BRPI0717013A2

BRPI0717013A2 - Dispositivo e processo para fabricação de sacos de tecido de material sintético revestido

Info

Publication number: BRPI0717013A2
Application number: BRPI0717013-0A
Authority: BR
Inventors: Uwe Koehn; Siegfried Maneke; Christian Haeger
Original assignee: Windmoeller & Hoelscher
Priority date: 2006-09-02
Filing date: 2007-08-31
Publication date: 2013-10-08
Also published as: DE102006041275B4; WO2008028867A1; DE502007003622D1; EP2059386A1; CN101511574B; BRPI0717013B1; DE102006041275A1; EP2059386B1; ATE465865T1; CN101511574A

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "DISPOSITIVO E PROCESSO PARA FABRICAÇÃO DE SACOS DE TECIDO DE MATE- RIAL SINTÉTICO REVESTIDO"

A presente invenção refere-se a um dispositivo e a um processo para fabricação de sacos de tecido de material sintético revestido.

Sacos desse tipo são conhecidos de longa data. O material de partida para esses sacos, em geral, é um tecido em formato de tubo, que é fabricado em teares redondos de tirinhas de material sintético esticadas. As tirinhas de material sintético esticadas, que muitas vezes contêm polipropile- no, possuem uma resistência à ruptura muito alta na direção longitudinal. A pouca resistência à ruptura das tirinhas de material sintético esticadas em sua direção transversal não tem importância, uma vez que em um tecido passam muitas tirinhas na direção longitudinal e transversal do futuro saco, que assim recebem bem as forças em todas as direções. Naturalmente o tecido também pode ser um tecido plano, que só

é arranjado mais tarde com a formação de uma costura longitudinal, para formar um tubo.

O tecido freqüentemente é revestido com um outro material sin- tético, a fim de poder ligar diversas partes do tubo ou dos futuros pedaços do tubo entre si através de um processo de união sem, neste caso prejudica as tirinhas de material sintético esticadas. Um processo de união desse tipo é a selagem com ar quente, no qual as superfícies a serem ligadas são fundidas e, em seguida, são postas em contato, de tal modo que, após o resfriamen- to, as superfícies contraem uma ligação firme. No caso ideal, neste caso, somente o revestimento é aquecido, uma vez que durante a atuação do ca- lor a resistência das tirinhas de material sintético cede. Na realidade, porém, um certo aquecimento das tirinhas de material sintético geralmente não pode ser evitado. De modo adicional ou alternativo tais ligações também podem ser produzidas através da adição de um adesivo ou de um material sintético liqüefeito. Em particular, pode ser aplicável colocar entre as superfícies a serem coladas o mesmo material sintético, certamente em forma aquecida e liqüefeita, com o qual as superfícies já estão revestidas. Os componentes de dispositivos para a fabricação de sacos de tubos de tecido descritos já são conhecidos das diversas publicações. As- sim, o requerimento de patente DE 195 02 251 descreve um dispositivo, ao qual são conduzidos pedaços de tubo separados de um tubo, e são trans- portados dentro do dispositivo ficando transversalmente na direção de trans- porte (x). Neste caso, os pedaços de tubo estão sobre uma mesa. No plano da mesa, na estação de abertura do fundo são moldados fundos nos peda- ços de tubo.

Em uma estação de processamento que segue à estação de abertura do fundo, os fundos são fechados, sendo que, componentes dos fundos são ligados entre si, de modo duradouro na forma descrita acima. Neste caso, é possível incorporar uma válvula no fundo, a fim de possibilitar o enchimento posterior do saco.

Do requerimento de patente DE 101 04 002 são conhecidas ou- tras estações de processamento, nas quais são aplicadas folhas de cobertu- ra do fundo reforçando sobre os fundos prontos. Um componente essencial dessa estação é um par de cilindros, que forma uma fenda do cilindro, atra- vés da qual passa um saco, e que comprime as folhas de cobertura do fundo com os fundos, sobre os quais elas foram aplicadas. Antes, as superfícies dos fundos e das folhas de cobertura do fundo são aquecidas, sobretudo por meio de ar quente, de tal modo que, as superfícies são fundidas, se os fun- dos e as folhas de cobertura do fundo se tocarem. Esse processo é conheci- do sob o termo "selagem". No dispositivo também podem estar previstos outros meios de aquecimento, que providenciam uma têmpera das superfí- cies.

