PT85507B

PT85507B - Processo e aparelho proprios para a dobragem de chapas de material termoplastico e para o fabrico de paineis laminados transmissoes de radiacoes luminosas

Info

Publication number: PT85507B
Application number: PT85507A
Authority: PT
Inventors: Pol Baudin
Original assignee: Glaverbel
Priority date: 1986-08-09
Filing date: 1987-08-07
Publication date: 1993-07-30
Also published as: SE8703069L; CH674822A5; JP2573845B2; NL8701833A; DE3726033A1; PT85507A; DE3726033C2; IT8767657A0; NL194366B; GB2196570B; US4842664A; GB8718583D0; FR2602455A1; GB2196570A; NL194366C; GB8619464D0; SE503808C2; BE1000890A4; SE8703069D0; LU86962A1

Description

(54) Epígrafe: PROCESSO E APARELHO proprios para a dobragem de chapas de material

TERMOPLÁSTICO E PARA O FABRICO DE PAINÉIS LAMINADOS TRANSMISSÕES DE RADIAÇÕES LUMINOSAS (57) Resumo:

MEMÓRIA DESCRITIVA ί Resumo í

I

I t

O presente, invento diz respeito a um aparelho que é próprio para conferir uma predeterminada curvatura a uma chapa (6) de material termoplástico e que inclui um molde de dobragem que apresenta uma superfície de moldagem (4) com as necessárias dimensões e curvatura e um circum-molde de dobragem (5). É proporcionada a existência de um aquecedor (2) próprio para amolecer a chapa (6) de material termoplástico de maneira a que esta possa assumir

GLAVERBEL, SA

PROCESSO E APARELHO PROPRIOS PARA A DOBRAGEM DE CHAPAS DE MATERIAL TERMOPLÁSTICO E PARA O FABRICO DE PAINÉIS LAMINADOS TRANSMISSPRES DE RADIAÇÕES LUMINOSAS

a forma da superfície de moldagem gens sobrepostas da chapa (6) vão das pelo circum-molde de dobragem (4 ) ser (5) , ao passo que as marparcialmente suporta. O aquecedor (2) pode ser controlado por forma a permitir efectuar um arrefecimento controlado da chapa (6) de material termoplástico a fim de fazer com que esta manteha a forma que lhe foi conferida pela superfície de moldagem do molde de dobragem. Os bordos da chapa (6) de material termoplástico vão ser depois aparados de maneira a que esta vá ficar com as dimensões pretendidas.

Na figura 2 encontram-se representa;i das duas curvas de temperatura preferênciais para a dobragem ii || de chapas de policarbonato. A linha a cheio, segundo a qual a chapa se mantém à sua temperatura máxima durante cerca de 1 hora é adequada para se conferir à chapa uma curvatura capaz de poder ser acentuada, ao passo que a linha a traço-ponto é adequada para conferir à chapa uma curvatura não acentuável ou uma curvatura de pequeno raio. Em qualquer dos casos o material termoplástico vai arrefecer desde a sua temperatura máxima e durante um primeiro período de arrefecimento a uma primeira velocidade de arrefecimento que não deve ultrapassar o valor de 2°C por minuto, e depois durante um segundo período de arrefecimento a uma segunda velocidade de arrefecimento que é mais elevada do que a primeira velocidade de arrefecimento e que não deve ultrapassar o valor de 5°C por minuto.

É adoptada uma curva de arrefecimento sensivelmente semelhante a seguir a um processo de laminagem em que a chapa termoplástica é unida a outra chapa, por exemplo, de vidro.

O presente invento diz respeito a um processo próprio para conferir uma predeterminada curvatura a uma chapa de material termoplástico em que a dobragem da referida chapa de material termoplástico é feita colocando a referida chapa contra uma das faces de um molde de dobragem que apresenta uma superfície de moldagem com a cur vatura necessária, aquecendo a referida chapa de material termoplástico e obrigando ou permitindo que a referida chapa se molde à referida superfície de moldagem. O invento também diz respeito a um aparelho próprio para conferir uma predeterminada curvatura a uma chapa de material termoplástico .

São frequentemente utilizados painéis laminados de vidro e material plástico quando o painel é próprio para ser submetido a impactos. As chapas de material termoplástico que se acham situadas no interior de um painel desse tipo podem servir para absorver a energia do impacto contra o painel, proporcionando deste modo uma maior protecção aos invólucros que incorporam painéis deste tipo, como seja por exemplo uma janela. Se uma camada exterior do painel for constituída por uma chapa de material termoplástico esta irá servir para impedir que haja fragmentos de vidro projectados a partir dessa face quando o painel se parte, reduzindo-se assim os riscos de ferimentos

veículos terrestres motorizados.

É evidentemente já bem conhecida a técnica de utilização de uma fina película flexível de material termoplástico adesivo, como por exemplo polivinilbutiral, para a formação de um laminado, mas existe uma tendência cada vez maior para a utilização de materiais termoplásticos bastante mais rígidos uma vez que estes apresenil

tam melhores características de resistência ao choque. Esses painéis são por vezes designados por vidro à prova de roubo ou vidros à prova de bala e são capazes de proporcionar um certo grau de protecção contra o disparo de armas de fogo.

Os policarbonatos e os metacrilatos constituem exemplos de materiais termoplásticos bastante mais rígidos. Devido ao facto de estes materiais serem muito mais rígidos do que os materiais que são normalmente laminados juntamente com o vidro, tais como o polivinilbutiral , cria-se um problema considerável que consiste no facto de que se o material termoplástico não for capaz de se moldar à folha de vidro curva à qual ele deverá ir ligar-se, as forças de recuperação elástica que se geram no material termoplástico de um laminado têm tendência a fazer com que o material termoplástico se separe do vidro, dando lugar a uma deslaminagem ou descamação. Descobriu-se que este problema era especialmente grave quando o laminado tem um pequeno raio de curvatura, e também ao longo dos bordos do laminado, onde existe uma concentração de tensões. A este respeito é duplamente inconveniente o facto de os pára-brisas dos veículos apresentarem normalmente a curvatura mais acentuada na ou junto da zona dos seus bordos.

as chapas de fiquem com a material

Por conseguinte é conveniente dobrar termoplástico de maneira a que estas pretendida predeterminada curvatura antes de se proceder à laminagem. O material termoplástico pode ser aquecido e depois ser deixado moldar-se por efeito da gravidade a um molde de formas e dimensões adequadas . Mas isto ou descamação, visto que se depois de dobraa chapa de material termoplástico tem tendência para se de manão vai resolver o problema da deslaminagem ao longo da margem do painel, arrefecendo, especialmente descobriu que à medida que vai da , enrolar para cima ao longo de toda a sua periferia,

neira que não se vai ajustar à curvatura pretendida. Essa falta de ajustamento também vai fazer aumentar as dificuldades na obtenção de uma boa ligação entre as várias chapas na realização de um processo de laminagem. Esse enrolamento pode naturalmente ser contrariado durante a realização do processo de laminagem mas no seio do material termoplástico vão permanecer tensões residuais gue têm tendência a produzir uma deslaminagem ou descamação ao longo da periferia do laminado. Mesmo no caso de a chapa de material termoplástico se destinar a ser utilizada sozinha, sem laminagem, esse reviramento é indesejável devido ao facto de produzir distorção óptica na zona da periferia da chapa, e de fazer com gue seja mais difícil encaixilhar a chapa.

Um dos principais objectivos do presente invento consiste em proporcionar um processo próprio ' para conferir uma predeterminada curvatura e uma chapa de ι material termoplástico capaz de minorar e no caso de modelos | de realização preferênciais , eliminar este problema.

