BRPI0709671A2 - correia de transmissão de energia dentada - Google Patents

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BRPI0709671A2
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John Graeme Knox
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Abstract

CORREIA DE TRANSMISSãO DE ENERGIA DENTADA. é divulgada uma correia dentada que inclui um corpo (12), pelo menos um dente (14) formado pelo corpo, uma coroa (16) disposta ao longo de uma superfície periférica do pelo menos um dente e com uma espessura comprimida na faixa de 0,5 mm até cerca de 0,8 mm, e pelo menos um cabo (18) embutido no corpo e com um diâmetro. O pelo menos um cabo e a dita coroa têm uma proporção do diâmetro do dito cabo pela espessura da dita coroa de menos que 1,8, e o diâmetro do dito cabo e a espessura da dita coroa descrevem um PLD de correia ótico de cerca de 1,2 mm ou menos.

Description

"CORREIA DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA DENTADA"
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
1. Campo Técnico
A presente invenção diz respeito, no geral, a correias dentadas e, mais especifica-mente, a uma correia dentada com camisa relativamente espessa e um cordão relativamen-te fino.
2. Descrição da Tecnologia Relacionada
É conhecido fornecer uma correia dentada para um motor, tal como uma correiasíncrona que transmite carga e movimento pela ação de dentes moldados em ranhuras emuma polia ao motor. Tipicamente, a correia dentada inclui um corpo da correia, uma camisadisposta ao longo de pelo menos uma superfície dentada periférica do corpo da correia, eum elemento de tensão embutido no corpo da correia. O corpo da correia tem uma plurali-dade de dentes de correia formados pelo corpo e espaçados em um passo pré-determinado.
O elemento de tensão é composto por um ou mais cordões embutidos no corpo da correia.
Também sabe-se que o corpo da correia e a polia têm certos relacionamentos ge-ométricos. Por exemplo, da forma ilustrada na figura 1, uma polia 6 tem um diâmetro exterior(OD) e um diâmetro de passo (PD) que descrevem um passo circular (CP) ou distância derepetição de dente em relação ao centro (C) da polia 6. Uma correia tem uma linha de passode correia (BPL) ou eixo geométrico neutro que também descreve um CP. O CP da correiadeve casar com o CP da polia para encaixe ou ajuste apropriados. A polia 6 tem um diferen-cial de linha de passo (PLD) que é metade da diferença entre o PD da polia 6 e o OD dapolia 6. A correia 8 tem um PLD que é igual à distância entre a BPL e a base da correia. Abase é a superfície inferior da ranhura entre dentes espaçados longitudinalmente adjacentesda correia, e é indicada pelo número de referência 20 na figura 3. Tipicamente, um centro oueixo geométrico neutro do elemento de tensão fica, ou considera-se que fica, ao longo daBPL da correia.
Sabe-se adicionalmente que projetistas de motor mantêm PLD e diferenciais de li-nha de passo padrões no projeto do motor. Padrões exemplares incluem SAE JI278 e ISO9010 para acionamentos síncronos automotivos sob o capô, e RMA IP-24 e ISO 5296-1 pa-ra acionamentos síncronos industriais. O PLD e o passo são dimensões críticas que garan-tem um encaixe suficiente entre os dentes da correia e a polia cooperativa. Em decorrênciadisto, convencionalmente, correias projetadas para motores existentes têm que incorporarum PLD padrão. É prática geral projetar o PLD da correia para casar com aqueles do siste-ma de polias para que a BPL e o PD coincidem, da forma mostrada na figura 1, em tolerân-cias praticáveis. No geral, o passo da correia é controlado selecionando apropriadamente asdimensões do molde. No geral, o PLD da correia é controlado pelas dimensões e proprieda-des do elemento de tensão e da camisa. Contudo, alguns projetistas de motor têm projetadosistemas de acionamento por correia que incorporam várias polias que não casam entre sie/ou que têm PLD não padrão, assim, impondo severa tensão na correia.
Além do mais, projetistas automotivos estão exigindo que sistemas de correia docomando de válvula do cabeçote também acionem componentes adicionais, tais como bom-bas d'água, bombas de combustível e congêneres, impondo cargas cada vez mais severasna correia. Anteriormente, para aumentar a capacidade de condução de carga de uma cor-reia síncrona, uma propriedade física do composto elastomérico para o corpo da correia eramodificada, no geral, reduzindo a flexibilidade da correia. Alternativamente, ou adicional-mente, mudanças na construção da camisa e/ou do elemento de tensão, ou o uso de mate-riais de fibra de alto desempenho mais modernos foram investigadas. Entretanto, uma mu-dança nas dimensões do elemento de tensão ou da corroa para permitir mais flexibilidadee/ou capacidade de carga na correia resultará em uma mudança no PLD, com o potencialde afetar adversamente o ajuste do passo. Assim, embora mudanças no elemento de ten-são ou na camisa também possam afetar favoravelmente a capacidade de carga, as restri-ções geométricas supramencionadas impuseram limitações bastante rígidas na extensãoprática de tais mudanças.
Portanto, a interação entre o corpo da correia, o elemento de tensão e a camisa éimportante para a geometria da camisa, para a operação em um dado sistema de aciona-mento e para a vida útil e desempenho da correia. Exemplos de tais interações e de tentati-vas anteriores de manipular variáveis do cordão e da camisa para alcançar melhoria de de-sempenho foram divulgados. Na patente US 4.721.496 de Yokoyama et al., foi divulgadauma faixa muito estreita de cordão de fibra de vidro com diâmetro de 0,9 a 1,1 milímetros(mm) combinada com uma proporção do diâmetro do cordão pela espessura da camisa nafaixa de 1,9 até 5,0. Na patente US 5.531.649 de Osako et al., foram divulgadas correiascom um PLD supracitado entre 0,73 e 0,83 mm, combinado com uma espessura de camisaentre 0,3 e 0,5 mm, com cordão de vidro ou de aramida. Na patente US 5.209.961 de Yokoi,foram divulgadas correias com diâmetros de fibra de vidro de 0,63 mm até 0,85 mm, combi-nadas com uma proporção de diâmetro de cordão pela espessura da camisa na faixa decerca de 1,5 até 2,2.
Assim, mudanças em um destes componentes podem não ser facilita-das, a menos que seja feita consideração para os outros componentes. Ainda, o desempe-nho das correias projetadas nestas faixas de parâmetro convencionais deixaram de satisfa-zer padrões de desempenho desejados e, em alguns casos, deixaram de alcançar mesmo opotencial mínimo esperado de materiais mais novos de alto desempenho, tal como fibra decarbono. Como tal, é desejável focalizar nas mudanças do elemento de tensão e da camisa,que complementam um ao outro para alcançar uma geometria de correia desejada e melho-ria no desempenho.
