BR112013014269B1 - pneu - Google Patents

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Claudio Minoli
Tommaso Pizzorno
Alessandro Canelli
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Pirelli Tyre S.P.A.
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Abstract

PNEU Pneu compreendendo uma banda de rodagem (2) provida com blocos (201-204) formados entre sulcos substancialmente longitudinais (205 ? 207) e transversais, em que entre os blocos interseções particularmente largas (212) são formadas, por exemplo, alternando-se sulcos substancialmente transversais de fileiras circunferenciais axialmente em relação lado a lado de blocos com cantos arredondados e em que dentro de tais interseções largas (212) uma protuberância de forma atarracada (216) é arranjada, que tem uma rigidez lateral maior do que a rigidez lateral dos blocos circundantes (201 ? 204).

Description

Campo da invenção
[1] A presente invenção se refere a um pneu para rodas de veículo, particularmente para rodas de veículos de carga pesada. Mesmo mais particularmente, a presente invenção se refere a pneus para rodas de veículos de carga pesada, destinados para um chamado uso “dentro-fora”, isto é, veículos usados tanto em trajetos de estrada normal como em trajetos fora da estrada, tipicamente em estradas sujas, em pedreiras ou pátios de construção.
Estado da técnica
[2] Os seguintes documentos descrevem alguns pneus para rodas de veículos de carga pesada: WO 01/39994, WO 2008/064703, US 5896905, US 6176284.
Sumário da invenção
[3] Os pneus para rodas de veículos de carga pesada, que alternam distâncias cobertas em estradas asfaltadas com extensões de estradas não asfaltadas ou de pátio de construção, têm que enfrentar, particularmente durante o inverno ou primavera, o problema de baixa tração por causa do enchimento dos sulcos da banda de rodagem com lama, que é aprisionada ali, enquanto se deslocando em trajetos fora da estrada.
[4] Em bandas de rodagem com sulcos muito largos, o problema de aprisionamento de lama praticamente não surge. Entretanto, tais pneus são usados principalmente para fins fora da estrada.
[5] Os pneus para veículos de carga pesada, usados principalmente em estradas asfaltadas e somente minimamente em trajetos fora da estrada (por exemplo, veículos de pátio de pedreira-construção, tais como misturadores ou basculantes de concreto), entretanto, tipicamente têm sulcos mais estreitos, para não penalizar demasiado os desempenhos em termos de conforto (tanto acústico como vibracional) e duração da vida (desgaste) quando se movimentando em áreas asfaltadas.
[6] Nesta espécie de pneus, o aprisionamento de lama é um problema, uma vez que a lama não expelida se torna compactada nos sulcos da banda de rodagem, rotação após rotação, piorando os aspectos de tração do pneu, por causa da substancial perda das condições de pressão, que são geradas nas extremidades dos blocos e permitem que o agarramento na superfície de rolamento seja maximizado.
[7] Além disso, a lama aprisionada e compactada enche a inteira interseção e parte dos sulcos circundantes com um material extremamente espesso, até a banda de rodagem se tornar substancialmente lisa, o que pode provocar sérios problemas quando se deslocando em uma área úmida e/ou escorregadia.
[8] Foi enfrentado o problema de prover uma banda de rodagem para um pneu para rodas de veículos de carga pesada, destinado para uso tanto em trajetos de estrada comuns (asfaltados) como em trajetos fora da estrada, capaz de prover dito pneu com bons desempenhos em termos de tração, conforto e nível de ruído em uma área asfaltada e, ao mesmo tempo, expelir eficazmente pedaços de lama que são aprisionados nos sulcos quando passando em áreas lamacentas, a fim de manter substancialmente inalterados os aspectos de tração sobre áreas lamacentas e os aspectos de segurança quando se deslocando em uma área úmida e/ou escorregadia.
[9] Foi constatado que tal problema pode ser resolvido por meio de uma banda de rodagem provida com blocos formados entre sulcos substancialmente longitudinais e transversais, em que interseções particularmente largas são formadas entre os blocos, por exemplo, alternando- se sulcos substancialmente transversais de fileiras circunferenciais, axialmente em relação lado a lado, de blocos com cantos arredondados, e em que dentro de tais interseções largas uma protuberância de forma atarracada é arranjada, tendo uma rigidez lateral maior do que a rigidez lateral dos blocos circundantes.
[10] Aqui e no resto da descrição, por “rigidez lateral” pretendemos significar uma força por deslocamento unitário requerida para os blocos ou a protuberância se moverem em uma direção genérica se situando em um plano perpendicular a uma direção radial do pneu (por exemplo, uma direção circunferencial ou axial), tipicamente no plano da superfície radialmente externa da banda de rodagem.
[11] Mais baixa mobilidade corresponde a uma mais elevada rigidez lateral, e vice-versa.
[12] Surpreendentemente verificou-se que as largas interseções mencionadas acima não provocam qualquer aumento substancial do nível de ruído e/ou das vibrações geradas pelo pneu quando rolando sobre uma área asfaltada e, vantajosamente, proveem o pneu com uma série de frentes de agarramento, quando correndo em uma área lamacenta.
[13] A protuberância de forma atarracada permite que a respectiva interseção larga seja liberada da lama que é aprisionada ao passar em uma área de cobertura por causa do efeito de sucção causado pelos movimentos de aproximação mútua de paredes dos blocos. Em particular, quando deixando a área de cobertura, a protuberância troncuda e rígida - sob a ação da estrutura de cinta subjacente - dá origem a um empuxo na direção radial sobre a lama possivelmente aprisionada, a fim de eficazmente expelir a mesma.