De acordo com o presente invento é proporcionado um processo próprio para conferir uma predeterminada curvatura a uma chapa de material termoplástico em gue a dobragem da referida chapa de material termoplástico é feita colocando a referida chapa contra uma das faces de um molde de dobragem que apresenta uma superfície de moldagem com a curvatura necessária, aguecendo a referida chapa de material termoplástico e obrigando ou permitindo que a referida chapa se molde à referida superfície de moldagem, caracterizado por a referida chapa de material termoplástico ser sobredimensionada e a sua dobragem ser feita colocando-a contra um molde de dobragem que apresenta uma superfície de moldagem que apresenta uma superfície de moldagem com as dimensões e a curvatura necessárias e que se acha cercado por um circum-molde de dobragem, indo a referida chapa de material termoplástico xada moldar-se à referida ser aquecida e obrigada a superfície de moldagem ao ou deimesmo

tempo que as suas margens, ou periferia, sobredimensionadas vão ser suportadas pelo referido circum-molde de dobragem, indo a referida chapa termoplástica ser depois submetida a um arrefecimento que é feito a uma velocidade suficientemente baixa para fazer com que a chapa termoplástica mantenha a forma entretanto adquirida, indo em seguida os bordos da chapa termoplástica ser aparados de maneira a que a chapa termoplástica vá ficar com as dimensões pretendidas.

produto acabado e e muito mais facil a curvatura desejada em toda a extensão que se destina a ser utilizada tal e qual ou inc painel envidraçado, do a uma faixa finais de obter-se

O referido enrolamento pode riférica relativamente estreita

Trabalhando desta maneira reduz-se a tendência que o material termoplástico tem para se enrolar para cima ao longo da periferia das chapas com dimensões conseguir da chapa orporada num ser limitaque irá ser depois aparada ou até completamente eliminada. Deste modo torna-se possível obter um elevado grau de ajustamento da chapa de materiais termoplástico à desejada curvatura predeterminada, tendo-se a garantia de que a chapa de material termoplástico apresenta a forma pretendida de modo a facilitar o subsequente encaixilhamento ou laminagem, e obtendo-se uma forte redução na tendência para a deslaminagem ou descamação.

Existe ainda um outro problema que pode surgir por ocasião da dobragem de chapas de material termoplástico. Descobriu-se que a superfície do material termoplástico pode apresentar um certo ondulado depois de o material ter arrefecido, a menos que se permita que o material termoplástico possa arrefecer de uma maneira muito lenta. Esta última condição implica cadências de produção extremamente baixas que são incompatíveis com a produção em série industrial. Um perfil ondulado deste tipo também vai aumentar as dificuldades na obtenção de uma boa ligação entre as

chapas por ocasião de um subsequente processo de laminagem. Essa ondulação pode ser eliminada de uma maneira natural durante o processo de laminagem mas no seio do material termoplástico vão permanecer tensões residuais que têm tendência a provocar descamação sobretudo ao longo da periferia do produto laminado. Mesmo no caso de a chapa de material termoplástico se destinar a ser utilizada tal e qual, sem laminagem, essa ondulação é indesejável porque dá origem a distorção óptica.

Os factores que parece que fazem com que este problema se torne mais grave são os de uma muito H baixa condutibilidade térmica e de um muito elevado coeficienil i' te de dilatação térmica linear dos materiais termoplásticos em questão.

O problema de se conseguir obter ou manter um elevado grau de regularidade na superfície do maI terial termoplástico, as mesmo tempo que se reduz o tempo de arrefecimento necessário, deveria portanto poder encontrar solução por meio do controlo da velocidade de arrefecimento de maneira a fazer com que qualquer irregularidade que se verificasse na contracção da chapa de material termoplástico quando esta arrefece depois de ter sido dobrada pudesse ser compensada por um escoamento plástico no seio do material. Por outras palavras, seria possível efectuar um arrefecimento mais rápido se o material estivesse mais quente e mais maleável mas à medida que o material fosse arrefecendo e se fosse tornando mais viscoso ia sendo necessário reduzir a velocidade de arrefecimento.

Determinados modelos de realização particularmente preferênciais do presente invento baseiam-se no facto de se ter descoberto que o que acaba de ser dito é falso. Mais, descobriu-se que o contrário é que é verdadeiro. Por conseguinte na maior parte dos modelos de realização

o material termoplásvai, ao mesmo tempo que se mantém em contacto com a sude dobragem, mais preferenciais do presente invento tico perfície de moldagem do referido molde gado a ou deixado arrefecer desde a sua temperatura durante um primeiro período de tempo a uma primeira dade de arrefecimento e ser obrimáxima do de tempo a uma segunda elevada do que a referida mento .

velociem seguida durante um segundo períovelocidade de arrefecimento mais primeira velocidade de arrefeciCom grande surpresa descobriu-se que a velocidade de arrefecimento é extremamente crítica quando a temperatura do material plástico está próxima da temperatura máxima a que este é aquecido para o processo de dobragem, e que é a essas temperaturas que a velocidade de arrefecimento tem que ser cuidadosamente controlada, ao passo que é possível tolerar maiores velocidades de arrefecimento a temperaturas mais baixas a fim de ser possível obter-se um tempo total de arrefecimento de valor aceitável e uma chapa de material termoplástico com um aceitável grau de regularidade superficial. Conforme já foi anteriormente referido, isto é o contrário daquilo que era de esperar e até este momento não foi ainda possível encontrar qualquer explicação satisfatória para este fenómeno.

As vantagens decorrentes de se enformar de uma maneira rigorosa uma chapa de material termoplástico de modo a que esta fique com uma predeterminada curvatura são especialmente manifestas nos casos em que a chapa vai ser depois incorporada numa estrutura laminada onde vai ficar ligada a uma ou mais outras chapas com a mesma curvatura e, por conseguinte, de acordo com um segundo aspecto da questão, o presente invento proporciona um processo de fabrico de um painel laminado transmissor de radiações luminosas compreendendo pelo menos uma chapa de material termoplástico encurvada que se acha ligada a pelo menos uma chapa de

vidro encurvada, processo esse que compreende as operações de dobragem das referidas chapas até lhes ser conferida uma predeterminada curvatura e em seguida de ligação das chapas entre si, e que é caracterizado por a referida chapa de material termoplástico ser encurvada por meio de um processo já conhecido, e por a chapa de material termoplástico e pelo menos uma chapa de vidro de enformação ou moldagem serem unidas uma(s) à(s) outra(s) e o conjunto assim formado ser submetido a condições de temperatura e de pressão capazes de fazer com que as chapas se vão ligar uma(s) à(s) outra(s) de modo a constituírem um painel laminado.

É conveniente que a ou cada uma das referida(s) chapa(s) de material termoplástico seja(m) aparada(s) de maneira a ficar(em) com as dimensões pretendidas depois de ser(em) incorporada(s) no referido painel. Isto vai fazer com que seja mais fácil contar a chapa de material termoplástico de uma maneira rigorosa de modo a que esta vá ficar com a forma e as dimensões pretendidas.

ser por conseguinte aproximadamente metade daquela que se iria verificar caso o material termoplástico fosse apenas ligado por intermédio de uma das suas faces a uma chapa de vidro. 0 presente invento será portanto especialmente útil nos processos de fabrico dos referidos painéis laminados do tipo daqueles em que o material termoplástico é exposto sobre pelo menos uma das faces principais do painel.

