BR112021015115A2 - Método de tratamento da neuropatia diabética, método de preparação de um composto e kit - Google Patents

Método de tratamento da neuropatia diabética, método de preparação de um composto e kit Download PDF

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Abstract

método de tratamento da neuropatia diabética, método de preparação de um composto e kit. são fornecidos métodos de tratamento da dor neuropática diabética e dor pós-cirúrgica. os métodos incluem a administração a um indivíduo de uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto de fórmula i (composto 1). o método pode ser usado para tratar a neuropatia diabética que surja de qualquer tipo de lesão nervosa, e pode também ser usado para tratar a dor pós-cirúrgica que surja de qualquer procedimento cirúrgico sem os efeitos secundários associados a analgésicos amplamente usados tais como os opioides. o composto 1 pode ser formulado em muitas formas de dosagem adequadas, incluindo formas de dosagem oral tais como comprimidos.

Description

“MÉTODO DE TRATAMENTO DA NEUROPATIA DIABÉTICA, MÉTODO DE PREPARAÇÃO DE UM COMPOSTO E KIT” REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDO RELACIONADO
[001] Este pedido reivindica a prioridade do Pedido Provisório de Patente dos E.U.A. com o Nº de Série 62/800,232 intitulado “MÉTODOS DE TRATAR A DOR COM UM ANTI-HIPERALGÉSICO DE TIAZOLIDINA”, depositado a 1 de fevereiro de 2019, cuja divulgação é aqui incorporada como referência na sua totalidade.
ANTECEDENTES
[002] A dor é definida como uma experiência sensorial e emocional desagradável. A dor, no entanto, pode ser informativa e útil. Por exemplo, a dor nociceptiva é frequentemente indicativa de lesão (p.ex., lesão tecidual), e essa dor evoca normalmente comportamentos de fuga ou proteção em animais ou em um ser humano, a fim de se remover, ou se proteger, de uma exposição posterior à lesão. No entanto, a inflamação, o dano celular e neuronal e outros processos resultantes de lesões ou doenças podem levar a estados de dor patológica crônica. A hiperalgesia é uma condição na qual está presente uma sensibilidade reforçada a estímulos nocivos e, portanto, a percepção da dor é exagerada. A alodinia é uma condição na qual estímulos normalmente não nocivos se tornam dolorosos. A dor persistente ou crônica, manifestada como hiperalgesia e/ou alodinia, continua a ser um desafio de se tratar. Muitos pacientes não respondem à terapia existente, ou têm sua dor mal controlada (isto é, alívio inadequado) ou experimentam alívio por uma duração inadequada.
[003] Espécies reativas endógenas produzidas por lesão, irritação e doença são os principais causadores da dor, tal como pode ser demonstrado em modelos animais de hiperalgesia e alodinia. As espécies reativas de oxigênio (ROS) e as espécies reativas de nitrogênio (RNS) incluem radicais livres tais como o radical superóxido e hidroxila, bem como os poderosos oxidantes peroxinitrito (OONO-) e peróxido (de hidrogênio) (H2O2). Tanto o peroxinitrito (PN) como o peróxido de hidrogênio, gerados na periferia após a lesão, contribuem para mudanças na excitabilidade nos aferentes sensoriais.
[004] O peroxinitrito foi implicado no desenvolvimento da tolerância antinociceptiva (dor) induzida por opiáceos (taquifilaxia) (Muscoli et al., 2007, J Clin Invest 117:3530-3539). O peroxinitrito resulta da reação de difusão controlada do superóxido (O2-) e óxido nítrico (NO). Ao contrário de outras espécies reativas/oxidantes produzidos endogenamente, o peroxinitrito não é gerenciado por controle enzimático. A formação de peroxinitrito é fácil, desencadeando suas poderosas propriedades oxidativas essencialmente sem controle, causando efeitos a jusante que podem causar dor.
[005] Em contraste, o superóxido é formado pela ação de NADPH oxidases e xantina oxidase, e o óxido nítrico é produzido por óxido nítrico sintases (NOS). O peróxido de hidrogênio é formado a partir do superóxido e da ação da superóxido dismutase. Durante o estresse celular (p.ex., inflamação, lesão nervosa, isquemia), a ação destes sistemas enzimáticos pode fazer com que os níveis de óxido nítrico, superóxido e peróxido aumentem significativamente, o que pode levar a lesão neuronal, hiperalgesia e alodinia.
Aumentos concomitantes do óxido nítrico e superóxido podem levar a aumentos localizados muito elevados de peroxinitrito, o qual é capaz de nitrar resíduos de tirosina nas proteínas, reticulando resíduos de cisteína e interferindo na homeostasia da glutationa-dissulfeto. Coletivamente, estes efeitos levam à sensibilização neuronal e a dor, incluindo a dor neuropática.
[006] A diabetes é uma das principais causas de neuropatia.
Aproximadamente 50% dos pacientes diabéticos irão desenvolver neuropatia periférica que se manifesta como tipos de dor ardente, excruciante, lancinante ou insuportável. As terapias atualmente disponíveis são paliativas, eficazes a proporcionar um alívio sintomático apenas em uma parte dos pacientes, e não são modificadoras da doença (diabetes). Mais preocupante, mesmo os pacientes que sentem alívio inicialmente devido a uma dada terapia, revertem normalmente para um estado doloroso ao longo do tempo. Anticonvulsivos tais como a pregabalina, gabapentina e a lamotrigina, e antidepressivos tricíclicos (TCA) mais antigos tais como a carbamazepina podem ser eficazes mas são propensos a produzir efeitos adversos associados ao SNC (p.ex., sedação, déficits cognitivos). Os antidepressivos pertencentes à classe dos inibidores da reabsorção de norepinefrina e/ou serotonina (SNRIs) tais como a duloxetina são alternativas úteis em alguns pacientes. O uso de opioides e fármacos anti- inflamatórios não esteroides (NSAIDs) é comum mas não preferível devido ao potencial de abuso, suspensão e tolerância, levando ao aumento da dose, obstipação, náusea, vômito e depressão respiratória que se sabe ocorrerem na terapia com opioides, e ulceração gastrointestinal e nefrotoxicidade associadas à utilização de NSAID. Por fim, foram usados agentes tópicos (capsaicina, nitratos tópicos e TCAs tópicos) e anestésicos locais com resultados mistos.
[007] Coletivamente, o tratamento da neuropatia diabética dolorosa mal gerenciada, tal como é evidente pelos valores dos Números Necessários para Tratar, os quais variam de 5 a 6 para os fármacos mais amplamente usados (NEURONTIN®, LYRICA®, CYMBALTA®) (Treatment of Painful Diabetic Neuropathy-, Ther. Adv. Chronic Dis. 2015, 6 (1) 15 (S Javed).
[008] A dor pós-operatória é uma outra fonte de dor que necessita de melhores opções de tratamento do que os que existem atualmente. A dor pós- operatória é frequentemente o resultado de cirurgia, mas outros tratamentos tais como, por exemplo, o gerenciamento da dor aguda após queimaduras ou trauma não cirúrgico pode também resultar em dor forte. O gerenciamento da dor pós- operatória é importante para reduzir ou eliminar a dor e o desconforto de forma a que o paciente da cirurgia possa começar a se mover tão cedo quanto possível, o que acelera a recuperação.
[009] O local da cirurgia tem um efeito acentuado no grau de dor pós-operatória. Em geral, a cirurgia ao tórax e abdômen superior é mais dolorosa do que a cirurgia ao abdômen inferior, a qual por sua vez é mais dolorosa do que cirurgia periférica aos membros. Em particular, a cirurgia torácica ou a cirurgia abdominal superior podem produzir mudanças extensivas na função pulmonar, uma diminuição no tônus muscular abdominal e uma diminuição relacionada na função diafragmática. A função diminuída do diafragma pode produzir uma incapacidade para tossir e eliminar mucos, o que pode levar a colapso dos pulmões e/ou pneumonia. A dor persistente pode reduzir a atividade física e mobilidade, e levar a um risco aumentado de trombose venosa profunda e embolismos pulmonares. Estes problemas são desagradáveis ou podem mesmo pôr a vida em risco, e resultam frequentemente em estadias prolongadas no hospital. Os pacientes que têm dor pós-cirúrgica moderada a grave necessitam frequentemente controle da dor pelo menos nos 3 primeiros dias após o trauma ou cirurgia, e frequentemente até 2 a 3 semanas pós-cirurgia.
[010] Há uma necessidade nas comunidades médica e de pacientes de uma nova classe de agentes terapêuticos que podem aliviar uma ampla gama de dores, incluindo, mas não se limitando à neuropatia diabética dolorosa e dor pós-cirúrgica. Os métodos e compostos aqui descritos fazem face a esta necessidade urgente.
RESUMO DA INVENÇÃO
[011] Em várias modalidades, é fornecido um método de tratamento da neuropatia diabética. O método compreende a administração de uma quantidade terapeuticamente eficaz de uma composição compreendendo um composto de Fórmula I:
, Fórmula I (Composto 1) a um indivíduo com neuropatia diabética.
[012] Em várias modalidades, é fornecido um método de tratamento da dor pós-cirúrgica. O método compreende a administração de uma quantidade terapeuticamente eficaz de uma composição compreendendo um composto de Fórmula I: , Fórmula I (Composto 1) a um indivíduo com dor pós-cirúrgica.
[013] Em várias modalidades, é fornecido um método de preparar um composto de Fórmula I (Composto 1). O método compreende a reação de uma amina com uma estrutura de com na presença de uma base e de um primeiro solvente para formar um produto intermediário de Fórmula II: Fórmula II (Composto 1 Zwitteriônico), e o contato do produto intermediário com um ácido e um segundo solvente para formar o compostos de Fórmula I.
[014] Em várias modalidades, é fornecido um kit compreendendo uma composição compreendendo um composto de Fórmula I,
, Fórmula I (Composto 1), um aplicador e material de instrução para uso da mesma. O material de instrução inclui instruções para tratar a neuropatia diabética ou a dor pós-cirúrgica.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[015] As figuras ilustram geralmente, a título de exemplo, mas não a título limitativo, várias modalidades da presente invenção.
[016] A FIG. 1 é uma estrutura cristalina de raios X do monocloridrato do ácido (R)‐2‐(2‐hidroxifenilamino)‐5,5‐dimetil‐4,5-di- hidrotiazolo‐4‐carboxílico (Composto 1), de acordo com várias modalidades.
[017] A FIG. 2 é um espectro de infravermelhos (IR) do Composto 1, de acordo com várias modalidades.
[018] A FIG. 3 é um espectro de RMN de 1H (ressonância magnética nuclear) do Composto 1, de acordo com várias modalidades.
[019] A FIG. 4 é um espectro de RMN de 13C do Composto 1, de acordo com várias modalidades.
[020] A FIG. 5 é um traçado de XRPD (difração de pós de raios X) experimental (traçado inferior) e calculado (traçado superior) para o Composto 1, de acordo com várias modalidades.
[021] A FIG. 6 é um gráfico da isotérmica de GVS para o Composto 1, de acordo com várias modalidades.
[022] A FIG. 7 é um traçado combinado de DSC/TGA para o Composto 1, de acordo com várias modalidades.
[023] A FIG. 8 é uma listagem de estruturas de impurezas potencialmente formadas durante a preparação do Composto 1,de acordo com várias modalidades.
[024] A FIG. 9 é uma listagem de estruturas de impurezas potencialmente formadas durante a preparação do Composto 1 a partir do Composto 1 Zwitteriônico, de acordo com várias modalidades.
[025] A FIG. 10 ilustra efeitos não limitativos do Composto 1 na hiperalgesia em um modelo incisional de roedores, de acordo com várias modalidades.
[026] A FIG. 11 ilustra a eficácia não limitativa do Composto 1 em um modelo de hiperalgesia induzida por incisão em comparação com o Celecoxib e a morfina, de acordo com várias modalidades.
[027] A FIG. 12 ilustra a reversão não limitativa da hiperalgesia induzida por incisão estabelecida pelo Composto 1 e a descoberta de que uma dose diária de Composto 1 evita o retorno da hiperalgesia, de acordo com várias modalidades.
[028] A FIG. 13 ilustra a prevenção não limitativa da hiperalgesia após uma lesão incisional grave por meio da dosagem diária de Composto 1, de acordo com várias modalidades.
[029] A FIG. 14 ilustra a reversão não limitativa da hipersensibilidade mecânica pelo Composto 1 em um modelo de neuropatia diabética, de acordo com várias modalidades. A estreptozotocina (STZ) destrói as células produtoras de insulina e gera um fenótipo diabético em camundongos.
