BRPI0609986A2 - válvula para um circuito de exaustão de um tanque para lìquido - Google Patents

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Vicent Cuvelier
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Inergy Automotive Systems Res
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Abstract

VáLVULA PARA UM CIRCUITO DE EXAUSTãO DE UM TANQUE PARA LìQUIDO. Válvula para o circuito de exaustão de um tanque para líquido, a mencionada válvula compreendendo: a) uma câmara principal (3) que abre no tanque e é conectada via uma abertura (14) no circuito de exaustão (2); b) uma bóia compreendendo um corpo (4) e uma cabeça (5) capaz de fechar o orificio (14), a mencionada bóia sendo capaz de deslocar-se, verticalmente, dentro da câmara principal (3); e c) um defletor (12) envolvendo a abertura (14) e definindo uma câmara secundária (3') via fundo dentro da câmara principal (3), as dimensões e formato da câmara secundária (3'), do corpo (4) e da cabeça (5) da bóia sendo projetados de modo que, a mencionada cabeça (5) possa se deslocar, pelo menos parcialmente, dentro da câmara secundária (3'), enquanto o corpo (4), da bóia, não pode fazê-lo.

Description

"VÁLVULA PARA UM CIRCUITO DE EXAUSTÃO DE UM TANQUE PARA LÍQUIDO"
A presente invenção refere-se a uma válvula para o circuito de exaustão de um tanque para líquido, em particular, um tanque de combustível que pode equipar um veículo motorizado.
Tanques para líquido, em particular, tanques de combustível para veículos motororizados, são, hoje em dia, providos, inter alia, com um circuito de exaustão. Este circuito permite que ar seja introduzido no tanque na eventualidade de pressão insuficiente (especialmente para compensação do volume de líquido consumido), ou permite que os gases contidos no tanque sejam removidos na eventualidade de pressão excessiva (especialmente na eventualidade de superaquecimento). Este circuito também permite a canalização e possível filtragem dos gases que tenham que se descarregados na atmosfera, com a finalidade de atender às exigências, cada vez mais rígidas, neste aspecto.
O circuito de exaustão inclui, como é sabido, pelo menos uma válvula que impede, tanto quanto possível, que o líquido seja expelido do tanque quando o tanque é virado de cabeça para baixo, ou em um ângulo de inclinação excessivamente alto. Esta válvula de exaustão deve prover uma resposta rápida e confiável quando aparecerem estas condições, mas com uma sensibilidade mínima a fenômenos transitórios, tais como, taxas de fluxo, em particular, muito altas, pressão excessiva no tanque ou ondas de baixa amplitude. Ela também deve assegurar que um mínimo de líquido seja transferido para o recipiente (ou para a câmara que contem uma substância, geralmente carvão ativado, que absorve os vapores do combustível) nas operações normais e durante o enchimento, por medo de saturar o mencionado recipiente e tornar a descontaminação dos gases descarregados na atmosfera ineficaz. No jargão do ramo, este fenômeno é chamado, geralmente, de LCO (transferência do líquido). Muitas válvulas de exaustão empregam uma bóia tendo uma agulha ou ponta superior que fecha uma abertura que conecta o tanque ao circuito de exaustão. Um meio de reduzir o risco de LCO, com este tipo de válvula, é o descrito no pedido US 2002/0124909, que consiste em envolver o eixo da válvula com um defletor e prover o eixo e a válvula com aberturas arranjadas de modo a forçar o gás a ser ventilado por uma passagem tortuosa, permitindo que ele seja purificado do líquido.
Uma desvantagem deste tipo de sistema é o seu volume (diâmetro total do conjunto eixo/defletor). Um meio de resolver este problema seria prover a válvula com um defletor interno, mas isto reduziria o volume disponível para a bóia deslocar-se, tornando-a, assim, mais delgada, causando, com isso, uma dispersão maior da linha do líquido e uma reproducibilidade mais pobre em termos do desempenho da válvula.