Entre estas chapas de vidro e de material termoplástico são intercaladas umas películas de um

-10material termoplástico adesivo, indo todo este conjunto de chapas e películas serem unidas umas às outras juntamente

com	uma	placa	de	moldagem
que	vai	ficar	em	contacto
uma	das	faces	expostas do

conjunto assim formado ser encurvada e constituída por vidro com a face exposta ou com cada material termoplástico, e indo o submetido a condições de temperatura e de pressão capazes de fazer com que as chapas de vidro e de material termoplástico se liguem entre si. A utilização destas placas de moldagem promove a criação de um elevado grau de regularidade superficial no material termoplástico que com elas contacta.

No caso desses modelos de realização é preferível que a ou cada uma das placas de moldagem encurtadas e constituídas por vidro e a ou cada uma das chapas de vidro encurvadas destinadas a serem unidas entre si de modo a fazerem parte integrante da estrutura laminada serem unidas uma(s) à(s) outra(s) e dobradas em conjunto até atingirem a curvatura pretendida. Isto é uma forma muito conveniente de garantir que ambas ou todas aquelas chapas de vidro sejam dobradas de maneira a ficarem com a mesma curvatura .

' .#·

-11submetendo as chapas a um tratamento de

condicionamento da sua superficie.

Descobriu-se que apesar de muitas regularidades superficiais poderem ser rectificadas cendo as chapas de material termoplástico até estas moles ao mesmo tempo que estas são submetidas a uma de moldagem, também uma certa ondulação depois de terminado iraquefiçarem acção de compressão entre um par de placas tornou evidente o aparecimento de na se superfície do material termoplástico arrefecimento e depois de se ter aliviado a pressão no final do tratamento de condicionamento da superfície, mais uma vez, a menos que se deixe o arrefecer isto, material termoplástico a uma velocidade muito lenta, mesmo que ligue a nenhuma das placas de em contacto.

termoplástico não se se acha com as quais o material moldagem atribuído

Este problema ainda se torna mais anto maior for a disparidade entre os coeficientes ação térmica linear da placa de moldagem e dos matermoplásticos, e portanto isso deve a essa disparidade.

ser também

A fim de minorar este problema é especialmente conveniente que as superfícies da referida chapa de material termoplástico sejam condicionadas por meio de um processo que compreende as operações de ensanduichar a chapa de material termoplástico entre um par de placas de moldagem feitas de vidro e de submeter a sanduíche assim formada a condições de temperatura e de pressão capazes de fazer com que o material termoplástico amoleça e com que seja realizado o necessário condicionamento das superfícies,e em que, antes de se proceder à remoção das referidas placas de moldagem, o material termoplástico vai ser obrigado a ou deixado arrefecer desde a sua temperatura máxima a uma primeira velocidade de arrefecimento durante um primeiro perío-12do de tempo e depois durante um segundo período de tempo ί a uma segunda velocidade de arrefecimento que é maior do

I que a referida primeira velocidade de arrefecimento.

Isto também permite obter uma redução no tempo necessário para se efectuar o arrefecimento, e ao mesmo tempo um elevado grau de regularidade na superfície da chapa de material termoplástico condicionada.

É aqui referida a utilização de placas de moldagem feitas de vidro porque isso é particularmente vantajoso com vista à facilidade com que essas placas de moldagem podem ser formadas com uma superfície altamente regular, mesmo que a diferença entre os coeficientes de dilatação térmica do vidro e de muitos dos materiais termoplásticos possíveis de serem utilizados seja muito grande.

É especialmente preferível que seja uma chapa de vidro float a definir a superfície de moldagem da ou de cada uma das referidas placas de moldagem feitas de vidro. Devido à maneira como é feito, o vidro float apresenta uma superfície de elevado grau de regularidade sem que para isso seja necessário efectuar submeter a sua superfície a nenhum tratamento subsequente. A utilização de vidro float com uma espessura nominal entre 4 e 8 mm , por exemplo 6 mm, é especialmente recomendável devido ao facto de o vidro float com essa espessura ser aquele que apresenta normalmente uma superfície de melhor qualidade.

Nos modelos de realização que fazem uso desta caracteristica preferencial do invento, é preferível que uma série das referidas chapas de material termoplástico sejam intercaladas com umas placas de moldagem feitas de vidro de maneira a formarem uma sanduíche de camada múltipla, de modo a fazer com que as chapas da referida série de chapas de material termoplástico sejam condicionadas de

uma maneira simultânea. Isto representa uma utilização mais eficaz da instalação fabril e portanto faz com que o processo se torne mais económico.

É conveniente que esse tratamento de condicionamento das superfícies seja levado a cabo antes de o material termoplástico ser encurvado. Isto evita a necessidade de ter que se fazer uma série de placas de moldagem encurvadas, cada uma das quais moldada de acordo com a referida curvatura predeterminada. O material termoplástico pode ser submetido à operação de condicionamento da sua superfície quando apresenta ainda a forma plana, o que simplifica grandemente o processo.

Descobriu-se que o grau de redução de ondulação ou de tensões desiguais numa chapa de material termoplástico por meio de um arrefecimento controlado depende da velocidade de arrefecimento nos referidos primeiro e segundo períodos de arrefecimento, e também da temperatura a partir da qual se deixa iniciar um arrefecimento não controlado. Por conseguinte é recomendada a adopção de uma ou mais das seguintes características preferênciais do invento:

— o ou pelo menos um, e de preferência cada um dos referidos primeiros períodos de arrefecimento prosseguir até que a temperatura do material termoplástico tenha descido até um valor situado entre 20 e 60°C;

			— o ou pelo menos	um,	e de	preferên-
cia	cada	um dos	referidos primeiros perí	odos	de arrefecimen-
to	durar	entre	40 e 90 minutos;
			— o ou pelo menos	um ,	e de	pref erên-
cia	cada	um dos	consecutivos primeiros e	segundos	períodos

de arrefecimento durarem no seu conjunto pelo menos entre e 150 minutos;

— o ou pelo menos um, e de preferência cada um dos referidos segundos períodos de arrefecimento prosseguir até que a temperatura do material termoplástico tenha descido até aos 100°C; e — ou ou pelo menos um, e de preferência cada um dos referidos segundos períodos de arrefecimento prosseguir até que a temperatura do material termoplástico tenha descido até aos 80°C.

Devido a razões semelhantes também é conveniente adoptar uma das ou ambas as seguintes caracteristicas preferênciais:

- durante o ou pelo menos um, e de preferência cada um dos referidos primeiros períodos de arrefecimento, o material termoplástico ser obrigado a ou deixado arrefecer a uma velocidade que não deve ultrapassar os 2°C por minuto, e que de preferência não deve ultrapassar 1 C por minuto; e

- durante o ou pelo menos um, e de preferência cada um dos referidos segundos períodos de arrefecimento, o material termoplástico ser obrigado a ou deixado arrefecer a uma velocidade que não deve ultrapassar os 5°C por minuto, e que de preferência não deve ultrapassar os 2,5°C por minuto.

Estas velocidades de arrefecimento são perfeitamente compatíveis com os ritmos de produção industriais normais.

