BR112021002632A2 - compostos e composições de ureia como inibidores de smarca2/brm atpase - Google Patents

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Chris ADAIR
Katsumasa Nakajima
Rukundo Ntaganda
Julien Papillon
Troy Douglas Smith
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Novartis Ag
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Abstract

"COMPOSTOS E COMPOSIÇÕES DE UREIA COMO INIBIDORES DE SMARCA2/BRM ATASE". É fornecido um composto da Fórmula (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, que demonstrou ser útil para tratar uma doença ou distúrbio mediado por BRM e/ou mediado por BRG1: Fórmula (I) em que R1 a R6 são conforme definidos no presente documento.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "COM-
POSTOS E COMPOSIÇÕES DE UREIA COMO INIBIDORES DE SMARCA2/BRM ATPASE".
LISTAGEM DE SEQUÊNCIAS
[0001] O presente pedido contém uma Listagem de Sequências que foi enviada eletronicamente no formato ASCII e está incorporada ao presente documento a título de referência em sua totalidade. A dita cópia de ASCII, criada em 30 de novembro de 2016, é denominada PATO57524-US-PSP SL.txt e tem 31.078 bytes de tamanho.
CAMPO DA INVENÇÃO
[0002] A presente revelação refere-se a compostos, composições que compreendem tais compostos, e seu uso para o tratamento de distúrbios ou doenças mediadas por BRM e/ou mediadas por BRG1 incluindo cânceres mutantes de BRG1/SMARCAA4.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[0003] Os complexos multiproteicos SWI/SNF de mamíferos (MSWI/SNF) regulam a estrutura de cromatina através de remodela- gem de nucleossoma dependente de ATP e, desse modo controlam muitos processos celulares principais. Várias subunidades dos com- plexos mSWI/SNF têm funções como supressores tumorais, e estudos genômicos recentes revelaram mutações recorrentes em várias des- sas subunidades, com uma frequência de mutação coletiva de aproxi- madamente 20% todos os cânceres. A subunidade SWI/SNF catalítica BRG1, também conhecida como SMARCAA4, frequentemente sofre mutação em adenocarcinomas de pulmão e outros tipos de câncer.
[0004] BRM (também conhecido como SMARCA?2) é o parálogo de BRG1 (ou gene 1 relacionado a BRM/SWI2, também conhecido como SMARCA4), e essas duas proteínas funcionam como subunidades de- pendentes de ATP mutuamente exclusivas dentro do complexo de remo- delagem de cromatina SWI/SNF. Tanto BRM quanto BRG1 são necessá-
rios para que as células montem um complexo SWI/SNF cataliticamente ativo. Múltiplas variantes do complexo SWI/SNF foram caracterizadas com composições de subunidades diferentes, porém apenas uma su- bunidade catalítica (BRM ou BRG1) está presente em cada complexo.
[0005] BRG1 demonstrou funcionar como um supressor tumoral e sofre mutação significativa em cânceres humanos. A evidência para a função supressora tumoral de BRG1 foi demonstrada pela reexpres- são de BRG1 do tipo selvagem em linhagens celulares mutantes de BRG1, resultando na diferenciação e interrupção do ciclo celular. Ca- mundongos Brg1i+/- desenvolvem carcinoma mamário com uma inci- dência de 10% em um ano. As mutações de perda de função em BRG1 foram identificadas em -30% das linhagens de câncer de pul- mão de células não pequenas, e o silenciamento de BRG1 é encon- trado em muitas outras linhagens celulares de câncer e amostras tu- morais, incluindo cânceres de pulmão, de pâncreas e de ovário, mela- nomas e sarcomas rabdoides pediátricos. De maneira importante, os resultados recentes do projeto de Atlas do Genoma do Câncer (Cancer Genome Atlas - TOGA) identificaram as mutações BRG1 como um ge- ne proeminentemente mutado em amostras tumorais de pacientes com adenocarcinoma de pulmão, que ocorrem em —10% de todas as amostras tumorais (uma taxa similar a outros oncogenes e supresso- res tumorais bem caracterizados, tais como EGFR e LKB1). O projeto TCGA identificou igualmente as mutações e deleções de BRM em vá- rios cânceres incluindo o de pulmão.
[0006] Insights sobre o alvejamento terapêutico de cânceres mu- tantes SWI/SNF surgiram dos estudos que mostram que os complexos SWI/SNF residuais desempenham uma função na sobrevivência de cânceres com mutações SWI/SNF. Em particular, uma relação letal sintética foi constatada entre BRM e BRG1, as duas ATPases do com- plexo, de modo que a perda de uma leve a uma dependência da outra.
Por exemplo, a depleção BRM demonstrou induzir a inibição do cresci- mento em células de câncer mutantes de BRG1. Adicionalmente, outros estudos demonstraram que as células tumorais deficientes de SNF5 (SNF5 é uma subunidade do complexo SWI/SNF) são dependentes de BRG1. Finalmente, certos cânceres sem mutações SWI/SNF também foram relatados como sensíveis à inibição de BRG1, tal como na leu- cemia mieloide aguda (AML). Portanto, a inibição de certas subunida- des SWI/SNF, incluindo BRG1 e BRM, apresenta oportunidades para o desenvolvimento de agentes terapêuticos inovadores para o trata- mento de doenças humanas, incluindo cânceres.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0007] Há ainda uma necessidade de novos tratamentos e terapias para distúrbios ou doenças mediadas por BRM e/ou mediadas por BRG1. A presente revelação fornece compostos, sais farmaceutica- mente aceitáveis dos mesmos, composições farmacêuticas dos mes- mos e combinações dos mesmos, cujos compostos são inibidores de BRM e/ou BRG1. A presente revelação fornece adicionalmente um método de tratamento de distúrbios ou doenças mediadas por BRM e/ou mediadas por BRG1, que compreende administrar a um indivíduo que precisa do mesmo uma quantidade eficaz de um inibidor de BRM e/ou BRG1 (por exemplo, compostos da presente revelação).
[0008] Um aspecto da presente revelação fornece um composto da Fórmula (1) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, em que R'-R$ são conforme definidos no presente documento.
R& R o Ss.
ES R R d “ Fórmula (1)
[0009] Outro aspecto da presente revelação fornece uma compo- sição farmacêutica que compreende uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto da Fórmula (Il), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo e um ou mais carreadores farmaceuticamente aceitáveis.
[0010] Em ainda outro aspecto da presente revelação, é fornecida uma combinação farmacêutica que compreende uma quantidade tera- peuticamente eficaz de um composto da Fórmula (I), ou um sal farma- ceuticamente aceitável do mesmo e um ou mais agentes terapeutica- mente ativos.
[0011] Em ainda outro aspecto da presente revelação, é fornecido um método para tratamento de distúrbios ou doenças mediadas por BRM e/ou mediadas por BRG1, que compreende administrar a um in- divíduo que precisa do mesmo uma quantidade terapeuticamente efi- caz de um composto da Fórmula (|) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
[0012] Em ainda outro aspecto da presente revelação, são forne- cidos processos para a preparação de compostos da Fórmula (1) ou um sal farmaceuticamente aceitável dos mesmos.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0013] Várias modalidades (enumeradas) da revelação são descri- tas no presente documento. Será reconhecido que as características especificadas em cada modalidade podem ser combinadas com outras características especificadas para fornecer modalidades adicionais da presente revelação.
[0014] Modalidade 1: Um composto da Fórmula (1) R$ Rº o À ss Rê Rô Rº R Fórmula (1) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, em que: R' é sele-
cionado dentre hidrogênio, amino e C1-2alquila hidróxi substituída; R? é hidrogênio; Rº é selecionado dentre C1.2alquila e C1-2alquila halo subs- tituída; Rº é hidrogênio; Rº é selecionado dentre hidrogênio e halo; e R$ é selecionado dentre hidrogênio e halo.
[0015] Modalidade 2: Um composto ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, de acordo com a Modalidade 1, em que: R' é se- lecionado dentre hidrogênio, amino e hidróxi-metila; R? é hidrogênio; R3 é selecionado dentre metila, difluorometila e trifluorometila; Rº é hi- drogênio; Rº é selecionado dentre hidrogênio, cloro e flúor; e Rº é se- lecionado dentre hidrogênio e flúor.
[0016] Modalidade 3: Um composto ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, de acordo com a Modalidade 1, selecionado de: fei] Cc NÉ o R R Ns o (AN e À Tas AA A A
NOONÕOUS É NON H H : H H ' OH; Cc F R Ns o AN R Ne o (AN SST AZ A!
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[0017] Modalidade 4: Uma composição farmacêutica que compre- ende uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto, de acordo com qualquer uma das Modalidades 1 a 3, ou um sal farma-
ceuticamente aceitável do mesmo e um ou mais carreadores farma- ceuticamente aceitáveis.
[0018] Modalidade 5: Uma combinação farmacêutica que compre- ende uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto, de acordo com qualquer uma das Modalidades 1 a 4, ou um sal farma- ceuticamente aceitável do mesmo e um ou mais agentes terapeutica- mente ativos.
[0019] Modalidade 6: Uma combinação farmacêutica, de acordo com a Modalidade 5, em que o dito um ou mais agentes terapeutica- mente ativos são independentemente selecionados dentre agentes anticâncer, agentes antialérgicos, antieméticos, analgésicos, imuno- moduladores e agentes citoprotetores.
[0020] Modalidade 7: Um método para tratar um distúrbio ou do- ença mediada por BRM e/ou mediada por BRG1, que compreende administrar a um indivíduo que precisa do mesmo uma quantidade te- rapeuticamente eficaz de um composto, de acordo com qualquer uma das Modalidades 1 a 27, ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
[0021] Modalidade 8: Um método, de acordo com a Modalidade 7, em que o dito distúrbio ou doença é neoplasia maligna que é caracte- rizada por deficiência de BRG1 e deficiência de BRM.
[0022] Modalidade 9: Um método, de acordo com a Modalidade 7 ou 8, em que o dito distúrbio ou doença é neoplasia maligna que é ca- racterizada por mutação de BRG1 e/ou mutação de BRM.
[0023] Modalidade 10: Um método, de acordo com qualquer uma das Modalidades 7 a 9, em que o dito distúrbio ou doença é tumor só- lido, leucemia ou linfoma.
[0024] Modalidade 11: Um método, de acordo com qualquer uma das Modalidades 7 a 10, em que o dito distúrbio ou doença é selecio- nado dentre o grupo que consiste em carcinoma de pulmão de células não pequenas, adenocarcinoma de pulmão, carcinoma de pulmão, carcinomas de pulmão de células grandes, carcinoma de pulmão de células não pequenas, carcinoma de pulmão de células escamosas, câncer de pulmão de células pequenas, melanoma cutâneo, melano- ma desmoplástico, melanoma uveal, carcinoma de células pequenas do ovário (tipo hipercalcêmico), tumor rabdoide de ovário, carcinoma cutâneo de células escamosas, glioma, carcinossarcoma uterino, car- cinoma endometrial do corpo uterino, cistoadenocarcinoma seroso de ovário, carcinoma urotelial de bexiga, linfoma primário do sistema ner- voso central, carcinoma esofágico, câncer de bexiga, variante plasmo- citoide de câncer de bexiga, adenocarcinoma de estômago, carcinoma adenoide cístico, neoplasia linfoide, linfoma difuso de células grandes B, câncer de pâncreas, adenocarcinoma colorretal, colangiocarcinoma, sarcoma, cânceres de cabeça e pescoço, cânceres cervicais e endo- cervicais, meduloblastoma, linfoma cutâneo de células T, carcinoma hepatocelular, carcinoma renal de células papilares, câncer de mama, linfoma de células do manto, carcinoma da vesícula biliar, cânceres de células germinativas testiculares, carcinoma renal de células claras, câncer de próstata, sarcoma de Ewing pediátrico, timoma, cromófobo renal, carcinoma renal de células não claras, feocromocitoma e para- ganglioma, cânceres de tireoide, tumor maligno da bainha do nervo periférico, câncer de próstata neuroendócrino, carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço, carcinoma adrenocortical, cânceres cervicais e endocervicais, carcinoma cutâneo de células escamosas, câncer de células germinativas testiculares, glioblastoma, glioblastoma multiforme, sarcoma de Ewing, carcinoma de células renais de células claras, neuroblastoma, linfoma difuso de células grandes B, leucemia mieloide aguda, leucemia linfocítica crônica, mieloma múltiplo, tumores rabdoides malignos, sarcomas epitelioides, sehwannomatose familiar, carcinomas medulares renais, sarcoma sinovial e meningiomas.
[0025] Modalidade 12: Um método, de acordo com qualquer uma das Modalidades 7 a 11, em que o dito distúrbio ou doença é selecio- nado dentre o grupo que consiste em carcinoma de pulmão de células não pequenas, adenocarcinoma de pulmão, carcinoma de pulmão, carcinomas de pulmão de células grandes, carcinoma de pulmão de células não pequenas, carcinoma de pulmão de células escamosas, câncer de pulmão de células pequenas, melanoma cutâneo, melano- ma desmoplástico e melanoma uveal.
[0026] Modalidade 13: Um método, de acordo com a Modalidade 7 ou 8, em que o dito distúrbio ou doença é neoplasia maligna que é ca- racterizada por deficiência de BRG1.
[0027] Modalidade 14: Um método, de acordo com qualquer uma das Modalidades 7, 8 ou 13, em que o dito distúrbio ou doença é neo- plasia maligna que é caracterizada por mutação de BRG1.
[0028] Modalidade 15: Um método, de acordo com qualquer uma das Modalidades 7, 8, 13 e 14, em que o dito distúrbio ou doença é selecionado dentre o grupo que consiste em carcinoma de pulmão de células não pequenas, adenocarcinoma de pulmão, carcinoma de pulmão, carcinomas de pulmão de células grandes, carcinoma de pul- mão de células não pequenas, carcinoma de pulmão de células esca- mosas, câncer de pulmão de células pequenas, melanoma cutâneo, melanoma desmoplástico, melanoma uveal, carcinoma de células pe- quenas do ovário, carcinoma cutâneo de células escamosas, glioma, carcinossarcoma uterino, carcinoma endometrial do corpo uterino, cis- toadenocarcinoma seroso de ovário, carcinoma urotelial de bexiga, linfoma primário do sistema nervoso central, carcinoma esofágico, câncer de bexiga, variante plasmocitoide de câncer de bexiga, adeno- carcinoma de estômago, carcinoma adenoide cístico, neoplasia linfoi- de, linfoma difuso de células grandes B, câncer de pâncreas, adeno- carcinoma colorretal, colangiocarcinoma, sarcoma, cânceres de cabe-
ça e pescoço, cânceres cervicais e endocervicais, meduloblastoma, linfoma cutâneo de células T, carcinoma hepatocelular, carcinoma re- nal de células papilares, câncer de mama, linfoma de células do man- to, carcinoma da vesícula biliar, cânceres de células germinativas tes- ticulares, carcinoma renal de células claras, câncer de próstata, sar- coma de Ewing pediátrico, timoma, cromófobo renal, carcinoma renal de células não claras, feocromocitoma e paraganglioma e cânceres de tireoide.
[0029] Modalidade 16: Um método, de acordo com qualquer uma das Modalidades 7, 8 e 13 a 15, em que o dito distúrbio ou doença é selecionado dentre o grupo que consiste em carcinoma de pulmão de células não pequenas, adenocarcinoma de pulmão, carcinoma de pulmão, carcinomas de pulmão de células grandes, carcinoma de pul- mão de células não pequenas, carcinoma de pulmão de células esca- mosas, câncer de pulmão de células pequenas, melanoma cutâneo, melanoma desmoplástico e melanoma uveal.
[0030] Modalidade 17: Um método, de acordo com a Modalidade 7 ou 8, em que o dito distúrbio ou doença é neoplasia maligna que é ca- racterizada por deficiência de BRM.
[0031] Modalidade 18: Um método, de acordo com qualquer uma das Modalidades 7, 8 e 17, em que o dito distúrbio ou doença é neo- plasia maligna que é caracterizada por mutação de BRM.
[0032] Modalidade 19: Um método, de acordo com qualquer uma das Modalidades 7, 8 e 17 a 18, em que o dito distúrbio ou doença é selecionado dentre o grupo que consiste em tumor maligno da bainha do nervo periférico, câncer de próstata neuroendócrino, câncer de mama, carcinoma urotelial de bexiga, carcinoma adenoide cístico, adenocarcinoma de estômago, carcinomas de mama, cistoadenocar- cinoma seroso de ovário, carcinossarcoma uterino, carcinoma esofági- co, carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço, carcino-
mas de pulmão de células não pequenas, adenocarcinoma de pulmão, carcinoma de pulmão de células escamosas, câncer de pulmão de cé- lulas pequenas, câncer de pâncreas, carcinoma adrenocortical, mela- noma cutâneo, sarcoma, adenocarcinoma colorretal, cânceres cervi- cais e endocervicais, carcinoma hepatocelular, carcinoma cutâneo de células escamosas, câncer de células germinativas testiculares, glioblastoma, glioblastoma multiforme, colangiocarcinoma, sarcoma de Ewing, carcinoma de células renais de células claras, neuroblastoma, leucemia mieloide aguda e linfoma difuso de células grandes B.
[0033] Modalidade 20: Um método, de acordo com qualquer uma das Modalidades 7 a 8 e 17 a 19, em que o dito distúrbio ou doença é selecionado dentre o grupo que consiste em carcinoma de pulmão de células não pequenas, adenocarcinoma de pulmão, carcinoma de pulmão, carcinomas de pulmão de células grandes, carcinoma de pul- mão de células não pequenas, carcinoma de pulmão de células esca- mosas, câncer de pulmão de células pequenas, melanoma cutâneo, melanoma desmoplástico e melanoma uveal.
[0034] Modalidade 21: Um método, de acordo com a Modalidade 7, em que o dito distúrbio ou doença é neoplasia maligna que é carac- terizada por mutações em subunidades de SWI/SNF diferentes de BRM ou BRG1.
[0035] Modalidade 22: Um método, de acordo com a Modalidade 7 ou 21, em que o dito distúrbio ou doença é tumor sólido, leucemia ou linfoma.
[0036] Modalidade 23: Um método, de acordo com qualquer uma das Modalidades 7, 21 e 22, em que o dito distúrbio ou doença é sele- cionado dentre o grupo que consiste em tumores rabdoides malignos (caracterizados por deficiência em SNF5/SMARCB1), sarcomas epite- lioides, sehwannomatose familiar, carcinomas medulares renais, Ewing sarcomas, sarcoma sinovial, carcinoma endometrial do corpo uterino,
adenocarcinoma de estômago, carcinoma urotelial de bexiga, câncer de bexiga, carcinoma adenoide cístico, colangiocarcinoma, melanoma desmoplástico, carcinoma cutâneo de células escamosas, câncer de pâncreas, carcinoma hepatocelular, melanoma, linfoma difuso de célu- las grandes B, cânceres de mama, câncer colorretal, carcinoma de ovário de células claras, neuroblastoma, carcinoma esofágico, cânce- res de pulmão, carcinoma renal de células claras renais, mesotelioma, carcinoma adenoide cístico da mama, carcinoma adenoide cístico, cânceres de tireoide, meningiomas, melanomas uveais e leucemias mieloides agudas.
[0037] Modalidade 24: Um método, de acordo com qualquer uma das Modalidades 7, 21, 22 e 23, em que o dito distúrbio ou doença é selecionado dentre o grupo que consiste em tumores rabdoides malig- nos, cânceres de mama, cânceres de pâncreas, cânceres de ovário, carcinomas de células claras de ovário, cânceres de bexiga, carcino- mas renais de células claras, câncer colorretal, cânceres gástricos, câncer de fígado, melanoma, glioma, leucemia mieloide aguda e cân- ceres de pulmão.
[0038] Modalidade 25: Um composto, de acordo com qualquer uma das Modalidades 1 a 3, ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, para uso como um medicamento.
[0039] Outras características da presente revelação devem se tor- nar aparentes no decurso das descrições acima de modalidades exemplificativas que são dadas para ilustração da revelação e não se destinam a ser limitantes da mesma.
DEFINIÇÕES
[0040] Para fins de interpretação do presente relatório descritivo, as seguintes definições serão aplicadas e, sempre que apropriado, os termos usados no singular também incluirão o plural. Os termos usa- dos no relatório descritivo têm os seguintes significados salvo clara-
mente indicado de outro modo pelo contexto.
[0041] Todos os métodos descritos no presente documento podem ser realizados em qualquer ordem adequada, exceto se indicado de outro modo no presente documento ou se contradito claramente de outro modo pelo contexto. O uso de qualquer um e de todos os exem- plos, ou linguagem exemplificativa (por exemplo, "tal como"), forneci- dos no presente documento, é destinado meramente a iluminar melhor a presente revelação e não representa uma limitação no escopo da presente revelação fora isso reivindicada.
[0042] O termo "um", "uma", "o/a" e termos similares usados no contexto da presente revelação (especialmente no contexto das reivin- dicações) são para serem interpretados para abrangerem tanto o sin- gular como o plural a não ser que de outro modo indicado no presente documento ou claramente contradito pelo contexto.
[0043] Como usado no presente documento, o termo "alquila" refe- re-se a um radical hidrocarboneto da fórmula geral CnH2n+1. O radical alcano pode ser linear ou ramificado. Por exemplo, o termo "C1-Cs al- quila" ou "C: a Cs alquila" refere-se a um grupo alifático monovalente, linear ou ramificado contendo 1 a 6 átomos de carbono (por exemplo, metila, etila, n-propila, i-propila, n-butila, i-butila, s-butila, t-butila, n- pentila, 1-metilbutila, 2-metilbutila, 3-metilbutila, neopentila, 3,3-dime- tilpropila, hexila, 2-metilpentila, heptila e similares). Quando uma alqui- la é substituída com um ou mais substituintes, os substituintes podem ser substituídos em quaisquer átomos da alquila.
[0044] "Halogênio" ou "halo" pode ser flúor, cloro, bromo ou iodo (halogênios preferenciais como substituintes são flúor e cloro).
[0045] "Haloalquila" se destina a incluir grupos hidrocarboneto ali- fáticos saturados tanto de cadeia ramificada como de cadeia linear com o número especificado de átomos de carbono, substituídos com um ou mais halogênios. Portanto, "haloalquila C1-Cs" ou "haloalquila
C1 a Cs" se destina a incluir, mas sem limitação, fluorometila, difluoro- metila, trifluorometila, triclorometila, pentafluoroetila, pentacloroetila, 2,2,2-trifluoroetila, heptafluoropropila e heptacloropropila.
