BR112015005966B1 - Dispositivo de encurvamento de folhas de vidro em desfilamento sobre leito de roletes e processo de encurvamento de folhas de vidro - Google Patents

Dispositivo de encurvamento de folhas de vidro em desfilamento sobre leito de roletes e processo de encurvamento de folhas de vidro Download PDF

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Abstract

ENCURVAMENTO DE FOLHAS DE VIDRO EM DESFILAMENTO SOBRE UM LEITO DE ROLETES. A invenção refere-se a um dispositivo de encurvamento de folhas de vidro em desfilamento entre um leito de roletes superiores e um leito de roletes inferiores constituindo um leito conformador pinçando as folhas quando de seu desfilamento, o referido leito conformador sendo disposto ao longo de um trajeto com perfil curvo na direção do desfilamento das folhas de vidro, o referido leito conformador compreendendo pelo menos um rolete dito do tipo haste/bainha compreendendo uma haste metálica fixa pré- formada ao longo de um perfil curvo em seu comprimento e uma bainha flexível podendo girar em torno da referida haste, a referida bainha sendo acionada em rotação em torno do referida haste. O rolete do tipo haste/bainha pode compreender uma haste metálica pré-formada ao longo de um perfil curvo em seu comprimento e uma bainha flexível podendo girar em torno da haste, a referida bainha compreendendo um primeiro envoltório de um material de polímero e um segundo envoltório de um material metálico flexível disposto em torno do primeiro envoltório, o primeiro e o segundo envoltório sendo solidários entre eles em rotação.

Description

[0001] A invenção refere-se encurvamento de folhas de vidro desfilando sobre um leito de roletes.
[0002] Mais particularmente, a invenção refere-se a uma técnica segundo a qual as folhas de vidro são levadas a desfilar sobre, pelo menos, um leito conformador compreendendo roletes conformadores dispostos ao longo de um trajeto de perfil curvo na direção do desfilamento das folhas de vidro.
[0003] A invenção é aplicável, por exemplo, à realização de vidraças automotivas, por exemplo, do tipo de janelas laterais de veículo automotivo.
[0004] Tais técnicas de encurvamento são comumente implementadas com ritmos de produção muito elevados devido, notadamente, à possibilidade de fazer acompanhar as folhas de vidro espaçadas umas das outras em apenas alguns centímetros. Elas permitem uma boa reprodutibilidade do contorno e da qualidade óptica das vidraças finais.
[0005] Os processos e as máquinas de encurvamento deste tipo são descritos, por exemplo, em US4540425, US4540426, US6598427, US7665331. De modo conhecido, as folhas de vidro são levadas à sua temperatura de amolecimento em um forno depois elas saem do forno para desfilar de modo ascendente ou descendente em um leito conformador que tem um perfil curvo, por exemplo, em porção de círculo, em que elas entram horizontalmente de modo tangencial e que confere a curvatura desejada às folhas de vidro. Este tipo de encurvamento confere às folhas uma curvatura em seu sentido de desfilamento.
[0006] Uma vez as folhas conformadas, elas são imersas ou resfriadas para serem endurecidas, depois, geralmente, um dispositivo basculante permite colocar as mesmas horizontalmente em saída do leito conformador sobre um transportador que as conduzem para uma segunda zona de resfriamento depois para a zona de saída.
