BR112014009280B1 - Aço temperado para meios de içamento, fixação ou amarração e elemento componente conector - Google Patents

Aço temperado para meios de içamento, fixação ou amarração e elemento componente conector Download PDF

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Abstract

AÇO TEMPERADO PARA MEIOS DE LEVANTAMENTO, ATADURA, FIXAÇÃO E/OU AMARRAÇÃO E ELEMENTOS CONECTORES, COMPONENTE PARA TECNOLOGIA DE LEVANTAMENTO, ATADURA, FIXAÇÃO E/OU AMARRAÇÃO, ELEMENTO CONECTOR E MÉTODO DE PRODUÇÃO DOS MESMOS A presente invenção refere-se a aço temperado para elementos conectores ou meios de levantamento, atadura, fixação e/ou amarração de grau de qualidade 8 e superior. A invenção refere-se ainda a um elemento conector ou um componente da tecnologia de levantamento, atadura, fixação e/ou amarração feito do referido aço. A invenção refere-se ainda a um método para a produção de um elemento ou componente conector. Uma produção de boa relação custo-benefício de elementos ou componentes conectores resilientes é obtida com o presente aço contendo a seguinte composição em porcentagem em peso: carbono 0,17 a 0,25, de preferência 0,20 a 0,23, níquel 0,00 a 0,25, de preferência 0,00 a 0,10, molibdênio 0,15 a 0,60, de preferência 0,30 a 0,50, nióbio 0,01 a 0,08 e/ou titânio: 0,005 a 0,1 e/ou vanádio: (Menor igual) 0,16 onde o teor de nióbio pode estar preferivelmente entre 0,01 e 0,06, alumínio 0 a 0,050, de preferência 0,020 a 0,040, cromo 0,01 a 0,50, de preferência 0,20 a 0,40, silício 0,1 a 0,3, de preferência 0,1 a 0,25, manganês 1,40 a 1,60, fósforo menos de 0,015, enxofre menos de 0,015, cobre menos de 0,20, nitrogênio 0,006 a 0,014, resíduos de ferro e impurezas inevitáveis.

Description

[001] A invenção refere-se a aço temperado para meios de levantamento, atadura, fixação e/ou amarração de grau de qualidade 8 e superior. Em particular, a invenção refere-se ao uso do referido aço para meios de levantamento, atadura, fixação e/ou amarração, especialmente para correntes e elos de correntes e elementos conectores, por exemplo, parafusos. A invenção refere-se ainda a um elemento conector, como um parafuso, e a um componente da tecnologia de levantamento, atadura, fixação e/ou amarração feito do referido aço. A invenção refere-se também a um método para a produção de tal componente conector, particularmente o tratamento do aço em um processo de moldagem de correntes e um processo de têmpera.
[002] Já é conhecida uma pluralidade de composições para o aço, também para o aço usado em meios de levantamento, atadura, fixação e/ou amarração. De acordo com altas exigências de segurança, meios de levantamento, atadura, fixação e/ou amarração devem erguer ou amarrar cargas pesadas ou devem permitir que os meios de levantamento, atadura, fixação e/ou amarração sejam atados ou, de preferência, presos na carga ou nos dispositivos de fixação.
[003] Os meios de levantamento, atadura, fixação e/ou amarração são divididos em diferentes classes ou graus de qualidade de acordo com sua resiliência mecânica. As classes ou graus de qualidade são, em sua maioria, padronizados, por exemplo, o grau de qualidade 8 de acordo com as ISO 3076 e 3077 ou na Alemanha as DIN-EN 818-2 e 818-7 e o grau de qualidade 10 de acordo com a PAS 1061.
[004] Quanto maior o grau de qualidade, mais pesadas podem ser as cargas carregadas pelos meios de levantamento, atadura, fixação e/ou amarração de área transversal idêntica. Por conseguinte, meios de levantamento, atadura, fixação e/ou amarração com maior grau de qualidade podem carregar, com peso idêntico, uma carga mais pesada do que meios de levantamento, atadura, fixação e/ou amarração com menor grau de qualidade e são, portanto, mais fáceis de manusear ao operá- los.
[005] Por exemplo, uma corrente de aço com grau de qualidade 8 medindo 0 16 mm x 48 mm deve ter uma força de ruptura (BF) mínima de 320 quilonewtons, uma corrente correspondente com grau de qualidade 10 deve ter uma força de ruptura mínima de pelo menos 400 quilonewtons. O mesmo se aplica à classificação em "grau 8" e "grau "10" de acordo com as normas norte-americanas.
[006] Para tais elementos estruturais com grau de qualidade 8 e superior foi usado anteriormente aço contendo níquel. A publicação US2007/0107808 A1, por exemplo, descreve tal aço. No entanto, visto que o níquel é caro, é sensato de um ponto de vista econômico evitar o uso do níquel ou reduzir o teor de níquel. Em vista dos requisitos mecânicos definidos para os graus de qualidade com relação à resistência ao revenimento e à ductilidade à baixa temperatura, evitar o uso do níquel é problemático. O níquel é particularmente considerado essencial para o aço para meios de levantamento, atadura, fixação e/ou amarração porque a resistência ao corte por impacto do aço com liga de níquel (Ni > 0,8% em peso) é alta o suficiente, de modo que a resistência dificilmente é prejudicada por danos superficiais como fendas que ocorrem em situações de uso extremo.
[007] Um elemento conector recozido é conhecido, por exemplo, da publicação DE 10 2008 041 391 A1. Esse parafuso obtém sua alta resistência como resultado de uma estrutura de bainita. É desvantajoso que uma microestrutura como essa possa ser formada somente em processos de transformação isotérmicos e de resfriamento precisamente controlados. A publicação DE 28 17 628 C2 refere-se a ligas de aço com uma estrutura de bainita.
[008] Outros parafusos de alta resistência são conhecidos, por exemplo, da publicação EP 1 728 883.
[009] Esses elementos conectores conhecidos têm alta resistência, contudo, a baixas temperaturas são muito frágeis. Sendo assim, são inadequados para uso em uma faixa de baixa temperatura, por exemplo, para uso externo em montanhas, no inverno ou em regiões polares.
