BRPI0712155A2

BRPI0712155A2 - método e dispositivo para produzir perfilagens de material de manta com um mecanismo para interromper o material de manta ativado pela passagem dos núcleos de enrolamento

Info

Publication number: BRPI0712155A2
Application number: BRPI0712155-5A
Authority: BR
Inventors: Romano Maddaleni; Angelo Benvenuti; Roberto Morelli
Original assignee: Perini Fabio Spa
Priority date: 2006-06-09
Filing date: 2007-06-04
Publication date: 2012-01-17
Also published as: CN101466626A; CA2654353A1; KR20090016766A; EP2027050A1; IL195762A0; WO2007141819A1; ITFI20060140A1; EP2027050B1; US8267344B2; CN101466626B; US20090173819A1; JP2009539724A

Abstract

MéTODO E DISPOSITIVO PARA PRODUZIR PERFILAGENS DE MATERIAL DE MANTA COM UM MECANISMO PARA INTERROMPER O MATERIAL DE MANTA ATIVADO PELA PASSAGEM DOS NúCLEOS DE ENROLAMENTO. A presente invenção refere-e a uma máquina de rebobinagem que compreende: uma unidade de enrolamento (1, 3, 5); uma trajetória de alimentação do material de manta; uma trajetória de inserção dos núcleos de enrolamento (A); um dispositivo separador (25) para separar o material de manta mediante a conclusão do enrolamento de cada perfilagem.O dispositivo separador é disposto e produzido para ser ativado pela passagem de um núcleo de enrolamento.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MÉTODO E DISPOSITIVO PARA PRODUZIR PERFILAGENS DE MATERIAL DE MANTA COM UM MECANISMO PARA INTERROMPER O MATERIAL DE MANTA ATIVADO PELA PASSAGEM DOS NÚCLEOS DE ENROLAMENTO".

CAMPO DA TÉCNICA

A presente invenção refere-se a métodos e máquinas para pro- duzir perfilagens de material de manta. Mais especificamente, embora não exclusivamente, a presente invenção refere-se a métodos e máquinas para produzir papel sanitário, por exemplo, rolos de papel higiênico, toalhas de cozinha ou similares.

ESTADO DA TÉCNICA

Para produzir rolos de material de manta, por exemplo, toalhas de cozinha, papel higiênico, ou similares, são usadas máquinas de rebobi- nagem. Estas máquinas são alimentadas com um material de manta, forma- do por uma ou mais camadas de papel sanitário, ou similares, desenroladas a partir de uma bobina de diâmetro grande. As quantidades predefinidas de material de manta são enroladas em núcleos de enrolamento para formar perfilagens, o comprimento axial destes é equivalente à largura do material de manta alimentado na máquina de rebobinagem e muitas vezes maior que o comprimento axial dos rolos acabados pequenos pretendidos para uso.

Estas perfilagens que são subseqüentemente cortadas em rolos individuais com a dimensão desejada, são subseqüentemente embaladas. As máquinas de rebobinagem modernas funcionam, de maneira contínua, isto é, com a alimentação do material de manta em velocidade substancialmente constan- te. A velocidade substancialmente constante é pretendida como uma veloci- dade que não requer modificação substancial mediante a conclusão do enro- lamento de uma perfilagem e antes de começar a enrolar a perfilagem sub- seqüente, isto é, durante a etapa de troca. A etapa de troca realizada medi- ante a conclusão do enrolamento de cada perfilagem consiste em uma etapa na qual o material de manta é separado (de preferência, ao longo de uma linha de perfuração transversal) para formar uma borda final que finaliza o enrolamento ao redor da perfilagem completa e uma borda inicial que preci- sa ser transferida para um novo núcleo de enrolamento para causar a for- mação de uma perfilagem subseqüente. Para separar o material de manta são conhecidos vários dispositivos que normalmente são ativados por um atuador para realizar a separação do material de manta mediante a conclu- são do enrolamento de cada perfilagem, formando um borda inicial e uma borda final, controladas em sincronismo com outros membros da máquina de rebobinagem.

Por exemplo, os documento US-A-5.979.818, US-A-5, 7.689.352 e US-A-5.853.140 descrevem as máquinas de rebobinagem em que o mate- rial de manta é separado entre uma perfilagem completa e o novo núcleo, durante a inserção em um canal, por meio de um membro de separação ou dispositivo separador que atua sobre o material de manta, que corta ou ras- ga o mesmo. Este dispositivo separador é acionado por um motor sincroni- zado com outras partes da máquina de rebobinagem e, em particular, com o sistema para inserção dos núcleos.

Em outros dispositivos conhecidos (GB-A-1, 435.525) a separa- ção do material de manta ocorre com jatos de ar pressurizado com a inser- ção dos núcleos na área de enrolamento. Nos documentos US-A-4.487.377 e EP-A-454633 o material de manta é cortado mediante a conclusão do en- rolamento de cada perfilagem por meio de uma faca ou lâmina ativada em sincronismo com inserção do novo núcleo de enrolamento.

O documento US-A-5.137.225 descreve uma máquina de rebo- binagem na qual o material de manta é rasgado como um resultado da coo- peração entre um novo núcleo inserido em um canal de inserção e uma su- perfície fixa, o núcleo perfura o material de manta contra a superfície fixa e, conseqüentemente, causa uma tensão que excede o ponto de ruptura do material de manta.

Os documentos GB-A-2. 105.688 e EP-A-524158 descrevem as máquinas de rebobinagem em que o material de manta é rasgado através da aceleração de um ou dos cilindros de enrolamento que formam berço de en- rolamento. A temporização da ação do dispositivo separador com os mem- bros da máquina de rebobinagem para obter a ruptura, corte ou a separação geral do material de manta, em um momento predeterminado, é um aspecto complexo e delicado, de maneira construcional.

OBJETIVOS E SUMÁRIO DA INVENÇÃO

Um objetivo de uma modalidade da invenção é proporcionar um método e uma máquina que, por meios simples, é pouco dispendiosa e fácil de controlar, tornando possível obter a separação do material de manta cor- retamente regulada, isto é, sincronizada, com a inserção dos núcleos de en- rolamento mediante a conclusão de cada ciclo de formação de perfilagem.

De acordo com uma modalidade possível, o método da presente invenção, considera que, mediante a conclusão do enrolamento de uma perfilagem, o material de manta é separado para formar uma borda final que é enrolada ao redor da perfilagem e uma borda inicial que é enrolada ao redor de um novo núcleo de enrolamento inserido em uma trajetória de inserção, em que o ma· terial de manta é separado por meio de um dispositivo separador que é dire- tamente controlado pela passagem do novo núcleo de enrolamento ao longo da trajetória de inserção. Em essência, de acordo com uma modalidade pos- sível, o dispositivo separador é um membro passivo que é ativado pelo im- pulso do núcleo de enrolamento durante o movimento do mesmo. De acordo com uma modalidade diferente, o dispositivo separador pode ser ativado, de maneira indireta, através da passagem do núcleo, por exemplo, por meio de um sensor que detecta a passagem do núcleo em uma posição específica da trajetória do mesmo e gera um sinal de ativação (por meio de um atuador adequado) do dispositivo separador. A ativação que causa a separação do material de manta pode ser causada pelo impulso do núcleo que é alimenta- do, enquanto um atuador causa a retirada do dispositivo separador quando o núcleo precisa se mover além do dito dispositivo em direção à unidade de enrolamento ou berço de enrolamento.