No caso de dispositivos conhecidos para a fabricação dos sacos descritos, depois da passagem da última fenda do cilindro, isto é, depois da aplicação das folhas de cobertura do fundo, esses sacos são transportados, são empilhados manualmente e, eventualmente, são embalados para a ex- pedição. Neste caso, os sacos individuais são examinados pelo pessoal quanto a falhas de fabricação e/ou falhas de material. Com isso, os sacos defeituosos são separados manualmente como refugo, o que é muito dis- pendioso e, com isso, caro.

A patente EP 0 571 728 A2 mostra um dispositivo para a fabri- cação de sacos de papel, sendo que, a qualidade dos fundos do saco cola- dos é verificada com auxílio de uma câmera de CCD, que registra, pelo me- nos, duas imagens por fundo de saco. Para a separação de um saco defei- tuoso a patente EP 0 571 728 A2 sugere um desvio de separação, que com- preende cilindros de transporte e esteiras de transporte.

Um desvio de separação desse tipo tem a desvantagem de que, respectivamente, muita massa (cilindros e esteiras de transporte) precisa ser movimentada para a separação de um saco. Um desvio de separação desse tipo é inerte, de tal modo que nem todo saco defeituoso é separado e/ou também bons sacos (isentos de falha) são separados.

A tarefa da presente invenção é sugerir um dispositivo e um pro- cesso, com os quais a separação de sacos defeituosos pode ocorrer de mo- do mais favorável quanto aos custos e de modo confiável.

Essa tarefa é solucionada por um dispositivo com as caracterís- ticas que caracterizam a reivindicação 1, e por um processo com as caracte- rísticas que caracterizam a reivindicação 9.

De acordo com ela está previsto que, visto na direção de trans- porte (x), atrás da fenda do cilindro, está previsto pelo menos um meio de desvio (11) móvel, com o qual determinados sacos podem ser retirados da seqüência de sacos,

pelo fato de que o meio de desvio (11) está disposto na direção de transporte (x), em uma distância (D) de pelo menos uma largura tripla (Sb) de um saco fabricado, da fenda do cilindro (2, 3),

pelo fato de que os sacos (4) podem ser transportados entre a fenda do cilindro e o meio de desvio (11) por pelo menos um transportador de esteira dupla (7), que compreende pelo menos dois meios de transporte (5, 6) contínuos como, por exemplo, correias, e pelo fato de que o meio de desvio compreende um pino (13),

que pode ser colocado no trajeto de transporte (x) do saco, e com o qual o saco pode ser desviado da direção de transporte original. Neste caso, os "determinados sacos" podem ser os sacos reco- nhecidos como defeituosos.

Com a disposição de um meio de desvio atrás da última fenda do cilindro é possível separar sacos defeituosos imediatamente após a pro- dução. Além disso, com certeza pode ser realizado um controle visual dos sacos, a fim de diferenciar sacos defeituosos de sacos isentos de falha, con- tudo a separação, então, não ocorre mais manualmente.

Um aspecto essencial da invenção, porém, é então dispor o meio de desvio em uma distância suficiente em relação à última fenda do cilindro, de tal modo que os sacos possam resfriar de modo suficiente, antes que eles passem o meio de desvio. O calor aplicado pelo ar quente, que é introduzido no material de saco para o fechamento do fundo e para a aplica- ção da folha de cobertura do fundo leva ao fato de que, o material torna-se muito macio e flexível. Essa moleza do material permanece mantida um cer- to tempo depois da fabricação. Contudo isso leva a problemas, caso um sa- co diretamente depois da produção tenha que ser desviado do trajeto de transporte plano até ali. Então, pode ocorrer que o referido saco se enrole no meio de desvio ou de outra maneira se prenda nos cantos, de tal modo que ele não pode ser mais transportado causando um congestionamento de pro- duto. Isso leva inevitavelmente à falha do dispositivo completo para a fabri- cação de sacos. Tem-se comprovado como vantajoso dispor o meio de des- vio pelo menos o mais afastado da última fenda do cilindro, de tal modo que o saco tenha deixado completamente essa fenda do cilindro, antes que ele incida com seu canto dianteiro sobre o meio de desvio. Se o saco percorreu esse trecho, o material do qual ele é feito estará resfriado e, com isso, estará novamente reforçado, de tal modo que seu desvio da direção de transporte poderá ocorrer de modo confiável em uma outra direção. Naturalmente o trecho entre a fenda do cilindro e o meio de desvio também pode ser maior que uma largura de saco, a fim de possibilitar um outro resfriamento. Experi- ências resultaram que, com uma distância entre a fenda do cilindro e o meio de desvio de três larguras de saco, em todo caso, ocorreu um resfriamento suficiente, a fim de evitar as interferências descritas. Por isso, é particular- mente vantajoso prever essa distância no dispositivo de acordo com a in- venção. Além disso, em virtude do material do saco mole é vantajoso trans- portar os sacos entre a fenda do cilindro e o meio de desvio com pelo menos um transportador de esteira dupla, sendo que um saco é então mantido a- pertado entre os dois ramais de carga do transportador superior e do inferior. Os ramais, neste caso, são componentes de meios de transporte contínuos como, por exemplo, correias. Todavia, também são possíveis outros meios de transporte, por exemplo, meios de retenção especiais, que são colocados em correntes contínuas. É particularmente vantajoso que, os sacos sejam transportados

