PT1636010E - Processo de moldagem de vidraças - Google Patents

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PT1636010E
PT1636010E PT04767296T PT04767296T PT1636010E PT 1636010 E PT1636010 E PT 1636010E PT 04767296 T PT04767296 T PT 04767296T PT 04767296 T PT04767296 T PT 04767296T PT 1636010 E PT1636010 E PT 1636010E
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Elodie Ducourthial
Guy Leclercq
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Saint Gobain
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Description

DESCRIÇÃO EPíGRAFE: "PROCESSO DE MOLDAGEM DE VIDRAÇAS" A presente invenção reporta-se à técnica de moldagem de matéria plástica sobre um artigo tal como uma vidraça nomeadamente para veiculo automóvel.
Esta técnica é aplicada geralmente para constituir conjuntos plurifuncionais integrando-se nas carroçarias. Para a moldagem, acrescenta-se um ou vários elementos funcionais, pelo menos sobre uma parte da periferia das vidraças, tais como uma junta periférica ou um elemento de quadro podendo no caso presente ter elementos funcionais integrados em cavidades na matéria moldada ou um perfil adaptado para cooperar com outros elementos funcionais relacionados.
Assim, conhecem-se pára-brisas equipados de junta aflorante podendo ser colocada à superfície da carroçaria, melhorando o coeficiente de penetração no ar do veículo. Conhecem-se também tampas de malas moldadas sobre um óculo traseiro ou montantes de portas moldados sobre uma vidraça lateral. 1 0 vidro temperado muitas vezes requerido na construção automóvel para a sua contribuição na segurança do veiculo presta-se particularmente bem a esta técnica, mas é também desejável poder aplicar esta técnica a vidros comuns ou folheados.
De uma maneira geral, procede-se à moldagem de um objecto qualquer injectando matéria plástica sobre pelo menos uma parte da sua periferia após ter prensado este objecto entre as duas bandejas de um molde pelos meios de fecho apropriados, fazendo eventualmente o vácuo numa zona central para assegurar a manutenção do objecto, a parte moldada sendo limitada pelas saliências rígidas ou uma sequência de blocos metálicos previstos na estrutura do molde. Os processos clássicos de injecção realizam pressões de injecção elevadas, que exigem uma boa resistência mecânica do objecto a moldar. A experiência mostrou assim que a realização desta técnica, se ela é adequada para produtos apresentando propriedades mecânicas convenientes, coloca um certo número de problemas durante a sua aplicação a produtos particularmente frágeis como o vidro. É assim que os moldes destinados à moldagem de artigos em 2 vidro compreendem geralmente juntas elásticas que actuam como elemento de fecho afim de evitar um contacto directo entre o vidro e o metal do molde, e que formam pelo menos uma parte (uma parede ou uma aresta) da cavidade de moldagem.
Os diapositivos tendo uma tal estrutura são descritos nomeadamente nas patentes americanas N° US-4 561 625, US-4 755 339, US-4 761 916. A matéria constitutiva do elemento de fecho que se encontra em contacto por um lado com o vidro, por outro com a matéria de injecção deve ser compatível com a dita matéria, e nomeadamente não aderir com ela; ela deve além disso apresentar boas qualidades de resistência mecânica a quente, para resistir à temperatura de injecção da matéria injectada.
Por outro lado, é excluído empregar um elemento de fecho que provocaria tensões inaceitáveis implicando quebras de vidraça (em particular para as vidraças bombeadas em vidro que apresentam inevitavelmente diferenças de curvatura de uma vidraça a outra de uma mesma série), também não é recomendado empregar um demasiado mole. É com efeito necessário evitar, durante a injecção da matéria plástica, e sob o efeito da pressão de injecção, as excrescências para além da zona em que 3 são fixadas. Isso explica igualmente porque as juntas de estanquidade clássicas não são suficientes para o resultado desejado: elas são relativamente moles para cumprir a sua função de estanquidade e não podem por consequência nem apertar suficientemente a vidraça para impedir que ela se desloque, nem resistir à pressão da matéria injectada. 0 pedido de patente europeia N° EP-127 546 propõe um processo de moldagem de vidraças por injecção de matéria plástica sob pressão que utiliza uma junta servindo para definir o limite da moldagem, esta junta apresentando uma elasticidade numa direcção sensivelmente perpendicular à superfície da vidraça para absorver as variações de forma ou de curvatura da vidraça, tudo apresentando uma rigidez suficiente para suportar a pressão de injecção.
