PT1626136E

PT1626136E - Sistema de colocação de chão que compreende painéis de chão com um sistema de bloqueio de bordo curto

Info

Publication number: PT1626136E
Application number: PT05025406T
Authority: PT
Inventors: Tony Pervan
Original assignee: Vaelinge Innovation Ab
Priority date: 1993-05-10
Filing date: 1994-04-29
Publication date: 2010-03-30
Also published as: EP0855482A3; ES2230797T3; EP0855482A2; ATE187222T1; CA2150384C; ES2122280T5; EP0855482B2; DE69413391T2; ATE189287T1; DE69434539D1; WO1994026999A1; JP3515494B2; US6516579B1; DK0698162T3; SE9301595L; EP1267013A1; EP1061201A3; EP2166177A2; CN100334309C; DE69413391D1

Description

ΕΡ 1 626 13 6/PT DESCRIÇÃO "Sistema de colocação de chão que compreende painéis de chão com um sistema de bloqueio de bordo curto"

Campo técnico 0 invento refere-se em geral a um sistema de colocação de chão que compreende um par de painéis de chão com um sistema de bloqueio para proporcionar uma junção ao longo dos bordos de junção adjacentes dos referidos painéis de chão.

Mais especificamente, a junção é do tipo onde os bordos de junção adjacentes formam em conjunto uma primeira ligação mecânica que bloqueia os bordos de junção um no outro numa primeira direcção em ângulo recto em relação ao plano principal dos painéis, e onde um dispositivo de bloqueio forma uma segunda ligação mecânica que bloqueia os painéis entre si numa segunda direcção paralela ao plano principal e em ângulo recto em relação aos bordos de junção, compreendendo o dispositivo de bloqueio uma ranhura de bloqueio que se prolonga de modo paralelo e afastada do bordo de junção de um dos painéis, e estando a referida ranhura de bloqueio aberta no lado traseiro deste um painel. 0 invento adequa-se especialmente bem à utilização na junção de painéis de chão, especialmente chãos laminados finos. Assim, a descrição que se segue da arte anterior e dos objectos e caracteristicas do invento irá focar-se neste campo de utilização. Deve contudo dar-se ênfase ao facto de o invento ser útil também para juntar chãos de madeira ordinária assim como outros tipos de painéis de construção, tais como painéis de parede e lajes de tecto.

Antecedentes do invento E conhecida, por exemplo, a partir da SE 450 141, uma junção do tipo acima mencionado. A primeira ligação mecânica é conseguida por meio de bordos de junção que têm linguetas e ranhuras. O dispositivo de bloqueio para a segunda ligação mecânica compreende duas ranhuras de bloqueio obliquas, uma 2

ΕΡ 1 626 136/PT no lado traseiro de cada painel, e uma pluralidade de grampos de mola afastados, os quais estão distribuídos ao longo da junção, e as pernas dos quais são pressionadas para dentro das ranhuras, e as quais são pressionadas de modo a prenderem de modo apertado os painéis de chão conjuntamente. Uma técnica de junção destas é especialmente útil para juntar painéis de chão grossos para formar superfícies de uma extensão considerável.

Os painéis de chão finos de uma espessura de cerca de 7-10 mm, especialmente chãos laminados, tomaram num curto espaço de tempo uma parte substancial do mercado. Todos os painéis de chão finos empregues são assentes como "chãos flutuantes" sem serem fixos à estrutura de suporte. Como regra, a dimensão dos painéis de chão é 200 x 1200 mm, e os seus lados compridos e curtos são formados com linguetas e ranhuras. Tradicionalmente, o chão é montado ao aplicar cola na ranhura e forçando os painéis de chão em conjunto. A lingueta é então colada na ranhura do outro painel. Como regra, um chão laminado consiste numa camada de desgaste decorativa superior de laminado que tem uma espessura de cerca de 1 mm, um núcleo intermédio de cartão em partículas ou outro cartão, e uma camada de base para equilibrar a construção. O núcleo tem propriedades substancialmente mais pobres do que o laminado, por exemplo, no que diz respeito à dureza e resistência à água, mas não obstante é necessário principalmente para proporcionar uma ranhura e lingueta para montagem. Isto significa que a espessura global tem de ser pelo menos cerca de 7 mm. Estes chãos laminados conhecidos que utilizam junções de lingueta e ranhura sofrem, contudo, de diversos inconvenientes.

Em primeiro lugar, a necessidade de uma espessura global de pelo menos cerca de 7 mm impõe uma restrição indesejável em ligação com o assentamento do chão, uma vez que é mais fácil lidar com limites baixos quando se utilizam painéis de chão finos, e as portas têm muitas vezes de ser ajustadas em altura para ficarem afastadas do chão assente. Além do mais, os custos de fabrico estão directamente ligados ao consumo de material. 3

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Em segundo lugar, o núcleo tem de ser feito de um material que absorve humidade para permitir a utilização de colas de base aquosa quando se assenta o chão. Por conseguinte, não é possível fazer os chãos mais delgados utilizando o chamado laminado compacto, devido à ausência de métodos de colagem adequados para tais materiais de núcleo que não absorvem humidade.

Em terceiro lugar, uma vez que a camada de laminado dos chãos laminados é altamente resistente ao desgaste, o desgaste da ferramenta é um problema principal quando se trabalha a superfície em ligação com a formação da lingueta.