Além disso, quando a bóia fica por longo um tempo, na posição elevada (abertura de exaustão fechada), o combustível pode se acumular em volta da abertura, em superfícies planas presentes na região (especialmente na cabeça da bóia). Como a exaustão, assim, é impossível, a pressão sobe no tanque. Em conseqüência, quando a válvula é reaberta, as velocidades instantâneas são muito altas e, daí, o risco, substancial, de gotículas de combustível serem transferidas.
A presente invenção tem, por isso, o objetivo de prover uma válvula que seja menos volumosa e, ao mesmo tempo, prova um bom desempenho de reproducibilidade/precisão e baixo risco de LCO.
Com este propósito, a invenção refere-se a uma válvula para um circuito de exaustão, de um tanque para líquido, a mencionada válvula compreendendo:
a) uma câmara principal que abre no tanque e é conectada, via uma abertura, ao circuito de exaustão;
b) uma bóia compreendendo um corpo e uma cabeça capaz de fechar o orifício, a mencionada bóia sendo capaz de deslocar-se, verticalmente, dentro da câmara principal; e
c) um defletor envolvendo a abertura e definindo uma câmara secundária via seu fundo, dentro da câmara principal,
as dimensões e formato da câmara secundária, do corpo e da cabeça da bóia sendo projetadas de modo a que, a mencionada cabeça, possa deslocar-se, pelo menos, parcialmente dentro da câmara secundária, enquanto o corpo da bóia não pode fazer isto.
Esta geometria tem, claramente, a vantagem de reduzir o volume (já que o defletor é interno), de prover boa precisão (baixa dispersão da linha do líquido da bóia já que, apenas, sua cabeça é delgada) e um risco de LCO reduzido (a região de acumulo do líquido sendo limitada pelo defletor). Este risco pode ser reduzido, mais ainda, quando a cabeça da bóia tem uma ponta substancialmente livre de superfícies horizontais. Uma ponta cônica, se colocada em um cilindro vertical, ou não, é simples e dá bons resultados.
Pretende-se que a válvula, de acordo com a invenção, seja para o circuito de exaustão de um tanque que pode conter qualquer líquido. Em particular, o líquido pode ser um combustível, um fluido de freio ou um lubrificante. Mais particularmente, o líquido é um combustível. O tanque pode ser destinado para qualquer uso, especialmente ser montado num veículo e, mais especialmente ainda, equipar um veículo motororizado.
A válvula, de acordo com a invenção, inclui uma bóia consistindo de um corpo e uma cabeça cujo objetivo é fechar a abertura de exaustão. Ela também inclui uma câmara principal, de qualquer formato, adaptada, internamente, para o deslocamento da bóia, e, em particular, do corpo da bóia. Para esta finalidade, ela tem, normalmente, uma seção transversal interna constante, pelo menos na parte onde o corpo da bóia tenha que ser capaz de se deslocar. Em particular, pelo menos nesta parte, a câmara é, internamente, cilíndrica. O formato externo (lateral) do corpo da bóia casa, obviamente, com o do interior da câmara na qual ele tem que ser capaz de deslocar-se. Por isso, em geral, tem um formato externo cilíndrico.
A válvula, de acordo com a invenção, também inclui uma câmara secundária, aberta, pelo fundo, dentro da câmara principal e circundada por um defletor.
De acordo com a invenção, a cabeça da bóia tem um tamanho e uma geometria de modo a poder deslocar-se na câmara secundária, enquanto o corpo da bóia não pode fazê-lo. Em particular, em um modo de realização, a câmara principal e a câmara secundária são, ambas, cilíndricas e concêntricas. Neste modo de realização, o corpo e a cabeça da bóia também têm uma carcaça cilíndrica externa, os diâmetros da câmara principal (DMC), do corpo da bóia (DFB), da câmara secundária (DSC) e da cabeça da bóia (DFH) são correlacionados via o seguinte relacionamento: DMC > DFB > DSC > DFH.
