BR112016022164B1 - Utensílio de cozimento por pressão de alimentos e método para a fabricação de um utensílio de cozimento por pressão de alimentos - Google Patents

Utensílio de cozimento por pressão de alimentos e método para a fabricação de um utensílio de cozimento por pressão de alimentos Download PDF

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Abstract

PANELA DE PRESSÃO QUE TEM MONTAGEM TIPO BAIONETA E MÉTODO DE FABRICAÇÃO RELACIONADO - A invenção refere-se a um utensílio para cozimento por pressão de alimentos (1) que inclui pelo menos: - uma tigela (2) e uma tampa (3) destinada a ser travada em relação à tigela (2) para formar, com essa última, uma câmara de cozimento adaptada para elevar em pressão, - meios de travamento tipo baioneta que formam uma primeira e uma segunda série de protuberâncias (5A a 5J, 6A a 6J) que são integrais com o envelope da tampa (3) e o envelope da tigela (2), respectivamente, e que são destinadas a cooperar umas com as outras para garantir o travamento da tampa (3) em relação à tigela (2), sendo que o dito utensílio é distinguido em que cada protuberância de pelo menos uma da dita série consiste em um elemento de volume que tem faces convexas (50A a 50J) e côncavas (51A a 51J) opostas e que é formado por uma deformação radial localizada do envelope correspondente. - Utensílio de cozimento por pressão.

Description

[0001] A presente invenção refere-se ao campo da técnica geral de utensílios de cozimento por pressão de alimentos e, em particular, aos eletrodomésticos do tipo panela de pressão destinados a formar uma câmara de cozimento que pode elevar em pressão a fim de garantir o cozimento por pressão de vapor de alimentos contidos na mesma.
[0002] A presente invenção refere-se, mais particularmente, a um utensílio de cozimento por pressão de alimentos que inclui pelo menos uma tigela e uma tampa destinada a ser travada em relação à tigela para formar, com essa última, uma câmara de cozimento adaptada para elevar em pressão, assim como meios de travamento tipo baioneta que formam uma primeira e uma segunda série de protuberâncias que são integrais com o envelope da tampa e o envelope da tigela, respectivamente, e que são destinadas a cooperar umas com as outras para garantir o travamento da tampa.
[0003] A presente invenção também refere-se a um método de fabricação de um utensílio de cozimento por pressão de alimentos que inclui pelo menos uma tigela e uma tampa destinada travada em relação à tigela para formar, com essa última, uma câmara de cozimento adaptada para elevar em pressão, assim como meios de travamento tipo baioneta que formam uma primeira e uma segunda série de protuberâncias que são integrais com o envelope da tampa e o envelope da tigela, respectivamente, e que são destinadas a cooperar umas com as outras para garantir o travamento da tampa.
TÉCNICA ANTERIOR
[0004] Os utensílios de cozimento por pressão de alimentos, em particular para uso em casa, são bem conhecidos.
[0005] Os mesmos compreendem, geralmente, uma tigela de metal à qual é destinada a ser adicionada de modo vedado, através de uma gaxeta de vedação anular flexível, uma tampa também metálica, a fim de formar uma câmara de cozimento que pode elevar em pressão.
[0006] A tampa é destinada a ser ligada à tigela através de meios de travamento que permitem que a panela de pressão troque entre uma configuração de travamento para travar a tampa em relação à tigela, em que a câmara de cozimento pode elevar em pressão e uma configuração de travamento em que a tampa pode ser separada livremente da tigela.
[0007] Diferentes tipos de meios de travamento bem conhecidos existem na técnica anterior. Um dos sistemas mais usados é o sistema de travamento tipo baioneta, que é baseado na implantação de rampas de tigela e de tampa destinadas entrarem em apoio de deslizamento mútuo após a rotação da tampa para, consequentemente, garantir uma ligação de retenção mecânica que impede a separação da tigela e da tampa sob o efeito da elevação em pressão. As rampas de tampa são produzidas convencionalmente através de dobramento localizado para dentro da borda de descida anular da tampa, enquanto as rampas de tigela são obtidas através de dobramento e corte da borda superior livre da tigela. Tal sistema de travamento tipo baioneta satisfaz totalmente, porém, independentemente, tem certas desvantagens.
[0008] Em particular, devido a seu próprio projeto, as rampas de tigela e de tampa têm uma resistência à deformação e, em particular, à flexão, o que está longe de ser ótimo. Isso impõe o uso de rampas de grande espessura que se estendem ao longo do perímetro da tigela (respectivamente, ao longo do perímetro da tampa) sobre comprimentos relativamente altos, de modo a garantir uma ligação das rampas de tigela e de tampa suscetível de satisfazer os padrões e especificações particularmente exigentes em relação a eletrodomésticos. Certos padrões fornecem, em particular, que um mecanismo de travamento de panela de pressão tipo precisa resistir a uma pressão de teste de 500 kPa sem separação da tigela e da tampa. Os sistemas de travamento tipo baioneta convencionais implantados nas panelas de pressão conhecidas são, consequentemente, baseados no uso de rampas de tampa e de tigela de grandes comprimentos, o que fornece um caráter estético não muito valioso para a panela de pressão, devido, em particular, ao aspecto relativamente não estruturado da borda de tigela, em que são formados entalhes (seguindo o engate das rampas de tampa) que se estendem ao longo de pelo menos metade do perímetro da borda de tigela.
[0009] Os sistemas de travamento tipo baioneta implantados nas panelas de pressão conhecidas, consequentemente, induzem necessariamente conformações e tamanhos bastante específicos das bordas de tigela e de tampa que limitam, em particular, a possibilidade de acessorização das panelas de pressão em questão e afetam significativamente o aspecto geral das mesmas.
[0010] Ademais, devido ao comprimento relativamente grande das rampas de tigela e de tampa, é necessário fazer a tampa girar em relação à tigela de acordo com um curso angular relativamente grande para fazer todas as rampas de tampa coincidirem totalmente com as rampas de tigela correspondentes para, consequentemente, obter um travamento eficiente e seguro. O curso angular grande pode ser, adicionalmente, difícil de seguir devido aos atritos entre as rampas de tigela e de tampa (assim como a gaxeta de vedação) que a mesma implica.
[0011] Finalmente, os sistemas de travamento de panela de pressão tipo baioneta conhecidos não são, absolutamente, otimizados em relação, em particular, a seu comportamento mecânico (resistência mecânica e resistência à deformação), seu peso, sua estética, sua ergonomia e sua facilidade de uso. Em relação, especificamente, a esse último ponto (facilidade de uso), prova-se que a capacidade dos mecanismos de travamento tipo baioneta conhecidos de sugerir naturalmente e intuitivamente seu próprio uso (capacidade geralmente chamada “affordance”) está longe de ser ótima.
EXPOSIÇÃO DA INVENÇÃO
[0012] A invenção propõe, consequentemente, remediar as diferentes desvantagens expostas acima no presente documento e propor um novo utensílio de cozimento por pressão cujo meio de travamento é particularmente eficiente, em particular, a partir do ponto de vista de resistência à deformação, enquanto é leve em peso, seguro, fácil de manusear e tem propriedades satisfatórias de affordance assim como uma estética aprimorada.
[0013] Outro aspecto da invenção visa propor um novo utensílio de cozimento por pressão dotado de meios de travamento que podem ser fabricados de uma maneira simples e a um custo menor, enquanto são particularmente robustos e confiáveis.
[0014] Outro objetivo da invenção visa propor um novo utensílio de cozimento por pressão que fornece um nível alto de segurança de uso.
[0015] Outro objetivo da invenção visa propor um novo utensílio de cozimento por pressão cujos meios de travamento podem ser fabricados por meio de uma ferramenta industrial cuja operação é baseada em princípios bem conhecidos e testados.
[0016] Outro objetivo da invenção visa propor um novo utensílio de cozimento por pressão cujo projeto facilita o posicionamento adequado da tampa em relação à tigela.
[0017] Outro objetivo da invenção visa propor um novo utensílio de cozimento por pressão cujo projeto permite que o usuário se certifique facilmente e intuitivamente do travamento correto da tampa em relação à tigela.
