BR102020019103A2 - Colar de aperto - Google Patents

Colar de aperto Download PDF

Info

Publication number
BR102020019103A2
BR102020019103A2 BR102020019103-9A BR102020019103A BR102020019103A2 BR 102020019103 A2 BR102020019103 A2 BR 102020019103A2 BR 102020019103 A BR102020019103 A BR 102020019103A BR 102020019103 A2 BR102020019103 A2 BR 102020019103A2
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
belt
collar
clamping collar
collar according
hook
Prior art date
Application number
BR102020019103-9A
Other languages
English (en)
Inventor
Nicolas Rigollet
Fabrice Prevot
Original Assignee
Caillau
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Caillau filed Critical Caillau
Publication of BR102020019103A2 publication Critical patent/BR102020019103A2/pt

Links

Images

Classifications

    • FMECHANICAL ENGINEERING; LIGHTING; HEATING; WEAPONS; BLASTING
    • F16ENGINEERING ELEMENTS AND UNITS; GENERAL MEASURES FOR PRODUCING AND MAINTAINING EFFECTIVE FUNCTIONING OF MACHINES OR INSTALLATIONS; THERMAL INSULATION IN GENERAL
    • F16LPIPES; JOINTS OR FITTINGS FOR PIPES; SUPPORTS FOR PIPES, CABLES OR PROTECTIVE TUBING; MEANS FOR THERMAL INSULATION IN GENERAL
    • F16L23/00Flanged joints
    • F16L23/02Flanged joints the flanges being connected by members tensioned axially
    • F16L23/036Flanged joints the flanges being connected by members tensioned axially characterised by the tensioning members, e.g. specially adapted bolts or C-clamps
    • FMECHANICAL ENGINEERING; LIGHTING; HEATING; WEAPONS; BLASTING
    • F16ENGINEERING ELEMENTS AND UNITS; GENERAL MEASURES FOR PRODUCING AND MAINTAINING EFFECTIVE FUNCTIONING OF MACHINES OR INSTALLATIONS; THERMAL INSULATION IN GENERAL
    • F16LPIPES; JOINTS OR FITTINGS FOR PIPES; SUPPORTS FOR PIPES, CABLES OR PROTECTIVE TUBING; MEANS FOR THERMAL INSULATION IN GENERAL
    • F16L23/00Flanged joints
    • F16L23/04Flanged joints the flanges being connected by members tensioned in the radial plane
    • FMECHANICAL ENGINEERING; LIGHTING; HEATING; WEAPONS; BLASTING
    • F16ENGINEERING ELEMENTS AND UNITS; GENERAL MEASURES FOR PRODUCING AND MAINTAINING EFFECTIVE FUNCTIONING OF MACHINES OR INSTALLATIONS; THERMAL INSULATION IN GENERAL
    • F16LPIPES; JOINTS OR FITTINGS FOR PIPES; SUPPORTS FOR PIPES, CABLES OR PROTECTIVE TUBING; MEANS FOR THERMAL INSULATION IN GENERAL
    • F16L21/00Joints with sleeve or socket
    • F16L21/08Joints with sleeve or socket with additional locking means
    • FMECHANICAL ENGINEERING; LIGHTING; HEATING; WEAPONS; BLASTING
    • F16ENGINEERING ELEMENTS AND UNITS; GENERAL MEASURES FOR PRODUCING AND MAINTAINING EFFECTIVE FUNCTIONING OF MACHINES OR INSTALLATIONS; THERMAL INSULATION IN GENERAL
    • F16BDEVICES FOR FASTENING OR SECURING CONSTRUCTIONAL ELEMENTS OR MACHINE PARTS TOGETHER, e.g. NAILS, BOLTS, CIRCLIPS, CLAMPS, CLIPS OR WEDGES; JOINTS OR JOINTING
    • F16B7/00Connections of rods or tubes, e.g. of non-circular section, mutually, including resilient connections
    • F16B7/04Clamping or clipping connections
    • FMECHANICAL ENGINEERING; LIGHTING; HEATING; WEAPONS; BLASTING
    • F16ENGINEERING ELEMENTS AND UNITS; GENERAL MEASURES FOR PRODUCING AND MAINTAINING EFFECTIVE FUNCTIONING OF MACHINES OR INSTALLATIONS; THERMAL INSULATION IN GENERAL
    • F16BDEVICES FOR FASTENING OR SECURING CONSTRUCTIONAL ELEMENTS OR MACHINE PARTS TOGETHER, e.g. NAILS, BOLTS, CIRCLIPS, CLAMPS, CLIPS OR WEDGES; JOINTS OR JOINTING
    • F16B2/00Friction-grip releasable fastenings
    • F16B2/02Clamps, i.e. with gripping action effected by positive means other than the inherent resistance to deformation of the material of the fastening
    • F16B2/06Clamps, i.e. with gripping action effected by positive means other than the inherent resistance to deformation of the material of the fastening external, i.e. with contracting action
    • FMECHANICAL ENGINEERING; LIGHTING; HEATING; WEAPONS; BLASTING
    • F16ENGINEERING ELEMENTS AND UNITS; GENERAL MEASURES FOR PRODUCING AND MAINTAINING EFFECTIVE FUNCTIONING OF MACHINES OR INSTALLATIONS; THERMAL INSULATION IN GENERAL
    • F16BDEVICES FOR FASTENING OR SECURING CONSTRUCTIONAL ELEMENTS OR MACHINE PARTS TOGETHER, e.g. NAILS, BOLTS, CIRCLIPS, CLAMPS, CLIPS OR WEDGES; JOINTS OR JOINTING
    • F16B7/00Connections of rods or tubes, e.g. of non-circular section, mutually, including resilient connections
    • F16B7/04Clamping or clipping connections
    • F16B7/0406Clamping or clipping connections for rods or tubes being coaxial

Landscapes

  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • General Engineering & Computer Science (AREA)
  • Mechanical Engineering (AREA)
  • Clamps And Clips (AREA)

Abstract

colar de aperto o colar de aperto compreende uma correia de metal (10) configurado para ser apertado em um objeto, a correia tendo um recesso interno (20) compreendendo um fundo (23) delimitado por chapas (22, 24) orientadas em direção ao eixo geométrico da correia, o colar tendo uma reserva de capacidade (30), formado por uma porção da correia susceptível de se alongar sob o efeito de uma tensão de aperto da correia, a reserva de capacidade sendo delimitada, ao longo de uma direção circunferencial da correia, por porções de ligação (36) em que as chapas (22, 24) são interrompidas e tendo porções de chapa (32, 34) orientadas em direção ao eixo geométrico da correia.