[0046] Como usado no presente documento, o termo "substituído" significa que pelo menos um átomo de hidrogênio é substituído por um grupo não hidrogênio, desde que valências normais sejam mantidas e a substituição resulte em um composto estável. Quando um substituin- te for ceto (isto é, =O), então 2 hidrogênios no átomo são substituídos. Substituintes ceto não estão presentes em porções químicas aromáti- cas.
[0047] A frase "farmaceuticamente aceitável" indica que a subs- tância ou composição tem de ser compatível quimicamente e/ou toxi- cologicamente, com os outros ingredientes compreendendo uma for- mulação e/ou o mamífero sendo tratado com ela.
[0048] A menos que seja especificado de outro modo, o termo "compostos da presente revelação" se refere a compostos da Fórmula (1), assim como isômeros, tais como estereoisômeros (incluindo diaste- reoisômeros, enantiômeros e racematos), isômeros geométricos, isô- meros conformacionais (incluindo rotâmeros e atropisômeros), tautô- meros, compostos isotopicamente marcados (incluindo substituições de deutério), e porções químicas inerentemente formadas (por exem- plo, polimorfos, solvatos e/ou hidratos). Quando uma porção química estiver presente que seja capaz de formar um sal, então, os sais são incluídos também, em particular, sais farmaceuticamente aceitáveis.
[0049] Dependendo das condições de processo, os produtos finais da presente revelação são obtidos em forma livre (neutra) ou de sal. Tanto a forma livre como os sais destes produtos finais estão dentro do escopo da presente revelação. Se assim desejado, uma forma de um composto pode ser convertida em outra forma. Uma base ou ácido livre pode ser convertido em um sal; um sal pode ser convertido no composto livre ou outro sal; uma mistura de compostos isoméricos da presente revelação pode ser separada nos isômeros individuais.
[0050] Sais farmaceuticamente aceitáveis são preferenciais. No en- tanto, outros sais podem ser úteis, por exemplo, em etapas de isolamen- to ou purificação que podem ser empregados durante a preparação e, portanto, são contemplados dentro do escopo da presente revelação.
[0051] Como usado no presente documento, "sais farmaceutica- mente aceitáveis" referem-se a derivados dos compostos revelados, em que o composto genitor é modificado pela preparação de sais de ácido ou base do mesmo. Por exemplo, sais farmaceuticamente acei- táveis incluem, porém, sem limitações, acetato, ascorbato, adipato, aspartato, benzoato, besilato, brometo/hidrobrometo, bicarbonato/ car- bonato, bissulfato/sulfato, canforsulfonato, caprato, cloreto/cloridrato, clorteofilonato, citrato, etandissulfonato, fumarato, gluceptato, glucona- to, glucuronato, glutamato, glutarato, glicolato, hipurato, iodidra- to/iodeto, isetionato, lactato, lactobionato, laurilsulfato, malato, malea- to, malonato/hidroximalonato, mandelato, mesilato, metilsulfato, muca- to, naftoato, napsilato, nicotinato, nitrato, octadecanoato, oleato, oxala- to, palmitato, pamoato, fenilacetato, fosfato/hidrogênio fosfato/fosfato de di-hidrogênio, poligalacturonato, propionato, salicilatos, estearato, succinato, sulfamato, sulfossalicilato, tartrato, tosilato, trifluoroacetato ou forma de sal de xinafoato.
[0052] Sais de adição de ácido farmaceuticamente aceitáveis po- dem ser formados com ácidos inorgânicos e ácidos orgânicos. Ácidos inorgânicos a partir dos quais sais podem ser derivados incluem, por exemplo, ácido clorídrico, ácido bromídrico, ácido sulfúrico, ácido nítri- co, ácido fosfórico e similares. Ácidos orgânicos a partir dos quais sais podem ser derivados incluem, por exemplo, ácido acético, ácido pro- piônico, ácido glicólico, ácido oxálico, ácido maleico, ácido malônico, ácido succínico, ácido fumárico, ácido tartárico, ácido cítrico, ácido benzoico, ácido mandélico, ácido metanossulfônico, ácido etanossul- fônico, ácido toluenossulfônico, ácido sulfossalicílico e similares.
[0053] Sais de adição de base farmaceuticamente aceitáveis po- dem ser formados com bases inorgânicas e orgânicas. As bases inor- gânicas das quais os sais podem ser derivados incluem, por exemplo, sais de amônio e metais de colunas | a XII da tabela periódica. Em de- terminadas modalidades, os sais são derivados de sódio, potássio, amô- nio, cálcio, magnésio, ferro, prata, zinco e cobre; sais particularmente adequados incluem sais de amônio, potássio, sódio, cálcio e magnésio. Bases orgânicas a partir das quais sais podem ser derivados incluem, por exemplo, aminas primárias, secundárias e terciárias, aminas substi- tuídas que incluem aminas substituídas de ocorrência natural, aminas cíclicas, resinas de troca iônica básica e similares. Determinadas ami- nas orgânicas incluem isopropilamina, benzatina, colinato, dietanola- mina, dietilamina, lisina, meglumina, piperazina e trometamina.
[0054] Os sais farmaceuticamente aceitáveis da presente revela- ção podem ser sintetizados a partir do composto genitor que contém uma porção química básica ou ácida por métodos químicos convenci- onais. Geralmente, tais sais podem ser preparados por reação das formas ácidas ou básicas livres destes compostos com uma quantida- de estequiométrica da base ou ácido apropriado em água ou em um solvente orgânico ou em uma mistura dos dois; geralmente, meios não aquosos como éter, acetato de etila, etanol, isopropanol ou acetonitrila são preferenciais. Listas de sais adequados são encontradas em Allen, L.V., Jr., ed., Remington: The Science and Practice of Pharmacy, 22º Edição, Pharmaceutical Press, Londres, Reino Unido (2012), a revela- ção dos quais é deste modo incorporada por referência.
[0055] Os compostos da presente revelação que contêm grupos capazes de atuar como doadores e/ou aceptores de ligações de hidro- gênio podem ser capazes de formar cocristais com formadores de co-
cristais adequados. Esses cocristais podem ser preparados a partir de compostos da presente revelação por procedimentos de formação de cocristais conhecidos. Tais procedimentos incluem moagem, aqueci- mento, cossublimação, cofusão ou contato em solução de compostos da presente revelação com o formador de cocristais sob condições de cristalização e isolamento de cocristais assim formados. Os formado- res de cocristal adequados incluem aqueles descritos no documento nº WO 2004/078163. Portanto, a presente revelação fornece adicional- mente cocristais compreendendo um composto da presente revelação.
[0056] Qualquer fórmula apresentada no presente documento também se destina a representar formas não marcadas assim como formas isotopicamente marcadas dos compostos. Os compostos iso- topicamente marcados têm estruturas representadas pelas fórmulas fornecidas no presente documento, exceto por um ou mais átomos se- rem substituídos por um átomo que tem uma massa atômica ou núme- ro de massa selecionado. Exemplos de isótopos que podem ser incor- porados em compostos da presente revelação incluem isótopos de hi- drogênio, carbono, nitrogênio, oxigênio, fósforo, flúor, cloro e iodo, tais como 2H, 3H, "Cc, BE, "E, SN, 18F, sp, 32P, 35S, 36C], 123, 124, 1251, respectivamente. A presente revelação inclui diversos compostos iso- topicamente marcados, como definidos no presente documento, por exemplo aqueles nos quais isótopos radioativos, tais como ?H e *“C, ou aqueles nos quais isótopos não radioativos, tais como ?H e "ºC, es- tão presentes. Tais compostos isotopicamente marcados são úteis em estudos metabólicos (com *ºC), estudos de cinética de reação (com, por exemplo, ?H ou ?H), técnicas de imagiologia ou detecção, tais co- mo tomografia de emissão de pósitron (PET) ou tomografia computa- dorizada de emissão de fóton único (SPECT) que inclui ensaios de dis- tribuição em tecido de fármaco ou substrato, ou em tratamento radioa- tivo de pacientes. Em particular, um *9F ou composto identificado pode ser particularmente desejável para estudos de PET ou SPECT.
[0057] Adicionalmente, a substituição com isótopos mais pesados, particularmente deutério (isto é, 2H ou D) pode conferir certas vanta- gens terapêuticas resultantes de maior estabilidade metabólica, por exemplo, tempo de meia-vida in vivo aumentado ou requisitos de do- sagem reduzidos ou uma melhora do índice terapêutico. Entende-se que o deutério nesse contexto é considerado como um substituinte de um composto da presente revelação. A concentração de um tal isótopo mais pesado, especificamente deutério, pode ser definida pelo fator de enriquecimento isotópico. O termo "fator de enriquecimento isotópico", conforme usado no presente documento, significa a razão entre a abundância isotópica e a abundância natural de um isótopo especifi- cado. Se um substituinte em um composto desta revelação for denota- do como sendo deutério, tal composto tem um fator de enriquecimento isotópico para cada átomo de deutério designado de pelo menos 3.500 (52,5% de incorporação de deutério em cada átomo de deutério desig- nado), pelo menos 4.000 (60% de incorporação de deutério), pelo me- nos 4.500 (67,5% de incorporação de deutério), pelo menos 5.000 (75% de incorporação de deutério), pelo menos 5.500 (82,5% de in- corporação de deutério), pelo menos 6.000 (90% de incorporação de deutério), pelo menos 6.333,3 (95% de incorporação de deutério), pelo menos 6.466,7 (97% de incorporação de deutério), pelo menos 6.600 (99% de incorporação de deutério) ou pelo menos 6.633,3 (99,5% de incorporação de deutério).
[0058] Por exemplo, um composto deuterado da invenção pode ser: F N D. P - = E ÓNO 8 Ho Ho
F R Ns o É N
DANA S p H H Ho
[0059] Os compostos isotopicamente marcados da presente reve- lação podem geralmente ser preparados por técnicas convencionais conhecidas pelos especialistas na técnica ou por processos revelados nos esquemas ou nos exemplos e preparações descritos abaixo (ou processo análogo aos descritos no presente documento), por substi- tuição de um reagente isotopicamente marcado apropriado ou pronta- mente disponível por um reagente não isotopicamente marcado caso contrário empregado. Tais compostos têm uma variedade de usos po- tenciais, por exemplo, como padrões e reagentes na determinação da capacidade de um composto farmacêutico potencial se ligar a proteí- nas ou receptores alvo, ou para a imagiologia de compostos da pre- sente revelação ligados a receptores biológicos in vivo ou in vitro.
[0060] O termo "solvato" significa uma associação física entre um composto da presente revelação e uma ou mais moléculas de solven- te, sendo essas orgânicas ou inorgânicas. Essa associação física in- clui a ligação de hidrogênio. Em determinados casos, o solvato terá capacidade de isolamento, por exemplo, quando uma ou mais molécu- las de solvente forem incorporadas na rede cristalina do sólido cristali- no. As moléculas de solvente no solvato podem estar presentes com um arranjo regular e/ou um arranjo não ordenado. O solvato pode compreender uma quantidade estequiométrica ou não estequiométrica das moléculas de solvente. "Solvato" engloba tanto solvatos de fase de solução como isoláveis. Solvatos exemplificativos incluem, mas sem limitação, hidratos, etanolatos, metanolatos e isopropanolatos. Métodos de solvatação são geralmente conhecidos na técnica.
[0061] Como usado no presente documento, "polimorfo(s)" se refe-
re(m) a forma(s) cristalina(s) que têm a mesma estrutura/composição química, mas diferentes arranjos espaciais das moléculas e/ou íons formando os cristais. Os compostos da presente revelação podem ser fornecidos como sólidos amorfos ou sólidos cristalinos. Liofilização po- de ser empregado para fornecer os compostos da presente revelação como um sólido.
[0062] "BRM" e "BRG1" se referem a dois parálogos da subunida- de de ATPase no complexo SWI/SNF, também conhecidos como SMARCA2 e SMARCAA, respectivamente. A menos que especifica- mente indicado de outro modo, BRM, conforme usado no presente do- cumento, se refere a BRM humano (Entrez Gene 6595), cuja sequên- cia de proteínas tem número de acesso Swiss-Prot P51531.2; e BRG1, conforme usado no presente documento, se refere a BRG1 humano (En- trez Gene 6597), cuja sequência de proteínas tem Swiss-Prot: número de acesso P51532.2. BRM, BRG1, e o complexo SWI/SNF são descritos em detalhes em tais análises como Wilson, BG, et al. Nat Rev Cancer. 9 de junho de 2011;11(7):481-92. A sequência genômica BRG1 (SMARCAA4) tem a Sequência de Referência NCBI: NG 011556.1; seus mRNAs resultam de uma variedade de formas de emenda (isto é, variantes de transcrição), incluindo Número de Referência NCBI NM 001128844.1, NM 001128849.1, NM 001128845.1, NM 001128846.1, NM 00112
8847.1, NM 001128848.1 e NM 003072.3. A sequência genômica BRM (SMARCA2) tem a Sequência de Referência NCBIl: NC
000009.11, seus mRNAs resultam de duas formas de emenda (isto é, variantes de transcrição), incluindo Números de Referência NCBI NM 003070.3 e NM 139045.2.
[0063] O termo "distúrbio ou doença mediada por BRM" se refere a qualquer distúrbio ou doença que é direta ou indiretamente regulado por BRM. O termo "distúrbio ou doença mediada por BRG1" se refere a qualquer distúrbio ou doença que é direta ou indiretamente regulado por BRG1. Um distúrbio ou doença mediada por BRM ou mediada por BRG1 pode ser caracterizado por deficiência de BRG1 e/ou deficiência de BRM. Um distúrbio ou doença mediado por BRM ou mediado por BRG1 pode ser caracterizado por mutações em subunidades SWI/SNF diferentes de BRM/SMARCA2 ou BRG1/SMARCAA, por exemplo, mu- tações em ARID1IA, ARID1IB, ARID2, PBRM1, SMARCB1/SNF5, SMARCE1, SMARCC1, SMARCC2, PHF10, DPF1, DPF3, DPF?2, ACTL6A, ACTLG6B, SMARCD2, SMARCD3, SMARCD1, BCLI11A, BCL11B, BCL7A, BCL7B, BCL7C, BRD9, BRD7, SS18 e ACTB. Um distúrbio ou doença mediada por BRM ou mediada por BRG1 pode ser caracterizado pela dependência de BRM, BRG1 ou outras subunida- des SWI/SN, conforme descrito acima, em que a dita dependência não está relacionada às mutações de BRM, BRG1 ou outras subunidades SWI/SNF.
[0064] Os termos "deficiente de BRG1" e "deficiência de BRG1" se referem às células (incluindo, porém se limitação, células de câncer, linhagens celulares, tecidos, tipos de tecido, tumores, etc.) que têm mutação ou deleção do gene BRG1, ou têm uma redução significativa na produção, expressão, nível, estabilidade e/ou atividade de BRG1 em relação a de um controle, por exemplo, células de referência ou normais ou não cancerosas. A redução pode ser de pelo menos 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70%, 80% ou 90%. Em algumas modalidades, a redução é de pelo menos 20%. Em algumas modalidades, a redução é de pelo menos 50%. As mutações no gene BRG1 que levam à perda de função na qual as mutações podem ser do tipo que são sem senti- do, inserções/deleções que resultam em mutações de fase de leitura ou de troca de sentido. As células deficientes de BRG1 incluem aque- las em que o gene BRG1 foi mutado ou deletado.
[0065] Os termos "deficiente de BRM" e "deficiência de BRM" se referem às células (incluindo, porém se limitação, células de câncer,
linhagens celulares, tecidos, tipos de tecido, tumores, etc.) que têm uma mutação ou deleção de perda de função ("LOF") do gene BRM, ou têm uma redução significativa na produção, expressão, nível, esta- bilidade e/ou atividade de BRM em relação a de um controle, por exemplo, células de referência ou normais ou não cancerosas. A redu- ção pode ser de pelo menos 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70%, 80% ou 90%. Em algumas modalidades, a redução é de pelo menos 20%. Em algumas modalidades, a redução é de pelo menos 50%. As células deficientes de BRM incluem aquelas em que o gene BRM foi mutado ou deletado.
[0066] O termo "distúrbio ou doença relacionada à deficiência de BRG1" ou "distúrbio ou doença caracterizada por deficiência de BRG1" se refere a um distúrbio ou doença em que as células são deficientes de BRG1. Por exemplo, em um distúrbio ou doença relacionada à defi- ciência de BRG1, uma ou mais células de doença podem ter uma mu- tação ou deleção do gene BRG1, ou ter uma redução significativa na produção, expressão, nível, estabilidade e/ou atividade de BRG1. Em um paciente que sofre de um distúrbio ou doença relacionada à defici- ência de BRG1, é possível que algumas células de doença (por exem- plo, células de câncer) possam ser deficientes de BRG1 enquanto ou- tras não.
[0067] O termo "distúrbio ou doença relacionada à deficiência de BRM" ou "distúrbio ou doença caracterizada por deficiência de BRM" se refere a um distúrbio ou doença em que as células são deficientes de BRM. Por exemplo, em um distúrbio ou doença relacionada à defi- ciência de BRM, uma ou mais células de doença podem ter uma mu- tação ou deleção do gene BRM, ou ter uma redução significativa na produção, expressão, nível, estabilidade e/ou atividade de BRM. Em um paciente que sofre de um distúrbio ou doença relacionada à defici- ência de BRM, é possível que algumas células de doença (por exem-
plo, células de câncer) possam ser deficientes de BRM enquanto ou- tras não.
[0068] O termo "neoplasia maligna", também chamado de câncer, se refere a doenças em que células anormais se dividem sem controle e podem invadir tecidos próximos. As células malignas podem também se espalhar para outras partes do corpo através dos sistemas sanguí- neo e linfático. Existem vários tipos principais de neoplasia maligna. Carcinoma é uma neoplasia maligna que começa na pele ou nos teci- dos que revestem ou cobrem os órgãos internos. Sarcoma é uma neo- plasia maligna que começa no osso, cartilagem, gordura, músculo, va- sos sanguíneos ou outros tecidos conjuntivos ou de sustentação. Leu- cemia é uma neoplasia maligna que começa no tecido de formação de sangue, tal como a medula óssea, e faz com que grandes números de células sanguíneas anormais sejam produzidas e entrem no sangue. Linfoma e mieloma múltiplo são neoplasias malignas que começam nas células do sistema imune. Cânceres do sistema nervoso central são neoplasias malignas que começam nos tecidos do cérebro e me- dula espinhal.
[0069] O termo "tumor sólido" se refere a neoplasias malignas/cân- ceres formados de massas de tecido anormais que geralmente não contêm cistos ou áreas líquidas. Os tumores sólidos são denomina- dos/classificados de acordo com o tecido/células de origem. Os exem- plos incluem, porém sem limitação, sarcomas e carcinomas.
[0070] O termo "leucemia" se refere a neoplasias malignas/cânce- res hematológicos ou de células sanguíneas que começam no tecido de formação de sangue, tal como a medula óssea. Os exemplos inclu- em, porém sem limitação, leucemia mieloide aguda (AML), leucemia mieloide crônica (CML), leucemia linfocítica aguda (ALL) e leucemia linfocítica crônica (CLL).
[0071] O termo "linfoma" se refere a neoplasias malignas/cânceres de células linfáticas que começam nas células do sistema imune. Os exemplos incluem, porém sem limitação, Linfoma Não Hodgkin e Mi- eloma Múltiplo.
[0072] Como usado no presente documento, o termo "paciente" engloba todas as espécies de mamífero.
[0073] Como usado no presente documento, o termo "indivíduo" refere-se a um animal. Tipicamente, o animal é um mamífero. Um indi- víduo também se refere a, por exemplo, primatas (por exemplo, seres humanos), vacas, ovelhas, cabras, cavalos, cães, gatos, coelhos, ra- tos, camundongos, peixes, pássaros e similares. Em certas modalida- des, o indivíduo é um primata. Em ainda outras modalidades, o indiví- duo é um ser humano. Sujeitos exemplificativos incluem seres huma- nos de qualquer idade com fatores de risco para doença cancerosa.
[0074] Conforme usado no presente documento, um indivíduo está "com necessidade de" um tratamento se tal indivíduo se beneficiar bio- logicamente, medicamente ou em qualidade de vida de tal tratamento (de preferência, um ser humano).
[0075] Conforme usado no presente documento, o termo "inibir", "inibição" ou "que inibe" se refere à redução ou supressão de uma de- terminada afecção, sintoma ou distúrbio ou doença ou uma diminuição significativa na atividade de linha de base de uma atividade ou proces- so biológico.
[0076] Como usado no presente documento, o termo "tratar", "tra- tando" ou "tratamento" de qualquer doença/distúrbio refere-se ao tra- tamento da doença/distúrbio em um mamífero, particularmente em um ser humano, e inclui: (a) melhoria da doença/disfunção (isto é, desace- leração ou paragem ou redução do desenvolvimento da doença/disfun- ção ou pelo menos um dos seus sintomas clínicos); (b) alívio ou modu- lação da doença/disfunção (isto é, causando regressão da doen- ça/disfunção, fisicamente (por exemplo, estabilização de um sintoma discernível), fisiologicamente (por exemplo, estabilização de um parâ- metro físico) ou ambos); (c) alívio ou melhoria de pelo menos um pa- râmetro físico incluindo aqueles que podem não ser discerníveis pelo indivíduo; e/ou (d) prevenção ou retardamento da ocorrência de início ou desenvolvimento ou progressão da doença ou disfunção em um mamífero, em particular, quando tal mamífero é predisposto à doença ou disfunção mas não foi ainda diagnosticado como a tendo.
[0077] O termo "uma quantidade terapeuticamente eficaz" de um composto da presente revelação se refere a uma quantidade do com- posto da presente revelação que irá elicitar a resposta biológica ou médica de um indivíduo, por exemplo, redução ou inibição de uma en- zima ou atividade proteica, ou melhorar os sintomas, aliviar as afec- ções, atrasar ou retardar a progressão da doença ou prevenir uma do- ença, etc. Em uma modalidade não limitante, o termo "uma quantidade terapeuticamente eficaz" se refere à quantidade do composto da pre- sente revelação que, quando administrado a um indivíduo, é eficaz pa- ra (1) pelo menos parcialmente aliviar, inibir, prevenir e/ou melhorar uma afecção, ou um distúrbio ou doença mediada por BRM e/ou BRG1; ou (2) reduzir ou inibir a atividade de BRM e/ou BRG1.