De acordo com uma modalidade possível, o método de acordo com a invenção inclui as etapas de:

alimentar o núcleo de enrolamento ao longo de uma trajetória de inserção; proporcionar ao longo da dita trajetória de inserção um elemento de controle confinado no dispositivo separador;

fazer o núcleo interagir com o elemento de controle durante a alimentação do mesmo ao longo da trajetória de inserção, para ativar o dis- positivo separador e causar a separação do material de manta. Em essên- cia, a invenção é baseada no principio de ativação do dispositivo separador e não por meio de um atuador para sincronizar com outros membros da má- quina através de um controlador específico, mas, ao fazer o núcleo interagir diretamente com o dispositivo separador que, em essência, é um dispositivo passivo. O dispositivo passivo é pretendido, dentro do escopo da presente descrição, como um dispositivo sem um atuador no mesmo, que é controla- do pela passagem do núcleo em uma posição específica ao longo da trajetó- ria de inserção do mesmo.

De acordo com uma modalidade particular da invenção, o méto- do compreende as etapas de:

proporcionar uma superfície de rolamento para os núcleos; proporcionar um membro de guia móvel para o material de man- ta, que define junto com a superfície de rolamento um canal para inserção dos núcleos, em que o material de manta é alimentado em contato com o membro de guia;

mediante a conclusão do enrolamento de uma perfilagem, inserir um novo núcleo de enrolamento no canal, em contato com o material de manta e com a superfície de rolamento;

alimentar o núcleo de enrolamento ao longo do canal;

fazer o núcleo de enrolamento interagir com o dispositivo sepa- rador ao longo do canal, sendo que o movimento do núcleo de enrolamento causa a ação do dito dispositivo separador no material de manta. Em uma modalidade possível da invenção, após a separação do material de manta a continuação da alimentação do núcleo ao longo da trajetória de inserção do mesmo causa a retirada do dispositivo separador com relação à trajetória de inserção para permitir a passagem do núcleo de enrolamento.

Em uma modalidade possível da invenção, ao interagir com o dispositivo separador o núcleo empurra este dispositivo contra o material de manta causando o aperto do material de manta entre o dispositivo separador e o membro de guia. O último pode ser formado por uma correia ou outro elemento flexível, uma montagem de correias paralelas umas às outras, ou similares, com a qual o material de manta fica em contato. A velocidade de alimentação do material de manta é substancialmente a mesma, com a ex- ceção do deslizamento aceitável, a velocidade de alimentação do dispositivo ou membro de guia. Em uma modalidade diferente, o membro de guia pode ser constituído por um dos cilindros de enrolamento que definem o berço de enrolamento de uma máquina de rebobinagem periférica ou de superfície.

O dispositivo separador pode ser suportado de maneira giratória ou oscilante em torno de um eixo geométrico de oscilação ou rotação e o núcleo com a passagem do mesmo ao longo da trajetória de inserção causa a oscilação do dispositivo separador contra o material de manta para causar a ruptura ou separação do mesmo.

A separação ocorre, de preferência, ao longo de uma linha de perfuração. De maneia alternativa, a separação pode ocorre onde não existe perfuração, por exemplo, usando uma lâmina afiada ou dentada.

O dispositivo separador pode ser mantido em uma posição inati- va por meio de um contrapeso ou, de acordo com uma modalidade preferida da invenção, por meio de um membro resiliente, por exemplo, uma mola mecânica, uma mola pneumática (tal como um sistema de pistão-cilindro pneumático) ou por meio de outro dispositivo adequado. O dispositivo sepa- rador é operado, isto é levado à posição de operação para cooperar com o material de manta, como um resultado do impulso exercido no mesmo atra- vés do núcleo alimentado ao longo da trajetória de inserção do mesmo. O dispositivo separador pode ter, de maneira vantajosa, uma segunda posição de retirada com relação à trajetória de alimentação do núcleo que permite, deste modo, que o núcleo seja livremente alimentado se sem obstrução ao longo da trajetória até a área de formação de perfilagem.

De acordo com um aspecto diferente, em uma modalidade prefe- rida da invenção, proporcionou-se uma máquina de rebobinagem para pro- duzir as perfilagens de material de manta enroladas ao redor de um núcleo de enrolamento que compreende:

uma unidade de enrolamento;

uma trajetória de alimentação de um material de manta;

uma trajetória de inserção dos núcleos de enrolamento;

um dispositivo separador para separar o material de manta me- diante a conclusão do enrolamento de cada perfilagem, disposto e designa- do para interagir com um núcleo de enrolamento na trajetória de inserção e para ser ativado pelo dito núcleo durante a passagem ao longo da dita trajetória.

De acordo com uma modalidade diferente, a invenção refere-se um método para produzir as perfilagens de material de manta ao redor do núcleo de enrolamento, que compreende as etapas de:

enrolar uma primeira perfilagem de material de manta em um berço de enrolamento;

mediante a conclusão do enrolamento da dita primeira perfila- gem, alimentar um novo núcleo de enrolamento em direção ao berço de en- rolamento;

fazer o novo núcleo de enrolamento, que é alimentado em dire- ção ao berço de enrolamento, interagir com um dispositivo separador para separar o material de manta para formar uma borda final que é enrolada na perfilagem e uma borda inicial projetada para ser fixada ao novo núcleo de enrolamento;

enrolar uma segunda perfilagem de material de manta ao redor do dito novo núcleo de enrolamento.

Uma máquina de rebobinagem também forma o objetivo da in- venção que compreende em combinação:

um berço de enrolamento;

uma trajetória de alimentação do material de manta em direção ao berço de enrolamento;

uma trajetória de inserção de núcleos de enrolamento em dire- ção ao berço de enrolamento um dispositivo separador para separar o material de manta me- diante a conclusão do enrolamento;

De acordo com a invenção, o dispositivo separador é disposto, de maneira vantajosa, ao longo da trajetória de inserção dos núcleos e é produzido e disposto para atuar em combinação com os núcleos de enrola- mento durante a passagem do mesmo, ao longo da dita trajetória de inser- ção, de modo que os núcleos de enrolamento ativem o dispositivo separador para causar a separação do material de manta. Mais especificamente, de acordo com um aspecto específico da presente invenção, os núcleos de en- rolamento exercem um impulso no dispositivo separador enquanto eles ro- lam ao longo de um canal de inserção. Este impulso ativa o dispositivo sepa- rador fazendo com que este separe o material de manta.