[0007] O processo mais simples conhecido deste tipo utiliza roletes retilíneos e perfeitamente cilíndricos alinhados ao longo de uma porção de círculo ascendente no sentido de desfilamento das folhas. Este processo confere uma curvatura cilíndrica no sentido de desfilamento, mas nenhuma curvatura no sentido transversal ao sentido desfilamento. A fim de encurvar as folhas de vidro simultaneamente ao longo das duas direções ortogonais entre elas (sentido de desfilamento e ortogonalmente ao sentido de desfilamento), diferentes tipos de roletes foram propostos. US4139359 ensina roletes e contra-roletes no formato de diálobo-barril. O inconveniente deste tipo de rolete é que as velocidades tangenciais em sua superfície variam muito em função da posição transversal (isto é, sobre o comprimento do rolete) como uma consequência da variação do diâmetro do rolete. O vidro sofre, portanto, inevitavelmente um atrito em sua superfície, susceptível de marcar o mesmo. US5069705 e US5094679 ensinam leitos de conformação utilizando roletes cilíndricos, mas arqueados de modo forçado no domínio elástico no momento da montagem do rolete no dispositivo de encurvamento. O arqueamento forçado produz uma curvatura transversal ao sentido de desfilamento, mas não se pode modificar a sua forma que está próxima do círculo e da qual se pode apenas modificar o raio. DE3310357A1 ensina um rolete compreendendo uma alma recoberta de uma bainha rotativa compreendendo um envoltório de metal compreendendo corrugações. Estas corrugações conferem uma boa estabilidade à dimensão do diâmetro do envoltório, mas não oferecem uma superfície lisa e são, portanto, susceptíveis de gerar uma marcação no vidro, mesmo se uma meia externa recobrir as mesmas. US2007084245 (ou WO2005047198) ensina um leito conformador de folhas de vidro, o referido leito compreendendo roletes permitindo o avanço das referidas folhas e disposto ao longo de um trajeto de perfil em arco de círculo, as folhas tomando progressivamente a sua forma entrando no leito sobre uma primeira zona dita de conformação, depois sendo endurecidas por têmpera ou resfriamento em uma segunda zona do leito até a sua saída, folhas de vidro encurvadas sendo assim obtidas.
[0008] De forma a produzir uma curvatura transversalmente em relação ao sentido de desfilamento, foram agora realizados roletes cuja seção é constante sobre o seu comprimento (portanto, transversalmente ao sentido de desfilamento), mas podendo ter uma forma qualquer sobre este comprimento. O rolete compreende uma haste metálica fixa pré-formada (isto é, tendo recebido a sua forma definitiva correspondendo à forma de encurvamento desejada antes de montagem sobre o dispositivo de encurvamento) e uma bainha flexível circundando a referida haste e podendo girar em torno da haste. A bainha é acionada em rotação em torno da haste fixa e aciona assim as folhas de vidro. O rolete pode assim ter quase qualquer forma e não necessariamente o formato de um arco de círculo. O formato do rolete é conferido ao mesmo antes de montagem sobre o dispositivo de encurvamento pelo formato conferido à haste pré-arqueada e não é possível deformar o mesmo por arqueamento forçado quando da referida montagem.
[0009] A invenção refere-se a um dispositivo de encurvamento de folhas de vidro em desfilamento entre um leito de roletes superiores e um leito de roletes inferiores constituindo um leito conformador pinçando as folhas quando de seu desfilamento, o referido leito conformador sendo disposto ao longo de um trajeto com perfil curvo na direção do desfilamento das folhas de vidro, o referido leito conformador compreendendo pelo menos um rolete (dito de tipo haste/bainha) compreendendo uma haste metálica fixa pré-formada ao longo de um perfil curvo no seu comprimento e uma bainha flexível podendo girar em torno da referida haste, a referida bainha sendo acionada em rotação em torno da referida haste.
[0010] Por simplificação, pode-se chamar este tipo de rolete no presente pedido de “rolete haste/bainha”. Geralmente, dois roletes do tipo haste/bainha (ditos “par de roletes”) pinçam juntos por uma ação conjugada a folha de vidro que passa entre os mesmos. Geralmente, a bainha de um rolete haste/bainha é acionada em rotação por um dos lados do rolete e a haste é mantido fixo pelo outro lado do rolete.
[0011] O leito de conformação do dispositivo de acordo com a invenção confere simultaneamente duas curvaturas ortogonais entre elas (no sentido de desfilamento e ortogonalmente ao sentido de desfilamento) as folhas em desfilamento. A distância entre um rolete do leito superior e um rolete do leito inferior (estes dois roletes formando um par de roletes) corresponde à espessura da folha de vidro. A passagem da folha entre o par de roletes modifica a curvatura da folha de acordo com estas duas direções ortogonais entre elas. Para modificar a curvatura das folhas de vidro no sentido de desfilamento, convém colocar de modo justaposto pelo menos três pares de roletes cujo distanciamento exerce uma deformação sobre a folha que passa entre os mesmos. Como evidente, o dispositivo de encurvamento de acordo com a invenção pode igualmente compreender pares de roletes do tipo haste/bainha que não modificam as curvaturas da folha, dado que quando esta é fixada em sua forma por resfriamento, não ocorre mais continuar o seu encurvamento e convém apenas continuar a transportar a mesma. Estes roletes essencialmente transportadores e não formadores estão situados após a zona de conformação, na zona de resfriamento, notadamente têmpera.
