BRPI0311540B1

BRPI0311540B1 - Método e aparelho para aplicar revestimentos em superfícies

Info

Publication number: BRPI0311540B1
Application number: BRPI0311540-2A
Authority: BR
Inventors: Dirk Schlatterbeck; André F Ceppi; Frank Jenne; Andreas Singer
Original assignee: Schmid Rhyner Ag
Priority date: 2002-05-29
Filing date: 2003-05-30
Publication date: 2015-08-11
Also published as: AU2003273168B2; DE10224128A1; US7927669B2; JP4520295B2; US20050255249A1; RU2325957C2; CN100379499C; EP1507597A1; BR0311540A; CA2487736C; ES2276087T3; CN1668386A; EP1507597B1; ZA200409893B; DE50305638D1; EP1743707B1; DE50313519D1; CA2487736A1; AU2003273168A1; ATE499999T1

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MÉTO- DO E APARELHO PARA APLICAR REVESTIMENTOS EM SUPER- FÍCIES”.

Descrição [001] A presente invenção refere-se a um método para aplicar revestimentos em superfícies, e a um aparelho para revestir superfí- cies, especifica mente a um método para a aplicação sem contato de revestimentos em superfícies e a um aparelho para o revestimento sem contato de superfícies. [002] Uma faixa de métodos sem contato são conhecidos para revestir superfícies com plásticos ou vernizes. Métodos de pulveriza- ção, alagamento, extrusão, vazamento ou mergulho ou revestimento por meio de matrizes de fenda ou revestimento de capa estão entre os métodos utilizados para este propósito. No entanto, todos estes méto- dos são rei ativa mente inadequados ou pelo menos alta mente comple- xos para uma dosagem altamente precisa do material de revestimento.

Especificamente, os métodos de revestimento deste tipo são também inadequados ou pelo menos de uma adequabilidade somente limitada para o revestimento seletivo de regiões selecionadas da superfície.

Por outro lado, um revestimento determinado de regiões selecionadas pode ser conseguido, por exemplo, por uma modelagem subseqüente, por exemplo, a modelagem de fotorresistores por exposição e revela- ção. Estes resi Stores são aplicados em substratos, geral mente por re- vestimento por rotação, tornando possível produzir revestimentos de fotorresistores especifica mente finos e homogêneos. No entanto, a modelagem subseqüente requer operações de trabalho adicionais. [003] Mais ainda, a indústria de impressão desenvolveu métodos para a subseqüente modelagem de formas de impressão, por exem- plo, placas de foto polí meros para a impressão flexográfica ou placas de impressão para a impressão em offset, nas quais a imagem im- pressa é produzida sobre um substrato o qual foi revestido sobre a su- perfície inteira por composição ou exposição seletiva por meio de uma máscara. No entanto, estes métodos são muito complicados e dispen- diosos, e, portanto os custos e o trabalho envolvidos são lucrativos somente em grandes lotes de impressão. [004] Portanto, a invenção está baseada no objeto de prover um [004] método e um aparelho os quais provêem uma dosagem altamente precisa do material de revestimento, por um lado, e a opção de revestimento seletivo de regiões selecionadas ou de modelagem precisa, por outro lado, durante o revestimento das superfícies. Este objetivo é atingido, em um modo surpreendentemente muito simples, pelo método e pelo aparelho de acordo com a invenção. [005] Consequentemente, o método de acordo com a invenção para aplicar revestimentos ou materiais de revestimento e reagentes químicos, tais como especificamente vernizes, em superfícies que uti- lizam um aparelho o qual compreende um cabeçote de dosagem que tem pelo menos um bocal o qual pode ser acionado por um sinal de controle, compreende as etapas de: [006] - mover uma base que tem uma superfície que deve ser revestida ao longo de sua superfície em relação ao cabeçote de dosa- gem ou mover o cabeçote de dosagem em relação à superfície sobre a superfície inteira e/ou mover o cabeçote de dosagem em relação a uma superfície de uma base a qual deve ser revestida, e [007] - aplicar um material fluido na superfície através do bocal em resposta a pelo menos um sinal de controle gerado por um compu- tador. [008] O pelo menos um bocal pode também incluir uma plurali- dade de bocais em uma grade ou rede a qual produz uma modelagem por resposta determinada de bocais individuais. [009] Portanto, o método de acordo com a invenção pode ser utilizado para aplicar materiais, por exemplo, materiais de revestimen- to, tal como especificamente vernizes, em um modo precisamente do- sado na superfície que deve ser revestida. A atuação controlada por computador do pelo menos um bocal em combinação com o movimen- to da base ao longo da superfície em relação ao cabeçote de dosagem também permite um revestimento modelado precisamente exato da superfície. [0010] No presente contexto, o termo material de revestimento fluido abrange os materiais tanto líquidos quanto gasosos. Este termo também cobre as substâncias viscosas. Os materiais viscosos deste tipo podem, por exemplo, ser aplicados em uma forma aquecida ou quente, por exemplo, de modo a controlar a viscosidade do material. [0011] O material de revestimento fluido pode, de acordo com a invenção, ser aplicado com sucesso específico por pulverização de gotículas através de um bocal se a aplicação for executada utilizando uma viscosidade do material de revestimento de 8 a 100 mPa.s, de preferência de 8 a 50 mPa.s, especificamente de preferência de 8 a 25 mPa.s. [0012] De acordo com uma modalidade da invenção, no entanto, é também possível processar materiais fluidos, os quais têm uma visco- sidade significativamente mais alta na temperatura ambiente. Por e- xemplo, o processo de acordo com a invenção e um aparelho de acor- do com a invenção de projeto adequado podem também ser utilizados para processar materiais fluidos com uma viscosidade na temperatura ambiente na faixa de 50 mPa.s a 10 Pa.s, de preferência de 50 mPa.s a 1 Pa.s, especificamente de preferência de 50 mPa.s a 250 mPa.s.

Como um exemplo, para este propósito material de revestimento fluido pode ser preaquecido de modo a reduzir a viscosidade. Conseqüen- temente, de acordo com uma modalidade da invenção o aparelho de acordo com a invenção tem um dispositivo de preaquecimento para aquecer o material fluido. [0013] Por exemplo, a viscosidade pode ser reduzida pelo aque- cimento do material de revestimento fluido até 300°C, de preferência até 125Ό, especificamente, de preferência até 80*0 . É então possível que materiais de revestimento fluidos ainda mais viscosos sejam apli- cados, por exemplo, utilizando uma cabeça impressora de jato de tinta piezoelétrica. Especificamente no caso de um material de revestimento de baixa viscosidade com uma viscosidade na faixa de até 250 mPa.s, pelo aquecimento do material é possível baixar a viscosidade por a- quecimento para 30 mPa.s ou menos. [0014] No entanto, como uma alternativa ou em adição, o aqueci- mento pode também acontecer no bocal do cabeçote de dosagem. O aquecimento também acontece, por exemplo, em um bocal de uma cabeça de impressão de jato de bolha. Mesmo no caso de materiais de revestimento fluidos com viscosidades relativamente baixas, o pre- aquecimento pode ser vantajoso de modo a baixar a viscosidade e/ou a tensão superficial do material e por meio disto obter um menor ta- manho de gota durante a aplicação sem contato e uma dosagem mais precisa. [0015] Além de uma redução de viscosidade por um aumento de temperatura, outras medidas podem também ser vantajosas de modo a permitir o processamento de materiais de revestimento com uma alta ou média viscosidade. Medidas deste tipo são vantajosas, entre outras coisas, se uma redução na viscosidade do material de revestimento conseguida por aquecimento for insuficiente para o processamento ou se não for permitido que o material de revestimento seja aquecido.

Como um exemplo, a resolução lateral durante o revestimento pode ser reduzida. Também, a freqüência de gotas ou a freqüência dos si- nais de controle os quais atuam o bocal pode ser correspondida com a viscosidade do material de revestimento. [0016] Uma modificação adequada do cabeçote de dosagem, por exemplo, uma modificação dos bocais e/ou câmaras de uma cabeça de impressão de jato de tinta para corresponder ao material de reves- timento pode também ser adequada para permitir o processamento de materiais de revestimento deste tipo. [0017] O material de revestimento fluido pode também ser alimen- tado para o bocal sob uma pressão superatmosférica. Para este pro- pósito, o aparelho de acordo com a invenção pode, por exemplo, ter pelo menos um dispositivo de bomba conectado a montante do bocal como um sistema de pressão superatmosférica. Um refinamento desta natureza ao método de acordo com a invenção e/ou ao aparelho de acordo com a invenção pode, no entanto, ser vantajoso não somente para o processamento de materiais de revestimento com uma alta ou média viscosidade. Por exemplo, um sistema de pressão superatmos- férica adequado pode também ser utilizado para reduzir o tamanho de gota e/ou aumentar a taxa de processamento. [0018] Não menos por conta das vantagens do revestimento sem contato, o método é virtualmente irrestrito em relação ao material e à condição da superfície da base que deve ser revestida. Como um e- xemplo, o método de acordo com a invenção pode ser utilizado para um revestimento ou envernizamento sem contato sobre bases que compreendem materiais que contêm celulose, tais como o papel, o papelão ou a madeira. Outras bases as quais podem ser revestidas incluem o vidro, a cerâmica, o metal ou os plásticos, os têxteis, os ma- teriais de velo e os materiais compostos. Os revestimentos podem ter propriedades tanto decorativas quanto funcionais, por exemplo, para vedação de superfície ou como uma barreira. Como um exemplo, o revestimento de acordo com a invenção, por conta da opção de mode- lagem do revestimento, pode também ser utilizado para produzir gaba- ritos de impressão altamente precisos para vários processos de im- pressão, tais como a impressão em offset ou impressão em tela, em um modo rápido e extremamente simples. Mais ainda, o método pode também ser utilizado, pela aplicação de adesivos adequados, especifi- camente os adesivos com um baixo nível de enchimento, para lamina- ção ou ligação de adesivo determinada de partes específicas da su- perfície. O revestimento pode ser aplicado tanto na superfície inteira quanto em certas regiões, enquanto deixando de fora outras regiões.

Como um exemplo, o método de acordo com a invenção pode ser utili- zado para a aplicação determinada de adesivos hot-melt ou reativos (por exemplo, os adesivos de cura por UV). Neste contexto, menção deve ser feita ao método, o qual é convencional na indústria têxtil, para a ligação por adesivo precisa de material de velo como uma substitui- ção de costurar juntas várias camadas de têxteis (por exemplo, para forrar casacos). [0019] É também possível que regiões de diferentes espessuras de camada sejam produzidas pela atuação correspondente do cabeço- te de dosagem ou do bocal, de modo, por exemplo, a produzir reves- timentos tridimensionalmente modelados. Um exemplo o qual pode ser mencionado é uma modelagem a qual tem o assim chamado efeito de flor de lótus. Mais ainda, é possível que regiões de diferentes materiais sejam aplicadas próximas ou sobre uma da outra. No entanto, o méto- do é também adequado para a aplicação local de reagentes químicos, entre outras coisas incluindo para a gravação de superfícies, de modo que, por exemplo, é também possível produzir superfícies endentadas. [0020] Uma dosagem ou modelagem especificamente precisa po- de ser conseguida neste contexto se a aplicação for executada através de um bocal de jato de bolha e/ou um bocal de jato de tinta ou de pie- zo-jato. Os bocais deste tipo, ou os cabeçotes de dosagem correspon- dentes, como são utilizados em um modo similar nas impressoras de jato de tinta, podem ser utilizados para a aplicação determinada de quantidades extremamente pequenas de material de revestimento lí- quido na região de poucos nanogramas em resposta a um sinal de controle. [0021] Os bocais de jato de tinta ou de piezo-jato também têm a vantagem adicional comparados com os bocais de jato de bolha que o material de revestimento não é aquecido. Isto pode ser especificamen- te útil, por exemplo, se o material de revestimento for sensível à tem- peratura, por exemplo, porque a ação do calor inicia a polimerização.