É evidente que nem o referido tratamento de condicionamento de superfície do material termoplástico nem o referido tratamento de laminagem devem fazer com que o material termoplástico seja levado a aderir às

placas de moldagem. Se essa aderência se verificasse, quando se efectuasse caso isso fosse possível de realizar na prática, a subsequente remoção da placa de moldagem a superfície domaterial termoplástico iria ficar inevitavelmente defeituosa. Existem alguns materiais termoplásticos que normalmente não aderem ao vidro durante a realização dos tratamentos a menos que seja utilizado um primário ou qualquer tipo de substância adesiva. Existem outros materiais que podem aderir a menos que sejam efectuadas operações próprias para impedir a aderência. A fim de impedir de uma maneira segura o fenómeno da aderência do material termoplástico ao vidro pode ser portanto preferível que na ou em cada uma das referidas placas de moldagem seja aplicada uma camada inibidora da aderência constituída por exemplo por um produto à base de um fluorocarboneto tal como, por exemplo, um fluoro-alqui1-sulfonato, especialmente um em que o alquilo seja Cl4 a C18.

Conforme já foi anteriormente referido, vários dos problemas que certos modelos de realização do presente invento se propõem minorar são tanto mais graves quanto maior for o coeficiente de dilatação térmica linear do material termoplástico. Por conseguinte os modelos de realização do presente invento em que o material da ou pelo menos de uma das referidas chapas de material termoplástico apresenta um coeficiente de dilatação térmica linear de pelo menos 43x10 θ °C isto é, cerca de cinco vezes superior ao do vidro de cal de soda normal, apresentam um grande valor comercial.

O valor comercial desses modelos de realização preferêncial do invento em que o material termoplástico apresenta um particularmente elevado coeficiente de dilatação térmica linear não deriva apenas da capacidade para minorar um problema mais grave provocando por uma maior contracção térmica. Devem ser também tidas em consideração

outras propriedades do material termoplástico.

No caso de alguns modelos de realização do presente invento a ou pelo menos uma das referidas chapas de material termoplástico é uma chapa de policarbonato. Os policarbonatos apresentam, para além dos seus coeficientes de dilatação térmica, propriedades físicas particularmente desejáveis para a sua incorporação em laminados próprios para serem utilizados em muitas aplicações, em particular o que diz respeito'a sua capacidade para dissipar energia por ocasião da fractura, ou de uma tentativa defractura, do laminado. Os metacrilatos também apresentam boas propriedades para o fim em vista, tal como acontece com alguns cloretos de polivinilo e com alguns poliuretanos.

Existem outras propriedades que é importante que as chapas de material termoplástico apresentem. Por exemplo é de considerável importância comercial que as chapas de material termoplástico possuam uma elevada capacidade de não serem riscadas quando estão a ser manipuladas, por exemplo antes de se proceder à sua incorporação num laminado, e especialmente sobre uma superfície exposta de um laminado acabado.

Apesar de ser muitas vezes possível escolher o material termoplástico de maneira a que este apresente uma boa capacidade de não ser riscado, atribuível à sua dureza, é normalmente mais conveniente fazer aumentar a dureza da superfície da chapa por meio de um adequado tratamento de revestimento, por exemplo através da utilização de uma resina sintética que pode, por uma qualquer razão, não ser adequada para formar a espessura total da chapa. Portanto no caso de modelos de realização de um ou de outro aspecto do invento, a ou pelo menos uma das referidas chapas de material termoplástico é portadora de um revestimento superficial que é, ou que pode s?er tratado de maneira a tornar-se,

mais duro do que o material termoplástico de que é formada a chapa.

No caso desses modelos de realização preferenciais é particularmente conveniente que o tratamento de endurecimento do(s) referido(s) revestimento(s ) superficiais seja efectuado durante a operação de condicionamento da referida superfície. Esse tratamento pode em alternativa ser feito durante a operação de dobragem. Isto evita a necessidade de ter de se proceder a um tratamento de cura separado, o que pressupõe uma economia de tempo e, no caso de o tratamento de cura ser feito por acção do calor , uma poupança de energia de aquecimento.

Um dos referidos revestimentos superficiais que é um revestimento de melamina é vantajoso devij do às suas excelentes propriedades face aos objectivos em i vista. Outros materiais de revestimento que podem ser utili| zados com vantagem são as resinas de polisiloxano ou as resinas curáveis por meio de um feixe de electrões ou de radiações ultravioleta, por exemplo aquelas que se acham mencionadas na memória descritiva da patente britânica

No. GB 2.131.324A.

Há toda a vantagem em que o referido molde de dobragem e o referido circum-molde de dobragem sejam constituídos por elementos separáveis. Isto simplifica a remoção da chapa de enformação de material termoplástico do molde de dobragem, e também permite que as partes separáveis do molde de dobragem possam ser feitas de diferentes materiais .

A natureza dos materiais de que são feitas as partes do molde de dobragem não constitui um problema crítico. No entanto é muito importante a forma da superfície de moldagem do molde de dobragem que apresenta as

-18necessárias forma e curvatura. De preferência a superfície de moldagem do molde de dobragem com as necessárias forma e curvatura é constituída por uma face de uma chapa de vidro encurvada. É muito mais fácil fazer com que a superfí-

cie de moldagem do molde de dobragem, que apresenta a necessária feito em curvatura, tenha uma alta vidro do que se for feito qualidade de outros se o molde for materiais . É adequado

-molde de dobragem marginal de, roetileno ou madeira.

fazer a parte que define a área da por exemplo face do circumpolitetrafluode moldagem do caso dos modeem que as chapas de material termoplástisubsequentemente ligadas a uma chapa de vidro Se

A forma da superfície molde de dobragem é da maior importância no los de realização co vão ser encurvada.

ajustar perfeitamente ao do o material termoplástico se deve vidro ao qual vai ser ligado, é evidente que molde de dobragem também se lhe deve

A maneira mais simples de assegurar a referida superfície de moldagem apresenta as necessárias dimensões e a justar isto é a do molde curvaessa parte perfeitamente.

de fazer com que de dobragem, que tura , seja constituída por uma face de uma chapa de vidro encurvada à qual a chapa de material termoplástico irá ser subsequentemente ligada, vento que rênciais.

desta caracteristica realização do insão por isso prefepreferêncial implide dobragem tenha vai trabalhar uma todas as vezes que se material termoplástico. Isto não constitui uma e os modelos de apresentam esta caracteristica

A adopção ca que a superfície de moldagem do molde que ser substituída nova chapa de nenhum inconveniente mesmo quando se trata do fabrico de de, por exemplo, pára-brisas que se destinam a ser em veículos automóveis do mesmo modelo, a que devem pore curvatura nominais. De série tados tanto por exemplo, automóveis do mesmo modelo, as mesmas dimensões monfacto vados apresentar na produção de uma determinada série de painéis próprios para serem utilizados descobriu-se que podia ser toleradauma certa pequena encurcomo pára-brisas de veiculos

variação de curvatura entre um painel e o painel seguinte. No entanto descobriu-se que a exigência de um ajuste preciso entre as chapas de material termoplástico e as chapas de vidro às quais aquelas vão ser ligadas podia ser frequentemente ainda mais rigorosa, o que vai justificar a utilização das chapas de vidro, às quais as chapas de material termoplástico vão ser ligadas, como molde de dobragem. É evidente que durante a dobragem de uma série de chapas de material termoplástico com a mesma curvatura nominal, nessa série de produção não é geralmente necessário substituir o circum-molde de dobragem.

A referida chapa de material termoplástico deverá, de preferência, ser obrigada a ou deixada assumir a forma da superfície de moldagem de um molde de dobragem côncavo. Descobriu-se que isso fazia com que fosse mais fácil obter o desejado ajuste ou conformação entre as superfícies.