Os animais foram doseados com STZ no dia -7. No dia 0, os animais estão hiperglicêmicos e hiperalgésicos (dia 0 BL). O Composto 1 bloqueia a alodinia mecânica induzida pela STZ. Após dosagem repetida, o Composto 1 é semelhante em eficácia e potência à gabapentina, não obstante ser restrito perifericamente.
[030] A FIG. 15 ilustra a concentração de Composto 1 em plasma de cão a partir de um estudo PO de dose única, de acordo com várias modalidades.
[031] A FIG. 16 ilustra a concentração de Composto 1 em plasma de cão a partir de um estudo IV de dose única, de acordo com várias modalidades.
[032] A FIG. 17 ilustra um espectro de XPRD de Composto 1 amorfo.
[033] A FIG. 18 ilustra uma comparação dos espectros de XPRD da base livre do Composto 1 (traçado superior) e do Composto 1 (traçado inferior).
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[034] Irá agora ser feita referência em detalhe a certas modalidades do assunto divulgado, exemplos dos quais são ilustrados em parte nas figuras acompanhantes. Embora o assunto divulgado vá ser descrito em conjunto com as reivindicações enumeradas, entender-se-á que o assunto exemplificado não pretende limitar as reivindicações ao assunto divulgado.
[035] Ao longo deste documento, os valores expressos em um formato de intervalo devem ser interpretados de uma maneira flexível de modo a incluírem não apenas os valores numéricos explicitamente recitados como os limites do intervalo, mas também a incluírem todos os valores numéricos individuais ou subintervalos englobados nesse intervalo como se cada valor numérico e subintervalo seja explicitamente recitado. Por exemplo, um intervalo de "cerca de 0,1% a cerca de 5%" ou "cerca de 0,1% a 5%" deve ser interpretado como incluindo não apenas cerca de 0,1% a cerca de 5%, mas também os valores individuais (p.ex.., 1%, 2%, 3% e 4%) e os subintervalos (p.ex., 0,1% a 0,5%, 1,1% a 2,2%, 3,3% a 4,4%) dentro do intervalo indicado. A afirmação "cerca de X a Y" tem o mesmo significado que "cerca de X a cerca de Y," salvo indicação em contrário. Da mesma forma, a afirmação "cerca de X, Y ou cerca de Z" tem o mesmo significado que "cerca de X, cerca de Y ou cerca de Z" salvo indicação em contrário.
[036] Neste documento, os termos "um", "uma" ou "o/a" são usados de modo a incluir um ou mais de um, salvo se o contexto claramente ditar contrário. O termo "ou” é usado para fazer referência a um "ou" não exclusivo, salvo indicação em contrário. A afirmação "pelo menos um de A e B" ou "pelo menos um de A ou B" tem o mesmo significado que "A, B, ou A e B". Para além disso, deve ser entendido que a fraseologia ou terminologia aqui empregada, e não definida de outra forma, se destina a fins descritivos apenas e não limitativos.
Qualquer uso dos títulos de seção se destina a ajudar na leitura do documento e não é para ser interpretado como limitativo; a informação que é relevante para o título de uma seção pode ocorrer dentro ou fora dessa seção particular. Todas as publicações, patentes e documentos de patentes referidos neste documento são aqui incorporados como referência na sua totalidade, como se individualmente incorporados como referência. No caso de utilizações inconsistentes entre este documento e aqueles documentos assim incorporados como referência, a utilização na referência incorporada deve ser considerada complementar à deste documento; para inconsistências irreconciliáveis, a utilização neste documento prevalece.
[037] Nos métodos aqui descritos, os atos podem ser realizados em qualquer ordem sem nos afastarmos dos princípios da invenção, exceto quando é explicitamente recitada uma sequência temporal ou operacional. Para além disso, atos especificados podem ser realizados simultaneamente, salvo se linguagem explícita das reivindicações recitar que têm que ser realizados separadamente. Por exemplo, um ato reivindicado de execução de X e um ato reivindicado de execução de Y podem ser conduzidos simultaneamente em uma única operação, e o processo resultante cairá no escopo literal do processo reivindicado.
[038] O termo "cerca de", tal como aqui usado, pode permitir um grau de variabilidade em um valor ou intervalo, por exemplo, dentro de 10%, dentro de 5% ou dentro de 1% de um valor declarado ou de um limite declarado de um intervalo, e inclui o valor ou intervalo exato declarado.
[039] O termo "substancialmente", tal como aqui usado, se refere a uma maioria de, ou principalmente a, tal como pelo menos cerca de 50%, 60%, 70%, 80%, 90%, 95%, 96%, 97%, 98%, 99%, 99,5%, 99,9%, 99,99% ou pelo menos cerca de 99,999% ou mais, ou 100%. O termo "substancialmente isento de", tal como aqui usado, pode significar não ter nenhuma ou ter uma quantidade trivial, de tal forma que a quantidade de material presente não afeta as propriedades do material da composição incluindo o material, de tal forma que a composição consiste em cerca de 0%p a cerca de 5%p do material, ou cerca de 0%p a cerca de 1%p, ou cerca de 5%p ou menos, ou menos de, igual a, mais de cerca de 4,5%p, 4, 3,5, 3, 2,5, 2, 1,5, 1, 0,9, 0,8, 0,7, 0,6, 0,5, 0,4, 0,3, 0,2, 0,1, 0,01, ou cerca de 0,001%p ou menos. O termo "substancialmente isento de" pode significar ter uma quantidade trivial, de tal forma que uma composição consiste em cerca de 0%p a cerca de 5%p do material, ou cerca de 0%p a cerca de 1%p, ou cerca de 5%p ou menos, ou menos de, igual a, mais de cerca de 4,5%p, 4, 3,5, 3, 2,5, 2, 1,5, 1, 0,9, 0,8, 0,7, 0,6, 0,5, 0,4, 0,3, 0,2, 0,1, 0,01, ou cerca de 0,001%p ou menos, ou cerca de 0%p.
[040] O termo "solvente", tal como aqui usado, se refere a um líquido que pode dissolver um sólido, líquido ou gás. Exemplos não limitativos de solventes são silicones, compostos orgânicos, água, álcoois, líquidos iônicos e fluidos supercríticos.
[041] O termo "independentemente selecionado de", tal como aqui usado, se refere a grupos referenciados que são iguais, diferentes, ou uma sua mistura, salvo se o contexto claramente indicar o contrário. Assim, sob esta definição, a frase "X1, X2 e X3 são independentemente selecionados de gases nobres" incluiria o cenário em que, por exemplo, X1, X2 e X3 são todos iguais, em que X1, X2 e X3 são todos diferentes, em que X1 e X2 são iguais mas X3 é diferente, e quaisquer outras permutações análogas.
[042] Tal como aqui usado, uma "quantidade eficaz", "quantidade terapeuticamente eficaz" ou "quantidade farmaceuticamente eficaz" de um composto é a quantidade de composto que é suficiente para proporcionar um efeito benéfico ao sujeito ao qual é administrado o composto.
[043] "Material de instrução", tal como o termo aqui é usado, inclui uma publicação, uma gravação, um diagrama, ou qualquer outro meio de expressão que possa ser usado para comunicar a utilidade da composição e/ou do composto da invenção em um kit. O material de instrução do kit pode, por exemplo, ser afixado a um recipiente que contém o composto e/ou composição da invenção ou ser enviado junto com um recipiente que contém o composto e/ou composição. Alternativamente, o material de instrução pode ser enviado separadamente do recipiente com a intenção de que o destinatário use o material de instrução e o composto cooperativamente. A entrega do material de instrução pode ser, por exemplo, por entrega física da publicação ou outro meio de expressão comunicando a utilidade do kit, ou pode alternativamente ser conseguida por transmissão eletrônica, por exemplo por meio de um computador, tal como por e-mail ou baixando de um site.
[044] Tal como aqui usado, o termo "composição farmacêutica" ou "composição" se refere a uma mistura de pelo menos um composto útil na invenção com um veículo farmaceuticamente aceitável A composição farmacêutica facilita a administração do composto a um sujeito.
[045] Tal como aqui usado, o termo "farmaceuticamente aceitável" se refere a um material, tal como um veículo ou diluente, que não anula a atividade biológica ou propriedades do composto útil dentro da invenção e é relativamente não tóxico, isto é, o material pode ser administrado a um sujeito sem causar efeitos biológicos indesejáveis ou interagir de forma prejudicial com qualquer um dos componentes da composição na qual está contido.
[046] Tal como aqui usado, o termo "veículo farmaceuticamente aceitável" designa um material, composição ou veículo farmaceuticamente aceitável, tal como um enchimento líquido ou sólido, estabilizador, agente dispersante, agente de suspensão, diluente, excipiente, agente espessante, solvente ou material encapsulante, envolvido no carregamento ou transporte de um composto útil da invenção para o sujeito de modo a que possa desempenhar a sua função pretendida. Tipicamente, tais construtos são carregados ou transportados de um órgão, ou parte do corpo, para outro órgão ou parte do corpo. Cada veículo deve ser "aceitável" no sentido de ser compatível com os outros ingredientes da formulação, incluindo o composto útil da invenção, e não prejudicial para o sujeito. Alguns exemplos de materiais que podem servir como veículos farmaceuticamente aceitáveis incluem: açúcares, tal como lactose, glicose e sacarose; amidos, tal como amido de milho e amido de batata; celulose e seus derivados, tal como carboximetilcelulose sódica, etilcelulose e acetato de celulose; tragacanto em pó; malte; gelatina; talco; excipientes, tal como manteiga de cacau e ceras para supositórios; óleos, tal como óleo de amendoim, óleo de semente de algodão, óleo de açafrão, óleo de gergelim, azeite, óleo de milho e óleo de soja; glicóis, tal como propilenoglicol; polióis, tal como glicerina, sorbitol, manitol e polietilenoglicol; ésteres, tal como oleato de etila e laurato de etila; ágar; agentes tamponantes, tal como hidróxido de magnésio e hidróxido de alumínio; agentes tensoativos; ácido algínico; água sem pirogênio; solução salina isotônica; solução de Ringer; álcool etílico; soluções tampão de fosfato; e outras substâncias compatíveis não tóxicas aplicadas em formulações farmacêuticas.
Tal como aqui usado, "veículo farmaceuticamente aceitável" também inclui todos e quaisquer revestimentos, agentes antibacterianos e antifúngicos, e agentes de retardamento da absorção e semelhantes que sejam compatíveis com a atividade do composto útil da invenção, e sejam fisiologicamente aceitáveis para o sujeito. Também podem ser incorporados nas composições compostos ativos suplementares. O "veículo farmaceuticamente aceitável" pode ainda incluir um sal farmaceuticamente aceitável do composto útil da invenção. Outros ingredientes adicionais que podem ser incluídos nas composições farmacêuticas utilizadas na prática da invenção são conhecidos na técnica e descritos, por exemplo em Remington's Pharmaceutical Sciences (Genaro, Ed., Mack Publishing Co., 1985, Easton, PA), que é aqui incorporado como referência.
[047] Tal como aqui usado, a linguagem "sal farmaceuticamente aceitável" se refere a um sal do composto administrado preparado a partir de ácidos e bases não tóxicos farmaceuticamente aceitáveis, incluindo ácidos inorgânicos, bases inorgânicas, ácidos orgânicos, bases inorgânicas, solvatos, hidratos e seus clatratos.
[048] O termo "prevenir" ou "prevenção", tal como aqui usado, significa evitar ou retardar o aparecimento de sintomas associados com uma doença ou condição em um sujeito que não desenvolveu esses sintomas no momento em que a administração de um agente ou composto começa. Doença, condição e distúrbio são aqui usados indistintamente.
[049] Pelo termo "se ligar especificamente" ou "se liga especificamente", tal como aqui usado, se pretende significar que uma primeira molécula se liga preferencialmente a uma segunda molécula (p.ex., a um receptor ou enzima particular), mas não se liga necessariamente apenas a essa segunda molécula.
[050] Tal como aqui usado, um “sujeito”, “indivíduo” ou “paciente” pode ser um mamífero humano ou não humano ou uma ave. Os mamíferos não humanos incluem, por exemplo, gado e animais de estimação, tais como mamíferos ovinos, bovinos, porcinos, caninos, felinos e murinos. De preferência, o sujeito é um ser humano. O termo "indivíduo", tal como aqui usado, também se refere a um indivíduo ou um sujeito, um paciente ou uma pessoa com necessidade de alívio da dor, ou a um voluntário humano disposto a que lhe se seja administrado um agente terapêutico.