[0078] Em outra modalidade não limitante, o termo "uma quantida- de terapeuticamente eficaz" se refere à quantidade do composto da presente revelação que, quando administrado a uma célula ou um te- cido ou um material biológico não celular ou um meio, é eficaz para reduzir ou inibir, pelo menos parcialmente, a atividade de BRM e/ou BRG1; ou reduzir ou inibir, pelo menos parcialmente, a expressão de BRM e/ou BRG1.
[0079] A quantidade eficaz pode variar dependendo de fatores tais como o tamanho e peso do indivíduo, o tipo de doença ou o composto particular da presente revelação. Um especialista na técnica seria ca- paz de estudar os fatores contidos no presente documento e fazer a determinação em relação à quantidade eficaz dos compostos da pre- sente revelação sem experimentação desnecessária.
[0080] O regime de administração poderá afetar o que constitui uma quantidade eficaz. O composto da presente revelação pode ser administrado ao indivíduo antes ou após o início de uma afecção me- diada por BRM e/ou BRG1. Além disso, várias dosagens divididas, as- sim como dosagens progressivas, podem ser administradas diaria- mente ou sequencialmente, ou a dose pode ser continuamente infun- dida, ou pode ser uma injeção de bolus. Além disso, as dosagens do(s) composto(s) da presente revelação podem ser proporcionalmen- te aumentadas ou diminuídas como indicado pelas exigências da situ- ação terapêutica ou profilática.
PREPARAÇÃO DE COMPOSTOS
[0081] Os compostos da presente revelação podem ser prepara- dos de várias maneiras conhecidas por um especialista na técnica de síntese orgânica tendo em vista os métodos, esquemas de reação e exemplos fornecidos no presente documento. Os compostos da pre- sente revelação podem ser sintetizados usando os métodos descritos abaixo, em combinação com métodos sintéticos conhecidos na técnica da química orgânica sintética, ou por variações dos mesmos como constatado pelos versados na técnica. Métodos preferenciais incluem, mas sem limitação, os descritos abaixo. As reações são realizadas em um solvente ou mistura de solventes adequado para os reagentes e materiais empregados e adequado para as transformações sendo efe- tuadas. Será entendido pelos versados na técnica da síntese orgânica que a funcionalidade presente na molécula deverá ser consistente com as transformações propostas. Isso pode às vezes exigir uma decisão em termos de modificar a ordem das etapas sintéticas ou selecionar um esquema de processo particular e não outro de modo a obter um composto desejado da revelação.
[0082] Os materiais de partida estão geralmente disponíveis de fontes comerciais tais como Sigma Aldrich ou outros vendedores co- merciais, ou são preparados como descrito na presente revelação, ou são prontamente preparados com o uso de métodos bem conhecidos pelos especialistas na técnica (por exemplo, preparados por métodos geralmente descritos em Louis F. Fieser e Mary Fieser, Reagents for Organic Synthesis, v. 1-19, Wiley, Nova lorque (1967 a 1999 ed.), La- rock, R.C., Comprehensive Organic Transformations, 2º-ed., Wiley-VCH Weinheim, Alemanha (1999), ou Beilsteins Handbuch der organischen Chemie, 4, Aufl. ed. Springer-Verlag, Berlim, incluindo complementos (também disponíveis por meio do banco de dados online de Beilstein)).
[0083] Para propósitos ilustrativos, os esquemas de reação repre- sentados abaixo fornecem rotas potenciais para a síntese dos com- postos da presente revelação assim como intermediários chave. Para uma descrição mais detalhada das etapas de reação individuais, ver a seção de Exemplos abaixo. Os especialistas na técnica constatarão que outras vias de síntese poderão ser usadas para sintetizar os com- postos inventivos. Embora os materiais de partida e reagentes especí- ficos sejam retratados nos esquemas e discutidos abaixo, outros mate- riais de partida e reagentes podem ser facilmente substituídos para fornecer uma variedade de derivados e/ou condições de reação. Além disso, muitos dos compostos preparados pelos métodos descritos abaixo podem ser adicionalmente modificados tendo em vista a pre- sente revelação com o uso de química convencional bem conhecida pelos especialistas na técnica.
[0084] Na preparação dos compostos da presente revelação, pode ser necessária a proteção de funcionalidade remota de intermediários. A necessidade de tal proteção variará dependendo da natureza da funcionalidade remota e das condições dos métodos de preparação. À necessidade de tal proteção é facilmente determinada por um especia-
lista na técnica. Para uma descrição geral de grupos protetores e seu uso, ver Greene, T.W. et al., Protecting Groups in Organic Synthesis, 4º Ed., Wiley (2007). Os grupos protetores incorporados na preparação dos compostos da presente revelação, tais como o grupo protetor triti- la, podem ser mostrados como um regioisômero, mas podem também existir como uma mistura de regioisômeros.
[0085] As seguintes abreviaturas usadas aqui abaixo têm os signi- ficados correspondentes:
[0086] (app) aparente; (br) amplo; (BSA) albumina de soro bovino; (d) dupleto; (dd) dupleto de dupletos; (DCM) diclorometano; (DIPEA) di-isopropiletilamina; (DMF) N N-dimetilformamida; (DMSO) dimetilsul- fóxido; (ESI) ionização por eletroaspersão; (Et) etila; (EtOAc) acetato de etila; (h) hora(s); (HPLC) cromatografia líquida de alta pressão; (LAH) hidreto de alumínio e lítio; (LCMS) cromatografia líquida e es- pectrometria de massa; (LHMDS) hexametildissilazida de lítio; (MTBE) éter metil terc-butílico; (MeCN) acetonitrila; (MeOH) metanol; (MHz) mega-hertz; (MS) espectrometria de massa; (m) multipleto; (mg) mili- grama; (min) minutos; (ml) mililitro; (mmol) milimol; (m/z) razão entre massa e carga; (NMR) ressonância magnética nuclear; (Ph) fenila; (ppm) partes por milhão; (q) quarteto; (Tr) tempo de retenção; (TA) tem- peratura ambiente; (s) singleto; (t) tripleto; (TBDMS) t-butildimetilsílila; (terc) terciário; (TFA) ácido trifluoroacético; (THF) tetra-hidrofurano; (TMAF) fluoreto de tetrametil amônio: (TMS) trimetilsílila. Métodos de LC/MS Empregados na Caracterização dos Exemplos
[0087] Dados de LC/MS foram registrados usando sistemas de HPLC 1100 da Agilent com Micromassa ZQ da Waters ou UPLC AC- QUITY da Waters com detector SQ da Waters ou com detector AC- QUITY 25 Qda da Waters. Os métodos usados para adquirir todos os dados de LCMS são descritos abaixo.
Método de LCMS 1 Coluna Sunfire C18 3,0x30 mm, 3,5 um Temperatura de Coluna 40 ºC Eluentes A: H2O contendo 0,05% de TFA, B: MeCN Taxa de Fluxo 2,0 ml/min Gradiente 5% a 95% de B em 1,7 min, 0,3 min 95% de B Método de LCMS 2 Coluna XBridge C18 3,0x30 mm, 3,5 um Temperatura de Coluna 40 ºC Eluentes A: HO + 5 mM hidróxido de amônio, B: MeCN Taxa de Fluxo 2,0 ml/min Gradiente 5% a 95% de B em 1,7 min, 0,3 min 95% de B Método de LCMS 3 Coluna AcQuity UPLC BEH C18 2,1x30 mm, 1,7 um Temperatura de Coluna 50 ºC Eluentes A: 0,1% de ácido fórmico em água, B: 0,1% de ácido fórmico em MeCN Taxa de Fluxo 1,0 ml/min Gradiente 2% a 98% de B em 1,5 min, 0,3 min 98% de B Método de LCMS 4 Coluna AcQuity UPLC BEH C18 2,1x30 mm, 1,7 um Temperatura de Coluna 50 ºC Eluentes A: 5 mM NH.OH em água, B: 5 mM NH.OH em MeCN Taxa de Fluxo 1,0 ml/min Gradiente 1% a 30% B em 1,2 min, 30% a 98%B em 0,95 min RMN Empregado na Caracterização dos Exemplos
[0088] Os espectros de *H RMN foram obtidos com espectrôme- tros de transformada de Fourier da Bruker operando nas frequências como se segue: *H RMN: 400 MHz (Bruker). Os dados de espectros são relatados no formato: desvio químico (multiplicidade, número de hidrogênios). Os desvios químicos são especificados em ppm em dire- ção a um padrão interno de tetrametilsilano (unidades õ, tetrametilsila- no = O ppm) e/ou referidos aos picos de solventes, que nos espectros RMN 'H aparecem a 2,50 ppm para CD3;SOCD;3, 3,31 ppm para
CD30OD, 1,94 ppm para CDzCN, 4,79 ppm para D2O, 5,32 ppm para CD2Cl2, e 7,26 ppm para CDCIz. Métodos empregados na purificação dos exemplos
[0089] A purificação de intermediários e produtos finais foi realiza- da por meio de cromatografia de fase normal, reversa ou cromatogra- fia de fluido supercrítico (SFC). A cromatografia de fase normal foi rea- lizada usando cartuchos previamente empacotados com SiO>2 (por exemplo, colunas RediSep& Rf da Teledyne Isco, Inc.) eluindo com gradientes de sistemas de solventes adequados (por exemplo, hepta- no e acetato de etila; DOM e MeOH; ou salvo indicado de outro modo). A HPLC preparativa de fase reversa foi realizada usando os métodos descritos abaixo: (1) Método básico: coluna XBridge 5 um, 5 mM NH.OH em acetonitrila e água.
(2) Método de ácido fórmico: coluna XBridge 5 um; 0,1% de ácido fórmico em acetonitrila e água.
[0090] Os métodos HPLC acima executam um gradiente focaliza- do de 15% de acetonitrila a 40% de acetonitrila.
ESQUEMAS SINTÉTICOS GERAIS
[0091] Os Esquemas 1 e 2 (mostrados abaixo) descrevem vias potenciais para preparar os compostos da presente revelação que in- cluem compostos da Fórmula (1) em que R'-Rô são conforme definidos no Sumário da Invenção. Os materiais de partida para o esquema de reação abaixo estão comercialmente disponíveis ou podem ser prepa- rados de acordo com métodos conhecidos a um versado na técnica ou por meio de métodos revelados no presente documento. Os compos- tos da Fórmula (1) podem se tornar opticamente puros de maneira substancial com o uso de material de partida opticamente puro de ma- neira substancial ou por cromatografia de separação, recristalização ou outras técnicas de separação bem conhecidas na técnica. Para uma descrição mais detalhada, ver a seção de Exemplos abaixo. Esquema 1 Rô Rô OM A o TORTO oa HNTS Rº OA, > Rº Ri H q e Rô É NHo - Ns o “O Ta AAA
[0092] A etapa (a) envolve a reação de cloroformiato de fenila (não)substituído (por exemplo, R pode ser H ou grupo nitro) e 4- aminopiridina (não)substituída em um solvente adequado, tal como DCM ou dioxano com uma base adequada, tal como piridina em uma temperatura adequada, tal como TA.
[0093] A etapa (b) envolve a reação de 5-aminoisotiazol substituí- do (ou 3-aminobenzotiazóis substituídos) e o intermediário de carba- mato obtido na etapa (a) em um solvente adequado, tal como THF ou dioxano com uma base adequada, tal como di-isopropiletilamina a uma temperatura adequada, tal como 60 ºC. Alternativamente, o 5- aminoisotiazol substituído (ou 3-aminobenzotiazóis substituídos) pode ser desprotonado por uma base adequada, tal como LHMDS primeiro, seguido de reação com o intermediário de carbamato obtido na etapa (a). Após a formação da ureia, os grupos R'!-Rô podem sofrer trans- formações adicionais conforme necessário para fornecer os produtos desejados. Esquema 2 Rº 1) trifosgênio Rô HN SEORO ? NE Y N Y R Ri NH, R R R2
[0094] A formação do produto de ureia envolve a reação 4- aminopiridina não substituída com trifosgênio, seguido de 5- aminoisotiazol substituído, em um solvente adequado, tal como THF com uma base adequada, tal como trietilamina a uma temperatura adequada, tal como TA. Após a formação da ureia, os grupos R'-Rº podem sofrer transformações adicionais conforme necessário para fornecer os produtos desejados.
EXEMPLOS
[0095] Os seguintes Exemplos foram preparados, isolados e ca- racterizados usando os métodos divulgados no presente documento. Os seguintes exemplos demonstram um escopo parcial da revelação e não se destinam a limitar o escopo da revelação.
[0096] A menos que especificado de outro modo, materiais de par- tida estão geralmente disponíveis a partir de fontes comerciais não |i- mitantes, tais como TCI Fine Chemicals (Japão), Aurora Fine Chemi- cals LLC (San Diego, CA), FCH Group (Ucrânia), Aldrich Chemicals Co. (Milwaukee, Wis.), Acros Organics (Fairlawn, N.J.), Maybridge Chemical Company, Ltd. (Cornwall, Inglaterra), Matrix Scientific (EUA), Enamine Ltd (Ucrânia), Combi-Blocks, Inc. (San Diego, EUA), Oakwood Products, Inc. (EUA), Apollo Scientific Ltd. (Reino Unido). Exemplo 1 1-(2-cloropiridin-4-i1)-3-(3-(difluorometil)isotiazol-5-il)ureia foi]
E OÓNIIO
[0097] A uma mistura de 2-cloro-4-aminopiridina (1,57 g, 12,25 mmol) e piridina (1,38 ml, 17,05 mmol) em DCM (100 ml) a 0 ºC foi adicionado cloroformiato de 4-nitrofenila (2,6 g, 12,89 mmol). A mistura foi mantida a 0 ºC por 2 min, então aquecida à rt. Após mais 20 min, a mistura foi concentrada a vácuo para gerar um resíduo, que foi absor-
vido em dioxano (80 ml). Uma solução de 3-(difluorometil)isotiazol-5- amina (Intermediário 1) (1,60 g, 10,66 mmol) em dioxano (10 ml) foi rapidamente adicionada, seguido de DIPEA (6,51 ml, 37,3 mmol). À mistura foi aquecida a 60 ºC. Após 3 h, a mistura foi resfriada à TA, então água e EtOAc foram adicionados. A camada orgânica foi lavada repetidamente com água, bicarbonato de sódio aquoso saturado e salmoura. A fase orgânica foi seca com sulfato de sódio, filtrada e con- centrada a vácuo para obter um resíduo que foi purificado por croma- tografia flash (EtOH/EtOAc/heptano). O resíduo parcialmente purifica- do foi triturado com éter, e o sólido obtido foi absorvido em água. À liofiização removeu éter residual para gerar o composto titular. *H RMN (400 MHz, DMSO-d6) 5 11,08 (s, 1H), 10,15 (s, 1H), 8,26 (d J = 4 Hz, 1H), 7,68 (d, J = 2 Hz, 1H), 7,46 (dd, J = 4, 2 Hz, 1H), 7,15 (s, 1H), 6,97 (t, J = 52 Hz, 1H). MS (ESI) m/z 305,1 [M + H]*. LCMS: TR = 1,25 min, m/z 305,1 (M+H) (LCMS método 1). *H RMN (400 MHz, DMSO-ds) à 11,08 (s, 1H), 10,15 (s, 1H), 8,26 (d, J = 4 Hz, 1H), 7,68 (d, J = 2 Hz, 1H), 7,46 (dd, J = 4, 2 Hz, 1H), 7,15 (s, 1H), 6,97 (t, J= 52 Hz, 1H). Exemplo 2 1-(2-cloropiridin-4-i1)-3-(3-metilisotiazol-5-il)ureia cl NÉ o RN
[0098] Uma solução de 2-cloro-4-aminopiridina (101 mg, 0,786 mmol) em THF (2 ml) foi adicionada lentamente a uma solução de tri- fosgênio (101 mg, 0,340 mmol) em THF (2 ml) à TA. Trietilamina (0,11 ml, 0,790 mmol) foi, então, adicionada. Após a mistura ter sido agitada à TA por 20 min, uma mistura de cloridrato de 3-metil-5-aminoisotiazol (120 mg, 0,797 mmol) e trietilamina (0,12 ml, 0,863 mmol) em THF (2 ml) foi adicionada. A mistura foi agitada à TA por 18 h e particionada entre EtOAc e KOH aquoso. O extrato orgânico combinado foi seco com MgSO, e concentrado. O resíduo foi purificado por HPLC (método básico) para gerar o composto titular. LCMS: TR = 0,85 min, m/z 269,0 (M+H) (LCMS método 2). *H RMN (400 MHz, DMSO-ds) 5 10,78 (s, 1H), 9,87 (s, 1H), 8,24 (d, J = 4 Hz, 1H), 7,66 (s, 1H), 7,43 (d, J= 4 Hz, 1H), 6,73 (s, 1H), 2,30 (s, 3H). Exemplo 3 1-(2-cloropiridin-4-i1)-3-(3-(trifluorometil)isotiazol-5-il)ureia cl N-. É
H H
[0099] A uma mistura gelada de 3-(trifluorometil)isotiazol-5-amina (Intermediário 2) (70 mg, 0,41 mmol), e (2-cloropiridin-4-il)carbamato de fenila (Intermediário 3) (104 mg, 0,41 mmol) em DMF (1,2 ml) foi adicionada uma solução de LHMDS (1M em THF, 0,41 ml, 0,41 mmol). A mistura foi deixada aquecer à TA e agitada por 16 h. A mistura foi concentrada a vácuo, então purificada por HPLC (método básico) para obter o composto titular. LCMS: TR = 1,38 min, m/z 323 (M+H) (LCMS método 1). *H RMN (400 MHz, DMSO-d6) 5 11,21 (s |, 1H), 10,18 (sl, 1H), 8,23 (d, J = 5,6 Hz, 1H), 7,69 (d, J = 1,8 Hz, 1H), 7,46 (dd, J = 5,7, 1,9 Hz, 1H), 7,22 (s, 1H). Exemplo 4 1-(5-amino-2-cloropiridin-4-il)-3-(3-(difluorometil)isotiazol-5-il)ureia cl
PORN NH,
[00100] Uma mistura de 1-(5-nitro-2-cloropiridin-4-i1)-3-(3-(difluoro- metil)isotiazol-5-il)ureia (Intermediário 5) (7,63 g, 21,82 mmol), ferro (4,87 9, 87 mmol) e cloreto de amônio (9,34 g, 175 mmol) em etanol (84 ml) e água (25 ml) foi aquecida por 1 h a 50 ºC. A mistura foi filtra-
da com Celite, a torta do filtro foi enxaguada com MeOH, e o filtrado foi concentrado a vácuo. O resíduo foi absorvido em EtOAc e lavado com salmoura. A fração orgânica foi seca com sulfato de magnésio e con- centrada a vácuo para gerar um resíduo que foi purificado por croma- tografia em gel de sílica (EtOAc/heptano) seguido de purificação com o uso de purificação de fase reversa ISCO em uma coluna C18 eluindo com água + 0,1% de ácido fórmico e acetonitrila + 0,1% de ácido fór- mico. LCMS: TR = 0,76 min, m/z = 320,2 (M+H) (LCMS método 2). *H RMN (400 MHz, Metanol-ds) 5 7,88 (s, 1H), 7,84 (s, 1H), 6,99 (s, 1H), 6,66 (t, J = 54,9 Hz, 1H). Exemplo 5 1-(2-cloro-5-(hidroximetil)piridin-4-i1)-3-(3-(difluorometil)isotiazol-5- iNureia cl
ARA LO
NON oH
[00101] Etapa 1: Síntese de 1-(5-(((terc-butildimetilsilil)óxi)Mmetil)-2- cloropiridin-4-i1)-3-(3-(difluorometil)isotiazol-5-il )ureia
[00102] LHMDS (1M em THF, 9,2 ml, 9,2 mmol) foi adicionada por gotejamento a uma solução de (5-(((terc-butildimetilsilil)óxi)Mmetil)-2- cloropiridin-4-il)carbamato de fenila (Intermediário 6) (3,46 g, 8,81 mmol) e 3-(difluorometil)isotiazol-5-amina (Intermediário 1) (1,415 9, 7,66 mmol) em DMF (30 ml), e a reação foi agitada à TA por 30 min. À reação foi bruscamente arrefecida com MeOH (10 ml) e voláteis foram removidos a vácuo. O resíduo foi absorvido em 1:1 EtOAc/NH.CI aquoso saturado e as camadas foram separadas. A camada aquosa foi extraída com EtOAc. Os orgânicos foram combinados, secos com Na>2SOs., filtrados, e os voláteis foram removidos a vácuo. O resíduo bruto foi purificado por cromatografia em gel de sílica (EtOAc/heptano). LCMS: TR = 1,79 min, m/z = 449,2 (M+H) (LCMS método 1). *H RMN
(400 MHz, DMSO-d6) 5 11,39 (s, 1H), 8,93 (s, 1H), 8,29 (s, 1H), 8,14 (s, 1H), 7,19 (s, 1H), 6,96 (t, J = 54,5 Hz, 1H), 4,79 (s, 2H), 0,86 (s, 9H), 0,07 (s, 6H).