Description

COLAR DE APERTO Fundamentos da Invenção
[001] A descrição refere-se a um colar de aperto, compreendendo uma correia de metal, configurado para ser apertado em um objeto, a correia tendo um recesso interno com um fundo delimitado por chapas orientadas em direção ao eixo geométrico da correia.
[002] Este colar de aperto é usado para apertar um objeto, por exemplo, um tubo encaixado em uma peça de extremidade ou duas porções de tubo conectadas extremidade à extremidade ou por encaixe. Esse objeto tem uma saliência anular que é recebida no recesso da correia. Os lados dessa saliência anular formam superfícies de apoio que apoiam as chapas que delimitam o recesso quando o objeto é apertado pelo colar. Esse apoio promove a segurança do aperto. No que diz respeito a um objeto formado por duas porções de objeto, por exemplo, duas porções de tubo, encostando na região da saliência, este apoio prende este encosto.
[003] O colar de aperto pode ser usado em um ambiente sujeito a variações significativas de temperatura, por exemplo, ao ar livre ou no compartimento do motor de um veículo ou em uma linha de escape do motor de um veículo.
[004] Colares desse tipo são conhecidos, por exemplo, de pedidos de patente EP 0 636 826, EP 1 697 672, EP 0 305 232 e EP 2 585 751.
[005] Durante seu uso, o colar pode ser submetido a forças de tração significativas. Por outro lado, o colar é, em princípio, dimensionado para prender objetos de dimensões definidas. Portanto, devido a tolerâncias de fabricação desses objetos, o colar pode ter que se adaptar a dimensões ligeiramente diferentes daquelas para as quais foi inicialmente dimensionado. Particularmente, pode ser desejável que a correia se alongue ligeiramente para se adaptar a um objeto de um diâmetro ligeiramente maior que o esperado, enquanto mantém um aperto adequado. Além disso, uma vez apertado pelo colar, o objeto pode ser deformado, particularmente, devido a possíveis expansões térmicas. É desejável que o colar possa acompanhar essas expansões, enquanto mantém uma força de aperto adequada.
[006] São conhecidos os colares de tira plana, ou seja, cuja correia é desprovida de recesso interno e de chapas, que são providos com reservas de capacidade formadas em ondulações da tira protuberante radialmente, como nos documentos de patentes EP 2 480 355 e EP 0 627 591. Tais reservas de capacidade são geralmente satisfatórias para colares de tira plana, sem recesso interno e sem chapas.
[007] Além disso, é conhecido a partir dos documentos de patente WO 2017 149 103, DE 298 16 889U, EP 0 403 379 e US 2 897 569 um colar de aperto cuja correia tem um recesso interno delimitado por chapas e uma parte de tira plana, sem chapas, que serve como uma articulação para abrir a correia.
Objeto e sumário da invenção
[008] Existe a necessidade de um colar, cuja correia tenha um recesso interno delimitado por chapas orientadas em direção ao eixo geométrico da correia, que tenha a capacidade de alongar a correia durante o aperto do colar ou uma vez que o colar seja apertado, pelos motivos acima indicados.
[009] A descrição visa particularmente propor um colar de aperto, cuja correia tem um recesso interno que, no entanto, é provido com uma reserva de capacidade que é confiável e simples de fazer.
[0010] Desse modo, a descrição refere-se a um colar de aperto compreendendo uma correia de metal configurado para ser apertado em um objeto, a correia tendo um recesso interno compreendendo um fundo delimitado por chapas orientadas em direção ao eixo geométrico da correia, o colar tendo uma reserva de capacidade, formado por uma porção da correia susceptível de se alongar sob o efeito de uma tensão de aperto da correia, a reserva de capacidade sendo delimitada, ao longo de uma direção circunferencial da correia, por porções de ligação em que as chapas são interrompidas e a reserva de capacidade tendo porções de chapa orientadas em direção ao eixo geométrico da correia.
[0011] A reserva de capacidade é, portanto, formada por uma porção da correia delimitada em cada uma de suas extremidades por uma porção de ligação na qual as chapas são interrompidas. Desse modo, a porção na qual a correia é capaz de se alongar para se adaptar às dimensões aumentadas do objeto apertado pelo colar, é delimitada e representa uma parte bem definida da correia. A reserva de capacidade pode ser simples de fazer, uma vez que é mecanicamente desacoplada do resto da correia. No entanto, a reserva de capacidade tem porções de chapa que são orientadas em direção ao eixo geométrico da correia. Essas porções de chapa têm diversas funções. Por outro lado, elas podem apoiar-se nas superfícies de apoio do objeto apertado pelo colar garantindo assim, na região da reserva de capacidade, a função de apoio assegurada pelas chapas que delimitam o recesso. Além disso, durante o alongamento da reserva de capacidade, as porções de chapa tendem a se aproximar uma da outra ao longo da direção do eixo geométrico da correia, o que reforça o apoio adicional assim feito na região da reserva de capacidade. Além do mais, as porções de chapa proveem rigidez à reserva de capacidade. Particularmente, podem ser dimensionadas, em altura (radialmente) e em comprimento (ao longo da circunferência do colar), de modo a prover a rigidez desejada à reserva de capacidade. Estando orientadas em direção ao eixo geométrico da correia, as porções de chapa formam elementos de parede que compreendem uma dimensão (componente) orientada paralelamente à circunferência da correia e uma dimensão (componente) inclinada em relação a este eixo geométrico, particularmente por ser substancialmente radial. Para cada porção de chapa, as forças de alongamento às quais a reserva de capacidade é submetida são exercidas naturalmente ao longo da direção circunferencial da correia, mas são igualmente distribuídas na altura da porção de chapa, de acordo com o componente inclinado em relação ao eixo geométrico da correia. Esta distribuição das forças impacta a amplitude de deformação da reserva de capacidade e tende a modificar a inclinação da chapa em relação ao eixo geométrico da correia, o que tem o efeito de aproximar as porções de chapa umas das outras. Além disso, nas porções de ligação, a correia pode ser deformada por outras deformações além de um alongamento de sua circunferência. Particularmente, a correia pode ser dobrada em porções de ligação que podem então agir como articulações favoráveis à montagem do colar no objeto a ser apertado.
[0012] Opcionalmente, as porções de chapa têm bordos curvos convexos.
[0013] Opcionalmente, a reserva de capacidade tem pelo menos uma porção de bordo côncavo.
[0014] Opcionalmente, as porções de chapa estão pelo menos parcialmente localizadas axialmente em ambos os lados da dita porção de bordo côncavo.
[0015] Opcionalmente, a porção de bordo côncavo se estende dentro do requisito de espaço circunferencial da correia.
[0016] Opcionalmente, a reserva de capacidade tem pelo menos um orifício.
[0017] Opcionalmente, o orifício se estende até às porções de chapa.
[0018] Opcionalmente, o orifício tem pelo menos uma das seguintes características geométricas:
  • - um comprimento pelo menos igual a 30% do comprimento da reserva de capacidade, esses comprimentos sendo medidos ao longo da direção circunferencial da correia, e
  • - uma largura pelo menos igual a 50% da largura da correia, essas larguras sendo medidas ao longo da direção do eixo geométrico da correia.
[0019] Opcionalmente, as porções de chapa são formadas por lóbulos.
[0020] Opcionalmente, pelo menos um dos lóbulos tem um vértice localizado axialmente em linha com uma área de fundo da concavidade da porção de bordo côncavo.