[051] O termo "tratar” ou "tratamento", tal como aqui usado, significa reduzir a frequência ou a gravidade com a qual os sintomas de uma doença ou condição são sentidos por um sujeito em virtude da administração de um agente ou composto ao sujeito.
[052] O termo "incisão", tal como aqui usado, designa qualquer perfuração da pele do indivíduo, por meio de instrumentos de corte cirúrgico, instrumentos laparoscópicos, suturas, pacemakers, e semelhantes. O termo "incisão" também engloba cortes internos (na cavidade corporal do indivíduo), cauterizações, suturas, ou outros procedimentos médicos efetuados durante uma cirurgia. O termo "incisão" também engloba punções externas à pele causadas fora de um ambiente médico, e que foram posteriormente tratadas médica ou cirurgicamente.
[053] São aqui usadas as seguintes abreviaturas: BBr3, tribrometo de boro; CD3OD, (tetra)deuterometanol; COX, ciclo-oxigenase; d, dia(s); DMSO, dimetilsulfóxido; DSC, calorimetria de varrimento diferencial; ELSD, detecção evaporativa de dispersão de luz; g, grama; GC, cromatografia gasosa; GC-MS, cromatografia gasosa-espectrometria de massa; GVS, sorção gravimétrica de vapor; h, hora(s); HCl, ácido clorídrico; HPLC, cromatografia líquida de alto desempenho; ICH, Conferência Internacional de Harmonização; iPrOH, isopropanol; IR, infravermelhos (espectro); mg, miligrama; min, minuto(s); mL, mililitro; mol, mole; mmol, milimole; MTBE, éter metil-terc-butílico; NADPH, di- hidronicotinamida-adenina dinucleotídeo fosfato; NaOH, hidróxido de sódio; ng, nanograma; NLT, não menos de; RMN, ressonância magnética nuclear; NMT, não mais de; NOS, óxido nítrico sintase; NSAID, fármaco anti-inflamatório não esteroide; pKa, logaritmo de base 10 negativa da constante de dissociação do ácido; PN, peroxinitrito; RNS, espécies reativas de nitrogênio; ROI, resíduo na ignição; ROS, espécies reativas de oxigênio; TRP, Receptor de Potencial Transitório; USP, Farmacopeia dos Estados Unidos; UV, ultravioleta; XRPD, padrão de difração (de pós) de raios X.
MÉTODO DE TRATAMENTO DA NEUROPATIA DIABÉTICA
[054] Em várias modalidades, é fornecido um método de tratamento da neuropatia diabética. O método inclui a administração de uma quantidade terapeuticamente eficaz de uma composição que inclui um composto de Fórmula I: Fórmula I (Composto 1), a um indivíduo com neuropatia diabética. O nome formal do Composto 1 é monocloridrato do ácido (R)‐2‐(2‐hidroxifenilamino)‐5,5‐dimetil‐ 4,5-di-hidrotiazolo-4‐carboxílico. Embora o Composto 1 seja cristalino, a forma amorfa do Composto 1 também pode ser usada no método de tratamento da neuropatia diabética aqui descrito. Adicionalmente, também pode ser usada no método de tratamento da neuropatia diabética aqui descrito uma mistura de Composto 1 cristalino e Composto 1 amorfo em quaisquer proporções. O enantiômero do Composto 1 é monocloridrato do ácido (S)‐2‐(2‐ hidroxifenilamino)‐5,5‐dimetil‐4,5-di-hidrotiazolo-4‐carboxílico, e pode ser designado Composto 1 (S). Em várias modalidades, a pureza enantiomérica do Composto 1 pode ser pelo menos de cerca de 95%, 97%, 98%, 99%, 99,2%, 99,4%, 99,6%, 98,8%, 99,9%, 99,99%, ou mais. Assim, por exemplo, se a pureza enantiomérica do Composto 1 for 99,5%, a composição contém 99,5% de Composto 1 e 0,5% de Composto 1 (S). A pureza enantiomérica se refere apenas às quantidades relativas de Composto 1 e Composto 1 (S), e podem estar presentes impurezas adicionais tal como aqui descrito. Em várias modalidades, a composição inclui uma quantidade terapeuticamente eficaz de uma mistura racêmica de Composto 1. Uma mistura racêmica de Composto 1 contém cerca de 50% de Composto 1 e cerca de 50% de Composto 1 (S). O método pode ser usado para tratar a neuropatia diabética em indivíduos com diabetes do tipo I ou tipo II.
[055] O método pode ser usado para tratar a neuropatia periférica, que é a forma mais comum de neuropatia ligada à diabetes. A neuropatia periférica é frequentemente associada a lesão nos nervos que conduzem aos pés de um indivíduo, e pode resultar em deformações, infeções, úlceras e amputações dos pés. O método pode também ser usado para tratar a neuropatia proximal, que é também denominada amiotrofia diabética. Esta forma de neuropatia afeta especificamente os músculos na parte superior da(s) perna(s), nádegas e ancas. A neuropatia proximal também pode envolver dores nos nervos, especialmente a dor que vai da parte inferior das costas ao longo da perna, que é denominada radiculopatia (ciática). A neuropatia proximal afeta frequentemente idosos com diabetes.
[056] O método também pode ser usado para tratar a neuropatia autonômica em um indivíduo diabético, a qual afeta os nervos autonômicos responsáveis pela manutenção das funções corporais inconscientes tais como o bombeamento do coração, respiração e digestão. A neuropatia autonômica pode ser particularmente grave porque pode afetar muitos dos sistemas corporais, desde o trato digestivo até à visão.
[057] O método pode também ser usado para tratar a neuropatia focal em um indivíduo diabético. A neuropatia focal afeta um nervo específico ao invés de muitos nervos. A neuropatia focal, que muitas vezes surge de repente, afeta mais frequentemente os nervos da cabeça (especialmente os nervos que ligam aos olhos). Ela também pode afetar o tronco e as pernas. Quando a neuropatia focal afeta as pernas, ela tem sintomas diferentes da neuropatia proximal. A neuropata proximal causa fraqueza muscular nas pernas, e pode também causar dor que dispara ao longo da perna. A neuropatia focal, no entanto, causa dor em localizações muito específicas nas pernas.
[058] O método também pode ser usado para tratar a dor que ocorre durante a progressão de doenças neurodegenerativas tais como a esclerose lateral amiotrófica (ALS), Doença de Parkinson, Esclerose Múltipla, bem como eventos neurotraumáticos tais como acidente vascular cerebral e isquemia.
DOSAGEM E REGIMES DE DOSAGEM PARA TRATAMENTO DA NEUROPATIA DIABÉTICA
[059] Em várias modalidades, a quantidade terapeuticamente eficaz de Composto 1 para tratar a neuropatia diabética pode variar de cerca de 5 mg a cerca de 5000 mg. A quantidade terapeuticamente eficaz de Composto 1 pode variar de cerca de 10 mg a cerca de 4750 mg, cerca de 25 mg a cerca de 4500 mg, cerca de 50 mg a cerca de 4250 mg, cerca de 100 mg a cerca de 4000 mg, cerca de 150 mg a cerca de 3750 mg, cerca de 200 mg a cerca de 3500 mg, cerca de 275 mg a cerca de 3250 mg, ou cerca de 100 mg a cerca de 3000 mg, cerca de 200 mg a cerca de 2000 mg, ou cerca de 300 mg a 1000 mg. Em várias modalidades, a quantidade terapeuticamente eficaz de Composto 1 pode ser pelo menos, igual a, ou maior que cerca de 5 mg, 10 mg, 20 mg, 40 mg, 60 mg, 80 mg, 100 mg, 120 mg, 140 mg, 160 mg, 180 mg, 200 mg, 220 mg, 240 mg, 260 mg, 280 mg, 300 mg, 320 mg, 340 mg, 360 mg, 380 mg, 400 mg, 420 mg, 440 mg, 460 mg, 480 mg, 500 mg, 600 mg, 750 mg, 1000 mg, 1250 mg, 1500 mg, 1750 mg, 2000 mg, 2500 mg e 3000 mg.
[060] A quantidade terapeuticamente eficaz de Composto 1 pode ser administrada uma vez ao dia, duas vezes ao dia, três vezes ao dia, quatro vezes ao dia, ou mais. Em várias modalidades, a quantidade terapeuticamente eficaz de Composto 1 é administrada durante cerca de 1 dia a cerca de 90 dias.
A quantidade terapeuticamente eficaz de Composto 1 pode ser administrada durante cerca de 1 dia, 2 dias, 3 dias, 4 dias, 5 dias, 6 dias, 7 dias, 14 dias, 28 dias, ou mais. A administração do Composto 1 pode continuar por tanto tempo quanto o indivíduo, em consulta com um médico, considere necessário para manter um controle adequado da dor para a sua situação individual. Em várias modalidades, o Composto 1 pode ser administrado durante cerca de 1 mês a cerca de 24 meses, ou durante toda a vida do indivíduo.
MÉTODO DE TRATAMENTO DA DOR PÓS-CIRÚRGICA
[061] Em várias modalidades, é fornecido um método de tratamento da dor pós-cirúrgica. O método inclui a administração de uma quantidade terapeuticamente eficaz de uma composição que inclui um composto de Fórmula I: Fórmula I (Composto 1), a um indivíduo com dor pós-cirúrgica. Embora o Composto 1 seja cristalino, a forma amorfa do Composto 1 também pode ser usada no método de tratamento da dor pós-cirúrgica aqui descrito. Adicionalmente, também pode ser usada no método de tratamento da dor pós-cirúrgica aqui descrito uma mistura de Composto 1 cristalino e Composto 1 amorfo em quaisquer proporções. O enantiômero do Composto 1 é monocloridrato do ácido (S)‐2‐(2‐ hidroxifenilamino)‐5,5‐dimetil‐4,5-di-hidrotiazolo-4‐carboxílico, e pode ser designado Composto 1 (S). Em várias modalidades, a pureza enantiomérica do Composto 1 pode ser pelo menos de cerca de 95%, 97%, 98%, 99%, 99,2%, 99,4%, 99,6%, 98,8%, 99,9%, 99,99%, ou mais. Assim, por exemplo, se a pureza enantiomérica do Composto 1 for 99,5%, a composição contém 99,5% de Composto 1 e 0,5% de Composto 1 (S). A pureza enantiomérica se refere apenas às quantidades relativas de Composto 1 e Composto 1 (S), e podem estar presentes impurezas adicionais tal como aqui descrito. Em várias modalidades, a composição inclui uma quantidade terapeuticamente eficaz de uma mistura racêmica de Composto 1. Uma mistura racêmica de Composto 1 contém cerca de 50% de Composto 1 e cerca de 50% de Composto 1 (S). O método pode ser usado para tratar a dor resultante de cirurgia. Geralmente, os indivíduos tomam consciência da dor pós-cirúrgica depois de qualquer anestésico geral ou local que o indivíduo recebeu antes ou durante um procedimento cirúrgico passar. Em várias modalidades, a dor pós-cirúrgica está presente em, ou perto de, pelo menos um local cirúrgico. O local cirúrgico pode ser uma ou mais localizações à superfície do indivíduo e/ou dentro da cavidade corporal do indivíduo. Em várias modalidades, o local cirúrgico inclui pelo menos uma incisão.
[062] O Composto 1 pode ser usado, sem limitação, em contexto agudo e subagudo (duração <14 dias) como um tratamento não opioide da dor, incluindo em contexto perioperatório como uma substituição de produtos ‘de entrada’ nos opioides (p.ex., PERCOCET®, VICODIN®) frequentemente prescritos após procedimentos cirúrgicos. O Composto 1 pode ser usado para tratar a dor pós-cirúrgica de qualquer tipo de cirurgia ou procedimento, exemplos não limitativos dos quais incluem apendicectomia, cirurgia artroscópica, cirurgia ao cérebro, biópsia mamária, endarterectomia carotídea, cirurgia às cataratas, Cesárea, colecistectomia, circuncisão, bypass da artéria coronariana, cólon ou retal, desbridamento de feridas, queimaduras ou infeções, dilatação e curetagem, endoscopia, enxerto livre de pele, bypass gástrico, hemorroidectomia, substituição da anca, histerectomia, histeroscopia, correção de hérmia inguinal, substituição do joelho, procedimentos laparoscópicos, cirurgia de dor lombar, resseção hepática, resseção pulmonar, mastectomia (parcial, total ou radical modificada), inserção ou remoção de mediport, cirurgia ortopédica, colectomia parcial, paratiroidectomia, prostatectomia, cirurgia à coluna, extração do terceiro molar, extração de dentes, laqueadura tubária, tiroidectomia e tonsilectomia.