É particularmente importante obter um bom ajuste ou conformação na zona das margens ou periferia da chapa de material termoplástico depois de ter sido efectuada a operação de aparar os bordos da chapa. A fim de se atingir este objectivo é preferível que a transição entre a referida superfície de moldagem do molde de dobragem, que apresenta as necessárias dimensões e curvatura, e o referido circum-molde de dobragem apresente uma curvatura mais acentuada do que a da margem ou periferia da referida superfície de moldagem do molde de dobragem. Surpreendentemente descobriu-se que isto produzia os melhores resultados, mesmo quando o material termoplástico é obrigado a ou deixada assumir a forma da face do molde de dobragem côncavo.

O presente invento inclui uma chapa de material termoplástico transmissor de radiações luminosas que foi encurvada por meio de um processo de acordo com aque-20i

le que foi aqui anteriormente definido e que inclui um painel laminado transmissor de radiações luminosas compreendendo pelo menos uma chapa de vidro encurvada que se acha ligada a pelo menos uma dessas chapas de material termoplástico painel laminado transmissor fabricado por meio de um profoi aqui anteriormente encurvadas, e inclui também um de radiações luminosas que foi acordo com aquele que cesso de

O presente invento aparelho próprio para ajustar a um material termoplástico à forma de uma curvada, próprio para conferir uma determinada curvatura de material termoplástico, de bém a um defini tamdiz respeito forma de chapas de chapa de vidro ensendo por conseguinte proporcionado um aparelho a uma chapa caracterizado por incluir um molde dobragem que apresenta uma superfície de moldagem com dimensões e curvatura necessárias e um circum-molde de dobragem, um sistema próprio para aquecer e amolecer uma chapa de material termoplástico de maneira a que esta possa assumir a forma da superfície de moldagem do molde de gem, ao mesmo tempo que quaisquer margens sobrepostas chapa vão ser parcialmente suportadas pelo referido circum-molde de dobragem, e um sistema próprio para se poder efectuar o arrefecimento controlado da chapa de material plástico de plástico se de dobragem as dobrada termomodo a que a referida chapa de material termomolde à referida superfície de moldagem do molde

Este aparelho é um aparelho muito simples que é próprio para moldar chapas de material termoplástico a uma chapa de vidro encurvada. O referido circum-molde de dobragem pode ser utilizado para suportar uma ginal ou periférica de uma chapa de material modo a zona martermoplástico de acomodar a expansão e a contracção de uma das referidas chapas de material termoplástico quando esta é aquecida ou arrefecida e, juntamente com o sistema próprio para se

efectuar um arrefecimento controlado, permite que a chapa de material termoplástico possa arrefecer de uma maneira mais uniforme em toda a extensão da sua área, fazendo assim com que a chapa tenha uma tendência reduzida para sofrer distorções produzidas por uma contracção desigual .

A superfície de moldagem do referido molde de dobragem deverá ser de preferência definida por uma face de uma chapa de vidro encurvada. É muito fácil fazer de dobragem que é feito de uma uma superfície chapa de vidro deverá ser de float .

com que a superfície do molde folha de vidro encurvada seja de alta qualidade. A referida preferência uma chapa de vidro dro formado através do processo float lidade particularmente boa sem que para efectuar quaisquer tratamentos superficiais muito lisa vi A superfície do apresenta uma quaisso seja necessário especiais.

O referido molde de dobragem deverá apresentar de preferência uma superfície de moldagem côncava. Descobriu-se ser mais fácil moldar uma chapa de material termoplástico a uma face côncava com uma determinada curvatura do que a uma face convexa com essa mesma curvatura.

No caso dos modelos de realização preferencial do invento, a transição entre a superfície de moldagem do referido molde de dobragem e o referido circum-molde de dobragem apresenta uma curvatura mais acentuada do que a da margem ou periferia da superfície de moldagem do referido molde de dobragem. Isto tem particular importância quando a curvatura que se pretende conferir ao material termoplástico tem um raio de curvatura relativamente pequeno, especialmente junto aos bordos da superfície de moldagem do molde de dobragem, e quando se pretende conferir uma curvatura constante à chapa de material termoplástico.

invento irá em seguida ser descrito de uma maneira mais pormenorizada por meio de exemplos e com

referência aos desenhos esquemáticos anexos em que:

a Figura 1 é uma vista de um molde de realização do aparelho de acordo com o presente invento;

a Figura 2 é um gráfico onde se acham representadas as curvas de temperatura para dois processos específicos de moldagem de uma chapa de material termoplástico à forma de uma chapa de vidro encurvada, de acordo com o presente invento;

a Figura 3 é uma vista esquemática e em corte de um aparelho próprio para efectuar o condicionamento da superfície de uma chapa de material termoplástico antes de a moldar a uma chapa de vidro;

em corte rios é uma vista esquemática e próprio para ligar entre si os váelementos constituintes de um de um aparelho

Figura 4 os painel laminado de forma curva ; e a Figura 5 é um gráfico onde se acham representadas as curvas de temperatura e de pressão que são utilizadas num exemplo específico de um processo de condicionamento da superfície de uma chapa de material termoplás tico .

FIGURA 1

Na Figura 1 encontra-se representado um autoclave (1) equipado com um aquecedor de teste (2) que se acha ligado a uma fonte de energia variável (V). No interior do autoclave (1) encontra-se contido um paprelho de dobragem que é constituído por duas partes e que se acha apoiado numa série de suportes (3). A primeira parte de que é constituído o molde de dobragem consiste numa chapa, de preferência de vidro, e melhor ainda de vidro float, que de-23-

fine uma superfície de moldagem (4) com as necessárias dimensões e curvaturas. Em torho da margem ou periferia da placa de vidro que define a superfície de moldagem (4) encontra-se colocado um circum-molde de dobragem (5). Na figura encontra-se representada uma chapa (6) de material termoplástico ajustada ou moldada à superfície de moldagem (4) do molde de dobragem e à superfície do circum-molde de dobragem (5). A periferia da superfície de moldagem (4) do molde de dobragem é substâncialmente contígua à periferia interior do circum-molde de dobragem (5) na zona da superfície de trabalho do molde de dobragem, e esse circum-molde (5) é concebido de maneira tal que a transição entre a superfície de moldagem (4) do molde de dobragem e o circum-molde (5) ter um raio de curvatura menor do que o da chapa (4) na zona da sua periferia.

EXEMPLO 1

Pretende-se moldar uma chapa de policarbonato à face côncava de uma chapa de vidro que apresenta uma pretendida dro é colocada no de maneira a curvatura predeterminada, aparelho que se i r constituir a do

A chapa de viacha representado na Figusuperfície de moldagem (4) plana e sobredi mensi onada sobre a superfície de molde e uma chapa ser aplicada é ligado o aquecedor (2), tendo chapa de vidro que define a chapa de policarbonato tão uniforme quanto possível, e “ ' C G Γ C 8 0Θ que a (4 ) e molde de dobragem policarbonato vai dagem (4) do molde de dobragem e sobre o respectivo circum-molde (5). Em seguida dado para se assegurar superfície de moldagem ser aguecidas de uma maneira o policarbonato é aguecido até uma temperatura de 155°C durante um período de cerca de duas conforme se acha indicado na Figura 2 por meio da cheio. Essa temperatura é cui (6 ) vão mantida durante horas e um quarto, linha a um período de cerca de uma hora, ao fim do qual o policarbonato amolecendo se

-24I

moldou ou adaptou à forma da superfície de moldagem (4) da chapa de vidro, após o que se reduz a intensidade da enert gia fornecida do aquecedor (2) pela fonte variável (V) de maneira a fazer com que o policarbonato vá arrefecer desde a sua temperatura máxima durante um primeiro período de arrefecimento de cerca de uma hora e um quarto a uma velocidade de 0,5°C por minuto. A intensidade da energia fornecida ao aquecedor vai em seguida sofrer uma nova redução e deixa-se o policarbonato arrefecer a uma velocidade de 1°C por minuto durante um segundo período de arrefecimento que dura entre uma hora e uma hora e um quarto. Quando o policarbonato tiver atingido uma temperatura de 50°C abre-se o autoclave

Em seguida aparam-se as margens ou bordos dachapa de poli-

No caso de uma variante deste Exemplo pretende-se moldar a chapa de policarbonato a uma face convexa de uma chapa de vidro encurvada. A fim de se fazer isto, essa chapa de vidro encurvada é dobrada por meio de uma técnica já conhecida ao mesmo tempo que se acha em contacto de face contra face com uma segunda chapa de vidro, de maneira que a face côncava dessa segunda chapa vai adaptar-se ou moldar-se à face convexa da primeira chapa de vidro. Neste caso é a segunda chapa de vidro aquela que vai ser colocada no aparelho da Figura 1 a desempenhar as funções de molde de dobragem. A restante parte do processo é idêntica à que foi anteriormente descrita.