[0021] Opcionalmente, a correia carrega uma lingueta protuberante na vizinhança de uma primeira extremidade e um gancho na vizinhança de uma segunda extremidade, o gancho tendo uma parede frontal e uma parte comum, a parede frontal sendo destinada a ser retida atrás da lingueta enquanto o gancho é enganchado na lingueta para manter o colar no estado apertado, a parte comum ligando a parede frontal à correia e tendo uma superfície de pega que se projeta radicalmente para fora e duas bordas laterais que se estendem axialmente em ambos os lados da superfície de pega, sendo radialmente recuadas da superfície de pega.
[0022] Opcionalmente, a superfície de pega é formada na traseira de um ressalto da parte comum.
[0023] Opcionalmente, o colar de aperto é formado em uma peça de uma tira de metal.
[0024] A reserva de capacidade pode permanecer dentro do requisito de espaço geral do colar, particularmente sem formar uma ondulação protuberante radialmente. Particularmente, a porção de bordo côncavo da reserva de capacidade pode ser formada no anel cilíndrico formado pelo fundo do recesso. Desse modo, ela pode não se projetar radialmente em relação ao resto da correia e pode garantir uma continuidade de apoio no objeto apertado usando o colar, essa continuidade sendo possivelmente interrompida apenas localmente pela concavidade da porção de bordo côncavo, por exemplo, o orifício. No entanto, a geometria da porção de bordo côncavo e a presença das porções de chapa da reserva de capacidade neutralizam essa interrupção.
[0025] A reserva de capacidade é extremamente fácil de fabricar. Por exemplo, como a correia é feita de uma tira de metal, é suficiente, antes de enrolar a tira que forma a correia, fazer entalhes nos bordos longitudinais da tira e fazer a porção de bordo côncavo por corte ou punção. Os entalhes definem as áreas em que as chapas são interrompidas, ou seja, as porções de ligação. Esses entalhes podem estar localizados apenas nessas porções de ligação, de modo a deixar as porções de chapa da reserva de capacidade permanecerem entre dois entalhes que definem as duas porções de ligação da mesma reserva de capacidade. No entanto, é possível ligá-los por um recorte, particularmente um recorte curvo definindo o bordo das porções de chapa, de modo que essas porções de chapa tenham uma altura radial menor do que a das chapas que delimitam o fundo do recesso nas regiões da correia diferente da reserva de capacidade. Em contrapartida, é possível prover as porções de chapa da reserva de capacidade com uma altura radial maior do que a das chapas das outras regiões da tira, por exemplo, cortando os bordos da tira nas ditas outras regiões.
[0026] A presente descrição será melhor entendida e suas vantagens aparecerão melhor mediante a leitura da seguinte descrição detalhada de uma modalidade representada a título de exemplo não limitativo.
Breve Descrição dos Desenhos
[0027] A figura 1 é uma vista lateral de um colar de acordo com a presente descrição no estado aberto.
[0028] A figura 2 é uma vista em perspectiva do colar da figura 1.
[0029] A figura 3 é uma outra vista em perspectiva do colar da figura 1, tomada de outro ângulo.
[0030] A figura 4 é uma vista de topo, ao longo da seta IV, do colar da figura 1.
[0031] A figura 5 mostra a área Z da figura 1, tomada ao longo da seta V indicada na figura 1.
[0032] A figura 6 é uma vista em corte da figura 5 no plano radial VIVI.
[0033] A figura 7 ilustra uma possibilidade para colocar o colar ao redor de um objeto a ser apertado por meio do colar.
[0034] A figura 8 é uma vista lateral do colar apertado no objeto.
[0035] A figura 9 é uma vista em corte no plano IX-IX da figura 8.
[0036] A figura 10 é uma vista semelhante à figura 5, para uma outra modalidade.
[0037] A figura 11 é uma vista lateral, ao longo da seta XI da figura 10.
Descrição detalhada do objeto da descrição
[0038] Referindo-se à figura 1, é visto que o colar de aperto 1 tem uma correia 10 que, em uma primeira extremidade 10A, carrega uma lingueta 12 e, em uma segunda extremidade 10B, carrega um gancho 14. O colar é aqui representado no estado aberto, o gancho não estando enganchado na lingueta, e as extremidades 10A e 10B sendo espaçadas. Entende-se que, quando o colar é fechado enganchando o gancho na lingueta, a correia delimita uma circunferência cilíndrica centrada em um eixo geométrico A.
[0039] Desse modo, no exemplo representado, o colar é do tipo “aberto” e pode ser fechado e apertado enganchando o gancho na lingueta. A seguinte descrição refere-se a um gancho de um tipo particular, desprovido de dobras radiais em sua base traseira. No entanto, outros tipos de gancho podem ser providos, particularmente um gancho provido com uma dobra em sua base traseira, por exemplo, como no pedido de patente EP 0 636 826.
[0040] Além do mais, outros meios de fechamento são possíveis. Por exemplo, o colar pode ser do tipo de parafuso tangencial, por exemplo, como no pedido de patente EP 0 305 232, EP 2 585 751 ou EP 1 697 672.
[0041] Também pode ser um colar do tipo fechado, apertado pela deformação de um elemento, como uma lingueta em formato de U invertido.
[0042] No geral, todos os tipos de meio de aperto podem ser providos. Como será visto abaixo, é vantajoso para a reserva de capacidade de acordo com a presente descrição estar presente nesses diferentes tipos de colares. No entanto, quando sua função principal é adaptar a circunferência da correia às dimensões de um objeto que, por exemplo, devido às tolerâncias de fabricação, seriam ligeiramente maiores do que aquelas para as quais o colar foi inicialmente dimensionado, a reserva de capacidade é particularmente interessante para colares cujo modo de aperto por si só não permite alterar o seu diâmetro, particularmente para colares que se fecham enganchando um gancho na lingueta. Em alguns casos, o aperto de um colar de parafuso tangencial pode permitir o aperto do colar em diâmetros ligeiramente diferentes, dependendo da quantidade de aparafusamento do parafuso.
[0043] No exemplo representado, o fechamento e o aperto do colar são realizados por meio da lingueta 12 e do gancho 14.
[0044] A lingueta12 compreende, nesse caso, uma dobra dupla 12A, 12B, projetando-se radialmente para fora em relação à circunferência da correia e fixada na extremidade 10A desta correia em 12C. A face externa da dobra frontal 12A tem uma nervura de reforço 12’ que, nesse caso, se estende até uma extensão 12’A da primeira extremidade 10A localizada à frente além da lingueta.
[0045] O gancho tem uma parede frontal 14A e uma parte comum 14B que é fixada na segunda extremidade 10B da correia em 14C. A parede frontal 14A é dobrada para dentro, isto é, em direção ao eixo geométrico A, de modo a ser capaz de ser enganchada atrás da lingueta 12 para manter o colar no estado apertado.
[0046] Convencionalmente, dentro do significado da presente descrição, um elemento voltado para fora do eixo geométrico A será referido como um elemento “externo” e um elemento orientado em direção ao eixo geométrico A como um elemento “interno”. Sabendo que, para fechar o colar, o gancho e a lingueta se movem um em relação ao outro na direção das setas F indicadas na figura 1, um elemento do gancho será referido como um elemento “frontal” quando ele for localizado para frente na direção de movimento do gancho em direção à lingueta para o aperto do colar. Um elemento do gancho será qualificado como “traseiro” quando ele estiver localizado, ao contrário, para trás da mesma direção de movimento. De modo similar, em relação à lingueta, um elemento será referido como um elemento “frontal” quando ele for localizado para frente na direção de movimento da lingueta em direção ao gancho, e o elemento “traseiro” quando ele for localizado para trás na mesma direção de movimento.