Todos estes tipos de bocais podem ser utilizados para executar uma técnica de gota sob demanda para os revestimentos os quais devem ser aplicados, na qual em cada caso uma quantidade predeterminada de material de revestimento é aplicada pelo bocal em resposta a um sinal de controle. [0022] Mais ainda, a etapa de aplicar um material de revestimento líquido pode compreender a etapa de abrir uma válvula, tal como es- pecificamente uma piezoválvula e/ou uma válvula eletromagnetica- mente controlada. Um controle de válvula deste tipo é vantajoso espe- cificamente se quantidades relativamente grandes de material de re- vestimento devem ser aplicadas, por exemplo, no caso das operações de revestimento com uma alta taxa de avanço da superfície que deve ser revestida, como é utilizado, por exemplo, quando revestindo produ- tos impressos. Uma modalidade da invenção desta natureza é também eminentemente adequada para revestir materiais com uma alta e uma média viscosidade. A utilização de um sistema de pressão superat- mosférica como acima descrito, por exemplo, com um dispositivo de bomba conectado a montante do bocal, ou o suprimento do material de revestimento fluido sob pressão superatmosférica é também espe- cificamente vantajoso em combinação com uma válvula, tal como, por exemplo, uma piezoválvula. [0023] O aparelho pode vantajosamente também compreender um dispositivo de injeção ou um sistema de injeção com é utilizado em um modo idêntico ou similar, por exemplo, nos motores de combustão in- terna, tais como os motores de ignição de vela de injeção ou os moto- res diesel. Os sistemas deste tipo geralmente compreendem um bocal de injeção com uma válvula eletromagneticamente controlada. Os sis- temas deste tipo geralmente também têm dispositivos de bomba os quais suprem o combustível para o bocal sob uma alta pressão supe- ratmosférica. Como as cabeças de jato de tinta ou de piezo-jato ou de jato de bolha, os sistemas deste tipo estão muito bem desenvolvidos têm uma longa vida útil e são econômicos por conta, entre outras coi- sas, de serem produzidos em uma grande escala industrial e terem sido desenvolvidos durante um longo período de tempo. [0024] Raramente, existem restrições ao método em termos dos materiais de revestimento os quais podem ser utilizados. A única pré- condição é que os materiais de revestimento sejam fluidos na tempe- ratura de processamento. Como um exemplo, a etapa de aplicar um material de revestimento fluido pode também compreender a etapa de aplicar um material de revestimento fluido o qual inclui um termoplásti- co. Os termoplásticos podem ser aplicados através do bocal, por e- xemplo, em forma fundida, dissolvidos em um solvente ou como uma dispersão. Os materiais adequados para revestimentos os quais inclu- em um termoplástico incluem, entre outros, o polietileno, o polipropile- no, o poliacrilato, o polimetacrilato, o poliacrilonitrila, o polibutadieno, a poliamida, o poliéster, o poliéter, os poliéter cetonas, os acetatos de polivinila, os poliacetais, as poliolefinas, o policarbonato, as amidas de bloco de poliéter, o PSU, o PES, o PPS, o PVC, o PVDC, o PET, o PS, o PTFE, o PVDF, o POM, as poliimidas, os derivados de poliimida, os derivados de celulose e os copolímeros de adição. [0025] No entanto, não é somente possível que os polímeros se- jam utilizados como o material bruto para o revestimento. De preferên- cia, o revestimento pode também ser executado por uma reação quí- mica, tal como por exemplo uma polimerização sobre a superfície que deve ser revestida. Isto é vantajoso já que deste modo é também pos- sível, por exemplo, produzir revestimentos os quais são de outro modo insolúveis, tal como, por exemplo, os plásticos de termocura. Mais ain- da, é deste modo possível trabalhar sem solvente. Para este propósito, a etapa de aplicar um material de revestimento fluido pode vantajosa- mente compreender a etapa de aplicar um material de revestimento o qual inclui pelo menos um componente de um sistema quimicamente reativo. Os revestimentos adequados deste tipo incluem, entre outros, os sistemas de ligação cruzada de isocianato, os sistemas de poliure- tano epóxi, os acrilatos, os metacrilatos, os silicones e os derivados de um destes sistemas. É claro, estes sistemas podem se apropriado também ser combinados uns com os outros. A vantagem encontra-se entre outras coisas, em evitar as freqüentes curtas durações de pote dos sistemas reativos. Isto também alivia significativamente os pro- blemas de limpeza e de manutenção. [0026] Este procedimento pode também ser utilizado, por exem- plo, para aplicar misturas reativas nas quantidades dosadas desejadas e variá-las localmente de modo a produzir um perfil de propriedades posicionalmente resolvido. Para este propósito, é também possível que uma pluralidade de componentes seja misturada e reagida sobre a superfície através do pelo menos um bocal. Neste caso, a distribuição microfina dos componentes sobre o substrato permite uma mistura homogênea dos componentes reativos. [0027] Mais ainda, a etapa de aplicar um material de revestimento fluido pode também compreender a etapa de aplicar um material de revestimento o qual inclui pelo menos um componente de um sistema termicamente de ligação cruzável. Os sistemas termicamente de liga- ção cruzável como o material de revestimento são vantajosos já que a ligação cruzada pode neste caso ser trazida em um modo especifica- mente simples pelo aquecimento do revestimento aplicado. Os siste- mas termicamente de ligação cruzável deste tipo podem, por exemplo, compreender o poliéster - melamina, o poliéster - uréia, os sistemas de epóxi, os acrilatos, os metacrilatos ou os sistemas de poliéster. [0028] De acordo com uma configuração especificamente preferi- da do método de acordo com a invenção, a etapa de aplicar um mate- rial de revestimento fluido pode também compreender a etapa de apli- car um material de revestimento o qual inclui pelo menos um compo- nente de um sistema curável por radiação. [0029] Estes vernizes e revestimentos podem ser processados especificamente com sucesso utilizando o método de acordo com a invenção. Como um exemplo, estes podem geralmente ser aplicados sem problemas utilizando os sistemas de jato de bolha ou de jato de tinta ou de piezo-jato. A rápida curabilidade dos materiais de revesti- mento curáveis por radiação é muito bem adequada à possibilidade da alta velocidade de revestimento do método de acordo com a invenção, já que é deste modo possível conseguir um rendimento muito alto du- rante o processo de revestimento. Os sistemas curáveis por radiação deste tipo podem, entre outros, compreender os acrilatos, os metacri- latos, os éteres de polivinila, os poliésteres baseados em ácido maléi- co e fumárico, os epóxidos, os compostos de estireno ou acrilatos de silicone. É claro, é também possível que combinações dos sistemas acima mencionados sejam utilizadas como sistemas curáveis por radi- ação. [0030] Mais ainda, o método pode vantajosamente também com- preender a etapa de solidificar o material de revestimento fluido sobre a superfície. A solidificação do revestimento aplicado pode, por exem- plo, compreender a etapa de secar o material de revestimento. No ca- so de material de revestimento dissolvido, por exemplo, no caso de plástico dissolvido, a solidificação é conseguida pela evaporação do solvente. A secagem pode neste caso ser efetuada por um simples meio térmico. No entanto, a secagem a vácuo ou a secagem através de um meio de secagem adequado é também adequada e pode ser vantajosa no caso de revestimentos sensíveis à temperatura. Mais a- inda, no caso dos sistemas termicamente de ligação cruzável, a seca- gem ou a evaporação do solvente e a ligação cruzada podem ser exe- cutadas em uma única etapa de trabalho. [0031] Mais ainda, a etapa de solidificar o material de revestimen- to fluido sobre a superfície pode ainda compreender a etapa de curar por radiação de um material de revestimento adequado. A cura por radiação e a secagem podem também vantajosamente ser combina- das uma com a outra para propósitos de solidificação. [0032] A solidificação pode também ser executada por uma rea- ção química dos constituintes do revestimento aplicado. Como um e- xemplo, os componentes do revestimento podem reagir um com o ou- tro através da polimerização e/ou ligação cruzada. A ligação cruzada pode neste caso também ser iniciada por um meio térmico. [0033] Mais ainda, a solidificação do revestimento pode ser efetu- ada pela reação do material de revestimento com um revestimento an- terior sobre a superfície. Como um exemplo, no caso de um sistema de componentes múltiplos, a superfície pode para este propósito ser provida com um revestimento anterior o qual inclui um componente do sistema. Então, o material de revestimento o qual inclui um componen- te adicional do sistema de componentes múltiplos é aplicado através do pelo menos um bocal. Os componentes entram em contato sobre a superfície e reagem uns com os outros para formar um plástico de componentes múltiplos. No mesmo modo, é também possível que o revestimento aplicado através do pelo menos um bocal reaja com um revestimento subseqüente, por exemplo, como um resultado de um revestimento de cortina subseqüente utilizando um material de reves- timento o qual inclui um componente adicional de um sistema de com- ponentes múltiplos. [0034] De acordo com outra configuração vantajosa do método de acordo com a invenção, o cabeçote de dosagem tem pelo menos um primeiro bocal e pelo menos um segundo bocal, e a etapa de aplicar um material de revestimento fluido na superfície através do bocal em resposta a um sinal de controle gerado por um computador compreen- de a etapa de aplicar um primeiro material de revestimento através do pelo menos um bocal e um segundo material de revestimento através do pelo menos um segundo bocal. Como é um exemplo, os primeiro e segundo materiais de revestimento podem, cada um, incluir compo- nentes de um sistema de componentes múltiplos. Neste modo, os componentes são colocados em contato sobre a superfície que deve ser revestida, e como um resultado uma polimerização ou uma ligação cruzada pode ser iniciada. Mais ainda, esta variante do método pode também ser utilizada para aplicar sistemas de camadas múltiplas em uma única etapa de processamento. Por conta da possibilidade de a- plicação com uma precisão puntiforme, é também possível que vários revestimentos sejam aplicados em forma modelada próximos uns dos outros e/ou de tal modo que estes fiquem interligados uns com os ou- tros. [0035] Mais ainda, o método de acordo com a invenção pode ser utilizado para produzir formas de impressão. As formas de impressão geralmente utilizadas para as prensas de impressão são rolos de im- pressão cilíndricos ou, por exemplo, na impressão em offset, chapas metálicas as quais são presas em rolos de impressão e incluem as formas de impressão. No entanto, é geralmente complexo produzir e substituir as formas de impressão. No entanto, os revestimentos preci- samente modelados os quais podem ser produzidos pelo método de acordo com a invenção podem ser utilizados para produzir as formas de impressão pela aplicação de revestimentos de modelagem direta- mente e sem nenhuma etapa intermediária. Conseqüentemente, em um refinamento do método, a etapa de aplicar um material de revesti- mento fluido na superfície através do bocal em resposta a um sinal de controle gerado por um computador vantajosamente compreende a etapa de aplicar uma imagem a uma forma de impressão. Dependen- do do tipo e da estrutura do material de revestimento, o revestimento aplicado pode ser utilizado, entre outras coisas, para relevo, gravura, lâmina raspadora ou impressão em offset. [0036] A possibilidade de produzir sistemas de componentes múl- tiplos no local e misturar e reagir os componentes em qualquer propor- ção desejada sobre a superfície que deve ser revestida pode ser utili- zada, por exemplo, para aplicar a imagem às formas de impressão di- retamente na prensa de impressão, em cujo caso é possível aplicar ambas as estruturas bidimensionais, por exemplo, por diferentes pro- priedades químicas posicionalmente resolvidas do revestimento e as estruturas tridimensionais posicionalmente resolvidas de diferentes espessuras de camada pela aplicação posicionalmente resolvida de aplicação de filme espesso. Isto torna possível, por exemplo, produzir formas de impressão para impressão em offset e/ou flexográficas. [0037] É deste modo também possível aplicar diferentes tipos de revestimentos em um modo posicionalmente resolvido próximo ou a- cima um do outro para os revestimentos decorativos. Como um exem- plo, é possível que estruturas com um efeito brilhante e fosco sejam aplicadas umas próximas das outras. [0038] O movimento da base ao longo da superfície que deve ser revestida em relação ao cabeçote de dosagem e/ou o movimento do cabeçote de dosagem em relação à superfície da base pode vantajo- samente compreender a etapa de avançar a base ao longo de uma primeira direção ou direção de alimentação. Neste caso, um dispositi- vo adequado avança a base ao longo da primeira direção através do aparelho de revestimento e por meio disto move-a além do pelo menos um bocal. É vantajoso que este movimento de avanço também seja controlado por computador, ou seja, registrado com auxílio do compu- tador, de modo que a posição de revestimento, isto é, o ponto sobre a superfície o qual fica oposto ao bocal, seja conhecido durante a atua- ção auxiliada por computador. [0039] A taxa de processamento não está em princípio sujeita a nenhuma restrição, além dos limites físicos que resultam da secagem ou da cura e da aplicabilidade do material de revestimento. A base po- de ser movida a uma taxa de até 2000 metros por minuto, de preferên- cia a uma taxa de até 500 metros por minuto, em relação ao cabeçote de dosagem ao longo da direção de alimentação. De acordo com uma modalidade da invenção, taxas de alimentação de 150 metros por mi- nuto ou mais são conseguidas. Especificamente na impressão em off- set de rolo, taxas de alimentação de 300 metros por minuto ou mais são em muitos casos utilizadas, e isto pode ser conseguido com o mé- todo de acordo com a invenção, o que significa que a invenção, entre outras coisas, pode também ser implementada com sucesso nas pren- sas de impressão em offset de rolo. A escolha da taxa de alimentação apropriada é neste contexto determinada primariamente pela resolu- ção de posicionamento a qual deve ser conseguida, pela espessura de camada, pelo tamanho de gota, o qual é imposto entre outras coisas pelo bocal, e pela freqüência de atuação com a qual o bocal é atuado pelo computador. O tipo de material de revestimento, tal como, por e- xemplo, sua viscosidade, pode também influenciar a taxa de alimenta- ção na direção de alimentação e, portanto, o tempo de processamento ou o rendimento. Ao contrário, para conseguir taxas de alimentação mais altas, é possível não somente fazer mudanças de projeto, mas também adaptar o material de revestimento. [0040] Mais ainda, é conveniente se o cabeçote de dosagem for movido ao longo de uma segunda direção a qual é transversal ou não paralela, de preferência substancialmente perpendicular, à primeira direção. Pela combinação destes dois movimentos, é possível, em um modo simples e com uma largura limitada do cabeçote de dosagem ou um número limitado de bocais, revestir mesmo bases de diferentes larguras em forma modelada sobre sua superfície inteira. É claro, é possível que um substrato mais largo também seja coberto por um maior número de bocais dispostos próximos uns dos outros. [0041] Mais ainda, pode ser vantajoso, também permitir que o ca- beçote de bocal mova perpendicular à superfície a qual deve ser re- vestida, já que isto também permite que substratos tridimensionais se- jam revestidos. [0042] Finalmente, no entanto, não existem limites impostos sobre o movimento do cabeçote de dosagem, o que significa que é possível utilizar o cabeçote de dosagem em sistemas de eixos geométricos múltiplos. Isto também permite que corpos tridimensionais sejam re- vestidos ou mesmo modelados. Mais ainda, mesmo material em cabo, fio ou material de mangueira podem ser revestidos. Neste caso, o ca- beçote de dosagem é movido sobre uma órbita circular ou, como um exemplo, uma pluralidade de bocais está disposta em uma forma de anel. Comparada com a técnica de extrusão a qual é normalmente uti- lizada para revestir esta geometria, a vantagem do método de acordo com a invenção consiste, entre outras coisas, no fato de que é possí- vel aplicar misturas reativas de componentes múltiplos as quais so- mente reagem sobre o substrato. [0043] Mais ainda, a base a qual deve ser revestida pode estar na forma de lençol e, se o material for suficientemente flexível, pode ser enrolado em um carretei. A etapa de mover a base ao longo da super- fície que deve ser revestida em relação ao cabeçote de dosagem e/ou mover o cabeçote de dosagem em relação a esta superfície da base pode então vantajosamente compreender a etapa de desenrolar o ma- terial do carretei. Um método configurado neste modo pode ser utiliza- do para uma ampla faixa de aplicações industriais. Exemplos de bases adequadas como lençol incluem os lençóis de papel ou de papelão. Os lençóis de vidro, os têxteis e os tecidos, e também os filmes plásticos e as folhas metálicas, O método pode também ser utilizado para revestir materiais compostos, tais como filmes laminados, e também para pro- duzi-los. [0044] Mais ainda, a etapa de mover a base ao longo da superfí- cie que deve ser revestida em relação ao cabeçote de dosagem pode vantajosamente compreender a etapa de enrolar a base sobre um car- retei. A combinação desta etapa com o desenrolamento da base mais ainda torna possível conseguir o processo de produção de carretei pa- ra carretei. [0045] Para produzir revestimentos mais complexos, o método pode também ser configurado em tal modo que as etapas de mover uma base que tem uma superfície que deve ser revestida ao longo de sua superfície em relação ao cabeçote de dosagem e/ou mover o ca- beçote de dosagem em relação a uma superfície da base que deve ser revestida e de aplicar um material de revestimento fluido na superfície através do bocal em resposta a um sinal de controle gerado por um computador são executadas mais de uma vez. Deste modo, é possível produzir tanto revestimentos espessos quanto também especificamen- te estruturas de camadas múltiplas. É também possível que diferentes materiais de revestimento sejam utilizados para as camadas individu- ais durante a seqüência de revestimento múltiplo. [0046] O método de acordo com a invenção pode ser utilizado pa- ra aplicar não somente vernizes, revestimentos orgânicos ou revesti- mentos de polímero, mas ao contrário podem também ser configura- dos de tal modo que o revestimento modelado com regiões metálicas é tornado possível. Isto pode ser utilizado, por exemplo, na produção de placas de circuito impresso. Para este propósito, a etapa de aplicar um material de revestimento fluido compreende a etapa de aplicar um material de revestimento o qual inclui uma solução de semente, espe- cificamente uma solução de semente que contém Sn (IV). A superfície pode então ser metalizada utilizando um processo químico molhado adequado. Esta operação de metalização é conhecida por si da produ- ção de placas de circuito impresso. A metalização pode, por exemplo, ser efetuada pela deposição de níquel de ligação seguida pela deposi- ção de cobre como uma camada condutora sobre a camada de níquel de ligação. No entanto, com o método de acordo com a invenção, é também possível que a solução de semente seja aplicada em uma forma muito precisamente dosada e finamente modelada na superfície. A metalização então ocorre somente sobre aquelas regiões da super- fície as quais foram tratadas com a solução de semente. Neste contex- to, os métodos os quais são conhecidos da técnica anterior utilizam uma modelagem retrospectiva, fotolitográfica de uma superfície anteri- or e completamente metalizada para modelagem. Em contraste, por- tanto, o método de acordo com a invenção permite do mesmo modo que regiões metálicas modeladas sejam aplicadas em um modo signi- ficativamente mais simples. Isto pode também ser explorado em com- binação com a livre escolha de geometria de superfície para aplicar estruturas metálicas, por exemplo, como interconexões, a peças plás- ticas complexas, como são de amplo uso, entre outras coisas, na ele- tricidade de veículos a motor como moldagens de injeção em chaves, mas também para alojamentos de componentes eletrônicos. [0047] Mais ainda, o método pode vantajosamente compreender a etapa de pelo menos uma remoção parcial do revestimento sobre a superfície. Isto é especificamente conveniente se o revestimento servir como uma máscara. Por exemplo, esta configuração do método pode também ser utilizada para uma metalização modelada, por exemplo, para a produção de interconexões. Como um exemplo, para este pro- pósito um revestimento de polímero correspondente e negativamente modelado é aplicado, e a superfície que foi revestida neste modo é então metalizada. A metalização pode, por exemplo, ser efetuada por crepitação ou deposição de vapor. Então, pela remoção do revesti- mento de polímero aplicado em forma modelada, a metalização é le- vantada nas regiões revestidas, enquanto que a metalização perma- nece no lugar sobre as regiões as quais não foram anteriormente re- vestidas (técnica de levantamento). Estes processos são normalmente executados na tecnologia de resistores. Em contraste, neste caso também, uma vantagem do método de acordo com a invenção, é a eliminação das etapas complexas de revestimento e revelação de fo- torresistores. [0048] Este método para produzir metalizações modeladas sobre uma base pode também ser efetuado para a produção de placas de circuito de camadas múltiplas pela repetição das etapas de trabalho um número de vezes, em cujo caso um revestimento de verniz ou um revestimento plástico pode ser aplicado como uma camada isoladora entre cada uma das etapas de metalização. [0049] O método de acordo com a invenção pode também ser uti- lizado em um número de modos para a produção de componentes óti- cos. Isto significa que estruturas óticas podem ser definidas sobre a base utilizando um revestimento modelado o qual compreende materi- ais de revestimento transparentes. Como um exemplo, a combinação de um revestimento posicionalmente resolvido e a utilização de uma pluralidade de materiais de revestimento pode vantajosamente ser de- senvolvida para definir componentes óticos no revestimento. Para este propósito, uma região na camada precisa ter um índice refrativo dife- rente do que as regiões adjacentes. Conseqüentemente, em um refi- namento da invenção desta natureza, a etapa de aplicar um material de revestimento fluido na superfície através do bocal em resposta a um sinal de controle gerado por um computador compreende a etapa de aplicar um material de revestimento a pelo menos uma região a qual tem um índice refrativo diferente do que as regiões adjacentes ou mesmo não transmita os comprimentos de onda utilizados. A utilização de misturas reagentes de componentes múltiplos pode também ser efetuada pela substituição deliberada de um ou mais componentes in- dividuais os quais influenciam o índice refrativo. Neste modo, é tam- bém possível produzir um gradiente de índice refrativo pela produção controlada de um gradiente de concentração durante esta substituição de um ou mais componentes com um índice refrativo diferenciado. [0050] Além de guias de onda como componentes óticos, é, obvi- amente, neste modo também possível produzir outros componentes óticos, tais como, por exemplo, as grades. O método de acordo com a invenção pode também especificamente vantajosamente ser utilizado para produzir componentes óticos de componentes múltiplos mais complexos, tais como, por exemplo, as grades de guia de onda em rede, os divisores ou combinadores, ou também os interferômetros Mach-Zehnder. [0051] A posição vertical do guia de onda ótico pode também ser controlada em um modo determinado por revestimento de camadas múltiplas ou revestimento em filmes espessos. Isto resulta em nume- rosas aplicações no campo de guias de onda óticos, tal como, por e- xemplo, a ligação de estruturas de guia de onda planas a guias de on- da tridimensionalmente formados, tal como, por exemplo, as fibras de vidro ou outros componentes óticos, ou alternativamente a produção de camadas funcionais óticas em placas de circuito de camadas múlti- pias através da aplicação de camadas intermediárias oticamente fun- cionalizadas, a conexão ótica de componentes sobre circuitos impres- sos convencionais em uma camada adicional. Por conta do método de produção no qual é possível também permitir uma limitada quantidade de difusão entre regiões adjacentes, quimicamente diferentes até que a camada cure, é também possível gerar um gradiente de índice refra- tivo, com o resultado de que é possível ter uma influência controlada sobre a condução de luz nos guias de onda óticos. [0052] A produção de diferentes índices refrativos em camadas oticamente transparentes pode também ser exploradas para produzir estruturas óticas nas camadas de verniz. Como um resultado, um pro- duto pode ser provido com uma marcação à prova de falsificação ou é possível que modelagens sejam aplicadas para leitura automática por meio de leitores óticos. [0053] Mais ainda, o método pode vantajosamente compreender a etapa de orientar a base ou registrar a posição e o ângulo da base em relação ao cabeçote de dosagem. A orientação da base ou a modela- gem de revestimento por sobre a base assegura o correto posiciona- mento da modelagem de revestimento sobre a base. A orientação po- de neste caso ser monitorada mecânica ou oticamente. A orientação em relação ao cabeçote de dosagem abrange não somente uma orien- tação da base em relação ao cabeçote de dosagem mantido em uma posição fixa, mas ao contrário pode específica e vantajosamente tam- bém ser implementada pela adaptação da posição do cabeçote de do- sagem ou pela orientação auxiliada por computador da modelagem de revestimento produzida pelo cabeçote de dosagem. A orientação da modelagem de revestimento em relação à base que deve ser revesti- da, por exemplo, registrando a posição e a orientação de cada subs- trato individual que deve ser revestido, torna possível posicionar a mo- delagem de revestimento de tal modo que esta coincida com a forma e a posição do substrato com auxílio do computador. O registro pode ser efetuado oticamente, por exemplo, por meio de um laser de três pon- tos. Isto trás em si outra vantagem específica desta configuração do método de acordo com a invenção, já que a modelação de revestimen- to é orientada sobre o substrato tão rapidamente que é possível dis- pensar um posicionamento exato, o qual é freqüente e mecanicamente complexo, ou com uma orientação retrospectiva do substrato que deve ser revestido, o que é praticamente impossível de implementar especi- ficamente no caso de substratos grandes e/ou pesados. [0054] Está também dentro do escopo da invenção prover um a- parelho de revestimento o qual seja especificamente adequado para executar o método de acordo com a invenção como acima descrito.

