PT2042282E - Método para a produção de madeira impregnada com polímero de furano - Google Patents

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Description

DESCRIÇÃO "MÉTODO PARA A PRODUÇÃO DE MADEIRA IMPREGNADA COM POLÍMERO DE FURANO" A invenção aqui descrita refere-se a um método para a produção de uma madeira impregnada com polímero de furano que é uniforme na cor e densidade em toda a zona tratada. Para se obter a madeira impregnada com polímero, uma madeira percursora é impregnada com uma mistura de monómero de álcool furfurílico polimerizável contendo, pelo menos, água, álcool furfurílico, um co-solvente estabilizante e, pelo menos, um iniciador. 0 álcool furfurílico polimeriza (resinifica) em meio ácido. 0 ácido inicia a reacção de polimerização. Os ácidos fortes provocam polimerização violenta de utilidade limitada devido à violência. Mas, ao utilizar ácidos fracos, tais como ácidos orgânicos, a reacção de polimerização pode ser controlada. Quando se deseja utilizar álcool furfurílico como impregnante para materiais porosos como madeira, verificou-se que é importante seleccionar um ácido fraco que não se separe do álcool furfurílico à medida que se move no meio poroso. Também é útil ter um ácido fraco que tenha afinidade química com a madeira. A mistura que não se separa com afinidade melhorada para a madeira é a base do documento WO 02/30638.
Para algumas utilizações, é desejável impregnar materiais porosos, como madeira, com menos álcool furfurílico iniciado do que no documento WO 02/30638. Verificou-se que concentrações mais baixas de polímero de álcool furfurílico (também denominado polímero de furano ou resina de furano) na madeira ainda 1 proporcionam propriedades úteis a menor custo e menos alteração na aparência. A madeira preparada de acordo com o documento wo 02/30638 tem cor muito escura. Com concentrações mais baixas, são possíveis cores desde o castanho dourado até ao castanho-escuro.
Um método de controlo da concentração de polímero de furano no material poroso é utilizar um veículo líquido para o álcool furfurílico iniciado. O veículo e o álcool furfurílico são impregnados no material poroso conjuntamente. O veículo é eliminado do material poroso após impregnação, deixando o álcool furfurílico iniciado no seu lugar dentro do material poroso. A polimerização do álcool furfurílico iniciado pode ocorrer antes, durante ou depois da extracção do veículo inerte. A madeira e materiais de madeira são os principais objectivos desta invenção, mas podem ser, igualmente, impregnados outros materiais porosos como tijolo, concreto de cimento Portland e pedra. A água é um composto amigo do ambiente, barato. O álcool furfurílico é solúvel em água, pelo que a água pode ser utilizada como veículo para o álcool furfurílico não iniciado, diluído, mas não polimerizará de modo útil.
Quando um iniciador de ácido orgânico é misturado com álcool furfurílico, forma-se um éster. Esse éster tem solubilidade limitada em água. Forma-se uma mistura bifásica. Após agitação, forma-se uma emulsão. No trabalho inicial com esta mistura, assumiu-se que a emulsão não iria penetrar bem na madeira, pelo que as experiências foram realizadas explorando formas que fizessem com que a mistura se tornasse monofásica. Essas experiências mostraram que a adição de certos produtos químicos produzia uma mistura monofásica estabilizada com o 2 álcool furfurílico catalisado e água, que é a base do documento WO 02/060660. Os primeiros estabilizadores químicos úteis encontrados foram bórax e sais de sódio de ácidos lenhossulfónicos. A invenção proporciona outra forma de criar soluções estáveis, sem a utilização dos estabilizadores mencionados acima, por utilização de co-solventes estabilizantes. Esses co-solventes são metanol, etanol e acetona. Estes co-solventes são bons solventes de álcool furfurílico e bons agentes de expansão para madeira. Estes co-solventes mantêm o valor do pH alto durante a armazenagem e impregnação, prolongando assim a vida de serviço útil das soluções de tratamento e, quando estas são eliminadas da madeira impregnada antes da cura, o pH baixa à medida que o co-solvente é evaporado da madeira. Ao processo de tratamento tem de ser adicionado um passo de eliminação eficaz do co-solvente. Este passo de eliminação é, de um modo preferido, um processo de secagem em vácuo com um sistema para a recuperação do co-solvente, de modo a que o co-solvente possa ser reutilizado. Pela utilização de co-solventes estabilizantes, não há necessidade de outros estabilizantes e do iniciador: a proporção de FA pode ser reduzida. Isto conduz a quantidades mais baixas de substâncias lixiviáveis no produto de madeira resultante.