A câmara principal da válvula, de acordo com a invenção, inclui, preferencialmente, um suporte para a bóia quando esta está na posição abaixada. O suporte para a bóia pode ser de qualquer tipo conhecido. Vantajosamente, ele é uma placa perfurada ou um prato tronco-cônico perfurado. O termo "perfurado" deve ser entendido como tendo várias aberturas que permitem o fluxo do líquido através do prato, de modo a permitir que a bóia cumpra sua função. Em particular, o prato tronco-cônico, ou a placa, inclui uma abertura central. Quando, o nível do líquido no tanque sobe, este líquido penetra na válvula via sua porção inferior, através das aberturas no prato tronco-cônico ou placa, força a bóia para cima e faz, também, com que a agulha feche a abertura localizada na cabeça da válvula.
Em um modo de realização preferido, a câmara principal da válvula, de acordo com a presente invenção, tem, em sua parte superior, uma ou mais aberturas para o fluxo dos gases, e, com isso, prover a função de desgaseificação/exaustão da válvula. O termo "gás" é entendido, em particular, como definindo o ar externo que tem que ser introduzido no tanque ou a mistura de gases contidos no tanque, cuja remoção deve ser possibilitada. No caso de um tanque de combustível, estas misturas de gases compreendem, essencialmente, ar e vapor d'água.
Vantajosamente, as aberturas laterais da câmara principal são dimensionadas para terem dimensões pequenas, de modo a impedir o fluxo de volumes significativos do líquido, em particular, por estrangulamento. Tipicamente, cada abertura tem uma área entre 10 e 20 mm2. Por isso, em geral, temos uma área total entre 20 e 40 mm , desde que, a configuração, com duas janelas diametralmente opostas, seja a preferida.
Em particular, as aberturas laterais têm seção transversal retangular, alongada. Vantajosamente, há, pelo menos, duas destas aberturas. Isto é porque, uma janela única, poderia ser bloqueada (pelo combustível líquido) no momento de reabertura da válvula, por exemplo, quando o tanque é inclinado. Neste caso, o risco do líquido ser transferido é muito alto, uma vez que a pressão subiu no tanque e, devido a reabertura, a taxa do fluxo de gás é alta. O bloqueio completo é prevenido com, pelo menos, duas aberturas diametralmente opostas.
Em um modo de realização da válvula, vantajoso, de acordo com a invenção, o defletor interno também é provido com, pelo menos, duas aberturas laterais. Isto, por que o líquido que é retido pelo defletor, flui, ao longo dele, de modo a drenar para baixo. Com isso, se o fluxo de gás for capaz de passar pelo defletor somente pelo fundo, ele carregará, novamente, as gotículas e, por conseguinte, as transferirá.
De preferência, mais particularmente, estas aberturas são deslocadas em relação às da câmara principal. O modo de realização no qual as aberturas do defletor interno também são diametralmente opostas e escalonadas com as da câmara (por exemplo, as quatro aberturas são arranjadas na forma de uma cruz, a 90° uma em relação à outra) dá bons resultados.
As aberturas, supramencionadas, do defletor interno podem se localizar em qualquer lugar dele. No entanto, ranhuras começando no fundo do defletor dão bons resultados já que ajudam na acomodação (drenagem) do líquido retido. Estas ranhuras podem até estar presentes em mais da metade da altura do defletor, ou, na verdade, mais de % desta altura.
O posicionamento das aberturas para o fluxo do gás na parte superior da câmara reduz, muito substancialmente, o possível impacto nestas aberturas do nível do líquido e seus movimentos, permitindo, assim, exaustão em certas situações críticas. Este impacto também pode ser reduzido, quando necessário, com o uso de pelo menos um defletor externo colocado voltado de frente para algumas aberturas, e, preferencialmente, para todas.
Este pode ser um defletor único tendo uma seção transversal substancialmente anular, envolvendo a cabeça da válvula. Ou, alternativamente, é possível usar-se uma sucessão de defletores, cada um deles de frente para uma ou mais aberturas. De preferência, é um defletor único, preferencialmente o que é anular e provido de aberturas. Isto é porque, prefere-se, para a válvula, de acordo com a invenção, ter uma altura de fechamento muito alta (isto é, perto da parede superior do tanque) de modo a usarmos o volume de estocagem do tanque em seu máximo. Isto significa que a passagem para os gases tem que ser providenciada suficientemente alta, na válvula. Agora, a presença do defletor externo tem o efeito de abaixar o ponto de entrada do extremo superior, na válvula. Para reconciliar o uso deste defletor com uma altura de fechamento alta, são feitas aberturas neste defletor. Assim, quando o nível do combustível estiver muito elevado, sempre haverá uma pequena passagem através das ranhuras dos defletores de modo a que a exaustão do tanque continue. De preferência, estas aberturas são na forma de ranhuras verticais começando, de preferência a partir do fundo do defletor externo, pelas mesmas razões mencionadas em relação ao defletor interno.