No caso de uma segunda variante deste Exemplo o policarbonato é submetido a um aquecimento mais rápido e mantém-se durante mais tempo à sua temperatura máxima. Este processo alternativo é particularmente adequado

para se obter uma curvatura constante e/ou quando estão em jogo pequenos raios de curvatura, e encontra-se representado na Figura 2 por meio da linha a tracejado. A temperatura do policarbonato é levada a subir até aos 140°C em cerca de uma hora e depois até aos 155°C na meia hora seguinte. O policarbonato vai ser mantido a essa temperatura durante cerca de duas horas e meia e depois vai ser submetido a um processo de arrefecimento idêntico àquele que foi anteriormente referido.

FIGURA 3

Na Figura 3 encontra-se representado um autoclave (7) no interior do qual se acha colocado um sistema ensanduichado compreendendo uma chapa (8) de material termoplástico, por exemplo de, policarbonato, colocada entre duas placas de moldagem planas (9) feitas de vidro, adequadamente formadas por vidro float com uma espessura de 6 mm. Cada uma das placas de moldagem (9) apresenta ambas as suas faces revestidas com um facultativo agente inibidor de aderência de, por exemplo, um fluoro-alquil-sulfonato de potássio tal como o FC 129 da 3M.

Esse revestimento inibidor de aderência pode ser formado por pulverização ou por imersão.

Chama-se a atenção para o facto de gue é possível intercalar uma série de chapas de material termoplástico, tais como aquela gue se acha indicada com o número de referência (8), com placas de moldagem (9) cada uma das quais apresenta um revestimento inibidor de aderência do tipo anteriormente referido em cada uma das suas faces, de maneira a formarem uma sanduíche de camada múltipla com vista ao condicionamento simultâneo destas chapas de material termoplástico.

Um toro (10) de material elastomérico

I é rasgado de maneira a definir uns lábios (11) que vão ser postos em contacto com as margens ou zonas periféricas das placas (exteriores) de moldagem (9) de maneira a definir um espaço (12) situado em torno dos bordos periféricos do sitema ensanduichado. Este espaço (12) encontra-se em comunicação com uma bomba de vácuo (não representada) através de uma conduta (13). 0 espaço interior (14) do autoclave (7) encontra-se ligado a outra bomba (também não representada) por intermédio de uma segunda conduta (15). O autoclave encontra-se equipado com um sistema de aquecimento que não se acha representado no desenho.

EXEMPLO 2 extrudido

Uma chapa de policarbonato com uma espessura nominal de 6 mm é colocada entre chapas de vidro float com uma espessura de 6 mm que servem de placas de moldagem. O vidro é previamente revestido em bas as suas faces com amsistema ensanduichado que se acha submetido a com aqueles ra 5 .

um agente inibidor de aderência. O é colocado no interior do aparelho representado condições de que se acham na Figura 3 e temperatura e representados vai ser em de pressão no gráfico seguida de da acordo

Figugura 5) que

A pressão (Ρ^₄ reina no espaço interior (linha a cheio na Fi(14) do autoclave (7) e que vai actuar sobre as faces principais do sistema ensanduichado vai aumentar desde cerca de 1 bar até cerca de bar durante um período de cerca mantida neste último valor durante de uma hora e depois mais três horas.

actua sobre as faces exercida por meio de

É importante que a pressão (Pj₄) principais da sanduíche de chapas um fluido, por exemplo um gás, em que seja ve z

de o ser por meio de calandragem ou da utilização de quaisquer outras formas de compressão mecânica, devido ao facto de esse processo assegurar a aplicação de uma pressão uniforme sobre essas mesmas faces, o que vai por sua vez conduzir a um tratamento mais uniforme da chapa de material termoplás tico.

A pressão (P^) (linha a tracejado na

Figura 5) que reina no interior da conduta (13) é reduzida até cerca de 10 torr a fim de se evitar a possibilidade de ficar ar retido entre as placas de policarbonato e de moldagem , baixo durante cerca de duas horas , após o que é elevado até cerca de 13 bar, por exemplo obrigando-se a comunicação entre as condutas (13 ) to na valor tos e

A temperatura (T) (linha a traço-ponFigura 5) da chapa de policarbonato é elevada até um entre 140 e 150°C ao longo de um período de 75 minudepois é mantida nesse valor durante mais 30 minutos .

. z

O policarbonato é depois deixado arrefecer a uma velocidade de cerca de 0,5°C/min durante um primeiro período de arrefecimento de cerca de 60 minutos, após arrefecimento é aumentada para cerca segundo período de arrefecimento que tos . No fim desse segundo período de de um período total de 4 horas, a temperatura do policarbonato é de cerca de 50°C e nesse momento deixa-se que a pressão que reina no interior do autoclave regresse ao valor da o que a velocidade de de l°C/min durante um dura cerca de 75 minuarrefecimento, ao cabo pressão atmosférica e deixa-se o conjunto de chapas ensanduichadas arrefecer de uma forma natural.

O autoclave pode então ser aberto depois de decorridos mais minutos e as chapas de policarbonato e de moldagem ser removidas .

No fim do processo descobriu-se que a espessura da chapa de policarbonato tinha sofrido uma redução, passando agora a apresentar o valor de cerca de 5 mm, e que as suas superfícies eram substâncialmente planas permitindo uma visão clara através da chapa.

A chapa de policarbonato obtida no final deste processo revelou ser perfeitamente capaz de apresentar bons resultados nos ensaios de distorção óptica apresentados no Monitens Belge de 4 de Fevereiro de 1981, páginas 1165 a 1170.

Numa variante deste Exemplo uma face da chapa de policarbonato foi previamente revestida com uma resina de melamina. Em seguida a chapa de policarbonato já revestida foi submetida a .um idêntico tratamento de condicionamento da sua superfície, após o que se descobriu que o revestimento da superfície tinha sido curado in situ. O revestimento superficial resultante é mais duro e mais capaz’ de resistir a ser riscado do que o policarbonato não revestido. Entretanto obteve-se a mesma regularidade superficial.

A chapa de policarbonato com a superfície condicionada que foi obtida no final deste processo vai ser em seguida dobrada até atingir uma predeterminada curvatura por meio de um processo de acordo com aquele que foi referido no Exemplo 1 .

O produto do processo de acordo com este Exemplo é adequado para ser incorporado num painel vidrado laminado, por exemplo formando a camada exterior do referido painel.

