BR112017000718B1

BR112017000718B1 - Recipiente flexível

Info

Publication number: BR112017000718B1
Application number: BR112017000718-5A
Authority: BR
Inventors: Bruno R. Pereira; Marcos P. Franca
Original assignee: Dow Global Technologies Llc
Priority date: 2014-07-16
Filing date: 2015-07-15
Publication date: 2022-02-08
Also published as: ZA201700674B; AR101220A1; US20170190493A1; WO2016011157A3; CO2017001036A2; MX2017000532A; DK3169593T3; TR201908500T4; ES2725949T3; EP3169593B1; EP3169593A2; CA2954413A1; AU2015289669B2; AU2015289669A1; KR20170031705A; US9624005B2; PH12017500064A1; BR112017000718A2; CZ201788A3; CN106550599A

Abstract

recipiente flexível com acessório e processo para produzir o mesmo. um recipiente flexível é fornecido. o recipiente flexível inclui quatro painéis. os quatro painéis formam (i) uma porção de corpo; (ii) uma porção de gargalo e uma porção alargada, que se estende a partir da porção de gargalo; (iii) uma porção de transição afunilada entre o corpo e a porção de gargalo; e (iv) a porção de gargalo tem uma largura reduzida. a porção alargada tem uma extremidade expandida. a largura da porção alargada aumenta gradualmente a partir da porção de gargalo para a extremidade expandida.

Description

FUNDAMENTOS

[0001] A presente divulgação é dirigida a um recipiente flexível para a dispensação de um material fluido e um processo para a produção do recipiente flexível.

[0002] Recipientes flexíveis são conhecidos com uma seção de corpo reforçada. Estes recipientes flexíveis reforçados são atualmente produzidos utilizando películas flexíveis que são dobradas para formar reforços e seladas a quente em uma forma de perímetro. A seção de corpo reforçada abre para formar um recipiente flexível com uma seção transversal quadrada ou uma seção transversal retangular. Os reforços são terminados na parte inferior do recipiente para formar uma base substancialmente plana, proporcionando estabilidade quando o recipiente está parcialmente ou totalmente cheio. Os reforços são também terminados na parte superior do recipiente para formar um gargalo aberto para receber um acessório rígido e fechamento.

[0003] Os procedimentos convencionais para a fabricação de recipientes flexíveis reforçados com um acessório rígido têm deficiências. Uma abordagem convencional sela a quente apenas parcialmente o recipiente flexível - requerendo que a parte inferior do recipiente permaneça não selada ou de outro modo aberta. O acessório rígido é subsequentemente inserido através da parte inferior aberta do recipiente e no gargalo. Uma vez que o acessório é colocado no gargalo, o processo de selagem a quente continua, com uma selagem a quente formada para fechar a parte inferior do recipiente previamente aberta. Esta abordagem é ineficiente, uma vez que ela interrompe o procedimento de selagem a quente do perímetro e requer duas etapas para formar o recipiente.

[0004] Outra abordagem convencional requer que o acessório rígido seja instalado manualmente, de cabeça para baixo, na abertura do gargalo. O acessório é, então, girado manualmente dentro do recipiente flexível e empurrado para o lugar, alinhando o acessório com a abertura do gargalo para permitir selagem adequada entre a estrutura de película do recipiente flexível e o acessório. O acessório é, subsequentemente, fixado selado a quente ao gargalo. Esta abordagem é complicada, trabalhosa e demorada.

[0005] Existe uma necessidade para um processo de produção de um recipiente flexível reforçado que aumente as eficiências de produção, tal como tempo de produção encurtado, redução de tarefas manuais via automação e uma simplificação das etapas de produção.

[0006] Existe ainda uma necessidade para um processo de produção de um recipiente flexível reforçado com um acessório tendo resistência ao impacto melhorada.

[0007] Existe ainda uma necessidade para um recipiente flexível reforçado tendo um acessório com resistência ao impacto melhorada e/ou um acessório de parede fina.

SUMÁRIO

[0008] A presente divulgação fornece um processo para a produção de um recipiente flexível e o recipiente flexível resultante.

[0009] Numa modalidade, um recipiente flexível é fornecido. O recipiente flexível inclui quatro painéis. Os quatro painéis formam (i) uma porção de corpo; (ii) uma porção de gargalo e uma porção alargada que se estende a partir da porção de gargalo; (iii) uma porção de transição afunilada entre a porção de corpo e a porção de gargalo; e (iv) a porção de gargalo tendo uma largura reduzida, a porção afunilada tendo uma extremidade expandida. A largura da porção alargada aumenta gradualmente a partir da porção de gargalo para a extremidade expandida.

[0010] A presente divulgação fornece outro recipiente flexível. Em uma modalidade, um recipiente flexível é fornecido e inclui quatro painéis. Os quatro painéis formam (i) uma porção de corpo; (ii) uma porção de gargalo e uma porção alargada que se estende a partir da porção de gargalo; (iii) uma porção de transição afunilada entre a porção de corpo e a porção de gargalo; e (iv) a porção de gargalo tem uma largura reduzida. O recipiente flexível inclui um acessório fixado à porção de gargalo. O acessório é composto por uma composição polimérica tendo uma resistência a impacto Izod maior que 50 J/m a 500 J/m.

[0011] A presente divulgação fornece outro recipiente flexível. Em uma modalidade, um recipiente flexível é fornecido e inclui quatro painéis. Os quatro painéis formam (i) uma porção de corpo, (ii) uma porção de gargalo, (iii) uma porção de transição afunilada entre a porção de corpo e a porção de gargalo e (iv) a porção de gargalo tem uma largura reduzida. O recipiente flexível é destituído de um acessório rígido e inclui uma selagem porção de gargalo.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[0012] A FIG. 1 é uma vista em elevação frontal de um recipiente flexível em uma configuração colapsada de acordo com uma modalidades da presente divulgação.

[0013] A FIG. 2 é uma vista em elevação lateral explodida de um sanduíche de painel.

[0014] A FIG. 3 é uma vista em perspectiva do recipiente flexível da FIG. 1 em uma configuração expandida e de acordo com uma modalidade da presente divulgação.

[0015] A FIG. 4 é uma vista plana de fundo do recipiente flexível expandido da FIG. 3 de acordo com uma modalidade da presente divulgação.

[0016] A FIG. 5 é uma vista plana superior do recipiente flexível da FIG. 3.

[0017] A FIG. 6 é uma vista ampliada da área 6 da FIG. 1

[0018] A FIG. 7 é uma vista em perspectiva de um mandril e um acessório de acordo com uma modalidade da presente divulgação.

[0019] A FIG. 8 é uma vista em perspectiva de um mandril suportando um acessório de acordo com uma modalidade da presente divulgação.

[0020] A FIG. 9 é uma vista em perspectiva de um acessório sendo inserido na extremidade expandida da porção alargada de acordo com uma modalidade da presente divulgação.

[0021] A FIG. 10 é uma vista em perspectiva de um acessório sendo inserido na extremidade expandida da porção alargada de acordo com uma modalidade da presente divulgação.

[0022] A FIG. 11 é uma vista em perspectiva de um acessório inserido na porção de gargalo de acordo com uma modalidade da presente divulgação.

[0023] A FIG. 12 é uma vista em perspectiva do acessório sendo selado à porção de gargalo de acordo com uma modalidade da presente divulgação.

[0024] A FIG. 13 é uma vista em perspectiva do acessório sendo selado à porção de gargalo de acordo com uma modalidade da presente divulgação.

[0025] As FIGS. 14-15 são vistas em perspectiva de um dispositivo de marcação de acordo com uma modalidade da presente divulgação.

[0026] A FIG. 16 é uma vista em perspectiva de uma porção alargada em excesso de acordo com uma modalidade da presente divulgação.

[0027] A FIG. 17 é uma vista em perspectiva de um recipiente flexível com um acessório de acordo com uma modalidade da presente divulgação.

[0028] A FIG. 18 é uma vista em perspectiva de um recipiente flexível com uma selagem de gargalo de acordo com uma modalidade da presente divulgação.

[0029] A FIG. 19 é uma vista em perspectiva de um recipiente flexível com uma selagem alargada de acordo com uma modalidade da presente divulgação.

DESCRIÇÃO DETALHADA

[0030] A presente divulgação proporciona um processo e um recipiente flexível produzido a partir do processo. Em uma modalidade, o processo inclui (A) fornecer um recipiente flexível com quatro painéis. Os quatro painéis formam (i) uma porção de corpo; (ii) uma porção de gargalo e uma porção alargada que se estende a partir da porção de gargalo; (iii) uma porção de transição afunilada entre a porção de corpo e a porção de gargalo; e (iv) a porção de gargalo tem uma largura reduzida, a porção alargada tem uma extremidade expandida; e a largura da porção alargada aumenta gradualmente a partir da porção de gargalo para a extremidade expandida alargada (isto é, a extremidade expandida da porção alargada). O processo inclui (B) inserir de um acessório na porção alargada a partir da extremidade expandida.

1. Recipiente flexível

[0031] O processo inclui fornecer um recipiente flexível 10. O recipiente flexível 10 tem uma configuração colapsada (como mostrada na FIG. 1) e tem uma configuração expandida (mostrada nas FIGS. 3, 4, 5). A FIG. 1 mostra o recipiente flexível 10 tendo uma seção inferior I, uma seção de corpo II, uma seção de transição afunilada III, uma seção de gargalo IV e uma seção alargada V. Na configuração expandida, a seção inferior I forma um segmento inferior 26. A seção de corpo II forma uma porção de corpo. A seção de transição afunilada III forma uma porção de transição afunilada. A seção de gargalo IV forma uma porção de gargalo. A seção alargada V forma uma porção alargada.

[0032] O recipiente flexível 10 é feito de quatro painéis. Durante o processo de fabricação, os painéis são formados quando uma ou mais tramas de material de película são seladas juntas. Embora as tramas possam ser peças separadas de material de película, será apreciado que qualquer número de costuras entre as tramas pode ser "pré-fabricado", como dobrando uma ou mais das tramas de fonte para criar o efeito de uma costura ou costuras. Por exemplo, se for desejado fabricar o presente recipiente flexível a partir de duas tramas em vez de quatro, as tramas inferiores, centrais esquerdas e centrais direitas poderiam ser uma trama dobrada única, em vez de três tramas separadas. Da mesma forma, uma, duas ou mais tramas podem ser utilizadas para produzir cada painel respectivo (isto é, uma configuração de saco dentro de saco ou uma configuração de bexiga).

[0033] A FIG. 2 mostra as posições relativas das quatro tramas à medida que elas formam quatro painéis (em uma configuração "um para cima") à medida que elas passam através do processo de fabricação. Para maior clareza, as tramas são mostradas como quatro painéis individuais, os painéis separados e as selagens a quente não feitas. As tramas constituintes formam o primeiro painel de reforço 18, o segundo painel de reforço 20, o painel frontal 22 e o painel traseiro 24. Os painéis 18-24 são uma película de multicamadas, como discutido em detalhes abaixo. As linhas de dobramento de reforço 60 e 62 são mostradas nas FIGS. 1 e 2.

[0034] Como mostrado na FIG. 2, os painéis de reforço dobrados 18, 20 são colocados entre o painel traseiro 24 e o painel frontal 22 para formar um "sanduíche de painel." O painel de reforço 18 se opõe ao painel de reforço 20. As bordas dos painéis 18-24 são configuradas, ou de outra forma dispostas, para formar uma periferia comum 11, como mostrado na FIG. 1. A película de multicamadas flexível de cada trama de painel é configurada de modo que as camadas de selagem a quente estejam viradas umas para as outras. A periferia comum 11 inclui a área de selagem inferior incluindo a extremidade inferior de cada painel.

[0035] Quando o recipiente 10 está na configuração colapsada, o recipiente flexível está em um estado achatado ou em um estado de outro modo evacuado. Os painéis de reforço 18, 20 dobram para dentro (linhas de dobramento de reforço tracejadas 60, 62 da FIG. 1) e são ensanduichados pelo painel frontal 22 e pelo painel traseiro 24.

[0036] As FIGS. 3-5 mostram o recipiente flexível 10 na configuração expandida. O recipiente flexível 10 tem quatro painéis, um painel frontal 22, um painel traseiro 24, um primeiro painel de reforço 18 e um segundo painel de reforço 20. Os quatro painéis 18, 20, 22 e 24 formam a seção de corpo II e se estendem em direção a uma extremidade superior 44 e se estendem em direção a uma extremidade inferior 46 do recipiente 10. As seções III, IV e V (respectivas seção de transição afunilada, seção de gargalo e seção alargada) formam um segmento superior 28. A seção I (seção inferior) forma um segmento inferior 26.