[0047] A parte comum 14B do gancho está localizada na traseira da parede frontal 14A e se estende para trás a partir dessa parede frontal até a área de conexão 14C do gancho à segunda extremidade 10B da correia. Assim, a parte comum 14B conecta a parede frontal 14A à correia 10. Essa parte comum 14B tem uma superfície de pega 16 se projetando radialmente para fora. Mais especificamente, considerando a figura 2, pode ser visto que duas bordas laterais, respectivamente 18 e 19, estão localizadas axialmente em ambos os lados da superfície de pega 16. Aqui, “axialmente” significa em uma direção ao longo do eixo geométrico A da correia. Pode ser visto que essas duas bordas laterais são recuadas radialmente da superfície de pega 16. Nesse caso, a superfície de pega 16 é formada na parte traseira de um ressalto 17 presente na parte comum 14B, esse ressalto resultando em um recesso 17’ na face interna da parte comum 14B do gancho, como mostrado na figura 3.
[0048] A superfície traseira do ressalto 17 é radialmente elevada abruptamente, formando um ângulo significativo em relação à superfície externa da parte comum do gancho que está localizada imediatamente na traseira dessa superfície de pega, de modo a prover uma pega para uma ferramenta de aperto, por exemplo para as mandíbulas do alicate. Por outro lado, a parte frontal 16’ do ressalto é conectada em uma inclinação mais suave à superfície externa da parte comum do gancho que está localizada na frente do ressalto.
[0049] Enquanto a superfície de pega forma uma projeção abrupta em relação às superfícies circundantes, as bordas laterais da parte comum do gancho estão ligadas à extremidade 10B da correia na continuidade desta, sem dobras radiais para fora. Nesse caso, as bordas laterais são substancialmente planas. Como pode ser visto na figura 8, suas superfícies externas definem um plano P que é inclinado em um ângulo α em relação a um plano T tangente à superfície circunferencial externa da correia 10, na segunda extremidade 10B desta última, na área 14C de fixação do gancho à correia. O ângulo α está compreendido entre 5° e 60°, opcionalmente entre 10° e 40°. Por exemplo, o ângulo α pode ser da ordem de 20°. Os planos P e T, assim como o ângulo α mencionado acima, estão representados na figura 8, no estado fechado do colar, enquanto o gancho é enganchado atrás da lingueta. Convencionalmente, os valores indicados acima para o ângulo α são medidos nesta situação em que o colar está fechado. As bordas laterais localizadas em ambos os lados da superfície de pega 16 neutralizam a deformação dessa superfície de pega. Nesse caso, essas bordas laterais neutralizam a deformação do ressalto 17 no qual a superfície de pega 16 é formada. Como essa superfície de pega provê um plano de apoio à ferramenta de aperto, é desnecessário prover ao gancho uma dobra na área de conexão 14C com a extremidade 10B da correia. Conforme indicado acima, essa conexão é feita na continuidade da superfície circunferencial da correia.
[0050] A superfície de pega se estende ao longo de uma largura LP (ver figura 2) que é compreendida entre 20% a 70%, opcionalmente entre 30% e 50% da largura LC da parte comum do gancho, essas larguras sendo medidas axialmente, ou seja, ao longo da direção do eixo geométrico A. Desse modo, cada uma das bordas laterais tem uma largura compreendida entre 15% e 40% da largura LC, opcionalmente entre 25% e 40% desta largura LC. Por exemplo, a largura da parte comum do gancho é dividida em três fileiras iguais ou substancialmente iguais, ocupadas respectivamente por uma borda lateral, a superfície de pega e a outra borda lateral. Neste caso, a largura LP da superfície de pega é também a largura do ressalto 17. Essas bordas laterais formam áreas da parte comum do gancho tendo material suficiente para prover a resistência mecânica necessária. O ressalto 17, que tem dimensões pequenas, forma uma área endurecida por trabalho que provavelmente não será deformada.
[0051] Nesse caso, o colar é simétrico em relação a um plano de simetria PS perpendicular ao eixo geométrico A, conforme visto na figura 4. A superfície de pega 16 está localizada em uma região central da largura LC da parte comum 14B do gancho, esta largura sendo medida paralela ao eixo geométrico A. Pode ser vista nas figuras que o ressalto 17 se estende substancialmente para a frente do gancho até a junção entre a parte comum 14B e a parede frontal 14A.
[0052] Neste caso, a parede frontal 14 do gancho tem pelo menos uma nervura de reforço 15. Neste caso, esta parede frontal tem duas nervuras de reforço 15 localizadas em ambos os lados do plano de simetria PS. Pode ser visto que as nervuras de reforço 15 são ligadas à frente do ressalto 17. Na verdade, a parte frontal 16’ da superfície externa do ressalto naturalmente se fixa às nervuras 15. As áreas endurecidas por trabalho são assim constituídas no gancho, o que contraria a sua deformação. O ressalto 17 pode ter uma largura relativamente pequena, como foi indicado, e, portanto, constitui uma área altamente endurecida por trabalho que provavelmente não será deformada. A presença das bordas laterais em ambos os lados do ressalto reforça a resistência da parte comum do gancho à deformação. As nervuras 15 estendem-se, neste caso, não apenas na parede frontal, constituindo assim áreas fortemente endurecidas por trabalho contrariando a deformação desta parede, mas também até o ressalto, contrariando assim uma deformação da flexão entre a parede frontal e a parte comum do gancho. O gancho é, portanto, particularmente robusto. Dependendo das aplicações, as nervuras 15 podem não estar presentes e a superfície de pega pode ser feita em um elemento diferente de um ressalto, por exemplo, por uma aba elevada em relação à superfície da parte comum. Na verdade, a superfície de pega como tal é tensionada apenas durante a operação de aperto do colar, quando ela coopera com a ferramenta de aperto. Embora essa superfície de pega deva ser capaz de ter resistência mecânica suficiente para permitir o fechamento e o aperto do colar, não é necessário que essa resistência seja durável. No entanto, as bordas laterais garantem a longo prazo uma resistência mecânica da parte comum do gancho evitando o alongamento deste durante todo o tempo de manutenção do aperto no objeto apertado por meio do colar.
[0053] A extensão 12’ da primeira extremidade 10A da correia foi mencionada acima. Dependendo das aplicações, esta extensão pode se estender por um comprimento maior do que o que é representado, por exemplo, por um comprimento semelhante ao da parte comum 14B do gancho de modo a unir a dita parte dentro do gancho para garantir o apoio contínuo da correia do colar no objeto apertado, mesmo sob o gancho. Alternativamente, é possível adicionar um flange sob o gancho, ou produzir o gancho em uma tira fixada à segunda extremidade da correia, conforme ilustrado, para um colar de tira plana, no pedido de patente europeia EP 1 352 192 para garantir tal apoio contínuo.
[0054] A correia 10 tem um recesso anular interno 20. Por exemplo, como mostrado na figura 9, o colar pode ser usado para conectar duas partes 2 e 3 de um objeto tendo protuberâncias anulares 2A e 3A em suas extremidades. Pode ser, por exemplo, duas porções de tubo 2, 3 cujas extremidades, providas de protuberâncias anulares, são colocadas uma contra a outra de modo que suas protuberâncias anulares possam ser recebidas no recesso 20 da correia do colar.
[0055] Como visto particularmente na figura 2, o recesso interno 20 tem um fundo 23 delimitado pelas chapas respectivamente 22 e 24 que estão orientadas para dentro, isto é, em direção ao eixo geométrico A da correia. Essas chapas formam os limites axiais do recesso anular 20; elas são dobradas para trás em direção ao eixo geométrico A do colar em relação à periferia externa da correia.