Como no caso do defletor interno, o defletor externo inclui, preferencialmente, pelo menos duas aberturas diametralmente opostas, de preferência deslocadas em relação às da câmara e, em particular, escalonadas em relação a elas.
Do exposto acima, segue-se que, em um modo de realização vantajoso da válvula, de acordo com a invenção, as aberturas dos defletores interno e externo são alinhadas e arranjadas na forma de uma cruz em relação às da câmara principal. Esta geometria, ilustrada pela figura 2, anexa, impede qualquer passagem direta entre as várias partições e, com isso, cria um efeito labiríntico ótimo.
O comprimento do defletor interno da válvula, de acordo com a invenção, é, geralmente, limitado de modo a não termos que reduzir, excessivamente, o volume emerso da válvula (isto é, o comprimento de sua cabeça), aumentando, com isso, o risco de dispersão de sua linha de líquido. Tipicamente, este comprimento é menor do que um terço do da câmara principal ou, mesmo, menos de um quarto dela.
Da mesma maneira, o comprimento do defletor externo é, onde apropriado, limitado a aquele necessário para cobrir as aberturas da câmara. Tipicamente, o defletor externo é ligeiramente mais comprido do que o defletor externo, mas, não deve, no entanto, exceder metade, ou mesmo um terço, do comprimento da câmara principal.
Na válvula, de acordo com a invenção, "anéis" (isto é, no sentido amplo caminhos de fluxo entre duas paredes geralmente cilíndricas) são, em geral, providos, largos o suficiente para permitir que o fluxo de gás passe entre a câmara e o defletor interno, e entre a câmara e o defletor externo, respectivamente, conforme o caso. Se estes anéis forem muito estreitos, as gotículas do líquido retido correm o risco de formar um filme entre as paredes o que poderia reduzir a área de fluxo e, também, provocar aumento de pressão no tanque. A presença de combustível líquido retido na passagem de gás e o aumento da pressão no tanque poderiam aumentar o risco de LCO.
Por outro lado, anéis muito largos restringem menos o fluido e há o risco de redução do efeito benéfico que consiste no impacto das gotículas nas partições. Em adição, um dos objetivos do presente pedido, é prover uma válvula compacta e, por isso, seu objetivo será minimizar o diâmetro do defletor externo, quando apropriado. Em contraste, as dimensões do defletor interno não podem ser muito reduzidas pelo receio de reduzir-se, excessivamente, o diâmetro da cabeça da bóia aumentando, com isto, o risco da dispersão de sua linha de líquido.
Por causa disto, os anéis acima mencionados são o assunto dos testes de otimização. Na prática, em válvulas de dimensões padrão (30 - 35 mm para o diâmetro da câmara principal), dimensões por volta de 1 mm (tipicamente de 1 a 2 mm) dão bons resultados.
A presente invenção aplica-se a ambas, tanto uma válvula de exaustão quanto a uma válvula de desgaseificação de carga cuja finalidade é fixar o nível máximo de carga (FLW ou função do Limite de Carga da Válvula de Exaustão).
A válvula, de acordo com a invenção, permite, com isso, que um tanque para líquido seja ventilado tanto numa operação normal, quanto de seu enchimento. Como tal, ela não tem a função de impedir o ingresso de líquido na eventualidade de um veículo virar ou ser excessivamente inclinado (ROV ou função da Válvula de Girar) e/ou a função de impedir sobrecarga (OFP função de Prevenção de Sobrecarga). Estas funções devem, por conseguinte, onde apropriadas, serem providas por dispositivos independentes ou por meios adicionais combinados com a válvula.