[0037] Os quatro painéis 18, 20, 22 e 24 podem, cada um, ser compostos por uma trama separada de material de película. A composição e a estrutura para cada trama de material de película podem ser as mesmas ou diferentes. Em alternativa, uma trama de material de película pode também ser usada para fazer todos os quatro painéis e os segmentos superior e inferior. Em uma modalidade adicional, duas ou mais tramas podem ser usadas para fazer cada painel.

[0038] Em uma modalidade, quatro tramas de material de película são fornecidas, uma trama de película para cada painel respectivo 18, 20, 22 e 24. O processo inclui selar bordas de cada película na trama de película adjacente para formar selagens periféricas 41 (FIGS. 1, 3, 4, 5). As selagens afuniladas periféricas 40a-40d estão localizadas no segmento inferior 26 do recipiente, como mostrado na FIG. 4. As selagens periféricas 41 estão localizadas nas bordas laterais do recipiente 10. Por conseguinte, o processo inclui a formação de uma seção inferior fechada I, uma seção de corpo fechada II e uma seção de transição afunilada fechada III.

[0039] Para formar o segmento superior 28 e o segmento inferior 26, as quatro tramas de película convergem juntas na respectiva extremidade e são seladas juntas. Por exemplo, o segmento superior 28 pode ser definido por extensões dos painéis selados juntos na seção de transição afunilada III, na seção de gargalo IV e na seção alargada V. A extremidade superior 44 inclui quatro painéis superiores 28a-28d (FIG. 5) de película que definem o segmento superior 28. O segmento inferior 26 pode ser definido por extensões dos painéis seladas juntas na seção inferior I. O segmento inferior 26 também pode ter quatro painéis inferiores 26a-26d de película selados juntos e também pode ser definido por extensões dos painéis na extremidade oposta 46, como mostrado na FIG. 4.

[0040] A porção de gargalo pode se estender da porção de transição. Alternativamente, a porção de gargalo pode se estender de um dos quatro painéis da porção de corpo, ou de um canto da porção de corpo.

[0041] Em uma modalidade, o gargalo 30 é posicionado em um ponto médio do segmento superior 28. O gargalo 30 pode (ou não) ser dimensionado menor do que uma largura da seção de corpo III, de modo que o gargalo 30 possa ter uma área que é menor que uma área total do segmento superior 28. A localização do gargalo 30 pode ser em qualquer parte do segmento superior 28 do recipiente 10.

[0042] Em uma modalidade, o gargalo é formado a partir de dois ou mais painéis. Em outra modalidade, o gargalo 30 é formado a partir de quatro painéis.

[0043] Embora as FIGS. 1 e 3 mostrem o recipiente flexível 10 com uma alça superior 12 e uma alça inferior 14, entende- se que o recipiente flexível pode ser fabricado sem alças ou com apenas uma alça. Quando o recipiente flexível tem uma alça superior, o gargalo está de preferência localizado no segmento superior entre pernas de alça para facilitar o derramamento fácil.

[0044] Em uma modalidade, o gargalo 30 está localizado no segmento superior 28 e é centrado entre as pernas 13 da alça superior 12.

[0045] Os quatro painéis de película que formam o recipiente flexível 10 se estendem da seção de corpo II (formando a porção de corpo 47), para a seção de transição afunilada III (formando a porção de transição afunilada 48), para formar uma porção de gargalo 30 (na seção de gargalo IV) e uma porção alargada 50 (na seção alargada V). Os quatro painéis de película também se estendem da seção de corpo II para a seção inferior I (formando a porção inferior 49). Quando o recipiente flexível 10 está na configuração colapsada (FIG. 1), a porção de gargalo 30 tem uma largura que é menor do que a largura da seção de transição afunilada III, inclui a porção de gargalo que tem uma "largura reduzida." A porção alargada 50 se estende a partir da porção de gargalo 30. As FIGS. 1 e 3 mostram que a porção alargada 50 e a porção de gargalo 30 formam uma abertura de acesso ao interior do recipiente flexível. Como mostrado nas FIGS. 1, 3 e 5, a porção alargada 50 tem uma extremidade expandida 51 e a largura da porção alargada 50 aumenta gradualmente a partir da porção de gargalo 30 para a extremidade expandida 51. Os lados alargados 52 se estendem para fora na direção das pernas de alça 13, 15 quando se movendo da porção de gargalo 30 para a extremidade expandida 51. Os painéis são selados juntos para formar uma seção inferior fechada, uma seção de corpo fechada e uma seção de transição afunilada fechada. Exemplos não limitativos de procedimentos de aquecimento adequados incluem selagem a quente e/ou selagem ultrassônica. Quando o recipiente 10 está na configuração expandida, a extremidade expandida 51 da porção alargada 50 está aberta ou está, de outro modo, não selada. Quando o recipiente flexível 10 está na configuração colapsada, a extremidade expandida 51 não está selada e pode ser aberta. A extremidade expandida aberta 51 permite acesso ao interior do recipiente através da porção alargada 50 e da porção de gargalo 30, como mostrado nas FIGS. 3 e 5.

[0046] A extremidade expandida 51 tem uma largura G que tem um comprimento que é maior do que uma largura F da porção de gargalo 30, como mostrado na FIG. 1. Em uma modalidade, o comprimento da largura G (em milímetros, mm) é de 1,1, ou 1,2, ou 1,5, ou 2,0, ou 3,0, ou 4,0 a 5,0, ou 6,0, ou 7,0, ou 8,0 vezes maior do que o comprimento da largura F.

[0047] Quando o recipiente flexível 10 está na configuração expandida (como mostrado na FIG. 3), a porção alargada 50 define um volume interno em forma frustocônica pelo que o diâmetro da porção alargada 50 aumenta gradualmente quando se movendo da porção de gargalo 30 para a extremidade expandida 51.

[0048] Como mostrado nas FIGS. 1-3-4, a alça inferior flexível 14 pode ser posicionada em uma extremidade inferior 46 do recipiente 10 de modo que a alça inferior 14 seja uma extensão do segmento inferior 26.

[0049] Cada painel inclui uma face inferior respectiva. A FIG. 4 mostra quatro faces inferiores em forma triangular 26a-26d, cada face inferior sendo uma extensão de um painel de película respectivo. As faces inferiores 26a-26d compõem o segmento inferior 26. Os quatro painéis 26a-26d se juntam em um ponto médio do segmento inferior 26. As faces inferiores 26a-26d são seladas juntas, por exemplo, usando uma tecnologia de selagem a quente, para formar a alça inferior 14. Por exemplo, uma solda pode ser feita para formar a alça inferior 14 e para selar as bordas do segmento inferior 26 juntas. Exemplos não limitantes de tecnologias de selagem a quente adequadas incluem métodos de selagem de barra quente, selagem de matriz quente, selagem de impulso, selagem de alta frequência ou selagem ultrassônica.

[0050] A FIG. 4 mostra o segmento inferior 26. Cada painel 18, 20, 22, 24 tem uma respectiva face inferior 26a-26d que está presente no segmento inferior 26. Cada face inferior é delimitada por duas vedações afuniladas periféricas opostas 40a-40d. Cada selagem afunilada periférica 40a-40d se estende de uma selagem periférica respectiva 41. As selagens afuniladas periféricas para o painel frontal 22 e o painel traseiro 24 têm uma borda interna 29a-29d (FIG. 4) e uma borda externa 31 (FIG. 6). As selagens afuniladas periféricas 40a-40d convergem em uma área de selagem inferior 33 (FIG. 1, FIG. 4, FIG. 6).

[0051] A face inferior do painel frontal 26a inclui uma primeira linha A definida pela borda interior 29a de uma primeira selagem periférica afunilada 40a e uma segunda linha B definida pela borda interior 29b da segunda selagem periférica afunilada 40b. A primeira linha A intercepta a segunda linha B em um ponto de ápice 35a em uma área de selagem inferior 33. A face inferior do painel frontal 26a tem um ponto inferior de selagem interior mais distal 37a ("BDISP 37a"). O BDISP 37a está localizado na extremidade interior.

[0052] O ponto de ápice 35a é separado a partir do BDISP 37a por uma distância S de 0 milímetro (mm) a menos de 8,0 mm.

[0053] Em uma modalidade, a face inferior do painel traseiro 26c inclui um ponto de vértice semelhante ao ponto de vértice na face inferior do painel frontal. A face inferior do painel traseiro 26c inclui uma primeira linha C definida pela borda interior 29c da primeira selagem periférica afunilada 40c e uma segunda linha D definida pela borda interior 29d da segunda selagem periférica afunilada 40d. A primeira linha C intercepta a segunda linha D em um ponto de ápice 35c em uma área de selagem inferior 33. A face inferior do painel traseiro 26c tem um ponto inferior de selagem interior mais distal 37c ("BDISP 37c"). O BDISP 37c está localizado na extremidade interior. O ponto de vértice 35a é separado do BDISP 37c por uma distância T de 0 milímetro (mm) a menos de 8,0 mm.

[0054] Entende-se a que a seguinte descrição para a face inferior do painel frontal é igualmente aplicável à face inferior do painel traseiro, com números de referência para a face inferior do painel traseiro mostrados entre parênteses adjacentes fechados.

[0055] Em uma modalidade, o BDISP 37a (37c) está localizado onde as bordas interiores 29a (29c) e 29b (29d) se interceptam. A distância entre o BDISP 37a (37c) e o ponto de vértice 35a (35c) é 0 mm.

[0056] Em uma modalidade, a borda de selagem interior diverge das bordas interiores 29a, 29b (29c, 29d), para formar um arco de selagem interior 39a (painel frontal), um arco de selagem interior 39c (painel traseiro), como mostrado nas FIGS. 4 e 8. O BDISP 37a (37c) está localizado sobre o arco de selagem interior 39a (39c). O ponto de vértice 35a (ponto de vértice 35c) é separado do BDISP 37a (BDISP 37c) pela distância S (distância T) que é de maior do que 0 mm ou 1,0 mm ou 2,0 mm ou 2,6 mm ou 3,0 mm ou 3,5 mm ou 3,9 mm a 4,0 mm ou 4,5 mm ou 5,0 mm ou 5,2 mm ou 5,3 mm ou 5,5 mm ou 6,0 mm ou 6,5 mm ou 7,0 mm ou 7,5 mm ou 7,9 mm.

[0057] Em uma modalidade, um ponto de vértice 35a (35c) é separado do BDISP 37a (37c) pela distância S (distância T), que é maior do que 0 mm a menor do que 6,0 mm.

[0058] Em uma modalidade, a distância a partir de S (distância T) a partir do ponto de vértice 35a (35c) para o BDISP 37a (37c) é maior do que 0mm ou 0,5mm ou 1,0mm, ou 2,0mm a 4,0mm ou 5,0mm ou menor do que 5,5mm.

[0059] Em uma modalidade, o ponto de vértice 35a (ponto de vértice 35c) é separado do BDISP 37a (BDISP 37c) pela distância S (distância T), que é de 3,0 mm ou 3,5 mm ou 3,9 mm a 4,0 mm ou 4,5 mm ou 5,0 mm ou 5,2 mm ou 5,3 mm ou 5,5 mm.

[0060] Em uma modalidade, o arco de selagem interior distal 39a (39c) tem um raio de curvatura a partir de 0 mm ou maior do que 0 mm, 1,0 mm ou 19,0 mm ou 20,0 mm.

[0061] Em uma modalidade, cada selagem periférica afunilada 40a-40d (borda exterior) e uma linha estendida da respectiva selagem periférica 41 (borda exterior) forma um ângulo G, como mostrado na FIG. 1. O ângulo G é de 40° ou 42° ou 44° ou 45° a 46° ou 48 ou 50°. Em uma modalidade, o ângulo G é de 45°.

[0062] O segmento inferior 26 inclui um par de reforços 54 e 56 formados no mesmo, que são essencialmente extensões das faces inferiores 26a-26d. Os reforços 54 e 56 podem facilitar a capacidade do recipiente flexível 10 de ficar em posição vertical. Estes reforços 54 e 56 são formados a partir de material em excesso de cada face inferior 26a-26d que são unidos entre si para formar os reforços 54 e 56. As porções triangulares dos reforços 54 e 56 compreendem dois painéis de segmento inferior adjacentes selados em conjunto e estendendo-se para o seu respectivo reforço. Por exemplo, as faces inferiores adjacentes 26a e 26d se estendem para além do plano da sua superfície inferior ao longo de uma borda de interseção e são vedadas em conjunto para formar um primeiro lado de um reforço 54. Do mesmo modo, as faces inferiores adjacentes 26c e 26d se estendem para além do plano da sua superfície inferior ao longo de uma borda de interseção e são vedadas em conjunto para formar o outro lado do primeiro reforço 54. Da mesma forma, um segundo reforço 56 é formado de modo semelhante a partir das faces inferiores adjacentes 26a-26b e 26b-26c. Os reforços 54 e 56 podem entrar em contato com uma parte do segmento inferior 26, onde os reforços de porções de reforço 54 e 56 podem entrar em contato com as faces inferiores 26b e 26d cobrindo-as, enquanto que os painéis do segmento inferior 26a e 26c permanecem expostos na extremidade inferior 46.