Conseqüentemente, um aparelho para aplicar revestimentos compre- ende pelo menos uma unidade de revestimento, a qual compreende pelo menos um cabeçote de dosagem que tem pelo menos um bocal o qual pode ser controlado em resposta a um sinal de controle, e um dispositivo para mover uma base que tem uma superfície que deve ser revestida ao longo desta superfície em relação ao cabeçote de dosa- gem e/ou para mover o cabeçote de dosagem em relação a uma su- perfície de uma base que deve ser revestida. O dispositivo para mover a base em relação ao cabeçote de dosagem e/ou o cabeçote de dosa- gem em relação à superfície que deve ser revestida pode, é claro, também ser projetado para executar um movimento do cabeçote de dosagem em todas as três direções espaciais, por exemplo, para o revestimento de corpos tridimensionais. No caso de superfícies planas, o substrato pode também permanecer estacionário, com o cabeçote de dosagem sendo movido ao longo de dois eixos geométricos que são substancialmente perpendiculares um ao outro. [0055] O cabeçote de dosagem está neste caso de preferência disposto de tal modo que o pelo menos um bocal não toque a base que deve ser revestida. Isto vantajosamente permite um revestimento sem contato da base. [0056] O dispositivo para mover a base que tem uma superfície que deve ser revestida ao longo de sua superfície em relação ao ca- beçote de dosagem e/ou para mover o cabeçote de dosagem em rela- ção a uma superfície de uma base que deve ser revestida pode vanta- josamente também compreender um dispositivo transportador para transportar a base ao longo de uma primeira direção. O dispositivo transportador pode ser utilizado para mover as bases que devem ser revestidas no aparelho e especificamente transportá-las através do aparelho, permitindo um processo de revestimento contínuo. [0057] Mais ainda, a unidade de revestimento pode também com- preender um dispositivo para mover o cabeçote de dosagem ao longo de uma segunda direção que é substancialmente perpendicular à pri- meira direção. Isto permite que pelo menos um bocal seja posicionado em qualquer ponto sobre a superfície a qual deve ser revestida de modo que o revestimento seja ali aplicado em forma dosada. Por conta do fato que este dispositivo para mover ao longo de uma direção que é substancialmente perpendicular à direção de transporte da base está acomodado na unidade de revestimento, é também fácil que a unidade de revestimento seja integrada em instalações existentes, tal como as instalações de impressão ou de pintura, já que tais instalações em muitos casos já possuem dispositivos transportadores. [0058] Mais ainda, para o revestimento contínuo de substratos tri- dimensionais pode ser vantajoso que o cabeçote de dosagem seja montado de tal modo que um movimento em uma terceira dimensão e se apropriado até um movimento giratório do cabeçote seja também possível, de modo a permitir que todos os locais sobre um corpo tridi- mensional sejam revestidos. [0059] O pelo menos um bocal pode específica e vantajosamente compreender um bocal de jato de bolha e/ou um boca de jato de tinta ou piezo-jato. Estes tipos de bocais, assim como os cabeçotes de do- sagem correspondentes, são utilizados em grandes números de im- pressoras, tornando estes bocais correspondentemente econômicos.