De acordo com um aspecto diferente, a invenção refere-se a uma máquina de rebobinagem que compreende, em combinação:

um berço de enrolamento

uma trajetória de inserção dos núcleos de enrolamento em dire- ção ao berço de enrolamento;

um dispositivo separador para separar o material de manta me- diante a conclusão do enrolamento de uma perfilagem, que interfere na traje- tória de inserção dos núcleos, de modo que a passagem dos núcleos ao longo da dita trajetória de inserção cause o movimento do dispositivo sepa- rador e a ação de ruptura ou separação do mesmo no material de manta.

As características, modalidades e vantagens adicionais do mé- todo e do dispositivo de acordo com a invenção são indicadas abaixo com referência a alguns exemplos da modalidade ilustrada nos desenhos em anexo.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

A invenção será mais bem-entendida através da seguinte des- crição e dos desenhos em anexo, que mostram as modalidades práticas não-limitativas da invenção. Mais especificamente, nos desenhos, onde as mesmas partes ou equivalentes são indicadas com as mesmas referências numéricas:

as Figuras 1A a 1F mostram uma primeira modalidade da inven- ção em uma seqüência de operação de troca;

as Figuras 2A a 2F mostram uma seqüência de operação de uma segunda modalidade da invenção;

a Figura 3 mostra um corte indicativo, de acordo com a linha III- III na Figura 2B;

a Figura 4 mostra um corte indicativo, de acordo com a linha IV- IV na Figura 2A;

as Figuras 5A a 5E mostram uma seqüência de operação de uma modalidade adicional da invenção; e

as Figuras 6A a 6F mostram uma seqüência de operação de uma modalidade adicional da invenção.

DESCRIÇÃO DETALHADA DE ALGUMAS MODALIDADES DA INVENÇÃO

As Figuras em anexo mostram os membros da máquina de re- bobinagem em modalidades diferentes da invenção, limitados àquelas partes da máquina que servem necessariamente para entender o princípio no qual a invenção é baseada. Outras partes da máquina podem ser projetadas de uma maneira conhecida para aqueles versados na técnica e, por exemplo, particularmente como descritas nas publicações mencionadas na parte in- trodutória desta descrição, o conteúdo destas é totalmente incorporado no presente documento. Mais especificamente, a seqüência de operação ilus- trada nas Figuras do desenho mostra os membros do cabeçote de enrola- mento, isto é, aqueles membros usados para alimentar o material de manta e para inserir os núcleos, bem como, para formar seqüencialmente as perfi- lagens de material de manta ao redor dos respectivos núcleos tubulares.

Com referência inicial às Figuras 1A a 1F, 3 e 4, a máquina de rebobinagem, indicada como um todo por 1, compreende uma unidade de enrolamento 3 que inclui:

um primeiro cilindro de enrolamento 1 que gira na direção da seta f1 em torno de um eixo geométrico de rotação 1A; um segundo cilindro de enrolamento 3 que gira de acordo com a seta f3 em torno de um eixo geométrico de rotação 3A;

um terceiro cilindro de enrolamento 5 que gira na direção da seta f5 em torno de um eixo geométrico 5A. O número 7 indica um braço oscilan- te que permite que o cilindro 5 se mova, de modo que a perfilagem L que fica no berço de enrolamento definido pelos cilindros 1, 3 e 5 possa aumen- tar o diâmetro até a dimensão final.

Entre os cilindros 1 e 3, forma-se um estrangulamento 9, através do qual o material de manta N passa (por exemplo, um material de manta de celulose, tal como uma folha de papel de seda), que é alimentado através de uma unidade perfuradora (não-mostrada) que gera uma série de linhas de perfuração transversal para dividir o material de manta N em seções ou fo- lhas individuais que, na etapa de uso final, podem ser individualmente separadas.

O material de manta N é alimentado ao longo de uma trajetória de alimentação que se estende parcialmente ao redor de um cilindro de en- rolamento 1, bem como, se adere em um membro de guia móvel 13 forma- do, nesta modalidade, por uma correia ou por uma série de correias parale- las umas às outras, adequadamente suportadas por superfícies ou sapatas deslizantes. As correias que formam o membro de guia 13 do material de manta N são alimentadas ao redor do cilindro de enrolamento 1 alojado, de preferência, nos respectivos sulcos anulares e ao redor de um cilindro 15 que gira em torno de um eixo geométrico 15A aproximadamente paralelo ao eixo geométrico 1A do cilindro 1 com uma velocidade periférica aproxima- damente a mesma que a velocidade periférica do cilindro de enrolamento 1 e que a velocidade de alimentação do material de manta N. Esta velocidade permanece, de preferência, aproximadamente inalterada durante o ciclo de enrolamento e, em particular, durante a etapa de troca.

Entre os cilindros 1 e 15, dentro da trajetória definida pelas cor- reias que formam o membro de guia 13, dispõe-se um contra-elemento fixo 17 que pode ter sulcos deslizantes e de guia para as correias que formam o membro de guia 13. Na frente da ramificação inferior do membro de guia 13 estende- se uma superfície de rolamento 19 formada por uma série de seções 21 pa- ralelas umas às outras e relativamente finas, conforme mostrado por meio de exemplo nas Figuras 3 e 4. Nestas Figuras existem seções visíveis 21 que formam a superfície de rolamento 19. As seções individuais 21 se es- tendem dentro de sulcos anulares no cilindro 3 para formar entre as mesmas uma superfície de rolamento substancialmente contínua do núcleo de enro- lamento inserido toda vez na máquina. A superfície de rolamento 19 define, com a ramificação inferior do membro de guia móvel 13, um canal 23 para a inserção dos núcleos, sendo que o dito canal tem na área de entrada uma altura levemente menor h que a altura da parte restante do canal, a fim de causar uma deformação elástica do núcleo de enrolamento inserido toda vez por meio de membros de inserção, não-mostrados. na verdade, a altura h é menor que o diâmetro externo do núcleo de enrolamento. A parte restante do canal 23 também é levemente menor, com relação ao seu diâmetro ex- terno para manter os diversos núcleos de enrolamento firmemente em conta- to com a superfície de rolamento 19 e com o material de manta N alimentado ao longo da trajetória de alimentação em contato com as correias que for- mam o membro de guia 13.

Em uma posição intermediária ao longo da extensão do canal 23 dispõe-se um dispositivo separador 25, que é usado para separar o material de manta N mediante a conclusão do enrolamento de cada perfilagem. O dispositivo separador é mostrado em uma vista frontal esquemática na Figu- ra 4. O mesmo é formado por uma pluralidade de prensadores 27 articulados em torno de um eixo geométrico comum 29 que se estende de, maneira transversal, aproximadamente 90°, com relação à direção de alimentação do material de manta N ao longo da ramificação inferior do membro de guia 13.