[0056] O recesso neste caso tem substancialmente um formato em U, com um fundo plano 23, que delimita uma superfície cilíndrica e em relação à qual as chapas 22 e 24 estão dobradas para trás. O recesso pode, no entanto, ter um formato em V. Pode ser provido, como no exemplo representado, que o recesso tem um formato em U geral, mas que as chapas, formando os ramos do formato em U, são inclinadas em relação a um plano radial perpendicular ao eixo geométrico A, de modo a divergir afastando-se um do outro à medida que se aproximam do eixo geométrico A. Desse modo, o aperto do colar nas porções de objeto 2, 3 tende a trazer as protuberâncias anulares mais próximas umas das outras 2A e 3A.
[0057] Pode ser visto, em particular na figura 2, que as bordas laterais 18 e 19 são pelo menos parcialmente formadas em extensões das chapas 20 e 22, respectivamente, que são endireitadas de modo a serem orientadas ao longo do eixo geométrico A. Desse modo, na área 14C de conexão da parte traseira do gancho à extremidade 10B da correia, as chapas 20 e 22 são deformadas para serem trazidas de volta paralelas ao eixo geométrico A. Essas deformações constituem áreas de flexão de torção 21 nas quais o material da tira é fortemente endurecido por trabalho. Elas também contribuem para a resistência mecânica da parte comum do gancho.
[0058] É visto que as bordas laterais 18 e 19 se estendem ao longo de todo o comprimento da parte comum 14B, a partir da junção do gancho com a correia 10 na área traseira 14C, até a parede frontal 14A.
[0059] De acordo com a descrição, o colar de aperto tem pelo menos uma reserva de capacidade 30 formada por uma porção da correia 10 que provavelmente se alongará quando a tensão de aperto da correia exceder um valor limite. Neste caso, duas reservas de capacidade 30 são providas em duas áreas distintas da correia. Por exemplo, essas reservas de capacidade são angularmente espaçadas em uma ângulo β na ordem de 50 a 180°, por exemplo na ordem de 90°.
[0060] As duas reservas de capacidade sendo aqui idênticas, uma delas é descrita.
[0061] A reserva de capacidade 30 é delimitada ao longo da direção circunferencial da correia por porções de ligação 36 em que as chapas 22 e 24 que delimitam o recesso interno 20 são interrompidas. A reserva de capacidade é, portanto, mecanicamente dissociada do resto da correia. Ela pode ser deformada através do alongamento ao longo da circunferência da correia, enquanto o resto da correia não se alonga.
[0062] Além disso, as porções de ligação podem se comportar como articulações. Devido à interrupção das chapas 20 e 22 nestas porções de ligação 36, as ditas porções de ligação têm uma quantidade de material menor do que as porções da correia que têm um comprimento equivalente, mas são providas com chapas. Além disso, as porções de ligação 36 têm, neste caso, uma largura LZ (ver figura 5) menor que a da correia. Como pode ser visto na figura 7, a função das articulações das porções de ligação, que neste caso são 4 em número, uma vez que há duas reservas de capacidade 30, permite uma ampla abertura do colar para promover sua colocação em torno do objeto 2, 3 que deve apertar por um deslocamento radial relativo entre o colar e este objeto. Em outras palavras, na figura 7, a largura LO da abertura desobstruída entre o gancho e a lingueta (que são aqui um exemplo de meio que serve para fechar e apertar o colar) é aqui maior que as dimensões radiais do objeto 2, 3 e o colar pode, portanto, ser trazido lateralmente em torno deste objeto. No entanto, esta abertura máxima não prejudica a integridade e a resistência mecânica do colar, uma vez que se deve às deformações deste nas porções de ligação que funcionam como articulações. Ademais, a quantidade de material nessas porções de ligação permanece suficiente para que não sejam facilmente deformáveis ao longo da direção circunferencial da correia.
[0063] Embora as chapas 22 e 24 sejam interrompidas nas porções de ligação 36, a reserva de capacidade 30 tem porções de chapa 32 e 34, que também são orientadas em direção ao eixo geométrico A da correia 10. As porções de chapa 32 e 34 são, portanto, neste caso, geralmente orientadas como as chapas 22 e 24. Neste caso, as porções da chapa 32 e 34 têm bordos curvos convexos, respectivamente 32’ e 34’. Aqui, as porções de chapa 32 e 34 são formadas em lóbulos, respectivamente 32A e 34A, cujo vértice S está localizado no comprimento médio da reserva de capacidade 30.
[0064] Além disso, pode ser visto particularmente com referência à figura 5 que a reserva de capacidade 30 tem um orifício deformável 31. Sob o efeito de uma alta tensão de aperto, este orifício 31 pode ser deformado em sua direção longitudinal, isto é, ficar maior ao longo da direção circunferencial DC da correia 10. Os bordos 31A e 31B do orifício 31 definem porções de bordo côncavo que podem ser deformadas por uma diminuição em sua curvatura (isto é, um aumento em seu raio de curvatura ao longo do eixo geométrico A) para permitir o alongamento da reserva de capacidade 30. Como o orifício 31, os bordos 31A e 31B deste orifício se estendem dentro do requisito de espaço circunferencial da correia.
[0065] Os lóbulos 32A e 34A estão respectivamente localizados axialmente em ambos os lados do orifício 31. Estes dois lóbulos estão localizados na mesma seção circunferencial da correia que é também a seção na qual o orifício 31 está localizado e suas porções de bordo côncavo 31A e 31B. Os vértices S destes lóbulos estão localizados no comprimento médio da reserva de capacidade 30 que, aqui, também corresponde ao comprimento médio do orifício 31. O orifício aqui tendo um formato geralmente circular, os vértices S dos lóbulos são alinhados axialmente com a área do orifício 31 no qual sua maior dimensão diametral paralela ao eixo geométrico A é medida. Assim, os vértices S estão localizados axialmente em linha com uma área de fundo da concavidade das porções de bordo côncavo 31A e 31B, sendo a área de fundo sendo a área mais profunda da concavidade, considerada axialmente. A altura dos lóbulos (medida radialmente) determina a quantidade de material presente entre o bordo do orifício e o bordo convexo do lóbulo. O formato do lóbulo e a altura radial da porção de chapa podem ser escolhidas para determinar essa quantidade de material de modo que a capacidade de reserva 30 se alongue de acordo com a amplitude desejada para um determinado valor de tensão da correia.
[0066] A orientação das porções de chapa 32 e 34 em direção ao eixo geométrico A torna suas deformações relativamente difíceis ao longo da direção circunferencial da correia. A amplitude de deformação da reserva de capacidade é, portanto, moderada. Como visto na figura 6, os bordos 31A e 31B do orifício 31 que são opostos ao longo da direção do eixo geométrico A são inclinados em relação a um plano perpendicular a este eixo geométrico A, por exemplo, em relação ao plano de simetria PS anteriormente mencionado. Neste caso, isso é alcançado pelo fato de que as porções de chapa 32 e 34 invadem localmente esses bordos do orifício 31. Esta inclinação contribui para a distribuição das forças de tração dentro das porções de chapa. No entanto, as porções de chapa não podiam invadir os bordos do orifício, estando então completamente localizadas axialmente em ambos os lados dos bordos 31A e 31B, ao passo que estão apenas parcialmente no exemplo representado.
[0067] Os lóbulos 32A e 34A nos quais as porções de chapa são formadas têm um formato geralmente convexo que afeta favoravelmente a distribuição das forças de tração dentro das porções de chapa.