[0018] Outro objetivo da invenção visa propor um novo método de fabricação de um utensílio de cozimento por pressão que é baseado em etapas particulares simples e econômicas, enquanto torna possível a obtenção de um utensílio de cozimento dotado de meios de travamento extremamente eficientes e seguros.
[0019] Outro objetivo da invenção visa propor um novo método de fabricação de um utensílio de cozimento por pressão que pode ser implantado por meio de ferramentas industriais simples e econômicas.
[0020] Os objetivos da invenção são alcançados por meio de um utensílio para cozimento por pressão de alimentos que inclui pelo menos:
[0021] - uma tigela e uma tampa destinada a ser travada em relação à tigela para formar, com essa última, uma câmara de cozimento adaptada para elevar em pressão,
[0022] - meios de travamento tipo baioneta que formam uma primeira e uma segunda série de protuberâncias que são integrais com o envelope da tampa e o envelope da tigela, respectivamente, e que são destinadas a cooperar umas com as outras para garantir o travamento da tampa em relação à tigela,
[0023] sendo que o dito utensílio é distinguido pelo fato de que cada protuberância de pelo menos uma das ditas séries consiste em um elemento de volume que tem faces convexas e côncavas opostas e que é formado por uma deformação radial localizada do envelope correspondente.
[0024] Os objetivos pretendidos da invenção também são alcançados por meio de um método de fabricação de um utensílio para cozimento por pressão de alimentos que inclui pelo menos:
[0025] - uma tigela e uma tampa destinada a ser travada em relação à tigela para formar, com essa última, uma câmara de cozimento adaptada para elevar em pressão,
[0026] - meios de travamento tipo baioneta que formam uma primeira e uma segunda série de protuberâncias que são integrais com o envelope da tampa e o envelope da tigela, respectivamente, e que são destinadas a cooperar umas com as outras para garantir o travamento da tampa em relação à tigela,
[0027] sendo que o dito método é distinguido pelo fato de que cada protuberância de pelo menos uma das ditas séries consiste em um elemento de volume que tem faces convexas e côncavas opostas, sendo que o dito método inclui uma etapa de formação do dito elemento de volume através de uma deformação radial localizada do envelope correspondente.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0028] Outros recursos e vantagens da invenção irão aparecer e serão revelados em mais detalhes na descrição seguinte, feita com referência aos desenhos em anexo e dada puramente a título de exemplos ilustrativos e sem limitação, em que:
[0029] - A Figura 1 ilustra, de acordo com uma vista em perspectiva esquemática, uma primeira modalidade de um utensílio para cozimento por pressão de alimentos de acordo com a invenção, com a tampa separada da tigela.
[0030] - A Figura 2 ilustra, de acordo com uma vista em perspectiva esquemática, o utensílio da Figura 1 com a tampa adicionada e travada à tigela.
[0031] - A Figura 3 ilustra, de acordo com uma vista em corte parcial, a tampa do utensílio das Figuras 1 e 2.
[0032] - A Figura 4 ilustra, de acordo com outra vista em corte, a tampa da Figura 3.
[0033] - A Figura 5 ilustra, de acordo com uma vista em perspectiva esquemática parcialmente de baixo, o utensílio das Figuras 1 e 2 com a tampa adicionada à tigela, contra o aro livre superior dessa última, em uma configuração de espera de travamento.
[0034] - A Figura 6 ilustra, de acordo com uma vista em perspectiva esquemática incompleta parcialmente de baixo, o utensílio da Figura 6 com a tampa adicionada e travada à tigela.
[0035] - As Figuras 7 e 8 são vistas em corte esquemáticas, de acordo com respectivos planos de seção, de um detalhe de modalidade da panela de pressão da Figura 6.
[0036] - A Figura 9 ilustra, de acordo com uma vista em corte esquemática, a forma em que a gaxeta de vedação está posicionada dentro de uma panela de pressão de acordo com a invenção cuja tampa é travada na tigela.
[0037] - A Figura 10 é uma vista em corte parcial que ilustra o posicionamento da gaxeta de vedação na tampa não travada de uma panela de pressão de acordo com a invenção.
[0038] - A Figura 11 ilustra, em uma vista frontal esquemática, um exemplo de conformação de rampa de tampa, que corresponde à conformação implantada na panela de pressão das Figuras 1 a 10.
[0039] - As Figuras 12 e 13 ilustram, em uma vista frontal esquemática, conformações de rampas de tampa alternativas suscetíveis de serem implantadas em vez de, ou em associação a, as rampas da Figura 11.
[0040] - A Figura 14 ilustra, em uma vista inferior esquemática, um utensílio similar àquele das figuras anteriores (exceto em que os meios de travamento do mesmo incluem oito protuberâncias de tampa e de tigela e não dez como nas variantes das figuras anteriores), na configuração de travamento.
[0041] - A Figura 15 ilustra, em uma vista inferior, o utensílio da Figura 14 na configuração de travamento.
[0042] - A Figura 16 ilustra, em uma vista inferior, a panela de pressão das Figuras 14 e 15 com a tampa adicionada à tigela em uma configuração incorreta que não permite o travamento.
[0043] - A Figura 17 ilustra, em uma vista geral, um utensílio de cozimento de acordo com uma segunda modalidade da invenção, cuja tampa é travada na tigela.
[0044] - A Figura 18 é uma vista ampliada de um detalhe da Figura 17.
[0045] - A Figura 19 ilustra a panela de pressão das Figuras 17 e 18, com a tampa destravada e colocada livremente na tigela.
[0046] - As Figuras 20 e 21 ilustram, respectivamente, em vistas em perspectiva esquemáticas, a tampa e a tigela de uma panela de pressão de acordo com uma terceira modalidade da invenção.
MELHOR FORMA DE IMPLANTAR A INVENÇÃO
[0047] Conforme ilustrado nas Figuras, a invenção refere-se a um utensílio para cozimento por pressão de alimentos 1, destinado a garantir o cozimento de diversos alimentos em um nível de pressão maior do que a pressão atmosférica, na presença de vapor e, por exemplo, vapor d'água. O dito vapor é gerado pelo aquecimento, com o utensílio 1 e na presença de alimentos, de um líquido de cozimento, por exemplo, um líquido aquoso. O utensílio 1 de acordo com a invenção é preferencialmente destinado a um uso em casa, entretanto, deve ser compreendido que a invenção pode também se referir a utensílios profissionais ou semiprofissionais.
[0048] O utensílio 1 de acordo com a invenção é projetado para elevar em pressão exclusivamente sob o efeito de uma fonte de aquecimento (integrada ou externa), sem a adição de pressão externa. O utensílio para cozimento por pressão de alimentos 1 constitui, consequentemente, uma panela de pressão, preferencialmente destinada a ser colocada em uma placa de cozimento independente para aquecer o conteúdo da mesma.
[0049] O utensílio de cozimento 1 de acordo com a invenção inclui, pelo menos, uma tigela 2 que forma um recipiente de cozimento, destinado a receber o alimento a ser cozinhado e que tem, no presente documento, substancialmente, uma simetria de revolução ao redor de um eixo geométrico central X-X', que se estende ao longo de uma direção que está ligada à direção vertical quando o utensílio 1 está em operação normal, isto é, é colocado em uma placa horizontal. A tigela 2 é fabricada convencionalmente a partir de um material de metal, tal como aço inoxidável ou alumínio, ou qualquer outro material adequado, revestido (por exemplo, com uma camada de cerâmica, PTFE, esmalte, laca...) ou não. A tigela 2 compreende um fundo 2A que é, por exemplo, um fundo condutor de calor de múltiplas camadas fixado ao restante da tigela 2 por qualquer técnica adequada (por exemplo, gravação em relevo a quente). A tigela 2 também compreende uma parede lateral anular 2B que se eleva entre o dito fundo 2A e uma borda superior livre 2C que tem, no presente documento, um formato circular e que delimita uma abertura de acesso dentro da tigela 2. A conformação dessa borda superior livre 2C será descrita em mais detalhes doravante no presente documento, em relação aos meios de travamento do utensílio 1. A tigela 2 pode também incluir membros de preensão, tais como alças de tigela 2D, 2E (consultar Figuras 17 a 19), preferencialmente duas em número e fixadas, por exemplo, à parede lateral 2B da tigela 2 de uma forma diametralmente oposta em relação ao eixo geométrico central X-X'.
