purificado por cromatografia em coluna "flash" (sílica, acetato de etilo a 0-10% em hexanos), obtendo-se um sólido branco: RMN (250MHz, CDC13) δ 7,79 (d, 2H, arilo), 7,35 (d, 2H, arilo), 7,09 (d, 2H, arilo), 6,82 (d, 2H, arilo), 4,04 (s, 2H, 0CH2), 3,8 (s, 3H, 0CH3), 2,55 (t, 2H, benzílico), 2,46 (s, 3H, CH3), 1,75-1,15 (m, 12H, (CH2)6).
Exemplo B 6-(4-Metoxifenil)hexan-1-(4-toluenossulfonato) B(l) âter 5-hexin-l-t-butildifenilsilílico
Dissolveu-se 5-hexin-l-ol (3 g, 30 mmol, Aldrích) em dime-tilformamida (10 ml) e tratou-se com t-butilclorodifenil-silano (10,2 ml, 33 mmol) e imidazol (3,65 g, 45 mmol) a 0eC. A mistura reaccional foi agitada a 0°C durante 10 minutos e à temperatura ambiente durante 3 horas. Adicionou-se água e extractou-se o produto em acetato de etilo. 0 extracto de acetato de etilo foi la-
72 695 SBC CASE 14503 -27-vado com H20 e salmoura e seco (Na2SQ4). 0 solvente foi evaporado e o resíduo purificado por cromatografia em coluna "flash" (sílica, hexanos), obtendo-se um óleo amarelo: RMN (250MHz, CDC13) 5 7>7 4H» arilo), 7,4 (m, 6H, arilo), 3,65 (t, 2H, 0CH2), 2,2 (m, 2H, CH2), 1,9 (t, 1H, acetilénico), 1,7 (m, 4H, CH2-CH2), 1,05 (s, 9H, t-butilo). B(2) éter 6-(4-metoxifenil)-5-hexin-l-t-butildifenilsilílico A um balão seco à chama adicionou-se, sob uma atmosfera de árgon, 4-iodoanisol (5,34 g, 22 mmol) em trietilamina (50 ml), seguido por adição de éter 5-hexin-l-t-butildifenilsililíco (8,83 g, 27 mmol), (Ph3P)2PdCl2 (350 mg, 0,44 mmol) e Cul (200 mg, 0,88 mmol). A mistura resultante foi aquecida a 50eC durante 4 horas. Após arrefecimento à temperatura ambiente, a mistura reaccional foi filtrada e o solvente foi evaporado. 0 resíduo foi submetido partição entre acetato de etilo e H20 e a camada orgânica foi recolhida e lavada com salmoura e seca (Na2S04). 0 solvente foi evaporado e o resíduo foi purificado por cromatografia em coluna "flash" (sílica, acetato de etilo a 1% em hexanos), obtendo-se um óleo: 2Η RMN (250MHz, CDC13) δ 7,7 (d, 4H, arilo), 7,4 (m, 6H, arilo), 7,35 (d, 2H, arilo), 6,8 (d, 2H, arilo), 3,8 (s, 3H, 0CH3), 3,7 (t, 2H, 0CH2), 2,4 (t, 2H, CH2), 1,7 (m, 4H, CH2-CH2), 1,05 (s, 9H, t-butilo). B(3) Éter 6-(4-metoxifenil)hexan-l-t-butildifenilsilílico A éter 6-(4-metoxifenil)-5-hexin-l-t-butildifenilsilílico (2,0 g, 4,6 mmol) em etanol (10 ml) e acetato de etilo (10 ml) adicionou-se Pd/C a 5% (100 mg). A mistura foi submetida a 517 kPa (75 psi) de H2, durante 4 horas. A mistura reaccional foi filtrada através de Celite e o solvente foi evaporado, obtendo-se um óleo: 1H RMN (250MHz, CDCI3) δ 7,7 (d, 4H, arilo), 7,4 (m, 6H, arilo), 7,05 (d, 2H, arilo), 6,8 (d, 2H, arilo), 3,8 (s, 3H, OCH3), 3,6 (t, 2H, 0CH2), 2,5 (t, 2H, benzílico), 1,55 (m, 4H, CH2-CH2), 1,3 (m, 4H, CH2-CH2), 1,0 (s, 9H, t-butilo). B(4) 6-(4-Metoxifenil)hexan-l-ol
Arrefeceu-se a 0°C éter 6-(4-metoxifenil)hexan-l-t-butil-difenilsilílico (2,0 g, 4,6 mmol) em tetra-hidrofurano (20 ml) e -28- 72 695 SBC CASE 14503 tratou-se com fluoreto de tetrabutilamónio (14 ml, 14 mmol, 1M em tetra-hidrofurano). 0 banho de arrefecimento foi removido e a mistura reaccional foi agitada à temperatura ambiente durante 24 horas. A mistura reaccional foi diluída com acetato de etilo e foi lavada com H2O e salmoura e seca (Na2S04). 0 solvente foi evaporado e o resíduo foi purificado por cromatografia em coluna "flash" (sílica, acetato de etilo a 0-20% em hexanos), obtendo-se um sólido branco: RMN (250MHz, CDCI3) δ 7,05 (d, 2H, arilo), 6,8 (d, 2H, arilo), 3,8 (s, 3H, OCH3), 3,65 (t, 2H, 0CH2), 2,55 (t, 2H, benzilico), 1,6 (m, 4H, CH2-CH2), 1,4 (m, 4H, CH2-CH2). B(5) 6-(4-Metoxifenil)hexan-l-(4-toluenossulfonato)
Dissolveu-se 6-(4-metoxifeníl)hexan-l-ol (5,36 g, 25 mmol) em CH2C12 seco (100 ml) sob uma atmosfera de árgon e arrefeceu-se a 0*C. A esta mistura adicionou-se piridina (2,5 ml, 30 mmol) e cloreto de 4-tolueno-sulfonilo (5,4 g, 28 mmol). A mistura reaccional foi agitada a 0°C durante 20 minutos e à temperatura ambiente durante 24 horas. A solução reaccional foi lavada com H20 e salmoura e seca (Na2S04). 0 solvente foi evaporado e o resíduo purificado por cromatografia em coluna "flash" (sílica, acetato de etilo a 0-10% em hexanos), obtendo-se um sólido branco: iH RMN (250MHz, CDCI3) δ 1,6-1,3 (m, 8H, (CH2)4), 2,4 (s, 3H, CH3), 2,5 (t, 2H, benzílico), 3,8 (s, 3H, QCH3), 4,0 (t, 2H, 0CH2), 6,80 (d, 2H, arilo), 7,0 (d, 2H, arilo), 7,3 (d, 2H, arilo), 7,8 (d, 2H, arilo).