Portanto, é desejável fornecer uma construção de correia inédita para uma correiasíncrona que focaliza no elemento de tensão e na camisa para alcançar uma geometria decorreia desejada e melhoria no desempenho, incluindo maior capacidade de carga e flexibi-lidade. Também é desejável fornecer uma construção de correia inédita para uma correiasíncrona que usa cordões de menor diâmetro para o elemento de tensão. É adicionalmentedesejável fornecer uma abordagem de projeto de correia inédita que resulte em melhor de-sempenho de materiais de cordão de alta resistência e alto módulo. É adicionalmente dese-jável fornecer uma construção de correia inédita que funciona apropriadamente em umavariedade de polias em uma faixa de diferencial de linha de passo pré-determinada. Portan-to, na tecnologia, há uma necessidade de fornecer uma correia dentada que satisfaça pelomenos um destes desejos.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
Dessa maneira, uma modalidade da presente invenção é uma correia dentada comcamisa relativamente espessa e cordão relativamente fino para um acionamento síncronoautomotivo. A correia dentada inclui um corpo da correia elastomérico, pelo menos um denteformado pelo corpo da correia, uma camisa disposta ao longo de uma superfície periféricado corpo da correia e um elemento de tensão ou cordão embutido no corpo da correia. Acamisa tem uma espessura comprimida de 0,5 mm até cerca de 0,8 mm, e a proporção dodiâmetro do cordão pela espessura da camisa é de menos do que 1,8, e o diferencial delinha de passo da correia é de não mais que cerca de 1,2 mm.
Um aspecto da invenção é a seleção do material de fibra do cordão do grupo queinclui carbono, PBO, aramida, vidro e um híbrido de dois ou mais dos expostos. O cordãopode ser de fibra de carbono e com um diâmetro de cordão de cerca de 0,5 mm até cercade 0,95 mm. A camisa pode ter uma espessura comprimida de cerca de 0,57 mm até cercade 0,75 mm.
Em uma outra modalidade, a invenção é um conjunto de acionamento síncrono quecompreende pelo menos uma polia acionadora e uma polia acionada com um PLD projetadopré-determinado, e uma correia dentada em encaixe de acionamento com as ditas polias. Acorreia dentada compreende um corpo da correia elastomérico; um cordão de tensão comum diâmetro; uma camisa com uma espessura comprimida; e um PLD ótico de correia. Aproporção do PLD de correia pelo PLD projetado está na faixa de cerca de 1,2 até cerca de1,75, e a proporção do diâmetro do cordão pela espessura da camisa está na faixa de cercade 0,7 até cerca de 1,7. O cordão pode ser de fibra de carbono de contagem de filamento decerca de 1 K até cerca de 48 K.
Uma vantagem da presente invenção é que uma correia dentada com camisa espessae cordão fino é fornecida para um veículo. Uma outra vantagem da presente invençãoé que a correia dentada incorpora um elemento de tensão inédito feito de tufos de fibrascurtas 6 K de fibra para os seus cordões para aumentar a flexibilidade da correia. Ainda umaoutra vantagem da presente invenção é que a correia dentada tem uma camisa espessa,que é uma "camisa rígida", para aumentar a capacidade de condução de carga do dente dacorreia. Ainda uma outra vantagem da presente invenção é que a correia dentada tem umacamisa espessa acoplada em um cordão de pequeno diâmetro que melhora a capacidadede condução de carga da construção de correia juntamente com outras características dedesempenho da correia. Uma vantagem adicional da presente invenção é que a correia den-tada funciona apropriadamente em polias de um PLD padrão ou em uma faixa de PLD. Umavantagem ainda adicional da presente invenção é que a correia dentada melhora a vida útilpotencial de um motor em virtude de um pano para uma camisa espessa desta não se des-gastar tão rapidamente quanto a de uma camisa fina. Uma vantagem ainda adicional dapresente invenção é que a correia dentada permite o uso de um elemento "altamente flexí-vel" dè pequeno diâmetro, tal como um cordão de fibra de carbono 6 K, por exemplo, quan-do "cordões finos" forem exigidos para acionamentos "altamente flexíveis". Uma outra van-tagem da presente invenção é que a correia dentada tem um cordão altamente flexível depequeno diâmetro que reduz a temperatura operacional da correia, desse modo, reduzindoo início da degradação térmica do composto (isto é, envelhecimento do composto). Umaainda outra vantagem da presente invenção é que a correia dentada tem um fio de 6 K quenão é sujeito à degradação de tensão em função das horas ou ciclos em motores motoriza-dos, desse modo, aumentando a vida útil da correia. Uma ainda outra vantagem da presenteinvenção é que a correia dentada inclui um elemento de tensão com um cordão com umageometria física que tem diâmetro menor e uma camisa que tem espessura maior, se com-parados com o as construções de correia atuais.
Outros recursos e vantagens da presente invenção serão prontamente percebidos àmedida que os mesmos ficam mais bem entendidos depois da leitura da subseqüente des-crição considerada em conjunto com os desenhos anexos.
DESCRIÇÃO RESUMIDA DOS DESENHOS
A figura 1 é uma vista diagramática de uma polia e de uma correia dentada que i-Iustra um relacionamento geométrico entre elas.
A figura 2 é uma vista em perspectiva de uma correia dentada com camisa espessae cordão fino, de acordo com a presente invenção.
A figura 3 é uma vista fragmentária da correia dentada da figura 2.
A figura 4 é uma vista fragmentária de uma seção da correia dentada da figura 2.
A figura 5 é uma vista diagramática de uma configuração de teste utilizada para ca-racterizar um aspecto da presente invenção.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
Em relação aos desenhos e, em particular, às figuras 2 e 3, é mostrada uma moda-lidade de uma correia dentada com camisa espessa e cordão fino 10, de acordo com a pre-sente invenção. A correia dentada 10 inclui um corpo da correia 12 formado por qualquercomposição elastomérica curada adequada. O corpo da correia 12 inclui pelo menos umdente de correia 14, e preferivelmente uma pluralidade deles, formados pelo corpo da cor-reia 12 e espaçados em um passo de dentes pré-determinado (P).