Em quarto lugar, a resistência da junção, com base numa ligação colada de lingueta e ranhura, é restringida pelas propriedades do núcleo e da cola assim como pela profundidade e altura da ranhura. A qualidade do assentamento está inteiramente dependente da colagem. Na eventualidade de uma colagem fraca, a junção irá abrir como resultado das tensões de tracção que ocorrem, por exemplo, em ligação com uma mudança na humidade do ar.

Em quinto lugar, assentar um chão com junções coladas de lingueta e ranhura é demorado, pelo facto de a cola ter de ser aplicada a todos os painéis quer no lado comprido quer no lado curto do mesmo.

Em sexto lugar, não é possível desmontar um chão colado uma vez assente sem ter de partir as junções. Os painéis de chão que foram levantados não podem, por conseguinte, ser utilizados de novo. Isto é uma desvantagem em particular nas casas de aluguer onde o apartamento em questão tem de ser colocado no estado inicial de ocupação. Os painéis danificados ou gastos também não podem ser substituídos sem longos esforços, o que seria particularmente desejável em imóveis públicos e outras áreas onde partes do chão são sujeitas a grande desgaste.

Em sétimo lugar, os chãos laminados conhecidos não são adequados para essa utilização dado que envolvem um risco 4 ΕΡ 1 626 136/ΡΤ considerável de a humidade penetrar no núcleo sensível à humidade.

Em oitavo lugar, hoje em dia, os chãos flutuantes duros requerem, antes do assentamento dos painéis de chão em subchãos duros, o assentamento de um forro separado de cartão de chão, feltro, espuma ou semelhante, o qual se destina a amortecer os sons de impacto e tornar o chão mais agradável para andar sobre o mesmo. A colocação do forro é uma operação complicada, uma vez que o forro tem de ser colocado de uma maneira de bordo com bordo. Forros diferentes afectam as propriedades do chão.

Existe por conseguinte uma necessidade fortemente sentida de ultrapassar as desvantagens acima mencionadas da arte anterior. Não é contudo possível utilizar simplesmente a técnica de junção conhecida com linguetas e ranhuras coladas para chãos muito finos, por exemplo, com espessuras de chão de cerca de 3 mm, uma vez que uma junção com base numa ligação de lingueta e ranhura não seria suficientemente forte e praticamente impossível de produzir para tais chãos finos. Não existem sequer quaisquer outras técnicas de junção conhecidas que se possam utilizar para tais chãos finos. Uma outra razão pela qual a produção de chãos finos a partir, por exemplo, de laminado compacto envolve problemas é as tolerâncias de espessura dos painéis, sendo cerca de 0,2 -0,3 mm para uma espessura de painel de cerca de 3 mm. Um painel laminado compacto de 3 mm que tem uma tolerância de espessura dessas terá, caso seja desbastado numa espessura uniforme no seu lado traseiro, um desenho não simétrico, implicando o risco de abaulamento. Além do mais, se os painéis tiverem espessuras diferentes, isto também significa que a junção irá ser sujeita a uma carga excessiva.

Também não é possível ultrapassar os problemas acima mencionados ao utilizar fita duplamente adesiva ou semelhante nos lados de baixo dos painéis, uma vez que uma ligação dessas prende directamente e não permite o ajustamento subsequente dos painéis tal como é o caso com a colagem ordinária. 5

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Utilizar grampos em forma de U do tipo descrito no documento SE 450 141 acima mencionado, ou técnicas similares, para ultrapassar as desvantagens discutidas acima também não é uma alternativa viável. Em especial, os grampos pressionados deste tipo não podem ser utilizados para junção de painéis com uma espessura pequena dessas como seja 3 mm. Normalmente, não é possível desmontar os painéis de chão sem ter acesso aos seus lados de baixo. Esta tecnologia conhecida que conta com os grampos sofre das desvantagens adicionais: - o ajustamento subsequente dos painéis na sua direcção longitudinal é uma operação complicada em ligação com o assentamento, uma vez que os grampos impelem os painéis apertadamente uns contra os outros; - o assentamento do chão com a utilização de grampos é demorado; - esta técnica pode ser utilizada apenas naqueles casos onde os painéis de chão assentam em traves subjacentes com os grampos colocados entre as mesmas. Para chãos finos a serem assentes numa estrutura continua de suporte plano, tais grampos não podem ser utilizados; - os painéis de chão podem ser unidos conjuntamente apenas nos seus lados compridos. Não é proporcionada ligação de grampo nos lados curtos. A DE 12 12 275B descreve painéis de chão flexíveis, tendo cada painel ao longo dos seus bordos uma ranhura que tem uma extremidade aberta e uma extremidade fechada. O documento US 4 426 820 descreve um painel que se pode interligar com painéis semelhantes. O painel tem um primeiro componente de bloqueio que se prolonga a partir da superfície inferior do painel num bordo e ranhura que se prolonga para dentro a partir da sua extremidade e na direcção do um bordo e terminando por baixo da superfície superior. Um segundo componente de bloqueio que se prolonga a partir da superfície superior do painel no outro bordo tem uma projecção 6 ΕΡ 1 626 136/ΡΤ configurada para engatar na ranhura para coincidir com o primeiro componente de bloqueio. A GB 256 023 descreve a junção entre os bordos laterais contíguos de dois painéis similares nos quais um painel tem um recesso em secção de canal aberto na direcção da face frontal, e o outro painel tem uma nervura virada para a face traseira para recepção no recesso para restringir a separação dos painéis. O WO 84/02155 descreve um dispositivo para juntar tábuas de chão, superfície de bordo com superfície de bordo. O mesmo compreende uma ranhura no lado traseiro de cada tábua, e um dispositivo de mola em forma de U, as pernas do qual estão adaptadas para cada uma engatar na ranhura de uma tábua, e a qual é submetida a tensão antecipadamente de modo que, quando do engate, as tábuas são conjuntamente presas de modo apertado.