através de uma superfície plana, por exemplo, através de uma mesa. Dessa forma, os sacos recebem um apoio em toda a superfície. Neste caso, a su- perfície da mesa está disposta, de modo vantajoso, horizontalmente.

Em um aperfeiçoamento vantajoso da invenção, o ramal superior do meio de transporte contínuo da parte superior do transportador de esteira dupla apresenta uma grande distância em relação ao ramal inferior. Essa distância deveria ter, pelo menos, 40 cm, em particular, pelo menos, 60 cm. Nessa área livre, então, podem ser dispostos, por exemplo, agregados, que exigem o processo de resfriamento dos sacos como, por exemplo, ventilado- res.

Uma vez que em dispositivos para a fabricação de sacos de te- cido de material sintético revestido podem ser produzidos sacos de compri- mentos distintos, é de especial vantagem prever dois transportadores de esteira dupla paralelos, dos quais, pelo menos, um pode ser deslocado transversalmente em relação à direção de transporte dos sacos. Dessa for- ma, os ramais dos transportadores podem apanhar os sacos próximos dos fundos, onde durante o processo de fabricação pode ocorrer uma entrada de calor particularmente alto, e os sacos, neste caso, são particularmente mo- les.

O trecho de resfriamento e o meio de desvio a serem acrescen-

tados novos em relação aos dispositivos do estado da técnica levam ao fato de que, um dispositivo de acordo com a invenção se constrói mais longo. A fim de compensar a demanda de espaço adicional está previsto conduzir os sacos isentos de falha a um outro dispositivo de transporte, que transporta os sacos, então, em uma direção, que passa na direção dos eixos longitudi- nais dos sacos.

O espaço entre o ramal inferior e o ramal superior da parte do

transportador de esteira dupla, em um aperfeiçoamento vantajoso da inven- ção, é usado para a finalidade de dispor elementos de resfriamento. Natu- ralmente também podem ser previstos elementos de resfriamento entre a fenda do cilindro e o elemento de desvio também, então, se o ramal superior e o ramal inferior não estiverem muito distanciados. Os elementos de resfri- amento podem apresentar diversas formas como, por exemplo, de conduto- res atravessados por um meio de resfriamento líquido ou em forma de gás que, então, são constituídos, de preferência, de metal. Particularmente van- tajosa é a disposição de agregados, que admitem os sacos, por cima, com ar resfriado. Esse ar resfriado pode, então, receber e transportar calor dos sacos.

Em um outro aperfeiçoamento vantajoso da invenção, entre a fenda do cilindro e o elemento de desvio está disposto um elemento de re- conhecimento de falha. Esse elemento pode ser acoplado com o elemento de desvio, de tal modo que, no caso de um saco reconhecido como defeitu- oso, o elemento de desvio separa esse saco da seqüência dos sacos. O e- Iemento de reconhecimento de falha pode compreender um sensor óptico, que registra imagens dos sacos. Essas imagens ou partes das imagens po- dem, então, em uma unidade de cálculo e de controle ser comparadas com outros dados, por exemplo, dados teóricos do saco. Outros dados desse ti- po, porém, também podem ser imagens ou partes de imagens, que foram registradas do mesmo ou de um outro saco. Se em virtude da comparação, a unidade de cálculo e de controle reconhecer um saco como defeituoso, então ela pode controlar o elemento de desvio de modo correspondente, de tal modo que o saco seja retirado.

O objeto da invenção, ao lado do dispositivo descrito, também é um processo de acordo com a reivindicação 8. Outros exemplos de execução da invenção são depreendidos da descrição e das reivindicações. As figuras individuais mostram:

Na figura 1 uma vista lateral sobre componentes do dispositivo de acordo com a invenção.

Na figura 2 uma vista sobre os componentes mostrados na figu-

ra 1.

A figura 1 mostra componentes do dispositivo de acordo com a invenção, que estão dispostos, vistos na direção de transporte x, atrás dos cilindros 2 e 3. Para o entendimento da função desses cilindros é remetido ao requerimento de patente DE 101 04 002 da requerente. Nas figuras mos- tradas ali esses cilindros trazem os números de referência 6 e 4.

