PT2314183E - Máquina de café com regulação de pressão de distribuição e um método correspondente - Google Patents

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PT2314183E
PT2314183E PT09425423T PT09425423T PT2314183E PT 2314183 E PT2314183 E PT 2314183E PT 09425423 T PT09425423 T PT 09425423T PT 09425423 T PT09425423 T PT 09425423T PT 2314183 E PT2314183 E PT 2314183E
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Andrea Coccia
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Description

DESCRIÇÃO
"MÁQUINA DE CAFÉ COM REGULAÇÃO DE PRESSÃO DE DISTRIBUIÇÃO E UM MÉTODO CORRESPONDENTE" A presente invenção refere-se a uma máquina de café dotada com regulação de pressão da água e um método para controlar a pressão na câmara de filtragem de uma máquina de café. 0 café, como uma bebida, foi sempre muito difundido e popular ; de facto, encontra-se, actualmente, disponível em muitas formas que diferem entre si tanto em termos da sua mistura inicial como do modo de extracçao da bebida. 0 café expresso, em particular, é uma bebida obtida utilizando uma máquina de café que força a passagem de água quente através de uma camada de café moido, i. e., café em pó, contido num recipiente de infusão, de um modo geral, um filtro metálico. A água que atravessa a camada de café tem que ser aquecida a uma determinada temperatura e é submetida a alguma pressão, sendo a temperatura e pressão ideias seleccionadas, entre outras coisas, em função da mistura inicial. 0 café em pó para a preparação de café expresso é obtido, tipicamente, através da moagem ou trituração de grãos de café torrados.
De modo a forçar a passagem de água quente através do café em pó, as máquinas iniciais utilizavam o impulso da pressão gerada pela caldeira de vapor saturado tendo um valor de 1 1-1,5 bar. Uma pressão de 1 a 1,5 bar corresponde a uma temperatura superior a 100 °C e, por conseguinte, para obter uma bebida de alta qualidade, a água para a sua preparação não deve exceder 100 °C, tendendo o café obtido pelas máquinas a ter um sabor a "queimado".
Para resolver este problema, as máquinas de café foram desenvolvidas com meios de compressão mecânicos que possibilitaram obter uma infusão a, aproximadamente, 100 °C, com uma pressão relativamente elevada. A Patente Suiça CH 262232 divulga uma torneira para um aparelho para a preparação de café expresso que compreende um cilindro em comunicação com a parte inferior da caldeira e contendo um pistão oco adaptado para ser levantado em oposição a uma mola, permitindo a entrada de água no pistão e para ser abaixado sob a acção da mola de modo a expelir a água através da base do cilindro formada por um filtro destacável adaptado para conter o café moído. A Patente US 2878747 divulga uma máquina de café que inclui uma caldeira para ferver água, um percolador de café montado num elemento de suporte e compreendendo uma câmara de infusão, um cilindro acima da câmara tendo uma entrada, uma conduta ligando a entrada à caldeira para permitir o transporte de água a ferver para o cilindro e um pistão que se move em vaivém no cilindro de modo a controlar a entrada e forçar a entrada da água a ferver na câmara de infusão quando o pistão é baixado. A Patente US 3119322 divulga uma máquina de café que tem um recipiente para a infusão da água, uma bomba para gerar pressão no recipiente, um motor eléctrico para accionar a bomba e 2 unidades de preparação de café ligadas ao recipiente que têm torneiras de distribuição simples, um veio rotativo disposto ao longo das unidades e dotado com excêntricos e um interruptor no circuito de motor posicionado de modo a poder ser accionado pelo veio, em que as torneiras têm alavancas accionadas manualmente e posicionadas, individualmente, para se engatarem num dos excêntricos de modo a rodar o veio que acciona o interruptor e liga o motor. A Patente Europeia EP-1882433 divulga uma outra máquina de café.
De modo a contrariar o maior impulso da água na câmara de infusão devido aos sistemas mecânicos, o café é, de um modo geral, moído finamente para aumentar a superfície de contacto total com a água e melhorar a extracção da bebida, utilizando-se, ao mesmo tempo, menores quantidades de café moído.
Com o desenvolvimento de dispositivos hidráulicos para aumentar a pressão da água fornecida à câmara de infusão sem ser necessário variar a temperatura, foi possível gerar pressões elevadas de até 10 bar ou mais. Não obstante, observou-se que a utilização de uma pressão acima de 10 bar pode ter efeitos adversos. A elevação da pressão para lá de um determinado valor obriga, na prática, a moer o café muito finamente e, assim, a refinar os filtros, o que leva a que essa moagem excessivamente fina possa, em última análise, obstruir o filtro criando problemas de tensões elevadas nos elementos de vedação e condutas, piorando, desse modo, a qualidade da bebida. 3 0 pedido de Patente EP 1210893 divulga um dispositivo de extracção de café numa máquina distribuidora de bebidas em copos, em que o café é produzido pelo fornecimento da água quente a um cilindro dotado com um pistão no qual o material em bruto é introduzido, de modo a pressurizar o interior do cilindro para percolar e extrair a solução concentrada através de um filtro. 0 aparelho está dotado com uma bomba para a água quente e meios para controlar a bomba adaptados para variar a quantidade de água quente fornecida ao cilindro. A Patente US N° 3230974 divulga uma cabeça de distribuição para uma máquina de café que permite um intervalo de tempo de infusão entre a abertura da torneira e a distribuição da bebida. Na prática, antes de aplicar o impulso para obter o valor de pressão necessário para distribuir o café, o café em pó moído é preenchido, durante um determinado período de tempo, com água a uma pressão inferior à pressão de distribuição, por exemplo, 1,5 bar.
Tipicamente, em preparações actuais de café expresso ou de filtro, a temperatura da água fornecida à câmara do infusão está compreendida entre, aproximadamente, 88 e 98 °C e, em algumas máquinas, a pressão varia, aproximadamente, de 0,8 a 1,5 bar no período inicial de infusão e é, depois, aumentada até, aproximadamente, 9 bar durante a extracção da bebida. O pedido de Patente EP 0934719 divulga um método para preparar um café expresso a partir de uma dose predeterminada de café em pó através da qual passa uma quantidade predeterminada da água quente sob a acção de uma bomba a uma determinada pressão máxima, que compreende uma etapa preliminar durante a qual a dose de café em pó é molhada por uma quantidade inicial 4 de água quente a uma pressão inferior à pressão máxima determinada durante um determinado período de tempo. 0 tamanho dos grãos de café moído é uma variável que determina o resultado final da bebida. 0 pedido de Patente WO 2009/010190 divulga um método para controlar um moinho de máquina de café compreendendo uma etapa de medição do valor real de uma quantidade física relacionada com o processo de percolação e uma etapa de modificação do tamanho dos grãos de café moído, pelo menos, para a percolação seguinte, para compensar um desvio detectado possível entre o valor real medido e um valor de referência para a quantidade física. A quantidade física pode ser o escoamento de percolação, o tempo de percolação ou a pressão hidráulica no circuito de percolação. À medida que o café preparado pelo método de extracção se espalhou pelos vários países, tem sido adaptado ao gosto e hábitos existentes. Faz-se, de um modo geral, uma distinção entre um café expresso (Mediterrâneo) fornecido num copo com uma quantidade que pode, tipicamente, variar de 15 a 25 cm e um "café creme" fornecido num copo com uma quantidade que pode, tipicamente, variar de 100 a 120 cm3, sendo o tempo de distribuição total aproximadamente igual nos dois casos, por exemplo, 25 segundos. Há, obviamente, muitas variantes dentro destes dois tipos de café.
