BR112017017990B1 - transportador e método para transportar um componente de pneu - Google Patents

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Abstract

Trata-se de um transportador (1) para transportar um componente de pneu (8), em particular, uma estria para recapar, em que o transportador compreende uma superfície de sustentação (20) que se estende em uma direção de transporte para sustentar o componente de pneu (8) durante o transporte na direção de transporte, em que a superfície de sustentação (20) é dotada de uma estrutura de superfície que é disposta para fazer contato com setenta e cinco por cento ou menos de setenta e cinco por cento da área de superfície voltada para baixo do componente de pneu (8), em que a superfície de sustentação (20) é disposta para ser mantida estacionária durante o transporte do componente de pneu (8) e em que o transportador é dotado de um ou mais manipuladores (3, 4, 5, 6) para manipular a posição do componente de pneu (8) na superfície de sustentação (20) estacionária deslizando-se o componente de pneu (8) sobre a superfície de sustentação estacionária (20).

Description

[001] ANTECEDENTES
[002] A invenção se refere a um transportador e um método para transportar um componente de pneu, em particular uma estria para recapagem.
[003] Os transportadores conhecidos para recapar compreendem rolos que são acionados de modo ativo para transportar uma nova estria de pneu a uma carcaça armazenada na extremidade a jusante do transportador. Esses transportadores de rolo conhecidos são complexos, custosos e exigem manutenção frequente para impedir interrupção de serviço. Ademais, meios de aderência complexos, como copos de vácuo, ímãs e/ou garras são usados para pegar e prender o componente de pneu durante manuseio.
[004] O documento no DE 1 904 481 A revela um dispositivo para alimentar uma tira de estria a uma máquina de pressionamento. O dispositivo compreende uma mesa de suprimento e meios de transporte para transportar a estria pela mesa de suprimento em direção à máquina de pressionamento. O documento no DE 1 904 481 A ensina que a superfície da mesa de suprimento deve ser ‘uniforme e suave’ para gerar atrito tão baixo quanto possível entre a estria e a mesa de suprimento durante o deslizamento da dita estria sobre a mesa de suprimento. Embora a mesa de suprimento conhecida seja relativamente simples e exija menos manutenção em comparação a um rolo transportador, poeira e outras partículas serão coletadas em sua superfície ao longo do tempo, o que reduz sua suavidade. A mesa de sustentação, assim, continua a exigir manutenção regular. Ademais, é muito difícil retirar a estria da mesa de suprimento para propósitos de manuseio. O documento no DE 1 904 481 A emprega meios de transporte com pinos que são inseridos na estria a partir de cima para aderir e deslocar a estria sobre a mesa de suprimento. As desvantagens dos pinos é que os mesmos não mantêm a estria de modo seguro e que os mesmos danificam a estria.
[005] É um objetivo da presente invenção fornecer um transportador alternativo e um método alternativo para transportar um componente de pneu, em que a complexidade, custos e/ou exigências de manutenção do transportador podem ser reduzidos e/ou em que o manuseio da estria pode ser melhorado.
[006] SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[007] De acordo com um primeiro aspecto, a invenção fornece um transportador para transportar um componente de pneu, em particular, uma estria para recapar, em que o transportador compreende uma superfície de sustentação que se estende em uma direção de transporte para sustentar o componente de pneu durante o transporte na direção de transporte, em que a superfície de sustentação é dotada de uma estrutura de superfície que é disposta para fazer contato com setenta e cinco por cento ou menos de setenta e cinco por cento da área de superfície voltada para baixo do componente de pneu, em que a superfície de sustentação é disposta para ser mantida estacionária durante o transporte do componente de pneu e em que o transportador é dotado de um ou mais manipuladores para manipular a posição do componente de pneu na superfície de sustentação estacionária deslizando-se o componente de pneu sobre a superfície de sustentação estacionária. De preferência, a estrutura de superfície é disposta para fazer contato com metade ou menos de metade da área de superfície voltada para baixo do componente de pneu.
[008] Embora as estruturas de superfície para reduzir o atrito tenham sido aplicadas em calhas, por exemplo, conforme revelado nos documentos KR 100985065 B1, US 3.064.783 A e US 3.895.982 A, compreende-se que essas estruturas de superfície conhecidas estão dispostas tipicamente para guiar artigos relativamente rígidos, como caixas, sob a influência de gravidade ao longo de uma trajetória de transporte com diversos cantos, protrusões e tubos. Tais artigos rígidos são fundamentalmente diferentes de componentes de pneu elásticos, facilmente deformáveis e pegajosos. As estruturas de superfície conhecidas foram consideradas, portanto, indesejáveis no campo de fabricação de pneu no momento, principalmente por causa do prejuízo que tais estruturas de superfície causariam impressões no material de borracha deformável de componentes de pneu. O campo seguiu, em geral, o ensinamento do documento no DE 1 904 481 A de que as superfícies que entram em contato com os componentes de pneu devem ser uniformes e tão macias quanto possível. O depositante rejeitou o preconceito e concluiu que a estrutura de superfície reivindicada pode ser usada no campo de fabricação de pneus, e, em particular, no campo de recapagem de pneus devido ao fato da estria, ao contrário de outros componentes de pneu, é, relativamente, rígido e menos suscetível à deformação. Já que não há artes móveis na superfície de sustentação, a complexidade, os custos e/ou as exigências de manutenção do transportador de acordo com a invenção podem ser reduzidos de modo significativo em relação a transportadores conhecidos.
[009] A estrutura de superfície tem vantagens adicionais que não foram reconhecidas pela técnica anterior. Essas vantagens serão descritas abaixo em relação às modalidades específicas da invenção.
[010] Em uma modalidade, a superfície de sustentação é corrugada. As corrugações podem reduzir, de modo significativo, a área de contato da área de superfície voltada para baixo do componente de pneu que está em contato com a superfície de sustentação, o que, desse modo, reduz a quantidade de resistência ou atrito para o deslizamento da superfície de sustentação em relação ao componente de pneu.
[011] Em uma modalidade, as corrugações se estendem na direção de transporte. Ao contrário da superfície suave da mesa de suprimento no documento DE 1 904 481 A, a sujeira ou outras partículas que são coletadas nas corrugações durante a operação podem ser facilmente descarregadas na direção de transporte para manter a sujeira ou outras partículas de se acumular nas corrugações.
[012] Em uma modalidade, o um ou mais manipuladores compreendem um primeiro manipulador que está disposto para deslizar o componente de pneu na superfície de sustentação na direção de transporte. A estrutura de superfície reduz atrito e, assim, facilita o deslizamento do componente de pneu em relação à superfície de sustentação. Dessa forma, apesar da superfície de sustentação ser estacionária, o componente de pneu pode ser movido na direção de transporte, por exemplo, em direção a um tambor ou uma carcaça armazenada na extremidade a jusante do transportador.
[013] Em uma modalidade, o primeiro manipulador compreende uma placa de base e um acionador para acionar a placa de base em uma direção paralela à direção de transporte em direção ao componente de pneu, em que a placa de base é dotada de uma pluralidade de dentes que estão dispostos para se integrar com as corrugações e que formam uma superfície de funcionamento em formato de escova inclinada para levantar o componente de pneu até a placa de base quando a placa de base estiver em movimento em direção ao componente de pneu. O componente de pneu pode ser, assim, facilmente retirado e levantado na placa de base sem usar meios de levantamento ativos ou pinos que danifiquem as estrias como no documento DE 1 904 481 A.
[014] Em uma modalidade, o primeiro manipulador compreende um acionador de preensão para prender o componente de pneu. Prendendo-se o componente de pneu, sua posição pode ser facilmente manipulada puxando-se ou empurrando-se o mesmo em um movimento deslizante sobre a superfície de sustentação. A preensão pode ser consideravelmente mais segura que a aderência por pinos conforme revelado no documento DE 1 904 481 A.