Os prensadores 27 têm, de preferência, uma estrutura elástica e forma parte dos suportes substancialmente em formato de L, que se estendem na lateral oposta com relação ao eixo geométrico de oscilação 29 em saliências con- formadas 31 que se projetam dentro do canal 23 a montante do eixo geomé- trico de oscilação 29 com relação à direção de alimentação do material de manta N (seta F) e dos núcleos ao longo do canal 23. A referência numérica 33 indica um atuador de pistão-cilindro, que também pode ser substituído por um membro diferente para mover e controlar de maneira angular o dis- positivo separador 25 em sincronismo com o movimento do núcleo, que mantém normalmente o dispositivo separador 25 na disposição mostrada na Figura 1A. Por exemplo, um motor elétrico controlado eletronicamente pode ser usado, de preferência, alinhado ao eixo geométrico de oscilação do dis- positivo separador 25. A ativação do atuador 33 (se este é um atuador cilin- dro-pistão, um motor elétrico ou outro dispositivo) pode ser causada pela passagem do núcleo, por exemplo, por meio de um sensor que detecta a passagem do núcleo em uma posição específica. A Figura 1A indica esque- maticamente por 32, um sensor que tem esta função. Este pode ser um sen- sor óptico, uma fotocélula, uma microchave, ou similares. O sensor 32 pode ser usado para controlar a oscilação do dispositivo em sentido anti-horário (no desenho), a fim de obter a separação do material de manta e/ou no em sentido horário (novamente com referência ao desenho) para permitir o des- locamento do núcleo após o corte ou separação do material de manta. Deste modo, a necessidade de usar o núcleo diretamente à medida que o membro atuador dos movimentos oscilantes do dispositivo 25 é reduzido ou elimina- do. Entretanto, em qualquer caso, o controle de separação do material de manta é obtido como uma conseqüência do deslocamento do núcleo em um ponto ou área específica da trajetória de inserção do mesmo, sem a neces- sidade de sincronizar o dispositivo de separação com outros membros me- cânicos da máquina, como ocorre em máquinas de rebobinagem mais complexas.

Em uma modalidade preferida, um simples membro elástico po- de ser usado (tal como uma mola pneumática constituída por um sistema de pistão-cilindro 33), que limita o dispositivo separador 25 em uma posição inativa, sendo que o movimento de ativação é totalmente controlado pela passagem do núcleo. Um amortecedor pode ser combinado com o membro elástico para amortecer o movimento de retorno do dispositivo separador 25, após o núcleo A ter se movido além deste dispositivo (passagem da Figura 1D a Figura 1E).

Na posição inativa na Figura 1A as extremidades superiores dos prensadores 27 (se necessário revestidas com um material de rendimento e/ou com um alto coeficiente de fricção) ficam a uma certa distância, por e- xemplo, alguns milímetros ou alguns centímetros, a partir do material de manta N que é alimentado em contato com o membro de guia 13 em uma posição oposta ao contra-elemento 17. Acima das extremidades superiores dos prensadores 27 também podem ser montadas placas rígidas ou semi- rígidas para facilitar o freio do material de manta contra o contra-elemento 17 (Figura 2A). Além disso, também pode ser possível que o contra-elemento 17 tenha um sulco de corte ou contralâmina; neste caso, as extremidades superiores dos prensadores 27, de preferência, com perfil dentado, pene- tram no sulco e quebram o material de manta. Este sistema de ruptura é par- ticularmente vantajoso no caso do material de manta sem linhas de perfura- ção transversal, geralmente, usado para se romper mediante a conclusão do enrolamento.

A jusante do dispositivo separador 25 dispôs-se um membro mecânico móvel 41 pretendido para formar ou facilitar a formação da primei- ra volta do material de manta ao redor de cada núcleo de enrolamento que é alimentado em direção à área de enrolamento ao longo do canal 23. Este membro mecânico móvel 41 tem o formato mostrado na Figura 3 limitado a uma porção do membro. Em essência, o membro 41 é formado por uma plu- ralidade de suportes 43 articulada ao redor de um eixo geométrico 45 orien- tado em aproximadamente 909 com relação à direção de alimentação do ma- terial de manta N e, portanto, aproximadamente paralelo ao eixo geométrico de oscilação 29 do dispositivo separador 25 nos eixos 15A, 1 A, 3A e 5A dos cilindros 15, 1, 3 e 5.

Cada suporte 43 tem uma saliência 43A que, em condições não operantes ou inativas, se projeta conforme mostrado na Figura 1A dentro do canal 23. Além da saliência 43A, cada suporte 43 tem um braço curvo 43B que, no exemplo mostrado, é formado por três comprimentos retilíneos em um ângulo a partir do outro, porém, que também pode adotar um formato curvo formado por um número menor de comprimentos retilíneos em um ân- gulo a partir do outro, ou também por uma seqüência de comprimentos retilí- neos e curvilíneos.

De preferência, cada suporte 43 é associado a um membro que mantém o dito suporte em uma posição inativa mostrada na Figura 1A. No exemplo mostrado nas Figuras 1A-1F, 4 o dito membro é constituído por um atuador de pistão-cilindro 47, embora também seja possível usar membros diferentes, tal como, a mola mecânica, um membro para movimento e con- trole angular do membro móvel 41 em sincronismo com o movimento do nú- cleo ou ainda simplesmente um contrapeso. O contrapeso pode ser constitu- ído por uma porção adequadamente dimensionada do dito membro móvel 41, por exemplo, a porção 43B.

A máquina descrita acima opera, da maneira ilustrada, abaixo com referência à seqüência nas Figuras 1A a 1F. A Figura 1A mostra uma etapa conclusiva do enrolamento de uma perfilagem L no berço de enrola- mento formado por três enrolamentos, os cilindros 1, 3 e 5. Um novo núcleo de enrolamento ainda não foi inserido no canal 23.

A Figura 1B mostra a etapa subseqüente, na qual o núcleo de enrolamento subseqüente A foi inserido no canal 23 por meio de um membro de inserção de um tipo conhecido e não-mostrado. O núcleo de enrolamento A, por exemplo, feito de papelão, plástico ou outro material de rendimento, é forçadamente introduzido no canal 23 com uma altura menor que o diâmetro externo deste, de modo que o mesmo entre em contato, sob pressão, com a superfície de rolamento 19 e com o material de manta N alimentado ao redor do cilindro 15 e em contato com o membro de guia 13. Conseqüentemente, o núcleo A acelera, de maneira angular, adotando no ponto de contato com o material de manta N substancialmente a mesma velocidade que a veloci- dade de alimentação do material de manta N, com deslizamento possivel- mente insignificante.