Os co-solventes estabilizantes mantêm o pH de misturas de tratamento úteis até depois da madeira estar impregnada. Depois, o pH diminui (torna-se mais ácido) o que facilita a cura. O método da invenção proporciona uma madeira impregnada com polímero de furano por alteração da parede celular da madeira com o mesmo monómero químico que o divulgado no documento WO 02/30638, mas permitindo a utilização de menores quantidades 3 de produto químico.
Outro objectivo da invenção é proporcionar uma madeira impregnada com polímero de furano que tem propriedades melhoradas, tais como estabilidade dimensional, resistência à deterioração e às condições ambientais.
De acordo com a presente invenção, os objectivos anteriores e outros são conseguidos por um método como divulgado nas reivindicações da patente.
Note-se que o referido co-solvente estabilizante pode ser utilizado isolado ou em combinação com, pelo menos, outro co-solvente estabilizante. Aplica-se o mesmo para o referido iniciador.
Noutra forma de realização desta invenção, é proporcionado um método para a produção de uma madeira impregnada com polímero de furano, em que a madeira é impregnada por um passo de impregnação com uma mistura de monómero de álcool furfurílico polimerizável contendo, pelo menos, álcool furfurílico, co-solvente estabilizante seleccionado de acetona ou um álcool de baixa temperatura de ebulição, tal como metanol, etanol ou isopropanol e suas combinações, água e, pelo menos, um iniciador seleccionado de anidrido maleico, anidrido ftálico, ácido maleico, ácido málico, ácido ftálico, ácido benzóico, ácido cítrico, cloreto de zinco, cloreto de alumínio, outros anidridos orgânicos cíclicos e ácidos e suas combinações, seguido por um passo de cura.
Pode ser proporcionada qualquer utilização da madeira impregnada com polímero de furano. Contudo, é preferida a utilização em peças para construção (abas, cornijas, lambrim, 4 peitoris, caixilhos, serralharia), peças para barcos (armações, entabuamento, conveses), artigos marítimos (cais, molhes, armadilhas para pesca de lagosta, estacas de açudes), artigos para exteriores (mobiliário, estrados, corrimãos e escadas, passadiços, passeios de tábuas, equipamento para parques infantis), peças para pontes (vigas, gradeamentos, plataformas), travessas de carris, ripas de torres de arrefecimento, postes eléctricos, vigas de madeira, postes de cercas, estacas, artigos para auto-estradas (postes de "rails" de protecção, placas de "rails" de protecção, postes de sinalização, postes de iluminação), soalhos e recipientes (tanques, baldes). A chave para a invenção é a utilização de certos co-solventes como um estabilizador e um diluente para o monómero de álcool furfurílico catalisado, que permite que o monómero iniciado seja solúvel em água e permaneça estável na armazenagem.
Os co-solventes e iniciadores têm afinidade semelhante para madeira como álcool furfurílico e, por isso, penetram na madeira e permanecem em solução tão profundamente à medida que penetram. Onde quer que a solução penetre, é polimerizável. Os iniciadores podem ser seleccionados de qualquer composto solúvel em água, orgânico, contendo anidrido, bem como ácidos incluindo ácido maleico, ácido málico, ácido ftálico, ácido cítrico e ácido benzóico. Contudo, de um modo preferido, é utilizado um composto seleccionado de anidrido maleico, anidrido ftálico, ácido cítrico e suas combinações. De um modo mais preferido, é utilizado anidrido maleico ou anidrido ftálico em combinação com ácido cítrico, de um modo muito preferido, uma combinação dos três compostos anidrido maleico, anidrido ftálico e ácido cítrico. Os co-solventes estabilizantes são seleccionados de acetona e álcoois orgânicos com baixo ponto de ebulição e 5 elevada pressão de vapor, de um modo preferido, álcoois, tais como, metanol, etanol e álcool isopropílico e, de um modo muito preferido, metanol ou etanol.
Se for necessária impregnação da superfície limitada ou penetração de topo, pode utilizar-se pincelagem, rotação, pulverização ou embebição utilizando a mistura de impregnação.
Para madeiras facilmente impregnáveis, quando não é necessária penetração profunda, pode utilizar-se só vácuo. Para penetração profunda e uniforme, há três opções: a) só pressão (1 a 10 bar), b) vácuo seguido por pressão (processo de célula cheia), c) pressão atmosférica ou baixa (1 bar) seguida por pressão e, depois, vácuo final (processo de célula vazia).