[0063] Como mostrado nas FIGS. 3-4, os reforços 54 e 56 do recipiente flexível 10 podem se estender ainda mais para a alça inferior 14. No aspecto em que os reforços 54 e 56 são posicionados adjacentes aos painéis do segmento inferior 26b e 26d, a alça inferior 14 também pode estender-se através das faces inferiores 26b e 26d, se estendendo entre o par de painéis 18 e 20. A alça inferior 14 pode ser posicionada ao longo de uma porção de centro ou ponto médio do segmento inferior 26 entre o painel frontal 22 e o painel traseiro 24.

[0064] A alça superior 12 e a alça inferior 14 podem compreender até quatro pregas de película vedadas em conjunto para um receptor de quatro painéis 10. Quando mais do que quatro painéis são usados para fazer o recipiente, as alças podem incluir o mesmo número de painéis usados para produzir o recipiente. Qualquer porção das alças 12, 14 onde todos as quatro pregas não estejam completamente vedadas em conjunto pelo método de selagem a quente, pode ser aderida em conjunto de qualquer forma adequada, tal como por selagem de aderência para formar uma alça de multicamadas totalmente vedada. Alternativamente, a alça superior pode ser feita a partir de apenas uma única prega de película a partir de um único painel ou pode ser feita a partir de apenas duas pregas de película a partir de dois painéis. As alças 12, 14 podem ter qualquer forma adequada e, geralmente, irá assumir a forma da extremidade da película. Por exemplo, tipicamente, a trama de película tem uma forma retangular, quando desenrolada, de tal modo que suas extremidades têm uma borda reta. Portanto, as alças 12, 14 poderiam também ter uma forma retangular.

[0065] Além disso, a alça inferior 14 pode incluir uma abertura de alça 16 ou seção de entalhe nela dimensionada para se ajustar à mão de um usuário, como pode ser visto na FIG. 1. A abertura de alça 16 pode ser de qualquer forma que seja conveniente para se ajustar à mão e, em um aspecto, a abertura de alça 16 pode ter uma forma geralmente oval. Em um outro aspecto, a abertura de alça 16 pode ter uma forma genericamente retangular. Além disso, a abertura de alça 16 da alça inferior 14 também pode ter uma aba 38 que compreende o material de corte que forma a abertura de alça 16. Para definir a abertura de alça 16, a alça 14 pode ter uma seção que é cortada para fora da alça de multicamadas 14 ao longo de três lados ou porções enquanto se mantém ligada a um quarto lado ou porção inferior. Isto fornece uma aba de material 38 que pode ser empurrada através da abertura 16 pelo usuário e dobrada sobre uma borda da abertura de alça 16 para fornecer uma superfície relativamente lisa de preensão em uma borda que entra em contato com a mão do usuário. Se a aba de material foi completamente cortada, isto deixaria um quarto lado ou borda inferior expostos, que poderiam ser relativamente acentuados e poderiam cortar ou arranhar a mão quando colocada lá.

[0066] Além disso, uma porção da alça inferior 14 ligada ao segmento inferior 26 pode incluir uma dobra de máquina morta 42 ou uma linha de vinco que faz com que a alça 14 dobre de forma consistente, na mesma direção, como ilustrado na FIG. 3. A dobra de máquina 42 pode compreender uma linha de dobra que permite dobrar em uma primeira direção em direção ao painel frontal 22 e restringe a dobra em uma segunda direção em direção ao painel traseiro 24. O termo "restringe" como utilizado ao longo deste pedido pode significar que é mais fácil de mover em uma direção ou para a primeira direção, do que em uma direção oposta, tal como a segunda direção. A dobra de máquina 42 pode fazer com que a alça 14 dobre de forma consistente na primeira direção, porque ela pode ser considerada como fornecedora de uma linha de dobra geralmente permanente na alça que está predisposta a dobrar na primeira direção X e não na segunda direção Y. Esta dobra de máquina 42 da alça inferior 14 pode servir para vários fins, um deles sendo que, quando um usuário está transferindo o produto a partir do recipiente 10 ele pode segurar a alça inferior 14 e ela vai facilmente se dobrar na primeira direção X para auxiliar no momento de servir. Em segundo lugar, quando o recipiente flexível 10 é armazenado em uma posição vertical, a dobra de máquina 42 na alça inferior 14 estimula a alça 14 a dobrar na primeira direção X ao longo da dobra de máquina 42, de tal forma que a alça inferior 14 pode dobrar sob o recipiente 10 adjacente a um dos painéis do segmento inferior 26a, como mostrado na FIG. 4. O peso do produto também pode aplicar uma força à alça inferior 14, de tal modo que o peso do produto pode continuar a pressionar a alça 14 e manter a alça 14 na posição de dobra na primeira direção X. Tal como será aqui discutido, a alça superior 12 também pode incluir uma dobra de máquina semelhante que também permite que ela dobre de forma consistente, na mesma primeira direção X, como a alça inferior 14.

[0067] Além disso, como o recipiente flexível 10 é evacuado e sobra menos produto, a alça inferior 14 pode continuar a fornecer apoio para ajudar o recipiente flexível 10 a permanecer na vertical sem apoio e sem cair. Uma vez que a alça inferior 14 é vedada, geralmente ao longo de todo o seu comprimento que se prolonga entre o par de painéis laterais 18 e 20, ela pode ajudar a manter os reforços 54 e 56 (FIG. 1, FIG. 3) em conjunto e continuar a proporcionar suporte para suportar o recipiente 10 na posição vertical, mesmo quando o recipiente 10 é esvaziado.

[0068] Como pode ser visto nas FIGS. 1, 3 e 5, a alça superior 12 pode se estender desde o segmento superior 28 e, em particular, pode estender-se desde os quatro painéis 28a- 28d, que formam o segmento superior 28. Os quatro painéis 28a-28d de película que se estendem até a alça superior 12 são todos vedados em conjunto para formar uma alça superior de multicamadas 12. A alça superior 12 pode ter uma forma de U e, em particular, uma forma de U de cabeça para baixo com uma porção de alça superior horizontal 12a que tem um par de pernas espaçadas 13 e 15 que se estendem a partir da mesma. O par de pernas 13 e 15 estendem-se desde o segmento superior 28, adjacente à porção de gargalo 30.

[0069] Uma porção da alça superior 12 pode se estender acima do gargalo 30 e acima do segmento superior 28, quando a alça 12 se estende numa posição perpendicular ao segmento superior 28 e, em especial, toda a porção de alça superior 12a pode estar acima da porção alargada 50 e do segmento superior 28. Os dois pares de pernas 13 e 15, juntamente com a porção de alça 12a superior, juntos, formam a alça 12 circundando uma abertura de alça que permite que um usuário coloque sua mão através da mesma e agarre a porção de alça superior 12a da alça 12.

[0070] Como com a alça inferior 14, a alça superior 12 também pode ter uma dobra de máquina morta que permite dobrar em uma primeira direção em direção ao painel lateral frontal 22 e restringe o dobramento em uma segunda direção em direção ao painel lateral traseiro 24. A dobra máquina pode estar localizada em cada um do par de pernas 13, 15, em um local onde começa a selagem. A alça 12 pode ser aderida junta, tal como com um adesivo de aderência, por exemplo. A dobra de máquina na alça 12 pode permitir que a alça 12 seja inclinada para dobrar ou curvar de forma consistente na mesma primeira direção X que a alça inferior 14, em vez de na segunda direção Y. Como é mostrado nas FIGS. 1, 3 e 5, a alça 12 da mesma forma pode conter uma porção de aba 36 que dobra para cima em direção à porção de alça superior 12a da alça 12 para criar uma superfície de preensão suave da alça 12, como com a alça inferior 14, de modo que o material de alça não seja afiado e possa proteger a mão do usuário de se cortar em bordas afiadas da alça 12.

[0071] Em uma modalidade, ou a alça superior 12 ou a alça inferior 14 pode ser "uma alça de punção", isto é, uma alça formada por um processo que corta ou "punciona" material de película a partir do recipiente flexível, desse modo removendo material de película do recipiente flexível. A alça de punção não tem a, ou é destituída da, porção de aba 36 (para a alça superior 12) e/ou a porção de aba 38 (para a alça inferior 14).

[0072] Em uma modalidade, um membro de preensão pode ser fixado ou à alça superior 12 ou à alça inferior 14. O membro de preensão pode ser colocado em torno da alça superior 12 e/ou da alça inferior 14. O membro de preensão também pode ser moldado no recipiente flexível. O membro de preensão pode ser adesivamente fixado a qualquer porção do recipiente flexível. O membro de preensão proporciona conforto adicional para o usuário ao transportar, ou de outro modo utilizar, o recipiente flexível. O membro de preensão proporciona um reforço adicional ao recipiente flexível. Em uma outra modalidade, o membro de preensão pode ser removido do recipiente flexível 10 após uso e ser reutilizado com outro recipiente flexível.

[0073] Quando o recipiente 10 está em uma posição de repouso, tal como quando é colocado na posição vertical sobre o seu segmento inferior 26, como mostrado na FIG. 3, a alça inferior 14 pode ser dobrada por baixo do recipiente 10 ao longo da dobra de máquina inferior 42 na primeira direção X, de modo que esteja paralela ao segmento inferior 26 e adjacente ao painel inferior 26a, e a alça superior 12 irá dobrar automaticamente ao longo da sua dobra de máquina na mesma primeira direção X, com uma superfície frontal da alça 12 paralela a uma seção superior ou painel 28a do segmento superior 28. A alça superior 12 dobra na primeira direção X, em vez de se estender para cima, perpendicular ao segmento superior 28, por causa da dobra de máquina. Ambas as alças 12 e 14 são inclinadas para dobrar na mesma direção X, de tal modo que após a dispensação, as alças podem dobrar na mesma direção, relativamente paralela ao seu respectivo painel de extremidade ou segmento de extremidade, para tornar a dispensação mais fácil e mais controlada. Portanto, em uma posição de repouso, as alças 12 e 14 são ambas dobradas geralmente paralelas umas as outras. Além disso, o recipiente 10 pode ficar na posição vertical mesmo com a alça inferior 14 posicionada por baixo do recipiente vertical 10.

[0074] O material de construção do recipiente flexível 10 pode compreender um material plástico de qualidade alimentar. Por exemplo, nylon, polipropileno, polietileno, tal como polietileno de alta densidade (HDPE) e/ou polietileno de baixa densidade (LDPE) podem ser utilizados, como discutido mais tarde. A película do recipiente flexível 10 pode ter uma espessura que é suficiente para manter a integridade do produto e da embalagem durante a fabricação, a distribuição, a vida útil do produto e o uso do cliente.

[0075] Em uma modalidade, a película de multicamadas flexível tem uma espessura de 100 micrômetros ou 200 micrômetros ou 250 micrômetros a 300 micrômetros ou 350 micrômetros ou 400 micrômetros. Em uma modalidade, o material de película pode também ser tal que proporcione uma atmosfera adequada no interior do recipiente flexível 10 para manter a vida útil do produto de pelo menos cerca de 180 dias. Tais películas podem compreender uma película de barreira ao oxigênio, tal como uma película que tem uma baixa taxa de transmissão de oxigênio (OTR) de mais do que 0 a 0,4 cc/m2/atm/24h a 23°C e 80% de umidade relativa (RH). Além disso, a película de multicamadas flexível também pode compreender uma película de barreira de vapor de água, tal como uma película tendo uma baixa taxa de transmissão de vapor de água (WVTR) de mais do que 0 a 15 g/m2/24h a 38°C e 90% de RH. Além disso, pode ser desejável a utilização de materiais de construção tendo resistência ao óleo e/ou a produtos químicos, em particular na camada de selagem, mas não limitada a apenas a camada de selagem. A película de multicamadas flexível pode ser imprimível ou compatível para receber uma etiqueta sensível à pressão ou outro tipo de etiqueta para a exibição de marcações sobre o recipiente flexível 10.

[0076] Em uma modalidade, a película também pode ser feita de resinas de grau não alimentar para a produção de recipientes para materiais que não sejam alimentares.