[14] Além disso, a diferente rigidez lateral da protuberância e dos blocos circundantes faz causa o movimento relativo entre as paredes móveis dos blocos circundantes e a protuberância substancialmente fixa, cujo movimento impede a compactação da lama, que possivelmente é aprisionada na interseção larga ao passar na área de cobertura, provocando trincamento, rachadura e/ou rompimento da própria lama aprisionada. A expulsão da própria lama aprisionada, quando deixando a área de cobertura, é assim promovida.
[15] A banda de rodagem do pneu assim permanece substancialmente sempre limpa de lama aprisionada, a fim de manter seus aspectos de tração substancialmente os mesmos em todas as áreas em que passa.
[16] Em um seu primeiro aspecto, a invenção se refere a um método para promover a tração de um pneu em uma superfície lamacenta, em que o pneu compreende uma banda de rodagem e a banda de rodagem compreende uma pluralidade de blocos formados entre uma pluralidade de sulcos substancialmente transversais e uma pluralidade de sulcos substancialmente longitudinais. Os sulcos substancialmente transversais e substancialmente longitudinais formam uma pluralidade de interseções entre ditos blocos.
[17] O método compreende formar pelo menos uma interseção larga compreendendo uma respectiva parte de uma superfície radialmente interna da banda de rodagem tendo uma dimensão significativa. A interseção larga é de modo a permitir que uma elipse seja inscrita nela, dita elipse tendo eixos geométricos mais longos do que uma largura tanto dos sulcos substancialmente transversais como dos sulcos substancialmente longitudinais formando a interseção larga. Em particular, pelo menos um dos eixos geométricos da elipse inscritível tem um comprimento igual a pelo menos 1,5 vezes a largura, tanto dos sulcos substancialmente transversais como dos sulcos substancialmente longitudinais formando a interseção larga.
[18] O método compreende ainda arranjar - em dita interseção larga - uma protuberância de forma atarracada, projetando-se da superfície radialmente interna de dita banda de rodagem. A protuberância tem um volume menor do que o volume dos blocos circundando a interseção larga e é de modo a prover dita protuberância com uma rigidez lateral maior do que uma rigidez lateral dos blocos circundantes.
[19] Quando o pneu é colocado em condição de rolamento sobre uma superfície lamacenta, um pedaço da lama é aprisionado dentro da interseção larga, enquanto a ampla interseção passa na área de cobertura, por meio de um primeiro movimento de mútua aproximação dos blocos circundando a ampla interseção.
[20] A expulsão de tal pedaço de lama da interseção larga, após a interseção larga ter deixado a área de cobertura, é promovida por meio de um segundo movimento de separação mútua dos blocos circundando a interseção larga, em combinação com um empuxo na direção radial, causado pela protuberância arranjada na interseção larga.
[21] De acordo com um seu segundo aspecto, a invenção se refere a um pneu compreendendo uma banda de rodagem, em que dita banda de rodagem compreende uma pluralidade de blocos formados entre uma pluralidade de sulcos substancialmente transversais e uma pluralidade de sulcos substancialmente longitudinais. Os sulcos substancialmente transversais e substancialmente longitudinais formam ainda uma pluralidade de interseções entre ditos blocos.
[22] A pluralidade de interseções formadas entre os blocos compreende largas interseções. Cada interseção larga compreende uma respectiva parte de uma superfície radialmente interna da banda de rodagem, tendo uma significativa dimensão e sendo de modo a permitir que uma elipse seja inscrita nela, dita elipse tendo eixos geométricos mais longos do que a largura tanto de ditos sulcos substancialmente transversais e de ditos sulcos substancialmente longitudinais formando a interseção larga. Pelo menos um dos eixos geométricos de dita elipse inscritível na interseção larga tem um comprimento igual a pelo menos 1,5 vezes a largura tanto dos sulcos substancialmente transversais e dos sulcos substancialmente longitudinais formando a interseção larga.
[23] Em cada interseção larga, uma protuberância de forma atarracada é arranjada, projetando-se da parte da superfície radialmente interna da banda de rodagem. O formato atarracado, isto é, um formato com uma largura maior do que a altura da protuberância, aumenta sua rigidez lateral.
[24] A protuberância ainda tem um volume menor do que o volume dos blocos circundando a interseção larga e de modo a prover dita protuberância com uma rigidez lateral maior do que a rigidez lateral dos blocos circundando a interseção larga.
[25] A protuberância assim forma uma peça sólida e estável, sem partes finas que aumentariam sua mobilidade total.
[26] Preferivelmente, os blocos podem ser arranjados - na banda de rodagem - de acordo com uma pluralidade de fileiras circunferenciais axialmente em relação lado a lado.
[27] Preferivelmente, as largas interseções são formadas entre pelo menos um par de fileiras circunferenciais adjacentes de blocos, compreendendo sulcos transversais alternados na direção transversal.
[28] Mesmo mais preferivelmente, as largas interseções são formadas entre pelo menos dois pares de fileiras circunferenciais adjacentes de blocos. Cada par de fileiras circunferenciais pode compreender sulcos transversais alternados na direção transversal.
[29] Por exemplo, as largas interseções podem ser formadas entre dois pares axialmente externos de fileiras circunferenciais de blocos da banda de rodagem.
[30] Em uma forma de realização, o pneu compreende pelo menos quatro fileiras circunferenciais de blocos, axialmente em relação lado a lado. Ditas pelo menos quatro fileiras circunferenciais de blocos podem preferivelmente dividir a largura da banda de rodagem em respectivas pelo menos quatro partes com substancialmente a mesma largura. Por “largura da banda de rodagem” pretendemos significar a distância entre as bordas axialmente externas do perfil radialmente externo da banda de rodagem.
[31] Observou-se que este arranjo vantajosamente permite as pressões de contato entre o pneu e a superfície de rolagem na área de cobertura a ser equalizada.