Exemplo C E-6-(4-Metoxifenil)-l-(4-toluenossulfonato)-5-hexeno C(l) Acido E-4-metoxifenil-5-hexenóíco
A uma solução recém-preparada de hexametil-disilazida de lítio (64 mmol) em tetra-hidrof urano (30 ml), sob uma atmosfera de árgon, adicionou-se uma suspensão de brometo de (4-carboxibu-til)trifenilfosfónio (17,6 g, 30 mmol) em tetra-hidrofurano (45 ml) à temperatura ambiente. A mistura reaccional foi agitada durante 15 minutos, tempo durante o qual se vai revelando a cor vermelho-alaranjada do ileto. Adicionou-se, gota a gota, uma solução de 4-anisaldeído (4,5 g, 30 mmol) em tetra-hidrofurano (30 ml) e continuou-se a agitação durante mais 20 minutos. A 72 695 SBC CASE 14503
JJ Sé -29-
1'' reacção foi interrompida com H20 (50 ml) e diluída com éter (30 ml), A camada aquosa foi acidificada a pH 1,0 com HC1 3N e o pro duto foi extractado em acetato de etilo (3x50 ml). As camadas oi— gânicas combinadas foram secas (MgS04) e o produto foi purificado por cromatografia em coluna "flash" (sílica, metanol a 1% em CH2CI2) obtendo-se a E-olefina sob a forma de um sólido: *H RMN (200MHz, CDCI3) δ 7,3 (d, 2H, arilo), 6,8 (d, 2H, arilo), 6,3 (d, 1H, olefina), 6,0 (m, 1H, olefina), 3,8 (s, 3H, OCH3), 2,3 (m, 4H, alilico CH2 e CH2C02), 1,8 (q, 2H, CH2)- C(2) E-4-Metoxifenil-5-hexen-l-ol
Adicionou-se lentamente ácido E-4-metoxifenil-5-hexenóico (1,1 g, 5,0 mmol) em éter seco (10 ml) a uma suspensão de LiAlH4 (240 mg, 6,0 mmol) em éter (10 ml), sob uma atmosfera de árgon. A mistura reaccional foi refluxada durante 45 minutos. Após arrefecimento até à temperatura ambiente, a reacção foi interrompida com H20 (10 ml) seguida por H2S04 6N (7 ml). Adicionou-se acetato de etilo (20 ml) e a camada orgânica foi separada e seca (MgS04); a evaporação deu um sólido cristalino branco: p.f. 65-66°C; *H RMN (200MHz, CDCI3) δ 7,2 (d, 2H, arilo), 6,8 (d, 2H, arilo), 6,3 (d, 1H, olefina), 6,1 (m, 1H, olefina), 3,8 (s, 3H, OCH3), 3,6 (t, 2H, 0CH2), 2,2 (q, 2H, alilico), 1,5 (m, 4H, CH2~-CH2); Anal. Cale. para C^H-^gC^: C, 75,65; H, 8,80, encontrado; C, 75,45; H, 8,95; EM (Cl): 207 (M+H).
Cf3) E-6-(4-metoxifenil)-l-(4-tolueno-sulfonato^-S-hexeno
Dissolveu-se E-4-metoxifenil-5-hexen-l-ol (1,6 g, 7,0 mmol) em CH2C12 seco (50 ml) sob uma atmosfera de árgon e tratou-se com cloreto de 4-tolueno-sulfonilo (7,0 g, 36 mmol) e piridina (3 ml). Agitou-se a mistura reaccional à temperatura ambiente durante 3,5 horas. Adicionou-se água (40 ml) à mistura e separou-se a camada orgânica e secou-se (MgS04). 0 produto foi purificado por cromatograf ia em coluna "flash‘' (sílica, acetato de etilo a 10% em hexano), obtendo-se um óleo: ^H RMN (200MHz, CDCI3) δ 7,8 (d, 2H, arilo), 7,3 (d, 2H, arilo), 7,2 (d, 2H, arilo), 6,8 (d, 2H, arilo), 6,2 (d, 1H, olefina), 6,0 (m, 1H, olefina), 4,1 (t, 2H, 0CH2), 3,8 (s, 3H, 0CH3), 2,4 (s, 3H, CH3), 2,1 (q, 2H, alilico), 1,6 (m, 4H, CH2-CH2); EM (Cl): 361 (M+H).
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Exemplo 1 2-(Ε-2-Carboxietenil)-3-deciloxi-6-[2-(3-carboxifenil)-2- hidroxiletilpiridina. sal de dilítio l(a) 3-Hidroxi-6-metil-2-piridina-carboxaldeído
Suspendeu-se 2,6-lutidina-a2,3-diol (1,0 g, 7,18 mmol, Al-drich) em CH2C12 seco (40 ml) e tratou-se com MnQ2 (6,1 g, 70 mmol), A mistura reaccional foi agitada à temperatura ambiente durante 6 horas. A mistura reaccional foi filtrada através de uma almofada de Celite e removeu-se o solvente in vácuo. 0 aldeído foi usado directamente no passo seguinte sem mais purificação: RMN (250MHz, CDCl3): δ 10,65 (s, 1H, 0H), 10,30 (s, 1H, CH0), 7,30 (dd, 2H, 4-piridilo, 5-piridilo), 2,55 (s, 3H, CH3). l(b) 3-Deciloxi-6~ metil-2-piridina-carboxaldeído
Dissolveu-se o 3-hidroxi-6-metil)-2-piridina-carboxaldeído obtido acima em dimetilformamida seca (10 ml) e tratou-se com 1-iododecano (2,1 ml, 8,62 mmol) e K2C03 anidro (3,0 g, 21,7 mmol) sob uma atmosfera de árgon. A mistura reaccional foi aquecida a 90eC durante 1 hora com agitação vigorosa. Após arrefecimento à temperatura ambiente a mistura reaccional foi deitada em acetato de etilo (100 ml); a solução de acetato de etilo foi lavada com H20 (3x20 ml) e salmoura e seca (MgS04). 0 solvente foi removido sob pressão reduzida e o produto bruto foi usado directamente no passo seguinte sem mais purificação: ^H RMN (250MHz, CDCI3): δ 10,40 (s, 1H, CH0), 7,30 (dd, 2H, 4-píridilo, 5-piridilo), 4,07 (t, 2H, 0CH2), 2,6 (s, 3H, CH3), 1,85-0,90 (m, 19H, alifático). l(c) 5-Deciloxi-6-metil-2-piridina-amino-hidrazona
Aqueceu-se 3-decíloxi-6-metil-2-pirídina-carboxaldeído (2,15 g, 7,8 mmol) com hidrato de hidrazína durante 1 hora a 95eC. Após arrefecimento à temperatura ambiente adicionou-se NaOH a 25% e extractou-se a mistura com acetato de etilo. 0 extracto orgânico foi lavado com H20 e salmoura e seco (Na2S04). 0 solvente foi evaporado, obtendo-se um sólido amorfo: *H RMN (250MHz, CDCI3) δ 8,75 (singuleto largo, 2H, NH2), 7,55 (s, 1H, CH-N), 7,10 (d, 1H, 5-piridilo), 6,95 (d, 1H, 4-piridilo), 3,95 (t, 2H, 0CH2), 2,55 (s, 3H, CH3), 1,80-0,90 (m, 19H, alifático).