De modo a obter a quantidade desejada de um tipo particular de café no mesmo tempo de distribuição, o escoamento da água para a operação de distribuição tem que ser variado adaptando a 5 finura da moagem de modo a mudar a resistência com que o café contido no filtro se opõe à passagem da água.
Pela sua natureza, as misturas de café diferem em termos da sua qualidade, consistência, teor de gordura, grau de torragem e humidade. Uma variação, mesmo que apenas numa destas propriedades, aconselha a que se corrija a finura da moagem de modo a que o escoamento da água distribuída caracterize um tipo determinado de constante de café. Por outro lado, é difícil controlar com precisão o processo de moagem e o composto moído resultante é, de um modo geral, formado por uma distribuição de pequenos grãos cuja forma e dimensões variam. Consequentemente, uma dose de café moído retirado do moinho nunca é exactamente igual a outra, o que faz com que a resistência com que o café moído se opõe à água flutue em torno do valor ideal, fazendo, por conseguinte, variar o caudal da água com uma variação resultante na pressão da água durante a distribuição. 0 tempo de distribuição pode ser utilizado como um parâmetro de referência para a resistência oposta pela água. Se o café for moído demasiado finamente, a água demorará muito tempo a atravessar o pó, conduzindo a uma extracção excessiva que dá à bebida um gosto desagradável. Se o café for moído demasiado grosseiramente, a água atravessa o pó rapidamente sem conseguir extrair muitas das substâncias. A Requerente observou que, de um modo preferido, depois de se determinar um valor de referência nominal para o tempo de distribuição, te/· por exemplo, a partir de uma avaliação do tipo estatístico da qualidade das bebidas resultando de várias operações de distribuição, o tempo de distribuição, te, não deve variar desde um determinado valor nominal, ultrapassando um determinado intervalo de variabilidade. Por exemplo, se te° for 6 25 segundos, te = 25 ± 1 s com um desvio padrão máximo de ± 3 segundos. Um tempo de distribuição fora do intervalo de variabilidade pode indicar uma resistência "anómala" com que o conteúdo do filtro se está a opor à água e, por conseguinte, que a qualidade da bebida resultante pode ter-se deteriorado. A Requerente observou que seria vantajoso, em particular, distribuir a bebida controladamente e, possivelmente, agir sobre a pressão da água em resposta a uma variação na granulometria do café.
Um objectivo da presente invenção é proporcionar uma máquina de café apta a distribuir bebidas preparadas desde misturas diferentes de material em bruto e/ou moido para diferentes finuras e/ou definidas por processos diferentes de preparação.
Um outro objectivo da presente invenção é proporcionar uma máquina de café que possibilite controlar todo o ciclo de pressurização do café durante a distribuição ao agir sobre o valor do escoamento de água, de modo a permitir uma regulação da preparação da bebida tendo em vista assegurar uma bebida de alta qualidade.
De acordo com um aspecto, a presente invenção refere-se a uma máquina de café compreendendo um sistema de controlo de pressão de distribuição. A "pressão de distribuição" é entendida como a pressão da água fornecida à unidade de filtragem que contém o café moido. A presente invenção refere-se, em particular, a uma máquina de café para produzir e distribuir bebidas à base de café compreendendo uma bomba hidráulica, pelo menos, um dispositivo 7 de distribuição compreendendo uma unidade de filtragem adaptada para conter café em pó e uma unidade de abastecimento adaptada para introduzir água na unidade de filtragem quando a unidade de filtragem está ligada à unidade de abastecimento e um circuito hidráulico que coloca a bomba hidráulica em comunicação fluida com a unidade de abastecimento do dispositivo de distribuição, compreendendo, o circuito hidráulico, uma conduta de abastecimento que fornece água quente sob pressão à unidade de abastecimento, caracterizada por compreender, ainda, um sistema de controlo de pressão de distribuição que compreende uma unidade de controlo, um sensor de pressão disposto ao longo do circuito hidráulico e adaptado para gerar um sinal de controlo representativo da pressão detectada, estando o sensor de pressão conectado electronicamente a uma unidade de controlo de modo a detectar a pressão de distribuição, e uma válvula hidráulica de escoamento variável disposta ao longo do circuito hidráulico e adaptada para fornecer quantidades variáveis de água ao, pelo menos um, dispositivo de distribuição, podendo a válvula de escoamento variável ser accionada por um circuito de comando electrónico controlado electronicamente pela unidade de controlo de modo a regular o caudal de saida de água em função de um valor de pressão de distribuição detectado. A presente invenção refere-se, além disso, a um método para controlar a pressão de distribuição numa máquina de café. A presente invenção refere-se, em particular, a um método para controlar a pressão de distribuição numa máquina de café para produzir e distribuir bebidas à base de café incluindo, pelo menos, um dispositivo de distribuição compreendendo uma unidade de filtragem adaptada para conter café moido, compreendendo o método: fornecer água a um circuito hidráulico em comunicação fluida com o, pelo menos um, dispositivo de distribuição e compreendendo uma válvula de escoamento variável adaptada para fornecer quantidades variáveis de água ao, pelo menos um, dispositivo de distribuição; fornecer uma quantidade predeterminada de água correspondendo ao, pelo menos um, valor de pressão de distribuição nominal desde a válvula de escoamento variável, podendo a válvula de escoamento variável ser accionada por um circuito de comando electrónico que controla o caudal de saida de água desde a válvula; detectar, pelo menos, um valor de pressão de distribuição de água por um sensor de pressão disposto ao longo do circuito hidráulico e se, pelo menos, um valor detectado da pressão de distribuição divergir do, pelo menos um, valor de pressão nominal, regular o caudal de água fornecido pela válvula de escoamento variável em função do, pelo menos um, valor de pressão detectado.
