PT792238E

PT792238E - Artigo alongado e lapis de colorir dotados de uma etiqueta

Info

Publication number: PT792238E
Application number: PT95944303T
Authority: PT
Inventors: Robert M Rello; Michael Yager; Ramon A Martinez
Original assignee: Trine Mfg Company Inc
Priority date: 1994-11-21
Filing date: 1995-11-20
Publication date: 2000-10-31
Also published as: US5779835A; PT884245E; EP0884245B1; PT884244E; DE69525776D1; WO1996015943A2; ES2148592T3; EP0884244B1; EP0792238B1; ATE194567T1; ES2175565T3; DK0792238T3; GR3034382T3; DK0884244T3; EP0884245A1; EP0884244A1; DE69517999T2; WO1996015943A3; DE69525775T2; DE69525775D1

Description

"ARTIGO ALONGADO E LÁPIS DE COLORIR DOTADOS DE UMA ETIQUETA" O presente invento refere-se a um artigo cilíndrico e a um lápis etiquetado com uma etiqueta cuja parte posterior possui um adesivo activado por calor.

ANTECEDENTES DO INVENTO

Muitos milhões de lápis e outros artigos semelhantes são vendidos em todo o mundo por diferentes empresas em concorrência umas com as outras. Neste competitivo mercado global são necessários e desejáveis aumentos no número de artigos a produzir por minuto, redução de custos e eficácia aumentada.

Tipicamente os lápis são feitos de um material macio tal como cera de parafina, a qual é impermeável à humidade mas algumas vezes difícil de enrolar numa etiqueta porque a superfície do lápis é lisa, tornando difícil a aderência do adesivo. Também os lápis e outros artigos semelhantes são por vezes afilados em cerca de 0,127 mm a 0,254 mm (0,0005 a 0,010 polegadas) no seu comprimento de 5,08 cm a 10,16 cm (duas a quatro polegadas). Este atilamento torna a aplicação de uma etiqueta ao lápis ainda mais difícil porque muitas vezes as extremidades da etiqueta não se alinham em conjunto devido ao afilamento. A patente DE-B-U 03 230 revela uma máquina de etiquetar em que as etiquetas são alimentadas a um sistema de rolos e é aplicado calor por meio de uma resistência de calor para activar um adesivo. Em seguida as etiquetas são aplicadas em artigos cilíndricos. VÁ A patente GB-A-1 129 022 revela um artigo de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1 e uma máquina de etiquetar que possui uma almofada aquecida electricamente que é montada em direcção a e afastada de uma mesa giratória e premida para engate com a extremidade de bocal do contentor. O contentor aquecido fornece calor para activar o adesivo.

SUMÁRIO DO INVENTO

Um artigo de acordo com o presente invento compreende: um artigo alongado substancialmente cilíndrico que possui extremidades opostas, uma etiqueta configurada de forma substancialmente rectangular enrolada circunferencialmente em tomo do referido artigo, possuindo a referida etiqueta bordos condutor e de rasto, com o bordo de rasto sobreposto ao bordo condutor da etiqueta, e um adesivo activado por calor a cobrir a etiqueta e que adere ao artigo para manter nele a etiqueta, caracterizado por o artigo possuir um corpo afilado com uma extremidade mais grossa que possui um diâmetro maior do que o da extremidade oposta, sendo a referida extremidade mais grossa pelo menos 0,127 mm (0,0005 polegadas) maior do que a extremidade oposta mais estreita, em que o bordo condutor da etiqueta a ser aplicado ao artigo numa posição que é inclinado relativamente ao eixo longitudinal do corpo e segundo um ângulo em que a etiqueta é enrolada circunferencialmente em torno do artigo afilado em alinhamento extremidade-a-extremidade.

Um lápis de acordo com o presente invento compreende

Um lápis cilíndrico que tem extremidades opostas, uma etiqueta configurada de forma substancialmente rectangular possuindo, pelo menos, uma camada de papel e que é enrolada circunferencialmente em torno do lápis, possuindo a etiqueta bordos condutor e de rasto em que a extremidade de rasto se sobrepõe à extremidade principal da etiqueta, e um adesivo activado por calor com uma espessura de 0,0127 mm a 0,0254 mm (0,0005 - 0,001 polegadas) coberta na etiqueta e que adere ao lápis para nele manter a etiqueta em que o adesivo activado por calor tem uma temperatura de fusão de 60°C a 76,67°C (140 a 170 graus Fahrenheit) e em que o corpo do lápis possui uma extremidade mais grossa com um diâmetro que é, pelo mesmos 0,127 mm (0,0005 polegadas) maior do que a sua extremidade oposta e em que o bordo condutor da etiqueta é aplicado no corpo do lápis obliquamente em relação ao eixo longitudinal do corpo num ângulo tal que a etiqueta seja enrolada circunferencialmente em tomo do lápis em alinhamento extremidade-a-extremidade, fazendo o referido adesivo aderir a referida etiqueta ao corpo do lápis.

DESCRIÇÃO DOS DESENHOS O presente invento será mais completamente apreciado a partir da descrição que se segue com referência aos desenhos anexos, nos quais: A Figura 1 é uma vista esquemática em alçado de todo o aparelho de aplicação de etiquetas em artigos cilíndricos, tais como lápis. A Figura IA é uma vista esquemática em corte tomada ao longo da linha 1A-1A da Figura 1, ilustrando a pista afilada. A Figura 2 é uma vista esquemática isométrica do tambor de etiqueta ilustrando o grupo de carne estrelada, o grupo de aquecimento e o grupo da almofada de pressão. A Figura 3 é uma vista esquemática isométrica da zona inferior do tambor de etiqueta ilustrando os bocais de jacto de ar, o grupo de corte e a queda de descarga.