DOSAGEM E REGIMES DE DOSAGEM PARA TRATAMENTO DA DOR PÓS-CIRÚRGICA
[063] Em várias modalidades, a quantidade terapeuticamente eficaz de Composto 1 para tratar a dor pós-cirúrgica pode variar de cerca de 5 mg a cerca de 5000 mg. A quantidade terapeuticamente eficaz de Composto 1 pode variar de cerca de 10 mg a cerca de 4750 mg, cerca de 25 mg a cerca de 4500 mg, cerca de 50 mg a cerca de 4250 mg, cerca de 100 mg a cerca de 4000 mg, cerca de 150 mg a cerca de 3750 mg, cerca de 200 mg a cerca de 3500 mg, cerca de 275 mg a cerca de 3250 mg, ou cerca de 100 mg a cerca de 3000 mg, cerca de 200 mg a cerca de 2000 mg, ou cerca de 300 mg a 1000 mg. Em várias modalidades, a quantidade terapeuticamente eficaz de Composto 1 pode ser pelo menos, igual a, ou maior que cerca de 5 mg, 10 mg, 20 mg, 40 mg, 60 mg, 80 mg, 100 mg, 120 mg, 140 mg, 160 mg, 180 mg, 200 mg, 220 mg, 240 mg, 260 mg, 280 mg, 300 mg, 320 mg, 340 mg, 360 mg, 380 mg, 400 mg, 420 mg, 440 mg, 460 mg, 480 mg, 500 mg, 600 mg, 750 mg, 1000 mg, 1250 mg, 1500 mg, 1750 mg, 2000 mg, 2500 mg e 3000 mg.
[064] A quantidade terapeuticamente eficaz de Composto 1 pode ser administrada uma vez ao dia, duas vezes ao dia, três vezes ao dia, quatro vezes ao dia, ou mais. Em várias modalidades, a quantidade terapeuticamente eficaz de Composto 1 é administrada durante cerca de 1 dia a cerca de 90 dias.
A quantidade terapeuticamente eficaz de Composto 1 pode ser administrada durante cerca de 1 dia, 2 dias, 3 dias, 4 dias, 5 dias, 6 dias, 7 dias, 14 dias, 28 dias, ou mais. A administração do Composto 1 pode continuar por tanto tempo quanto o indivíduo, em consulta com um médico, considere necessário para manter um controle adequado da dor para a sua situação individual. Em várias modalidades, o Composto 1 pode ser administrado durante cerca de 1 mês a cerca de 24 meses, ou durante toda a vida do indivíduo.
[065] Em várias modalidades, a administração do Composto 1 sob qualquer uma das condições aqui descritas pode resultar em uma concentração plasmática máxima observada (Cmáx) de cerca de 5 μg/mL a cerca 300 μg/mL em um rato, camundongo, cão ou humano. A Cmáx do Composto 1 pode ser de cerca de 10 μg/mL a cerca de 280 μg/mL, cerca de 20 μg/mL a cerca de 260 μg/mL, cerca de 40 μg/mL a cerca de 240 μg/mL, cerca de 50 μg/mL a cerca de 220 μg/mL, cerca de 60 μg/mL a cerca de 200 μg/mL, cerca de 70 μg/mL a cerca de 180 μg/mL, cerca de 80 μg/mL a cerca de 160 μg/mL, cerca de 90 μg/mL a cerca de 140 μg/mL, ou cerca de 95 μg/mL a cerca de 120 μg/mL. Em várias modalidades, a Cmáx do Composto 1 pode ser pelo menos, igual a, ou maior que cerca de 5 μg/mL, 10 μg/mL, 20 μg/mL, 30 μg/mL, 40 μg/mL, 50 μg/mL, 60 μg/mL, 70 μg/mL, 80 μg/mL, 90 μg/mL, 100 μg/mL, 120 μg/mL, 140 μg/mL, 160 μg/mL, 180 μg/mL, 200 μg/mL, 220 μg/mL, 240 μg/mL, 260 μg/mL, 280 μg/mL, ou cerca de 300 μg/mL.
[066] Em várias modalidades, a administração do Composto 1 sob qualquer uma das condições aqui descritas pode resultar em uma área sob a curva (AUCINF) de cerca de 100 h∙μg/mL a cerca 3000 h∙μg/mL em um rato, camundongo, cão ou humano. A AUCINF do Composto 1 pode ser de cerca de 100 h∙μg/mL a cerca de 2800 h∙μg/mL, cerca de 200 h∙μg/mL a cerca de 2600 h∙μg/mL, cerca de 400 h∙μg/mL a cerca de 2400 h∙μg/mL, cerca de 500 h∙μg/mL a cerca de 2200 h∙μg/mL, cerca de 600 h∙μg/mL a cerca de 2000 h∙μg/mL, cerca de 700 h∙μg/mL a cerca de 1800 h∙μg/mL, cerca de 800 h∙μg/mL a cerca de 1600 h∙μg/mL, cerca de 900 h∙μg/mL a cerca de 1400 h∙μg/mL, ou cerca de 950 h∙μg/mL a cerca de 1200 h∙μg/mL. Em várias modalidades, a AUC INF do Composto 1 pode ser pelo menos, igual a, ou maior que cerca de 50 h∙μg/mL, 100 h∙μg/mL, 200 h∙μg/mL, 300 h∙μg/mL, 400 h∙μg/mL, 500 h∙μg/mL, 600 h∙μg/mL, 700 h∙μg/mL, 800 h∙μg/mL, 900 h∙μg/mL, 1000 h∙μg/mL, 1200 h∙μg/mL,
1400 h∙μg/mL, 1600 h∙μg/mL, 1800 h∙μg/mL, 2000 h∙μg/mL, 2200 h∙μg/mL, 2400 h∙μg/mL, 2600 h∙μg/mL, 2800 h∙μg/mL, ou cerca de 3000 h∙μg/mL.
TERAPIAS DE COMBINAÇÃO
[067] Em várias modalidades, o método inclui a administração de uma quantidade terapeuticamente eficaz de uma composição contendo Composto 1 em combinação ou adjuvantemente com pelo menos um agente farmaceuticamente ativo adicional. O tipo de agente farmaceuticamente ativo que pode ser administrado em combinação ou adjuvantemente com o Composto 1 não é particularmente limitado. Exemplos não limitativos de agentes farmaceuticamente ativos adicionais incluem o acetaminofeno, agonistas alfa-2 adrenérgicos, aspirina, inibidores da COX-1, inibidores da COX-2, bloqueadores dos canais iônicos ativados por voltagem (famílias NaV, CaV e KaV), canais iônicos ativados por ligando (antagonistas e agonistas de TRPV1, TRPV4, TRPA1 e TRPM8), analgésicos opioides (mu-, delta-, kappa-seletivos e mistos), analgésicos não opioides, anti-inflamatórios não esteroides, inibidores da reabsorção de norepinefrina, inibidores da reabsorção de serotonina, inibidores da reabsorção dual de norepinefrina-serotonina, anticonvulsivos (lamotrigina) incluindo os gabapentinoides (gabapentina, pregabalina, mirogabalina), antidepresivos (incluindo tricíclicos tais como a amitriptilina, doxepina e desipramina), tramadol e tapentadol.
[068] Exemplos não limitativos de fármacos analgésicos que podem ser úteis em terapia de combinação ou adjuvante com o Composto 1 incluem sem limitação o acetaminofeno, alfentanila, alilprodina, alfaprodina, anileridina, aspirina, benzilmorfina, bezitramida, buprenorfina, butorfanol, clonidina, clonitazeno, codeína, ciclazocina, desomorfina, dextromoramida, dextropropoxifeno, dezocina, diampromida, diamorfona, di-hidrocodeína, di- hidromorfina, dimenoxadol, dimefeptanol, dimetiltiambuteno, butirato de dioxafetila, dipipanona, duloxetina, eptazocina, eto-heptazina,
etilmetiltiambuteno, etilmorfina, etonitazeno, fentanila, gabapentina, heroína, hidrocodona, hidromorfona, hidroxipetidina, isometadona, cetobemidona, levalorfan, levorfanol, levofenacila-morfan, lofentanila, meperidina, meptazinol, metazocina, metadona, metopon, mirogabalina, morfina, mirofina, nalbufina, nalorfina, narceína, nicomorfina, norlevorfanol, normetadona, normorfina, norpipanona, ópio, oxicodona, oximorfona, papaveretum, pentazocina, fenadoxona, fenazocina, fenomorfan, fenoperidina, piminodina, piritramida, pregabalina, pro-heptazina, promedol, properidina, propiram, propoxifeno, sufentanila, tapentadol, tilidina, tramadol, NO-naproxeno, NCX-701, ALGRX- 4975, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, e quaisquer suas combinações.
[069] Exemplos não limitativos de anticonvulsivos que podem ser úteis em combinação ou adjuvantemente com o Composto 1 incluem sem limitação a acetilfeneturida, albutoína, aminoglutetimida, ácido 4-amino-3- hidroxibutírico, atrolactamida, beclamida, buramato, carbamazepina, cinromida, clometiazol, clonazepam, decimemida, dietadiona, dimetadiona, doxenitoína, eterobarbe, etadiona, etosuximida, etotoína, felbamato, fluoresona, fosfeniloína, gabapentina, ganaxolona, lamotrigina, levetiracetam, lorazepam, mefeniloína, mefobarbital, metarbital, metetoína, metsuximida, midazolam, mirogabalina, narcobarbital, nitrazepam, oxcarbazepina, parametadiona, fenacemida, fenetarbital, feneturida, fenobarbital, fensuximida, ácido fenilmetilbarbitúrico, feniloína, fenetilato, pregabalina, primidona, progabida, remacemida, rufinamida, suclofenida, sultiame, talampanel, tetrantoína, tiagabina, topiramato, trimetadiona, ácido valproico, valpromida, vigabatrina, zonisamida, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, e quaisquer suas combinações.
[070] Exemplos não limitativos de antidepressivos que podem ser úteis em combinação ou adjuvantemente com o Composto 1 incluem sem limitação antidepressivos bicíclicos, tricíclicos e tetracíclicos, hidrazidas, hidrazinas, feniloxazolidinonas e pirrolidonas. Exemplos específicos incluem o adinazolam, adrafinila, amineptina, amitriptilina, amitriptilinóxido, amoxapina, befloxatona, bupropiona, butacetina, butriptilina, caroxazona, citalopram, clomipramina, cotinina, demexiptilina, desipramina, dibenzepina, dimetacrina, dimetazan, dioxadrol, dotiepina, doxepina, duloxetina, etoperidona, femoxetina, fencamina, fenpentadiol, fluacizina, fluoxetina, fluvoxamina, hematoporfirina, hipericina, imipramina, imipramina N-óxido, indalpina, indeloxazina, iprindol, iproclozida, iproniazida, isocarboxazida, levofacetoperano, lofepramina, maprotilina, medifoxamina, melitraceno, metapramina, metralindol, mianserina, milnacipran, minaprina, mirtazapina, moclobemida, nefazodona, nefopam, nialamida, nomifensina, nortriptilina, noxiptilina, octamoxina, opipramol, oxaflozana, oxitriptan, oxipertina, paroxetina, fenelzina, piberalina, pizotilina, prolintano, propizepina, protriptilina, pirisuccideanol, quinupramina, reboxetina, ritanserina, roxindol, cloreto de rubídio, sertralina, sulpirida, tandospirona, tiazesime, tozalinona, tianeptina, tofenacina, toloxatona, tranilcipromina, trazodona, trimipramina, triptofano, venlafaxina, viloxazina, zimeldina, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, e quaisquer suas combinações.
[071] O agente farmaceuticamente ativo adicional pode ser incluído com o Composto 1 na mesma forma de dosagem ou em uma forma de dosagem separada, e quaisquer das formas de dosagem aqui descritas podem ser adequadamente usadas para combinar o Composto 1 e um agente farmaceuticamente ativo adicional na mesma forma de dosagem. Quando o agente farmaceuticamente ativo adicional está presente em uma forma de dosagem separada, o agente farmaceuticamente ativo adicional pode ser administrado ao mesmo tempo que o Composto 1 ou em uma altura diferente, tal como cerca de 1 hora a cerca de 24 horas após a administração do Composto
1. O agente farmaceuticamente ativo adicional pode ser administrado ao longo de toda a duração de administração do Composto 1, ou por um período de tempo mais curto ou mais longo.
FORMAS DE DOSAGEM E FORMULAÇÕES
[072] Em várias modalidades, a composição pode incluir pelo menos um veículo farmaceuticamente aceitável e/ou pelo menos um excipiente farmaceuticamente aceitável.