[32] A protuberância arranjada nas largas interseções se projeta da superfície radialmente interna da banda de rodagem em uma altura preferivelmente menor do que a profundidade da respectiva interseção larga. Por exemplo, tal altura pode ser entre 25% e 75% da profundidade da respectiva interseção larga. A altura da protuberância, menor do que a profundidade da interseção larga, aumenta a rigidez lateral da própria protuberância, que não entra em contato com a área quando passando na área de cobertura, a fim de permanecer estavelmente ligado à estrutura de cinta subjacente à banda de rodagem.
[33] A superfície de base de dita protuberância preferivelmente tem um tamanho pelo menos igual a 40% do comprimento do eixo geométrico menor da elipse inscritível na respectiva interseção larga. Isto permite ocupar uma parte maior da parte da superfície radialmente interna da banda de rodagem compreendida na interseção larga por meio da protuberância, bem como formar uma protuberância extremamente estável.
[34] Em uma forma de realização preferida, o formato de dita protuberância é troncônico.
[35] Preferivelmente, o perfil da superfície de base de dita protuberância é espaçado das paredes dos blocos circundando a respectiva interseção larga. Esta solução torna as paredes dos blocos circundando a interseção larga independente da protuberância, assim promovendo o movimento relativo entre as paredes dos blocos e a protuberância, para impedir a compactação da possível lama aprisionada na própria interseção larga.
[36] Preferivelmente, pelo menos os blocos circundando dita interseção larga compreendem uma parede dianteira inclinada. Tal parede dianteira inclinada pode compreender pelo menos um degrau, mais preferivelmente uma pluralidade de degraus. Aqui e no resto da descrição, por “parede dianteira” de um bloco pretendemos significar a parede do bloco destinada a primeiro entrar na área de cobertura. Além disso, por “parede inclinada” pretendemos significar uma parede tendo um canto radialmente mais externo, não radialmente alinhado com o correspondente canto (ou superfície de união) na superfície radialmente interna da banda de rodagem. Tal parede inclinada não necessariamente tem uma superfície lisa e, como mencionado acima, pode ter degraus. A presença de degraus nas paredes dos blocos circundando as largas interseções pode ainda promover a expulsão da lama aprisionada nas largas interseções e, possivelmente, nos sulcos circundantes.
[37] Preferivelmente, no pneu de acordo com a presente invenção, a relação entre a área de superfície total, tomada pelos blocos, e a área de superfície total da banda de rodagem é pelo menos igual a 60%. Tipicamente, esta relação é menor do que 80%.
[38] Preferivelmente, os sulcos longitudinais e/ou transversais circundando ditas largas interseções têm uma largura não maior do que cerca de 25 mm na superfície radialmente externa da banda de rodagem. Preferivelmente, os sulcos longitudinais e/ou transversais circundando ditas largas interseções têm uma largura não menor do que cerca de 6 mm na superfície radialmente externa da banda de rodagem.
[39] As seguintes definições se aplicam ainda na presente descrição.
[40] Por “plano equatorial” do pneu pretendemos significar um plano perpendicular ao eixo geométrico de rotação do pneu e dividindo o pneu em duas partes simetricamente iguais.
[41] Por direção “circunferencial” ou “longitudinal” do pneu pretendemos significar uma direção genericamente direcionada de acordo com a direção de rotação do pneu, ou em qualquer caso somente ligeiramente inclinada com relação à direção de rotação do pneu (tipicamente com um ângulo menor do que 45o com relação à direção de rotação do pneu).
[42] Por direção “axial” pretendemos significar uma direção paralela ao eixo geométrico de rotação do pneu.
[43] Por direção “transversal” pretendemos significar uma direção genericamente direcionada de acordo com uma direção axial, ou em qualquer caso de acordo com uma direção somente ligeiramente inclinada com relação à direção axial (tipicamente com um ângulo menor do que 45o com relação à direção axial.
[44] Além disso, qualquer valor relativo aos ângulos formados pelos sulcos longitudinais e/ou transversais com relação à direção predeterminada é sempre para ser entendido como um valor absoluto.
Breve descrição das figuras
[45] Outros aspectos e vantagens da invenção serão agora apresentados com referência às formas de realização mostradas como exemplos não limitantes nas figuras acompanhantes, em que: • A Fig. 1 é uma vista de cima de um pneu tendo uma banda de rodagem feita de acordo com um exemplo da invenção. • A Fig. 2 é uma vista de uma parte da banda de rodagem do pneu da Fig. 1. • A Fig. 3a é uma vista seccional ampliada da parte de banda de rodagem do pneu mostrada na Fig. 2. A seção é tomada ao longo da linha a-a mostrada na Fig. 2. • A Fig. 3b é uma vista seccional ampliada de um detalhe da seção da Fig. 3a. • A Fig. 4 é uma vista seccional ampliada de um sulco da banda de rodagem do pneu das Figs. 1 - 2. A seção é tomada ao longo da linha b-b mostrada na Fig. 2. • A Fig. 5 é uma vista seccional do pneu da Fig. 1.
Descrição detalhada das formas de realização da invenção
[46] Na Figura 1 é um pneu para rodas de veículo de acordo com a presente invenção, particularmente um pneu para rodas de veículos de carga pesada, é genericamente indicado em 1. Em particular, o pneu 1 é adaptado para ser montado no eixo de tração do veículo de carga pesada. Entretanto, não é excluído que ele possa ser montado também no eixo de direção do veículo. O pneu 1 compreende uma banda de rodagem 2.
[47] A banda de rodagem 2 compreende uma pluralidade de blocos formados entre uma pluralidade de sulcos substancialmente transversais e uma pluralidade de sulcos substancialmente longitudinais. Os blocos são arranjados de acordo com uma pluralidade de fileiras circunferenciais axialmente em relação lado a lado.
[48] Preferivelmente, a banda de rodagem 2 tem uma relação entre a área de superfície total ocupada pelos blocos e a área de superfície total da banda de rodagem pelo menos igual a 60%. Tipicamente, uma tal relação é menor do que 80%. No exemplo mostrado na Figura 1, tal relação é igual a cerca de 69%.