Segundo este documento a junta tem uma dureza Shore A compreendida entre 65 e 95 aproximadamente, gama na qual se obtém um bom compromisso satisfazendo as exigências contraditórias de flexibilidade e de resistência mecânica. Prefere-se uma junta em elastómero poliuretano que apresente uma boa resistência mecânica até temperaturas na ordem de 230 a 290° C. 4 A patente americana N° US-5 916 600 e o documento EP-A-0845340 recomendam igualmente uma junta poliuretana tendo uma dureza
Shore A de 95 na maior parte das aplicações em que as variações dimensionais das folhas de vidro são na gama de valores normais. Mas para folhas de vidro tendo graus de variações dimensionais superiores, aconselha-se uma borracha silicone tendo uma dureza Shore A de 80 : a borracha silicone permite uma junta mais flexível que acomoda melhor as variações dimensionais do vidro. Para as aplicações em que a folha de vidro apresenta menos variação, quer dizer configurações de curvatura menos prenunciadas, uma junta poli (tereftalato de etileno) pode ser utilizada, que é menos flexível que as juntas poliuretano.
De uma maneira geral, as juntas flexíveis recomendadas para acomodar as séries de vidraças com variações dimensionais pronunciadas deixam-se deformar pelo vidro, de maneira que a secção da cavidade de moldagem é diferente de uma vidraça para a outra. Isto é um inconveniente maior quando se dá importância às cotas funcionais do elemento moldado.
No presente caso com os materiais muito flexíveis que acomodam as dimensões do vidro, pode além disso produzir-se uma mancha por penetração de matéria entre a junta e a superfície contra 5 a qual está apoiada, devido a uma falta de estanquidade da junta flexível sob a pressão de injecçao. A patente americana N° US-4 688 752 descreve um molde equipado de juntas fechadas em meios-moldes inferior e superior por sistema de parafuso, o corpo da junta inferior sendo de preferência mais duro (dureza Shore A de 70) do que aquele da junta superior (dureza Shore A de 50 a 60). Estas juntas cujo corpo pode ser em borracha nitrilo ou EPDM comportam vantajosamente do lado da cavidade de moldagem uma cavidade em material do tipo PTFE de dureza Shore A de 90 + 5, que segundo os autores melhora a duração da vida da junta, mas não impede as manchas e permite somente eliminá-las mais facilmente das superfícies do molde. O pedido de patente europeia N° EP-354 481 descreve igualmente um molde equipado de meios activos de fecho ou de encaixe para segurar as juntas contra uma superfície do molde. As juntas elastómero em borracha natural ou sintética ou em resinas elastómeras sintéticas são de preferência num material tendo um módulo de Young de 10 a 500 kg/cm2 para evitar a quebra do vidro e assegurar o efeito de estanquidade.
Com este sistema, a força de fecho do molde é insuficiente 6 para assegurar a estanquidade sobre toda a extensão da cavidade de moldagem, e meios de pressão adicionais são utilizados para ajustar a compressão da junta em todos os pontos do molde para atingir a estanquidade. Este ajustamento necessita de um controle do molde e da direcção da força de pressão aplicada. Estes meios de controlo da compressão da junta aparecem como indispensáveis quando o módulo Young do material não é fraco. É necessário dizer que tais estruturas de molde têm custo elevado tanto do ponto de vista do investimento como da manutenção.
Parece pois desejável melhorar as técnicas de moldagem afim de atingir uma melhor reproductividade dos resultados, em particular no que diz respeito aos lados funcionais do elemento moldado.