Mais ainda, a utilização de bocais deste tipo também torna possível utilizar o alto nível de precisão posicionai e de precisão de dosagem que podem ser conseguidas na tecnologia de impressão de jato de tinta para a aplicação de materiais de revestimento, tais como, por e- xemplo, os revestimentos plásticos ou os vernizes. Mais ainda, o pelo menos um bocal pode estar conectado a uma válvula, especificamente a uma piezoválvula ou a uma válvula eletromagneticamente controla- da, ou pode ser atuado pela válvula. A válvula pode especificamente ser projetada para ser controlável, de modo a permitir uma dosagem assistida por computador do material de revestimento através do con- trole da válvula. [0060] Para permitir que as operações de revestimento sejam e- xecutadas com um alto rendimento enquanto ao mesmo tempo to- mando a mínima quantidade de espaço possível na instalação de re- vestimento, o aparelho pode mais ainda ter um dispositivo para solidi- ficar a superfície revestida da base, de modo que curtas seções de secagem sejam suficientes no aparelho. Neste caso, a base revestida pode ser removida imediatamente ou processada adicionalmente após o final do revestimento e da solidificação sem nenhuma possibilidade de dados a um revestimento o qual de outro modo não foi ainda com- pletamente solidificado ou curado. [0061] O dispositivo para a solidificação da superfície revestida da base pode, por exemplo, compreender um dispositivo de secagem, tal como um dispositivo de secagem infravermelho e/ou por calor. Mais ainda, um dispositivo de cura por UV ou radiação de elétrons é tam- bém vantajoso para a aplicação de revestimentos curáveis por radia- ção, tal como, por exemplo, os vernizes curáveis por UV ou por elé- trons. [0062] Finalmente, o aparelho pode compreender um dispositivo para orientar a base. Por meio deste dispositivo, a base é orientada precisamente antes e/ou durante a operação de revestimento, de mo- do que o bocal do cabeçote de dosagem consequentemente reveste a mesma posição precisamente e com reprodutibilidade sem que qual- quer ajuste seja requerido. [0063] Mais ainda, o aparelho pode ter um dispositivo para medir a posição da base. Isto torna possível, por exemplo, verificar e corrigir a posição da base ou do cabeçote de dosagem ou também, quando utilizando uma pluralidade de bocais em uma rede, a orientação da modelagem de revestimento por sobre a base, a qual, portanto, não precisa estar posicionada especialmente. A posição pode neste caso de preferência ser determinada ótica ou mecanicamente. Especifica- mente, uma combinação com um dispositivo para orientar a base ou o cabeçote de dosagem é vantajosa neste contexto. É deste modo pos- sível verificar e corrigir a posição da imagem de revestimento em rela- ção à base antes e durante a operação de revestimento. [0064] Mais ainda, está dentro do escopo da invenção prover uma base a qual foi revestida por meio do método de acordo com a inven- ção e/ou o aparelho de acordo com a invenção. Para corresponder a uma operação de múltiplos revestimentos, uma base a qual foi revesti- da neste modo pode também ter uma pluralidade de camadas indivi- duais. O revestimento pode também ter regiões de diferentes materiais como um resultado da aplicação de vários materiais. No caso de uma operação de múltiplos revestimentos, estas regiões podem também estar localizadas em diferentes camadas individuais. [0065] Pela aplicação de materiais de revestimento transparentes, é possível, como acima descrito, também definir componentes óticos, tais como, por exemplo, guias de onda, no revestimento. Especifica- mente, por uma aplicação modelada é também possível produzir ele- mentos óticos de componentes múltiplos, tais como, por exemplo, grandes e/ou grades com redes de guias de onda e/ou interferômetros Mach-Zehnder por meio do revestimento. [0066] A invenção está abaixo explicada em mais detalhes com base nas modalidades preferidas e com referência aos desenhos ane- xos, nos quais os símbolos de referência idênticos denotam compo- nentes idênticos ou similares e nos quais: [0067] Figura 1 mostra uma primeira modalidade de um aparelho de acordo com a invenção para o revestimento de bases em forma de lençol; [0068] Figura 2 mostra uma primeira modalidade de um aparelho de acordo com a invenção para o revestimento de substratos individu- ais; [0069] Figura 3 mostra uma vista plana diagramática de uma uni- dade de revestimento; [0070] Figura 4 apresenta diagramaticamente a produção de um revestimento modelado sobre uma superfície de uma base que deve ser revestida; [0071] Figura 5 mostra partes de uma modalidade adicional do aparelho de acordo com a invenção; [0072] Figuras 6A-6C mostram as etapas de método envolvidas na produção de regiões metalizadas sobre uma base; [0073] Figuras 7A-7C mostram as etapas de método envolvidas na produção de um revestimento de camadas múltiplas com estruturas de guia de onda; e [0074] Figura 8 apresenta diagramaticamente um aparelho para a produção de formas de impressão; [0075] Figura 9 apresenta diagramaticamente uma modalidade exemplar de um dispositivo de revestimento; [0076] Figuras 10A-10D apresentam diagramaticamente várias disposições de cabeçotes de dosagem. [0077] A Figura 1 mostra uma vista diagramática de uma primeira modalidade de um aparelho de acordo com a invenção para a aplica- ção de revestimentos, o qual está denotado em geral por 1, A modali- dade do aparelho 1 a qual está ilustrada na Figura 1 é utilizada para revestir a base 2 em forma de tira a qual está enrolada em um carretei 51. A base 2 pode, por exemplo, compreender papel, papelão, têxteis ou um filme ou um material de folha os quais podem ser enrolados consequentemente. O carretei 51 faz parte de um dispositivo transpor- tador o qual transporta a base 2 através do aparelho 1. Após esta ter sido revestida, a base é enrolada em um carretei adicional 52, o qual do mesmo modo faz parte do dispositivo transportador. O dispositivo transportador também compreende um ou mais rolos 53 os quais po- dem, por exemplo, também ser projetados como rolos transportadores a vácuo, [0078] A base 2 é passada através de uma unidade de revesti- mento 4 ao longo de uma primeira direção 54, indicada por uma seta, por meio do dispositivo transportador 51, 52 e 53. A unidade de reves- timento 4 compreende um cabeçote de dosagem 10 o qual tem bocais para a aplicação do material de revestimento. O cabeçote de dosa- gem, ou os bocais do cabeçote de dosagem podem ser controlados, por exemplo, em resposta a sinais gerados por computador, Para este propósito, o cabeçote de dosagem 10 está conectado a um computa- dor 12 através de uma interface 14 adequada. A interface utilizada neste contexto pode, por exemplo, ser uma interface de impressora. O computador gera sinais de controle correspondentes para a atuação dos bocais do cabeçote de dosagem 10 e transmite estes sinais para o cabeçote de dosagem através da interface 14. O material de revesti- mento é então aplicado em um modo puntiforme dos bocais em res- posta ao sinal de controle. O material de revestimento pode, por e- xemplo, compreender um verniz, de modo que o aparelho de acordo com a invenção possa ser utilizado para aplicar um verniz sobre a su- perfície inteira ou a partes localmente limitadas da superfície 3 da base como tira que deve ser revestida. [0079] A unidade de revestimento 4 pode, mais ainda, compreen- der um dispositivo para mover o cabeçote de dosagem ao longo de uma segunda direção que é substancialmente perpendicular à primeira direção. Isto permite que o cabeçote de dosagem seja deslocado e posicionado em uma direção perpendicular ao plano do desenho, de modo que a superfície inteira da base 2 em forma de tira possa ser coberta. [0080] Após esta ter deixado a unidade de revestimento 4, a base 2 em forma de tira é guiada passando por uma unidade de secagem 6 a qual pelo menos parcialmente evapora os solventes do material de revestimento aplicado pelo aquecimento do revestimento aplicado, es- pecificamente por meio de ar quente ou radiação térmica. [0081] Esta modalidade do aparelho 1 também tem uma unidade de cura por radiação 8, além da qual a base revestida 2 é do mesmo modo guiada. A unidade de cura por radiação 8 radia, por exemplo, luz ultravioleta ou feixes de elétrons por sobre o revestimento. Se a base 2 foi revestida, por exemplo, com um verniz curável por UV na unidade de revestimento 4, o verniz é curado, enquanto a base está sendo gui- ada passando pela unidade 8. O verniz curável por UV pode neste ca- so, por exemplo, ser baseado em acrilatos, metacrilatos, éter de polivi- nila, poliésteres baseados em ácido maleico ou ácido fumárico, resinas epóxi, compostos de estireno, acrilatos de silicone ou suas misturas. [0082] A combinação de secagem e cura produz um revestimento sólido o qual, mais ainda, está totalmente curado antes que a base como tira 2 seja enrolada sobre o carretei 52, o que significa que não é mais possível que as camadas individuais adiram juntas no carretei 52.