Problemas técnicos e objectos do invento

Um objecto principal do invento é, por conseguinte, proporcionar um sistema de colocação de chão com painéis de chão com um sistema de bloqueio para chãos flutuantes duros, os quais permitem a utilização de painéis de chão de uma espessura global mais pequena do que os painéis de chão do presente.

Um objecto particular do invento consiste em proporcionar um sistema de junção de painel o qual: torne possível, de uma forma simples, barata e racional, proporcionar uma junção entre painéis de chão sem ser necessário a utilização de cola, especialmente uma junção baseada principalmente apenas nas ligações mecânicas entre os painéis; - possa ser utilizado para juntar painéis de chão, os quais têm uma espessura mais pequena do que os chãos laminados dos dias de hoje e que têm, devido à utilização de um material de núcleo diferente, propriedades superiores aos chãos dos dias de hoje mesmo numa espessura de 3 mm; 7

ΕΡ 1 626 136/PT torne possível entre painéis de chão finos proporcionar uma junção que elimine quaisquer irregularidades na junção devido às tolerâncias de espessura dos painéis; - permita a junção de todos os bordos dos painéis; - reduza o desgaste da ferramenta quando se fabricam painéis de chão com camadas de superfície dura; - permita a desmontagem e a nova montagem repetidas de um chão previamente assente, sem causar danos aos painéis, ao mesmo tempo que assegura uma elevada qualidade de assentamento; - torne possível proporcionar chãos à prova de humidade; torne possível obviar a necessidade de colocação precisa e separada de um forro antes do assentamento dos painéis de chão; e - reduza consideravelmente o tempo para junção dos painéis.

Estes e outros objectos do invento são alcançados por meio de um sistema de colocação de chão que tem as características relatadas nas reivindicações anexas.

Assim, o invento proporciona um sistema de colocação de chão que compreende um par de painéis de pavimento com um sistema de bloqueio para fazer uma junção ao longo dos bordos de junção adjacentes dos referidos painéis de chão, junção na qual: - os bordos de junção adjacentes formam em conjunto uma primeira ligação mecânica que bloqueia os bordos de junção entre si numa primeira direcção em ângulo recto em relação ao plano principal dos painéis; e - um dispositivo de bloqueio disposto no lado traseiro dos painéis que forma uma segunda ligação mecânica que bloqueia os painéis entre si numa segunda direcção paralela ao plano principal e em ângulo recto em relação aos bordos de junção, compreendendo o referido dispositivo de bloqueio uma ranhura de bloqueio a qual se prolonga paralela e afastada do bordo de junção de um dos referidos painéis, denominado painel de ranhura, e que está aberta no lado traseiro do painel de ranhura, sendo o referido sistema caracterizado por o dispositivo de bloqueio compreender ainda uma tira 8

ΕΡ 1 626 136/PT integrada no outro dos referidos painéis, denominado painel de tira, prolongando-se a referida tira através de substancialmente todo o comprimento do bordo de junção do painel de tira e estando provida de um elemento de blogueio que se projecta a partir da tira, de tal modo que, quando os painéis são conjuntamente unidos, a tira projecta-se sobre o lado traseiro do painel de ranhura com o seu elemento de bloqueio recebido na ranhura de bloqueio do painel de ranhura; - em que os painéis, quando conjuntamente unidos, podem ocupar uma posição relativa na referida segunda direcção, onde existe uma folga entre a ranhura de bloqueio e uma superfície de bloqueio no elemento de bloqueio que está de frente para os bordos de junção e é operativa na referida segunda ligação mecânica; - em que a primeira e a segunda ligações mecânicas permitem ambas a deslocação mútua dos painéis na direcção dos bordos de junção; e - em que a segunda ligação mecânica está de tal modo concebida de maneira a permitir que o elemento de bloqueio deixe a ranhura de bloqueio se o painel de ranhura for girado em torno do seu bordo de junção angularmente para fora a partir da tira. 0 termo "lado traseiro" tal como acima utilizado deve ser considerado como compreendendo qualquer lado do painel localizado por trás/por baixo do lado frontal do painel. 0 plano de abertura da ranhura de bloqueio do painel de ranhura pode assim ficar localizado a uma distância da superfície traseira do painel que assenta sobre a estrutura de suporte. Além do mais, a tira, a qual no invento se prolonga através de substancialmente todo o comprimento do bordo de junção do painel de tira, deve ser considerada como englobando tanto o caso onde a tira é um elemento contínuo sem interrupção, como o caso onde a "tira" consiste na sua direcção longitudinal em diversas partes, cobrindo conjuntamente a porção principal do bordo de junção.