Esta necessidade é tanto mais importante para juntas encaixadas em moldes, que se apresentam inicialmente sob a forma de banda perfilada e que são montadas no molde por simples inserção numa garganta de recepção, sem dispositivo de controlo e regulação do grau de colocação em compressão da junta tal como descrito na US-4 688 752 e EP-354 481. 7 0 objectivo da presente invenção é assim de fornecer um processo de moldagem melhorado permitindo atingir uma boa reproductividade dos resultados, de preferência garantir o respeito das cotas funcionais para o elemento moldado, com um equipamento tão simples quanto possível. A este respeito, a invenção tem por objecto um processo de moldagem de vidraças segundo a reivindicação 1. 0 módulo Young é medido segundo a norma ISO 727-1.
Enquanto a maior parte das referências anteriores referem escolher um material em função da sua dureza, é aparente que a rigidez (expressa pelo módulo Young) é um parâmetro essencial para o bom funcionamento da junta. Ora, dois materiais da mesma dureza podem ter módulos Young completamente diferentes.
Mais particularmente, uma junta relativamente rígida tem tendência a resistir a uma deformação imposta por um corpo que se apoia sobre ela: no caso do vidro, os inventores identificaram uma zona de rigidez em que uma junta encaixada pretendendo uma estanquidade desejada sob a acção da força de fecho do molde corrigindo os defeitos de planura ou de curvatura da placa de vidro, quer dizer que a junta não somente não é deformada mas pelo contrário impõe uma deformação à placa de vidro que se aproxima das cotas nominais da matriz do molde, e isto sem implicar a quebra da placa de vidro.
De maneira inesperada, a escolha de um material rígido tem além disso uma influência consequente sobre a estanquidade pretendida pela junta de encaixe. Após as investigações dos inventores, pareceria que um efeito vantajoso se exerce durante a colocação da junta de encaixe na garganta fabricada no elemento de molde : no decurso desta etapa realizada à mão, o operador tem uma tendência inevitável a estender a junta no sentido longitudinal provocando localmente uma variação de secção da junta. As deformações transversais da junta sendo tanto mais importantes quanto o modulo Young é fraco (materiais menos rígidos), minimiza-se a variação da secção com uma junta de módulo elevado. Obtém-se assim uma secção de junta mais constante ao longo do percurso da garganta no molde. A secção da junta no molde é pois menos sensível aos afastamentos de colocação por um mesmo operador ou por operadores diferentes, graças ao qual se garante a formação de uma junta estanque de maneira repetitiva.
Uma rigidez mínima na ordem de 30 MPa confere as propriedades de junta de acordo com a invenção. Vantajosamente, o módulo 9
Young é de pelo menos 40 MPa, de preferência pelo menos 50 MPa, muito particularmente pelo menos 60 MPa.
Uma rigidez muito elevada coloca um duplo problema: ela implica a quebra de vidraças numa proporção inaceitável para o rendimento da operação de moldagem, e diminui a conformabilidade da junta na inserção na garganta, mais particularmente numa porção não rectilinea, nos arredondados nomeadamente, implicando defeitos de qualidade das vidraças não quebradas. É porque o módulo Young da junta é limitado a 400 MPa, de preferência ele é inferior ou igual a 300 MPa, vantajosamente na ordem de 40 a 200 MPa para uma pressão de injecção fraca em molde (2 a 10 bars), até mesmo mais, nomeadamente superior a 220 - 230 MPa, por exemplo 250 MPa para uma pressão de injecção elevada em molde (na ordem de 300 bars). A invenção consiste de facto em seleccionar uma zona de rigidez do material da junta no qual os defeitos de curvatura do vidro são esmagados em grande parte mas não repassados totalmente: os defeitos correntes (fraco afastamento em relação às cotas teóricas) são eliminados, enquanto os defeitos mais críticos (afastamentos mais importantes em 10 relação às cotas teóricas) são corrigidos em parte e transformados em defeitos correntes ou menos críticos.
Em seguida, define-se um defeito de planura ou de perfil da vidraça como a variação da cota em altitude de um ponto da vidraça em relação à cota teórica (definição das superfícies em CAO) sobre uma distância dada em todas as direcções do plano da vidraça: trata-se pois de um afastamento de inclinação, expresso em %. De maneira geral, um defeito de curvatura de 0,5 % é considerado como corrente e tolerado no estado do fabrico. A título de ilustração não limitativo, pode-se indicar que com uma junta constituída de um material tendo um módulo Young de 30 a 200 MPa, os defeitos de curvatura das vidraças toleradas no estado do fabrico (quer dizer apresentando um afastamento de inclinação no máximo de 0,5 % em relação às dimensões teóricas ou cota nominal) são repassados no essencial pela junta no molde sem que isso implique quebra da vidraça. A junta dá assim a forma necessária à vidraça.