Finalmente, um resfriamento por meio de uma unidade de resfriamento 9 pode também ser executado antes que a base 2 seja enrolada. [0083] A Figura 2 apresenta diagramaticamente uma modalidade de um aparelho de acordo com a invenção para o revestimento de substratos individuais. Para este propósito, o aparelho tem um disposi- tivo de alimentação 100 para suprir as bases na forma de substratos individuais. O dispositivo de alimentação 100 coloca os substratos so- bre uma correia transportadora 55 a qual é guiada e movida por rolos 53. O aparelho 1, especificamente a unidade de revestimento 4 do a- parelho 1, pode ter um dispositivo de determinação de posição 36 para determinar a posição das bases 2 sobre a correia transportadora 55.

Como um exemplo, o dispositivo de determinação de posição 36 pode determinar a posição da borda dianteira dos substratos individuais por meio de uma barreira de luz adequada. O dispositivo de determinação de posição 36 pode estar conectado no computador 12 por meio de uma interface 15 de modo que os dados de posição ou os sinais cor- respondentes sejam transmitidos para o comutador 12. Os dados de posição podem então ser considerados pelo programa para controlar o cabeçote de dosagem 10, de modo a obter uma orientação precisa do revestimento modelado, aplicado. [0084] As superfícies das bases são então tratadas como descrito com referência à Figura 1. Após a cura e a secagem, as bases 2 to- talmente revestidas são removidas da correia transportadora e empi- lhadas por um dispositivo de remoção 101 para os substratos individu- ais. [0085] A taxa de alimentação a qual pode ser conseguida com uma modalidade como ilustrado, por exemplo, com referência à Figura 1 ou 2 depende da resolução posicionai da aplicação de revestimento, da espessura de revestimento a qual deve ser conseguida, da quanti- dade de gotas e da freqüência de atuação dos bocais do cabeçote de dosagem. Se o cabeçote de dosagem não for deslocado transversal- mente em relação à primeira direção, a resolução é determinada, por exemplo, pelo espaçamento de bocal. A uma resolução de 100 dpi e uma espessura de revestimento de 5 ac, uma quantidade de gotas de 350 picolitros e uma freqüência de atuação de 5 kHz, por exemplo, é possível atingir uma taxa de alimentação de 100 metros por minuto. É claro, dependendo dos parâmetros acima mencionados, é também possível conseguir taxas de alimentação de 150 metros por minuto ou acima. [0086] No entanto, é também possível, por exemplo, no caso de um aumento correspondente na freqüência de atuação ou da quanti- dade de gotas ou pela utilização de cabeçotes de dosagem adequa- dos, conseguir uma taxa de alimentação de 500 metros por minuto ou até 2000 metros por minuto. De acordo com uma modalidade da in- venção, taxas de alimentação de 150 metros por minuto ou mais são conseguidas. Especificamente, taxas de alimentação de 300 metros por minuto ou mais podem de preferência também ser conseguidas, o que significa que os aparelhos descritos com referência à Figura 1 ou 2 podem também, por exemplo, compreender prensas de impressão em offset. O aparelho ilustrado na Figura 1 pode especificamente compreender uma prensa de impressão em offset de rolo, na qual as taxas de alimentação de 300 metros por minuto ou acima são comuns. [0087] A Figura 3 mostra uma vista plana diagramática de uma modalidade de uma unidade de revestimento 4. A unidade de revesti- mento 4 pode, por exemplo, ser integrada como um módulo em uma instalação de revestimento ou uma prensa de impressão, de modo que as bases as quais devem ser revestidas são guiadas passando pela unidade de revestimento 4 ao longo da primeira direção 54. Esta mo- dalidade da unidade de revestimento 4 tem um cabeçote de dosagem 10 o qual pode mover-se ao longo da direção 56 que é substancial- mente perpendicular à direção 54. Para este propósito, o cabeçote de dosagem 10 está preso sobre um trilho de guia 38 de tal modo que este possa mover-se ao longo da direção 56. Mais ainda, o cabeçote de dosagem 10 está preso a uma correia dentada 44 a qual corre so- bre rodas de engrenagem 42. Uma das rodas de engrenagem 42 está conectada a um motor de passo 40, o qual consequentemente aciona a correia dentada 44 através da roda de engrenagem 42 e por meio disto move o cabeçote de dosagem ao longo do trilho de guia 38. Mais ainda, a unidade de revestimento 4 pode ter uma eletrônica para con- trolar o cabeçote de dosagem 10 e para acionar o motor de passo.

