PT88863B

PT88863B - Dispositivo de transferencia de peliculas de uma folha de suporte para um substrato

Info

Publication number: PT88863B
Application number: PT88863A
Authority: PT
Inventors: Christoph Manusch; Hans-Jurgen Harp; Roy Van Swieten
Original assignee: Pelikan Ag
Priority date: 1987-10-27
Filing date: 1988-10-26
Publication date: 1993-12-31
Also published as: GR3003855T3; JPH0633125B2; MX171727B; DK236488A; JPH01122870A; DK236488D0; PT88863A; BR8805731A; FI87176B; FI87176C; NO166031B; DE3868484D1; ATE72658T1; CR4306A; EP0313719A2; NO881663D0; DE3736367C1; DK164095B; NO166031C; NO881663L

Description

RESUMO presente invento refere-se a um d is positivo de transferè_n cia de película de uma folha de suporte (5) para um substrato, especialmente indicado para utilização em aplicadores de rolo manuais em que numa carcaça ou armação se alojam uma bobina distribuidora (10) e uma bobina de recolha (11) e em que a folha de suporte (5) que se desenrola da bobina distribuidora (10) se faz passar, com o lado da película voltado para o substrato, sobre um elemento aplicador (4) retornando daí para a bobina de recolha no interior da carcaça e ainda em que o elemento aplicador moleja quando pressionado em direcção à carcaça até atingir uma espera. 0 elemento aplicador (4) tem forma alongada e é constituído por um braço (12) elástico que se dobra no sentido do molejamento, se prolonga a pa_r tir de uma base fixa (13) segundo uma linha inclinada e apresenta no extremo livre uma régua aplicadora (14). A régua aplicadora (14) apresenta do lado voltado para a folha de suporte (5) uma aresta de pressão (14') arredondada e tem num ponto afastado daqu_e la uma espera (7) com uma superfície de encosto à qual, olhando no sentido do molejamento corresponde uma contra-espera (θ), prevista na carcaça, destinada a limitar o curso de molejamento.

Campo de aplicação - aplicação de cola ou outros materiais sobre pape'is por meio de aparelhos distribuidores principalmente utilizados em escritórios - material de escritório, supermercados, etc. .

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	MEMÓRIA DESCRITIVA

presente invento refere-se a um dispositivo de trans ferência de película, de uma folha de suporte para um substra to, especialmente indicado para utilização em aplicadores de rolo manuais em que numa carcaça ou armação se alojam uma bobina distribuidora e uma bobina de recolha e em que a folha de suporte que se desenrola da bobina distribuidora se faz passar, com o lado da película voltado para o substrato, sobre um elemento aplicador retornando daí para a bobina de recolha no interior da carcaça ou armação e ainda em que o elemento aplicador moleja, quando pressionado, em direcção à car caça ou armação, até atingir uma espera.

Nos escritórios dá-se preferência a material que util_i za dispositivos para transferência de uma película de uma folha de suporte para um substrato quando, por exemplo, tenha que se aplicar uma película de cola por exemplo sobre papel para em seguida lhe colar um outro papel ou para colar uma fo lha a outras folhas, ou para casos idênticos, operação esta que em regra é feita com aplicadores de rolo manuais. Através deste processo o utilizador realiza um trabalho rápido, colocando correctamente a camada de cola sem se sujar a si ou ao material com que trabalha. Estes aplicadores de rolos, quando fora de utilização limpam-se fácilmente do pó e podem ser novamente utilizados sem que se verifiquem problemas com a seca gem inconveniente da cola ou outros.

Num aparelho deste tipo, conhecido no mercado, que tem a forma de um aplicador de rolos manual, as bobinas de recolha e distribuidora da folha de suporte encontram-se alojadas na carcaça do aplicador de rolo. Como elemento aplicador encontra-se neste caso uma alavanca volumosa disposta num dos extremos da carcaça, saliente da mesma e submetida à pressão de uma mola que a faz sair, tendo a parte da alavanca, salien te da carcaça, uma cavilha transversal solidária a ela à qual se encontra associado um casquilho de plástico que pode rodar na referida cavilha no qual é guiada a folha de suporte prove


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-3niente da bobina distribuidora que em seguida é conduzida de novo para cima a fim de ser enrolada na bobina de recolha co locada na carcaça. A bobina de recolha é, nesta solução, accionada pela bobina distribuidora através de um trem de engre nagem com uma embraiagem. O elemento aplicador com a forma de uma alavanca saliente da carcaça encontra-se disposto no inte rior da carcaça numa posição particular, por cima do seu próprio ponto de articulação, apontando para o lado contrário deste, em relação à carcaça e engrena nos dentes de uma engre nagem montada na bobina distribuidora por meio de uma lingueta que impede a rotação da bobina distribuidora quando o apli. cador de rolo manual se encontra na posição de início da operação (repouso).

A cavilha transversal de grandes dimensões colocada no extremo do elemento aplicador fica acima da respectiva alavan ca e numa posição lateral tal, que quando pressionada contra a mola de pressão, em direcção à carcaça (para cima) só pode molejar até ao Donto em que a parte saliente da cavilha trans versai encosta à carcaça.