Para prover a função ROV, acima mencionada, os meios geralmente empregados consistem em uma esfera pesada e/ou uma mola pré- carregada. Uma esfera pesada dá bons resultados, em particular em combinação com um prato tronco-cônico perfurado (ou uma placa perfurada em combinação com uma bóia que tenha um fundo tronco-cônico côncavo). Na eventualidade do tanque ser inclinado, esta esfera se move no prato tronco-cônico, empurra a bóia para cima e faz com que a abertura de exaustão seja fechada pela agulha e o vedador da cabeça da válvula antes mesmo do nível do líquido atingir a válvula impedindo, assim, completamente, que o líquido flua para o circuito de exaustão. Na eventualidade do tanque virar, a esfera de material pesado também empurra a bóia para a posição fechada da válvula e, por gravidade, a mantém em posição. A presente invenção, com isso, dá resultados particularmente bons dentro do contexto de válvulas com uma função ROV.
Em relação à função OFP, ela pode ser provida, onde necessária, por quaisquer dos dispositivos conhecidos para o preenchimento desta função. Dispositivos de OFP de esferas pesadas fechando a abertura de exaustão, por gravidade, dão bons resultados.
De preferência, o dispositivo de OFP escolhido é alojado na parte superior da válvula, dentro da câmara, acima da bóia. Ele então se apóia em uma parede que separa a válvula numa parte de topo, desempenhando a função OFP e uma parte de fundo, desempenhando a função de exaustão. Esta parede é perfurada por uma abertura que é fechada por uma esfera abaixo de um determinado nível de pressão, no tanque. Esta parede é vantajosamente moldada com a câmara da válvula, como uma parte única.
Os elementos constituintes da válvula podem ser feitos de qualquer material. De preferência, são baseados num termoplástico. Neste caso, é, obviamente conveniente, escolher o material, ou materiais, de modo a que possam suportar as pressões operacionais. Em particular, os materiais escolhidos devem ser inertes, em relação aos líquidos que contatarão, inertes, particularmente, em relação aos combustíveis. Em particular, no caso em que o tanque para líquido é um tanque de combustível feito de plástico, a maior parte dos elementos constituintes da válvula, de acordo com a invenção, também é feita de plástico. O termo "plástico" deve ser entendido como significando qualquer material polimérico sintético, seja termoplástico ou de endurecimento a quente, que estão em estado sólido nas condições ambiente, assim como misturas de, pelo menos, dois destes materiais. Os polímeros potenciais compreendem tanto homopolímeros quanto copolímeros (especialmente, copolímeros binários ou terciários). Exemplos de tais copolímeros são, embora não limitativos: copolímeros aleatórios, copolímeros de bloco linear, copolímeros de bloco não-linear e copolímeros de enxerto. Polímeros termoplásticos, incluindo elastômeros termoplásticos e, misturas deles, são preferidos.
Qualquer tipo de polímero ou copolímero termoplástico, cujo ponto de fusão esteja abaixo da temperatura de decomposição, é apropriado. Termoplásticos, tendo uma faixa de fusão espalhada por, pelo menos, 10° C são particularmente apropriados. Exemplos destes materiais incluem aqueles que apresentam polidispersão em seu peso molecular.
Em particular, a válvula, de acordo com a invenção, pode ser feita de poliolefinas, poliolefinas enxertadas, poliésteres termoplásticos, policetonas, poliamidas e copolímeros destes.
Um polímero freqüentemente usado em tanques de combustível de plástico é o polietileno, em particular, polietileno da alta densidade (HDPE), possivelmente em uma estrutura de camadas múltiplas incluindo uma camada de barreira (baseada, por exemplo, em EVOH, ou copolímero de acetato etileno/vinil hidrolisado ou um com um tratamento superficial (fluoretação ou sulfonação, por exemplo) com o propósito de torná-la impermeável aos combustíveis destinados à mesma. Conseqüentemente, quando a válvula, de acordo com a invenção, inclui uma cobertura, ela é, preferencialmente, baseada em HDPE, de modo a poder ser soldada no tanque. Quanto às outras partes da válvula, elas são baseadas, de preferência, em pelo menos um plástico impermeável a hidrocarboneto. Exemplos de tais plásticos impermeáveis a hidrocarbonetos são, sem serem limitativos: polietileno tereftalato ou polibutileno tereftalato, poliamidas, policetonas e poliacetais. Deve-se notar que, todas estas partes, a cobertura incluída, devem ser estruturas da camadas múltiplas, compreendendo, por exemplo, pelo menos, uma camada de polietileno de alta densidade e, opcionalmente, uma camada de barreira a hidrocarboneto (na superfície ou dentro das mencionadas estruturas).