[0012] O dispositivo de acordo com a invenção compreende um leito de conformação das folhas de vidro compreendendo pelo menos um rolete do tipo haste/bainha. O leito de conformação compreende um leito superior e um leito inferior. Vários roletes do tipo haste/bainha podem equipar os dois leitos de roletes (leito superior e leito inferior) entre os quais as folhas de vidro desfilam. As folhas são pinçadas entre os dois leitos de roletes cuja distância entre as superfícies de contato corresponde à espessura da folha de vidro. Os leitos podem ter um perfil curvo ascendente ou descendente no sentido de desfilamento de modo a conferir às folhas uma curvatura no sentido de desfilamento. As curvaturas transversalmente ao sentido de desfilamento são conferidas às folhas graças ao arqueamento fixo previamente dado à haste do rolete haste/bainha. As curvaturas no sentido de desfilamento transversalmente em relação ao sentido de desfilamento podem ser evolutivas durante o desfilamento. Pode-se assim progressivamente aumentar as curvaturas em um sentido ou no outro atuando sobre a variação do raio de curvatura do leito de conformação durante o desfilamento ou intensificando as curvaturas dos roletes entre o início e o fim da zona de conformação. O leito de conformação pode compreender pares de roletes, cada par compreendendo um rolete superior (acima das folhas) e um rolete inferior (debaixo das folhas), colocados suficientemente próximos um do outro (podendo notadamente estar frente a frente) e de cada lado das folhas para pinçar as mesmas quando de seu desfilamento. Assim, os dois roletes de um mesmo par podem notadamente estar alinhados de um lado e de outro da folha desfilando entre os mesmos.
[0013] Para que o encurvamento seja preciso, é preferível reduzir o diâmetro dos roletes. Estes apresentam preferivelmente um diâmetro compreendido entre 25 e 70 mm, notadamente entre 25 e 55 mm. Em zona de formação, os roletes do leito superior por um lado e os roletes do leito inferior por outro lado estão preferivelmente muito próximos um dos outros, de modo que se possa ter uma distância entre dois roletes (espaço livre entre dois roletes vizinhos do leito superior ou do leito inferior) compreendida preferivelmente entre 20 e 140 mm. Em zona de resfriamento, pode ser necessário colocar bicos soprando ar frio (o que recobre a temperatura ambiente) entre os roletes. Neste caso, a distância entre roletes pode ir preferivelmente de 30 a 150 mm.
[0014] No seu comprimento, um rolete haste/bainha descreve um perfil cuja curvatura pode modificar de sinal várias vezes. Tal rolete pode apresentar raios de curvatura diferentes sobre o seu comprimento.
[0015] Os perfis curvos dos roletes inferiores e superiores de um par de roletes colocados frente a frente de um lado e outro das folhas em desfilamento podem ser diferentes, notadamente se for necessário assegurar uma distância constante entre os mesmos e igual à folha de vidro.
[0016] Em zona de conformação, uma sequência de três pares de roletes justapostos, preferivelmente todos do tipo haste/bainha, pode estar disposta de modo a poder efetivamente encurvar a folha em desfilamento. É conveniente para isto que os eixos dos três roletes situados de um mesmo lado das folhas em desfilamento não sejam alinhados se forem vistos ao longo de um plano de corte longitudinal (vista transversal) paralelo à direção de desfilamento e impondo uma curvatura mais acentuada às folhas que aquela que elas já têm (o que inclui a possibilidade que elas cheguem planas antes dos três roletes). É este não- alinhamento que permite modificar o formato da folha em desfilamento. Este não- alinhamento existe por um lado para os três roletes inferiores dos pares de roletes justapostos e por outro lado para os três roletes superiores dos pares de roletes justapostos. Assim, o dispositivo de acordo com a invenção pode compreender três pares justapostos de roletes, os eixos dos três roletes superiores dos três pares não estando alinhados, e os eixos dos três roletes inferiores dos três pares não estando alinhados, de modo que as folhas sejam deformadas pela sua passagem entre os três pares de roletes.