FIGURA 4

Na Figura 4 encontra-se representado um aparelho adequado para ligar entre si os elementos de um produto laminado através de um processo de acordo com o presente invento. De facto este aparelho é muito semelhante àquele que se encontra representado na Figura 3 e as várias

I

partes deste aparelho são designadas com os mesmos números de referência que foram utilizados na Figura 3 para designar as partes idênticas do aparelho da Figura 4 .

i

Um sistema ensanduichado é formado por uma chapa de vidro encurvada (4) e por uma chapa (6), que se pretende moldar e que é constituída por um material termoplástico, entre as quais se acha intercalado uma película (16) de material termoplástico adesivo. A tracejado enconi tra-se representada uma segunda película (17) de material i

adesivo que se acha colocada entre a chapa (6) de material termoplástico e uma segunda, chapa de vidro encurvada (18) e que é própria para a ligação facultativa dessa segunda chapa de vidro no caso de se pretender incorporar esta úlI tima na estrutura laminada. Se a chapa (6) de material termoplástico se destinar a ficar exposta no produto laminado i acabado então essa segunda película (17) de material adesivo deverá ser omitida. O sistema é aplicado num toro (4) ecolocado no interior do autoclave conforme foi descrito em re! lação à Figura 1. A primeira chapa de vidro (4) pode ser revestida com um agente promotor de aderência e a segunda chapa de vidro (18) pode ser revestida com um agente promotor de adesão ou com um agente inibidor de aderência, conforme se destinar ou não a ser incorporada na estrutura laminada . No caso de uma solução alternativa a segunda chapa de vidro (18) é omitida.

Chama-se a atenção para o facto de que, por meio de um processo de acordo com este aspecto do invento, na estrutura laminada pode ser incorporada uma qualquer quantidade de chapas de material termoplástico e de vidro intercaladas com películas de material adesivo. Apenas a título de exemplo, o sistema próprio para formar uma estrutura laminada pode compreender um sub-sistema constituído por quatro chapas de vidro entre as quais se acham intercaladas apenas películas de material adesivo, sendo pro-30porcionada a adesivo para co a uma das

existência de uma outra película de material ligar uma única chapa de material termoplástifaces deste sub-sistema.

EXEMPLO 3

A fim de se produzir um pára-brisas encurvado para um veículo, forma-se um sub-sistema constituído por uma chapa de vidro e por uma chapa de policarbonato entre as quais é intercalada uma película de material adesivo, por exemplo, de poliuretano. A chapa de vidro apresentava uma espessura de 6 mm e foi previamente revestida com um primário promotor de aderência facultativo. O poliuretano foi utilizado sob a forma de uma camada com uma espessura de 2 mm. A chapa de policarbonato que foi utilizada foi o produto revestido com melamina dos Exemplos 2 e 1 anteriormente descritos ficando evidentemente o to de melamina virado para o lado oposto àquele revestimenonde se acha situada a chapa de vidro.

Em seguida contra a chapa de policarbonato foi aplicada uma chapa de moldagem (18) feita de vidro e revestida com um agente inibidor de aderência, e depois todo o conjunto foi aplicado no toro fendido e colocado no interior do autoclave onde foi submetido às condições de temperatura e de pressão próprias para se efectuar a ligação entre os vários elementos constituintes da estrutura laminada .

Num primeiro período do tratamento de ligação, a pressão que se exerce sobre as faces principais do conjunto ou sistema foi mantida igual à pressão atmosférica, ao passo que os espaços entre as chapas foram submetidos à acção de uma baixa pressão por meio da redução da pressão na conduta (7) a fim de se efectuar a desgasificação do sis-31-

tema ensanduichado. Depois, num segundo período, o interior (12) do toro (4) foi posto em comunicação com a restante parte do interior (14) do aútoclave , e a pressão aí reinante foi aumentada ao mesmo tempo que o sistema ensanduichado era aquecido, a fim de se efectuar a ligação final.

No final do processo descobriu-se que os elementos da estrutura laminada se achavam firmemente ligados uns aos outros e que as suas superfícies eram substâncialmente regulares permitindo uma boa visão através da estrutura .

O painel laminado obtido através deste processo revelou ser capaz de apresentar bons resultados nos ensaios de distorção óptica apresentados no Moniteur Belge ι de 4 de Fevereiro de 1981, páginas 1165 a 1170.

EXEMPLO 4

Numa variante do Exemplo 3, o sub-sistema constituído pelos elementos (4), (16) e (6) vai ser simultaneamente ligado à segunda película (17) de material adesivo, novamente uma película de poliuretano com 2 mm de espessura, e à segunda chapa de vidro (18) que, no caso deste Exemplo, se acha revestida com um primário promotor de aderência .

Claims

REIVINDICAÇÕES lâ. - Processo próprio para conferir uma predeterminada curvatura a uma chapa de material termoa dobragem da referida chapa de material feita colocando a referida chapa contra uma molde de dobragem a curvatura que apresenta uma supernecessária, aquecendo a replástico em que termoplástico é das faces de um fície de moldagem com ferida chapa de material termoplástico e obrigando ou permitindo que a referida chapa se molde à referida superfície de moldagem, termoplástico ser feita colocando-a caracterizado por a referida chapa de material sobredimensionada e a sua dobragem ser contra um molde de de moldagem com as dobragem que apresendimensões e a curvatuta uma superfície e que se acha cercado indo a referida chapa de material termoplástico ou deixada moldar-se à referida ra necessárias por um circum-molde de obrigada a mesmo tempo que as suas margens sobredimensi onadas

-molde depois cidade de dobragem submetida a uma velochapa tere indo em dobragem, ser aquecida e superfície de moldagem ao vão ser suportadas pelo referido circumindo a referida chapa termoplástica ser um arrefecimento que é feito a suficientemente baixa para fazer com que a moplástica mantenha a forma entretanto adquirida, seguida os bordos da chapa termoplástica ser aparados de maneira a que a chapa termoplástica vá ficar com as dimensões pretendidas.

24. - Processo de fabrico de painéis curvos, laminados e transmissores de radiações luminosas, que compreendem pelo menos uma chapa de material termoplástico encurvada que se acha ligada a pelo menos uma chapa de vidro encurvada, que compreende a operação de dobragem das referidas chapas até que estas adquiram uma predeterminada curvatura e a subsequente operação de dobragem simultânea de todas as chapas juntamente umas com as outras, caracterizado

-33e por a referida nos uma chapa de conjunto de chapas ser submetido a condie por o temperatura e de pressão próprias para fazer com que um painel a formarem

3â

Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado termoplástico ou de cada plástico material serem aparadas , tendidas material por os bordos da chapa de uma das chapas de material termode maneira a que aís) chapa(s) de termoplástico vá(vão) ficar com as dimensões predepois de se ter procedido à sua ligação à(s) re chapa(s) de que é formado o referido painel.
4â. - Processo de acordo com a reivindicação 2 ser do tipo daqueles em que o material termoplástico se acha exposto ou 3, caracterizado por o referido painel laminado em pelo menos uma face principal do painel.
5â.