Na presente descrição e nas reivindicações anexas, "infusão" indica a etapa de molhar o café em pó contido no filtro e "extracção" indica a etapa utilizando o processo técnico que força a passagem de água quente sob pressão através do café moído. A etapa de infusão ocorre, de um modo geral, a uma pressão inferior à pressão de extracção. A etapa de distribuição indica a etapa total de preparação da bebida incluindo as etapas de infusão e extracção. A presente invenção será descrita com mais pormenor abaixo recorrendo aos desenhos anexos nos quais algumas, mas não todas, das suas formas de realização são mostradas. Os desenhos que ilustram as formas de realização são representações diagramáticas e não estão à escala. Nos desenhos: 9 A Fig. 1 mostra um circuito hidráulico e um circuito de controlo compreendidos numa máquina de café; A Fig. 2 mostra um circuito hidráulico e um circuito de controlo compreendidos numa máquina de café compreendendo, pelo menos, um dispositivo de distribuição, numa primeira forma de realização da presente invenção; A Fig. 3 mostra um circuito hidráulico e um circuito de controlo compreendidos numa máquina de café compreendendo uma pluralidade de dispositivos de distribuição, numa segunda forma de realização da presente invenção; A Fig. 4 mostra um circuito hidráulico e um circuito de controlo contidos numa máquina de café tendo uma pluralidade de dispositivos de distribuição, numa terceira forma de realização da presente invenção;
As Figs. 5a a 5c são representações gráficas da pressão de água em função do tempo para uma única etapa de distribuição, de acordo com algumas formas de realização da invenção. A Figura 1 é um diagrama de um circuito hidráulico para uma máquina de café expresso que proporciona um dispositivo de distribuição de café, indicado, no seu todo, por 13. Uma caldeira 1 convencional para a produção de água quente e vapor é proporcionada convencionalmente (não mostrada na figura) por uma fonte 2 de água externa de água fria. A fonte 2 de água, através de uma conduta 3 e de uma bomba 4 hidráulica, fornece um permutador 5 de calor, também convencional, disposto dentro da 10 caldeira 1. A bomba 4 hidráulica é uma bomba motorizada accionada por um circuito de comando electrónico. A saída do permutador 5 de calor fornece água aquecida através de uma conduta 6 a um ponto 7 misturador que também é um ponto de chegada de uma conduta 8 ligada à conduta 3 fornecedora de água fria.
Calibradores de escoamento, mostrados por 9 e 10, respectivamente, são incluídos, opcionalmente, na conduta 6 de água quente e na conduta 8 de água fria, a montante do ponto 7 misturador.
Estes calibradores de escoamento permitem regular a quantidade de frio, relativamente à água quente, para obter um escoamento de água misturada na conduta 11 de abastecimento a uma temperatura TI de abastecimento. A água misturada atinge o dispositivo 13 de distribuição a jusante do ponto 7 misturador. O dispositivo 13 de distribuição compreende uma unidade 14 de abastecimento para descarregar a água sob pressão para uma unidade 31 de filtragem que compreende um porta-filtro 15, um filtro 16 e um bocal 17 para o fornecimento de café sob o qual uma chávena 18 de recolha é disposta durante a operação. No exemplo mostrado, a unidade 14 de abastecimento inclui uma câmara 12 de aquecimento, na forma de uma pequena caldeira e uma conduta 25 de distribuição obtida na unidade 14 de abastecimento e, neste exemplo particular, na estrutura que funciona como a base da câmara de aquecimento, comunicando a conduta imediatamente a montante do filtro 16. 11
Proporciona-se um meio 19 de ligação na unidade 14 de abastecimento para a ligação amovivel do porta-filtro 15. A pluralidade de condutas que colocam a bomba em comunicação fluida com o dispositivo de distribuição e, em particular, com a unidade de filtragem, forma um circuito hidráulico. A câmara 12 de aquecimento está dotada com uma resistência 20 eléctrica para aquecer a água até uma temperatura T2 de distribuição, apropriada para a formação da bebida de café, sendo essa temperatura superior à temperatura TI da água a jusante do ponto 7 misturador que age como uma fonte relativamente à câmara 12 de aquecimento. A água quente sob pressão circula através da conduta 11 de abastecimento até à câmara 12 de aquecimento através da entrada 30, em que a câmara está estabilizada em termos de temperatura, e é, depois, introduzida na unidade 31 de filtragem. Mais particularmente, a água é introduzida no porta-filtro 15 através de uma conduta 23 que liga a saída 24 da câmara 12 de aquecimento à entrada 29 da conduta 25 de distribuição. A conduta 23 está dotada com uma electroválvula 26 que tem duas posições operacionais. Esta electroválvula 26, numa posição, faz com que a água seja fornecida ao porta-filtro, formando, assim, a bebida e, na outra posição, interrompe o abastecimento de água e comunica com uma descarga 27 externa à máquina.
Um sensor 21 de pressão está disposto ao longo do circuito hidráulico em comunicação fluida com a bomba e o dispositivo de distribuição. O sensor de pressão está, de um modo preferido, 12 disposto ao longo da conduta 23 de ligação que fornece a água sob pressão proveniente da câmara 12 de aquecimento à conduta 25 de distribuição, a montante da electroválvula 26 ou a jusante da electroválvula 26, na vizinhança da entrada 29 da conduta 25. Numa forma de realização preferida particular, o sensor de pressão está disposto a montante da electroválvula de intercepção de modo a impedir que qualquer resíduo de café moído proveniente da conduta de distribuição suje o sensor. 0 sensor 21 de pressão está apto a gerar um sinal de controlo representativo da pressão de água e está ligado a uma unidade 22 de controlo, tal como uma unidade de processamento central electrónica (CPU). 0 sensor de pressão é, por exemplo, um transdutor que fornece o sinal à unidade 22 de controlo proporcional à pressão da água que chega ao dispositivo de distribuição e, em particular, à unidade 31 de filtragem.
As posições operacionais da electroválvula 26 são controladas, de um modo preferido, pela unidade 22 de controlo.
As linhas de controlo através das quais os sinais de controlo provenientes de e para a unidade 22 de controlo são mostradas por linhas tracejadas nos desenhos.
Numa forma de realização preferida, a água fornecida à entrada 30 da câmara 12 de aquecimento proveniente da conduta 11 de abastecimento a jusante do ponto 7 misturador já está dotada com uma temperatura TI de abastecimento relativamente elevada (por exemplo, não inferior a, aproximadamente, 80 °C) e, por conseguinte, o tempo de aquecimento necessário para alcançar a temperatura T2 ideal para a formação da bebida (por exemplo, aproximadamente, 90 °C) é pequeno, reduzindo, desse modo, o 13 tempo necessário para a preparação da bebida e, em particular, eliminando tempos de espera entre a distribuição de uma dose de café e a da dose seguinte em consequência de ter que se esperar que a água atinja a temperatura requerida. De acordo com uma forma de realização, a temperatura TI é 10 a 20 °C inferior à temperatura T2 .
No caso de uma temperatura TI relativamente elevada, a energia eléctrica necessária para o arranque da resistência 20 eléctrica e para estabilizar a temperatura na temperatura T2 para a preparação da bebida é relativamente baixa, por exemplo, não superior a 0,8 kW, mesmo ao distribuir quantidades relativamente grandes de bebida, por exemplo, 120 a 250 cm3. 0 funcionamento da resistência 20 de aquecimento é controlado, de um modo preferido, por um sensor de temperatura (não mostrado na figura) em contacto com a água na câmara de aquecimento, de modo a detectar a temperatura T2 de distribuição e ligado, logicamente, à CPU 22. 0 circuito hidráulico está, de um modo preferido, dotado com um dispositivo 28 de medição de caudal apto a medir o escoamento de água que o atravessa. O dispositivo 28 está ligado à unidade 22 de controlo para a qual emite um sinal representativo do caudal de água medido. Por exemplo, o dispositivo 28 fornece impulsos eléctricos à unidade 22 de controlo cujo número é proporcional à quantidade de água que o atravessa de acordo com uma constante de doseamento expressa em cm3/impulso.