[49] Os blocos da banda de rodagem 2 têm um formato substancialmente poligonal (excluindo o arredondamento usual dos cantos), preferivelmente um formato de polígono convexo. Preferivelmente, tais polígonos compreendem quatro a oito lados.
[50] Na forma de realização mostrada na Fig. 1, o pneu compreende quatro fileiras circunferenciais A, B, C, D de blocos, axialmente em relação lado a lado. As quatro fileiras circunferenciais de blocos dividem a largura da banda de rodagem em respectivas quatro partes com substancialmente a mesma largura. Em outras palavras, os blocos pertencentes aos sulcos circunferenciais A, B, C, E têm uma mesma largura máxima na direção axial. Esta pode corresponder, por exemplo, a uma diferença entre a menor e a maior largura máxima na direção axial dos blocos das fileiras circunferenciais A, B, C, D, que é menor do que 10 - 20% da maior largura máxima dos próprios blocos.
[51] Na forma de realização mostrada na Fig. 1, as fileiras circunferenciais A, B, C, D dos blocos são separadas entre si por sulcos substancialmente longitudinais com um curso ziguezagueante.
[52] Em cada fileira circunferencial A, B, C, D, os blocos são separados entre si por sulcos substancialmente transversais. Tais sulcos substancialmente transversais podem preferivelmente ser inclinados com relação à direção axial.
[53] A banda de rodagem 2 é preferivelmente do tipo direcional, isto é, tem uma direção de rolamento preferida, indicada por R.
[54] Como melhor mostrado a seguir com referência à Fig. 2, as interseções entre sulcos substancialmente longitudinais e substancialmente transversais compreendem interseções particularmente largas, em que as protrusões são arranjadas. Na forma de realização mostrada na Figura 1, tais largas interseções e tais protrusões podem ser vistas entre os pares A-B e C-D de fileiras circunferenciais de blocos.
[55] Como melhor mostrado na Figura 5, o pneu 1 compreende uma estrutura de carcaça, incluindo pelo menos uma lona de carcaça 103, formada por cordonéis de reforço, tipicamente feitos de metal, incorporados em uma matriz elastomérica.
[56] A lona de carcaça 103 tem bordas extremas opostas 103a encaixadas com os respectivos núcleos de talão 104. Os últimos são arranjados nas regiões 105 do pneu 1, usualmente chamadas “talões”.
[57] Um enchimento elastomérico 106 (dividido em duas partes radialmente sobrepostas na forma de realização mostrada na Figura 5), absorvendo o espaço definido entre a lona de carcaça 103 e a respectiva borda extrema 103a da lona de carcaça 103, é aplicado sobre a borda perimétrica radialmente externa dos núcleos de talão 104. Os núcleos de talão 104 mantêm o pneu 1 firmemente fixado em um local de ancoragem provido para esta finalidade no aro de roda, assim evitando que o talão 105 saia de um tal local durante operação.
[58] Nos talões 105 podem ser providas estruturas de reforço específicas (tais como, por exemplo, a barbatana 102), que têm diferentes funções, tais como, por exemplo, a melhoria da transmissão de torque para o pneu 1.
[59] Em uma posição radialmente externa com relação à estrutura de carcaça 102, uma estrutura de cinta 109 é aplicada, que preferivelmente compreende diversas camadas de cinta (quatro camadas 109i, 109ii, 109iii, 109iv são representadas no exemplo específico mostrado) arranjadas radialmente uma no topo da outra e tendo cordonéis de reforço, tipicamente feitos de metal, com uma orientação cruzada e/ou substancialmente paralela com relação à direção de desenvolvimento circunferencial do pneu 1. Na estrutura de cinta 109 do pneu mostrado na Figura 5, as camadas 109ii, 109iii e 109iv compreendem cordonéis de reforço orientados obliquamente com relação ao plano equatorial X-X do pneu, enquanto que a camada 109i compreende cordonéis de reforço orientados substancialmente na direção circunferencial (tipicamente com um ângulo menor do que 5 - 6o com relação a uma direção paralela ao plano equatorial X-X).
[60] Uma banda de rodagem 2, feita também de um material elastomérico, é aplicada em uma posição radialmente externa com relação à estrutura de cinta 109.
[61] Nas superfícies laterais da estrutura de carcaça 102, respectivos flancos 111, feitos de um material elastomérico, são ainda aplicadas, cada uma se estendendo da uma das bordas laterais opostas da banda de rodagem 2 até os talões 105.
[62] A Figura 2 mostra em maiores detalhes uma parte da banda de rodagem 2 do pneu da Fig. 1. A Figura 3a mostra uma seção da banda de rodagem 2 ao longo da linha tracejada indicada por a-a na Figura 2.
[63] Com referência à Figura 2 e Figura 3a, a banda de rodagem 2 compreende uma pluralidade de blocos 201, 202, 203, 204.
[64] Os blocos 201 e 204 são arranjados de acordo com as respectivas fileiras circunferenciais A e D localizadas nas regiões axialmente mais externas da banda de rodagem 2.
[65] Os blocos 202 e 203 são arranjados de acordo com as respectivas fileiras circunferenciais A e C, em uma posição axialmente interna com relação às fileiras circunferenciais A e D.
[66] Os blocos 201, 202, 203, 204 são formados entre uma pluralidade de sulcos substancialmente transversais 208, 209, 210, 211 e uma pluralidade de sulcos substancialmente longitudinais 205, 206, 207.