Para a utilização na composição elastomérica do corpo da correia, qualquer tipo deelastômero adequado e/ou convencional pode ser empregado, incluindo elastômeros tantofundíveis quanto não fundíveis e, também, elastômeros termoplásticos. Como elastômerostermoplásticos, poliuretano termoplástico ("TPU") pode ser beneficamente empregado. Co-mo elastômeros não fundíveis, borracha cloroprene ("CR"), borracha acrilonitrila butadieno("NBR"), NBR hidrogenada ("HNBR"), borracha estireno-butadieno ("SBR"), polietileno clo-rossulfonado alquilado ("ACSM"), epicloroidrina, borracha butadieno ("BR"), borracha natural("NR") e elastômeros etileno alfa olefina, tais como terpolímero etileno propileno ("EPDM") ecopolímero etileno propileno ("EPM"), ou uma combinação de quaisquer dois ou mais dosexpostos podem ser beneficamente empregada.
Como elastômeros fundíveis adequados para uso como o elastômero do corpo dacorreia das correias de acordo com a presente invenção, uretanos, poliuretanos, uretano /uréia, e uréias são mencionados como exemplos não limitantes. Para elastômeros fundíveis,o corpo da correia 12 é fundido em um material de correia líquido que, quando curado, temos requisitos de características físicas exigidos de uma correia de transmissão de potência.Por exemplo, o material pode ter as propriedades divulgadas em qualquer uma da patenteUS 4.838.843 de Westhoff, da patente US 5.112.282 de Patterson et ai., ou da publicaçãoPCT 96/02584 (1o de fevereiro de 1996) de Wu et al.
Aditivos de composição de elastômero convencionais, incluindo cargas, fibras curtas, curativos, ativadores, aceleradores, retardadores de queima, estabilizadores, antioxi-dantes, antiozonantes e plastificantes, podem ser utilizados em conjunto com o próprioconstituinte do elastômero para formar as partes do corpo da correia em quantidades con-vencionalmente empregadas com este propósito. As correias da presente invenção, quepodem ser dentadas da forma ilustrada nas figuras 2 e 3, podem ser fabricadas usando téc-nicas de construção de correia conhecidas, inúmeras das quais serão prontamente percebi-das pelos versados na técnica. Exemplos de correias de transmissão de potência, a saber,correias dentadas ou síncronas, são divulgadas nas patentes US 2.507.852 e 3.138.962.Exemplos dos métodos para produzir tais correias são divulgados nas patentes US3.078.206, 3.772.929 e 4.066.732. Percebe-se que estas referências de patente são mera-mente exemplos dos vários tipos de correias de transmissão de potência dentadas e de su-as técnicas de formação em tecnologia de ponta.
Os dentes de correia 14 formados pelo corpo da correia 12 podem ter qualquerforma seccional transversal desejada, tais como trapezoidal, curvilínea ou curvilínea trunca-da. Exemplos de formas de dentes curvilíneos aparecem na patente US 3.756.091 de Miller1na patente US 4.515.577 de Cathey et al. e na patente US 4.605.389 de Westhoff. Percebe-se que os dentes de correia 14 são espaçados entre si em um passo (P) pré-determinado.
A correia dentada 10 também inclui uma camisa opcional 15 para cobrir o forro docorpo da correia 12. Opcionalmente, o forro da correia pode ser sem uma camisa e/ou combase lisa, ou dotado de um padrão corrugado. A correia pode ser uma correia síncrona comlado duplo, com dentes em ambos os lados, na qual, opcionalmente, todas as considera-ções geométricas e materiais em relação à correia de um único lado se aplicarão de formadupla.
Os dentes da correia 14 são cobertos com a camisa 16, da forma mostrada, dispos-tos ao longo das superfícies periféricas dos dentes da correia 14. A camisa 16 é feita de umpano resistente ao desgaste para promover resistência ao cisalhamento dos dentes e, emparticular, em construções de correia fundíveis, para reduzir a agressividade dos dentes dacorreia 14 durante a entrada em entalhes de uma roda dentada ou polia. A camisa 16 é rela-tivamente espessa. A camisa 16 tem uma espessura de bitola comprimida (Th). Percebe-seque a espessura de camisa comprimida é a espessura da camisa, depois da fabricação dacorreia, quando a camisa é parte da estrutura da correia, comprimida na correia.
Qualquer material adequado ou convencional pode ser empregado para a camisa16, incluindo náilon corrugado, náilon tecido, algodão, linho, juta, aramida, poliéster, polite-trafluoretileno (PTFE) e fibra de vidro. O pano pode ser tecido, tecido duplo, tecido em ma-lha ou não tecido. Mais de uma lona de pano pode ser empregada, ou mais de um tipo depano pode ser combinado em múltiplas camadas para alcançar a espessura total desejada.Exemplos de tais combinações são divulgados na patente US 5.971.879 de Westhoff. Sedesejado, o pano pode ser cortado em uma inclinação para que as fitas formem um ângulocom a direção do deslocamento da correia dentada 10. O pano pode ser de qualquer confi-guração desejada, tal como uma fiação convencional que consiste de fios urdidos e em tra-ma em qualquer ângulo desejado, ou pode consistir de cordões pequenos fios de algodãoprovisórios para fixação durante a produção ou de uma configuração em malha ou entrela-çada, ou congêneres. Deve-se perceber que uma pluralidade de ranhuras transversalmenteorientadas (não mostrada) pode ser opcionalmente formada em uma camada externa oulado do forro da correia dentada 10. Também percebe-se que, embora não necessário, asranhuras reduzem o peso da correia e podem melhorar a flexibilidade da correia em algu-mas aplicações ou, em certas circunstâncias, particularmente, em que um material fundívelé usado para formar o corpo da correia 12. O pano da camisa pode ser tratado com umacomposição de borracha compatível para se ligar no corpo da correia. O tratamento podeser imersão em uma solução de borracha ou em RFL1 ou borracha calandrada, friccionadaou aplanada, e congêneres. Uma camada de borracha pode ser fornecida em um lado dopano como uma camada de amortecimento entre o pano e o cordão. O pano pode ter umfilme termoplástico laminado em um lado, como divulgado na patente US 3.964.328.
Em uma modalidade particularmente adequada para aplicações automotivas com oPLD projetado do sistema de cerca de 0,686 mm ou com o PLD real da polia variando decerca de 0,6 mm até cerca de 0,8 mm, a espessura (Th) da camisa está na faixa de cercade 0,5 mm até cerca de 0,8 mm, e a proporção do diâmetro do cordão pela espessura dacamisa é menor do que 1,8, e o PLD da correia é não mais do que cerca de 1,2 mm. Umacamisa exemplar 16 compreende fios de Náilon 6-6 texturizado tecidos em um padrão delinhas diagonais com um peso de pano entre cerca de 500 até cerca de 700 gramas por me-tro quadrado (gsm), preferivelmente, um peso entre cerca de 550 gsm até cerca de 650gsm. Nesta modalidade, a camisa 16 tem uma espessura de bitola original de pano de teci-do cru de cerca de 1,83 mm, e uma espessura de bitola original de pano tratada / camisa decerca de 2,1 mm antes de ser comprimida até a espessura (Th) de bitola comprimida. As-sim, quando combinada, nesta modalidade, com um cordão adequado com diâmetro de cer-ca de 0,5 até cerca de 0,9 mm, a proporção do diâmetro do cordão (D) pela espessura debitola original de camisa pode estar na faixa de cerca de 0,24 até cerca de 0,43, e a propor-ção D/Th pode estar na faixa de cerca de 0,7 até cerca de 1,8. Preferivelmente, o diâmetrodo cordão pode estar na faixa de cerca de 0,6 até cerca de 0,85 mm. Um cordão adequadocompreende fibra de carbono 6 K e tem um diâmetro de cerca de 0,7 até cerca de 0,8 mm.