[015] Em uma modalidade, o componente de pneu tem uma extremidade dianteira e uma extremidade traseira em relação à direção de transporte, em que um acionador de preensão é disposto para prender a extremidade traseira do componente de pneu. A extremidade traseira pode ser, assim, presa, de modo seguro, e sua posição na superfície de sustentação pode ser controlada. Isso é particularmente útil quando se recapeia, já que o comprimento da estria durante a aplicação de enrolamento ao redor da carcaça armazenada é normalmente controlado controlando-se a posição da extremidade traseira em relação à extremidade dianteira.
[016] Em uma modalidade, o primeiro manipulador ser disposto para empurrar o componente de pneu na direção de transporte. Empurrando-se o componente de pneu em sua extremidade traseira, a extremidade dianteira pode ser movida sem a necessidade de prender a extremidade dianteira.
[017] Em uma modalidade, o primeiro manipulador compreender um carreador que está disposto entre a placa de base e o acionador de preensão, em que o carreador está disposto para ser móvel em relação à placa de base em uma direção transversal ou perpendicular à direção de transporte e em que o acionador de preensão é disposto para ser móvel junto com o carreador na dita direção transversal ou perpendicular à direção de transporte. O acionador de preensão pode ser movido, assim, em relação à placa de base na dita direção transversal para seguir a extremidade traseira quando a extremidade traseira for centralizada e/ou alinhada na dita direção transversal.
[018] Em uma modalidade, o um ou mais manipuladores compreendem um segundo manipulador que está disposto para reter o componente de pneu na superfície de sustentação em uma posição a jusante do primeiro manipulador na direção de transporte. Isso impede que o componente de pneu seja levantado de modo prematuro do transportador, por exemplo, próximo à transferência do transportador para o tambor ou a carcaça armazenada.
[019] Em uma modalidade, o um ou mais manipuladores compreendem um terceiro manipulador que está disposto para deslizar o componente de pneu na superfície de sustentação em uma direção transversal ou perpendicular à direção de transporte. A estrutura de superfície reduz atrito e, assim, facilita o deslizamento do componente de pneu em relação à superfície de sustentação. Dessa forma, apesar da superfície de sustentação ser estacionária, o componente de pneu pode ser movido em transversal ou perpendicular à direção de transporte, por exemplo, para propósitos de centralização e/ou alinhamento.
[020] Em uma modalidade, o terceiro manipulador ser disposto para centralizar o componente de pneu na direção transversal ou perpendicular à direção de transporte em relação a uma linha de centro. Dessa forma, a centralização em relação ao transportador, a superfície de sustentação e/ou o tambor ou uma carcaça armazenada podem ser melhorados.
[021] Em uma modalidade, o componente de pneu compreende bordas longitudinais, em que o terceiro manipulador compreende um primeiro guia de centralização e um segundo guia de centralização que são colocados de modo móvel na superfície de sustentação, cada um oposto a cada um dos lados longitudinais, em que o primeiro guia de centralização e o segundo guia de centralização são dispostos para se mover de modo simétrico um em direção ao outro em relação à linha de centro em contiguidade às respectivas bordas longitudinais. A centralização pode ser, assim, efetuada através de um mecanismo relativamente simples que pode ser usado para diversas larguras do componente de pneu e que podem ser operados de modo opcional sem sensores, formação de imagem ou outros meios de detecção.
[022] Em uma modalidade preferencial do mesmo, o terceiro manipulador compreende um primeiro atuador de centralização que é disposto para atuar o movimento simétrico do primeiro guia de centralização e do segundo guia de centralização. Isso simplifica ainda mais o terceiro manipulador assim como um atuador é usado para controlar o primeiro guia de centralização e o segundo guia de centralização simultaneamente. Isso reduz os custos e a manutenção do transportador.
[023] Em uma modalidade, o primeiro atuador de centralização compreende um único acionador linear que está disposto para acionar tanto o primeiro guia de centralização quanto o segundo guia de centralização simultaneamente. Isso simplifica ainda mais o terceiro manipulador assim como um único atuador é usado para controlar o primeiro guia de centralização e o segundo guia de centralização simultaneamente. O único atuador pode ser controlado por um único sinal de acionador. Novamente, isso reduz os custos e a manutenção do transportador.
[024] Em uma modalidade preferencial do mesmo, o primeiro atuador de centralização compreende um primeiro mecanismo de enlace e um segundo mecanismo de enlace que acoplam o único acionador linear ao primeiro guia de centralização e ao segundo guia de centralização, respectivamente, para converter o movimento de acionamento do único acionador linear no movimento simétrico do primeiro guia de centralização e do segundo guia de centralização. Os mecanismos de enlace podem ser mantidos relativamente simples, baixo custo e baixa manutenção.
[025] Em uma modalidade, o um ou mais manipuladores compreendem um quarto manipulador que é colocado a jusante do terceiro manipulador na direção de transporte, em que o quarto manipulador é disposto para mover o componente de pneu na superfície de sustentação em uma direção transversal ou perpendicular à direção de transporte. O terceiro manipulador e o quarto manipulador podem ser usados em dois estágios de centralização, nos quais o terceiro manipulador pode centralizar o componente de pneu antes de transporte e o quarto manipulador pode centralizar o componente de pneu antes de transferir para o tambor ou uma carcaça armazenada.
[026] Em uma modalidade, o quarto manipulador compreende um terceiro guia de centralização e um quarto guia de centralização que são dispostos para se mover de modo simétrico um em direção ao outro em relação a uma linha de centro em contiguidade às respectivas bordas longitudinais, em que o terceiro guia de centralização e o quarto guia de centralização são, cada um, dotados de uma pluralidade de rodas que são dispostas para serem contíguas à respectiva borda longitudinal e que possibilitam o movimento do componente de pneu na direção de transporte em relação ao quarto manipulador. Permitindo-se o movimento relativo do componente de pneu na direção de transporte, o quarto manipulador tem capacidade para centralizar o componente de pneu conforme o mesmo é fornecido na direção de transporte.
[027] Em uma modalidade preferencial, o terceiro guia de centralização e o quarto guia de centralização são dispostos para serem móveis e simétricos do mesmo modo que o primeiro guia de centralização e o segundo guia de centralização, de preferência, acionados por um segundo atuador de centralização similar ao primeiro atuador de centralização para acionar simultaneamente o terceiro guia de centralização e o quarto guia de centralização. Dessa forma, o quarto manipulador pode ser mantido igualmente simples, baixo custo e baixa manutenção como o terceiro manipulador.
[028] Em uma modalidade preferencial, a superfície de sustentação é fixada em relação à direção de transporte e a direção transversal ou perpendicular à direção de transporte. A superfície de sustentação, assim, não é mantida estacionária durante o transporte, mas pode ser fixo ao transportador e pode, assim, se tornar imóvel em relação ao transportador.
[029] De acordo com um segundo aspecto, a invenção fornece um transportador para transportar um componente de pneu, em particular uma estria para recapar, em que o transportador compreende uma superfície de sustentação que se estende em uma direção de transporte para sustentar o componente de pneu durante o transporte na direção de transporte, em que a superfície de sustentação é dotada de corrugações que se estendem na direção de transporte, em que o transportador é dotado de um ou mais manipuladores para manipular a posição do componente de pneu, em que o um ou mais manipuladores compreendem um primeiro manipulador que é dotado de uma placa de base e um acionador para acionar a placa de base em uma direção paralela à direção de transporte em direção ao componente de pneu, em que a placa de base é dotada de uma pluralidade de dentes que são dispostos para se integrarem com as corrugações e que formam uma superfície de funcionamento em formato de escova inclinada para levantar o componente de pneu até a placa de base quando a placa de base estiver em movimento em direção ao componente de pneu.