O dispositivo já conhecido tem no entanto a desvantagem do raio de aplicação no extremo do elemento aplicador ser muito grande, do que resulta à que, na prática, se verifica uma linha de separação mal definida entre película a distribuir e o substrato (do tipo papel) e também que a pessoa que utiliza o aparelho não consegue determinar com exactidão até que ponto a película já foi aplicada no substrato. Além disso o apoio oscilante do braço de suporte do elemento aplicador e a sua utilização simultânea como braço de espera para a bobina distribuidora tem o inconveniente de só depois do molejamento numa extensão relativamente grande, dado o curso de desencravamento necessário na bobina distribuidora, esta fica liberta e se pode então fazer a aplicação da película, o que, quando o utilizador não seja experiente provoca dificuldades no manuseamento destes aplicadores de rolos. Se quando se apoi. am aplicadores deste tipo estes ficarem inclinados de lado, mesmo pouco que seja, o utilizador não pode compensar esta inclinação e não consegue aplicar a película em boas condições

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-4ou não o consegue de todo.

Neste contexto o presente invento tem como objectivo introduzir no dispositivo anteriormente referido aperfeiçoamentos que permitam, mesmo a pessoas pouco práticas, fazer um trabalho sem defeitos e proporcionando uma construção sim pies ao aparelho e ao mesmo tempo condições de fabrico conve nientes e permitir também que fique definida com muito maior precisão a linha de separação da película transferida para o substrato.

De acordo com o presente invento este objectivo atinge-se, num aparelho do tipo anteriormente referido dando ao elemento aplicador a forma de um braço de apoio que se dobra por elasticidade própria, no sentido em que moleja e se encontra rigidamente fixado por meio de uma base à carcaça ou armação, da qual sai inclinado, apresentando no extremo livre uma régua aplicadora rígida que apresenta do lado voltado para a folha de suporte uma aresta arredondada e, distanciada desta, uma superfície de encosto, pertencente a uma espera a qual, olhando no sentido do molejamento se vai encostar a uma contra-espera prevista na carcaça ou armação, para limitar o curso do molejamento. No aparelho de acordo com o presente in vento não se encontra, como acontecia nos aparelhos anteriores similares, um elemento aplicador volumoso e rígido, mas F~\ sim um elemento aplicador pequeno e de configuração esbelta que moleja, sob o efeito da pressão aplicada pelo utilizador, graças à sua elasticidade própria, consequentemente, não neces sita de qualquer mola de pressão prévia adicional montada no interior da carcaça para o reconduzir à sua posição inicial (depois da aplicação), nem de qualquer fixação oscilante no interior da carcaça, mas apenas uma fixação rígida (por aperto) neste último elemento. A régua aplicadora rígida prevista no extremo do braço, de acordo com o invento, constitui uma peça rigidamente ligada ao mesmo, contrâriamente à solução em que molejava em relação a esta, o que é mais económico em material e implica dimensões menores que o veio cilíndrico exis tente nos aparelhos conhecidos e oferece ainda a possibilidade de dar a uma das arestas uma forma arredondada, para com

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-5primir a folha de suporte com a respectiva película contra o substrato, com um raio de curvatura muito menor que permita formar uma linha de separação de película perfeitamente defi nida e reconhecível pelo utilizador. Dado que a espera limitadora do molejamento prevista na régua aplicadora, que só se torna necessária quando situada no extremo do braço e por tanto pode ter dimensões pequenas, podem também dar-se, à distância entre a espera e a aresta de pressão e consequente mente ao braço de alavanca, que transmite o esforço aplicado pelo utilizador à aresta de pressão através do elemento apli. cador, dimensões particularmente reduzidas. Consequentemente, mesmo que o utilizador aplique esforços muito grandes estes são transmitidos à aresta de pressão dado que as pressões que

se verificam na secção do elemento de se encontravam nos transmissão são muito menores que as que devido ao braço da hã a possibilidade vento em campos de dispositivos anteriores, muito menor. Deste modo alavanca ser agora de utilizar o dispositivo do presente inaplicação diferentes daquele em que os di wl EI positivos anteriores são utilizados, designadamente, por exe pio, em aplicações em que sejam necessárias maiores pressões de aplicação e raios de aplicação pequenos. Assim o dispositi vo do presente invento pode, por exemplo, também ser utilizado para folhas de suporte revestidas por uma película de cobertura (película de correcção) a transferir para uma folha de papel para apagar por cobertura caracteres impressos por uma máquina de escrever ou uma impressora, com vista à introdução de correcções, operação esta em que, justamente é impor tante exercer sobre a película de cobertura, ao longo das letras a emendar, uma pressão de aplicação maior, devido às depressões causadas pelos tipos ao baterem no papel, a fim de se conseguir uma penetração suficiente da película da cobertu ra nas referidas depressões. Para este tipo de aplicação o dispositivo anterior não era de todo utilizável, devido ao raio, de grandes dimensões, da cavilha cilíndrica disposta no extremo do elemento aplicador e também a disposição adoptada para os vários elementos os quais não permitem que se atinja uma pressão de aplicação pontual elevada nos pontos em que a película é comprimida sobre o substrato. 0 dispositivo de acor

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-6do com o presente invento permite dar ao elemento aplicador, no seu todo, dimensões muito mais pequenas, além de que a suspensão num eixo solidário com a carcaça e a utilização de uma mola de pressão deixam de ser necessários resultando daí que para as mesmas dimensões do accionamento e da embraiagem entre a bobina distribuidora e a bobina de accionamento se consegue, não só uma construção mais simplificada mas também mais económica em material, que possibilita construir o aparelho com menores dimensões e mais economicamente do que até agora. A fim de se conseguir a solidez do elemento aplicador, prevista pelo presente invento, nos pontos onde são necessárias a solidez e rigidez, designadamente, nas zonas terminais do mesmo e no restante, conferir-lhe a flexibilidade e a elasticidade, a régua aplicadora tem de preferência uma secção transversal sensivelmente mais espessa que o braço, devendo o seu comprimento ser, de preferência, apenas um quarto a um terço do comprimento do braço e a sua espessura, preferivelmente, ser 1,25 vezes a espessura do braço. Deste modo consegue-se com um consumo de material optimizado, uma funcionalidade perfeita .