Uma rigidez mais elevada, na ordem de 200 a 400 MPa que pode ser desejável para uma pressão de injecção elevada, permite igualmente repassar em grande parte os defeitos mais 11 importantes (afastamento de inclinação de aproximadamente 1 % em relação às dimensões teóricas) sem quebra da vidraça.
Um outro parâmetro que se revela vantajoso para a eficácia da junta de estanquidade no processo de moldagem de acordo com a invenção é a tensão à ruptura do material. Pareceria que este parâmetro que caracteriza (entre outros) a resistência mecânica do material tenha uma influência sobre a durabilidade da junta durante um ciclo de funcionamento do molde.
Assim uma junta cuja tensão à ruptura (medida segundo a norma ISO 527-1) é de pelo menos 10 MPa pode ser utilizada pelo menos duas vezes mais tempo que uma junta clássica antes que apareçam defeitos de moldagem.
Os materiais susceptíveis de ser utilizados para constituir a junta de acordo com a invenção podem ser escolhidos segundo as suas propriedades mecânicas enunciadas precedentemente nas famílias de elastómeros seguintes: poliolefinas tais como polietileno, polipropileno, nomeadamente halogéneos tais como poli(tetrafluoretileno) , polímeros vinilicos tais como poli(cloreto de vinil), poli(fluoreto de vinillideno) , poli(etileno-acetato de vinil), poliamidas, resinas ionomeros, elastómeros termoplásticos (TPE) , olefinas termoplásticas 12 (TPO) polietersulfono (PES).
Por elastómeros termoplásticos TPE, entende-se misturas ou ligas de termoplástico e de elastómero, em que o termoplástico pode ser nomeadamente uma borracha natural ou sintética hidrocarbono, eventualmente halogéneo, de preferência do tipo copolimero etileno-propileno-dieno (EPDM).
Por olefina termoplástica TPO, entende-se os conjuntos constituídos de poliolefinas (PP, PE) com elastómeros não vulcanizados.
Entre estes materiais, os TPE são particularmente preferidos porque eles manifestam uma boa resistência química aos agentes de moldagem utilizados em certos processos de moldagem.
Assim, eles conservam um nível suficiente das suas propriedades mecânicas (módulo, tensão à ruptura) mesmo após uma exposição prolongada aos agentes de moldagem em questão. A forma da junta de encaixe é evidentemente adaptada a cada configuração de moldagem particular. A secção da junta pode assim ser poligonal ou curvilínea, no caso presente com alternância de concavidade, por exemplo com um entalhe 13 longitudinal do lado do fundo da garganta ou pelo contrário do lado em contacto com a vidraça. A junta pode ser plena, tubular ou em material celular (espuma).
Numa realização particular, a junta comporta uma porção em saliência lateral em relação ao corpo da junta, recebida numa cavidade adjacente à garganta, que forma uma superfície de apoio para a vidraça. Este tipo de forma é conhecida sob o nome de junta de lábio ou junta apito. A garganta de recepção pode compreender sobre as suas paredes verticais saliências que se introduzem no material da junta, no caso presente nos entalhes de forma correspondente, afim de melhorar a retenção da junta na garganta. 0 processo de acordo com a invenção aplica-se em particular à moldagem de matéria reactiva como o poliuretano em injecção reactiva (RIM) ou o poliuretano mono componente, ou de matéria termoplástica como o policloreto de vinil. 0 processo de acordo com a invenção aplica-se igualmente em particular quando a pressão no molde é na ordem de 2 a 400 bars. 14
Ele aplica-se vantajosamente à moldagem de elemento em plástico sobre uma vidraça em vidro temperado ou endurecido, bombeado, folheado no qual pelo menos uma folha de vidro é eventualmente tratada termicamente (endurecida, recozida, temperada).