Como pode ser reconhecido da figura 1, a linha de ligação entre os eixos de rotação dos cilindros 2 e 3 passa, em essência, verticalmente em relação à direção de transporte χ dos sacos (portanto, na direção y mar- cada). Os cilindros 2 e 3 formam a fenda do cilindro, para a compressão das folhas de cobertura do fundo com os fundos dos sacos, como já foi descrito no início. Dos sacos está representado como exemplo o saco 4.

O saco 4 é transportado pelas correias de transporte 5 e 6 pelo transportador de esteira dupla 7 e, neste caso, está sobre a superfície da mesa 8. O ramal superior 9 da correia de transporte 6, que geralmente é de- signado como ramal vazio, em relação ao ramal inferior 10 está bem distan- ciado na direção y.

Visto na direção de transporte x, atrás do transportador de estei- ra dupla está disposto um meio de desvio 11. Esse meio compreende, pelo menos, um cilindro de levantamento 12, de preferência, um cilindro de ar comprimido, com o qual um pino 13 pode ser levantado na direção da seta dupla A. Em sua posição levantada, o pino é colocado no trajeto de transpor- te, e desvia o saco da direção de transporte χ original. O saco desliza, além disso, avançando através do transportador de esteira dupla 7, ao longo do pino 13, até que ele consiga chegar na fenda de entrada do transportador de esteira dupla 14, e seja apanhado por esse transportador, e é conduzido a um dispositivo coletor ou de transporte. Em sua posição recolhida representada, o pino 13 libera o outro trajeto de transporte na direção de transporte x, de tal modo que o saco 4 pode conseguir chegar no dispositivo de transporte 15, que transporta o sa- co na direção z, que passa, em essência, em ângulo reto, em relação à dire- ção de transporte χ original.

O movimento de levantamento do pino 13 pode ser liberado ma- nualmente, se o pessoal de operação reconhecer um saco 4 defeituoso. A fim de facilitar o reconhecimento de um saco desse tipo, a mesa 8 pode a- branger uma superfície transparente, abaixo da qual estão dispostos meios luminosos. Esses meios iluminam, portanto, o saco 4 de tal modo que, o pessoal de operação, que avalia o saco por cima, pode reconhecer melhor falhas de produção e/ou de material em relação à avaliação visual, que foi realizada até agora em máquinas do estado da técnica. O ramal superior 9 disposto com distância em relação ao ramal inferior 10, neste caso, facilita a observação dos sacos, uma vez que ele prepara um espaço suficiente para isso.

A figura 2 representa a situação já descrita na vista. A compara- ção das figuras 1 e 2 mostra que, os cilindros 2 e 3 estão subdivididos, res- pectivamente, em cilindros individuais 2 e 2' ou 3 e 3', que entram em conta- to, respectivamente, só com as áreas finais do saco 4. Além disso, através da comparação das duas figuras pode ser reconhecido que, os fundos 16 são dobrados no plano de transporte dos sacos 4. Dessa forma, o calor in- troduzido nos fundos 16 durante a fabricação se irradia para cima. As correi- as 6 e 6' apanham o saco 4 em sua área final, todavia, sem entrar em conta- to, neste caso, com os fundos 16.

Listagem de Referência

1 dispositivo 2,2' cilindro 3, 3' cilindro 4 saco

correia transportadora inferior 6, 6' correia transportadora superior 7 transportador de esteira dupla

8 mesa

9 ramal superior da correia transportadora superior

ramal inferior da correia transportadora superior 11 meio de desvio

12, 12' cilindro de levantamento

13, 13' pino

14 esteira transportadora dupla

dispositivo de transporte 16 fundo do saco

A direção de movimento do pino

D distância na direção χ entre os eixos dos cilindros 2, 2' e 3, 3' e o

canto superior do pino 13 Sb largura do saco L eixo longitudinal do saco 4

χ direção de transporte dos sacos 4

y direção ortogonal em relação ao plano, que é formada pelo saco 4 ζ direção de movimento do saco 4 sobre o dispositivo de transporte 15