[0017] O rolete haste/bainha pode também equipar as zonas do dispositivo de encurvamento/têmpera não modificando o formato da folha de vidro dado que está em uma zona onde a sua função é limitada a acionar a folha de vidro, como por exemplo, em zona de resfriamento.
[0018] A invenção refere-se igualmente a um rolete haste/bainha particular especialmente concebido para ser utilizado no dispositivo de acordo com a invenção. O rolete de acordo com a invenção serve ao acionamento e, conforme o caso, ao encurvamento de folhas de vidro. Ele compreende uma haste metálica pré- conformada ao longo de um perfil curvo em seu comprimento e uma bainha flexível podendo girar em torno da haste, a referida bainha compreendendo um primeiro envoltório do material de polímero e um segundo envoltório do material metálico flexível disposto em torno do envoltório de material de polímero. A haste pode ser de aço, notadamente aço 304 ou 316 ou qualquer aço resistente às temperaturas às quais ela é submetida. A haste é pré-formada de modo que ela conserva a sua forma mesmo quando não submetido a nenhuma tensão, notadamente no estado não montado sobre o dispositivo de encurvamento. O rolete tem, portanto, o mesmo formato montado ou não montado sobre o dispositivo de encurvamento. Ainda que o rolete não seja colocado em um forno ele tem a finalidade de transportar folhas de vidro levadas à sua temperatura de encurvamento, ou seja, entre 600 e 700°C. A bainha é com vantagem uma montagem um primeiro envoltório tubular interno em um material de polímero e um segundo envoltório tubular metálico flexível (tecido ou entrançado), o segundo envoltório circundando o primeiro. O segundo envoltório está em contato com o primeiro envoltório. O segundo envoltório é tornado integral do primeiro por colagem ou simplesmente fazendo-o apertar suficientemente ao primeiro envoltório. O diâmetro interno do segundo envoltório é sensivelmente igual ao diâmetro externo do primeiro envoltório. O segundo envoltório assim geralmente é montado sem jogo em torno do primeiro envoltório. Em geral, o segundo envoltório não é totalmente solidário do primeiro envoltório, de modo que se possa, teoricamente, fazê-lo girar em torno do primeiro envoltório mediante uma força suficiente, o que ocasiona um atrito significante entre os dois envoltórios. Esta possibilidade de rotação do segundo envoltório em relação ao primeiro envoltório não é procurada no âmbito da presente invenção. Com efeito, é conveniente que o primeiro e o segundo envoltório sejam suficientemente solidários (e, portanto, coesos) de modo que eles girem juntos na presente aplicação, a interface entre os dois envoltórios sendo então não deslizante. Isto significa em particular que a bainha completa é acionada em rotação ainda que se atue para fazer girar em torno da haste um único dos dois envoltórios, notadamente em uma de suas extremidades e sem ação particular sobre o outro envoltório. Este tipo de bainha é, por exemplo, utilizado como flexível para equipar as instalações sanitárias e colocado entre a tubulação de entrada de água e as torneiras. Na aplicação de acordo com a invenção, ou seja, como rolete de transporte e/ou de encurvamento de folhas de vidro, os dois envoltórios têm um comportamento solidário e giram juntos e de modo solidário em torno da haste fixa pré-formada. Eles são solidários devido à sua coesão, a qual pode fazer com o corpo um conjunto. Faz-se girar os dois envoltórios em torno da haste por acionamento dos envoltórios por um de seu lado (ou mesmo os dois lados). Se os dois envoltórios são suficientemente solidários, pode-se fazer os mesmos girar juntos em torno da haste acionando apenas uma das mesmas, notadamente o segundo envoltório (metálico), por exemplo, mantendo o mesmo por pinçamento entre duas peças metálicas, unicamente de um lado do rolete. Neste caso, pode-se dizer que o primeiro e o segundo envoltório são solidários em rotação. A haste metálica pode compreender um canal interno em seu comprimento permitindo fazer passar um fluido de resfriamento (ar ou água). Como esta haste pré-formada é fixo em utilização, a alimentação e a ejeção do fluido de resfriamento da haste são particularmente facilitadas.