A régua aplicadora e o braço podem evidentemente ser feitos do mesmo material e realizados numa única peça. No entanto é preferível executar a régua aplicadora e o braço em materiais diferentes, de modo que se possa optimizar em cada elemento o material utilizado em relação à função que desempenha .

Numa outra concretização preferencial do presente invento a régua aplicadora é substituível, dando ao utilizador a possibilidade de utilizar várias réguas aplicadoras conforme o caso de aplicação e mudá-las ele próprio. Neste caso tem que se ter atenção a que os esforços transmitidos à régua aplicadora, encaixada no braço, o sejam exactamente na direcção de encaixe e que não seja possível que a tira de fo lha de suporte que a abraça permanentemente provoque o deslizamento lateral da régua aplicadora, mesmo que esta se encontre protegida contra tais deslocações acidentais. De pre68 089

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-7ferência a régua aplicadora é montada no braço, com aperto, ficando fixada por atrito de modo que mesmo quando se parta a banda de folha de suporte a régua não possa sair da sua po siçâTo.

Quanto ao arredondamento da régua aplicadora podem utilizar-se várias formas consoante as exigências do material da película a transferir como seja o caso, por exemplo, de um raio pequeno para se atingir uma pressão especifica elevada na zona de aplicação. Para tal é preferível que a aresta de pressão da régua aplicadora tenha uma secção transversal com a forma de um sector circular cujo raio, igualmente de pre ferência, não seja superior a 1,5 mm. Uma outra configuração, igualmente vantajosa, da curvatura da aresta de pressão obtém-se fazendo diminuir o raio de curvatura da mesma no sentido da passagem da folha de suporte de modo que ao mesmo tempo que a folha de suporte progrida ao longo do contorno da régua apli cadora isto verifica-se numa zona com uma curvatura mais pronunciada, sendo especialmente vantajoso que o raio de curvatura mais pequeno utilizado não seja superior a 1,5 mm. Esta variação da superfície de passagem da folha de sunorte é justamente o que permite um início da colagem nas melhores condições designada por prisão. Esta situação pode ainda melhorar -se sensivelmente quando no extremo da régua aplicadora voltado para a folha de suporte e na proximidade da aresta de pressão se preveja um ressalto, paralelo a esta e separado delapor uma reentrância, com uma forma igualmente arredondada mas com raios de curvatura muito menores que os da aresta de pressão, em que a disposição seja tal que a tangente comum à aresta de pressão e ao ressalto faça com o eixo longitudinal do elemento aplicador um ângulo de, pelo menos, 352 _e no máximo de 452, em especial e preferivelmente de 40^. Ss_;ta disposição dos referidos elementos fornece de forma sensível a prisão da película de cola e a demarcação da linha de separação desta em relação ao substrato caso esta separação não se dé directamente por baixo da aresta, caso este em que, quando o utilizador ao premir e deslocar pela primeira vez o aplicador de rolo manual verifica que se não deu qualquer transferência da pelícu

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87^ζ11 °Τ la para o substrato, apenas com uma ligeira diminuição do ân guio de aplicação consegue com'o auxílio do ressalto, numa segunda passagem feita no sentido do avanço da folha de suporte, que no ponto de aplicação de pressão situado já atrás da aresta de pressão, onde nessa altura seguramente existe película a transferir, se dê então a prisão da pelicula ao substrato.

No dispositivo de acordo com o presente invento é ain da vantajoso que a espera da régua aplicadora seja configura da como uma saliência em forma de bossa colocada a meio da /

-se especialmente extremo da régua passa a folha de cialmente quando vamente pequeno.

mesma e, de preferência, seja solidária com aquela. Mostrouconveniente dispor a espera na região do aplicadora do lado contrário àquele em que suporte ou seja no extremo superior, espeo comprimento da régua aplicadora é relati-

tí ainda vantajoso que a saliência fique disposta trans versalmente e peroendicularmente ao eixo longitudinal do elemento aplicador e apresente superfícies laterais convergentes para cima assim como uma ponta arredondada e ainda, o que é especialmente conveniente, uma superfície frontal inclinada Drevista do lado voltado para a aresta de pressão da régua aplicadora. Consegue-se assim dar à zona de encosto superior, onde se encontra a espera que vai encostar à contra-espera, uma forma arredondada ou esférica com uma largura reduzida o que, mesmo que o utilizador dê ao aparelho uma pequena inclinação lateral, esta será imediatamente compensada pela elasti cidade do braço de suporte, permitindo uma transmissão correcta do esforço de aplicação e um assentamento da aresta aplicadora sobre o substrato, á de grande vantagem para o efeito anterior que a saliência tenha no lado superior voltado para a contra-espera, a forma de um tronco de cilindro ou tronco de esfera.