A correia dentada 10 inclui um elemento de tensão 18 embutido no corpo da correia12. O elemento de tensão 18 inclui pelo menos um, preferivelmente uma pluralidade de cor-dões espiralados de maneira helicoidal embutidos no corpo da correia 12. Nesta modalida-de, o elemento de tensão 18 na forma de um cordão é espiralado de maneira helicoidal a-través da largura da correia dentada 10 como um par casado de cordões trançados S e Z demaneira espaçada lado a lado de acordo com a prática comum na tecnologia. Assim, emmodalidades não Iimitantes da presente invenção, o cordão pode ocupar de cerca de cin-qüenta e seis porcento (56 %) até cerca de noventa e cinco porcento (95 %) da largura dacorreia e, preferivelmente, de cerca de sessenta e cinco porcento (65 %) até cerca de no-venta e dois porcento (92 %) da largura da correia.
O cordão do elemento de tensão 18 compreende uma pluralidade de fios trançadose/ou em feixes, pelo menos um dos quais compreende um fio de fibras. No presente contex-to, e por todo o presente pedido, os termos "fibra" e "filamento" são utilizados intercambia-velmente para designar um material com um pequeno diâmetro seccional transversal, porexemplo, 4-9 pm, e um comprimento de pelo menos cerca de cem vezes seu diâmetro,mas, no geral, com um comprimento excessivamente grande ou mesmo indefinido, e queforma o elemento básico de um fio. O termo "fio" é aqui utilizado, e por todo o presente pe-dido, para designar pelo menos dois, mas, no geral, em relação aos fios de fibra, cem oumais fibras que são dispostos e/ou trançados e/ou de outra forma unidos em uma fita contí-nua para formar um componente de um cordão. O termo "cordão" é utilizado por todo o pre-sente pedido para designar o produto de um ou mais fios que podem ser trançados da formaconhecida na tecnologia e, onde dois ou mais fios são empregados, podem, além do mais,ser dispostos e/ou unidos e/ou trançados e/ou tratados com um tratamento adesivo.
As fibras são fibras de alta resistência e alto módulo. Por exemplo, as fibras podemser feitas de fibra de vidro, aramida, poli(p-fenileno-2,6-benzobisoxazola) (PBO), carbono,ou combinações híbridas destes. Preferivelmente, as fibras são fibras de carbono. Fibras decarbono exemplares para utilização na prática de uma modalidade da presente invençãosão descritas, por exemplo, na patente US 5.807.194 supramencionada, cujos conteúdosem relação aos tipos, configurações e designações ilustrativos de fibra de carbono que po-dem ser utilizados na prática das modalidades da presente invenção são aqui incorporadospela referência. No geral, fibra de carbono é feita pela carbonização de uma fibra orgânica,tais como poliacrilonitrila (PAN), raiom ou fibra de piche, em que, no processo de carboniza-ção, o diâmetro da fibra é substancialmente reduzido. Tipicamente, fios formados por umaou mais fibras de carbono têm uma massa por unidade de comprimento de cerca de 66 texaté cerca de 1.650 tex, e uma contagem de filamento (isto é, número de fibras de carbonoindividuais por fio) de cerca de 1.000 até cerca de 54.000. A fibra de carbono para uso deacordo com a presente invenção possui um módulo de tensão na faixa de cerca de 50 GPaaté cerca de 600 GPa, preferivelmente de cerca de 100 GPa até cerca de 300 GPa1 e maispreferivelmente de cerca de 150 GPa até cerca de 275 GPa, como determinado de acordocom ASTM D4018. Em modalidades da presente invenção em que o diâmetro seccionaltransversal das fibras de carbono individuais está na faixa de cerca de 5 μιτι até cerca de 9pm, a contagem de filamento do cordão utilizado na aplicação de transmissão de potênciaautomotiva supramencionada pode ser de cerca de 3.000 até cerca de 12.000, preferivel-mente, cerca de 6.000. Como é bem conhecido na tecnologia, fio de carbono e cordão for-mado por ele podem ser caracterizados pelo número de fibras ali contidas, em vez de pordenier ou por decitex. Uma nomenclatura de números e letra "K" é usada para denotar onúmero de fibras de carbono em um fio. Assim, em um fio de fibra de carbono "3 Κ", o "K" éuma designação abreviada para "1.000 fibras", e o "3" designa um multiplicador. Assim, fiode carbono "3 K" identifica um fio de 3.000 fibras ou filamentos. Além do mais, em relação ànomenclatura do cordão, por exemplo, em um cordão de fibra de carbono "3 K-2", o "2" indi-ca que dois fios 3 K são trançados e/ou de outra forma unidos para, assim, formar um cor-dão com uma contagem de filamento de 6.000.
O cordão de fibra de carbono compreende qualquer combinação de fios adequadapara uma dada aplicação, incluindo, mas sem limitações, 1 K-1, 3 K-1, 3 K-2, 6 K-1 ... 6 K-9,12 K-1 ... 12 K-4, 18 K-1 ... 18 K-3, 24 K-1, 24 K-2, 48 K-1 e congêneres, o que fornece umcordão com um diâmetro (D) determinado pelo método de projeto a ser discutido a seguir.Exemplos não Iimitantes de fibras de carbono adequadas para uso na prática da presenteinvenção são tornados comercialmente disponíveis por Toray Industries, Inc., sob as refe-rências TORAYCA-T400 HB 6K 40D e TORAYCA-T7ÜO GC 6K. Materiais similares tambémsão comercialmente disponíveis pela Toho Tenax Co., Ltd., sob as referências UT600-6k. Emateriais similares são adicionalmente comercialmente disponíveis pela Cytec Industries,Inc., sob as referências T-650/35 6K 309NT. Fibras de vidro adequadas incluem vidro-E ou,preferivelmente, vidro de alta resistência, tais como vidro-S, vidro-R ou vidro-U. Exemplosnão Iimitantes de fibras de vidro adequadas para uso na prática da presente invenção sãotornados comercialmente disponíveis por AGY de Aiken, Carolina do Sul, com a referência762 S-2 Glass. Exemplos não Iimitantes de fibras de aramida adequadas para uso na práticada presente invenção são tornados comercialmente disponíveis por Dupont Chemical Com-pany sob as referências Kevlar™ e Nomex™ e por Teijin Techno Products Limited sob asreferências Technora™, Twaron™ e Teijinconex™. Exemplos não Iimitantes de fibras PBOadequadas para uso na prática da presente invenção são tornados comercialmente disponí-veis por Toyobo Co., Ltd., sob a referência Zylon™.