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IfcH 4-Deciloxi-7-metil-l.2.5-triazoloΓ1.5-alpíridina A um balão seco à chama sob uma atmosfera de árgon, adicionou-se 3-deciloxi-6-metil-2-piridina-amino-hidrazona (2,12 g, 7,2 mmol) em benzeno seco (30 ml). A solução resultante adicionou-se Ni02 (790 mg, 8,7 mmol). A mistura resultante foi agitada à temperatura ambiente durante 72 horas e em seguida filtrada através de Celite. 0 solvente foi evaporado e o resíduo purificado por cromatografia em coluna "flash" (sílica, acetato de etilo, 10-15% em hexanos), obtendo-se um sólido branco: RMN (250MHz, CDCI3): δ 8,2 (s, 1H, CH-N), 6,68 (d, 1H, 6-piridilo), 6,4 (d, 1H, 5--piridilo), 4,1 (t, 2H, 0CH2), 2,8 (s, 3H, CH3), 1,90-0,90 (m, 19H, alifático); Anal. Cale. para c» 70,55; H, 9,40; N, 14,52, encontrada: C, 70,60; H, 9,14; N, 14,47. l(e) l-(3-Iodofenil)-2-(4-deciloxi-l.2.3-triazolofl.5-alpiridin--7-iDetan-l-ol A um balão seco à chama, sob uma atmosfera de árgon, adicio-nou-se diisopropilamina (500 mg, 4,9 mmol) em éter seco (10 ml). A solução resultante foi arrefecida a -40*C (banho de CH3CN/gelo seco) e adicionou-se n-BuLi 2,5M (1,97 ml, 4,9 mmol). A mistura foi agitada a -40°C durante 10 minutos e em seguida adicionou-se gota a gota 4-deciloxi-7-metil-l,2,3-triazolo[l,5-a]piridina (1,3 g, 4,4 mmol) em éter seco (40 ml) com um funil de adição. A mistura vermelho-tijoio resultante foi agitada a -40°C durante 6 horas. Adicionou-se 3-iodobenzaldeído (1,15 g, 4,9 mmol) em éter (30 ml), numa só porção. Observou-se uma alteração de cor de vei— melho escuro para amarelo. A mistura foi deixada aquecer até à temperatura ambiente durante um período de 2 horas e em seguida agitada à temperatura ambiente durante 12 horas. A mistura reac-cional resultante foi submetida a partição entre acetato de etilo e H20 e o extracto orgânico foi lavado com H20 e salmoura e seco (Na2S04). o solvente foi evaporado e o resíduo purificado por cromatografia em coluna "flash" (sílica, acetato de etilo 10-30% em hexanos), obtendo-se o álcool sob a forma de um sólido branco. Isolou-se um segundo componente e identificou-se como sendo tria-zolopiridina 3-substituída: RMN (250MHz, CDCI3): δ 8,2 (s, 1H, CH-N), 7,80 (s, 1H, arilo), 7,59 (d, 1H, arilo), 7,35 (d, 1H, arilo), 7,07 (t, 1H, arilo), 6,65 (d, 1H, 6-piridilo), 6,4 (d, (t, 2H 3,25 (d JT tf fo· 0CH2), 3,64 , 1H, OH), SBC CASE 14503 -32- 1H, 5-piridilo), 5,36 (m, 1H, CH-0), 4,11 (dd, 1H, Pi-CH), 3,45 (dd, 1H, Pi-CH’), 1,88-0,88 (m, 19H, alifático). 1 (f ) 1-(3-Carboximetilfenil)-2-(4-deciloxi-1,2,3-triazolo Γ1.5-aJ-piridin-7-il)etan-l-ol A uma solução de l-(3-iodofenil)~2-(4-deciloxi-l,2,3-triazo-lo[l,5-a]pirídina-7-il)etan-l-ol (500 mg, 0,96 mmol) em dimetil-sulfóxido (10 ml) adicionou-se metanol (4 ml), trietilamina (0,3 ml, 2,1 mmol), Pd (0Ac)2 (6,4 mg, 0,029 mmol) e bisdifenilfosfi-nopropano (11,9 mg, 0,029 mmol). Fez-se borbulhar monóxido de carbono na mistura durante 4 minutos. A mistura foi então aquecida a 854C sob pressão positiva de monóxido de carbono durante 6 horas. A mistura foi arrefecida até à temperatura ambiente e submetida a partição entre acetato de etilo e H20. A camada orgânica foi lavada com H20, salmoura e seca (Na2S04). 0 solvente foi evaporado e o resíduo purificado por cromatografia em coluna "flash" (sílica, acetato de etilo a 5-20% em hexanos) obtendo-se um sólido branco: 1H RMN (250MHz, CDC13): δ 8,2 (s, 1H, CH-N), 8,1 (s, 1H, arilo), 7,95 (d, 1H, arílo), 7,63 (d, 1H, arilo), 7,4 (t, 1H, arilo), 6,65 (d, 1H, 6-piridilo), 6,4 (d, 1H, 5-piridilo), 5,45 (m, 1H, CH-0), 4,11 (t, 2H, 0CH2), 3,9 (s, 3H, C02CH3), 3,70 (dd, 1H, Pi-CH), 3,45 (dd, 1H, Pi-CH’), 3,25 (d, 1H, OH), 1,90--0,88 (m, 19H, alifático); Anal. Cale. para C26H35N304: C, 68,85; H, 7,78; N, 9,26, encontrada: C, 68,81; H, 7,73; N, 9,31. l(q) 3-Deciloxi-2-(a.q-dibromometil")-6-r2-(5-carboximetilfenil)--2-hidroxiletilpÍridina