Numa forma de realização, o dispositivo 28 é do tipo divulgado no Pedido de Patente Britânica GB 2008540. 14
Na forma de realização da Fig. 1, o dispositivo está disposto na conduta 3 de água fria a jusante da bomba 4. A frequência com que a unidade de controlo recebe estes impulsos é directamente proporcional ao caudal de água fornecida ao circuito hidráulico pela bomba 4 e, por conseguinte, ao dispositivo de distribuição.
Na máquina mostrada na Fig. 1, a bomba 4 é accionada com uma velocidade variável por um circuito de comando electrónico (por exemplo, um circuito de comando de velocidade variável, VSD) através do qual a velocidade de rotação da bomba pode ser variada. A bomba é, por exemplo, accionada por uma unidade de controlo electrónico de frequência variável, cuja variação de frequência corresponde a uma variação da velocidade rotacional da bomba. Deste modo, é possível variar o escoamento de água fornecido pela bomba à conduta 3 e, por conseguinte, a pressão de água. A quantidade de água fornecida ao circuito hidráulico correspondente a uma operação de distribuição, ou numa etapa de distribuição, depende do tipo de café, por exemplo, 20 cm para um café expresso. A bomba ou a unidade de controlo electrónico ligada ao motor da bomba, é ligada à unidade 22 de controlo que regula a velocidade de rotação da bomba e, por conseguinte, a pressão da água fornecida ao circuito hidráulico.
Um escoamento de água e uma pressão "nominal" da água, fornecidos ao circuito hidráulico, correspondem a uma velocidade de rotação da bomba accionada por um período de tempo determinado. A pressão de distribuição "real" é medida pelo sensor de pressão, de um modo preferido, na vizinhança do dispositivo de distribuição. Um desvio entre a pressão nominal e 15 a pressão real pode indicar uma distribuição "anómala" e, por conseguinte, uma possível deterioração da qualidade da bebida. 0 escoamento de água fornecida pela bomba em função da pressão de distribuição detectada pode ser realizado manualmente por um operador e/ou por meio de uma regulação automática, em que os sinais recebidos pelo sensor de pressão e pelo dispositivo de comando electrónico da bomba formam um circuito de realimentação controlado pela unidade de controlo. 0 sistema para controlar a pressão incluído na máquina de café permite, de um modo preferido, a regulação automática da pressão de distribuição, em que os sinais recebidos pelo sensor de pressão, dispositivo de comando electrónico da bomba e dispositivo de medição de escoamento de água formam um circuito de realimentação.
Por exemplo, no início de uma operação de distribuição, a bomba 4 é ligada e arranca com uma determinada velocidade de rotação correspondente ao fornecimento de um escoamento predeterminado de água para o circuito hidráulico e, por conseguinte, a um valor de pressão de distribuição nominal, por exemplo, 9 bar. A água fornecida pela bomba atravessa o dispositivo 28 de medição de caudal que mede o seu caudal real (por exemplo, em cm3/s) . Se a unidade de controlo detectar, do dispositivo de medição de caudal, um escoamento demasiado baixo ou, de um modo geral, inferior ao escoamento correspondente à pressão nominal (por exemplo, a frequência dos impulsos recebidos pelo dispositivo é demasiado baixa), isso significa que a operação de distribuição ocorre mais lentamente, porque, por exemplo, a moagem do café no filtro é demasiado fina, conduzindo a um aumento no tempo de distribuição relativamente 16 ao tempo de distribuição nominal, por exemplo, 25 segundos. Se, por outro lado, a unidade de controlo detectar um escoamento demasiado elevado, isso significa que a operação de distribuição é demasiado rápida, porque, por exemplo, a moagem do café no filtro é demasiado grosseira, conduzindo a uma redução do tempo de distribuição relativamente ao tempo de distribuição nominal. Quando detecta um escoamento que não corresponde ao valor de escoamento ideal, a unidade de controlo ajusta a velocidade de rotação da bomba até que o escoamento atinja o valor ideal. A unidade de controlo também recebe o valor de pressão de distribuição real. A unidade de controlo pára a bomba quando a quantidade de água que atravessou o dispositivo de medição de caudal é igual à quantidade da água correspondente a uma operação de distribuição. É também possível fazer com que a pressão tenha um valor predeterminado ou siga uma curva predeterminada de valores durante a operação de distribuição. A unidade de controlo pode ser operacionalmente associada a um monitor e a um dispositivo de introdução de dados, tal como um teclado, que pode ser utilizado por um operador de modo a controlar e/ou modificar o escoamento de água fornecido ao circuito hidráulico e, por conseguinte, a pressão de distribuição. A descrição acima, com referência à Fig. 1, refere-se a uma máquina de café com uma única unidade de distribuição. Se a máquina de café compreender uma pluralidade de unidades de detecção, a velocidade de rotação da bomba hidráulica pode ser controlada ao dotar cada unidade de distribuição com uma bomba 17 hidráulica em comunicação fluida com a sua respectiva unidade de distribuição.
No entanto, proporcionar uma máquina de café com uma pluralidade de bombas hidráulicas pode aumentar, significativamente, os custos de produção e manutenção da máquina e pode, por conseguinte, não ser desejável. Além disso, a inclusão de uma pluralidade de bombas aumenta, de um modo geral, a dimensão global no interior da máquina, dificultando a produção de máquinas compactas.
Com referência, de novo, ao circuito hidráulico da Fig. 1, prevê-se a utilização de uma única bomba hidráulica para fornecer água a mais do que um dispositivo de distribuição, i. e., a uma pluralidade de dispositivos de distribuição. Se, por exemplo, numa máquina com dois dispositivos de distribuição se quiser distribuir um café desde o primeiro dos dois dispositivos de distribuição quando o segundo já estiver a funcionar e a bomba, por conseguinte, já tiver arrancado, seria difícil seleccionar, independentemente, a distribuição da bebida desde os dois dispositivos ou mesmo permitir uma distribuição correcta de um dos dispositivos. Por exemplo, se se quiser fazer com que uma etapa de infusão preceda a etapa de extracção da bebida desde o segundo dispositivo de distribuição, não é possível atrasar o arranque da bomba porque seria necessário parar a bomba, alterando, desse modo, a operação de distribuição que já estava a ser efectuada desde o primeiro dispositivo de distribuição. A Requerente percebeu que, numa máquina de café com uma pluralidade de dispositivos de distribuição, se o circuito hidráulico de cada dispositivo de distribuição estiver dotado 18 com uma válvula hidráulica cujo caudal de saída de água possa ser regulado, é possível proporcionar um sistema para controlar a pressão de distribuição que está apto a controlar, independentemente, o fornecimento desde cada dispositivo de distribuição. A Figura 2 é um diagrama de um circuito hidráulico e de um circuito de controlo incluídos numa máquina de café de acordo com uma segunda forma de realização da presente invenção. Utilizaram-se algarismos de referência idênticos para componentes idênticos ou efectuando funções semelhantes às dos componentes da Fig. 1. A forma de realização da Fig. 2 difere da forma de realização da Fig. 1, principalmente, no facto de compreender uma bomba 35 hidráulica cuja velocidade não é necessariamente variável. Numa forma de realização, a bomba 35 tem um caudal fixo e é, por exemplo, accionada por um motor de velocidade de rotação constante que fornece água com um impulso de pressão constante. 0 motor pode ser acoplado a um dispositivo de controlo electrónico conectado à unidade 22 de controlo que controla a activação e desactivação da bomba.