No caso de tanques plásticos para combustível e, em particular, aqueles baseados em HDPE, têm sido obtidos bons resultados com válvulas, incluindo uma cobertura, baseada em HDPE, uma câmara e uma bóia feitas de POM (polioximetileno) ou PBT (polibutileno tereftalato), e um vedador feito de fluoroelastômero.
O método e o posicionamento da fixação da válvula no tanque podem ser escolhidos entre as várias maneiras padrão apropriadas para as condições específicas. De preferência a válvula é fixada diretamente na parede superior do tanque e, de preferência, soldando-se sua cobertura.
A invenção está ilustrada, mas não limitada, pelas seguintes figuras:
• figura 1 mostra uma seção axial através de uma válvula de exaustão, de acordo com a invenção, na posição aberta;
• figura 2 mostra uma seção esquematicamente radial, através da mesma válvula, em sua porção superior; e
• figura 3 mostra uma seção axial através de outra válvula, de acordo com a invenção, novamente na posição aberta.
A Figura 1 mostra uma válvula de exaustão compreendendo uma cobertura (1) incorporando um tubo de exaustão (2), e uma câmara principal (3) que abre no tanque, (não mostrado). Uma bóia (4, 5), mostrada em sua posição abaixada, pode deslocar-se, verticalmente, na câmara principal (3). Ela compreende um corpo (4), e uma cabeça (5) produzida como uma única parte com o corpo (4) e provida com uma ponta cônica (6).
Para fim de ilustração, a linha de líquido da bóia está indicada.
A câmara principal (3) inclui uma parede superior (7) provida com uma saliência voltada para baixo (8) tendo a abertura de exaustão (14). A bóia (4,5) deve ser feita para mover-se pela subida do líquido na válvula através de uma placa perfurada (9) ou, no caso do tanque ser inclinado, pelo deslocamento de uma esfera ROV (10) de material pesado. A câmara (3) inclui, em sua parte superior, pequenas aberturas laterais (11) que permitem o fluxo dos gases, mas impedindo o fluxo de volumes substanciais do líquido. Ela também inclui um defletor interno (12) de formato anular, com a finalidade de reter qualquer líquido transferido pelos gases através das aberturas (11). Deve-se notar que a cobertura (1) se estende para baixo, por uma parte anular (12'), também atuando como um defletor, porém externo. Os defletores interno e externo também são providos com aberturas (11') (11").
Na válvula mostrada, a cobertura (1) é feita como uma única parte com o defletor externo (12'), a câmara principal (3) e o defletor interno (12) também, os dois, feitos como uma única parte, provida de antemão com a parede (7) e então montada por fixação na cobertura (1). Um vedador (13) torna possível a vedação desta conexão.
Como mostrado na figura 2, e descrito acima, a válvula tem uma posição otimizada das aberturas na câmara (3) e nos defletores (12) (12'), respectivamente. Nesta figura, pode ser visto que as aberturas (11", 11 e 11') estão deslocadas de 90°, respectivamente, indo do defletor externo (12') para o defletor interno (12), passando via a câmara principal (3).
A figura 3 também mostra uma válvula de exaustão compreendendo uma cobertura (1) incorporando um tubo de exaustão (2) e uma câmara (3) que abre no tanque (não mostrado). Uma bóia (4), mostrada na posição abaixada, pode deslocar-se, verticalmente, na câmara (3) e inclui uma agulha (5) (produzida como uma parte única com a bóia) na qual se apóia um vedador (6) provido com uma abertura. O papel desde vedador é dar à válvula, um efeito de abertura em dois estágios (ver o pedido co-pendente em nome do requerente).