A Figura 4 é uma vista esquemática isométrica do tambor de etiqueta ilustrando o grupo de aquecimento. A Figura 5 é uma vista parcial em corte do tambor de etiqueta ilustrando doze placas de inserção de retenção de etiqueta com igual espaçamento posicionadas na superfície exterior do tambor. A Figura 6 é uma projecção horizontal de uma placa de inserção de retenção de etiqueta. A Figura 7 é uma vista em alçado lateral de uma placa de inserção de retenção de etiqueta. A Figura 8 é uma vista em alçado lateral do cubo ilustrando as primeiras tubagens de vácuo e de pressão e a tubagem de sopro. A Figura 9 é uma vista em corte do cubo ilustrando a segunda tubagem de vácuo e a tubagem de sopro. A Figura 10 é uma vista esquemática isométrica aumentada de um lápis posicionado obliquamente numa ranhura de recepção de artigo de uma carne estrelada. A Figura 11 é uma vista esquemática isométrica aumentada ilustrando o bordo condutor de uma etiqueta que engata na parte mais grossa do lápis durante o enrolamento da etiqueta. A Figura 12 é uma vista isométrica de um lápis novo de acordo com o presente invento ilustrando, em linhas escondidas, o bordo condutor da etiqueta inicialmente oblíquo. A Figura 13 é uma vista esquemática em alçado de outra forma de realização da máquina da Figura l ilustrando todo o aparelho de aplicar etiquetas em artigos cilíndricos, tais como lápis, de acordo com o presente invento, que utiliza uma unidade de transporte de alimentação de fundo. A Figura 14 é uma vista esquemática isométrica de um tambor de etiqueta ilustrando o mecanismo de corte e de alimentação de etiqueta, o grupo de aquecimento e a unidade de transporte de alimentação de fundo. A Figura 15 é uma vista esquemática isométrica de uma zona do tambor de etiqueta ilustrando os bocais de jacto de ar e uma zona do grupo de corte. A Figura 16 é uma vista esquemática isométrica de uma zona da unidade de transporte de alimentação de fundo ilustrando um dispositivo de transporte de artigo formado por dois rolos que possuem pinos que se projectam para o exterior, os quais são recebidos no interior da ranhura guia da placa guia do dispositivo de transporte. A Figura 17 é uma vista em corte de um pino tomado ao longo da linha 12-12 da Figura 9. A Figura 18 é uma vista esquemática isométrica aumentada ilustrando o bordo condutor de uma etiqueta que engata na extremidade mais grossa do lápis durante o enrolamento da etiqueta. A Figura 19 é uma vista isométrica de um lápis novo de acordo com o presente invento, ilustrando com linhas escondidas o bordo condutor que engata na extremidade mais grossa do lápis durante o enrolamento da etiqueta, assim como uma marca de registo coberta, e indicações de impressão não expostas. A Figura 20 é uma vista esquemática em corte tomada ao longo da linha 20-20 da Figura 11, ilustrando o lápis duplamente enrolado. A Figura 21 é uma vista esquemática em alçado de outra vista da máquina que aplica etiquetas em artigos cilíndricos, tais como lápis, de acordo com o presente invento, utilizando outro tipo de unidade de transporte de alimentação de fundo com um transportador de ligação por corrente. A Figura 22 é uma vista esquemática isométrica do tambor de etiqueta ilustrando o mecanismo de alimentação e corte de etiqueta, o grupo de aquecimento e a unidade de transporte de alimentação de fundo. A Figura 23 é uma vista em projecção horizontal em corte parcial ilustrando as ligações de corrente do transportador de corrente.

DESCRIÇÃO PORMENORIZADA DO INVENTO

Fazendo agora referência aos desenhos, são ilustradas três diferentes máquinas de etiquetar. A primeira máquina é ilustrada mas figuras 1 a 12 e mostra a máquina com artigos alimentados ao longo de uma serpentina para a parte de topo do tambor da etiqueta. As figuras 13 a 20 ilustram uma segunda máquina que utiliza uma unidade de alimentação de fundo e um artigo com indicações de impressão de uma marca de registo, figuras 19 e 20. As figuras 21 a 24 ilustram uma terceira máquina em que a unidade de alimentação de fundo compreende um transportador por corrente.

Fazendo agora referência às figuras 1 a 12 e à primeira máquina e mais particularmente à figura 1, encontra-se ilustrado em 10 uma ilustração global esquemática de um aparelho para aplicar uma etiqueta num artigo substancialmente cilíndrico tal como um lápis afilado em que a etiqueta tem junções alinhadas extremidade-a-extremidade num artigo (figura 12).

As etiquetas são etiquetas de camada delgada com a parte posterior adesiva activada por calor, tendo tipicamente pelo menos uma camada de papel como o adesivo aplicado uniformemente num dos lados. Ao longo desta descrição, far-se-á referência às etiquetas pela letra “L”. O aparelho 10 pode ser utilizado para aplicar uma etiqueta em diferentes

artigos afilados e não afilados e em lápis que requerem um bom alinhamento extremidade-a-extremidade nas extremidades da etiqueta e altas velocidades de produção. O aparelho 10 é apropriado para a etiquetagem cilíndrica de alta qualidade de diferentes artigos que requerem a aplicação de etiquetas delgadas que possuem uma espessura tipicamente inferior a cerca de 0,127 mm (0,0005 polegadas). Ao longo da descrição e dos desenhos os artigos cilíndrico em que as etiquetas devem ser aplicadas foram referidos como lápis e serão ilustrados como tal e ser-lhes-á dada a letra de referência “A”. Os lápis ilustrados são tipicamente formados de cera de parafina, e possuem uma superfície que é suave e lisa, que os torna resistentes à água e a alguns adesivos. Numa aplicação desejada, os lápis são afilados, tendo uma extremidade com um diâmetro de cerca de 8,1788 mm (0,322 polegadas) e a outra extremidade um diâmetro de 7,9756 mm (0,314 polegadas) o que dá uma inclinação de 0,1778 mm (0,007 polegadas) da extremidade larga “mais grossa” 14 do lápis para a extremidade mais estreita 16. (Figura 12). Tipicamente os lápis têm cerca de 5,08 cm a 10,16 cm (2 a 4 polegadas de comprimento). O material de etiqueta aplicado aos lápis ilustrados inclui, tipicamente, uma camada de papel que é completamente revestida num dos lados com o adesivo activado por calor. O papel pode ser um papel de granulado vulgar que é pouco dispendioso, mas económico e prático, tendo em conta os numerosos lápis que são etiquetados. A camada de adesivo activado por calor é aplicada a cerca de meio a um milésimo de polegada de espessura de revestimento, isto é, 0,0127mm a 0,0254 mm (0,0005-0,001 polegadas). O adesivo é um adesivo activado por calor de baixa temperatura que funde entre uma gama de temperatura de 60°C a 76°C (140 a 160°F). Exemplos típicos incluem um adesivo de fusão a quente comercializado por Finley Adhesives, Inc..

Os materiais de etiqueta são inicialmente fornecidos como um rolo 18 de material de etiqueta numa tira “S” que pode ser posicionado num mandril 22 de um grupo de alimentação indicado de uma forma geral em 24. Na ilustração cada um de um mandril

duplo 22, 23 segura um rolo 18. Quando um rolo 18 está a ser utilizado, o outro rolo 18 ou o mandril 23 está a ser alimentado, o que mantém a produção. A tira “S” do material de etiqueta é depois alimentada através de um grupo de rolos de alimentação, indicado de um modo gral em 26, e o grupo de tambor de corte, indicado de um modo geral em 28,0 qual está operativamente ligado ao motor de accionamento principal e ao grupo de transmissão 30 de um tambor de transporte de etiqueta, indicado de um modo geral em 32. Um sistema de sensor e registo 34 detecta as indicações da etiqueta para assegurar um corte apropriado na tira e assegurar a qualidade de corte das etiquetas. O registo pode incluir um sistema de sensor de controlo de registo de bordo de etiqueta FIFE para marcadores de registo de etiqueta impressas. O grupo de alimentação de rolo 26 compreende um grupo de rolo bailarino 36 e rolos de alimentação 38 que movem a tira S para o grupo de tambor de corte 28. O tambor de transporte de etiqueta 32 é, tipicamente, suportado num grupo de estrutura 40. O motor de accionamento principal e o grupo de transmissão 30 são suportados pela estrutura 40 e fazem girar o tambor de transporte de etiqueta 32, assim como o grupo de tambor de corte através de uma transmissão apropriada 42. O grupo de tambor de corte 28 compreende um rolo de corte 44 que é montado na estrutura da máquina 40 e posicionado contíguo ao tambor de transporte de etiqueta 32 numa zona inferior do mesmo, tal como ilustrado na Figura 1. O rolo de corte 44 corta as tiras de etiqueta em segmentos, isto é, etiquetas que são depois alimentadas em posições de recepção de etiqueta consecutivas, indicadas em 46, do tambor de transporte de etiqueta 32. (Figura 2, 3, e 5). Cada etiqueta movimenta-se com o tambor giratório 32 num túnel de aquecimento, indicado em 48, onde o adesivo se funde, e em seguida para uma posição de enrolamento de artigos, indicada em 50, onde os lápis são alimentados num engate de rotação tangencial com a superfície do tambor e em engate de rotação com o bordo condutor da etiqueta “L” à medida que a etiqueta se movimenta para uma posição de enrolamento do artigo de modo que a etiqueta se enrola em torno do lápis e adira ao mesmo por meio do adesivo fundido. Os lápis enrolados são então descarregados numa queda de descarga 52.