Além do mais, o cordão pode ter uma construção de cordão híbrida. Por exemplo, ocordão pode ter um núcleo central de fibra de carbono (6 K) com fio de fibra de vidro ou dearamida enrolado ao redor do exterior do núcleo central. Em uma construção de cordão hí-brida adequada para a aplicação automotiva supramencionada, o núcleo central tem umdiâmetro (D) de menos do que 0,8 mm. Preferivelmente, o núcleo tem um diâmetro (D) entrecerca de 0,55 mm e cerca de 0,8 mm. Percebe-se que o feixe de fibra de carbono é o princi-pal componente condutor de carga.
Tipicamente, fabricantes de fibra revestem fibras com uma engomadura que, no ge-ral, serve para inibir fratura à medida que a fibra é processada em fios e enrolada em carre-téis, e/ou para facilitar a umidificação das fibras e dos fios formados por elas com o(s) trata-mento) do cordão. Assim, em alguns casos, a engomadura pode ter uma estrutura químicaque é compatível com o tratamento de cordão aplicado aos fios e/ou aos filamentos paraincorporação do cordão tratado em uma correia de transmissão de potência, e, assim, pode,por exemplo, ser uma solução epóxi com base em água ou em solvente. Por todo o presen-te pedido, o termo "engomadura" é usado para denotar um filme, no geral, fino aplicado emum fio e/ou filamento de fio em um nível de cerca de 0,2 até 2,0 % de peso seco, isto é, combase no peso do fio ou filamento seco, portanto, tratado, isto é, o fio ou filamento seco noqual a engomadura foi aplicada a fim de funcionar como supradescrito.
De acordo com uma modalidade da presente invenção, uma composição RFL, istoé, uma composição de elastômero látex compreendendo adicionalmente um produto da rea-ção resorcinol - formaldeído, pode ser aplicada como um tratamento de cordão em pelomenos uma parte do fio e/ou em um ou mais dos seus filamentos de carbono. Por todo opresente pedido, o termo "tratamento de cordão" é usado para denotar um material aplicadoem um fio e/ou em um filamento de fio (que pode ou não incluir uma engomadura) e locali-zado pelo menos em uma parte da superfície do fio e/ou do filamento do fio e em pelo me-nos uma parte de um ou mais interstícios formados entre tais filamentos e fio(s) de um cor-dão formado por meio da união e/ou trança e/ou outra combinação ou configuração de tal fiode cordão tratado, e sendo aplicado em tal fio e/ou filamento de fio em um nível mais alto doque dois porcento (2,0 %) com base no peso final do cordão assim tratado.
Como os constituintes do RFL1 todos os materiais adequados podem ser emprega-dos. Preferivelmente, a fração de resina resorcinol - formaldeído na solução RFL representade cerca de 2 até cerca de 40 % em peso com base seca, com a fração de látex represen-tando de cerca de sessenta porcento (60 %) até cerca de noventa e oito porcento (98 %).
Preferivelmente, a fração de resina resorcinol - formaldeído representa de cerca de cincoporcento (5 %) até cerca de trinta porcento (30 %) em peso com base seca, e a fração delátex representa de setenta porcento (70 %) até cerca de noventa e cinco porcento (95 %).
Descobriu-se que esta proporção em uma modalidade da presente invenção permite quevários filamentos da fibra de carbono sejam impregnados suficientemente para reduzir a suaabrasão e ruptura, mantendo flexibilidade suficiente necessária para realizar as operaçõesde trançagem e de cabeamento convencionalmente empregadas. Entretanto, independentedas frações em particular da resina resorcinol - formaldeído e do látex empregadas, ou donível de acúmulo alcançado, descobriu-se na prática da presente invenção que o nível desólidos na solução de tratamento do cordão deve ser levado até um ponto, e mantido nele,em que a solução RFL permanece substancialmente estável durante o processo de trata-mento.
O componente de látex na solução RFL pode ser de qualquer tipo adequado, inclu-indo HNBR1 NBR, HNBR carboxilado, NBR carboxilado, borracha vinil piridina / estireno bu-tadieno "VP/SBR"), VP/SBR carboxilada, SBR, SBR hidrogenada, polietileno clorossulfona-do ("CSM"), elastômero tipo etileno alfa-olefina, tais como EPDM e EPM1 ou uma combina-ção de quaisquer dois ou mais dos expostos. Em uma modalidade preferida, o componentede látex é um tipo HNBR carboxilado e pode incluir quantidades ou proporções em pesomenores ou iguais, ou mais de outros tipos de elastômeros, incluindo elastômeros tipo etile-no alfa-olefina, tais como EPDM ou EPM. Elastômero etileno alfa olefina pode ser utilizadosozinho ou em conjunto com quaisquer dois ou mais destes para melhorar as propriedadesde desempenho em baixa temperatura da correia resultante, tal como flexibilidade em baixatemperatura.
Outros tratamentos de cordão conhecidos na tecnologia também podem ser ade-quadamente usados, tais como o tratamento de duas etapas epóxi-látex / RFL divulgado napatente US 6.500.531 para cordão de fibra de carbono ou o tratamento similar para cordãoPBO divulgado na patente US 6.824.871 ou o tratamento epóxi-borracha / RFL com baseem solvente para fibra de carbono divulgado na patente US 4.883.712.