[0068] Neste caso, o orifício 31 tem um formato geralmente circular. É o formato que o orifício tem antes que a reserva de capacidade seja deformada pelo alongamento deste orifício. Particularmente, orifício pode ser formado por uma punção cilíndrica.
[0069] Neste caso, o orifício 31 tem uma porção significante da reserva de capacidade 30. Desse modo, o orifício 31 tem as seguintes características geométricas (i) e (ii):
  • - o orifício 31 tem um comprimento L31 pelo menos igual a 30% do comprimento LCA da reserva de capacidade 30, esses comprimentos sendo medidos ao longo da direção circunferencial da correia (característica (i)); e
  • - o orifício tem uma largura L31’ pelo menos igual a 50% da largura LCE da correia, essas larguras sendo medidas ao longo da direção do eixo geométrico da correia (característica (ii)).
[0070] Pode-se esperar que apenas uma das características (i) e (ii) esteja presente.
[0071] Essas características geométricas do orifício são verificadas no estado não alongado da reserva de capacidade. O comprimento L31 do orifício é, neste caso, o seu diâmetro, sendo o orifício circular. Em geral, esse comprimento é o seu comprimento máximo, medido diretamente através do orifício, paralelo à direção circunferencial da correia. Em geral, esse comprimento é medido no plano PS. A largura L31’ do orifício é, neste caso, o seu diâmetro, sendo o orifício circular. Em geral, essa largura é a sua largura máxima, medida diretamente através do orifício, paralela à direção do eixo geométrico A.
[0072] Aqui, o comprimento LCA da reserva de capacidade 31 é medido entre as duas porções de ligação 36. Neste caso, a interrupção das chapas 22 e 24 nestas porções de ligação fornecendo seus formatos côncavos de bordos, o comprimento LCA é medido entre os fundos (vértices recuados) dessas concavidades, ou seja, entre as duas áreas em que a largura mínima LZ das porções de ligação 36 é medida.
[0073] Além disso, a largura LCE da correia é medida paralelamente ao eixo geométrico A, de um bordo a outro dessa correia, incluindo as chapas 32 e 34 nesta medição.
[0074] Observa-se que as áreas da reserva de capacidade que margeiam o orifício 31 permanecem na geometria geral da correia. De fato, as porções de bordo côncavo, neste caso formadas pelos bordos do orifício 31, estão substancialmente localizadas na continuidade das superfícies internas de revolução do recesso (fundo cilíndrico do recesso e faces internas anulares das chapas), que permite uma continuidade de apoio da correia do colar sobre o objeto apertado, mesmo na região da reserva de capacidade. O orifício interrompe apenas muito localmente essa continuidade de apoio e essa interrupção é neutralizada pelas superfícies internas que margeiam o orifício. Pode ser provido que as porções de chapa 32 e 34 tenham uma inclinação inicial, em relação a um plano radial perpendicular ao eixo geométrico A, como o plano PS, que é ligeiramente diferente da inclinação das chapas 22 e 24 em relação ao mesmo plano. Por exemplo, as porções de chapa 32 e 34 podem ser dobradas para trás em direção ao eixo geométrico A ligeiramente mais do que as chapas 22 e 24, de modo a pré-tensionar a reserva de capacidade durante o aperto.
[0075] As figuras 10 e 11 são agora descritas, as quais representam uma porção da correia 110 do colar, cujo recesso interno 120 pode ser visto com seu fundo 123 delimitado pelas chapas 122 e 124 orientadas em direção ao eixo geométrico da correia.
[0076] A porção da correia representada inclui uma reserva de capacidade 130 delimitada por porções de ligação 136A, 136B nas quais as chapas 122 e 124 são interrompidas.
[0077] A reserva de capacidade 130 tem porções de chapa 132, 134 orientadas em direção ao eixo geométrico da correia e pelo menos uma porção de bordo côncavo, neste caso duas porções de bordo côncavo 131A e 131B. Neste caso, essas porções de bordo côncavo não são formadas pelos bordos de um orifício. Vista de fora, ao longo da direção da seta D na figura 11, a reserva de capacidade tem um formato de onda. Considerada do fundo para o topo na figura 10, seguindo a direção circunferencial da correia, a reserva de capacidade possui uma primeira porção de bordo côncavo 131A que se estende, em direção ao plano médio PM da correia perpendicular ao seu eixo geométrico A, na continuidade do bordo da porção de ligação 136A na parte interrompida da chapa 122, e uma segunda porção de bordo côncavo 131B, que se estende em direção ao plano médio PM da correia na continuidade do bordo da porção de ligação 136B na parte interrompida da chapa 124. As duas porções de bordo côncavo 131A e 131B, portanto, se estendem ao longo dos dois bordos axialmente opostos da correia e são deslocadas uma em relação à outra ao longo da circunferência da correia. As duas porções da chapa 132 e 134 também estão deslocadas uma em relação à outra ao longo da circunferência da correia. Neste caso, a porção de chapa 132 se estende pelo menos parcialmente na mesma seção circunferencial que a porção de bordo côncavo 131B e a porção de chapa 134 se estende pelo menos parcialmente na mesma seção circunferencial que a porção de bordo côncavo 131A, mas essas duas seções circunferenciais são diferentes. No entanto, as duas porções de chapa 132 e 134 estão aqui totalmente localizadas axialmente em ambos os lados de cada uma das porções de bordo côncavo 131A e 131B. Como no exemplo das figuras 1 a 9, o alongamento da reserva de capacidade é feito por uma deformação das porções de bordo côncavo que tendem então a se endireitar enquanto reduzem suas curvaturas. Vê-se que, neste caso, as porções de bordo côncavo invadem a largura (medida axialmente) do fundo 123 do recesso 120.
[0078] As porções de chapa 132 e 134 são formadas nos lóbulos 132A e 134A, respectivamente, e têm bordos curvos convexos 132’, 134’. Os vértices S dos respectivos lóbulos 132A e 134A podem ser deslocados em relação à área de fundo das respectivas porções de bordo côncavo 131A e 131B conforme representado, ou, pelo contrário, estar localizados axialmente em linha com essas áreas de fundo.
[0079] Nos dois exemplos que acabaram de ser descritos, as porções de bordo côncavo têm formatos curvos suaves. Elas podem, entretanto, ter formatos angulares. Por exemplo, os bordos do orifício 31 podem ter um formato poligonal.
[0080] O colar pode, certamente, ter apenas uma reserva de capacidade ou, ao contrário, ter mais de duas reservas de capacidade. Opcionalmente, várias reservas de capacidade podem ser providas na continuidade umas das outras, uma porção de ligação que delimita o fim de uma reserva de capacidade sendo ao mesmo tempo capaz de delimitar o início da reserva de capacidade adjacente. Estas diferentes reservas de capacidade podem ser semelhantes ou, pelo contrário, diferentes, por exemplo, tendo chapas e porção(ões) de bordo (orifício) côncavo diferentes em formato ou quantidade.
[0081] O comprimento de uma reserva de capacidade 30 ou 130 é relativamente pequeno em comparação com o da correia. Por exemplo, o comprimento da ou de cada reserva de capacidade está compreendido entre 5% e 25% do diâmetro da correia no estado apertado, de preferência entre 10% e 20% deste diâmetro. O comprimento da ou de cada porção de bordo côncavo da reserva de capacidade, definido como sendo o comprimento da projeção deste bordo em um plano perpendicular ao eixo geométrico A da correia (planos PS ou PM), é convencional da ordem de 20% a 100% do comprimento da reserva de capacidade, principalmente na ordem de 25% a 70% do comprimento da reserva de capacidade. Em particular, o comprimento da ou de cada porção de bordo côncavo é, por exemplo, da ordem de 2% a 20%, particularmente da ordem de 5% a 15%, do diâmetro da correia no estado apertado.
[0082] No exemplo que acabamos de descrever, o colar é feito em uma única peça a partir de uma tira de metal.

