BR122020024964B1 - Métodos e dispositivos para reduzir a presença, a concentração ou o crescimento de patógenos dentro ou sobre tecido de mamíferos vivos - Google Patents

Métodos e dispositivos para reduzir a presença, a concentração ou o crescimento de patógenos dentro ou sobre tecido de mamíferos vivos Download PDF

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Abstract

sistemas e métodos para a modulação fototerápica do óxido nítrico em tecido de mamífero incluem o uso de um primeiro comprimento de onda e primeiro fluxo radiante de luz para estimular a geração enzimática de óxido nítrico, e o uso de um segundo comprimento de onda e segundo fluxo radiante de luz para estimular a liberação do óxido nítrico das reservas endógenas de óxido nítrico. podem ser utilizadas janelas de incidência de luz parcialmente não sobrepostas e/ou luz pulsada. a luz não coerente que incide sobre o tecido pode compreender um pico de comprimento de onda em uma faixa de 410 nm a 440 nm na ausência de emissões de luz com um pico de comprimento de onda de 600 nm a 900 nm.

Description

Dividido do BR 11 2018 001874 0, depositado em 28/07/2016 DECLARAÇÃO SOBRE PEDIDOS RELACIONADOS
[001] Este pedido reivindica o benefício do pedido de Patente Provisório US No. de série 62/197.746, depositado em 28 de julho de 2015, cujo conteúdo é incorporado aqui na sua totalidade por referência.
CAMPO TÉCNICO
[001] Esta invenção refere-se a sistemas e métodos para estimulação fototerápica da produção e/ou liberação de óxido nítrico em tecidos de mamíferos.
FUNDAMENTOS
[002] O termo "fototerapia" refere-se ao uso terapêutico da luz. Várias terapias de luz (por exemplo, incluindo terapia de luz de baixo nível (LLLT) e terapia fotodinâmica (PDT)) foram publicamente relatadas ou consideradas por propiciar vários benefícios médicos relacionados à saúde, incluindo, entre outros: a indução do crescimento capilar; tratamento de inflamação cutânea ou tecidual; indução do rejuvenescimento ou cicatrização tecidual ou cutânea; aumento da cicatrização de feridas; manejo da dor; redução de rugas, cicatrizes, estrias, varizes e microvarizes; tratamento de doenças cardiovasculares; tratamento da disfunção erétil; tratamento de infecções microbianas; tratamento de hiperbilirrubinemia; e tratamento de várias doenças ou distúrbios oncológicos e não-oncológicos.
[003] Vários mecanismos pelos quais se considera que a fototerapia forneça benefícios terapêuticos incluem: aumento da circulação (por exemplo, aumentando a formação de novos capilares); estimulação da produção de colágeno; estimulação da liberação de trifosfato de adenosina (ATP); aumento da produção de porfirina; redução da excitabilidade dos tecidos do sistema nervoso; modulação da atividade dos fibroblastos; aumento da fagocitose; indução de efeitos térmicos; estimulação da granulação do tecido e projeções do tecido conjuntivo; redução da inflamação; e estimulação da liberação de acetilcolina.
[004] Sugere-se também que a fototerapia estimula as células a gerar óxido nítrico. Várias funções biológicas atribuídas ao óxido nítrico incluem funções como mensageiro de sinalização, citotoxinas, agentes antiapoptóticos, antioxidantes e reguladores da microcirculação. O óxido nítrico é reconhecido por relaxar os músculos lisos vasculares, dilatar os vasos sanguíneos, inibir a agregação plaquetária e modular a resposta imune mediada por células T.
[005] O óxido nítrico é produzido por vários tipos de células nos tecidos e é formado pela conversão do aminoácido L-arginina em L-citrulina e óxido nítrico, mediada pela ação enzimática da óxido nítrico sintetase (NOSs). A NOS é uma enzima dependente de NADPH que catalisa a seguinte reação:L-arginina + 3/2 NADPH + H++ 2O2 citrulina + óxido nítrico + 3/2 NADP+
[006] Nos mamíferos, três genes distintos codificam isoenzimas da NOS: neuronal (nNOS ou NOS-I), induzível por citocinas (iNOS ou NOS-II) e endotelial (eNOS ou NOS-III). As iNOS e nNOS são solúveis e são encontradas predominantemente no citosol, enquanto a eNOS está associada à membrana. Muitas células em mamíferos sintetizam a iNOS em resposta a condições inflamatórias.
[007] Comprovou-se que a pele aumenta a expressão induzível de óxido nítrico sintetase e posterior produção de óxido nítrico em resposta ao estresse de irradiação. O óxido nítrico possui um papel predominantemente antioxidante em altos níveis gerados em resposta à radiação.
[008] O óxido nítrico é um radical livre capaz de se difundir através das membranas e em vários tecidos; no entanto, é muito reativo, com uma meia-vida de apenas alguns segundos. Devido à sua natureza instável, o óxido nítrico reage rapidamente com outras moléculas para formar produtos mais estáveis. Por exemplo, no sangue, o óxido nítrico se oxida rapidamente a nitrito, e é posteriormente oxidado com oxihemoglobina para produzir nitrato. O óxido nítrico também reage diretamente com oxihemoglobina para produzir metahemoglobina e nitrato. O óxido nítrico também é armazenado endogenamente em uma variedade de estruturas bioquímicas nitrosiladas, incluindo a nitrosoglutationa (GSNO), nitrosoalbumina, nitrosohemoglobina e um grande número de resíduos de nitrosocisteína em outras proteínas críticas do sangue/ tecido. O termo "nitroso" é definido como um composto nitrosilado (nitrosotióis (RSNO) ou nitrosaminas (RNNO)), por meio da nitrosilação S ou N. Exemplos de compostos nitrosilados incluem a GSNO, nitrosoalbumina, nitrosohemoglobina e proteínas com resíduos de cisteína nitrosilados. Os complexos metálicos nitrosílicos (M-NO) são outra reserva endógena de óxido nítrico circulante, mais comumente encontrada como complexos nitrosil ferroso no corpo; no entanto, os complexos metálicos nitrosílicos não se restringem a complexos com centros metálicos contendo ferro, uma vez que a nitrosilação também ocorre nos grupos heme e nos centros de cobre. Exemplos de complexos metálicos nitrosílicos incluem citocromo-c oxidase (CCO-NO) (que apresenta 2 sítios de ligação e 2 de cobre), citocromo-c (que apresenta ligação ao centro heme) e nitrosilhemoglobina (que apresenta ligação ao centro heme para hemoglobina e metahemoglobina), que representam reservas endógenas de óxido nítrico.
[009] A Figura 1 é uma sequência de reação que mostra a produção fotoativada de óxido nítrico catalisada por iNOS, seguida da ligação do óxido nítrico a CCO.
[010] Quando o óxido nítrico é auto-oxidado em intermediários nitrosativos, o óxido nítrico é ligado covalentemente no corpo (em estado "ligado"). Assim, os esforços convencionais para produzir óxido nítrico em tecidos podem ter um efeito terapêutico limitado, uma vez que o óxido nítrico em seu estado "gasoso" é de curta duração e as células que são estimuladas a produzir óxido nítrico podem ficar sem NADPH ou L-Arginina para manter a produção de óxido nítrico.
SUMÁRIO
[011] Certos aspectos da invenção referem-se à modulação fototerápica de óxido nítrico em tecido de mamífero vivo, incluindo o uso de luz com um primeiro pico de comprimento de onda e um primeiro fluxo radiante para liberar o óxido nítrico das reservas endógenas de óxido nítrico e uso de luz com um segundo pico de comprimento de onda e um segundo fluxo radiante para estimular a geração enzimática de óxido nítrico de forma a aumentar as reservas endógenas de óxido nítrico, em que o segundo pico de comprimento de onda difere do primeiro pico de comprimento de onda.
[012] Em um primeiro aspecto, a invenção refere-se a um método de modulação de óxido nítrico em tecido vivo de mamífero. O método inclui incidir luz com um primeiro pico de comprimento de onda sobre o tecido em um primeiro fluxo radiante, em que o primeiro pico de comprimento de onda e o primeiro fluxo radiante são selecionados para estimular a geração enzimática de óxido nítrico de forma a aumentar as reservas endógenas de óxido nítrico. O método inclui ainda incidir luz com um segundo pico de comprimento de onda sobre o tecido em um segundo fluxo radiante, em que o segundo pico de comprimento de onda e o segundo fluxo radiante são selecionados para liberar o óxido nítrico das reservas endógenas, em que o segundo pico de comprimento de onda é maior que o primeiro pico de comprimento de onda em pelo menos 25 nm, em pelo menos 50 nm, ou outro limiar especificado neste documento. Em certas formas de realização, cada um do primeiro fluxo radiante e o segundo fluxo radiante está em uma faixa de 5 mW/cm2 a 60 mW/cm2.
[013] Em certas formas de realização, a geração enzimática de óxido nítrico é mediada por iNOS, nNOS e/ou eNOS sobre o tecido ou na proximidade do mesmo. Em certas formas de realização, as reservas endógenas de óxido nítrico compreendem a nitrosoglutationa, nitrosoalbumina, nitrosohemoglobina, nitrosotióis, nitrosaminas e/ou complexos metálicos nitrosílicos sobre o tecido ou na proximidade do mesmo.
[014] Em certas formas de realização, o método inclui ainda detectar uma condição de temperatura em ou na proximidade (a) de um dispositivo terapêutico disposto para emitir pelo menos uma das luzes com o primeiro pico de comprimento de onda ou a luz com o segundo pico de comprimento de onda ou (b) no/do tecido; gerar pelo menos um sinal indicativo da condição de temperatura; e controlar pelo menos um dos seguintes itens (i) ou (ii) responsivos a pelo menos um sinal: (i) incidência de luz com o primeiro pico de comprimento de onda sobre o tecido, ou (ii) incidência de luz com o segundo pico comprimento de onda sobre o tecido.
[015] Em outro aspecto, a invenção refere-se a um dispositivo para a modulação de óxido nítrico em tecido mamífero vivo. O dispositivo inclui meios para incidir luz com um primeiro pico de comprimento de onda sobre o tecido em um primeiro fluxo radiante, em que o primeiro pico de comprimento de onda e o primeiro fluxo radiante são selecionados para estimular a geração enzimática de óxido nítrico para aumentar as reservas endógenas de óxido nítrico. O dispositivo inclui ainda meios para incidir luz com um segundo pico de comprimento de onda sobre o tecido em um segundo fluxo radiante, em que o segundo pico de comprimento de onda e o segundo fluxo radiante são selecionados para liberar o óxido nítrico das reservas endógenas, em que o segundo pico de comprimento de onda é maior do que o primeiro pico de comprimento de onda em pelo menos 25 nm.
[016] Em certas formas de realização, o dispositivo inclui ainda meios para detectar uma condição de temperatura no ou na proximidade do (a) dispositivo ou (b) tecido; meios para gerar pelo menos um sinal indicativo da condição de temperatura; e meios para controlar pelo menos um dos seguintes itens (i) ou (ii) responsivos ao pelo menos um sinal: (i) incidir luz com o primeiro pico de comprimento de onda sobre o tecido, ou (ii) incidir luz com o segundo pico de comprimento de onda sobre o tecido.
[017] Em outro aspecto, a invenção refere-se a outro dispositivo para a modulação de óxido nítrico em tecido de mamífero vivo. O dispositivo inclui pelo menos um primeiro dispositivo emissor de luz configurado para incidir a luz com um primeiro pico de comprimento de onda sobre o tecido em um primeiro fluxo radiante, em que o primeiro pico de comprimento de onda e o primeiro fluxo radiante são selecionados para liberar o óxido nítrico das reservas endógenas de óxido nítrico. O dispositivo inclui ainda pelo menos um segundo dispositivo emissor de luz configurado para incidir luz com um segundo pico de comprimento de onda sobre o tecido em um segundo fluxo radiante, em que o segundo pico de comprimento de onda e o segundo fluxo radiante são selecionados para estimular a geração enzimática de óxido nítrico de forma a aumentar as reservas endógenas de óxido nítrico, em que o segundo pico de comprimento de onda é maior que o primeiro pico de comprimento de onda em pelo menos 25 nm, pelo menos 50 nm, ou outro limiar especificado neste documento. Em certas formas de realização, o dispositivo inclui ainda circuitos de acionamento configurados para acionar o pelo menos um primeiro dispositivo emissor de luz e o pelo menos um segundo dispositivo emissor de luz. Em certas formas de realização, cada um do primeiro fluxo radiante e o segundo fluxo radiante está em uma faixa de 5 mW/cm2 a 60 mW/cm2.
[018] Em certas formas de realização, o dispositivo inclui ainda pelo menos um terceiro dispositivo emissor de luz configurado para incidir a luz com um terceiro pico de comprimento de onda sobre o tecido, em que o terceiro pico de comprimento de onda difere de cada um do primeiro pico de comprimento de onda e o segundo pico de comprimento de onda em pelo menos 10 nm.
[019] Em certas formas de realização, o dispositivo inclui ainda um sensor de temperatura disposto para detectar uma condição de temperatura em ou na proximidade de pelo menos uma de (a) uma porção do dispositivo ou (b) no/do tecido, em que pelo menos um de início de operação, desvio de operação ou conclusão da operação de qualquer um (i) do pelo menos um primeiro dispositivo emissor de luz ou (ii) do pelo menos um segundo dispositivo emissor de luz é responsivo a um sinal de saída do sensor de temperatura.
[020] Em certas formas de realização, o dispositivo inclui ainda um substrato flexível que oferece suporte ao pelo menos um primeiro dispositivo emissor de luz e o pelo menos um segundo dispositivo emissor de luz.
[021] Em certas formas de realização, o dispositivo inclui ainda uma camada de material transmissor de luz (por exemplo, encapsulante) que cobre o pelo menos um primeiro dispositivo emissor de luz, o pelo menos um segundo dispositivo emissor de luz e pelo menos uma porção do substrato flexível.
[022] Em certas formas de realização, o dispositivo inclui ainda uma pluralidade de orifícios definidos no substrato flexível e na camada de material transmissor de luz, em que a pluralidade de orifícios é disposta de forma a permitir o percurso através de pelo menos um de ar, vapor ou exsudado.
[023] Em certas formas de realização, o dispositivo é configurado para entrar em contato, ser conectado a ou se adequar a uma pele ou outro tecido de um paciente com pelo menos uma porção da camada de material transmissor de luz disposta em contato com a pele ou outro tecido do paciente. Em outras formas de realização, o dispositivo é configurado para estar separado espacialmente de uma área de irradiação alvo, tal como estando disposto de forma a não entrar em contato com o tecido do paciente.
[024] Em certas formas de realização, o dispositivo inclui ainda um substrato substancialmente rígido que oferece suporte ao pelo menos um primeiro dispositivo emissor de luz e o pelo menos um segundo dispositivo emissor de luz, em que pelo menos uma parte do dispositivo é configurada para ser inserida na cavidade do corpo de um paciente.
[025] Em certas formas de realização, o dispositivo inclui ainda pelo menos um guia de ondas disposto entre (i) o tecido e (ii) pelo menos um do pelo menos um primeiro dispositivo emissor de luz ou pelo menos um segundo dispositivo emissor de luz.
[026] Em determinadas formas de realização, o dispositivo inclui ainda um material de espalhamento de luz, uma superfície texturizada de espalahamento de luz ou uma superfície padronizada de espalahamento de luz disposta entre (i) o tecido e (ii) pelo menos um do pelo menos um primeiro dispositivo emissor de luz ou o pelo menos um segundo dispositivo emissor de luz.
[027] Em certas formas de realização, o dispositivo inclui ainda um elemento armazenador de energia disposto para distribuir energia aos circuitos de acionamento.
[028] Em outro aspecto, a invenção refere-se a um dispositivo para distribuição de energia luminosa sobre o tecido de um paciente. O dispositivo inclui pelo menos um primeiro dispositivo emissor de luz de estado sólido configurado para incidir luz com um primeiro pico de comprimento de onda sobre o tecido. O dispositivo inclui ainda pelo menos um segundo dispositivo emissor de luz de estado sólido configurado para incidir luz com um segundo pico de comprimento de onda sobre o tecido. O dispositivo inclui ainda circuitos de acionamento configurados para acionar o pelo menos um primeiro dispositivo emissor de luz de estado sólido e o pelo menos um segundo dispositivo emissor de luz de estado sólido. O primeiro pico de comprimento de onda e o segundo pico de comprimento de onda são selecionados dentre uma das seguintes combinações (a) a (g): (a) o primeiro pico de comprimento de onda está em uma faixa de 410 nm a 490 nm e o segundo pico de comprimento de onda está em uma faixa de 500 nm a 600 nm; (b) o primeiro pico de comprimento de onda está em uma faixa de 620 nm a 640 nm e o segundo pico de comprimento de onda está em uma faixa de 650 nm a 670 nm; (c) o primeiro pico de comprimento de onda está em uma faixa de 520 nm a 540 nm e o segundo pico de comprimento de onda está em uma faixa de 650 nm a 670 nm; (d) o primeiro pico de comprimento de onda está em uma faixa de 400 nm a 420 nm e o segundo pico de comprimento de onda está em uma faixa de 620 nm a 640 nm; (e) o primeiro pico de comprimento de onda está em uma faixa de 400 nm a 420 nm e o segundo pico de comprimento de onda está em uma faixa de 650 nm a 670 nm; (f) o primeiro pico de comprimento de onda está em uma faixa de 400 nm a 420 nm e o segundo pico de comprimento de onda está em uma faixa de 495 nm a 515 nm; ou (g) o primeiro comprimento de onda do pico está em uma faixa de 400 nm a 420 nm e o segundo comprimento de onda do pico está em uma faixa de 516 nm a 545 nm. Em certas formas de realização, o primeiro pico de comprimento de onda está em uma faixa de 400 nm a 420 nm e o segundo pico de comprimento de onda está em uma faixa de 525 nm a 535 nm.
[029] Em certas formas de realização, o dispositivo inclui ainda um sensor de temperatura disposto para detectar uma condição de temperatura em ou na proximidade de pelo menos uma de (a) uma porção do dispositivo ou (b) no/do tecido, em que pelo menos um de início de operação, desvio de operação ou conclusão de operação de pelo menos um (i) do pelo menos um primeiro dispositivo emissor de luz de estado sólido ou (ii) do pelo menos um segundo dispositivo emissor de luz de estado sólido é responsivo a um sinal de saída do sensor de temperatura.
[030] Em outro aspecto, a invenção refere-se a um método de modulação de óxido nítrico em tecido de mamífero vivo, o método compreendendo: incidir luz sobre o tecido, em que a luz que incide sobre o tecido compreende emissões de luz incoerentes incluindo um primeiro pico de comprimento de onda em uma faixa de 410 nm a 440 nm e um primeiro fluxo radiante, e em que o primeiro pico de comprimento de onda e o primeiro fluxo radiante são selecionados para estimular pelo menos uma de (i) geração enzimática de óxido nítrico para aumentar as reservas endógenas de óxido nítrico ou (ii) liberação de óxido nítrico das reservas endógenas de óxido nítrico; em que a luz que incide sobre o tecido é substancialmente desprovida de emissões de luz com um pico de comprimento de onda na faixa de 600 nm a 900 nm.
[031] Em certas formas de realização, a luz que incide sobre o tecido é desprovida de emissões de qualquer material conversor de comprimento de onda estimulado por emissões de luz incoerentes incluindo um primeiro pico de comprimento de onda em uma faixa de 410 nm a 440 nm. Em certas formas de realização, o tecido é desprovido de um composto ou agente terapêutico fotossensível aplicado ou recebido. Em certas formas de realização, pelo menos 65% (ou pelo menos 80%, ou pelo menos 90%) de uma fluência de luz que incide sobre o tecido consiste nas emissões de luz incoerentes incluindo um primeiro pico de comprimento de onda na faixa de 410 a 440 nm. Em certas formas de realização, a luz que incide sobre o tecido é substancialmente desprovida de emissões de luz com um pico de comprimento de onda em uma faixa de 441 nm a 490 nm. Em certas formas de realização, as emissões de luz incoerentes incluindo um primeiro pico de comprimento de onda em uma faixa de 410 nm a 440 nm são proporcionadas como uma pluralidade de pulsos discretos. Em certas formas de realização, a luz que incide sobre o tecido compreende ainda emissões de luz incoerentes incluindo um segundo pico de comprimento de onda em uma faixa de 500 nm a 540 nm. Em certas formas de realização, as emissões de luz incoerentes incluindo um primeiro pico de comprimento de onda em uma faixa de 410 nm a 440 nm incidem sobre o tecido durante uma primeira janela de tempo, as emissões de luz incoerentes incluindo um segundo pico de comprimento de onda em uma faixa de 500 nm para 540 nm incidem sobre o tecido durante uma segunda janela de tempo, e pelo menos uma porção da segunda janela de tempo não se sobrepõe à primeira janela de tempo. Em certas formas de realização, o primeiro pico de comprimento de onda e o primeiro fluxo radiante são selecionados para liberar as reservas endógenas de óxido nítrico. Em certas formas de realização, o segundo pico de comprimento de onda e o segundo fluxo radiante são selecionados para estimular a geração enzimática de óxido nítrico de forma a aumentar as reservas endógenas de óxido nítrico. Em certas formas de realização, o tecido compreende pelo menos um tecido epitelial, tecido mucoso, tecido ósseo, tecido conjuntivo, tecido muscular ou tecido cervical. Em certas formas de realização, o tecido compreende o tecido dérmico. Em certas formas de realização, um método compreende ainda detectar uma condição de temperatura em ou na proximidade de (a) um dispositivo terapêutico disposto para incidir luz sobre o tecido, ou (b) no/do tecido; gerando pelo menos um sinal indicativo da condição de temperatura; e controlar a incidência de luz sobre o tecido que responde ao pelo menos um sinal. Em certas formas de realização, a luz que incide sobre o tecido compreende uma fluência de cerca de 0,5 J/cm2 a cerca de 100 J/cm2, ou de cerca de 5 J/cm2 a cerca de 50 J/cm2.
[032] Em outro aspecto, a invenção refere-se a um dispositivo para a modulação de óxido nítrico em tecido de mamífero vivo, o dispositivo compreendendo: um elemento de bloqueio de luz ambiente; e pelo menos um primeiro elemento emissor de luz posicionado entre o elemento de bloqueio de luz ambiente e o tecido, em que o pelo menos um primeiro elemento emissor de luz é configurado para incidir luz incoerente sobre o tecido, a referida luz incoerente tendo um primeiro pico de comprimento de onda e um primeiro radiante fluxo, em que o primeiro pico de comprimento de onda e o primeiro fluxo radiante são selecionados para estimular pelo menos uma de (i) geração enzimática de óxido nítrico para aumentar as reservas endógenas de óxido nítrico ou (ii) liberação de óxido nítrico das reservas endógenas de óxido nítrico; em que o dispositivo é substancialmente desprovido de qualquer elemento emissor de luz configurado para incidir luz sobre o tecido, a referida luz tendo um pico de comprimento de onda na faixa de 600 nm a 900 nm.
[033] Em certas formas de realização, o dispositivo é substancialmente desprovido de qualquer elemento emissor de luz configurado para incidir luz com um pico de comprimento de onda em uma faixa de 441 nm a 490 nm sobre o tecido. Em certas formas de realização, o dispositivo é desprovido de qualquer material conversor de comprimento de onda configurado para ser estimulado por meio do pelo menos um primeiro elemento emissor de luz. Em certas formas de realização, o dispositivo compreende ainda um substrato flexível que oferece suporte ao pelo menos um primeiro elemento emissor de luz. Em certas formas de realização, o dispositivo é configurado para entrar em contato, ser conectado ou se adequar sobre o tecido com um material transmissor de luz. Em certas formas de realização, a luz que incide sobre o tecido é substancialmente desprovida de emissões de luz com um pico de comprimento de onda na faixa de 441 nm a 490 nm. Em certas formas de realização, o dispositivo compreende ainda circuitos de acionamento configurados para gerar emissões de luz incoerentes incluindo o primeiro pico de comprimento de onda, em que o primeiro pico de comprimento de onda está em uma faixa de 410 nm a 440 nm e as referidas emissões de luz incoerentes compreendem uma pluralidade de pulsos discretos.
[034] Em certas formas de realização, o dispositivo compreende ainda pelo menos um segundo elemento emissor de luz configurado para incidir luz incoerente sobre o tecido, a referida luz incoerente com um segundo pico de comprimento de onda e um segundo fluxo radiante, em que o segundo pico de comprimento de onda está em uma faixa de 500 nm a 540 nm. Em certas formas de realização, o dispositivo é configurado para incidir emissões de luz incoerentes, incluindo o primeiro pico de comprimento de onda durante uma primeira janela de tempo, em que o primeiro pico de comprimento de onda está em uma faixa de 410 nm a 440 nm e é configurado para incidir emissões de luz incoerentes incluindo o segundo pico de comprimento de onda em uma faixa de 500 nm a 540 nm durante uma segunda janela de tempo, em que pelo menos uma porção da segunda janela de tempo não se sobrepõe à primeira janela de tempo. Em certas formas de realização, o dispositivo compreende ainda uma sonda configurada para ser inserida em uma cavidade ou abertura do corpo de mamífero definida em um corpo de mamífero, em que o pelo menos um primeiro elemento emissor de luz é apoiado pela sonda.