[010] O objetivo da invenção é proporcionar uma composição de aço com baixo teor de níquel ou evitando o níquel que atenda às exigências de grau de qualidade 8 ou superior com relação às propriedades mecânicas. Em particular, deverá ser oferecido um aço com alta energia de corte por impacto a baixas temperaturas, por exemplo, de -40°C e a altas temperaturas, ex. de 400°C e ao mesmo tempo com uma resistência adequada assim como resistência ao revenimento. Visto que os componentes da tecnologia de levantamento, atadura, fixação e/ou amarração possuem superfícies propensas a desgaste, o aço também deve ser temperável. Além disso, deve poder ser forjado a fim de produzir elementos estruturais particularmente resilientes com boa relação custo-benefício.
[011] Outro objetivo da invenção é aperfeiçoar o elemento conector mencionado acima de tal forma que em uma alta resiliência, i.e. uma alta resistência à tensão, a baixas temperaturas não ocorra um comportamento de fratura por fragilidade.
[012] Esse objetivo é alcançado com o aço de baixa liga de acordo com a presente invenção com a composição abaixo em porcentagem de peso: carbono 0,17 a 0,25, de preferência 0,20 a 0,23; níquel 0,00 a 0,25, de preferência 0,00 a 0,15 ou 0,10; molibdênio 0,15 a 0,60, de preferência 0,30 a 0,50; nióbio 0,01 a 0,08 e/ou titânio; 0,005 a 0,1 e/ou vanádio; < 0,16 onde o teor de nióbio pode estar, de preferência, entre 0,01 e 0,06; alumínio 0 a 0,050, de preferência 0,020 a 0,040; cromo 0,01 a 0,50, de preferência 0,20 a 0,40; silício 0,1 a 0,3, de preferência 0,1 a 0,25; manganês 1,40 a 1,60; fósforo menos de 0,015; enxofre menos de 0,015; cobre menos de 0,20; nitrogênio 0,006 a 0,014; resíduos de ferro e impurezas inevitáveis.
[013] O presente aço atende em correntes os requisitos mecânicos de grau de qualidade 8 e superior, especialmente de graus de qualidade 8 e 10, com relação à resistência à tensão e à energia de corte por impacto. Dessa forma, experimentos realizados pelo requerente mostraram que um componente com um diâmetro de 16mm, que foi mantido a aproximadamente 880°C por cerca de meia hora, temperado e subsequentemente mantido a aproximadamente 450°C por cerca de meia hora, em um ensaio de tensão possuía valores de Rm (resistência à tensão) pouco acima de 1200 MPa, A5 de cerca de 14% (alongamento de ruptura) e Z de cerca de 65% (redução de área). O componente tem uma energia de corte por impacto de aproximadamente 140 joules em temperatura ambiente.
[014] Um elemento conector feito desse aço possui resistências bem altas e ao mesmo tempo uma ductilidade extremamente alta à baixa temperatura, proporcionando assim alta segurança mesmo em uma condição danificada a temperaturas muito baixas.
[015] Os parafusos conhecidos das classes de propriedades mais altas 14.8, 15.8 e/ou 16.8 mesmo em temperatura ambiente apresentam em sua maioria uma baixa ductilidade. Inevitavelmente, em baixas temperaturas abaixo do ponto de congelamento eles tendem a apresentar falha de fragilidade. Esse comportamento de fratura não é tolerável para uma série de aplicações, especialmente para parafusos para meios de levantamento, fixação e amarração porque são frequentemente aplicados em condições climáticas muito extremas como, por exemplo, em barcos em regiões polares ou para o transporte de mercadorias em regiões montanhosas. Pequenos danos podem então resultar em uma falha imediata do elemento conector. Esse perigo é reduzido significativamente com um elemento conector de acordo com a presente invenção.
[016] O aço também pode ser usado para componentes da tecnologia de levantamento, fixação e amarração, especialmente elos de correntes e também para componentes da tecnologia de conexão, i.e. para elementos conectores. Isso parece não ser imediatamente óbvio porque as normas pertinentes para elementos conectores, ex. a ISO 898, exigem um teor de carbono de pelo menos 0,28 por cento em peso e as cargas de elos de correntes e elementos conectores, especialmente parafusos, são diferentes.
[017] Por meio do inventário de baixo material de níquel ou respectivamente evitando completamente o níquel, o presente aço possui uma boa relação custo- benefício.
[018] O aço de acordo com a invenção é particularmente adequado para uso em componentes e peças de trabalho que, por um lado, devem ter alta resistência à tensão e ao mesmo tempo são expostas a tensões mecânicas fortes e abruptas como ocorrências de choques ou impactos, especialmente ao apresentar fendas operacionais. Esses são, em particular, os meios de levantamento, atadura, fixação e/ou amarração já mencionados como, por exemplo, correntes de aço ou correntes de perfil, chaves de corrente, pontos de interrupção ou batente, ganchos, etc. bem como, em particular, elementos de transferência de força motriz em sistemas transportadores e instalações transportadoras. Essas tensões são dominadas por altos valores de ductilidade.
[019] Uma corrente de aço medindo 0 16mm x 48mm, de acordo com experimentos próprios, por exemplo, possui uma força de ruptura de 320 quilonewtons exigida para a grau de qualidade 8 mesmo após um tratamento de têmpera a uma temperatura de até 550°C por uma hora. Experimentos do requerente a 400, 450, 500 e 550°C confirmaram isso. O presente aço é denotado 20MnMoCrNb6-4.
[020] A partir do estado da técnica é conhecido um aço para vaso de pressão 18MnMo4-5 (EN 10028-2). Isso diz respeito a um aço não refinado e resistente ao calor que é usado em um campo que é totalmente diferente de meios de levantamento, atadura, fixação e/ou amarração e isso não atende as exigências do grau de qualidade 8 e superior. Devido ao perfil de exigência e à aspereza dos grãos em alta ductilidade, somente podem ser obtidas baixas resistências à tensão.
[021] Em particular, um componente feito do presente aço pode ser tratado em diferentes partes, por exemplo, revenido a fim de que nessas diferentes partes diferentes durezas, ductilidades e/ou energias de corte por impacto estejam presentes.
[022] A seguir, serão exemplificadas algumas configurações preferidas da invenção. As características adicionais dessas configurações podem ser empregadas individualmente ou em conjunto com as características de outras configurações em combinação arbitrária.
[023] Em uma primeira configuração preferida, o teor de níquel em porcentagem em peso é inferior a 0,15 ou 0,10%. Visto que o níquel é bastante caro, é desejável manter o teor de níquel no aço o mais baixo possível. Por meio de um teor de 0,10% ou menos é possível, portanto, com base na composição de liga restante reduzir mais os custos. É possível, em particular, produzir aço que independente de impurezas não contenha níquel. Tal aço isento de níquel ainda poupa o estágio adicional de trabalho de adicionar níquel.