Claims (13)

  1. Colar de aperto compreendendo uma correia de metal (10; 110) configurado para ser apertado em um objeto, a correia tendo um recesso interno (20; 120) compreendendo um fundo (23; 123) delimitado por chapas (22, 24; 122, 124) orientadas em direção ao eixo geométrico (A) da correia, caracterizado pelo fato de que o colar de aperto tem uma reserva de capacidade (30; 130), formado por uma porção da correia susceptível de se alongar sob o efeito de uma tensão de aperto da correia, a reserva de capacidade sendo delimitada, ao longo de uma direção circunferencial da correia, por porções de ligação (36; 136A, 136B) em que as chapas (22, 24; 122, 124) são interrompidas e a reserva de capacidade tendo porções de chapa (32, 34; 132, 134) orientadas em direção ao eixo geométrico (A) da correia.
  2. Colar de aperto de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as porções de chapa (32, 34; 132, 134) têm bordos curvos convexos (32’, 34’; 132’, 134’).
  3. Colar de aperto de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a reserva de capacidade (30; 130) tem pelo menos uma porção de bordo côncavo (31A, 31B; 131A, 131B).
  4. Colar de aperto de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que as porções de chapa (32, 34; 132, 134) estão pelo menos parcialmente localizadas axialmente em ambos os lados da dita porção de bordo côncavo (31A, 31B; 131A, 131B).
  5. Colar de aperto de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracterizado pelo fato de que a porção de bordo côncavo (31A, 31B; 131A, 131B) se estende dentro do requisito de espaço circunferencial da correia (10; 110).
  6. Colar de aperto de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 5, caracterizado pelo fato de que a reserva de capacidade (30) tem pelo um orifício (31).
  7. Colar de aperto de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o orifício (31) se estende até as porções da chapa (32, 34).
  8. Colar de aperto de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracterizado pelo fato de que o orifício (31) tem pelo uma das seguintes características geométricas:
    • - um comprimento (L31) pelo menos igual a 30% do comprimento (LCA) da reserva de capacidade (30), esses comprimentos sendo medidos ao longo da direção circunferencial da correia, e
    • - uma largura (L31’) pelo menos igual a 50% da largura (LCE) da correia (10), essas larguras sendo medidas ao longo da direção do eixo geométrico da correia.
  9. Colar de aperto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que as porções de chapa (32, 34; 132, 134) são formadas em lóbulos (32A, 34A; 132A, 134A).
  10. Colar de aperto de acordo com a reivindicação 9 combinada com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que pelo menos um dos lóbulos (32A, 34A) tem um vértice (S) localizado axialmente em linha com uma área de fundo da concavidade da porção de bordo côncavo (31A, 31B; 131A, 131B).
  11. Colar de aperto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que a correia (10;110) carrega uma lingueta protuberante (12) na vizinhança de uma primeira extremidade (10A) e um gancho (14) na vizinhança de uma segunda extremidade (10B), o gancho (14) tendo uma parede frontal (14A) e uma parte comum (14B), a parede frontal (14A) sendo destinada a ser retida atrás da lingueta enquanto o gancho é enganchado na lingueta para manter o colar no estado apertado, a parte comum (14B) ligando a parede frontal à correia (10) e tendo uma superfície de pega (16) que se projeta radicalmente para fora e duas bordas laterais (18, 19) que se estendem axialmente em ambos os lados da superfície de pega, sendo radialmente recuadas da superfície de pega.
  12. Colar de aperto de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a superfície de pega (16) é formada na traseira de um ressalto (17) da parte comum (14B).
  13. Colar de aperto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de ser formado em uma peça de uma tira de metal.
BR102020019103-9A 2019-09-23 2020-09-23 Colar de aperto BR102020019103A2 (pt)