Mais ainda, a unidade de revestimento 4, como diagramaticamente apresentado com referência às Figuras 1 e 2, pode ter uma interface para conexão com um computador para controlar a unidade 4. [0088] O texto seguinte refere-se à Figura 4, a qual diagramatica- mente apresenta a produção de um revestimento modelado em uma forma posicionalmente resolvida sobre uma superfície 3 de uma base 2 que deve ser revestida. A base 2 é guiada passando pelo cabeçote de dosagem 10 ao longo de uma primeira direção 54. O cabeçote de dosagem 10 tem bocais 16 atuáveis os quais estão em cada caso co- nectados com a interface através de condutores de suprimento 18. A conexão pode ser efetuada diretamente ou através de uma disposição de circuito. Os bocais podem, por exemplo, ser bocais de jato de bolha ou bocais de jato de tinta ou piezo-jato. Os sinais de controle transmi- tidos através da interface são transformados em sinais de linha de su- primento correspondentes. Os bocais 16 estão conectados a um re- servatório 20 que contém o material de revestimento 22. Mais ainda, o aparelho pode ter um dispositivo de preaquecimento 21 o qual prea- quece o material de revestimento fluido 22 contido no reservatório 20 de modo a, por exemplo, reduzir a sua viscosidade. O material de re- vestimento fluido é de preferência ou aquecido de tal modo que a sua viscosidade seja de 8 a 100 mPa.s, de preferência de 8 a 50 mPa.s, especificamente de preferência de 8 a 25 mPa.s, ou a composição do material de revestimento é selecionada consequente mente de modo a ter uma viscosidade desta natureza. É do mesmo modo possível redu- zir a viscosidade de um material de revestimento alta mente viscoso por aquecimento e adições adequadas de modo a facilitar a aplicação do revestimento. [0089] Se um sinal de condutor de suprimento for aplicado a um bocal através do condutor de suprimento, por exemplo, no caso de um bocal de jato de bolha uma região do bocal é aquecida, de modo que o material de revestimento ou solvente do material de revestimento eva- pora e uma gota 24 é aplicada do bocal para a superfície 3 da base 2 que deve ser revestida como um resultado da pressão de vapor. O movimento da base na direção 54, assim como o instante no qual um sinal de controle ou um sinal de condutor de suprimento é aplicado ao bocal, portanto define a posição de uma gota 24 de material de reves- timento na direção 54 ao longo da superfície 3. O movimento do cabe- çote de dosagem 10 em uma direção que é perpendicular à direção 54 também determina a posição de uma gota naquela direção, de modo que os revestimentos os quais são modelados em uma forma posicio- nai mente resolvida podem ser produzidos do grande número de gotas 24 aplicadas de acordo com o princípio de gota sob demanda. Depen- dendo da composição do material de revestimento, as gotas individu- ais podem então ser solidificadas, por exemplo, por cura por UV ou ligação cruzada térmica, de modo a produzir um revestimento sólido e durável. As gotas 24 podem especifica mente ser colocadas tão próxi- mas que um filme contínuo é formado das gotas. [0090] A Figura 5 mostra parte de uma modalidade adicional de um aparelho de acordo com a invenção. Nesta modalidade, o cabeço- te de dosagem 10 compreende um bocal 16 o qual é atuado por uma válvula 17 piezoelétrica ou eletromagneticamente controlada. Para es- te propósito, a válvula 17 compreende um atuador eletromagnético ou piezoelétrico 171 o qual está conectado a uma agulha de bocal 19 e está também conectado a um computador 12 através de um condutor de suprimento 18. Uma eletrônica adequada (não mostrada) a qual converte os sinais de controle gerados pelo computador 12 pode estar conectada entre o computador 12 e a válvula. [0091] O material de revestimento fluido 22 é removido de um re- servatório 20 por um dispositivo de bomba 23 e alimentado para o bo- cal sob pressão superatmosférica. Um exemplo de um dispositivo de bomba adequado 23 é uma bomba de célula de rolo ou uma bomba de célula de palheta, como são utilizados, por exemplo, nos sistemas de injeção de combustível para os motores de combustão interna. A vál- vula 17 pode também compreender uma válvula de injeção para injetar combustível em motores de combustão interna. Estes componentes são distinguidos por uma alta estabilidade a longo prazo e podem ope- rar a altas pressões superatmosféricas ou gerar altas pressões. Os sistemas deste tipo são especificamente adequados para o processa- mento de quantidades relativamente grandes de material de revesti- mento e espessuras de revestimento relativamente grandes. Mesmo os materiais de revestimento com uma alta viscosidade podem ser fa- cilmente processados. [0092] Além de uma válvula com uma agulha de bocal como ilus- trado na Figura 5, numerosos outros tipos de fechamentos são tam- bém possíveis. Como um exemplo, a válvula pode ter uma aba a qual pode ser controlada ou atuada por sinais de controle ou uma corrediça correspondente ou um dispositivo para pressionar ou dobrar um tubo ou mangueira de a modo a controlar a aplicação do revestimento. [0093] O texto seguinte refere-se às Figuras 6A até 6C, as quais mostram as etapas de método envolvidas na produção de regiões me- talizadas sobre uma base utilizando a técnica de levantamento. [0094] A Figura 6A, primeiramente, mostra uma base 2 a qual foi revestida de acordo com a invenção e tem um revestimento 26 total- mente curado sobre um lado 3. O revestimento pode ter sido aplicado como foi descrito com referência à Figura 4. O revestimento 26 é mo- delado de tal modo que este tem estruturas de sulco 28. As estruturas de sulco 28 deixam livres as regiões 30 da superfície revestida. [0095] A Figura 6B mostra a base 2 revestida após a aplicação de uma camada metálica 32. A camada não precisa ser aplicada em for- ma modelada. Ao contrário, a superfície inteira da base pode ser ho- mogeneamente revestida, sendo possível que o revestimento seja efe- tuado, por exemplo, por deposição por vapor ou crepitação ou por um meio químico molhado. Além das regiões revestidas da superfície, as regiões descobertas 30 da superfície são também metalicamente re- vestidas pela metalização uniforme. [0096] Então, o revestimento modelado 26 pode ser novamente removido. Isto pode ser efetuado, por exemplo, dissolvendo-o em um solvente adequado. A remoção da camada 26 também faz com que a metalização das regiões revestidas da superfície seja levantada ou removida com esta. A Figura 6C mostra a base após esta etapa de método. Conseqüentemente, as regiões metalizadas 34 permanecem sobre a base no local onde eram originalmente as regiões descobertas 30 sobre a superfície 3. As regiões metalizadas 34 podem então for- mar interconexões em um modo adequado, o que significa que esta variante do método é especificamente adequada para a modelagem de placas de circuito. [0097] As Figuras 7A até 7C ilustram, como um exemplo, as eta- pas de método envolvidas na produção de um revestimento de cama- das múltiplas com uma estrutura de guia de onda com base em vistas em corte transversal diagramáticas. Como mostrado com base na Fi- gura 7A, primeiramente uma primeira camada individual 58 de um pri- meiro material é aplicada na superfície 3 de uma base adequada 2 que deve ser revestida. [0098] A Figura 7B mostra a base 2 após uma operação de reves- timento adicional na qual uma segunda camada 62 foi aplicada na pri- meira camada 60. A camada 62 tem regiões 62 feitas de um primeiro material e uma região 64 feita de um material adicional. De modo a subseqüentemente definir um guia de onda, a região 64 tem uma es- trutura alongada. [0099] Para produzir esta segunda camada individual, o método de acordo com a invenção foi implementado movendo a base em rela- ção ao cabeçote de dosagem e/ou o cabeçote de dosagem em relação à base e aplicando um material de revestimento fluido na superfície através de um ou mais bocais do cabeçote de dosagem em resposta a sinais de controle gerados por um computador. As regiões 62 e 64, as quais compreendem diferentes materiais de revestimento, foram pro- duzidas pela aplicação de um primeiro material de revestimento atra- vés de pelo menos um primeiro bocal e um segundo material de reves- timento através de pelo menos um segundo bocal do cabeçote de do- sagem. [00100] Finalmente, como mostrado com referência à Figura 7C, o revestimento produzido deste modo é coberto com uma terceira ca- mada individual 66. Os materiais de revestimento utilizados para o re- vestimento de camadas múltiplas são selecionados de tal modo que o material de revestimento da região 64 tenha um índice refrativo dife- rente do que as regiões adjacentes. Para assegurar que a região 64 define uma estrutura de guia de onda 68, esta região de preferência tem um índice refrativo mais baixo do que os materiais de revestimen- to da primeira e da terceira camadas individuais e das regiões 62. É claro, a aplicação por meio de bocais controlados por computador des- ta natureza pode também ser utilizada para integrar outras estruturas, especificamente que incluem outros componentes óticos, tal como as grades óticas, no revestimento. É claro, é também possível conseguir regiões de diferentes índices refrativos variando localmente um ou mais componentes de um sistema de componentes múltiplos.

[00101] A Figura 8 ilustra uma aplicação adicional da invenção. A

Figura 8 apresenta diagramaticamente um aparelho para produzir for- mas de impressão. Este aparelho pode especificamente ser integrado diretamente em prensas de impressão, tornando possível dispensar a produção complexa e a troca de formas de impressão. O aparelho é formado, por exemplo, para aplicação de uma imagem a um cilindro de impressão 46. Neste caso, o cilindro de impressão constitui a base do que deve ser revestido, e sua superfície lateral constitui a superfície da base que deve ser revestida. Para aplicar um revestimento de área, o cilindro de impressão é girado durante o processo de revestimento. [00102] O aparelho, similarmente às modalidades acima explica- das, tem uma unidade de revestimento 4. A unidade de revestimento 4 aplica um revestimento 50 na superfície lateral do cilindro de impres- são, e o revestimento é modelado de tal modo a ter a imagem preten- dida da forma de impressão. A modelagem pode ser tal que a tinta de impressão adira nas regiões elevadas do revestimento nos rebaixos do revestimento 50. [00103] Além disso, o aparelho pode também ter uma unidade de cura de UV 8 quando utilizando materiais de revestimento curáveis por radiação e/ou uma unidade de secagem 6. Se o aparelho for integrado em uma prensa de impressão, o cilindro de impressão pode, por e- xemplo, ser levantado por um aparelho de elevação de uma posição de impressão para uma posição de revestimento, na qual o cilindro 46 pode girar sem contato, de modo a ser revestido. Além da aplicação de uma imagem na prensa, é também possível que as formas de im- pressão, de preferência luvas, tenham uma imagem aplicada a estas fora da prensa e que estas formas sejam então montadas na prensa após a modelagem, tornando o processo de aplicação de imagem in- dependente do processo de impressão em termos de tempo. Esta op- ção pode de preferência ser utilizada tanto na impressão em offset quanto na impressão flexográfica, apesar de não estar restrita a estes dois métodos. [00104] A Figura 9 apresenta diagramaticamente uma modalidade exemplar de um dispositivo de revestimento 110. Esta modalidade e- xemplar refere-se a uma instalação na qual os substratos são trans- portados sob o dispositivo de revestimento 110 ao longo de uma pri- meira direção 310. Os substratos são revestidos pelo dispositivo de revestimento 110. [00105] A direção 330 corre perpendicular ao plano dos substratos planos. O plano no qual os substratos planos estão localizadas está consequentemente definido pela primeira direção 310 e uma segunda direção 320, a qual corre perpendicular às direções 310 e 330 e, por- tanto perpendicular ao plano do desenho na Figura 9. Para os substra- tos não planos, por exemplo, os substratos cilíndricos, tais como, por exemplo, os tubos, a unidade de revestimento é coincidida com o con- torno dos substratos, por exemplo, por meio de uma disposição como anel. [00106] O dispositivo de revestimento 110 compreende uma unida- de de revestimento 200, uma unidade de limpeza e os componentes de controle elétricos e eletrônicos, assim como um modo de suprimen- to de meio e de preparação de meio. O dispositivo de revestimento 110 está contido em um alojamento estanque ao pó 120, no interior do qual a unidade de limpeza está acomodada. Na operação de revesti- mento, somente a unidade de revestimento 200 faceia para fora, de modo a impedir que o interior seja contaminado com pó, por exemplo, pó de papel ou pó de impressão. Isto é especificamente importante quando utilizando pequenos bocais de modo a impedir que os bocais tornem-se sujos ou bloqueados. [00107] Para a operação de limpeza, a unidade de revestimento 200 pode ser girada ao redor de um eixo geométrico 210, de modo que esta possa ser limpa pela unidade de limpeza. Uma vedação 190 assegura que o alojamento 120 permaneça completamente isolado do exterior em um modo estanque ao pó durante a operação de limpeza.

Para o revestimento direcionado para baixo, é vantajoso posicionar uma calha de coletamento oposta à unidade de revestimento 200 para coletar o material de revestimento o qual é liberado, por exemplo, du- rante o condicionamento dos bocais. Uma placa de proteção 180 pro- tege contra os substratos os quais não são corretamente guiados na instalação e poderiam danificar a unidade de revestimento 200. [00108] A unidade de limpeza pode, por exemplo, compreender um rolo de alimentação 130 para um tecido de limpeza livre de fiapos 160, um ou mais rolos de limpeza 150, os quais pressionam o tecido de limpeza 160 uniformemente por sobre os cabeçotes de dosagem 250, um dispositivo de enrolamento 170 para enrolar o tecido de limpeza 160 utilizado e um bocal 140 para a dosagem controlada de líquido de limpeza. [00109] O suprimento de meio para a unidade de revestimento 200 compreende unidades de controle elétricas e/ou eletrônicas, um meio de suprimento para o meio ou meios de revestimento e se apropriado conexões de ar comprimido e/ou vácuo. Se gases de proteção ou de processo forem requeridos, estes gases são do mesmo modo suprido.