[00103] Etapa 2: Síntese de 1-(2-cloro-5-(hidroximetil)piridin-4-i1)-3- (3-(difluorometil)isotiazol-5-il)ureia
[00104] TBAF (IM em THF, 2,45 ml, 245 mmol) foi adicionado a uma solução de 1-(5-(((terc-butildimetilsilil)óxi)metil)-2-cloropiridin-4-il)- 3-(3-(difluorometil)isotiazol-5-il )ureia (obtida na etapa 1 acima) (1,1 go, 2,45 mmol) e em THF (8 ml), e a mistura foi agitada à TA por 2h. À mistura de reação foi vertida em água, e o produto foi extraído com EtOAc. O extrato orgânico foi combinado, seco com Na2SO:, filtrado, e os voláteis foram removidos a vácuo. O produto bruto foi purificado por cromatografia em gel de sílica (MeOH / DCM) para gerar o composto titular. LCMS: TR = 0,78 min, m/z = 335,2 (M+H) (LCMS método 2). *H RMN (400 MHz, DMSO-ds) 3 11,75 (s, 1H), 9,22 (s, 1H), 8,23 (s, 1H), 8,15 (s, 1H), 7,20 (s, 1H), 6,97 (t, J = 56 Hz, 1H), 5,79 (t, J= 5 Hz, 1H), 4,59 (d, J= 5 Hz, 2H). Exemplo 6 1-(5-amino-2-fluoropiridin-4-i1)-3-(3-(difluorometil)isotiazol-5-il)ureia
F E OA NH,
[00105] Uma mistura de 1-(5-nitro-2-cloropiridin-4-i1)-3-(3-(difluoro- metil)isotiazol-5-il)ureia (Intermediário 5) (3,77 g, 8,62 mmol), TMAF (3,61 g, 38,8 mmol) e DMF (83 ml) foi aquecida a 75 ºC por 1 h. A rea- ção foi bruscamente arrefecida com água e extraída com EtOAc. As frações orgânicas combinadas foram lavadas com água, salmoura, então secas com sulfato de sódio, filtradas e concentradas a vácuo. O resíduo foi então purificado por cromatografia flash (EtOAc/heptano) para gerar o produto parcialmente purificado (2,73 g) que foi absorvido em etanol (100 ml) e água (20 ml). Cloreto de amônio (2,13 g, 39,8 mmol) e ferro (1,91 g, 34,2 mmol) foram adicionados e a mistura foi aquecida a 45 ºC por 30 min. A mistura de reação foi então filtrada em um filtro de celite curto, que foi lavado com MeOH. O filtrado foi con- centrado e, então diluído em EtOAc e água. A camada aquosa foi ex- traída com EtOAc. As camadas orgânicas combinadas foram lavadas com salmoura, então secas com sulfato de sódio, filtradas e concen- tradas a vácuo. O resíduo foi sequencialmente purificado por cromato- grafia em gel de sílica (EtOAc/heptano), seguido de purificação de fase reversa ISCO em uma coluna C18 eluindo com água + 0,1% de ácido fórmico e acetonitrila + 0,1% de ácido fórmico. Um pequeno número de frações impuras foi finalmente purificado por HPLC (método de ácido fórmico) e as frações combinadas proporcionaram o composto titular. LCMS: TR = 1,12 min, m/z 304,2 (M+H) (LCMS método 1). *H RMN (400 MHz, DMSO-ds) 5 11,15 (s, 1H), 8,92 (s, 1H), 7,63 (d, J = 0,9 Hz, 1H), 7,46 (d, J = 0,8 Hz, 1H), 7,14 (s, 1H), 6,95 (t, J = 54,5 Hz, 1H), 4,82 (s, 2H). Exemplo 7 1-(3-(difluorometil)isotiazol-5-i1)-3-(2-fluoro-S5-(hidroximetil)piridin-4-il) ureia
FE R Ns o AN DRA dA
H H HO
[00106] Etapa 1: Síntese de 1-(5-(((terc-butildimetilsilil)óxi)Mmetil)-2- fluoropiridin-4-i1)-3-(3-(difluorometil )isotiazol-5-il)ureia.
[00107] A uma solução de 3-(difluorometil)isotiazol-5-amina (Inter- mediário 1) (48 mg, 0,323 mmol), e (5-(((terc-butildimetilsilil)óxi)mMetil)- 2-fluoropiridin-4-il)carbamato de fenila (Intermediário 7) (135 mg, 0,323 mmol) em DMF (2 ml) foi adicionada LHMDS (1M em THF, 0,484 ml, 0,484 mmol) e a mistura resultante foi agitada à TA por 30 min. A mis-
tura foi concentrada a vácuo e o produto purificado por cromatografia em gel de sílica (EtOAc / heptano) para gerar o composto titular. LCMS: TR = 1,76 min, m/z 433,2 (M+H) (LCMS método 1
[00108] Etapa 2: Síntese de 1-(3-(difluorometil)isotiazol-5-i1)-3-(2- fluoro-5-(hidroximetil)piridin-4-il )ureia.
[00109] A uma solução de 1-(5-(((terc-butildimetilsilil)óxi)Mmetil)-2- fluoropiridin-4-i1)-3-(3-(difluorometil)isotiazol-5-il)ureia (119 mg, 0,275 mmol) em THF (5 ml) foi adicionado TBAF (IM em THF, 0,275 ml, 0,275 mmol) e a mistura resultante foi deixada em agitação à TA por 2 h. A mistura foi concentrada a vácuo e purificada por cromatografia em gel de sílica (MeOH / DOM com hidróxido de amônio como o modifica- dor) para gerar o composto titular. LCMS: TR = 1,16 min, m/z 337 (M+H) (LCMS método 1). *H RMN (400 MHz, DMSO-ds) 5 11,76 (s, 1H), 9,26 (s, 1H), 8,06 (s, 1H), 7,77 (s, 1H), 7,22 - 6,70 (m, 2H), 5,73 (t, J = 5,4 Hz, 1H), 4,59 (d, J = 5,1 Hz, 2H). Exemplo 8 1-(3-(difluorometil)isotiazo|-5-i1)-3-(2-fluoro-3-(hidroximetil)piridin-4- iDureia
HALO oH
[00110] Etapa 1: Síntese de 1-(3-(((terc-butildimetilsilil)óxi)Mmetil)-2- fluoropiridin-4-i1)-3-(3-(difluorometil )isotiazol-5-il )jureia
[00111] A uma solução de 3-(difluorometil)isotiazol-5-amina (Inter- mediário 1) (1,04 g, 6,93 mmol), e (3-(((terc-butildimetilsilil)óxi)mMetil)-2- fluoropiridin-4-il)carbamato de fenila (Intermediário 8) (3,39 g, 9,00 mmol) em DMF (35 ml) foi adicionada LHMDS (1M em THF, 13,8 ml, 13,8 mmol) a O ºC. O banho de resfriamento foi removido e a mistura resultante foi agitada à TA por 45 min. A mistura foi concentrada a vá- cuo e o produto purificado por cromatografia em gel de sílica (EtO-
Aclheptano) para gerar o composto titular. LCMS: TR = 1,74 min, m/z 433,3 (M+H) (LCMS método 1).
[00112] Etapa 2: Síntese de 1-(3-(difluorometil)isotiazol-5-i1)-3-(2- fluoro-3-(hidroximetil)piridin-4-il)ureia
[00113] A uma solução de 1-(3-(((terc-butildimetilsilil)óxi)Metil)-2-flu- oropiridin-4-i1)-3-(3-(difluorometil )isotiazol-5-il )ureia (2,19 g, 5,06 mmol) em THF (40 ml) foi adicionado TBAF (1M em THF, 6,6 ml, 6,6 mmol) e a mistura resultante foi deixada em agitação à TA por 30 min. A reação foi bruscamente arrefecida com água, então diluída com EtOAc. A ca- mada aquosa foi extraída com EtOAc. As frações orgânicas combina- das foram combinadas, lavadas com salmoura, então secas com sulfa- to de sódio, filtradas e concentradas a vácuo. A mistura bruta foi purifi- cada por cromatografia flash (MeOH/DCM) para gerar o composto titu- lar. LCMS: TR = 1,12 min, m/z 319,2 (M+H) (LOCMS método 1). 1H RMN (400 MHz, DMSO-d6) 5 11,89 (s, 1H), 9,44 (s, 1H), 8,10 - 8,02 (m, 2H), 7,05 (s, 1H), 6,95 (t, J = 54,5 Hz, 1H), 5,83 (s, 1H), 4,62 (s, 2H).
INTERMEDIÁRIOS Intermediário 1 3-(Difluorometil)isotiazol-5-amina F NH?
[00114] Etapa1:3-metil-S-nitroisotiazol
[00115] Pó de Cu (96 g,1,5 mol) foi colocado em um reator de 5 |. Água (1 1) foi adicionada seguido de NaNO> (104 g, 1,5 mol). HCI aquoso (12 M, 1,5 ml, 18 mmol) foi adicionado, e a mistura de reação foi agitada por 20 min. Uma solução de cloridrato de 3-metil-5- aminoisotiazol (58 g, 507 mmol) em 500 ml de água e HCl aquoso (12 M, 65 ml, 0,78 mol) foi adicionada por gotejamento por meio de funil de adição mantendo a temperatura abaixo de 30 ºC. Mais 100 ml de água foram adicionados. A mistura de reação foi deixada em agitação por 3 h após a adição. A mistura de reação foi filtrada através de Celite com água e MTBE. O filtrado foi transferido para o reator e as camadas fo- ram separadas. A camada aquosa foi lavada duas vezes com MTBE. As camadas orgânicas combinadas foram secas com MgSO:,, filtradas e concentradas para gerar o composto titular. *-H RMN (400 MHz, DMSO-d6) 5 8,12 (s, 1H), 2,50 (s, 3H).
[00116] Etapa2: Ácido 5-nitroisotiazol-3-carboxílico
[00117] A um frasco de fundo redondo de 3 gargalos de 1 | em ba- nho-maria equipado com um agitador mecânico e um monitor de tem- peratura foi adicionado 3-metil-5-nitroisotiazol (26,5 g, 184 mmol), en- tão H2SO. (350 ml) a uma taxa para manter a temperatura abaixo 30 ºC. CrO3 (55,1 g, 552 mmol) foi adicionado em 6 porções a cada 20 min, assegurando que a temperatura permanecesse abaixo de 24 “ºC. A reação foi deixada em agitação na presença do banho-maria por 3 dias. A mistura de reação foi vertida em água gelada (total de 14 |) e foi extraída 3 vezes com Et2O (11). As camadas orgânicas combinadas foram lavadas com salmoura, então secas com MgSO:;, filtradas e concentradas para fornecer um sólido amarelo. O sólido foi absorvido em heptano (80 ml) e Et2O (20 ml) e triturado. Após 2 min de agitação vigorosa, a mistura foi filtrada e, então enxaguada com uma mistura 5:1 de heptano/éter (quantidade mínima) para fornecer o composto titular. *H RMN (400 MHz, DMSO-d6) 5 9,89 (s, 1H), 8,57 (s, 1H).
[00118] Etapa3:(S5-Nitroisotiazol-3-il)metano|
[00119] Um frasco foi carregado com ácido 5-nitroisotiazol-3-carbo- xílico (3,0 g, 17,2 mmol) em THF (50 ml), resfriado em um banho de gelo, então complexo borano tetra-hidrofurano (1M em THF) (22,4 ml, 22,4 mmol) foi adicionado por gotejamento durante 30 min e a reação foi deixada aquecer de um dia para o outro. A mistura de reação foi novamente resfriada a O ºC, então metanol (20 ml) foi adicionado por gotejamento. A reação foi vigorosamente agitada a O ºC por 5 min, en- tão deixada aquecer à TA e agitada por mais 15 min. A mistura de re- ação foi concentrada a vácuo até metade do volume, então diluída com EtOAc (100 ml), NH«CI aquoso saturado (50 ml) e água (50 ml). As camadas foram separadas e a porção aquosa foi extraída com EtOAc (2x100 ml). As frações orgânicas foram combinadas e lavadas com salmoura, então secas com sulfato de sódio, filtradas e concen- tradas a vácuo. A purificação por meio de cromatografia em gel de síli- ca (EtOAc/DCM) gerou o composto titular. *-H RMN (400 MHz, DMSO- d6) 5 8,09 (s, 1H), 5,77 (t, J = 6,1 Hz, 1H), 4,58 (d, J = 6,1 Hz, 2H). MS (ESI) m/z 161,0 [M + H]J*.
[00120] Etapad4: Síntese de 5-nitroisotiazol-3-carbaldeído
[00121] —Periodinano de Dess-Martin (2,23 g, 5,27 mmol) foi adicio- nado em pequenas porções durante 5 min a (S5-nitroisotiazol-3- il)metanol (767 mg, 4,79 mmol) em DCM (25 ml) a 0 ºC. A mistura foi agitada a O ºC por 10 min, aquecida à TA e agitada à TA por 20 min. À mistura foi diluída com DCM. NaHCO; aquoso saturado e tiossulfato de sódio aquoso saturado foram adicionados. A mistura foi vigorosa- mente agitada por 10 min e, então duas camadas foram separadas. À camada aquosa foi extraída com DCM. O extrato orgânico combinado foi lavado com salmoura, seco com sulfato de sódio e concentrado a vácuo para gerar o composto titular. O produto foi usado diretamente na próxima etapa sem purificação. *-H RMN (400 MHz, DMSO-ds) 5 9,85 (s, 1H), 8,58 (s, 1H).
[00122] Etapa5: Síntese de 3-(difluorometil)-5-nitroisotiazol
[00123] “DAST (0,201 ml, 1,518 mmol) foi adicionado a O ºC por go- tejamento a uma solução de 5-nitroisotiazol-3-carbaldeído (obtido na etapa 1 acima) (80 mg, 0,506 mmol) em DCM (3,5 ml). A mistura foi agitada a O ºC por 25 min, aquecida à TA e agitada à TA por 2h. À mistura foi bruscamente arrefecida a O ºC com NaHCO; aquoso satu-
rado e diluída com DCM. A mistura foi vigorosamente agitada por 1 min e, então as duas camadas foram separadas. A camada aquosa foi extraída com DCM. O extrato orgânico combinado foi lavado com sal- moura, seco com sulfato de sódio e concentrado a vácuo para gerar o composto titular. O produto foi usado imediatamente na próxima etapa sem purificação. *H RMN (400 MHz, DMSO-ds) 5 8,54 (s, 1H), 7,16 (t, J = 52 Hz, 1H).
[00124] Etapa6: Síntese de 3-(difluorometil)isotiazol-5-amina
[00125] Uma mistura de 3-(difluorometil)-5-nitroisotiazol (49 mg, 0,27 mmol), pó de ferro (46 mg, 0,81 mmol) e ácido acético (1,5 ml) foi aquecida a 50 ºC por 2 h. A mistura foi diluída com acetato de etila e basificada com 30% de hidróxido de amônio. A camada orgânica foi separada concentrada a vácuo, então purificada por cromatografia em gel de sílica (EtOAc/heptano) para obter o composto titular. LCMS: TR = 0,42 min; m/z 151,2 (M+H) (LCMS método 2); *H RMN (400 MHz, metanol-d4) 5 6,46 (t, J = 55,0 Hz, 1H), 6,39 (s, 1H). **F RMN (376 MHz, MeOD) 5 -116,06. Intermediário 2 3-(trifluorometil)isotiazol-5-amina Ns RA,
[00126] Etapa1: Síntese de 4,4,4-trifluoro-3-oxobutanonitrila
[00127] Um frasco seco de 100 ml foi carregado com KOt-Bu (1M em THF, 85 ml, 85 mmol) e resfriado em gelo. Após 30 min, uma mis- tura de trifluoroacetato de etila (7,27 ml, 60,9 mmol) e acetonitrila (3,18 ml, 60,9 mmol) foi adicionada durante 3 min. A mistura de reação se tornou uma suspensão. A mistura foi deixada aquecer lentamente à TA e agitada por 24 h. A mistura foi bruscamente arrefecida com HCI IM, e o produto bruto foi extraído com éter e lavado com água. A camada orgânica foi separada, seca com sulfato de magnésio, filtrada e con-
centrada a vácuo para fornecer o composto titular, que foi usado na próxima etapa sem purificação. LCMS: TR = 0,22 min, m/z 136,1 (M-1) (LCMS método 4). *H RMN (400 MHz, DMSO-ds) 5 2,99 (s, 2H).
[00128] Etapa 2: Síntese de (Z)-3-amino-4,4,4-trifluorobut-2-enoni- trila
[00129] Uma mistura de 4,4,4-trifluoro-3-oxobutanonitrila (preparada na etapa 1) (1,1 g, 8,03 mmol), formiato de amônio (1,518 g, 24,08 mmol) e ácido acético (0,046 ml, 0,803 mmol) em tolueno (100 ml) foi aquecida a 120 ºC sob condições zeotrópicas por 18 h. A mistura foi concentrada a vácuo e usada na próxima etapa sem purificação adici- onal.
[00130] Etapa 3: Síntese de (Z)-3-amino-4,4,4-trifluorobut-2-enotio- amida
[00131] Uma mistura de (Z2)-3-amino-4,4,4-trifluorobut-2-enonitrila (preparada na etapa 2) (1,00 g, 7,35 mmol), MgCl2 (0,70 g, 7,35 mmol) e NaSH (0,824 g, 14,70 mmol) em DMF (20 ml) foi deixada em agita- ção à TA por 24 h. A mistura foi particionada entre acetato de etila e água. O extrato orgânico combinado foi seco com sulfato de magnésio, filtrado e concentrado a vácuo para fornecer o composto titular. LCMS: TR = 0,81 min, m/z 171 (M+H) (LCMS método 1).
[00132] Etapa4: Síntese de 3-(trifluorometil)isotiazol-5-amina
[00133] A uma mistura de (Z)-3-amino-4,4,4-trifluorobut-2-enotioa- mida (preparada na etapa 3) (1,2 g, 7,05 mmol) em piridina (24 ml) foi adicionado H2O>2 (3 ml, 29,4 mmol) a 0 a 5ºC, e a mistura foi deixada aquecer à TA e agitada por 2 h. A mistura foi concentrada a vácuo, e o resíduo foi cromatografado em gel de sílica (acetato de etila/heptano) para gerar o composto titular. LCMS: TR = 0,97 min, m/z 169 (M+H) (LCMS método 1). *H RMN (400 MHz, DMSO-ds) 5 7,21 (s, 2H), 6,44 (s, 1H).
Intermediário 3 (2-Cloropiridin-4-il)carbamato de fenila cl O3,O o à
[00134] Auma solução de 2-cloropiridin-4-amina (12,9 g, 101 mmol) e piridina (8,13 ml, 101 mmol) em DCM (315 ml) a 0 ºC foi adicionado cloroformiato de fenila (13,3 ml, 106 mmol). A mistura foi deixada aquecer à TA durante 2 h e concentrada a vácuo. Água foi adicionada, e a mistura foi agitada à TA. O sólido foi filtrado através de um funil de plástico poroso, enxaguado com água e seco a alto vácuo a 40 ºC por 24 h para gerar o composto titular. LCMS: TR = 1,20 min, m/z = 249,2 (M+H) (LCMS método 2). Intermediário 4 (2-cloro-S5-nitropiridin-4-il)carbamato de fenila cl
OO oo D NO,
[00135] A uma solução de 4-amino-2-cloro-S5-nitropiridina (150 mg, 0,864 mmol) e piridina (0,070 ml, 0,86 mmol) em dioxano (4 ml) a 0 ºC foi adicionado cloroformiato de fenila 0,114 ml, 0,907 mmol). A mistura foi aquecida a 80 ºC por 18 h, resfriada à TA e vertida em água. O produ- to foi extraído com EtOAc. O extrato orgânico combinado foi seco com Na>2SO:,, e concentrado a vácuo. O resíduo bruto foi purificado por croma- tografia em gel de sílica (EtOAc/heptano) para gerar o composto titular. LCMS: TR = 1,51 min, m/z = 294,1 (M+H) (LCMS método 1).
Intermediário 5 1-(5-nitro-2-cloropiridin-4-il)-3-(3-(difluorometil)isotiazol-5-il)ureia cl
E NOS NO,
[00136] Uma solução de (2-cloro-5-nitropiridin-4-il)carbamato de fenila (Intermediário 4) (4,50 g, 15,32 mmol), 3-(difluorometil)isotiazol- 5-amina (Intermediário 1) (2,0 g, 13,32 mmol) e DIPEA (5,8 ml, 33,3 mmol) em dioxano (59 ml) foi aquecida a 85 ºC por 16 h. A mistura foi concentrada a vácuo e o resíduo foi purificado por cromatografia em gel de sílica (EtOAc/heptano) para gerar o composto titular. LCMS: TR = 1,43 min, m/z = 350,1 (M+H) (LCMS método 1). Intermediário 6 (5-(((terc-butildimetilsili)óxi)Metil)-2-cloropiridin-4-il)carbamato de fenila foi] DA, ON Ss
OTBDMS
[00137] Etapa 1: Síntese de 6-cloro-4-((4-metoxibenzil)amino) nico- tinato de metila
[00138] Uma mistura de p-metoxibenzilamina (19,0 ml, 146 mmol), 4 ,6-dicloronicotinato de metila (25 g, 121 mmol), trietilamina (20,3 ml, 146 mmol) em MeCN (60 ml) foi agitada à TA por 24 h. Mais 4- metoxibenzilamina (2,5 ml) foi adicionada, e a mistura foi agitada à TA por 72 h. A mistura foi concentrada, e o resíduo foi particionado entre EtOAc e NHLCI aquoso saturado. O extrato orgânico foi combinado, seco com Na>SO:, filtrado e concentrado a vácuo. O resíduo bruto foi purificado por cromatografia em gel de sílica (EtOAc/heptano) para ge- rar o composto titular. LCOMS: TR = 1,42 min, m/z = 307,1 (M+H) (LOCMS método 1).
[00139] Etapa 2: Síntese de (6-cloro-4-((4-metoxibenzil)amino) piri- din-3-il) metano!
[00140] A uma solução de LAH (2M em THF, 21,52 ml, 43,0 mmol) em THF (150 ml) em agitação a O ºC foi adicionada uma solução de 6- cloro-4-((4-metoxibenzil)amino)nicotinato de metila (preparada na eta- pa 1) (12 g, 39,1 mmol) em THF (100 ml) por gotejamento. A reação foi deixada aquecer à TA e foi agitada por 30 min. A reação foi brus- camente arrefecida com adição lenta de EtOAc em um banho de gelo, seguido de condições de Steinhardt para arrefecimento brusco de LAH (2 ml de H2O, seguido de 2 ml! de NaOH 15% e 6 ml de H2O). A solu- ção resultante foi agitada por 15 min e foi deixada aquecer à TA. À mistura foi filtrada com Celite e o filtrado foi transferido para um funil separador. O produto foi adicionalmente diluído em água e, então ex- traído com EtOAc. Os orgânicos foram combinados, secos com Na2SO:, filtrados, e os voláteis foram removidos a vácuo para gerar o composto titular. LCMS: TR = 0,84 min, m/z = 279,3 (M+H) (LOCMS 1 método 1).
[00141] Etapa3: Síntese de (4-amino-6-cloropiridin-3-il) metanol
[00142] Uma solução de (6-cloro-4-((4-metoxibenzil)amino)piridin-3- il)]metanol (preparada na etapa 2) (9,82 g, 35,2 mmol) em TFA (2,71 ml, 35,2 mmol) foi aquecida a 60 ºC por 18 h. A reação foi neutralizada com 10% de K2CO;3 aquoso a pH —7. A mistura foi então transferida para um funil separador e foi extraída com DCM. Os orgânicos foram combinados, secos com Na>2SO:, filtrados, e os voláteis foram removi- dos a vácuo para gerar uma porção do composto titular. A camada aquosa foi concentrada a vácuo, e o sólido resultante foi diluído em isopropanol. Os sais insolúveis foram removidos por filtração, e a solu- ção foi resfriada em gelo. Os sais adicionais que precipitaram foram removidos por filtração. Os voláteis foram removidos a vácuo para ge- rar mais quantidade do composto titular. LCMS: TR = 0,26 min, m/z =
159,1 (M+H) (LCMS método 2).