[030] O componente de pneu pode ser, assim, facilmente retirado e levantado na placa de base sem usar meios de levantamento ativos.
[031] Em uma modalidade, o primeiro manipulador compreende um acionador de preensão para prender o componente de pneu. Prendendo-se o componente de pneu, sua posição pode ser facilmente manipulada puxando-se ou empurrando-se o mesmo em um movimento deslizante sobre a superfície de sustentação.
[032] Em uma modalidade, o componente de pneu tem uma extremidade dianteira e uma extremidade traseira em relação à direção de transporte, em que um acionador de preensão é disposto para prender a extremidade traseira do componente de pneu. A extremidade traseira pode ser, assim, presa, de modo seguro, e sua posição na superfície de sustentação pode ser controlada. Isso é particularmente útil quando se recapeia, já que o comprimento da estria durante a aplicação de enrolamento ao redor da carcaça armazenada é normalmente controlado controlando-se a posição da extremidade traseira em relação à extremidade dianteira.
[033] Em uma modalidade, o primeiro manipulador ser disposto para empurrar o componente de pneu na direção de transporte. Empurrando-se o componente de pneu em sua extremidade traseira, a extremidade dianteira pode ser movida sem a necessidade de prender a extremidade dianteira.
[034] Em uma modalidade, o primeiro manipulador compreender um carreador que está disposto entre a placa de base e o acionador de preensão, em que o carreador está disposto para ser móvel em relação à placa de base em uma direção transversal ou perpendicular à direção de transporte e em que o acionador de preensão é disposto para ser móvel junto com o carreador na dita direção transversal ou perpendicular à direção de transporte. O acionador de preensão pode ser movido, assim, em relação à placa de base na dita direção transversal para seguir a extremidade traseira quando a extremidade traseira for centralizada e/ou alinhada na dita direção transversal.
[035] De acordo com um terceiro aspecto, a invenção fornece um método para transportar um componente de pneu, em particular, uma estria para recapar, com o uso do transportador anteriormente mencionado, em que o método compreende a etapa de manipulação da posição do componente de pneu na superfície de sustentação estacionária deslizando-se o componente de pneu na superfície de sustentação enquanto mantém a superfície de sustentação estacionária.
[036] Já que não há artes móveis na superfície de sustentação, a complexidade, os custos e/ou as exigências de manutenção do transportador de acordo com a invenção podem ser reduzidos de modo significativo em relação a transportadores conhecidos.
[037] Em uma modalidade, a manipulação compreende deslizar o componente de pneu na superfície de sustentação na direção de transporte. A estrutura de superfície reduz atrito e, assim, facilita o deslizamento do componente de pneu em relação à superfície de sustentação. Dessa forma, apesar da superfície de sustentação ser estacionária, o componente de pneu pode ser movido na direção de transporte, por exemplo, em direção a um tambor ou uma carcaça armazenada na extremidade a jusante do transportador.
[038] Em uma modalidade, a etapa de deslizamento do componente de pneu na direção de transporte compreende as etapas de prender a extremidade traseira e, de modo subsequente, empurrar o componente de pneu na superfície de sustentação por sua extremidade traseira na direção de transporte. Empurrando-se o componente de pneu em sua extremidade traseira, a extremidade dianteira pode ser movida sem a necessidade de prender a extremidade dianteira.
[039] Em uma modalidade, a manipulação compreende deslizar o componente de pneu na superfície de sustentação em uma direção transversal ou perpendicular à direção de transporte. A estrutura de superfície reduz atrito e, assim, facilita o deslizamento do componente de pneu em relação à superfície de sustentação. Dessa forma, apesar da superfície de sustentação ser estacionária, o componente de pneu pode ser movido em transversal ou perpendicular à direção de transporte, por exemplo, para propósitos de centralização e/ou alinhamento.
[040] Em uma modalidade preferencial do mesmo, o deslizamento do componente de pneu na direção transversal ou perpendicular à direção de transporte é usado para centralizar o componente de pneu na superfície de sustentação na direção transversal ou perpendicular à direção de transporte em relação a uma linha de centro. Dessa forma, a centralização em relação ao transportador, a superfície de sustentação e/ou o tambor ou uma carcaça armazenada podem ser melhorados.
[041] Em uma modalidade, a centralização compreende um primeiro estágio de centralização no qual o componente de pneu é centralizado antes do transporte na direção de transporte e um segundo estágio de centralização no qual o componente de pneu é centralizado durante o transporte na direção de transporte. A centralização no primeiro estágio pode melhorar a centralização do componente de pneu antes de ser transportado e/ou prendido pelo primeiro manipulador, enquanto a centralização no segundo estágio pode melhorar a centralização e/ou o alinhamento do componente de pneu em relação ao tambor ou uma carcaça armazenada na extremidade a jusante do transportador.
[042] Os diversos aspectos e recursos descritos e mostrados no relatório descritivo podem ser aplicados, individualmente, sempre que possível. Esses aspectos individuais, em particular, os aspectos e recursos descritos nas reivindicações dependentes anexas, podem ser objeto de pedidos de patente divisionários.
[043] BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[044] A invenção será elucidada com base em uma modalidade exemplificativa mostrada nos desenhos esquemáticos anexos, em que:
[045] A Figura 1 mostra uma vista em perspectiva de um transportador de acordo com a invenção, para transportar um componente de pneu;
[046] A Figura 2 mostra um detalhe da estrutura de superfície do transportador de acordo com a Figura 1;
[047] A Figura 3 mostra uma vista em perspectiva de uma garra de extremidade traseira, usada para prender a extremidade traseira do componente de pneu da Figura 1;
[048] A Figura 4A mostra uma vista em perspectiva de uma primeira montagem de centralização, usada para centralizar o componente de pneu da Figura 1 durante um primeiro estágio de centralização;
[049] A Figura 4B mostra uma vista de fundo da primeira montagem de centralização da Figura 4A, e, em particular, o atuador do mesmo;
[050] A Figura 5A mostra uma vista em perspectiva de uma garra de extremidade dianteira, usada para prender a extremidade dianteira do componente de pneu da Figura 1, e uma segunda montagem de centralização, usada para centralizar o componente de pneu da Figura 1 durante um segundo estágio de centralização;
[051] A Figura 5B mostra uma vista de fundo da segunda montagem de centralização da Figura 5A, e, em particular, o atuador do mesmo;
[052] A Figura 6 mostra uma vista em perspectiva de uma garra de extremidade traseira alternativa, de acordo com uma segunda modalidade da invenção; e
[053] A Figura 7 mostra uma vista em perspectiva da garra de extremidade traseira de acordo com Figura 3, que está em uso em combinação com um transportador alternativo de acordo com uma terceira modalidade da invenção.
[054] DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[055] A Figura 1 mostra um transportador 1 de acordo com a invenção, para transportar um componente de pneu 8 em direção e/ou em contiguidade a um tambor 9.
[056] Nessa modalidade exemplificativa, o componente de pneu 8 é uma estria 8 recém produzia para propósitos de recapagem e o tambor 9 é um tambor de recapagem 9. A recapagem é um processo de refabricação no qual uma velha estria de um pneu desgastado, sustentada no tambor de recapagem 9, é armazenada longe de uma carcaça (não mostrada) e substituída pela nova estria 8 abastecida pelo transportador 1. O transportador 1 de acordo com a invenção também pode ser usado, entretanto, para transportar outros componentes de pneu em outros processos de montagem de pneu.