Deve também ser notado (i) que é a primeira e a segunda ligações mecânicas como tais que permitem a deslocação mútua dos painéis na direcção dos bordos de junção, e que (ii) é a segunda ligação mecânica como tal que permite que o elemento 9 ΕΡ 1 626 136/ΡΤ de bloqueio deixe a ranhura de bloqueio caso o painel de ranhura seja girado em torno do seu bordo de junção angularmente para fora a partir da tira. Dentro do âmbito do invento, podem assim existir meios, tais como cola e dispositivos mecânicos, que podem contrariar ou impedir tal deslocação e/ou inclinação para cima. 0 sistema de acordo com o invento torna possível proporcionar o bloqueio escondido e preciso tanto dos lados curtos como dos lados compridos dos painéis em chãos duros e finos. Os painéis de chão podem, rápida e convenientemente, ser desmontados na ordem inversa do assentamento sem qualquer risco de danos para os painéis, assegurando ao mesmo tempo uma alta qualidade de assentamento. Os painéis podem ser montados e desmontados de modo muito mais rápido do que os sistemas dos dias de hoje, e quaisquer painéis danificados ou desgastados podem ser substituídos ao levantar e assentar de novo partes do chão. É proporcionado um sistema o qual permite a junção precisa de painéis de chão finos que têm, por exemplo, uma espessura da ordem dos 3 mm e que, ao mesmo tempo, proporciona uma face de topo lisa independente da tolerância na junção. Para este fim, a tira encontra-se montada numa ranhura de igualização a qual está escareada no lado traseiro do painel de tira, e que exibe uma distância exacta e predeterminada desde o seu fundo até ao lado frontal do painel de tira. A parte da tira que se projecta por trás do painel de ranhura engata numa ranhura de igualização correspondente, a qual está escareada no lado traseiro do painel de ranhura e que exibe a mesma distância predeterminada exacta desde o seu fundo até ao lado frontal do painel de ranhura. A espessura da tira é então pelo menos tão grande que o lado traseiro da tira fica nivelado com o lado traseiro dos painéis e projecta-se de preferência ligeiramente por baixo do mesmo. Nesta concretização, os painéis irão assentar sempre, na junção, com as suas ranhuras de igualização numa tira. Isto nivela a tolerância e transmite a resistência necessária à junção. A tira transmite forças horizontais e viradas para cima aos painéis e forças dirigidas para baixo ao subchão existente. 10

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De preferência, a tira pode consistir num material o qual é flexível, resiliente e forte, e pode ser serrado. Um material de tira preferido é a folha de aluminio. Numa tira de aluminio, pode ser alcançada uma resistência suficiente com uma espessura de tira da ordem dos 0,5 mm.

De modo a permitir levantar painéis de chão juntos previamente e assentes de uma maneira simples, uma concretização é caracterizada por, quando o painel de ranhura for pressionado contra o painel de tira na segunda direcção e for girado angularmente para fora a partir da tira, a distância máxima entre o eixo de rotação do painel de ranhura e a superfície de bloqueio da ranhura de bloqueio mais perto dos bordos de junção ser tal que o elemento de bloqueio pode deixar a ranhura de bloqueio sem contactar com a superfície de bloqueio da ranhura de bloqueio. Uma desmontagem dessas pode ser conseguida mesmo que a folga atrás mencionada entre a ranhura de bloqueio e a superfície de bloqueio não seja maior do que 0,2 mm. A superfície de bloqueio do elemento de bloqueio tem possibilidade de proporcionar uma função de bloqueio suficiente mesmo com alturas muito pequenas da superfície de bloqueio. O bloqueio eficiente dos painéis de chão de 3 mm pode ser alcançado com uma superfície de bloqueio que é tão baixa quanto 2 mm. Mesmo uma superfície de bloqueio de 0,5 mm de altura pode proporcionar um bloqueio suficiente. O termo "superfície de bloqueio", tal como aqui utilizado, refere-se à parte do elemento de bloqueio que engata na ranhura de bloqueio para formar a segunda ligação mecânica.

Para uma função óptima, a tira e o elemento de bloqueio devem ser formados no painel de tira com elevada precisão. Em especial, a superfície de bloqueio do elemento de bloqueio deve estar localizada a uma distância exacta do bordo de junção do painel de tira.

Além do mais, a extensão do engate nos painéis de chão deve ser minimizada, uma vez que reduz a resistência do chão. 11

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Através de métodos de fabrico conhecidos, é possível produzir uma tira com um pino de bloqueio, por exemplo ao extrudir aluminio ou plástico numa secção adequada, a qual é depois disso colada ao painel de chão ou é inserida em ranhuras especiais. Estes e todos os outros métodos tradicionais não asseguram, contudo, uma função óptima e um óptimo nivel de economia. Para produzir o sistema de junção a tira é adequadamente formada a partir de aluminio em folha e é mecanicamente fixa ao painel de tira. 0 assentamento dos painéis pode ser realizado ao colocar primeiro o painel de tira sobre o subchão e depois mover o painel de ranhura com o seu lado comprido para cima para o lado comprido do painel de tira, num ângulo entre o plano principal do painel de ranhura e o subchão. Quando os bordos de junção tiverem sido levados para engate uns com os outros para formar a primeira ligação mecânica, o painel de ranhura é inclinado para baixo de modo a acomodar o elemento de bloqueio na ranhura de bloqueio. 0 assentamento também pode ser realizado ao colocar primeiro tanto o painel de tira como o painel de ranhura de modo plano sobre o subchão e depois juntando os painéis de modo paralelo aos seus planos principais enquanto se dobra a tira para baixo até que o elemento de bloqueio encaixe à pressão dentro da ranhura de bloqueio. Esta técnica de assentamento permite, em particular, o bloqueio mecânico tanto do lado curto como do lado comprido dos painéis de chão. Por exemplo, os lados compridos podem ser juntos em conjunto ao utilizar a primeira técnica de assentamento com inclinação para baixo do painel de ranhura, enquanto os lados curtos são subsequentemente juntos em conjunto ao deslocar o painel de ranhura na sua direcção longitudinal até que o seu lado curto seja pressionado e bloqueado no lado curto de um painel adjacente na mesma fila.