[0077] Em uma modalidade, cada painel é feito a partir de uma película de multicamadas flexível tendo pelo menos uma ou pelo menos duas ou pelo menos três camadas. A película de multicamadas flexível é resiliente, flexível, deformável e maleável. A estrutura e a composição da película de multicamadas flexível para cada painel podem ser as mesmas ou diferentes. Por exemplo, cada um dos quatro painéis pode ser feito a partir de uma trama separada, cada trama tendo uma estrutura única e/ou composição, acabamento ou impressão única. Em alternativa, cada um dos quatro painéis pode ser da mesma estrutura e da mesma composição.

[0078] Em uma modalidade, cada painel 18, 20, 22, 24, é uma película de multicamadas flexível que tem a mesma estrutura e a mesma composição.

[0079] A película de multicamadas flexível pode ser (i) uma estrutura coextrudida de multicamadas ou (ii) um laminado ou (iii) uma combinação de (i) e (ii). Em uma modalidade, a película de multicamadas flexível tem pelo menos três camadas: uma camada de selagem, uma camada exterior e uma camada de amarração entre elas. A camada de amarração une a camada de selagem à camada exterior. A película de multicamadas flexível pode incluir uma ou mais camadas internas opcionais dispostas entre a camada de selagem e a camada externa.

[0080] Ema uma modalidade, a película de multicamadas flexível é uma película coextrudida com, pelo menos, duas ou três ou quatro ou cinco ou seis ou sete ou oito ou nove ou 10 ou 11 ou mais camadas. Alguns métodos, por exemplo, utilizados para construir películas são por coextrusão fundida ou métodos de coextrusão soprada, laminação adesiva, laminação por extrusão, laminação térmica e revestimentos, tais como deposição de vapor. As combinações destes métodos também são possíveis. As camadas de película podem compreender, além dos materiais poliméricos, aditivos tais como estabilizantes, aditivos de deslizamento, aditivos antibloqueio, auxiliares de processo, clarificantes, nucleantes, pigmentos ou corantes, agentes de enchimento e agentes de reforço e outros semelhantes como é geralmente usado na indústria de embalagens. É particularmente útil escolher aditivos e materiais poliméricos que tenham características organolépticas e ou propriedades ópticas apropriadas.

[0081] Em uma outra modalidade, a película de multicamadas flexível pode compreender uma bexiga, em que duas ou mais películas que são aderidas de tal modo a permitir que alguma delaminação de uma ou mais pregas ocorra durante um impacto significativo de tal modo que a película interior mantenha a integridade e continue a manter o conteúdo do recipiente.

[0082] Exemplos não limitativos de materiais poliméricos adequados para a camada de selagem incluem polímero à base de olefina (incluindo quaisquer copolímeros lineares ramificados de etileno/C3-C10 α-olefina), polímero à base de propileno (incluindo plastômero e elastômero, copolímero aleatório de propileno, homopolímero de propileno, copolímero de propileno e de impacto), polímero à base de etileno (incluindo plastômero e elastômero, polietileno de alta densidade ("HDPE"), polietileno de baixa densidade ("LDPE"), polietileno linear de baixa densidade ("LLDPE"), polietileno de densidade média ("MDPE"), ácido de etileno-acrílico ou ácido de etileno-metacrílico e seus ionômeros com zinco, sódio, lítio, potássio, magnésio sais, copolímeros de etileno acetato de vinilo e misturas destes.

[0083] Exemplos não limitativos de material polimérico adequado para a camada exterior incluem os utilizados para fazer películas orientadas biaxialmente ou monoaxialmentepara laminação, bem como películas coextrudidas. Alguns exemplos não limitativos de materiais poliméricos são polietileno tereftalato orientado biaxialmente (OPET), nylon orientado monoaxialmente (MON), nylon orientado biaxialmente (BON) e polipropileno orientado biaxialmente (BOPP). Outros materiais poliméricos úteis na construção de camadas de película para benefício estrutural são polipropilenos (tais como homopolímero de propileno, copolímero aleatório de propileno, copolímero de impacto de propileno, polipropileno termoplástico (TPO) e semelhantes, plastômeros à base de propileno (por exemplo, VERSIFY™ ou VISTAMAX™)), poliamidas (tais como Nylon 6, Nylon 6,6, Nylon 6,66, Nylon 6,12, Nylon 12, etc.), norborneno polietileno, copolímeros de olefinas cíclicas, poliésteres, poliacrilonitrila, copoliésteres (tais como PETG), ésteres de celulose, polietileno e copolímeros de etileno (por exemplo, LLDPE à base de copolímero de etileno- octeno, tal como DOWLEX™, suas misturas e suas combinações de multicamadas.

[0084] Exemplos não limitativos de materiais poliméricos adequados para a camada de laço incluem polímeros à base de etileno funcionalizados, tais como acetato de etileno-vinil ("EVA"), polímeros enxertados com anidrido maleico para poliolefinas, tais como qualquer polietileno, etileno- copolímeros, ou polipropileno, e copolímeros de acrilato de etileno, tais como um acrilato de etileno metil ("EMA"), copolímeros de glicidil contendo etileno, copolímeros em bloco de propileno e etileno à base de olefina INFUSE ™ Olefin Block Copolymers disponíveis para The Dow Chemical Company e INTUNE™ (PP-based Olefin Block Copolymers disponível na The Dow Chemical Company, e suas misturas.

[0085] A película de multicamadas flexível pode incluir camadas adicionais que podem contribuir para a integridade estrutural ou proporcionar propriedades específicas. As camadas adicionais podem ser adicionadas por meios diretos ou usando camadas de amarração adequadas para as camadas de polímero adjacentes. Os polímeros que podem fornecer um desempenho mecânico adicional, tal como rigidez ou opacidade, bem como polímeros que possam oferecer excelentes propriedades de barreira ao gás ou resistência química podem ser adicionados à estrutura.

[0086] Exemplos não limitativos de materiais adequados para a camada de barreira opcional incluem copolímeros de cloreto de vinilideno e metil acrilato, metil metacrilato ou cloreto de vinil (por exemplo, resinas SARAN disponíveis na The Dow Chemical Company); álcool de viniletileno vinil (EVOH), folha de metal (tais como folha de alumínio). Em alternativa, películas poliméricas modificadas, tais como alumínio ou óxido de silício depositado a vapor sobre tais películas, como BON, OPET ou OPP, podem ser usadas para obter propriedades de barreira quando utilizadas em películas laminadas de multicamadas.

[0087] Em uma modalidade, a película de multicamadas flexível inclui uma camada de selagem selecionada de LLDPE (vendida sob o nome comercial de DOWLEX™ (The Dow Chemical Company)), LLDPE de local único substancialmente linear, ou copolímero de etileno alfa-olefina lineares, incluindo os polímeros comercializados sob o nome comercial de AFFINITY™ ou ELITE™ (The Dow Chemical Company), por exemplo, plastômeros ou elastômeros à base de propileno, tais como VERSIFY™ (The Dow Chemical Company) e suas misturas. Uma camada de laço opcional é selecionada a partir de qualquer copolímero em bloco de olefina à base de etileno PE-OBC (vendido como INFUSE™) ou copolímero em bloco de olefina à base de propileno PP-OBC (vendido como INTUNE™). A camada exterior inclui mais do que 50% em peso de resina(s) tendo um ponto de fusão, Tm, que é de 25°C, a 30°C ou 40°C ou mais alto do que o ponto de fusão do polímero na camada de selagem em que o polímero da camada exterior é selecionado a partir de resinas, tais como VERSIFY ou VISTAMAX, ELITE™, HDPE ou um polímero à base de propileno, tais como homopolímero de propileno, copolímero de propileno de impacto ou TPO.

[0088] Em uma modalidade, a película de multicamadas flexível é coextrudida.

[0089] Em uma modalidade, a película de multicamadas flexível inclui uma camada de selagem selecionada de LLDPE (vendida sob o nome comercial de DOWLEX™ (The Dow Chemical Company)), LLDPE de local único (polímeros de olefina substancialmente lineares ou lineares, incluindo os polímeros comercializados sob a nome comercial de AFFINITY™ ou ELITE™ (The Dow Chemical Company), por exemplo, plastômeros ou elastômeros à base de propileno tais como VERSIFY™ (The Dow Chemical Company) e suas misturas. A película de multicamadas flexível também inclui uma camada externa que é uma poliamida.

[0090] Em uma modalidade, a película de multicamadas flexível é uma película coextrudida e inclui: (i) uma camada de selagem composta por um polímero à base de olefina tendo uma primeira temperatura de fusão inferior a 105°C, (Tm1); e (ii) uma camada exterior composta de um material polimérico tendo uma segunda temperatura de fusão, (Tm2), em que Tm2 -Tm1 > 40°C.

[0091] O termo "Tm2-Tm1" é a diferença entre a temperatura de fusão do polímero na camada externa e a temperatura de fusão do polímero na camada de selagem e é também denominado como "ΔTm." Em uma modalidade, o ΔTm é de 41°C ou 50°C ou 75°C ou 100°C a 125°C ou 150°C ou 175°C ou 200°C.

[0092] Em uma modalidade, a película de multicamadas flexível é uma película coextrudida, a camada de selagem é composta por um polímero à base de etileno, tais como um polímero substancialmente linear ou linear ou um polímero de etileno linear ou substancialmente linear catalisado por um local único e um monômero de alfa-olefina, tal como 1-buteno, 1-hexano ou 1-octeno, tendo uma Tm de 55°C a 115°C e uma densidade de 0,865-0,925 g/cm3, ou 0,875-0,910 g/cm3, ou 0,888-0,900 g/cm3 e a camada externa é composta por uma poliamida tendo uma Tm de 170°C a 270°C.

[0093] Em uma modalidade a película de multicamadas flexível é uma película coextrudida com, pelo menos, cinco camadas, a película coextrudida com uma camada de selagem composta por um polímero à base de etileno, tal como polímero linear ou substancialmente linear, ou um polímero de etileno linear ou substancialmente linear catalisado por um local único local e um comonômero de alfa-olefina tal como 1-buteno, 1-hexano ou 1-octeno, polímero à base de etileno tendo uma Tm de 55°C a 115°C e densidade de 0,865 a 0,925 g/cm3, ou de 0,875 a 0,910 g/cm3, ou de 0,888 a 0,900 g/cm3 e uma camada mais externa composta por uma poliamida tendo uma Tm de 170°C a 270°C.

[0094] Em uma modalidade, a película de multicamadas flexível é uma película coextrudida com pelo menos sete camadas. A camada de selagem é composta por um polímero à base de etileno, tal como um polímero linear ou substancialmente linear ou um polímero de etileno linear ou substancialmente linear catalisado por um local único, um comonômero de alfa-olefina tal como 1-buteno, 1-hexano ou 1- octeno, polímero à base de etileno tendo uma Tm de 55°C a 115°C e densidade de 0,865-0,925 g/cm3, ou 0,875-0,910 g/cm3, ou 0,888-0,900 g/cm3. A camada externa é uma poliamida tendo uma Tm de 170°C a 270°C.

[0095] A camada de selagem é composta por um polímero à base de etileno, tal como um polímero linear ou substancialmente linear ou um polímero de etileno linear ou substancialmente linear catalisado por um local único, um comonômero de alfa- olefina tal como, tal como 1 -buteno, 1-hexeno ou 1-octeno, que tem uma temperatura de início de selagem a quente (HSIT) de 65°C a menos de 125°C. O requerente descobriu que a camada de selagem com um polímero à base de etileno com uma HSIT de 65°C a menos de 125°C permite vantajosamente a formação de selagens seguras e bordas seladas seguras em torno do perímetro complexo do recipiente flexível. O polímero à base de etileno com HSIT de 65°C a menos de 125°C é um selante robusto que também permite uma melhor selagem para o acessório rígido, que é sujeito a falhas. O polímero à base de etileno com HSIT de 65°C a 125°C permite reduzir a pressão/temperatura de selagem a quente durante a fabricação do recipiente. A pressão/temperatura de selagem a quente mais baixa resulta em menor tensão nos pontos de dobra do reforço e menor tensão na união das películas no segmento superior e no segmento inferior. Isso melhora a integridade da película reduzindo o enrugamento durante a fabricação do recipiente. Reduzir tensões nas dobras e costuras melhora o desempenho mecânico do recipiente acabado. O polímero de baixa HSIT à base de etileno sela a uma temperatura abaixo da que faria com que a camada exterior fosse comprometida.

[0096] Em uma modalidade, a película de multicamadas flexível é uma película de cinco camadas coextrudida ou uma película de sete camadas coextrudida tendo pelo menos duas camadas contendo um polímero à base de etileno. O polímero à base de etileno pode ser o mesmo ou diferente em cada camada.