Numa forma de realização, a bomba 35 hidráulica pode ser accionada com uma velocidade variável, permitindo controlar o valor de definição da velocidade de rotação durante o funcionamento da máquina. Isto pode ser vantajoso se se quiser definir um valor apropriado para a velocidade de rotação da bomba que tenha em conta, além do impulso necessário à distribuição, as perdas de carga nas válvulas operando ao longo do circuito hidráulico.
Uma válvula 36 hidráulica de escoamento variável é disposta ao longo do circuito hidráulico colocando a bomba hidráulica em 19 comunicação fluida com o dispositivo 13 de distribuição. A válvula é accionada por um circuito de comando electrónico conectado à unidade 22 de controlo que controla o escoamento de água através da válvula. A unidade de controlo, em particular, regula o caudal de saída de água da válvula, possibilitando, desse modo, controlar a pressão introduzida na conduta de abastecimento do circuito hidráulico e, por conseguinte, no dispositivo de distribuição.
Em formas de realização preferidas, a válvula 36 é uma electroválvula proporcional. A electroválvula proporcional é accionada, por exemplo, por um circuito de comando electrónico utilizado para regular uma borboleta variável que controla a saida de escoamento da válvula pela variação da tensão de entrada do circuito de comando electrónico. A tensão é regulada pela unidade de controlo. A unidade 22 de controlo monitoriza a pressão da água fornecida ao dispositivo de distribuição por meio do sensor 21 de pressão. 0 circuito de comando electrónico da válvula de escoamento variável acciona a abertura de saída e é controlado pela unidade de controlo para seleccionar um valor de abertura de saída predeterminado, e. g., um valor predeterminado da secção transversal atravessada pelo escoamento de água que passa pela abertura de saída, de modo a manter a pressão a um determinado valor predeterminado num intervalo de tempo ou para variar a abertura de saída dentro do intervalo de tempo para que a pressão de água durante a operação de distribuição siga uma curva predeterminada.
Numa máquina deste tipo, o facto de monitorizar a pressão de distribuição permite regular o valor da pressão, quando a etapa 20 de distribuição de café está a ocorrer, agindo sobre a saida do caudal de água desde a válvula 36 de regulação de escoamento por meio da unidade 22 de controlo. Também é possível programar, através da unidade 22 de controlo, a operação de distribuição, para que esta ocorra de acordo com uma curva de pressão predeterminada que pode ser escolhida em função do tipo de café que se deseja obter.
Também é possível controlar e, se necessário, regular o valor da pressão de distribuição, pelo menos, para a operação de distribuição seguinte e, em algumas formas de realização, durante a própria operação de distribuição.
Em formas de realização preferidas, a máquina compreende um dispositivo 28 de medição de caudal. Durante a etapa de distribuição, ao monitorizar o caudal de água detectado pelo dispositivo 28, a unidade 22 de controlo pode modificar a abertura da válvula de regulação de escoamento de modo a aumentar ou diminuir a quantidade de água impelida pela bomba para o dispositivo de distribuição em função do caudal ideal desejado para um determinado tipo de café, corrigindo, possivelmente, efeitos adversos provocados por uma variação do tamanho dos grãos do café em pó e/ou do tipo de café (e. g., mistura).
Deve compreender-se que a presente invenção não está limitada a um modo de fornecimento particular de água quente à conduta de distribuição a uma temperatura de distribuição.
Por exemplo, numa forma de realização, a câmara de aquecimento recebe água à temperatura ambiente que é aquecida até a temperatura T2 pela resistência disposta na câmara de 21 aquecimento. Nesta forma de realização, a conduta 6 de água quente, que transporta a água desde o permutador de calor para ser misturada com a água fria proveniente da conduta 8 a montante da câmara de aquecimento, não existe e a câmara de aquecimento só é abastecida pela água proveniente da conduta 8.
Novamente a titulo de exemplo, numa forma de realização, o dispositivo de distribuição não compreende uma câmara de aquecimento e a conduta de abastecimento em comunicação fluida com o dispositivo de distribuição fornece água sob pressão à unidade de abastecimento, à temperatura de distribuição. A válvula 36 está, de um modo preferido, disposta ao longo da conduta 3 de água fria, de um modo mais preferido, a jusante do dispositivo 28 de medição de caudal. A presente invenção inclui uma forma de realização na qual a válvula 36 está disposta a montante do dispositivo de medição de caudal.
Numa forma de realização diferente (não mostrada), o sensor de pressão está disposto ao longo da conduta 11 de abastecimento.
Numa outra forma de realização (não mostrada) , o sensor de pressão está disposto na câmara 12 de aquecimento.
De um modo geral, é preferido que o sensor de pressão meça a pressão real da água fornecida à unidade de filtragem. 0 sensor está, de um modo preferido, disposto na proximidade do dispositivo de distribuição. A regulação do caudal da água fornecida pela válvula de escoamento variável em função da pressão de distribuição 22 detectada pode ser efectuada manualmente por um operador e/ou por meio de uma regulação automática, em que os sinais recebidos pelo sensor de pressão e circuito de comando electrónico da válvula de escoamento variável formam um circuito de realimentação controlado pela unidade de controlo.
De um modo preferido, o sistema de controlo de pressão contido na máquina de café permite uma regulação automática da pressão de distribuição, em que os sinais recebidos pelo sensor de pressão, pelo circuito de comando electrónico da válvula de escoamento variável e pelo dispositivo de medição de caudal de água formam um circuito de realimentação.
Por exemplo, no inicio de uma operação de distribuição, a válvula 36 de escoamento variável é accionada de modo a fornecer um caudal predeterminado de água ao dispositivo de distribuição; por exemplo, a unidade de controlo selecciona uma determinada secção transversal da abertura de saída da válvula correspondendo a um valor de pressão de distribuição nominal, e. g.r 9 bar. A montante ou jusante da válvula de escoamento variável, a água fornecida pela bomba atravessa o dispositivo de medição de escoamento que mede o seu caudal real (por exemplo, em cm3/s) . dado que o dispositivo de medição de caudal está disposto ao longo do circuito hidráulico em comunicação fluida com o dispositivo de distribuição, o caudal de água que o atravessa é afectado pelo processo de distribuição que ocorre no dispositivo de distribuição.