Para madeiras difíceis de penetrar como abeto, pode utilizar-se um método de pressão oscilante.
Os períodos de tempo necessários para todos estes processos dependem de muitos factores, incluindo capacidade do equipamento, tamanho da madeira, espécie de madeira e penetração desejada. O método de impregnação, de um modo geral, utilizado, (processo de célula cheia) de acordo com a presente invenção é o seguinte: i) carregar o recipiente com madeira e segurar a carga para que não flutue ii) fechar a porta e fazer um vácuo parcial apropriado, 6 iii) encher o recipiente com a mistura de tratamento, enquanto se mantém o vácuo, iv) pressurizar a madeira submersa até uma pressão na gama de 5 a 14 bar (75 a 210 psi) dependendo da espécie da madeira e outros factores, v) depois de um periodo de tempo suficiente sob pressão, reduzir a pressão para 2 ou 3 bar e expelir o fluido de tratamento com a pressão remanescente, vi) libertar toda a pressão, abrir a porta e retirar a madeira tratada para a área de cura. O teor de humidade da madeira deve estar abaixo do ponto de saturação das fibras (cerca de 30% MC) na zona a ser tratada. Quanto mais baixo o teor de humidade, mais produto químico pode ser impregnado. Se se requer uma quantidade alvo específica de produto químico, devem ser tomados em consideração o teor de humidade da madeira e a quantidade de mistura impregnada e a concentração do produto químico de tratamento é ajustada em conformidade.
Os exemplos seguintes são apresentados para ilustrar adicionalmente a invenção e não são para ser interpretados como limitativos do âmbito da invenção.
Os exemplos de formulações de mistura de tratamento ensaiadas com sucesso estão apresentados na tabela 1. Nestas formulações, 50-84% em peso da solução é co-solvente + água. 7
Tabela 1. Formulações de diferentes soluções de tratamento utilizando co-solventes estabilizantes PRODUTO QUÍMICO Formulação de tratamento (% em peso da solução total) Nfil Nfi2 Nfi3 Nfi4 Nfi5 Nfi6 Nfi7 Nfi8 Álcool furfurilico (FA) 22, 5 22,5 22, 5 21,5 15, 00 30, 0 47, 50 - Anidrido maleico (MA) - - 0,5 1,2 0,30 0,4 0,44 - Anidrido ftálico (PA) 0, 5 0,5 - 0,15 0, 2 0, 22 Ácido cítrico - 1,0 1,0 0,80 1,2 1, 50 - Ácido maleico 1,0 - - - - - - - Ácido bórico - - 0,1 - - - Lenhina Kraft - - - 2, 5 - - - - Etanol 71, 0 71,0 71, 0 55, 1 39,80 34,1 - - Metanol - - - - 39,80 30, 0 47, 00 - Trietanolamina - - 0,10 0,1 0, 04 Água 5, 0 5,0 5, 0 19, 6 4,05 4,0 3, 30 100 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100 Captação de líquido (% m/m) em alburno de pinheiro,5x5x25 cm 117 125 124 n.d. 125 134 134 136 Captação de líquido (L/m^) em alburno de pinheiro,5x5x25 cm 681 725 723 n.d. 731 712 698 680 Captação de líquido (L/m^) em madeira de faia, 4x8x45 cm 615 623 667 n. d. n.d. 687 648 630
Podem ser utilizadas todas as outras concentrações de álcool furfurilico em co-solvente/água (de cerca de 5% a cerca de 100% com base na solução) com quantidades proporcionais de iniciador e tampão, dependendo da carga de polímero do produto desejado e propriedades do material. Abaixo de cerca de 5% forma-se muito pouco polímero na madeira para alterar as propriedades de modo útil e, próximo de 100%, as propriedades ficam muito próximas do documento WO 02/30638. 0 efeito sobre algumas propriedades físicas e mecânicas da madeira por variação dos diferentes componentes da solução de tratamento é dado nas tabelas 2 e 3. 