[0097] Em uma modalidade, a película de multicamadas flexível é uma película de cinco camadas coextrudida ou uma película de sete camadas coextrudida tendo pelo menos duas camadas contendo um polímero de poliamida.

[0098] Em uma modalidade, a película de multicamadas flexível é uma película de sete camadas coextrudida com uma camada de selagem composta por um polímero à base de etileno ou um polímero substancialmente linear ou linear ou um polímero de etileno linear ou substancialmente linear catalisado por um único local e um monômero de alfa-olefina tal como 1-buteno, 1-hexano ou 1-octeno tendo uma Tm de 90°C a 104°C. A camada externa é uma poliamida tendo uma Tm de 170°C a 270°C. A película tem uma ΔTm de 40°C a 200°C. A película tem uma camada interna (primeira camada interior) composta por um segundo polímero à base de etileno, diferente do polímero à base de etileno na camada de selagem. A película tem uma camada interna (segunda camada interior) composta por uma poliamida a mesma ou diferente para a poliamida na camada externa. A película de sete camadas tem uma espessura de 100 micrômetros a 250 micrômetros.

[0099] A FIG. 6 mostra uma vista ampliada da área de selagem inferior 33 (zona 6) da FIG.1 e do painel frontal 26a. As linhas de dobra 60 e 62 dos respectivos painéis de reforço 18, 20 são separadas por uma distância L que é de 0 mm, ou maior do que 0 mm, ou 0,5 mm, ou 1,0 mm, ou 2,0 mm ou 3,0 mm ou 4,0 mm, ou 5,0 mm de 12,0 mm, ou maior do que 60,0 mm (para recipientes maiores, por exemplo). Em uma modalidade, a distância U é maior do que 0mm a menor do que 6,0 mm. A FIG. 6 mostra a linha A (definida pela borda interior 29a) interceptando a linha B (definida pela borda interior 29b) no ponto de vértice 35a. O BDISP 37a está no arco de selagem interno distal 39a. O ponto de ápice 35a é separado do BDISP 37a por uma distância S tendo um comprimento de maior do que 0 mm ou 1,0 mm ou 2,0 mm ou 2,6 mm, ou 3,0 mm ou 3,5 mm ou 3,9 mm a 4,0 mm ou 4,5 mm ou 5,0 mm ou 5,2 mm ou 5,5 mm ou 6,0 mm ou 6,5 mm ou 7,0 mm ou 7,5 mm ou 7,9 mm.

[00100] Na FIG. 6, uma sobresselagem 64 é formada onde as quatro selagens periféricas afuniladas 40a-40d convergem na área de selagem inferior. A sobresselagem 64 inclui porções de 4 pregas 66, onde uma porção de cada painel é selada a quente a uma porção de cada outro painel. Cada painel representa uma prega na selagem a quente de 4 pregas. A sobresselagem 64 inclui também uma porção de duas pregas 68, onde dois painéis (painel frontal e painel traseiro) são selados juntos. Por conseguinte, a "sobresselagem", tal como aqui utilizada aqui, é a área onde as selagens periféricas afuniladas convergem e são submetidas a uma operação de selagem a quente subsequente (e submetidas a pelo menos duas operações de selagem a quente por completo). A sobresselagem está localizada nas selagens periféricas afuniladas e não se estende para dentro da câmara do recipiente flexível 10.

[00101] Em uma modalidade, o ponto de vértice 35a está localizado acima da sobresselagem 64. O ponto de ápice 35a é separado da, e não entra em contato com a, sobresselagem 64. O BDISP 37a está localizado acima da sobresselagem 64. O BDISP 37a é separado da e não entra em contato com a sobresselagem 64.

[00102] Em uma modalidade o ponto de vértice 35a está localizado entre o BDISP 37a e a sobresselagem 64, em que a sobresselagem 64 não entra em contato com o ponto de vértice 35a e a sobressselagem 64 não entra em contato com o BDISP 37a.

[00103] A distância entre o ponto de vértice 35a e a borda superior da sobresselagem 64 é definida como a distância W mostrada na Figura 6. Em uma modalidade, a distância W tem um comprimento de 0 mm ou superior a 0 mm ou 2,0 mm ou 4,0 mm a 6,0 mm ou 8,0 mm ou 10,0 mm ou 15,0 mm.

[00104] Quando mais do que quatro tramas são utilizadas para produzir o recipiente, a porção 68 da sobresselagem 64 pode ser uma porção de 4 pregas ou 6 pregas ou 8 pregas.

[00105] Em uma modalidade, o recipiente flexível 10 tem uma taxa de aprovação de teste de queda vertical de 90% ou 95% a 100%. O teste de queda vertical é conduzido como se segue. O recipiente é cheio com água da torneira à sua capacidade nominal, acondicionado a 25°C durante pelo menos 3 horas, mantido em uma posição vertical a partir da sua alça superior a 1,5 m de altura (a partir da base ou do lado do recipiente para o chão) e lançado em uma queda livre sobre um piso de laje de concreto. Se qualquer vazamento for detectado imediatamente após a queda, o teste é registrado como uma falha. Um mínimo de vinte recipientes flexíveis são testados. A porcentagem de aprovação/reprovação de recipientes é, então, calculada.

[00106] Em uma modalidade, o recipiente flexível 10 tem uma taxa de aprovação de teste de queda lateral de 90% ou 95% a 100%. Este teste de queda lateral é realizado como se segue. O recipiente é cheio com água da torneira à sua capacidade nominal, acondicionado a 25°C durante pelo menos 3 horas, mantido em posição vertical a partir da sua alça superior. O recipiente flexível é liberado em seu lado de uma altura de 1,5 m para uma queda livre sobre um piso de laje de concreto. Se qualquer vazamento for detectado imediatamente após a queda, o teste é registrado como uma falha. Um mínimo de vinte recipientes flexíveis é testado. A porcentagem de aprovação/reprovação de recipientes é, então, calculada.

[00107] Em uma modalidade, o recipiente flexível 10 passa no teste de ficar em posição vertical em que o pacote é cheio com água à temperatura ambiente e colocado sobre uma superfície plana durante sete dias e deverá permanecer na mesma posição, com a forma ou a posição inalteradas.

[00108] Em uma modalidade, o recipiente flexível 10 tem um volume de 0,050 litro (L) ou 0,1L ou 0,15L ou 0,2L ou 0,25 litro (L) ou 0,5L ou 0,75,L ou 1,0L ou 1,5L ou 2,5L ou 3,0L ou 3,5L ou 4,0L ou 4,5l ou 5,0L a 6,0L ou 7,0L ou 8,0L ou 9,0L ou 10,0L ou 20L ou 30L.

[00109] O recipiente flexível 10 pode ser usado para armazenar qualquer número de substâncias escoáveis no mesmo. Em particular, um produto alimentar fluido pode ser armazenado no interior do recipiente flexível 10. Em um aspecto, os produtos alimentares fluidos, tais como molhos para saladas, molhos, produtos lácteos, maionese, mostarda, ketchup, outros condimentos, bebidas tais como a água, suco, leite ou xarope, bebidas gaseificadas, cerveja, vinho, alimentação animal, alimentos para animais de estimação e semelhantes podem ser armazenados no interior do recipiente flexível 10.

[00110] O recipiente flexível 10 é adequado para o armazenamento de outras substâncias fluidas incluindo, mas não limitado a, óleos, vernizes, gorduras, produtos químicos, suspensões de sólidos em líquidos e sólidos de partículas (pós, grãos, sólidos granulares).

[00111] O recipiente flexível 10 é adequado para o armazenamento de substâncias fluidas com viscosidade mais alta e que requerem a aplicação de uma força de espremer ao recipiente a fim de descarregar. Exemplos não limitantes de tais substâncias espremíveis e fluidas incluem gordura, manteiga, margarina, sabão, shampoo, ração animal, molhos e alimentos para bebês.

2. Acessório

[00112] O presente processo inclui inserir um acessório n uma porção alargada 50 da extremidade expandida 51. Como mostrado nas FIGS. 7-17, o acessório 70 inclui uma base 72 e um fechamento 74. Embora a base 72 tenha uma forma de seção transversal circular, deve-se entender que a base 72 pode ter outras formas transversais, tal como uma forma de seção transversal poligonal, por exemplo. A base 72 com a forma da seção transversal circular é distinta dos equipamentos com bases em forma de canoa utilizados para bolsas flexíveis de dois painéis convencionais.

[00113] Em uma modalidade, a superfície externa da base 72 tem uma textura de superfície. A textura da superfície pode incluir relevo 73 e uma pluralidade de nervuras radiais para promover selagem à superfície interior da porção de gargalo 30 como será discutido abaixo.

[00114] Em uma modalidade, o acessório 70 exclui acessórios com bases de forma oval, em forma de asa, em forma de olho ou em forma de canoa.

[00115] Embora as FIGS. 7-17 mostrem um fechamento do tipo de rosca (para utilização com uma tampa de rosca acoplada), entende-se que o acessório 70 pode incorporar outros sistemas de fechamento. Exemplos não limitativos de acessórios e fechamentos adequados incluem tampa roscada, tampa flip-top, tampa de encaixe por pressão, encaixes de dispensação de líquidos ou bebidas (torneira ou êmbolo de polegar), conector de acessório Colder, bico para servir inviolável, tampa de torção vertical, tampa de torção horizontal, tampa asséptica, pressão vitop, torneira de pressão, torneira de empurrar, tampa da alavanca, conetor de acessório conro e outros tipos de fechamentos removíveis (e opcionalmente reutilizáveis). O fechamento e/ou acessório podem ou não incluir uma gaxeta.

[00116] Em uma modalidade, o fechamento 74 é estanque à água. Em uma modalidade, o fechamento 74 proporciona uma selagem hermética para o recipiente 10.

[00117] Em uma modalidade, o acessório 70 pode ser feito de uma construção rígida e pode ser formado de qualquer plástico apropriado, tal como polietileno de alta densidade (HDPE), polietileno de baixa densidade (LDPE), polipropileno (PP) e suas combinações. A localização da porção de gargalo 30 pode ser em qualquer parte do segmento superior 28 do recipiente 10. Em uma modalidade, a porção de gargalo 30 está localizada no centro ou no ponto médio do segmento superior 28.

[00118] Em uma modalidade, o acessório é feito por coinjecção de uma estrutura de dois componentes A/B em que A é um material interno tendo um ponto de fusão, Tm, maior do que o Tm de um material externo B (lado de selagem). Em uma modalidade, os materiais A e B são diferentes tipos de materiais, em que uma camada de amarração opcional C adere o material A ao material B. Em uma outra modalidade, o material externo B tem um baixo coeficiente de atrito (COF) para facilitar a inserção do acessório na porção de gargalo 30.

[00119] Em uma modalidade, o acessório 70 inclui uma composição polimérica tendo uma resistência ao impacto Izod maior do que 50 Joules (J)/metro (m) ou 100 J/m ou 150 J/m ou 200 J/m ou 250 J/m a 300 J/m ou 350 J/m ou 400 J/m ou 450 J/m ou 500 J/m. A resistência ao impacto Izod é medida de acordo com ASTM D 256. Em uma outra modalidade, o acessório inclui uma poliolefina tendo uma resistência ao impacto Izod de mais do que 50 J/m ou 100 J/m ou 150 J/m ou 200 J/m ou 250 J/m para 300 J/m ou 350 J/m ou 400 J/m ou 450 J/m ou 500 J/m.

[00120] Em uma modalidade, o acessório 70 inclui uma composição polimérica contendo uma poliolefina com uma temperatura de fusão (Tm) superior ou igual à temperatura de fusão da poliolefina presente na camada de selagem da película de multicamadas usada para fazer os painéis. Quando selagem a quente de fixaçao é utilizada para formar a selagem entre a base 72 e a porção de gargalo 30, um exemplo não limitativo inclui um acessório 70 composto de um HDPE tendo uma Tm de 125°C e a camada de selagem para o recipiente 10 contém um LDPE com uma Tm de 105°C. Outro exemplo não limitativo é um acessório 70 composto de LLDPE com Tm de 120°C, e o recipiente 10 tem uma camada de selagem contendo um copolímero de etileno/α-olefina (AFFINITY™ PL 1140G) com uma Tm de 96°C.