[024] De acordo com outra configuração preferida, o teor de carbono em porcentagem em peso está entre 0,20 e 0,23%. Devido a um teor mais alto de carbono o aço se torna mais rígido, porém com um aumento no teor de carbono a ductilidade diminui. Portanto, a faixa preferida do teor de carbono é restrita à presente faixa.
[025] Em outra configuração preferida da invenção, o teor de molibdênio em porcentagem em peso está entre 0,30 e 0,50%. Essa faixa é particularmente vantajosa para obter a resistência ao revenimento desejada com baixo custo.
[026] Em outra configuração preferida da invenção, o teor de nióbio em porcentagem em peso está entre 0,01 e 0,06%.
[027] Em outra configuração preferida da invenção, o teor de alumínio em porcentagem em peso é de pelo menos 0,020 e/ou no máximo 0,040%.
[028] Em outra configuração preferida, o teor de cromo em porcentagem em peso está entre 0,20 e 0,40%. O cromo eleva a resistência à tensão, contudo, reduz a resistência ao corte por impacto. Para a faixa inteira esses dois efeitos estão bem balanceados.
[029] Preferencialmente, o teor de silício em porcentagem em peso está entre 0,1 e 0,25%.
[030] É particularmente vantajoso se a soma do teor dobrado de níquel ou nióbio, do teor aproximado de 1,6 vezes de titânio e/ou do teor de vanádio for no máximo aproximadamente 0,16% (cada um em porcentagem em peso).
[031] Em uma configuração particularmente vantajosa, o aço com a composição de acordo com a presente invenção é de uma forma com grãos extremamente finos com um tamanho granular mais fino que 7. O aço de grãos finos possui uma maior ductilidade à baixa temperatura juntamente com uma maior resistência à tensão. Preferivelmente, o presente aço e respectivamente o presente componente possuem um tamanho granular de 9 a 10.
[032] Em outra configuração vantajosa para a produção de um componente do aço de acordo com a presente invenção, essa produção compreende opcionalmente enrijecimento e/ou têmpera repetidos.
[033] Em outra configuração vantajosa do presente aço, meios de levantamento, atadura, fixação e/ou amarração feitos do referido aço possuem uma resistência à tensão de pelo menos 800 N/mm2 mais preferivelmente de pelo menos 1200 N/mm2 na ductilidade exigida para correntes nos respectivos graus de qualidade. Aceitando uma menor ductilidade à baixa temperatura, por exemplo, porque o aço é usado apenas a altas temperaturas, resistências à tensão maiores também podem ser obtidas com o presente aço.
[034] Em outra configuração vantajosa, o aço ou um componente feito do aço possui uma dureza de 400 a 450 HV30.
[035] Em outra configuração vantajosa o aço ou, respectivamente, um componente feito do aço possui em diferentes partes uma diferença de dureza de 80 a 120 HV30.
[036] Em uma configuração particularmente vantajosa o aço ou um componente feito do aço retém essencialmente sua dureza a 380°C, melhorando a 400°C e ainda melhor a 410°C por 1h.
[037] O aço ou, respectivamente, um componente feito do referido aço possui em uma configuração preferida uma energia de corte por impacto de pelo menos 30 joules, de preferência pelo menos 45 joules, mais preferivelmente a partir de aproximadamente 120 a 140 joules a -40°C. Essa ductilidade à baixa temperatura garante que o componente demonstre segurança suficiente mesmo em ambientes frios. A -60°C a energia de corte por impacto é de pelo menos aproximadamente 50 joules.
[038] Em uma configuração particularmente vantajosa do método um componente, por exemplo, um elo de corrente, feito do presente aço é tratado de forma diferente em diferentes partes. Em especial, um componente temperado pode ser tratado em diferentes partes com diferentes resistências ao revenimento. Um elo de corrente, por exemplo, pode ser tratado na parte de seu membro com outra temperatura diferente daquela da parte do arco. Por meio de tal método, são produzidas partes com diferentes graus de dureza e ductilidade. As partes mais rígidas constituem superfícies de desgaste enquanto as partes menos rígidas, mas mais dúcteis possuem uma resistência particularmente alta contra falhas operacionais.
[039] Em uma configuração particularmente vantajosa do método para a produção de um componente, especialmente um elo de corrente, o elo de corrente é tratado de tal forma que possui em pelo menos uma parte uma dureza de aproximadamente 400 a 450 HV30 e em pelo menos outra parte uma dureza de aproximadamente 365 a 390 HV30 e, ao mesmo tempo, atende os requisitos de grau de qualidade 8 com relação à força de ruptura e ao alongamento de ruptura. As partes com diferentes propriedades são preferivelmente conectadas, i.e. são ligadas umas às outras.
[040] De acordo com outra configuração vantajosa, a diferença de dureza de duas partes diferentes de um presente componente pode ser de aproximadamente 90 a 110 HV30. Uma corrente que consiste em tais elos de corrente possui propriedades particularmente vantajosas. Em partes expostas a uma carga elevada de fricção e/ou choque, por exemplo, nos arcos, a corrente pode apresentar uma dureza maior. Em partes que estão expostas principalmente a tensões mecânicas ou tensões de flexão quando em operação, por exemplo, nos membros, o elo de corrente pode apresentar uma resistência elevada a falhas mesmo em condições desfavoráveis.
[041] Em uma configuração particularmente vantajosa, um elo de corrente possui uma dureza de aproximadamente 430 a 470 HV30 em uma parte e de aproximadamente 380 a 395 HV30 em outra parte e, ao mesmo tempo, atende os requisitos de grau de qualidade 10.
[042] O aço é particularmente adequado para uso em um componente da tecnologia de levantamento, atadura, fixação e/ou amarração, especialmente em uma corrente ou elo de corrente e/ou em um elemento conector, por exemplo, um parafuso.
[043] O tratamento do presente aço em um processo de trabalho e têmpera a frio para a produção de um elemento conector e/ou um componente com as propriedades supracitadas tem uma vantagem em particular.
[044] De acordo com outra configuração vantajosa, o presente elemento conector pode conter martensita em ripa com pacotes de lanceta dentro de sua estrutura. A martensita em ripa induz alta resistência e, ao contrário de outras martensitas como martensita mista ou martensita em placa, não afeta a ductilidade à baixa temperatura. A martensita em ripa é formada no curso do enrijecimento e da têmpera no resfriamento abrupto de uma temperatura acima do ponto AC3 com resistências ao revenimento subsequentes que permanecem abaixo da temperatura acima da qual o ε-carboneto (carboneto de transição Fe2C) se decompõe. Consequentemente, é vantajoso se na produção do elemento conector a resistência ao revenimento estiver abaixo da temperatura de decomposição do ε- carboneto.