[0019] O segundo envoltório de fibras metálicas apresenta, devido a sua estrutura tecida ou entrançada, uma superfície suficientemente lisa para evitar marcar o vidro. Esta estrutura da bainha metálica necessita uma boa coesão com o primeiro envoltório, porque é esta coesão, devida notadamente à ausência de jogo entre elas, que impede a deformação do segundo envoltório. Com efeito, caso se tente colocar em rotação uma bainha metálica tecida ou entrançada sem o primeiro envoltório coeso com ele abaixo, percebe-se que esta bainha metálica pode se dobrar e torcer, de modo a se tornar totalmente inadaptada a oferecer uma superfície uniforme e lisa para as folhas de vidro. Do mesmo modo, caso se tente colocar em rotação uma bainha de polímero sem segundo envoltório coeso de metal acima, percebe-se igualmente que este envoltório pode se torcer e formar dobras. É, portanto, efetivamente, a associação coesa destes dois materiais com elasticidades muito diferentes que leva uma bainha a responder muito bem às especificações necessárias. Parece que as fibras metálicas impedem a torção do primeiro envoltório em torno da haste de metal e que o envoltório de polímero impede a compressão do envoltório metálico ao longo da haste pré-formada de metal. Esta bainha associando os dois envoltórios de modo coeso é suficientemente deformável para seguir o perfil da haste metálico pré-formada, mas tem suficiente rigidez para não se deformar fortemente em torção e correr o risco de formar dobras.
[0020] Como evidente, convém utilizar um material de polímero resistente às temperaturas sofridas. Notadamente, pode-se utilizar como material de polímero um politetrafluoretileno (PTFE), notadamente disponível sob a marca Teflon. Com efeito, este material é vantajoso porque possui um baixo coeficiente de atrito, o que é favorável à rotação da bainha em torno da haste pré-formada, e é estável pelo menos até a 400°C. Pode-se igualmente utilizar como material de polímero um polietileno, o qual possui igualmente um baixo coeficiente de atrito. Ele é, no entanto, de uso mais delicado a porque é mais sensível à temperatura. A possibilidade de utilizar um material de polímero como elemento de um rolete devendo veicular e deformar as folhas de vidro levadas a mais de 500°C provém de uma diligência inovadora. Este primeiro envoltório pode igualmente compreender dois sub-envoltórios de materiais diferentes, notadamente um primeiro sub-envoltório de PTFE sobre o qual se encontra um segundo sub-envoltório de polietileno.
[0021] O segundo envoltório é metálico e pode ser de fibras refratárias como de fibras de aço inoxidável. Percebeu-se que este envoltório metálico protegia eficazmente do calor o envoltório de polímero que ele recobre, sem dúvida evacuando rapidamente o calor tangencialmente ao rolete e no ar ambiente e evitando, assim, pontos quentes na superfície do envoltório de polímero. Além disso, o envoltório entrançado de metal serve de estrutura de retenção à bainha e permite ao envoltório de polímero resistir aos movimentos regulares de compressão/extensão aos quais ele é submetido devido à rotação em torno da haste pré-formada e da ação de pinçamento sobre a folha de vidro. O envoltório metálico autoriza deste fato os encurvamentos ao longo de raios de curvatura baixos podendo ir até 100 mm (raios de curvatura de pelo menos 100 mm) graças à retenção exercida pelo envoltório metálico sobre o envoltório de polímero. O envoltório metálico evita, portanto, o contato direto do material de polímero com as folhas quentes em desfilamento e reduz a tendência deste a decompor-se. A bainha é enfiada em torno da haste arqueada com o menor jogo possível, mas com suficiente jogo para permitir ao mesmo girar em torno da haste. Este jogo está geralmente compreendido entre 0,4 e 5 mm. Preferivelmente, coloca-se uma graxa entre a haste e a bainha (ou seja, entre a haste e o primeiro envoltório de material de polímero) para facilitar o movimento de rotação da bainha em torno da haste. Como graxa, pode-se notadamente utilizar uma graxa compreendendo um material de baixo coeficiente de atrito como a grafite, o bissulfeto de molibdênio (MoS2) ou o nitreto de boro hexagonal (BN). Preferivelmente, a bainha é circundada com uma meia de fibras refratárias, como de fibra de sílica, fibras de aramida (notadamente de Kevlar como o material comercializado sob a marca Tuffnit) ou fibras de aço inoxidável, de forma a suavizar o contato com o vidro e reduzir os riscos de marcação do vidro. A meia é de um material de fibras entrançadas ou tricotadas ou tecidas. A meia é solidária em rotação da bainha e é fixada à mesma, por exemplo, por fitas adesivas colocadas perto das extremidades do rolete. As folhas de vidro circulam e são conformadas pelos roletes de acordo com a invenção contatando apenas a meia. A título de exemplo, a haste pode ter um diâmetro de 10 a 40 mm, o primeiro envoltório do material de polímero pode ter uma espessura de 1 a 10 mm e o segundo envoltório do material metálico flexível pode ter uma espessura de 0,5 a 10 mm, geralmente 0,5 a 2 mm.