Em ligação com o seu fabrico, os painéis de chão podem ser proporcionados com um forro, por exemplo, de cartão de chão, espuma ou feltro. 0 forro deve de preferência cobrir a tira de tal modo que a junção entre os forros esteja desviada em relação à junção entre os painéis de chão. 12

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As características e vantagens acima e outras do invento surgirão a partir das reivindicações anexas e da descrição que se segue das concretizações do invento. 0 invento vai agora ser descrito em maior detalhe daqui para baixo com referência às figuras dos desenhos anexos.

Descrição das figuras dos desenhos

As Figs. la e lb mostram esquematicamente em duas fases o modo como dois painéis de chão de espessura diferente são unidos em conjunto de uma maneira flutuante de acordo com uma primeira concretização do invento.

As Figs. 2a-c mostram em três fases um método para juntar mecanicamente dois painéis de chão de acordo com uma segunda concretização do invento.

As Figs. 3a-c mostram em três fases um outro método para juntar mecanicamente os painéis de chão das Figs. 2a-c.

As Figs. 4a e 4b mostram um painel de chão de acordo com as Figs. 2a-c tal como se vê a partir de baixo e a partir de cima, respectivamente. A Fig. 5 ilustra em perspective um método para assentar e unir painéis de chão de acordo com uma terceira concretização do invento. A Fig. 6 mostra em perspective e a partir de baixo uma primeira variante para montagem de uma tira num painel de chão. A Fig. 7 mostra em secção uma segunda variante para montagem de uma tira sobre um painel de chão.

Descrição das concretizações preferidas

As Figs. la e lb, às quais é agora feita referência, ilustram um primeiro painel de chão 1, daqui para a frente denominado painel de tira, e um segundo painel de chão 2, 13 ΕΡ 1 626 136/ΡΤ daqui para a frente denominado painel de ranhura. Os termos "painel de tira" e "painel de ranhura" destinam-se meramente a facilitar a descrição do invento, sendo os painéis 1, 2 normalmente idênticos na prática. Os painéis 1 e 2 podem ser feitos a partir de laminado compacto e podem ter uma espessura de cerca de 3 mm com uma tolerância de espessura de cerca de ± 0,2 mm. Considerando esta tolerância de espessura, os painéis 1, 2 estão ilustrados com espessuras diferentes (Fig. lb), tendo o painel de tira 1 uma espessura máxima (3,2 mm) e tendo o painel de ranhura 2 uma espessura mínima (2,8 mm) .

Para permitir a junção mecânica dos painéis 1, 2 nos bordos de junção opostos, designados geralmente por 3 e 4, respectivamente, os painéis estão providos de ranhuras e tiras tal como descrito no que se segue. É agora feita referência principalmente às Figs. la e lb e, em segundo lugar, às Figs. 4a e 4b que mostram o desenho básico dos painéis de chão a partir de baixo e a partir de cima, respectivamente. A partir do bordo de junção 3 do painel de tira 1, isto é, o um lado comprido, projecta-se horizontalmente uma tira plana 6 montada na fábrica no lado de baixo do painel de tira 1 e prolongando-se através de todo o bordo de junção 3. A tira 6, a qual é feita de alumínio de folha resiliente flexível, pode ser mecanicamente fixa por meio de cola ou de qualquer outra maneira adequada. Nas Figs. la e lb a tira 6 é colada, enquanto que nas Figs. 4a e 4b é montada por meio de uma ligação mecânica, a qual irá ser descrita em maior detalhe daqui para baixo.

Podem ser utilizados outros materiais de tira, tais como folhas de outros metais, assim como secções de alumínio ou plástico. Em alternativa, a tira 6 pode ser formada de modo integral com o painel de tira 1. De qualquer forma, a tira 6 deverá estar integrada no painel de tira 1, isto é, não deverá ser montada sobre o painel de tira 1 em ligação com o assentamento. Como um exemplo não restritivo, a tira 6 pode ter uma largura de cerca de 30 mm e uma espessura de cerca de 0,5 mm. 14

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Tal como se torna visível a partir das Figs. 4a e 4b, é proporcionada uma tira 6' similar, muito embora mais curta, também num lado curto 3' do painel de tira 1. A tira mais curta 6' não se prolonga contudo através de todo o lado curto 3' mas é, por outro lado, idêntica à tira 6 e, por conseguinte, não é aqui descrita mais detalhadamente. 0 bordo da tira 6 virado para fora a partir do bordo de junção 3 é formado com um elemento de bloqueio 8 prolongado através de toda a tira 6. 0 elemento de bloqueio 8 tem uma superfície de bloqueio 10 virada para o bordo de junção 3 e tem uma altura, por exemplo, de 0,5 mm. O elemento de bloqueio 8 está de tal modo concebido que, quando o chão está a ser assente e o painel de tira 2 da Fig. la é pressionado com o seu bordo de junção 4 contra o bordo de junção 3 do painel de tira 1 e é inclinado para baixo contra o subchão 12 de acordo com a Fig. lb, o mesmo entra na ranhura de bloqueio 14 formada no lado de baixo 16 do painel de ranhura 2 e prolonga-se de modo paralelo e afastado do bordo de junção 4. Na Fig. lb, o elemento de bloqueio 8 e a ranhura de bloqueio 14 formam em conjunto uma ligação mecânica que bloqueia os painéis 1, 2 entre si na direcção designada por D2. Mais especificamente, a superfície de bloqueio 10 do elemento de bloqueio 8 serve como um batente em relação à superfície da ranhura de bloqueio 14 mais próxima do bordo de junção 4.