Numa forma particularmente vantajosa de realização do dispositivo de acordo com o presente invento, forma-se na cori tra-espera uma superfície de encosto de forma compatível com a superfície de encosto da saliência,, obtendo-se melhores re

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87'11 PT sultados quando estas superfícies não são planas, mas sim, como já se referiu, são, por exemplo, cilíndricas, esféricas ou de forma semelhante. Obtém-se, assim, um assentamento óptimo das superfícies uma sobre a outra em consequência de se ter maximisado a superfície de encosto (e consequentemente mi nimizado a pressão especifica de encosto).

A forma do braço de apoio do dispositivo de acordo com o presente invento pode ser qualquer, desde que assegure em utilização o apoio elástico e o alinhamento da régua aplicadora em relação ao substrato. Uma forma particularmente van tajosa do braço de apoio prevê a conformação do mesmo com uma alavanca dobrada em joelho para o lado em que se encontra a folha de suporte, na zona entre a bobina distribuidora e a bo bina de recolha, ficando, de preferência, os pontos em que a aresta de pressão, a base do braço e o eixo de rotação da bobina distribuidora interceptam um plano perpendicular à aresta de pressão, que passa pela base do braço, sobre uma mesma recta o que tem a vantagem de ao colocar a bobina, a linha de forças se encontrar sobre esta recta e se verificar portanto um efeito de retorno automático à posição inicial ao aliviar-se a pressão.

De preferência, o braço de apoio, a régua aplicadora, a espera e a contra-espera são feitos de plástico. A escolha do material depende das condições em que este é utilizado. As sim para certos casos pode ser vantajoso fazer o braço de uma folha metálica elástica sobre a qual se enfia uma régua aplicadora de plástico.

Este arranjo tem vantagem quando se tem que transmitir esforços consideráveis fcomo é o caso de películas de cobertu ra) ou quando por várias razoes tenha que se assegurar uma maior resistência do braço em consequência de se preverem esforços relativamente elevados sobre ele, uma maior durabilida de ou forças de recuo elástico especialmente elevadas nas pas sagens da folha de suporte em torno de raios muito pequenos.

dispositivo de acordo com o presente invento encon

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-10tra-se indicado, como já se referiu, por exemplo para aplicadores de rolos manuais do tipo já mencionado. Uma outra forma de arranjo do dispositivo de acordo com o presente invento, particularmente vantajosa, prevê a montagem do mesmo, não directamente no aplicador do rolo manual mas sim numa armação de suporte onde se alojam o elemento aplicador, a bobina distribuidora e a bobina de recolha, tomando o conjunto a forma de uma cassete substituível que se pode introduzir na carc ça de um aparelho oara utilização manual. Ssta forma de arra jo tem a grande vantagem de a substituição das bobinas se fazer de forma extremamente rápida e de não ser necessário colo car as bobinas distribuidora e de recolha uma por uma e fazer o percurso de enfiamento da banda de folha de suporte, visto que apenas se retira uma cassete usada e se introduz uma nova. Para tal á simplesmente necessário prever no aparelho, no ponto em que o elemento aplicador sobressai, inclinado, uma abertura adequada através da qual passa o elemento aplicador de modo a sobressair da carcaça do aplicador de rolo manual, como é usual, de modo que este após a introdução da nova cassete e do fecho da carcaça, possa ser imediatamente utilizado. Para o efeito o accionamento disposto entre a bobina distribuidora e a bobina de recolha assim como a embraiagem que tem que estar prevista devem encontrar-se montados na carcaça do aplicador de rolo manual, a título de exemplo, (e não na cassete” substituível) de modo que ao colocar a cassete substituível seja apenas necessário fazer nassar uma parte das espiras da cassete pelas aberturas corresponden tes previstas na carcaça como se faz por exemplo na colocação de cassetes de fita nas máquinas de escrever.

O invento será em seguida descrito mais pormenorizadamente mas a título exemplificativo dos respectivos princípios, em correlação com os desenhos anexos, os quais mostram:

na Fig. 1 - Um dispositivo de acordo com o presente in vento materializado sob a forma de uma cassete substituível pronta para utilização, na Fig. 2 - A casseteda Fig. 1, aberta, sem a tampa

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-11latera1, nas Figs. 3a a 3e - Representações do princípio de fun cionamento de um dispositivo de acordo com o presente invento, para a transferência de uma película para um substrato, mostrando uma sequência de passos desta operação, nas Figs. 4a a 4d - Diversas formas do arredondamento da aresta de pressão da régua aplicadora, na Fig. 5 - Uma prespectiva mostrando o princípio de funcionamento da parte frontal de um elemento aplicador de acordo com o presente invento e da contra-espera ligada à car caça (em grande ampliação).

Nas Figs. 1 e 2 - Mostra-se uma cassete substituível para introdução na carcaça de um aplicador de rolo manual, concebida adequadamente para o efeito (não representado nas Figuras).

A cassete 1 representada, apresenta duas tampas laterais 2a, 2b mostrando-se na Fig. 1 apenas uma tampa lateral 2a da cassete 1, voltada para o observador, enquanto a Fig. 2 mostra a cassete da Fig. 1 mas sem a tampa lateral 2a de modo que nesta Figura apenas se vê a outra tampa lateral 2b.

Como se mostra na vista da cassete 1, aberta, de acordo com a Fig. 2, nacassete encontra-se, antes demais a bobina distribuidora10 na qual está enrolada a folha de suporte 5 que por sua vez se encontra revestida do lado exterior, com uma película apropriada 5a (veja-se a Fig. 3) que pode por exemplo ser uma película de cola ou uma camada de cobertura para aplicar, por exemplo, sobre um papel.