0 rendimento (% de valor teórico) de conversão do monómero a polímero na madeira, de facto, aumenta com o grau de diluição (80% de rendimento à concentração de 15% de conc-FA) . Deve acrescentar-se que a evaporação de co-solvente foi feita por secagem em vácuo no caso das formulações n° 5-7. A secagem em vácuo conduz a rendimentos mais altos do que a secagem convencional a baixas temperaturas como foi o caso do n° 1-4. A eficácia anti-expansão (ASE) no terceiro ciclo de molhagem-secagem (consistindo cada ciclo de 5 dias de imersão em água seguido por dois dias de secagem) foi notoriamente alta, mesmo a um ganho percentual de peso (WPG) muito baixo. Contudo, a eficácia de exclusão da humidade (MEE) foi muito mais baixa do que para WPG altas como seria o caso para madeira tratada de acordo com o documento NO-A-20005137. Num ciclo de lixiviação EN84 modificado, em que a modificação consiste da utilização de metanol em vez de água durante a primeira semana de lixiviação, a perda de peso total devida a lixiviação de madeira tratada é igual ou menor do que a perda de peso total para madeira não tratada. Isto indica que o produto de madeira está cheio com polímero e não com substâncias lixiviáveis e que a utilização do co-solvente não está a interferir com a polimerização de FA. 9
Tabela 2. Efeito da formulação de tratamento em algumas propriedades de alburno de pinheiro da Escócia (Pinus sylvestris)
Propriedade Determinada Unidade Formulação de tratamento Controlo Não Tratado Nal Na2 Na3 Na4 Na5 Na6 Na7 WPG 0. O 20 17 20 30 15 32 44 - Rendimento % de teórico 67 53 62 n.d. 80 74 67 - ase3 0, O 56 48 n.d. 31 37 55 71 0 mee3 0. o 17 8 n.d. 36 n.d. n.d. n.d. 0 Perda de peso (3 ciclos ASE) % em peso 2,2 3,4 n.d. 2,1 3,0 2, 5 1,2 1,9 Perda de peso (EN84 modificado3) % em peso n.d. n.d. n.d. n.d. 2,4 1,7 0,6 2,4 Extraivel com acetona % em peso na extracção em Soxhlet 3,4 3,8 3,2 n.d. n.d. n.d. n.d. 1,5 Resistência ao impacto kJ/m 9,3 10,1 10,3 n.d. 12,0 7,0 6, 6 16,0 a Lixiviado um semana em metanol seguido por uma semana em água em vez de lixiviação durante duas semanas em água
Tabela 3. Efeito da formulação de tratamento nas propriedades de resistência de alburno de pinheiro da Escócia a Resistência à flexão ((¾) na flexão em 4 pontos de acordo com a EN 408:1995 k Módulo de elasticidade na flexão em 4 pontos de acordo com a EN 408:1995 c Dureza Brinell de acordo com a EN 1534 ^ Resistência ao Impacto Charpy de acordo com a ASIM D4508:1993
Solução de tratamento WPG M3Ra MCSp Dureza0 (HB) Resistência ao impacto** (%) (MPa) d.p. (GPa) d.p. (kp/mn2) d.p. (kJ/m2) d.p. Nenhuma 0 91,8 ± 9,5 15,5 t 1,7 4,20 ± 0,56 16,0 ± 2,8 5 15 103,1 ±5,6 16,7 : 1,6 4,59 ± 0,32 12,0 ±1,6 6 32 94,6 ± 4,2 16,3 ± 1,5 4,86 ± 0,29 7,0 ± 1,0 7 47 97,4 ± 13,1 16,3 ± 2,1 4,94 ± 0,26 6,6 ± 1,1 10 A Tabela 3 mostra que a dureza, resistência à flexão e módulo de elasticidade estão ligeiramente aumentados pelo tratamento, enquanto a resistência ao impacto diminuiu. Contudo, a níveis elevados de diluição de FA (utilizando a formulação de tratamento número 5) a diminuição na resistência ao impacto devida ao tratamento é menor.
Resistência à deterioração
Os valores da perda de peso (na tabela 4) para cada fungo e ambas as espécies permitem que a madeira tratada seja classificada como "resistente" a "altamente resistente" à deterioração de acordo com a EN 113.
Tabela 4. Resultados do ensaio de deterioração em bioensaios de culturas de fungos puras
Formulação de tratamento WPG (após cura) Pinho Faia EN 113 ENV 807 (podridão mole) Perda de peso média (%) Poria placenta Coriolus versicolor Coníophora puteana Perda de peso (%) Pinho (Pinus sylv.) Faia (Fagus sylvatica) Pinho Faia Pinho Faia Nenhuma 0 0 27 22 35 28 15 12 5 15 22 - 4 2 7 1 3 6 34 30 1 3 1 0 - 1 7 53 57 0 - - - 0 -
Os valores de perda de peso devidos à deterioração em TMC (microcosmos terrestres) como apresentados na tabela 5 dão uma indicação ainda mais clara de resistência elevada à deterioração 11 microbiana. Além disso, os ensaios de TMC são mais realistas do que o ensaio EN 113.