[00143] Etapa 4: Síntese de 5-(((terc-butildimetilsilil)óxi)metil)-2- cloropiridin-4-amina
[00144] Uma mistura de (4-amino-6-cloropiridin-3-il) metanol (prepa- rada na etapa 3) (5 g, 32 mmol), TBDMSCI (5,23 g, 34,7 mmol) e imi- dazol (5,37 g, 79 mmol) em DMF (10 ml) foi agitada à TA por 1h. À mistura de reação foi vertida em água e foi extraída com EtOAc. Os orgânicos foram combinados, secos com Naz2SO:, filtrados, e os volá- teis foram removidos a vácuo. O resíduo bruto foi purificado por cro- matografia em gel de sílica (EtOAc/heptano) para gerar o composto titular. LCMS: TR = 1,52 min, m/z = 273,2 (M+H) (LCMS método 2).
[00145] Etapa 5: Síntese de (5-(((terc-butildimetilsilil)óxi)Mmetil)-2- cloropiridin-4-il)carbamato de fenila
[00146] A uma solução de 5-(((terc-butildimetilsilil)óxi)Mmetil)-2-cloro- piridin-4-amina (preparada na etapa 4) (5,55 g, 20,3 mmol) e piridina (1,8 ml, 22,4 mmol) em DCM (75 ml) em agitação à TA foi adicionado cloroformiato de fenila (2,68 ml, 21,4 mmol). A reação foi deixada aquecer à TA durante 2 h. Os voláteis foram removidos a vácuo, e o resíduo foi diluído com EtOAc e NaHCO; aquoso saturado. A mistura foi então extraída com EtOAc. Os orgânicos foram combinados, secos com Na>2SO:, filtrados, e os voláteis foram removidos a vácuo. O resí- duo bruto foi purificado por cromatografia em gel de sílica (EtO- Aclheptano) para gerar o composto titular. LCMS: TR = 1,94 min, m/z = 393,3 (M+H) (LCMS método 1). Intermediário 7 (5-(((Terc-butildimetilsili)óxi)Metil)-2-fluoropiridin-4-il)carbamato de fe- nila
F Oh io o Ó
OTBDMS
[00147] Etapa1: Síntese de 4-amino-6-fluoronicotinato de metila.
[00148] A um frasco de 500 ml contendo -4,6-dicloronicotinato de metila (6,75 g, 32,8 mmol) e TMAF (8,0 g, 86 mmol) foi adicionado DMF (100 ml) e a mistura foi agitada à TA por 1,5 h até a formação completa de 4,6-difluoronicotinato de metila intermediário ser identifi- cada por LOCMS. A essa mistura de reação foi então adicionada uma solução de amônia 2M em isopropanol (35 ml, 70 mmol) e agitada à TA por 20 h. A formação completa do composto titular foi identificada por LCMS. A mistura de reação foi bruscamente arrefecida com água, e o produto bruto foi extraído com EtOAc. A camada orgânica foi lava- da com salmoura, então seca com sulfato de sódio, filtrada e concen- trada a vácuo. O resíduo foi purificado por cromatografia em gel de sílica (EtOAc/heptano) para obter o composto titular. LCMS: TR = 0,97 min, m/z 174 (M+H) (LCMS método 1). *H RMN (400 MHz, DMSO-ds) 8,43 (s, 1H), 7,52 (s, 2H), 6,30 (s, 1H), 3,82 (s, 3H).
[00149] Etapa2: Síntese de (4-amino-6-fluoropiridin-3-il) metanol.
[00150] A uma solução gelada (0 ºC) de LAH (2M em THF, 24,8 ml, 49,6 mmol) adicionalmente diluída com THF (200 ml) foi adicionada, por meio de funil de adição durante 45 min, uma solução de 4-amino- 6-fluoronicotinato de metila (4,22 g, 24,8 mmol) em THF (100 ml) resul- tando em uma suspensão. A mistura foi deixada aquecer à TA por 2 h, após o qual a reação foi considerada completa por LCMS. A mistura de reação foi diluída com THF (200 ml) e resfriada em gelo. Deca- hidrato de sulfato de sódio foi adicionado em porções à mistura até o borbulhamento cessar. A mistura foi agitada por 18 h, então filtrada e concentrada a vácuo. O resíduo resultante foi purificado por cromato- grafia em gel de sílica (EtOAc/heptano) para obter o composto titular. LCMS: Tr = 0,27 min, m/z 143 (M+H) (método de LCMS 3). *H RMN (400 MHz, DMSO-ds) 5 7,63 (s, 1H), 6,20 (s, 2H), 6,09 (s, 1H), 5,04 (t, J = 5,5 Hz, 1H), 4,35 (d, J = 5,5 Hz, 2H).
[00151] Etapa 3: Síntese de 5-(((terc-butildimetilsilil)óxi)metil)-2- fluoropiridin-4-amina.
[00152] Uma mistura de (4-amino-6-fluoropiridin-3-il) metanol (1,52 9, 10,7 mmol), TBDMSCI (1,77 g, 11,8 mmol), e imidazol (1,82 g, 26,7 mmol) em DMF (50 ml) foi agitada à TA por 1 h, após o qual a reação foi considerada completa por TLC, 100% EtOAc. A mistura de reação foi concentrada a vácuo, então purificada por cromatografia em gel de sílica (EtOAc/heptano) para obter o composto titular. LCMS: TR = 1,46 min, m/z 257 (M+H) (LCMS método 1). *H RMN (400 MHz, DMSO-d6) 3 7,60 (s, 1H), 6,11 (s, 2H), 6,04 (s, 1H), 4,50 (s, 2H), 0,81 (s, 9H), 0,00 (s, 6H).
[00153] Etapa 4: Síntese de (5-(((terc-butildimetilsilil)óxi)Metil)-2-flu- oropiridin-4-il) carbamato de fenila.
[00154] A uma mistura de (4-amino-6-fluoropiridin-3-il) metanol (1,45 g, 5,66 mmol) e piridina (0,46 ml, 5,66 mmol) em dioxano (30 ml) foi adicionado cloroformiato de fenila (0,710 ml, 5,66 mmol) e a mistura resultante foi agitada por 1 h. A mistura foi então diluída com EtOAc, então lavada com bicarbonato de sódio seguido de água. A porção or- gânica foi seca com sulfato de sódio e concentrada a vácuo. O resíduo foi purificado por cromatografia em gel de sílica (EtOAc/heptano) para obter o composto titular. LCMS: TR = 1,89 min, m/z 377 (M+H) (LCMS método 1). *H RMN (400 MHz, DMSO-ds) 5 9,66 (s, 1H), 8,03 (s, 1H), 7,41 (s, 1H), 7,39 - 7,31 (m, 2H), 7,16 - 7,09 (m, 2H), 6,74 - 6,52 (m, 1H), 4,78 (s, 2H), 0,80 (s,9 H), 0,00 (s, 6H). Intermediário 8 (3-(((Terc-butildimetilsili)óxi)Metil)-2-fluoropiridin-4-il)carbamato de fe- nila OL, o Ss
OTBDMS
[00155] Etapa1: Síntese de 2,4-difluoronicotinato de metila
[00156] Uma solução de 2,4-difluoropiridina (5 g, 43,4 mmol) em THF (120 ml) foi adicionada por gotejamento a uma solução em agita- ção de di-isopropilamida de lítio (PM em THF/heptano/etilbenzeno, 26,1 ml, 52,1 mmol) a —78 “ºC. Após agitação por 1 h, a reação foi transferida para uma solução em agitação de cloroformiato de metila (5,05 ml, 65,2 mmol) em THF (120 ml) a —-78 ºC através de uma cânu- la. A mistura de reação foi deixada aquecer à TA durante 30 min. À reação foi arrefecida lentamente com água (100 ml) e foi extraída com EtOAc (3x100 ml). Os orgânicos foram combinados, secos com Na>2SO:,, filtrados, e os voláteis foram removidos a vácuo. O produto foi purificado por cromatografia em gel de sílica (EtOAc/heptano) para ge- rar o composto titular. LCMS: TR = 0,94 min, m/z 174,1 (M+H) (LCMS método 1).
[00157] Etapa2: Síntese de 4-amino-2-fluoronicotinato de metila
[00158] A uma solução de 2,4-difluoronicotinato de metila (prepara- da na etapa 1) (2 g, 11,55 mmol) em dioxano (40 ml) foi adicionada amônia em dioxano (0,5M, 46,2 ml, 23,11 mmol). A reação foi agitada a 60 ºC por 18 h. A reação foi vertida em NaHCO3(ag) saturado e foi extraída com EtOAc (3x100 ml). Os orgânicos foram combinados, secos com Na>S0O:, filtrados, e os voláteis foram removidos a vácuo. O produto foi purificado por cromatografia em gel de sílica (EtOAc/heptano) para gerar o composto titular. LCMS: TR = 0,77 min, m/z 171,1 (M+H) (LOCMS método 1).
[00159] Etapa3: Síntese de (4-amino-2-fluoropiridin-3-il) metano!
[00160] A uma solução de 4-amino-2-fluoronicotinato de metila (2,02 g, 11,87 mmol) em THF (70 ml) em agitação em um banho de gelo foi adicionado LAH (2M em THF, 7,1 ml, 14,2 mmol) por goteja- mento. A reação foi agitada a O ºC por 30 min e a reação foi brusca- mente arrefecida adicionando-se lentamente deca-hidrato de sulfato de sódio (3,5 g). A mistura foi agitada por 15 min, antes de Na2SO,. anidro ser adicionado. A mistura foi filtrada com Celite e os voláteis foram removidos a vácuo. *H RMN (400 MHz, DMSO-d6) 5 7,56 (d, J = 5,7 Hz, 1H), 6,47 (dd, J = 5,7, 1,2 Hz, 1H), 6,29 (s, 2H), 4,96 (t, J = 5,4 Hz, 1H), 4,40 (d, J = 5,4 Hz, 2H).
[00161] Etapa 4: Síntese de 3-(((terc-butildimetilsilil)óxi)metil)-2- fluoropiridin-4-amina
[00162] Uma mistura de (4-amino-2-fluoropiridin-3-il) metanol (1,57 9, 11,05 mmol), TBDMSCI (2,00 g, 13,26 mmol) e imidazol (1,88 9, 27,6 mmol) foi agitada em DMF (30 ml) à TA. Após 90 min, a reação foi bruscamente arrefecida com NaHCO; aquoso saturado, então diluí- da com EtOAc. A camada aquosa foi extraída com EtOAc. As frações orgânicas foram combinadas, lavadas com salmoura, então secas com sulfato de sódio, filtradas e concentradas a vácuo. A mistura bruta foi purificada por cromatografia flash (EtOAc/heptano). LCMS: TR = 1,47 min, m/z 257,3 (M+H) (LCMS método 1).
[00163] Etapa 5: Síntese de (3-(((terc-butildimetilsilil)óxi)metil)-2- fluoropiridin-4-il)carbamato de fenila
[00164] A uma solução de 3-(((terc-butildimetilsilil)óxi)Metil)-2-flu- oropiridin-4-amina (2,36 g, 9,20 mmol) e piridina (0,89 ml, 11,0 mmol) em dioxano (40 ml) foi adicionado cloroformiato de fenila (1,21 ml, 9,7 mmol) à TA. Após 2,5 h a reação foi bruscamente arrefecida com NaHCO; aquoso saturado, então diluída com EtOAc. A camada aquo- sa foi extraída com EtOAc. As frações orgânicas foram combinadas, lavadas com salmoura, então secas com sulfato de sódio, filtradas e concentradas a vácuo.
[00165] A mistura bruta foi purificada por cromatografia flash (EtO- Aclheptano) para gerar o composto titular. LCMS: TR = 1,91 min, m/z 377,4 (M+H) (LCMS método 1). 1H RMN (400 MHz, DMSO-d6) 5 9,92 (s, 1H), 8,11 (d, J = 5,7 Hz, 1H), 7,78 (d, J = 5,7 Hz, 1H), 7,52 - 7,42
(m, 2H), 7,36 - 7,26 (m, 1H), 7,26 - 7,19 (m, 2H), 4,90 (s, 2H), 0,87 (s, 9H), 0,08 (s, 6H).
COMPOSIÇÕES FARMACÊUTICAS E COMBINAÇÕES
[00166] Os compostos da presente revelação são tipicamente usa- dos como uma composição farmacêutica (por exemplo, um composto da presente revelação e pelo menos um veículo farmaceuticamente aceitável). Um "carreador (diluente ou excipiente) farmaceuticamente aceitável" se refere a meios geralmente aceites na técnica para a ad- ministração de agentes biologicamente ativos a animais, em particular, mamíferos, incluindo solventes, meios de dispersão, revestimentos, tensoativos, antioxidantes, conservantes (por exemplo, agentes anti- bacterianos, agentes antifúngicos), agentes isotônicos, agentes de re- tardamento da absorção, sais, conservantes, estabilizantes de fárma- co, aglutinantes, agentes tamponantes (por exemplo, ácido maleico, ácido tartárico, ácido láctico, ácido cítrico, ácido acético, bicarbonato de sódio, fosfato de sódio e similares), agentes de desintegração, lu- brificantes, agentes adoçantes, agentes aromatizantes, corantes ge- ralmente reconhecidos como seguros (GRAS) e similares e suas com- binações, como seria conhecido pelos versados na técnica (ver, por exemplo, Allen, L.V., Jr. et al., Remington: The Science and Practice of Pharmacy (2 Volumes), 22º Edição, Pharmaceutical Press (2012).
[00167] Em um aspecto, a presente revelação fornece uma compo- sição farmacêutica compreendendo um composto da presente revela- ção, ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, e um veículo farmaceuticamente aceitável. Em outra modalidade, a composição compreende pelo menos dois carreadores farmaceuticamente aceitá- veis, tais como aqueles descritos no presente documento. Para propó- sitos da presente revelação, a menos que designado de outro modo, solvatos e hidratos são geralmente considerados composições. De preferência, os veículos farmaceuticamente aceitáveis são estéreis. À composição farmacêutica pode ser formulada para vias particulares de administração, tais como administração oral, administração parenteral e administração retal, etc. Além disso, as composições farmacêuticas da presente revelação podem ser constituídas em uma forma sólida (que inclui, sem limitação, cápsulas, comprimidos, pílulas, grânulos, pós ou supositórios), ou em uma forma líquida (que inclui, sem limita- ção, soluções, suspensões ou emulsões). As composições farmacêuti- cas podem ser submetidas a operações farmacêuticas convencionais, tais como esterilização e/ou podem conter diluentes inertes convenci- onais, agentes lubrificantes ou agentes tamponantes, assim como ad- juvantes, tais como conservantes, estabilizantes, agentes umectantes, emulsificantes e tampões, etc. Tipicamente, as composições farma- cêuticas são comprimidos ou cápsulas de gelatina compreendendo o ingrediente ativo em combinação com um ou mais de: a) diluentes, por exemplo, lactose, dextrose, sacarose, ma- nitol, sorbitol, celulose e/ou glicina; b) lubrificantes, por exemplo, sílica, talco, ácido esteárico, seu sal de magnésio ou cálcio e/ou polietilenoglicol; para comprimidos também c) aglutinantes, por exemplo, silicato de alumínio e magné- sio, pasta de amido, gelatina, tragacanto, metilcelulose, carboximetil- celulose de sódio e/ou polivinilpirrolidona; se desejado d) desintegrantes, por exemplo, amidos, ágar, ácido algíni- co ou seu sal sódico, ou misturas efervescentes; e e) absorventes, corantes, sabores e adoçantes.
[00168] Os comprimidos podem ser revestidos com filme ou com revestimento entérico, de acordo com métodos conhecidos na técnica.
[00169] As composições adequadas para administração oral inclu- em uma quantidade eficaz de um composto da revelação na forma de comprimidos, pastilhas, suspensões aquosas ou oleosas, pós ou grâ-
nulos dispersíveis, emulsão, cápsulas duras ou moles ou xaropes ou elixires. As composições destinadas a uso oral são preparadas de acordo com qualquer método conhecido na técnica para a fabricação de composições farmacêuticas, e tais composições podem conter um ou mais agentes selecionados dentre o grupo que consiste em agen- tes adoçantes, agentes saborizantes, agentes corantes e agentes con- servantes, a fim de fornecer preparações farmaceuticamente elegan- tes e palatáveis. Os comprimidos podem conter o ingrediente ativo em mistura por adição com excipientes não tóxicos farmaceuticamente aceitáveis que são adequados para a fabricação de comprimidos. Es- ses excipientes são, por exemplo, diluentes inertes, tais como carbo- nato de cálcio, carbonato de sódio, lactose, fosfato de cálcio ou fosfato de sódio; agentes de granulação e desintegrantes, por exemplo, amido de milho ou ácido algínico; agentes ligantes, por exemplo, amido, gela- tina ou acácia; e agentes lubrificantes, por exemplo, estearato de magnésio, ácido esteárico ou talco. Os comprimidos não são revesti- dos ou são revestidos por técnicas conhecidas para retardar a desin- tegração e absorção no trato gastrointestinal e assim fornecer uma ação sustentada durante um período mais longo. Por exemplo, pode ser utilizado um material de retardamento, tal como monoestearato de glicerila ou diestearato de glicerila. As formulações para uso oral po- dem ser apresentadas como cápsulas de gelatina duras, em que o in- grediente ativo é misturado com um diluente sólido inerte, por exem- plo, carbonato de cálcio, fosfato de cálcio ou caulim, ou como cápsulas de gelatina moles, em que o ingrediente ativo é misturado com água ou um meio oleoso, por exemplo, óleo de amendoim, parafina líquida ou azeite de oliva.
[00170] Determinadas composições injetáveis são soluções ou sus- pensões isotônicas aquosas e supositórios são vantajosamente prepa- rados a partir de emulsões ou suspensões graxas. Tais composições podem ser esterilizadas e/ou conter adjuvantes, tais como agentes conservantes, estabilizadores, umectantes ou emulsificantes, promoto- res de solução, sais para regulação da pressão osmótica e/ou tam- pões. Além disso, as mesmas podem conter também outras substân- cias terapeuticamente valiosas. As ditas composições são preparadas de acordo com métodos convencionais de mistura, granulação ou re- vestimento, respectivamente, e contêm cerca de 0,1 a 75%, ou contêm cerca de 1 a 50%, do ingrediente ativo.
[00171] As composições adequadas para aplicação transdérmica incluem uma quantidade eficaz de um composto da revelação com um carreador adequado. Os carreadores adequados para entrega trans- dérmica incluem solventes farmacologicamente aceitáveis absorvíveis para auxiliar a passagem através da pele do hospedeiro. Por exemplo, os dispositivos transdérmicos estão na forma de uma bandagem que compreende um membro de reforço, um reservatório que contém o composto opcionalmente com veículos, opcionalmente uma barreira de controle de taxa para administrar o composto da pele do hospedei- ro em uma taxa controlada e predeterminada em um período de tempo prolongado e meios para prender o dispositivo à pele.
[00172] As composições adequadas para aplicação tópica, por exemplo, à pele e aos olhos, incluem soluções aquosas, suspensões, pomadas, cremes, géis ou formulações aspersíveis, por exemplo, para administração por meio de aerossol ou similar. Tais sistemas de admi- nistração tópica serão, em particular, apropriados para aplicação dér- mica, por exemplo, para o tratamento de câncer de pele, por exemplo, para uso profilático em protetores solares, loções, aspersões e simila- res. São, portanto, particularmente apropriados para uso em formula- ções tópicas, incluindo cosméticas, bem conhecidas na técnica. Essas podem conter solubilizantes, estabilizantes, agentes promotores de tonicidade, tampões e conservantes.
[00173] Conforme usado no presente documento, uma aplicação tópica pode estar relacionada a uma aplicação por inalação ou intra- nasal. Podem ser convenientemente administradas na forma de um pó seco (sozinho, ou como uma mistura, por exemplo, uma mistura seca com lactose ou uma partícula de componente misto, por exemplo, com fosfolipídios) a partir de um inalador de pó seco ou uma apresentação de aspersão de aerossol a partir de um recipiente pressurizado, bom- ba, aspersor, atomizador ou nebulizador, com ou sem o uso de um propelente apropriado.
[00174] A presente revelação fornece, adicionalmente, composi- ções farmacêuticas anidras e formas de dosagem que compreendem os compostos da presente revelação como ingredientes ativos, já que a água pode facilitar a degradação de determinados compostos.
[00175] As composições farmacêuticas anidras e formas de dosa- gem da revelação podem ser preparadas com o uso de ingredientes anidros ou que contêm baixa umidificação e condições de baixa umidi- ficação ou baixa umidade. Uma composição farmacêutica anidra pode ser preparada e armazenada de tal modo que sua natureza anidra seja mantida. Assim, as composições anidras são embaladas usando mate- riais que são conhecidos por prevenir a exposição a água de modo que possam ser incluídas em estojos apropriados de fórmulas. Exem- plos de embalagens apropriadas incluem, mas sem limitação, folhas metálicas hermeticamente seladas, plásticos, recipientes para dose unitária (por exemplo, frascos), blísteres e embalagens de tiras.
[00176] A presente revelação fornece, adicionalmente, composi- ções farmacêuticas e formas de dosagem compreendendo um ou mais agentes que reduzem a taxa pela qual o composto da presente inven- ção como um ingrediente ativo vai se decompor. Tais agentes, que são chamados no presente documento de "estabilizadores" incluem, mas sem limitação, antioxidantes, tais como ácido ascórbico, tampões de pH, ou tampões de sais, etc.
[00177] O composto da presente revelação é tipicamente formulado nas formas de dosagem farmacêutica para fornecer uma dosagem fa- cilmente controlável do fármaco e para dar ao paciente um produto elegante e facilmente manuseável. O regime de dosagem para os compostos da presente revelação irá, obviamente, variar dependendo de fatores conhecidos, tais como as características farmacodinâmicas do agente particular e seu modo e via de administração; a espécie, idade, sexo, saúde, condição médica e peso do recipiente; a natureza e extensão dos sintomas; o tipo de tratamento simultâneo; a frequên- cia de tratamento; a via de administração, a função renal e hepática do paciente e o efeito desejado. Os compostos da presente revelação po- dem ser administrados em uma dose diária única, ou a dosagem diária total pode ser administrada em doses divididas de duas, três ou quatro vezes diariamente.