[0050] O utensílio 1 de acordo com a invenção também compreende uma tampa 3 destinada a ser associada à tigela 2, para formar, com essa última, uma câmara de cozimento. Mais precisamente, a tampa 3 é destinada a ser travada em relação à tigela 2 para formar, com essa última, uma câmara de cozimento adaptada para elevar para elevar em pressão, isto é, uma câmara de cozimento apertada o suficiente para permitir a elevação em pressão do utensílio 1.
[0051] A fim de obter esse caráter apertado e vedado, o utensílio 1 inclui, vantajosamente, uma gaxeta de vedação, tal como uma gaxeta anular flexível 4, produzida de um elastômero, por exemplo, destinado a ser interposto entre a tampa 3 e a tigela 2, para, consequentemente, impedir qualquer vazamento descontrolado de vapor e/ou de ar entre o lado de dentro da câmara e o lado de fora.
[0052] A tampa 3 é fabricada convencionalmente a partir de um material de metal, tal como aço inoxidável ou alumínio, ou qualquer outro material adequado, revestido (por exemplo, com uma camada de cerâmica, PTFE, esmalte, laca...) ou não. A mesma tem, vantajosamente, um formato conjugado àquele da tigela 2, por exemplo, um formato geralmente discoide que se estende vantajosamente em um plano médio substancialmente paralelo ao plano médio de extensão do fundo 2A da tigela 2 (isto é, no presente documento, um plano substancialmente horizontal) quando foi adicionado e travado a essa última. Nas modalidades ilustradas nas Figuras, o envelope da tampa 3 inclui um elemento de cobertura discoide 3A de formato e tamanho conjugados àqueles da abertura de acesso delimitada pela borda superior livre 2C da parede lateral anular 2B da tigela 2. Nas modalidades ilustradas nas Figuras, o envelope da tampa 3 também inclui uma correia anular 3B, por exemplo, de formato substancialmente cilíndrico ou truncado que se eleva entre uma primeira borda circular 30b integral com o elemento de cobertura discoide 3A (no presente documento na periferia desse último) e uma segunda borda circular livre 31B que é, por exemplo, ela mesma, estendida por um flange 32B (ausente nas variantes ilustradas nas Figuras 9, 10 e 17 a 19). Conforme ilustrado nas Figuras, o elemento de cobertura discoide 3A se estende totalmente ao longo de um plano médio horizontal, isto é, paralelo, no presente documento, ao plano médio de extensão do fundo 2A da tigela 2 quando a tampa 3 é associada à tigela 2 para formar a câmara de cozimento, enquanto a correia anular 3B se estende de modo substancialmente vertical, isto é, paralela ao eixo geométrico central X-X', sendo que o flange terminal 32B se estende, ele mesmo, de modo substancialmente horizontal. Isso, naturalmente, não exclui o fato de que o elemento de cobertura discoide 3A pode ser, conforme ilustrado nas Figuras, levemente arredondado ou curvado localmente, como bem conhecido como tal.
[0053] Nas modalidades das Figuras 1 a 19, a correia anular 3B é formada por uma borda de descida que se estende para baixo a partir da periferia do elemento de cobertura discoide 3A. Nesses documentos, a tampa 3 é destinada a cobrir, de uma forma substancialmente ajustada, o topo da tigela 2, de modo que a correia anular 3B circunde a partir do lado de fora do topo da parede lateral anular 2B e da borda superior livre 2C. Na modalidade das Figuras 20 e 21, a correia anular 3B é o tempo destinado a ser inserido dentro da tigela 2, de modo a ser circundado por e estar contido na tigela 2. Nesse caso, o flange terminal 32B da tampa 3 é, então, destinado a apoiar na e contra a borda superior livre 2C da parede lateral anular 2B da tigela 2.
[0054] O utensílio para cozimento por pressão de alimentos 1 de acordo com a invenção compreende vantajosamente um meio de regulação de pressão (não ilustrado), como, por exemplo, uma válvula, montada preferencialmente na tampa 3 e disposta de modo que mantenha a pressão dentro da câmara de cozimento em um valor predeterminado substancialmente constante, chamada operação de pressão que excede a pressão atmosférica por um valor que compreende, por exemplo, entre substancialmente 10 e 120 kPa e que é, preferencialmente, a ordem de 100 kPa. O princípio geral de operação de tal meio de regulação de pressão é bem conhecido como tal, de modo que não seja necessário descrever o mesmo em maiores detalhes no presente documento.
[0055] O utensílio para cozimento por pressão de alimentos 1 pode incluir outros membros de operação (por exemplo, um dedo de segurança sensível à pressão, uma válvula de segurança de sobrepressão, etc.) que não são ilustrados nas Figuras, sendo que esses últimos mostram apenas tampas “nuas” por uma questão de simplicidade e concisão da descrição. A Figura 1 e 2 mostram, em particular, diferentes orifícios formados através da tampa 3 e destinados a colocar em comutação o lado de dentro da câmara de cozimento com diferentes membros de operação (válvula de operação, válvula de segurança, dedo de segurança...) destinados a serem montados na tampa.
[0056] A tigela 2 e a tampa 3 formam, consequentemente, respectivos envelopes complementares, preferencialmente metálicos que, uma vez associados um ao outro, formam um envelope de metal resultante que delimita um volume fechado dentro do qual o alimento é destinado a ser cozido sob pressão de vapor.
[0057] O utensílio 1 de acordo com a invenção também inclui um meio para travar a tampa 3 em relação à tigela 2, a fim de permitir que a câmara de cozimento formada pela associação da tampa 3 e da tigela 2 alcance pelo menos a pressão de operação sem risco de ver a tampa 3 escapar sob o efeito da pressão dentro da câmara. Por “meios de travamento”, pretende-se significar, no presente documento, que o meio projetado para garantir uma ligação mecânica entre a tigela 2 e a tampa 3 que seja robusta o suficiente para impedir a separação da tampa 3 da tigela 2 sob o efeito da elevação em pressão dentro da câmara de cozimento.
[0058] De acordo com a invenção, os ditos meios de travamento são meios de travamento tipo baioneta, isto é, meios de travamento que tornam possível fixar a tampa 3 à tigela 2 através de rotação relativa da tampa 3 e da tigela 2, preferencialmente de acordo com o eixo geométrico central X-X', para, então, fazer a tampa 3 trocar de uma configuração de espera de travamento em que a tampa é adicionada à tigela 2 e repousa livremente nessa última, para uma configuração de travamento em que a tigela 2 e a tampa 3 interagem uma com a outra para impedir a separação livre das mesmas. Os meios de travamento tipo baioneta do utensílio de cozimento 1 formam, para aquele propósito, uma primeira série de protuberâncias 5A a 5J e uma segunda série de protuberâncias 6A a 6J que são integrais com o envelope da tampa 3 e o envelope da tigela 2, respectivamente, e são destinadas a cooperar uma com a outra para garantir o travamento da tampa 3 em relação à tigela 2. Como bem conhecido como tal, as protuberâncias 5A a 5J, 6A a 6J de cada série cooperam de duas em duas, isto é, cada protuberância de uma das ditas séries é levada, através de rotação da tampa 3 em relação à tigela 2, a passar sob uma protuberância correspondente da outra série. Essa cooperação mecânica das protuberâncias 5A a 5J, 6A a 6J de cada série realiza, consequentemente, um intertravamento que impede qualquer separação precoce da tampa 3 da tigela 2, devido ao fato de que, em reação a um esforço de separação da tampa 3 da tigela 2 exercido ao longo da direção vertical (materializado pelo eixo geométrico central X-X'), as protuberâncias sobrepostas de duas em duas se apoiam de modo mutuamente travado.