Tabela 5. Resultados do ensaio de deterioração em microcosmosterrestre (ensaio em caixa de terra)
Formulação de tratamento WPG (após a cura) de alburno de pinho
Perda de peso na pré- lixiviaçio
Perda de peso em ΊΜ21 (solo de caipostagem) 6 meses de exposição
Perda de peso em ΊΜ22 (solo Simlangsdalen) 6 meses de exposição
Perda de peso em TM23 (solo de floresta de coníferas) 12 meses de ejqposição (%) WL (%) d.p. WL(%) d.p. WL(%) d.p. nenhuma 5 6 7 nenhuma 4 não tratada 22 41 60 nao tratada 30 2, 35 2, 41 1, 69 0, 57 n.d. n.d. 61,75 ± 7,85 1,65 ± 0,29 0,98 ± 0,23 0,70 ± 0,25 35,8 1,4 61,21 ± 1,24 2,92 ± 1,03 1,84 ± 0,15 1,59 ± 0,30 33,01,6 20,12 ± 1,96 8,54 + 0,53 4,99 ± 0,74 1,89 + 0,38 16,0 1,7
Verificou-se que misturas de cerca de 9% a 90% de concentração de álcool furfurilico com base na solução proporcionam protecção à humidade e à deterioração da madeira, tendo as concentrações mais altas melhor desempenho. Contudo, as concentrações mais baixas melhoram as propriedades, tornando-as atraentes para utilizações nas quais a madeira não tratada se deteriora. Estas concentrações mais baixas são de interesse especial devido ao seu baixo custo e à sua cor clara. Mas para proteqer a qama completa de concentração que se espera ser prática e útil, sugerem-se os seguintes limites de percentagem da mistura à base de água (com base na solução): 12 Álcool furfurílico Iniciador Co-solvente estabilizante Inferior Superior Inferior Superior Inferior Superior 2 90 1 5 >0 95
Processo de tratamento A operação de mistura é, normalmente, iniciada por aquecimento da água até aproximadamente 40 °C, o que facilita a adição de ácido maleico ou cítrico. Quando estes aditivos sólidos estão completamente dissolvidos na água, a solução é arrefecida até 20 °C a 25 °C. Em segundo lugar, dissolve-se anidrido maleico e ftálico no álcool furfurílico sob agitação (iniciação do FA), o ácido fraco arrefecido também é adicionado ao FA, a solução é diluída com co-solvente (metanol e/ou etanol) e é armazenada a uma temperatura de 15 °C a 20 °C. Alternativamente, todos os outros ingredientes podem ser adicionados directamente ao co-solvente durante a agitação. Contudo, isto não pode ser feito na prática a temperatura elevada porque pode ocorrer polimerização na mistura. O passo de impregnação realiza-se como descrito anteriormente. O passo de secagem em vácuo realiza-se à temperatura ambiente e a temperatura pode ser aumentada até, aproximadamente, 40 °C durante a fase final da secagem. O meio de aquecimento na estufa de vácuo pode ser uma tubagem de água quente. A estufa de vácuo deve estar equipada com um condensador total para recuperação de co-solvente. A cura pode ter lugar numa gama de temperaturas, com início desde cerca de 25 °C até cerca de 140 °C. As temperaturas mais baixas (abaixo de cerca de 40 °C) requerem um tempo longo de 13 cura (dias ou semanas). Desde cerca de 70 °C a cerca de 100 °C, o tempo de cura é de horas. Acima de 100 °C os tempos de cura são ainda mais curtos mas, normalmente, as condições de humidade têm de ser controladas porque, de outro modo, pode ocorrer uma secagem rápida provocando um axadrezado e fisseração na madeira.