A folha de suporte 5 com o respectivo revestimento sai da bobina distribuidora 10 onde se encontra armazenada em direcção ao extremo dianteiro da cassete 1 (nas Figs. 1 e 2 à esquerda) no qual se encontra um elemento aplicador 4 (veja-se a Fig. 1) que sobressai da cassete. Este elemento apli cador 4 é constituido por um braço 12, preso rigidamente a uma base 13, fixada de forma inamovível à carcaça, com a forma de uma alavanca dobrada em joelho com o vértice 20 voltado para a

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folha de suporte 5 que se encontra entre a bobina de recolha 11 e o elemento aplicador 4. No outro extremo encontra-se fi. xada no braço 12 uma régua aplicadora 14 que apresenta no seu extremo livre uma aresta de pressão 14' que é contornada pela folha de suporte 5 que sai da bobina distribuidora 10 e retor na à cassete” 1. Aí a folha de suporte passa sobre uma mola de pressão 6 com a forma de uma alavanca delgada e elástica 6 so lidária na base, em direcção à bobina de recolha 11. A tira de folha que passa entre a mola de pressão 6 e a bobina de re colha 11 assenta sobre o lado superior da folha ainda armazenada na bobina distribuidora 10, a qual se encontra ainda revestida por uma película de cola do lado exterior, pelo que se verifica adesão entre a folha 5 sem cola, que passa em direcção à bobina de recolha 11, e a folha armazenada na bobina distribuidora 10.

Esta adesão ou colagem facilita o enrolamento da folha de suporte 5 proveniente da mola de pressão 6 em direcção à bobina de recolha 11, visto que o sentido do movimento é o mesmo do desenrolamento da bobina distribuidora lo representa do pela seta W (Fig. 2).

Sobre a régua aplicadora 14 montada no extremo do braço 5 encontra-se, no extremo contrário ao da aresta de pressão 14' uma espera com a forma de uma saliência 7 que sobressai no mesmo sentido do movimento elástico. A esta saliência de espera 7 encontra-se associada uma contra-espera 8 fixa na armação que é solidária com uma travessa de ligação 15 previs ta na tampa lateral 2a destinada a fazer a ligação das duas tampas laterais 2a, 2b da cassete 1. Como se vê na Fig. 2 existem outras travessas de ligação 15 que sobressaem de outros pontos da tampa lateral 2b. Na outra tampa lateral 2a en contram-se previstas pequenas cavilhas salientes (não mostradas na figura) dispostos em posições correspondentes às travessas de ligação 15, que encaixam em aberturas centrais exis tentes nestas, ficando aí presas ou fixadas por qualquer processo, formando-se assim a armação ou carcaça completa.

Para mostrar melhor a disposição relativa da espera 7

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-13e da contra-espera 8 na cassete representa-se nas Figs. 1 e 2, o espaço livre entre estas esperas, que delimitam o cur so máximo de molejamento, não à escala/grandemente ampliada, dando-se assim maior clareza à representação. Na prática, nu ma cassete, o curso máximo de molejamento da aresta de pres são 14' é de cerca de 1 mm e em consequência o intervalo f (Fig. 3a) entre a espera 7 e a contra-espera 8 é ainda menor dado a proporção entre os braços de alavanca (por exemplo C,6 ou 0,7 mm).

Como se mostra na Fig. 2, na tampa lateral 2a encontra-se ainda prevista uma folha de mola 6 que constitui uma lingueta anti-retorno que engrena numa coroa dentada (não representada na Fig. 2) prevista na tampa lateral 2b, sobre a face voltada para a bobina de recolha 11.

Como se mostra nas Figs. 1 e 2, em frente desta coroa dentada encontra-se, na face da bobina de recolha 11, voltada para a tampa lateral 2a, uma coroa dentada frontal g que, quando a cassete se encontra fechada (veja-se a Fig. 1), passa através de uma abertura adequadamente Dosicionada na tampa lateral 2a correspondente, a fim de se poder dar manualmente à bobina de recolha uma tensão adicional, quando a cassete se encontra fechada.

Para utilização introduz-se uma cassete 1 na carcaça de um aplicador de rolos manual no qual se encontra montado um trem de engrenagens para accionar a bobina de recolha a partir da bobina distribuidora, e ainda, montada entre estas, uma embraiagem. Estes trens de engrenagens são já bem conheci dos pelo que não será necessário fazer-lhes aqui referência pormenorizada. Este tipo de accionamento apresenta eixos de rotação para a bobina distribuidora lo e bobina de recolha 11 que se introduzem, ao colocar a cassete 1 na carcaça do apli cador de rolo manual (não representada), nas aberturas 26 ou 27 previstas na cassete ( com as dimensões correspondentes ao espaço interior da bobina distribuidora 10 ou bobina de re colha 11 ) e em seguida efectuam o accionamento das bobinas 10 ou 11 pelo facto de ficarem ligadas às mesmas por engrena

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-14mento, aperto ou outro processo equivalente. Assim o dispos_i tivo de accionamento, sempre necessário e que não tem que ser substituído, pode ser construído separadamente da cassete e mantém-se, permanentemente pronto para ser utilizado, no in terior do aplicador de rolos manual.