[073] Veículos farmaceuticamente aceitáveis, que são úteis, incluem, mas não se limitam a, glicerol, água, solução salina, etanol e outras soluções salinas farmaceuticamente aceitáveis tais como fosfatos e sais de ácidos orgânicos. Exemplos destes e de outros veículos farmaceuticamente aceitáveis são descritos em Remington's Pharmaceutical Sciences, 18ª Edição (1990, Mack Publication Co., New Jersey).
[074] A composição pode ser preparada, embalada ou vendida na forma de uma suspensão ou solução aquosa ou oleosa injetável estéril. Esta suspensão ou solução pode ser formulada de acordo com a técnica conhecida e pode compreender, para além do ingrediente ativo, ingredientes adicionais tais como antioxidantes, agentes dispersantes, agentes umectantes ou agentes de suspensão aqui descritos. Tais formulações injetáveis estéreis podem ser preparadas usando um diluente ou solvente não tóxico parenteralmente aceitável, tal como água ou 1,3-butanodiol, por exemplo. Outros diluentes e solventes aceitáveis incluem, mas não se limitam a, solução de Ringer, solução isotônica de cloreto de sódio, e óleos fixos tais como mono ou diglicerídeos sintéticos.
[075] Composições que são úteis nos métodos aqui descritos podem ser administradas, preparadas, embaladas e/ou vendidas em formulações adequadas para via intravenosa, subcutânea, sublingual, oral, retal, vaginal, parenteral, tópica, pulmonar, intranasal, bucal, oftálmica, ou uma outra via de administração. Outras formulações contempladas incluem nanopartículas projetadas, preparações lipossomais, eritrócitos selados novamente contendo o ingrediente ativo e formulações de base imunológica.
[076] As composições podem ser administradas através de numerosas vias, incluindo mas não se limitando às vias de administração intravenosa, subcutânea, sublingual, oral, retal, vaginal, parenteral, tópica, pulmonar, intranasal, bucal ou oftálmica. A(s) via(s) de administração serão prontamente evidentes para o perito na técnica e dependerão de qualquer número de fatores, incluindo o tipo e gravidade do distúrbio a ser tratado, o tipo e a idade do paciente veterinário ou humano a ser tratado, e semelhantes.
[077] As composições que são úteis nos métodos aqui descritos podem ser administradas sistemicamente em formulações líquidas intravenosas e subcutâneas, formulações orais e sublinguais, formulações oftálmicas, de supositório, aerossol, tópicas ou outras semelhantes. Para além do composto tal como o sulfato de heparina, ou um seu equivalente biológico, tais composições farmacêuticas podem conter veículos farmaceuticamente aceitáveis e outros ingredientes conhecidos por reforçarem e facilitarem a administração de fármacos. Outras possíveis formulações, tais como nanopartículas, lipossomos, eritrócitos selados novamente e sistemas de base imunológica podem também ser usados para administrar compostos de acordo com os métodos da invenção.
[078] Um obstáculo para a administração tópica de fármacos é a camada do estrato córneo da epiderme. O estrato córneo é uma camada altamente resistente composta por proteínas, colesterol, esfingolipídeos, ácidos graxos livres e vários outros lipídeos, e inclui células cornificadas e vivas. Um dos fatores que limitam a taxa de penetração (fluxo) de um composto através do estrato córneo é a quantidade da substância ativa que pode ser carregada ou aplicada na superfície da pele. Quanto maior a quantidade de substância ativa aplicada por unidade de área da pele, maior será o gradiente de concentração entre a superfície da pele e as camadas inferiores da pele e, por sua vez, maior será a força de difusão da substância ativa através da pele. Portanto, uma formulação contendo uma concentração maior da substância ativa tem mais probabilidade de resultar na penetração da substância ativa através da pele, e para além disso, a uma taxa mais consistente do que uma formulação com uma concentração menor, sendo todas as outras coisas iguais.
[079] As formulações das composições aqui descritas podem ser preparadas por qualquer método conhecido ou a seguir desenvolvido na área da farmacologia. Em geral, tais métodos preparatórios incluem a etapa de colocar o ingrediente ativo (p.ex., Composto 1) em associação com um veículo ou um ou mais de outros ingredientes acessórios e, de seguida, se necessário ou desejável, moldar ou embalar o produto em uma unidade de dose única ou múltipla desejada.
[080] Embora as descrições de composições aqui fornecidas sejam principalmente direcionadas para composições farmacêuticas adequadas para administração ética a seres humanos, será entendido pelo perito na técnica que tais composições são geralmente adequadas para administração a animais de todos os tipos.
[081] A modificação de composições adequadas para administração a seres humanos a fim de tornar as composições adequadas para administração a vários animais é bem compreendida, e o farmacologista veterinário perito pode conceber e efetuar tal modificação com experimentação meramente comum, se alguma. Os sujeitos para os quais a administração das composições aqui descritas é contemplada incluem, mas não se limitam a, seres humanos e outros primatas, mamíferos incluindo mamíferos comercialmente relevantes tais como gado, porcos, cavalos, ovelhas, gatos e cães.
[082] As composições que são úteis nos métodos aqui descritos podem ser preparadas, embaladas ou vendidas em formulações adequadas para via intravenosa, subcutânea, sublingual, oral, retal, vaginal, parenteral, tópica, pulmonar, intranasal, bucal, oftálmica, intratecal ou uma outra via de administração. Outras formulações contempladas incluem nanopartículas projetadas, preparações lipossomais, eritrócitos selados novamente contendo o ingrediente ativo e formulações de base imunológica.
[083] Uma composição para uso nos métodos aqui descritos pode ser preparada, embalada ou vendida a granel, como uma dose unitária única, ou como uma pluralidade de doses unitárias únicas. Tal como aqui usado, uma "dose unitária” é uma quantidade discreta da composição farmacêutica compreendendo uma quantidade predeterminada do ingrediente ativo. A quantidade do ingrediente ativo é geralmente igual à dosagem do ingrediente ativo que seria administrado a um sujeito ou a uma fração conveniente de tal dosagem tal como, por exemplo, metade ou um terço de tal dosagem.
[084] As quantidades relativas do ingrediente ativo (p.ex., Composto 1), veículo farmaceuticamente aceitável e quaisquer ingredientes adicionais em uma composição farmacêutica da invenção irão variar dependendo da identidade, tamanho e condição do sujeito tratado e dependendo ainda da via pela qual a composição é para ser administrada. A título de exemplo, a composição pode compreender entre 0,1% e 100% (p/p) de ingrediente ativo.
[085] Podem ser preparadas formulações de liberação controlada ou sustentada de uma composição farmacêutica da invenção usando tecnologia convencional. Formulações adequadas para administração tópica incluem, mas não se limitam a, preparações líquidas ou semilíquidas,tais como linimentos, loções, emulsões óleo-em-água ou emulsões água-em-óleo tais como cremes, pomadas ou pastas, e soluções ou suspensões. As formulações administráveis topicamente podem, por exemplo, compreender de cerca de 1% a cerca de 10% (p/p) de ingrediente ativo, embora a concentração do ingrediente ativo possa ser tão alta quanto o limite de solubilidade do ingrediente ativo no solvente. As formulações para administração tópica podem ainda compreender um ou mais dos ingredientes adicionais aqui descritos.
[086] Podem ser usados reforçadores de permeação. Estes materiais aumentam a taxa de penetração dos fármacos através da pele.
Reforçadores típicos na técnica incluem etanol, monolaurato de glicerol, PGML (monolaurato de polietilenoglicol), dimetilsulfóxido e semelhantes. Outros reforçadores incluem o ácido oleico, álcool oleílico, etoxidiglicol, laurocapram, ácidos alcanocarboxílicos, lipídeos polares ou N-metil-2-pirrolidona.
[087] Um veículo aceitável para administração tópica de algumas das composições da invenção pode conter lipossomos. A composição dos lipossomos e a sua utilização são conhecidas na técnica (por exemplo, consultar a Patente U.S. Nº 6,323,219).
[088] Uma forma de dosagem tópica do Composto 1 pode ser opcionalmente combinada com outros ingredientes tais como adjuvantes, antioxidantes, agentes quelantes, tensoativos, agentes espumantes, agentes umectantes, agentes emulsionantes, viscosificadores, agentes tamponantes, conservantes e semelhantes. Em várias modalidades, um reforçador da permeação ou penetração é incluído na composição e é eficaz na melhoria da penetração percutânea do ingrediente ativo no e através do estrato córneo em relação a uma composição sem o reforçador de permeação. Vários reforçadores da permeação, incluindo o ácido oleico, álcool oleílico, etoxidiglicol, laurocapram, ácidos alcanocarboxílicos, dimetilsulfóxido, lipídeos polares ou N-metil-2- pirrolidona, são conhecidos dos peritos na técnica. Em um outro aspecto, a composição pode compreender ainda um agente hidrotrópico, o qual funciona para aumentar a desordem na estrutura do estrato córneo, e permite assim um transporte aumentado através do estrato córneo. Vários agentes hidrotrópicos, tais como álcool isopropílico, propilenoglicol ou xilenossulfonato de sódio, são conhecidos dos peritos na técnica.
[089] Uma forma de dosagem tópica do Composto 1 deve ser aplicada em uma quantidade eficaz para efetuar as mudanças desejadas. Tal como aqui usado, "quantidade eficaz” deve significar uma quantidade suficiente para cobrir a região da superfície da pele onde uma mudança é desejada. Em várias modalidades, o Composto 1 pode estar presente na quantidade de cerca de 0,0001% a cerca de 15% em peso por volume da composição. Em várias modalidades, o Composto 1 pode estar presente em uma quantidade de cerca de 0,0005% a cerca de 5% da composição; mais preferencialmente, deve estar presente em uma quantidade de cerca de 0,001% a cerca de 1% da composição.
[090] Podem ser empregados derivados líquidos e extratos naturais preparados diretamente a partir de fontes biológicas nas composições aqui descritas em uma concentração (p/v) de cerca de 1 a cerca de 99%. As frações de extratos naturais e inibidores da protease podem ter um intervalo diferente preferido, de cerca de 0,01% a cerca de 20% e, mais preferencialmente, de cerca de 1% a cerca de 10% da composição.
Evidentemente que misturas dos agentes ativos aqui descritos podem ser combinadas e usadas conjuntamente na mesma formulação, ou em aplicações em série de diferentes formulações.
[091] As composições aqui descritas podem incluir um conservante de cerca de 0,005% a 2,0% em peso total da composição. O conservante é usado para evitar deterioração no caso de um gel aquoso, devido ao uso repetido por parte do paciente quando exposto a contaminantes no ambiente, por exemplo, devido a exposição ao ar ou à pele do paciente, incluindo o contato com os dedos usados para aplicar uma composição aqui descrita tal como um gel ou creme terapêutico. Exemplos de conservantes úteis de acordo com a invenção incluem mas não se limitam aos selecionados do grupo consistindo em álcool benzílico, ácido sórbico, parabenos, imidureia e suas combinações. Um conservante particularmente preferido é uma combinação de cerca de 0,5% a 2,0% de álcool benzílico e 0,05% a 0,5% de ácido sórbico.
[092] A composição pode incluir um antioxidante e um agente quelante que podem inibir qualquer degradação que possa ocorrer do Composto
1, para uso na invenção na formulação de um gel aquoso. Antioxidantes adequados incluem o BHT, BHA, α-tocoferol e ácido ascórbico no intervalo preferido de cerca de 0,01% a 0,3%, e mais preferencialmente BHT no intervalo de 0,03% a 0,1% em peso por peso total da composição. Preferencialmente, o agente quelante está presente em uma quantidade de 0,01% a 0,5% em peso por peso total da composição. Agentes quelantes particularmente preferidos incluem sais de edetato (p.ex. edetato dissódico) e ácido cítrico no intervalo de peso de cerca de 0,01% a 0,20%, e mais preferencialmente no intervalo de 0,02% a 0,10% em peso por peso total da composição. O agente quelante é útil para quelar íons metálicos na composição que podem ser prejudiciais para a vida útil da formulação. Embora o BHT e o edetato dissódico sejam antioxidantes e agentes quelantes particularmente preferidos respectivamente para alguns compostos, outros antioxidantes e agentes quelantes adequados e equivalentes podem ser usados como substitutos, por conseguinte, tal como seria conhecido dos peritos na técnica. Também podem ser usadas preparações de liberação controlada, e os métodos para o uso de tais preparações são conhecidos dos peritos na técnica.