Fazendo agora referência às Figuras 5-9, ilustram-se pormenores do tambor de transporte de etiqueta 32. Tal como se ilustrou, um tambor de etiqueta, indicado em 60, é recebido de modo giratório num cubo central 62. Tal como ilustrado nas Figuras 8 e 9, na superfície exterior do cubo 62 são formados respectivamente, primeiras e segundas tubagens de vácuo 64, 66 e tubagens de sopro 68, 70. As tubagens de vácuo e de sopro em 64, 68 da Figura 8 são alinhadas circunferencialmente umas com as outras, do mesmo modo que as tubagens 66, 70 da Figura 9. Fontes, respectivamente de vácuo e pressão (ilustradas esquematicamente em 72, 74, Figura 1) ligam-se de modo operativo a tubagens de vácuo horizontal 72a, e tubagens de porta 72b, e tubagens de pressão horizontal 74a, e tubagem de porta 74b. Uma tubagem de pressão de ar 76 proporciona ar contra um bordo condutor de uma etiqueta. Como se explicará mais tarde, a segunda tubagem de vácuo projecta-se na distância de um arco 79 mais do que a primeira tubagem de vácuo 64. A segunda tubagem de vácuo 66 retém a etiqueta na superfície de tambor se uma etiqueta não for transferida para um artigo. Uma vez que o tambor 60 continua a sua rotação, as tubagens de sopro 68, 70 exercem pressão na etiqueta para soprá-la da superfície do tambor. Outros pormenores de construção de um cubo e de um tambor de etiqueta são mencionados na Patente dos Estados Unidos 5.344.519, concedida em 6 de Setembro de 1994.

Doze placas de inserção contendo etiquetas igualmente espaçadas, indicadas em 78, são posicionadas na superfície do tambor de etiqueta 60 (Figura 5). Cada placa de inserção 78 é configurada rectangularmente (Figura 6) e tem uma superfície de topo que é configurada de forma substancialmente semelhante à curvatura da superfície do tambor. Parafusos 79 podem fixar as placas 78 ao tambor 60 e podem ser usados em cada placa 78 ou em qualquer outra placa, com qualquer outra placa não aparafusada segura por placas aparafusadas contíguas. A superfície inferior de cada placa de inserção inclui dois plenos formados na superfície, como se ilustrou na Figura 6. Um primeiro pleno 80 é formado na superfície inferior e possui orifícios 82 que se projectam para cima e que comunicam com uma superfície da placa de inserção na zona em que o bordo condutor de uma etiqueta deverá ser posicionado. O primeiro pleno comunica com uma porta 84 no tambor 60, o qual está posicionado em alinhamento circunferencial com á primeira tubagem de vácuo 64 e com a tubagem de pressão 76.

Um segundo pleno 86 é formado na superfície inferior e possui orifícios 88 que se projectam para cima através da mesma para comunicar com a superfície da placa de inserção numa área onde estão posicionados o bordo de rasto e a meia zona da etiqueta. O segundo pleno 86 projecta-se para uma porta 90 do tambor que está circnferencialmente alinhado com a segunda tubagem de vácuo.

Cada placa de inserção possui uma almofada elástica 92 (Figuras 2, 3, 5, e 7) colocada sobre uma zona substancial da superfície exterior da placa de inserção. Os orifícios 82, 88 são formados no interior da almofada elástica. As almofadas elásticas 92 podem ser, de preferência, formadas de silicone ou outro material semelhante. As almofadas 92 são contíguas umas às outras (Figuras 3 e 5) e formam um apoio em que o lápis rola durante o enrolamento e também forma uma superfície macia em que a etiqueta assenta à medida que a etiqueta se movimenta da sua posição inicial após o corte quando é primeiro alimentado na superfície de tambor e, em seguida se movimenta para a posição de enrolamento de artigo 50 (Figura 2). Porque as almofadas de silicone 92 actuam, de algum modo, como um apoio, o lápis é feito deflectir ligeiramente para o material de apoio por meio de um dispositivo aplicador de pressão, indicado em 96, de modo a criar uma “pegada” no material de apoio macio. Durante o enrolamento do lápis, o ar é forçado para fora entre o lápis, a etiqueta e a superfície da almofada, permitindo um melhor enrolamento da etiqueta em torno do lápis. Adicionalmente, há maior atrito nas almofadas de silicone 92 entre os lápis nas superfícies dos tambores comparado com uma superfície de aço ou de alumínio, pelo que o dispositivo aplicador de pressão tem de aplicar menos pressão.

As placas de inserção de retenção de etiqueta 78 são limitadas a cerca de 11,43 cm (quatro polegadas e meia), correspondendo a uma etiqueta longa a cerca de quatro polegadas e meia a largura da placa de inserção. Verificou-se que tal é adequado para etiquetar a maioria dos lápis convencionais e outros artigos semelhantes.

Se for necessário utilizar etiquetas maiores para artigos de maior diâmetro, as placas de inserção 78 podem ser feitas mais profundas e em menor número e, por isso, de maior comprimento ao longo da zona arqueada da superfície de topo, uma vez que a placa é mais comprida e possui uma superfície de maior comprimento no qual se projecta o arco. No entanto, o comprimento é ainda limitado porque uma placa de inserção muito profunda interferiria com a rotação do tambor em torno do cubo. Teria de construir-se um tambor de etiqueta 60 e um cubo 62 maiores. Podem encontrar-se mais pormenores de um exemplo da placa de construção na Patente dos US 5 344 519 A.

Uma vez que a etiqueta tenha sido recebida na posição de recepção de etiqueta 46 no tambor de transporte de etiqueta 32, o vácuo mantém a etiqueta na superfície do tambor. O tambor de transporte de etiqueta gira e movimenta a etiqueta para o interior do túnel de aquecimento 48 onde o adesivo é aquecido até ao seu ponto de fusão. A elevadas velocidades de funcionamento de cerca de 500 a 600 artigos por minuto, o tempo de aquecimento é de cerca de 0,25 segundos.