Como se mostra na Fig. 2 os pontes de encosto da régua aplicadora 14, à base 13 do braço 12 e o eixo A da bobina de recolha 11 encontram-se dispostos uma linha de forças comum L (na posição inicial da base 12 ou de régua aplicadora 14, portanto enquanto não se tiver verificado qualquer molejamen to) .

A régua aplicadora 14 e o braço 12 podem constituir com a mola de pressão 6 uma peça única. A base 13 do braço 12 encontra-se nesse caso ligada à base da mola de pressão 6 por meio de uma peça volumosa 28 ligada rigidamente, pelas formas adequadas, à cassete 1 ou tampa lateral 2b, o que se consegue, de preferência, por ligações por encaixe convenientemente escolhidas. Deste modo é possível substituir rápidamente o conjunto no caso de, por exemplo, se ter que utilizar uma for ma diferente de régua aplicadora com uma folha de suporte e respectivo revestimento, diferentes. A substituição efectua-se nesse caso substituindo um conjunto completo por um outro conjunto com outra régua aplicadora. Pode também prever-se a possibilidade de a régua aplicadora 14 ser montada no extremo do braço 12 e depois de retirada ser substituída por uma nova régua montada da mesma maneira.

Quando a cassete se encontra fechada, como se mostra na Fig. 1, para o utilizador controlar o nível de enchimento da bobina distribuidora e ficar de sobreaviso quanto à proximi. dade do fim do mesmo, encontra-se prevista, no ponto apropriado na tampa 2a, uma janela de visualisação 3.

rol I

Quando a cassete se destina a ser colocada num aplic dor de rolos manual, obviamente que se tem que prever na carc ça deste, uma abertura através da qual o elemento aplicador 4 possa sair. O utilizador segura o aplicador de rolo sobre osubstrato em que se vai aplicar, por exemplo, uma película de co

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-15la ou uma película de cobertura, de modo que a régua aplicado ra 14 que sobressai da carcaça se encosta ao substrato e fique inclinada em relação a este como se mostra nas Figs. 3a a 3e ou nas Figs. 4a a 4d. Por meio da aresta de pressão consegue demarcar-se a linha de separação 29 (veja-se a Fig. 3a) da película de cola 5a que recobre a folha de suporte 5, (até atingir a aresta de pressão 14') e comprimi-la contra o substra to estabelecendo o contacto inicial entre a película de cola 5a e o substrato 17 para iniciar o processo de transferência. 0 utilizador exerce automaticamente uma certa pressão sobre o aplicador de rolos manual, obrigando o braço 12, que se encon tra ligado rigidamente pela respectiva base 13 a tampa lateral 2b da cassete') a molejar até que a espera saliente 7 se encoste pela sua face superior à contra-espera 8, limitando o molejamento.

Nas Fig» 3a a 3e mostra-se o princípio de funcionamento do dispositivo representando os diversos passos do procedi, mento.

A Fig. 3a mostra o extremo do braço 12 com a régua apl_i cadora 14, a aresta de pressão 14, a saliência superior 7 e a contra-espera 8,distanciadas de um intervalo f que define o curso máximo de molejamento da aresta de pressão 14'. A folha de suporte 5 proveniente da bobina distribuidora encontra-se revestida, do lado voltado para o substrato, pela película de cola 5a até atingir a aresta de pressão 14' onde, na parte dianteira, se forma a linha de separação.

A Fig. 3a mostra a situação imediatamente antes de se assentar a aresta de pressão 14', em que a folha de suporte 5 se encontra sob pressão.

Na Fig 3b mostra-se a situação no momento seguinte ao assentamento, em que a régua aplicadora 14 já se deslocou, por molejamento do braço, até à saliência 7 se encostar à contra-espera 8 fixa da armação. Em consequência deste molejamento a folha de suporte 5 deixa de estar sob tensão ficando mesmo um tanto solta. Se, como na prática acontece frequentemente e se mostra na Fig. 3b, nesta primeira posição a linha de separa

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-16ção 29 da película 5a não se definir no conto em que esta en tra em contacto com o substrato 17, por, durante o molejamen to, a aresta de pressão 14' ter deslizado um pouco para a frente, sobre a face traseira da folha de suporte 5, pode-se, diminuindo o ângulo de inclinação do aparelho (que se pode atingir por uma pressão maior aplicada pelo utilizador), con seguir a prisão da película e a formação da linha de separação 29 em relação ao substrato 17, verificando-se uma deslocação do ponto de aplicação da pressão da régua aplicadora 14 um pouco para trás em direcção à linha de separação 29. Logo que se tenha dado a prisão, quer dizer se verifique a formação da linha de separação 29 entre a película de cola 5a e o substrato 17, para se efectuar a transferência basta fazer correr o aplicador de rolos ao longo do comprimento de sejado, apertando-o continuamente contra o substrato 17.

A Fig. 3d mostra um instante intermédio deste processo. A pelicula 5a passa continuamente da folha de suporte 5 para o substrato 17 até se ter efectuado a transferência no comprimento desejado. No final da transferência , como se mos tra na Fig. 3e, alivia-se o aplicador de rolo, após o que em primeiro lugar o braço 12 moleja em sentido contrário, a espera 7 desencosta da contra-espera 8 e a banda de folha de su porte fica novamente sob tensão. Esta tensão da banda dá lugar a um aumento de atrito que cria condições óptimas para a rotura da película. Quando pósteriormente se levanta o aplica dor de rolo já a película de cola 5a se encontra cortada numa nova linha de separação 29' e o aparelho encontra-se assim de novo na situação inicial mostrada na Fig. 3a. Sobre o subs trato 17, como se mostra na Fig. 3e, ficou aplicada a película de cola 5a, ao longo do comprimento y.