[035] Em outros aspectos, dispositivos e/ou métodos descritos aqui podem ser utilizados na modulação do óxido nítrico para gerenciar ou eliminar agentes patogênicos (tais como bactérias, vírus, fungos, protistas ou similares) nos ou sobre os tecidos de mamíferos. Em aspectos adicionais, os dispositivos e/ou métodos descritos aqui podem ser usados para modular o óxido nítrico de forma a inibir 5a- redutase em tecidos de mamífero. Em aspectos adicionais, os dispositivos e/ou métodos descritos aqui podem ser usados para modular o óxido nítrico de forma a promover a síntese de colágeno. Em aspectos adicionais, os dispositivos e/ou métodos descritos aqui podem ser utilizados para aumentar o NO a níveis adequados para indução da morte celular. Em outros aspectos, dispositivos e/ou métodos descritos aqui podem ser usados para a geração ou elevação de reações com espécies reativas de oxigênio e radicais livres. Em aspectos adicionais, os dispositivos e/ou métodos descritos aqui podem ser utilizados para aumentar a vasodilatação e diminuir a inflamação.
[036] Em outro aspecto, qualquer um dos aspectos anteriores, e/ou vários aspectos e características separadas, conforme descrito aqui, podem ser combinados para vantagem adicional. Qualquer uma das várias características e elementos, conforme descritos aqui, pode ser combinada com uma ou mais outras características e elementos divulgados, salvo indicação em contrário.
[037] Outros aspectos, características e formas de realização da invenção serão evidenciados detalhadamente a partir da descrição abaixo e das reivindicações anexas.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[038] A Figura 1 é uma sequência de reação que mostra a produção fotoativada de óxido nítrico (NO) catalisada por iNOS, seguida da ligação de NO a CCO.
[039] A Figura 2A é uma sequência de reação que mostra a liberação fotomodulada de NO a partir de nitrosotióis (RSNO).
[040] A Figura 2B é uma sequência de reação que mostra a liberação fotomodulada de NO a partir de complexos metálicos nitrosílicos (M-NO).
[041] A Figura 2C é uma sequência de reação que mostra o carregamento da citocromo-c oxidase (CCO) com NO (originando CCO-NO e CCO-NO2-), seguido pela liberação fotomodulada de óxido nítrico a partir do CCO-NO e CCO-NO2-.
[042] A Figura 3 é uma vista em corte transversal das camadas de epiderme e derme da pele humana com ilustração esquemática de zonas sobrepostas em que o NO é liberado de reservas endógenas de NO por fotomodulação.
[043] A Figura 4A inclui pontos superpostos de absorbância em função do comprimento de onda para hemoglobina (Hb), hemoglobina carregada com óxido nítrico (Hb-NO) antes da irradiação e Hb-N após absorção de 150 J de emissões de luz de um LED verde com um pico de comprimento de onda de 530 nm.
[044] A Figura 4B inclui pontos superpostos de absorbância em função do comprimento de onda para Hb, Hb-NO antes da irradiação e Hb-N após a absorção de 150 J de emissões de luz de uma fonte de LED IR com um pico de comprimento de onda de 850 nm.
[045] A Figura 5 é um gráfico da variação percentual na absorbância de pico para o pico de 540 nm de Hb-NO em função da fluência (Joules por centímetro quadrado) em nove comprimentos de onda da luz diferentes (de 410 nm a 850 nm).
[046] A Figura 6 é um gráfico de variação percentual na absorbância de pico para o citocromo c-NO em função da fluência (Joules por centímetro quadrado) em nove comprimentos de onda da luz diferentes (de 410 nm a 850 nm).
[047] A Figura 7 é um gráfico do NO liberado (ppb) por miliwatt por centímetro quadrado em função do tempo para a liberação fotomodulada de NO a partir de Hb- NO em nove comprimentos de onda da luz diferentes (de 410 nm a 850 nm).
[048] A Figura 8A inclui pontos sobrepostos de NO liberado (ppb) por miliwatt por centímetro quadrado em função do tempo para a irradiação de Hb-NO com (i) um dispositivo de LED azul com comprimento de onda de 410 nm, (ii) um dispositivo de LED verde com comprimento de onda de 530 nm e (iii) o dispositivo de LED azul com comprimento de onda de 410 nm em combinação com o dispositivo de LED verde de 530 nm de pico de comprimento de onda.
[049] A Figura 8B inclui pontos sobrepostos de NO liberado (PPB) por miliwatt por centímetro quadrado em função do tempo para irradiação de Hb-NO com (i) um dispositivo de LED verde com pico de comprimento de onda de 530 nm, (ii) um dispositivo de LED vermelho com comprimento de onda de 660 nm e (iii) o dispositivo de LED verde com pico de comprimento de onda de 530 nm em combinação com o dispositivo de LED vermelho com pico de comprimento de onda de 660 nm.
[050] A Figura 8C inclui pontos sobrepostos de NO liberado (ppb) por miliwatt por centímetro quadrado em função do tempo para irradiação de Hb-NO com (i) um dispositivo de LED verde com pico de comprimento de onda de 530 nm (incluindo uma corrida de repetição), (ii) um dispositivo de LED infravermelho com pico de comprimento de onda de 850 nm (incluindo uma corrida de repetição), e (iii) o dispositivo de LED verde com comprimento de onda de 530 nm em combinação com o dispositivo LED infravermelho com pico de comprimento de onda de 850 nm.
[051] A Figura 9 é uma vista esquemática lateral transversal de uma porção de um dispositivo para distribuição de energia luminosa a tecido vivo de mamífero, o dispositivo incluindo múltiplas fontes emissoras de luz direta apoiadas por um substrato e cobertas com uma camada de material encapsulante.
[052] A Figura 10 é uma vista esquemática lateral transversal de uma porção de um dispositivo para distribuição de energia luminosa a tecido vivo de mamífero, o dispositivo incluindo múltiplas fontes emissoras de luz direta apoiadas por um substrato e cobertas com uma camada de material encapsulante, em que pelo menos um material funcional (por exemplo, material conversor e/ou dispersor de comprimento de onda) é disposto dentro da camada de material encapsulante.
[053] A Figura 11 é uma vista esquemática lateral transversal de uma porção de um dispositivo para distribuição de energia luminosa a tecido vivo de mamífero, o dispositivo incluindo múltiplas fontes emissoras de luz direta apoiadas por um substrato e cobertas com duas camadas de material encapsulante, com pelo menos um material funcional (por exemplo, camada de material conversor e/ou dispersor de comprimento de onda) disposto entre as camadas do material encapsulante.
[054] A Figura 12 é uma vista esquemática lateral transversal de uma porção de um dispositivo para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, o dispositivo incluindo múltiplas fontes emissoras de luz direta apoiadas por um substrato e cobertas com uma camada de encapsulante, em que a camada de encapsulante é coberta com uma camada de material de difusão ou dispersor.
[055] A Figura 13 é uma vista esquemática lateral transversal de uma porção de um dispositivo para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, o dispositivo incluindo múltiplas fontes emissoras de luz direta apoiadas por um substrato, múltiplos elementos moldados que cobrem as fontes emissoras de luz e um material encapsulante ou acoplador de luz disposto entre as fontes emissoras de luz e os elementos moldados.
[056] A Figura 14 é uma vista esquemática lateral transversal de uma porção de um dispositivo para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, o dispositivo incluindo um substrato flexível, uma ou mais camadas orgânicas de diodos emissores de luz dispostas entre um anodo e um catodo, e uma camada de encapsulante disposta sobre o catodo.
[057] A Figura 15 é uma vista esquemática lateral transversal de uma porção de um dispositivo para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, o dispositivo incluindo um substrato flexível, múltiplas fontes emissoras de luz direta apoiadas pelo substrato, camadas de material encapsulante dispostas acima e abaixo do substrato e sobre as fontes emissoras de luz, e orifícios ou perfurações definidos através do substrato e das camadas de material encapsulante.
[058] A Figura 16 é uma vista esquemática lateral transversal de uma porção de um dispositivo para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, em que o dispositivo inclui múltiplas fontes emissoras de luz direta apoiadas por um substrato e cobertas com uma camada de encapsulante, e o dispositivo é disposto em uma configuração côncava.
[059] A Figura 17 é uma vista esquemática lateral transversal de uma porção de um dispositivo para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, em que o dispositivo inclui múltiplas fontes emissoras de luz direta apoiadas por um substrato e cobertas com uma camada de encapsulante, e o dispositivo é disposto em uma configuração convexa.
[060] A Figura 18 é uma vista esquemática lateral transversal de uma porção de um dispositivo para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, em que o dispositivo é iluminado lateralmente (edge lit) por uma ou mais fontes emissoras de luz apoiadas por uma placa de circuito impresso flexível (PCB), outras superfícies não transmissoras de luz do dispositivo são delimitadas por um substrato refletor flexível, e a PCB flexível e a(s) fonte(s) emissora(s) de luz são cobertas com um material encapsulante.
[061] A Figura 19 é uma vista esquemática lateral transversal de uma porção de um dispositivo para distribuição de energia luminosa sobre o tecido vivo de mamífero, em que o dispositivo é iluminado lateralmente por uma ou mais fontes emissoras de luz apoiadas por uma placa de circuito impresso flexível (PCB), outra superfície não transmissora de luz do dispositivo é delimitada por um substrato refletor flexível, a PCB flexível e a(s) fonte(s) emissora(s) de luz são cobertas com um material encapsulante e o dispositivo possui espessura cônica/afunilada.
[062] A Figura 20 é uma vista esquemática lateral transversal de uma porção de um dispositivo para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, em que o dispositivo é iluminado lateralmente por uma ou mais fontes emissoras de luz apoiadas por uma PCB flexível contendo uma superfície refletora, as superfícies não transmissoras de luz do dispositivo são delimitadas ainda pela PCB flexível, e a PCB flexível e a(s) fonte(s) emissora(s) de luz são cobertas com um material encapsulante.
[063] A Figura 21 é uma vista esquemática lateral transversal de uma porção de um dispositivo para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, em que o dispositivo é iluminado lateralmente por uma ou mais fontes emissoras de luz apoiadas por uma PCB flexível contendo uma superfície refletora, outra superfície não transmissora de luz do dispositivo é limitada ainda pela PCB flexível, a PCB flexível e a(s) fonte(s) emissora(s) de luz são cobertas com um material encapsulante, e o dispositivo possui espessura cônica.
[064] A Figura 22 é uma vista esquemática lateral transversal de uma porção de um dispositivo para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, em que o dispositivo é iluminado lateralmente por uma ou mais fontes emissoras de luz apoiadas por uma PCB flexível contendo uma superfície refletora, outras superfícies não transmissoras de luz do dispositivo são delimitadas ainda pela PCB flexível, a PCB flexível e a(s) fonte(s) emissora(s) de luz são cobertas com um material encapsulante, e uma face transmissora de luz do dispositivo inclui uma camada de difusão e/ou dispersora.
[065] A Figura 23 é uma vista esquemática lateral transversal de uma porção de um dispositivo para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, em que o dispositivo é iluminado lateralmente por uma ou mais fontes emissoras de luz apoiadas por uma PCB flexível contendo uma superfície refletora, outra superfície não transmissora de luz do dispositivo é limitada ainda pela PCB flexível, a PCB flexível e a(s) fonte(s) emissora(s) de luz são cobertas com um material encapsulante, uma face transmissora de luz do dispositivo inclui uma camada de difusão e/ou dispersora.
[066] A Figura 24 é uma vista esquemática lateral transversal de uma porção de um dispositivo para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, em que o dispositivo é iluminado lateralmente por uma ou mais fontes emissoras de luz apoiadas por uma PCB flexível contendo uma superfície refletora, outras superfícies não transmissoras de luz do dispositivo são delimitadas ainda pela PCB flexível, a PCB flexível e a(s) fonte(s) emissora(s) de luz são cobertas com um material encapsulante, e uma face transmissora de luz do dispositivo inclui um camada de material conversor de comprimento de onda.
[067] A Figura 25 é uma vista esquemática lateral transversal de uma porção de um dispositivo para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, em que o dispositivo é iluminado lateralmente por uma ou mais fontes emissoras de luz apoiadas por uma PCB flexível contendo uma superfície refletora, outra superfície não transmissora de luz do dispositivo é limitada ainda pela PCB flexível, a PCB flexível e a(s) fonte(s) emissora(s) de luz são cobertas com um material encapsulante, uma face transmissora de luz do dispositivo possui espessura cônica, e a face transmissora de luz inclui uma camada de material conversor de comprimento de onda.
[068] A Figura 26 é uma vista esquemática lateral transversal de uma porção de um dispositivo para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, em que o dispositivo é iluminado lateralmente ao longo de múltiplas bordas por várias fontes emissoras de luz apoiadas por uma PCB flexível contendo uma superfície refletora, outras superfícies não transmissoras de luz do dispositivo são delimitadas ainda pela PCB flexível, a PCB flexível e as fontes emissoras de luz são cobertas com um material encapsulante, e um material conversor de comprimento de onda é distribuído no material encapsulante.
[069] A Figura 27 é uma vista esquemática lateral transversal de uma porção de um dispositivo para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, em que o dispositivo é iluminado lateralmente ao longo de múltiplas bordas por várias fontes emissoras de luz apoiadas por uma PCB flexível contendo uma superfície refletora, outras superfícies não transmissoras de luz do dispositivo são delimitadas ainda pela PCB flexível com elementos de extração de luz em relevo apoiados pela PCB flexível, e o material encapsulante é proporcionado sobre a PCB flexível, as fontes emissoras de luz, e os elementos de extração de luz.
[070] A Figura 28 é uma vista esquemática lateral transversal de uma porção de um dispositivo para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, em que o dispositivo é iluminado lateralmente ao longo de múltiplas bordas por várias fontes emissoras de luz apoiadas por uma PCB flexível contendo uma superfície refletora, outras superfícies não transmissoras de luz do dispositivo são delimitadas ainda pela PCB flexível, um material encapsulante é disposto acima e abaixo da PCB e através das fontes emissoras de luz, e os orifícios ou perfurações são definidos através do substrato e do material encapsulante.
[071] A Figura 29A é uma vista transversal de um primeiro exemplo de orifício definível através de um dispositivo para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, em que o orifício possui um diâmetro que é substancialmente constante em profundidade.
[072] A Figura 29B é uma vista transversal de um segundo exemplo de orifício definível através de um dispositivo para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, em que o orifício possui um diâmetro que aumenta com o aumento da profundidade.
[073] A Figura 29C é uma vista transversal de um terceiro exemplo de orifício definível através de um dispositivo para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, em que o orifício possui um diâmetro que diminui com o aumento da profundidade.
[074] A Figura 30 é uma vista esquemática superior de pelo menos uma porção de um dispositivo para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, em que o dispositivo é iluminado lateralmente ao longo de múltiplas bordas por várias fontes emissoras de luz apoiadas por uma PCB flexível, e vários orifícios ou perfurações de tamanho substancialmente uniforme e de distribuição substancialmente uniforme são definidos através da PCB flexível.
[075] A Figura 31 é uma vista esquemática superior de pelo menos uma porção de um dispositivo para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, em que o dispositivo é iluminado lateralmente ao longo de múltiplas bordas por várias fontes emissoras de luz apoiadas por uma PCB flexível, e vários orifícios ou perfurações de tamanhos diferentes, mas com uma distribuição substancialmente uniforme, são definidos através da PCB flexível.
[076] A Figura 32 é uma vista esquemática superior de pelo menos uma porção de um dispositivo para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, em que o dispositivo é iluminado lateralmente ao longo de múltiplas bordas por várias fontes emissoras de luz apoiadas por uma PCB flexível, e vários orifícios ou perfurações de diferentes tamanhos são fornecidos em grupos e definidos através da PCB flexível próxima às fontes emissoras de luz selecionadas.
[077] A Figura 33 é uma vista esquemática superior de pelo menos uma porção de um dispositivo para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, em que o dispositivo é iluminado lateralmente ao longo de múltiplas bordas por várias fontes emissoras de luz apoiadas por uma PCB flexível, e vários orifícios ou perfurações de tamanhos diferentes, e com uma distribuição não uniforme (por exemplo, aleatória), são definidos através da PCB flexível.
[078] A Figura 34A é uma vista esquemática superior de pelo menos uma porção de um dispositivo emissor de luz para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero e pelo menos uma porção de um módulo de bateria/ controle, em que um cabo elétrico alongado está associado ao módulo de bateria/ controle para conectar o módulo de bateria/ controle ao dispositivo emissor de luz.
[079] A Figura 34B é uma vista esquemática superior de pelo menos uma porção de um dispositivo emissor de luz para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero e pelo menos uma porção de um módulo de bateria/ controle, em que um cabo elétrico alongado está associado ao dispositivo emissor de luz para conectar o dispositivo emissor de luz ao módulo de bateria/ controle.
[080] A Figura 35 é uma vista esquemática superior de pelo menos uma porção de um dispositivo emissor de luz para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero e está ligada através de um cabo elétrico a um módulo de bateria/ controle, em que o dispositivo emissor de luz inclui múltiplos emissores de luz, múltiplos orifícios ou perfurações, e múltiplos sensores.
[081] A Figura 36A é um gráfico da intensidade em função do tempo (t), que contém um primeiro exemplo de ciclo de iluminação que pode ser usado com pelo menos um emissor de um dispositivo emissor de luz para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, conforme descrito aqui.
[082] A Figura 36B é um gráfico de intensidade em função do tempo (t) que contém um segundo exemplo de ciclo de iluminação que pode ser usado com pelo menos um emissor de um dispositivo emissor de luz para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, conforme descrito aqui.
[083] A Figura 36C é um gráfico da intensidade em função do tempo (t) que contém um terceiro exemplo de ciclo de iluminação que pode ser usado com pelo menos um emissor de um dispositivo emissor de luz para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, conforme descrito aqui.
[084] A Figura 37 é uma vista explodida de um dispositivo emissor de luz inserido em uma capa vestível para distribuição de energia luminosa a um couro cabeludo de um paciente, o dispositivo incluindo pelo menos um emissor de luz apoiado por uma PCB flexível disposta em uma configuração côncava, um elemento de suporte em forma côncava para receber a PCB flexível e oferecer suporte a um módulo de bateria e controle, e uma cobertura de tecido disposta de modo a cobrir o elemento de suporte e o substrato flexível.
[085] A Figura 38 é uma vista em plano inferior da PCB flexível da Figura 37, antes de ser moldada em uma configuração côncava.
[086] A Figura 39 é uma vista em alçado frontal do dispositivo emissor de luz da Figura 37 afixado a uma cabeça humana modelada.
[087] A Figura 40 é um diagrama esquemático que mostra interconexões entre os componentes de um dispositivo emissor de luz ou fornecimento de energia luminosa sobre o tecido de um paciente de acordo com uma forma de realização.
[088] A Figura 41 é um diagrama esquemático que representa uma interface entre drivers de hardware, componentes funcionais e um aplicativo de software adequado para operar um dispositivo emissor de luz de acordo com a Figura 40.
[089] A Figura 42 é uma vista esquemática em alçado de pelo menos uma porção de um dispositivo emissor de luz para distribuição de energia luminosa sobre o tecido em uma cavidade interna de um paciente de acordo com uma forma de realização.
[090] A Figura 43A é uma vista esquemática em alçado de pelo menos uma porção de um dispositivo emissor de luz incluindo uma superfície cônica emissora de luz para distribuição de energia luminosa sobre o tecido cervical de uma paciente de acordo com uma forma de realização.
[091] A Figura 43B ilustra o dispositivo da Figura 43A inserido em uma cavidade vaginal para distribuição de energia luminosa sobre o tecido cervical de uma paciente.
[092] A Figura 44A é uma vista esquemática em alçado de pelo menos uma porção de um dispositivo emissor de luz incluindo uma superfície emissora de luz definida por sonda para distribuir energia luminosa sobre o tecido cervical de uma paciente de acordo com outra forma de realização.
[093] A Figura 44B ilustra o dispositivo da Figura 44A inserido em uma cavidade vaginal, com uma porção de sonda da superfície emissora de luz inserida em uma abertura cervical, para distribuir energia luminosa sobre o tecido cervical de uma paciente.
[094] A Figura 45 é um gráfico de barras que identifica o percentual de células viáveis em função do tempo após irradiação de 420 nm (de 0 a 24 horas) para quatro valores de fluência diferentes que variam de 0 J/cm2 a 50 J/cm2 para geração de NO resultante da fotobiomodulação em queratinócitos.
[095] A Figura 46 é um gráfico de barras que identifica o percentual de células que expressam iNOS em função do tempo após irradiação de 420 nm (de 0 a 8 horas) para quatro valores de fluência diferentes que variam de 0 J/cm2 a 50 J/cm2 para a geração de NO resultante da fotobiomodulação em queratinócitos.
[096] A Figura 47 é um gráfico de barras que identifica o percentual de células que expressam nNOS em função do tempo após irradiação de 420 nm (de 0 a 8 horas) para quatro valores de fluência diferentes que variam de 0 J/cm2 a 50 J/cm2 para a geração de NO resultante da fotobiomodulação em queratinócitos.
[097] A Figura 48 é um gráfico de barras que identifica o percentual de células com NO intracelular em função do tempo após irradiação de 420 nm (de 0 a 8 horas) para quatro valores de fluência diferentes que variam de 0 J/cm2 a 50 J/cm2 para a geração de NO resultante da fotobiomodulação em queratinócitos.
[098] A Figura 49 é um gráfico de barras que identifica o percentual de células viáveis em função do tempo após irradiação de 420 nm (de 0 a 24 horas) para quatro valores de fluência diferentes que variam de 0 J/cm2 a 50 J/cm2 para a geração de NO resultante da fotobiomodulação em fibroblastos.
[099] A Figura 50 é um gráfico de barras que identifica o percentual de células que expressam iNOS em função do tempo após irradiação de 420 nm (de 0 a 6 horas) para quatro valores de fluência diferentes que variam de 0 J/cm2 a 50 J/cm2 para a geração de NO resultante da fotobiomodulação em fibroblastos.
[0100] A Figura 51 é um gráfico de barras que identifica o percentual de células que expressam eNOS em função do tempo após irradiação de 420 nm (de 0 a 6 horas) para quatro valores de fluência diferentes que variam de 0 J/cm2 a 50 J/cm2 para a geração de NO resultante da fotobiomodulação em fibroblastos.
[0101] A Figura 52 é um gráfico de barras que identifica o percentual de células com NO intracelular em função do tempo após irradiação de 420 nm (de 0 a 6 horas) para quatro valores de fluência diferentes que variam de 0 J/cm2 a 50 J/cm2 para a geração de NO resultante da fotobiomodulação em fibroblastos.
[0102] A Figura 53 é um gráfico da velocidade de liberação de NO (PPB/s) em função da irradiância (J/cm2) para hemoglobina-NO em nove (9) diferentes comprimentos de onda de luz incoerente que variam de 410 nm a 850 nm.
[0103] A Figura 54 é um gráfico da liberação de NO total (PPB) em função da irradiância (J/cm2) para hemoglobina-NO em nove (9) diferentes comprimentos de onda de luz incoerente que variam de 410 nm a 850 nm.
[0104] A Figura 55 é um gráfico da velocidade de liberação de NO (PPB/s) em função da irradiância (J/cm2) para S-nitrosoglutationa (GSNO) em dez (10) diferentes comprimentos de onda de luz incoerente que variam de 410 nm a 850 nm.
[0105] A Figura 56 é um gráfico da liberação total de NO (PPB) em função da irradiância (J/cm2) para S-nitrosoglutationa (GSNO) em dez (10) diferentes comprimentos de onda de luz incoerente que variam de 410 nm a 850 nm.
[0106] A Figura 57 é um gráfico da velocidade de liberação de NO (PPB/s) em função da irradiância (J/cm2) para albumina-NO em nove (9) diferentes comprimentos de onda de luz incoerente que variam de 420 nm a 850 nm.
[0107] A Figura 58 é um gráfico de liberação total de NO (PPB) em função da irradiância (J/cm2) para albumina-NO em nove (9) diferentes comprimentos de onda de luz incoerente que variam de 420 nm a 850 nm.
[0108] A Figura 59 é um gráfico da velocidade de liberação de NO (PPB/s) em função da irradiância (J/cm2) para citocromo c-NO em dez (10) diferentes comprimentos de onda de luz incoerente que variam de 410 nm a 850 nm.
[0109] A Figura 60 é um gráfico de liberação de NO total (PPB) em função da irradiância (J/cm2) para citocromo c-NO em dez (10) diferentes comprimentos de onda de luz incoerente que variam de 410 nm a 850 nm.
[0110] A Figura 61 é um gráfico de velocidade de liberação de NO (PPB/s) em função da irradiância (J/cm2) para citocromo c-oxidase-NO em dez (10) diferentes comprimentos de onda de luz incoerente que variam de 410 nm a 850 nm.