[057] Conforme mostrado na Figura 1, o transportador 1 compreende um trilho de sustentação 2 que define uma superfície de sustentação 20 para sustentar o componente de pneu 8. O trilho de sustentação 2 é dotado de pés 21, 22 que são colocados em um chão de fábrica e isso mantém a superfície de sustentação 20 em uma certa altura a partir do chão de fábrica. Nesse caso, a superfície de sustentação 20 se estende sob uma ligeira inclinação em relação ao plano horizontal. A superfície de sustentação 20 é alongada e tem uma direção longitudinal L, uma direção transversal T transversal ou perpendicular à direção longitudinal L e uma linha de centro ou de meio que se estende de modo longitudinal M que define o centro ou o ponto médio da superfície de sustentação 20 na direção transversal T. Em uma extremidade, nesse caso, a extremidade inferior, a superfície de sustentação 20 está alinhada e/ou sob o tambor 9. O componente de pneu 8 é disposto para ser transportado na superfície de sustentação 20 em direção ao tambor 9 em uma direção de transporte C paralela à direção longitudinal L da superfície de sustentação 20.
[058] O componente de pneu 8 é colocado com uma de suas áreas de superfície principais 80 em uma orientação voltada para baixo na superfície de sustentação 8. Na Figura 1, uma ponta do componente de pneu 8 foi afastada de modo esquemático para revelar a área de superfície voltada para baixo 80. Na prática, entretanto, todo o componente de pneu 8 fica plano na superfície de sustentação 20. O componente de pneu 8 tem uma extremidade dianteira 81 voltada em direção ao tambor 9 na direção de transporte C e uma extremidade traseira 82 voltada em oposição ao tambor 9 em uma direção oposta à direção de transporte C. O componente de pneu 8 compreende adicionalmente duas bordas longitudinais 83, 84 que se estendem em paralelo uma à outra entre a extremidade dianteira 81 e a extremidade traseira 82. O componente de pneu 8 é fabricado a partir de material de borracha ou elastomérico, que normalmente é muito pegajoso e/ou tem uma alta resistência ao deslizamento. O componente de pneu 8, portanto, não é facilmente movido quando usa uma superfície de correia transportadora normal bem conhecida. Esse é o motivo pelo qual, no estado da técnica, as correias transportadoras são movidas ou são fornecidos transportadores de rolo. Entretanto, esses transportadores controlados de modo ativo são complexos, exigem alta manutenção e são custosos.
[059] A superfície de sustentação 20 de acordo com a invenção é disposta para ser fixa ou estacionária ou para ser mantida fixa ou estacionária durante o transporte do componente de pneu 8 na direção de transporte C em direção ao tambor 9. Em particular, a superfície de sustentação 20 é fixa ou mantida fixa na direção longitudinal L, assim como na direção transversal T. A superfície de sustentação 20, portanto, não contribui de modo ativo para o transporte do componente de pneu 8. A superfície de sustentação 20 pode ser considerada como uma parte passiva do transportador 1. Como não há partes móveis na superfície de sustentação 20, a superfície de sustentação 20 pode ser mantida muito simples, fácil de manter e menos custosa.
[060] Para facilitar a manipulação e/ou o posicionamento do componente de pneu 8 na superfície de sustentação 20 durante o transporte, a superfície de sustentação 20 é dotada de um perfil de superfície ou estrutura de superfície 23 que está disposta para fazer contato apenas com setenta e cinco por cento ou menos de setenta e cinco por cento, e, de preferência, metade ou ainda menos que a metade da área de superfície voltada para baixo do componente de pneu 8. O termo ‘área de superfície voltada para baixo’ deve ser interpretado nesse contexto como a área de superfície do lado do componente de pneu 8 que se volta para a superfície de sustentação 20. A área de contato reduzida reduz a resistência ou atrito ao deslizamento do componente de pneu 8 em relação à superfície de sustentação 20.
[061] A estrutura de superfície 23 da superfície de sustentação 20 é mostrada em mais detalhes na Figura 2. Nessa modalidade exemplificativa, a estrutura de superfície 23 compreende corrugações 24, isto é, a estrutura de superfície 23 com cristas e sulcos alternados paralelos. As corrugações 24 se estendem na direção longitudinal L da superfície de sustentação 20, paralela à direção de transporte C. As corrugações 24 são distribuídas de modo uniforme na direção transversal T da superfície de sustentação 20. A quantidade de contato entre as corrugações 24 e a área de superfície voltada para baixo 80 do componente de pneu 8 depende muito da rigidez do componente de pneu 8, e, assim, a tendência do dito componente de pneu 8 de afundar na estrutura de superfície 23 ou a capacidade do dito componente de pneu 8 de permanecer no topo da estrutura de superfície 23. Com um componente de pneu 8 muito rígido, como a estria 8, nesse exemplo, é provável que as corrugações 24 façam contato apenas com um quarto ou menos de um quarto da área de superfície voltada para baixo 80 do componente de pneu 8. Nessa modalidade exemplificativa, as corrugações 24 têm uma amplitude entre os picos e as calhas de pelo menos cinco milímetros e/ou uma distância entre os picos na direção transversal T de pelo menos quinze milímetros. Os picos são arredondados para impedir o dano à área de superfície voltada para baixo 80 do componente de pneu 8. Nesse exemplo, as calhas são truncadas para possibilitar a limpeza fácil.
[062] A superfície de sustentação 20 é feita, de preferência, de um plástico com uma baixa resistência a deslizamento, por exemplo, polietileno de módulo alto (HMPE) ou polietileno molecular ultra-alto (UHMPE). O plástico é duro o bastante para impedir o desgaste e é fácil de limpar.
[063] A estrutura de superfície 23 anteriormente mencionada reduz muito a quantidade de atrito que é gerada entre o componente de pneu 8 e a superfície de sustentação 20, o que, desse modo, facilita o movimento deslizante do componente de pneu 8 em relação à superfície de sustentação estacionária 20. O movimento deslizante compreende o transporte do componente de pneu 8 na direção longitudinal L, paralela ou na direção de transporte C, mas também pode compreender o alinhamento e/ou centralização do componente de pneu 8 na direção transversal T da superfície de sustentação 20.
[064] Para efetuar o movimento deslizante do componente de pneu 8 em relação à superfície de sustentação estacionária 20, o transportador 1 de acordo com a invenção é dotado de uma pluralidade de manipuladores. Os manipuladores são dispostos para engatar ou ser contíguo ao componente de pneu 8 e empurrar e/ou puxar de modo subsequente o componente de pneu em um movimento deslizante sobre a superfície de sustentação estacionária 20 na posição desejada. Nessa modalidade exemplificativa, a pluralidade de manipuladores compreende um primeiro manipulador na forma de uma pinça de extremidade traseira 3, um segundo manipulador na forma de uma pinça de extremidade dianteira 4, um terceiro manipulador na forma de uma primeira montagem de centralização 5 e um quarto manipulador na forma de uma segunda montagem de centralização 6. Os detalhes desses quatro manipuladores serão descritos a partir deste ponto.
[065] Conforme mostrado nas Figuras 1 e 3, a pinça de extremidade traseira 3 compreende uma placa de base 30 que está disposta para ser colocada no topo da superfície de sustentação 20, a montante do componente de pneu 8 em relação à direção de transporte C. A placa de base 30 é colocada nas guias 31 que se estendem na direção de transporte C. A pinça de extremidade traseira 3 é acoplada de modo operacional a um acionador (não mostrado) que está disposto para mover ou acionar a pinça de extremidade traseira 3 paralela à direção longitudinal L na direção de transporte C em direção e em contiguidade à extremidade traseira 82 do componente de pneu 8. Conforme a pinça de extremidade traseira 3 é movida na direção de transporte C, a placa de base 30 simplesmente desliza sobre a superfície de sustentação 20. No lado da pinça de extremidade traseira 3 que se volta na direção de transporte C, em direção ao componente de pneu 8, a placa de base 30 é dotada de uma pluralidade de braçadeiras ou dentes 32 que se estendem para baixo sob um ângulo oblíquo e se articulam ou encaixam entre as corrugações 24. A pluralidade de dentes 32 formam uma superfície em funcionamento em forma de escova inclinada que se mistura ou se mescla com a superfície principal da placa de base 30.