[00178] Em certos casos, pode ser vantajoso administrar o compos- to da presente revelação em combinação com um ou mais agentes terapeuticamente ativos independentemente selecionados dentre agentes anticâncer, agentes antialérgicos, antieméticos, analgésicos, imunomoduladores e agentes citoprotetores.
[00179] O termo "terapia de combinação" refere-se à administração de dois ou mais agentes terapêuticos para tratar uma doença, distúrbio ou afecção terapêutica descrito na presente revelação. Tal administra- ção abrange a coadministração desses agentes terapêuticos de um modo substancialmente simultâneo, tal como em uma cápsula única tendo uma razão fixa de ingredientes ativos. Alternativamente, tal ad- ministração abrange a coadministração em recipientes múltiplos ou separados (por exemplo, cápsulas, pós e líquidos) para cada ingredi- ente ativo. O composto da presente revelação e agentes terapêuticos adicionais podem ser administrados através da mesma via de adminis-
tração ou através de vias de administração diferentes. Pós e/ou líqui- dos podem ser reconstituídos ou diluídos até uma dose desejada an- tes da administração. Além disso, tal administração abrange também o uso de cada tipo de agente terapêutico de um modo sequencial, apro- ximadamente ao mesmo tempo ou em diferentes momentos. Em qual- quer um dos casos, o regime de tratamento proporcionará efeitos be- néficos da combinação de fármacos no tratamento das doenças, afec- ções ou distúrbios descritos no presente documento.
[00180] Os agentes quimioterápicos gerais considerados para uso em terapias de combinação incluem capecitabina (Xelodaº), N4-pento- xicarbonil-5-desoxi-5-fluorocitidina, carboplatina (Paraplatinº), cisplati- na (Platinolº), cladribina (Leustatinº), ciclofosfamida (Cytoxanº ou Ne- osarº), citarabina, citosina arabinosídeo (Cytosar-Uº), injeção de lipos- soma de citarabina (DepoCytº), dacarbazina (DTIC-Domeº), cloridrato de doxorrubicina (Adriamycinº, Rubexº), fosfato de fludarabina (Fluda- raº), 5-fluorouracila (Adrucilº, Efudexº), Gemcitabina (difluorodesoxici- tidina), irinotecano (Camptosarº), L-asparaginase (ELSPARº), 6- mercaptopurina (Purinetholº), metotrexato (Folexº), pentostatina, 6- tioguanina, tiotepa e cloridrato de topotecano para injeção (Hycamp- tinº).
[00181] Os agentes anticâncer de interesse particular para combi- nações com os compostos da presente revelação incluem:
[00182] Inibidores de fosfoinositida3-quinase (PISK): 4-[2-(1H-Inda- zol-4-i1)-6-[[4-(metilsulfonil )|piperazin-1-il]metilJtieno[3,2-d]pirimidin-4-il] morfolina (também conhecida como GDC 0941 e descrita nas Publica- ções PCT nºº WO 09/036082 e WO 09/055730); 4-(trifluorometil)-5- (2,6-dimorfolinopirimidin-4-il )piridin-2-amina (também conhecida como BKM120 ou NVP-BKM120, e descrita na Publicação PCT nº WO2007/ 084786); Alpelisibe (BYL719): 52Z)-5-[[4-(4-Piridinil)-6-quinolinil]metile- no]-2,4-tiazolidinodiona (GSK1059615, CAS 958852-01-2); 5-[8-metil-
9-(1-metiletil)-2-(4-morfolinil)-9H-purin-6-il]-2-pirimidinamina (VS-5584, CAS 1246560-33-7) e everolimus (AFINITORº).
[00183] Inibidores de proteína quinase ativada por mitogênio (MEK): XL-518 (também conhecido como GDC-0973, nº CAS 1029872-29-4, disponível junto à ACC Corp.); Selumetinibe (5-[(4-bromo-2-clorofenil) amino]-4-fluoro-N-(2-hidroxietóxi)-1-metil-1H-benzimidazo|-6-carboxa- mida, também conhecido como AZD6244 ou ARRY 142886, descrito na Publicação PCT nº WO2003077914); 2-[(2-cloro-4-iodofenil)amino]- N-(ciclopropilmetóxi)-3,4-difluoro-benzamida (também conhecido como CI-1040 ou PD184352 e descrito na Publicação PCT nº WO20000 35436); N-[(2R)-2,3-Di-hidroxipropoxi]-3,4-difluoro-2-[(2-fluoro-4-iodofenil) amino]-benzamida (também conhecido como PDO325901 e descrito na Publicação PCT nº WO2002006213); 2,3-Bis[amino[(2-aminofenil)tio] metileno]-butanodinitrila (também conhecido como U0126 e descrito na Patente US nº 2.779.780); N-[3,4-Difluoro-2-[(2-fluoro-4-iodofenil) amino]-6-metoxifenil]-1-[(2R)-2,3-di-hidroxipropil]- ciclopropanossulfo- namida (também conhecido como RDEA119 ou BAY869766 e descrito na Publicação PCT nº WOZ2007014011); (3S,4R,52,88S,98,11E)-14- (Etilamino)-8,9,16-tri-hidroxi-3,4-dimetil-3,4,9, 19-tetra-hidro-1H-2-ben- zoxaciclotetradecina-1,7(8H)-diona] (também conhecido como E6201 e descrito na Publicação PCT nº WO2003076424); 2'-Amino-3'-metoxi- flavona (também conhecido como PD98059 disponível junto à Biaffin GmbH & Co., KG, Alemanha); (R)-3-(2,3-Di-hidroxipropil)-6-fluoro-5-(2- fluoro-4-iodofenilamino)-8-metilpirido[2,3-d]pirimidina-4,7(3H,8H)-diona (TAK-733, CAS 1035555-63-5), Pimasertibe (AS-703026, CAS 1204531-26-9); dimetil sulfóxido de Trametinibe (GSK-1120212, CAS 1204531-25-80); - 2-(2-Fluoro-4-iodofenilamino)-N-(2-hidroxietóxi)-1,5- dimetil-6-0x0-1,6-di-hidropiridina-3-carboxamida (AZD 8330); 3,4-Diflu- oro-2-[(2-fluoro-4-iodofenil )amino]-N-(2-hidroxietóxi)-5-[(3-0x0-[1,2]oxa- zinan-2-il)]metil]lbenzamida (CH 4987655 ou Ro 4987655); (); e 5-[(4-
Bromo-2-fluorofenil)amino]-4-fluoro-N-(2-hidroxiethóxi)-1-metil-1H-Ben- zimidazol-6-carboxamida (MEK162).
[00184] Inibidores do receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR, do inglês "epidermal growth factor receptor"): Cloridrato de Er- lotinibe (TarcevaO), Gefitnibe (Iressa&); Dacomitinibe (PF299804); N- [4-[(3-cloro-4-fluorofenil)amino]-7-[[(3"S")-tetra-hidro-3-furanil]Joxi]-6-qui- nazolinil]-4(dimetilamino)-2-butenamida, Tovok6&); Vandetanibe (Ca- prelsaO); Lapatinibe (TykerbO); (SR,4R)-4-amino-1-((4-((3-metoxifenil) amino)pirrolo[2,1-f][1,2,4]triazin-5-il)metil)piperidin-3-01 (BMS690514); dicloridrato de Canertinibe (CI-1033); 6-[4-[(4-etil-1-piperazinil) me- tillfenil]-N-[(1R)-1-feniletil]- 7H-pirrol[2,3-0pirimidin-4-amina (AEE788, CAS 497839-62-0); Mubritinibe (TAK165); Pelitinibe (EKB569); Afatini- be (BIBW2992); Neratinibe (HKI-272); ácido N-[4-[[1-[(3-fluorofenil) metil]-1H-indazol-5-ilJamino]-5-metilpirrol[2,1-f[1,2,4]triazin-6-il]-carbã- mico, éster (3S)-3-morfolinilmetílico (BMS599626); N-(3,4-dicloro-2- fluorofenil)-6-metoxi-7-[[(3aa,58,6aa)-octa-hidro-2-metilciclopenta[c] pirrol-5-il]metoxi]-4-quinazolinamina (XL647, CAS 781613-23-8); e 4- [4-[[(1 R)-1-feniletilJamino]-7 H-pirrolo[2,3-apirimidin-6-il]-fenol (PKI166, CAS 187724-61-4).
[00185] Anticorpos de EGFR: Cetuximabe (Erbitux&O); Panitumu- mabe (Vectibix&); Matuzumabe (EMD-72000); Trastuzumabe (Hercep- tin&); Nimotuzumabe (hR3); Zalutumumabe; TheraClIM h-R3; MDX 0447 (CAS 339151-96-1); e ch806 (mAb-806, CAS 946414-09-1).
[00186] Inibidores de MAPK: Vemurafinibe (ZelborafO), Sorafinibe (NexavarO), Dabrefinibe (Tafinlar&), Trametinibe (Mekinist&) e Selu- metinibe (AZD6244, ARRY-142886)
[00187] Inibidores de EED/EzZH2: Tazemetostate (EPZ-6438), GSK2816126 (CAS 1346574-57-9), CPI-1205 (CAS 1621862-70-1) e DS-3201 (também conhecido como DS-3201b, Daiichi Sankyo, Inc).
[00188] “Moduladores de ponto de verificação imune: Pembrolizu-
mabe (KeytrudaGO), Nivolumabe (Opdivo6), Atezolizumabe (Tecen- trigo&) e Ipilumumabe (YervoyO).
[00189] Alguns pacientes experienciam reações alérgicas aos com- postos da presente revelação e/ou outro(s) agente(s) anticanceríge- no(s) durante ou após administração; portanto, agentes antialérgicos são frequentemente administrados para minimizar o risco de uma rea- ção alérgica. Agentes antialérgicos adequados incluem corticoesteroi- des (Knutson, S., et al., PLoS One, DOI:10.1371/journal.pone.0111840 (2014)), tais como dexametasona (por exemplo, Decadronº), beclome- tasona (por exemplo, Becloventº), hidrocortisona (também conhecida como cortisona, succinato sódico de hidrocortisona, fosfato sódico de hidrocortisona e vendida sob os nomes registrados Ala-Cortº, fosfato de hidrocortisona, Solu-Cortefº, Hydrocort Acetateº e Lanacortº), prednisolona (vendida sob os nomes registrados Delta-Cortelº, Ora- predº, Pediapredº e Preloneº), prednisona (vendida sob os nomes re- gistrados Deltasoneº, Liquid Redº, Meticortenº e Orasoneº), metil- prednisolona (também conhecida como 6-metilprednisolona, acetato de metilprednisolona, succinato sódico de metilprednisolona, vendida sob os nomes registrados Duraloneº, Medraloneº, Medrolº, M-Prednisolº e So- lu-Medrolº); anti-histaminas, tais como difenidramina (por exemplo, Benadrylº), hidroxizina e cipro-heptadina; e broncodilatadores, tais como os agonistas de receptores beta-adrenêrgicos, albuterol (por exemplo, Proventilº) e terbutalina (Brethineº).
[00190] Alguns pacientes podem experienciar náusea durante e após administração do composto da presente revelação e/ou outro(s) agente(s) anticancerígeno(s); portanto, antieméticos são usados na prevenção da náusea (estômago superior) e vômitos. Antieméticos adequados incluem aprepitant (Emendº), ondansetrona (Zofranº), gra- nisetrona HCl (Kytrilº), lorazepam (Ativanº), dexametasona (De- cadronº), proclorperazina (Compazineº), casopitant (Rezonicº e Zunri-
saº) e suas combinações.
[00191] Medicação para aliviar a dor experienciada durante o perío- do de tratamento é frequentemente prescrita para fazer com que o pa- ciente fique mais confortável. Analgésicos sem prescrição comuns, tais como Tylenolº, são frequentemente usados. No entanto, fármacos analgésicos opioides tais como hidrocodona/paracetamol ou hidroco- dona/acetaminofeo (por exemplo, Vicodinº), morfina (por exemplo, As- tramorphº ou Avinzaº), oxicodona (por exemplo, OxyContinº ou Per- cocetº), cloridrato de oximorfona (Opanaº) e fentanil (por exemplo, Du- ragesicº) são também úteis para dor moderada ou grave.
[00192] “Imunomoduladores de interesse particular para combina- ções com os compostos da presente revelação incluem: Afutuzumabe (disponível pela RocheG); Pegfilgrastim (Neulasta&); Lenalidomida (CC-5013, RevlimidO); Talidomida (ThalomidO), Actimida (CC4047); e IRX-2 (mistura de citocinas humanas que incluem interleucina 1, inter- leucina 2 e interferon y, CAS 951209-71-5, disponível pela IRX Thera- peutics).
[00193] Em um esforço de proteger as células normais da toxicida- de do tratamento e de limitar as toxicidades em órgãos, agentes cito- protetores (tais como neuroprotetores, removedores de radicais livres, cardioprotetores, neutralizantes do extravaso de antraciclina, nutrien- tes e similares) podem ser usados como uma terapia adjunta. Agentes citoprotetores adequados incluem Amifostina (Ethyolº), glutamina, di- mesna (Tavoceptº), mesna (Mesnexº), dexrazoxano (Zinecardº ou To- tectº), xaliprodeno (Xaprilaº) e leucovorina (também conhecida como leucovorina cálcica, fator de citrovorum e ácido folínico).
[00194] A estrutura dos compostos ativos identificados por números de código, nomes genéricos ou registrados pode ser retirada da edição atual do compêndio padrão "The Merck Index" ou de bases de dados, por exemplo, Patents International (por exemplo, IMS World Publica-
tions).
[00195] Em uma modalidade, a presente revelação fornece compo- sições farmacêuticas compreendendo pelo menos um composto da presente revelação ou um seu sal farmaceuticamente aceitável em conjunto com um transportador farmaceuticamente aceitável adequado para administração a um indivíduo humano ou animal, sozinhas ou em conjunto com outros agentes anticâncer.
[00196] Em outra modalidade, a presente revelação fornece méto- dos de tratamento de indivíduos humanos ou animais que sofrem de uma doença proliferativa celular, tal como câncer. A presente revela- ção fornece métodos de tratamento de um indivíduo humano ou ani- mal com necessidade de tal tratamento, compreendendo administra- ção ao indivíduo de uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto da presente revelação (por exemplo, um composto da pre- sente revelação) ou um seu sal farmaceuticamente aceitável, sozinho ou em combinação com outros agentes anticâncer.
[00197] Em particular, as composições serão formuladas em con- junto com um terapêutico de combinação ou administradas separada- mente.
[00198] Em uma modalidade, a presente revelação fornece uma combinação farmacêutica que compreende um composto da presente revelação ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, e um ou mais agentes terapeuticamente ativos selecionados dentre o grupo que consiste em Abitrexato (Metotrexato), Abraxane (Formulação de Nanopartículas Estabilizadas com Albumina Paclitaxel), Dimaleato de Afatinibe, Afinitor (Everolimus), Alecensa (Alectinibe), Alectinibe, Alim- ta (Pemetrexede Dissódico), Avastina (Bevacizumabe), Bevacizuma- be, Carboplatina, Ceritinibe, Crizotinibe, Cyramza (Ramucirumabe), Docetaxel, Cloridrato de Erlotinibe, Everolimus, Folex (Metotrexato), Folex PFS (Metotrexato), Gefitinibe, Gilotrif (Dimaleato de Afatinibe),
Cloridrato de Gemcitabina, Gemzar (Cloridrato de Gemcitabina), Iressa (Gefitinibe), Keytruda (Pembrolizumabe), Cloridrato de Mecloretamina, Metotrexato, Metotrexato LPF (Metotrexato), Mexate (Metotrexato), Mexate-AQ (Metotrexato), Mustargen (Cloridrato de Mecloretamina), Navelbine (Tartrato de Vinorelbina), Necitumumabe, Nivolumabe, Op- divo (Nivolumabe), Osimertinibe, Paclitaxel, Formulação de Nanopartí- culas Estabilizadas com Albumina Paclitaxel, Paraplat (Carboplatina), Paraplatin (Carboplatina), Pembrolizumabe, Pemetrexede Dissódico, Portrazza (Necitumumabe), Ramucirumabe, Tagrisso (Osimertinibe), Tarceva (Cloridrato de Erlotinibe), Taxol (Paclitaxel), Taxotere (Doce- taxel), Tartrato de Vinorelbina, Xalkori (Crizotinibe), Zykadia (Ceritini- be), CARBOPLATINA-TAXOL e GEMCITABINA-CISPLATINA, para o tratamento de carcinoma de pulmão (incluindo, porém sem limitação, carcinoma de pulmão de células não pequenas, adenocarcinoma de pulmão, carcinoma de pulmão, carcinomas de pulmão de células grandes, carcinoma de pulmão de células não pequenas, carcinoma de pulmão de células escamosas, câncer de pulmão de células pe- quenas).
[00199] Em outra modalidade, a presente revelação fornece uma combinação farmacêutica que compreende um composto da presente revelação ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, e um ou mais agentes terapeuticamente ativos selecionados dentre o grupo que consiste em Aldesleucina, Cobimetinibe, Cotellic (Cobimetinibe), Dabrafenibe, Dacarbazine, DTIC-Dome (Dacarbazine), IL-2 (Aldesleu- cina), ImLygic (Talimogene Laherparepvec), Interleucina-2 (Aldesleu- cina), Íntron A (Interferon Recombinante Alfa-2b), Ipilimumabe, Keytru- da (Pembrolizumab), Mekinist (Trametinibe), Nivolumabe, Opdivo (Ni- volumabe), Peginterferon Alfa-2b, PEG-Intron (Peginterferon Alfa-2b), Pembrolizumabe, Proleucina (Aldesleucina), Interferon Recombinante Alfa-2b, Sylatron (Peginterferon Alfa-2b), Tafinlar (Dabrafenibe), Tali-
mogene Laherparepvec, Trametinibe, Vemurafenibe, Yervoy (Ipilimu- mabe) e Zelboraf (Vemurafenibe), para o tratamento de melanoma (in- cluindo, porém sem limitação, melanoma cutâneo, melanoma desmo- plástico e melanoma uveal).
[00200] Em terapia de combinação para tratamento de uma neopla- sia maligna, o composto da presente revelação e outro ou outros agentes anticâncer podem ser administrados simultânea, concomitante ou sequencialmente sem limites de tempo específicos, em que tal ad- ministração proporciona níveis terapeuticamente eficazes dos dois compostos no corpo do indivíduo.
[00201] Em uma modalidade preferencial, o composto da presente revelação e os outros agentes anticancerígenos são geralmente admi- nistrados sequencialmente em qualquer ordem por infusão ou oral- mente. O regime de dosagem pode variar dependendo da etapa da doença, aptidão física do paciente, perfis de segurança dos fármacos individuais e tolerância dos fármacos individuais, bem como outros cri- térios bem conhecidos do médico assistente e praticante (ou pratican- tes) médico administrando a combinação. O composto da presente revelação e o ou os outros agentes anticancerígenos podem ser admi- nistrados no espaço de minutos entre si, horas, dias ou mesmo sema- nas de intervalo dependendo do ciclo particular sendo usado para tra- tamento. Além disso, o ciclo poderia incluir a administração de um fármaco mais frequentemente do que o outro durante o ciclo de trata- mento e em diferentes doses por administração do fármaco.
[00202] Em outro aspecto da presente revelação, é proporcionado um estojo compreendendo duas ou mais composições farmacêuticas separadas, pelo menos uma das quais contém um composto da pre- sente revelação. Em uma modalidade, o kit compreende meios para reter separadamente as ditas composições, tal como um recipiente, garrafa dividida ou embalagem de papel alumínio. Um exemplo de tal kit é uma embalagem blister, conforme tipicamente usado para a em- balagem de comprimidos, cápsulas e similares.
[00203] O estojo da presente revelação pode ser usado para admi- nistrar diferentes formas de dosagem, por exemplo, oral e parenteral, para administrar as composições separadas em diferentes intervalos de dosagem, ou para titular as composições separadas umas contra as outras. Para auxiliar a adesão, o estojo da presente revelação com- preende, tipicamente, instruções para administração.
[00204] Um composto da presente revelação pode ser também usado com vantagem em combinação com processos terapêuticos co- nhecidos, por exemplo, a administração de hormônios ou especial- mente radiação. Um composto da presente revelação pode em particu- lar ser usado como um radiossensibilizante, especialmente para o tra- tamento de tumores que exibem fraca sensibilidade à radioterapia.
[00205] Nas terapias de combinação da presente revelação, o com- posto da presente revelação e o outro agente terapêutico podem ser fabricados e/ou formulados pelos mesmos fabricantes ou fabricantes diferentes. Além do mais, o composto da presente revelação e o outro terapêutico (ou agente farmacêutico) podem ser combinados em uma terapia de combinação: (i) antes da liberação do produto de combina- ção para médicos (por exemplo, no caso de um estojo compreendendo o composto da presente revelação e o outro agente terapêutico); (ii) pelo próprio médico (ou sob a orientação do médico) pouco antes da administração; (iii) nos próprios pacientes, por exemplo, durante a ad- ministração sequencial do composto da presente revelação e do outro agente terapêutico.
[00206] A composição (ou formulação) farmacêutica para aplicação pode ser empacotada em uma variedade de modos dependendo do método usado para administração do fármaco. Geralmente, um artigo para distribuição inclui um recipiente tendo depositado nele a formula-
ção farmacêutica em uma forma apropriada. Recipientes adequados são bem conhecidos pelos versados na técnica e incluem materiais tais como garrafas (plástico e vidro), sachês, ampolas, sacos de plásti- co, cilindros de metal e similares. O recipiente pode também incluir uma montagem inviolável para prevenir acesso indiscreto ao conteúdo do pacote. Além disso, o recipiente tem depositado nele um rótulo que descreve o conteúdo do recipiente. O rótulo pode também incluir avi- sos adequados.
[00207] A composição ou combinação farmacêutica da presente revelação pode estar em dosagem unitária de cerca de 1 a 1.000 mg de ingrediente (ou ingredientes) ativo para um indivíduo de cerca de 50 a 70 kg, ou cerca de 1 a 500 mg, ou cerca de 1 a 250 mg, ou cerca de 1 a 150 mg, ou cerca de 0,5 a 100 mg, ou cerca de 1 a 50 mg de ingredientes ativos. A dosagem terapeuticamente eficaz de um com- posto, da composição farmacêutica ou das combinações dos mesmos depende da espécie do indivíduo, do peso corporal, da idade e condi- ção individual, do distúrbio ou doença ou da gravidade da mesma sen- do tratada. Um médico, clínico ou veterinário de habilidade comum po- de prontamente determinar a quantidade eficaz de cada um dos ingre- dientes ativos necessária para prevenir, tratar ou inibir a progressão do distúrbio ou doença.