[0111] A Figura 62 é um gráfico de liberação de NO total (PPB) em função da irradiância (J/cm2) para citocromo-c-oxidase NO em dez (10) diferentes comprimentos de onda de luz incoerente que variam de 410 nm a 850 nm.
[0112] A Figura 63 é um gráfico da velocidade de liberação de NO (PPB/s) em função da irradiância (J/cm2) para mitocôndrias-NO em dez (10) diferentes comprimentos de onda de luz incoerente que variam de 410 nm a 850 nm.
[0113] A Figura 64 é um gráfico de liberação de NO total (PPB) em função da irradiância (J/cm2) para mitocôndrias-NO em dez (10) diferentes comprimentos de onda de luz incoerente que variam de 410 nm a 850 nm.
[0114] A Figura 65 é uma ilustração da vista em perspectiva do estado da técnica relacionado de uma seção transversal das camadas de derme e epiderme da pele humana, mostrando vários tipos de células que contêm os compostos de óxido nítrico.
[0115] A Figura 66 é uma ilustração em corte transversal do estado da técnica relacionado da pele humana com uma representação sobreposta da profundidade de penetração de luz coerente de oito comprimentos de onda diferentes que variam de 420 nm a 755 nm.
[0116] A Figura 67A é uma fotografia vista em perspectiva superior que compara a transmitância da luz (LED) incoerente vermelha (660 nm de pico de comprimento de onda) e uma luz (laser) coerente vermelha (660 nm) através de uma amostra de pele humana.
[0117] A Figura 67B é um gráfico do percentual de transmissão de luz em função da espessura da pele (mm) para transmitância da luz (LED) incoerente vermelha (660 nm de pico de comprimento de onda) e uma luz (laser) coerente vermelha (660 nm) através de amostras de pele humana com duas espessuras diferentes sob irradiância equivalente.
[0118] A Figura 68A é uma fotografia vista em perspectiva superior que compara a transmitância da luz (LED) incoerente verde (530 nm de pico de comprimento de onda) e uma luz (laser) coerente verde (530 nm) através de uma amostra de pele humana.
[0119] A Figura 68B é um gráfico do percentual de transmissão de luz em função da espessura da pele (mm) para transmitância da luz (LED) incoerente verde (530 nm de pico de comprimento de onda) e uma luz (laser) coerente verde (530 nm) luz através de amostras de pele humana com duas espessuras diferentes sob irradiância equivalente.
[0120] A Figura 69A é uma fotografia vista em perspectiva superior comparando a transmitância de uma luz incoerente azul (420 nm de pico de comprimento de onda) (LED) e uma luz (laser) coerente azul (420 nm) através de uma amostra de pele humana.
[0121] A Figura 69B é um gráfico do percentual de transmissão de luz em função da espessura da pele (mm) para transmitância da luz (LED) incoerente azul (420 nm de pico de comprimento de onda) e uma luz (laser) coerente azul (420 nm) através de amostras de pele humana com duas espessuras diferentes sob irradiância equivalente.
[0122] A Figura 70 é um gráfico do percentual de transmissão de luz em função da espessura da pele (mm) para transmitância da luz (LED) incoerente vermelha (660 nm de pico de comprimento de onda) e luz (laser) coerente vermelha (660 nm) através de amostras de pele humana com duas pigmentações diferentes e três espessuras diferentes.
[0123] A Figura 71 é um gráfico do percentual de transmissão de luz em função da espessura da pele (mm) para transmitância da luz (LED) incoerente verde (530 nm de pico de comprimento de onda) e luz (laser) coerente verde (530 nm) através de amostras de pele humana com duas pigmentações diferentes e três espessuras diferentes.
[0124] A Figura 72 é um gráfico do percentual de transmissão de luz em função da espessura da pele (mm) para transmitância da luz (LED) incoerente azul (420 nm de pico de comprimento de onda) e luz (laser) coerente azul (420 nm) através de amostras de pele humana com duas pigmentações diferentes e três espessuras diferentes.
[0125] A Figura 73 é um gráfico do percentual de DHT remanescente em função da concentração de doadores de NO (mM) para seis valores que variam de 0 a 50 mM, mostrando que os percentuais mais baixos de DHT remanescente estão correlacionados com concentrações aumentadas de doadores de NO.
[0126] A Figura 74 é um gráfico do percentual de DHT remanescente em função da concentração de doadores de NO (mM) em condições sob escuro e condições de exposição à luz 420 nm para as concentrações de doadores de NO de 0 e 1 mM.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0127] As formas de realização apresentadas abaixo representam a informação necessária para permitir que os técnicos no assunto realizem as formas de realização e ilustram o melhor modo de praticar as formas de realização. Após a leitura da descrição abaixo, tendo em conta as figuras dos desenhos em anexo, os técnicos no assunto compreenderão os conceitos da presente invenção e reconhecerão as aplicações destes conceitos que não foram particularmente abordados aqui. Deve-se entender que estes conceitos e aplicações estão dentro do escopo da invenção e das reivindicações anexas.
[0128] Deve-se entender que, embora os termos primeiro, segundo, etc., possam ser utilizados aqui para descrever vários elementos, estes elementos não devem ser limitados por estes termos. Estes termos são utilizados somente para distinguir um elemento de um outro. Por exemplo, um primeiro elemento poderia ser denominado como um segundo elemento, e, de modo semelhante, um segundo elemento pode ser denominado como um primeiro elemento, sem se afastar do escopo da presente invenção. Conforme utilizado aqui, o termo "e/ou" inclui quaisquer e todas as combinações de um ou mais dos itens listados associados.
[0129] Deve-se entender também que, quando um elemento é referido como estando "ligado" ou "acoplado" a um outro elemento, este pode estar diretamente ligado ou acoplado a outro elemento, ou elementos intervenientes podem estar presentes. Em contrapartida, quando um elemento é referido como estando "diretamente ligado" ou "diretamente acoplado" a um outro elemento, não existem elementos intervenientes presentes.
[0130] Deve-se entender que, embora os termos “superior”, “inferior”, “abaixo”, “intermediário”, “meio”, “acima”, e outros semelhantes, possam ser utilizados aqui para descrever vários elementos, estes elementos não devem ser limitados por estes termos. Estes termos são utilizados somente para distinguir um elemento de um outro. Por exemplo, um primeiro elemento poderia ser denominado como um elemento “superior” e, de modo semelhante, um segundo elemento poderia ser denominado como um elemento “superior” dependendo das orientações relativas destes elementos, sem se afastar do escopo da presente invenção.
[0131] A terminologia utilizada aqui tem a finalidade de descrever formas de realização específicas apenas e não se destina a limitar a invenção. Conforme utilizado aqui, as formas singulares "a", "o" e "um/a" destinam-se a incluir também as formas plurais, a menos que o contexto indique claramente o contrário. Deve-se entender também que os termos "compreende", "compreendendo", "inclui" e/ou "incluindo", quando utilizados aqui, especificam a presença de características, números, etapas, operações, elementos e/ou componentes declarados, mas não impede a presença ou adição de um ou mais características, números, etapas, operações, elementos, componentes e/ou grupos dos mesmos.
[0132] Salvo definição em contrário, todos os termos (incluindo termos técnicos e científicos) utilizados aqui possuem o mesmo significado que o comumente entendido por um técnico no assunto ao qual essa invenção pertence. Deve-se entender também que os termos utilizados aqui devem ser interpretados como tendo os significados consistentes aos seus significados no contexto deste relatório descritivo e no estado da técnica relevante, e não devem ser interpretados em um sentido idealizado ou excessivamente formal, a menos que expressamente definido neste documento.
[0133] Alguns aspectos da descrição referem-se à modulação fototerápica do óxido nítrico em tecido de mamífero vivo, incluindo a utilização de luz com um primeiro pico de comprimento de onda e um primeiro fluxo radiante para liberar o óxido nítrico das reservas endógenas de óxido nítrico e o uso de luz com um segundo pico de comprimento de onda e um segundo fluxo radiante para aumentar as reservas endógenas de óxido nítrico (por exemplo, para aumentar a expressão das enzimas óxido nítrico sintase), em que o segundo pico de comprimento de onda difere do primeiro pico de comprimento de onda. A liberação fotoiniciada das reservas endógenas de óxido nítrico regenera efetivamente o óxido nítrico "gasoso" (ou não ligado) que foi auto-oxidado em intermediários nitrosativos e ligados covalentemente no corpo em um estado "ligado". Ao estimular a liberação de óxido nítrico das reservas endógenas, o óxido nítrico pode ser mantido em um estado gasoso por um período de tempo maior e/ou uma zona espacial de liberação de óxido nítrico pode ser expandida.
[0134] Alguns aspectos da descrição referem-se à modulação fototerápica do óxido nítrico em tecido de mamífero vivo, incluindo o uso de luz com um primeiro pico de comprimento de onda e um primeiro fluxo radiante para estimular a geração enzimática de óxido nítrico de forma a aumentar as reservas endógenas de óxido nítrico (por exemplo, para aumentar a expressão de enzimas óxido nítrico sintase) e liberar o óxido nítrico das reservas endógenas. A liberação fotoiniciada das reservas endógenas de óxido nítrico regenera efetivamente o óxido nítrico "gasoso" (ou não ligado) que foi auto-oxidado em intermediários nitrosativos e ligados covalentemente no corpo em um estado "ligado". Ao estimular a liberação de óxido nítrico das reservas endógenas, o óxido nítrico pode ser mantido em um estado gasoso por um período de tempo maior e/ou uma zona espacial de liberação de óxido nítrico pode ser expandida.
[0135] Como observado anteriormente, o óxido nítrico é armazenado endogenamente em uma variedade de estruturas bioquímicas nitrosadas. Ao receber a energia de excitação requerida, ambos os compostos nitrosos e nitrosílicos passam por clivagem hemolítica de ligações S-N, N-N ou M-N para produzir radicais livres de óxido nítrico. Nitrosotióis e nitrosaminas são fotoativos e podem ser fotoativados para liberar o óxido nítrico por meio de um comprimento de onda de excitação específico. A Figura 2A é uma sequência de reação que mostra a liberação fotomodulada de NO proveniente de nitrosotióis (RSNO). Resultados semelhantes podem ser obtidos com compostos metálicos nitrosílicos e cromóforos não carregados (como, mas não se limitando a, CCO-NO). A Figura 2B é uma sequência de reação que mostra a liberação fotomodulada de NO proveniente de compostos metálicos nitrosílicos (M-NO). A Figura 2C é uma sequência de reação que mostra o carregamento da citocormo c- oxidase (CCO) com NO (produzindo CCO-NO e CCO-NO2-), seguido pela liberação fotomodulada de óxido nítrico a partir de CCO-NO e CCO-NO2-. Em cada caso, o fornecimento de energia luminosa com um pico de comprimento de onda e fluxo radiante específicos sobre o tecido pode estimular a liberação de NO das reservas endógenas de forma a permitir que o NO seja mantido em um estado gasoso sobre o tecido vivo por um período de tempo maior do que seria encontrado na ausência do fornecimento de tal energia luminosa.
[0136] A Figura 3 é uma vista transversal das camadas da epiderme e derme de pele humana com uma ilustração esquemática das zonas de sobreposição 1-3 em que são geradas as reservas endógenas de NO e/ou NO é liberado das reservas endógenas por fotomodulação. (As zonas 1-3 não estão necessariamente ilustradas em escala). Foi relatado que o NO pode difundir em tecido de mamífero a uma distância de até cerca de 500 micra. Em certas formas de realização, os fótons de uma primeira energia hoi pode ser fornecido sobre o tecido para estimular a geração enzimática de NO de forma a aumentar as reservas endógenas de NO em uma primeira zona de difusão 1. Os fótons de uma segunda energia ho2 podem ser fornecidos sobre o tecido em uma região dentro ou sobreposta à primeira zona de difusão 1 para desencadear a liberação de NO das reservas endógenas, criando assim uma segunda zona de difusão 2. Como forma alternativa ou adicional, os fótons de uma segunda energia ho2 podem ser fornecidos para estimular a geração enzimática de NO de forma a aumentar as reservas endógenas de NO na segunda zona de difusão 2. Os fótons de uma terceira energia ho3 podem ser fornecidos sobre o tecido em uma região dentro ou sobreposta à segunda zona de difusão 2 para desencadear a liberação das reservas endógenas, criando assim uma terceira zona de difusão 3. Como forma alternativa ou adicional, fótons de uma terceira energia ho3 pode ser fornecido para estimular a geração enzimática de NO de forma a aumentar as reservas endógenas de NO na terceira zona de difusão 3. Em certas formas de realização, a primeira, segunda, e terceira zonas de difusão 1-3 podem apresentar diferentes profundidades médias em relação a uma superfície epidérmica externa. Em certas formas de realização, a primeira energia fotônica hoi, a segunda energia fotônica ho2 e a terceira energia fotônica ho3 podem ser fornecidas em diferentes comprimentos de onda de pico, em que diferentes comprimentos de onda de pico podem penetrar o tecido de mamífero em diferentes profundidades - uma vez que os comprimentos de onda mais longos normalmente fornecem maior profundidade de penetração. Em certas formas de realização, a incidência sequencial ou simultâneo dos comprimentos de onda crescentes de luz pode servir para "empurrar" mais profundamente uma zona de difusão de óxido nítrico para dentro do tecido de mamífero do que se pode obter usando um único comprimento de onda (por exemplo, longo) de luz.
[0137] A luz contendo um primeiro pico de comprimento de onda e um primeiro fluxo radiante para liberar o óxido nítrico das reservas endógenas de óxido nítrico pode ser referida aqui como "luz para liberação da reserva endógena" ou "luz para liberação da RE"; e a luz contendo um segundo pico de comprimento de onda e um segundo fluxo radiante para estimular a geração enzimática de óxido nítrico de forma a aumentar as reservas endógenas de óxido nítrico pode ser referida aqui como "luz para aumento da reserva endógena" ou "luz para aumento da RE".
[0138] Em certas formas de realização, o segundo pico de comprimento de onda (da luz para aumento da RE) é maior do que o primeiro pico de comprimento de onda (da luz para liberação da RE) em pelo menos 25 nm, pelo menos 40 nm, pelo menos 50 nm, pelo menos 60 nm, pelo menos 75 nm, pelo menos 85 nm, pelo menos 100 nm, ou outro limiar especificado aqui.
[0139] Em certas formas de realização, cada luz para aumento da RE (ES) e cada luz para liberação da RE (ES) possuem um fluxo radiante em uma faixa de pelo menos 5 mW/cm2, ou pelo menos 10 mW/cm2, ou pelo menos 15 mW/cm2, ou pelo menos 20 mW/cm2, ou pelo menos 30 mW/cm2, ou pelo menos 40 mW/cm2, ou pelo menos 50 mW/cm2, ou em uma faixa de 5 mW/cm2 a 60 mW/cm2, ou em uma faixa de 5 mW/cm2 a 30 mW/cm2, ou em uma faixa de 5 mW/cm2 a 20 mW/cm2, ou em uma faixa de 5 mW/cm2 a 10 mW/cm2, ou em uma faixa de 10 mW/cm2 a 60 mW/cm2, ou em uma faixa de 20 mW/cm2 a 60 mW/cm2, ou em uma faixa de 30 mW/cm2 a 60 mW/cm2, ou em uma faixa de 40 mW/cm2 a 60 mW/cm2 ou outra faixa especificada aqui.
[0140] Em certas formas de realização, a luz para aumento da RE possui maior fluxo radiante do que a luz para liberação da RE. Em certas formas de realização, a luz para liberação da RE possui maior fluxo radiante do que a luz para aumento da RE.
[0141] Em certas formas de realização, uma ou ambas as luzes para aumento da RE e as luzes para liberação da RE possuem um perfil de fluxo radiante que é substancialmente constante durante uma janela de tratamento. Em certas formas de realização, pelo menos uma da luz para aumento da RE e da luz para liberação da RE tem um perfil de fluxo radiante que aumenta com o tempo durante uma janela de tratamento. Em certas formas de realização, pelo menos uma da luz para aumento da RE e da luz para liberação da RE tem um perfil de fluxo radiante que diminui com o tempo durante uma janela de tratamento. Em certas formas de realização, uma da luz para aumento da RE ou da luz para liberação da RE tem um perfil de fluxo radiante que diminui com o tempo durante uma janela de tratamento, enquanto a outra da luz para aumento da RE ou da luz para liberação da RE tem um perfil de fluxo radiante que aumenta com o tempo durante uma janela de tratamento.
[0142] Em certas formas de realização, a luz para liberação da RE é aplicada sobre os tecidos durante uma primeira janela de tempo, a luz para aumento da RE é aplicada sobre o tecido durante uma segunda janela de tempo, e a segunda janela de tempo se sobrepõe à primeira janela de tempo. Em outras formas de realização, a luz para liberação da RE é aplicada sobre os tecidos durante uma primeira janela de tempo, a luz para aumento da RE é aplicada sobre o tecido durante uma segunda janela de tempo, e a segunda janela de tempo não se sobrepõe ou se sobrepõe apenas parcialmente à primeira janela de tempo. Em certas formas de realização, a segunda janela de tempo é iniciada mais de um minuto, mais de 5 minutos, mais de 10 minutos, mais de 30 minutos, ou mais de uma hora após a conclusão da primeira janela de tempo. Em certas formas de realização, a luz para liberação da RE é aplicada sobre o tecido durante uma primeira janela de tempo, a luz para aumento da RE é aplicada sobre o tecido durante uma segunda janela de tempo, e a primeira janela de tempo e a segunda janela de tempo são substancialmente as mesmas. Em outras formas de realização, a segunda janela de tempo é maior do que a primeira janela de tempo.
[0143] Em certas formas de realização, uma ou ambas as luzes para aumento da RE e luzes para liberação da RE podem ser fornecidas por uma fonte estável que proporciona um fluxo radiante que é substancialmente constante ao longo de um período de tempo prolongado sem serem pulsadas.
[0144] Em certas formas de realização, uma ou ambas as luzes para aumento da RE e luzes para liberação da RE podem incluir mais de um pulso discreto (por exemplo, uma pluralidade de pulsos) de luz. Em certas formas de realização, mais de um pulso discreto de luz para liberação da RE incide sobre o tecido durante uma primeira janela de tempo, e/ou mais de um pulso discreto de luz para aumento da RE incide sobre o tecido durante uma segunda janela de tempo. Em certas formas de realização, a primeira janela de tempo e a segunda janela de tempo podem ser coextensivas, podem ser sobrepostas mas não coextensivas, ou podem não ser sobrepostas.
[0145] Em certas formas de realização, pelo menos um de fluxo radiante e duração do pulso de luz para liberação da RE pode ser reduzido de um valor máximo a um valor reduzido diferente de zero durante um período de uma primeira janela de tempo. Em certas formas de realização, pelo menos um de um de fluxo radiante e duração do pulso de luz para liberação da RE pode ser aumentado de um valor diferente de zero a um valor mais alto durante um período de uma primeira janela de tempo. Em certas formas de realização, pelo menos um de fluxo radiante e duração do pulso de luz para aumento da RE pode ser reduzido de um valor máximo a um valor reduzido diferente de zero durante um período de uma segunda janela de tempo. Em certas formas de realização, pelo menos um de fluxo radiante e duração do pulso de luz para aumento da RE pode ser aumentado de um valor diferente de zero a um valor mais alto durante um período de uma segunda janela de tempo.
[0146] Em certas formas de realização, cada um da luz para aumento da RE e luz para liberação da RE consistem em luz não coerente. Em certas formas de realização, cada uma das luzes para aumento da RE e luzes para liberação da RE consistem em luz coerente. Em certas formas de realização, uma das luzes para aumento da RE ou luzes para liberação da RE consistem em luz não coerente, e a outra da luz para aumento da RE ou da luz para liberação da RE consistem em luz coerente.
[0147] Em certas formas de realização, a luz para liberação da RE é fornecida por pelo menos um primeiro dispositivo emissor de luz e a luz para aumento da RE é fornecida por pelo menos um segundo dispositivo emissor de luz. Em certas formas de realização, a luz para liberação da RE é fornecida por uma primeira série de dispositivos emissores de luz e a luz para aumento da RE é fornecida por uma segunda série de dispositivos emissores de luz.
[0148] Em certas formas de realização, pelo menos uma da luz para aumento da RE ou a luz para liberação da RE é fornecida por pelo menos um dispositivo emissor de luz de estado sólido. Os exemplos de dispositivos emissores de luz de estado sólido incluem (mas não estão limitados a) diodos emissores de luz, lasers, dispositivos eletroluminescentes de filmes finos, dispositivos eletroluminescentes em pó, dispositivos poliméricos eletroluminescentes de campo induzido, e células eletroquímicas poliméricas emissoras de luz. Em certas formas de realização, a luz para liberação da RE é proporcionada por pelo menos um primeiro dispositivo emissor de luz de estado sólido e a luz para aumento da RE é proporcionada por pelo menos um segundo dispositivo emissor de luz de estado sólido. Em certas formas de realização, a luz para aumento da RE e a luz para liberação da RE podem ser geradas por diferentes emissores contidos em um único pacote emissor de estado sólido, em que o pequeno espaçamento entre os emissores adjacentes pode proporcionar uma mistura de cor total. Em certas formas de realização, a luz para liberação da RE pode ser proporcionada por uma primeira série de dispositivos emissores de luz de estado sólido e a luz para aumento da RE pode ser proporcionada por uma segunda série de dispositivos emissores de luz de estado sólido. Em certas formas de realização, pode ser proporcionada uma série de pacotes emissores de estado sólido, cada uma incluindo pelo menos um primeiro emissor e pelo menos um segundo emissor, em que a série de pacotes emissores de estado sólido compreende uma primeira série de emissores de estado sólido disposta de modo a gerar a luz para liberação da RE e compreende uma segunda série de emissores de estado sólido disposta de modo a gerar a luz para aumento da RE. Em certas formas de realização, uma série de pacotes emissores de estado sólido podem compreender pacotes incluindo ainda terceiro, quarto, e/ou quinto emissores de estado sólido, de tal modo que uma única série de pacotes emissores de estado sólido pode compreender três, quatro, ou cinco séries de emissores de estado sólido, em que cada série é disposta para gerar emissões com um pico de comprimento de onda diferente.
[0149] Em certas formas de realização, pelo menos uma da luz para aumento da RE ou da luz para liberação da RE é fornecida por pelo menos um dispositivo emissor de luz desprovido de um material conversor de comprimento de onda. Em outras formas de realização, pelo menos uma da luz para aumento da RE ou da luz para liberação da RE é fornecida por pelo menos um dispositivo emissor de luz disposto de modo a estimular um material conversor de comprimento de onda, tal como um material contendo fósforo, um material corante fluorescente, um material quantum dot, e um material fluoróforo.
[0150] Em certas formas de realização, a luz para aumento da RE e a luz para liberação da RE consistem em luz substancialmente monocromática. Em certas formas de realização, a luz para liberação da RE inclui uma primeira saída espectral tendo uma primeira largura total com um valor médio máximo inferior a 25 nm (ou inferior a 20 nm ou inferior a 15 nm, ou em uma faixa de 5 nm a 25 nm, ou em uma faixa de 10 nm a 25 nm, ou em uma faixa de 15 nm a 25 nm), e/ou a luz para aumento da RE inclui uma segunda saída espectral tendo uma segunda largura total com um valor médio máximo inferior a 25 nm (ou inferior a 20 nm ou inferior a 15 nm, ou em uma faixa de 5 nm a 25 nm, ou em uma faixa de 10 nm a 25 nm, ou em uma faixa de 15 nm a 25 nm). Em certas formas de realização, menos de 5% da primeira saída espectral está em uma faixa de comprimento de onda inferior a 400 nm e menos de 1% da segunda saída espectral está em uma faixa de comprimento de onda inferior a 400 nm.
[0151] Em certas formas de realização, a luz para liberação da RE é produzida por um ou mais primeiros emissores de luz com um único primeiro pico de comprimento de onda, e a luz para aumento da RE é produzida por um ou mais segundos emissores de luz com um único segundo pico de comprimento de onda. Em outras formas de realização, a luz para aumento da RE pode ser produzida por pelo menos dois emissores de luz com diferentes comprimentos de onda de pico (por exemplo, diferindo em pelo menos 5 nm, pelo menos 10 nm, pelo menos 15 nm, pelo menos 20 nm, ou pelo menos 25 nm) e/ou a luz para liberação da RE pode ser produzida por pelo menos dois emissores de luz com diferentes comprimentos de onda de pico (por exemplo, diferindo em pelo menos 5 nm, pelo menos 10 nm, pelo menos 15 nm, pelo menos 20 nm, pelo cabelo menos 25 nm).