Em modalidades da presente invenção, o cordão pode ter um diâmetro (D) de cercade 0,2 mm até mais do que 2,1 mm. A seguinte discussão aborda uma modalidade de cor-reia projetada para se ajustar a uma aplicação automotiva padrão com PLD projetado dosistema de 0,686 mm (0,027 polegada). Para uma correia como esta, D pode variar de cercade 0,5 mm até cerca de 0,9 mm. Preferivelmente, o cordão tem um diâmetro entre cerca de0,7 mm e cerca de 0,8 mm. Um cordão adequado pode compreender fibra de carbono 6 K.O centro (C) do cordão define um eixo geométrico / linha de passo neutro da correia, daforma ilustrada na figura 2. A tolerância projetada padrão para o PLD da polia é + 0,05 -0,00 mm. Entretanto, em pelo menos um exemplo automotivo conhecido, a polia 6 (figura 1)tem uma diferencial de linha de passo (PLD) na faixa mais ampla de cerca de 0,648 mm(0,0255 polegada) até cerca de 0,775 mm (0,0305 polegada), o que ocasiona problemas deajuste de passo para correias convencionais. O eixo geométrico neutro de correia da correiainventiva fica localizado acima do maior PLD da polia. A correia tem uma linha de passodiferencial (APL) que é a diferença entre o PLD ou eixo geométrico neutro da correia e oPLD projetado da polia, neste caso, de 0,686. A APL está em uma faixa de cerca de 0,09mm (0,003 polegada) até cerca de 0,5 mm (0,02 polegada). Preferivelmente, APL está nafaixa de cerca de 0,16 mm até cerca de 0,51 mm, ou de cerca de 0,16 mm até cerca de 0,36mm. Percebe-se que a APL também é a diferença na linha de passo entre a correia dentada10 e a polia 6. Assim, juntamente, o elemento de tensão 18 e a camisa 16 supradescritosfornecem uma correia que pode ter um PLD na faixa de cerca de 0,78 mm até cerca de 1,2mm ou, preferivelmente, na faixa de 0,85 mm até cerca de 1,2 mm ou na faixa de cerca de0,85 até cerca de 1,1 mm. Juntamente, o elemento de tensão 18 e a camisa 16 supradescri-tos fornecerrfuma correia que pode ter uma D/Th na faixa de cerca de 0,7 até cerca de 1,8ou, preferivelmente, de cerca de 0,9 até cerca de 1,6 ou de cerca de 1,0 até cerca de 1,5.
Da forma ilustrada na figura 4, o PLD da correia dentada 10 pode ser oticamentemedido e calculado com base na posição de superfície da camisa (Pfs). na interbase cordão- pano (Pcf)1 e na interbase borracha do corpo - cordão (Prc), todas determinadas em umaseção transversal da correia através de uma área de base (20 na figura 3). A espessura (Th)média da camisa é igual ao valor absoluto da diferença entre a Pcf média e a Pps média. Odiâmetro (D) médio do cordão é igual ao valor absoluto da diferença entre a Prc média e aPcf média. O PLD ótico é igual à espessura (Th) média da camisa mais metade do diâmetro(D) médio do cordão, isto é, PLD = Th + D/2. Percebe-se que o PLD ótico da correia denta-da 10 é medido com base em uma média das diversas leituras, preferivelmente, feitas emuma ou mais posições de base 20 ao redor da correia.
Para projetar uma correia adequada para um dado sistema de acionamento, há cin-co variáveis que devem ser levadas em consideração. As cinco variáveis são D (diâmetro docordão), Th (espessura da camisa), PLDp (diferencial de linha de passo da polia ou do sis-tema de acionamento), PLDb (diferencial de linha de passo da correia, com base na medi-ção dimensional ótica supradescrita), e APL (a diferença na linha de passo entre a correia ea polia). Alternativamente, PLr (linha de passo ou proporção PLD) pode ser usada como aquinta variável do projeto em vez da APL. No geral, PLDp é dado pelo projeto e é conside-rado o PLD projetado de um sistema de correia / acionamento convencional. Duas equaçõessão fornecidas (1) APL = PLDb - PLDp ou PLr = PLDb / PLDp, e (2) PLDb = Th + D/2. As-sim, para especificar a correia, mais duas equações ou variáveis devem ser fornecidas peloprojetista. Duas abordagens de projeto são praticáveis. (1) Se a variável D/Th estiver emuma dada faixa, e tanto APL quanto PLr também estiverem em uma dada faixa, o método doprojeto é chamado de uma abordagem de "proporção de espessura". Este método de proje-to pode ser considerado independente do PLDp, ou pode ser aplicável em qualquer PLDpdesejável. (2) Se D e Th forem dados ou estiverem em dadas faixas, então, PLDb é facil-mente calculado, e APL ou PLr se tornam dependentes do PLDp e são facilmente calcula-dos, e o método do projeto é chamado de uma abordagem de "espessura real". No geral,especificar D e Th produz uma correia adequada somente para um PLDp específico. Perce-be-se que a correia dentada 10 pode ser projetada com base nestas variáveis e por qual-quer destes métodos.
Assim, de acordo com a abordagem de espessura real, a título de exemplo de umprojeto, uma espessura de camisa preferida, de 0,5 até 0,7 mm, e um diâmetro de cordãopreferido, de 0,6 até 0,8 mm, podem ser especificados. Em decorrência disto, a proporçãoD/Th variará de cerca de 0,9 até cerca de 1,6. Também, em decorrência disto, o PLDb varia-rá de cerca de 0,8 até cerca de 1,1 mm. No geral, pode ser preferível estreitar um tanto asfaixas especificadas para manter uma proporção de D/Th na faixa de cerca de 1 até cercade 1,5 e um PLDb na faixa de 0,85 até 1,08 mm. Então, em decorrência disto, para umPLDp projetado de 0,686 mm, a APL do sistema correia / polia estará em uma faixa preferi-da de cerca de 0,16 até cerca de 0,36 mm. Este exemplo de projeto pode ser aplicável auma correia para um sistema de acionamento automotivo do comando de válvula do cabeçote.
Alternativamente, de acordo com a abordagem de projeto de proporção de espes-sura, a título de exemplo, a proporção PLr pode ser especificada para estar na faixa de cer-ca de 1,2 até cerca de 1,75, ou de 1,24 até cerca de 1,75 ou, preferivelmente, de cerca de1,24 até cerca de 1,6. A proporção D/Th pode estar na faixa de cerca de 0,7 até cerca de1,8, ou em uma faixa preferida de cerca de 0,9 até cerca de 1,6, ou de cerca de 1,0 até cer-ca de 1,5. Então, em decorrência disto, para um PLDp especificado de, por exemplo, 0,686mm, o PLDb deve estar na faixa de cerca de 0,83 até cerca de 1,20 mm ou, preferivelmente,de cerca de 0,85 até cerca de 1,2, ou de cerca de 0,85 até cerca de 1,1. Então, dados PLr ePLDp e D/Th, o diâmetro do cordão e a espessura da camisa podem ser apropriadamenteselecionados para fornecer PLDb. Assim, correias com camisa espessa e cordão fino deacordo com a presente invenção podem ser projetadas para qualquer PLD do sistema cor-reia / polia desejado. Esta abordagem de proporção de espessura, aplicada a título de e-xemplo em dimensões ou "seções" de polia síncrona industrial padrão listadas no padrãoRMA IR-24, produz as faixas de diâmetro de cordão e de espessura de camisa listadas naTabela 1. Cada combinação listada é uma modalidade proporcionalmente escalada da cor-reia dentada com camisa espessa e cordão fino inventiva usando as faixas mais estreitassupralistadas para PLr e D/Th. Percebe-se que a correia de seção H industrial é equivalente,em PLD, ao PLD automotivo mais comum, 0,686 mm. A título de exemplo, uma construçãode cordão de fibra de carbono que se aproxima de um diâmetro nominal na faixa desejadaestá listada para cada seção de correia na Tabela 1. Entende-se que cordões adequados decada faixa de diâmetro desejada podem ser construídos de aramida, vidro PBO ou outrasfibras de alta resistência e alto módulo adequadas. Também entende-se que a mesma a-bordagem de projeto pode ser aplicada a dimensões métricas da correia, tais como passosde 2 mm, 3 mm, 5 mm, 8 mm e 14 mm e congêneres, e para qualquer perfil de dente desejado.