[0059] Nas modalidades ilustradas nas Figuras 1 a 19, as protuberâncias 5A a 5J da primeira série (integral com o envelope da tampa 3) se projetam radialmente em direção ao lado de dentro da tampa 3, enquanto as protuberâncias 6A a 6J da segunda série (integral com o envelope da tigela 2) se projetam radialmente do envelope da tigela 2 em direção ao lado de fora dessa última. É, portanto, perfeitamente concebível, por exemplo, de acordo com a modalidade alternativa das Figuras 20 e 21 que as protuberâncias 5A a 5D da primeira série se projetem em direção ao lado de fora da tampa 3 (consultar a Figura 20) e que as protuberâncias 6A a 6D da segunda série se projetem do dito envelope da tigela 2 em direção ao centro dessa última. A invenção, consequentemente, não é limitada a uma configuração específica das rampas de travamento, sendo que o essencial é que as protuberâncias da tampa 5A a 5J e da tigela 6A a 6J que formam as rampas de tampa e de tigela, respectivamente, cooperem umas com as outras através de rotação relativa da tigela 2 e da tampa 3, no presente documento, de acordo com o eixo geométrico X-X', de modo que as rampas de tampa se posicionem sob (ou possivelmente acima) as rampas de tigela a fim de realizar uma ligação mecânica entre a tigela 2 e a tampa 3 que pode resistir à pressão interna dentro da câmara de cozimento.
[0060] De acordo com a invenção, cada protuberância de pelo menos uma das séries de protuberâncias consiste em um elemento de volume, isto é, um elemento tridimensional que tem uma superfície curvada, por exemplo, torcida, essencialmente não plana. Tal elemento de volume é, consequentemente, diferente de uma aba achatada simples do estilo daquelas que formam as rampas de tigela e de tampa da técnica anterior. O dito elemento de volume tem faces convexas 50A a 50J e côncavas 51A a 51J opostas. Na modalidade ilustrada nas Figuras 1 a 19, as protuberâncias 5A a 5J da primeira série se projetam radialmente em direção ao lado de dentro da tampa 3, de modo que a face convexa 50A a 50J de cada elemento de volume seja disposta em frente ao lado de dentro do utensílio 1. O dito elemento de volume é formado por uma deformação radial localizada do envelope correspondente (da tigela e/ou da tampa). Em outras palavras, cada elemento de volume é formado por uma deformação tridimensional local do material que constitui o envelope da tigela 2 e/ou da tampa 3.
[0061] Cada elemento de volume forma, consequentemente, uma protuberância que é formada em peça única com o envelope em questão (da tampa e/ou da tigela) e que se projeta do dito envelope definindo-se em um lado uma face convexa 50A a 50J e no outro lado, em “negativo”, uma face côncava 51A a 51J que corresponde à impressão de aplicação de uma ferramenta de formação.
[0062] O uso de tais elementos de volume para formar a primeira e/ou a segunda série de protuberâncias do meio de travamento tipo baioneta permite que seja obtida facilmente, através de deformação simples de material, uma protuberância que tem propriedades mecânicas excelentes e, em particular, uma resistência à flexão muito mais alta do que aquela das abas de metal implantadas nos meios de travamento tipo baioneta das panelas de pressão conhecidas. O uso de um elemento de volume obtido através de deformação radial localizada do envelope da tampa 3 e/ou da tigela 2 permite, de fato, que uma protuberância de travamento seja obtida que tem uma seção de momento quadrático alto referente ao eixo geométrico vertical de aplicação dos esforços de travamento exercidos pela protuberância correspondente da outra série. Adicionalmente, qualquer efeito de dobradiça, particularmente prejudicial à flexão, é minimizado graças à natureza tridimensional do elemento de volume, ao fato de que é formado em peça única com o envelope do qual surge e que é conectado ao dito envelope ao longo de um contorno de conexão que não é puramente retilínea e que se estende em diversas direções no espaço. Essa continuidade de material (que vem do fato de que o elemento de volume é obtido através de uma deformação radial localizada) e o caráter tridimensional da protuberância assim obtida levam à obtenção de uma rampa de travamento extremamente rígida e que tem uma resistência alta à flexão, mesmo quando o elemento de volume é bastante localizado e não se estende sobre um comprimento significativo do perímetro do envelope (da tampa 3 e/ou da tigela 2) do qual o mesmo surge. A invenção permite, em particular, que protuberâncias de travamento 5A a 5J sejam facilmente obtidas que têm uma razão de comprimento L para altura H inferior a 4, preferencialmente inferior a 3, ainda preferencialmente inferior a 2.
[0063] Graças à invenção, é possível, consequentemente, obter protuberâncias de travamento tipo baioneta que não precisam ser longas, nem fabricadas a partir de folha de metal espessas, para ter propriedades mecânicas suficientes.
[0064] Esse comprimento menor permite a redução significativa da amplitude do deslocamento angular necessário para fazer a primeira e a segunda série de protuberâncias 5A a 5J, 6A a 6J cooperarem uma com a outra.
[0065] Graças ao tamanho reduzido dos elementos de volume, é possível trocar da configuração de pré travamento da tampa 3 em relação à tigela 2 para a configuração de travamento da tampa 3 em relação à tigela 2 através de rotação relativa da tampa 3 e da tigela 2 de acordo com um ângulo bem pequeno, por exemplo, inferior a 30° e, ainda mais preferencialmente, inferior a 20°, por exemplo, da ordem de 15°.
[0066] Nas modalidades ilustradas nas Figuras 1 a 19, os ditos elementos de volume formam as protuberâncias 5A a 5J da primeira série integral com o envelope da tampa 3. Cada protuberância 5A a 5J da primeira série de protuberâncias, consequentemente, nesse caso, consiste em um elemento de volume conforme descrito acima no presente documento (isto é, um elemento de volume que tem faces convexas 50A a 50J e côncavas 51A a 51J opostas e formadas através de uma deformação radial localizada do envelope da tampa 3), enquanto as protuberâncias da segunda série de protuberâncias têm, por exemplo, (conforme descrito em mais detalhes a seguir) forma de abas de metal que se estendem radialmente da borda superior livre 2C da tigela 2, no presente documento em direção ao lado de fora da tigela 2. Mais precisamente, nas modalidades das Figuras 1 a 19, os elementos de volume que formam as protuberâncias 5A a 5J da primeira série de protuberâncias estão localizados na correia anular 3B e, consequentemente, são formados, cada um, através de deformação radial localizada do material que forma a dita correia anular 3B, sendo que cada elemento de volume assim formado no presente documento se projeta radialmente em direção ao lado de dentro da tampa 3. É, naturalmente, concebível, de acordo com a modalidade alternativa ilustrada nas Figuras 20 e 21, que as protuberâncias 5A a 5D integrais com o envelope da tampa 3 sejam formadas por elementos de volume que se projetam em direção ao lado de fora da tampa e que as protuberâncias 6A a 6D integrais com a tigela 2 também consistam em elementos de volume (e não em abas de metal) que se projetam em direção ao lado de dentro da tigela 2. A invenção se refere, consequentemente, a todas as combinações possíveis de protuberâncias, enquanto pelo menos uma das séries de protuberâncias é formada por elementos de volume conforme descrito acima no presente documento.
[0067] Vantajosamente e conforme ilustrado nas Figuras 1 a 19, as protuberâncias 6A a 6J da segunda série são formadas por um aro anular 60 que se projeta em direção ao lado de fora da borda superior livre 2C, sendo que os entalhes 61A a 61J para a passagem dos ditos elementos de volume são formados através do dito aro anular 60, de modo que as porções do dito aro anular 60 que se estendem entre cada entalhe 61A a 61J formem rampas de tigela destinadas a cooperar com as protuberâncias 5A a 5J da primeira série integral com o envelope da tampa 3. O aro anular 60 tem, consequentemente, de modo vantajoso a forma de uma coroa substancialmente achatada que se estende de modo substancialmente horizontal ou de acordo com uma leve inclinação para baixo e através da qual são formados, por exemplo, cortando-se o material que forma o aro anular 60, os entalhes 61A a 61J que permitem a passagem da tampa protuberâncias 5A a 5J. Os entalhes têm, vantajosamente, um perfil arredondado, conjugado àquele dos elementos de volume. Consequentemente, quando a tampa 3 cobre a tigela 2, os elementos de volume que se projetam a partir da correia anular 3B podem passar através dos entalhes 61A a 61J para serem posicionados inferiores ao aro anular 60. A tampa 3 está, então, em uma configuração de pré travamento, a partir da qual a configuração de travamento pode ser alcançada simplesmente girando-se a tampa 3 em relação à tigela 2 ao redor do eixo geométrico vertical X-X’, o que tem um efeito de deslocar angularmente as protuberâncias 5A a 5J da tampa 3 e as protuberâncias 61A a 61J do aro anular 60, realizando, consequentemente, um travamento do tipo “baioneta”. Preferencialmente, conforme visto, em particular, a partir das Figuras 1, 7 e 8, o aro anular 60 inclui um flange que se estende de maneira substancialmente radial e em direção ao lado de fora da dita borda superior livre 2C, assim como uma saia 600 que se estende substancialmente para baixo entre uma borda superior 600A integral com o flange e uma borda inferior livre 600B contra a qual as protuberâncias da primeira série (no presente documento, o elemento de volume que forma as rampas da tampa 3) são destinadas a se apoiar para travar a tampa 3 em relação à tigela 2. Essa modalidade revela-se particularmente vantajosa do ponto de vista mecânico, devido ao fato de que permite que seja fornecido um momento quadrático particularmente alto à rampa de tigela ao longo da direção vertical X-X', levando, consequentemente, à obtenção de uma ligação mecânica particularmente estável e robusta entre a tigela 2 e a tampa 3.