Tal como ilustrado na Figura 4, o túnel de aquecimento 48 é definido por duas placas de suporte laterais opostas 102,104, por uma placa de extremidade anterior e posterior 106, 108 e por uma placa de cobertura de topo 110, e forma um túnel de aquecimento posicionado contíguo e próximo da superfície do tambor de transporte de etiqueta numa posição antes da posição de enrolamento do artigo, tal como ilustrado na Figura 2. Dois grupos aquecedores e sopradores de cerâmica altamente alimentados 112, 114 são montados na placa de topo 110 nas zonas anterior e posterior. Ambos os aquecedores produzem um sopro de ar de 537,78°C (1.000°F). O primeiro aquecedor posterior 114 aumenta e aquece o adesivo activado por calor, e o segundo aquecedor anterior 112 aumenta aquele calor para assegurar que o adesivo de fusão por calor funde adequadamente. O tempo total durante o qual a etiqueta está contida no interior do túnel de aquecimento é de cerca de 0,25 segundos e corresponde a elevadas velocidades de funcionamento de cerca de 500 a 600 lápis por minuto. Os sensores de temperatura 115, de preferência termoeléctricos, detectam a temperatura no túnel de aquecimento 48. Os grupos aquecedor e soprador 112, 114 são, em seguida, ajustados consequentemente. O controlo de temperatura do sistema pode ser efectuado por um controlador de circuito fechado.

Em seguida as etiquetas prosseguem para a posição de enrolamento de artigo 50 onde engatam os lápis que tinham sido alimentados a partir de uma tremonha 120 posicionada na zona de topo da estrutura 40 (Figura 1). Os lápis são retidos na tremonha 120 e uma roda de engrenagem grande 122 posicionada na extremidade de descarga inferior da tremonha apanha um lápis na posição das onze horas e fá-lo girar aproximadamente noventa graus para libertá-lo numa guia de serpentina 124. Os lápis prosseguem para baixo através da guia de serpentina 124, através da porta 126 e para o interior de um grupo de dupla carne estrelada indicado de uma forma geral em 128. A porta 126 entre o rolo de transferência de serpentina e o primeiro rolo de transferência de carne estrelada é formado de borracha “latex” e suficientemente macio para não quebrar o lápis que engata. A porta 126 é normal mente enviesada na posição fechada para impedir que os lápis saiam da serpentina para o primeiro rolo de transferência de came estrelada. Um cilindro 126a acciona um pistão 126b que eleva a porta 126 para permitir a transferência dos lápis da serpentina 124 para as posições de recepção de artigo da primeira came estrelada. A transferência de serpentina 124 possui uma calha exterior e interior 124a, 124b. O espaço entre a calha interior 124 possui um intervalo maior do que o espaço da calha exterior 124b para acomodar o afilamento dos lápis A (Figura IA). O grupo de dupla came estrelada 128 pode ser accionado fora do sistema de accionamento principal ou por um sistema de accionamento separado e apenas para o grupo de came estrelada. Na máquina ilustrada o grupo de came estrelada inclui duas carnes estreladas. As ranhuras de recepção de artigo 140 da primeira came estrelada 130 recebem os lápis e transferem-nos para a segunda came estrelada 132. A segunda came estrelada tem as suas ranhuras de recepção de artigo 142 formadas de tal modo que o artigo, isto é, o lápis, é ligeiramente inclinado, cerca de 0,5 graus (ângulo Xo) no interior das ranhuras (Figura 10). Esta inclinação pode ser conseguida formando as ranhuras 142 de modo que o lápis assente neles de forma inclinada, ou utilizando inserções (não representadas) que inclinam o lápis quando é posicionado no interior da ranhura 142. À medida que a segunda came estrelada 132 gira, o lápis movimenta-se para baixo para um engate de

rotação tangencial relativamente à superfície do tambor e em engate com o bordo condutor de uma etiqueta segundo um ângulo inclinado.

Tal como ilustrado na Figura 11, os lápis são transportados para a superfície do tambor de modo que a extremidade “mais grossa” 14 de um lápis engate primeiro no bordo condutor de uma etiqueta antes do que a extremidade oposta. Isto compensa efectivamente o afilamento do lápis. Ao mesmo tempo, as portas de bordo condutor 84 no tambor são alinhadas com cada movimento de cada placa de inserção sobre a tubagem de pressão 76. O jacto do bordo condutor do ar da etiqueta proveniente da tubagem força-o para fora para engate com o lápis.

Durante a etiquetagem, o dispositivo aplicador de pressão 96 impõe pressão ao lápis à medida que este é enrolado. O dispositivo aplicador de pressão 96 inclui uma placa de pressão 140 (Figura 2) que possui uma superfície de fundo que engata no lápis. A placa de pressão 140 é enviesada em mola e suportada por uma segunda placa de suporte 142 fixada à estrutura. Duas engrenagens de coroa 144, 146 estão posicionadas na placa de suporte 142 e enredam-se uma na outra. As engrenagens de coroa 144, 146 possuem veios centrais roscados que engatam na placa de pressão afastada 140. Uma terceira engrenagem (não representada) engata em ambas as engrenagens de coroa 144, 146, e é feita rodar por uma haste de maçaneta 148. À medida que a haste da maçaneta é feita rodar, a terceira engrenagem faz girar ambas as engrenagens de modo que estas rodem em direcções opostas, dirigindo assim a placa de pressão contra o lado do lápis. A quantidade de força de direccionamento contra as extremidades do lápis determina o quanto a etiqueta pode ser alinhada. A placa de pressão 140 pode também ser ajustada mais próxima ou mais afastada do tambor de transporte de etiqueta, o que faz variar a pressão de enrolamento da etiqueta no artigo. Do mesmo modo, uma vez enrolado, o lápis é ainda feito rolar sob pressão a partir da placa de pressão que arrefece ainda mais o adesivo.

Em seguida a etiqueta enrola-se em torno do lápis e o adesivo arrefecido enquanto rola e em seguida movimenta-se para a queda de descarga 52 onde é depois transferido para

um transportador de artigo 150. Porque a etiqueta engatou primeiro na extremidade “mais grossa” do lápis durante o enrolamento, o afilamento é compensado tendo como resultado que as extremidades da etiqueta sejam alinhadas (Figura 12). Sem a ligeira inclinação do artigo, as extremidades da etiqueta não seriam alinhadas.

As almofadas elásticas 92 podem tornar-se muito quentes durante um funcionamento a alta velocidade, especialmente com materiais como silicone e, por consequência, é colocado um banco de jactos de ar 152 depois da queda de descarga 52. Estes jactos sopram ar a alta velocidade para as almofadas de silicone para as arrefecer. Uma fonte de ar comprimido e as condutas 154 proporcionam o necessário fluxo de ar. Um controlador 156 é montado num braço móvel em vaivém 158 e controla o funcionamento da máquina. Este braço pode ser facilmente afastado.