Applications Claiming Priority (2)

Application Number Priority Date Filing Date Title
FR1910486A FR3101118B1 (fr) 2019-09-23 2019-09-23 Collier de serrage
FR1910486 2019-09-23

Publications (1)

Publication Number Publication Date
BR102020019103A2 true BR102020019103A2 (pt) 2021-06-29

Family

ID=68501843

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BR102020019103-9A BR102020019103A2 (pt) 2019-09-23 2020-09-23 Colar de aperto

Country Status (9)

Country Link
US (1) US20210088160A1 (pt)
EP (1) EP3795877B1 (pt)
JP (1) JP2021076249A (pt)
KR (1) KR20210035064A (pt)
CN (1) CN112539307A (pt)
BR (1) BR102020019103A2 (pt)
FR (1) FR3101118B1 (pt)
MX (1) MX2020009815A (pt)
RU (1) RU2020131244A (pt)

Family Cites Families (18)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US2897569A (en) 1958-12-08 1959-08-04 L C Thomsen & Sons Inc Clamps
US5437081A (en) * 1984-06-20 1995-08-01 Hans Oetiker Ag Maschinen-Und Apparate-Fabrik Hose clamp
FR2618870B1 (fr) 1987-07-30 1989-11-17 Caillau Ets Collier de serrage pour le raccordement de deux tubes metalliques
DE8903806U1 (de) * 1989-03-28 1989-05-18 Paul Hellermann Gmbh, 2080 Pinneberg Vorrichtung zum Binden von langgestreckten Gegenständen wie Kabeln
FR2648209B1 (fr) 1989-06-13 1991-10-31 Ecia Equip Composants Ind Auto Collier de raccordement pour ligne d'echappement
DE9101683U1 (de) * 1991-02-14 1992-06-11 Schemm GmbH, 5952 Attendorn Spannring
FR2705411B1 (fr) 1993-05-19 1995-08-18 Caillau Ets Structure de collier de serrage.
FR2708708B1 (fr) 1993-07-30 1995-10-27 Caillau Ets Collier de serrage.
US5797168A (en) * 1996-09-05 1998-08-25 Kabushiki Kaisha Kenlock Two-loop coiled type clamping device
DE19818562C1 (de) * 1998-04-25 2000-02-17 Rasmussen Gmbh Profilschelle
JP3460117B2 (ja) * 1998-07-28 2003-10-27 株式会社オチアイ ホースバンド
DE29816889U1 (de) 1998-08-24 1998-11-19 GEMI Metallwarenfabrik GmbH & Co., 34431 Marsberg Schelle mit zwei Flanschen
FR2818352B1 (fr) 2000-12-19 2003-04-18 Caillau Ets Collier de serrage
FR2818351B1 (fr) * 2000-12-19 2003-04-04 Caillau Ets Collier de serrage
FR2863335B1 (fr) 2003-12-04 2007-11-02 Caillau Ets Collier de serrage
FR2950403B1 (fr) 2009-09-24 2011-10-21 Caillau Ets Collier de serrage et son procede de fabrication.
FR2961884B1 (fr) 2010-06-23 2012-08-10 Caillau Ets Collier de serrage a soyage
DE102016103988A1 (de) * 2016-03-04 2017-09-07 Norma Germany Gmbh Profilschelle

Also Published As

Publication number Publication date
CN112539307A (zh) 2021-03-23
RU2020131244A (ru) 2022-03-22
MX2020009815A (es) 2021-03-24
FR3101118B1 (fr) 2021-10-01
FR3101118A1 (fr) 2021-03-26
EP3795877A1 (fr) 2021-03-24
KR20210035064A (ko) 2021-03-31
US20210088160A1 (en) 2021-03-25
JP2021076249A (ja) 2021-05-20
EP3795877B1 (fr) 2023-04-26

Similar Documents

Publication Publication Date Title
RU2726974C2 (ru) Зажимное устройство с зажимным хомутом и манжетой
US9273706B2 (en) Hinged clamping collar
JP5135208B2 (ja) 補強された締結突起部を有する締着装置
TWI491827B (zh) 軟管夾具
JPS586109B2 (ja) ホ−スクランプ
CZ20022127A3 (cs) Hadicová svorka
BR102020021663A2 (pt) sistema de aperto para conectar dois tubos.
BR112013000646B1 (pt) braçadeira
AU2002336251B9 (en) Hose clamp and closing tool
BR112014010063B1 (pt) Braçadeira de mangueira
US11486523B2 (en) Clamping system for connecting pipes, comprising a collar and a washer carrying support lugs
SK283905B6 (sk) Zvierka
ES2700104T3 (es) Abrazadera de apriete con distanciador
BR102020019103A2 (pt) Colar de aperto
PT96117B (pt) Dispositivo de equilibrio para elemento rotativo e processo de equilibragem
JPS6018847B2 (ja) フアスナ−
SK281436B6 (sk) Svorka
ES2343728T3 (es) Acoplamiento mecanico para abrazaderas abiertas.
BR102020018968A2 (pt) Colar de aperto
CN109642689B (zh) 爪式固定装置
JPH05240385A (ja) クランプ構造体
JP6061981B2 (ja) クランプ器具
JP2947756B2 (ja) 締め付けバンド
JP7429705B2 (ja) ホースクランプ
JP3914285B2 (ja) 溶接用圧縮性パイプスペーサ

Legal Events

Date Code Title Description
B03A Publication of a patent application or of a certificate of addition of invention [chapter 3.1 patent gazette]
B11A Dismissal acc. art.33 of ipl - examination not requested within 36 months of filing
B11Y Definitive dismissal - extension of time limit for request of examination expired [chapter 11.1.1 patent gazette]