Processo de acordo com a reivin dicação vidro e umas películas de um material termoplástico adesivo e por todo este conjunto de chapas e películas serem unidas umas às outras

4, de caracterizado por entre as referidas chapas de material termoplástico se encontrarem intercaladas juntamente com uma placa de moldagem encurvada e constituída por vidro que vai estar em contacto com a face exposta ou com cada uma das faces expostas do material termoplástico, e por o conjunto assim formado ser submetido a condições de temperatura e de pressão capazes de fazer com que as chapas de vidro e de material termoplástico se liguem entre si.
6θ. - Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por a ou cada uma das moldagem encurvadas e constituídas por vidro e uma das chapas de vidro encurvadas destinadas a das entre si de modo a fazerem parte integrante ra laminada serem unidas conjunto até atingirem a placas de a ou cada serem unida estrutuuma(s) à(s) outra(s) e curvatura desejada.

dobradas em
7â. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por enquanto permanece em contacto com a referida superfície de moldagem do molde de dobragem, o material termoplástico ser obrigado a ou deixado arrefecer desde a sua temperatura máxima a uma primeira velocidade de arrefecimento durante um primeiro período e depois durante um segundo período a uma segunda velocidade de arrefecimento que é maior do que a referida primeira velocidade de arrefecimento .
8â. - Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por as superfícies da referida chapa de material termoplástico serem condicionadas por meio de um processo que compreende as operações de ensanduichar a chapa de material termoplástico entre um par de placas de moldagem feitas de vidro e de submeter a sanduíche assim formada a condições de temperatura e de pressão capazes de fazer com que o material termoplástico amoleça e com que seja realizado o necessário condicionamento das superfícies, e por, antes de se proceder à remoção das referidas placas de moldagem, o material termoplástico ser obrigado a ou deixado arrefecer desde a sua temperatura máxima a uma primeira velocidade de arrefecimento durante um primeiro período de tempo e depois durante um segundo período de tempo a uma segunda velocidade de arrefecimento que é maior do que a referida primeira velocidade de arrefecimento.
9θ. - Processo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por uma série das referidas chapas de material termoplástico serem intercaladas com placas de moldagem feitas de vidro de maneira a formarem uma sanduíche de camada múltipla, de maneira que a referida série de chapas de material termoplástico vão ser condicionadas de uma maneira simultânea.

lOâ. - Processo de acordo com a reivin dicação 8 ou 9, caracterizado por o referido tratamento de condicionamento das superfícies ser levado a cabo antes de o material termoplástico ser encurvado.
11a. _ Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 10, caracterizado por durante o ou pelo menos um, e de preferência cada um dos referidos primeiros períodos de arrefecimento, o material termoplástico ser obrigado a ou deixado arrefecer a uma velocidade que não deve ultrapassar os 2°C por minuto, e que de preferência não deve ultrapassar 1°C por minuto.
12a. _ Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 11, caracterizado por durante o ou pelo menos um, e de preferência cada um dos referidos segundos períodos de arrefecimento, o material termoplástico ser obrigado a ser deixado arrefecer a uma velocidade que não deve ultrapassar os 5°C por minuto, e que de preferência não deve ultrapassar os 2,5°C por minuto.
13â. - Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 12, caracterizado por o ou pelo menos um, e de preferência cada um dos referidos primeiros períodos de arrefecimento prosseguir até que a temperatura do material termoplástico tenha descido até um valor situado entre 20°C e 60°C.
14ê. - Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 13, caracterizado por o ou pelo menos um, e de preferência cada um dos referidos primeiros períodos de arrefecimento durar entre 40 e 90 minutos .
15â. - Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 14, caracterizado por o ou pelo menos um, e de preferência cada um dos consecutivos primeiros e segundos períodos de arrefecimento durarem no seu conjunto pelo menos entre 90 e 150 minutos.
16θ. - Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 15, caracterizado por o ou pelo menos um, e de preferência cada um dos referido segundos períodos de arrefecimento prosseguir até que a temperatura do material termoplástico tenha descido até aos 100°C.
17§. - Processo de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por o ou pelo menos um, e de preferência cada um dos referidos segundos períodos de ar1 refecimento prosseguir até que a temperatura do material termoplástico tenha descido até aos 80°C.

uma das reivindicações das reivindicações 5, chapa de vidro float da ou de cada uma das
18â. - Processo de acordo com qualquer anteriores, incluindo pelo menos uma

6 e 8, caracterizado por haver uma que define a superfície de moldagem referidas placas de moldagem feitas de vidro .
19§. - Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a ou pelo menos uma das referidas chapas de material termoplástico ser uma chapa de policarbonato.
20â. - Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a ou pelo menos uma das referidas chapas de material termoplástico apresentar um revestimento nos numa das suas superfícies tratamento capaz de fazer se torne mais duro do que ferida chapa.

com que se acha aplicado pelo mepode ser submetido a um material termoplástico aquele de que é constituída e que que o a re
21a.

- Processo de acordo com a reidepende pelo menos da por o tratamento a que o(s) aplicado(s) na referida superfície é esta rei vindicarevestimenvindicação 20 quando ção 8, caracterizado to(s) que se acha(m) submetido ser realizado durante o condicionamento da referida superfície.
22θ. - Processo de acordo com a reivindicação 20 ou 21, caracterizado por o referido revestimento superficial ser um revestimento de melamina.

uma das reivindicações rido molde de dobragem serem constituídos por
23â. - Processo de acordo com qualquer anteriores, caracterizado por o refee o referido circum-molde de dobragem elementos separáveis.
24^. - Processo de acordo com a reivindicação 23, caracterizado por a superfície de moldagem do molde de dobragem, que apresenta as necessárias dimensões e curvatura ser constituída por uma face de uma chapa de vidro encurvada .
25ã. - Processo de acordo com a reivindicação 24 quando esta depende pelo menos da reivindicação 2, caracterizado por a referida superfície de moldagem do molde de dobragem que apresenta as necessárias dimensões e vurvatura ser constituída por uma' face de uma chapa de vidro encurvada à qual a chapa de material termoplástico vai ser subsequentemente fixada.
26â. - Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a referida chapade material termoplástico ser obrigada a oudeixada assumir a forma da superfície de moldagem de um molde de dobragem côncavo.
27â. - Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a transição entre a referida superfície de moldagem do molde de dobragem, que apresenta as necessárias dimensões e curvatura e o referido circum-molde de dobragem apresentar uma curvatura mais acentuada do que a da margem da referida superfície de moldagem do molde de dobragem.
28θ. - Chapa de material termoplástico transmissor de radiações luminosas, caracterizada por ter sido encurvada por meio de um processo de acordo pelo menos com a reivindicação 1.

-3929ê. - Painel laminado transmissor de radiações luminosas, caracterizado por compreender pelo menos uma chapa de vidro encurvada que se acha unida e pelo menos uma chapa encurvada de material termoplástico de acordo com a reivindicação 28.
30§. - Painel laminado transmissor de radiações luminosas, caracterizado por ter sido fabricado por meio de um processo de' acordo pelo menos com a reivindicação 2 .
31â. - Aparelho próprio para conferir uma predeterminada curvatura a uma chapa de material termoplástico caracterizado por incluir um molde de dobragem que apresenta uma superficie de moldagem com as dimensões e curvatura necessárias e um circum-molde de dobragem, um sistema próprio para aquecer e amolecer uma chapa de material termoplástico de maneira a que esta possa assumir a forma da superficie de moldagem do molde de dobragem, ao mesmo tempo que quaisquer margens sobrepostas da chapa vão ser parcialmente suportadas pelo referido circum-molde de dobragem, e um sistema próprio pára se poder efectuar o arrefecimento controlado da chapa de material termoplástico de modo a que a referida chapa de material termoplástico se molde à referida superficie de moldagem do molde de dobragem.
32â. - Aparelho de acordo com a reivindicação 31, caracterizado por a superficie de moldagem do referido molde de dobragem ser definida por uma face de uma chapa de vidro encurvada.
33â. - Aparelho de acordo com a reivin-40dicação 32, uma chapa de caracterizado por a referida vidro float.

chapa de vidro ser quer uma das ferido molde
34â. - Aparelho de acordo com qual-