Em funcionamento, uma tira S é inicialmente alimentada a partir de um rolo de alimentação 18 para o grupo de rolo de alimentação 26 e para o grupo de tambor de corte 28. As unidades de registo e de sensor mantêm um registo adequado de quaisquer indicações da etiqueta com o tambor de corte de modo que as etiquetas sejam adequadamente cortados nas indicações apropriadas e transferidos exactamente para as posições de retenção de etiqueta 46 do tambor de transporte de etiqueta 32. O tambor gira e move as etiquetas através do túnel de aquecimento 48 e, em seguida para a posição de enrolamento de artigo 50 onde o bordo condutor da etiqueta é forçado para cima em engate com o lápis inclinado, o qual havia sido alimentado pelo segundo rolo de transferência. Durante o enrolamento, porque a extremidade “mais grossa” do lápis engata primeiro no bordo condutor da etiqueta, a etiqueta é enrolada e tem um alinhamento de etiquetas extremidade-a-extremidade. O lápis é depois feito mover para um ponto onde é descarregado na queda e transferido para o transportador.

Fazendo agora referência às Figuras 13 a 20, ilustra-se a segunda máquina que utiliza uma unidade de alimentação de fundo. Aqueles elementos estruturais nesta segunda máquina que são os mesmos que os descritos para a primeira máquina mantêm o mesmo número de referência. %

1'5

Fazendo agora referência à Figura 13, ilustra-se em 10 uma ilustração esquemática total do aparelho para aplicar uma etiqueta num artigo substancialmente cilíndrico, tal como um lápis afilado em que a etiqueta é alinhada extremidade-a-extremidade no artigo (Figura 19) utilizando uma unidade de transporte de alimentação de fundo, ilustrada de um modo geral em 12. A unidade de transporte de alimentação de fundo 12 desta máquina permite que um operador inspeccione visualmente os artigos durante o avanço de um artigo para a posição de enrolamento.

Tal como na máquina anterior das Figuras 1 a 12, a máquina da presente forma de realização pode trabalhar com etiquetas que são numa camada delgada, etiquetas cuja parte posterior é adesivo activado por calor possuindo, tipicamente, pelo menos uma camada de papel com o adesivo aplicado uniformemente num dos lados. O material de etiqueta inclui, tipicamente, indicações de impressão 17b que serão expostas após o enrolamento. Pode incluir-se uma marca de registo 17a no material de etiqueta. Esta marca de registo 17a é detectada por sensores de registo durante a alimentação da pelícuia para assegurar um corte adequado da etiqueta no ponto desejado. Tipicamente um lápis ou outro artigo é duplamente enrolado (Figura 20a), e a marca de registo 17a é coberta. As indicações de impressão 17b., tais como publicidade e códigos de datas, ficam expostas.

Os materiais de etiqueta são inicialmente fornecidos como um rolo 18 de material de etiqueta em tiras “S” que pode ser posicionado num mandril 22 de um grupo alimentador indicado, de um modo geral, em 24. Na ilustração, cada um de um mandril duplo 22, 23 segura um rolo 18. Quando um rolo 18 é utilizado, o outro rolo 18 no mandril 23 é depois alimentado, o que mantém a produção. A tira “S” do material de etiqueta é depois alimentada através de um grupo de rolo alimentador indicado, de um modo geral, em 26 e para um grupo de tambor de corte, indicado, de um modo geral, em 28, o qual está funcionalmente ligado ao motor de accionamento principal e ao grupo de transmissão indicado, de um modo geral, em 30, de um tambor de etiqueta indicado, de um modo geral, em 32. O grupo de tambor de corte 28 está localizado de modo que o 16 material de etiqueta seja alimentado e cortado na zona superior do tambor de etiqueta 32. À medida que o tambor de etiqueta gira, a etiqueta é movimentada para uma posição de enrolamento de artigo 33 localizada na zona de fundo do tambor de etiqueta 32 onde os artigos são alimentados a partir da unidade de transporte 12.

Uma unidade sensora e de registo 34 detecta a marca de registo de etiqueta para assegurar um corte adequado da tira na linha de corte desejada e para assegurar a qualidade de corte das etiquetas. O ponto de corte na etiqueta em tira é baseado no ponto de registo. A unidade sensora e de registo 34 pode incluir um controlo de registo de bordo de etiqueta FIFE e um sistema óptico para ler os marcadores de registo de etiqueta impressos. O grupo de rolo alimentador 26 inclui um grupo de rolo bailarino 36 e rolos alimentadores 38 que movem a tira S para o grupo de tambor de corte 28. O tambor de etiqueta 32 é, tipicamente, suportado num grupo de estrutura 40. O motor de accionamento principal e o grupo de transmissão 30 são suportados pela estrutura 40. O motor 41 faz girar o tambor de transporte de etiqueta 32 por meio de uma transmissão apropriada 42. Na máquina ilustrada, o motor de accionamento e a transmissão 30 fazem girar o tambor de etiqueta na direcção dos ponteiros do relógio. O grupo de tambor de corte 28 inclui um rolo de corte 44 que é montado na estrutura da máquina 40 e posicionado adjacente ao tambor de transporte de etiqueta 32 numa zona superior do mesmo, tal como ilustrado na Figura 13. O rolo de corte 44 possui uma lâmina de carbureto 45 nele posicionada (Figura 14) que corta a tira de etiqueta em segmentos rectangulares, isto é, etiquetas “L” que têm bordos condutores e de rasto, LI e L2. O bordo de corte LI é transferido para uma posição de recepção de etiqueta, indicada em 46, do tambor de transporte de etiqueta 32. (Figuras 14 e 15). O resto da etiqueta é depois transferida para o tambor de etiqueta. O rolo 44 é feito girar por meio de uma transmissão 44a accionada pelo tambor de etiqueta 32. O rolo de vácuo 44 pode incluir um extractor de vácuo que tem origem num tubo de vácuo 44b ligado a uma tubagem interna e a orifícios do rolo de vácuo. 9 17 O rolo de corte 44 pode incluir um substrato de aço carbónico formado na periferia do rolo e pode ser recebido num mandril central. A superfície do rolo de corte 44 é aumentada. Um revestimento de liga de níquel é depositado no substrato e possui microporos. Um polímero de politetrafluoroetileno (Teflon) é integrado no revestimento da liga de níquel para formar uma camada de superfície integrada de cerca de 0,254mm a 0,508mm (0,001 a 0,002 polegadas). A camada de superfície integrada possui uma dureza de superfície de cerca de 65 a 68 C na escala de Rockwell. A superfície tem um coeficiente de atrito de cerca de 0,03 (com 8 RMS ou menos) de modo a reduzir a tendência da etiqueta a criar electricidade estática e para auxiliar a transferência de etiqueta do tambor de corte para o tambor de etiqueta. O rolo de corte 44 com esta superfície possui uma gama de resistência ao calor de funcionamento de cerca de -101,11°C a 510°C (-150 a + 950°F). A superfície integrada pode ser formada por um processo de revestimento comercialmente conhecido pela designação comercial Magnaplate HMF fornecido pela General Magnaplate Corporation, 1331 Route 1, Linden, New Jersey 07036.

Tipicamente, quando se aplica este melhoramento de superfície, o subtstrato é previamente tratado e a liga de níquel é depositada na superfície do substrato. Os microporos são aumentados e o Teflon instilado na camada de superfície. O Teflon é depois integrado no interior da camada.