[066] Quando a pinça de extremidade traseira 3 for movida na direção de transporte C em contiguidade à extremidade traseira 82 do componente de pneu 8, os dentes 32 da placa de base 30 retiram, estendem ou alcançam sob o componente de pneu 8. Quando a pinça de extremidade traseira 3 for movida de modo ainda mais na direção de transporte C, os dentes 32 levantam ou defletem a extremidade traseira 82 para cima e forçam a mesma na placa de base 30. No topo da placa de base 30, a pinça de extremidade traseira 3 é dotada de um batente ou elemento de contiguidade 33 que se estende na direção transversal T. O elemento de contiguidade 33 é disposto diretamente em oposição à extremidade traseira 82 do componente de pneu 8 na direção longitudinal L. Assim que a extremidade traseira 82 fica contígua ao elemento de contiguidade 33, o acionador da pinça de extremidade traseira 3 experimentará uma carga mais alta, que indica a extremidade traseira 82 que está na posição no elemento de contiguidade 33. Quando a carga mais alta for detectada, o acionador é parado.
[067] Conforme mostrado na Figura 3, a pinça de extremidade traseira 3 é dotada de um acionador de preensão 34 para agarrar de modo seguro a extremidade traseira 82 do componente de pneu 8 na placa de base 30. O acionador de preensão 34 compreende um elemento de fixação 35, nesse exemplo na forma de uma haste ou uma barra, que se estende na direção transversal T. O elemento de fixação 35 é conectado de modo articulado ou pivotal à placa de base 30 de modo a ser giratório sobre um eixo geométrico de fixação S. A pinça de extremidade traseira 3 é dotada de um atuador de garra 36, nesse exemplo na forma de três cilindros pneumáticos ou hidráulicos. O atuador de garra 36 é acoplado ao elemento de fixação 35 para mover o dito elemento de fixação 35 em uma rotação sobre o eixo geométrico de fixação S em contiguidade de preensão com a extremidade traseira 82 em ou próximo ao elemento de contiguidade 33. A extremidade traseira 82 é disposta para ser fixada de modo seguro entre o elemento de fixação 35 e a placa de base 30.
[068] Pode ser observado na Figura 5A que a pinça de extremidade dianteira 4 compreende uma barra ou haste de preensão 40 que é mantida sob a influência de gravidade para reter o componente de pneu 8 na superfície de sustentação 20 conforme o componente de pneu 8 passa sob o mesmo. Em uma modalidade alternativa, a barra ou a haste de preensão 40 da pinça de extremidade dianteira 4 pode ser retida de modo ativo por um atuador (não mostrado).
[069] Conforme mostrado nas Figuras 1, 4A e 4B, a primeira montagem de centralização 5 é disposta para centralizar o componente de pneu 8 em relação à linha de meio M na superfície de sustentação 20 antes do transporte na direção de transporte C e/ou durante o transporte na direção de transporte C. A centralização ocorre na direção transversal T. A primeira montagem de centralização 5 compreende um primeiro guia de centralização 51 e um segundo guia de centralização 52 que são colocados de modo móvel no topo da superfície de sustentação 20, que se estende em paralelo à direção longitudinal L ao longo e em oposição à primeira borda longitudinal 83 e à segunda borda longitudinal 84, respectivamente. Nessa modalidade exemplificativa, o primeiro guia de centralização 51 e o segundo guia de centralização 52 são formados como barras ou hastes que são dispostas para fazer contato e/ou ser contíguas ao componente de pneu 8 nas bordas longitudinais 83, 84. O primeiro guia de centralização 51 e o segundo guia de centralização 52 são posicionados de modo simétrico, um em cada lado da linha de meio M da superfície de sustentação 20 e são dispostos para se mover de modo simétrico em direção e em oposição da dita linha de meio M para o centro do componente de pneu 8 em relação à linha de meio M.
[070] Conforme mostrado na Figura 4A, a primeira montagem de centralização 5 compreende um primeiro conjunto de braços mutuamente paralelos 53 e um segundo conjunto de braços mutuamente paralelos 54 que são giratórios sobre os eixos geométricos giratórios que se estendem de modo vertical R. O primeiro conjunto de braços 53 e o segundo conjunto de braços 54 são acoplados de modo giratório ao primeiro guia de centralização 51 e ao segundo guia de centralização 52, respectivamente. Os conjuntos de braços 53, 54 são giratórios a tal medida que o primeiro guia de centralização 51 e o segundo guia de centralização 52 sejam movidos para fora do caminho da pinça de extremidade traseira 3 na direção de transporte C. Conforme mostrado na Figura 4B, a primeira montagem de centralização 5 é dotada de um primeiro atuador de centralização 55 que está disposto para atuar o movimento simétrico anteriormente mencionado do primeiro guia de centralização 51 e o segundo guia de centralização 52 em direção e em oposição à linha de meio M por meio dos braços anteriormente mencionados 53, 54. O primeiro atuador de centralização 55 compreende um único acionador linear que está disposto para acionar tanto o primeiro guia de centralização 51 quanto o segundo guia de centralização 52 simultaneamente. Nesse exemplo, o único acionador linear é formado como um único cilindro pneumático ou hidráulico 56 com um pistão 57 que é móvel de modo recíproco na direção longitudinal L.
[071] O primeiro atuador de centralização 55 compreende adicionalmente um primeiro mecanismo de enlace 58 e um segundo mecanismo de enlace 59, um para cada um dentre o primeiro guia de centralização 51 e o segundo guia de centralização 52, respectivamente. O primeiro mecanismo de enlace 58 acopla o acionador linear 56, 57 a pelo menos um dos braços do primeiro conjunto de braços 53 e o segundo mecanismo de enlace 59 acopla o acionador linear 56, 57 a pelo menos um dos braços do segundo conjunto de braços 54. Os mecanismos de enlace 58, 59 são dispostos para converter de modo simétrico o movimento recíproco do pistão 55 na direção longitudinal L em um movimento giratório dos braços acoplados diretamente dos conjuntos de braços 53, 54. Os movimentos giratórios dos braços acoplados do conjunto de braços 53, 54 são impostos nos outros braços do conjunto de braços 53, 54. Conforme o conjunto de braços 53, 54 se move, o primeiro guia de centralização 51 e o segundo guia de centralização 52 são movidos de modo simétrico para dentro ou para fora em relação à linha de meio M.
[072] Conforme mostrado na Figura 1, 5A e 5B, a segunda montagem de centralização 6 é disposta para centralizar o componente de pneu 8 em relação à linha de meio M na superfície de sustentação 20 antes ou no momento da transferência do componente de pneu 8 do trilho de sustentação 2 para o tambor 9. A segunda montagem de centralização 6 é disposta a jusante da primeira montagem de centralização 5 na direção de transporte C. A centralização ocorre na direção transversal T. A segunda montagem de centralização 6 compreende um terceiro guia de centralização 61 e um quarto guia de centralização 62 que se estendem pelo menos parcialmente sobre a superfície de sustentação 20 em ou próximo à extremidade a jusante da mesma, e que se estendem em direção ao tambor 9. O terceiro guia de centralização 61 e o quarto guia de centralização 62 se estendem em paralelo à direção longitudinal L ao longo e em oposição à primeira borda longitudinal 83 e à segunda borda longitudinal 84, respectivamente. O terceiro guia de centralização 61 e o quarto guia de centralização 62 são posicionados de modo simétrico, um em cada lado da linha de meio M da superfície de sustentação 20 e são dispostos para se mover de modo simétrico em direção e para longe da linha de meio M para centralizar o componente de pneu 8 em relação à linha de meio M. O terceiro guia de centralização 61 e o quarto guia de centralização 62 são dotados de uma pluralidade de rodas 63 que são dispostas para fazer contato e/ou serem contíguas às bordas longitudinais 83, 84 do componente de pneu 8 enquanto o último é movido na direção de transporte C. A pluralidade de rodas 63 facilita ou permite um movimento relativamente irrestrito do componente de pneu 8 em relação ao terceiro guia de centralização 61 e o quarto guia de centralização 62 na direção de transporte C, enquanto a pluralidade de rodas 63 impõe uma força de centralização nas bordas longitudinais 83, 84 na direção transversal T.