Se a unidade de controlo detectar, do dispositivo de medição de caudal, um escoamento demasiado baixo ou, de um modo geral, inferior ao correspondente ao caudal nominal (por exemplo, a frequência dos impulsos recebidos pelo dispositivo é muito 23 baixa), a operação de distribuição ocorre mais lentamente porque, por exemplo, a moagem do café no filtro é demasiado fina, conduzindo a um aumento no tempo de distribuição relativamente ao tempo de distribuição nominal, e. g., 25 segundos. Se, por outro lado, a unidade de controlo detectar um escoamento demasiado elevado, isso significa que a operação de distribuição é demasiado rápida, porque, por exemplo, a moagem do café no filtro é demasiado grosseira, conduzindo a uma redução do tempo de distribuição relativamente ao tempo de distribuição nominal. Quando detecta um caudal que não corresponde ao valor de caudal ideal, a unidade de controlo ajusta a abertura de saída da válvula de escoamento variável até que o caudal atinja o valor ideal. A unidade de controlo também recebe o valor de pressão de distribuição real. A unidade de controlo fecha a abertura da válvula quando a quantidade de água medida pelo dispositivo de medição de escoamento é igual à quantidade da água correspondente a uma operação de distribuição. A regulação do caudal de água faz com que o tempo de distribuição seja substancialmente igual ao tempo de distribuição nominal, por exemplo, 25 s +_ 1 s. A Fig. 3 mostra um circuito hidráulico e um circuito de controlo compreendidos numa máquina de café de acordo com uma outra forma de realização da invenção. A máquina de café da Fig. 3 compreende uma pluralidade de dispositivos 50a, 50b e 50c de distribuição. 0 número de dispositivos de distribuição é apenas indicativo e a presente invenção não está limitada a um número particular de dispositivos de distribuição. Cada dispositivo 50a, 50b e 50c de distribuição compreende uma respectiva unidade 51a, 51b e 51c de abastecimento e uma respectiva unidade 52a, 52b e 52c de filtragem. Um escoamento de água 47 desde uma fonte de abastecimento de água (não mostrada) atinge uma bomba 46 hidráulica que fornece água a uma conduta 52 de fonte. Uma pluralidade de condutas 48a, 48b e 48c de água fria saem da conduta 52 de fonte e fornecem água, em paralelo, aos respectivos dispositivos 50a, 50b e 50c de distribuição. Cada conduta 48a, 48b e 48c de água fria abastece uma respectiva fonte de água quente, por exemplo, um respectivo permutador 42a, 42b e 42c de calor disposto no interior de uma caldeira 40 de vapor de água saturado comum. Deve compreender-se que as fontes de água quente podem ser aquecedores primários independentes, por exemplo, do tipo divulgado no documento WO 91/07898.
Na saida de cada permutador 42a, 42b e 42c de calor, uma respectiva conduta 49a, 49b e 49c de abastecimento fornece água quente ao respectivo dispositivo de distribuição, em particular, à respectiva unidade 51a, 51b e 51c de abastecimento.
Cada conduta 48a, 48b e 48c de água fria está dotada com uma respectiva válvula 44a, 44b e 44c hidráulica de escoamento variável, de um modo preferido, uma electroválvula proporcional, ligada a uma unidade 41 de controlo que controla o escoamento de água introduzido no permutador de calor e, depois, na conduta de abastecimento do respectivo dispositivo de distribuição.
De um modo preferido, um respectivo dispositivo 45a, 45b e 45c de medição de caudal está disposto ao longo de cada conduta de água fria, de um modo preferido, a montante da válvula 44a, 44b e 44c. Cada conduta de água fria abastece um respectivo permutador 42a, 42b e 42c de calor no interior de uma caldeira 40.
Um respectivo sensor 43a, 43b e 43c de pressão está disposto em cada conduta 49a, 49b e 49c de abastecimento e está ligado à 25 unidade 41 de controlo que recebe os sinais representativos da pressão de distribuição detectada fornecidos pelos sensores de pressão.
Embora não mostrado nos desenhos, nos quais não se mostram pormenores estruturais do dispositivo de distribuição, cada unidade 51a, 51b e 51c de abastecimento compreende uma conduta de distribuição que fornece água quente sob pressão à unidade de filtragem. Numa forma de realização, a unidade de abastecimento compreende uma conduta de distribuição obtida no corpo da unidade de abastecimento. A água chega à conduta de distribuição proveniente da respectiva conduta 49a, 49b e 49c de abastecimento com uma temperatura de distribuição determinada.
Numa máquina realizada deste modo, é possível regular o valor da pressão durante a etapa de distribuição do café para cada dispositivo de distribuição agindo sobre o caudal de saída de água da válvula de escoamento variável através da unidade 41 de controlo. Também é possível programar, de novo através da unidade 41 de controlo, a operação de distribuição a ocorrer de acordo com uma curva de pressão predeterminada que pode ser seleccionada em função do tipo de café que se deseja obter. A Fig. 4 é um diagrama de um circuito hidráulico e de controlo para uma máquina de café compreendendo uma pluralidade de dispositivos de distribuição de acordo com uma outra forma de realização da presente invenção. Utilizam-se algarismos de referência idênticos para componentes idênticos ou tendo funções equivalentes aos componentes da Fig. 3.
Uma pluralidade de condutas 68a, 68be 68c de água fria dotadas, cada, com uma respectiva válvula 44a, 44b e 44c de 26 escoamento variável, saem da conduta 52 de fonte. Cada válvula de escoamento variável está apta a gerar um sinal de controlo representativo do escoamento de água fornecida ao respectivo dispositivo de distribuição e está ligada a uma unidade 61 de controlo, tal como uma CPU. A saída de cada permutador 42a, 42b e 42c de calor, através de uma respectiva conduta 64a, 64b e 64c, fornece água aquecida a um respectivo ponto 69a, 69b e 69c misturador que também é abastecido por uma respectiva conduta 63a, 63b e 63c de abastecimento de água fria ligada à conduta 68a, 68b e 68c.
Calibradores de escoamento mostrados como 65 estão, de um modo preferido, incluídos em cada conduta 64a, 64b e 64c de água quente e em cada conduta 63a, 63b e 63c de água fria, a montante do respectivo ponto 69a, 69b e 69c misturador.
Estes calibradores de escoamento possibilitam a regulação, por exemplo, quando se começa a utilizar a máquina, da quantidade de frio, relativamente à água quente, de modo a obter-se um escoamento de água misturada na conduta de abastecimento com uma temperatura de abastecimento. A jusante de cada ponto 69a, 69b e 69c misturador, a água misturada é fornecida ao respectivo dispositivo 60a, 60b e 60c de distribuição. Cada dispositivo 60a, 60b e 60c de distribuição compreende uma respectiva unidade 63a, 63b e 63c de abastecimento e uma respectiva unidade 52a, 52b e 52c de filtragem ligadas de modo amovível à correspondente unidade de abastecimento.
Numa forma de realização, cada dispositivo 60a-60c de distribuição é do tipo mostrado nas Figs. 1 e 2. Nesta forma de 27 realização, cada unidade de abastecimento compreende uma câmara de aquecimento (pormenores estruturais dos dispositivos de distribuição não são mostrados na Fig. 4) que é abastecida com água à temperatura de abastecimento pela respectiva conduta 66a, 66b e 66c de abastecimento. A água é aquecida até à temperatura de distribuição por meios de aquecimento contidos dentro da câmara de aquecimento de cada unidade 63a, 63b e 63c de abastecimento e é fornecida a uma respectiva conduta 70a, 70b e 70c de ligação à respectiva unidade de filtragem através de uma conduta de distribuição que comunica imediatamente a montante de um filtro incluído na unidade de filtragem.