[67] Os sulcos substancialmente transversais 208 separam circunferencialmente entre si os blocos 201 da fileira circunferencial axialmente externa A. Preferivelmente, os sulcos transversais 208 são ligeiramente inclinados com relação à direção axial. Por exemplo, eles podem formar um ângulo entre 0o e 30o, preferivelmente entre 0o e 25o, com relação à direção axial. No exemplo mostrado na Figura 2, os sulcos 208 formam um ângulo de cerca de 14o com relação à direção axial.
[68] Os sulcos substancialmente transversais 209 separam circunferencialmente entre si os blocos 202 da fileira circunferencial axialmente interna B. Preferivelmente, os sulcos transversais 209 são ligeiramente inclinados com relação à direção axial. Por exemplo, eles podem formar um ângulo entre 0o e 40o, preferivelmente entre 0o e 35o com relação à direção axial. No exemplo mostrado na Figura 2, os sulcos 209 formam um ângulo de cerca de 21o com relação à direção axial.
[69] Preferivelmente, o ângulo formado pelos sulcos substancialmente transversais 209 da fileira circunferencial axialmente interna B dos blocos com relação à direção axial é maior do que o ângulo formado pelos sulcos substancialmente transversais 208 da fileira circunferencial axialmente externa A dos blocos com relação à direção axial.
[70] Os sulcos substancialmente transversais 210 separam circunferencialmente entre si os blocos 203 da fileira circunferencial axialmente interna C. Preferivelmente, os sulcos transversais 210 são ligeiramente inclinados com relação à direção axial. Por exemplo, eles podem formar um ângulo entre 0o e 40o, preferivelmente entre 0o e 35o com relação à direção axial. No exemplo mostrado na Figura 2, os sulcos 210 formam um ângulo de cerca de 21o com relação à direção axial.
[71] Os sulcos substancialmente transversais 211 separam circunferencialmente entre si os blocos 204 da fileira circunferencial axialmente externa D. Preferivelmente, os sulcos transversais 211 são ligeiramente inclinados com relação à direção axial. Por exemplo, eles podem formar um ângulo entre 0o e 30o, preferivelmente entre 0o e 25o com relação à direção axial. No exemplo mostrado na Figura 2, os sulcos 211 formam um ângulo de cerca de 14o com relação à direção axial.
[72] Preferivelmente, o ângulo formado pelos sulcos substancialmente transversais 210 da fileira circunferencial axialmente interna C dos blocos com relação à direção axial é maior do que o ângulo formado pelos sulcos substancialmente transversais 211 da fileira circunferencial axialmente externa D dos blocos com relação à direção axial.
[73] Preferivelmente, os sulcos substancialmente transversais 208, 209, 210, 211 têm uma largura, medida na superfície radialmente externa da banda de rodagem 2, não maior do que 25 mm. Preferivelmente, os sulcos substancialmente transversais 208, 209, 210, 211 têm uma largura, medida na superfície radialmente externa da banda de rodagem 2, não menor do que 6 mm. No exemplo mostrado na Figura 2, os sulcos 208, 209, 210, 211 têm uma largura de cerca de 1 7-19 mm (uma variação de largura pode ser contemplada ao longo da direção circunferencial devida à variação da extensão circunferencial do passo do pneu 2).
[74] Preferivelmente, os sulcos substancialmente transversais 208, 209, 210, 211 têm uma profundidade igual a pelo menos 20 mm, mais preferivelmente a pelo menos 22 mm.
[75] Preferivelmente, os sulcos substancialmente transversais 208, 209 são inclinados com relação à direção axial em um ângulo com sinal oposto com relação ao ângulo formado pelos sulcos substancialmente transversais 210, 211. Desta maneira, o total dos sulcos substancialmente transversais 208, 209, 210, 211 forma uma “seta” com ponta apontando na direção de rolamento do pneu, indicada por R na Figura 2.
[76] Preferivelmente, os sulcos substancialmente transversais 208, 209 se estendem de acordo com as direções alternadas na direção circunferencial.
[77] Preferivelmente, os sulcos substancialmente transversais 210, 211 se estendem de acordo com as direções escalonadas na direção circunferencial.
[78] Os sulcos substancialmente longitudinais 205 separam na direção axial a fileira circunferencial A dos blocos 201 da fileira circunferencial B dos blocos 202. Preferivelmente, os sulcos substancialmente longitudinais 205 são ligeiramente inclinados com relação a uma direção paralela ao plano equatorial do pneu. Por exemplo, eles podem formar um ângulo entre 0o e 30o, preferivelmente entre 0o e 25o com relação a uma direção paralela ao plano equatorial. No exemplo mostrado na Figura 2, os sulcos 205 formam um ângulo de cerca de 13o com relação a uma direção paralela ao plano equatorial do pneu.
[79] Os sulcos substancialmente longitudinais 206 separam na direção axial a fileira circunferencial B dos blocos 202 da fileira circunferencial C dos blocos 203. Preferivelmente, os sulcos substancialmente longitudinais 206 são ligeiramente inclinados com relação a uma direção paralela ao plano equatorial do pneu. Por exemplo, eles podem formar um ângulo entre 0o e 40o, preferivelmente entre 0o e 35o com relação a uma direção paralela ao plano equatorial. No exemplo mostrado na Figura 2, os sulcos 206 formam um ângulo de cerca de 24o com relação a uma direção paralela ao plano equatorial do pneu.
[80] Os sulcos substancialmente longitudinais 207 separam, na direção axial, a fileira circunferencial C dos blocos 203 da fileira circunferencial D dos blocos 204. Preferivelmente, os sulcos substancialmente longitudinais 207 são ligeiramente inclinados com relação a uma direção paralela ao plano equatorial do pneu. Por exemplo, eles podem formar um ângulo entre 0o e 30o, preferivelmente entre 0o e 25o com relação a uma direção paralela ao plano equatorial. No exemplo mostrado na Figura 2, os sulcos 207 formam um ângulo de cerca de 13o com relação a uma direção paralela ao plano equatorial do pneu.