Tabela 1
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A correia dentada 10 se ajusta ao PLD da polia dos motores existentes, mas é sig-nificativamente alterada do projeto de correia convencional pela diminuição do diâmetro doelemento de tensão 19 e pelo aumento mais do que proporcional da espessura da camisa16. O elemento de tensão com menor diâmetro 18 gasta menos energia para curvar, o quereduz a geração de calor, por sua vez, reduzindo a temperatura operacional da correia den-tada 10, desse modo, reduzindo o envelhecimento do composto do corpo 12. O uso de fi-bras de alta resistência e alto módulo, tais como fibras de carbono, para o elemento de ten-são 18 mantém a limite de resistência da correia dentada 10. A camisa espessa 16 aumentaa capacidade de carga dos dentes da correia 15, usando compostos elastômeros padrão.
Em decorrência disto, a correia dentada 10 dura mais tempo com abrasão em virtude dedemorar mais tempo para se desgastar através da camisa mais espessa 16. Percebe-seque um elemento de tensão com maior diâmetro leva mais energia para curvar, resultandona geração de calor e envelhecimento mais rápido do composto do corpo.
A correia dentada 10 tem uma proporção de cordão por pano que mantém a APL ouPLr desejados, em vez da abordagem convencional de casar o PLD da polia em tolerânciasrelativamente estreitas. Por exemplo, uma correia dentada inventiva com um elemento detensão de fio de fibra de carbono 6 K e uma camisa relativamente espessa é comparadacom correias dentadas convencionais com elementos de tensão de fio de fibra de vidro e defibra de carbono 12 K, da forma ilustrada na Tabela 2 a seguir:
Tabela 2
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Esta comparação indica que a correia dentada 10 inventiva com um elemento detensão de fios de fibra de carbono 6 K tem uma menor proporção de diâmetro do cordãopela espessura da camisa e um PLD de correia mais alto do que correias convencionais.Assim, a correia dentada 10 com um elemento de tensão de fios de fibra de carbono 6 K temlimite de resistência inicial mais baixa, mas um cordão altamente flexível que reduz a tempe-ratura operacional da correia.
Para ilustrar os efeitos da presente invenção, correias dentadas foram formadasusando elementos de tensão formados por fios de vidro padrão, fios de fibra de carbono 12K, e fios de fibra de carbono 6 K. As correias diferiam somente na espessura da camisa e nomaterial do cordão. Cada uma das correias tinha uma largura de topo de 25 mm e 141 den-tes (passo de 9,525 mm) e tinham cerca de 1.343,025 mm de comprimento. Os dentes eramcurvilíneos. Para manter o passo de dente automotivo padrão e ajustar polias com um passode 9,525 mm em um comprimento nominal de correia, o molde para a correia inventiva foicortado somente para ter um PLD de 0,94 mm. Em cada um dos seguintes exemplos apre-sentados na Tabela 3, cada correia tinha um limite de resistência original de correia e foitestada por inúmeras horas até um limite de resistência da correia final:
Tabela 3
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As correias com três diferentes materiais de cordão supradescritas para cada umdos exemplos apresentados na Tabela 3 foram construídas usando combinações cordão -camisa apresentadas na Tabela 2 e testadas em um equipamento de teste 30 ilustrado nafigura 5. O equipamento de teste 30 foi construído para simular a sincronia das correias u-sadas em um motor à diesel de 1.900 cc, quatro cilindros e injeção direta. O equipamento deteste 30 inclui sete polias 32, 34, 36, 38, 40, 42 e 44 mostradas na representação esquemá-tica fornecida na figura 4. A polia 32 representou uma polia acionadora ou de virabrequim, apolia 34 representou uma polia tensionadora, a polia 36 representou uma polia de eixo decarnes, a polia 38 representou uma polia louca, a polia 40 representou uma polia de bombainjetora de combustível, a polia 42 representou uma polia de bomba d'água, e a polia 44representou uma polia louca. Cada uma da polia 32, da polia 36, da polia 40 e da polia 42possuía ranhuras de roda dentada (22, 44, 44 e 19 em números, respectivamente) paracombinar com os dentes da correia em um passo de 9,525 mm, mas com diferente PLDp(0,648 mm, 0,749 mm, 0,749 mm e 0,775 mm, respectivamente). As polias 38 e 44 eramplanas, isto é, polias não dentadas, medindo 28 mm e 80 mm em diâmetro, respectivamen-te, e a polia autotensionadora 34 era plana e media 67 mm em diâmetro. Um aparelho deteste incluía uma câmara que continha o equipamento de teste 30 e no qual a temperaturaera mantida em 120 °C por todo o teste.
As correias eram operadas no equipamento de teste 30 no sentido horário sob umacarga de "4 mm", que representa carga, ou deslocamento da bomba injetora de combustívela 4.000 RPM, máxima aplicada pelo motor elétrico na polia do virabrequim ou acionadora32, com uma tensão de instalação de 500 N imposta pelo tensionador mecânico automático34, e com uma tensão lateral estreita de pico ocasionada pela bomba injetora de combustí-vel de 2.500 N, medida pelos extensômetros na polia 34. A correia foi testada até que falhaou uma tensão final de correia fossem alcançadas. Estes resultados indicam que todas astrês correias dentadas comparativas com um elemento de tensão formado por fio de fibra devidro padrão tinham falhas de tensão em aproximadamente 330 horas, e duas correias den-tadas comparativas com um elemento de tensão formado por fio de fibra de carbono 12 Kapresentou falha completa da correia em 792 e 803 horas, respectivamente. Por outro lado,três correias dentadas inventivas com um elemento de tensão formado por fio de fibra decarbono 6K foram testadas por 1.362, 1.574 e 1.936 horas, respectivamente, e apresenta-ram uma tensão final de correia de 21,9, 21,5 e 21,2 kN/20 mm, respectivamente. As correi-as inventivas exibiram sinais de falha por desgaste normais, incluindo desgaste da camisanas áreas de base e nos flancos de dente. Portanto, a correia dentada 10 com uma camisarelativamente espessa e cordão relativamente fino de carbono 6 K apresentou um limite deresistência inicial mais baixo, mas uma vida útil muito mais longa, e um modo de falha muitomais desejável.