[045] Em uma parte transversal através do elemento conector a porcentagem de área de martensita em ripa pode ser de pelo menos 85%, de preferência, pelo menos 90%. Dificilmente será possível alcançar porcentagens de área de mais de 98% de martensita em ripa em uma parte transversal, de modo que esse valor pode ser considerado o limite superior da porcentagem de martensita em ripa.
[046] A resistência ao revenimento no curso do resfriamento e da têmpera do elemento conector pode estar entre 180°C e 220°C, de preferência em torno de ou exatamente 200°C. Nessas resistências ao revenimento são obtidas combinações particularmente vantajosas de uma alta ductibilidade à baixa temperatura com uma alta resistência à tensão.
[047] O elemento conector pode conter partes trabalhadas a frio, por exemplo, uma ou mais partes roscadas moldadas ou laminadas. A formação a frio é realizada, de preferência, antes do resfriamento e da têmpera.
[048] Com base na liga de aço supracitada, em comparação aos elementos conectores conhecidos, o presente elemento conector é caracterizado por combinações especiais de parâmetros mecânicos que podem ser ajustados essencialmente por meio da resistência ao revenimento. Parece aplicar-se à presente liga de aço em resistências ao revenimento até um máximo de 250°C que quanto maior for a resistência ao revenimento, menor será a resistência à tensão obtenível e maior será a ductilidade à baixa temperatura. A seguir, a energia de corte por impacto KV serve de parâmetro para a ductilidade à baixa temperatura, conforme determinado, por exemplo, com um ensaio de impacto em barras entalhadas em amostras de corte V de acordo com a ISO 148-1.
[049] De acordo com uma configuração vantajosa, a uma temperatura de - 40°C, a energia de corte por impacto KV é de pelo menos 55 joules com uma resistência à tensão Rm de pelo menos 1400 N/mm2. Um limite superior da energia de corte por impacto KV a uma temperatura de -40°C e uma resistência à tensão de pelo menos 1400 N/mm2pode ser 70 J.
[050] A energia de corte por impacto KV a temperaturas ainda mais baixas, especialmente a -60°C, e pelo menos 1400 N/mm2 pode ser pelo de menos 45 J. Um limite superior da energia de corte por impacto KV a -60°C pode ser de 60 J.
[051] Em uma energia de corte por impacto KV de pelo menos 55 J, a -40°C e preferivelmente não mais que 70 J a -40°C, a resistência à tensão Rm pode estar preferivelmente entre 1500 e 1600 N/mm2.
[052] O presente elemento conector pode ter uma dureza de 450 a 480 HV30.
[053] O elemento conector tem preferivelmente uma microestrutura de grãos finos com um tamanho granular de 9 ou mais fino. O tamanho granular pode ser preferivelmente 10. O tamanho granular pode ser determinado, por exemplo, de acordo com a ASTME E 112.
[054] De acordo com uma mais preferida das configurações, o elemento conector é fabricado preferivelmente de aço 20MnMoCrNb6-4.
[055] A fim de garantir uma característica de dureza suficiente, em uma configuração o diâmetro do presente elemento conector está, no máximo, entre 20 e 25mm, correspondendo a diâmetros de parafusos de no máximo M20 a M25.
[056] Mais preferivelmente, o elemento conector é um parafuso, de preferência para um meio de fixação, de propriedade de classes 14.8, 15.8 e/ou 16.8.
[057] A resistência ao revenimento, conforme exigido na PAS 1061 para correntes, pode ser de mais de 1 hora a uma resistência ao revenimento de pelo menos 380°C, de preferência 400°C, mais preferivelmente pelo menos 410°C. Em tais resistências ao revenimento, porém, a resistência à tensão requerida para elementos conectores de propriedade de classe 14.8 e superior não pode mais ser alcançada.
[058] A invenção também se refere ao uso do aço contendo uma das composições supracitadas para a produção de um elemento conector revenido e temperado e têmpera e preferivelmente um elemento conector pelo menos revenido em partes, de preferência um parafuso.
[059] A invenção ainda refere-se a um método para a produção de um elemento conector, preferivelmente um parafuso, de tal aço compreendendo a etapa adicional de resfriamento e têmpera. Conforme já descrito acima, no curso de revenimento e da têmpera o elemento conector pode ser revenido a temperaturas entre 180°C e 220°C, de preferência em torno de ou a 200°C.
[060] A seguir, a invenção será descrita por meio de um exemplo. Em vista das explicações acima, as configurações descritas em relação a este exemplo podem ser arbitrariamente combinadas umas com as outras ou ser omitidas se a vantagem ligada à respectiva característica não importar em uma configuração.
[061] É mostrado por: Figura 1 um diagrama esquemático de um elo de corrente que foi feito do aço de acordo com a presente invenção; Figura 2 um diagrama esquemático de um elemento conector de acordo com a presente invenção; Figura 3 um diagrama esquemático e qualitativo dos resultados de um ensaio de tensão com uma amostra redonda; Figura 4 um diagrama esquemático e qualitativo dos resultados de um ensaio de flexão estática com cavilhas de diferentes classes de propriedade; Figura 5 um diagrama esquemático e qualitativo da energia de corte por impacto KV a -40°C para parafusos de diferentes classes de propriedade; Figura 6 um diagrama esquemático e qualitativo da energia absorvida na ruptura de parafusos roscados M20 a uma temperatura de -40°C; Figura 7 um diagrama esquemático e qualitativo dos resultados de ensaios de tensão (ensaios SOD) com parafusos de fenda de diferentes classes de propriedade com duas diferentes profundidades de fenda a -40°C; Figura 8 um diagrama esquemático e qualitativo da força de ruptura e da tensão nominal de ruptura após os ensaios de tensão (ensaios SOD) com parafusos de fenda de acordo com a presente invenção a -40°C e a -60°C como uma função da profundidade da fenda.