[81] Preferivelmente, o ângulo formado pelos sulcos substancialmente longitudinais 206, com relação a uma direção paralela ao plano equatorial, é maior do que o ângulo formado pelos sulcos substancialmente longitudinais 205, com relação à uma direção paralela ao plano equatorial.
[82] Preferivelmente, o ângulo formado pelos sulcos substancialmente longitudinais 206, com relação a uma direção paralela ao plano equatorial, é maior do que o ângulo formado pelos sulcos substancialmente longitudinais 207, com relação a uma direção paralela ao plano equatorial.
[83] Preferivelmente, os sulcos substancialmente longitudinais 205, 206, 207 têm uma largura, medida na superfície radialmente externa da banda de rodagem 2, não maior do que cerca de 25 mm. Preferivelmente, os sulcos substancialmente longitudinais 205, 206, 207 têm uma largura, medida na superfície radialmente externa da banda de rodagem 2, não menor do que cerca de 6 mm. No exemplo mostrado na Figura 2, os sulcos 205, 206, 207 têm uma largura de cerca de 7 - 8 mm.
[84] Preferivelmente, os sulcos substancialmente longitudinais 205 são inclinados com relação a uma direção paralela ao plano equatorial em um ângulo com sinal oposto com relação ao ângulo formado pelos sulcos substancialmente longitudinais 207.
[85] Preferivelmente, os sulcos substancialmente longitudinais 206 alternam circunferencialmente sua inclinação com relação a uma direção paralela ao plano equatorial, a fim de formar um sulco ziguezagueante se estendendo entre as fileiras circunferenciais B e C dos blocos 202, 203.
[86] Preferivelmente, os sulcos substancialmente longitudinais 205, 206, 207 têm uma profundidade máxima igual à profundidade máxima dos sulcos substancialmente transversais 208, 209, 210, 211.
[87] Na forma de realização preferida mostrada nas Figuras 2 e 3a, entre os blocos 201, 202, 203, 204 chamados “ancoragens”, isto é, reduções de profundidade nos sulcos substancialmente longitudinais 208, 209, 210, 211, são providas. Uma tal solução permite que a rigidez dos blocos 201, 202, 203, 204, na direção axial, seja aumentada.
[88] Preferivelmente, maiores reduções de profundidade são providas nos sulcos substancialmente longitudinais 206, localizados em uma posição axialmente mais interna, em comparação com as reduções de profundidade providas nos sulcos 205, 207, localizados em uma posição axialmente mais externa.
[89] Por exemplo, nos sulcos substancialmente longitudinais 205, entre os blocos 201 e 202, reduções de profundidade podem ser providas de cerca de 15 - 30% com relação à profundidade máxima dos sulcos substancialmente transversais; nos sulcos substancialmente longitudinais 207, entre os blocos 203 e 204, podem ser providas reduções de profundidade de cerca de 15 - 30% com relação à profundidade máxima dos sulcos substancialmente transversais; nos sulcos substancialmente longitudinais 206, entre os blocos 202 e 203, reduções de profundidade podem ser providas de cerca de 30 - 50% com relação à profundidade máxima dos sulcos substancialmente transversais.
[90] Os sulcos substancialmente transversais 208, 209, 210, 211 e os sulcos substancialmente longitudinais 205, 206, 207 formam entre si uma pluralidade de interseções entre os blocos 201, 202, 203, 204.
[91] A pluralidade de interseções formadas entre os blocos compreende interseções particularmente largas. Para fins de simplicidade,somente uma destas largas interseções é indicada na Figura 2 com referência ao numeral 212. Em qualquer caso, largas interseções similares são claramente visíveis na Figura 2 entre outros blocos, em posições correspondentes e/ou simétricas com relação à interseção larga indicada por 212.
[92] As largas interseções 212 podem ser geradas em diferentes maneiras. Por exemplo, podem ser geradas devido a raios e/ou chanfros de arredondamento particularmente pronunciados dos blocos 201, 202, 203, 204 nas interseções. Adicional e/ou alternativamente, elas podem ser geradas devido ao escalonamento de sulcos particularmente largos. Adicional e/ou alternativamente, elas podem ser geradas devido à interseção dos sulcos formando paredes diferentemente inclinadas em relação entre si nos blocos circundantes.
[93] Cada interseção larga 212 compreende uma respectiva parte de superfície radialmente interna da banda de rodagem 2, adaptada para permitir que uma elipse 213 seja inscrita nela. A elipse 213 pode ser desenhada para ser tangente às paredes dos blocos 201, 202 (e/ou 203,204) na superfície radialmente interna da banda de rodagem 2.
[94] Uma tal elipse 213 tem uma significativa dimensão (ou área): os eixos geométricos 214, 215 da elipse 213 têm um comprimento maior do que a largura tanto dos sulcos substancialmente transversais 208, 209 como dos sulcos substancialmente longitudinais 205 formando a interseção larga. Para fins de comparação com os eixos geométricos 214, 215 da elipse 213, a largura dos sulcos substancialmente transversais 208, 209 e dos sulcos substancialmente longitudinais 205 (e, mais genericamente, de todos os sulcos substancialmente transversais e substancialmente longitudinais, formando as largas interseções 212) pode ser medida na superfície radialmente interna da banda de rodagem 2.
[95] Mais particularmente, pelo menos um dos eixos geométricos 214, 215 da elipse 213 tem comprimento igual a pelo menos 1,5 vezes a largura de tanto os sulcos substancialmente transversais 208, 209 como dos sulcos substancialmente longitudinais 205 formando a interseção larga 212. Em outras palavras, pelo menos um dos eixos geométricos 214, 215 da elipse 213 tem um comprimento maior do que a largura máxima dos sulcos 208, 209, 205, que formam - intersectando - a própria. interseção larga 212. Com referência à Figura 2, o eixo geométrico 214 tem o comprimento claramente maior do que 1,5 vezes a largura de qualquer um dos sulcos 208, 209 e 205, formando a interseção larga 212. Mais particularmente, no exemplo mostrado na Figura 2, o eixo geométrico maior 214 da elipse 213 tem um comprimento igual a cerca de 35 - 36 mm, enquanto que o eixo geométrico menor 215 da elipse 213 tem um comprimento igual a cerca de 23 - 24 mm.