[0068] Preferencialmente, a saia 600 é descontínua e não está presente nos entalhes 61A a 61J, mesmo se for perfeitamente concebível, por meio de uma alternativa, que a saia 600 se estenda continuamente sobre o perímetro inteiro do aro anular 60, entalhes 61A a 61J incluídos, sem se afastar, assim, da estrutura da invenção.
[0069] Vantajosamente, a deformação radial localizada do envelope que forma o dito elemento de volume é, ela mesma, obtida através de gravação em relevo do envelope em questão, a fim de obter o elemento de volume através de deformação plástica localizada do material que forma o dito envelope. O uso da gravação em relevo permite que seja obtido, de uma maneira particularmente simples, rápida e menos dispendiosa, um elemento de volume particularmente rígido e robusto que tem, em particular, propriedades excelentes de resistência à flexão na direção vertical.
[0070] Preferencialmente, de acordo com a modalidade das Figuras 1 a 16, sendo que cada um dos ditos elementos de volume é formado através de uma rebarbação, isto é, a deformação radial localizada do material que forma o elemento de volume é acompanhada pela presença de uma abertura formada através do envelope em questão. A abertura em questão é vantajosamente adjacente ao elemento de volume correspondente e pode ser obtida diretamente durante a gravação em relevo, através de rasgo localizado e controlado do material que forma o envelope sob o efeito da gravação em relevo ou, do contrário, pode ser realizada anterior ou posteriormente à operação de deformação (por exemplo, por meio de um feixe de corte a laser ou qualquer outra ferramenta de corte). Cada elemento de volume pode ser formado através de uma rebarbação simples, conforme ilustrado ou como uma alternativa através de uma rebarbação dupla. O uso de uma rebarbação revela-se particularmente vantajoso devido ao fato de que permite que seja obtido, conforme será revelado em mais detalhes pela descrição seguinte, um elemento de volume resistente à flexão particularmente rígido que é extremamente simples rápido e barato de fabricar.
[0071] Consequentemente, cada elemento de volume da modalidade das Figuras 1 a 16 é associado a uma respectiva abertura 7A a 7J que é formada através do envelope correspondente (isto é, no presente documento, o envelope da tampa 3 e, mais precisamente, a correia anular 3B) e é delimitada por pelo menos uma borda 70A a 70J e, preferencialmente por pelo menos duas bordas opostas (por exemplo, uma primeira borda longitudinal 70A a 70J e uma segunda borda longitudinal 71A a 71J). A abertura é, consequentemente, uma abertura atravessante formada através da espessura total do envelope em questão. A dita deformação radial localizada que forma o dito elemento de volume em questão é posicionada em relação à dita respectiva abertura 7A a 7J de modo que pelo menos uma porção da dita borda 70A a 70J (no presente documento, a primeira borda longitudinal mencionada acima que corresponde à borda inferior das variantes ilustradas nas Figuras 1 a 19) é deformada radialmente para ter um perfil curvado e pertence ao dito elemento de volume associado. Nas modalidades ilustradas nas Figuras 1 a 16, a dita deformação radial localizada consiste na continuação da borda inferior 70A a 70J da abertura 7A a 7J em direção ao centro da tampa 3, de modo a, então, transformar a borda 70A a 70J de um perfil inicial (antes da deformação radial) que segue a curvatura do envelope da tampa 3 (isto é, no presente documento, a curvatura da correia anular 3B) para um perfil curvado que é inscrito vantajosamente em um plano substancialmente horizontal, isto é, perpendicular ao eixo geométrico central X-X'. Nos exemplos das Figuras 1 a 16, a dita borda 70A a 70J da abertura 7A a 7J forma o ápice do dito elemento de volume e forma, ainda mais preferencialmente, uma face de apoio contra a qual uma protuberância da outra série (no presente documento, uma rampa de tigela correspondente) é destinada a apoiar. Em outras palavras, uma dita borda 70A a 70J do perfil curvado é destinada a chegar e deslizar sob as rampas da tigela 2 para garantir o travamento da tampa 3 em relação à tigela 2. Preferencialmente, de acordo com a modalidade das Figuras 1 a 16, apenas a borda inferior 70A a 70J da abertura 7A a 7J é deformada radialmente para ter um perfil curvado, sendo que a borda superior oposta 71A a 71J não é, ela mesma, essencialmente, deformada e, consequentemente, permanece inscrita na continuidade do envelope correspondente (no presente documento, o envelope da tampa 3 e, mais particularmente, a correia anular 3B). É, portanto, perfeitamente concebível, como na modalidade das Figuras 17 a 19, que a deformação radial localizada destinada a formar o elemento de volume seja produzida de modo a deformar radial e similarmente tanto a borda inferior 70A quanto a borda superior 71A da abertura.
[0072] Nessa modalidade das Figuras 17 a 19, as protuberâncias 6A a 6J que formam as rampas de travamento da tigela 2 irão, consequentemente, inserir no interior da abertura, entre as bordas inferior 70A e superior 71A dessa última (consultar a Figura 19), a borda inferior deformada 70A que se apoia contra a protuberância correspondente 6A para impedir a separação da tampa 3 da tigela 2.
[0073] O uso de uma borda deformada radialmente 70A a 70J para formar a face mecanicamente ativa das protuberâncias de travamento revela-se particularmente vantajoso, devido ao fato de que permite que sejam obtidas protuberâncias extremamente resistentes à flexão e rígidas, com um momento quadrático alto em relação à direção vertical materializada pelo eixo geométrico central X-X'.
[0074] Preferencialmente, a projeção ortogonal de cada abertura 7A a 7J para um plano radial está na forma de uma fenda alongada substancialmente retilínea ou flexionada que se estende longitudinalmente em uma direção totalmente horizontal. Cada abertura 7A a 7J é, vantajosamente, anterior à deformação radial da borda 70A a 70J, na forma de uma fenda alongada substancialmente reta ou curvada que é substancialmente inscrita em um plano médio de extensão perpendicular ao eixo geométrico central vertical X-X'. Preferencialmente, cada abertura 7A a 7J é feita através de remoção localizada de material, por exemplo, através de corte do envelope correspondente da tampa 3 e/ou da tigela 2. Nas modalidades ilustradas nas Figuras 1 a 19 que implantam uma respectiva abertura 7A a 7J associada com cada elemento de volume, cada abertura 7A a 7J é, consequentemente, diretamente cortada na correia anular 3B. Vantajosamente, a borda 70A a 70J é formada de uma porção central 700A (consultar as Figuras 11 a 13) cercada em ambos os lados por duas porções de extremidade 701A, 702A, sendo que apenas a dita porção central é deformada radialmente para mostrar um perfil curvado, de modo que as ditas porções de extremidade 701A, 702A não pertençam ao dito elemento de volume. Nos exemplos das Figuras 11 a 13, as porções de extremidade 701A, 702A seguem, consequentemente, a curvatura da correia anular 3B, de modo a serem inscritas na continuidade dessa última, contrárias à porção central 700A que, ela mesma, projeta, no presente documento, em direção ao centro da tampa 3, da correia anular 3B, para formar um tipo de reforço cuja borda superior livre é destinada a se apoiar contra as rampas de tigela para garantir o travamento da tampa 3 em relação à tigela 2. Em outras palavras, a deformação radial que visa formar o elemento de volume não é formada sobre o comprimento total da borda 70A a 70J, porém apenas sobre uma porção central dessa última (que forma, preferencialmente, o essencial da dita borda 70A a 70J), a fim de evitar qualquer rasgo descontrolado de material em direção às extremidades da borda 70A a 70J sob o efeito do esforço de deformação exercido no envelope para formar o elemento de volume.