[062] É mostrado na figura 1 um elo de corrente 1 feito do presente aço que representa componentes da tecnologia de levantamento, atadura, fixação e/ou amarração. Pode ser, por exemplo, um elo de corrente de aço. A composição química que pode ser determinada, por exemplo, por análise química do fundido, de acordo com a invenção é descrita a seguir em porcentagem em peso: carbono 0,17 - 0,25%, níquel 0,00 - 0,25%, molibdênio 0,15 - 0,60%, nióbio 0,01 - 0,08% e/ou titânio 0,005 - 0,1% e/ou vanádio < 0,16%, alumínio 0,020 - 0,050%, cromo 0,10 - 0,50%, silício 0,1 - 0,3%, manganês 1,40 - 1,60%, fósforo < 0,015%, enxofre < 0,015%, cobre < 0,20%, nitrogênio 0,006 - 0,014%, resíduos de ferro e impurezas inevitáveis.
[063] Preferivelmente, o teor de níquel pode ser inferior a 0,10% em peso, o teor de carbono pode estar entre 0,20 e 0,23% em peso, o teor de molibdênio pode estar entre 0,30 e 0,50% em peso, o teor de nióbio pode estar entre 0,01 e 0,06% em peso, o teor de alumínio pode estar entre 0 ou respectivamente 0,020 e 0,040% em peso, o teor de cromo pode estar entre 0,20 e 0,40% em peso e/ou o teor de silício pode estar entre 0,1 e 0,25% em peso.
[064] Em particular, a soma do teor dobrado de níquel (em porcentagem em peso), do teor aproximado de 1,6 vezes de titânio (em porcentagem em peso) e/ou do teor de vanádio (em porcentagem em peso) deve ser no máximo aproximadamente 0,16% em peso.
[065] O elo de corrente 1 feito do presente aço apresenta propriedades mecânicas que constituem um bom acomodamento entre resistência à tensão e a energia de corte por impacto. Conforme mostrado pelos testes experimentais, o presente aço atende os requisitos de graus de qualidade 8 e 10 sem nenhuma dificuldade. A produção tem boa relação custo-benefício devido ao baixo teor de níquel ou a não utilização do níquel no processo de produção porque o níquel é caro. Especialmente, o presente aço pode ter alta energia de corte por impacto em uma faixa de baixa temperatura, por exemplo, a -40°C e uma alta resistência ao revenimento a altas temperaturas, por exemplo, a 400°C.
[066] A fim de determinar as propriedades do aço, conforme exigido pelas normas pertinentes para o aço, ex. a DIN 17115, primeiramente foi examinado um cilindro de 0 16mm como referência. Após o recozimento a 880°C por cerca de meia hora, ele foi resfriado em água e subsequentemente revenido a 450°C por 1 hora e esfriado em ar. Depois disso, a amostra tinha um valor Rm de 1213 MPa, um valor A5 de 13,1% e um valor Z de 64%. Em temperatura ambiente, tinha uma resistência ao corte por impacto de cerca de 140 J.
[067] Uma amostra que havia sido tratada a 930°C por aproximadamente 4h e resfriada em água tinha um tamanho granular de 8-9. Por conseguinte, o aço é estável com grãos finos.
[068] A fim de demonstrar que componentes feitos do presente aço atendem os requisitos de diferentes graus de qualidade, o requerente realizou vários experimentos. Todos os experimentos foram realizados utilizando uma corrente de aço medindo 0 16 mm x 48 mm. Os resultados para as correntes de aço podem ser transferidos para outros meios típicos de fixação, amarração e levantamento como, por exemplo, pontos de interrupção, grampos, cadeados de correntes, etc.
Série de ensaios 1
[069] Em uma primeira parte, uma corrente foi temperada após enrijecimento a partir de uma temperatura acima do ponto crítico AC3 do diagrama de ferro carbono e então revenido por cerca de uma hora em várias temperaturas. Aqui, depois de várias temperaturas de têmpera por uma hora cada, a corrente apresentou os valores de resistência à tensão e alongamento de ruptura mostrados na Tabela 1. Tabela 1
Figure img0001
[070] Os experimentos de têmpera demonstram que as propriedades mecânicas em grau de qualidade 8 são mantidas também em altas temperaturas até o início da faixa de deformação. A uma temperatura têmpera de 400°C por aproximadamente uma hora ela possuía uma energia de corte por impacto de cerca de 130 J a -40°C. O presente aço consequentemente possui ductilidade à baixa temperatura e é resistente à deformação.
[071] Por conseguinte, de acordo com a Tabela 1, a corrente atinge a força de ruptura mínima de 320 kN e a resistência de ruptura mínima de 800 N/mm2, respectivamente, exigidas para tal corrente de aço para grau de qualidade 8.
[072] De acordo com esta série de ensaio, uma corrente feita do presente aço atende os requisitos mecânicos de grau de qualidade 8 de acordo com a ISO 3076 e a DIN EN 818-2.
Série de ensaios 2
[073] A corrente foi endurecida a partir de uma temperatura acima de AC3, temperada e subsequentemente temperada novamente a 380°C por cerca de uma hora. Com isso, foi obtida uma resistência à tensão de aproximadamente 435 kN em um alongamento de ruptura de 31%. Dessa forma, a corrente apresenta a resistência de ruptura mínima requerida de 400 kN e 1000 N/mm2, respectivamente, após o reaquecimento.
[074] A série de ensaio 2 demonstra que uma corrente feita do presente aço também atende os requisitos da PAS 1061 e é, portanto, adequada para correntes com grau de qualidade 10.
Série de ensaios 3
[075] Em uma terceira série de ensaio um elo de corrente foi revenido a uma temperatura entre 180°C e 220°C após endurecimento a partir de uma temperatura acima de AC3. Um elo de corrente tratado dessa forma tinha uma energia de flexão de corte por impacto de mais de 50 J a -40°C e de cerca de 50 J a -60°C. A força de ruptura mínima foi significativamente mais alta que 420 kN, um pouco acima de 490 kN. Por conseguinte, tal elo de corrente pode ser usado para aplicações a temperaturas muito baixas.
[076] A figura 2 mostra de maneira exemplar um elemento conector 10 na forma de um parafuso. O parafuso é equipado e recozido com uma parte de rosca 20 formada a frio, especialmente laminada.