[0022] A figura 1 representa um rolete de acordo com a invenção. Ele compreende uma haste metálica rígida fixa 2. Em torno da haste é enfiada uma bainha flexível compreendendo um primeiro envoltório 3 de um material de polímero e um segundo envoltório 4 de trança metálica (representado em ponteados aproximados). O diâmetro interno da bainha de polímero tem um diâmetro superior de 2 mm ao diâmetro externo da haste. O primeiro e o segundo envoltório são solidários devido à ausência de jogo entre eles. A capacidade de fixação da haste é conferida à mesma pelo seu lado direito, a referida capacidade de fixação sendo representada pelo símbolo da terra. A haste compreende no seu lado direito (sobre a figura) um mandril 5 munido de elementos de fixações impedindo a rotação da haste. A rotação da bainha (representado por uma seta) é assegurada pelo lado esquerdo (na figura) por intermédio do mandril 6 podendo girar em torno da haste 2 por intermédio de um rolamento de esferas 7. Este mandril 6 é munido de um freio 8 permitindo fechar alguns centímetros de envoltório metálico 4 que se desprendeu do envoltório 3 de material de polímero. Animando o mandril 6 com uma rotação, ele aciona toda a bainha por intermédio do envoltório metálico 4 devido à solidariedade suficiente entre os dois envoltórios formando a bainha. Com vantagem, a haste 2 é lubrificado antes de enfiar a bainha em torno da mesma. Uma “meia” 9 circunda a bainha para suavizar o contato com as folhas de vidro. Esta meia 9 é solidarizada ao envoltório metálico graças a faixas adesivas 10 e 11. A meia 9 é acionada em rotação pelo envoltório metálico 4. As folhas de vidro são destinadas a circular entre os dois adesivos 10 e 11 e, portanto, sensivelmente na zona 12, perpendicularmente à figura.
[0023] A Figura 2 é uma representação esquemática vista de lado de uma máquina de encurvamento/têmpera à qual a invenção é dirigida, em que uma folha de vidro desfila em um forno de reaquecimento, depois em um leito de conformação ascendente, em saída, em uma zona de resfriamento secundária. A folha de vidro 21 atravessa em primeiro lugar uma zona de reaquecimento 22 (forno de túnel), em que ela é veiculada sobre um transportador horizontal 23 movimentado por uma série de roletes a motor retilíneos 24 alinhados em um plano. Na saída da zona de reaquecimento 22 e, portanto, do forno de colocação em temperatura, a temperatura da folha de vidro 21 está a uma temperatura permitindo seu encurvamento. A folha de vidro 21 penetra então na zona de conformação 25 compreendendo um leito de conformação em que um leito de roletes superiores 29 e um leito de roletes inferiores 27 são montados longitudinalmente ao longo de um perfil em arco de círculo. As folhas de vidro desfilam e são pinçadas entre estes dois leitos de roletes. Os roletes 27 e 29 formam assim um leito de conformação ascendente que encaminha a folha de vidro 21 no mesmo sentido que o transportador 23. As folhas de vidro 21 adquirem na zona de conformação 25 uma curvatura imposta pelos roletes de acordo com a invenção. A zona de conformação 25 é seguida de uma zona de têmpera ou de resfriamento 28 na qual as folhas de vidro 21 são levadas a endurecer. Os órgãos de têmpera ou de resfriamento são constituídos por caixões de sopro 30 dispostos de um lado e de outro dos roletes 27 e 29 atuando assim sobre as duas faces da folha de vidro 21 de modo que passando entre os caixões 30 e segundo a pressão de sopro escolhida, a folha de vidro 21 encurvada é ou temperada, ou simplesmente endurecida em posição encurvada. Deixando o leito de conformação, a folha de vidro 2 encurvada é pinçada pelos dois últimos pares de roletes 27 e 29 e balança sobre um transportador 31, o qual transporta as folhas de vidro no mesmo sentido que o transportador 23 da zona de reaquecimento 22. A folha de vidro 21 é evacuada depois por um transportador plano 32 que atravessa uma zona de resfriamento secundário 33.