[96] Uma protuberância 216, tendo um formato atarracado, é arranjada em cada interseção larga 212. A protuberância 216 se projeta da parte da superfície radialmente interna da banda de rodagem 2, correspondendo à interseção larga 212. O formato atarracado, isto é, um formato com uma largura maior do que a altura, da protuberância aumenta sua rigidez lateral.
[97] A protuberância 216 tem um volume menor do que o volume dos blocos circundantes 201, 202, 203, 204, contudo o volume deve ser selecionado a fim de prover a protuberância 216 com uma rigidez lateral maior do que a rigidez lateral dos blocos circundando a interseção larga. A este respeito, formatos sólidos sem partes ou projeções finas são preferidas para a protuberância 216: a este respeito, formatos com perfis laterais esfarrapados, tais como perfis semelhantes a cruz ou similares, não são preferidos. Isto permite que a protuberância 216 seja formada como uma peça sólida e estável, substancialmente estacionária com relação às paredes dos blocos 201, 202, 203, 204 circundando a interseção larga 212, quando estes blocos entram e deixam a área de cobertura durante o rolamento do pneu.
[98] Em uma forma de realização preferida, o formato da protuberância 216 é substancialmente troncônica.
[99] A protuberância 216, arranjada nas largas interseções 212, projeta-se da superfície radialmente interna da banda de rodagem 2 em uma altura preferivelmente menor do que a profundidade da respectiva interseção larga 212 (isto é, da profundidade da banda de rodagem 2). Isto é mostrado na seção da Figura 3a e na vista ampliada da Figura 3b. A altura da protuberância pode ser, por exemplo, entre 25% e 75% da profundidade da respectiva interseção larga 212. No exemplo mostrado na Figura 3b, a protuberância 216 tem uma altura igual a cerca de 29% da profundidade da interseção larga, onde é localizada.
[100] A altura da protuberância 216 menor do que a profundidade da interseção larga 212 aumenta a rigidez lateral da própria protuberância 216. Desta maneira, de fato, a protuberância 216 não entra em contato com o chão quando a interseção larga 212 passa na área de cobertura, para permanecer estavelmente ligada à estrutura de cinta subjacente à banda de rodagem 2. Ela permanece substancialmente estacionária com relação aos movimentos das paredes dos blocos circundantes 201, 201, 203, 204.
[101] A superfície de base 217 da protuberância 216 preferivelmente tem um tamanho pelo menos igual a 40% do comprimento do eixo geométrico menor 215 da elipse 213 inscritível na respectiva interseção larga 212. Isto permite ocupar uma grande parte da parte da superfície radialmente interna da banda de rodagem 2 compreendida nas interseções largas 212 por meio da protuberância 216, bem como formar uma protuberância extremamente estável. Também neste caso, para fins de uma comparação entre a dimensão da superfície de base da protuberância 216 e o comprimento do eixo geométrico menor 215 da elipse 213, o último pode ser medido na superfície radialmente interna da banda de rodagem 2. No exemplo mostrado nas Figuras 2, 3a, 3b, a superfície de base 217 da protuberância 216 tem uma dimensão (diâmetro) igual a cerca de 12 mm. Em sua superfície radialmente externa, a protuberância 216 tem uma dimensão (diâmetro) igual a cerca de 8 mm.
[102] Preferivelmente, o perfil externo da superfície de base da protuberância 216 é espaçado das paredes dos blocos 201, 202, 203, 204 circundando as respectivas interseções largas 212. Esta solução faz as paredes dos blocos 201, 202, 203, 204, circundando a interseção larga 212 independentes da protuberância 216, assim promovendo o movimento relativo entre as paredes dos blocos 201, 202, 203, 204 e a protuberância 216.
[103] Na forma de realização preferida mostrada nas Figuras 2 e 4, os blocos 201, 202, 203, 204, circundando as interseções largas 212, compreendem uma parede dianteira inclinada. Como pode ser visto na seção da Figura 4, uma tal parede dianteira inclinada 218 pode preferivelmente compreender uma pluralidade de degraus. As paredes de tais degraus podem ser arredondadas, a fim de evitar a presença de cantos que poderiam provocar a formação de trincas e/ou fraturas na parede dianteira 218 do bloco.
[104] Quando o pneu 1 é colocado em condições de rolamento em uma superfície lamacenta, um pedaço de lama pode ser aprisionado dentro das interseções largas 212, enquanto as mesmas passam na área de cobertura. Por exemplo, o aprisionamento da lama pode ocorrer devido a um movimento de aproximação mútuo na direção lateral dos blocos 201, 202, 203, circundando as interseções largas 212. Devido a tais movimentos na direção lateral dos blocos 201, 202, 203, 204, a lama pode ser sugada nas interseções largas 212.
[105] Quando cada interseção larga 212 deixa a área de cobertura, um movimento de separação mútua dos blocos circundando 201, 202, 203, 204 ocorre.
[106] Um tal movimento de separação, em combinação com um empuxo na direção radial, causado pela protuberância 216 arranjada na interseção larga 212, promove a expulsão do pedaço de lama aprisionado na interseção larga 212. Tal empuxo é particularmente eficaz devido ao fato de que a protuberância forma uma peça sólida e rígida substancialmente ancorada na estrutura de cinta 109.