O núcleo A rola ao longo da superfície de rolamento 19 que se- gue uma trajetória de inserção que se estende para dentro do canal 23. Du- rante este movimento o núcleo A encontra (Figura 1B) as saliências 31 dos suportes que formam o dispositivo separador 25. À medida que estas saliên- cias 31 se projetam dentro do canal 23, o deslocamento do núcleo A causa um impulso a jusante das saliências 31 que são localizadas (com relação à direção de alimentação do núcleo) a montante do ponto de oscilação 29. Isto causa a oscilação em sentido anti-horário (na Figura) de acordo com a seta f25 do dispositivo separador 25. O cilindro dos prensadores 27 do dispositivo separador 25, deste modo, pressiona contra o material de manta N que a- perta o mesmo entre o cilindro dobrado dos prensadores 27 e do contra- membro 17 (se necessário revestido com um material de rendimento e/ou com alta fricção) situado na lateral oposta do material de manta N. De ma- neira vantajosa, os prensadores 27 podem atuar entre as correias paralelas e espaçadas que formam o membro de guia 13, de modo que o material de manta N seja apertado entre as saliências dobradas superiores dos prensa- dores 27 e do contramembro 17 que é, de preferência fixo. O movimento oscilante em sentido anti-horário 25, deste modo, faz com que o material de manta N interrompa ou mesmo um leve movimento na direção oposta com relação à direção de alimentação. Como uma conseqüência disto, o material de manta é girado ao longo de uma das linhas de perfuração gerada por um perfurador, não-mostrado, que forma, deste modo, uma borda livre final C que irá completar o enrolamento na perfilagem L e uma borda livre inicial T que precisa começar a ser enrolada ao redor de um novo núcleo de enrola- mento A (Figura 1 B).

A Figura 1C mostra uma etapa subseqüente, no qual o núcleo de enrolamento A rola ao longo do canal 23 em direção aos prensadores 27 e uma porção inicial T1, adjacente à extremidade livre inicial T, do material de manta N está formando um laço entre o novo núcleo de enrolamento A e os prensadores 27 do dispositivo separador 25. Para facilitar o enrolamento da primeira volta de material de manta ao redor do núcleo de enrolamento T1 podem ser usados meios conhecidos para aqueles versados na técnica, tais como, jatos de ar ou sucção, eletrostáticos ou outros meios.

A continuação do deslocamento ao rolar ao longo do canal 23, o núcleo de enrolamento A entra em contato com os prensadores 27 e, como um resultado do rolamento conferido pelo membro de guia 13 (que também constitui o membro de alimentação dos núcleos de enrolamento ao longo da trajetória de inserção), exerce um impulso nos prensadores 27. Conseqüen- temente, estes são retirados sob a superfície de rolamento 19 que supera a força do membro de retorno 33. Isto permite que o núcleo A se desloque a- lém do dispositivo separador 25 que rola sobre o laço do material de manta T1 Figura 1D.

A Figura 1E mostra uma etapa subseqüente na qual o núcleo de enrolamento A está ainda adicionalmente à frente com relação à posição na Figura 1D e é envolvido a 180° através do material de manta N que continua a ser alimentado ao longo do membro de guia 13 e continua a formar um comprimento progressivamente longo do material de manta T1 adjacente e subseqüente à borda inicial Τ, o dito comprimento T1 que se situa na super- fície de rolamento 19 ou que é levemente aumentado ao retornar à posição inativa dos prensadores 27 do dispositivo separador 25 sob a tração do membro de retorno 33. Na Figura subseqüente 1F, o núcleo A é movido adi- cionalmente à frente para encontrar as saliências 43A do membro mecânico móvel 41 que, como um resultado do impulso do núcleo que rola sobre a superfície 19, são extraídas sob a superfície de rolamento 19 causando, conseqüentemente, contra o efeito do membro neutralizante 47, o aumento dos braços curvos 43B que, devido ao seu formato, inclui por trás do núcleo A, que está rolando e aumenta , apesar disto, a borda T1 de material de manta que é posicionada a montante do ponto de pressão entre o núcleo A e a superfície de rolamento 19. Este movimento oscilatório dos braços 43B causa o fechamento ou a conclusão da primeira volta de material de manta ao redor do novo núcleo de enrolamento A. Em essência, as extremidades distais dos braços 43B são conformadas e dimensionadas para pressiona- rem a borda T1 de material de manta N na área em que o material de manta fica em contato com o cilindro de enrolamento 1 e tangente ao núcleo de enrolamento A. A continuação do rolamento do núcleo ao longo da superfície 19 e, então, em contato com o cilindro de enrolamento 3 completa a inserção do núcleo através do estrangulamento 9 e adota este núcleo dentro do berço de enrolamento 1, 3, 5 onde a nova perfilagem continua a ser formada e aumenta de uma maneira conhecida ao redor do novo núcleo de enrolamento A.

A partir da descrição acima, entende-se como o uso dos mem- bros 25 e 41 simplificam radicalmente a estrutura da máquina com relação às máquinas de rebobinagem da técnica anterior, tanto com relação à sepa- ração do material de manta como com relação ao início do enrolamento da extremidade livre inicial em cada novo núcleo A. A separação e formação da primeira volta de material de manta ao redor do novo núcleo ocorrem como um resultado da interação entre o núcleo de enrolamento e os dispositivos mecânicos que podem ser desprovidos de atuadores, tornando desnecessá- rio ligar os respectivos motores e também sincronizar os mesmos com ou- tros membros de máquina, em particular, o colocador de núcleo. Também pode ser possível substituir ambos ou somente um dos membros de retorno 33 e 47 por um atuador, tal como um membro de movimento e controle em sincronismo com o movimento do núcleo. Entretanto, a modalidade descrita acima é mais vantajosa devido à eliminação destes mecanismos atuadores.

A representação nas Figuras 1A-1F mostra todas as vantagens possíveis viáveis através da invenção. Na verdade, o membro mecânico mó- vel 41 evita a necessidade de quaisquer medições adicionais para unir o ma- terial de manta ou, mais especificamente, a porção inicial deste adjacente à borda livre inicial T, ao novo núcleo de enrolamento em cada ciclo de máqui- na. O núcleo pode permanecer sem cola e não requer que seja eletrostati- camente carregado. Os bocais de ar comprimido para facilitar ou completar o enrolamento da primeira volta de material de manta ao redor do novo núcleo de enrolamento também não são requeridos reduzindo, assim, o consumo, ruído, que aumenta a segurança e reduz o custo da máquina.

Deve-se entender que o dispositivo separador 25 também pode ser usado na ausência do membro mecânico 41 e combinado com outros sistemas diferentes para começar o enrolamento do material de manta N no novo núcleo. Por exemplo, o dispositivo separador 25, de preferência, do tipo passivo, isto é, representado por um elemento mecânico que oscila co- mo um resultado do impulso do novo núcleo inserido na trajetória de inser- ção, pode ser combinado com um sistema para colar os núcleos ou para colar a borda livre. De outro modo, um sistema eletrostático, de sucção ou sopro pode ser usado para começar o enrolamento da primeira volta, embo- ra o dispositivo mecânico 41 seja mais vantajoso para os motivos previa- mente estabelecidos. De modo oposto, o membro mecânico 41 também po- de ser usado em combinação com os sistemas para separação do material de um tipo diferente com relação àquele mostrado nas Figuras 1A-1F.

As Figuras 2A a 2F mostram uma modalidade diferente da má- quina de rebobinagem, de acordo com a invenção. Os números iguais indi- cam partes que são iguais ou equivalentes àquelas da modalidade anterior mostrada nas Figuras 1A a 1F.