Vantajosamente igualmente, não é necessário prever meios activos de fecho ou de encaixe da junta de estanquidade de acordo com a invenção, como no caso da junta presente no pedido de patente europeia N° EP 354 481.
Outras caracteristicas e vantagens da invenção ressaltarão da descrição detalhada que segue feita em referência aos desenhos anexos nos quais as figuras 1 e 2 representam cada uma uma vista parcial em corte de um molde realizando o processo de acordo com a invenção.
No dispositivo ilustrado na figura 1, a vidraça 1 é mantida entre duas bandejas metálicas 2 e 3, nomeadamente em aço, formando um molde e delimitando um plano de junta 4 e uma cavidade de moldagem 5.
Uma junta de estanquidade inferior 6 destinada a limitar a injecção da matéria de moldagem apresentando uma aresta 7 15 realizando um limite de moldagem da cavidade de moldagem, é colocada numa cavidade em forma de garganta 8 prevista para este efeito sobre a bandeja inferior 3 do molde. A parte da bandeja inferior 3 do molde correspondendo à parte não moldada da vidraça não está em contacto com a vidraça; subsiste entre a face inferior desta e a bandeja do molde um espaço suficiente definido pela altura inicial da junta 6 e a força de fecho do molde. A parte da bandeja superior 2 do molde correspondendo à parte não moldada da vidraça está ela mesma em contacto com a vidraça por intermédio de uma outra junta, a junta superior 9, de preferência da mesma natureza gue a junta inferior 6. 0 molde compreende meios de injecção de matéria não representados incluindo pelo menos um orifício de injecção e meios de alimentaçao em matéria correspondente. Ele pode compreender meios adicionais de aquecimento. 0 dispositivo é adaptado pela injecção de todas espécies de matérias permitindo composições, cores, ou durezas diferentes e podem ser injectadas, segundo as propriedades desejadas nas aplicações consideradas. 16
Pode tratar-se nomeadamente de matérias termoplásticas ou termo endureciveis injectadas no estado plástico e que tomam a sua forma definitiva por arrefecimento e/ou reticulação, ou de matérias reactivas injectadas no estado fluido ou viscoso que polimerizam e/ou reticulam no molde.
Assim, utiliza-se correntemente para a injecção, do poliestireno, polietileno baixa densidade e alta densidade, polipropileno, poliamidas, policloreto de vinil, poliuretano, etc ... Estas matérias de base podem além disso ser reforçadas de fibras nomeadamente de vidro e/ou de outras cargas.
Segundo a matéria injectada, pode ser preferível escolher para a junta uma matéria diferente, afim de evitar os riscos de aderência da junta à matéria injectada. Alternativamente, a junta pode ser tratada para limitar esta aderência.
No caso nomeadamente de encapsulação em PURIM, é igualmente desejável tratar toda a cavidade de moldagem com um agente de desmoldagem que impede a matéria injectada de aderir a todas as superfícies adjacentes. A vidraça 1 representada parcialmente pode ser uma vidraça monolítica plana ou bombeada, nomeadamente temperada, mas a invenção pode igualmente aplicar-se a vidraças compósitas (associando pelo 17 menos uma folha de vidro a uma folha de matéria plástica translúcida ou não) ou folheadas (associando pelo menos uma folha de vidro a pelo menos uma folha de vidro orgânica ou mineral por intermédio de uma camada intercalar) ou endurecidas. A junta 6 apresenta-se sob a forma de uma banda perfilada que pode ser fabricada por extrusão, por injecção ou por fabrico, com um corpo 10 aproximadamente paralelepipédico e uma porção 11 em saliência lateral em relação ao corpo da junta realizando um lábio que define uma superfície de apoio para a vidraça 1 e que é recebida numa superfície correspondente do molde adjacente à garganta 8.
No modo de realização representado, o corpo 10 da junta tem uma largura ligeiramente superior à largura da garganta 8, de maneira que as faces verticais da junta formam duas superfícies de fricção contra as paredes verticais 12 da garganta.