[077] O elemento conector 10 é feito de aço com os seguintes componentes de ligas: carbono: 0,15 a 0,25% por peso, de preferência 0,20 a 0,23% por peso, níquel: 0,00 a 0,25% por peso, de preferência 0,00 a 0,10% por peso, molibdênio: 0,15 a 0,60% por peso, de preferência 0,30 a 0,50% por peso, nióbio: 0,01 a 0,8% por peso e/ou titânio, 0,005 a 0,01% por peso e/ou vanádio: < 0,16%, onde o nióbio pode ser de preferência de 0,01 a 0,06% por peso, alumínio: 0 a 0,050% por peso, de preferência 0,020 a 0,040% por peso, cromo: 0,10 a 0,50% por peso, de preferência 0,20 a 0,40% por peso, silício: 0,1 a 0,3% por peso, de preferência 0,1 a 0,25% por peso, manganês: 1,40 a 1,60% por peso, fósforo: < 0,015% por peso, enxofre: < 0,015% por peso, cobre: < 0,20% por peso, nitrogênio: 0,006 a 0,14% por peso.
Os resíduos do aço são ferro e impurezas inevitáveis.
[078] A soma do teor dobrado de níquel em porcentagem em peso, do teor aproximado de 1,6 vezes de titânio e/ou do teor de vanádio em porcentagem em peso, respectivamente, deve ser, de preferência, no máximo aproximadamente 0,16% por peso.
[079] A primeira série de ensaio com esse aço foi realizada com relação à sua adequabilidade para a produção de elos de corrente. Esses ensaios também sugerem a adequabilidade para a produção de elementos conectores 10.
Experimento 1.1
[080] Primeiramente, de acordo com a DIN 17115 foi examinado como referência um cilindro com um diâmetro de 16mm feito do aço descrito acima. Após o recozimento a 880°C por cerca de meia hora, o cilindro foi resfriado em água e subsequentemente revenido a 450°C por 1 hora e esfriado em ar. Depois disso, essa amostra tinha uma resistência à tensão Rm de 1213 N/mm2, um valor de A5 de 13,1% e um valor de Z de 64%. Em temperatura ambiente, a amostra tinha uma resistência ao corte por impacto de cerca de 140 J.
[081] É possível concluir a partir desse experimento que a uma resistência ao revenimento entre 180°C e 220°C, preferivelmente em torno de 200°C são obtidos valores significativamente mais altos da resistência à tensão Rm. A resistência à tensão em tal resistência ao revenimento deve ser de pelo menos 1400 N/mm2, especialmente acima de 1500 N/mm2 até cerca de 1600 N/mm2, possível e ligeiramente acima disso, a fim de que possam ser obtidos parafusos com uma classe de propriedade de 14,8, 15,8 e 16,8.
Experimento 1.2
[082] Uma amostra que havia sido tratada a 930°C por cerca de quatro horas e resfriada em água exibiu um tamanho granular ASTM de 8 a 9. Por conseguinte, o aço é resistente com grãos finos.
[083] Em temperaturas de têmpera de 180°C a 220°C e períodos mais curtos de têmpera de, por exemplo, uma hora são previstos tamanhos granulares mais finos ainda, aproximadamente ASTM 10. Tamanhos granulares de aproximadamente ASTM 10 também podem ser obtidos com um tratamento de calor a baixas temperaturas e/ou um período mais curto.
Experimento 1.3
[084] A fim de demonstrar que correntes de aço e outros meios de levantamento, fixação e/ou amarração como, por exemplo, pontos de interrupção, grampos, cadeados de corrente, etc. feitos do aço acima atendem os graus de qualidade pertinentes para esses componentes foram realizados ensaios adicionais. Esses experimentos foram realizados usando uma corrente de aço medindo 0 16 mm x 48 mm.
Série de ensaios 1.3 a
[085] Em uma primeira série de ensaios após o endurecimento, a corrente de aço de 16 x 48 foi recozida a uma temperatura acima do ponto crítico AC3 do diagrama de ferro carbono e então temperada por cerca de uma hora em várias temperaturas. Aqui, após várias temperaturas de têmpera, a corrente tinha os valores mostrados na Tabela 2 com relação à resistência à tensão e ao alongamento de ruptura. Tabela 2
Figure img0002
[086] Os experimentos de revenimento demonstram que o aço é resistente à deformação (resistente ao calor). Visto que em uma resistência ao revenimento de 400°C por cerca de uma hora uma energia de corte por impacto de cerca de 130 J a -40°C pôde ser verificada, o aço acima para o elemento conector 1 possui ductilidade à baixa temperatura e é resistente à deformação. Conforme comprovado pela Tabela 2, a carga de ruptura aumenta com uma diminuição na resistência ao revenimento enquanto o alongamento de ruptura diminui.
[087] É obtida uma resistência de ruptura mínima de 800 N/mm2 dentro do elo da corrente.
Série de ensaios 1.3 b
[088] A corrente foi endurecida a partir de uma temperatura acima de AC3, temperada e subsequentemente temperada novamente a 380°C por cerca de uma hora. Aqui, o elo da corrente demonstrou uma resistência à tensão de cerca de 435 kN em um alongamento de ruptura de 31%. Assim no reaquecimento a corrente possui uma resistência de ruptura mínima de 1000N/mm2.
Série de ensaios 1.3 c
[089] Em uma terceira série de ensaios um elo de corrente foi revenido a uma temperatura entre 180°C e 220°C após endurecimento a partir de uma temperatura acima de AC3. Um elo de corrente tratado dessa forma tinha uma energia de impacto em barras entalhadas KV de acordo com a DIN EN 10045 de mais de 50 J a -40°C e de cerca de 50 J a -60°C. A resistência de ruptura mínima foi um pouco acima de 490 kN dentro do elo da corrente. Também a partir disso, é possível concluir uma resistência à tensão Rm de mais de 1400 N/mm2, especialmente entre 1500 N/mim2 e 1600 N/mm2 para um elemento conector como um parafuso se for possibilitada a condição de tensão multidimensional do elemento conector.
[090] Em uma segunda série de ensaios, o aço foi resfriado a partir de uma temperatura acima do ponto AC3 e então revenido entre 180°C e 220°C. Depois do resfriamento e da têmpera, em um corte transversal ou micrógrafo, respectivamente, as amostras tinham uma porcentagem de área de martensita em ripa entre 85% ou 90%, respectivamente, e 98%.
[091] O material inicial para todas as amostras era um parafuso roscado M20.
Experimento 2.1 a
[092] Um ensaio de tensão de acordo com a ISO 6892-1 a uma temperatura de 20°C com a amostra redonda extraída do parafuso roscado M20 com um diâmetro externo de 15mm, resultados qualitativos na distribuição mostrada na figura 2.
[093] O limite elástico de tensão RP0,2 da amostra redonda extraída está, portanto, entre 1250 e 1350 N/mm2. A resistência à tensão Rm está acima de1400 N/mm2, entre 1500 e 1600 N/mm2.