Quando os painéis 1 e 2 são unidos em conjunto, os mesmos podem contudo ocupar uma tal posição relativa na direcção D2 que existe ali uma pequena folga Δ entre a superfície de bloqueio 10 e a ranhura de bloqueio 14. Esta ligação mecânica na direcção D2 permite a deslocação mútua dos painéis 1, 2 na direcção da junção, o que facilita consideravelmente o assentamento e permite juntar os lados curtos por uma acção de encaixe à pressão.

Tal como é evidente a partir das Figs. 4a e 4b, cada painel no sistema tem uma tira 6 num lado comprido 3 e uma ranhura de bloqueio 14 no outro lado comprido 4, assim como uma tira 6' num lado curto 3' e uma ranhura de bloqueio 14' no outro lado curto 4'. 15 ΕΡ 1 626 136/ΡΤ

Além do mais, o bordo de junção 3 do painel de tira 1 tem no seu lado de baixo 18 um recesso 20 que se prolonga através de todo o bordo de junção 3 e que forma em conjunto com a face superior 22 da tira 6 um recesso lateralmente aberto 24. O bordo de junção 4 do painel de ranhura 2 tem no seu lado de topo 26 um recesso correspondente 28 que forma uma lingueta de bloqueio 30 a ser acomodada no recesso 24, de modo a formar uma ligação mecânica que bloqueia os bordos de junção 3, 4 entre si na direcção designada por Dl. Esta ligação pode ser conseguida com outras concepções dos bordos de junção 3, 4, por exemplo por um seu chanfro de tal modo que o bordo de junção 4 do painel de ranhura 2 passe obliquamente por baixo do bordo de junção 3 do painel de tira 1 a ser bloqueado entre aquele bordo e a tira 6.

Os painéis 1, 2 podem ser levantados na ordem inversa de assentamento sem provocar qualquer dano à junção e serem assentes de novo. A tira 6 é montada numa ranhura de igualização de tolerância 40 no lado de baixo 18 do painel de tira 1 adjacente ao bordo de junção 3. Nesta concretização, a largura da ranhura de igualização 40 é aproximadamente igual a metade da largura da tira 6, isto é, cerca de 15 mm. Por meio da ranhura de igualização 40, é assegurado que ali existirá sempre, entre o lado de topo 21 do painel 1 e o fundo da ranhura 40, uma distância exacta predeterminada E que é ligeiramente mais pequena do que a espessura minima (2,8 mm) dos painéis de chão 1, 2. O painel de ranhura 2 tem uma superfície de igualização de tolerância correspondente ou ranhura 42 no lado de baixo 16 do bordo de junção 4. A distância entre a superfície de igualização 42 e o lado de topo 26 do painel de ranhura 2 é igual à distância exacta acima mencionada E. Além do mais, a espessura da tira 6 é escolhida de tal modo que o lado de baixo 44 da tira fica situado ligeiramente por baixo dos lados de baixo 18 e 16 dos painéis de chão 1 e 2, respectivamente. Desta maneira, toda a junção irá assentar na tira 6, e todas as forças verticais dirigidas para baixo serão eficientemente transmitidas ao subchão 12 sem que quaisquer tensões sejam exercidas sobre os bordos de junção 3, 4. Graças à provisão das ranhuras de igualização 40, 42, uma junção totalmente compensada será 16

ΕΡ 1 626 136/PT alcançada no lado de topo, apesar das tolerâncias de espessuras dos painéis 1, 2, sem ter de realizar qualquer afagamento ou semelhante ao longo de todos os painéis. Em especial, isto obvia o risco de danos à camada de fundo do laminado compacto, o qual pode dar origem ao abaulamento dos painéis. E agora feita referência à concretização das Figs. 2a-c que mostram, numa sucessão, substancialmente o mesmo método de assentamento que nas Figs. la e lb. A concretização das Figs. 2a-c difere principalmente da concretização das Figs. la e lb pelo facto de a tira 6 ser montada no painel de tira 1 por meio de uma ligação mecânica em vez de ser com cola. Para proporcionar esta ligação mecânica, ilustrada em maior detalhe na Fig. 6, é proporcionada uma ranhura 50 no lado de baixo 18 do painel de tira 1 a uma certa distância do recesso 24. A ranhura 50 pode ser formada quer como uma ranhura continua que se prolonga através de todo o comprimento do painel 1, quer como um número de ranhuras separadas. A ranhura 50 define, em conjunto com o recesso 24, um bordo de agarrar em cauda de andorinha 52, o lado de baixo do qual exibe uma distância de igualização exacta E para o lado de topo do painel de tira 1. A tira de alumínio 6 tem um número de linguetas puncionadas e dobradas 54, assim como um ou mais rebordos 56 os quais estão dobrados em torno dos lados opostos do bordo de agarrar 52 num engate de prisão com os mesmos. Esta ligação é mostrada em detalhe a partir de baixo na vista em perspectiva da Fig. 6.