[073] De modo alternativo, o terceiro guia de centralização 61 e o quarto guia de centralização 62 podem ser formados como barras ou hastes, de modo similar àqueles do primeiro guia de centralização 51 e do segundo guia de centralização 52. De preferência, essas barras ou hastes são feitos de um material de baixa resistência, sendo o mesmo material que a superfície de sustentação 20, para permitir o movimento deslizante relativo do componente de pneu 8 em relação ao terceiro guia de centralização 61 e ao quarto guia de centralização 62 na direção de transporte C.
[074] Conforme mostrado na Figura 5B, o terceiro guia de centralização 61 e o quarto guia de centralização 62 são sustentados de modo deslizante em uma barra deslizante que se estende de modo transversal 64, de modo a ser móvel na direção transversal T. De modo similar à primeira montagem de centralização 5 conforme mostrado na Figura 4B, a segunda montagem de centralização 6 conforme mostrado na Figura 5B é dotada de um segundo atuador de centralização 65 que está disposto para atuar o movimento simétrico anteriormente mencionado do terceiro guia de centralização 61 e o quarto guia de centralização 62 em direção e em oposição à linha de meio M. O segundo atuador de centralização 65 compreende um único acionador linear que está disposto para acionar tanto o terceiro guia de centralização 61 quanto o quarto guia de centralização 62 simultaneamente. Nesse exemplo, o único acionador linear é um único cilindro pneumático ou hidráulico 66 com um pistão 67 que é móvel de modo recíproco na direção longitudinal L.
[075] O segundo atuador de centralização 65 compreende adicionalmente um terceiro mecanismo de enlace 68 e um quarto mecanismo de enlace 69, um para cada um dentre o terceiro guia de centralização 61 e o quarto guia de centralização 62, respectivamente. O terceiro mecanismo de enlace 68 acopla o acionador linear 66, 67 ao terceiro guia de centralização 61 e o quarto mecanismo de enlace 69 acopla o acionador linear 66, 67 ao quarto guia de centralização 62. Os mecanismos de enlace 68, 69 são dispostos para converter de modo simétrico o movimento recíproco do pistão 65 na direção longitudinal L em um movimento deslizante do terceiro guia de centralização 61 e o quarto guia de centralização 62 na direção transversal T.
[076] O método para transportar e/ou centralizar o componente de pneu 8 anteriormente mencionado com o uso do transportador anteriormente mencionado 1 será descrito a partir deste ponto com referência às Figuras 1 a 5B.
[077] A Figura 1 mostra a situação na qual o componente de pneu 8 é colocado na superfície de sustentação estacionária 20 do trilho de sustentação 2 em uma distância separada e a montante a partir do tambor 9. O componente de pneu 8 é colocado, de preferência, entre o primeiro guia de centralização 51 e o segundo guia de centralização 52 da primeira montagem de centralização 5. A colocação é realizada tipicamente de modo manual, em particular com estrias 8 em métodos para recapagem. De modo alternativo, a colocação pode ser realizada por um robô (não mostrado) ou o componente de pneu 8 pode ser entregado a partir de outra estação a montante por outro transportador (não mostrado).
[078] Com o componente de pneu 8 na superfície de sustentação 20, o transportador 1 é ativado para transportar e/ou centralizar o componente de pneu 8 em relação ao tambor 9.
[079] Nessa modalidade exemplificativa, o componente de pneu 8 é centralizado em relação à linha de meio M em dois estágios de centralização. O primeiro estágio é realizado pela primeira montagem de centralização 5 e ocorre antes de transportar o componente de pneu 8 na direção de transporte C em direção ao tambor 9. Em particular, o componente de pneu 8 é centralizado antes da garra de extremidade traseira 3 engatar a extremidade traseira 82 do componente de pneu 8. Dessa forma, o componente de pneu 8 não está engatado e pode ser manipulado livremente na direção transversal T pela primeira montagem de centralização 5 para o propósito de centralização. O primeiro atuador de centralização 55, conforme mostrado na Figura 4B, é atuado para mover o primeiro guia de centralização 51 e o segundo guia de centralização 52 de modo simétrico para dentro em direção às respectivas bordas longitudinais 83, 84 do componente de pneu 8. Quando o componente de pneu 8 não estiver alinhado e/ou centralizado de modo ideal na superfície de sustentação estacionária 20, um dentre o primeiro guia de centralização 51 e o segundo guia de centralização 52 fará contato com o componente de pneu 8 primeiro e forçará o componente de pneu 8 em um movimento deslizante sobre a superfície de sustentação estacionária 20 em direção à outra das guias de centralização 51, 52. A estrutura de superfície 23, conforme mostrado na Figura 2, reduz o atrito entre o componente de pneu 8 e a superfície de sustentação 20, para facilitar o movimento deslizante do componente de pneu 8 na direção transversal T em relação à superfície de sustentação estacionária 20. Uma vez que tanto o primeiro guia de centralização 51 quanto o segundo guia de centralização 52 estejam em contato de modo substancial ou completo com as respectivas bordas longitudinais 83, 84, o componente de pneu 8 é alinhado e/ou centralizado de modo substancial em relação à linha de meio M. O primeiro estágio de uma centralização está completado agora e o componente de pneu 8 está pronto para ser transportado na direção de transporte C.
[080] Para o propósito de transporte, o componente de pneu 8 é engatado pelo primeiro manipulador, nessa modalidade exemplificativa, na forma da pinça de extremidade traseira 3. A pinça de extremidade traseira 3 é movida por seu acionador na direção de transporte C até que os dentes 32 da placa de base 30 alcancem cheguem sob a extremidade traseira 82 do componente de pneu 8. A extremidade traseira 82 do componente de pneu 8 é levantada na placa de base 30 e está em contiguidade ao elemento de contiguidade 33, depois do qual o acionador é parado. Subsequentemente, o acionador de preensão 34 é atuado para prender a extremidade traseira 82 na placa de base 30. A extremidade traseira 82 está presa de modo seguro agora e sua posição na superfície de sustentação 20 pode ser manipulada pelo movimento controlado da garra de extremidade traseira 3. Nessa modalidade particular, a garra de extremidade traseira 3 é usada para empurrar o componente de pneu 8 em um movimento deslizante sobre a superfície de sustentação 20 para frente ou a jusante na direção de transporte C em direção ao tambor 9. Conforme a pinça de extremidade traseira 3 se move na direção de transporte C, seus dentes 32 se articulam com as corrugações 24 na estrutura de superfície 23, de modo que as corrugações 24 guiem o movimento da pinça de extremidade traseira 3 na direção de transporte C. Novamente, a estrutura de superfície 23, conforme mostrado na Figura 2, reduz o atrito entre o componente de pneu 8 e a superfície de sustentação 20, para facilitar o movimento deslizante do componente de pneu 8 na direção de transporte C em relação à superfície de sustentação estacionária 20.
[081] De modo alternativo, outros manipuladores podem ser usados, e o componente de pneu 8 pode ser engatado em outra posição que não seja a extremidade traseira 82, por exemplo, na extremidade dianteira 81. Naturalmente, em um caso no qual a extremidade dianteira 81 é engatada, o componente de pneu 8 seria puxado, ao invés de empurrado, na direção de transporte C em direção ao tambor 9.