Para o revestimento que utiliza finos bocais de revestimento, o meio de revestimento pode pelo menos também ser filtrado antes de ser a- limentado para a unidade de revestimento de modo a evitar a contami- nação com partículas. No caso onde os bocais de piezo-jato de tinta são utilizados, é vantajoso desgaseificar o meio de revestimento de modo a permitir altas freqüência de atuação dos bocais de revestimen- to de até aproximadamente 50 kHz. [00110] A unidade de revestimento 200 compreende uma pluralida- de de cabeçotes de dosagem 250. Um cabeçote de dosagem 250 compreende pelo menos dois bocais 260. Os bocais 260 estão em uma disposição linear. Para conseguir a resolução desejada de bocais por comprimento unitário ao longo da direção 320, os cabeçotes de dosagem 250 podem estar em várias disposições, por exemplo, em uma disposição linear, uma disposição escalonada, um padrão de es- pinha de peixe ou suas combinações. [00111] Exemplos de possíveis configurações de cabeçotes de do- sagem 250 estão ilustrados nas Figuras 10A até 10D. Diferentes dis- posições dos cabeçotes de dosagem 250 e, portanto, dos bocais 260 providos em uma forma linear a intervalos constantes sobre os mes- mos torna possível conseguir diferentes resoluções de bocais por comprimento unitário ao longo da direção 320. A direção 320 é neste caso perpendicular à direção de deslocamento de substrato 310. Para ilustrar a resolução, as Figuras em cada caso indicam linhas auxiliares 270 na direção de deslocamento de substrato 310. [00112] A Figura 10A apresenta diagramaticamente uma disposi- ção linear simples dos cabeçotes de dosagem 250. Neste exemplo, a resolução da disposição de bocais por comprimento unitário ao longo da direção 320 é produzida pela resolução de um cabeçote de dosa- gem 250 individual. [00113] A Figura 10B apresenta diagramaticamente uma disposi- ção linear, escalonada. Nesta disposição, as unidades de bocais 260 dispostos em forma linear sobre os cabeçotes de dosagem 250 indivi- duais estão dispostas deslocadas uma atrás da outra de modo a au- mentar a resolução. [00114] A Figura 10C apresenta diagramaticamente uma disposi- ção com uma estrutura em espinha de peixe. A estrutura em espinha de peixe indica uma disposição dos cabeçotes de dosagem 250 na qual o eixo geométrico sobre o qual os pelo menos dois bocais 260 do cabeçote de dosagem 250 estão dispostos é girado através de um ân- gulo entre 0o e 90° em relação à direção 320 dentro do plano definido pelas direções 310 e 320, de modo que os bocais ficam mais próximos ao longo da direção 320. O ângulo e o espaçamento podem ser sele- cionados de tal modo que se existirem mais de dois bocais, os bocais de dois cabeçotes adjacentes interceptam um ao outro, produzindo uma combinação de uma disposição em espinha de peixe e uma dis- posição escalonada. Isto está ilustrado na Figura 10D. [00115] A vantagem da estrutura em espinha de peixe consiste na possibilidade de utilizar uma disposição que economiza espaço dos cabeçotes e facilitar a orientação mecânica de cabeçotes adjacentes.

Mais ainda, os dois métodos podem também ser combinados. Para conseguir maiores espessuras de camada, é também possível que a pluralidade de unidades de revestimento deste tipo seja disposta em sucessão na direção 310; é claro, é também possível que uma plurali- dade de dispositivos de revestimento seja utilizada para este propósi- to. [00116] A combinação de cabeçotes de dosagem 250 em uma dis- posição em espinha de peixe e da unidade de limpeza acima descrita tem a vantagem adicional de que a direção de movimento do tecido de limpeza não é paralela ou perpendicular ao eixo geométrico sobre o qual os bocais 260 estão orientados, isto é, o eixo geométrico de bo- cal. [00117] É também possível executar uma solução simplificada para limpar uma unidade de revestimento 200, na qual um raspador coberto com tecido move-se sobre a superfície de bocal da unidade de reves- timento 200; deve ser assegurado que o movimento de raspar não a- conteça perpendicular ou paralelo ao eixo geométrico de bocal. [00118] O dispositivo de revestimento 110 acima descrito pode ser utilizado, por exemplo, em uma máquina de revestimento para revestir chapas (máquina de revestir chapas), por exemplo, ao invés de um mecanismo de revestimento de rolo convencional. Neste caso, o re- vestimento é aplicado ou na superfície inteira ou sensores de posição adicionalmente precisam ser montados de modo a registrar a posição e o ângulo da chapa antes do revestimento, de modo que o revesti- mento possa ser executado precisamente. Uma opção adicional é de modificar ligeiramente uma máquina de revestimento de rolo conven- cional, na qual as chapas, antes de passarem através do dispositivo de revestimento 110, são orientadas de tal modo que a borda dianteira fique paralela ao dispositivo de revestimento 110. Então, no entanto, a chapa seria fixa no dispositivo transportador, por exemplo, por meio de vácuo, de modo que a chapa não possa girar mais. Deste modo, a modelagem de revestimento meramente precisa ser orientada com seus lados em uma posição precisa, mas não precisa ser girada. A vantagem é um nível significativamente reduzido de cálculos requeri- dos para orientar a modelagem de revestimento. [00119] Mais ainda, o dispositivo pode ser utilizado em uma prensa de impressão em offset ao invés de em um mecanismo de revestimen- to. Neste caso, é possível dispensar o posicionamento do substrato no todo, já que as chapas já estão orientadas na prensa. Esta vantagem pode também ser explorada quando montando o dispositivo em uma máquina de impressão por tela. [00120] Os exemplos acima são do setor de indústria gráfica. É também possível mencionar numerosas áreas de aplicação adicionais, tal como, por exemplo, a utilização do dispositivo para a pintura deco- rativa ou completa de mobília/peças de mobília ou outros objetos os quais devem ser pintados.

Claims

1. Método para aplicar revestimentos na forma de revesti- mentos de verniz a superfícies de folhas impressas que utiliza um apa- relho (1), o qual compreende pelo menos um cabeçote de dosagem (10) que tem pelo menos um bocal (16) o qual pode ser acionado por um sinal de controle, caracterizado pelas etapas de: - mover uma base (2) na forma de um produto impresso que tem uma superfície (3) que deve ser revestida ao longo desta su- perfície (3) em relação ao cabeçote de dosagem (10) e/ou mover o ca- beçote de dosagem (10) em relação a uma superfície (3) de uma base (2) a qual deve ser revestida, e - aplicar um material de revestimento fluido (22) na forma de um verniz na superfície através do bocal (16) em resposta a pelo menos um sinal de controle gerado por um computador (12), caracteri- zado pela etapa de alinhar a base em relação ao cabeçote de dosa- gem (10), sendo que o alinhamento é controlado mecanicamente ou oticamente, e sendo que o alinhamento em relação à dosagem é reali- zado por um alinhamento da base em relação a um cabeçote de dosa- gem mantido fixo por uma adaptação da posição do cabeçote de do- sagem ou por um alinhamento assistido por computador da modela- gem de revestimento produzida pelo cabeçote de dosagem, sendo que o revestimento é aplicado com regiões sendo omitidas.

2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a etapa de aplicar um material de revestimento fluido na superfície compreende a etapa de aplicar um material de revesti- mento fluido através de um bocal de jato de bolha e/ou um bocal de jato de tinta ou piezo-jato.

3. Método de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracteri- zado pelo fato de que a etapa de aplicar um material de revestimento fluido compreende a etapa de abrir uma válvula (17), especificamente uma piezoválvula ou uma válvula eletromagneticamente controlada.

4. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a etapa de aplicar um ma- terial de revestimento fluido compreende a etapa de aplicar um materi- al de revestimento fluido o qual inclui um termoplástico.

5. Método de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o termoplástico inclui um plástico selecionado de um grupo que consiste em polietileno, polipropileno, poliacrilato, polimeta- crilato, poliacrilonitrila, polibutadieno, poliamida, poliéster, poliéter, po- liéter cetonas, acetatos de polivinila, poliacetais, poliolefinas, policar- bonato, amidas de bloco de poliéter, PSU, PES, PPS, PVC, PVDC, PET, PS, PTFE, PVDF, PF, poliimidas, derivados de poliimida, deriva- dos de celulose e copolímeros de adição.

6. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a etapa de aplicar um ma- terial de revestimento fluido compreende a etapa de aplicar um materi- al de revestimento o qual inclui um plástico dissolvido.

7. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a etapa de aplicar um ma- terial de revestimento fluido compreende a etapa de aplicar um materi- al de revestimento o qual inclui pelo menos um componente de um sis- tema quimicamente reativo.

8. Método de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o sistema quimicamente reativo compreende um sis- tema de ligação cruzada de isocianato e/ou um poliuretano e/ou um sistema de epóxi e/ou um silicone e/ou um derivado de um destes sis- temas.

9. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a etapa de aplicar um ma- terial de revestimento fluido compreende a etapa de aplicar um materi- al de revestimento o qual inclui pelo menos um componente de um sis- tema termicamente de ligação cruzável.

10. Método de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o sistema termicamente de ligação cruzável compre- ende um poliéster - melamina e/ou uma resina - uréia e/ou um sistema de epóxi e/ou um sistema de poliéster.

11. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, caracterizado pelo fato de que a etapa de aplicar um material de revestimento fluido compreende a etapa de aplicar um material de revestimento o qual inclui pelo menos um componente de um sistema curável por radiação.

12. Método de acordo com a reivindicação 11, caracteriza- do pelo fato de que o sistema curável por radiação compreende um acrilato e/ou um metacrilato e/ou um éter de polivinila e/ou um poliés- ter e/ou um composto de ácido maleico e/ou um composto de ácido fumárico e/ou um epóxi e/ou um composto de estireno e/ou um acrilato de silicone.

13. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, caracterizado pela etapa de solidificar o material de revestimento fluido sobre a superfície (3).

14. Método de acordo com a reivindicação 13, caracteriza- do pelo fato de que a etapa de solidificar o material de revestimento fluido sobre a superfície compreende a etapa de secar o material de revestimento.

15. Método de acordo com a reivindicação 13 ou 14, carac- terizado pelo fato de que a etapa de solidificar o material de revesti- mento fluido sobre a superfície compreende a etapa de curar por UV o material de revestimento.

16. Método de acordo com uma das reivindicações 13 a 15, caracterizado pelo fato de que a etapa de solidificar o material de re- vestimento fluido sobre a superfície compreende a etapa de polimeri- zar o material de revestimento.

17. Método de acordo com uma das reivindicações 13 a 16, caracterizado pelo fato de que a etapa de solidificar o material de re- vestimento fluido sobre a superfície compreende a etapa de fazer uma ligação cruzada, específica e termicamente de ligação cruzável.

18. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, caracterizado pelo fato de que a etapa de solidificar o material de revestimento fluido sobre a superfície compreende a eta- pa de reagir o material de revestimento com um revestimento anterior e/ou um revestimento subseqüente sobre a superfície (3).

19. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, no qual o cabeçote de dosagem tem pelo menos um primeiro bocal e pelo menos um segundo bocal, caracterizado pelo fato de que a etapa de aplicar um material de revestimento fluido na superfície através do bocal (16) em resposta a um sinal de controle gerado por um computador (12) compreende a etapa de aplicar um primeiro material de revestimento através do pelo menos um bocal e aplicar um segundo material de revestimento através do pelo menos um segundo bocal.

20. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, caracterizado pelo fato de que a etapa de mover uma base (2) que tem uma superfície (3) a qual deve ser revestida ao longo desta superfície (3) em relação ao cabeçote de dosagem (10) e/ou mover o cabeçote de dosagem (10) em relação a uma superfície (3) de uma base (2) que deve ser revestida compreende a etapa de avançar a base (2) em uma primeira direção (54).

21. Método de acordo com a reivindicação 20, caracteriza- do pelo fato de que a base (2) é movida em relação ao cabeçote de dosagem (10) em uma primeira direção a uma taxa de até 2000 me- tros por minuto, de preferência a uma taxa de até 500 metros por mi- nuto de preferência a uma taxa de 150 metros por minuto ou mais e especificamente de preferência a uma taxa de 300 metros por minuto ou mais.

22. Método de acordo com a reivindicação 20 ou 21, carac- terizado pelo fato de que a etapa de mover uma base (2) que tem uma superfície (3) que deve ser revestida ao longo desta superfície (3) em relação ao cabeçote de dosagem (10) e/ou mover o cabeçote de do- sagem (10) em relação a uma superfície (3) de uma base (2) que deve ser revestida compreende a etapa de mover o cabeçote de dosagem ao longo de uma segunda direção (56) a qual corre transversalmente, de preferência substancialmente perpendicular, à primeira direção.

23. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, caracterizado pelo fato de que o material de reves- timento fluido (22) é preaquecido.

24. Método de acordo com a reivindicação 23, caracteriza- do pelo fato de que o material de revestimento fluido é preaquecido até 300*C, de preferência até 125*0, especificamente de preferência até 800.

25. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, caracterizado pelo fato de que o material de reves- timento fluido é aplicado com uma viscosidade de 8 a 100 mPa.s, de preferência 8 a 50 mPa.s e especificamente de preferência 8 a 25 mPa.s.

26. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, caracterizado pelo fato de que o material de reves- timento fluido (22) na temperatura ambiente tem uma viscosidade na faixa de 50 mPa.s a 10 mPa.s, de preferência 50 mPa.s a 1 mPa.s es- pecificamente de preferência de 50 mPa.s a 250 mPa.s.

27. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, caracterizado pelo fato de que o material de reves- timento fluido (22) é alimentado para o bocal sob pressão superatmos- férica.

28. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, caracterizado pelo fato de que a base (2) que deve ser revestida é enrolada em um carretei (51), e a etapa de mover uma base (2) que tem uma superfície (3) que deve ser revestida ao longo desta superfície (3) em relação ao cabeçote de dosagem (10) e/ou mover o cabeçote de dosagem (10) em relação a uma superfície (3) de uma base (2) que deve ser revestida compreende a etapa de desenro- lar a base (2) do carretei (51).

29. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, caracterizado pelo fato de que a etapa de mover uma base (2) que tem uma superfície (3) que deve ser revestida ao longo desta superfície (3) em relação ao cabeçote de dosagem (10) e/ou mover o cabeçote de dosagem (10) em relação a uma superfície (3) de uma base (2) que deve ser revestida compreende a etapa de enrolar a base (2) em um carretei (52).

30. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, caracterizado pelo fato de que a etapa de aplicar um material de revestimento fluido compreende a etapa de aplicar um material de revestimento o qual compreende uma solução de semente que contém metal, especificamente uma solução de semente que con- tém Sn (IV).

31. Método de acordo com a reivindicação 30, também ca- racterizado pela etapa de metalização, especificamente metalização química molhada, da superfície.

32. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, também caracterizado pela etapa de remover pelo menos parcialmente o revestimento da superfície.

33. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, caracterizado pela etapa de orientar a base (2) em relação ao cabeçote de dosagem (10).

34. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, caracterizado pelo fato de que a etapa de aplicar um material de revestimento fluido na superfície (3) através do bocal (16) em resposta a um sinal de controle gerado por um computador (12) compreende a etapa de aplicar um material de revestimento a pe- lo menos uma região (64) a qual tem um índice refrativo diferente do que as regiões adjacentes (62).

35. Método de acordo com a reivindicação 34, caracteriza- do pelo fato de que a pelo menos uma região define um elemento óti- co, especificamente um guia de onda (68).

36. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, caracterizado pelo fato de que a etapa de aplicar um material de revestimento fluido na superfície (3) através do bocal em resposta a um sinal de controle gerado por um computador (12) compreende a etapa de aplicar uma imagem a uma forma de impres- são (46).

37. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, caracterizado pelo fato de que as etapas de - mover uma base (2) que tem uma superfície (3) que deve ser revestida ao longo desta superfície (3) em relação ao cabeçote de dosagem (10) e/ou mover o cabeçote de dosagem (10) em relação a uma superfície (3) de uma base (2) que deve ser revestida, e de - aplicar um material de revestimento fluido na superfície através do bocal em resposta a um sinal de controle gerado por um computador (12) são executadas mais de uma vez.

38. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, caracterizado pelo fato de que um adesivo hot-melt ou reativo é aplicado a uma base a qual compreende um material de velo.

39. Aparelho (1) para aplicar revestimentos na forma de revestimentos de verniz utilizando o método como definido em qual- quer uma das reivindicações 1 a 38, que compreende pelo menos uma unidade de revestimento (4), a qual compreende pelo menos um ca- beçote de dosagem (10) com material de revestimento fluido (22) na forma de revestimentos de verniz, cujo cabeçote de dosagem tem pelo menos um bocal (16) o qual pode ser controlado em resposta a um sinal de controle gerado por computador para aplicar o revestimento com regiões sendo omitidas, e um dispositivo (5) para mover uma ba- se (2) na forma de um produto impresso que tem uma superfície (3) que deve ser revestida ao longo desta superfície (3) em relação ao ca- beçote de dosagem (10) e/ou para mover o cabeçote de dosagem (10) em relação a uma superfície (3) de uma base (2) que deve ser revesti- da, caracterizado pelo fato de que o aparelho compreende um disposi- tivo para alinhar a base em relação ao cabeçote de dosagem (10), sendo que o alinhamento é controlado mecanicamente ou oticamente, e sendo que o alinhamento relativo ao cabeçote de dosagem compre- ende um alinhamento da base em relação a um cabeçote de dosagem mantido fixo, uma adaptação da posição de cabeçote de dosagem, ou um alinhamento assistido por computador da modelagem de revesti- mento produzida pelo cabeçote de dosagem.

40. Aparelho de acordo com a reivindicação 39, caracteri- zado pelo fato de que o cabeçote de dosagem (10) está disposto de tal modo que o pelo menos um bocal não toca a base (2) que deve ser revestida.

41. Aparelho de acordo com a reivindicação 39 ou 40, ca- racterizado pelo fato de que o dispositivo (5) para mover uma base (2) que tem uma superfície (3) que deve ser revestida ao longo desta su- perfície (3) em relação ao cabeçote de dosagem (10) e/ou para mover o cabeçote de dosagem (10) em relação a uma superfície (3) de uma base (2) que deve ser revestida compreende um dispositivo transpor- tador (53, 55) para transportar a base (2) ao longo de uma primeira direção (54).

42. Aparelho de acordo com a reivindicação 41, caracteri- zado pelo fato de que a unidade de revestimento (4) compreende um dispositivo (38, 40, 42, 44) para mover o cabeçote de dosagem (10) ao longo de uma segunda direção (56) que é substancialmente perpendi- cular à primeira direção (54).

43. Aparelho de acordo com uma das reivindicações 39 a 42, caracterizado pelo fato de que o pelo menos um bocal (16) com- preende um bocal de jato de bolha e/ou um bocal de jato de tinta ou piezo-jato.

44. Aparelho de acordo com uma das reivindicações 39 a 43, caracterizado pelo fato de que o pelo menos um bocal está conec- tado a uma válvula (17), especificamente um piezoválvula ou uma vál- vula eletromagneticamente controlada, ou é acionado pela válvula (17).

45. Aparelho de acordo com uma das reivindicações 39 a 44, caracterizado por um dispositivo para solidificar a superfície reves- tida da base.

46. Aparelho de acordo com a reivindicação 45, caracteri- zado pelo fato de que o dispositivo para solidificar a superfície revesti- da da base compreende um dispositivo de secagem (6), especifica- mente um dispositivo de secagem infravermelho e/ou por calor.

47. Aparelho de acordo com a reivindicação 45 ou 46, ca- racterizado pelo fato de que o dispositivo para solidificar a superfície revestida da base compreende um dispositivo de cura por UV (8).

48. Aparelho de acordo com uma das reivindicações 39 a 47, caracterizado por um dispositivo para orientar a base em relação ao cabeçote de dosagem (10).

49. Aparelho de acordo com uma das reivindicações 39 a 48, caracterizado por um dispositivo (36) para medir a posição da ba- se.

50. Aparelho de acordo com uma das reivindicações 39 a 49, caracterizado por um dispositivo de preaquecimento para pré- aquecer o material de revestimento fluido.

51. Aparelho de acordo com uma das reivindicações 39 a 50, caracterizado por pelo menos um dispositivo de bomba (23) conec- tado a montante do bocal.

52. Aparelho de acordo com uma das reivindicações 39 a 51, caracterizado pelo fato de que este compreende um dispositivo de injeção para um motor de combustão interna.

53. Aparelho de acordo com uma das reivindicações 39 a 52, caracterizado pelo fato de que a unidade de revestimento (4, 200) está integrada em um dispositivo de revestimento (110) com um alo- jamento à prova de poeira (120), o dispositivo de revestimento (110) tendo um dispositivo para limpar a unidade de revestimento (4, 200).

54. Aparelho de acordo com a reivindicação 53, caracteri- zado pelo fato de que a unidade de revestimento (4, 200) está monta- da móvel e pode ser movida de uma posição de revestimento para uma posição de limpeza.

55. Aparelho de acordo com a reivindicação 54, no qual o dispositivo de revestimento (110) é fechado em um modo estanque ao pó durante a operação de limpeza.

56. Aparelho de acordo com uma das reivindicações 39 a 55, caracterizado por pelo menos dois cabeçotes de dosagem (250) os quais estão dispostos paralelos um ao outro e cada um tem pelo me- nos dois bocais (260) dispostos em série.

57. Aparelho de acordo com a reivindicação 56, caracteri- zado pelo fato de que os pelo menos dois cabeçotes de dosagem (250) estão dispostos deslocados ao longo da direção de movimento (310) de uma superfície (3) que deve ser revestida.

58. Aparelho de acordo com a reivindicação 56 ou 57, ca- racterizado pelo fato de que os pelo menos dois cabeçotes de dosa- gem (250) estão dispostos escalonados ao longo da direção de movi- mento (310) de uma superfície (3) que deve ser revestida, com as filas de bocais (260) dos cabeçotes de dosagem (250) sobrepondo-se.

59. Aparelho de acordo com uma das reivindicações 56 a 58, caracterizado pelo fato de que o eixo geométrico ao longo do qual os bocais (260) estão dispostos nos cabeçotes de dosagem (250) for- ma um ângulo entre 0o e 90° em relação à direção de movimento (310) de uma superfície (3) que deve ser revestida.