[0152] A luz ultravioleta (por exemplo, luz UV-A com um pico de comprimento de onda na faixa de 350 nm a 395 nm e a luz UV-B com um pico de comprimento de onda na faixa de 320 nm a 350 nm) pode ser eficaz como luz para aumento da RE ou luz para liberação da RE. Contudo, a exposição excessiva à luz ultravioleta pode provocar efeitos nocivos à a saúde, incluindo o envelhecimento precoce da pele e riscos potencialmente elevados para certos tipos de câncer. Em certas formas de realização, a luz UV (por exemplo, com comprimentos de onda de pico em uma faixa de 320 nm a 399 nm) pode ser utilizada como luz para aumento da RE ou luz para liberação da RE; no entanto, em outras formas de realização, a luz UV pode ser evitada.
[0153] Em certas formas de realização, a luz para aumento da RE e luz para liberação da RE são substancialmente isentas de luz UV. Em certas formas de realização, menos de 5% da luz para aumento da RE está em uma faixa de comprimento de onda inferior a 400 nm e menos de 1% da saída de luz para liberação da RE está em uma faixa de comprimento de onda inferior a 400 nm. Em certas formas de realização, a luz para aumento da RE inclui um pico de comprimento de onda em uma faixa de 400 nm a 490 nm, ou de 400 nm a 450 nm, ou de 400 nm a 435 nm, ou de 400 nm a 420 nm, ou a partir de 410 nm a 440 nm, ou de 420 nm a 440 nm.
[0154] Em certas formas de realização, a luz para aumento da RE pode incluir uma faixa de comprimento de onda e um fluxo que pode alterar a presença, concentração ou crescimento de agentes patogênicos (por exemplo, bactérias, vírus, fungos, protistas e/ou outros micróbios) dentro ou sobre o tecido de mamífero vivo que recebe a luz. A luz UV e a luz próxima ao UV (por exemplo, tendo comprimentos de onda de pico de 400 nm a 435 nm, ou mais preferencialmente de 400 nm a 420 nm), em particular, podem afetar o crescimento microbiano. Os efeitos sobre o crescimento microbiano podem depender da faixa e da dose de comprimento de onda. Em certas formas de realização, a luz para aumento da RE ou a luz para liberação da RE pode incluir uma luz próxima ao UV com um pico de comprimento de onda em uma faixa de 400 nm a 420 nm para proporcionar um efeito bacteriostático (por exemplo, com luz pulsada com um fluxo radiante de < 9 mW/cm2), proporcionar um efeito bactericida (por exemplo, com luz substancialmente estável tendo um fluxo radiante em uma faixa de 9 mW/cm2 a 17 mW/cm2), ou proporcionar um efeito antimicrobiano (por exemplo, com luz substancialmente estável com um fluxo radiante em uma faixa superior a 17 mW/cm2, tal como em uma faixa de 18 mW/cm2 a 60 mW/cm2). Em certas formas de realização, a luz para aumento da RE ou a luz para liberação da RE em uma faixa próxima ao UV (por exemplo, de 400 nm a 420 nm) pode afetar também o crescimento microbiano (seja em uma faixa bacteriostática, faixa bactericida ou em uma faixa antimicrobiana) para uso em cicatrização de feridas, redução de marcas causadas pela acne ou tratamento de dermatite atópica. Essa(s) função(ões) pode(m) ser além da função de aumento das reservas endógenas de óxido nítrico sobre o tecido vivo pela luz para aumento da RE.
[0155] Em certas formas de realização, a luz para aumento da RE pode incluir um pico de comprimento de onda em uma faixa de 500 nm a 900 nm, ou em uma faixa de 490 nm a 570 nm, ou em uma faixa de 510 nm a 550 nm, ou em uma faixa de 520 nm a 540 nm, ou em uma faixa de 525 nm a 535 nm, ou em uma faixa de 528 nm a 532 nm, ou em uma faixa de cerca de 530 nm.
[0156] O Requerente/inventor descobriu que a capacidade de gerar e liberar óxido nítrico depende do comprimento de onda e da fluência da luz utilizada. Para investigar se certos comprimentos de onda da luz podem ser mais eficazes do que outros na liberação das reservas endógenas de NO (isto é, para servir como luz para liberação da RE), o Requerente realizou vários experimentos. Uma série de experimentos incluíram a geração de hemoglobina carregada com óxido nítrico (Hb- NO), irradiando a Hb-NO com diferentes comprimentos de onda de luz produzidos por LEDs substancialmente monocromáticos, e comparando-se os espectros de absorção para Hb, para Hb-NO antes da irradiação por LED, e para Hb-NO após a irradiação por LED. A Hb-NO foi gerada misturando-se 10 μM de Hb com 1 μM de Prolina (uma fonte de NO). A mistura foi então agitada e incubada durante uma hora, e depois deixada em repouso durante 5 minutos. A irradiação com luz LED foi realizada sob vácuo para facilitar a remoção do NO liberado da Hb-NO.
[0157] A Figura 4A inclui pontos superpostos de absorbância em função do comprimento de onda para hemoglobina (Hb) (linha "A1"), para hemoglobina carregada com óxido nítrico (Hb-NO) antes da irradiação (linha "B1"), e para Hb-NO após a absorção de 150J de emissões de luz de um LED verde com um comprimento de onda máximo de 530 nm (linha "C1"). Uma comparação entre a linha A1 e a linha B1 mostra a presença de dois picos em cerca de 540 nm e cerca de 577 nm, o que representa a presença de NO na Hb-NO. Uma comparação entre a linha C1 e a linha B1 mostra que os dois picos em cerca de 540 nm e cerca de 577 nm presentes na Hb-NO foram eliminados, evidenciando a liberação de NO da Hb-NO atribuível à irradiação de Hb-NO com luz verde de 530 nm de pico de comprimento de onda.
[0158] A Figura 4B inclui pontos superpostos de absorbância em função do comprimento de onda para Hb (linha "A2"), para Hb-NO antes da irradiação (linha "B2"), e para Hb-NO após a absorção de 150J de emissões de luz de uma fonte de LED IR com um pico de comprimento de onda de 850 nm (linha "C2"). Uma comparação entre a linha A2 e a linha B2 mostra a presença de dois picos em cerca de 540 nm e cerca de 577 nm, representando a presença de NO na Hb-NO. Uma comparação entre as linhas C1 e B1, no entanto, revela que tais linhas se sobrepõem substancialmente umas às outras. Isto evidencia que a incidência de luz com pico de comprimento de onda de 850 nm na Hb-NO foi ineficaz na liberação do NO.
[0159] Foram testadas nove fontes de luz LED, que proporcionaram nove diferentes comprimentos de onda de pico (ou seja, 410 nm, 447 nm, 470 nm, 505 nm, 530 nm, 597 nm, 630 nm, 660 nm e 850 nm), para determinar a sua eficácia relativa na liberação de NO da Hb-NO. A Figura 5 é um gráfico da variação percentual no pico de absorbância para o pico de 540 nm da Hb-NO em função da fluência (Joules por centímetro quadrado) nos nove diferentes comprimentos de onda da luz de 410 nm a 850 nm. Conforme mostrado na Figura 5, os comprimentos de onda identificados como sendo mais efetivos na liberação do NO da Hb-NO foram determinados a seguir, do melhor para o pior: 530 nm, 505 nm, 597 nm, 447 nm, 660 nm, 470 nm, 410 nm, 630 nm e 850 nm.
[0160] Outra série de experimentos incluiu a geração de citocromo c (citocromo c-NO) carregado com óxido nítrico, irradiando o citocromo c-NO com diferentes comprimentos de onda de luz produzidos por LEDs substancialmente monocromáticos e comparando os espectros de absorbância para o citocromo c, para o citocromo c-NO antes da irradiação por LED, e para o citocromo c-NO após a irradiação por LED. 60 μM de citocromo c foram utilizados de acordo com um procedimento semelhante ao descrito acima para Hb. A Figura 6 é um gráfico da variação percentual da absorbância de pico para o citocromo c-NO em função da fluência (Joules por centímetro quadrado) em nove diferentes comprimentos de onda da luz (de 410 nm a 850 nm). Conforme mostrado na Figura 6, os comprimentos de onda identificados como sendo mais efetivos na liberação de NO do citocromo c-NO foram determinados a seguir, do melhor para o pior: 530 nm, 597 nm, 505 nm, 660 nm, 470 nm, 630 nm, 410 nm, 447 nm e 850 nm. Notavelmente, 530 nm foi determinado como o pico de comprimento de onda mais eficaz da luz de liberação de NO de ambos Hb-NO e citocromo c-NO.
[0161] Os resultados apresentados na Figura 5 para Hb-NO não foram normalizados para o fluxo radiante, e reconhece-se que diferentes LEDs apresentam eficiências diferentes. Para resolver esta questão, os resultados para Hb-NO foram normalizados para um valor de 300 mA. A Figura 7 é um gráfico do NO liberado por miliwatt por centímetro quadrado em função do tempo para a liberação fotomodulada do NO da Hb-NO para nove diferentes comprimentos de onda da luz (de 410 nm a 850 nm). Conforme mostrado na Figura 7, determinou-se que 530 nm é o único pico de comprimento de onda mais eficiente (por miliwatt de potência) na liberação de NO da Hb-NO.
[0162] Para determinar se várias combinações de dois comprimentos de onda de pico podem ser mais ou menos eficazes do que os comprimentos de onda de um único pico na liberação de NO da Hb-NO, experimentos adicionais foram realizados usando Hb-NO. A Hb-NO foi gerada misturando 10 μM de Hb com 1 μM de Prolina (uma fonte de NO), então a mistura foi agitada e incubada durante uma hora, e a mesma foi deixada em repouso durante 5 minutos. A irradiação com dois comprimentos de onda de pico da luz LED foi realizada sob vácuo para facilitar a remoção do NO liberado da Hb-NO. Resultados para três combinações diferentes de dois comprimentos de onda de pico são mostrados nas Figuras 8A a 8C, juntamente com os resultados obtidos para os constituintes individuais das combinações.
[0163] A Figura 8A inclui pontos sobrepostos de NO liberado por miliwatt por centímetro quadrado em função do tempo de irradiação da Hb-NO com (i) um dispositivo de LED azul de comprimento de onda de 410 nm, (ii) um dispositivo de LED verde de pico de comprimento de onda de 530 nm e (iii) o dispositivo de LED azul de comprimento de onda de 410 nm em combinação com o dispositivo LED verde de pico de comprimento de onda de 530 nm. Como esperado a partir dos experimentos anteriores, a luz de 410 nm foi significativamente menos eficaz do que a luz de 530 nm na liberação de NO da Hb-NO. Surpreendentemente, no entanto, a combinação de partes iguais de luz de 410 nm e luz de 530 nm pareceu ser tão eficaz quanto a luz de 530 nm isoladamente. Essa combinação pode ser benéfica, uma vez que um LED azul de 410 nm é significativamente mais eficiente do que um LED verde de 530 nm, de modo que uma combinação de partes iguais de emissões de LED de 410 nm e emissões de LEDs de 530 nm pode usar 26% menos energia elétrica do que emissões de um LED de 530 nm isoladamente, quando operado para fornecer o mesmo fluxo radiante.
[0164] A Figura 8B inclui pontos sobrepostos de NO liberado por miliwatt por centímetro quadrado em função do tempo de irradiação da Hb-NO com (i) um dispositivo de LED verde de pico de comprimento de onda de 530 nm, (ii) um dispositivo de LED vermelho de pico de comprimento de onda de 660 nm e (iii) o dispositivo de LED verde de pico de comprimento de onda de 530 nm em combinação com o dispositivo LED vermelho de pico de comprimento de onda de 660 nm . Como esperado nos experimentos anteriores, a luz vermelha de 660 nm foi significativamente menos eficaz do que a luz verde de 530 nm na liberação de NO da Hb-NO. A combinação de partes iguais de luz verde de 530 nm e luz vermelha de 660 nm foi apenas um pouco melhor do que a luz vermelha de 660 nm isoladamente na liberação de NO da Hb-NO.
[0165] Notavelmente, conforme mostrado na Figura 8B, a liberação de NO da Hb-NO parece ser a mesma para a luz verde de 530 nm, luz vermelha de 660 nm e uma combinação de luz verde de 530 nm e luz vermelha de 660 nm na janela de tempo de 0 segundos a cerca de 2000 segundos, mas a eficácia das diferentes fontes diverge depois disso. Sem estar vinculado a qualquer teoria particular ou explicação deste fenômeno, sugere-se que o NO se liga a Hb-NO em múltiplos sítios, e que a remoção de uma segunda molécula de NO subsequente da Hb-NO pode exigir mais energia do que a remoção de uma primeira molécula de NO, talvez devido a uma mudança de forma da Hb-NO após a remoção de uma primeira molécula de NO.
[0166] A Figura 8C inclui pontos sobrepostos de NO liberado por miliwatt por centímetro quadrado em função do tempo de irradiação da Hb-NO com (i) um dispositivo de LED verde de pico de comprimento de onda de 530 nm (incluindo uma corrida de repetição), (ii) um dispositivo de LED infravermelho com pico de comprimento de onda de 850 nm (incluindo uma corrida de repetição) e (iii) o dispositivo de LED verde de pico de comprimento de onda de 530 nm em combinação com o dispositivo LED de infravermelho com pico de comprimento de onda de 850 nm. Como esperado nos experimentos anteriores, a luz infravermelha de 850 nm foi ineficaz na liberação de NO da Hb-NO. A combinação de partes iguais de luz verde de 530 nm e luz infravermelha de 850 nm também foi ineficaz na liberação de NO da Hb-NO. Isso mostra que a adição de luz verde de 530 nm foi incapaz de aumentar a eficácia da luz infravermelha 850 nm na liberação de NO da Hb-NO.
[0167] Em certas formas de realização, a luz para liberação da RE incluindo luz com um primeiro pico de comprimento de onda incide sobre o tecido vivo, a luz para aumento da RE incluindo luz com um segundo pico de comprimento de onda incide sobre o tecido vivo e, além disso, uma luz contendo um terceiro pico de comprimento de onda pode incidir sobre o tecido vivo. Em certas formas de realização, a luz com um terceiro pico de comprimento de onda pode ser fornecida substancialmente ao mesmo tempo que (ou durante uma janela de tempo que se sobrepõe a pelo menos uma janela de tempo) uma ou ambas as luzes para aumento da RE e luzes para liberação da RE. Em certas formas de realização, a luz com um terceiro pico de comprimento de onda difere de cada um do primeiro pico de comprimento de onda e segundo pico de comprimento de onda em pelo menos 10 nm. Em certas formas de realização, a luz contendo um terceiro pico de comprimento de onda é maior que o segundo pico de comprimento de onda em pelo menos 20 nm. Em certas formas de realização, a luz contendo um terceiro pico de comprimento de onda é fornecida com um fluxo radiante em uma faixa de 5 mW/cm2 a 60 mW/cm2. Em certas formas de realização, o terceiro pico de comprimento de onda está em uma faixa de 600 nm a 900 nm, ou em uma faixa de 600 nm a 700 nm. Em certas formas de realização, o terceiro pico de comprimento de onda está em uma faixa de 320 nm a 399 nm.
[0168] Em certas formas de realização, a luz contendo um terceiro pico de comprimento de onda em uma faixa de 620 nm a 670 nm (por exemplo, incluindo comprimentos de onda específicos de cerca de 630 nm e cerca de 660 nm) pode ser útil na geração de efeitos anti-inflamatórios e/ou vasodilatação. Os efeitos anti- inflamatórios podem ser úteis na estimulação da cicatrização de feridas, na redução das marcas causadas pela acne, na estimulação da estética facial e/ou no tratamento da dermatite atópica e outros distúrbios dermatológicos tópicos. A vasodilatação também pode ser benéfica para tratar alopecia androgênica ou outros distúrbios dermatológicos tópicos.
[0169] Em certas formas de realização, a luz contendo um terceiro pico de comprimento de onda pode ser útil na estimulação do aquecimento térmico e/ou infravermelho do tecido de mamífero vivo, assim como pode ser útil em certos contextos, incluindo a cicatrização de feridas.
[0170] Em certas formas de realização que utilizam fototerapia modulada para controlar a geração e liberação de NO, a resposta imune humana pode ser alterada e/ou controlada. Tais respostas podem incluir, mas não estão limitadas a: produção de ATP; síntese de DNA e RNA; transcrição de genes; secreção de matriz extracelular (por exemplo, colágeno e elastina); expressão de proteínas (incluindo, entre outras, as enzimas NOS); vias de sinalização celular (incluindo expressão de citocinas (por exemplo, interleucinas), fatores de crescimento (por exemplo, fator de crescimento endotelial vascular, fator de crescimento insulina, fator de crescimento semelhante à insulina, fator de crescimento de fibroblastos e fator de necrose tumoral); vias de sinalização Wnt; e vias do NF-kB); viabilidade celular; apoptose celular; proliferação e migração celular; geração de espécies reativas de oxigênio; resposta celular às espécies reativas de oxigênio (por exemplo, expressão de superóxido dismutase); e inibição da enzima 5α-redutase (para diminuir a produção de DHT e assim reduzir ou reverter a queda de cabelo).
[0171] Métodos e dispositivos descritos aqui para fotomodulação do óxido nítrico em tecido de mamífero vivo são contemplados para uso com uma grande variedade de tecidos. Em certas formas de realização, o tecido compreende o tecido epitelial. Em certas formas de realização, o tecido compreende o tecido mucoso. Em certas formas de realização, o tecido está dentro de uma cavidade corporal de um paciente. Em certas formas de realização, o tecido compreende o tecido cervical.
[0172] Em certas formas de realização, a incidência de luz com um primeiro pico de comprimento de onda e a incidência de luz com um segundo pico de comprimento de onda são realizadas com um único dispositivo terapêutico.
[0173] Em certas formas de realização, um dispositivo para fotomodulação do óxido nítrico em tecido de mamífero vivo, conforme divulgado aqui, pode incluir um substrato flexível que oferece suporte a um ou mais elementos emissores de luz e é disposto para se adequar a pelo menos uma porção de um corpo humano. Em certas formas de realização, um substrato flexível pode incluir uma placa de circuito impresso flexível (PCB), tal como pode incluir pelo menos uma camada contendo poli-imida e pelo menos uma camada de cobre ou outro material condutor elétrico. Em outras formas de realização, um dispositivo para a fotomodulação do óxido nítrico, conforme divulgado aqui, pode incluir um substrato rígido que oferece suporte a um ou mais elementos emissores de luz. Em certas formas de realização, uma ou mais superfícies de um dispositivo para fotomodulação do óxido nítrico pode incluir um material encapsulante transmissor de luz disposto para cobrir qual(is)quer emissor(es) de luz e pelo menos uma porção de um substrato associado (por exemplo, PCB flexível). Um material encapsulante preferencial é o silicone, que pode ser aplicado por meio de qualquer meio adequado, tal como moldagem, imersão, pulverização, dispersão ou similares. Em certas formas de realização, um ou mais materiais funcionais podem ser adicionados ou revestidos sobre um material encapsulante. Em certas formas de realização, pelo menos uma superfície, ou substancialmente todas as superfícies (por exemplo, superfícies dianteiras e traseiras) de uma PCB flexível podem ser cobertas com material encapsulante.
[0174] Em certas formas de realização, um substrato, conforme descrito aqui, pode ser disposto para oferecer suporte a um ou mais elementos emissores de luz. Em certas formas de realização, um ou mais elementos emissores de luz podem incluir dispositivos emissores de luz multi-emissores, tais como pacotes multi-LED. Em certas formas de realização, um ou mais elementos emissores de luz podem ser dispostos para iluminação direta, em que pelo menos uma porção de emissões geradas por um ou mais elementos emissores de luz é disposta para ser transmitida diretamente através de uma superfície transmissora de luz externa de um dispositivo sem necessidade de um guia de onda ou refletor interveniente. Em certas formas de realização, um ou mais elementos emissores de luz podem ser dispostos para iluminação direta (por exemplo, iluminação lateral), em que as emissões geradas por um ou mais elementos emissores de luz são dispostas para serem transmitidas a uma superfície transmissora de luz externa através de uma guia de onda e/ou um refletor, sem que um elemento emissor de luz esteja em um arranjo com campo de visão direta em relação a uma superfície transmissora de luz externa. Em certas formas de realização, pode-se utilizar uma configuração híbrida, incluindo um ou mais elementos emissores de luz dispostos para iluminação direta, e incluindo ainda um ou mais elementos emissores de luz dispostos para iluminação direta. Em certas formas de realização, podem ser proporcionados um ou mais materiais refletores (por exemplo, PCB flexível refletora ou outras películas refletoras) ao longo de superfícies selecionadas de um dispositivo para reduzir a absorção interna da luz e para direcionar as emissões de luz em direção a uma superfície transmissora de luz pretendida. Em certas formas de realização, um dispositivo emissor de luz flexível pode incluir uma espessura substancialmente uniforme. Em outras formas de realização, um dispositivo emissor de luz flexível pode incluir uma espessura que varia com a posição, tal como uma espessura que afunila em uma direção ou múltiplas direções. Em certas formas de realização, a presença de uma espessura cônica pode ajudar um dispositivo emissor de luz flexível a se encaixar ou se adequar mais facilmente às áreas de um corpo de mamífero (por exemplo, humano).
[0175] Em certas formas de realização, um ou vários orifícios ou perfurações podem ser definidos em um substrato e qualquer material encapsulante associado. Em certas formas de realização, os orifícios podem ser dispostos para permitir o trânsito do ar, tal como pode ser útil para o gerenciamento térmico. Em certas formas de realização, orifícios podem ser dispostos para permitir o trânsito do exsudado da ferida. Em certas formas de realização, um ou mais orifícios podem ser dispostos para permitir a detecção de pelo menos uma condição através do(s) orifício(s). Os orifícios podem ser definidos por qualquer meio adequado, como perfuração a laser, prensagem, corte, perfuração (punching), corte de lâmina e perfuração com roller. Em certas formas de realização, os orifícios podem ter tamanho, colocação e/ou distribuição uniforme ou não uniforme em relação a um substrato e material encapsulante.
[0176] Em certas formas de realização, um dispositivo para fotomodulação de óxido nítrico em tecido de mamífero vivo, conforme divulgado aqui, pode incluir um ou mais elementos que afetam a luz, tais como um ou mais elementos de extração de luz, materiais conversores de comprimento de onda, materiais de difusão ou dispersores de luz e/ou elementos de difusão ou dispersores de luz. Em certas formas de realização, um ou mais elementos que afetam a luz podem ser dispostos em uma camada entre um elemento emissor de luz e uma superfície transmissora de luz de um dispositivo. Em certas formas de realização, um material encapsulante (por exemplo, camada de material encapsulante) pode ser disposto entre pelo menos um elemento emissor de luz e um ou mais elementos que afetam a luz. Em certas formas de realização, um ou mais elementos que afetam a luz podem ser formados ou dispersos dentro de um material encapsulante.
[0177] Em certas formas de realização, a incidência de luz sobre o tecido vivo e/ou a operação de um dispositivo, conforme divulgado aqui, podem ser sensíveis a um ou mais sinais gerados por um ou mais sensores ou outros elementos. Vários tipos de sensores são contemplados, incluindo sensores de temperatura, fotossensores, sensores de imagem, sensores de proximidade, sensores de pressão, sensores químicos, biossensores, acelerômetros, sensores de umidade, oxímetros, sensores de corrente, sensores de tensão e similares. Outros elementos que podem afetar a incidência da luz e/ou a operação de um dispositivo, conforme divulgado aqui, incluem um temporizador, um contador de ciclos, um elemento de controle operado manualmente, um transmissor e/ou receptor sem fio (como pode ser incorporado em um transceptor), um computador portátil ou tablet, um telefone celular ou outro dispositivo eletrônico ou digital portátil externo a um dispositivo de iluminação. A comunicação por fio e/ou sem fio entre um dispositivo, conforme divulgado aqui, e um ou mais elementos de geração de sinal ou de recepção de sinal podem ser fornecidos.
[0178] Em certas formas de realização, a incidência de luz sobre o tecido vivo e/ou operação de um dispositivo, conforme descrito aqui, pode ser responsivo a um ou mais sinais de temperatura. Por exemplo, uma condição de temperatura pode ser detectada em ou na proximidade de (a) um dispositivo preparado para emitir a luz para aumento da RE e/ou a luz para liberação da RE ou (b) no/do tecido; pelo menos, um sinal indicativo da condição de temperatura pode ser gerado; e a operação de um dispositivo de iluminação pode ser controlada em resposta ao pelo menos um sinal. Tal controle pode incluir o início da operação, desvio (ou alteração) da operação, ou conclusão da operação dos elementos emissores de luz, tais como os elementos dispostos de modo a emitir a luz para aumento da RE e/ou a luz para liberação da RE. Em certas formas de realização, a proteção térmica por realimentação (foldback) pode ser fornecida em uma temperatura limite (por exemplo, > 42° Celsius) para evitar que um usuário sofra queimaduras ou desconforto. Em certas formas de realização, a proteção térmica por realimentação pode levar um dispositivo emissor de luz a concluir a operação, reduzir a corrente ou alterar um estado operacional em resposta ao recebimento de um sinal que indique uma condição de excesso de temperatura.