Além dos melhoramentos em dureza e coeficiente de atrito, o rolo de corte possui uma melhor durabilidade e propriedades anti-electricidade estática. A camada de superfície impregnada comunica resistência específica dieléctrica, um factor de baixa dissipação e uma muito grande resistência específica de superfície. Crê-se que a resistência específica de superfície é de cerca de 60 micro ohm/crri numa vasta gama de frequências. A camada de superfície impregnada possui também uma resistência específica à corrosão. A aspersão de sal por ASTM B-l 17 ultrapassa 336 horas quando a espessura é de 0,0254mm (0,001 polegadas) ou mais. A Taxa de Equilíbrio de

Desgaste (Equilibrium Wear Rate - EWR) utilizando os métodos de teste Taber Abrasion (roda CS-10): 0,2 - 0,4 mg por 1000 ciclos. O rolo de corte 44 é posicionado contíguo ao tambor e uma lâmina estacionária 45a (Figura 13) engata na lâmina de corte 45 para cortar as etiquetas. Do mesmo modo, pode utilizar-se um corte no próprio tambor em que a lâmina 45 engata numa superfície endurecida do tambor de etiqueta. Um exemplo desse sistema de corte é revelado na Patente dos Estados Unidos N.° 5.350.482 da Westbury. A escolha do método de corte depende das etiquetas que são utilizadas, da velocidade de funcionamento, dos requisitos impostos pelo operador, assim como de outros factores relacionados com o tipo de operação de etiquetagem.

Um dispositivo eliminador de electricidade estática 47 (Figura 13) é posicionado imediatamente após o grupo de tambor de corte 28. O dispositivo eliminador de electricidade estática 47 é benéfico porque reduz a pesada carga de construção. Isto pode ser crítico porque em condições de humidade muito baixa a carga contida na etiqueta faz com que as etiquetas se colem à superfície do rolo de corte 44. O dispositivo eliminador de electricidade estática 47 elimina esta carga o que permite que a etiqueta seja eficazmente transferida para o tambor de etiqueta 32.

Cada etiqueta movimenta-se com o tambor giratório de etiqueta 32 no túnel de aquecimento, indicado em 48, onde o adesivo é fundido e, em seguida, para aposição de enrolamento de artigo 33, localizada na zona de fundo do tambor de etiqueta 32, onde os lápis ou outros artigos são alimentados pela unidade de transporte 12 para engate giratório tangencial com a superfície de tambor e para engate rotativo com um bordo condutor 11 da etiqueta “L” à medida que a etiqueta se movimenta para a posição de enrolamento de artigo 33. A etiqueta enrola-se duas vezes em torno do lápis e adere ao mesmo por meio do adesivo fundido. Os lápis enrolados são depois descarregados para um grupo transportador de queda de descarga ilustrado, de um modo geral, em 52 (Figura 13).

Tal como se referiu na descrição da máquina anterior, as Figuras 1 a 12 ilustram almofadas de silicone 92. Porque as almofadas de silicone 92 actuam, de certa forma, como um apoio, o lápis é feito deflectir ligeiramente para o material de apoio por meio de uma pressão para cima exercida pela unidade de transporte contra o lápis e o tambor de etiqueta 32, de modo a criar uma “pegada” no material de apoio macio. Durante o enrolamento do lápis o ar é expelido entre o lápis, a etiqueta e a superfície de almofada, permitindo um melhor enrolamento da etiqueta em tomo do lápis. Adicionalmente, as almofadas de silicone 92 têm um maior atrito entre os lápis nas superfícies de tambor quando comparado com uma superfície de aço ou de alumínio, de modo que é necessário aplicar menos pressão através do dispositivo de aplicação de pressão para cima do transportador.

Os aquecedores 112, 114 podem ser previamente montados nos veios 112a, 114a ou numa placa lateral (não representada) de modo que os aquecedores respectivos possam ser articulados ou afastados da proximidade do tambor de etiqueta (Figura 13).

Tal como ilustrado na Figura 13, os lápis são retidos numa tremonha, indicada em 120, afastada do tambor de etiqueta. A tremonha 120 inclui um recipiente 122 com um fundo inclinado no qual estão contidos os lápis. A zona inferior do recipiente tem um canal de passagem 124 que alimenta uma roda de vácuo grande 126 posicionada na extremidade de descarga inferior do recipiente e agarra um lápis na posição 12:00, segura o lápis com as suas ranhuras formadas por vácuo e falo rodar aproximadamente 180 graus para libertá-lo no portador indicado, de um modo geral em 130, do transportador. A roda de vácuo 126 compreende uma fonte de vácuo (não representada) para reter os lápis nas ranhuras formadas na roda.

Um sensor 132 indica quando um portador 130 se está a aproximar do ponto de queda da roda de vácuo e assinala a um controlador 140 a localização detectada do portador. A rotação da roda de vácuo é em seguida temporizada de modo que o lápis seja deixado cair no portador 130 quando o portador se encontra no lado oposto do ponto de queda definido pelo ponto mais inferior da roda de vácuo 126. A rotação da roda de vácuo ti pode ser controlada pelo mecanismo de accionamento 134 o qual se liga funcionalmente ao sensor 132 por meio do sistema de circuito 136 e do controlador 140.

Tal como ilustrado na Figura 13, o transportador 12 compreende uma roda de accionamento distai 144 montada na estrutura 40 e uma primeira roda de accionamento proximal 146, adjacente à posição de enrolamento de artigo. Uma correia transportadora de arrasto, sem fim, em circuito fechado 148 é acopulada em tomo de duas rodas de accionamento, as quais são também engrenadas para receber as pontas 148a da correia (Figura 14). A roda de accionamento proximal 146 é montada num veio de suporte 146a montada de forma rotativa entre os suportes de eixo 147 fixada à estrutura 40. A roda de accionamento distai 144 inclui uma articulação de engrenagem (indicada de um modo geral em 149) a qual é engrenada ao dispositivo de accionamento de tambor de etiqueta com um mecanismo de embreagem para uma protecção de sobrecarga. Em alternativa um motor de accionamento poderia accionar a roda de accionamento distai 144 para movimentar o transportador 148. O controlador 140 podia ligar-se funcionalmente ao motor para permitir que um operador controle o transportador.

Os portadores 130 estão afastados duas polegadas da correia 148. (Com o propósito de ilustração, a Figura 14 ilustra apenas um portador e a Figura 13 tem apenas parte dos portadores visíveis da correia 130). Cada portador tem cerca de quatro polegadas de largura que corresponde à largura da correia transportadora 148. Os portadores são suportados e fixados à correia 148 pelos dispositivos de aperto roscados (não representados) que se projectam através da zona de fundo do transportador e se projectam em placas de aperto fixadas à correia 148. As placas 150 incluem orifícios roscados 151 que recebem pernos (não representados) para segurar os portadores 130. As placas 150 podem ser configuradas para permitir que portadores com diferente configuração sejam fixados à correia para acomodar diferentes artigos (Figura 16).

Na presente máquina ilustrada da Figura 16, cada portador 130 compreende suportes de rolo 152 que suportam dois rolos 154, 156 nos quais repousam os lápis. Os dispositivos de rolamento 154, 156 são, de preferência, formados como dispositivos de rolamento r\ r\

I

Nilotron, embora possam ser utilizados outros materiais desde que esses máteriais possam suportar água.