Dessa maneira, a correia dentada 10 da presente invenção tem um diâmetro decordão menor com um pano / camisa espessa para manter um PLD de correia muito maiordo que o PLD da polia. A correia dentada 10 tem menor limite de resistência inicial e umcordão altamente flexível que reduz a temperatura operacional da correia. A correia dentada10 tem um pano de grande bitola que melhora a capacidade de carga do dente e a resistên-cia ao desgaste do dente e da base.
A presente invenção foi descrita de uma maneira ilustrativa. Deve-se entender quepretende-se que a terminologia que foi usada esteja na natureza das palavras da descrição,em vez de limitação. Muitas modificações e variações da presente invenção são possíveis àluz dos preceitos expostos. Portanto, no escopo das reivindicações anexas, a presente in-venção pode ser praticada diferente da forma especificamente descrita. A invenção aquidivulgada pode ser adequadamente praticada na ausência de qualquer elemento que não éaqui especificamente divulgado.

Claims (18)

1. Correia dentada, CARACTERIZADA pelo fato de que compreende:um corpo elastomérico;pelo menos um dente formado pelo dito corpo;uma coroa disposta ao longo de uma superfície periférica do dito pelo menos umdente, e com uma espessura de coroa comprimida na faixa de 0,5 mm até cerca de 0,8 mm;pelo menos um cabo embutido no dito corpo e com um diâmetro de cabo;o dito pelo menos um cabo e a dita coroa com uma proporção do dito diâmetro docabo pela espessura da dita coroa menor do que 1,8;e o dito diâmetro do cabo e a dita espessura da coroa descrevendo um PLD de cor-reia ótico de cerca de 1,2 mm ou menos.
2. Correia dentada, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fatode que o dito pelo menos um cabo é feito de um material de fibra selecionado de carbono,PBO e um híbrido de pelo menos dois materiais selecionados de carbono, vidro, aramida ePBO.
3. Correia dentada, de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADA pelo fatode que a dita correia possui um PLD ótico na faixa de 0,85 mm até cerca de 1,1 mm.
4. Correia dentada, de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADA pelo fatode que a dita correia é encaixável com uma polia com um PLD projetado, e o dito PLD dacorreia é maior do que o dito PLD projetado em cerca de 0,09 mm até cerca de 0,51 mm.
5. Correia dentada, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fatode que o dito pelo menos um cabo compreende fibra de carbono, e o diâmetro do dito caboestá na faixa de cerca de 0,5 mm até cerca de 0,95 mm.
6. Correia dentada, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fatode que o dito pelo menos um cabo é feito de um núcleo de fibra de carbono central com umapluralidade de fibras de vidro disposta ao redor do dito núcleo.
7. Correia dentada, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fatode que o dito pelo menos um cabo é de uma construção de fibra de carbono selecionada de- 12K-1, 6K-2, 3K-4, 6K-1, 3K-1 e 3K-2.
8. Correia dentada, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fatode que a dita coroa tem uma espessura comprimida de cerca de 0,57 mm até cerca de 0,75 mm.
9. Correia dentada, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fatode que o diâmetro do dito cabo é maior do que 0,85 mm, ou possui uma proporção do diâ-metro do dito cabo pela espessura da dita coroa de menos do que cerca de 1,5, ou ambos.
10. Correia dentada, de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADA pelo fatode que o cabo compreende um material de fibra selecionado de carbono, PBO, aramida,vidro, vidro de alta resistência e um híbrido dos expostos.
11. Correia dentada, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fatode que a proporção do diâmetro do dito cabo pela espessura da dita coroa é menor do quecerca de 1,5.
12. Correia dentada, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADA pelo fa-to de que o cabo compreende um material de fibra selecionado de carbono, PBO, aramida,vidro, vidro de alta resistência e um híbrido dos expostos.
13. Conjunto de acionamento síncrono com um PLD projetado pré-determinado ecompreendendo pelo menos uma polia acionadora e uma polia acionada, e uma correiadentada em encaixe de acionamento com as ditas polias, CARACTERIZADO pelo fato deque a dita correia dentada compreende:um corpo de correia elastomérico;um cabo de tensão com um diâmetro;uma coroa com uma espessura comprimida; eum PLD ótico da correia;em que a proporção do PLD da correia pelo PLD projetado está na faixa de cercade 1,2 até cerca de 1,75; ea proporção do diâmetro do cabo pela espessura da coroa está na faixa de cercade 0,7 até cerca de 1,7.
14. Conjunto de acionamento síncrono, de acordo com a reivindicação 13,CARACTERIZADO pelo fato de que a proporção do PLD da correia pelo PLD projetado estána faixa de 1,24 até cerca de 1,75; ea proporção do diâmetro do cabo pela espessura da coroa está na faixa de cercade 0,7 até menos do que cerca de 1,5.
15. Conjunto de acionamento síncrono, de acordo com a reivindicação 14,CARACTERIZADO pelo fato de que a proporção do PLD da correia pelo PLD projetado estána faixa de 1,24 até cerca de 1,6; ea proporção do diâmetro do cabo pela espessura da coroa está na faixa de cercade 1,0 até menos do que cerca de 1,5.
16. Conjunto de acionamento síncrono, de acordo com a reivindicação 14,CARACTERIZADO pelo fato de que o cabo compreende um material de fibra selecionadode carbono, PBO, aramida, vidro, vidro de alta resistência e um híbrido dos expostos.
17. Conjunto de acionamento síncrono, de acordo com a reivindicação 13,CARACTERIZADO pelo fato de que o cabo compreende um material de fibra selecionadode carbono, PBO e um híbrido de pelo menos dois materiais selecionados de carbono, vidro,aramida e PBO.
18. Conjunto de acionamento síncrono, de acordo com a reivindicação 13,CARACTERIZADO pelo fato de que o cabo compreende fibra de carbono, e o cabo temuma contagem de filamento de fibra de carbono de cerca de 1 K até cerca de 48 K.
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