[0179] Em certas formas de realização, um dispositivo para a modulação de óxido nítrico em tecido vivo de mamífero, conforme descrito aqui, pode ser utilizado para tratamento de feridas, e pode incluir um ou mais sensores. Em certas formas de realização, um ou mais emissores de luz e os fotodiodos podem ser fornecidos para iluminar um local da ferida com um ou mais comprimentos de onda selecionados (por exemplo, luz verde) para detectar o fluxo sanguíneo no ou na proximidade do local da ferida para gerar dados fotopletismográficos. Um sensor ou sensores múltiplos podem ser fornecidos. Um dispositivo pode, como forma alternativa ou adicional, incluir sensores dispostos de modo a detectar a pressão arterial, pressão de curativos e bandagens, frequência cardíaca, temperatura, presença ou concentração de espécies químicas ou biológicas (por exemplo, no exsudado da ferida), ou outras condições.
[0180] Em certas formas de realização, um dispositivo para a modulação de óxido nítrico em tecido vivo de mamífero, conforme descrito aqui, pode incluir um elemento de memória para armazenar a informação indicativa de um ou mais sinais do sensor. Tal informação pode ser utilizada para o diagnóstico, avaliação da conformidade do paciente, a avaliação do estado do paciente, a avaliação de melhora do paciente, e a avaliação da função do dispositivo. Em certas formas de realização, a informação indicativa de um ou mais sinais do sensor pode ser transmitida com ou sem fios (por exemplo, por Bluetooth, Wi-Fi, ZigBee, ou um outro protocolo adequado) a um telefone móvel, um computador, um dispositivo de registo de dados, ou outro dispositivo adequado que pode, opcionalmente, ser ligado a uma rede local, uma rede de área, uma rede telefônica ou outra rede de comunicação. Em certas formas de realização, pode ser proporcionada uma porta de dados (por exemplo, micro-USB ou de outro tipo) para permitir a extração ou pesquisa de informações contidas em uma memória.
[0181] Detalhes de exemplos de dispositivos que podem ser utilizados para modular o óxido nítrico em tecido vivo de mamífero são descritos a seguir.
[0182] A Figura 9 é uma vista esquemática lateral transversal de uma porção de um dispositivo 10 para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, o dispositivo 10 incluindo múltiplas fontes emissoras de luz direta 12 apoiadas por um substrato 11 e cobertas com um material encapsulante 14, que pode ser inserido em um filme ou camada. O substrato 11 contém, preferencialmente, uma PCB flexível, que pode incluir uma superfície refletora para refletir a luz a uma superfície transmissora de luz externa 19 do dispositivo 10. Tal como mostrado na Figura 9, o material encapsulante 14 cobre as fontes emissoras de luz 12 e uma superfície superior do substrato 11; no entanto, deve-se compreender que em certas formas de realização o material encapsulante 14 pode cobrir ambas as superfícies superior e inferior do substrato 11. Em certas formas de realização, diferentes fontes emissoras de luz 12 podem gerar luz com diferentes comprimentos de onda de pico. Em certas formas de realização, uma ou mais fontes emissoras de luz 12 podem incluir um pacote multi-emissor disposto para gerar um ou múltiplos comprimentos de onda de pico de luz. Em certas formas de realização, uma ou mais fontes emissoras de luz 12 podem ser dispostas para produzir uma ou ambas as luzes para aumento da RE e as luzes para liberação da RE.
[0183] A Figura 10 é uma vista esquemática lateral transversal de uma porção de um dispositivo 20 para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, o dispositivo 20 incluindo múltiplas fontes emissoras de luz direta 22 apoiadas por um substrato 21 e cobertas com um material encapsulante 24, que pode ser inserido em um filme ou camada. O substrato 21 contém, preferencialmente, uma PCB flexível, que pode incluir uma superfície refletora para refletir a luz a uma superfície transmissora de luz externa 29 do dispositivo 20. Pelo menos um material funcional (por exemplo, material conversor e/ou material dispersor de comprimento de onda) 23 é disposto dentro do material encapsulante 24. Em certas formas de realização, o pelo menos um material funcional 23 inclui um ou mais materiais conversores de comprimento de onda, tais como, pelo menos, um de um material contendo fósforo, um material corante fluorescente, um material quantum dot, e um material fluoróforo. Em certas formas de realização, os materiais de comprimento de onda de diferentes comprimentos de onda de pico podem ser aplicados sobre diferentes fontes emissoras de luz 22. Em certas formas de realização, o pelo menos um material funcional 23 é aplicado por dispersão ou impressão. Em certas formas de realização, uma ou mais fontes emissoras de luz 22 podem incluir um pacote multi- emissor disposto para gerar um ou múltiplos comprimentos de onda de pico de luz. Em certas formas de realização, uma ou mais fontes emissoras de luz 22 podem ser dispostas para produzir uma ou ambas as luzes para aumento da RE e as luzes para liberação da RE.
[0184] A Figura 11 é uma vista esquemática lateral transversal de uma porção de um dispositivo 30 para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, o dispositivo 30 incluindo múltiplas fontes emissoras de luz direta 32 apoiadas por um substrato 31 e cobertas com duas camadas de material encapsulante 34A, 34B, com, pelo menos, um filme ou camada de material funcional (por exemplo, material conversor e/ou material dispersor de comprimento de onda) 33 disposta entre as camadas de material encapsulante 34A, 34B. O substrato 31 contém, preferencialmente, uma PCB flexível, que pode incluir uma superfície refletora para refletir a luz a uma superfície transmissora de luz externa 39 do dispositivo 30. Em certas formas de realização, a pelo menos um filme ou camada de material funcional 33 inclui um ou mais materiais conversores de comprimento de onda, tais como, pelo menos, um de um material contendo fósforo, um material corante fluorescente, um material quantum dot, ou um material fluoróforo. Em certas formas de realização, um ou mais fontes emissoras de luz 32 pode incluir um pacote multi-emissor disposto para gerar um ou múltiplos comprimentos de onda de pico de luz. Em certas formas de realização, uma ou mais fontes emissoras de luz 32 podem ser dispostas para produzir uma ou ambas as luzes para aumento da RE e as luzes para liberação da RE.
[0185] A Figura 12 é uma vista esquemática lateral transversal de uma porção de um dispositivo 40 para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, o dispositivo 40 incluindo múltiplas fontes emissoras de luz direta 42 apoiadas por um substrato 41 e cobertas com um material encapsulante 44, que pode ser inserido em um filme ou camada. O substrato 41 contém, preferencialmente, uma PCB flexível, que pode incluir uma superfície refletora para refletir a luz a uma superfície transmissora de luz externa 49 do dispositivo 40. O material encapsulante 44 é coberto com uma camada de material de difusão ou dispersor 43. Em certas formas de realização, a camada de material de difusão ou dispersor 43 pode incluir acrílico, PET-G, silicone, ou um filme polimérico. Em certas formas de realização, a camada de material de difusão ou dispersor 43 pode incluir partículas dispersoras, tais como óxido de zinco, dióxido de silício, dióxido de titânio, ou outros semelhantes. Em certas formas de realização, uma ou mais fontes emissoras de luz 42 pode incluir um pacote multi-emissor disposto para gerar um ou múltiplos comprimentos de onda de pico de luz. Em certas formas de realização, uma ou mais fontes emissoras de luz 42 podem ser dispostas para produzir uma ou ambas as luzes para aumento da RE e as luzes para liberação da RE.
[0186] A Figura 13 é uma vista esquemática lateral transversal de uma porção de um dispositivo 50 para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, o dispositivo 50 incluindo múltiplas fontes emissoras de luz direta 52 apoiada por um substrato 51. O substrato 51 contém, preferencialmente, uma PCB flexível, que pode incluir uma superfície refletora para refletir a luz a uma superfície transmissora de luz externa 59 do dispositivo 50. Vários elementos moldados 55 (por exemplo, moldado a partir de silicone) se sobrepõem às fontes emissoras de luz 52. Um material encapsulante ou acoplador de luz 54 é disposto entre as fontes emissoras de luz 52 e os elementos moldados 55. Em certas formas de realização, o material acoplador de luz 54 pode incluir um gel acoplador de luz com um índice de refração que difere do índice de refração dos elementos moldados 55. Os elementos moldados 55 podem ser dispostos ao longo da superfície transmissora de luz externa 59 do dispositivo 50. Em certas formas de realização, uma ou mais fontes emissoras de luz 52 podem incluir um pacote multi-emissor disposto para gerar um ou múltiplos comprimentos de onda de pico de luz. Em certas formas de realização, uma ou mais fontes emissoras de luz 52 podem ser dispostas para produzir uma ou ambas as luzes para aumento da RE e as luzes para liberação da RE.
[0187] A Figura 14 é uma vista esquemática lateral transversal de uma porção de um dispositivo 60 para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, o dispositivo 60 incluindo um substrato flexível 61, uma estrutura de diodo emissor de luz orgânica de matriz passiva (OLED) (inserida em uma camada de anodo 66A, uma camada de catodo 66B e uma pilha de OLED 62 entre as camadas de anodo e catodo 66A, 66B). Em certas formas de realização, a pilha de OLED 62 pode ser configurada para gerar múltiplos comprimentos de onda de luz. O substrato 61 contém, preferencialmente, uma PCB flexível, que pode incluir uma superfície refletora para refletir a luz em direção a uma superfície transmissora de luz externa 69 do dispositivo 60. Uma camada de encapsulante 64 é disposta sobre a camada de catodo 66B e define, de preferência, a superfície transmissora de luz externa 69 do dispositivo 60. Em certas formas de realização, um ou mais comprimentos de onda emissores de luz produzidos pela pilha de OLED 62 podem incluir luz para aumento da RE e/ou luz de liberação da RE.
[0188] A Figura 15 é uma vista esquemática lateral transversal de uma porção de um dispositivo 70 para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, o dispositivo 70 incluindo um substrato flexível 71, múltiplas fontes emissoras de luz direta 72 apoiadas pelo substrato 71, e camadas de material encapsulante 74A, 74B dispostas acima e abaixo do substrato 71, respectivamente. O substrato 71 contém, preferencialmente, uma PCB flexível, que pode incluir uma superfície refletora para refletir a luz em direção a uma superfície transmissora de luz externa 79 do dispositivo 70. O dispositivo emissor de luz 70 inclui ainda orifícios ou perfurações 77 definidos através do substrato 71 e das camadas de material encapsulante 74A, 74B. Em certas formas de realização, uma ou mais fontes emissoras de luz 72 podem ser dispostas para produzir uma ou ambas as luzes para aumento da RE e as luzes para liberação da RE.
[0189] A Figura 16 é uma vista esquemática lateral transversal de uma porção de um dispositivo 80 para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, em que o dispositivo 80 inclui múltiplas fontes emissoras de luz direta 82 apoiadas por um substrato flexível 81 e cobertas com uma camada de encapsulante 84. O substrato 81 contém, preferencialmente, uma PCB flexível, que pode incluir uma superfície refletora para refletir a luz em direção a uma superfície transmissora de luz externa 89 do dispositivo 80. O dispositivo 80 é preferencialmente flexível de forma a permitir que seja dobrado ou moldado em uma variedade de formas para se adequar a uma porção de um corpo de mamífero. Conforme ilustrado, o dispositivo 80 é disposto em uma configuração côncava com as múltiplas fontes emissoras de luz 82 dispostas para direcionar as emissões a um centro de curvatura do dispositivo 80. Em certas formas de realização, uma ou mais fontes emissoras de luz 82 podem ser dispostas para produzir uma ou ambas as luzes para aumento da RE e as luzes para liberação da RE.
[0190] A Figura 17 é uma vista esquemática lateral transversal de uma porção de um dispositivo 90 para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, em que o dispositivo 90 inclui múltiplas fontes emissoras de luz direta 92 apoiadas por um substrato flexível 91 e cobertas com uma camada de encapsulante 94. O substrato 91 contém, preferencialmente, uma PCB flexível, que pode incluir uma superfície refletora para refletir a luz em direção a uma superfície transmissora de luz externa 99 do dispositivo 90. O dispositivo 90 é preferencialmente flexível de forma a permitir que seja dobrado ou moldado em uma variedade de formas para se adequar a uma porção de um corpo de mamífero. Conforme ilustrado, o dispositivo 90 é disposto em uma configuração convexa com os múltiplos elementos emissores de luz 92 dispostos para direcionar as emissões para fora de um centro de curvatura do dispositivo 90. Em certas formas de realização, uma ou mais fontes emissoras de luz 92 podem ser dispostas para produzir um ou ambas as luzes para aumento da RE e as luzes para liberação da RE.
[0191] A Figura 18 é uma vista esquemática lateral transversal de uma porção de um dispositivo 100 para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, em que o dispositivo 100 é iluminado lateralmente por uma ou mais fontes emissoras de luz 102 apoiadas por uma placa de circuito impresso flexível (PCB) 101 contendo, de preferência, uma superfície refletora. Outras superfícies não transmissoras de luz do dispositivo 100 são delimitadas por um substrato refletor flexível 105 disposto para refletir a luz em direção a uma superfície transmissora de luz externa 109 do dispositivo 100. A PCB flexível 101, a(s) fonte(s) emissora(s) de luz 102 e o substrato refletor flexível 105 são cobertos com um material encapsulante 104, que pode conter silicone. Conforme ilustrado, o dispositivo 100 pode incluir uma espessura substancialmente constante. Em certas formas de realização, uma ou mais fontes emissoras de luz 102 podem ser dispostas para produzir uma ou ambas as luzes para aumento da RE e as luzes para liberação da RE.
[0192] A Figura 19 é uma vista esquemática lateral transversal de uma porção de um dispositivo 110 para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, em que o dispositivo 110 é iluminado lateralmente por uma ou mais fontes emissoras de luz 112 apoiadas por uma PCB flexível 111 contendo, de preferência, uma superfície refletora. Uma face não transmissora de luz do dispositivo 110 é delimitada por um substrato refletor flexível 115 disposto para refletir a luz em direção a uma superfície transmissora de luz externa 119 do dispositivo 110. A PCB flexível 111, a(s) fonte(s) emissora(s) de luz 112 e o substrato refletor flexível 115 são cobertos com um material encapsulante 114, que pode conter silicone. Conforme ilustrado, o dispositivo 110 pode incluir uma espessura que é afunilada de forma distante das fontes emissoras de luz 112. Essa espessura cônica pode permitir que o dispositivo 110 seja encaixado nas ou se adeque mais facilmente às áreas de um mamífero (por exemplo, humano) corpo. Em certas formas de realização, uma ou mais fontes emissoras de luz 112 podem ser dispostas para produzir uma ou ambas as luzes para aumento da RE e as luzes para liberação da RE.
[0193] A Figura 20 é uma vista esquemática lateral transversal de uma porção de um dispositivo 120 para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, em que o dispositivo 120 é iluminado lateralmente por uma ou mais fontes emissoras de luz 122 apoiadas por uma PCB flexível 121 que delimita múltiplas bordas e uma face do dispositivo 120. A PCB flexível 121 contém, preferencialmente, uma superfície refletora disposta para refletir a luz em direção a uma superfície transmissora de luz externa 129 do dispositivo 120. A PCB flexível 121 e a(s) fonte(s) emissora(s) de luz 122 são cobertas com um material encapsulante 124, que pode conter silicone. Em certas formas de realização, uma ou mais fontes emissoras de luz 122 podem ser dispostas para produzir uma ou ambas as luzes para aumento da RE e as luzes para liberação da RE.
[0194] A Figura 21 é uma vista esquemática lateral transversal de uma porção de um dispositivo 130 para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, em que o dispositivo 130 é iluminado lateralmente por uma ou mais fontes emissoras de luz 132 apoiadas por uma PCB flexível 131 que delimita uma borda e uma face do dispositivo 130. A PCB flexível 131 contém, preferencialmente, uma superfície refletora disposta para refletir a luz em direção a uma superfície transmissora de luz externa 139 do dispositivo 130. A PCB flexível 131 e a(s) fonte(s) emissora(s) de luz 132 são cobertas com um material encapsulante 134, que pode conter silicone. Conforme ilustrado, o dispositivo 130 pode incluir uma espessura que é afunilada de forma distante das fontes emissoras de luz 132. Em certas formas de realização, uma ou mais fontes emissoras de luz 132 podem ser dispostas para produzir uma ou ambas as luzes para aumento da RE e as luzes para liberação da RE.
[0195] A Figura 22 é uma vista esquemática lateral transversal de uma porção de um dispositivo 140 para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, em que o dispositivo 140 é iluminado lateralmente por uma ou mais fontes emissoras de luz 142 apoiadas por uma PCB flexível 141 que limita múltiplas bordas e uma face do dispositivo 140. Em certas formas de realização, uma ou mais fontes emissoras de luz 142 podem incluir um pacote multi-emissor disposto para gerar um ou múltiplos comprimentos de onda de pico de luz. A PCB flexível 141 contém, preferencialmente, uma superfície refletora disposta para refletir a luz em direção a uma superfície transmissora de luz externa 149 do dispositivo 140. A PCB 141 flexível e a(s) fonte(s) emissora(s) de luz 142 são cobertas com um material encapsulante 144, que pode conter silicone. Entre a superfície transmissora de luz externa 149 e o material encapsulante 144, o dispositivo 140 inclui ainda uma camada dispersora e/ou de difusão 143. Em certas formas de realização, a camada dispersora e/ou de difusão 143 pode incluir um filme de material; em outras formas de realização, a camada dispersora e/ou de difusão 143 pode incluir partículas aplicadas no ou sobre o material encapsulante 144. Em certas formas de realização, uma ou mais fontes emissoras de luz 142 podem ser dispostas para produzir uma ou ambas as luzes para aumento da RE e as luzes para liberação da RE.
[0196] A Figura 23 é uma vista esquemática lateral transversal de uma porção de um dispositivo 150 para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, em que o dispositivo 150 é iluminado lateralmente por uma ou mais fontes emissoras de luz 152 apoiadas por uma PCB 151 flexível que limita uma borda e uma face do dispositivo 150. Em certas formas de realização, uma ou mais fontes emissoras de luz 152 podem incluir um pacote multi-emissor disposto para gerar um ou múltiplos comprimentos de onda de pico de luz. A PCB flexível 151 contém, preferencialmente, uma superfície refletora disposta para refletir a luz em direção a uma superfície transmissora de luz externa 159 do dispositivo 150. A PCB 151 flexível e a(s) fonte(s) emissora(s) de luz (152) são cobertas com um material encapsulante 154, que pode conter silicone. Entre a superfície transmissora de luz externa 159 e o material encapsulante 154, o dispositivo 150 inclui ainda uma camada dispersora e/ou de difusão 153. Em certas formas de realização, a camada dispersora e/ou de difusão 153 pode incluir um filme de material; em outras formas de realização, a camada dispersora e/ou de difusão 153 pode incluir partículas aplicadas no ou sobre o material encapsulante 154. Conforme ilustrado, o dispositivo 150 pode incluir uma espessura que é afunilada de forma distante das fontes emissoras de luz 152. Em certas formas de realização, uma ou mais fontes emissoras de luz 152 podem ser dispostas para produzir uma ou ambas as luzes para aumento da RE e as luzes para liberação da RE.
[0197] A Figura 24 é uma vista esquemática lateral transversal de uma porção de um dispositivo 160 para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, em que o dispositivo 160 é iluminado lateralmente por uma ou mais fontes emissoras de luz 162 apoiadas por uma PCB flexível 161 que delimita múltiplas bordas e uma face do dispositivo 160. Em certas formas de realização, uma ou mais fontes emissoras de luz 162 podem incluir um pacote multi-emissor disposto para gerar um ou vários comprimentos de onda de pico de luz. A PCB flexível 161 contém, preferencialmente, uma superfície refletora disposta para refletir a luz em direção a uma superfície transmissora de luz externa 169 do dispositivo 160. A PCB flexível 161 e a(s) fonte(s) emissora(s) de luz 162 são cobertas com um material encapsulante 164, que pode conter silicone. Entre a superfície transmissora de luz externa 169 e o material encapsulante 164, o dispositivo 160 inclui ainda um material conversor de comprimento de onda 163. Em certas formas de realização, o material conversor de comprimento de onda 163 pode incluir um filme ou camada de material; em outras formas de realização, o material conversor de comprimento de onda 163 pode incluir partículas aplicadas no ou sobre o material encapsulante 164. Em certas formas de realização, uma ou mais fontes emissoras de luz 162 podem ser organizadas para produzir uma ou ambas as luzes para aumento da RE e as luzes para liberação da RE.
[0198] A Figura 25 é uma vista esquemática lateral transversal de uma porção de um dispositivo 170 para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, em que o dispositivo 170 é iluminado lateralmente por uma ou mais fontes emissoras de luz 172 apoiadas por uma PCB flexível 171 que delimita uma borda e uma face do dispositivo 170. Em certas formas de realização, uma ou mais fontes emissoras de luz 172 podem incluir um pacote multi-emissor disposto para gerar um ou múltiplos comprimentos de onda de pico de luz. A PCB flexível 171 contém, preferencialmente, uma superfície refletora disposta para refletir a luz em direção a uma superfície transmissora de luz externa 179 do dispositivo 170. A PCB flexível 171 e a(s) fonte(s) emissora(s) de luz 172 estão cobertas com um material encapsulante 174, que pode conter silicone. Entre a superfície transmissora de luz externa 179 e o material encapsulante 174, o dispositivo 170 inclui ainda um material conversor de comprimento de onda 173. Em certas formas de realização, o material conversor de comprimento de onda 173 pode incluir um filme ou camada de material; em outras formas de realização, o material conversor de comprimento de onda 173 pode incluir partículas aplicadas no ou sobre o material encapsulante 174. Conforme ilustrado, o dispositivo 170 pode incluir uma espessura que é afunilada de forma distante das fontes emissoras de luz 172. Em certas formas de realização, uma ou mais fontes emissoras de luz 172 podem ser dispostas para produzir uma ou ambas as luzes para aumento da RE e as luzes para liberação da RE.
[0199] A Figura 26 é uma vista esquemática lateral transversal de uma porção de um dispositivo 180 para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, em que o dispositivo 180 é iluminado lateralmente ao longo de múltiplas bordas por múltiplas fontes emissoras de luz 182 apoiadas por uma PCB flexível 181 contendo uma superfície refletora disposta para refletir a luz em direção a uma superfície transmissora de luz externa 189 do dispositivo 180. A PCB 181 flexível e as fontes emissoras de luz 182 são cobertas com um material encapsulante 184 e um material conversor de comprimento de onda 183 é distribuído no material encapsulante 184. Em certas formas de realização, uma ou mais fontes emissoras de luz 182 podem incluir um pacote multi-emissor disposto para gerar um ou múltiplos comprimentos de onda de pico de luz. Em certas formas de realização, uma ou mais fontes emissoras de luz 182 podem ser dispostas para produzir uma ou ambas as luzes para aumento da RE e as luzes para liberação da RE.
[0200] A Figura 27 é uma vista esquemática lateral transversal de uma porção de um dispositivo 190 para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, em que o dispositivo 190 é iluminado lateralmente ao longo de múltiplas bordas por múltiplas fontes emissoras de luz 192 apoiadas por uma PCB flexível 191 com uma superfície refletora disposta para refletir a luz em direção a uma superfície transmissora de luz 199 do dispositivo 190. O dispositivo 190 inclui ainda elementos de extração de luz em relevo 197 apoiados pela PCB flexível 191, em que tais elementos 197 atuam na reflexão da luz transmitida lateralmente em direção à superfície externa 199. Um material encapsulante 194 é fornecido sobre a PCB flexível 191, as fontes emissoras de luz 192 e os elementos de extração de luz 197. Em certas formas de realização, uma ou mais fontes emissoras de luz 192 podem incluir um pacote multi-emissor disposto para gerar um ou múltiplos comprimentos de onda de pico de luz. Em certas formas de realização, uma ou mais fontes emissoras de luz 192 podem ser dispostas para produzir uma ou ambas as luzes para aumento da RE e as luzes para liberação da RE.
[0201] Em certas formas de realização, os elementos de extração de luz 197 podem ser dispersos, moldados, sobrepostos ou pintados na PCB flexível 191. Em certas formas de realização, diferentes elementos de extração de luz 197 podem incluir diferentes índices de refração. Em certas formas de realização, diferentes elementos de extração de luz 197 podem incluir diferentes tamanhos e/ou formas. Em certas formas de realização, os elementos de extração de luz 197 podem estar distribuídos uniformemente ou não uniformemente sobre a PCB flexível 191. Em certas formas de realização, os elementos de extração de luz 197 podem incluir superfícies cônicas. Em certas formas de realização, diferentes elementos de extração de luz 197 podem incluir uma ou mais porções ou superfícies conectadas. Em certas formas de realização, diferentes elementos de extração de luz 197 podem ser discretos ou espacialmente separados entre si. Em certas formas de realização, os elementos de extração de luz 197 podem ser dispostos em linhas, colunas, em ziguezague ou outros padrões. Em certas formas de realização, um ou mais materiais conversores de comprimento de onda podem ser dispostos em ou na proximidade de um ou mais elementos de extração de luz 197.