Dissolveu-se l-(3-carboximetilfenil)-2-(4-deciloxi-l,2,3--triazolo[l,5-a]piridina-7-il)etan-l-ol (130 mg, 0,28 mmol) em CH2C12 (3 ml) e arrefeceu-se a 0°C. A esta mistura adicionou-se lentamente uma solução de Br2 (46 mg, 0,28 mmol) em CH2C12 (3 ml); observou-se libertação de gás e a mistura reaccional foi agitada a 0eC durante 1 hora. A solução de CH2C12 foi lavada com
NaHC03, H20 e salmoura e seca (Na2S04). 0 solvente foi evaporado obtendo-se um óleo amarelo: ^H RMN (250MHz, CDC13): δ 8,1 (s, 1H, arilo), 7,92 (d, 1H, arilo), 7,63 (d, 1H, arilo), 7,4 (t, 1H, arilo), 7,09 (d, 1H, 3-piridilo), 7,07 (s, 1H, CHBr2), 7,0 (d,
72 695 SBC CASE 14503 -33-1H, 4-piridilo), 6,08 (d, 1H, OH), 5,25 (m, 1H, CH- 0), 4,05 (t, 2H, 0CH2), 3,9 (s, 3H, C02CH3), 3,15 (m, 2H, Pi-CH2), 1,90-0,88 (m, 19H, alifático). 1(M 3-Deciloxi-6-r2-f3-carboximetilfenil)-2-hidroxí1etíl-2-DÍri-dina-carboxaldeído A uma solução de 3-deciloxi-2-(a,a-dibromometil)-6-[2’-(3--carboximetilfenil)-2-hidroxi]etilpiridina (150 mg, 0,26 mmol) em etanol (3 ml) adicionou-se AgN03 (90 mg, 0,56 mmol) em H20 (1 ml). A mistura resultante foi aquecida ao refluxo durante 1 hora. A mistura foi arrefecida até à temperatura ambiente e adicionou--se HC1 concentrado (1 ml) e removeu-se por filtração o sal de prata precipitado, Evaporou-se o filtrado e tratou-se o resíduo com NaHC03 saturado. 0 produto foi extractado em acetato de etilo e foi lavado com H20 e salmoura e seco (Na2S04). Evaporou-se o solvente e purificou-se o resíduo por cromatografia em coluna “flash" (sílica, acetato de etilo a 10-30% em hexanos), obtendo--se um óleo amarelo: 1H RMN (250MHz, CDCI3): δ 10,4 (s, 1H, CH0), 8,1 (s, 1H, arilo), 7,92 (d, 1H, arilo), 7,63 (d, 1H, arilo), 7,4 (t, 1H, arilo), 7,33 (d, 1H, 3-píridilo), 7,25 (d, 1H, 4-piridilo), 5,25 (m, 1H, CH-0), 5,0 (d, 1H, 0H), 4,1 (t, 2H, 0CH2), 3,9 (s, 3H, C02CH3), 3,15 (m, 2H, Pi-CH2), 1,90-0,88 (m, 19H, alifático); EM (Cl): 277 (M+H). l(i) 2-(E-2-Carboximetíletenil')-3-deciloxi-6- C2-(3-carboximetil-fenil)-2-hidroxiletilpiridina
Dissolveu-se 3-deciloxí~6-[2-(3-carboximetilfenil)-2-hidro-xi]etil-2-piridina-carboxaldeído (40 mg, 0,09 mmol) em benzeno seco (2 ml) sob uma atmosfera de árgon. A esta mistura adicionou--se (trifenilfosforanilideno)acetato de metilo (60 mg, 0,18 mmol) e aqueceu-se a mistura resultante a 45°C durante 1 hora. Após arrefecimento até à temperatura ambiente, a mistura reaccional foi diluída com acetato de etilo e lavou-se com H20 e salmoura e se-cou-se (Na2S04). 0 solvente foi evaporado e o resíduo purificado por cromatografia em coluna "flash" (sílica, acetato de etilo a 15-20% em hexanos), obtendo-se um óleo amarelo: 1H RMN (250MHz, CDC13): δ 8,1 (s, 1H, arilo), 8,1 (d, 72 695 SBC CASE 14503 -34-
J=16Hz, 1H, olefina), 7,9 (d, 1H, arilo), 7,65 (d, 1H, arilo), 7,4 (t, 1H, arilo), 7,15 (d, 1H, 5-piridilo), 7,03 (d, 1H, 4-pi-ridilo), 6,95 (d, J=16Hz, 1H, olefina), 5,65 (d, 1H, OH), 5,2 (m, 1H, CH-0), 4,05 (t, 2H, 0CH2), 3,9 (s, 3H, C02CH3), 3,8 (s, 3H, C02CH3), 3,10 (m, 2H, Pi-CH2), 1,90-0,88 (m, 19H, alifático); EM (Cl): 498 (M+H). l(.i) 2-(E-2-Carboxieteníl')-3-deciloxí-6-Γ2-(3-carboxífenil)-2-hi-droxiletilpiridina. sal de dilítio
Dissolveu-se 2-(E-2-Carboximetiletenil)-3-deciloxi-6-[2-(3-Carboximetilfenil)-2-hidroxi]etilpiridina (22 mg, 0,04 mmol) em tetra-hidrofurano, H20 e metanol (0,50 ml de cada um) e tratou-se com mono-hidrato de LiOH (5 mg, 0,2 mmol). A mistura reaccional foi agitada à temperatura ambiente durante 24 horas. 0 solvente foi evaporado e o resíduo foi dissolvido em H20 e purificado por MPLC de Fase Inversa (RP-18 sílica, MeOH a 10-40% em H20). As fracções desejadas foram liofilizadas, obtendo-se um sólido amorfo incolor: 1H RMN (250MHz, CD30D): δ 8,01 (s, 1H, arilo), 7,80 (d, 1H, arilo), 7,76 (d, J=16Hz, 1H, olefina), 7,36 (d, 1H, arilo), 7,30 (t, 1H, arilo), 7,24 (d, 1H, 5-pirídilo), 7,07 (d, J=16Hz, 1H, olefina), 7,01 (d, 1H, 4-piridilo), 5,11 (t, 1H, CH-0), 4,0 (t, 2H, 0CH2), 3,1 (m, 2H, Pi-CH2), 1,83-0,89 (m, 19H, alifático); FAB-EM: 474,3 (M-H. sal de monolítio), 468 (M-H, ácido livre).