Numa variante nao representada, a junta pode ser tal que a largura da base da junta no estado não montado é superior à largura da garganta 8 graças a duas saliências de um lado e do outro da base da junta. As suas saliências formam superfícies 18 de fricção contra as paredes verticais 11 da garganta 8 cuja função é de assegurar a manutenção no sitio da junta montada.
Para facilitar a colocação da junta na garganta ou ulteriormente o fecho do molde, pode-se comportar um entalhe longitudinal permitindo a deformação necessária à inserção da junta. Alternativamente, a junta pode comportar uma base tubular ou de estrutura celular permitindo esta deformação.
Vantajosamente, a junta 6 tem uma altura ligeiramente superior à altura da garganta 8 de maneira a colocar correctamente a junta sobre o vidro no fecho do molde, limitando as tensões criadas sobre o vidro que de outro modo seriam fonte de quebra.
Esta diferença de altura é de preferência suficiente para solicitar bastante fortemente a junta e transmitir à vidraça uma força de reacção suficiente para deformar ligeiramente o vidro no caso de defeito de perfil. A rigidez da junta 6 é escolhida de acordo com a invenção para que a junta esmague suficientemente os defeitos do vidro sem para tanto criar tensões implicando a quebra. Esta diferença de altura pode igualmente ser calibrada para absorver eventuais variações de espessura do vidro. 19 A título de ilustração, a junta 6 pode ultrapassar a garganta 8 numa espessura na ordem de 0,5 a 3 mm, por exemplo aqui de 2 mm no molde aberto. Quando se fecha o molde, a junta 6 tem a liberdade de se esmagar (graças à presença de zonas de expansão não preenchidas tais como em 13) aproximadamente 1 mm de maneira que a vidraça 1 é ainda impedida de estar em contacto com a superfície da parte do molde inferior 3.
Quando se injecta a matéria plástica na cavidade 5, a junta 6 garante um contacto estanque ao nível da aresta interior 7 da dita cavidade, e impede toda a penetração de matéria para a parte central da vidraça.
Este dispositivo é utilizado para realizar os exemplos seguintes:
Exemplo 1 A vidraça 1 sendo um pára-brisas automóvel bombeado e folheado, realiza-se uma moldagem de Poliuretano RIM. A junta 6 é em TPE da marca SANTOPRENE, da sociedade Advanced
Elastomeros Systems, e que é à base de borracha EPDM (etileno-propileni-dieno) e de termoplástico. Tem um módulo Young de 66 MPa e uma tensão à ruptura de 15 MPa. 20
Para este efeito, aplica-se sobre as superfícies da cavidade de moldagem um agente de moldagem à base de parafina (por exemplo da sociedade BOMIX).
Injecta-se no molde fechado uma composição de Polyols e de isocianatos a uma temperatura de 45° C e sob pressão de 10 bars.
Após moldagem, o pára-brisas intacto é munido de um quadro periférico cujas arestas correspondem perfeitamente à secção teórica do molde. Não se observa a mancha nem sobre a vidraça, nem sobre as superfícies do molde. A mesma junta pode ser utilizada para o fabrico de mais de 1000 artigos moldados.
No decurso desta série de fabrico, as vidraças a tratar apresentam inicialmente afastamentos dimensionais em relação às cotas teóricas indo até 1 % de afastamento da inclinação.
Por um lado nenhuma quebra foi observada e por outro os produtos moldados revelam-se ter dimensões próximas das cotas teóricas (medidas sobre as secções de juntas, sobre a periferia da vidraça) prova que os eventuais defeitos foram 21 ultrapassados no decurso da operação e que a vidraça apresenta então a forma necessária.
Exemplo comparativo 1
Processa-se da mesma maneira com uma junta 6 em elastómero silicone, utilizado correntemente, caracterizado por um módulo Young de 6 MPa e uma tensão à ruptura de 8 MPa. Nestes domínios de módulos, os inventores não detectaram qualquer influência da dureza sobre os resultados que seguem (níveis de dureza da junta testados entre 50 e 90 ShA) . A moldagem é realizada sem quebra da vidraça com obtenção de perfis moldados de boa qualidade.