No exemplo da modalidade mostrada nas Figuras 2A a 2F, a montagem de correias que forma o membro de guia 13 e, conseqüentemen- te, também o cilindro de retorno 15, são ausentes. O canal 23 é formado, neste caso, entre a superfície rolante 19, novamente formada por uma série de seções adjacentes 21 que se estendem na direção da extensão longitudi- nal do canal 23 e da superfície cilíndrica externa do cilindro de enrolamento 1. Neste caso, isto forma o membro de guia móvel do material de manta N.

O dispositivo separador 25 e o membro mecânico móvel 41 para formar ou completar a primeira volta do material de manta ao redor do novo núcleo de enrolamento A são produzidos e operam conforme descrito com referência às Figuras 1A-1F. A seqüência de operação pode ser facilmente entendida na base da descrição acima com referência às Figuras 1A-1F e que observa a seqüência 2A-2F, sem a necessidade de descrições detalha- das adicionais.

As Figuras 5A a 5E mostram uma seqüência de operação de uma modalidade adicional da máquina de rebobinagem, de acordo com a invenção. Os números iguais indicam as mesmas partes ou equivalentes àquelas nas modalidades anteriores. A estrutura da unidade de enrolamento é análoga àquela nas Figuras 2A-2F. Novamente proporcionaram-se três cilindros de enrolamento 1 , 3 e 5 com o material de manta N que é enrolado e alimentado ao redor do cilindro de enrolamento 1, que também formam o membro de guia do material de manta. A superfície cilíndrica externa do ci- lindro 1 forma, com a superfície de rolamento 19, o canal 23 para inserção dos núcleos de enrolamento A. O membro mecânico 41 para enrolamento da primeira volta de material de manta N ao redor do novo núcleo de enrola- mento A é substancialmente configurado de maneira análoga à descrição com referência à Figura 1A e mostrado em detalhes na Figura 3. O membro mecânico tem vãos para permitir a passagem dos prensadores 27. Entretan- to, deve-se entender que a distância relativa entre os membros 41 e 25 pode ser maior que a mostrada no desenho, ao mover para a esquerda (nas Figu- ras) o eixo geométrico de rotação do dispositivo separador 25 e que estende o canal 23 em direção à área de inserção dos núcleos. Deste modo, os ele- mentos 25 e 41 não colidem e o membro 41 pode ter uma forma análoga àquela mostrada no elemento 25 na Figura 4.

A modalidade nas Figuras 5A-5E difere, com relação à modali- dade, das Figuras 2A-2F para a conformação diferente do dispositivo sepa- rador, novamente indicado por 25. Neste caso, o dispositivo separador 25 é projetado conforme descrito, por exemplo, na patente U.S. 5.979.818. O mesmo compreende uma pluralidade de prensadores novamente indicados por 27, que gira ao redor de um eixo geométrico aproximadamente paralelo ao eixos 1A e 3A, e que penetra no canal 23 através dos espaços livres en- tre as seções 21 para apertar o material de manta N contra o cilindro de en- rolamento 1. A velocidade periférica dos prensadores 27 no momento em que eles atuam em combinação com o cilindro de enrolamento 1 ocorre de modo a causar a separação do material de manta. Para este propósito, o exemplo ilustrado mostra uma situação em que esta velocidade é menor que a velocidade de alimentação do material de manta N1 de modo que a sepa- ração deste ocorra (Figura 5B) entre os prensadores 27 do dispositivo sepa- rador 25 e da perfilagem L na etapa de conclusão. Também pode ser possí- vel que os prensadores 27 se movam com uma velocidade periférica maior que aquela do material de manta, causando, neste caso, a ruptura do mate- rial de manta entre os prensadores e o novo núcleo A inserido no canal 23. Além do método diferente com o qual a separação do material de manta ocorre, o início do enrolamento da primeira volta de material de manta ao redor do novo núcleo de enrolamento A ocorre por meio do mem- bro mecânico móvel 41 em que os métodos substancialmente são iguais àqueles descritos com referência às Figuras 1A-1F. Também, neste caso, o meio adicional, tal como, jatos, sucção, cargas eletrostáticas ou outros meios conhecidos podem ser usados para controlar e facilitar a formação de cunha do material de manta entre o núcleo e a superfície de rolamento. A etapa de conclusão do enrolamento da primeira volta é mostrada, em particular, nas Figuras 5D, 5E. Nesta etapa em particular, o núcleo A rola no comprimento de superfície 19 no qual os dentes ou saliências 43A são retirados para cau- sar a elevação dos braços 43B e, portanto, a formação de cunha de um comprimento da borda T1 de material de manta N entre o novo núcleo de enrolamento A que entra no estrangulamento 9 e nas superfícies cilíndricas do cilindro de enrolamento 1, isto é, o material de manta N que adere ao dito cilindro.

As Figuras 6A a 6F mostram uma modalidade da invenção aná- loga àquela nas Figuras 1A-1F com relação à operação do membro mecâni- co para formar a primeira volta do material de manta ao redor do novo nú- cleo. Os números iguais indicam partes que são iguais ou equivalentes à- quelas descritas acima com referência às Figuras anteriores. A modalidade nas Figuras 6A-6F difere da modalidade nas Figuras 1A-1F devido ao proje- to diferente do dispositivo separador 25. Neste caso, o dispositivo 25 é cons- tituído por uma série de bocais de ar comprimido disposta no espaço delimi- tado entre o membro de guia 13 e os cilindros 1, 15 ao redor dos quais as correias que formam o membro de guia 13 são alimentadas. Os bocais de ar comprimido 25 são orientados contra o material de manta N que é alimenta- do aderindo à, isto é em contato com, superfície inferior da ramificação infe- rior do membro de guia 13. Mais especificamente, os bocais que formam o dispositivo separador 25 fazem face com o espaço livre que permanece en- tre as correias paralelas que formam o membro 13, de modo que elas pos- sam interagir com um jato de ar pressurizado no material de manta N1, con- forme mostrado na Figura 6B.

A operação da máquina de rebobinagem é claramente mostrada na seqüência nas Figuras 6A-6F. Na Figura 6B, o núcleo de enrolamento A fica dentro do canal 23 e rola sobre a superfície fixa 19. O dispositivo sepa- rador 25 é ativado ao gerar jatos de ar comprimido que causam a ruptura do material de manta, de preferência, ao longo a linha de perfuração que fica, neste momento, substancialmente nivelado com os bocais do dispositivo separador 25. Os jatos de ar também pressionam a borda inicial T para bai- xo, a fim de facilitar o enrolamento ao redor do núcleo de enrolamento A que continua a ser alimentado por rolamento.

Na Figura 6C, o núcleo de enrolamento passou a posição do dispositivo separador 25 e ao redor deste, um laço de aproximadamente 180° do material de manta foi formado em contato com o dito núcleo. O ma- terial de manta alimentado ao longo do membro de guia 13 passa gradual- mente abaixo do núcleo de enrolamento A, conforme já mostrado na modali- dade nas Figuras 1A-1F até que o núcleo encontre o membro mecânico 41 e, pressionado contra as saliências 43A, cause s elevação através da rota- ção em sentido horário (na Figura) dos braços 43B contra o efeito do mem- bro neutralizante 45, para formação de cunha na borda inicial T1 do material de manta N na área delimitada entre a superfície do núcleo de enrolamento Aea superfície do cilindro de enrolamento 1.