Exemplo 2 2-(2-Ca rboxieti1)-3-deciloxi-6-Γ2- (3~ca rboxifeni1)-2-hid roxi1-etilpiridina. sal de dilítio 2(a) 2-(2-Carboximetíletí1)-3-decíloxí-6-Γ2-C 3-Carboximetilfe- nil)-2-hidroxi1etilpiridina A 2-(Ε-2-ca rboximetileteni1)-3-deciloxi-6-[2-(3-Carboxime- tilfenil)-2-hidroxi]etilpirídina (13 mg, 0,02 mmol) em etanol (3 ml) adicionou-se Pd/C a 5% (2 mg). A mistura foi submetida a 34,48 kPa (5 psi) de H2 durante 1 hora. A mistura foi filtrada através de Celite ε o solvente foi evaporado, obtendo-se um óleo: λΗ RMN (250MHz, CDC13): δ 8,08 (s, 1H, arilo), 7,9 (d, 1H, arilo), 7,6 (d, 1H, arilo), 7,4 (t, 1H, arilo), 7,05 (d, 1H, 5--piridilo), 6,87 (d, 1H, 4-piridilo, 6,0 (singuleto largo, 1H, 72 695 SBC CASE 14503
-35- OH), 5,15 (m, 1H, CH-O), 4,01 (t, 2H, 0CH2), 3,9 (s, 3H, C02CH3), 3,8 (s, 3H, C02CH3), 3,2 (t, 2H, CH2), 3,05 (m, 2H, CH2), 2,8 (t, 2H, CH2), 1,83-0,88 (m, 19H, alifático). 2(b) 2-(2-Carboxietil)-3-deciloxi-6-r2-f3-carboxifenil)-2-hidro-xi]etilpiridina. sal de dilítio
Dissolveu-se 2-(2-Carboximetiletil)-3-deciloxi-6-[2-(3~car~ boximetilfenil)-2-hidroxi]etilpiridina (10 mg, 0,015 mmol) em te-tra-hidrofurano, H20 e MeOH (0,5 ml de cada um) e tratou-se com mono-hidrato de LiOH (2 mg, 0,10 mmol). Agitou-se a mistura reac-cional à temperatura ambiente durante 24 horas. Evaporou-se o solvente e dissolveu-se o resíduo em H20, filtrou-se através de um filtro de nilão e purificou-se por MPLC de Fase Inversa (RP-18 sílica, metanol a 10-40% em H20). As fracções desejadas foram li-ofilizadas, obtendo-se um sólido amorfo incolor: 1H RMN (250MHz, CD30D): δ 8,0 (s, 1H, arilo), 7,8 (d, 1H, arilo), 7,32 (d, 1H, arilo), 7,25 (t, 1H, arilo), 7,1 (d, 1H, 5-piridilo), 6,9 (d, 1H, 4-piridilo), 5,1 (t, 1H, CH-0), 4,0 (t, 2H, 0CH2), 3,1 (t, 2H, CH2), 3,05 (m, 2H, CH2), 2,5 (t, 2H, CH2), 1,8-0,90 (m, 190H, alifático); FAB-EM: 484 (M+H).
Exemplo 3 2-(E-3-Hidroxipropenil)-3-deciloxi-6-[2-(3-carboxifenil)-2-hi-droxiletilpiridina. sal de lítio 3(a) 3-Deciloxi-2-(a.g-dibromometil)-6-r2-(3-iodofeníl)-2-hidro-xiletilpiridina
Este composto foi preparado a partir de l-(3-iodofenil)-2--(4-deciloxi-l,2,3-triazolo[l,5-a]piridin-7-il)etan-l-ol [Exemplo l(d)] de acordo com o procedimento descrito para 3-decilo-xi-2-(a,a-dibromometil)-6-[2-(3-carboximetilfenil)-2-hidroxi]-etil-piridina [Exemplo l(f)]. 3Tb) 3-Deciloxi-6-r2-í3-íodofenil)-2-hidroxiletil-2-PÍridina-car-boxaldeído
Este composto foi preparado a partir de 3-deciloxi-2-(a,a--dibromometil)-6-[2-(3-iodofenil)-2-hidroxi]etilpirídína de acordo com o procedimento descrito no Exemplo l(g). Obteve-se um sólido branco.
72 695 SBC CASE 14503 -36- 1H RMN (250MHz, CDClj): δ 10,4 (s, 1H, CHO), 7,8 (s, 1H, arilo), 7,6 (d, 1H, arilo), 7,4 (m, 2H, 3d piridilo, arilo), 7,3 (d, 1H, 4-piridilo), 7,1 (t, 1H, arilo), 5,1 (m, 1H, CH-0), 4,95 (d, 1H, OH), 4,1 (t, 2H, 0CH2), 3,1 (m, 2H, CH2 da Pid), 1,80-0,90 (m, 19H, alifático). 3(c) 2-(E-2-Carboximetiletenil)-5“deciloxi-6- [2-(3-iodofenil)-2--hidroxiletilpiridina 0 composto do título foi preparado a partir de 3-deciloxi-6--[2-(3-iodofenil)-2-hidroxi]etil-2-piridina-carboxaldeído [Exemplo 3(b)] de acordo com o procedimento descrito no Exemplo l(h): ΣΗ RMN (250MHz, CDC13): δ 8,1 (d, J=15,9Hz, 1H, olefina), 7,8 (s, 1H, arilo), 7,6 (d, 1H, arilo), 7,4 (d, 1H, arilo), 7,2 (d, 1H, 5-píridilo), 7,05 (m, 2H, 4-piridilo, arilo), 6,95 (d, J=15,9Hz, 1H, olefina), 5,6 (d, 1H, OH), 5,1 (m, 1H, CH-0), 4,05 (t, 2H, 0CH2), 3,8 (s, 3H, C02CH3), 3,05 (m, 2H, Pi-CH2) , 1,85-0,90 (m, 19H, alifático). 3(d) 2-(Ε-3-Hidroxipropenil)-3-deciloxi-6-[2-(3-iodofenil)-2-hi- droxiletilpiridina
Dissolveu-se 2-(E-2-carboximetileteníl)-3-deciloxi-6-[2-(3--iodofenil)-2-hidroxi]etilpíridina (340 mg, 0,60 mmol) em CH2C12 seco (6 ml) sob uma atmosfera de árgon e arrefeceu-se a 0eC. Adicionou-se, gota a gota, DIBAL (1,5 ml, 1,5 mmol, 1M em CH2C12) e manteve-se a reacção a 0°C durante 20 minutos. A reacção foi interrompida com metanol (10 ml) e o solvente foi evaporado. Submeteu-se o resíduo a partição entre acetato de etilo e H20 e lavou--se a camada orgânica com H20 e salmoura e secou-se (Na2S04). Evaporou-se o solvente e purificou-se o resíduo por cromatografia em coluna "flash" (sílica, acetato de etilo a 10-30% em hexanos), obtendo-se um óleo amarelo. XH RMN (250MHz, CDC13): δ 7,8 (s, 1H, arilo), 7,6 (d, 1H, arilo), 7,4 (d, 1H, arilo), 7,10 (m, 5H, olefínico, 4-piridilo, 3-piridilo, arilo), 6,4 (singuleto largo, 1H, OH), 5,05 (m, 1H, CH-0), 4,4 (d, 2H, alílico), 3,95 (t, 2H, 0CH2), 3,0 (m, 2H, Pi--CH2), 1,90-0,90 (m, 19H, alifático). -37- 72 695 SBC CASE 14503 3(e) 2-(E-3-HidroxÍPropenil')-3-deciloxi-6- Γ2-( 3-carboximetilfe-nil)-2-hidroxi1etilPÍridina
Este composto foi preparado a partir de 2-(E-3-hidroxipro-penil)-3-deciloxi-6-[2-(3-iodofenil)-2-hidroxi]etilpiridina de acordo com o procedimento descrito no Exemplo l(e). RMN (250MHz, CDCI3): δ 8,15 (s, 1H, arilo), 7,9 (d, 1H, arilo), 7,65 (d, 1H, arilo), 7,4 (t, 1H, arilo), 7,10 (m, 4H, olefínico, 3-piridilo, 4-piridilo), 6,4 (singuleto largo, 1H, OH), 5,2 (m, 1H, CH-0), 4,4 (d, 2H, alílico), 4,0 (t, 2H, 0CH2), 4,9 (s, 3H, C02CH3), 3,1 (m, 2H, Pl-CH2), 1,90-0,90 (m, 19H, alifático). 3(f) 2-(Ε-3-Hidroxjpropenil)-3-deciloxi-6-Γ2-(3-carboxifenil)-2- -hidroxiletilpiridina. sal de lítio
Este sal foi preparado a partir de 2-(E-3-hidroxipropenil)--3-deciloxi-6- [2-(3-carboximetilfenil)-2-hidroxi]etilpiridina [Exemplo 3(e)] de acordo com o procedimento descrito para 2-(E-2-carboxietenil)-3-deciloxi-6-[2-(3-carboxifenil)-2-hidroxi]etilpi-ridina, sal de lítio [Exemplo l(i)], H RMN (250MHz, CD3OD): δ 8,0 (s, 1H, arilo), 7,8 (d, 1H, arilo), 7,4 (d, 1H, arilo), 7,3 (t, 1H, arilo), 7,2 (d, 1H, 3--piridilo), 6,9 (m, 3H, olefínico, 4-pirídilo), 5,1 (m, 1H, CH--0), 4,3 (d, 2H, alílico), 4,0 (t, 2H, 0CH2), 3,1 (m, 2H, Pi--CH2), 1,85-0,85 (m, 19H, alifático); FAB-EM: (~ve), 460,3 (M- -Li).