[094] O alongamento de ruptura A5 vai desde mais de 13% a um máximo de 18%, na região de cerca de 15%. A redução de área Z é superior a 48% até cerca de 55% na região de 51%.
Experimento 2.1 b
[095] Se uma amostra redonda com um diâmetro externo de 15mm desconectada da cavilha M20 fosse temperada a cerca de 200°C a fim de obter uma alta resistência à tensão Rm, seriam obtidos os seguintes valores: Rm = 1550 ... 1600 N/mm2, RPO,2 = 1300 ... 1350 NW, A5 = 8 ... 12%, Z = 40 ... 50%.
[096] A partir dos resultados do ensaio de tensão de acordo com a figura 3 é possível concluir que o elemento conector de acordo com a presente invenção apresenta uma resistência à tensão bastante alta e, ao mesmo tempo, alta ductilidade em temperatura ambiente. Em vista dos resultados do ensaio de tensão, até onde os ensaios a seguir forem realizados com uma cavilha de união de acordo com a presente invenção, fica designada a classe de propriedade 15.8.
Experimento 2.1 c
[097] Em outro experimento, após uma resistência ao revenimento de 300 °C, outra amostra redonda igualmente cortada de um parafuso M20 feito do presente aço tinha uma redução de área Z na faixa de 60... 70%. Devido à alta resistência ao revenimento, a resistência à tensão Rm foi de 1425 . 1475 N/mm2.
Experimento 2.2
[098] Na figura 4, os resultados de um teste de flexão estática com cavilhas de união M20 de classes de propriedade 8.8, 10.9, 12.9 e 15.8 são apresentados qualitativamente e na parte inferior direita são mostradas as amostras ao final do experimento. O elemento conector de acordo com a presente invenção de classe de propriedade 15.8 foi comparado com elementos conectores comerciais de classes de propriedade 8.8, 10.9 e 12.9.
[099] O teste de flexão foi realizado utilizando cavilhas longas de 120mm e uma escora de aço com um raio de 20mm. As cavilhas estavam apoiadas sobre o plano inclinado de um prisma de 90°.
[100] Constatou-se que não apenas o elemento conector da presente invenção pode absorver uma carga de flexão significativamente maior, mas também a deformabilidade do presente elemento conector excede a deformabilidade dos parafusos de classes de propriedade inferiores 12.9 e 10.9. Assim, um parafuso M20 de acordo com a presente invenção sobrevive a uma deformação de flexão de 24mm. Nessa deformação os parafusos de classes de propriedade 12.9 e 10.9 já tinham se rompido.
Experimento 2.3
[101] Em experimentos adicionais foi examinada a ductilidade à baixa temperatura de um parafuso roscado M20 de acordo com a presente invenção. Para esse fim, foi realizado um ensaio de impacto em barras entalhadas a -40°C de acordo com a ISO 148-1. Os resultados qualitativos, mais uma vez em comparação aos elementos conectores de classes de propriedade inferiores, aqui 10.9 e 12.9, são mostrados na figura 5.
[102] A energia de corte por impacto KV a -40°C de mais de 60 J até cerca de 69 J obtida de acordo com esses experimentos com o presente elemento conector 15.8 está significativamente acima dos valores de energia de corte por impacto KV para as amostras ISO-V idênticas das cavilhas de classes de propriedade 10.9 e 12.9.
[103] Os elementos conectores de acordo com a presente invenção possuem então uma alta ductilidade à baixa temperatura que excede a ductilidade à baixa temperatura das classes de propriedade inferiores.
Experimento 2.4
[104] A alta ductilidade à baixa temperatura de um presente elemento conector que apesar de uma resistência significativamente maior excede a ductilidade à baixa temperatura de classes de propriedade inferiores pode ser vista também na figura 5. A figura 6 mostra qualitativamente a energia absorvida ao romper parafusos roscados M20 a uma temperatura de teste de -40°C.
[105] Por conseguinte, a -40°C um presente parafuso roscado M20 absorve significativamente mais energia que os parafusos roscados M20 de classes de propriedade 10.9 e 12.9. Em aplicações em baixa temperatura, o excesso de energia absorvida do elemento conector de acordo com a presente invenção oferece maior segurança durante uma operação.
Experimento 2.5
[106] Em outra série de ensaios o comportamento de ductilidade dos presentes elementos conectores foi examinado em comparação com elementos conectores comerciais de classes de propriedade inferiores a -40°C por meio de experimentos de SOD.
[107] Em experimentos de SOD ("Slit Opening Displacement") uma fenda paralela à secante, em algumas amostras tendo uma profundidade de 3,4mm e em outras amostras tendo uma profundidade de 6,8mm medida a partir da profundidade do núcleo da rosca, é conduzida para dentro dos parafusos M20 (ver figura 6). A profundidade da fenda corresponde então a 20% (profundidade da fenda de 3,4mm) e 40% (profundidade da fenda de 6,8 mm), respectivamente, do diâmetro. Subsequentemente, os parafusos são mantidos tensionados. Por meio de um medidor de tensão no diâmetro externo oposto ao ponto mais profundo da fenda, é monitorada a abertura da fenda com um aumento da tensão.
[108] O resultado dos experimentos de SOD são mostrados qualitativamente na figura 7.
[109] É possível notar que em comparação aos parafusos 10.9 e 12.9 até a ruptura do parafuso as energias absolutas mais altas podem ser absorvidas pelo presente elemento conector.
[110] Além disso, é possível notar a partir dos resultados do ensaio na figura 7 que a ruptura ocorre com os presentes elementos conectores somente após a fenda ter sido alargada consideravelmente. Enquanto um parafuso M20 de classe de propriedade 12.9 mais ou menos independente da profundidade da fenda se rompe após o alargamento da fenda em cerca de 0,3mm e um parafuso de classe de propriedade 10.9 igualmente mais ou menos independente da profundidade da fenda se rompe em um alargamento da fenda em cerca de 0,5mm, um elemento conector de acordo com a presente invenção feito do aço acima tolera um alargamento da fenda em significativamente mais de 0,5mm, a saber, mais de 0,7mm.