De acordo com a presente invenção, a cura com vapor de água ou ar húmido quente na gama de temperaturas de cerca de 70 °C a 100 °C funciona bem a uma temperatura fixa dentro da gama. A temperatura também pode ser aumentada à medida que decorrem a cura e a secagem. Essencialmente, esta é a secagem em estufa à temperatura convencional. A cura e secagem em óleo quente também funciona bem a temperaturas de 70 °C a 120 °C, quer a uma temperatura fixa dentro da gama ou por aumento da temperatura dentro da gama à medida que decorrem processos de cura e secagem. A cura e a secagem em humidade controlada com temperatura fixa ou crescente na gama de 100 °C a 120 °C funciona bem. Essencialmente, esta é uma secagem em estufa a alta temperatura. O álcool furfurílico vai curar prontamente nestas temperaturas com a proporção de iniciador furfurílico para álcool utilizada. Material com espessura de 10 mm a 20 mm cura em duas ou três horas, mas a secagem até ao teor final de humidade leva mais tempo. A madeira O material de partida é um material de madeira, normalmente tábua, que inclui prancha (tábua grossa), mas também pode ser compósitos de madeira, tais como painel de fibras orientadas e painel de partículas. Podem utilizar-se materiais de madeira de quaisquer dimensões. 14 0 comprimento dos materiais de madeira é importante para os tempos de tratamento e uniformidade de impregnação, uma vez que a mistura de tratamento viaja muito rapidamente ao longo do comprimento, mas muito lentamente através do grão (perpendicular ao eixo de árvore) . Com madeiras permeáveis como a faia e o abeto, a uniformidade de tratamento é determinada por quão bem a mistura de tratamento permanece uniforme à medida que viaja ao longo do comprimento e se movimenta desde poros para fibras. Quando a impregnação de madeira permeável está completa, o material de madeira formado por este método tem propriedades uniformes em toda a sua extensão. A cor, propriedades mecânicas e resistência à humidade, às condições ambientais e deterioração são consistentes em toda a sua extensão. Diferentes espécies de madeira, e até diferentes painéis da mesma espécie, podem impregnar de modo diferente devido a diferenças em permeabilidade. Isto está inerente na natureza da madeira. Com madeiras de baixa permeabilidade, a impregnação ao longo do grão é lenta e a direcção através do grão pode ser a trajectória principal para impregnação. Nesse caso, a mistura de tratamento, e propriedades resultantes, permanecem uniformes tão profundamente quanto a mistura penetra. 0 material de madeira, incluindo tipos baratos e material de desperdício, pode ser utilizado para produzir produtos de madeira nobre, tais como imitação de teca, mogno e outros, e também lhes proporciona novas propriedades como resistência à água e às condições ambientais e requisitos de manutenção mais simples e reduzidos.
Lisboa, 23 de Dezembro de 2010 15

Claims (10)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Método para preparar de uma madeira impregnada com polímero de furano, caracterizado por o método compreender os passos de (a), impregnação da madeira por um passo de impregnação com uma mistura de monómero de álcool furfurílico polimerizável contendo, pelo menos, álcool furfurílico, um co-solvente orgânico seleccionado de acetona ou um álcool de baixa temperatura de ebulição, tal como metanol, etanol ou isopropanol e suas combinações, água e, pelo menos, um iniciador seleccionado de anidrido maleico, anidrido ftálico e outros anidridos orgânicos cíclicos, ácido maleico, ácido málico, ácido ftálico, ácido benzóico, ácido cítrico e outros ácidos e suas combinações, cloreto de zinco e cloreto de alumínio, (b) evaporação do co-solvente tal que o pH da mistura é reduzido e (c), cura da madeira.
  2. 2. Método da reivindicação 1, em que o co-solvente é evaporado sob vácuo.
  3. 3. Método de acordo com uma das reivindicações anteriores, em que o co-solvente é recuperado.
  4. 4. Método de acordo com a reivindicação 3, em que o co-solvente é reutilizado.
  5. 5. Método de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a referida cura ser realizada por utilização de uma temperatura na gama de desde cerca de 25 °C a cerca de 140 °C. 1
  6. 6. Método de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a referida cura ser realizada por utilização de uma temperatura na gama de desde cerca de 70 °C a cerca de 100 °C.
  7. 7. Método de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a referida cura ser realizada por utilização de uma temperatura na gama de desde cerca de 100 °C a cerca de 140 °C.
  8. 8. Método de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a cura ser realizada por imersão do material tratado em óleo quente.
  9. 9. Método de acordo com uma das reivindicações anteriores, em que o passo de cura é realizado utilizando as tabelas de temperatura normais para secagem da tábua verde não tratada, do mesmo tamanho e espécie que o material impregnado, com temperaturas no início da cura de cerca de 45 °C e no final de cerca de 90 °C, com um passo de pós-cura final entre 100 °C a 140 °C para material com dureza e secagem máxima.
  10. 10. Método de acordo com uma das reivindicações anteriores, em que a cura é conseguida utilizando tabelas de temperatura elevada de secagem em estufa na gama de temperatura de 80 °C a 120 °C com um passo opcional de pós-cura final entre 120 °C e 140 °C. Lisboa, 23 de Dezembro de 2010 2
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