Exemplo 4 2-(E-2-Carboxietenil)-3-Γ6-(4-metoxifenil)hexiloxi~l-6~r2-(5-car-boxífenil)-2-hidroxi1etilPiridina. sal de dílítio
Preparou-se 2-(Ε-2-carboxietenil)-3-[6-(4-metoxifenil)hexi-loxi]-6-[2-(3-carboxifenil)-2-hidroxi]etilpiridina, sal de dilí-tio de acordo com o procedimento descrito para 2-(E-2-carboxi-etenil)-3-deciloxi-6-[2-(3-carboxifenil)-2-hidroxi]etílpiridina, sal de dilítio, citado no Exemplo 1, mas substituindo o 1-iodode-cano por 6-(4-metoxifenil)hexan-l-(4-toluenossulfonato) [Exemplo B(5)3. 72 695 SBC CASE 14503
&
-38-4(a) 3-r6-(4-Metoxifenil)hexiloxi1-6-metil-2-piridina-carboxal-deído: *Η RMN (250MHz, CDC13: δ 10,4 (s, 1H, CHO), 7,3 (s, 2H, 4--piridilo, 5-piridilo), 7,05 (d, 2H, arilo), 6,8 (d, 2H, arilo), 4,1 (t, 2H, 0CH2), 3,8 (s, 3H, OCH3), 2,6 (s, 3H, CH3), 2,6 (t, 2H, benzílico), 1,8-1,35 (m, 8H, alifático); Anal. Cale. para c20H25N03 - H20: C* 72»87í H> 7>72ϊ N» 4,25, determinado; C, 72,75; H, 7,65; N, 4,10; EM (Cl): 328 (M+H).
Seguindo os procedimentos dos Exemplos l(b) e seguintes, mas substituindo os adutos citados no Exemplo 1 pelos adutos apropriados produziram-se os seguintes compostos: 4(b) 3-r6-(4-Metoxifenil)hexiloxi~l-6-metil-2-piridina-amino-hi-drazona: 1H RMN (250MHz, CDCI3): δ 8,2 (s, 1H, CH-N), 7,15 (d, 2H, arilo), 7,1 (d, 1H, 5-piridilo), 7,0 (d, 1H, 4-piridilo), 6,8 (d, 2H, arilo), 5,7 (singuleto largo, 2H, NH2)» 3,95 (t. 2H, 0CH2), 3,8 (s, 3H, OCH3), 2,6 (s, 3H, CH3), 2,6 (t, 2H, benzílico), 1,8-1,35 (m, 8H, alifático). 4(c) 4-[6-(4-Metoxifenil)hexiloxi1-7-metil-l.2.3-triazolo-Γ1.5--alpiridina: 1H RMN (250MHz, CDCI3): δ 8,2 (s, 1H, CH-N), 7,1 (d, 2H, arilo), 6,8 (d, 2H, arilo), 6,65 (d, 1H, 6-piridilo), 6,4 (d, 1H, 5-piridilo), 4,1 (t, 2H, 0CH2), 3,8 (s, 3H, OCH3), 2,8 (s, 3H, CH3), 2,63 (t, 2H, benzílico), 1,90-1,35 (m, 8H, alifático). 4(d) l-í3-Iodofenil)-2-r4-r6-(4-metoxifenil)hexiloxí1-1.2,3-tria-zoloTl.5-a1pjridin-7-il1etan-l-ol: 1H RMN (250MHz, CDCI3): δ 8,2 (s, 1H, CH-N), 7,8 (s, 1H, arilo), 7,6 (d, 1H, arilo), 7,37 (d, 1H, arilo), 7,06 (t, 1H, arilo), 7,05 (d, 2H, arilo), 6,8 (d, 2H, arilo), 6,65 (d, 1H, 6-piridilo), 6,4 (d, 1H, 5-piridilo), 5,4 (m, 1H, CH-0), 4,1 (t, 2H, 0CH2), 3,8 (s, 3H, OCH3), 3,7 (dd, 1H, Pi-CH), 3,5 (dd, 1H, Pi-CH’), 3,2 (d, 1H, OH), 2,63 (t, 2H, benzílico), 1,90-1,35 (m, 8H, alifático); EM (Cl): 572 (M+H). 4(e) l-(3-Carboximetilfenil)-2-r4-r6-(4-metoxifenil)hexiloxi1-l. 2.3-triazolori.5-a1PÍridin-7-inetan-l-ol: 1H RMN (250MHz, CDCI3): δ 8,2 (s, 1H, CH-N), 8,11 (s, 1H, arilo), 7,95 (d, 1H, arilo), 7,6 (d, 1H, arilo), 7,4 (t, 1H, arilo), 7,1 (d, 2H, arilo), 6,8 (d, 2H, arilo), 6,6 (d, 1H, 6-piridilo), 6,3 (d, 1H, 5-
. V
. V
t' * 72 695 SBC CASE 14503 -39--piridilo), 5,5 (m, 1H, CH-0), 4,1 (t, 2H, QCH2), 3,9 (s, 3H, C02CH3), 3,8 (s, 3H, 0CH3), 3,7 (dd, 1H, Pi-CH), 3,5 (dd, 1H, Pi-CH*), 3,2 (d, 1H, OH), 2,55 (t, 2H, benzílico), 1,90-1,40 (m, 8H, alifático); EM (Cl): 504 (M+H). 4(f) 3-[6-(4-Metoxifenil)hexiloxil-2-(a.g-dibromometil)-6-Γ2-(3--carboximetilfenil)-2-hidroxiletilpj ridina: RMN (250MHz, CDC13): δ 8,15 (s, 1H, arilo), 7,9 (d, 1H, arilo), 7,65 (d, 1H, arilo), 7,4 (t, 1H, arilo), 7,1 (m , 4H , 3- -piridilo, 4-piridilo, arilo), 6,8 (d, 2H, arilo), 5,3 (m, 1H, CH-0)), 4,1 (t, 2H, 0CH2), 3,95 (s, 3H, C02CH3), 3,9 (s, 1H, CHBr2), 3,8 (s, 3H, 0CH3), 3,15 (m, 2H, Pi-CH2), 2,55 (t, 2H, benzílico), 1,85-1,40 (m, 8H, alifático). 