Claims

1. Dispositivo (1) para fabricação de sacos (4) de tecido de ma- terial sintético revestido, compreendendo: dispositivos de transporte (7), com os quais pedaços de tubo ou sacos (4) podem ser transportados na direção de transporte (x), transver- salmente em relação aos seus eixos longitudinais (L)1 dispositivos para a moldagem de fundos nas extremidades dos pedaços de tubo, a fim de formar sacos, dispositivos para a selagem de folhas de cobertura do fundo so- bre os fundos dos sacos, nos quais estão previstos pelo menos meios de temperar, com os quais os fundos e/ou as folhas de cobertura do fundo po- dem ser admitidos com calor, e nos quais estão previstos dois cilindros (2, 3) que formam uma fenda do cilindro, com os quais as folhas de cobertura do fundo e os fundos (16) dos sacos (4) podem ser comprimidos, caracterizado pelo fato de que visto na direção de transporte (x), atrás da fenda do cilindro, está previsto pelo menos um meio de desvio (11) móvel, com o qual determinados sacos podem ser retirados da seqüência de sacos, pelo fato de que o meio de desvio (11) está disposto na direção de transporte (x), em uma distância (D) de pelo menos uma largura tripla (Sb) de um saco fabricado, da fenda do cilindro (2, 3), pelo fato de que os sacos (4) podem ser transportados entre a fenda do cilindro e o meio de desvio (11) de pelo menos um transportador de esteira dupla (7), que compreende pelo menos dois meios de transporte (5, 6) contínuos como, por exemplo, correias, e pelo fato de que o meio de desvio compreende um pino (13), que pode ser colocado no trajeto de transporte (x) do saco, e com o qual o saco pode ser desviado da direção de transporte original.

2. Dispositivo (1), de acordo com a reivindicação anterior, carac- terizado pelo fato de que o ramal superior (9) (ramal vazio) do pelo menos um meio de transporte (6) contínuo superior apresenta uma distância de pelo menos 40 cm em relação ao ramal inferior (10).

3. Dispositivo (1), de acordo com uma das duas reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o ramal superior (9) do pelo me- nos um meio de transporte (6) contínuo superior apresenta uma distância de pelo menos 60 cm em relação ao ramal inferior (10).

4. Dispositivo (1), de acordo com uma das três reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que estão previstos dois transportado- res de esteira dupla (7) dispostos paralelos, dos quais pelo menos um pode ser deslocado transversalmente em relação à direção de transporte (x).

5. Dispositivo (1), de acordo com uma das reivindicações anteri- ores, caracterizado pelo fato de que entre a fenda do cilindro e o meio de desvio está prevista uma mesa (8), através da qual os sacos (4) podem ser conduzidos.

6. Dispositivo (1), de acordo com uma das reivindicações anteri- ores, caracterizado pelo fato de que os sacos (4) não-separados, vistos na direção de transporte (x), atrás do meio de desvio, são conduzidos a um ou- tro dispositivo de transporte (15), que transporta os sacos (4) na direção (z) de seu eixo longitudinal (L).

7. Dispositivo (1), de acordo com uma das reivindicações anteri- ores, caracterizado pelo fato de que estão previstos elementos de resfria- mento, que atuam sobre os sacos (4) que se encontram entre a fenda do cilindro e o meio de desvio.

8. Dispositivo (1), de acordo com uma das reivindicações anteri- ores, caracterizado pelo fato de que entre a fenda do cilindro e o meio de desvio está disposto pelo menos um elemento de reconhecimento de falha, que no caso do reconhecimento de uma falha em um dos sacos (4) controla o elemento de desvio, de tal modo que o saco defeituoso possa ser retirado da seqüência dos sacos.

9. Processo para fabricação de sacos (4) de tecido de material sintético revestido, no qual os pedaços de tubo ou sacos (4) são transporta- dos em uma direção de transporte (x), transversalmente em relação aos seus eixos longitudinais (L), no qual são moldados os fundos nas extremidades dos pedaços de tubo, a fim de formar sacos, no qual são seladas folhas de cobertura do fundo sobre os fun- dos dos sacos, sendo que os fundos e/ou as folhas de cobertura do fundo são admitidos com calor, e no qual as folhas de cobertura do fundo e os fundos dos sacos são comprimidos na fenda do cilindro de dois cilindros (2, 3), caracterizado pelo fato de que o meio de desvio (11) está disposto na direção de transporte (x), em uma distância (D) de pelo menos uma largura tripla (Sb) de um saco fa- bricado, da fenda do cilindro. pelo fato de que, depois da compressão, os sacos defeituosos são separados da seqüência dos sacos por meio de um meio de desvio, pelo fato de que os sacos são transportados entre a fenda do cilindro e o meio de desvio (11) por pelo menos um transportador de esteira dupla (7), que compreende pelo menos dois meios de transporte contínuos como, por exemplo, correias, e pelo fato de que um pino (13) do meio de desvio é colocado no trajeto de transporte do saco, e com ele o saco é desviado da direção de transporte original.