Entretanto, os afastamentos dimensionais da vidraça apresentando defeitos de perfil ou de espessura não são recuperados quando eles correspondem a afastamentos superiores a 0,125 % em relação às cotas teóricas, este afastamento sendo largamente inferior ao tamanho de um defeito correntemente tolerado (na ordem de 0,5 %).
Além disso, a duração de vida da junta é bem inferior porque após menos de 100 peças moldadas, o quadro moldado não 22 apresenta mais um contorno conforme a secção teórica (defeitos, manchas). A substituição 5 a 10 vezes mais frequente da junta no processo de fabrico penaliza a cadência e o custo do campo de fabrico, mas também a homogeneidade do lote fabricado: com efeito, a cada nova colocação da junta, a superfície do molde não é exactamente conforme nem ao modelo teórico, nem à superfície da série precedente.
Isto explica-se por um lado pelas fracas propriedades mecânicas iniciais da junta em silicone, em particular a tensão à ruptura, mas também pela degradação ligada à exposição aos agentes de moldagem quando são utilizados. Assim, verifica-se que o silicone vê o seu módulo de Young e a sua tensão à ruptura diminuir dramaticamente respectivamente a 3 MPa e a 5 MPa após 1 hora de imersão completa num desmoldante.
Pelo contrário, o TPE do exemplo 1 sofre uma perda fraca com uma tensão à ruptura de 13 MPa e um módulo Young de 55 MPa após 1 hora de imersão completa num desmoldante. 23
Exemplo comparativo 2
Neste exemplo, a junta 6 é em EPDM cujo módulo Young é de 3 MPa e a tensão à ruptura é de 9 MPa. Neste domínio de módulos, os inventores não detectaram qualquer influência da dureza sobre os resultados que seguem (níveis de dureza da junta testados entre 50 e 90 ShA).
As observações são semelhantes àquelas do exemplo comparativo 1, mas com uma eficácia insuficiente na nova passagem dos defeitos: somente 70 % dos defeitos menores (< 0,125 % de afastamento). O teste de resistência ao desmoldante mostra que o módulo Young é conservado, mas que a tensão à ruptura diminui para 6 MPa após 1 hora de imersão completa num desmoldante.
Exemplo 2
Quando o mesmo fabrico de vidraça moldada é realizada com uma junta ainda mais rígida que a do exemplo 1, com um módulo Young de 250 MPa, esta junta permite repassar todos os defeitos mesmo os mais críticos tendo até 1,4 % de afastamento da teórica. 24
Exemplo 3
Neste exemplo, realiza-se a moldagem de um vidro de custódia (placa protectora lateral traseira da carroçaria de um automóvel) temperada com o PVC (poli (cloreto de vinil)) de marca Sunprene KB65 FB, da sociedade Resinoplast (ATOFINA) a uma temperatura de 190° C e sob uma pressão medida em molde de 200 bars.
Utiliza-se uma junta em TPE rígida tendo um módulo Young de 200 MPa e uma tensão à ruptura na ordem de 30 MPa. A escolha destas características mecânicas garante a manutenção da estanquidade à forte pressão de injecção impedindo a formação de mancha de matéria plástica fora da cavidade de moldagem.
Ela permite igualmente a nova passagem dos defeitos dimensionais do vidro os mais correntes (0,5 % de afastamento na teoria) sem quebra do vidro. O dispositivo ilustrado na figura 2 é uma variante na qual, o meio-molde superior é equipado de várias juntas que podem todas ou em parte somente ser escolhidas segundo os critérios 25 da invenção. Em particular, duas juntas de estanquidade clássicas 21, 22 são providas ao contacto da superfície superior da vidraça 1 de um lado e do outro de um anel em vácuo 23 cuja função é de manter a vidraça na posição sobre a parte do molde superior.
Sobre esta figura 2 os elementos idênticos àqueles da figura 1 comportam a mesma referencia que aqueles da figura 1.
Uma junta 20, de acordo com a invenção, é prevista no plano da junta 4 entre os dois meio-moldes, que têm por um lado uma função de estanquidade no plano da junta, mas assegura também a definição de uma cota funcional entre a superfície do vidro e o limite de encapsulação. Ela tem uma secção e características apropriadas para definir a posição da vidraça em relação à cavidade de moldagem. É esta cota funcional que garante a montagem ulterior da vidraça.