Em alternativa, a ligação mecânica entre a tira 6 e o painel de tira 1 pode ser proporcionada tal como ilustrado na Fig. 7 que mostra, em secção, uma parte arrancada do painel de tira 1 virado ao contrário. Na Fig. 7, a ligação mecânica compreende um recesso 58 em cauda de andorinha 58 no lado de baixo 18 do painel de tira 1, assim como linguetas/rebordos 60 puncionados e dobrados a partir da tira 6 e prendendo contra os lados internos opostos do recesso 58. A concretização das Figs. 2a-c é ainda caracterizada por o elemento de bloqueio 8 da tira 6 estar de tal modo concebido como um componente dobrado, a partir da folha de alumínio e tendo uma superfície de bloqueio operativa 10, que 17

ΕΡ 1 626 136/PT se prolonga em ângulo recto para cima a partir do lado frontal 22 da tira 6 numa altura de por exemplo 0,5 mm, e uma superfície de guia redonda 34 que facilita a inserção do elemento de bloqueio 8 dentro da ranhura de bloqueio 14 quando se inclina para baixo o painel de ranhura 2 na direcção do subchão 12 (Fig. 2b), assim como uma porção 36 a qual está inclinada na direcção do subchão 12 e que não é operativa no método de assentamento ilustrado nas Figs. 2a-c.

Além do mais, pode ver-se a partir das Figs. 2a-c que o bordo de junção 3 do painel de tira 1 tem um chanfro inferior 70, o qual coopera durante o assentamento com um chanfro superior correspondente 72 do bordo de junção 4 do painel de ranhura 2, de tal modo que os painéis 1 e 2 são forçados a moverem-se verticalmente na direcção um do outro quando os seus bordos de junção 3, 4 são movidos para cima um do outro e os painéis são pressionados conjuntamente de modo horizontal.

De preferência, a superfície de bloqueio 10 está de tal modo localizada em relação ao bordo de junção 3 que, quando o painel de ranhura 2, começando a partir da posição junta na Fig. 2c, é pressionado horizontalmente na direcção D2 contra o painel de tira 1 e é virado angularmente para cima a partir da tira 6, a distância máxima entre o eixo de rotação A do painel de ranhura 2 e a superfície de bloqueio 10 da ranhura de bloqueio é tal que o elemento de bloqueio 8 pode deixar a ranhura de bloqueio 14 sem entrar em contacto com a mesma.

As Figs. 3a-3b mostram um outro método de junção para juntar mecanicamente os painéis de chão das Figs. 2a-c. O método ilustrado nas Figs. 3a-c assenta no facto de a tira 6 ser resiliente e ser especialmente útil para juntar os lados curtos dos painéis de chão que já foram assentes ao longo de um lado comprido tal como ilustrado nas Figs. 2a-c. O método das Figs. 3a-c é realizado ao colocar primeiro os dois painéis 1 e 2 em plano no subchão 12 e depois movendo os mesmos horizontalmente na direcção um do outro de acordo com a Fig. 3b. A porção inclinada 36 do elemento de bloqueio 8 serve então como uma superfície de guia, a qual guia o bordo de junção 4 do painel de ranhura 2 para cima do lado superior 22 da tira 6. A tira 6 irá então ser impelida para baixo, 18 ΕΡ 1 626 136/ΡΤ enquanto ο elemento de bloqueio 8 está a deslizar sobre a superfície de igualização 42. Quando os bordos de junção 3, 4 forem levados para um engate completo uns com os outros de modo horizontal, o elemento de bloqueio 8 irá encaixar à pressão dentro da ranhura de bloqueio 14 (Fig. 3c), proporcionando desse modo o mesmo bloqueio que na Fig. 2c. Também pode ser utilizado o mesmo método de bloqueio ao colocar, na posição inicial, o bordo de junção 4 do painel de ranhura com a ranhura de igualização 42 no elemento de bloqueio 10 (Fig. 3a) . A porção inclinada 36 do elemento de bloqueio 10 não fica então operativa. Esta técnica torna possível bloquear os painéis de chão mecanicamente em todas as direcções, e ao repetir as operações de assentamento todo o chão pode ser assente sem utilizar qualquer cola. O invento não está restringido às concretizações preferidas descritas acima e ilustradas nos desenhos, mas várias variantes e modificações do mesmo são concebíveis dentro do âmbito das reivindicações anexas. A tira 6 pode ser dividida em pequenas secções que cobrem a parte principal do comprimento de junção. Além do mais, a espessura da tira 6 pode variar por toda parte da sua largura. Todas as tiras, ranhuras de bloqueio, elementos de bloqueio e recessos estão de tal forma dimensionados de maneira a permitir o assentamento dos painéis de chão com os lados de topo planos de uma maneira a assentarem numa tira 6 na junção. Se os painéis de chão consistirem num laminado compacto e se o silicone ou qualquer outro composto de vedação, uma tira de borracha ou qualquer outro dispositivo de vedação, for aplicado antes do assentamento entre a parte sobressaída plana da tira 6 e o painel de ranhura 2 e/ou no recesso 26, é obtido um chão à prova de humidade.