4(g) 3- [6--(4-Metoxif enil) hexiloxil-6- r2-(3-carboximetilf enil)-2--hidroxietil-2-PÍridina-carboxaldeído: ^H RMN (250MHz, CDC13): δ 10.4 (s, 1H, CHO), 8,1 (s, 1H, arilo), 7,9 (d, 1H, arilo), 7,65 (d, 1H, arilo), 7,4 (t, 1H, arilo), 7,35 (d, 1H, 3-piridilo), 7,25 (d, 1H, 4-piridilo), 7,1 (d, 2H, arilo), 6,8 (d, 2H, arilo), 5.4 (m, 1H, CH-0), 5,0 (d, 1H, OH), 44,1 (t, 2H, 0CH2), 3,95 (s, 3H, C02CH3), 3,8 (s, 3H, 0CH3), 3,2 (m, 2H, Pi-CH2), 2,5 (t, 2H, benzílico), 1,90-1,40 (m, 8H, alifático); EM (Cl): 492 (M+H). 4(h) 2-(E-2-Carboximetíletenil)-3-r6-(4-metoxifenil)-hexiloxil-6--r2-(5-carboximetilfenil)-2-hidroxi1etilpiridina: *H RMN (250MHz, CDCI3): δ 8,07 (s, 1H, arilo), 8,05 (d, J=16Hz, 1H, olefina), 7,9 (d, 1H, arilo), 7,65 (d, 1H, arilo), 7,4 (t, 1H, arilo), 7,1 (m, 4H, 4-piridilo, 5-piridilo, arilo), 6,95 (d, J=16Hz, 1H, olefina), 6,8 (d, 2H, arilo), 5,7 (d, 1H, OH), 5,2 (m, 1H, CH-0), 4.05 (t, 2H, QCH2), 3,9 (s, 3H, C02CH3), 3,8 (s, 3H, 0CH3), 3,75 (s, 3H, C02CH3), 3,15 (m, 2H, Pi-CH2), 2,55 (t, 2H, benzílico), 1,90-1,40 (m, 8H, alifático): Anal. Cale. para: C32H37N07 » 9/8 H20: C, 67,68; H, 6,97; N, 2,47, determinado: C, 67,45; H, 6,63; N, 2,34; EM (Cl): 548 (M+H). 4(i) 2-(Ε-2-Carboxietenil)-3-r6-(4-metoxifenil)hexiloxil-6-Γ2-(3--carboxifenil)-2~hidroxiletilPÍridina. sal de dilítio: -^H RMN (250MHz, CD3OD): δ 8,05 (s, 1H, arilo), 7,8 (d, 1H, arilo), 7,75
72 695 SBC CASE 14503 -40- (d, J=16Hz, 1H, olefina), 7,35 (d, 1H, arilo), 7,25 (t, 1H, ari-lo), 7,2 (d, J=16Hz, 1H, olefina), 7,0 (m, 4H, 4-piridilo, 5--piridilo, arilo), 6,75 (d, 2H, arilo), 5,15 (t, 1H, CH-0), 4,0 (t, 2H, 0CH2), 3,7 (s, 3H, 0CH3), 3,1 (m, 2H, Pi-CH2), 2,5 (t, 2H, benzílico), 1,80-1,35 (m, 8H, alífático); FAB-EM: (+ve), 532,2 (M+H); (~ve), 524,4 (M-Li).
Exemplo 5
Podem preparar-se formulações para uso farmacêutico incorporando compostos do presente invento sob várias formas e usando vários excipientes. Apresentam-se abaixo exemplos dessas formulações.
Formulação para Inalação
Dissolve-se um composto de fórmula I, 1 a 10 mg/ml, em solução salina isotónica e aeroliza-se a partir de um nebulizador operando a um fluxo de ar ajustado de modo a distribuir a quantidade desejada de droga por utilização.
Comprimidos
Ingredientes Por Comprimido Por 10 000 Comprimidos 1. Ingrediente activo (Composto de Form. I) 40 mg 400 S 2. Amido de milho 20 mg 200 g 3. Acido algínico 20 mg 200 g 4. Alginato de sódio 20 mg 200 g 5. Estearato de magnésio 1.3 mg 13 q 101,3 mg 1013 g
Procedimento para produzir comprimidos:
Passo 1. Misturar os ingredientes nQ. 1, nQ. 2, nQ. 3 e nQ, 4 numa misturadora adequada.
Passo 2. Adicionar água suficiente, em porções, à mistura do Passo 1, misturando cuidadosamente após cada adição. Continuar estas adições de água e a mistura até que a massa tenha uma consistência que permita a sua conversão em grânulos húmidos. 72 695 SBC CASE 14503 -41-
Passo 3. A massa húmida é convertida em grânulos fazendo-a passar através de um granulador oscilante usando um peneiro de malha nQ. 8 (2,38 mm).
Passo 4. Os grânulos húmidos são então secos numa estufa a 60°C (410eF) até secarem.
Passo 5. Os grânulos secos são lubrificados com o ingrediente nQ. 5
Passo 6. Os grânulos lubrificados são comprimidos numa prensa para comprimidos adequada. SuDOsitórios: Ingredientes Por Sup. Por 1000 Sud. 1. Composto de Fórmula I 40,0 mg 40 g Ingrediente activo 2. Polietileno-glicol 1000 1350,0 mg 1350 g 3. Polietileno-glicol 4000 450.0 rnq 450 _g 1840,0 mg 1840 g
Procedimento:
Passo 1. Fundir o ingrediente nQ. 2 e nQ. 3 em conjunto e agitar até estarem uniformes.
Passo 2. Dissolver o ingrediente nQ. 1 na massa fundida do Passo 1 e agitar até estar uniforme.
Passo 3. Deitar a massa fundida do Passo 2 em moldes de supositório e arrefecer.
Passo 4. Remover os supositórios do molde e embrulhá-los.