[00121] Em uma modalidade, o processo inclui suportar o acessório 70 num mandril 80, e, subsequentemente, inserir o acessório 70 primeiro na extremidade expandida 51, depois na porção alargada 50 e depois na porção de gargalo 30. Uma pluralidade de acessórios pode ser alimentada sequencialmente ao mandril 80 por um sistema de alimentação automático, como mostrado nas FIGS. 7-8. A FIG. 7 mostra o mandril 80 se deslocando para a posição para receber e suportar um de uma pluralidade de acessórios 70. Embora a FIG. 7 mostre o mandril 80 tendo um comprimento semelhante ao comprimento do fechamento 74, entende-se que o mandril 80 pode ter um comprimento igual a, ou substancialmente o mesmo que, ou maior do que, o comprimento do acessório 70. Em outras palavras, o mandril 80 pode suportar parcialmente, ou totalmente, o acessório 70, a base 72, o fechamento 74, e qualquer combinação dos mesmos.

[00122] A FIG. 8 mostra o acessório 70 suportado sobre o mandril 80. O diâmetro externo do mandril 80 é combinado com o diâmetro interno do acessório 70, de tal modo que o acessório 70 acessório, encaixe apertadamente ou encaixe por fricção no mandril 80. Em outras palavras, o mandril 80 está configurado para encaixar no/através do fechamento 74 ou no/através tanto do fechamento 74 quanto da base 72.

[00123] Em uma modalidade, o mandril 80 é um componente de um sistema automatizado, o mandril de um componente de um braço móvel como mostrado nas FIGS. 7-16.

[00124] A FIG. 9 mostra o acessório 70 (suportado pelo mandril 80) se aproximando da extremidade expandida 51 da porção alargada 50. A FIG. 10 mostra o acessório 70 (suportado pelo mandril 80) entrando através da, ou de outro modo se inserindo na, extremidade expandida 51 e na porção alargada 50. Na FIG. 11, o acessório 70 (suportado pelo mandril 80) continua a mover e continua a entrar, ou continua a inserir na porção de gargalo 30. Em uma modalidade, o diâmetro externo da base 72 é o mesmo que, ou ligeiramente menor do que, o diâmetro interno da porção de gargalo 30, de modo que a base 72 encaixe apertadamente, ou de outra forma encaixe por atrito na porção de gargalo 30.

[00125] Embora as FIGS. 7-11 mostrem o mandril 80 (com o acessório 70) se movendo na direção do recipiente flexível 10, entende-se que o recipiente flexível 10 pode ser movido para o mandril 80 (que suporta o acessório 70), o mandril 80 sendo estacionário, ou intermitentemente estacionário e intermitentemente móvel, durante o processo de inserção. Alternativamente, o processo pode implicar um sistema no qual o recipiente flexível 10 e o mandril 80 são móveis em relação um ou outro, de tal modo que o recipiente flexível 10 e o acessório 70 (suportado pelo mandril 80) possam ser movidos na direção de e para longe um do outro, a fim de inserir o acessório 70 na extremidade expandida 51, através da porção alargada 50 e na porção de gargalo 30.

[00126] Em uma modalidade, o processo inclui unir o acessório 70 à porção de gargalo 30. Como mostrado na FIG. 11, a base 72 do acessório 70 é inserida na porção de gargalo 30, com a superfície externa da base 72 adjacente à superfície interna da base 72 por meio de encaixe por atrito, encaixe por compressão, uma composição adesiva, e suas combinações.

[00127] Com a base 72 localizada na porção de gargalo 30, uma modalidade do processo inclui selagem a quente da base 72 do acessório 70 à porção de gargalo 30. O processo de selagem a quente utiliza grampos de selagem a quente 90, 92 como mostrado nas FIGS. 12-13. Os grampos de selagem a quente são aquecidos até uma temperatura superior a ou igual à temperatura de fusão (Tm) da camada de selagem da película de multicamadas e menor do que a temperatura de fusão do acessório 70. Os grampos de selagem a quente 90, 92 comprimem a camada de selagem da película de multicamadas contra a superfície externa da base 72 por uma duração de 0,1 segundo ou 0,5 segundo ou 1,0 segundo ou 2,0 segundos ou 3,0 segundos ou 4,0 segundos ou 5,0 segundos a 6,0 segundos ou 7,0 segundos ou 8,0 segundos ou 9,0 segundos ou 10 segundos. O mandril 80 suporta o acessório 70 durante o contato e a compressão entre os grampos de selagem a quente 90, 92 e a porção de gargalo 30. Em uma modalidade, o processo inclui suportar a base 72 com o mandril 80 durante o processo de selagem. O processo de selagem pode ser selagem a quente de gramo ou selagem por ultrassom. O suporte do acessório 70 pelo mandril 80, vantajosamente, evita a deformação do acessório 70 (e da base 72 e do fechamento 74) durante o processo de selagem a quente.

[00128] Em uma modalidade, o processo inclui selagem por ultrassom da base 72 do acessório 70 na porção de gargalo 30. A selagem por ultrassom implica dirigir vibração ultrassônica para a interface entre a base 72 e a porção de gargalo 30, enquanto pressão é aplicada. A energia ultrassônica funde uma porção da interface para criar uma selagem entre a base 72 e a porção de gargalo 30. Em uma modalidade, o processo inclui selagem por ultrassom de uma base 72 composta de copolímero de etileno/α-olefina, tal como ELITE™ (4,0 MI e 122°C, Tm) a uma porção de gargalo 30 com camada de selagem constituída por etileno/copolímero ELITE α-olefina™ 5400G (1,0 MI, 122°C, Tm) e/ou copolímero de etileno/α-olefina AFFINITY ™ PL 1880G (1,0 MI, 99°C Tm).

[00129] Uma vez que a selagem por ultrassom aquece somente a camada de selagem, a Tm da camada de selagem pode ser de 10° C a 5°C inferior a Tm do acessório. Em uma modalidade, o processo inclui selagem por ultrassom de um acessório 70 composto por um copolímero de etileno/a-olefina (como AFFINTIY™ PL 1880G) tendo uma Tm de 99°C a uma porção de gargalo 30 com uma camada de selagem de um composto de LDPE com uma Tm de 105°C.

[00130] Em uma modalidade, o processo inclui a rotação do recipiente flexível a 90° ou de 80° a 100°, em relação aos grampos de selagem a quente e a repetição do procedimento de selagem a quente acima descrito. A FIG. 12 mostra a primeira sequência de selagem a quente e a FIG. 13 mostra a segunda sequência de selagem a quente com o recipiente flexível 10 girado de 90°. Os grampos de selagem a quente 90, 92 se movem em direções opostas e em direção um do outro para selar a quente por compressão a porção de gargalo 30 na base 72.

[00131] Em uma modalidade, o processo inclui a formação de uma selagem estanque a água entre a base 72 e a porção de gargalo 30.

[00132] Em uma modalidade, o processo inclui a formação de uma selagem estanque à água e estanque a ar entre a base 72 e a porção de gargalo 30.

[00133] Como mostrado na FIG. 14, a selagem a quente formada entre a porção de gargalo 30 e a base 72 define uma porção alargada em excesso 96. Assim, uma modalidade do presente processo inclui a formação, com a união, de uma porção alargada em excesso.

[00134] Em uma modalidade, o processo inclui a remoção da porção alargada em excesso 96 do recipiente flexível 10. As FIGS. 14-16 mostram um dispositivo de vinco 100 colocado em contato com a porção de gargalo 30 do recipiente flexível 10. Uma porção de lâmina 102 do dispositivo de vinco 100 contata a porção de gargalo 30 quando o recipiente flexível 10 é girado para vincar, cortar, ou, de outro modo, desconectar a porção de flange em excesso 96 da porção de gargalo 30. O mandril 80 é, então, movido para longe do acessório 70 (ou vice-versa) e a porção de vinco em excesso 96 é removida do recipiente flexível 10. A porção alargada em excesso 96 pode ser reciclada ou descartada.

[00135] Em uma modalidade, o processo inclui inserir o acessório através da porção alargada. O mandril entra na porção do gargalo de tal modo que a base do acessório entre no interior do recipiente. O mandril pode se estender até um comprimento tal que todo o acessório (base e de topo) possa ser inserido, ou de outro modo entrar, no interior do recipiente. O processo inclui contatar o dispositivo de vinco com a porção de gargalo e suportar a porção de gargalo com o mandril durante o contato. O processo inclui girar a porção de gargalo (ou girar o dispositivo de vinco) para cortar a porção alargada em excesso da porção de gargalo. Desta forma, o mandril suporta o gargalo durante o vinco evitando assim cortes no acessório. O processo inclui remover a porção alargada em excesso da porção de gargalo. Uma vez que a porção alargada em excesso é removida, o processo inclui retrair, com o mandril, o acessório na porção de gargalo e selar a base do acessório à porção de gargalo.

[00136] A FIG. 17 mostra o recipiente flexível concluído 10 tendo o acessório 70 inserido no mesmo. Uma substância fluida está localizada no interior do recipiente. O recipiente flexível 10 é um recipiente vertical (de outra forma conhecido como uma bolsa vertical ou SUP).

[00137] Em uma modalidade, uma substância fluida pode ser adicionada ao recipiente flexível 10 antes ou depois do acessório 70 ser inserido na porção alargada 50. A substância fluida pode ser qualquer substância fluida (particulada ou líquida), tal como anteriormente descrito acima. Em uma modalidade, o processo inclui a inserção de uma substância fluida através do acessório 70 que é previamente unido à porção de gargalo 30.

[00138] Em uma outra modalidade, o processo inclui adicionar uma substância fluida ao interior do recipiente flexível antes do acessório 70 ser inserido na extremidade expandida 51. O processo inclui a adição da substância fluida através da extremidade expandida 51, através da porção alargada 50, através da porção de gargalo 30, e no interior do recipiente. Após a substância fluida ser adicionada no interior do recipiente, o acessório 70 pode ser inserido na extremidade expandida 51, na porção alargada 50 e unido à porção de gargalo 30, como previamente discutido acima.

[00139] Em uma modalidade, um membro de transporte é fixado ao acessório. O elemento de transporte pode ser fixado para encaixar em torno de uma porção da, ou em toda a, circunferência externa do encaixe por meio de um, alguns, ou todos os seguintes: encaixe por atrito, encaixe por compressão e encaixe por pressão. O membro de transporte é vantajoso quando o recipiente flexível não inclui alças. O membro de transporte também pode ser utilizado para distribuir o conteúdo do recipiente flexível.

3. Recipiente selado sem acessório

[00140] A presente invenção proporciona um outro processo.Em uma modalidade, o processo inclui (A) fornecer um recipiente flexível com quatro painéis. Os quatro painéis formam (i) uma porção de corpo, (ii) uma porção de gargalo, (iii) uma porção de transição afunilada entre a porção de corpo e a porção de gargalo e (iv) a porção de gargalo tem uma largura reduzida. O processo inclui (B) adicionar, através do gargalo, uma substância fluida no interior do recipiente; e (C) selar a porção de gargalo.

[00141] O recipiente flexível pode ser qualquer recipiente flexível, como descrito acima. No entanto, nesta modalidade, o recipiente flexível não tem um acessório (isto é, carece do acessório 70) e a porção alargada é opcional.

[00142] Em uma modalidade, o recipiente flexível não inclui, ou é de outro modo destituído de, uma porção alargada, como mostrado na FIG. 18. O processo inclui selar a porção de gargalo 30 e formar uma selagem de gargalo 150. A selagem do gargalo 150 pode ser uma selagem a quente, uma selagem adesiva e uma combinação das mesmas.

[00143] Em uma modalidade, a selagem do gargalo 150 é uma selagem a quente.

[00144] A selagem do gargalo 150 pode incluir entalhes 152 (ou recortes), e/ou uma perfuração 154 para promover a atuação ou a abertura da selagem do gargalo 150. A atuação da selagem de gargalo 150 pode ser realizada manualmente (selagem de rasgo) ou por meio de uma tesoura, lâmina ou outro objeto afiado.

[00145] Em uma modalidade, o recipiente flexível 10 inclui a porção alargada 50, como mostrado na FIG. 19. A porção alargada 50 tem uma extremidade expandida 51 e a largura da porção alargada aumenta gradualmente a partir da porção de gargalo até a extremidade expandida alargada, como aqui anteriormente divulgado. O processo inclui adicionar uma substância fluida através da extremidade expandida 51, através da porção alargada 50, através da porção de gargalo 30 e para o recipiente interno. Com a substância fluida no interior do recipiente, o processo inclui selar a porção alargada 50 para formar uma selagem alargada 160, como mostrado na FIG. 19. A porção alargada 50 pode ser selada na extremidade expandida 51, abaixo da extremidade expandida 51, e suas combinações. Entende-se que, quando o recipiente flexível inclui a porção alargada, a selagem alargada substitui, ou de outro modo substitui, a selagem de gargalo.