Tal como se pode visualizar a partir da Fig. 6, um forro 46, por exemplo de cartão de chão, espuma ou feltro, pode ser montado no lado de baixo dos painéis durante o seu fabrico. Numa concretização, o forro 46 cobre a tira 6 até ao elemento de bloqueio 8, de tal modo que a junção entre os forros 46 fica desviada em relação à junção entre os bordos de junção 3 e 4. 19 ΕΡ 1 626 136/ΡΤ

Na concretização da Fig. 5, a tira 6 e o seu elemento de bloqueio 8 estão integralmente formados no painel de tira 1, formando assim a parte sobressaída da tira 6 uma extensão da parte inferior do bordo de junção 3. A função de bloqueio é a mesma que nas concretizações descritas acima. No lado de baixo 18 do painel de tira 1, é proporcionada uma tira separada, banda ou semelhante 74, que se prolonga através de todo o comprimento da junção e tendo, nesta concretização, uma largura que cobre aproximadamente a mesma superfície que a tira separada 6 das concretizações anteriores. A tira 74 pode ser proporcionada directamente no lado traseiro 18 ou num recesso ali formado (não mostrado), de modo que a distância desde o lado frontal 21, 26 do chão até ao lado traseiro 76, incluindo a espessura da tira 74, é sempre pelo menos igual à distância correspondente no painel que tem a maior tolerância de espessura. Os painéis 1, 2 irão então assentar, na junção, na tira 74 ou apenas nos lados de baixo 18, 16 dos painéis, se estes lados forem feitos de modo plano.

Quando se utiliza um material o qual não permite a dobragem para baixo da tira 6 ou do elemento de bloqueio 8, o assentamento pode ser realizado da forma mostrada na Fig. 5. Um painel de chão 2a é movido de modo inclinado para cima com o seu lado comprido 4a em engate com o lado comprido 3 de um painel de chão 1 previamente assente, enquanto ao mesmo tempo um terceiro painel de chão 2b é movido com o seu lado curto 4b' para engate com o lado curto 3a' do painel de chão inclinado para cima 2a e é preso ao inclinar o painel 2b para baixo. O painel 2b é então empurrado ao longo do lado curto 3a' do painel de chão inclinado para cima 2a até que o seu lado comprido 4b encontre o lado comprido 3 do painel inicialmente assente 1. Os dois painéis inclinados para cima 2a e 2b são, por conseguinte, inclinados para baixo em cima do subchão 12 de modo a trazer o bloqueio.

Através de um procedimento de inversão os painéis podem ser levantados na ordem inversa de assentamento sem causar quaisquer danos à junção, e serem novamente assentes.

Podem conceber-se diversas variantes de métodos de assentamento preferidos. Por exemplo, o painel de tira pode 20

ΕΡ 1 626 136/PT ser inserido por baixo do painel de ranhura, permitindo assim o assentamento dos painéis em todas as quatro direcções em relação à posição inicial.

Lisboa, 2010-03-23

Claims

ΕΡ 1 626 136/PT 1/2 REIVINDICAÇÕES 1 - Sistema de colocação de chão que compreende um par de painéis de chão (1, 2) com um sistema de bloqueio para bloquear em conjunto mecanicamente e de modo a soltarem-se os bordos curtos adjacentes dos referidos painéis (1, 2) quando os referidos painéis adjacentes estão num estado de montagem onde os mesmos assentam planos num subchão (12), estando as porções de canto superiores dos referidos bordos curtos adjacentes mutuamente afastadas, compreendendo o referido sistema de bloqueio mecânico: uma primeira ligação mecânica (24, 30), formada pelos referidos bordos curtos adjacentes, para bloquear os referidos bordos adjacentes entre si numa direcção vertical (Dl) em ângulo recto em relação a um plano principal dos painéis; e uma segunda ligação mecânica (6, 8, 14) para bloquear os referidos bordos curtos adjacentes entre si numa direcção horizontal (D2) paralela ao plano principal e em ângulo recto em relação aos referidos bordos curtos, incluindo: (i) uma ranhura de bloqueio (14) formada no lado de baixo de um painel e prolongando-se de modo paralelo e afastada de um bordo curto do referido um painel dos referidos painéis adjacentes (1, 2), e encontrando-se aberta no lado traseiro do referido um painel (2); e (ii) uma tira de bloqueio flexível e resiliente (6) integrada no outro painel (1) dos referidos painéis adjacentes (1, 2), prolongando-se a referida tira (6) através de substancialmente todo o comprimento do bordo curto correspondente e estando provida de um elemento de bloqueio (8) que se projecta a partir da tira de bloqueio (6); em que a referida segunda ligação mecânica (6, 8, 14) está de tal modo concebida de maneira a operar como um bloqueio de encaixe à pressão na referida direcção horizontal (D2) durante a montagem do referido sistema de colocação de chão, ao deslocar os referidos bordos curtos adjacentes de modo horizontal na direcção um do outro, enquanto se impele de modo resiliente a tira de bloqueio flexível (6) para ΕΡ 1 626 136/ΡΤ 2/2 baixo, até que as porções de canto superiores dos referidos bordos curtos adjacentes tenham sido levadas para um engate completo uma com a outra de modo horizontal, e o elemento de bloqueio (8) encaixa desse modo à pressão dentro da ranhura de bloqueio (14) para bloquear os bordos curtos entre si, e caracterizado por: as referidas primeira (24, 30) e segunda (6, 8, 14) ligações mecânicas estarem de tal modo concebidas de modo a permitirem que os referidos painéis adjacentes (1, 2), estando ligados mecanicamente entre si pela referida primeira e segunda ligações mecânicas, sejam virados em relação um ao outro em torno das referidas porções de canto superiores dos seus bordos curtos conjuntamente bloqueados numa direcção angular, de modo a mover o elemento de bloqueio (8) para fora da ranhura de bloqueio (14) de maneira a desbloquear o bloqueio de encaixe à pressão. Lisboa, 2010-03-23