Na Figura 6F, o novo núcleo de enrolamento já está no berço de enrolamento 1 , 3, 5 e a primeira porção da perfilagem L se formou neste, enquanto o membro mecânico 41 voltou para a posição inativa do mesmo, como um resultado do membro de retorno 47.

Entende-se que o desenho mostra apenas um exemplo forneci- do por meio de uma demonstração prática da invenção, à medida que a dita invenção pode variar nas formas e disposições sem, entretanto, sair do es- copo do conceito subjacente da invenção. Quaisquer referências numéricas nas reivindicações em anexo são proporcionadas para facilitar a leitura das reivindicações com referência à descrição e ao desenho e não limitam o es- copo de proteção representado pelas reivindicações.

Claims

1. Método para produzir perfilagens de material de manta ao re- dor de núcleos de enrolamento em que, mediante a conclusão do enrola- mento de uma perfilagem, o material de manta é separado para formar uma borda final que é enrolada ao redor da dita perfilagem e uma borda inicial que é enrolada ao redor de um novo núcleo de enrolamento, caracterizado pelo fato de que o dito material de manta é separado por um dispositivo se- parador controlado pela passagem do dito novo núcleo de enrolamento.

2. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que o dito dis- positivo separador é mecanicamente controlado pela passagem do núcleo de enrolamento.

3. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, em que a pas- sagem do núcleo é detectada por um membro de sensor, que gera um sinal que controla o dispositivo separador.

4. Método, de acordo com a reivindicação 1, 2 ou 3, que com- preende as etapas de: alimentar o dito núcleo de enrolamento ao longo de uma trajetó- ria de inserção; proporcionar ao longo da dita trajetória de inserção um elemento de controle associado ao dito dispositivo separador; fazer o dito núcleo interagir com o dito elemento de controle du- rante a alimentação do mesmo ao longo da dita trajetória de inserção para ativar o dito dispositivo separador e causar a separação do material de manta.

5. Método, de acordo com a reivindicação 4, em que o dito ele- mento de controle é um elemento mecânico confinado no dispositivo sepa- rador, sendo que o núcleo atua sobre o dito membro de controle mecânico durante a passagem do mesmo.

6. Método, de acordo com a reivindicação 4, em que o dito ele- mento de controle compreende um sensor que detecta a passagem do nú- cleo e gera um sinal e um atuador para controlar o dispositivo separador como uma função do dito sinal.

7. Método, de acordo com a reivindicação 4, 5 ou 6, em que a - pós a separação do material de manta, a continuação da alimentação do dito núcleo de enrolamento causa a retirada temporária do dito dispositivo sepa- rador a partir da trajetória de inserção para permitir a do dito núcleo de enro- lamento.

8. Método, de acordo com uma ou mais reivindicações anterio- res, que compreende as etapas de: proporcionar uma superfície de rolamento para os ditos núcleos; proporcionar um membro de guia móvel para o dito material de manta, sendo que o dito membro de guia e a dita superfície de rolamento definem um canal de inserção dos núcleos e o dito material de manta é ali- mentado em contato com o dito membro de guia; mediante a conclusão do enrolamento de uma perfilagem, inserir um novo núcleo de enrolamento no dito canal em contato com dito material de manta e com a dita superfície de rolamento; alimentar o dito núcleo de enrolamento ao longo do dito canal; fazer o dito núcleo interagir com o dito dispositivo separador ao longo do dito canal, sendo que o movimento do núcleo de enrolamento cau- sa a ação do dito dispositivo separador sobre o material de manta.

9. Método, de acordo com a reivindicação 8, em que o dito nú- cleo, que interage com o dito dispositivo separador, impulsiona o dispositivo separador contra o material de manta, apertando o material de manta entre o dispositivo separador e o dito membro de guia.

10. Método, de acordo com a reivindicação 8 ou 9, em que o dis- positivo separador causa a perfuração do material de manta.

11. Método, de acordo com a reivindicação 9 ou 10, em que a continuação do movimento do dito núcleo ao longo do dito canal subseqüen- te à separação do material de manta causa a retirada temporária do disposi- tivo separador do canal.

12. Método, de acordo com uma ou mais reivindicações anterio- res, em que o dito dispositivo separador é suportado, de maneira giratória, em torno de um eixo geométrico de oscilação e onde o dito núcleo com a passagem deste causa a oscilação do dispositivo separador contra o materi- al de manta.

13. Método, de acordo com a reivindicação 12, em que o dito núcleo causa a oscilação do dispositivo separador para retirar o mesmo da trajetória de inserção do dito núcleo.

14. Método, de acordo com a reivindicação 12 ou 13, em que o dito dispositivo separador oscila em torno de um eixo geométrico substanci- almente paralelo ao eixo geométrico do núcleo de enrolamento que interage com o dito dispositivo separador.

15. Método, de acordo com uma ou mais reivindicações anterio- res, em que o dito dispositivo separador é elasticamente tensionado em uma posição inativa e onde a passagem do dito núcleo de enrolamento causa o tensionamento do dito dispositivo separador em uma posição ativa, na qual o dito dispositivo separador atua no material de manta causando a separação deste.

16. Método, de acordo com uma ou mais reivindicações anterio- res, em que o dito dispositivo separador é movido a partir de uma posição inativa até uma posição de operação através da passagem de um núcleo ao longo de uma trajetória de inserção, sendo que o dispositivo separador que atua no material de manta causa a separação do mesmo na dita posição de operação.

17. Método, de acordo com uma ou mais reivindicações anterio- res, que compreende as etapas de: alimentar o material de manta ao longo de uma trajetória de ali- mentação; inserir um núcleo de enrolamento ao longo de uma trajetória de inserção e em contato com o dito material de manta; alimentar o dito núcleo ao longo da dita trajetória de inserção e fazer o dito núcleo interagir com o dito dispositivo separador causando a ati- vação do dito dispositivo separador que atua no material de manta a jusante do dito núcleo ao longo da trajetória de alimentação que causa separação do mesmo.

18. Método, de acordo com a reivindicação 17, que compreende a etapa adicional de alimentar o núcleo de enrolamento adicionalmente ao longo da dita trajetória de inserção causando a retirada temporária do dito dispositivo separador da trajetória de inserção para permitir a passagem do núcleo de enrolamento.

19. Máquina de rebobinagem para produzir perfilagens de mate- rial de manta enroladas ao redor de núcleos de enrolamento, que compre- ende: uma unidade de enrolamento; uma trajetória de alimentação de material de manta; um núcleo de enrolamento trajetória de inserção; um dispositivo separador para separar o material de manta me- diante a conclusão do enrolamento de cada perfilagem; caracterizada pelo de que o dito dispositivo separador é disposto e projetado para ser ativado pela passagem de um núcleo de enrolamento.