[111] É possível concluir a partir dos experimentos de SOD que mesmo a uma temperatura de -40°C um elemento conector de acordo com a presente invenção não se enquadrará abaixo do limite de carga de trabalho admissível WLL para parafusos com porca mesmo a -40°C e quando danificados. Dessa forma, um fator de segurança 6 se aplica a parafusos com porca com relação à resistência à tensão para ser um limite de carga de trabalho admissível. Um parafuso de classe de propriedade 15.8 com uma resistência à tensão de 1500 kN quando usado com uma porca consequentemente deve ser carregado no máximo com apenas 1500 kN/6 = 250 kN. No entanto, a -40°C o elemento conector de acordo com a presente invenção possui uma segurança restante de mais de três vezes com relação ao limite de carga de trabalho. Essa segurança existe mesmo a -60°C. Na figura 8, a resistência à tensão, o limite de carga de trabalho WLL e o limite de carga de trabalho de três vezes são marcados por linhas pontilhadas de corrente.
[112] Todos os experimentos mostram que o elemento conector de acordo com a presente invenção combina uma resistência extremamente alta com uma ductilidade à baixa temperatura extremamente alta. Com relação à resistência de flexão e também à energia de corte por impacto e à resistência de ruptura das amostras de SOD, os presentes elementos conectores são superiores aos elementos conectores conhecidos.

Claims (25)

1. AÇO TEMPERADO PARA MEIOS DE IÇAMENTO, FIXAÇÃO OU AMARRAÇÃO, caracterizado pelo fato de consistir da seguinte composição, em porcentagem em peso: carbono 0,17 - 0,25% níquel 0,00 - 0,25% molibdênio 0,30 - 0,50% nióbio 0,01 - 0,08% e/ou titânio 0,005 - 0,1% e / ou vanádio < 0,16% alumínio 0 - 0,050% cromo 0,10 - 0,50% silício 0,1 - 0,3% manganês 1,40 - 1,60% fósforo < 0,015% enxofre < 0,015% cobre < 0,20% nitrogênio 0,006 - 0,014% o restante de ferro e impurezas inevitáveis.
2. AÇO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o teor de níquel é, em porcentagem em peso, menor do que 0,15%.
3. AÇO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a porcentagem de carbono é de 0,20 - 0,23%, em porcentagem em peso.
4. AÇO, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a proporção de nióbio é de 0,01 - 0,06%, em porcentagem em peso
5. AÇO, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 4, caracterizado pelo fato de que a proporção de alumínio, em porcentagem por peso, é de pelo menos 0,020 e, no máximo, 0,040%.
6. AÇO, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 5, caracterizado pelo fato de que a proporção de cromo é, em porcentagem em peso, de 0,20 - 0,40%.
7. AÇO, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 6, caracterizado pelo fato de que a proporção de silício é de 0,1 a 0,25%, em porcentagem em peso.
8. AÇO, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 7, caracterizado pelo fato de que a soma do teor dobrado (em porcentagem em peso) de níquel, o teor de 1,6 vezes de titânio (em porcentagem em peso) e o teor de vanádio resulta em não mais do que 0,16%, em porcentagem em peso.
9. ELEMENTO COMPONENTE CONECTOR, especialmente um parafuso ou um elo de corrente para um içamento, fixação ou amarração, caracterizado pelo fato de ser feito de um aço conforme definido em qualquer uma das reivindicações de 1 a 8.
10. ELEMENTO COMPONENTE CONECTOR, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de possuir uma dureza de 400 a 480 HV30.
11. ELEMENTO COMPONENTE CONECTOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 ou 10, caracterizado pelo fato de possuir, em diferentes partes, uma diferença de dureza de 80 a 120 HV30.
12. ELEMENTO COMPONENTE CONECTOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 9 a 11, caracterizado pelo fato de possuir uma tensão de ruptura mínima de pelo menos 800 N/mm2, de preferência pelo menos 1200 N/mm2.
13. ELEMENTO COMPONENTE CONECTOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 9 a 12, caracterizado pelo fato de possuir uma energia de impacto de, pelo menos, 30 J, de preferência pelo menos 45 J a -40 °C, ou uma energia de impacto de pelo menos, 50 J a -60 °C.
14. ELEMENTO COMPONENTE CONECTOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 9 a 13, caracterizado pelo fato de que possui uma resistência ao revenimento de mais de uma hora a uma resistência ao revenimento de pelo menos 380 °C, de preferência pelo menos 400 °C e, mais preferencialmente ainda, pelo menos 410 °C.
15. ELEMENTO COMPONENTE CONECTOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 9 a 14, caracterizado pelo fato de possuir grãos finos, em particular em que o tamanho de grão é de 9 ou mais fino, especialmente tendo um tamanho de grão de 10.
16. ELEMENTO COMPONENTE CONECTOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 9 a 15, caracterizado pelo fato de possuir uma energia de impacto KV de pelo menos 55 J a -40 °C e uma resistência à tração Rm de pelo menos 1400 N/mm2.
17. ELEMENTO COMPONENTE CONECTOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 9 a 16, caracterizado pelo fato de que a energia de impacto KV é de pelo menos 70 J a -40 °C e uma resistência à tração de pelo menos 1400 N/mm2.
18. ELEMENTO COMPONENTE CONECTOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 9 a 17, caracterizado pelo fato de que a energia de impacto KV é de pelo menos 45 J a -60 °C e uma resistência à t tensão Rm de pelo menos 1400 N/mm2.
19. ELEMENTO COMPONENTE CONECTOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 10 a 19, caracterizado pelo fato de que a energia de impacto KV é de no máximo 60 J a -60 °C.
20. ELEMENTO COMPONENTE CONECTOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 9 a 19, caracterizado pelo fato de que ele é recozido a uma temperatura entre 180 °C e 220 °C.
21. ELEMENTO COMPONENTE CONECTOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 9 a 20, caracterizado pelo fato de que a resistência à tração Rm se encontra entre 1.500 e 1.600 N/mm2.
22. ELEMENTO COMPONENTE CONECTOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 10 a 21, caracterizado pelo fato de compreender uma microestrutura de grãos finos com um tamanho de grão de 9 ou mais fino, de acordo com a ASTM.
23. ELEMENTO COMPONENTE CONECTOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 9 a 22, caracterizado pelo fato de que, um corte transversal do elemento conector, a porcentagem de área de martensita em ripa é de pelo menos 85%
24. ELEMENTO COMPONENTE CONECTOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 9 a 23, caracterizado pelo fato de possuir uma parte conformada a frio.
25. ELEMENTO COMPONENTE CONECTOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 9 a 24, caracterizado pelo fato de que o elemento conector é um parafuso de grau de propriedade de 14.8, 15.8 ou 16.8
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