Claims (20)

  1. 72 695 SBC CASE 14503 -42- REIVINDICACÕES 1 - Processo de preparação de um composto de fórmula I
    ou de um N-óxido ou de um sal farmaceuticamente aceitável, na qual T é C0 ou CH(OH); R é alifático C^ a C20, fenil não substituído ou substituído-alifático C^ a C10, onde fenilo substituído tem um ou mais radicais seleccionados de entre o grupo consistindo em alco-xi inferior, alquilo inferior, tri-halometilo e halo ou R é alifático C^ a ^20-0- ou R é fenilo não substituído ou substituído-alifático C-^ a C10-0-, onde fenilo substituído tem um ou mais radicais seleccionados de entre o grupo consistindo em alcoxi inferior, alquilo inferior, tri-halometilo e halo; R-L é -(alifático a C5)R3, -(alifático a C5)CH0, -(alifático a CEpCh^ORy, -R3, -CH2OH ou CHO; R2 e R3 são indenpendentemente um do outro, -C0R4 onde R4 é -OH, um grupo formador de éster, farmaceuticamente aceitável, -OR5, ou -0X, onde X é um catião farmaceuticamente aceitável, ou R4 é -N(R6)2, onde R6 é H, ou um grupo alifático de 1 a 10 átomos de carbono, um grupo cicloalquil-(CH2)n- de 4 a 10 átomos de carbono onde n é 0-3 ou ambos os grupos R6 formam um anel possuindo 4 a 6 átomos de carbono ou R2 é N(A)(B) onde A é H ou alquilo de 1 a 6 átomos de carbono e B é H, alquilo de 1 a 6 átomos de carbono, acilo de 1 a 6 átomos de carbono ou -S02Rg onde Rg é -OF3, alquilo Cj^ a C6 ou fenilo; e R7 é hidrogénio, alquilo a C6 ou acilo Cx a C6, processo caracterizado por compreender: a) tratar um aldeído de fórmula 2:
    (2) 72 695 SBC CASE 14503
    -43-na qual R é definido como acima e R2 é um éster, com um reagente de Wittig, para dar um composto de fórmula (I) onde é R3~ -C=C-; ou b) hidrogenar cataliticamente um composto de fórmula 3:
    na qual R^ é um grupo insaturado de -(alifático C^ a C3)R3 ou -(alifático Cj^ a C5)CH20R7, para formar um composto de fórmula (I), onde é um grupo saturado -(alifático a C5)R3 ou -(alifático C^ a C5)CH20R7» ou c) carboxilar um composto de iodo de fórmula 4:
    na qual R e Rj^ são definidos como acima, com excepção de R^ não ser CQQH ou um seu sal, d) hidrolisar um éster de um composto de fórmula (5)
    na qual R^ e R2 têm um grupo éster, para dar um sal ou ácido livre de fórmula (I); ou e) oxidar um álcool de fórmula 6:
    a uma cetona de fórmula (I) 72 695 SBC CASE 14503 44-
    R
    F ou; em seguida, opcionalmente, formar um sal farmaceuticamente aceitável.
  2. 2 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por se preparar um composto no qual T é CH(OH).
  3. 3 - Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por se preparar um composto no qual R é alifático C^ a C2O-0-» Rj^ é -(alifático Cj^ a
  4. 4 - Processo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por se preparar um composto no qual R é -alquil Cs a C^cj-0-, R^ é -CH=CHC0R5, onde os substituintes na dupla ligação estão na configuração trans, e R2 é -COOH ou -NHS02R8.
  5. 5 - Processo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por se preparar 2-(E-2-carboxietenil)-3-deciloxi-6-[2-(3-carboxi-fenil)-2-hidroxi]etilpiridina ou um seu sal farmaceuticamente aceitável.
  6. 6 - Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por se preparar um composto no qual R é alquil C8 a c15-0-» *1 ® -(alifático C_l a C^CH^Ry e R2 é -COOH ou -NHS02Rg substituído na posição meta.
  7. 7 - Processo de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por se preparar 2-(E-3-hidroxipropenil)-3-deciloxi-6-[2-(3-carbo-xífenil)-2-hidroxi]etilpírídina ou um seu sal farmaceuticamente aceitável.
  8. 8 - Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por se preparar um composto no qual R é fenil substituído ou não 72 695 SBC CASE 14503 i y
    *
    -45-substituído alifático ^ a C10, Rj^ é -(alifático Cj^ a C5)R3 e R2 é -COOH ou -NHS02Rg substituído na posição meta ou para.
  9. 9 - Processo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por se preparar um composto no qual R é um grupo alcoxi inferior--fenil substituído-alquil a Cg-0-.
  10. 10 - Processo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por se preparar 2-(E-2-carboxietenil)-3-[6-(4-metoxifenil)hexilo-xi]-6-[2-(3-carboxifenil)2-hidroxi]etilpiridina ou um seu sal farmaceuticamente aceitável.
  11. 11 - Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por se preparar um composto no qual R^ é -(alquil C^ a c5)cor4,
  12. 12 - Processo de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por se preparar 2-(2-carboxietil)-3-deciloxi-6-[2-(3-carboxi fenil)-2-hidroxi]etilpiridina ou um seu sal farmaceuticamente aceitável.
  13. 13 - Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por se preparar um composto no qual R2 está na posição para.
  14. 14 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por se preparar um composto no qual T é CQ.
  15. 15 - Processo de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por se preparar um composto no qual R é alifático a C20-0-, R^ é -(alifático a C5)R3 ou -(alifático Cjl a C5)CH20R7 e R2 é -COOH ou -NHS02Rg substituído na posição meta ou para.
  16. 16 - Processo de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por se preparar um composto no qual R é -alquil CQ a C15-0-, R^ é -CH=CHC0R4, onde os substituintes da dupla ligação estão na configuração cis ou trans e R2 é -COOH.
  17. 17 - Processo de acordo com a reivindicação 14, caracteriza- -46- 72 695 SBC CASE 14503 do por se preparar um composto no qual R é fenil substituído ou não substituído-alifático a C^g-O-, é -(alifático C^ a C5)R3 ou -(alifático Cj^ a C5)CH20R7 e R2 é -C00H ou -NHS02R8 substituído na posição meta ou para.
  18. 18 - Processo de acordo com a reivindicação 17, caracteriza- do por se preparar um composto no qual R é alifático Cj^ a c2o-0”> é -(alifático Cj^ a C5)R3.
  19. 19 - Processo de acordo com a reivindicação 18, caracteriza- do por se preparar um composto no qual R é -alquil C8 a c15_0_ * R^ é -CH=CHC0R5, onde os substituintes na dupla ligação estão na configuração trans, e R2 é -C00H ou -NHS02Rq.
  20. 20 - Processo de preparação de uma composição farmacêutica, caracterizado por se associar um composto de fórmula (I), definido na reivindicação 1, com um portador farmaceuticamente aceitável. Lisboa, Por SMITHKLINE BEECHAM CORPORATION =0 AGENTE 0FICIAL=
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