20. Máquina, de acordo com a reivindicação 19, em que a dita separação de dispositivo sendo projetada e disposta para interagir com um núcleo de enrolamento na dita trajetória de inserção, entra em contato com o dito núcleo de enrolamento causando a ativação do dispositivo separador e, conseqüentemente, a separação do material de manta.

21. Máquina, de acordo com a reivindicação 19, que compreen- de um sensor ao longo da trajetória dos núcleos de enrolamento e um atua- dor para controlar o dispositivo separador, sendo que o dito sensor gera um sinal de ativação do atuador de controle durante a passagem de um núcleo de enrolamento.

22. Máquina, de acordo com a reivindicação 21, em que o dito sinal de ativação causa a ativação do dispositivo separador para causar a separação do material de manta.

23. Máquina, de acordo com a reivindicação 21 ou 22, em que o dito sinal de ativação causa a ativação do dispositivo separador para contro- lar a retirada do dispositivo separador com relação à trajetória dos núcleos de enrolamento, permitindo a passagem dos núcleos de enrolamento sem a interferência com o dispositivo separador.

24. Máquina, de acordo com uma ou mais reivindicações 19 a 23, em que o dito dispositivo separador é projetado e disposto para adotar uma posição inativa e uma posição de operação na qual o mesmo atua no material de manta para causar a separação do mesmo.

25. Máquina, de acordo com a reivindicação 24, em que o dito dispositivo separador é tensionado em uma posição inativa através de um elemento de retorno, sendo que a passagem dos núcleos de enrolamento causa o movimento do dito dispositivo separador contra a ação do dito ele- mento de retorno em direção a uma posição de operação.

26. Máquina, de acordo com a reivindicação 24 ou 25, em que o dito dispositivo separador é projetado e disposto para adotar uma posição de retirada, na qual a mesma permite a passagem de um núcleo de enrolamento.

27. Máquina, de acordo com as reivindicações 25 e 26, em que o dito elemento de retorno tensiona o dito dispositivo separador na dita posi- ção intermediária entre a dita posição de operação e a dita posição de retirada.

28. Máquina, de acordo com uma ou mais reivindicações 19 a 27, em que o dito dispositivo separador é suportado ao redor de um eixo ge- ométrico de oscilação, sendo que a passagem do dito núcleo na dita trajetó- ria de inserção causa a oscilação do dito dispositivo separador.

29. Máquina, de acordo com uma ou mais reivindicações 19 a 28, em que o dito dispositivo separador compreende controlar as saliências conformadas e dispostas para interagirem com o dito núcleo de enrolamento quando o dito núcleo de enrolamento passa ao longo da trajetória de inser- ção, a interação com o dito núcleo de enrolamento causa a ativação do dis- positivo separador.

30. Máquina, de acordo com uma ou mais reivindicações 19 a 29, que compreende: um membro de guia do material de manta, disposto ao longo da dita trajetória de alimentação, sendo que o material de manta é alimentado em contato com o dito membro de guia; uma superfície de rolamento para os ditos núcleos de enrola- mento; em que: o dito membro de guia e a dita superfície de rolamento definem um canal de inserção dos ditos núcleos de enrolamento; e o dito dispositivo separador é disposto e controlado para atuar no material de man- ta em uma posição intermediária ao longo do dito canal.

31. Máquina, de acordo com a reivindicação 30, em que o dito dispositivo separador compreende pelo menos um elemento de controle que se projeta no dito canal, no qual os núcleos inseridos no dito canal atuam.

32. Máquina, de acordo com a reivindicação 31, em que, com relação à direção de alimentação dos núcleos de enrolamento no dito canal, o elemento de controle é disposto a montante de um elemento do dito dispo- sitivo separador que atua em combinação com o dito material de manta.

33. Máquina, de acordo com a reivindicação 31 ou 32, em que o dito dispositivo separador é suportado ao redor de um eixo geométrico de oscilação substancialmente ortogonal à direção de alimentação dos núcleos ao longo dito canal.

34. Máquina, de acordo com a reivindicação 33, em que o dito eixo geométrico de oscilação é posicionado fora do dito canal na lateral da dita superfície de rolamento dos núcleos de enrolamento.

35. Máquina, de acordo com uma ou mais reivindicações 31 a -34, em que o dito dispositivo separador compreende uma pluralidade de prensadores que, quando o dito dispositivo separador é ativado pela passa- gem do núcleo, é pressionada contra o material de manta.

36. Máquina, de acordo com uma ou mais reivindicações 31 a -35, em que a dita superfície de rolamento é definida por uma pluralidade de seções disposta lado a lado e espaçada uma da outra que se estende ao longo do dito canal e em que o dito dispositivo separador se projeta no dito canal entre as seções adjacentes.

37. Máquina, de acordo com as reivindicações 35 e 36, em que os ditos prensadores se estendem entre as seções adjacentes.

38. Máquina, de acordo com a reivindicação 36 ou 37, em que pelo menos um dito elemento de controle se projeta no dito canal através de seções adjacentes.

39. Máquina, de acordo com uma ou mais reivindicações 19 a 38, em que o dito dispositivo separador compreende uma lâmina, de prefe- rência, dentada, para perfurar o material de manta.

40. Método para produzir perfilagens de material de manta ao redor de núcleos de enrolamento, que compreende as etapas de: enrolar uma primeira perfilagem de material de manta em um berço de enrolamento; mediante a conclusão do enrolamento da dita primeira perfila- gem, alimentar um novo núcleo de enrolamento em direção ao dito berço de enrolamento; fazer o dito novo núcleo de enrolamento, que é alimentado em direção ao berço de enrolamento, interagir com um dispositivo separador para separar o material de manta para formar uma borda final que é enrola- da na dita primeira perfilagem e em uma borda inicial enrolar uma segunda perfilagem de material de manta ao redor do dito novo núcleo de enrolamento.

41. Máquina de rebobinagem, que compreende em combinação: um berço de enrolamento; uma trajetória de alimentação do material de manta em direção ao dito berço de enrolamento; uma trajetória de inserção de núcleos de enrolamento em dire- ção ao dito berço de enrolamento; um dispositivo separador para separar o material de manta me- diante a conclusão do enrolamento de uma perfilagem; sendo que um dispositivo separador é disposto ao longo da dita trajetória de inserção dos núcleos, o dito dispositivo separador é projetado e disposto para co-atuar com os ditos núcleos de enrolamento durante a pas- sagem dos mesmos ao longo da dita trajetória de inserção, os núcleos de enrolamento passam ao longo da dita trajetória de inserção que ativa o dis- positivo separador para causar a separação do material de manta.

42. Máquina de rebobinagem, que compreende em combinação: um berço de enrolamento; uma trajetória de alimentação do material de manta em direção ao dito berço de enrolamento; uma trajetória de inserção de núcleos de enrolamento em dire- ção ao dito berço de enrolamento; um dispositivo separador para separar o material de manta me- diante a conclusão do enrolamento de uma perfilagem, que interfere com a dita trajetória de inserção dos núcleos, a passagem dos núcleos na dita tra- jetória de inserção que causa o movimento do dito dispositivo separador e a ação deste no material de manta para causar a ruptura do mesmo.