[00146] A selagem alargada 160 pode incluir entalhes 162 e/ou uma perfuração 164 para promover a atuação da selagem de flange, como divulgado acima com relação à selagem de gargalo.

[00147] O recipiente flexível com a selagem de gargalo ou com a selagem alargada pode ser um recipiente de uso único ou um recipiente que pode ser selado novamente. Em uma modalidade, o recipiente flexível é um recipiente de uso único e o processo inclui a adição de uma substância fluida através da porção de gargalo 30 (ou através da porção alargada 50) e no interior do recipiente. Com a substância fluida no interior do recipiente, o processo inclui a formação de uma selagem entalhada (também conhecida como uma selagem de rasgo) ou na porção de gargalo 30 (entalhes 152, FIG. 18) ou na porção alargada 50 (entalhes 162, FIG. 19). Quando a selagem entalhada é atuada, o acesso ao interior do recipiente é fornecido e a substância fluida é distribuída através da porção de gargalo 30 (ou a porção alargada 50).

[00148] Em uma modalidade, cada uma da selagem de gargalo 150 ou da selagem alargada 160 pode ser uma selagem que pode ser selada novamente. O processo inclui adicionar substância fluida através do gargalo 30, (ou através da extremidade expandida 51, através da porção alargada 50, através da porção de gargalo 30), e no interior do recipiente. Com a substância fluida no interior do recipiente, o processo inclui a formação de uma selagem que pode ser selada novamente em qualquer uma da porção de gargalo 30 ou da porção alargada 50.

[00149] A FIG. 18 mostra uma estrutura de nervura de intertravamento 156 que é uma estrutura de resselagem, tal como uma estrutura de resselagem do tipo Zip-loc, por exemplo. Outros exemplos não limitativos adequados de selagens que podem ser resseladas incluem uma selagem destacável, uma selagem de aba, uma selagem adesiva (tal como uma selagem adesiva sensível à pressão, uma selagem de zíper, estrutura de resselagem de gancho e laço (selagem tipo Velcro) e qualquer combinação dos mesmos.

[00150] Em uma modalidade, a selagem de gargalo 150 ou a selagem alargada 160 inclui uma tira microcapilar. Com a atuação da selagem 150/160, a tira microcapilar proporciona uma distribuição controlada da distribuição de pulverização do conteúdo do recipiente.

[00151] Em uma modalidade, a selagem de gargalo 150 ou a selagem alargada 160 pode incluir um fechamento. O fechamento cobre a abertura exposta da selagem de gargalo ou a selagem alargada após a selagem ter sido atuada. Exemplos não limitativos de fechamentos adequados incluem um fechamento tipo Ziploc, um material de gancho e laço (isto é, Velcro), uma tira adesiva (por exemplo, fita para embalagens, por exemplo), e material flexível articuladamente fixado à bolsa flexível para a colocação sobre a selagem aberta.

[00152] O presente processo pode compreender duas ou mais modalidades aqui divulgadas.

DEFINIÇÕES

[00153] Os intervalos numéricos aqui descritos incluem todos os valores a partir de, e incluindo, o valor mais baixo e o valor mais alto. Para intervalos que contêm valores explícitos (por exemplo, 1 ou 2 ou 3 a 5 ou 6, ou 7) qualquer subintervalo entre quaisquer dois valores explícitos está incluído (por exemplo, 1 a 2; 2 a 6; 5 a 7; 3 a 7; 5 a 6; etc.).

[00154] Salvo indicação em contrário, implícita a partir do contexto, ou habitual na técnica, todas as partes e percentagens são baseadas no peso e todos os métodos de teste são como corrente da data de depósito desta divulgação.

[00155] O termo "composição," como aqui utilizado, refere-se a uma mistura de materiais que compreendem a composição, bem como os produtos de reação e os produtos de decomposição formados a partir dos materiais da composição.

[00156] Os termos "compreendendo," "incluindo", "tendo", e seus derivados, não se destinam a excluir a presença de qualquer componente, etapa ou procedimento adicional, se ou não o mesmo é especificamente divulgado. Para evitar qualquer dúvida, todas as composições aqui reivindicadas por meio do uso do termo "compreendendo" podem incluir qualquer aditivo adicional, adjuvante ou o composto, sendo polimérico ou de outra forma, salvo indicação em contrário. Em contraste, o termo "consistindo essencialmente em" exclui do seu escopo de qualquer referência posterior a qualquer outro componente, etapa ou processo, excetuando aqueles que não são essenciais para a operacionalidade. O termo "consistindo em" exclui qualquer componente, etapa ou procedimento não especificamente delineado ou listado.

[00157] O teste de queda de dardo é medido de acordo com ASTM D 1709 com resultados reportados em gramas, g.

[00158] A densidade é medida de acordo com ASTM D 792, com resultados relatados como gramas por centímetro cúbico ou g/cm3.

[00159] O rasgo Elmendorf, na direção da máquina, MD, e na direção transversal, CD, é medido de acordo com ASTM D 1922, com os resultados descritos em gramas, g.

[00160] Um "polímero à base de etileno," como aqui utilizado é um polímero que contém mais do que 50 por cento em mol de monômero de etileno polimerizado (com base na quantidade total de monômeros polimerizáveis) e, opcionalmente, pode conter pelo menos um comonômero.

[00161] O módulo de flexão (2%) é medido de acordo com ASTM D 790 com os resultados descritos em megapascals, MPa.

[00162] O termo "temperatura de início de selagem a quente" é a temperatura de selagem mínima necessária para formar uma selagem de resistência significativa, neste caso, 2 lb/in (8,8N/25,4 mm). A selagem é executada em um testador Topwave HT com 0,5 segundo de tempo de residência a 2,7 bar (40 psi) de pressão de barra de selagem. As amostras seladas são testadas em um Instron Tensiomer a 10 in/min (4,2 mm/s ou 250 mm/min).

[00163] A resistência ao impacto Izod é medida a 25°C e de acordo com a norma ASTM D 256, com resultados relatados em Joules por metro, J/m.

[00164] A taxa de fluxo de fusão (MFR) é medida de acordo com ASTM D 1238, Condição 280°C/2,16 kg (g/10 minutos).

[00165] O índice de fusão (MI) é medido de acordo com ASTM D 1238, Condição 190°C/2,16 kg (g/10 minutos).

[00166] O módulo secante (2%), MD e CD, é medido de acordo com ASTM D 882, com os resultados descritos como megapascals ou MPa.

[00167] A deformação na resistência à tração, MD e CD, é medida de acordo com ASTM D 882, com os resultados apresentados como percentagem, %.

[00168] O alongamento à tração até ruptura é medido de acordo com ASTM D 638, com resultados relatados em percentagem, %.

[00169] A resistência à tração, MD e CD, é medida de acordo com ASTM D 882, com os resultados descritos como megaPascals, ou MPa.

[00170] A resistência à tração até escoamento é medida de acordo com ASTM D 638 com os resultados relatados em megaPascals, MPa.

[00171] A Tm ou "ponto de fusão", tal como aqui utilizado (também denominado como um pico de fusão em referência à forma da curva DSC representada graficamente) é tipicamente medido pela técnica DSC (Calorimetria de Varrimento Diferencial) para medir os pontos de fusão ou picos de poliolefinas como descrito em USP 5.783.638. Deve-se notar que muitas misturas que compreendem duas ou mais poliolefinas terão mais de um ponto de fusão ou de pico, muitas poliolefinas individuais compreenderão apenas um ponto de fusão ou de pico.

[00172] Um "polímero à base de etileno," como aqui utilizado é um polímero que contém mais do que 50 por cento em mol de monômero de olefina polimerizada (com base na quantidade total de monômeros polimerizáveis) e, opcionalmente, pode conter pelo menos um comonômero. Exemplos não limitativos de polímeros à base de olefinas incluem polímeros à base de etileno e polímeros à base de propileno.

[00173] Um "polímero" é um composto preparado por polimerização de monômeros, quer do mesmo tipo ou quer de um tipo diferente, em que a forma polimerizada fornece as "unidades" múltiplas e/ou repetidas ou "unidades mer" que formam um polímero. O termo genérico polímero abrange assim o termo homopolímero, geralmente empregado para se referir a polímeros preparados a partir de apenas um tipo de monômero, e o termo copolímero, geralmente empregados para se referir a polímeros preparados a partir de pelo menos dois tipos de monômeros. Ele também abrange todas as formas de copolímeros, por exemplo, aleatórios, em bloco, etc. Os termos "polímeros de etileno/α-olefina" e "polímeros de propileno/α-olefina" são indicativos de copolímero, tal como descrito acima, preparados a partir de polimerização de etileno ou de propileno, respectivamente, e um ou mais monômeros adicionais de α-olefina polimerizável. Note-se que, apesar de um polímero ser muitas vezes referido como sendo "feito de" um ou mais monômeros específicos, "baseado em" um monômero ou monômero do tipo especificado, "contendo" um teor de monômero especificado, ou semelhantes, isto é obviamente entendido como se referindo ao restante do monômero polimerizado especificado e não às espécies não polimerizadas. Em geral, os polímeros são aqui denominados como sendo baseados em "unidades", que são a forma polimerizada de um monômero correspondente.

[00174] Um "polímero à base de propileno" é um polímero que contém mais do que 50 por cento em mol de monômero de propileno polimerizado (com base na quantidade total de monômeros polimerizáveis) e, opcionalmente, pode conter pelo menos um comonômero.

[00175] Algumas modalidades da presente divulgação serão agora descritas em detalhes nos Exemplos seguintes.

EXEMPLOS 1. Materiais

[00176] Recipiente flexíveis de quatro painéis tendo um gargalo e um corpo, como mostrado nas FIGS. 1-6 são formados usando a película de sete camadas fornecida na Tabela 1. Os recipientes utilizados nos presentes exemplos e nas amostras comparativas (CS) são produzidos com um volume de 3,875L usando um filme de 150 micrômetros (μm) de sete camadas ISO X7-7135C-1TC produzido por ISO Poly Films (Gray Court, South Carolina) como mostrado na Tabela 1. Tabela 1. Composição de uma película de multicamadas flexível coextrudida de 7 camadas

* a camada 7 é uma mistura de 3 componentes, a camada 7 é a camada de selagem a quente (ou camada de selagem) Tabela 2. Propriedades de película para ISO X7-7135C-1TC

[00177] Os recipientes flexíveis são fabricados sob as condições de selagem a quente fornecidas na Tabela 3 a seguir, utilizando equipamento de fabricação por KRW Machinery Inc. (Weaverville, Carolina do Norte). Todas as selagens nos recipientes flexíveis são feitas com um ataque. Tabela 3. Condições de selagem a quente para películas de 0,15 mm (Sanduíche de trama de 0,6 mm, 4 pregas)

[00178] Os recipientes flexíveis têm a geometria do recipiente como aqui descrito. Em particular, cada recipiente flexível testado tem a geometria inferior como mostrado na FIG. 4 e uma sobresselagem mostrada na FIG. 6. A distância entre o ponto de ápice e BDISP (isto é, distância S) é de cerca de 4 mm.

[00179] A Tabela 4 fornece exemplos não limitativos de materiais adequados para a produção de um acessório que pode ser utilizado no presente processo. Em uma modalidade, o acessório é composto por um material que tem uma resistência ao impacto Izod de mais do que 50 J/m a 500 J/m e mostrado na Tabela 4 abaixo. Tabela 4. Desempenho de material do acessório

* módulo secante a 1% +MFR ** amostra comparativa

Amostra Comparativa 1 (CS1)

[00180] Um recipiente bruto de 3,875 L feito nas condições acima de película ISO X7-7135C-1TC e selado como na Tabela 3 não tendo nenhuma porção alargada (recipiente totalmente formado, mas não tendo o acessório ainda fixado) de tal modo que o gargalo seja uniforme em diâmetro. Um acessório de HDPE (70) de desenho mostrado nas FIGS. 7-17 com 38 mm de diâmetro externo (OD) nas roscas e 41 mm de OD com 1,6 mm de espessura de parede na base, é inserido na parte superior da peça em bruto completamente formada, sem qualquer porção alargada. A inserção do acessório na parte superior do gargalo, geralmente resulta em dobra ao longo da película de gargalo requerendo desdobramento manual da película e resultando em velocidades mais lentas de fabricação. A falha na selagem adequada da película sobre o acessório antes da selagem também pode resultar em falhas de selagem em ou perto de locais onde a película é dobrada pelo processo de inserção. 10 ciclos de produção sob estes parâmetros são realizados e os tempos de cada fase de produção são calculados como se mostra na Tabela 5.