[0202] A Figura 28 é uma vista esquemática lateral transversal de uma porção de um dispositivo 200 para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, em que o dispositivo 200 é iluminado lateralmente ao longo de várias bordas por múltiplas fontes emissoras de luz 202 apoiadas por uma PCB flexível 201 contendo uma superfície refletora disposta para refletir a luz em direção a uma superfície transmissora de luz externa 209 do dispositivo 200. Em certas formas de realização, uma ou mais fontes emissoras de luz 202 podem ser dispostas para produzir uma ou ambas as luzes para aumento de RE e as luzes para liberação para RE. As camadas de material encapsulante 204A, 204B estão dispostas acima e abaixo da PCB flexível 201 e sobre as fontes emissoras de luz 202. Os orifícios ou perfurações 205 são definidos através da PCB flexível 201 e da camadas de material encapsulante 204A, 204B. Os orifícios ou perfurações 205 permitem preferencialmente a passagem de pelo menos um de ar e exsudado através do dispositivo 200.
[0203] Os orifícios ou perfurações definidos através de um dispositivo (por exemplo, através de uma PCB e camadas encapsulante), conforme descritos aqui, podem incluir orifícios de várias formas e configurações. Os orifícios podem ser redondos, oval, retangulares, quadrados, poligonais ou qualquer outra forma axial adequada. As formas transversais dos orifícios ou perfurações podem ser constantes ou não constantes. As formas transversais que podem ser utilizadas de acordo com determinadas formas de realização são mostradas nas Figuras 29A-29C. A Figura 29A é uma vista em corte transversal de um primeiro exemplo de orifício 215A definível através de uma camada de encapsulante 214A de um dispositivo para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, o orifício 215A tendo um diâmetro que é substancialmente constante em profundidade e que se prolonga até uma superfície transmissora de luz externa 219A. A Figura 29B é uma vista em corte transversal de um segundo exemplo de orifício 215B definível através de uma camada de encapsulante 214B de um dispositivo para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, o orifício 215B tendo um diâmetro que aumenta com o aumento da profundidade e que se prolonga até uma superfície transmissora de luz externa 219B. A Figura 29C é uma vista em corte transversal de um terceiro exemplo de orifício 215C definível através de uma camada de encapsulante 214C de um dispositivo para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, o orifício 215C tendo um diâmetro que diminui com o aumento da profundidade e se prolonga até uma superfície transmissora de luz externa 219C.
[0204] Em certas formas de realização, as perfurações ou furos podem compreender pelo menos 2%, pelo menos 5%, pelo menos 7%, pelo menos 10%, pelo menos 15%, pelo menos 20%, pelo menos 25% de uma área facial de um dispositivo para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, conforme descrito aqui. Em certas formas de realização, um ou mais dos intervalos precedentes podem ser delimitados por um limite superior não superior a 10%, não superior a 15%, não superior a 20% ou não superior a 30%. Em certas formas de realização, as perfurações ou orifícios podem ser proporcionados com tamanho e distribuição substancialmente uniformes, com distribuição substancialmente uniforme, mas tamanho não uniforme, com tamanho não uniforme e distribuição não uniforme, ou qualquer outra combinação desejada de padrões de tamanho e distribuição.
[0205] A Figura 30 é uma vista esquemática superior de pelo menos uma porção de um dispositivo 220 para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, em que o dispositivo 220 é iluminado lateralmente ao longo de várias bordas por múltiplas fontes emissoras de luz 222 apoiadas por uma PCB flexível 221. A PCB flexível 221 é encapsulada preferencialmente em um ou em ambos os lados com um material encapsulante. Múltiplos orifícios ou perfurações 225 de tamanho substancialmente uniforme e distribuição substancialmente uniforme são definidos através da PCB flexível 221 e quaisquer camadas de material encapsulante associadas. A PCB flexível 221 contém, preferencialmente, um material refletor disposto para refletir a luz em direção a uma superfície transmissora de luz externa 229 do dispositivo 220. Em certas formas de realização, uma ou mais fontes emissoras de luz 222 podem ser dispostas para produzir uma ou ambas as luzes para aumento da RE e as luzes para liberação da RE.
[0206] A Figura 31 é uma vista esquemática superior de pelo menos uma porção de um dispositivo 230 para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, em que o dispositivo 230 é iluminado lateralmente ao longo de múltiplas bordas por múltiplas fontes emissoras de luz 232 apoiadas por uma PCB flexível 231. A PCB flexível 231 é encapsulada preferencialmente em um ou em ambos os lados com um material encapsulante. Múltiplos orifícios ou perfurações 235-1, 235-2 de tamanhos diferentes, mas de distribuição substancialmente uniforme, são definidos através da PCB flexível 231 e quaisquer camadas de material encapsulante associadas. A PCB flexível 231 contém, preferencialmente, um material refletor disposto para refletir a luz em direção a uma superfície transmissora de luz externa 239 do dispositivo 230. Em certas formas de realização, uma ou mais fontes emissoras de luz 232 podem ser dispostas para produzir uma ou ambas as luzes para aumento da RE e as luzes para liberação da RE.
[0207] A Figura 32 é uma vista esquemática superior de pelo menos uma porção de um dispositivo 240 para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, em que o dispositivo 240 é iluminado lateralmente ao longo de múltiplas bordas por múltiplas fontes emissoras de luz 242 apoiadas por uma PCB flexível 241. A PCB flexível 241 é encapsulada preferencialmente em um ou em ambos os lados com um material encapsulante. A PCB flexível 241 contém, preferencialmente, um material refletor disposto para refletir a luz em direção a uma superfície transmissora de luz externa 249 do dispositivo 240. São proporcionados múltiplos orifícios ou perfurações 245-1, 245-2 de tamanhos diferentes em um ou mais grupos 245A (por exemplo, próximo a uma ou mais fontes emissoras de luz 242) e definidos através da PCB 241 flexível e quaisquer camadas de material encapsulante associadas. Em certas formas de realização, uma ou mais fontes emissoras de luz 242 podem ser dispostas para produzir uma ou ambas as luzes para aumento da RE e as luzes para liberação da RE.
[0208] A Figura 33 é uma vista esquemática superior de pelo menos uma porção de um dispositivo 250 para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, em que o dispositivo 250 é iluminado lateralmente ao longo de várias bordas por múltiplas fontes emissoras de luz 252 apoiadas por uma PCB flexível 251. A PCB flexível 251 é encapsulada preferencialmente em um ou em ambos os lados com um material encapsulante. A PCB flexível 251 contém, preferencialmente, um material refletor disposto para refletir a luz em direção a uma superfície transmissora de luz externa 259 do dispositivo 250. São definidos múltiplos orifícios ou perfurações 255-1, 255-2 de tamanhos diferentes e com uma distribuição não uniforme (por exemplo, aleatória) através da PCB flexível 251 e de quaisquer camadas de material encapsulante associadas. Em certas formas de realização, uma ou mais fontes emissoras de luz 252 podem ser dispostas para produzir uma ou ambas as luzes para aumento da RE e as luzes para liberação da RE.
[0209] A Figura 34A é uma vista esquemática superior de pelo menos uma porção de um dispositivo emissor de luz 260 para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero e pelo menos uma porção de um módulo de bateria/ controle 270, em que um cabo elétrico alongado 276 está associado ao módulo de bateria/ controle 270 para conectar o módulo de bateria/ controle 270 ao dispositivo emissor de luz 260. O dispositivo emissor de luz 260 é iluminado lateralmente ao longo de uma borda por uma região emissora de luz 261A apoiada por uma PCB flexível 261. A PCB flexível 261 é encapsulada preferencialmente em um ou ambos os lados com um material encapsulante. A PCB flexível 261 contém, preferencialmente, um material refletor disposto para refletir a luz em direção a uma superfície transmissora de luz externa 269 do dispositivo 260. São definidos múltiplos orifícios ou perfurações 265 através da PCB flexível 261 e de quaisquer camadas de material encapsulante associadas. Um ou mais sensores 263 (por exemplo, sensores de temperatura ou qualquer outro tipo de sensor descrito aqui) estão dispostos na ou sobre a PCB flexível 261. Um soquete/tomada 268, associado ao dispositivo emissor de luz 260, é disposto para receber um plugue 277 ao qual o cabo elétrico 276 do módulo de bateria/ controle 270 está ligado. O módulo de bateria/ controle 270 inclui um corpo 271, uma bateria 272 e uma placa de controle 273, que pode incluir um circuito de acionamento emissor e/ou quaisquer componentes de controle, detecção, interface, armazenamento de dados e/ou comunicação adequados, conforme descrito aqui. O módulo de bateria/ controle 270 pode incluir ainda uma porta ou outra interface 278 para permitir a comunicação com um dispositivo externo (por exemplo, computador portátil ou tablet, um telefone móvel ou outro dispositivo digital portátil) com ou sem fio.
[0210] A Figura 34B é uma vista esquemática superior de pelo menos uma porção de um dispositivo emissor de luz 280 para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero e pelo menos uma porção de um módulo de bateria/ controle 290, em que um cabo elétrico alongado 286 está associado ao dispositivo emissor de luz 280 para conectar o dispositivo emissor de luz 280 ao módulo de bateria/ controle 290. O dispositivo emissor de luz 280 é iluminado lateralmente por uma região emissora de luz 281A apoiada por uma PCB flexível 281. A PCB flexível 281 é encapsulada preferencialmente em um ou ambos os lados com um material encapsulante. A PCB flexível 281 contém, preferencialmente, um material refletor disposto para refletir a luz em direção a uma superfície transmissora de luz externa 289 do dispositivo 280. São definidos múltiplos orifícios ou perfurações 285 através da PCB flexível 281 e de quaisquer camadas de material encapsulante associadas. Um ou mais sensores 283 (por exemplo, sensores de temperatura ou qualquer outro tipo de sensor descrito aqui) estão dispostos na ou sobre a PCB flexível 281. Uma tomada 298 associada ao módulo de bateria/ controle 290 é disposta para receber um plugue 287 ao qual o cabo elétrico 286 do dispositivo emissor de luz 280 está ligado. O módulo de bateria/ controle 290 inclui um corpo 291, uma bateria 292 e uma placa de controle 293, que pode incluir um circuito de acionamento emissor e/ou quaisquer componentes de controle, detecção, interface, armazenamento de dados e/ou comunicação adequados, conforme descrito aqui. O dispositivo emissor de luz 280 pode incluir ainda uma porta ou outra interface 288 para permitir a comunicação com um dispositivo externo (por exemplo, computador portátil ou tablet, um telefone móvel ou outro dispositivo digital portátil) com ou sem fio.
[0211] A Figura 35 é uma vista esquemática superior de pelo menos uma porção de um dispositivo emissor de luz 300 para distribuição de energia luminosa a um tecido vivo de mamífero e que está conectado através de um cabo elétrico 316 a um módulo de bateria/ controle 310, sendo que o dispositivo emissor de luz 300 inclui múltiplos emissores de luz 302 apoiados por uma PCB flexível 301, múltiplos orifícios ou perfurações 305 e múltiplos sensores 303A-303C. A PCB flexível 301 é encapsulada preferencialmente em um ou ambos os lados com um material encapsulante. A PCB flexível 301 contém, preferencialmente, um material refletor disposto para refletir a luz em direção a uma superfície transmissora de luz externa 309 do dispositivo 300. São definidos múltiplos orifícios ou perfurações 305 através da PCB flexível 301 e quaisquer camadas de material encapsulante associadas. Vários sensores 303A-303C estão dispostos na ou sobre a PCB flexível 301. Em certas formas de realização, os sensores 303A-303C podem diferir em tipo um do outro. Em certas formas de realização, os sensores 303A-303C podem incluir um ou mais emissores de luz e fotodiodos para iluminar um local da ferida com um ou mais comprimentos de onda selecionados (por exemplo, luz verde) para detectar o fluxo sanguíneo em ou na proximidade de um local da ferida a fim de fornecer dados fotopletismográficos. Os sensores 303A-303C podem, como forma alternativa ou adicional, ser dispostos para detectar a pressão arterial, pressão de curativos e bandagens, frequência cardíaca, temperatura, presença ou concentração de espécies químicas ou biológicas (por exemplo, no exsudado da ferida), ou outras condições. Uma tomada 308 associada ao dispositivo emissor de luz 300 é disposta para receber um plugue 317 ao qual o cabo elétrico 316 do módulo de bateria/ controle 310 está ligado. O módulo de bateria/ controle 310 inclui um corpo 311, uma bateria 312 e uma placa de controle 313, que pode incluir um circuito de acionamento emissor e/ou quaisquer componentes de controle, detecção, interface, armazenamento de dados e/ou comunicação adequados, conforme descritos aqui. O módulo de bateria/ controle 310 pode incluir ainda uma porta ou outra interface 318 para permitir a comunicação com um dispositivo externo (por exemplo, computador portátil ou tablet, um telefone celular ou outro dispositivo digital portátil) com ou sem fio.
[0212] As Figuras 36A-36C ilustram diferentes perfis de pulso que podem ser usados com dispositivos e métodos de acordo com a presente invenção. A Figura 36A é um gráfico de intensidade em função do tempo que ilustra um primeiro exemplo de ciclo de iluminação que pode ser usado com pelo menos um emissor de um dispositivo emissor de luz para distribuir energia luminosa a um tecido vivo de mamífero, conforme descrito aqui. Conforme ilustrado na Figura 36A, uma série de pulsos discretos de intensidade substancialmente igual pode ser proporcionada durante pelo menos uma janela de tempo ou um período da mesma. A Figura 36B é um gráfico de intensidade em função do tempo que ilustra um segundo exemplo de ciclo de iluminação que pode ser usado com pelo menos um emissor de um dispositivo emissor de luz descrito aqui. Conforme mostrado na Figura 36B, a intensidade pode ser reduzida de um valor máximo (ou alto) a um valor reduzido diferente de zero durante pelo menos uma janela de tempo. A Figura 36C é um gráfico de intensidade em função do tempo que ilustra um terceiro exemplo de ciclo de iluminação que pode ser usado com pelo menos um emissor de um dispositivo emissor de luz descrito aqui. Conforme mostrado na Figura 36C, a intensidade pode ser reduzida de um valor máximo (ou alto) a valores reduzidos sequencialmente ao longo do tempo. Outros perfis de pulso podem ser usados de acordo com certas formas de realização.
[0213] A Figura 37 é uma vista explodida de um dispositivo emissor de luz 405 incorporado em uma capa vestível para distribuição de energia luminosa a um couro cabeludo de um paciente. O dispositivo 405 inclui vários emissores de luz e espaçadores apoiados por uma PCB flexível 410 incluindo vários painéis interligados 412A-412F dispostos em uma configuração côncava. Um componente de moldagem côncavo 430 (incluindo uma estrutura central 431, barras de suporte/nervuras 432A- 432D e painéis curvos 434A-434D) é configurado para receber a PCB flexível 410. As nervuras 432A-432D e os painéis curvos 434A-434D se projetam geralmente para fora e para baixo a partir da estrutura central 431. São proporcionados vãos entre as porções de nervuras adjacentes 432A-432D e os painéis curvados 434A-434D para acomodar a expansão externa e a contração interna, e para permitir a transferência de calor e/ou fluido (por exemplo, evaporação do suor). Um elemento de cobertura de tecido 460 é configurado para cobrir o elemento de moldagem côncavo 430 e a PCB flexível 410 contida no mesmo. Uma bateria 450 e um suporte de bateria 451 estão dispostos entre a PCB flexível 410 e o elemento de moldagem côncavo 430. Um cartucho eletrônico 440 é disposto de forma a ser acomodado dentro de uma abertura 431A definida na estrutura central 431 do elemento de moldagem côncavo 430. Elementos de acoplamento articulados 441A, 451A estão dispostos para acoplar de forma articulada o suporte de bateria 451 ao cartucho eletrônico 440. Uma placa eletrônica 441 é inserida no cartucho eletrônico 440, que é fechado com uma cobertura 442. Dispostos na placa eletrônica 441 estão um contador de ciclos 443, um botão de controle 444, uma porta de carregamento/ dados 445 e uma lâmpada de status 446. Os vários elementos associados ao cartucho eletrônico 440 e a placa eletrônica 441 podem ser referidos, em geral, como um "módulo de controle". As janelas 442A, definidas na cobertura 442, propiciam o acesso ao contador de ciclos 443, ao botão de controle 444, à porta de carregamento/ dados 445 e à lâmpada de status 446. O elemento de cobertura de tecido 460 inclui um corpo de tecido 461 e múltiplas bolsas internas 462A-462D dispostas para receber porções das nervuras 432A-432D. Uma abertura 468 na parte superior do elemento de cobertura de tecido 460 é disposta para receber a cobertura 442.
[0214] A Figura 38 é uma vista em plano inferior da PCB flexível 410, incluindo os emissores de luz 420 e os espaçadores 425 dispostos sobre a mesma. A PCB 410 inclui um substrato de poli-imida 411, uma superfície interna 411A e uma superfície externa 411B (mostrada na Figura 37). Em uma forma de realização, os emissores de luz 420 incluem um total de 280 diodos emissores de luz dispostos como 56 linhas de 5 LEDs, com uma tensão de linha de 11V, um limite de corrente de 5 mA e um consumo de energia de 3,08 watts. A Figura 38 ilustra 36 espaçadores 425 que se prolongam a partir da superfície interior 411A da PCB flexível 410. A PCB 410 flexível inclui seis painéis interligados 412A-412F, sendo que os painéis 412A-412F estão ligados uns aos outros através de regiões de aba estreita 413B-413F. Os vãos 414A- 414F são fornecidos entre os vários painéis 412A-412F, tais vãos 414A-414F (que são prolongados até a proximidade das regiões de aba estreita 413B-413F) sendo úteis para permitir o transporte de calor e/ou fluido (por exemplo, evaporação de suor) entre os painéis 412A-412F. Conforme ilustrado na Figura 38, os orifícios 415A, 415B são definidos através do substrato 411 para aceitar elementos de fixação (não mostrados) que unem a PCB flexível 410 aos orifícios correspondentes (não mostrados) definidos no cartucho eletrônico 440. Uma outra abertura 415C pode ser fornecida para a comunicação de sensor entre um sensor de proximidade (por exemplo, fotosensor) e o interior da PCB flexível 410 quando a PCB flexível 410 é moldada em uma configuração côncava.
[0215] A Figura 39 é uma vista em alçado frontal do dispositivo emissor de luz montado 405 inserido na capa vestível da Figura 37 colocada sobre uma cabeça humana modelada. Conforme mostrado na Figura 39, o dispositivo 405 é incluído em uma capa com uma extremidade inferior entre a testa do usuário e a linha do cabelo, e acima das orelhas de um usuário.
[0216] A Figura 40 é um diagrama esquemático que mostra interconexões entre os componentes de um dispositivo emissor de luz para distribuição de energia luminosa ao tecido de um paciente de acordo com uma forma de realização. Um microcontrolador 502 é disposto para receber energia a partir de uma bateria 522 (nominalmente 3,7V) através de um circuito de reforço de tensão de 5V 512. O microcontrolador pode ser disposto para controlar um circuito integrado de carregamento 514 disposto entre um conector microUSB 516 e a bateria 522, em que o conector microUSB 516 pode ser usado para receber a corrente a fim de carregar a bateria 522. Em certas formas de realização, o conector microUSB 516 pode ser usado também para fazer a comunicação de dados e/ou instruções para ou a partir do microcontrolador 502 e/ou uma memória associada. O microcontrolador 502 também é disposto para controlar um circuito de reforço de 12V 518 para aumentar a tensão para uma ou mais séries de LED 520. O microcontrolador 502 controla ainda mais um ou mais circuitos de acionamento de LED 510 dispostos para acionar a(s) série(es) de LEDs 520. O microcontrolador 502 também é disposto para receber entradas de um botão de entrada do usuário 504, um sensor de temperatura 524 e um sensor de proximidade 526 (que inclui um LED infravermelho 528). O microcontrolador 502 é ainda disposto para proporcionar sinais de saída para um visor LCD 506 e um alarme 508. Certos componentes estão localizados fora da placa em relação a uma PCB do controlador, conforme indicado pela linha tracejada vertical na Figura 40. No funcionamento do dispositivo emissor de luz, um usuário pode pressionar o botão 504 para iniciar a operação. Se o sensor de proximidade 526 detectar que o dispositivo foi colocado em uma proximidade adequada ao tecido desejado, o microcontrolador 502 pode acionar o(s) circuito(s) de acionamento de LEDs 510 para energizar a(s) série(s) de LEDs 520. A temperatura durante o funcionamento é monitorada com o sensor de temperatura 524. Se uma condição de temperatura excessiva for detectada, o microcontrolador 502 pode tomar as medidas apropriadas para reduzir a corrente fornecida pelo(s) circuito(s) de acionamento de LED 510 às séries de LEDs 520. A operação pode continuar até que um temporizador (por exemplo, interno ao microcontrolador 502) finalize automaticamente a operação. Um ou mais LEDs indicadores (não mostrados) podem fornecer um sinal visível indicativo do estado de carga da bateria 522. Sinais audíveis para o início e término da operação podem ser fornecidos pelo alarme 508 ou um alto-falante adequado. As informações relativas aos ciclos de uso, ao tempo de uso ou qualquer outro parâmetro adequado podem ser exibidas pela tela LCD 506.
[0217] A Figura 41 é um diagrama esquemático que representa uma interface entre os drivers de hardware, os componentes funcionais e um aplicativo de software adequado para operar um dispositivo emissor de luz de acordo com a Figura 40. As funções de execução do aplicativo 503, incluindo temporizadores e contadores 507, podem ser realizadas com um ou mais circuitos integrados (tal como o microcontrolador 502 ilustrado na Figura 40). Os acionadores de hardware 505 podem ser utilizados para interagir com vários elementos de entrada e saída, tais como a(s) série(s) de LED 520, o alto-falante ou o alarme 508, o visor de LCD 506, o sensor de temperatura 524, o botão de pressão 504, os indicadores de LEDs 509, e o sensor óptico (sensor de proximidade) 526.
[0218] A Figura 42 é uma vista esquemática em alçado de pelo menos uma porção de um dispositivo emissor de luz 600 para distribuir energia luminosa a tecidos em uma cavidade interna (por exemplo, cavidade do corpo) de um paciente de acordo com uma forma de realização. Em certas formas de realização, uma cavidade corporal pode compreender uma cavidade vaginal, uma cavidade oral ou uma cavidade esofágica. Se usado em uma cavidade oral ou esofágica, um ou mais canais ou tubos desobstruídos (não mostrados) podem ser proporcionados dentro, sobre ou através do dispositivo 600 para evitar a interrupção da respiração do paciente. O dispositivo 600 inclui um corpo 601 que pode ser rígido, semirrígido ou articulado. Um cabeçote de tratamento 603 tem disposto no ou sobre o mesmo os um ou mais emissores de luz 605, que são encapsulados preferencialmente com silicone ou outro material transmissor de luz adequado. Em certas formas de realização, um ou mais emissores de luz 605 podem ser dispostos de forma a produzir a luz para aumento da RE e a luz para liberação da RE para incidência sobre o tecido localizado dentro de uma cavidade interna de uma paciente a fim de desencadear a liberação de NO. Em certas formas de realização, os emissores de luz podem ser externos ao corpo 601 e as emissões de luz dos emissores de luz podem ser extraídas em elementos que estão dispostos na extremidade do corpo 601 (por exemplo, dentro ou ao longo do cabeçote de tratamento 603) e a luz pode sair do cabeçote de tratamento 603 por aberturas ou posições correspondentes ao elemento número 605
[0219] A Figura 43A é uma vista em alçado esquemática de pelo menos uma porção de um dispositivo emissor de luz 610, incluindo uma superfície emissora de luz côncava 614 incluindo um ou mais emissores de luz 615 para distribuição de energia luminosa ao tecido cervical de uma paciente de acordo com uma forma de realização. O dispositivo 610 inclui um corpo 611 que pode ser rígido, semirrígido ou articulado. Uma junta 612 pode ser disposta entre o corpo 611 e um cabeçote de tratamento 613. O cabeçote de tratamento 613 tem disposto no ou sobre o mesmo os um ou mais emissores de luz 615, que são encapsulados preferencialmente com silicone ou outro material transmissor de luz adequado. Em certas formas de realização, os um ou mais emissores de luz 615 podem ser configurados para gerar emissões adequadas para neutralizar agentes patogênicos, tais como vírus do papiloma humano (HPV) presente no tecido cervical. Em certas formas de realização, os um ou mais emissores de luz 615 podem ser dispostos para produzir a luz para aumento da RE e a luz para liberação da RE para incidência sobre o tecido localizado dentro de uma cavidade interna de um paciente a fim de desencadear a liberação de NO.
[0220] A Figura 43B ilustra o dispositivo 610 da Figura 43A inserido em uma cavidade vaginal 650 para distribuir a energia luminosa ao tecido cervical 655 de uma paciente na proximidade de uma abertura do colo do útero 656. A superfície emissora de luz côncava 614 pode ser configurada para corresponder aproximadamente a um perfil convexo do tecido cervical 655.