[093] Em alguns casos, as formas de dosagem a ser usadas podem ser fornecidas como liberação lenta ou controlada de um ou mais ingredientes ativos nas mesmas usando, por exemplo, hidropropilmetilcelulose, outras matrizes poliméricas, géis, membranas permeáveis, sistemas osmóticos, revestimentos multicamada, micropartículas, lipossomos, ou microsferas ou uma sua combinação para fornecer o perfil de liberação desejado em proporções variáveis. Formulações de liberação controlada adequadas conhecidas dos peritos na técnica, incluindo as aqui descritas, podem ser prontamente selecionadas para uso com as composições farmacêuticas da invenção. Assim, as formas de dosagem unitária únicas adequadas para administração oral, tais como comprimidos, cápsulas, cápsulas de gel, e comprimidos oblongos, que são adaptadas para liberação controlada estão englobadas na presente invenção.
[094] A maior parte dos produtos farmacêuticos de liberação controlada tem um objetivo comum de melhorar a terapia farmacológica relativamente à alcançada pelos seus homólogos não controlados. Idealmente, o uso de uma preparação de liberação controlada concebida de forma ótima no tratamento médico é caracterizado por um mínimo de substância farmacológica que está sendo empregada para curar ou controlar a condição em uma quantidade de tempo mínima. As vantagens das formulações de liberação controlada incluem uma atividade prolongada do fármaco, frequência de dosagem reduzida e adesão aumentada por parte do paciente. Para além disso, as formulações de liberação controlada podem ser usadas para afetar o tempo de surgimento da ação ou outras características, tal como o nível de fármaco no sangue, podendo assim afetar a ocorrência de efeitos secundários.
[095] A maior parte das formulações de liberação controlada são concebidas para liberar inicialmente uma quantidade de fármaco que produz prontamente o efeito terapêutico desejado, e gradual e continuamente liberar outras quantidades de fármaco para manter este nível de efeito terapêutico ao longo de um período de tempo prolongado. De modo a manter este nível constante de fármaco no corpo, o fármaco tem de ser liberado a partir da forma de dosagem a uma velocidade que irá substituir a quantidade de fármaco que está a ser metabolizado e excretado do corpo.
[096] A liberação controlada de um ingrediente ativo pode ser estimulada por vários indutores, por exemplo o pH, temperatura, enzimas, água, ou outras condições fisiológicas ou compostos. O termo "componente de liberação controlada" no contexto da presente invenção é aqui definido como um composto ou compostos, incluindo, mas não se limitando a, polímeros, matrizes poliméricas, géis, membranas permeáveis, lipossomos,ou microsferas ou uma sua combinação que facilita(m) a liberação controlada do ingrediente ativo.
[097] As suspensões líquidas podem ser preparadas usando métodos convencionais para se conseguir a suspensão do ingrediente ativo em um veículo aquoso ou oleoso. Os veículos aquosos incluem, por exemplo, a água e solução salina isotônica. Os veículos oleosos incluem, por exemplo, óleo de amêndoa, ésteres oleosos, álcool etílico, óleos vegetais tais como o óleo de amendoim, azeite de oliva, óleo de sésamo ou de coco, óleos vegetais fracionados e óleos minerais tais como a parafina líquida. As suspensões líquidas podem compreender ainda um ou mais ingredientes adicionais, incluindo, mas não se limitando a, agentes de suspensão, agentes dispersantes ou umectantes, agentes emulsionantes, demulcentes, conservantes, tampões, sais, aromatizantes, agentes corantes e agentes adoçantes. As suspensões oleosas podem compreender ainda um agente espessante. Agentes de suspensão conhecidos incluem, mas não se limitam a, xarope de sorbitol, gorduras comestíveis hidrogenadas, alginato de sódio, polivinilpirrolidona, goma tragacanto, goma acácia, e derivados da celulose tais como a carboximetilcelulose de sódio, metilcelulose, hidroxipropilmetilcelulose.
[098] Agentes dispersantes ou umectantes adequados incluem, mas não se limitam a, fosfatídeos de ocorrência natural tais como a lecitina, produtos de condensação de um óxido de alquileno com um ácido graxo, com um álcool alifático de cadeia longa, com um éster parcial derivado de um ácido graxo e um hexitol, ou com um éster parcial derivado de um ácido graxo e um anidrido de hexitol (p.ex., estearato de polioxietileno, heptadecaetileno- oxicetanol, mono-oleato de polioxietileno sorbitol e mono-oleato de polioxietileno sorbitano, respectivamente). Agentes emulsionantes adequados incluem, mas não se limitam a, lecitina e acácia. Conservantes adequados incluem, mas não se limitam a, para-hidroxibenzoatos de metila, etila ou n- propila, ácido ascórbico e ácido sórbico. Agentes adoçantes adequados incluem, por exemplo, glicerol, propilenoglicol, sorbitol, sacarose e sacarina. Agentes espessantes adequados para suspensões oleosas incluem, por exemplo, cera de abelha, parafina dura e álcool cetílico.
[099] As soluções líquidas do ingrediente ativo em solventes aquosos ou oleosos podem ser preparadas substancialmente da mesma maneira que as suspensões líquidas, sendo a principal diferença que o ingrediente ativo é dissolvido, em vez de suspenso no solvente. As soluções líquidas da composição farmacêutica da invenção podem compreender cada um dos componentes descritos relativamente às suspensões líquidas, sendo entendido que os agentes de suspensão não ajudarão necessariamente na dissolução do ingrediente ativo no solvente. Solventes aquosos incluem, por exemplo, água e solução salina isotônica. Solventes oleosos incluem, por exemplo, óleo de amêndoa, ésteres oleosos, álcool etílico, óleos vegetais tais como o óleo de amendoim, azeite de oliva, óleo de sésamo ou de coco, óleos vegetais fracionados e óleos minerais tais como a parafina líquida.
[0100] As formulações em pó e granulares de uma preparação farmacêutica da invenção podem ser preparadas usando métodos conhecidos.
Tais formulações podem ser administradas diretamente a um sujeito, usadas por exemplo para formar comprimidos, para encher cápsulas ou para preparar uma suspensão ou solução aquosa ou oleosa por adição de um veículo aquoso ou oleoso às mesmas. Cada uma destas formulações pode compreender ainda um ou mais de agentes dispersantes ou umectantes, um agente de suspensão e um conservante. Excipientes adicionais, tais como enchimentos e agentes adoçantes, aromatizantes ou corantes, também podem ser incluídos nestas formulações.
[0101] A composição aqui descrita também pode ser preparada, embalada ou vendida na forma de emulsão de óleo-em-água ou de uma emulsão de água-em-óleo. A fase oleosa pode ser um óleo vegetal,tal como o azeite de oliva ou óleo de amendoim, um óleo mineral tal como a parafina líquida, ou uma combinação destes. Tais composições podem compreender ainda um ou mais agentes emulsionantes tais como gomas de ocorrência natural, como a goma acácia ou goma tragacanto, fosfatídeos de ocorrência natural tais como o fosfatídeo de lecitina ou de soja, ésteres ou ésteres parciais derivados de combinações de ácidos graxos e anidridos de hexitol tais como o mono-oleato de sorbitano, e produtos de condensação de tais ésteres parciais com óxido de etileno tais como o mono-oleato de polioxietileno sorbitano. Estas emulsões também podem conter ingredientes adicionais incluindo, por exemplo, agentes adoçantes ou aromatizantes.
[0102] Tal como aqui usado, um líquido "oleoso” é um que compreende uma molécula de líquido contendo carbono e que apresenta um caráter menos polar do que a água.
[0103] Uma formulação das composições aqui descritas, adequada para administração oral, pode ser preparada, embalada ou vendida na forma de uma unidade de dose sólida discreta incluindo, mas não se limitando a, um comprimido, uma cápsula dura ou macia, uma pílula, um trocisco, ou uma pastilha, cada uma contendo uma quantidade predeterminada do ingrediente ativo. Outras formulações adequadas para administração oral incluem, mas não se limitam a, uma formulação em pó ou granular, uma suspensão aquosa ou oleosa, uma solução aquosa ou oleosa, uma pasta, um gel, pasta de dentes, um colutório, um revestimento, um elixir bucal ou uma emulsão. Os termos elixir bucal e colutório são aqui usados indistintamente.
[0104] As composições tais como aqui descritas podem ser preparadas, embaladas ou vendidas em uma formulação adequada para administração oral ou bucal. Uma tal formulação pode incluir, mas não se limita a, um gel, um líquido, uma suspensão, uma pasta, pasta dos dentes, um colutório ou elixir bucal, e um revestimento. Por exemplo, um elixir bucal da invenção pode compreender um composto da invenção a cerca de 1,4 %, gluconato de clorexidina (0,12%), etanol (11,2%), sacarina sódica (0,15%), Azul Nº 1 FD&C (0,001%), óleo de menta (0,5%), glicerina (10,0%), Tween 60 (0,3%) e água até 100%. Em uma outra modalidade, uma pasta dos dentes da invenção pode compreender um composto da invenção a cerca de 5,5%, sorbitol, 70% em água (25,0%), sacarina sódica (0,15%), laurilsulfato de sódio (1,75%), carbopol 934, dispersão a 6% em (15%), óleo de hortelã (1,0%), hidróxido de sódio, 50% em água (0,76%), fosfato dibásico de cálcio di-hidratado (45%) e água até 100%. Os exemplos de formulações aqui descritos não são exaustivos, e se entende que a invenção inclui modificações adicionais destas e de outras formulações não descritas aqui, mas que são conhecidas dos peritos na técnica.
[0105] Um comprimido que inclua o Composto 1 pode, por exemplo, ser feito por compactação ou moldagem do ingrediente ativo, opcionalmente com um ou mais ingredientes adicionais. Os comprimidos compactados podem ser preparados por compactação em um dispositivo adequado, do ingrediente ativo em uma forma de fluxo livre tal como um pó ou preparação granular, opcionalmente misturado com um ou mais de um ligante, um lubrificante, um excipiente, um agente tensoativo e um agente dispersante.
Os comprimidos moldados podem ser preparados por moldagem, em um dispositivo adequado, de uma mistura do ingrediente ativo, um veículo farmaceuticamente aceitável, e pelo menos líquido suficiente para umedecer a mistura. Excipientes farmaceuticamente aceitáveis usados na fabricação de comprimidos incluem, mas não se limitam a, diluentes inertes, agentes de granulação e desintegração, agentes ligantes e agentes lubrificantes. Agentes dispersantes adequados incluem, mas não se limitam a, amido de batata e glicolato de amido sódico. Agentes tensoativos adequados incluem, mas não se limitam a, laurilsulfato de sódio. Diluentes adequados incluem, mas não se limitam a, carbonato de cálcio, carbonato de sódio, lactose, celulose microcristalina, fosfato de cálcio, hidrogenofosfato de cálcio e fosfato de sódio.
Agentes de granulação e desintegração adequados incluem, mas não se limitam a, amido de milho e ácido algínico. Agentes ligantes adequados incluem, mas não se limitam a, gelatina, acácia, amido de maís pré-gelatinizado, polivinilpirrolidona e hidroxipropilmetilcelulose. Agentes lubrificantes adequados incluem, mas não se limitam a, estearato de magnésio, ácido esteárico, sílica e talco.
[0106] Os comprimidos podem ser não revestidos ou podem ser revestidos usando métodos conhecidos para se alcançar a desintegração retardada no trato gastrointestinal de um sujeito, proporcionando assim a liberação sustentada e a absorção do ingrediente ativo. A título de exemplo, um material tal como o monoestearato de glicerila ou o diestearato de glicerila pode ser usado para revestir comprimidos. Adicionalmente, a título de exemplo, os comprimidos podem ser revestidos usando métodos descritos nas Patentes U.S.
Nos 4,256,108; 4,160,452; e 4,265,874 para formar comprimidos de liberação controlada osmoticamente. Os comprimidos podem ainda compreender um agente adoçante, um agente aromatizante, um agente corante, um conservante, ou alguma combinação destes a fim de proporcionar uma preparação farmaceuticamente elegante e saborosa.
[0107] As cápsulas duras que incluam o Composto 1 podem ser preparadas usando uma composição fisiologicamente degradável, tal como a gelatina. Tais cápsulas duras incluem o Composto 1, e podem ainda incluir ingredientes adicionais incluindo, por exemplo, um diluente sólido inerte tal como o carbonato de cálcio, fosfato de cálcio ou caulim.