[0075] Conforme ilustrado nas Figuras, cada elemento de volume é formado vantajosamente por uma carcaça delimitada por uma borda periférica, uma primeira porção da qual está localizada no e fixada ao envelope correspondente e uma segunda porção da qual (formada, por exemplo, no presente documento, pela porção central 700A) é livre e forma a dita face de apoio contra a qual uma protuberância 6A a 6J da outra série é destinada a se apoiar. Consequentemente, a primeira porção da dita borda periférica é inscrita na superfície do envelope da qual vem o elemento de volume em questão, enquanto a segunda porção se projeta a partir do dito envelope para formar uma protuberância de travamento. Vantajosamente, a segunda porção da borda periférica da carcaça que forma o elemento de volume se estende substancialmente no plano horizontal, perpendicular ao eixo geométrico central X-X’ e, preferencialmente, se estende de acordo com um perfil arredondado entre duas extremidades localizadas no e fixadas ao envelope do qual vem o elemento de volume em questão (isto é, nas modalidades ilustradas nas Figuras, a correia anular 3B da tampa 3). Preferencialmente, a dita primeira porção da borda periférica da carcaça que forma o elemento de volume se estende, pelo menos em parte, de acordo com um perfil alargado do fundo para o topo, por exemplo, um perfil substancialmente em formato de V (Figura 11) ou em formato de U (Figuras 12 e 13). Conforme ilustrado nas Figuras, a dita primeira porção da borda periférica da carcaça se estende longitudinalmente entre duas extremidades que correspondem respectivamente às duas extremidades entre as quais estende-se longitudinalmente a segunda porção da borda periférica, no presente documento, formada pela porção central 700A da borda 70A a 70J da abertura em questão 7A a 7J. Cada elemento de volume se estende, consequentemente, ao longo da direção vertical materializada pelo eixo geométrico central X-X', entre uma raiz e um ápice, sendo que o dito ápice é formado pela dita segunda porção da borda periférica da carcaça que forma o elemento de volume em questão. Vantajosamente, a dita primeira porção é, ela mesma, formada de pelo menos dois segmentos que convergem em direção um ao outro do ápice para a raiz.
[0076] Preferencialmente, cada elemento de volume é simétrico em relação a um plano radial mediano P0 a P3. Mais precisamente, no exemplo da Figura 11, a primeira porção da borda periférica inclui duas porções inclinadas em formato de V, cujas extremidades inferiores se unem e cujas extremidades superiores são conectadas pela porção central deformada radialmente 700A. Na modalidade da Figura 12, a primeira porção da borda periférica da carcaça tem um formato continuamente arredondado que se estende entre duas extremidades superiores livres conectadas pela porção central deformada radialmente 700A. Finalmente, na modalidade da Figura 13, a primeira porção da borda periférica da carcaça que forma o elemento de volume inclui duas seções inclinadas conectadas por uma seção horizontal, a fim de ter totalmente um formato de “pequeno bote”, cujas extremidades superiores livres são conectadas umas às outras pela porção central deformada radialmente 700A.
[0077] Os elementos de volume também servem, em particular, quando têm um formato de reforço em V conforme ilustrado nas Figuras 1 a 16, como um suporte para a gaxeta de vedação 4 que é retida, consequentemente, pelos reforços quando a tampa 3 é separada da tigela 2, sendo que nenhum elemento adicional para reter a gaxeta 4 em relação à tampa 3 é, desde então, necessário. A gaxeta de vedação 4 que é vantajosamente um anel de vedação pode, adicionalmente, ser facilmente dissociada da tampa 3 e, ainda mais facilmente, posta de volta no lugar graças ao formato “cônico” dos reforços que formam os elementos de volume, um formato que permite que a gaxeta 4 deslize para cima para alcançar sua posição final de apoio contra e na borda superior livre 70A a 70J dos reforços (consultar a Figura 10).
[0078] Naturalmente, a invenção não é limitada de qualquer forma a um formato específico de borda periférica, mesmo se um formato que converge substancialmente do topo ao fundo, conforme ilustrado nas Figuras 11 a 13, se revelar particularmente vantajoso facilitando-se o auto- posicionamento dos elementos de volume nos entalhes correspondentes 61A a 61J formados através do aro anular 60 da tigela 2.
[0079] Vantajosamente, conforme visto, em particular, na Figura 8, cada elemento de volume tem, em projeção no plano radial P0 a P3, um perfil alargado da raiz ao ápice.
[0080] Consequentemente, cada elemento de volume tem, vantajosamente, a forma de um reforço que converge do topo até o fundo tanto no plano radial P0 a P3 quanto no plano tangencial (isto é, o plano da folha nas Figuras 11 a 13) que permite facilitar o auto-posicionamento dos reforços nos entalhes 61A a 61J formados através do aro anular da tigela 2.
[0081] É, ademais, concebível que as rampas de tigela e de tampa sejam distribuídas em uma equidistância angular uma da outra. Entretanto, de acordo com uma variante preferencial, ilustrada nas Figuras 14 a 16, os elementos de volume (no presente documento, formados por reforços gravados em relevo), como os entalhes correspondentes 61A a 61J formados através do aro anular 60 da tigela 2, são espaçados regularmente por um primeiro ângulo β, exceto quatro deles que são espaçados uns dos outros de dois em dois por um segundo ângulo a. Tal disposição angular irregular tem uma vantagem dupla que:
[0082] - uma vez que a tampa 3 travou em relação à tigela 2 (Figura 15), o segundo ângulo a, escolhido vantajosamente para ser maior do que o primeiro ângulo β, irá criar na estrutura de metal uma zona de deformação preferencial em que a gaxeta de vedação 4 terá, preferencialmente, a capacidade de escapar (arrastar) no caso de sobrepressão anormal, a fim de criar um vazamento de vapor e, consequentemente, para produzir a queda de pressão interna;
[0083] - a implantação de dois ângulos diferentes a e β permite o posicionamento da tampa 3 apenas em duas posições relativas (uma das quais é ilustrada na Figura 14), simétrica em relação ao eixo geométrico X-X'. Por outro lado, a Figura 16 mostra que, se os reforços 5A a 5J da tampa 3 não forem colocados na posição necessária em relação aos entalhes correspondentes 61A a 61J da tigela 2, então apenas dois deles 5A, 5E poderão ser colocados em frente a entalhes da tigela 2 que impedem qualquer posicionamento relativo incorreto da tigela 2 e da tampa 3.
[0084] É, portanto, perfeitamente concebível, para favorecer o equilíbrio de força, que os ângulos a e β sejam iguais um ao outro, em cujo caso os reforços 5A a 5J são espaçados de modo regularmente angular ou que todos os reforços 5A a 5J sejam espaçados de modo regularmente angular pelo mesmo ângulo, exceto dois deles, separados por um ângulo diferente, de modo a permitir o posicionamento da tampa 3 apenas em uma única posição relativa.
[0085] Preferencialmente, nas modalidades das Figuras 1 a 16, os elementos de volume estão localizados na correia anular 3B da tampa 3 remotos à segunda borda circular livre 31B da dita correia 3B, de modo que a correia anular 3B forme, abaixo dos elementos de volume, uma saia de auto- centralização da tampa 3 em relação à tigela 2.
[0086] Essa saia de auto-centralização permite que a tampa 3, em cooperação com o aro lateral quase contínuo 60 (exceto os entalhes 61A a 61J) da tigela 2, seja posicionada natural e espontaneamente de uma maneira relativamente centrada em relação à tigela 2 quando a mesma for aplicada a essa última.
[0087] A invenção, ademais, se refere como tal a um método de fabricação de um utensílio para cozimento por pressão de alimentos 1 e, em particular, de fabricação de um utensílio de acordo com a descrição anterior. Consequentemente, a descrição anterior inteira sobre o utensílio 1 como tal permanece perfeitamente valiosa e aplicável, mutatis mutandis, para o método de fabricação de acordo com a invenção e vice-versa.