Uma electroválvula 68a, 68b e 68c de intercepção está disposta na respectiva conduta 70a, 70b e 70c de ligação e tem, pelo menos, duas posições operacionais: uma primeira posição na qual se fornece água à conduta de distribuição da unidade de filtragem e uma segunda posição na qual o fornecimento é interrompido.
Um respectivo sensor 67a, 67b e 67c de pressão está disposto ao longo de cada conduta 70a, 70b e 70c de ligação, de um modo preferido, a montante da respectiva válvula 68a, 68b e 68c de intercepção, estando cada sensor apto a medir a pressão de distribuição do respectivo dispositivo de distribuição. Cada sensor de pressão está ligado a uma unidade 61 de controlo que recebe os dados relacionados com a pressão medida pelos sensores.
As válvulas 68a, 68b e 68c de intercepção são, de um modo preferido, controladas pela unidade 61 de controlo que controla as suas posições operacionais. 28
De acordo com uma características particular, a invenção refere-se a um método para controlar a pressão hidráulica da água fornecida ao dispositivo de distribuição de uma máquina de café.
As Figuras 5a a 5c são representações gráficas da pressão de água em função do tempo para uma única etapa de distribuição, de acordo com várias formas de realização da invenção. A Figura 5a mostra uma curva da pressão dentro do intervalo de tempo de distribuição igual a te para distribuir a bebida desde um dispositivo de distribuição. Neste exemplo, depois de definir o valor pe de pressão durante a distribuição da bebida, a unidade de controlo controla o circuito de comando electrónico para abrir a válvula de escoamento variável (e. g., a válvula 36 referenciada na Fig. 2,) com um valor de secção transversal predeterminado da abertura de saida. Este valor corresponde a uma pressão pe de extracção de bebida predeterminada, por exemplo, 9 bar. A pressão alcança o valor operacional assim que a velocidade da bomba alcançar o valor predeterminado, tipicamente, num tempo insignificante em relação ao tempo te de distribuição. A curva de pressão é monitorizada pela unidade de controlo que recebe os dados fornecidos pelo sensor de pressão. Se necessário, a unidade de controlo ajusta a secção transversal da abertura de saida se o valor de pressão não corresponder a um determinado valor visado ou se a qualidade do produto for alterada, por exemplo, devido a variações na granulometria do café moído. Deste modo, por exemplo, a distribuição subsequente da bebida pode ser realizada com parâmetros correctos. 29
No exemplo da Fig. 5b, o valor pe da pressão de extracção é alcançado num tempo tr com um aumento gradual na pressão desde um valor po inicial. A curva de pressão da Fig. 5b pode ser conseguida abrindo gradualmente a válvula de escoamento variável de acordo com uma curva de valores de secção transversal de abertura que pode ser programada por meio da unidade de controlo até um valor de secção transversal correspondente a um valor pe de pressão de extracção determinado. 0 perfil de aceleração pode ser seleccionado de modo a ser adaptado à mistura de café utilizada e/ou ao tipo de bebida a distribuir. A curva de pressão durante a distribuição é controlada por meio do sensor de pressão que envia os dados para a unidade de controlo, que realiza, quando necessário, ajustes, agindo na abertura de saida da válvula de escoamento variável. A unidade de controlo recebe, de um modo preferido, os dados do dispositivo de medição de caudal e, quando necessário, ajusta a curva de abertura da válvula de escoamento variável em função dos dados recebidos do sensor de pressão e do dispositivo de medição de caudal. A curva de pressão mostrada na Fig. 5c representa uma etapa de distribuição que compreende uma etapa inicial de molhagem seguida por uma etapa de extracção. Durante um período tw de tempo inicial, a conduta de distribuição do dispositivo de distribuição fornece água a uma pressão tendo um primeiro valor, relativamente baixo, pw (etapa de molhagem). No tempo tw, a pressão é aumentada para um segundo valor pe superior ao primeiro valor pw, representando o segundo valor a pressão de extracção (etapa de extracção). A etapa de extracção ocorre durante um tempo (te - tw) predeterminado, em que te é o tempo de distribuição total. A curva da Fig. 5c mostra o caso em que a pressão muda rapidamente (em relação ao tempo te) desde o valor pw ao valor pe. No entanto, uma forma de realização pode 30 compreender um aumento gradual da pressão, desde pw a pe, de acordo com uma abertura escalonada gradual da válvula de escoamento variável de um modo semelhante ao descrito na Fig. 5b.
De acordo com uma forma de realização, e apenas a titulo de exemplo com referência à Fig. 3, para obter a curva de pressão da Fig. 5c durante a distribuição da bebida desde o dispositivo 50a de distribuição, a unidade 41 de controlo controla, no tempo t=0 de distribuição inicial, a tensão de controlo da válvula 44a de escoamento variável, regulando a passagem da água de modo a impedir que a pressão no dispositivo 50a de distribuição suba e ultrapasse o valor pw, por exemplo, igual a 1,5 bar. A unidade de controlo regula, de um modo preferido, a duração do intervalo tw de tempo de infusão após a detecção do caudal real de água fornecida pela válvula 44a medido pelo dispositivo 45a de medição de caudal e, se o valor de caudal detectado diferir e, por exemplo, exceder o valor pw, a tensão de controlo de entrada da válvula de escoamento variável é regulada. Subsequentemente, o circuito de comando electrónico da válvula de escoamento variável acciona a válvula levando-a a ter um valor de abertura de saída predeterminado durante um intervalo (te - tw) de tempo determinado, que corresponde a uma pressão Pe de extracção nominal. No instante te, o circuito de comando electrónico faz fechar a válvula de escoamento variável.
De um modo geral, é possível definir, na unidade de controlo, uma curva p(t) de pressão em função do tempo, em que 0 < t d te.
Durante a etapa de distribuição, ao monitorizar o escoamento de água detectado pelo dispositivo, a unidade de controlo pode 31 modificar a abertura de saida da válvula de escoamento variável de modo a aumentar ou diminuir a pressão gerada pela válvula para ajustar o escoamento de água e, por exemplo, para lhe conferir um valor desejado para um determinado tipo de distribuição. Por exemplo, pode ser necessário corrigir a pressão se houver um desvio causado por variáveis ligadas à finura da moagem e à natureza das misturas. Controlar o escoamento de água por meio do dispositivo de medição de caudal e a pressão de distribuição por meio do sensor de pressão possibilita manter o processo de distribuição dentro de um intervalo ideal.