[0221] A Figura 44A é uma vista esquemática em alçado de pelo menos uma porção de um dispositivo emissor de luz 620, incluindo uma superfície emissora de luz 624 com uma porção de sonda 626 proeminente para distribuição de energia luminosa ao tecido cervical de uma paciente de acordo com outra forma de realização. A porção de sonda 626 inclui emissores de luz e é disposta para aplicar a energia luminosa a uma abertura do colo do útero. O dispositivo 620 inclui um corpo 621 que pode ser rígido, semirrígido ou articulado. Uma junta 622 pode ser disposta entre o corpo 621 e um cabeçote de tratamento 623. O cabeçote de tratamento 623 tem disposto no ou sobre o mesmo os um ou mais emissores de luz 625, que são encapsulados preferencialmente com silicone ou outro material transmissor de luz adequado. O cabeçote de tratamento 623 pode incluir a superfície emissora de luz 624, que pode opcionalmente ser convexa para lançar um feixe de saída maior. Em certas formas de realização, os um ou mais emissores de luz 625 podem ser configurados para gerar emissões adequadas para neutralizar agentes patogênicos, tais como vírus do papiloma humano (HPV) presente no tecido cervical. Em certas formas de realização, os um ou mais emissores de luz 625 podem ser dispostos para produzir luz para aumento da RE e a luz para liberação da RE para incidência sobre o tecido localizado dentro de uma cavidade interna de uma paciente a fim de desencadear a liberação de NO.
[0222] A Figura 44B ilustra o dispositivo 620 da figura 44A inserido em uma cavidade vaginal 650 para distribuir a energia luminosa ao tecido cervical 655 de uma paciente na proximidade e no interior de uma abertura do colo do útero 656. A superfície emissora de luz primária 624 pode ser disposta de modo a incidir luz sobre o tecido cervical que delimita a cavidade vaginal 650, enquanto que a porção de sonda 626 pode ser inserida na abertura do colo do útero 656 para distribuir energia luminosa adicional na mesma a fim de aumentar a quantidade de tecido cervical submetida ao recebimento de energia luminosa a o tratamento de um ou mais estados, incluindo a neutralização de agentes patogênicos (por exemplo, HPV).
[0223] A fim de investigar se o NO pode ser fotomodulado em, pelo menos, certos tipos de células durante períodos prolongados (por exemplo, horas) e para avaliar o potencial de toxicidade da fotomodulação, o Requerente realizou vários experimentos em dois tipos de células, especificamente - queratinócitos e fibroblastos.
[0224] Com referência às Figuras 45-48, queratinócitos isolados foram expostos à luz de 420 nm para atingir as doses de 0, 1, 5, e 50 J/cm2. Sabe-se que a fluência da luz determina a eficácia da modulação do NO, bem como a citotoxicidade. Como mostrado na Figura 45, a viabilidade celular ao longo de períodos de 0 a 24 horas de exposição à luz não foi afetada nas doses de 0, 1, e 5 J/cm2, mas a exposição à luz de 50 J/cm2 resultou em uma redução substancial da viabilidade celular, reduzindo a um valor inferior a 20% dentro de 24 horas após a irradiação.
[0225] Com referência às Figuras 46 e 47, a quantidade de enzimas de NOS (ou seja, iNOS na Figura 46, e nNOS na Figura 47) expressa em queratinócitos foi quantificada em intervalos de 0 horas (imediatamente), 1 hora, 4 horas, e 8 horas após o término da irradiação. O número de células que expressa iNOS e nNOS aumentou com o aumento da irradiação. Na Figura 46, o percentual de células que expressa iNOS permaneceu, em geral, o mesmo ou diminuiu 1 hora após a exposição à luz; o percentual de células que expressam iNOS aumentou em doses de 1 e 50 J/cm2 de cada vez, 4 horas após a exposição à luz, e o percentual de células que expressa iNOS manteve-se elevado apenas na dose de 50 J/cm2 em 24 horas após a exposição à luz. Na Figura 47, o percentual de células que expressa nNOS aumentou, em geral, em todas as doses de 0, 1, 5, e 50 J/cm2 de cada vez 1 hora após a exposição à luz, o percentual de células que expressa nNOS manteve-se elevado apenas na dose de 50 J/cm2 nos tempos de 4 horas e 8 horas após a exposição à luz. As Figuras 46 e 47 mostram a capacidade da óxido nítrico sintase gerada com a fotomodulação.
[0226] Com referência à Figura 48, o NO intracelular foi medido com diacetato de 4-amino-5-metilamino-2',7'-difluorofluoresceína (DAF-FM diacetato). O número de células que apresenta NO intracelular aumentou com o aumento da irradiação. O NO intracelular foi medido imediatamente após a exposição à luz, bem como 4 e 8 horas após a exposição. A Figura 48 mostra que o NO é liberado mais de 4 horas após a irradiação, sugerindo assim a geração enzimática de NO.
[0227] Passando para as Figuras 49-52, os fibroblastos isolados foram expostos à luz de 420 nm para alcançar as doses de 0, 5, 25, e 50 J/cm2. Sabe-se que a fluência da luz determina a eficácia da modulação do NO, bem como a citotoxicidade. Como mostrado na Figura 49, a viabilidade celular ao longo de períodos de 0 a 24 horas de exposição à luz não foi substancialmente afetada pelas doses de 0, 5, 25, e 50 J/cm2.
[0228] Com referência às Figuras 50 e 51, a quantidade de enzimas de NOS (ou seja, iNOS na Figura 50, e eNOS na Figura 51) expressa em fibroblastos foi quantificada em intervalos de 0 horas (imediatamente), 1 hora, e seis horas após o término da irradiação. Em ambas as figuras, o número de células que expressa iNOS ou eNOS aumentou, em geral, com o aumento da irradiação. Na Figura 50, o percentual de células que expressa iNOS foi particularmente elevado na dose de 50 J/cm2 em um tempo de 6 horas após a irradiação, sugerindo assim a geração enzimática de NO. Fazendo referência à Figura 51, o percentual de células que expressa eNOS manteve-se elevado, em geral, em um tempo de 6 horas após a irradiação, mas foi particularmente elevado no referido tempo na dose de 50 J/cm2.
[0229] Com referência à Figura 52, o NO intracelular foi medido com diacetato de 4-amino-5-metilamino-2',7'-difluorofluoresceina (DAF-FM diacetato). O número de células que apresenta NO intracelular aumentou com o aumento da irradiação. O NO intracelular foi medido imediatamente após a exposição à luz, bem como 1 e 6 horas após a exposição. A Figura 52 mostra que o NO é liberado por mais de 4 horas após a irradiação, sugerindo assim a geração enzimática de NO. O percentual de células com NO intracelular permaneceu elevado em 1 hora e 6 horas após a irradiação na dose de 50 J/cm2, mas foi particularmente elevado às 6 horas em 50 J/cm2.
[0230] Quando analisadas em conjunto, as Figuras 49-52 demonstram a capacidade de geração de óxido nítrico sintases e NO com luz de 420 nm para 6 horas após a irradiação sem toxicidade associada.
[0231] A eficácia da liberação de óxido nítrico a partir de complexos de proteína (por quebra das ligações nitrosa ou nitrosílica) depende do comprimento de onda da luz utilizada. Diferentes tipos de ligações (por exemplo, RSNO, RNNO, e de metal-NO) podem necessitar de diferentes comprimentos de onda de luz e valores de irradiação de luz para realizar a liberação do óxido nítrico. Para investigar se certos comprimentos de onda de luz e valores de irradiação de luz podem ser mais eficazes do que outros para a liberação de diferentes reservas endógena de NO (isto é, para servir como luz para liberação da RE), o Requerente realizou vários experimentos com hemoglobina-NO, S-nitrosoglutationa (GSNO), albumina-NO, citocromo-c-NO, citocromo-c-oxidase-NO, e mitocôndrias-NO. Detalhes destes experimentos encontram-se descritos abaixo tendo como referência as Figuras 53 a 64.
[0232] A Figura 53 é um gráfico da velocidade de liberação de NO (PPB/s) em função da irradiância (J/cm2) para hemoglobina-NO em nove (9) diferentes comprimentos de onda de luz incoerente que variam de 410 nm a 850 nm. O óxido nítrico foi adicionado à hemoglobina pela reação de prolina-NONOato com a hemoglobina em PBS (pH 6,5), sob condições anaeróbicas e no escuro. Após 45 minutos de reação, a liberação de NO foi medida em função da irradiância usando um detector de quimioluminescência. Como mostrado, todos os comprimentos de onda resultaram na liberação de NO (a uma taxa mais ou menos constante para todos os valores de irradiância maiores do que cerca de 2 J/cm2), mas a velocidade de liberação foi mais alta para luz de 420 nm, segunda mais alta para luz de 410 nm, e menor para comprimentos de onda mais longos (por exemplo, luz de 850 nm). Fazendo referência à Figura 54, o NO total liberado da hemoglobina foi quantificado pela integração dos dados sobre a velocidade de liberação de NO da Figura 53. Uma relação linear é observada para cada comprimento de onda, com valores de irradiância mais altos resultando em maior liberação de NO total. A quantidade mais alta de liberação de NO total foi conseguida com luz de 420 nm, a segunda maior quantidade foi conseguida com luz de 410 nm, e a menor quantidade de liberação de NO total foi conseguido com luz de 597 nm. Especificamente, a Figura 54 omite os dados para luz de 660 nm e luz de 850 nm.
[0233] A Figura 55 é um gráfico da velocidade de liberação de NO (PPB/s) em função da irradiância (J/cm2) para S-nitrosoglutationa (GSNO) em dez (10) diferentes comprimentos de onda de luz incoerente que variam de 410 nm a 850 nm. A liberação de NO da S-nitrosoglutationa foi medida em PBS (pH 6,5), à temperatura ambiente, em função de irradiância através de detecção de quimioluminescência. Como mostrado, todos os comprimentos de onda resultaram em alguma liberação de NO, mas a velocidade de liberação foi maior para a luz de comprimento de onda mais curto (410 nm) e menor para a luz de comprimento de onda mais longo (850 nm). Fazendo referência à Figura 56, o NO total liberado da hemoglobina foi quantificado pela integração dos dados sobre a velocidade de liberação de NO da Figura 55. As maiores quantidades de liberação de NO total foram conseguidas com luzes de 410 nm e 420 nm, e a menor quantidade de liberação de NO total foi conseguida com luz de 850 nm.
[0234] A Figura 57 é um gráfico da velocidade de liberação de NO (PPB/s) em função da irradiância (J/cm2) para albumina-NO em nove (9) diferentes comprimentos de onda de luz incoerente que variam de 420 nm a 850 nm. O óxido nítrico foi adicionado à albumina de soro bovino pela reação com prolina-NONOato em PBS (pH 6,5), sob condições anaeróbicas e no escuro. Após 45 minutos de reação, a liberação de NO foi medida em função da irradiância usando um detector de quimioluminescência. Como mostrado, a maior velocidade de liberação de NO foi conseguida com o comprimento de onda de 448 nm, e a segunda e terceira velocidades maiores de liberação de NO foram obtidas nos comprimentos de onda de 420 nm e 470 nm, respectivamente, com cada um dos anteriores três comprimentos de onda causando um pico inicial ou aumentar a velocidade de liberação de NO, seguida por uma velocidade de liberação mais baixa. Fazendo referência à Figura 58, o NO total liberado da albumina-NO foi quantificado pela integração dos dados sobre a velocidade de liberação de NO da Figura 57. Quantidades similares de liberação de NO total foram alcançadas para luz de 420 nm, luz de 448 nm, e luz de 470 nm. Uma quantidade intermediária de liberação total de NO foi conseguida para luz de 505 nm. Uma liberação relativamente baixa de NO total foi conseguida por luzes com outros comprimentos de onda.
[0235] A Figura 59 é um gráfico da velocidade de liberação de NO (PPB/s) em função da irradiância (J/cm2) para citocromo-c-NO em dez (10) diferentes comprimentos de onda de luz incoerente que variam de 410 nm a 850 nm. O óxido nítrico foi adicionado ao citocromo-c pela reação com prolina-NONOato em PBS (pH 6,5), sob condições anaeróbicas e no escuro. Após 45 minutos de reação, a liberação de NO foi medida em função da irradiância usando um detector de quimioluminescência. Como mostrado, as quatro velocidades de liberação de NO mais altas foram conseguidas com luz de 420 nm, luz de 410 nm, luz de 448 nm, e luz de 470 nm, respectivamente, cada uma exibindo uma velocidade de liberação de pico próximo de um valor de irradiância de cerca de 2 J/cm2, ao passo que todos os comprimentos de onda que exibem uma velocidade de liberação de NO reduzida ou insignificante quanto os valores de irradiância se aproximaram de 20 J/cm2. Fazendo referência à Figura 60, o NO liberado total do citocromo-c-NO foi quantificado pela integração dos dados sobre a velocidade de liberação de NO da Figura 59. Como mostrado, as quatro maiores quantidades de liberação de NO total foram conseguidas com luz de 420 nm, luz de 410 nm, luz de 448 nm e luz de 470 nm, respectivamente.
[0236] A Figura 61 é um gráfico da velocidade de liberação de NO (PPB/s) em função da irradiância (J/cm2) para citocromo-c oxidase-NO em dez (10) diferentes comprimentos de onda de luz incoerente que variam de 410 nm a 850 nm. O óxido nítrico foi adicionado ao citocromo-c oxidase pela reação com prolina-NONOato em PBS (pH 6,5), sob condições anaeróbicas e no escuro. Após 45 minutos de reação, a liberação de NO foi medida em função da irradiância usando um detector de quimioluminescência. Como mostrado, as quatro velocidades de liberação de NO mais altas foram conseguidas com luz de 410 nm, luz de 420 nm, luz de 448 nm e luz de 470 nm, respectivamente. Para luz de 410 nm, a velocidade de liberação de NO aumentou, em geral, com o aumento da irradiação, ao passo que para outros comprimentos de onda, pelo menos um pico local de velocidade de liberação de NO foi conseguido com valores de irradiância de cerca de 1 a 2 J/cm2, seguido por um aumento da velocidade de liberação de NO com o aumento da irradiância da luz de 420 nm, luz de 448 nm, e luz de 470 nm, contudo, luzes com comprimentos de onda mais altos resultaram em uma diminuição da velocidade de liberação de NO com o aumento da irradiância. Fazendo referência à Figura 62, o NO liberado total do citocromo-c-oxidase-NO foi quantificado pela integração dos dados sobre a velocidade de liberação de NO da Figura 61. As três maiores quantidades de liberação de NO total foram obtidas com luz de 410 nm, a luz de 420 nm, e luz de 448 nm, respectivamente, com inclinações maiores para comprimentos de onda mais curtos.
[0237] A Figura 63 é um gráfico da velocidade de liberação de NO (PPB/s) em função da irradiância (J/cm2) para mitocôndrias-NO em dez (10) diferentes comprimentos de onda de luz incoerente que variam de 410 nm a 850 nm. O óxido nítrico foi adicionado às mitocôndrias isoladas de coração bovino, pela reação com S- nitrosoglutationa em PBS (pH 6,5), sob condições anaeróbicas e no escuro. Após 45 minutos de reação, a liberação de NO foi medida em função da irradiância usando um detector de quimioluminescência. Como mostrado, as quatro velocidades de liberação NO mais altas foram conseguidas com luz de 410 nm, luz de 420 nm, luz de 448 nm, e luz de 470 nm, respectivamente. Para cada comprimento de onda, um pico de velocidade de liberação de NO foi conseguido com valores de irradiância em uma faixa de cerca de 2 a 4 J/cm2, seguido de uma diminuição da velocidade de liberação de NO com o aumento da irradiação. Fazendo referência à Figura 64, o NO total liberado das mitocôndrias-NO foi quantificado pela integração dos dados sobre a velocidade de liberação de NO da Figura 63. As quatro maiores quantidades de liberação de NO total foram conseguidas com luz de 410 nm, luz de 420 nm, luz de 448 nm, e luz de 470 nm, respectivamente.
[0238] As Figuras 53 a 64 acima mencionadas mostram que diferentes tipos de ligações (por exemplo, RSNO, RNNO, e de metal-NO) podem necessitar de diferentes comprimentos de onda de luz e/ou valores de irradiância de luz para realizar a liberação de óxido nítrico. Com base nos dados representados nas Figuras 53 a 64, um importante comprimento de onda de interesse é de 420 nm, uma vez que este comprimento de onda representa, talvez, o comprimento de onda seguro mais próximo da faixa do ultravioleta (uma vez que todas as emissões incoerentes que possuem substancialmente um pico de comprimento de onda de 420 nm, incluindo porções de de cauda acima e abaixo deste valor de pico, permanecem bem acima do limiar de UV a 400 nm), exibe uma liberação de NO alta (ou mais alta) demonstrada a partir de uma ampla faixa de proteínas (hemoglobina-NO, S-nitrosglutationa (GSNO), albumina-NO, citocromo-c-NO, citocromo-c oxidase-NO, e mitocôndrias-NO), e parece levar à geração enzimática de NO. Um comprimento de onda de interesse secundário é de 530 nm, uma vez que parece ser mais eficaz do que o vermelho com comprimento de onda maior no desencadeamento da liberação de NO da GSNO. Estas conclusões contradizem várias descobertas do estado da técnica (por exemplo, por Karu, T, Handbook of Laser Wavelengths, capítulo 48, “Low-Power Laser Therapy”, pp 48-1 a 48-25 (2003); por Ball, K., et al., “Low intensity light stimulates nitrite-dependent nitric oxidant synthesis but not oxygen consumption by cytochrome c oxidase: implications for phototherapy,” Journal of Photochemistry and Photobiology B: Biology 102 (2011) 182-191; e por Hamblin, M., “The Role of Nitric Oxide in Low Level Light Therapy”, Proc. of SPIE Vol. 6846, 684602, (2008)) que a luz vermelha contendo comprimentos de onda na faixa de a partir de 605 nm a 820 nm pode ser particularmente adequada para a liberação de NO a partir de grupos heme de CCO, para a liberação de NO a partir CCO geral, e para o aumento da síntese de ATP.
[0239] Com base nas conclusões de que a luz azul com comprimento de onda curto é eficaz no aumento das reservas endógenas de óxido nítrico e/ou no desencadeamento da liberação de óxido nítrico, um aspecto da invenção refere-se a um método de modulação de óxido nítrico sobre o tecido vivo de mamífero, o método compreendendo: incidir a luz sobre o tecido, em que a luz que incide sobre o tecido compreende as emissões de luz incoerente, incluindo um primeiro pico de comprimento de onda na faixa de a partir de 410 nm a 440 nm e um primeiro fluxo radiante, e em que o primeiro pico de comprimento de onda e o primeiro fluxo radiante são selecionados para estimular pelo menos uma de (i) geração enzimática de óxido nítrico para aumentar as reservas endógenas de óxido nítrico ou (ii) liberação de óxido nítrico a partir das reservas endógenas de óxido nítrico; em que a luz que incide sobre o tecido é substancialmente desprovida de emissões de luz com um pico de comprimento de onda na faixa de a partir de 600 nm a 900 nm (por exemplo, envolvendo a luz vermelha visível, assim como uma porção da faixa do infravermelho). Uma ausência de luz vermelha e/ou infravermelho contradiz várias referências que descrevem a conveniência da luz vermelha e/ou infravermelha como comprimentos de onda primários para a penetração da pele e para fornecer o benefício fototerápico.
[0240] Em certas formas de realização, a luz que incide sobre o tecido é desprovida de emissões de qualquer material conversor de comprimento de onda (por exemplo, um material contendo fósforo, um quantum dot ou outro material luminescente) estimulado por emissões de luz incoerente contendo um pico de comprimento de onda em uma faixa de 410 nm a 440 nm. Em certas formas de realização, o tecido sobre o qual a luz incide é desprovido de um composto ou agente terapêutico fotossensível aplicado ou recebido (por exemplo, uma composição farmacêutica ou semelhante, que pode ser administrada por via tópica, oral ou injeção). Em certas formas de realização, pelo menos 65%, pelo menos 75%, pelo menos 80%, pelo menos 85%, ou pelo menos, 95% de uma fluência de luz que incide sobre o tecido consiste em emissões de luz incoerente, incluindo um primeiro pico de comprimento de onda em uma faixa de 410 a 440 nm. Em certas formas de realização, a luz que incide sobre o tecido é substancialmente desprovida de emissões de luz com um pico de comprimento de onda em uma faixa de 441 nm a 490 nm. Em certas formas de realização, as emissões de luz incoerente incluindo um primeiro pico de comprimento de onda em uma faixa de 410 nm a 440 nm são proporcionadas como uma pluralidade de pulsos discretos.
[0241] Em certas formas de realização, a luz que incide sobre o tecido compreende ainda emissões de luz incoerente incluindo um segundo pico de comprimento de onda em uma faixa de 500 nm a 540 nm. Isto corrobora a constatação do Requerente de que a luz com um pico de comprimento de onda de 530 nm parece ser mais efetiva do que em certos outros comprimentos de onda (incluindo a vermelha com comprimento de onda maior) no desencadeamento da liberação de NO da GSNO. Em certas formas de realização, as emissões de luz incoerente incluindo um primeiro pico de comprimento de onda em uma faixa de 410 nm a 440 nm incidem sobre o tecido durante uma primeira janela de tempo, as emissões de luz incoerente incluindo um segundo pico de comprimento de onda em uma faixa de 500 nm a 540 nm incidem sobre o tecido durante uma segunda janela de tempo, e pelo menos uma porção da segunda janela de tempo não se sobrepõe à primeira janela de tempo.
[0242] Em certas formas de realização, o primeiro pico de comprimento de onda e o primeiro fluxo radiante são selecionados para estimular a geração enzimática de óxido nítrico de forma a aumentar as reservas endógenas de óxido nítrico. Em certas formas de realização, o primeiro pico de comprimento de onda e o primeiro fluxo radiante são selecionados para liberar o óxido nítrico das reservas endógenas de óxido nítrico.
[0243] Em certas formas de realização, o tecido compreende pelo menos um de tecido epitelial, tecido mucoso, tecido conjuntivo, tecido muscular ou tecido cervical. Em certas formas de realização, o tecido compreende o tecido dérmico. Em certas formas de realização, um método compreende ainda a detecção de uma condição de temperatura em ou na proximidade de (a) um dispositivo terapêutico disposto para incidir a luz sobre o tecido, ou (b) no/do tecido; gerando pelo menos um sinal indicativo da condição de temperatura; e controlar a incidência de luz sobre o tecido que responde ao pelo menos um sinal. Em certas formas de realização, a luz que incide sobre o tecido compreende uma fluência na faixa de cerca de 0,5 J/cm2 até cerca de 100 J/cm2, ou de cerca de 2 J/cm2 a cerca de 80 J/cm2, ou de cerca de 5 J/cm2 a cerca de 50 J/cm2.
[0244] Em outro aspecto, a invenção refere-se a um dispositivo para a modulação de óxido nítrico sobre o tecido vivo de mamífero, o dispositivo compreendendo: um elemento de bloqueio de luz ambiente; e pelo menos um primeiro elemento emissor de luz posicionado entre o elemento de bloqueio de luz ambiente e o tecido, em que o pelo menos um primeiro elemento emissor de luz é configurado para incidir luz incoerente sobre o tecido, a referida luz incoerente com um primeiro pico de comprimento de onda e um primeiro radiante fluxo, em que o primeiro pico de comprimento de onda e o primeiro fluxo radiante são selecionados para estimular pelo menos uma de (i) geração enzimática de óxido nítrico para aumentar as reservas endógenas de óxido nítrico ou (ii) liberação de óxido nítrico das reservas endógenas de óxido nítrico; em que o dispositivo é substancialmente desprovido de qualquer elemento emissor de luz configurado para incidir luz sobre o tecido, a referida luz tendo um pico de comprimento de onda na faixa de 600 nm a 900 nm.
[0245] Em certas formas de realização, o dispositivo é substancialmente desprovido de qualquer elemento emissor de luz configurado para incidir uma luz sobre o tecido com um pico de comprimento de onda na faixa de 441 nm a 490 nm. Em certas formas de realização, o dispositivo é desprovido de qualquer material conversor de comprimento de onda configurado para ser estimulado por meio do pelo menos um primeiro elemento emissor de luz. Em certas formas de realização, o dispositivo compreende ainda um substrato flexível que oferece suporte ao pelo menos, um elemento emissor de luz. Em certas formas de realização, o dispositivo é configurado para se adequar ao tecido com um material transmissor de luz disposto de forma a entrar em contato com o tecido. Em certas formas de realização, a luz que incide sobre o tecido é substancialmente desprovida de emissões de luz com um pico de comprimento de onda na faixa de 441 nm a 490 nm. Em certas formas de realização, o dispositivo compreende ainda um circuito de acionamento configurado para gerar as emissões de luz incoerente incluindo o primeiro pico de comprimento de onda, em que o primeiro pico de comprimento de onda está na faixa de 410 nm a 440 nm, e a referida emissão de luz incoerente compreende uma pluralidade de pulsos discretos.