Na Fig. 2 indicam-se por meio de setas os sentidos de rotação e de passagem da banda durante o processo de desenrolamento ou enrolamento.

Quando se usa o aparelho, a bobina distribuidora 10 roda no sentido da seta W, em torno do eixo A, passando a ban da 5, no sentido indicado pela seta v, para a aresta de pressão 14' e, contornando esta e passando sobre a mola de pres68 089

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-17são 6, para a bobina de recolha 11, que roda no sentido ind_i cado oela seta u enrolando a folha de suporte 5 liberta agora da película de cola 5a.

Como se mostra nas Figs. 3a a 3e a régua aplicadora tem uma espessura T (Fig. 3e) sensivelmente maior que a es pessura t do braço elástico 12 que suporta a régua aplicadora 14. Deverá notar-se que as representações feitas, a título de esclarecimento dos princípios de funcionamento, não se encontram à escala quanto às grandezas das espessuras e portanto da sua diferença. De preferência dá-se à régua aplicadora 14 uma espessura T que seja, pelo menos, 1,25 vezes a espessura t do braço 12 .

As Figs. 4a a 4d mostram várias alternativas da curvatura da aresta de pressão 14’ da régua aplicadora 14 (detalhes em ampliação mostrando os princípios adoptados).

Na Fig. 4a (assim como nas Fig. 4b a 4d) mostra-se sob a forma de esquema ilustrativo do princípio adoptado um alçado lateral de uma régua aplicadora 14, na posição de.trabalho, inclinada em relação à superfície de um substrato 17, vendo-se no extremo Dosterior superior a saliência de esoera 7.

Na forma de construção da Fig. 4a a régua aplicadora apresenta uma aresta de pressão 14' de secção transversal semicircular (de raio R constante correspondente a metade da espessura T da régua aplicadora 14^.

Na forma representada na Fig. 4b o arredondamento da régua aplicadora 14' é feito de modo que, em corte transversal, partindo da face superior 3o da régua aplicadora 14 se encontra em primeiro lugar uma forma circular (raio R), descrevendo um ângulo de 90^, que se prolonga por uma curva com um raio R' nitidamente superior, até à concordância com a face inferior da régua aplicadora 14. Consegue-se assim, como se vê nas figuras, uma zona de assentamento um tanto maior en tre a aresta de pressão 14' e a superfície do substrato 17, do que a obtida com a construção mostrada na Fig. 4a.

Na Fig. 4a mostra-se uma outra forma da secção transversal da régua aplicadora em que, partindo da face superior

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JV*' ' *Λ ’

-1830 da régua aplicadora 14, se encontra primeiro uma curvatura circular de raio R, descrevendo um ângulo de 909 ou pouco mais, que se prolonga por uma curva com um raio R muito maior, podendo escolher-se uma forma em que o raio de curvatura aumenta de forma contínua. Esta forma de construção é especialmente apropriada para efectuar a prisão da película na linha de separação dado que permite deslocar substancialmente o ponto de aplicação da pressão da régua aplicadora 14 (por um aumento de pressão de aplicação diminuto^ em sentido contrário ao do transporte da banda 5.

A Fig. 4d mostra uma forma de construção muito especial da régua aplicadora 14 na qual, no extremo dianteiro da mesma, junto da aresta de pressão 14’ que neste caso tem urra forma semi-circular com um raio r’ relativamente pequeno, se encontra também um ressalto saliente 18 disposto paralelamente à aresta de pressão e por trás dela, a uma certa distância da mesma (quando se olha no sentido contrário.ao do avanço da banda 5, v). Entre a aresta do ressalto 18, que tem uma secção transversal semi-circular de raio r muito pequeno e a régua aplicadora 14’, que lhe fica à frente, no sentido do avanço da banda, forma-se uma reentrância 19. o raio r do ressalto deve ser de preferência no máximo tão grande como o raio r* da ares ta de pressão 14’. As arestas 14’, 18 encontram-se dispostas uma em relação à outra de tal forma que a tangente comum y (Fig. 4d) faça com o eixo longitudinal x da régua aplicadora 14 um ângulo oí de, pelo menos, 359 _{e no} máximo de 45?, de pre ferância de 40⁹. Na posição normal de utilização mostrado na Fig. 4d, apenas a aresta de pressão 14’ se encontra a comprimir a banda contra a superfície do substrato 17, efectuando a transferência contínua da película 5a, da folha de suporte 5 para a superfície do substrato 17 da forma jé descrita anterior mente. Quando, porém, para iniciar a transferência, se tem que fazer a prisão da película de cola na linha de separação, por quanto está poderá não se encontrar já sob a aresta de pressão 14’ ou porque a superfície do substrato é demasiado lisa, então com este tipo de construção basta reduzir ligeiramente o ângulo de inclinação ot para se criar, atrás da aresta de pres68 089

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são 14¹ , um ponto de pressão adicional sobre a superfície do substrato, proporcionando pela aresta do ressalto 18. Obtém-se assim um contacto inicial suficiente que permite iniciar a transferência da película, que em seguida prossegue com a deslocação da régua aplicadora 14 em relação ao substrato 17, da forma normal.