Cada rolo possui veios que se projectam para fora 154a, 156a e um elemento de apoio de bronze 154b, 156b, posicionados rotativamente em cada veio 154a, 156a. Os elementos 154b, 156b são livremente giratórios no mesmo. O veio e os elementos 154a, b, 156a, b penetram num entalhe 160 das respectivas placas de guia afastadas paralelas 162 na posição de enrolamento do artigo 33. Tal como ilustrado na Figura 13, os portadores 130 seguem o entalhe de configuração arqueada 160 de modo que os portadores 130 se movimentem em torno da zona inferior do tambor de etiqueta 32. Isto permite que o lápis no interior do portador 130 engate na superfície do tambor de etiqueta em toda a sua periferia. Uma superfície de suporte rígido 166 está localizada sob a correia transportadora 148 próxima da posição de enrolamento de artigo no ponto em que o transportador se aproxima do tambor de etiqueta de modo que o portador 130 não exerça uma pressão para baixo na correia transportadora e provoque uma folga, o que poderia originar um erro durante a etiquetagem.

As placas guia 162 são montadas em dois suportes Thompson 167 o que permite que as placas guia sejam elevadas e baixadas independentemente uma da outra. Os suportes Thompson 167 assentam numa placa de suporte horizontalmente configurada 168. Os suportes Thompson incluem um veio 170 recebido no interior de um alojamento de suporte 171 de forma convencional. Dois parafusos de elevação 172 são posicionados em ambos os lados da posição de enrolamento de artigo 33 e assentam na placa de suporte 168. Os parafusos de elevação 172 elevam as placas guia 162 em direcção ao tambor de etiqueta e aproximam os portadores 130 em direcção à superfície do tambor de etiqueta, engatando assim os lápis que ele carrega para engate com a superfície do tambor de etiqueta. A quantidade de voltas que são dadas aos parafusos de elevação corresponde à pressão que se pretende aplicar ao lápis durante a etiquetagem. Também se pode rodar os parafusos 172 para fazer variar a curvatura do artigo em relação à etiqueta para auxiliar e assegurar um alinhamento extremidade.-a-extremidade durante a etiquetagem. Os parafusos de elevação 172 podem ser accionados hidraulicamente acoplados a um motor e mecanismo de accionamento (não representado em pormenor) de modo que um operador possa controlar prontamente a curvatura e pressão do lápis durante a etiquetagem por meio do controlador 140.

Tal como ilustrado nas Figuras 13 e 14, a placa d suporte 168 é suportada numa placa de montagem 176 em cada canto por parafusos de elevação 177. A placa de suporte 168 é ajustada ao centro de modo que a curvatura da placa de suporte 168 possa ser feita variar. A placa de montagem 176 está proximamente afastada da placa de suporte 168. São feitos pequenos e finitos ajustamentos na curvatura da placa de suporte 168 em relação à placa de montagem 176 rodando individualmente os parafusos de elevação desejados 177. À medida que o tambor de etiqueta 32 continua a sua rotação no sentido dos ponteiros do relógio, as etiquetas prosseguem para a posição de enrolamento de artigo 33 onde engatam os lápis que avançam ao longo do transportador de artigo 12.

Tal como ilustrado na Figura 18, os lápis são transportados para a superfície de tambor de modo que o lápis engate no bordo condutor de uma etiqueta. Ao mesmo tempo, as portas de bordo condutor 84 no tambor que estão alinhadas com cada placa de inserção movimentam-se sobre a tubagem de pressão 76. O jacto de ar proveniente da tubagem força o bordo condutor da etiqueta para fora para engate com o lápis.

Em seguida a etiqueta enrola-se duas vezes em tomo do lápis e o adesivo é arrefecido à medida que rola. Durante a etiquetagem é feita variar a pressão de lado para lado no lápis para compensar o afilamento do lápis. A marca de registo original 17a é coberta e impressas as indicações presentes na etiqueta exposta. Em seguida o lápis é movimentado para a queda de descarga ou transportador 52.

As almofadas formadas de silicone elástico ou semelhante 78 podem tomar-se muito quentes durante um funcionamento a alta velocidade e, portanto, um banco de jactos de ar 180 (Figura 15) é posicionado no tambor de etiqueta no lado oposto ao grupo 23 /* aquecedor. Estes jactos sopram ar a alta velocidade sobre as almofadas de silicone para arrefecê-las. Uma fonte de ar comprimido e condutas 182 proporcionam o fluxo de ar necessário.

Em funcionamento, uma tira S é inicialmente alimentada por um rolo alimentador 18 para um grupo de rolo alimentador 26 e grupo de tambor de corte 28. A unidade sensora e de registo mantém um registo adequado de quaisquer pontos de etiqueta com o tambor de corte de modo que as etiquetas sejam cortadas nos pontos adequados e transferidos exactamente para as posições de retenção de rótulo 46 do tambor de transporte de etiqueta 32. O tambor gira e move as etiquetas através do túnel de aquecimento 48 e, em seguida, para a posição de enrolamento de artigo 33 onde o bordo condutor da etgqueta é forçado para cima para engate com o lápis, o qual havia sido alimentado para engate com o tambor pelo transportador. Durante o enrolamento,' as diferentes pressões aplicadas faz com que a etiqueta seja inclinada durante a etiquetagem, tendo como resultado que a etiqueta é enrolada e tem um alinhamento extremidade-a-extremidade. Em seguida o lápis é movido para um ponto onde é descarregado no transportador de descarga.

Fazendo agora referência às Figuras 21 a 24, ilustra-se uma terceira máquina de etiquetagem, a qual compreende uma unidade de alimentação de fundo na forma de um transportador de corrente.

Fazendo agora referência à Figura 21, aí se ilustra em 10 uma ilustração esquemática e total do aparelho para aplicar uma etiqueta num artigo substancialmente cilíndrico, tal como um lápis afilado em que a etiqueta tem junções alinhadas extremidade-a-extremidade no artigo (Figura 19) utilizando uma unidade de transporte de fundo, na forma de uma corrente transportadora ilustrada, de um modo geral, em 1. A unidade de corrente transportadora de fundo 12 do presente invento permite que um operador inspeccione visualmente os artigos durante a progressão para a posição de enrolamento. l·

Tal como ilustrado na Figura 21, os lápis são retidos numa tremonha, indicada em 120, afastada do tambor de etiqueta. A tremonha 120 inclui um recipiente 122 com uma base inclinada na qual os lápis estão contidos. A zona inferior do recipiente possui um canal de passagem 124 que alimenta uma roda de vácuo grande 126 posicionada na extremidade de descarga inferior do recipiente e agarra o lápis na posição 12:00, segura o lápis por vácuo com as suas ranhuras e roda-o aproximadamente 180 graus para libertá-lo para pousá-lo entre as hastes de suporte 130 do transportador. A roda de vácuo 126 inclui uma fonte de vácuo (não representada) para reter os lápis no interior das ranhuras formadas na roda.