[082] Conforme o componente de pneu 8 é transportado na direção de transporte C em direção ao tambor 9, o mesmo é recebido sob a haste de preensão 40 da pinça de extremidade dianteira 4. A extremidade dianteira 81 do componente de pneu 8 passa sob a influência da força de acionamento do primeiro manipulador, nessa modalidade exemplificativa, a pinça de extremidade traseira 3, na direção de transporte C. A extremidade dianteira 81 é recebida de modo subsequente entre o terceiro guia de centralização 61 e o quarto guia de centralização 62 da segunda montagem de centralização 6 para o alinhamento e/ou a centralização adicional no segundo estágio de centralização.
[083] Assim que uma parte considerável do componente de pneu 8 tiver sido introduzia entre o terceiro guia de centralização 61 e o quarto guia de centralização 62 da segunda montagem de centralização 6, a segunda montagem de centralização 6 é atuada para centralizar o componente de pneu 8 no segundo estágio de centralização. Nos métodos de recapagem, esse segundo estágio de uma centralização começará quando a extremidade dianteira 81 da estria 8 tiver sido fixada à carcaça armazenada no tambor 9. O segundo estágio de centralização é usado para corrigir ou reduzir qualquer mal alinhamento restante ou para otimizar uma centralização e/ou um alinhamento em relação ao tambor 9. De modo similar a uma centralização no primeiro estágio, um dentre o terceiro guia de centralização 61 e o quarto guia de centralização 62 fará contato com o componente de pneu 8 primeiro e forçará o componente de pneu 8 em um movimento deslizante sobre a superfície de sustentação estacionária 20 em direção à outra das guias de centralização 61, 62. A estrutura de superfície 23, conforme mostrado na Figura 2, reduz o atrito entre o componente de pneu 8 e a superfície de sustentação 20, para facilitar o movimento do componente de pneu 8 na direção transversal T em relação à superfície de sustentação estacionária 20. Uma vez que tanto o terceiro guia de centralização 61 quanto o quarto guia de centralização 62 estejam substanciais ou totalmente em contato com as respectivas bordas longitudinais 83, 84, o componente de pneu 8 é alinhado e/ou centralizado em relação à linha de meio M e/ou ao tambor 9. O segundo estágio centralização pela segunda montagem de centralização 6 continua enquanto o componente de pneu 8 é transportado na direção de transporte C até que a extremidade traseira 82 do componente de pneu 8 tenha passado pela segunda montagem de centralização 6.
[084] Logo antes da extremidade traseira 82 atravessar a segunda montagem de centralização 6, a pinça de extremidade traseira 3 se desengata da extremidade traseira 82 do componente de pneu 8 para evitar a interferência da pinça de extremidade traseira 3 com a segunda montagem de centralização 6. A pinça de extremidade traseira 3 é movida para trás ou a montante em direção a sua posição inicial original para um próximo ciclo do método.
[085] Com o método anteriormente citado, o componente de pneu 8 pode ser transportado e/ou centralizado com o transportador de baixa manutenção relativamente simples 1 de acordo com a invenção. Em particular, o uso de uma superfície de sustentação estacionária 20 reduz de modo significativo a quantidade de manutenção exigida e reduz ainda mais a complexidade e os custos do transportador 1. Por causa da estrutura de superfície 3 conforme mostrado na Figura 2, o componente de pneu 8 pode continuar a ser manipulado tanto na direção transversal T quanto na direção longitudinal L com um atrito reduzido e, assim, com esforços relativamente pequenos.
[086] Deve ser compreendido que a descrição acima é incluída para ilustrar a operação das modalidades preferenciais e não é destinada a limitar o escopo da invenção. A partir da discussão acima, muitas variações ficarão evidentes para um indivíduo versado na técnica que seriam ainda assim abrangidas pelo escopo da presente invenção.
[087] Por exemplo, uma garra de extremidade traseira 103 alternativa pode ser fornecida em combinação com o transportador anteriormente mencionado 1, conforme mostrado na Figura 6. O acionador de preensão 134 da garra de extremidade traseira 103 alternativa é montada em um carreador 136. O carreador 136 é montado de modo móvel à placa de base 130, por exemplo, em um conjunto de trilhos 137, para que o acionador de preensão 134 possa se mover livremente na direção transversal T em relação à placa de base 130. O carreador 136 é dotado de uma superfície de transporte 138, em que a superfície em funcionamento em forma de escova da placa de base 130 é disposta para levantar a extremidade traseira 82 do componente de pneu 8 na superfície de transporte 138. Isso possibilita que o carreador 136 e o acionador de preensão 134 montado ao mesmo siga a extremidade traseira 82 do componente de pneu 8 quando a extremidade traseira 82 for deslocada na direção transversal T, por exemplo, devido à centralização adicional pela primeira montagem de centralização 5 e/ou a segunda montagem de centralização 6. A revelação do Pedido de Patente Holandês n° 2013038 está incorporado ao presente documento a título de referência. Nessa patente holandesa, um membro de preensão (unidade de preensão 134) é montado em um membro de base flutuante (carreador 136) que é livremente móvel em relação a um membro de base fixo (placa de base 130) em uma direção de flutuação (direção transversal T) transversal a uma direção de suprimento (direção de transporte C).
[088] As pinças de extremidade traseira 3, 103 anteriormente mencionadas também podem ser usadas como uma pinça de extremidade dianteira (não mostrada), em cujo caso a pinça seja espelhada de modo que os dentes da placa de base sejam direcionados em direção à extremidade dianteira 81 do componente de pneu 8. Nessa modalidade exemplificativa, o transportador 1, entretanto, é dotado da pinça de extremidade dianteira 4 conforme mostrado na Figura 5A.
[089] As pinças de extremidade traseira 3, 103 podem ser usadas adicionalmente em combinação com um transportador 201 alternativo, conforme mostrado na Figura na qual a superfície de sustentação 220 do trilho de sustentação 202 é formado por um transportador de correia sem fim 220. Contrário à superfície de sustentação 20 nas Figuras 1 a 5B, a superfície de sustentação 220 na Figura 7 é disposta, dessa forma, para ser móvel na direção de transporte C para transportar de modo ativo o componente de pneu 8. A superfície de sustentação 220 formada pela correia transportadora sem fim 220 é dotada das mesmas corrugações 224 que a superfície de sustentação 20 na Figura 2. As corrugações 224 se estendem na direção de transporte C. Dessa forma, as pinças de extremidade traseira 3, 103 podem ser operadas no transportador alternativo 201 do mesmo modo que o transportador 1 das Figuras 1 a 5B articulando-se seus dentes respectivos 32 nas corrugações 224 e para pegar e prender de modo subsequente a extremidade traseira 82 do componente de pneu 8. Nessa modalidade, as corrugações 224 são usadas primariamente para guiar as pinças de extremidade traseira 3, 103. As corrugações 224, entretanto, também podem contribuir para reduzir a resistência entre a correia transportadora sem fim 220 e o componente de pneu 8, em particular na direção transversal T para o propósito de alinhamento e/ou centralização. As pinças de extremidade traseira 3, 103 podem ser usadas para controlar a posição da extremidade traseira 81 e/ou o comprimento do componente de pneu 8 mantendo-se a extremidade traseira 81 para trás e, assim, deslizar a mesma sobre a correia transportadora sem fim 220 na direção de transporte. Nessa modalidade, entretanto, deslizar o componente de pneu 8 a direção de transporte C não é propósito principal da garra de extremidade traseira 3. O transporte do componente de pneu 8 na direção de transporte C é acionado de modo ativo pela correia transportadora sem fim 220.