Para terminar a Fig. 5 mostra em prespectiva os princípios adoptados na conformação do extremo dianteiro de um braço 12 com a respectiva régua aplicadora 14 fixada no mesmo e a saliência de espera 7 assim como uma parte da contra-espe ra 8 associada. A saliência de espera 7 está disposta, como se vê bem na Fig. 5, na superfície superior 30 da régua apli cadora 14, mais ou menos a meio e um tanto deslocada para trás (a uma distância D da aresta de pressão 14’) e prolonga-se para a retaguarda até ao extremo posterior 21 da régua aplicadora 14. A saliência 7 apresenta duas superfícies late rais 22, 23 convergentes para cima, que se encontram numa pon ta arredondada 24. Ao mesmo tempo do lado dianteiro, voltado para a aresta de pressão 14', a saliência 7 apresenta também uma superfície frontal 25 inclinada para cima de forma que a superfície arredondada S, quando vista segundo o eixo longitu dinal da régua aplicadora 14, tem um comprimento muito menor que a base da espera 7. A superfície oposta à superfície fron tal 25 da espera 7 pode igualmente ter uma inclinação muito reduzida para a frente ou ser coplanar com a superfície de to po 21 da régua aplicadora 14. A forma da saliência de espera 7 pode ser concebida de modo que a superfície de topo S não tenha uma configuração em tronco de cilindro, como a da Fig. 5, mas sim em tronco de espera.

Quando o braço 12 moleja para cima, em direcção à contra-espera 8, esta superfície superior s encosta-se à face in ferior da contra-espera 8, reduzindo-se o contador a uma li nha simples, no caso de esta última face sor plana , o que dá lu gar apenas a uma certa dilatação superficial de ambas as espe ras, meramente determinada pela elasticidade própria do mate rial de que são feitas.

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-2 0E altamente vantajoso que, na face inferior da contra -espera 8 voltada para a saliência 7, na zona onde a superfí cie de assentamento S da saliência 7 se vai apoiar quando o braço 12 moleja, se preveja uma com a referida superfície S que melhor, especialmente quando se ços a transmitir, elevados.

superfície de apoio coerente permita um apoio francamente esteja em presença de esforDado que na prática o braço 12 é uma peça muito peque na é delgada, quando por exemplo o utilizador segure o apare lho com uma ligeira inclinação lateral ao comprimir a banda contra régua aplicadora 14 contra uma superfície, pode conse guir-se uma certa compensação entre a posição inclinsia do apa relho e a posição da régua aplicadora 14 encostada ao substra to, graças à elasticidade do braço (dado que se trata de um elemento capaz de suportar deformações elásticas) que pode permitir deformações por torção, verificando-se também que, no caso de a saliência 7 ter a configuração representada na Fig. 5, igualmente se pode tolerar, sem dificuldade, na zona de apoio s, entre as esperas 7 e 8 uma torção correspondente. O esforço aplicado pelo utilizador transmitido à régua aplica, dora 14 através da contra-espera 8 e da espera 7 pode na cons trução mostrada da saliência 7 colocada na face superior da régua aplicadora mostrada na Fig. 5, ser também suportada de forma satisfatória pelas duas superfícies em contador, mesmo quando verifiquem certas inclinações relativas devidas à colo cação inclinada para o lado do aparelho, dado que as torções que se verificam no braço assim o facilitam e actuam como for ças de retorno à posição normal quando se levantar o aparelho.

£ evidente que a saliência 7 e a contra-espera 8 se po dem dispor nas posições simétricas das. que ocupam nas figuras.

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Claims

1 - Dispositivo de transferência de película de uma fo lha de suporte para um substrato em que numa carcaça ou armação se encontram alojadas uma bobina distribuidora e uma bobi na de recolha passando a folha de suporte desenrolada da bobi na distribuidora, com a face da película voltada para o substrato, sobre um elemento aplicador que sobressai da carcaça ou armação para comprimir a folha de suporte contra o substra to e daí para a bobina de recolha no interior da carcaça ou armação, mantendo-se o elemento aplicador pressionado em dire£ ção à carcaça ou armação até bater por molejamneto contra uma espera, caracterizado por o elemento aplicador (4) ter forma alongada e ser constituído por um braço (12), elástico, que se dobra no sentido do molejamento, se prolonga a partir de uma base fixa (13) segundo uma linha tremo livre uma régua aplicadora inclinada e apresenta no ex(14) a qual apresenta do lado voltado para a folha de suporte (5) uma aresta de pressão (14¹) e a uma distância D desta uma espera fície de encosto (5) à qual, olhando (7) provida de uma superno sentido do molejamento corresponde uma contra-espera (8) prevista na carcaça (1) ou armação destinada a limitar o curso de molejamento ff).

2 - Dispositivo de acordo cterizado por a régua aplicadora c om (14) reivindicação 1, ser substituível.

cara

3 - Dispositivo de acordo cterizado por,a régua aplicadora no braço (12 ) .

c om (14) reivindicação 2, estar montada por caraatrito

4 - Dispositivo de caracterizado por a régua mais curta e ac ordo c om primento, de do braço (12 ) braço (12).

aplicadora do que o braço um quarto a um mais espessa preferência, e a sua espessura (T) pelo as reivindicações 1 a 3, ser sensivelmente (12) sendo o seu comterço do comprimento menos 1,25 vezes a do (14)

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i. .--225 - Dispositivo de acordo com uma a 4 caracterizado por a régua aplicadora materiais diferentes.