[0088] O método em questão é, consequentemente, um método de fabricação de um utensílio para cozimento por pressão de alimentos 1 incluindo pelo menos:
[0089] - uma tigela 2 e uma tampa 3 destinada a ser travada em relação à tigela 2 para formar, com essa última, uma câmara de cozimento que pode elevar em pressão,
[0090] - meios de travamento tipo baioneta que formam uma primeira e uma segunda série de protuberâncias 5A a 5J, 6A a 6J que são integrais com o envelope da tampa 3 e o envelope da tigela 2, respectivamente, e são destinadas a cooperar uma com a outra para garantir o travamento da tampa 3 em relação à tigela 2.
[0091] De acordo com o método da invenção, cada protuberância de pelo menos uma das ditas séries de projeções 5A a 5J, 6A a 6J consiste em um elemento de volume que tem faces convexas 50A a 50J e côncavas 51A a 51J opostas, sendo que o dito método inclui uma etapa de formação do dito elemento de volume através da deformação radial localizada do envelope correspondente. Vantajosamente, a dita deformação radial localizada do envelope é produzida através de gravação em relevo do material que constitui o envelope. É, portanto, perfeitamente concebível usar qualquer outra técnica de deformação do material, como, por exemplo, a técnica de hidroformação ou a técnica de formação eletromagnética (particularmente indicada para produzir a tigela e a tampa ilustradas nas Figuras 20 e 21, respectivamente), sem se afastar, assim, da estrutura da invenção.
[0092] Vantajosamente, o método compreende uma etapa de produção, através do dito envelope, de uma abertura delimitada por pelo menos uma borda 70A a 70J. Preferencialmente, a dita abertura é produzida por uma operação de corte a laser do envelope, que permite a operação de um corte preciso e rápido, sendo que é compreendido que outros meios de corte poderiam possivelmente ser implantados. Vantajosamente, a etapa de produção da abertura é realizada antes da etapa de formação do dito elemento de volume, sendo que a dita etapa de formação do dito elemento de volume é implantada de modo a deformar radialmente a dita borda 70A a 70J de modo que tenha um perfil curvado e pertença ao dito elemento de volume associado.
[0093] Consequentemente, na modalidade particularmente vantajosa ilustrada nas Figuras 1 a 16, o método compreende primeiro uma etapa de gravação em relevo de um flanco de metal discoide, a fim de obter um elemento de tampa em formato de copo com um elemento de cobertura discoide 3A estendido em sua periferia por uma borda de descida que forma uma correia anular 3B. O elemento de cobertura assim obtido é, então, submetido a operações de corte que visam formar, através da correia anular 3B, fendas estreitas que correspondem às aberturas mencionadas acima, espaçadas umas das outras ao longo da circunferência da correia 3B. Preferencialmente, as fendas são levemente curvadas de modo que, no final da operação subsequente de deformação radial da correia anular 3B, destinada a formar o elemento de volume, a borda deformada radialmente 70A a 70J seja inscrita em um plano substancialmente horizontal e, consequentemente, forme uma face de apoio substancialmente horizontal e plana. Preferencialmente, a etapa de corte em questão é realizada fixando-se o elemento de tampa a um mandril rotacional a fim de ceder setores angulares sucessivamente diferentes da correia anular 3B da tampa a um feixe de laser de corte que produz linhas de corte que formam fendas do lado de fora da correia anular 3B. Então, uma vez que as fendas são produzidas, elementos de volume são formados continuando-se a borda inferior 70A a 70J de cada fenda em direção ao lado de dentro da tampa 3, por exemplo, através da gravação em relevo do material localizado na dita borda 70A a 70J e sob essa última, a fim de obter uma série de “reforços” de travamento que se projetam a partir da face interna da correia anular 3B.
[0094] De acordo com um exemplo alternativo do método de fabricação de acordo com a invenção, também é possível produzir aberturas (aqui, novamente, por exemplo, na forma de fendas curvadas) em uma banda de metal achatada, então, para produzir, nessa banda de metal achatada, os elementos de volume através de gravação em relevo da dita banda de metal achatada em cada abertura para deformar a borda inferior da mesma e, consequentemente, obter uma banda de metal achatada a partir da qual se projetam reforços similares àqueles descritos acima no presente documento, reforços que são formados em peça única com a banda de metal achatada. O método, então, inclui, nesse caso, uma etapa subsequente de flexão da banda de metal dotada de reforços, a fim de obter uma correia anular dotada de reforços que se projetam a partir de sua face interna. Então, o método inclui, nesse caso, uma operação de montagem (por exemplo, através de soldagem) da correia assim obtida dotada de reforços em um elemento de fechamento discoide, a fim de obter um subconjunto de tampa completo. De acordo com ainda outra possibilidade, a correia discoide dotada de reforços poderia ser adicionada à face interna de uma correia externa anular, ela mesma já integral com um elemento de fechamento discoide.
[0095] Em consideração, ademais, à modalidade das Figuras 17 a 19, o método correspondente de fabricação é, dessa vez, distinguido pelo fato de que a etapa de produção da abertura pode ser realizada, possivelmente, após a etapa de formação do elemento de volume. Por exemplo, para obter a panela de pressão das Figuras 17 a 19, um elemento de tampa de metal é primeiro fabricado através de gravação em relevo de um flanco de metal discoide, a fim de obter um elemento de tampa que inclui um elemento de tampa discoide 3A que é estendido em sua periferia por uma correia anular 3B. A correia anular 3B em questão é, então, submetida a operações de gravação em relevo que visam deformar localmente a correia anular, preferencialmente sobre toda a sua altura, para formar protuberâncias radiais direcionadas ao centro da tampa 3. Essas protuberâncias radiais são, então, cortadas de modo a serem dotadas de uma fenda horizontal destinada a permitir que o aro anular 60 passe e seja capturado, conforme ilustrado nas Figuras. É, ademais, perfeitamente concebível, de acordo com uma modalidade alternativa, primeiro cortar a saia anular e, então, gravar a mesma em relevo para obter a panela de pressão das Figuras 17 a 19.
[0096] A tigela 2 é, ela mesma, fabricada, por exemplo, através de gravação em relevo de um flanco de metal, que permite que seja obtida um elemento de tigela cilíndrico fornecido em sua borda superior livre 2C com um flange que se estende radialmente em direção ao lado de fora. O dito flange é, então, cortado para formar os entalhes 61A a 61J para a passagem das protuberâncias de travamento 5A a 5J da tampa 3.
[0097] Finalmente, a invenção permite, em particular na modalidade preferencial das Figuras 1 a 16, que seja obtido, por um preço reduzido, um sistema de travamento tipo baioneta particularmente robusto e eficiente, otimizando-se a quantidade necessária de material, graças à implantação de espessuras reduzidas de material. A invenção permite, consequentemente, na modalidade das Figuras 1 a 16, que seja fabricada uma tampa de metal 3 a partir de um flanco de 1 mm de espessura e, por exemplo, compreendido entre 0,6 e 1 mm, mais preferencialmente da ordem de 0,9 mm. Da mesma forma, a tigela 2, com seu aro anular 60, pode ser fabricada através da formação de um flanco de metal de 1 mm de espessura inicial, por exemplo, da ordem de 0,8 ou 0,9 mm, sendo que é compreendido que a implantação de certas técnicas de formação (gravação em relevo, estiramento...) pode levar a parede lateral 2B da tigela 2 a ter uma espessura inferior à espessura inicial do flanco e o aro lateral 60 a ter uma espessura superior à espessura inicial do flanco. A implantação de outras técnicas de formação (hidroformação, rotação tipo “fluoturning”.) poderia levar a diferentes evoluções em espessura.
[0098] A panela de pressão de acordo com a invenção é, consequentemente, suscetível de ter um peso significativamente inferior àquele das panelas de pressão tipo baioneta da técnica anterior.
[0099] A invenção permite adicionalmente a obtenção de meios de travamento tipo baioneta cujos componentes são formados diretamente em peça única com a tigela 2 e a tampa 3, sem exigir o uso de partes adicionais tal como um estribo, orelhas, garras ou segmentos.
POSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO INDUSTRIAL
[00100] A invenção encontra sua aplicação industrial no projeto, na fabricação e no uso de utensílios de cozimento de alimentos.

Claims (27)

1. Utensílio de cozimento por pressão de alimentos (1) que inclui pelo menos: - uma tigela (2) e uma tampa (3) destinada a ser travada em relação à tigela (2) para formar, com essa última, uma câmara de cozimento adaptada para elevar em pressão, - meios de travamento tipo baioneta que formam uma primeira e uma segunda série de protuberâncias (5A a 5J, 6A a 6J) que são integrais com o envelope da tampa (3) e o envelope da tigela (2), respectivamente, e que são destinadas a cooperar umas com as outras para garantir o travamento da tampa (3) em relação à tigela (2), o dito utensílio sendo caracterizado pelo fato de que cada protuberância de pelo menos uma das ditas séries consiste em um elemento de volume que tem faces convexas (50A a 50J) e côncavas (51A a 51J) opostas, e que é formado por uma deformação radial localizada do envelope correspondente, cada elemento de volume se estendendo, ao longo da direção vertical, entre uma raiz e um ápice, cada elemento de volume tendo, em projeção em um plano radial (P0 a P3), um perfil alargado da raiz ao ápice.
2. Utensílio (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a dita deformação radial localizada é obtida através de gravação em relevo do envelope correspondente.
3. Utensílio (1), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que cada elemento de volume é formado por uma rebarbação.
4. Utensílio (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que cada elemento de volume é associado a uma respectiva abertura (7A a 7J) formada através do envelope correspondente e delimitado por pelo menos uma borda (70A a 70J), a dita deformação radial localizada sendo posicionada em relação à dita abertura de modo que pelo menos uma porção da dita borda (70A a 70J) seja deformada radialmente para ter um perfil curvado e pertence ao dito elemento de volume associado.
5. Utensílio (1), de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a projeção ortogonal de cada abertura (7A a 7J) em um plano radial está na forma de uma fenda alongada retilínea ou flexionada que se estende longitudinalmente ao longo de uma direção totalmente horizontal.
6. Utensílio (1), de acordo com a reivindicação 4 ou 5, caracterizado pelo fato de que a dita borda (70A a 70J) é formada por uma porção central (700A) cercada em ambos os lados por duas porções de extremidade (701A a 702A), apenas a dita porção central (700A) sendo deformada radialmente para mostrar um perfil curvado, de modo que as ditas porções de extremidade (701A a 702A) não pertençam ao dito elemento de volume.
7. Utensílio (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 a 6, caracterizado pelo fato de que a dita borda (70A a 70J) da abertura (7A a 7J) forma o ápice do dito elemento de volume.
8. Utensílio (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 a 7, caracterizado pelo fato de que a dita borda (70A a 70J) forma uma face de apoio contra a qual uma protuberância (6A a 6J) da outra série é destinada a se apoiar.
9. Utensílio (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que cada elemento de volume é formado por uma carcaça delimitada por uma borda periférica, uma primeira porção (700A) da qual está localizada no e fixada ao envelope correspondente e uma segunda porção da qual está livre e forma uma face de apoio contra a qual uma protuberância (6A a 6J) da outra série é destinada a se apoiar.
10. Utensílio (1), de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a dita primeira porção se estende pelo menos em parte de acordo com um perfil alargado do fundo para o topo, por exemplo, um perfil em formato de V ou em formato de U.
11. Utensílio (1), de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizado pelo fato de que a dita segunda porção se estende em um plano horizontal.
12. Utensílio (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 11, caracterizado pelo fato de que a dita segunda porção se estende de acordo com um perfil arredondado entre duas extremidades localizadas no e fixadas ao dito envelope.
13. Utensílio (1), de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que a dita primeira porção se estende longitudinalmente entre duas extremidades que correspondem respectivamente a duas extremidades entre as quais a segunda porção se estende longitudinalmente.
14. Utensílio (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 13, caracterizado pelo fato de que o dito ápice é formado pela dita segunda porção.
15. Utensílio (1), de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a própria dita primeira porção é formada de pelo menos dois segmentos que convergem em direção um ao outro do ápice até a raiz.
16. Utensílio (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizado pelo fato de que cada elemento de volume é simétrico em relação a um plano radial mediano (P0 a P3).
17. Utensílio (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16, caracterizado pelo fato de que os ditos elementos de volume formam as protuberâncias (5A a 5J) da primeira série integral com a tampa (3).
18. Utensílio (1), de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que o envelope da tampa (3) inclui um elemento de cobertura discoide assim como uma correia anular (3B) que se eleva entre uma primeira borda circular (30B) integral com o elemento de cobertura discoide e uma segunda borda circular livre (31B), os ditos elementos de volume sendo localizados na dita correia, remotos da dita segunda borda circular livre.
19. Utensílio (1), de acordo com a reivindicação 17 ou 18, caracterizado pelo fato de que as ditas protuberâncias (5A a 5J) da primeira série se projetam radialmente em direção ao lado de dentro da tampa (3), de modo que a face convexa seja disposta em direção ao lado de dentro do utensílio (1).
20. Utensílio (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 17 a 19, caracterizado pelo fato de que a tigela (2) compreende um fundo (2A) assim como uma parede lateral anular (2B) que se eleva entre o dito fundo (2A) e uma borda superior livre (2C) que delimita uma abertura de acesso dentro da tigela (2), as protuberâncias (6A a 6J) da segunda série sendo formadas por um aro anular (60) que se projeta em direção ao lado de fora da dita borda superior livre, entalhes (61A a 61J) para a passagem dos ditos elementos de volume que são formados através do dito aro anular (60).
21. Utensílio (1), de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo fato de que o dito aro anular (60) inclui um flange que se estende de maneira radial e em direção ao lado de fora da dita borda superior livre (2C), assim como uma saia (600) que se estende para baixo entre uma borda superior (600A) integral com o flange e uma borda inferior livre (600B) contra a qual as protuberâncias da primeira série são destinadas a se apoiar para travar a tampa (3) em relação à tigela (2).
22. Método para a fabricação de um utensílio de cozimento por pressão de alimentos (1), conforme definido na reivindicação 1, que inclui pelo menos: - uma tigela (2) e uma tampa (3) destinada a ser travada em relação à tigela (2) para formar, com essa última, uma câmara de cozimento adaptada para elevar em pressão, - meios de travamento tipo baioneta que formam uma primeira e uma segunda série de protuberâncias (5A a 5J, 6A a 6J) que são integrais com o envelope da tampa (3) e o envelope da tigela (2), respectivamente, e que são destinadas a cooperar umas com as outras para garantir o travamento da tampa (3) em relação à tigela (2), o dito método sendo caracterizado pelo fato de que cada protuberância de pelo menos uma da dita série é constituída por um elemento de volume que tem faces convexas (50A a 50J) e côncavas (51A a 51J) opostas, o dito método incluindo uma etapa de formação do dito elemento de volume através da deformação radial localizada do envelope correspondente, cada elemento de volume se estendendo, ao longo da direção vertical, entre uma raiz e um ápice, cada elemento de volume tendo, em projeção em um plano radial (P0 a P3), um perfil alargado da raiz ao ápice.
23. Método, de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo fato de que a dita deformação radial localizada do envelope é produzida através de gravação em relevo do material que constitui o envelope.
24. Método, de acordo com a reivindicação 22 ou 23, caracterizado pelo fato de que inclui uma etapa de produção, através do dito envelope, de uma abertura delimitada por pelo menos uma borda (70A a 70J).
25. Método, de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que a dita etapa de produção da abertura é realizada antes da etapa de formação do dito elemento de volume, a dita etapa de formação do dito elemento de volume sendo implantada de modo a deformar radialmente a dita borda (70A a 70J) de modo que tenha um perfil curvado e pertença ao dito elemento de volume associado.
26. Método, de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que a dita etapa de produção da abertura é realizada após a etapa de formação do dito elemento de volume, a dita etapa de produção da abertura sendo implementada de modo que a dita borda (70A a 70J) pertença ao dito elemento de volume associado e tenha, consequentemente, um perfil curvado.
27. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 24 a 26, caracterizado pelo fato de que a dita abertura é produzida através de uma operação de corte a laser do envelope.
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