Claims (24)

1.Transportador (1, 201) para transportar um componente de pneu (8) em que o transportador compreende uma superfície de sustentação (20, 220) que se estende em uma direção de transporte (C) para sustentar o componente de pneu durante o transporte na direção de transporte, em que a superfície de sustentação é dotada de corrugações (24, 224) que se estendem na direção de transporte, sendo que o transportador (1) é caracterizado por ser dotado de um ou mais manipuladores (3, 4, 5, 6, 103) para manipular a posição do componente de pneu, em que o um ou mais manipuladores compreendem um primeiro manipulador (3, 103) que é dotado de uma placa de base (30, 130) e um acionador para acionar a placa de base em uma direção paralela à direção de transporte (C) em direção ao componente de pneu (8), em que a placa de base é dotada de uma pluralidade de dentes (32) que são dispostos para se integrarem com as corrugações (24, 224) e que formam uma superfície de funcionamento em formato de escova inclinada para levantar o componente de pneu (8) até a placa de base (30, 130) quando a placa de base estiver em movimento em direção ao componente de pneu (8).
2.Transportador (1, 201), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o primeiro manipulador (3, 103) compreender um acionador de preensão (34, 134) para prender o componente de pneu (8).
3.Transportador (1, 201), de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o componente de pneu (8) ter uma extremidade dianteira (81) e uma extremidade traseira (82) em relação à direção de transporte (C), em que um acionador de preensão (34, 134) é disposto para prender a extremidade traseira (82) do componente de pneu (8).
4.Transportador (1, 201), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por o primeiro manipulador (3, 103) ser disposto para empurrar o componente de pneu (8) na direção de transporte (C).
5.Transportador (1, 201), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o primeiro manipulador (103) compreender um carreador (136)que está disposto entre a placa de base (130) e o acionador de preensão (134), em que o carreador (136) está disposto para ser móvel em relação à placa de base (130) em uma direção transversal ou perpendicular à direção de transporte (C) e em que o acionador de preensão (134) é disposto para ser móvel junto com o carreador (136) na dita direção transversal ou perpendicular à direção de transporte (C).
6.Transportador (1, 201), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por um primeiro manipulador (3, 103) estar disposto para deslizar o componente de pneu (8) na superfície de sustentação (20, 220) na direção de transporte (C).
7.Transportador (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado por um ou mais manipuladores (3, 4, 5, 6, 103) compreendem um segundo manipulador (4) que está disposto para reter o componente de pneu (8) na superfície de sustentação (20) em uma posição a jusante do primeiro manipulador (3, 103) na direção de transporte (C).
8.Transportador (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado por um ou mais manipuladores (3, 4, 5, 6, 103) compreenderem um terceiro manipulador (5) que está disposto para deslizar o componente de pneu (8) na superfície de sustentação (20) em uma direção transversal ou perpendicular à direção de transporte (C).
9.Transportador (1), de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por o terceiro manipulador (5) ser disposto para centralizar o componente de pneu (8) na direção transversal ou perpendicular à direção de transporte (C) em relação a uma linha de centro.
10.Transportador (1), de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por o componente de pneu (8) compreender bordas longitudinais (83, 84), em que o terceiro manipulador (5) compreende um primeiro guia de centralização (51) e um segundo guia de centralização (52) que são colocados de modo móvel na superfície de sustentação (20), cada um oposto a cada um dos lados longitudinais (83, 84), em que o primeiro guia de centralização (51) e o segundo guia de centralização (52) são dispostos para se mover de modo simétrico um em direção ao outro em relação à linha de centro em contiguidade às respectivas bordas longitudinais (83, 84).
11.Transportador (1), de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por o terceiro manipulador (5) compreender um primeiro atuador de centralização (55) que é disposto para atuar o movimento simétrico do primeiro guia de centralização (51) e do segundo guia de centralização (52).
12.Transportador (1), de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por o primeiro atuador de centralização (55) compreender um único acionador linear (56, 57) que está disposto para acionar tanto o primeiro guia de centralização (51) quanto o segundo guia de centralização (52) simultaneamente.
13.Transportador (1), de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por o primeiro atuador de centralização (55) compreender um primeiro mecanismo de enlace (58) e um segundo mecanismo de enlace (59) que acoplam o único acionador linear (56, 57) ao primeiro guia de centralização (51) e ao segundo guia de centralização (52), respectivamente, para converter o movimento de acionamento do único acionador linear (56, 57) no movimento simétrico do primeiro guia de centralização (51) e do segundo guia de centralização (52).
14.Transportador (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 13, caracterizado por um ou mais manipuladores (3, 4, 5, 6, 103) compreenderem um quarto manipulador (6) que é colocado a jusante do terceiro manipulador (5) na direção de transporte (C), em que o quarto manipulador (6) é disposto para mover o componente de pneu (8) na superfície de sustentação (20) em uma direção transversal ou perpendicular à direção de transporte (C).
15.Transportador (1), de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por o quarto manipulador (6) compreender um terceiro guia de centralização (61) e um quarto guia de centralização (62) que são dispostos para se mover de modo simétrico um em direção ao outro em relação a uma linha de centro em contiguidade às respectivas bordas longitudinais (83, 84), em que o terceiro guia de centralização (61) e o quarto guia de centralização (62) são, cada um, dotados de uma pluralidade de rodas (63) que são dispostas para serem contíguas à respectiva borda longitudinal (83, 84) e que possibilitam o movimento do componente de pneu (8) na direção de transporte (C) em relação ao quarto manipulador (6).
16.Transportador (1), de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por o terceiro guia de centralização (61) e o quarto guia de centralização (62) estarem dispostos para serem móveis de modo simétrico do mesmo modo que o primeiro guia de centralização (51) e o segundo guia de centralização (52).
17.Transportador (1), de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por o terceiro guia de centralização (61) e o quarto guia de centralização (62) serem acionados por um segundo atuador de centralização similar ao primeiro atuador de centralização (65) para acionar simultaneamente o terceiro guia de centralização (61) e o quarto guia de centralização (62).
18.Transportador (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 17, caracterizado por a superfície de sustentação (20) ser fixada em relação à direção de transporte (C) e a direção transversal ou perpendicular à direção de transporte (C).
19.Método para transportar um componente de pneu (8) com o uso de um transportador (1, 201), conforme definido na reivindicação 1, sendo que o método é caracterizado por compreender a etapa de manipulação da posição do componente de pneu (8) na superfície de sustentação (20, 220) estacionária deslizando-se o componente de pneu (8) na superfície de sustentação (20, 220) enquanto mantém a superfície de sustentação (20, 220) estacionária.
20.Método, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado por a manipulação compreender deslizar o componente de pneu (8) na superfície de sustentação (20, 220) na direção de transporte (C).
21.Método, de acordo com a reivindicação 20, caracterizado por o componente de pneu (8) ter uma extremidade dianteira (81) e uma extremidade traseira (82) em relação à direção de transporte (C), em que a etapa de deslizar o componente de pneu (8) na direção de transporte (C) compreende as etapas de prender a extremidade traseira (82) e, de modo subsequente, empurrar o componente de pneu (8) na superfície de sustentação (20, 220) por sua extremidade traseira (82) na direção de transporte (C).
22.Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 21, caracterizado por a manipulação compreender deslizar o componente de pneu (8) na superfície de sustentação (20) em uma direção transversal ou perpendicular à direção de transporte (C).
23.Método, de acordo com a reivindicação 22, caracterizado por o deslizamento do componente de pneu (8) na direção transversal ou perpendicular à direção de transporte (C) ser usado para centralizar o componente de pneu (8) na superfície de sustentação (20) na direção transversal ou perpendicular à direção de transporte (C) em relação a uma linha de centro.
24.Método, de acordo com a reivindicação 23, caracterizado por a centralização compreender um primeiro estágio de centralização no qual o componente de pneu (8) é centralizado antes do transporte na direção de transporte (C) e um segundo estágio de centralização no qual o componente de pneu (8) é centralizado durante o transporte na direção de transporte (C).
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