Poderia ser utilizado um sensor (não representado) para indicar quando uma haste 130 se está aproximar do ponto de queda da roda de vácuo 126 e assinalar a um controlador 140 a localização detectada do portador. A rotação da roda de vácuo é depois temporizada de modo que o lápis seja deixado cair nas hastes de suporte 130 quando as duas hastes de suporte estão opostas ao ponto de queda definido pelo ponto mais inferior da roda de vácuo 126. A rotação da roda de vácuo pode ser controlada por um mecanismo de accionamento 134 que se liga funcionalmente ao sensor 132 por meio de um sistema de circuito 136 e pelo controlador. Uma vez que o lápis ou outro artigo tenha caído no transportador, cada lápis que repousa em duas hastes de suporte 130 é alinhada engatando numa roda de registo 139.

Tal como ilustrado na Figura 21, o transportador de corrente 12 compreende uma roda dentada de accionamento distai 144 montado na estrutura 40 e uma roda dentada de accionamento proximal 146 adjacente à posição de enrolamento de artigo. Uma corrente transportadora sem fim 148 está acoplada a duas rodas dentadas de accionamento. (Figura 22). A roda dentada de accionamento proximal 146 é montada num veio de suporte 146a montado de forma rotativa entre os veios de suporte 147 e fixada à estrutura 40. A roda dentada de accionamento distai 144 compreende uma articulação de engrenagem (indicada de um modo geral em 149) que engrena no dispositivo de accionamento de tambor de etiqueta com um mecanismo de embreagem para protecção total. Em alternativa um motor de accionamento poderia accionar a roda dentada distai

144 para movimentar o transportador 148. O controlador 140 poderia ligar-se funcionalmente ao motor para permitir que um operador controlasse o transportador.

Tal como ilustrado nas Figuras 23 e 24, o transportador de corrente 12 é formado a partir de uma corrente transportadora sem fim 148 que inclui dois circuitos fechados de corrente indicados, de um modo geral em 150a, 150b (uma zona representada na Figura 24), cada um formado de uma pluralidade de elos de corrente interligados 151. Como é habitual, cada elo de corrente 151 compreende um orifício guia 152. As hastes de suporte 130 compreendem veios 154 que penetram através dos orifícios guia 152 e “travam” conjuntamente os circuitos de corrente.

Cada haste de suporte 130 tem veios projectados para o exterior 154 e um elemento de apoio de bronze 156, rotativamente posicionado sobre cada veio 154, (Figura 24). Os elementos de bronze 156 são montados livremente no mesmo e poderiam ser retidos por uma anilha e contraporca 157 ou por um grampo-E como é do conhecimento dos peritos na arte. Tipicamente, as hastes de suporte 130 são afastadas de tal modo que o passo entre os lápis que repousam nas hastes 130 é de cerca de 25,4 mm (uma polegada).

Os veios e os elementos 154, 156 penetram num entalhe 160 de respectivas placas guias paralelas afastadas 162 na posição de enrolamento de artigo 33. Tal como ilustrado na Figura 21, o transportador segue o entalhe de configuração arqueada 160 de modo que qualquer lápis nele suportado se move em tomo da zona mais baixa do tambor de etiqueta 32. Isto permite que um lápis fixado nas hastes 130 engate na superfície do tambor de etiqueta em toda a sua periferia inferior. Uma superfície de suporte rígido 166 pode estar localizada sob o transportador proximal à posição de enrolamento de artigo num ponto em que o transportador se aproxima do tambor de etiqueta de modo que a corrente de transportador 148 não exerça uma pressão para baixo e provoque uma folga, o que poderia criar um erro durante a etiquetagem.

Em funcionamento, a tira S é inicialmente alimentada por um rolo de alimentação 18 para um grupo de rolo alimentador 26 e para um grupo de tambor de corte 28. A

unidade sensora e de registo mantém um registo adequado de quaisquer ponto^ de etiqueta com o tambor de corte de modo que as etiquetas sejam cortadas nos pontos adequados e transferidos exactamente para as posições de retenção de etiqueta 46 do tambor de transporte de etiqueta 32.0 tambor gira e faz movimentar as etiquetas através do túnel de aquecimento 48 e, em seguida para a posição de enrolamento de artigo 33 onde o bordo condutor da etiqueta é forçado para cima para engate com o lápis que foi alimentado para engate com o tambor pelo transportador. Durante o enrolamento, as diferentes pressões aplicadas fazem com que a etiqueta se incline durante a etiquetagem, tendo como resultado que a etiqueta seja enrolada e tenha um alinhamento extremidade-a-extremidade. Em seguida, o lápis é movimentado para um ponto em que é descarregado numa corrente transportadora de descarga 190 ou noutro dispositivo de descarga semelhante conhecidos dos peritos na arte.

Lisboa,

Claims

'V

—- Ρ 1 REIVINDICAÇÕES 1. Artigo A que compreende um artigo alongado substancialmente cilíndrico que possui extremidades opostas (14. 16), uma etiqueta configurada de forma substancialmente rectangular (L) enrolada circunferencialmente em torno do referido artigo, possuindo a referida etiqueta bordos condutor e de rasto (Ll, L2), com o bordo de rasto (L2) sobreposto ao bordo condutor (Ll) da etiqueta, e um adesivo activado por calor a cobrir a etiqueta e que adere ao artigo para reter nele a etiqueta, caracterizado por o artigo possuir um corpo afilado com uma extremidade mais grossa (14) que possui um diâmetro maior do que o da extremidade oposta (16), sendo a referida extremidade mais grossa (14) pelo menos 0,127 mm (0,0005 polegadas) maior do que extremidade oposta mais estreita, em que o bordo condutor (Ll) da etiqueta a ser aplicado ao artigo numa posição que é inclinada relativamente ao eixo longitudinal do corpo e segundo um ângulo em que a etiqueta é enrolada circunferencialmente em torno do artigo afilado em alinhamento extremidade-a-extremidade com o mesmo.
2.1. Artigo A que compreende um lápis cilíndrico que tem extremidades opostas (14, 16), uma etiqueta configurada de forma substancialmente rectangular (L) que possui, pelo menos, uma camada de papel e que é enrolada circunferencialmente em tomo do lápis, possuindo a etiqueta bordos condutor e de rasto (Ll, L2) em que a extremidade de rasto (L) sobrepõe a extremidade condutora (Ll) da etiqueta, e ?

,um adesivo activado por calor com uma espessura de 0,0127 mm a 0,0254 ifim (0,0005 - 0,001 polegadas) coberta na etiqueta (L) e que adere ao lápis para nele manter a etiqueta em que o adesivo activado por calor tem uma temperatura de fusão de 60°C a 76,67°C (140 a 170 graus Fahrenheit) e em que o corpo do lápis possui uma extremidade mais grossa (14) com um diâmetro que é, pelo menos 0,127 mm (0,0005 polegadas) maior do que a sua extremidade oposta (16) e em que o bordo condutor (Ll) da etiqueta é aplicado no corpo do lápis obliquamente em relação ao eixo longitudinal do corpo num ângulo tal que a etiqueta seja enrolada circunferencialmente em torno do lápis em alinhamento extremidade-a-extremidade, fazendo o referido adesivo aderir a referida etiqueta ao corpo do lápis. Lisboa.