Uma junta de estanquidade 24 destinada a limitar a injecção da matéria de moldagem tem uma aresta 7 da cavidade de moldagem, é colocada numa cavidade em forma de garganta 25 de secção parcialmente cilíndrica prevista para este efeito sobre a bandeja inferior 3 do molde. 26 A junta 24 é composta de um corpo parcialmente cilíndrico 26 de forma a contra-junta e de secção adaptadas para ser inserida mais ou menos com força na garganta 25 (de secção ligeiramente inferior àquela do corpo), e de uma porção lateral saliente compreendendo um lábio 27 que define uma superfície de apoio para a vidraça 1 e que é recebida numa superfície correspondente do molde adjacente à garganta 25. A cavidade de moldagem é igualmente equipada de meios não representados para manter um elemento inserido, nomeadamente metálico 28, que será incorporado na matéria plástica moldada. A presente invenção exemplo. É entendido diferentes variantes quadro da patente tal é descrita no que procede a título de que o técnico na matéria pode realizar da invenção sem que para tanto saia do como definido pelas reivindicações.
Lisboa, 6 de Abril de 2010 27

Claims (2)

  1. REIVINDICAÇÕES Ia - Processo de moldagem de uma vidraça (1), nomeadamente de vidraças bombeadas para veículos automóveis, por injecção de matéria plástica ou reactiva, sobre pelo menos uma parte da superfície nomeadamente periférica da vidraça, no qual - se coloca uma vidraça num molde compreendendo pelo menos dois elementos (2, 3) de molde delimitando uma cavidade de moldagem (5), pelo menos uma junta de estanquidade (6) definindo um limite de moldagem, - se fecha o molde e injecta-se a matéria, e - após endurecimento ou polimerização, abre-se o molde e retira-se a vidraça moldada, a dita junta de estanquidade (6) sendo uma banda perfilada inserida numa garganta (8) usada no elemento do molde (3) e mantida por contacto com atrito e/ou por encaixe de formas complementares, caracterizado por a dita junta (6) ter um módulo Young medido 1 segundo a norma ISO 727-1: a- de 40 a 200 MPa para uma pressão de injecçao fraca no molde de 2 a 10 bars b- de 200 MPa para uma pressão medida no molde de 200 bars, a junta sendo em TPE rígida e tendo uma tensão à ruptura segundo a norma ISO 527-1 na ordem de 30 MPa c- de 220 a 400 MPa para uma pressão de injecção elevada no molde de 300 bars.
  2. 2 — - Processo de acordo com a reivindicação n° 1 nos casos a ou c, caracterizado por a junta (6) ser num material escolhido entre as famílias de elastómeros seguintes: poliolefinas tais como polietileno, polipropileno, nomeadamente halogéneos tais como poli(tetrafluoretileno) , polímeros vinilicos tais como poli(cloreto de vinil), poli(fluorure de vinilideno), poli(etileno-acetato de vinil), poliamidas, resinas ionoméras, elastómeros termoplásticos TPE, olefinas termoplásticas TPO, polietersulfono PES. 3â - Processo de acordo com a reivindicação n° 2, caracterizado por a junta (6) ser em TPE à base de 2 termoplástico e de EPDM. 4a - Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações precedentes, caracterizado por a secção da junta (6) ser poligonal ou curvilinea, no caso presente com alternância de concavidade. 5a - Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações precedentes, caracterizado por a junta (6) apresentar um entalhe longitudinal. 6a - Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações precedentes, caracterizado por a junta (6) comportar uma porção (11) em saliência lateral em relação ao corpo da junta do tipo junta de lábio ou junta apito. 7a — Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações precedentes, caracterizado por a matéria injectada ser uma matéria reactiva como o poliuretano em injecção reactiva RIM ou o poliuretano mono componente, ou de matéria termoplástica como o policloreto de vinil. 8a — Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações precedentes, caracterizado por a vidraça (1) ser em vidro 3 temperado uma folha ou endurecido, bombeado, folheado na qual pelo menos de vidro é eventualmente tratada termicamente. Lisboa, 6 de Abril de 2010 4
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