[0108] As cápsulas de gelatina macias que incluam o Composto 1 podem ser preparadas usando uma composição fisiologicamente degradável, tal como a gelatina. Tais cápsulas macias incluem o Composto 1, o qual pode estar misturado com água ou um meio oleoso tal como óleo de amendoim, parafina líquida ou azeite de oliva.
[0109] As formulações líquidas das composições aqui descritas que são adequadas para administração oral podem ser preparadas, embaladas e vendidas na forma líquida ou na forma de um produto seco destinado a reconstituição com água ou um outro veículo adequado antes de uso.
[0110] As composições aqui descritas podem ser preparadas, embaladas ou vendidas em uma formulação adequada para administração retal.
Tal composição pode estar na forma, por exemplo, de um supositório, uma preparação de enema de retenção e uma solução para irrigação retal ou colônica.
[0111] As formulações em supositório podem ser feitas combinando o ingrediente ativo com um excipiente não irritante farmaceuticamente aceitável, que é sólido à temperatura ambiente normal (isto é, cerca de 20 °C) e que é líquido à temperatura retal do sujeito (isto é, cerca de 37 °C em um ser humano saudável). Excipientes farmaceuticamente aceitáveis adequados incluem, mas não se limitam a, manteiga de cacau, polietilenoglicóis e vários glicerídeos. As formulações em supositórios podem compreender ainda vários ingredientes adicionais incluindo, mas não se limitando a, antioxidantes e conservantes.
[0112] As preparações de enema de retenção ou soluções para irrigação retal ou colônica podem ser feitas combinando o Composto 1 com um veículo líquido farmaceuticamente aceitável. Tal como é bem conhecido na técnica, as preparações de enema podem ser administradas usando, e podem ser embaladas dentro de, um dispositivo de distribuição adaptado à anatomia retal do sujeito. As preparações de enema podem compreender ainda vários ingredientes adicionais, incluindo, mas não se limitando a, antioxidantes e conservantes.
[0113] Métodos para impregnar ou revestir um material com uma composição química são conhecidos na técnica e incluem, mas não se limitam a métodos de deposição ou ligação de uma composição química a uma superfície, métodos de incorporação de uma composição química na estrutura de um material durante a síntese do material (isto é, tal como com um material fisiologicamente degradável) e métodos de absorção de uma solução ou suspensão aquosa ou oleosa em um material absorvente, com ou sem secagem posterior.
[0114] Tal como aqui usado, "administração parenteral” de uma composição farmacêutica inclui qualquer via de administração caracterizada por rompimento físico de um tecido de um sujeito e administração da composição farmacêutica através da rutura no tecido. A administração parenteral inclui assim, mas não se limita a, administração de uma composição farmacêutica por injeção da composição, por aplicação da composição através de uma incisão cirúrgica, por aplicação da composição através de uma ferida não cirúrgica que penetra no tecido e semelhantes. Em particular, a administração parenteral é contemplada para incluir, mas não se limita a, técnicas de infusão dialítica intravenosa, subcutânea, intraperitoneal, intramuscular, injeção intraesternal, e renal.
[0115] As formulações de uma composição farmacêutica adequada para administração parenteral incluem o ingrediente ativo (p.ex. Composto 1) combinado com um veículo farmaceuticamente aceitável, tal como água estéril ou solução salina isotônica estéril. Tais formulações podem ser preparadas, embaladas ou vendidas em uma forma adequada para administração em bólus ou para administração contínua. As formulações injetáveis podem ser preparadas, embaladas ou vendidas na forma de dosagem unitária, tal como em ampolas ou em recipientes de múltiplas doses contendo um conservante. As formulações para administração parenteral incluem, mas não se limitam a, suspensões, soluções, emulsões em veículos oleosos ou aquosos, pastas e formulações implantáveis de liberação sustentada ou biodegradáveis. Tais formulações podem compreender ainda um ou mais ingredientes adicionais incluindo, mas não se limitando a, agentes de suspensão, estabilização ou dispersantes. Em uma modalidade de uma formulação para administração parenteral, o ingrediente ativo é proporcionado na forma seca (isto é, de pó ou granular) para reconstituição com um veículo adequado (p.ex. água estéril isenta de pirógenos) antes da administração parenteral da composição reconstituída.
[0116] As composições farmacêuticas podem ser preparadas, embaladas ou vendidas na forma de uma suspensão ou solução aquosa ou oleosa injetável estéril. Esta suspensão ou solução pode ser formulada de acordo com a técnica conhecida, e pode compreender, para além do ingrediente ativo, ingredientes adicionais tais como antioxidantes, agentes dispersantes, agentes umectantes ou agentes de suspensão aqui descritos. Tais formulações injetáveis estéreis podem ser preparadas usando um diluente ou solvente não tóxico parenteralmente aceitável, tal como água ou 1,3-butanodiol, por exemplo.
Outros diluentes e solventes aceitáveis incluem, mas não se limitam a, solução de Ringer, solução isotônica de cloreto de sódio e óleos fixos tais como mono ou diglicerídeos sintéticos. Outras formulações administráveis parenteralmente que são úteis incluem aquelas que compreendem o ingrediente ativo na forma microcristalina, em uma preparação lipossomal ou como um componente de um sistema polimérico biodegradável. As composições para liberação sustentada ou implantação podem compreender materiais poliméricos ou hidrofóbicos farmaceuticamente aceitáveis tais como uma emulsão, uma resina de permuta iônica, um polímero moderadamente solúvel ou um sal moderadamente solúvel.
[0117] As composições aqui descritas podem ser preparadas, embaladas ou vendidas em uma formulação adequada para administração bucal. Tais formulações podem, por exemplo, estar na forma de comprimidos ou pastilhas preparados usando métodos convencionais, e podem conter, por exemplo, 0,1 a 20% (p/p) de ingrediente ativo, compreendendo o equilíbrio uma composição oralmente dissolvível ou degradável e, opcionalmente, um ou mais dos ingredientes adicionais aqui descritos. Alternativamente, as formulações adequadas para administração bucal podem incluir um pó ou uma solução ou suspensão em aerossol ou atomizada incluindo o ingrediente ativo. Tais formulações em pó ou aerossol, quando dispersas, têm preferencialmente um tamanho médio de partícula ou gota no intervalo de cerca de 0,1 a cerca de 200 nanômetros, e podem compreender ainda um ou mais dos ingredientes adicionais aqui descritos.
[0118] Tal como aqui usado, “ingredientes adicionais” incluem, mas não se limitam a, um ou mais dos seguintes: excipientes; agentes tensoativos; agentes dispersantes; diluentes inertes; agentes de granulação e desintegração; agentes ligantes; agentes lubrificantes; agentes adoçantes; agentes aromatizantes; agentes corantes; conservantes; composições fisiologicamente degradáveis tais como gelatina; veículos e solventes aquosos; veículos e solventes oleosos; agentes de suspensão; agentes dispersantes ou umectantes; agentes emulsionantes, demulcentes; tampões; sais; agentes espessantes; enchimentos; agentes emulsionantes; antioxidantes; antibióticos; agentes antifúngicos; agentes de estabilização; e materiais poliméricos ou hidrofóbicos farmaceuticamente aceitáveis.
Outros “ingredientes adicionais” que podem ser incluídos nas composições farmacêuticas da invenção são conhecidos na técnica e descritos, por exemplo em Genaro, ed. (1985, Remington's Pharmaceutical Sciences, Mack Publishing Co., Easton, PA), que é aqui incorporado como referência.
[0119] Tipicamente, as dosagens das composições aqui descritas que podem ser administradas a um sujeito, preferencialmente a um ser humano, irão variar dependendo de qualquer número de fatores, incluindo mas não se limitando ao tipo de animal e tipo de estado patológico que está a ser tratado, idade do sujeito e via de administração.
KITS
[0120] Em várias modalidades, é fornecido um kit. O kit inclui uma composição compreendendo um composto de Fórmula I, Fórmula I (Composto 1), um aplicador e material de instrução para uso da mesma.
[0121] O material de instrução compreende instruções para tratar a neuropatia diabética ou a dor pós-cirúrgica. Em várias modalidades, o material de instrução inclui instruções para administrar a composição compreendendo cerca de 5 mg a cerca de 500 mg de Composto 1. Em várias modalidades, o material de instrução inclui instruções para tratar a neuropatia diabética. Em várias modalidades, o material de instrução compreende instruções para tratar a dor pós-cirúrgica.
EXEMPLOS
[0122] Várias modalidades da presente invenção podem ser melhor compreendidas por referência aos seguintes Exemplos, os quais são oferecidos a título ilustrativo. A presente invenção não se limita aos Exemplos aqui fornecidos. EXEMPLO 1: PROPRIEDADES FÍSICAS DO COMPOSTO 1
[0123] O Composto 1, monocloridrato do ácido (R)‐2‐(2‐ hidroxifenilamino)‐5,5‐dimetil‐4,5-di-hidrotiazolo‐4‐carboxílico, tem a estrutura da Fórmula I:
Fórmula I
[0124] O Composto 1 tem os seguintes valores de pKa: 2,29  0,02 (Acídico), 6,97  0,01 (Básico) e 10,24  0,03 (Acídico). O Composto 1 é livremente solúvel em metanol e álcool terc-butílico: água (1:1). O Composto 1 é moderadamente solúvel em 2-propanol, etanol, 10% de água:acetato isopropílico, 10% de água/ tetra-hidrofurano e água. O Composto 1 é menos do que moderadamente solúvel em n-heptano, tolueno, acetona, tetra-hidrofurano, acetato de etila, acetato de isopropila, éter t-bututilmetílico e álcool t-butílico.
[0125] O Composto 1 tem um coeficiente de distribuição LogD a pH 7,2 de -0,07 (3 mL de Tampão PBS: 1 mL de Octanol) e -0,39 (2 mL de Tampão PBS: 2 mL de Octanol), em que PBS é solução de tampão fosfato.
[0126] A FIG. 1 mostra a estrutura cristalina de raios X do Composto 1. Os parâmetros cristalográficos para a estrutura na FIG. 1 estão listados na Tabela 1 abaixo. Tabela 1. Dados Cristalinos para o monocloridrato do ácido (R)‐2‐(2‐hidroxifenilamino)‐ 5,5‐dimetil‐4,5-di-hidrotiazolo-4‐carboxílico Sistema Cristalino Ortorrômbico Grupo Espacial P212121 Dimensões da Célula Unitária a = 7,00762(9) Å α= 90 b = 10,08020 (10) Å β = 90 c = 20,5203(2) Å γ = 90 Volume = 1449,52(3) Å3 Qualidade do Ajustamento em F2 1,046 Z' 4
[0127] A FIG.2 é o espectro de infravermelhos do Composto 1. A Tabela 2 lista as atribuições dos picos dos grupos funcionais no Composto observadas no espectro de infravermelhos do Composto 1. Tabela 2. Interpretação dos Dados de IV para o monocloridrato do ácido (R)‐2‐(2‐ hidroxifenilamino)‐5,5‐dimetil‐4,5-di-hidrotiazolo-4‐carboxílico Intervalo de Absorção Grupo Funcional Intensidade Tipo de Vibrações (cm-1) *3200-3300 N-H (Amina) Alargado Estiramento N-H 2830-3000 O-H (Ácido) Muito alargado Estiramento O-H 1690-1750 C=O (Carbonila) Afiado Estiramento C=O 1590-1650 C=N Afiado Estiramento C=N
Tabela 2. Interpretação dos Dados de IV para o monocloridrato do ácido (R)‐2‐(2‐ hidroxifenilamino)‐5,5‐dimetil‐4,5-di-hidrotiazolo-4‐carboxílico Intervalo de Absorção Grupo Funcional Intensidade Tipo de Vibrações (cm-1) Estiramento C=C 1400-1600 C=C Médio (Aromático)
[0128] A FIG. 3 mostra o espectro de RMN de 1H do Composto 1.
A Tabela 3 lista as atribuições dos picos para os núcleos de hidrogênio no Composto 1. Tabela 3. Interpretação do Espectro de RMN de 1H do monocloridrato do ácido (R)‐2‐(2‐ hidroxifenilamino)‐5,5‐dimetil‐4,5-di-hidrotiazolo-4‐carboxílico Desvio Químico (ppm) Multiplicidade Número de Prótons Integração Total dos Prótons 12,205 Singleto alargado OH 1 10,625 Singleto alargado NH 1 7,245-7,181 multipleto 14&16 2 7,127-7,107 (J=8) dubleto 13 1 6,876 - 6,840 (J=7,2) tripleto 15 1 4,680 singleto 3 1 1,698 Singleto 6 3 1,496 Singleto 7 3
[0129] A FIG. 4 mostra o espectro de RMN de 13C do Composto 1.