A parte superior da câmara (4) tem a forma de um prato tronco-cônico (7) e inclui uma esfera móvel OFP (8). A bóia (4) deve ser feita para mover-se pela elevação do líquido na válvula, através da placa perfurada (9) ou, no caso do tanque ser inclinado, pelo deslocamento de uma esfera ROV (10) de material pesado.
A câmara (3) inclui, em sua parte superior, pequenas aberturas laterais (11) que permitem o fluxo dos gases, mas impedem o fluxo de volumes substanciais do líquido. A câmara também inclui um defletor interno (12) de formato anular, com a finalidade de impedir a transferência de qualquer líquido, pelos gases, através das aberturas (11). Deve-se notar que a cobertura (1) se estende para baixo, por uma parte anular, agindo, também, como um defletor, porém externo. A cabeça da bóia (4) é provida com dedos em gancho, definindo uma espécie de gaiola vazada em volta da agulha (5), podendo o vedador (6) mover-se nela.

Claims (12)

1. Válvula para um circuito de exaustão de um tanque para líquido, caracterizado pelo fato de compreender: a) uma câmara principal (3) que abre em um tanque e é conectada, via uma abertura (14) ao circuito de exaustão (2); b) uma bóia, compreendendo um corpo (4) e uma cabeça (5) capaz de fechar a abertura (14), a mencionada bóia sendo capaz de deslocar- se, verticalmente, dentro da câmara principal (3); e c) um defletor (12), envolvendo a abertura (14), e definindo uma câmara secundária (3'), aberta via fundo, dentro da câmara principal (3), as dimensões e o formato da câmara secundária (3'), do corpo (4) e da cabeça (5) da bóia, sendo projetados de modo a que, a mencionada cabeça (5) possa deslocar-se, pelo menos, parcialmente, dentro da câmara secundária (3'), enquanto o corpo (4), da bóia, não pode fazê-lo.
2. Válvula de acordo com a reivindicação precedente, caracterizada pelo fato da cabeça (5) da bóia ter uma ponta (6), essencialmente cônica.
3. Válvula de acordo com as reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de: - a câmara principal (3) e a câmara secundária (3') serem, ambas, cilíndricas e concêntricas; - o corpo (4) e a cabeça da bóia (5) ter uma carcaça cilíndrica, externa; e - os diâmetros da câmara principal (DMC), do corpo da bóia (DFB), da câmara secundária (DSC) e da cabeça da bóia (DFH) serem correlacionados via o seguinte relacionamento: DMC > DFB > DSC > DFH.
4. Válvula de acordo com as reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato da câmara principal (3) incluir uma parte superior provida com, pelo menos, duas aberturas laterais (11).
5. Válvula de acordo com a reivindicação precedente, caracterizada pelo fato do defletor (12) incluir, também, pelo menos, duas aberturas laterais (11').
6. Válvula de acordo com a reivindicação precedente, caracterizada pelo fato das aberturas laterais (11') serem ranhuras começando a partir do fundo do defletor (12).
7. Válvula de acordo com as reivindicações 5 ou 6, caracterizada pelo fato das aberturas (11') do defletor (12) e aquelas (11) da câmara (3), estarem deslocadas em relação umas às outras.
8. Válvula de acordo com as reivindicações 4 a 7, caracterizada pelo fato de incluir um segundo defletor (12') definindo uma câmara externa (3") aberta, via fundo, em volta das aberturas (11) da câmara principal (3).
9. Válvula de acordo com a reivindicação precedente, caracterizada pelo fato do defletor (12') incluir, pelo menos, duas aberturas laterais (11").
10. Válvula de acordo com a reivindicação precedente, caracterizada pelo fato das aberturas laterais (1") serem ranhuras começando a partir do fundo do defletor (12')
11.
Válvula de acordo com as reivindicações 9 ou 10, caracterizada pelo fato das aberturas (11") do defletor (12') e aquelas (11), da câmara (3) estarem deslocadas em relação umas às outras.
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