[00208] As propriedades de dosagem mencionadas acima são de- monstráveis em testes in vitro e in vivo vantajosamente com o uso de mamíferos, por exemplo, camundongos, ratos, cães, macacos ou ór- gãos isolados, tecidos e preparações dos mesmos. Os compostos da presente revelação podem ser aplicados in vitro na forma de soluções, por exemplo, soluções aquosas, e in vivo seja enteral, parenteral ou intravenosamente, de modo vantajoso, por exemplo, como uma sus- pensão ou em solução aquosa. A dosagem in vitro pode variar entre concentrações de cerca de 103 molar e 10º molar. Uma quantidade terapeuticamente eficaz in vivo pode estar na faixa, dependendo da via de administração, entre cerca de 0,1 e 500 mg/kg, ou entre cerca de 1 e 100 mg/kg.
FARMACOLOGIA E UTILIDADE
[00209] “Mutações nos complexos de remodelagem de cromatina SWI/SNF são altamente prevalentes em cânceres, que ocorrem a uma frequência de aproximadamente 20% (Kadoch, C., Hargreaves, D. C., et al. 2013 Nat Genet. 45: 592 a 601) (Shain, A.H., e Pollack, J.R. 2013 PLoS ONE 8(1): e55119). Os complexos SWI/SNF consistem em múlti- plas subunidades, e funcionam na remodelagem de cromatina depen- dente de ATP para controlar eventos celulares principais, tal como a regulação de expressão de genes. As subunidades de ATPase catalí- ticas dentro do complexo SWI/SNF consistem em BRM/SMARCA?2 ou BRG1/SMARCAA, e são, desse modo, mutuamente exclusivas (Hod- ges, C., Kirkland, J.G., et al. 2016 Cold Spring Harb Persp Med 6(8)). A triagem de genômica funcional via ShRNAs, revelou uma relação le- tal sintética consistente entre essas duas SWI/SNF ATPases, BRM e BRG1 (Hoffman, G.R; Rahal, R et al. 2014 PNAS 111(8): 3128 a 3133; Wilson, B.G., Helming, K.C., et al. 2014 Molecular and Cellular Biology 34(6): 1136 a 1144). Em particular, as células de câncer sem BRG1 funcional, tal como através de mutações ou deleções de perda de função, são extremamente sensíveis à depleção de BRM por meio de knockdown mediado por shRNA, que resulta na inibição do cresci- mento (Hoffman, G.R., Rahal, R et al., 2014 PNAS 111(8): 3128 a 3133; Oike, T., Ogiwara, H., et al. 2013 Cancer Research 73(17): 5508 a 5518); e Vangamudi, B., Paul, T.A., et al. 2015 Cancer Rese- arch 75(18): 3865 a 3878). Portanto, esses estudos revelam que na ausência de uma das SWI/SNF ATPases, as células de câncer podem se tornar altamente dependentes da ATPase remanescente para so- brevivência, descobrindo uma vulnerabilidade que pode ser explorada para terapia alvejada. Lesões genéticas em BRG1 foram de fato, iden- tificadas em vários cânceres, predominantemente em cânceres de pulmão de células não pequenas em aproximadamente 10%, mas também em outros tipos de câncer, tais como fígado, pâncreas, mela- nomas etc. (Imielinski, M., A. H. Berger, et al. (2012) Cell 150(6): 1107 a 1120); The Cancer Genome Atlas (TCGA) Data Portal, e o cBioPortal for Cancer Genomics). Desse modo, essas constituem populações de pacientes altamente significativas com necessidades médicas não atendidas claras, e seria previsto que se beneficiassem da inibição te- rapêutica de BRM. Assim como certas células de câncer são depen- dentes de BRM devido à perda de função de BRG1, de maneira inte- ressante, outros tipos de câncer foram relatados como dependentes de BRG1 ocorrendo potencialmente através de vários mecanismos que incluem mutações em outras subunidades do complexo SWI/SNF (Shi, J; Whyte, W.A., et al. 2013 Genes and Development 27(24): 2648-2662; Xi, W., Sansam, C.G., et al. 2009 Cancer Research 69(20): 8094 a 8101; e Zuber, J., Shi, J., et al. 2011 Nature 478(7370), 524 a 528). Além disso, a atividade de SWI/SNF também foi relatada como alterada em outras definições de doenças, tornando a mesma um alvo terapêutico atraente em outras doenças além do câncer (Han, P., Li, W,., et al. 2014 Nature 514(7520): 102 a 106). Portanto, o potencial para inibir cada ATPase ou ambas pode ter múltiplas aplicações no tratamento de diferentes tipos de cânceres e doenças.
[00210] Mutações, deleções ou perda de expressão de BRG1 que podem levar à perda de função podem ocorrer em vários tipos de cân- ceres (The Cancer Genome Atlas (TCGA) Data Portal; the cBioPortal for Cancer Genomics; Becker, T. M., S. Haferkamp, et al. (2009) Mol Cancer 8: 4.; Matsubara, D., Kishaba, Y., et al. 2013 Cancer Science 104(2): 266 a 273; e Yoshimoto, T., Matsubara, D., et al. 2015 Patho- logy International 65(11): 595 a 602). Exemplos de tipos específicos de cânceres com mutação de BRG7, deleções ou perda de expressão incluem, porém sem limitação carcinoma de pulmão de células não pequenas, adenocarcinoma de pulmão, carcinoma de pulmão, carci- nomas de pulmão de células grandes, carcinoma de pulmão de células não pequenas, carcinoma de pulmão de células escamosas, câncer de pulmão de células pequenas, melanoma cutâneo, melanoma desmo- plástico, melanoma uveal, carcinoma de células pequenas do ovário, carcinoma cutâneo de células escamosas, glioma, carcinossarcoma uterino, carcinoma endometrial do corpo uterino, cistoadenocarcinoma seroso de ovário, carcinoma urotelial de bexiga, linfoma primário do sistema nervoso central, carcinoma esofágico, câncer de bexiga, vari- ante plasmocitoide de câncer de bexiga, adenocarcinoma de estôma- go, carcinoma adenoide cístico, neoplasia linfoide, linfoma difuso de células grandes B, câncer de pâncreas, adenocarcinoma colorretal, colangiocarcinoma, sarcoma, cânceres de cabeça e pescoço, cânce- res cervicais e endocervicais, meduloblastoma, linfoma cutâneo de cé- lulas T, carcinoma hepatocelular, carcinoma renal de células papilares, câncer de mama, linfoma de células do manto, carcinoma da vesícula biliar, cânceres de células germinativas testiculares, carcinoma renal de células claras, câncer de próstata, sarcoma de Ewing pediátrico, timoma, cromófobo renal, carcinoma renal de células não claras, feo- cromocitoma e paraganglioma, cânceres de tireoide.
[00211] Cânceres mutantes SMARCB1/SNFB5 incluindo tumores ra- bdoides malignos em que a dependência de BRG1 foi demonstrada ( Xi, W., Sansam, C.G., et al. 2009 Cancer Research 69(20): 8094 a 8101), mas também sarcomas epitelioides mutantes dependentes de SMARCB1/SNF, schwannomatose familiar, carcinomas medulares re- nais e sarcomas de Ewing (Jahromi, M.S; Putnam, A.R, et al. 2012 Cancer Genetics 205(7-8): 391 a 404; Prensner, J.R., Iyer, M.K,, et al. 2013 Nature Genetics 45(11): 1392-8; e Roberts, C.W.M,, e Biegel,
J.A., 2009 Cancer Biology and Thereapy 8(5): 412 a 416) e cânceres em que SNF5 é deficiente no complexo SWI/SNF que não surge atra- vés de mutações, tal como em sarcomas sinoviais (Kadoch, C., e Cra- btree, G.R., 2013 Cell 153(1): 71 a 85) bem como neoplasias malig- nas hematopoiéticas dependentes de BRG1, tais como leucemias mi- eloides agudas (AML) ( Shi, J., Whyte, W.A., et al. 2013 Genes and Development 27(24): 2648 a 2662; e Zuber, J., Shi, J., et al. 2011 Na- ture 478(7370), 524 a 528). Cânceres mutantes BRM (incluindo dele- tados) ou mutantes SNF5/SMARCB1 (incluindo deletados) (The Can- cer Genome Atlas (TCGA) Data Portal, e o cBioPortal for Cancer Ge- nomics) incluem, porém sem limitação tumor maligno da bainha do nervo periférico, câncer de próstata neuroendócrino, câncer de mama, carcinoma urotelial de bexiga, carcinoma adenoide cístico, adenocar- cinoma de estômago, cistoadenocarcinoma seroso de ovário, carcinos- sarcoma uterino, carcinoma esofágico, carcinoma de células escamo- sas de cabeça e pescoço, carcinomas de pulmão de células não pe- quenas, adenocarcinoma de pulmão, carcinoma de pulmão de células escamosas, câncer de pulmão de células pequenas, câncer de pân- creas, carcinoma adrenocortical, melanoma cutâneo, sarcoma, adeno- carcinoma colorretal, cânceres cervicais e endocervicais, carcinoma hepatocelular, carcinoma cutâneo de células escamosas, câncer de células germinativas testiculares, glioblastoma, glioblastoma multifor- me, colangiocarcinoma, sarcoma de Ewing, carcinoma de células re- nais de células claras, neuroblastoma, timoma, linfoma difuso de célu- las grandes B, leucemia mieloide aguda, leucemia linfocítica crônica, meduloblastoma, feocromocitoma e paraganglioma e mieloma múlti- plo.
[00212] Os inibidores duplos em que há um benefício de inibição de BRM, BRG1 ou BRM e BRG1 também podem ser aplicáveis em cân- ceres contendo mutações ou deficiências em subunidades SWI/SNF diferentes de BRG1/SMARCA4, BRM/SMARCA?2 ou SNF5/SMARCB1 conforme detalhado acima, tais como ARID1A, ARID1B, ARID?2, PBRM1, SMARCE1, SMARCC1, SMARCC2, PHF10, DPF1, DPF3, DPF2, ACTL6A, ACTLG6B, SMARCD2, SMARCD3, SMARCDI1, BCL11A, BCL11B, BCL7A, BCL7B, BCL7C, BRD9 e ACTB. Em outros casos, a dependência das BRM/BRG1 ATPases pode surgir de meca- nismos diferentes das mutações SWI/SNF.
[00213] Os compostos da presente revelação têm benefícios tera- pêuticos favoráveis para distúrbios ou doenças mediadas por BRM e/ou mediadas por BRG1. Os compostos da presente revelação na forma livre, ou em forma de sal farmaceuticamente aceitável, exibem propriedades farmacológicas valiosas, que podem ser demonstradas pelo menos por uso de qualquer um dos seguintes procedimentos de teste. Os compostos da presente revelação foram avaliados quanto à sua capacidade de inibir a atividade de BRM e BRG1 na análise bio- química. Ensaio de Inibição de BRM ATPase |. Isolamento do domínio BRM ATPase Recombinante A. Clonagem de His10-ZZ-HCV3C-BRM(636-1331) em pFastBac1
[00214] Sequências que codificam uma etiqueta His1o (SEQ ID NO: 1), o domínio ZZ de ligação de imunoglobulina G (IgG) de proteína À (Staphylococcus aureus) e um sítio de protease 3C de rinovírus huma- no foram fundidos a montante dos resíduos de BRM 636-1331 com o uso de métodos de síntese de DNA padrão. O construto sintetizado foi clona- do no MCS de pFastBac1 (Life Technologies) por amplificação PCR com o uso dos seguintes iniciadores 5' e 3: -GACCGAACTAGTATGGC TTCTCACCACCAT-3' (SEQ ID NO: 2) e 5-AGCGTTAAGCTTTTAA TCCTCGATGGCGCG-3' (SEQ ID NO: 3) para incluir um códon de pa- rada e ligado em sítios Spel e Hindlll com o uso de técnicas de biolo- gia molecular padrão O vetor recombinante final, pFB1-His10-2Z-
HCV3C-BRM (636-1331), resulta na expressão de uma etiqueta His10- ZZ clivável por protease HCV3C (sublinhado) a montante das sequên- cias BRM nativas que codificam os domínios ATPase e SnAC.
MASHHHHHHHHHHAQHDEAVDNKFENKEQQNAFYEILHLPNLNEEQR NAFIQSLKDDPSQSANLLAEAKKLNDAQAPKVDNKFNKEQQNAFYEI LHLPNLNEEQRNAFIQOSLKDDPSQSANLLAEAKKLNDAQAPKVDANG GGGSGGGGSLEVLFOGPEESDSDYEEEDEEEESSRQETEEKILLDP NSEEVSEKDAKQIIETAKQDVDDEYSMQYSARGSQSYYTVAHAISER VEKOQSALLINGTLKHYQLQGLEWMVSLYNNNLNGILADEMGLGKTIQ TIALITYLMEHKRLNGPYLIIVPLSTLSNWTYEFDKWAPSVVKISYKGT PAMRRSLVPQLRSGKFNVLLTTYEYIIKDKHILAKIRWKYMIVDEGHR MKNHHCKLTQVLNTHYVAPRRILLTGTPLONKLPELWALLNFLLPTIF KSCSTFEQWFNAPFAMTGERVDLNEEETILIIRRLHKVLRPFLLRRLK KEVESQLPEKVEYVIKCDMSALQKILYRHMQAKGILLTDGSEKDKKGK GGAKTLMNTIMQLRKICNHPYMFQHIEESFAEHLGYSNGVINGAELY RASGKFELLDRILPKLRATNHRVLLFCQMTSLMTIMEDYFAFRNFLYL RLDGTTKSEDRAALLKKFNEPGSQYFIFLLSTRAGGLGLNLQAADTVV IFDSDWNPHQDLQAAQDRAHRIGQQNEVRVLRLCTVNSVEEKILAAAK YKLNVDQKVIQAGMFDQKSSSHERRAFLQAILEHEEENEEEDEVPDD ETLNQMIARREEEFDLFMRMDMDRRREDARNPKRKPRLMEEDELP
WIIKDDAEVERLTCEEEEEKIFGRGSRQRRDVDYSDALTEKQWLRAI ED (SEQ ID NO: 4) B. Expressão de BRM (636-1331)
[00215] O vetorrecombinante gerado acima foi usado para produzir o bacmideo recombinante por transformação em células DH10Bac usando protocolos padrão conforme detalhado pelo fabricante (Life Technologies). O vírus P3 de alto título foi gerado por transfecção do bacmídeo em células de Spodoptera frugiperda 9 (Sf9) e amplificação do vírus com o uso de métodos padrão conforme detalhado por Life Technologies. His10-ZZ-HCV3C-BRM (636-1331) foi expresso a partir de 251 de células Sf9 no crescimento de fase logarítmica (1,5x108º célu- las/ml) em um biorreator WAVE (GE Healthcare Life Sciences) a 1:100 v/v de vírus. A infecção foi deixada prosseguir na incubadora oscilante a 27 ºC e colhida três dias após a infecção após a viabilidade celular ter caído para 80% com um aumento no diâmetro de célula total con- sistente com a infecção. As células foram colhidas a 4.000xg por 20 min, congeladas rapidamente e armazenadas a -80 ºC até o uso. C. Purificação de BRM (636-1331)
[00216] As células Sf9 que expressam His10-ZZ-HCV3C-BRM(636- 1331) recombinante foram lisadas em Tris 50 mM (8,0), NaCl 300 mM, 10% de glicerol e TCEP 2 mM suplementado com um coquetel inibidor de protease (Roche cOmplete), com o uso de 7,5 ml de tampão de lise por grama de pasta de células. As células foram lisadas após o des- congelamento, homogeneizadas e subsequentemente clarificadas em um rotor JA25.50 a 50.000xg por 30 min para remover o material inso- lúvel. O lisado clarificado foi aplicado a uma coluna His-Trap HP de 5 ml (GE Healthcare Life Sciences), lavado rigorosamente em tampão de lise sem inibidores de protease suplementados com imidazol 25 MM. A proteína ligada foi eluída ao longo de um gradiente de quinze volumes de coluna contra tampão de lise suplementado com imidazol 500 mM. As frações contendo His10-ZZ-HCV3C-BRM (636-1331) foram agrupadas e dialisadas de um dia para o outro contra Tris 50 mM (8,0), NaCl 300 mM, 10% de glicerol e TCEP 2 mM suplementado com pro- tease HCV3C para efetuar a remoção da etiqueta His10-ZZ. A clivagem foi monitorada por SDS/PAGE e LC/MS coradas com coomassie. À massa intacta era consistente com resíduos de BRM 636-1331 proce- didos por dois aminoácidos não nativos, Gly-Pro, um residual do sítio de clivagem HCV3C. A massa esperada era 160 Da maior que o pre- visto, consistente com dois sítios de fosforilação.
[00217] O produto clivado foi diluído em tampão de diálise não su-
plementado com sal a uma concentração de NaCl final de 100 mM, passado através de um filtro para seringa de 0,2 um e imediatamente carregado em uma coluna HiTrap Q HP de 1 ml (GE Health Bioscien- ces) anteriormente equilibrada em Tris 50 mM (8,0), NaCl 100 mM, 10% de glicerol & TCEP 1 mM. Após a captura, a proteína ligada com- petiu contra o mesmo tampão suplementado com NaCl 1 M. As fra- ções contendo BRM (636-1331) foram agrupadas e carregadas em uma coluna de exclusão de tamanho S200 16/60 equilibrada em Tris 50 mM (8,0), NaCl 200 mM, 10% de glicerol & TCEP 2 mM. O constru- to purificado foi concentrado a 2,5 mg/ml, rapidamente congelado e armazenado a -80 ºC até ser usado em ensaios a jusante.