[0024] A figura 3 representa um par de roletes 40 e 41 de acordo com a invenção pinçando uma folha de vidro 46 que passa entre os mesmos. Trata-se de uma vista na direção do sentido de desfilamento permitindo apreciar a curvatura transversal da folha de vidro.
[0025] A figura 4 representa três pares de roletes A (roletes 40 e 41), B (roletes 42 e 43), C (roletes 44 e 45) de acordo com a invenção pinçando uma folha de vidro 46 que passa entre os mesmos. Trata-se de uma vista ortogonal à direção do sentido de desfilamento (representado por setas) permitindo apreciar a curvatura longitudinal da folha de vidro em seu sentido de desfilamento. Pode-se tratar de encurvamento da mesma folha que a vista na figura 3. Nota-se que o plano 49 passando pelos eixos 47 e 48 dos roletes 42 e 43 é ortogonal à folha de vidro, o que traduz o fato de que os dois roletes 42 e 43 estão alinhados frente a frente um do outro, de cada lado da folha de vidro. É do mesmo modo para os pares de roletes A por um lado e C por outro lado. Em uma vista em direção transversal permitindo apreciar um plano de corte longitudinal, como é o caso da figura 4, os eixos dos três roletes superiores 40, 42 e 44 por um lado e os eixos dos três roletes inferiores 41, 43, 45 por outro lado não são alinhados. É este não-alinhamento que impõe uma curvatura longitudinal no sentido de desfilamento à folha 46 que passa entre os mesmos.

Claims (9)

1. Dispositivo de encurvamento de folhas de vidro em desfilamento entre um leito de roletes superiores e um leito de roletes inferiores constituindo um leito conformador pinçando as folhas quando de seu desfilamento, caracterizado pelo fato de que o referido leito conformador é disposto ao longo de um trajeto com perfil curvo na direção do desfilamento das folhas de vidro, o referido leito conformador compreendendo pelo menos um rolete para o acionamento de folhas de vidro, o referido rolete compreendendo uma haste metálica pré-formada ao longo de um perfil curvo em seu comprimento e uma bainha flexível podendo girar em torno da haste, a haste metálica tendo recebido a sua forma definitiva correspondendo à forma de encurvamento desejada antes de ser montada sobre o dispositivo de encurvamento, a referida bainha compreendendo um primeiro envoltório de um material de polímero e um segundo envoltório de um material metálico flexível disposto em torno do primeiro envoltório, o primeiro e o segundo envoltório sendo solidários entre eles em rotação e o acionamento em rotação sendo exercido por intermédio do segundo envoltório.
2. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o material metálico flexível é de fibras tecidas ou entrançadas.
3. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o material de polímero é de PTFE ou polietileno.
4. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o segundo envoltório é recoberto por uma meia de fibras.
5. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que o rolete compreende uma graxa entre a haste metálica pré-formada e o primeiro envoltório.
6. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a bainha é acionada em rotação por um dos lados do rolete e a haste é mantida fixa pelo outro lado do rolete.
7. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1 ou 6, caracterizado pelo fato de que o leito conformador compreende pelo menos um par de roletes do tipo haste/bainha colocados de um lado e de outro das folhas em desfilamento para pinçar as mesmas em conjunto.
8. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 6 ou 7, caracterizado pelo fato de compreender três pares justapostos de roletes, os eixos dos três roletes superiores dos três pares não sendo alinhados, e os eixos dos três roletes inferiores dos três pares não sendo alinhados, de modo que as folhas sejam deformadas pela sua passagem entre os três pares de roletes.
9. Processo de encurvamento de folhas de vidro, caracterizado pelo fato de ser feito pelo dispositivo como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 8.
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