Exemplo 1

[00181] Um recipiente bruto de 3,875 L feito nas condições acima de película ISO X7-7135C-1TC e selado como na Tabela 3, mas tendo uma porção alargada de tal modo que a abertura superior seja de um diâmetro maior do que o diâmetro do gargalo. Um acessório de HDPE 70 de desenho mostrado nas FIGS. 7-17 com 38 mm de OD nas roscas e 41 mm de OD com 1,6 mm de espessura de parede na base é inserido diretamente nada abertura superior da porção alargada e no gargalo sem dobras da película do gargalo, o que permite uma fácil colocação do acessório no gargalo e uma boa selagem da película no gargalo no acessório. 10 ciclos de produção sob estes parâmetros são realizados e os tempos de cada fase de produção são calculados como se mostra na Tabela 5.

Exemplo 2

[00182] Um recipiente bruto de 3,875 L feito nas condições acima de película ISO X7-7135C-1TC e selado como na Tabela 3, mas tendo uma porção alargada de tal modo que a abertura superior seja de um diâmetro maior do que o diâmetro do gargalo. Um acessório de HDPE 70 de desenho mostrado nas FIGS. 7-17 com 38 mm de OD nas roscas e 41 mm de OD com 1,6 mm de espessura de parede na base é inserido diretamente nada abertura superior da porção alargada e no gargalo sem dobras da película do gargalo, o que permite uma fácil colocação do acessório no gargalo e uma boa selagem da película no gargalo para o acessório. A porção alargada é aparada à mão na parte inferior da porção alargada com a lâmina de encontro à película no acessório (como nas FIGS. 7-16, mas com a mão). A porção alargada é, então, removida do recipiente. 10 ciclos de produção sob estes parâmetros são realizados e os tempos de cada fase de produção são calculados como se mostra na Tabela 5.

Exemplo 3

[00183] Um recipiente bruto de 3,875L feito nas condições acima de película listado na Tabela 1 acima, mas sem qualquer acessório tendo uma porção alargada de tal modo que a abertura superior seja um de um diâmetro maior do que o diâmetro do pescoço. Um acessório de HDPE 70 de desenho mostrado nas FIGS. 7-17 com 38 mm de diâmetro externo (OD) nas roscas e 41 mm de OD com 1,6 mm de espessura de parede na base, é inserido na abertura superior, através da porção alargada, mas mais profundo e além do gargalo para permitir que a base da porção alargada seja suportada apenas pelo mandril. A película é, então, aparada na base da porção alargada sobre o suporte do mandril e o acessório é então puxada para trás para dentro do gargalo em posição de selagem. A selagem a quente é feita entre a porção de gargalo e a base do acessório. O mandril é, então, recolhido do acessório selado e a porção alargada em excesso é removida. 10 ciclos de produção sob estes parâmetros são realizados e os tempos de cada fase de produção são calculados como se mostra na Tabela 5.

[00184] A Tabela 5 mostra as etapas de produção de inserção do acessório para selagem a quente. Estas etapas constituem o tempo total para a construção de um recipiente flexível com acessório, isto é, o "Tempo de construção total." O tempo de construção total é relatado em segundos. Os valores da Tabela 5 são uma média de 10 ciclos de produção sob os parâmetros estabelecidos para cada amostra. Tabela 5. Tempo de construção dos recipientes com acessório à mão

[00185] Os Exemplos 1-3 cada um tem um tempo de construção total que é menor do que o tempo de construção total da Amostra Comparativa 1. A Tabela 5 mostra que a disposição da porção alargada reduz o tempo de produção (ou seja, reduz o tempo de construção total) e melhora a eficiência da produção.

Amostra Comparativa 2 (CS2) e Exemplos 4-5

[00186] Os recipientes são feitos como no processo descrito no Exemplo 1, mas utilizando um material de acessório alternativo de 38 mm com uma espessura de parede de 1,6 mm. Os exemplos na Tabela 6 mostram que um acessório que consiste em materiais diferentes podem ser instalados com sucesso. Em uma modalidade, os encaixes têm resistências ao impacto Izod de acordo com ASTM D256 de mais do que 50 J/m a 500 J/m. A Tabela 6 mostra também que as vedações que têm resistência e hermeticidade podem ser obtidas, como mostrado, por testes bem sucedidos de ruptura e inclinação, respectivamente. Tabela 6. Exemplos de recipientes feitos com materiais de acessório diferentes

Procedimento de ensaio de ruptura

[00187] Processo: 1 .) Todos os recipientes flexíveis são numerados/etiquetados com o número de teste, # de identificação de película e os pontos de ajuste de produção (se necessário) 2 .) Todos os contentores flexíveis são pré-inflados através de inflação manual ou por ar comprimido. 3 .) As tampas são aplicadas firmemente. 4 .) Os recipientes flexíveis são colocados no interior da câmara de pressão de vácuo e a tampa é fechada. 5 .) A pressão de vácuo é aplicada através de uma bomba de vácuo. A pressão deve ser aplicada lentamente enquanto o recipiente flexível continua a inflar. 6 .) Unidades de vácuo são registradas em (inHg). Os resultados excepcionais são 18 (inHG), mantidos por 60 segundos. A aprovação é de 12 (inHg). 7 .) Todas as áreas fracas de selagem serão expostas como vazamentos durante o período de tempo de teste. Bolhas devem ser procuradas e podem indicar uma área fraca do recipiente flexível. 8 .) O recipiente flexível é completamente preenchido com ar e o fecho sobre a peça móvel é apertado. Em seguida, o recipiente flexível é completamente submerso em um banho de água. A câmara sobre a água é depois evacuada para criar um vácuo. Um escore de “passa” para o teste de estouro é quando não há bolhas visualmente observadas no banho de água após 30 segundos a 40 quilopascals de vácuo.

Procedimento de teste de penduramento à gravidade

[00188] Processo: 1 .) Todos os recipientes flexíveis são numerados/etiquetados com o número de teste, # de identificação de película e os pontos de ajuste de produção (se necessário) 2 .) Todos os recipientes flexíveis são preenchidos com água à temperatura ambiente à altura de enchimento recomendada. 3 .) 3 gotas de corante de azul de metileno e 3 gotas de tensoativo (sabão) são adicionadas a cada recipiente flexível e agitadas. 4 .) Fechamentos são aplicados firmemente ao acessório. 5 .) Recipientes flexíveis são então pendurados tanto com o lado do gargalo para baixo quanto com o lado do gargalo para cima para testar a resistência das áreas de selagem de gargalo e de selagem de calafetagem. 6 .) Recipientes flexíveis são deixados pendurados por 48 horas. 7 .) Todas as áreas fracas de selagem serão expostas como vazamentos durante o período de tempo de teste. 8 .) O escore de "passa" para o teste é pendurar o recipiente flexível por 48 horas sem um vazamento detectado. Vazamentos são detectados por identificação visual de papel branco por baixo do recipiente flexível para mostrar todas as gotas que caíram. A solução aquosa adicionada ao recipiente flexível contém um corante azul vegetal para auxiliar na detecção visual do vazamento. A solução de água também contém uma gota ou duas de sabão (sabão para louças Dawn) onde o tensoativo do sabão ajuda a permitir que a água penetre eventuais folgas na selagem que podem estar presentes.

[00189] A espessura da parede de espessura (em mm) da base de acessório.

[00190] Por exemplo, o fator de rigidez de HDPE 8262B na espessura da parede de 1 mm (1,1), é equivalente ao fator de rigidez (1,1) de LLDPE Dowlex 2535 ou LDPE 993I com uma espessura de parede de 1,5 mm. Para um material de módulo baixo, tal como ENGAGE 8401, uma espessura de parede de 3,3 mm poderia ser necessária para obter um fator de rigidez de 1,1.

[00191] O requerente descobriu que a utilização do presente processo (suporte de mandril para acessório e subsequente inserção do acessório na porção de gargalo por meio da extremidade expandido e da porção alargada) vantajosamente permite "a parede fina" ou a redução da espessura da parede para a base de acessório, permitindo o uso de paredes de acessório mais finas, bem como a oportunidade de usar materiais diferentes para os encaixes.

[00192] Por exemplo, a espessura da parede da base de acessório utilizada em recipientes flexíveis convencionais de quatro lados é cerca de 2,0 mm. O presente processo permite vantajosamente "a parede fina" ou a redução da espessura da parede para a base de acessório. O requerente inesperadamente verificou que o presente processo permite a produção de um recipiente flexível de quatro painéis com um acessório que tem uma espessura de parede de base de 0,15 mm ou 0,2 mm ou 0,3 mm ou 0,5 mm, ou 0,7 mm ou 0,9 mm ou 1,0 mm a 1,1 mm, ou 1,3 mm, ou 1,5 mm, ou 1,7 mm, ou 1,9 mm.

[00193] Pretende-se especificamente que a presente invenção não seja limitada às modalidades e ilustrações contidas neste documento, mas inclua formas dessas modalidades, incluindo porções das modalidades e combinações de elementos de diferentes modalidades que venham com o escopo das reivindicações seguintes.

Claims

1. Recipiente flexível, caracterizado pelo fato de compreender: - quatro painéis individuais de material em película flexível, os quatro painéis selados juntos para formar cada um dos seguintes (i)-(iv): (i)- uma porção de corpo; (ii)- uma porção de gargalo e uma porção de alargada que se estende da porção de gargalo; (iii)- uma porção de transição afunilada unindo a porção de corpo e a porção de gargalo; (iv)- a porção de gargalo tendo uma largura reduzida, a porção de alargada tendo uma extremidade expandida; e - a largura da porção alargada aumenta gradualmente a partir da porção de gargalo para a extremidade expandida.

2. Recipiente flexível, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a extremidade expandida ter uma largura que é maior do que a largura da porção de gargalo.

3. Recipiente flexível, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de a extremidade expandida ter uma largura que é de 1,1 vezes a 8,0 vezes maior do que a largura da porção de gargalo.

4. Recipiente flexível, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 3, caracterizado pelo fato de o recipiente flexível compreender pelo menos uma alça.

5. Recipiente flexível, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 4, caracterizado pelo fato de compreender um acessório inserido na porção alargada.

6. Recipiente flexível, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de o acessório compreender uma base tendo uma seção transversal circular, a base selada a cada um dos quatro painéis na porção de gargalo.

7. Recipiente flexível, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de a selagem entre a base e a porção de gargalo definir uma porção alargada em excesso tendo uma extremidade expandida aberta.

8. Recipiente flexível, de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 7, caracterizado pelo fato de o acessório ser composto de uma composição polimérica tendo uma resistência a impacto Izod de 50 J/m a 500 J/m.

9. Recipiente flexível, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 5 a 8, caracterizado pelo fato de os painéis serem formados de uma película de múltiplas camadas tendo uma camada de selagem compreendendo um polímero; e - o acessório compreende uma poliolefina tendo uma resistência a impacto Izod de maior que 50 J/m a 500 J/m e uma temperatura de fusão (Tm) maior ou igual à Tm do polímero da camada de selagem.

10. Recipiente flexível, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreende ainda: um acessório fixado à porção de gargalo, o acessório composto de uma composição polimérica tendo uma resistência a impacto Izod de maior que 50 J/m a 500 J/m.

11. Recipiente flexível, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de o acessório compreender uma base tendo uma seção transversal circular e a base tem uma espessura de parede de 0,15 mm a 1,9 mm.

12. Recipiente flexível, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 10 a 11, caracterizado pelo fato de cada painel incluir uma face inferior compreendendo duas vedações cônicas periféricas opostas, cada vedação cônica periférica se estendendo de uma vedação periférica respectiva, cada vedação cônica periférica compreendendo uma borda interna, as vedações cônicas periféricas convergindo numa área de vedação inferior; - a face inferior do painel frontal compreende uma primeira linha definida pela borda interna da primeira vedação cônica periférica e uma segunda linha definida pela borda interna da borda interna da segunda vedação cônica periférica, a primeira linha interceptando a segunda linha num ponto de ápice na área de vedação inferior; - a face inferior do painel frontal tem um ponto de vedação interno mais distal inferior na borda interna; e - o ponto de ápice é separado do ponto inferior de vedação interior mais distal por uma distância de 0 mm a menos que 8,0 mm.

13. Recipiente flexível, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender ainda: uma selagem formada na extremidade expandida.

14. Recipiente flexível, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de a selagem ser uma selagem a quente.

15. Recipiente flexível, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 13 a 14, caracterizado pelo fato de a selagem ser resselável.

16. Recipiente flexível, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 13 a 15, caracterizado pelo fato de compreender um fechamento para a selagem.

17. Recipiente flexível, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a porção alargada definir um volume interno de forma tronco-cônica quando o recipiente flexível está numa configuração expandida.