[0246] Em certas formas de realização, o dispositivo compreende ainda pelo menos um segundo elemento emissor de luz configurado para incidir luz incoerente sobre o tecido, a referida luz incoerente contendo um segundo pico de comprimento de onda e um segundo fluxo radiante, em que o segundo pico de comprimento de onda está na faixa de 500 nm a 540 nm. Em certas formas de realização, o dispositivo é configurado para incidir emissões de luz incoerente incluindo o primeiro pico de comprimento de onda durante uma primeira janela de tempo, em que o primeiro pico de comprimento de onda está na faixa de 410 nm a 440 nm, e configurado para incidir emissões de luz incoerente incluindo o segundo pico de comprimento de onda em uma faixa de 500 nm a 530 nm durante uma segunda janela de tempo, em que pelo menos uma porção da segunda janela de tempo não se sobrepões à primeira janela de tempo. Em certas formas de realização, o dispositivo compreende ainda uma sonda configurada para inserção em uma cavidade corporal de mamífero ou abertura (por exemplo, a incisão) definida no corpo de um mamífero, em que o pelo menos um primeiro elemento emissor de luz é apoiado pela sonda.
[0247] A Figura 65 é uma ilustração de vista em perspectiva de um corte transversal das camadas de derme e epiderme de pele humana, mostrando vários tipos de células que contêm óxido nítrico sintase ou enzimas. Tal imagem é reproduzida por Cals-Grierson, MM e Ormerod, AD Nitric Oxide 10 (2004) 179-193. Como mostrado, a epiderme (que se prolonga a partir do estrato córneo a e inclui a camada basal) inclui queratinócitos, células de Langerhans e melanócitos, enquanto que a derme (sobre a camada basal) inclui fibroblastos e microvasculatura. Diferentes enzimas de NOS ocorrem em diferentes camadas da pele. A nNOS (ou NOS1) está presente em queratinócitos; eNOS (ou NOS3) está presente nos fibroblastos, melanócitos e endotélio; e iNOS (ou NOS2) está presente por toda parte. Ambas as nNOS e eNOS são enzimas dependentes de cálcio. A iNOS é induzível e, consequentemente, aumenta em resposta ao sistema imune.
[0248] A Figura 66 é uma ilustração de pele humana em corte transversal do estado da técnica relacionado com uma representação sobreposta da profundidade de penetração da luz coerente (por exemplo, laser) em oito comprimentos de onda diferentes que variam de 420 nm a 755 nm. Tal imagem é proveniente do site www.spectrumsciencebeauty.com.au/2014/09/16/ipl-hair-removal/#prettyPhoto/0/. A Figura 66 mostra um único folículo piloso (abaixo do valor de “640 nm”, a uma profundidade entre 2 e 3 mm). Conforme mostrado, a conclusão no estado da técnica é que a luz azul (por exemplo, 420 nm, 480 nm) é incapaz de penetrar a pele humana a uma profundidade suficiente para atingir um folículo piloso.
[0249] O Requerente realizou vários experimentos para contestar esta conclusão - em vez de confirmar que a luz coerente azul é capaz de penetrar na pele humana a uma profundidade suficiente para atingir os folículos pilosos. A irradiância transmitida através de toda espessura da pele foi medida em função do comprimento de onda das fontes de luz a laser e LED. As fontes de luz foram pareadas para ter irradiância equivalente aferida por um fotodiodo comum. O comprimento de onda entre as fontes de luz a laser e LED também foi compensado. As Figuras 67A, 68A e 69A demonstram fotografias da vista em perspectiva superior da transmitância de luz incoerente (LED) e luz coerente (laser) através de amostras de pele humana caucasiana (pele tipo II - escala Fitzpatrick), com os respectivos números correspondendo separadamente às fontes de luz vermelha (pico de comprimento de onda em 660 nm), verde (pico de comprimento de onda em 530 nm), e azul (pico de comprimento de onda em 420 nm). Amostras de pele humana de diferentes espessuras (1,3 mm e 2,5 mm) foram usadas em cada exemplo. As Figuras 67B, 68B, e 69B demonstram os gráficos de percentual da transmitância de luz em função da espessura da pele (mm) para transmitância de luz incoerente (LED) e luz coerente (laser) através das amostras de pele humana com duas espessuras diferentes. Em cada uma das Figuras 67B, 68B e 69B, um percentual significativamente maior de luz incoerente (LED) foi transmitido através da pele do que a luz coerente (laser). Especificamente, referindo-se à Figura 69B, cerca de 40% da luz azul incoerente (420 nm de pico) foram transmitidos através de uma amostra de pele branca contendo uma espessura de 2,5 mm, enquanto um baixo percentual (único dígito) de luz coerente azul foi transmitido através da mesma amostra.
[0250] Para determinar se a luz vermelha, verde e azul coerente e incoerente pode penetrar em peles de diversos tipos raciais, foram realizados experimentos que utilizaram os aparelhos das Figuras 67A, 67B, e 67C com amostras de pele humana de três espessuras diferentes para cada uma das duas pigmentações distintas (ou seja, a pele afro-americana - tipo de pele V da escala Fitzpatrick, e a pele branca - tipo de pele II da escala Fitzpatrick). Os resultados destes experimentos para as fontes de luz vermelha (pico de comprimento de onda em 660 nm), o verde (pico de comprimento de onda em 530 nm) e azul (pico de comprimento de onda em 420 nm) são mostrados nas Figuras 70 a 72, respectivamente. Conforme mostrado, apesar das diferentes pigmentações de pele, as amostras de pele afro-americana de tipo de pele V da escala Fitzpatrick e amostras de pele branca - tipo de pele II da escala Fitzpatrick, as mesmas atuaram de forma semelhante no que diz respeito às propriedades de transmitância de luz. Conforme mostrado na Figura 70, a luz incoerente (LED) vermelha foi transmitida através de cada amostra mais do que duas vezes o percentual de luz coerente (laser) vermelha. Conforme mostrado nas Figuras 71 e 72, as luzes incoerentes (LED) verde e azul foram transmitidas através de cada amostra mais do que duas vezes o percentual de luz coerente (laser) verde e azul, respectivamente. As conclusões chegadas por meio dos experimentos mencionados acima são que os LEDs parecem ser, pelo menos, tão eficazes quanto os lasers (em comprimentos de onda de 420-660 nm) na penetração da pele de diferentes tipos; e que um alto percentual de luz LED azul é capaz de penetrar em pele caucasiana e afro-americana em profundidades de 2,5 mm ou mais.
[0251] Em certas formas de realização, os métodos e dispositivos descritos aqui podem ser utilizados para aumentar a produção e/ou liberação de óxido nítrico para proporcionar uma solução contra queda capilar (por exemplo, para tratar alopecia androgênica e/ou condições semelhantes). A queda capilar é causada por um aumento na DHT produzida pela enzima 5-α-redutase. Em particular, a 5-reductase reage com a testosterona e NADPH para produzir diidrotestosterona (DHT), o que leva ao encolhimento dos folículos pilosos e à queda capilar. O Requerente realizou experimentos para determinar se o óxido nítrico inibe a 5-α-redutase, proporcionando assim um potencial para diminuir a concentração de DHT no couro cabeludo e inibir (ou reverter) a queda capilar. A s-nitrosoglutationa (GSNO) foi utilizada como um doador de NO. O óxido nítrico é liberado da GSNO pela NADPH, que é um cofator necessário para a enzima 5-α-redutase.
[0252] A Figura 73 é um gráfico do percentual de DHT remanescente em função da concentração de doador de NO (mM) para seis valores que variam de 0 a 50 mM, mostrando que os níveis mais baixos de DHT remanescentes estão correlacionados com o aumento do doador de óxido nítrico (por exemplo, GSNO). A Figura 74 é um gráfico do percentual de DHT remanescente em função da concentração do doador de NO (mM) para condições sob escuro e condições de exposição à luz de 420 nm nas concentrações de 0 e 1 mM de doador de NO. A inibição foi observada ainda no escuro porque o doador de óxido nítrico libera óxido nítrico nas condições do ensaio. A Figura 74 mostra que a luz não tem efeito prejudicial sobre a inibição induzida por NO. Conforme demonstrado anteriormente aqui, a terapia de luz modulada libera o óxido nítrico, que pode então inibir a 5-α-redutase e, portanto, proporciona um benefício terapêutico em termos de uma queda capilar reduzida (ou revertida) a quem sofre de alopecia androgênica e/ou condições semelhantes.
[0253] Os técnicos no assunto reconhecerão melhorias e modificações nas formas de realização preferenciais da presente invenção. Todas essas melhorias e modificações são consideradas como estando dentro do escopo dos conceitos divulgados aqui e das reivindicações que se seguem.

Claims (64)

1. Método para reduzir a presença, a concentração ou o crescimento de patógenos dentro ou sobre tecido de mamíferos vivos CARACTERIZADO pelo fato de que compreende incidir luz no tecido, em que a luz tem um pico de comprimento de onda de 410 nm a 440 nm e menos de 5% da luz tendo o pico de comprimento de onda é inferior a 400 nm.
2. Método para reduzir a presença, a concentração ou o crescimento de patógenos dentro ou sobre tecido de mamíferos vivos CARACTERIZADO pelo fato de que compreende incidir luz no tecido, em que o primeiro pico de comprimento de onda e o segundo pico de comprimento de onda são selecionados de uma das seguintes combinações: a) o primeiro pico de comprimento de onda está em uma faixa de 410 nm a 440 nm e o segundo pico de comprimento de onda está em uma faixa de 500 nm a 900 nm, b) o primeiro pico de comprimento de onda está em uma faixa de 410 nm a 440 nm e o segundo pico de comprimento de onda está em uma faixa de 490 nm a 570 nm, c) o primeiro pico de comprimento de onda está em uma faixa de 410 nm a 440 nm e o segundo pico de comprimento de onda está em uma faixa de 510 nm a 550 nm, d) o primeiro pico de comprimento de onda está em uma faixa de 410 nm a 440 nm e o segundo pico de comprimento de onda está em uma faixa de 520 nm a 540 nm, e) o primeiro pico de comprimento de onda está em uma faixa de 410 nm a 440 nm e o segundo pico de comprimento de onda está em uma faixa de 525 nm a 535 nm, f) o primeiro pico de comprimento de onda está em uma faixa de 410 nm a 440 nm e o segundo pico de comprimento de onda está em uma faixa de 528 nm a 532 nm, g) o primeiro pico de comprimento de onda está em uma faixa de 410 nm a 440 nm e o segundo pico de comprimento de onda está em uma faixa de 620 nm a 640 nm, h) o primeiro pico de comprimento de onda está em uma faixa de 410 nm a 440 nm e o segundo pico de comprimento de onda está em uma faixa de 650 nm a 670 nm, i) o primeiro pico de comprimento de onda está em uma faixa de 410 nm a 440 nm e o segundo pico de comprimento de onda está em uma faixa de 495 nm a 515 nm, ou j) o primeiro pico de comprimento de onda está em uma faixa de 410 nm a 440 nm e o segundo pico de comprimento de onda está em uma faixa de 516 nm a 545 nm, e em que menos de 5% da luz tendo o primeiro pico de comprimento de onda é inferior a 400 nm.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, CARACTERIZADO pelo fato de que o patógeno é selecionado dentre o grupo que consiste em bactérias, vírus, fungos e protistas.
4. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, CARACTERIZADO pelo fato de que a luz tem um fluxo radiante em uma faixa de 9 mW/cm2 a 17 mW/cm2.
5. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, CARACTERIZADO pelo fato de que a luz tem um fluxo radiante em uma faixa de 18 mW/cm2 a 60 mW/cm2.
6. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, CARACTERIZADO pelo fato de que a luz que incide no tecido compreende uma fluência em uma faixa de cerca de 0,5 J/cm2 a cerca de 100 J/cm2.
7. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, CARACTERIZADO pelo fato de que a luz que incide no tecido compreende uma fluência em uma faixa de cerca de 2 J/cm2 a cerca de 80 J/cm2.
8. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, CARACTERIZADO pelo fato de que a luz que incide no tecido compreende uma fluência em uma faixa de cerca de 5 J/cm2 a cerca de 50 J/cm2.
9. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende ainda expor o tecido à luz tendo um segundo pico de comprimento de onda de 500 nm a 900 nm, de 490 nm a 570 nm ou de 510 nm a 550 nm.
10. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, CARACTERIZADO pelo fato de que a luz que incide no tecido é desprovida substancialmente de luz tendo um pico de comprimento de onda em uma faixa de 600 nm a 900 nm e/ou de 441 nm a 490 nm.
11. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, CARACTERIZADO pelo fato de que a luz que incide no tecido compreende emissões de luz incoerente.
12. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, CARACTERIZADO pelo fato de que a luz que incide no tecido compreende emissões de luz coerente.
13. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, CARACTERIZADO pelo fato de que a luz compreende luz pulsada.
14. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, CARACTERIZADO pelo fato de que a luz é administrada em uma cavidade ou abertura do corpo de mamífero, por exemplo, por incisão.
15. Método, de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADO pelo fato de que a luz é administrada por meio de uma sonda configurada para inserção em uma cavidade ou abertura do corpo de mamífero definida em um corpo de mamífero.
16. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende ainda administrar luz ao tecido em um segundo comprimento de onda, em que a incidência de luz cujo segundo comprimento de onda é um comprimento de onda que aumenta a circulação, estimula a produção de colágeno, estimula a liberação de trifosfato de adenosina (ATP), aumenta a produção de porfirinas, reduz a excitabilidade dos tecidos do sistema nervoso, modula a atividade dos fibroblastos, aumenta a fagocitose, induz efeitos térmicos, estimula a granulação do tecido e projeções do tecido conjuntivo, reduz a inflamação ou estimula a liberação de acetilcolina.
17. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, CARACTERIZADO pelo fato de que a luz é administrada com um dispositivo emissor de luz que compreende um sensor de temperatura que detecta a temperatura em ou na proximidade de pelo menos um dentre (a) uma porção do dispositivo ou (b) o tecido, em que pelo menos um dentre início de operação, desvio de operação ou conclusão de operação de qualquer um dentre (i) o dispositivo emissor de luz é responsivo a um sinal de saída do sensor de temperatura.
18. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que pelo menos dois comprimentos de onda de luz são administrados, em que a luz com o pico de comprimento de onda de 410 nm a 440 nm é um primeiro pico de comprimento de onda e um segundo pico de comprimento de onda é fornecida em pelo menos uma dentre as seguintes: a) o segundo pico de comprimento de onda está em uma faixa de 500 nm a 600 nm; b) o segundo pico de comprimento de onda está em uma faixa de 620 nm a 640 nm; c) o segundo pico de comprimento de onda está em uma faixa de 650 nm a 670 nm; d) o segundo pico de comprimento de onda está em uma faixa de 495 nm a 515 nm; e) o segundo pico de comprimento de onda está em uma faixa de 516 nm a 545 nm, ou f) o segundo pico de comprimento de onda está em uma faixa de 525 nm a 535 nm.
19. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, CARACTERIZADO pelo fato de que o método compreende o tratamento de feridas.
20. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, CARACTERIZADO pelo fato de que a luz é administrada usando um dispositivo emissor de luz que compreende pelo menos um diodo emissor de luz (LED), uma superfície externa transmissora de luz, um guia de ondas ou um refletor.
21. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, CARACTERIZADO pelo fato de que a luz é administrada usando um dispositivo emissor de luz flexível.
22. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, CARACTERIZADO pelo fato de que o tecido compreende pelo menos um dentre tecido epitelial, tecido mucoso, tecido conjuntivo, tecido muscular, tecido dérmico ou tecido cervical.
23. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, CARACTERIZADO pelo fato de que o vírus é o vírus do papiloma humano (HPV).
24. Método, de acordo com a reivindicação 23, CARACTERIZADO pelo fato de que o HPV está presente no tecido cervical.
25. Dispositivo para uso na redução da presença, da concentração ou do crescimento de patógenos dentro ou sobre tecido de mamíferos vivos CARACTERIZADO pelo fato de que o dispositivo compreende uma ou mais fontes de luz capazes de incidir luz com um pico de comprimento de onda de 410 nm a 440 nm no tecido a ser tratado e menos de 5% da luz tendo o pico de comprimento de onda é inferior a 400 nm.
26. Dispositivo para uso na redução da presença, da concentração ou do crescimento de patógenos dentro ou sobre tecido de mamíferos vivos CARACTERIZADO pelo fato de que o dispositivo compreende uma ou mais fontes de luz capazes de incidir luz com um primeiro pico de comprimento de onda e um segundo pico de comprimento de onda selecionados dentre uma das seguintes combinações: a) o primeiro pico de comprimento de onda está em uma faixa de 410 nm a 440 nm e o segundo pico de comprimento de onda está em uma faixa de 500 nm a 900 nm, b) o primeiro pico de comprimento de onda está em uma faixa de 410 nm a 440 nm e o segundo pico de comprimento de onda está em uma faixa de 490 nm a 570 nm, c) o primeiro pico de comprimento de onda está em uma faixa de 410 nm a 440 nm e o segundo pico de comprimento de onda está em uma faixa de 510 nm a 550 nm, d) o primeiro pico de comprimento de onda está em uma faixa de 410 nm a 440 nm e o segundo pico de comprimento de onda está em uma faixa de 520 nm a 540 nm, e) o primeiro pico de comprimento de onda está em uma faixa de 410 nm a 440 nm e o segundo pico de comprimento de onda está em uma faixa de 525 nm a 535 nm, f) o primeiro pico de comprimento de onda está em uma faixa de 410 nm a 440 nm e o segundo pico de comprimento de onda está em uma faixa de 528 nm a 532 nm, g) o primeiro pico de comprimento de onda está em uma faixa de 410 nm a 440 nm e o segundo pico de comprimento de onda está em uma faixa de 620 nm a 640 nm, h) o primeiro pico de comprimento de onda está em uma faixa de 410 nm a 440 nm e o segundo pico de comprimento de onda está em uma faixa de 650 nm a 670 nm, i) o primeiro pico de comprimento de onda está em uma faixa de 410 nm a 440 nm e o segundo pico de comprimento de onda está em uma faixa de 495 nm a 515 nm, ou j) o primeiro pico de comprimento de onda está em uma faixa de 410 nm a 440 nm e o segundo pico de comprimento de onda está em uma faixa de 516 nm a 545 nm, e em que menos de 5% da luz tendo o primeiro pico de comprimento de onda é inferior a 400 nm no tecido a ser tratado.
27. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 25 ou 26, CARACTERIZADO pelo fato de que o patógeno é selecionado dentre o grupo que consiste em bactérias, vírus, fungos e protistas.
28. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 25 ou 26, CARACTERIZADO pelo fato de que o dispositivo é adaptado para liberar energia de luz ao tecido em uma cavidade corporal interna e em que o dispositivo compreende: um corpo de dispositivo; e uma ou mais fontes de luz transportadas pelo corpo e configuradas para irradiar o tecido na cavidade corporal, a uma ou mais fontes de luz compreendendo um ou mais emissores selecionados de modo que pelo menos 65% de uma potência espectral que incide no tecido pela fonte de luz está em uma faixa de comprimento de onda de cerca de 410 nm a cerca de 440 nm.
29. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 28, CARACTERIZADO pelo fato de que o corpo inclui uma cabeça configurada para ser inserida na cavidade corporal; e a uma ou mais fontes de luz suportadas pela cabeça e configuradas para irradiar o tecido na cavidade corporal quando a cabeça é inserida na cavidade corporal.
30. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 28 ou 29, CARACTERIZADO pelo fato de que a cavidade corporal é uma cavidade oral.
31. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 28, CARACTERIZADO pelo fato de que a fonte de luz inclui um ou mais emissores de luz configurados para permanecer externos à cavidade corporal.
32. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 28, CARACTERIZADO pelo fato de que o corpo é rígido.
33. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 29, CARACTERIZADO pelo fato de que a cabeça inclui elementos distais para extrair luz.
34. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 33, CARACTERIZADO pelo fato de que os elementos distais são configurados para lançar um feixe de saída maior.
35. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 27 a 29, CARACTERIZADO pelo fato de que a uma ou mais fontes de luz incluem um material refletor disposto para refletir a luz em direção a uma superfície transmissora de luz externa do dispositivo.
36. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 27 a 29, CARACTERIZADO pelo fato de que a uma ou mais fontes de luz podem ser dispostas para produzir luz para aumento da RE e luz para liberação da RE para incidir no tecido localizado dentro de uma cavidade interna de um paciente para desencadear a produção e liberação de NO.
37. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 27 a 29, CARACTERIZADO pelo fato de que a uma ou mais fontes de luz são configuradas para gerar emissões adequadas para neutralizar patógenos.
38. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 27 a 29, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende ainda um módulo de controle.
39. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 38, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende ainda uma conexão elétrica entre o módulo de controle e a uma ou mais fontes de luz.
40. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 27 a 29, CARACTERIZADO pelo fato de que a uma ou mais fontes de luz são dispositivos emissores de luz de estado sólido.
41. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 27 a 29, CARACTERIZADO pelo fato de que a uma ou mais fontes de luz são dispositivos emissores de luz não coerente de estado sólido.
42. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 27 a 29, CARACTERIZADO pelo fato de que a uma ou mais fontes de luz são capazes de fornecer luz pulsada.
43. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 38, CARACTERIZADO pelo fato de que o módulo de controle inclui uma bateria e uma placa de controle, em que a placa de controle inclui um circuito de acionamento emissor configurado para liberar uma pluralidade de pulsos discretos de energia de luz.
44. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 38, CARACTERIZADO pelo fato de que o circuito de acionamento emissor é configurado para liberar uma pluralidade de pulsos discretos de intensidade substancialmente igual durante pelo menos uma janela de tempo ou uma porção da mesma.
45. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 38, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende ainda um microcontrolador.
46. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 45, CARACTERIZADO pelo fato de que o microcontrolador está disposto para receber energia de uma bateria.
47. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 46, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende ainda um circuito de reforço de tensão de 5V.
48. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 45, CARACTERIZADO pelo fato de que o microcontrolador está disposto para controlar um circuito integrado de carregamento disposto entre um conector microUSB e a bateria.
49. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 45, CARACTERIZADO pelo fato de que o microcontrolador está disposto para controlar um circuito de reforço de 12V para aumentar a tensão para o um ou mais emissores.
50. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 45, CARACTERIZADO pelo fato de que o microcontrolador está disposto para receber entradas de um elemento de entrada do usuário.
51. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 27 a 29, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende ainda um sensor de temperatura ou um sensor de proximidade.
52. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 51, CARACTERIZADO pelo fato de que o sensor de proximidade é configurado para detectar que o dispositivo foi colocado em uma proximidade adequada ao tecido, enviar um sinal para o microcontrolador e energizar a uma ou mais fontes de luz.
53. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 27 a 29, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende ainda uma porta de carregamento.
54. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 43, CARACTERIZADO pelo fato de que a placa de controle inclui ainda um elemento de memória.
55. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 54, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento de memória é configurado para armazenar informações indicativas de um ou mais sinais de sensor.
56. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 55, CARACTERIZADO pelo fato de que o um ou mais sinais de sensor incluem informações que avaliam a conformidade do paciente, avaliam o estado do paciente ou avaliam a função do dispositivo.
57. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 27 a 29, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende ainda uma interface para comunicação com um dispositivo externo por um meio com fio ou sem fio.
58. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 27 a 29, CARACTERIZADO pelo fato de que a uma ou mais fontes de luz são selecionadas de tal modo que pelo menos 65% de uma potência espectral que incide no tecido pela uma ou mais fontes de luz está em uma faixa de comprimento de onda de cerca de 410 nm a cerca de 440 nm.
59. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 27 a 29, CARACTERIZADO pelo fato de que a uma ou mais fontes de luz são configuradas para irradiar o tecido na cavidade corporal de modo que menos de 35% da potência espectral que incide no tecido pela uma ou mais fontes de luz está em uma faixa de comprimento de onda de cerca de 600 nm a cerca de 900 nm.
60. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 27 a 29, CARACTERIZADO pelo fato de que a fonte de luz tem uma potência espectral máxima de saída na faixa de comprimento de onda de cerca de 410 nm a cerca de 440 nm.
61. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 27 a 29, CARACTERIZADO pelo fato de que o dispositivo é configurado para liberar uma fluência no tecido em uma faixa de cerca de 0,5 J/cm2 a cerca de 100 J/cm2.
62. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 27 a 29, CARACTERIZADO pelo fato de que o dispositivo é configurado para liberar uma fluência em uma faixa de cerca de 1 J/cm2 a cerca de 50 J/cm2.
63. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 27 a 29, CARACTERIZADO pelo fato de que o dispositivo é configurado para liberar uma fluência em uma faixa de cerca de 5 J/cm2 a cerca de 50 J/cm2.
64. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 27 a 29, CARACTERIZADO pelo fato de que o dispositivo é configurado para liberar luz com um fluxo radiante em uma faixa de 9 mW/cm2 a 17 mW/cm2.
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