Por exemplo, pode acontecer que, devido à presença anómala de café com uma moagem demasiado fina, um aumento na abertura da válvula de escoamento variável possa não corresponder a um maior caudal de água e, por conseguinte, a uma maior pressão da água fornecida ao dispositivo de distribuição, mas obstrua, ainda mais, o filtro provocando uma pressão excessiva que piora a qualidade da bebida. 0 método para controlar a pressão de distribuição compreende, de um modo preferido, o controlo do caudal real de água que é fornecida pela bomba por meio de um dispositivo de medição de caudal de água disposto no circuito hidráulico entre a bomba e o dispositivo de distribuição. Em particular, com referência às Figs. 2-4, o dispositivo 28 ou 45a-45c de medição de escoamento pode ser disposto na conduta (3, 48a-48c ou 68a-68c) que fornece a água da bomba ao permutador de calor.
Numa forma de realização, a unidade de controlo pode monitorizar se um valor de pressão de distribuição limiar predeterminado é excedido e, se for o caso, a unidade de 32 controlo pode indicar a anomalia, por exemplo, por meio de um sinal acústico e/ou visual.
Embora não mencionado explicitamente nas formas de realização preferidas descritas acima, a presente invenção pode incluir uma máquina de café que utiliza cápsulas de café moído pré-embalado.
Lisboa, 24 de Outubro de 2011 33

Claims (13)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Máquina de café para produzir e distribuir bebidas à base de café compreendendo: uma bomba (35; 46) hidráulica; pelo menos, um dispositivo (13; 50a-50c; 60a-60c) de distribuição compreendendo uma unidade (31; 52a-52c) de filtragem apta a conter café moído e uma unidade (14; 51a-51c; 63a-63c) de abastecimento apta a fornecer água à unidade de filtragem quando a unidade de filtragem está engatada na unidade de abastecimento e um circuito hidráulico que coloca a bomba hidráulica em comunicação fluida com a unidade de abastecimento do dispositivo de distribuição, compreendendo o circuito hidráulico uma conduta (11; 49a-49b; 66a-66b) de abastecimento que fornece água quente sob pressão à unidade de abastecimento, caracterizada por compreender, ainda, um sistema de controlo de pressão de distribuição que compreende uma unidade (22; 41; 61) de controlo, um sensor (21; 43a-43c; 67a-67c) de pressão disposto ao longo do circuito hidráulico e apto a gerar um sinal de controlo representativo da pressão detectada, estando o sensor de pressão conectado electronicamente uma unidade de controlo para detectar a pressão de distribuição, e uma válvula (36; 44a-44c) hidráulica de escoamento variável disposta ao longo do circuito hidráulico e apta para 1 fornecer quantidades variáveis de água ao, pelo menos um, dispositivo de distribuição, podendo a válvula de escoamento variável ser accionada por um circuito de comando electrónico controlado electronicamente pela unidade de controlo de modo a regular o caudal de água em função de um valor de pressão de distribuição detectado.
  2. 2. Máquina de acordo com a reivindicação 1, em que o sensor de pressão está disposto na conduta (49a-49c) de abastecimento.
  3. 3. Máquina de acordo com as reivindicações 1 e 2, em que a válvula de escoamento variável é uma electroválvula proporcional.
  4. 4. Máquina de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que o sistema de controlo compreende, ainda, um dispositivo (28; 45a-45c) de medição de caudal de água disposto ao longo do circuito hidráulico, estando o dispositivo apto a gerar um sinal de controlo representativo do caudal de água que o atravessa e estando conectado electronicamente à unidade de controlo para detectar o caudal de água e para regular o caudal de água fornecida pela bomba em função do, pelo menos um, valor de caudal de água detectado.
  5. 5. Máquina de acordo com a reivindicação 4, em que o dispositivo de medição de caudal está disposto a montante da válvula de escoamento variável.
  6. 6. Máquina de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que, pelo menos, o dispositivo de 2 distribuição compreende uma câmara (12) de aquecimento em comunicação fluida com a conduta (11) de abastecimento, compreendendo a câmara de aquecimento elementos (20) de aquecimento e estando dotada com uma saida (24) para permitir o fornecimento de água, a uma temperatura de distribuição, a uma conduta (23) de ligação em comunicação fluida com a unidade (31) de filtragem por meio de uma válvula (26) de intercepção.
  7. 7. Máquina de acordo com a reivindicação 6, em que o sensor de pressão está disposto na conduta de ligação a montante da válvula de intercepção.
  8. 8 . Método para controlar a pressão de distribuição numa máquina de café para produzir e distribuir bebidas à base de café, que inclui, pelo menos, um dispositivo (13; 50a-50c; 60a-60c) de distribuição compreendendo uma unidade (31; 52a-52c) de filtragem apta a conter café moído, compreendendo o método: fornecer água a um circuito hidráulico em comunicação fluida com o, pelo menos um, dispositivo de distribuição e compreendendo uma válvula (36; 44a-44c) de escoamento variável apta para fornecer quantidades variáveis de água ao, pelo menos um, dispositivo de distribuição; fornecer, desde a válvula de escoamento variável, uma quantidade predeterminada de água correspondendo ao, pelo menos um, valor de pressão de distribuição nominal, podendo a válvula de escoamento variável ser 3 accionada por um circuito de comando electrónico que controla o caudal de saída de água desde a válvula; detectar, pelo menos, um valor de pressão de distribuição de água por meio de um sensor (21; 43a-43c; 6 7a-6 7c) de pressão disposto ao longo do circuito hidráulico e se o, pelo menos um, valor detectado da pressão de distribuição divergir do, pelo menos um, valor de pressão nominal, regular o caudal de água fornecida pela válvula de escoamento variável em função do, pelo menos um, valor de pressão detectado.
  9. 9. Método de acordo com a reivindicação 8, em que a válvula de escoamento variável compreende uma abertura de saída para fornecer quantidades de água ao dispositivo de distribuição e a regulação do caudal da água é executada variando a abertura de saída.
  10. 10. Método de acordo com a reivindicação 9, em que a válvula de escoamento variável pode ser accionada fazendo variar uma secção transversal variável atravessada pelo escoamento de água que passa pela abertura de saída e fornecer a quantidade predeterminada de água compreende seleccionar, pelo menos, um valor de secção transversal da abertura de saída, correspondendo o, pelo menos um, valor de secção transversal ao, pelo menos um, valor de pressão nominal.
  11. 11. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 10, em que fornecer a quantidade predeterminada de água compreende detectar, pelo menos, um valor do caudal de água 4 fornecida pela bomba por meio de um dispositivo (28) de medição de caudal disposto no circuito hidráulico e regular o caudal de saida de água proveniente da válvula de escoamento variável em função do, pelo menos um, valor de caudal detectado.
  12. 12. Método de acordo com a reivindicação 11, compreendendo, ainda, a selecção de, pelo menos, um valor de escoamento nominal e em que se executa a regulação do caudal de saida de água se o, pelo menos um, valor detectado do escoamento divergir do, pelo menos um, valor de caudal nominal.
  13. 13. Método de acordo com as reivindicações 11 ou 12, compreendendo, ainda, a selecção de um tempo de distribuição nominal e em que a regulação do caudal de saida de água proveniente da válvula de escoamento variável é executada de modo a que a quantidade de água predeterminada seja fornecida à unidade de filtragem durante um tempo substancialmente igual ao tempo de distribuição nominal. Lisboa, 24 de Outubro de 2011 5
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