[107] Além disso, a diferente rigidez lateral da protuberância 216 e dos blocos circundando 201, 202, 203, 204 causa um movimento relativo entre as paredes móveis dos blocos 201, 202, 203, 204 e a protuberância substancialmente fixa 216. Este movimento impede a compactação da lama possivelmente aprisionada nas interseções largas 212, causando trincamento, rachadura e/ou rompimento da própria lama aprisionada. Isto contribui ainda para promover a expulsão da própria lama aprisionada, quando deixando a área de cobertura.
[108] A presença dos degraus nas paredes, particularmente nas paredes de avanço 218, dos blocos 201, 202, 203, 204, circundando as interseções largas 212, provê uma superfície de contato áspera para a lama aprisionada nas interseções largas 212 e possivelmente nos sulcos circundantes 205, 206, 207. Isto pode promover ainda a expulsão da lama aprisionada.
[109] A banda de rodagem 2 do pneu 1 assim permanece substancialmente sempre limpa da lama que é aprisionada enquanto rolando, a fim de manter seus aspectos de tração substancialmente os mesmos em todos os solos em que ela rola. Em particular, as interseções largas 212 proveem o pneu 1 com uma série de frentes de agarramento quando rolando em solo lamacento, a fim de melhorar seus aspectos de tração nesta espécie de chão, com frequência difícil e escorregadio.
[110] Por outro lado, foi constatado surpreendentemente que a presença das interseções largas 212 acima mencionadas não causa qualquer aumento substancial do nível de ruído e/ou das vibrações geradas pelo pneu 1, quando rolando sobre um chão asfaltado.
[111] A presente invenção foi descrita com referência a algumas de suas formas de realização. Muitas modificações podem ser feitas nas formas de realização descritas em detalhes, e permanecendo ainda dentro do escopo de proteção da invenção, definido pelas seguintes reivindicações.

Claims (10)

1. Pneu (1) compreendendo uma banda de rodagem (2), em que dita banda de rodagem consiste de uma pluralidade de blocos (201, 202, 203, 204) formados entre uma pluralidade de sulcos transversais (208 209, 210, 211) e uma pluralidade de sulcos longitudinais (205 206, 207), ditos sulcos transversais (208 209, 210, 211) e longitudinais (205 206, 207) formando ainda uma pluralidade de interseções entre ditos blocos (201, 202, 203, 204), em que dita pluralidade de interseções compreende interseções largas (212), cada interseção larga (212) compreendendo uma respectiva parte de uma superfície radialmente interna de dita banda de rodagem (2) tendo uma dimensão tal que permite que uma elipse (213) seja inserida ali, dita elipse tendo eixos geométricos (214, 215) mais longos do que a largura dos sulcos transversais (208, 209, 210, 211) e dos sulcos longitudinais (205, 206, 207) formando a interseção larga (212), pelo menos um de ditos eixos geométricos (214, 215) tendo um comprimento igual a pelo menos 1,5 vezes a largura tanto de ditos sulcos transversais (208 209, 210, 211) e de ditos sulcos longitudinais (205 206, 207) formando dita interseção larga (212), e em que em cada interseção larga (212) uma protuberância de forma atarracada (216) tendo uma largura maior do que a altura é arranjada, se projetando de dita parte da superfície radialmente interna de dita banda de rodagem (2), dita protuberância (216) tendo um volume menor do que um volume dos blocos (201, 202, 203, 204) circundando dita interseção larga (212) e de modo a prover dita protuberância (216) com uma rigidez lateral maior do que uma rigidez lateral de ditos blocos circundantes (201, 202, 203, 204); dita protuberância (216) se projetando de dita superfície radialmente interna de dita banda de rodagem (2) em uma altura menor do que a profundidade de dita interseção larga (212); caracterizadopelo fato de que dita altura é entre 25% e 75% da profundidade de dita interseção larga (212); uma superfície de base (217) de dita protuberância (216) tem um tamanho de pelo menos igual a 40% do comprimento do eixo geométrico menor (215) da elipse (213) inscritível em dita interseção larga (212).
2. Pneu de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que ditos blocos (201, 202, 203, 204) são arranjados de acordo com uma pluralidade de fileiras circunferenciais (A, B, C, D), axialmente em relação lado a lado.
3. Pneu de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que ditas interseções largas (212) são formadas entre pelo menos um par de fileiras circunferenciais adjacentes (A, B, C, D) dos blocos (201, 202, 203, 204), compreendendo sulcos transversais (208 209, 210, 211) alternados na direção transversal.
4. Pneu de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que ditas interseções largas (212) são formadas entre pelo menos dois pares de fileiras circunferenciais adjacentes (A, B, C, D) dos blocos (201, 202, 203, 204), cada par de fileiras circunferenciais (A, B, C, D) tendo sulcos transversais (208 209, 210, 211) alternados na direção transversal.
5. Pneu de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 4, caracterizado pelo fato de que compreende pelo menos quatro fileiras circunferenciais (A, B, C, D) de blocos (201, 202, 203, 204), axialmente em relação lado a lado.
6. Pneu de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que ditas pelo menos quatro fileiras circunferenciais (A, B, C, D) dos blocos (201, 202, 203, 204) dividem uma largura de dita banda de rodagem (2) nas respectivas pelo menos quatro partes com a mesma largura.
7. Pneu de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o formato de dita protuberância (216) é troncônico.
8. Pneu de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizadopelo fato de que um perfil de uma superfície de base (217) de dita protuberância (216) é espaçado das paredes de ditos blocos (201, 202, 203, 204) circundando dita interseção larga (212).
9. Pneu de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizadopelo fato de que pelo menos ditos blocos (201, 202, 203, 204) circundando dita interseção larga (212) compreendem uma parede dianteira inclinada (218).
10. Pneu de acordo com a reivindicação 9, caracterizadopelo fato de que dita parede dianteira inclinada (218) compreende pelo menos um degrau.
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