Il. Atividade de inibição de Brm ATPase
[00218] A inibição de composto de atividade ATPase de Brm ATPase-SnAC (636-1331) foi medida com o uso do kit de ensaio ADP- Glo disponível junto à Promega (V6930). 120 nl de composto em 100% de DMSO foram transferidos para uma placa de ensaio de microtitula- ção de 384 poços com o uso de um Sistema de Transferência Acústica ATS disponível junto à EDC Biosystems. Todas as adições de rea- gente subsequentes foram realizadas com o uso de um dispensador MultiFlo FX Multi-Mode Dispenser. O tampão de ensaio era HEPES 20mM pH 7,5, MgCl2 1 mM, KCI 20 mM, DTT 1mM, 0,01% de BSA, 0,005% de Tween 20. 4 ul de Brum ATPase-SnAC 7,5 nM em tampão de ensaio foram adicionados à placa de ensaio e incubados à TA por 5 min com o composto. 2 ul de ATP 255 uM e plasmídeo pCMV-dR8.91 6 nM em tampão de ensaio foram adiconados à placa de ensaio para iniciar a reação. As concentrações finais de reagentes foram BRM ATPase-SnAC 5nM, ATP 85 UM e plasmídeo pCMV-dR8.91 2 nM. À reação de ATPase foi incubada à TA por 60 min. 3 ul de reagente ADP-Glo foram adicionados para parar a reação e foram incubados por 30 min à TA. 3 ul de reagente de detecção de quinase foram adici-
onados à placa de ensaio que foi incubada por 90 min à TA. As placas foram lidas com um leitor 2103 Multilabel Envision com o uso de de- tecção de luminescência ultrassensível. Os valores ICs5so foram deter- minados a partir da média de pontos de dados duplicados por análise de regressão não linear de valores de inibição percentual plotados versus concentração de composto. Ensaio de Inibição de BRG1 ATPase |. Isolamento do domínio BRG1 ATPase Recombinante A. Clonagem de BRG1(658-1361)-His; em pDEST8
[00219] O construto BRG1(658-1361)-Hiss para expressão em célu- las de inseto foi subclonado a partir de um plasmídeo BRG1 de com- primento total, DDONR221-BRG1-Hiss (OPS7173) por PCR da seguin- te forma. Um fragmento PCR flanqueado por ATTB que codifica BRG1(658-1361)-Hiss foi gerado com o uso dos seguintes iniciadores: Direto, ATTB1 BRG1(658-x) 5- GGGGACAAGTTTGTACAAAAAAG-
CAGGCTTCGAAGGAGATAGAACCATGGA AGAAAGTGGCTCAGAAGAAGAGGAAG (SEQ ID NO: 5); Reverso, BRG1(x-1361)HISstpATTB2rev, 5-GGGGACCACTTTGTACAAGAAAGCTGGGTCTCAGTGATGATGA TGATGATGCTCCTCGATGGCCTTGAGCCACTGC (SEQ ID NO: 6). Esse fragmento de PCR foi recombinado no vetor pDEST8 com o uso do método GatewayO seguindo o protocolo do fabricante (Life Technologies). A inserção foi confirmada por sequenciamento e inserida no banco de dados OPS (OPS8023) antes de prosseguir para a geração de bacmídeo. MEESGSEEEE —EEEEEEQPQA AQPPTLPVEE KKKIPDPDSD DVSEVDARHI —IENAKQDVDD EYGVSOALAR —GLOQSYYAVAH AVTERVDKOS ALMVNGVLKQ YQIKGLEWLV SLYNNNLNGI LA-
DEMGLGKT IQTIALITYL MEHKRINGPF LIIVPLSTLS NNVAYEFDKWA PSVVKVSYKG SPAARRAFVP QLRSGKFNVL LTTYEYIIKD KHILA- KIRWK YMIVDEGHRM KNHHCKLTQV LNTHYVAPRR LLLTGTPLQN KLPELWALLN FLLPTIFKSC STFEQWFNAP FAMTGEKVDL NEEETI-
LIR RLHKVLRPFL LRRLKKEVEA QLPEKVEYVI KCDMSALQRV LYRHMQOAKGV —LLTDGSEKDK KGKGGTKTLM NTIMQLRKIC NHPYMFQHIE ESFSEHLGFT GGIVOGLDLY RASGKFELLD RiIL- PKLRATN HKVLLFCQMT SLMTIMEDYF AYRGFKYLRL DGTTKAE-
DRG MLLKTFNEPG SEYFIFLLST RAGGLGLNLQ SADTVIIFDS DWNPHQDLQOA —QDRAHRIGAQ NEVRVLRLCT VNSVEEKILA AAKYKLNVDOQ KVIQAGMFDQ KSSSHERRAF LQAILEHEEQ DEEE- DEVPDD ETVNQMIARH EEEFDLFMRM DLDRRREEAR NPKRKPR-
LME EDELPSWIIK DDAEVERLTC EEEEEKMFGR GSRHRKEVDY SDSLTEKQWL KAIEEHHHHH H (SEQ ID NO: 7) B. Expressão de BRG1(658-1361)-Hiss
[00220] O vetor recombinante gerado acima foi usado para produzir o bacmideo recombinante por transformação em células DH10Bac usando protocolos padrão conforme detalhado pelo fabricante (Life Technologies). O vírus P3 de alto título foi gerado por transfecção do bacmídeo em células de Spodoptera frugiperda 9 (Sf9) e amplificação do vírus com o uso de métodos padrão conforme detalhado por Life Technologies. BRG1 (658-1361)-Hiss foi expresso a partir de células Sf9 em crescimento de fase logarítmica (1,5-3,9x106 células/ml) a 15 vírus/célula. A infecção foi deixada prosseguir na incubadora oscilante a 27 ºC e colhida três dias após a infecção após a viabilidade celular ter caído para 80% com um aumento no diâmetro de célula total con- sistente com a infecção. As células foram colhidas a 4.000xg por 20 min, congeladas rapidamente e armazenadas a -80 ºC até o uso. C. Purificação de BRG1(658-1361)-Hiss
[00221] As células Sfo que expressam BRG1(658-1361)-Hiss re- combinante foram lisadas em Tris 50 mM (8,0), NaCl 300 mM, 5% de glicerol e TCEP 1 mM suplementado com um coquetel inibidor de pro-
tease (Roche cOmplete), com o uso de 7,5 ml de tampão de lise por grama de pasta de células. As células foram lisadas após o desconge- lamento, homogeneizadas e subsequentemente clarificadas em um rotor JA25.50 a 50.000xg por 30 min para remover o material insolúvel. O lisado clarificado foi aplicado a uma coluna His-Trap HP de 5 ml (GE Healthcare Life Sciences), lavado rigorosamente em tampão de lise sem inibidores de protease suplementados com imidazol 20 mM. À proteína ligada foi eluída ao longo de um gradiente de dez volumes de coluna contra tampão de lise suplementado com imidazol 250 mM. As frações contendo BRG1(658-1361)-Hiss foram agrupadas e diluídas até a condutividade atingir cerca de 6 mS/cm (NaCl -6OmM) com o uso de Tris SOMM pH 8,0, 5% de glicerol, e TCOEP ImM, passaram através de um filtro de 0,2 e imediatamente carregadas em uma co- luna HiTrap Q HP de 5 ml (GE Health Biosciences) anteriormente equi- librada em Tris 50 mM (pH 8,0), NaCl 100 mM, 5% de glicerol e TCEP 1 mM. Após a captura, a proteína ligada competiu contra o mesmo tampão suplementado com NaCl 1 M. As frações contendo BRG1 (658-1361)-Hiss foram agrupadas e carregadas em uma coluna de ex- clusão de tamanho S200 16/60 equilibrada em Tris 50 mM (8,0), NaCl 200 mM, 5% de glicerol e TCEP 1 mM. O construto purificado foi con- centrado a 1 a 2,5 mg/ml, rapidamente congelado e armazenado a -80 ºC até ser usado em ensaios a jusante. Atividade de inibição de BRG1 ATPase
[00222] A inibição de composto de atividade ATPase de Brg1 ATPase-SnAC (658-1361) foi medida com o uso do kit de ensaio ADP- Glo disponível junto à Promega (V6930). 120 nl de composto em 100% de DMSO foram transferidos para uma placa de ensaio de microtitula- ção de 384 poços com o uso de um Sistema de Transferência Acústica ATS disponível junto à EDC Biosystems. Todas as adições de rea- gente subsequentes foram realizadas com o uso de um dispensador
MultiFlo FX Multi-Mode Dispenser. O tampão de ensaio foi HEPES 20 mM pH 7,5, MgCl2 1 MM, KCI 20 mM, DTT 1 mM, 0,01% de BSA, 0,005% de Tween 20. 4 ul de Brg1 ATPase-SnAC 7,5 nM em tampão de ensaio foram adicionados à placa de ensaio e incubados à TA por 5 min com o composto. 2 ul de ATP 195 uM e plasmídeo pCMV-dR8.91 6 nM em tampão de ensaio foram adicionados à placa de ensaio para iniciar a reação. As concentrações finais de reagentes foram Brg1 ATPase-SnAC 5nM, ATP 65 UM e plasmídeo pCMV-dR8.91 2 nM. À reação de ATPase foi incubada à TA por 60 min. 3 ul de reagente ADP-Glo foram adicionados para parar a reação e foram incubados por 30 min à TA. 3 ul de reagente de detecção de quinase foram adici- onados à placa de ensaio que foi incubada por 90 min à TA. As placas foram lidas com um leitor 2103 Multilabel Envision com o uso de de- tecção de luminescência ultrassensível. Os valores ICs5so foram deter- minados a partir da média de pontos de dados duplicados por análise de regressão não linear de valores de inibição percentual plotados versus concentração de composto.
Plasmídeo pCMV-dR8.91 usado para ensaios de inibição de BRM/BRG1 ATPase:
[00223] O modelo de plasmídeo pCMV-dR8.91 (consultar a se- quência abaixo) é propagado com o uso de One Shot Stbl3 Chemically Competent E. coli (Número de Catálogo C73C7303, Invitrogen/Thermo Fisher Scientific) seguindo o protocolo de transformação fornecido com o reagente. As colônias bacterianas transformadas são, então, seleci- onadas em placas de ágar LB contendo meio de seleção de antibiótico ampicilina/carbenicilina (Número de Catálogo L1010, Teknova). As co- lônias bacterianas são cultivadas em caldo líquido LB (Número de Ca- tálogo 10855001, Invitrogen) contendo ampiícilina a 100 microgra- mas/ml e DNA de plasmídeo isolado de acordo com a escala necessá- ria de acordo com o protocolo dos fabricantes fornecido com os kits
Qiagen Plasmid Isolation Kits (Maxi prep, Número de ID de Produto 10063). ttgattattgactagttattaatagtaatcaattacggggtcattagttcatagcccatatatagagttec gcgttacataacttacggtaaatggecegectggetgacegeceaacgacececgeccattigac gtcaataatgacgtatgtticccatagtaacgccaatagggactttecatigacgteaataggatagag tatttacggtaaactgcccacttggcagtacatcaagtgtatcatatgccaagtacgcccecctattiga cgtcaatgacggtaaatggcecegectagcattatagcecagtacatgaccttataggactttcctactt ggcagtacatctacgtattagtcatcgctattaccatggtgatgcagttttagcagtacatcaatago cgtggatagcagtttgactcacagggatttecaagtcetecaceceattigacgteaatagggagtttgtt ttggcaccaaaatcaacgggactitecaaaatgtegtaacaactecgececattgacgcaaatgg geggtaggcgtatacggtgggagatctatataagcagagctcegtttagtgaacegtcagategect ggagacgccatccacgctattttgacctecatagaagacaccgggacegatecagectecgegg cegggaacggtacattagaacgcggattcccegigecaagagtgacgtaagtaccgcctataga gtctataggcccaceccecttggoettettatacgacggategatecegtaataagettegaggtecge ggceggcegegttgacgegeacggeaagaggegaggggeggegactagigagagatgggtg 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accttgttggtccaaaatgcgaacccagattgtaagactattttaaaagcattgggaccaggageg acactagaagaaatgatgacagcatgtcagggagtggggggacceggccataaageaagag ttttggctgaagcaatgagccaagtaacaaatccagctaccataatgatacagaaaggcaatttita ggaaccaaagaaagactgttaagtgatttcaattgtagcaaagaagggcacatagccaaaaatto cagggcccectaggaaaaagggcetatiggaaatgtagaaaggaaggacaccaaatgaaagatt gtactgagagacaggctaattttttagggaagatctggccetticecacaagggaaggecagggaat tttecttcagagcagaccagagccaacagececacceagaagagagcttcaggatttagggaagag acaacaactcccteteagaagcaggageegatagacaaggaactgtatcctttagcetteccteag atcactctttggcagegacccctegtcacaataaagataggggggcaattaaaggaagoctctatt agatacaggagcagatgatacagtattagaagaaatgaatttgccaggaagatggaaaccaaa aatgatagggggaattggaggttttatcaaagtaagacagtatgatcagatactcatagaaatcta cggacataaagctataggtacagtattagtaggacctacacctgtcaacataattggaagaaatct gttgactcagattggctacacttitaaatttteccattagtcctattgagactgtaccagtaaaattaaag ccaggaatggatggcccaaaagttaaacaatggccatigacagaagaaaaaataaaageatt agtagaaatttgtacagaaatggaaaaggaaggaaaaatttcaaaaattgggcctgaaaatcc 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gagtcaggagctaaagaatagtgctattagcttgcteaatgccacagecatagcagtagctgagg ggacagatagggttatagaagtagtacaaggagcttgtagagctattegccacatacctagaag aataagacagggcttggaaaggattttactataagctegaggecegeeceggatgaccttcagaccet tggcactggaggtggeceggcagaagegeggcategtggatcagtgctgcaccagcatetgcte tctetaccaactggagaactactgcaactaggcccaccactaccctatecaceccetetgcaatga ataaaacctttgaaagagcactacaagttgtatatacatacatacatgtgcatatatagtacaggg ggaacatgagtggggctggctagagtggcgatgataagctateaaacatgagaattaattcttga agacgaaagggcctegtgatacgcctatttttataggttaatatcatgataataatggtttcttagtcta gaattaattccgtatattctatagtgtcacctaaatcgtatgtgatatgatacataaggttatatattaattg tagcegcegttetaacgacaatatgtacaagcctaattgtatagcatctggcttactgaagcagacec tatcatctetetegtaaactgcegtcagagtegatttagttagacgaaccttctgagtttctagtaacge cgtccegcacecggaaataggtcagegaaccaatcagcagggteategetagecagatectetac gcceggacgcategtggecggcatraceggegecacaggtacagttactagegectatategeeg acatcaccgatagggaagategggctegecacticgaggactcatgagegcttgtttegacatagata tggtggcaggeccegtagecgggggactattgggcgccatetectigcatgcaccattectigacgg cggcggtacteaacggecteaacetactactgggctgacttcctaatacaggagtcgcataaggga gagcgtegaatggtgacactcteagtacaatctgctetgatgcegcatagttaagecagececgac accegecaacaceegetgacgegecetgacagagcttgtetacteceggcateegettacagaca agctgtgacegtetecgggagcetacatgatateagagatttteacegtcatrcacegaaacgegega gacgaaagggcctegtgatacgcctatttttataggttaatatcatgataataatgagtttcttagacgt caggtagcacttttcggagaaatgtgcgcggaacccctatttgatitatitttetaaatacattcaaatat gtatccgcteatgagacaataaccctgataaatgctticaataatatigaaaaaggaagagtatga gtattcaacatttccgtgtegeccttattcecttttttacageattttgccttectatttttactecaccecagaa acgctggtgaaagtaaaagatgctgaagatcagttgggtacacgagtagattacategaactgg atctcaacagcggtaagatccttgagagttttegccccgaagaacgttttecaatgatgagcactttt aaagttctgctatatagegeggtattatecegtattigacgecgggcaagagcaacteggtegecge atacactattctcagaatgacttggttgagtactcaccagtcacagaaaagcatcttacggatgge atgacagtaagagaattatgcagtgctgccataaccatgagtgataacactgcggccaacttactt ctgacaacgatcggaggacegaaggagcetaaccgcttttttycacaacatgggggatcatgtaa ctegccttgategttaggaaceggagcetgaatgaagecataccaaacgacgagegtgacacca cgatgcctgtagcaatggcaacaacgttgcgcaaactattaactggcgaactacttactctagctte ceggcaacaattaatagactggatagaggcggataaagttgcaggaccacttctgcgacteggec cttceggctagctagittatigctgataaatetagagecggtaagegtagatetegeggtatcatige agcactggggccagatggtaagcccetecegtategtagttatetacacgacggggagtcaggca actatggatgaacgaaatagacagatcgctgagataggtgacctcactgattaagcattggtaact gtcagaccaagtttactcatatatactttagattgatttaaaacttcatttttaatttaaaaggatctaggt gaagatcctttttgataatcteatgaccaaaatcccttaacgtgagttttegttecactaagegteaga cecegtagaaaagatcaaaggatcttcettgagatoctttttttetacacgtaatctactactigcaaac aaaaaaaccaccgctaccagcgagtagtttatttaccggatcraagagctaccaactctttttecgaa ggtaactggcttcagcagagegcagataccaaatactgttcttetagtgtagcegtagttaggeca ccacttcaagaactctgtagcacegectacatacctegcetetgctaatectattaccagtagetacta ccagtggcgataagtcgtatettacegggttggactcaagacgatagttaccggataaggegcag cggtegggctgaacggggggtticatacacacageccagetiggagegaacgacctacacega actgagatacctacagcgtgagctatgagaaagegecacgcticcegaagggagaaaggegg acaggtatccggtaageggcagggteggaacaggagagegcacgagggageticcaggggg aaacgcctggtatctttatagtcctategggtttegecaccetetgacttgagecgtegatttttataatgact cgtcaggggggcgagagcectatggaaaaacgecagceaacgcggoctttttacggttectggectttt gctggccttttgcteacatagttetttectacgattateccectgattctatagataacegtattacegecttta agtgagctgataccgctegecgcagecgaacgacegagegcagegagteagtgagegagga agcggaagagecgceccaatacgcaaacegectetececgegegttiggeegattcattaatacage tatagaatgtatatcagttagggtatagaaagtcccecaggctececageaggcagaagtatgcaa agcatgcatctcaattagtcagcaaccaggtgtagaaagtccecaggcetececageaggcaga agtatgcaaagcatgcatctcaattagtcagcaaccatagtccegecectaacteegeceatece gecectaactecgeccagttecgecceattetecgececatggcetgactaattttttttatitatacagag gcegaggcecgecteggcectetgagcetattccagaagtagtgaggagacttttttggaggcctagge ttttgcaaaaagcttggacacaagacaggcttgcgagatatgatttgagaataccactttatecegeg tcagggagaggcagtgcgtaaaaagacgcggactcatgtgaaatactggtttttagtacgccag atctctataatctegegeaacctattttecectegaacactttttaagcegtagataaacaggctagg acacttcacatgagcgaaaaatacatcgtcacctaggacatgttigcagatccatgcacgtaaact cgcaagcegactgatgccttctgaacaataggaaaggacattattgccgtaagcegtageggtetat accgggtacattactagegegtigaactaggtattcgtcatgtegataccgtttgtatttecagetacg atcacgacaaccagcgcgagcttaaagtgctgaaacgegcagaaggegatggegaaggcette atcgttattgatgacctagtggataccggtagtactgcggttgcgattcgtgaaatgtatccaaaage gcactttgtcaccatcettegcaaaaceggctagtegtecgctagttgatgactatgttgttgatatece gcaagatacctggattgaacagcegtaggatatgggcagtegtattegtecegecaatetecggteg ctaatcttttcaacgcctggcactagcegggcegttattctttttaactteaggegggttacaatagttteca gtaagtattctagaggctagcatccatgacacaggcaaacctgagegaaaccctaticaaacece gctttaaacatcctgaaacctegacgctagtecgeegcetttaateacggegeacaacegectatac agtcggcccttgatggtaaaaccatcecteactagtategcatgattaaccgtctgatatagatctag cgcggcattgacccacgegaaatectegacgtecaggcacgtattgtgatgagegatgcegaac gtaccgacgatgatttatacgatacggtgattggctaccgtggeggcaactgagatttataagtaggc cecggatcetttgtaaaggaaccttacttctgtagtgtgacataatiggacaaactacctacagagatt taaagctctaaggtaaatataaaatttttaacceggatctttataaaggaaccttacttctatagtata acataattggacaaactacctacagagatttaaagctctaaggtaaatataaaatttttaagtgtata atgtattaaactactgattctaattgtttatatattttagattecaacctatggaactgatgaataggage agtggtggaatgcctttaatagaggaaaacctatittactcagaagaaatgccatctagtgatgatga ggctactgctgactctcaacattctactectecaaaaaagaagagaaaggtagaagacccecaag gactttccttcagaattgctaagttttttgagtcatgactatatitagtaatagaactcttgcttgctttactatt tacaccacaaaggaaaaagctgcactgactatacaagaaaattatggaaaaatattctgtaaccttt ataagtaggcataacagttataatcataacatactgttttttettactecacacaggcatagagtatect gctattaataactatgctcaaaaattgtgatacctttagctttttaatttataaaggggttaataaggaata tttgatgtatagtgccttgactagagatcataatcagccataccacatttgtagagattttacttgcttta aaaaacctcccacaccectececetgaaccetgaaacataaaatgaatgcaattgttgttatiaggacta caggaattaattcgagctegecegaca (SEQ ID NO: 8)
[00224] Os dados de atividade inibitória dos compostos representa- tivos da presente revelação a partir dos dois ensaios descritos acima (por exemplo, o Ensaio de Inibição de BRM ATPase; e o Ensaio de Inibição de BRG1 ATPase) são fornecidos na Tabela 1 a seguir. Tabela 1 E es es E lee ee

Claims (11)

REIVINDICAÇÕES
1. Composto, ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, da fórmula |: Ré Rº o FA A, Rº Rº R R? caracterizado pelo fato de que: R' é selecionado dentre hidrogênio, amino e Cr1.2alquila hidróxi substituída; R? é hidrogênio; Rº é selecionado dentre Ci.2alguila e Ci2alquila halo substituída; Rº é hidrogênio; Rº é selecionado dentre hidrogênio e halo; e Rº é selecionado dentre hidrogênio e halo.
2. Composto, ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que: R' é selecionado dentre hidrogênio, amino e hidroximetila; R? é hidrogênio; Rº é selecionado dentre metila, difluorometila e trifluoro- metila; Rº é hidrogênio; Rº é selecionado dentre hidrogênio, cloro e flúor; e Rº é selecionado dentre hidrogênio e flúor.
3. Composto, de acordo com a reivindicação 2, ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, caracterizado pelo fato de que é selecionado dentre:
fei] fe] NÉ o RN R Ns o PAN 1 e x Ó <A RL
NOONÕTOS F NON H H ; H H OH; Cc F R Ns o (ÉN R Ns o (ÉN / /
DAI AX O A LA
F NON F NON H H ; HH ; HO ; Cc F N-; = F. N- = R As o N Ns g N ra A SS = SS H H ; NH - ; el R Ns o (AN 1 | A Ns o AN DADA, A, A HH F 8 OR OH . NH) - 2;e
4. Composição farmacêutica, caracterizada pelo fato de que compreende uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto, como definido na reivindicação 1, ou um sal farmaceutica- mente aceitável do mesmo, e um ou mais carreadores farmaceutica- mente aceitáveis.
5. Combinação farmacêutica caracterizada pelo fato de que compreende uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto, como definido na reivindicação 1, ou um sal farmaceutica- mente aceitável do mesmo, e um ou mais agentes terapeuticamente ativos.
6. Combinação farmacêutica, de acordo com a reivindica- ção 5, caracterizada pelo fato de que o dito um ou mais agentes tera- peuticamente ativos são independentemente selecionados dentre agentes anticâncer, agentes antialérgicos, antieméticos, analgésicos, imunomoduladores e agentes citoprotetores.
7. Método para tratar um distúrbio ou doença mediada por BRM e/ou mediada por BRG1, caracterizado pelo fato de que compre- ende administrar a um indivíduo que precisa do mesmo uma quantida- de terapeuticamente eficaz de um composto, como definido na reivin- dicação 1, ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
8. Método, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o dito distúrbio ou doença é neoplasia maligna que é distinguida por apresentar deficiência de BRG1 e/ou deficiência de BRM.
9. Método, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o dito distúrbio ou doença é neoplasia maligna que é distinguida por apresentar mutação de BRG1 e/ou mutação de BRM.
10. Método, de acordo com a reivindicação 9, caracteriza- do pelo fato de que o dito distúrbio ou doença é um tumor sólido, leu- cemia ou linfoma.
11. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracteri- zado pelo fato de que o dito distúrbio ou doença é selecionado dentre carcinoma de pulmão de células não pequenas, adenocarcinoma de pulmão, carcinoma de pulmão, carcinomas de pulmão de células grandes, carcinoma de pulmão de células não pequenas, carcinoma de pulmão de células escamosas, câncer de pulmão de células pe- quenas, melanoma cutâneo, melanoma desmoplástico, melanoma uveal, carcinoma de células pequenas do ovário (tipo hipercalcêmico), tumor rabdoide de ovário, carcinoma cutâneo de células escamosas, glioma, carcinossarcoma uterino, carcinoma endometrial do corpo ute- rino, cistoadenocarcinoma seroso de ovário, carcinoma urotelial de be- xiga, linfoma primário do sistema nervoso central, carcinoma esofági- co, câncer de bexiga, variante plasmocitoide de câncer de bexiga, adenocarcinoma de estômago, carcinoma adenoide cístico, neoplasia linfoide, linfoma difuso de células grandes B, câncer de pâncreas,
adenocarcinoma colorretal, colangiocarcinoma, sarcoma, cânceres de cabeça e pescoço, cânceres cervicais e endocervicais, meduloblasto- ma, linfoma cutâneo de células T, carcinoma hepatocelular, carcinoma renal de células papilares renais, câncer de mama, linfoma de células do manto, carcinoma da vesícula biliar, cânceres de células germinati- vas testiculares, carcinoma renal de células renais de células claras, câncer de próstata, sarcoma de Ewing pediátrico, timoma, cromófobo renal, carcinoma renal de células não claras, feocromocitoma e para- ganglioma, cânceres de tireoide, tumor maligno da bainha do nervo periférico, câncer de próstata neuroendócrino, carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço, carcinoma adrenocortical, cânceres cervicais e endocervicais, carcinoma cutâneo de células escamosas, câncer de células germinativas testiculares, glioblastoma, glioblastoma multiforme, sarcoma de Ewing, carcinoma de células renais de células claras, neuroblastoma, linfoma difuso de células grandes B, leucemia mieloide aguda, leucemia linfocítica crônica, mieloma múltiplo, tumores rabdoides malignos, sarcomas epitelioides, sehwannomatose familiar, carcinomas medulares renais, sarcoma sinovial e meningiomas.
BR112021002632-0A 2018-08-17 2019-08-12 compostos e composições de ureia como inibidores de smarca2/brm atpase BR112021002632A2 (pt)

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