A Tabela 4 lista as atribuições dos picos para os núcleos de carbono no Composto 1.
Tabela 4. Interpretação do Espectro de RMN de 13C do monocloridrato do ácido (R)‐2‐ (2‐hidroxifenilamino)‐5,5‐dimetil‐4,5-di-hidrotiazolo-4‐carboxílico Desvio Químico (ppm) Atribuição Número de Tipo de Carbonos Carbonos 24,48 6 1 Primário 29,22 7 1 Primário 57,14 2 1 Quaternário 70,98 3 1 Terciário 117,05 13 1 Terciário 119,36 15 1 Terciário 123,42 11 1 Quaternário 126,46 16 1 Terciário 129,80 14 1 Terciário 152,18 12 1 Quaternário 168,28 8 1 Quaternário 173,44 5 1 Quaternário
[0130] Características adicionais do Composto 1 e compostos relacionados são descritas na Patente U.S. Nº 9,102,636, a qual é aqui incorporada como referência na sua totalidade.
EXEMPLO 2: POLIMORFOS DO COMPOSTO 1
[0131] A triagem polimórfica foi efetuada usando 15 sistemas de solventes orgânicos/aquosos, incluindo: n-heptano, metanol, tolueno, acetona, tetra-hidrofurano, 2-propanol, etanol, acetato de etila, acetato de iso-propila, éter terc-butilmetílico, 10% de água/90% de álcool iso-propílico, 10% de água/90% de tetra-hidrofurano, álcool terc-butílico, água, e 1:1 de álcool terc-butílico:água.
Apenas foi obtida uma forma cristalina (Forma 1). O Composto 1 é um sal de mono HCl cristalino, não solvatado.
A FIG. 5 mostra o espectro de XPRD obtido experimentalmente do Composto 1 no traçado inferior, e o espectro de XPRD simulado no traçado superior.
O espectro de XPRD obtido experimentalmente do Composto 1 tem os seguintes picos e intensidades associadas: Ângulo (2 Teta) % de Intensidade 9,6 43,3 12,2 10,7 13,3 4,5 15,2 37,6 15,8 19,9 17,5 18,7 18,0 100,0 19,2 14,8 19,4 66,6 20,0 8,3 21,5 7,2 21,7 12,6 21,9 31,0 23,0 47,6 24,5 25,2 25,1 18,6 25,2 6,9 26,4 21,2 26,7 4,1 27,1 5,4 27,2 6,4 27,7 8,1 28,1 13,2 28,4 6,7 28,8 4,1 29,2 15,1 29,4 15,1 29,7 6,0 30,1 12,3 30,5 12,2
Ângulo (2 Teta) % de Intensidade 31,1 13,8 31,4 26,6 31,9 11,4 32,8 7,6 34,0 15,5 34,5 7,5 35,1 4,8 35,4 6,6 35,7 5,0 36,4 6,9 36,9 3,8 37,5 13,8 37,7 8,3 38,0 4,8 38,5 6,6 39,0 5,6 39,3 15,5 39,7 3,1 40,3 5,1 40,6 5,4 40,7 5,3 41,5 6,7
[0132] A Sorção Gravimétrica de Vapor (GVS) mostra uma absorção de 6% entre 0% e 90% de HR. A amostra é higroscópica. O gráfico da isotérmica de GVS é fornecido na FIG. 6.
[0133] Os resultados combinados de DSC/TGA para o monocloridrato do ácido (R)‐2‐(2‐hidroxifenilamino)‐5,5‐dimetil‐4,5-di- hidrotiazolo-4‐carboxílico são fornecidos na FIG. 7. A DSC mostra uma endotérmica dividida entre 200C e 250C, e a TGA mostra que a decomposição (perda de massa total de 5%) se inicia a ~ 202C.
EXEMPLO 3: MÉTODO DE FABRICAÇÃO DO COMPOSTO 1
[0134] É fornecido um método de preparar um composto de Fórmula I (Composto 1).
, Fórmula I (Composto 1), O método inclui a reação de uma amina com uma estrutura de com na presença de uma base e de um primeiro solvente para formar um produto intermediário de Fórmula II: Fórmula II (Composto 1 Zwitteriônico); e e o contato do produto intermediário com um ácido e um segundo solvente para formar o Composto 1. Em várias modalidades, o Composto 1 Zwitteriônico é isolado antes de ser tratado com ácido.
[0135] A base pode ser qualquer base adequada tal como, sem limitação, uma amina primária, secundária ou terciária, um alquil-lítio, um reagente de Grignard ou um hidróxido de metal alcalino. Em várias modalidades, a base é selecionada do grupo consistindo em LiOH, NaOH, KOH, e suas combinações. Em várias modalidades, a base é NaOH.
[0136] O primeiro solvente pode ser qualquer solvente adequado que seja capaz de dissolver os materiais de partida. O primeiro solvente pode ser, em várias modalidades, um solvente polar prótico, um solvente polar aprótico, ou uma sua combinação. Solventes polares próticos adequados podem ser, em várias modalidades, água, metanol, etanol, trifluoroetanol, iso-propanol, e suas misturas. Em várias modalidades, o solvente polar aprótico pode ser acetona, tetra-hidrofurano, dimetilsulfóxido, acetonitrila, N,N-dimetilformamida, N-metil-2-pirrolidona, e suas misturas. O primeiro solvente também pode ser uma mistura de um solvente polar prótico e um solvente polar aprótico, em qualquer razão adequada, tal como de cerca de 1:1 (prótico:aprótico) a cerca de 1:10 (prótico:aprótico), ou cerca de 10:1 (prótico:aprótico). Em várias modalidades, o primeiro solvente é água.
[0137] O ácido pode ser qualquer ácido inorgânico adequado, tal como HF, HCl, HBr, H2SO4, HNO3, H3NSO3, H3PO4, e semelhantes. O ácido também pode ser um ácido orgânico, tal como o ácido acético, ácido trifluoroacético, ácido adípico, ácido ascórbico, ácido aspártico, ácido benzenossulfônico, ácido benzoico, ácido butírico, ácido canfórico, ácido canforsulfônico, ácido cinâmico, ácido cítrico, ácido diglucônico, ácido etanossulfônico, ácido glutâmico, ácido glicólico, ácido glicerofosfórico, ácido hemissúlfico, ácido hexanoico, ácido fórmico, ácido fumárico, ácido 2- hidroxietanossulfônico (ácido isetiônico), ácido láctico, ácido hidroximaleico, ácido málico, ácido malônico, ácido mandélico, ácido mesitilenossulfônico, ácido metanossulfônico, ácido naftalenossulfônico, ácido nicotínico, ácido 2- naftalenossulfônico, ácido oxálico, ácido pamoico, ácido pectínico, ácido fenilacético, ácido 3-fenilpropiônico, ácido piválico, ácido propiônico, ácido pirúvico, ácido salicílico, ácido esteárico, ácido succínico, ácido sulfanílico, ácido tartárico, ácido p-toluenossulfônico, ácido undecanoico e semelhantes. Em várias modalidades, o ácido é ácido clorídrico (HCl).
[0138] O segundo solvente pode ser qualquer solvente adequado que seja capaz de dissolver substâncias polares tais como o Composto 1 Zwitteriônico. O segundo solvente pode ser, em várias modalidades, um solvente polar prótico, um solvente polar aprótico, ou uma sua combinação. Solventes polares próticos adequados podem ser, em várias modalidades, água, metanol, etanol, trifluoroetanol, iso-propanol, e suas misturas. Em várias modalidades, o solvente polar aprótico pode ser acetona, tetra-hidrofurano, dimetilsulfóxido, acetonitrila, N,N-dimetilformamida, N-metil-2-pirrolidona, e suas misturas. O segundo solvente também pode ser uma mistura de um solvente polar prótico e um solvente polar aprótico, em qualquer razão adequada, tal como de cerca de 1:1 (prótico:aprótico) a cerca de 1:10 (prótico:aprótico), ou cerca de 10:1 (prótico:aprótico). Em várias modalidades, o segundo solvente é iso-propanol.
[0139] Em várias modalidades, o Composto 1 pode ser preparado de acordo com o Esquema 1 tal como se segue: L-Penicilamina 2- Composto 1 Zwitteriônico colorobenzoxazol Composto 1 Esquema 1
[0140] Em várias modalidades, o Composto 1 Zwitteriônico pode ser preparado de acordo com o Esquema 2: L-Penicilamina 2- Composto 1 Zwitteriônico colorobenzoxazol Esquema 2
[0141] É desgaseificada água purificada (8 volumes) com argônio durante aproximadamente 30 minutos. É adicionada L-penicilamina (1,6756 mol.) e agitada durante aproximadamente 10 minutos se mantendo a temperatura abaixo de 30°C. A mistura é resfriada até 10 ± 5°C. Uma solução resfriada de hidróxido de sódio (3,3512 mol.) em água desgaseificada (2 volumes) é adicionada lentamente à massa acima ao mesmo tempo que se mantém a temperatura abaixo de 20°C, seguida da adição lenta de 2- clorobenzoxazol (1,8431 mol) abaixo de 30°C. Após completada a adição, a massa reacional é deixada a alcançar a temperatura ambiente e é agitada durante não menos de 8 h à temperatura ambiente. Depois de completada a reação, a mistura reacional é resfriada até 10 ± 5°C, diluída com álcool isopropílico (10 volumes) e acidificada a pH 4,3 – 4,6 pela adição gota-a-gota de ácido clorídrico aquoso 2N abaixo de 30°C. A solução é agitada durante aproximadamente 16 horas abaixo de 5 ± 5°C. O sólido é isolado por filtração, lavado com álcool isopropílico (3 volumes) e seco para se obter o zwitteríon como um sólido branco.
[0142] Em várias modalidades, o Composto 1 pode ser preparado de acordo com o Esquema 3: Composto 1 Zwitteriônico Composto 1 Zwitteriônico Esquema 3
[0143] O zwitteríon é adicionado a álcool isopropílico (17,5 volumes) e resfriado até 5 5°C. HCl 2M preparado de fresco em álcool isopropílico (1,05 de equivalência relativamente ao zwitteríon) é adicionado abaixo de 10°C. A mistura é agitada durante aproximadamente 15 min, e a solução límpida filtrada sob atmosfera inerte. O filtrado é agitado não menos de 16 h a 5 5°C. A mistura é concentrada até aproximadamente 3 volumes abaixo de 30°C, é adicionado éter metil-terc-butílico (MTBE) (5 volumes), e mantida a 5  5°C durante não menos de 20 h. O sólido formado é isolado por filtração e lavado com MTBE (3 volumes). O sólido isolado é seco em um secador de bandeja sob vácuo a 50 5°C durante aproximadamente 12 h para se obter o Composto 1 como um sólido branco.
[0144] O Composto 1 des-HCl (isto é, carecendo do sal de adição de HCl do Composto 1) pode ser preparado de acordo com o Esquema 4: Esquema 4
[0145] (i) Preparação da N-(2-Metoxifenil)cianamida (2):Foi adicionada amônia aquosa (25%, 90 mL) a uma suspensão agitada e resfriada em gelo de 1-(2-metoxifenil)tioureia (1) (5,00 g, 27,44 mmol) em acetonitrila (90 mL). Foi adicionado diacetoxi-iodobenzeno (10,60 g, 32,92 mmol) em porções ao longo de um período de 10 min. A mistura reacional foi agitada à temperatura ambiente durante 4 h, e o enxofre precipitado foi filtrado. O filtrado foi concentrado (até ½ do volume) e extraída com acetato de etila (3 x 20 mL). A camada de acetato de etila foi lavada com água (2 x 30 mL) e de seguida com salmoura (50 mL). A camada orgânica foi seca com Na2SO4 sólido anidro, filtrada e o filtrado concentrado sob pressão reduzida. O resíduo resultante foi purificado por cromatografia flash em coluna usando éter de petróleo/éter etílico (1:1) para dar a N-(2-metoxifenil)-cianamida (2) (3,33 g, 82 % de rendimento).
300 MHz 1H-RMN (CDCl3, ppm): 7,08 (ddd, J=7,5, 1,9, 0,5 Hz, 1H) 7,04 (ddd, J=7,5, 7,5, 1,9 Hz) 6,98 (ddd, J=7,5, 7,5, 1,7 Hz) 6,88 (dd, J=7,5, 1,7 Hz) 6,26 (s, 1H) 3,88 (s, 3H). ESI-MS (m/z): 149 [M+H]+.
[0146] (ii) Preparação do ácido ((R)-2-((2-metoxifenil)amino)-5,5- dimetil-4,5-di-hidrotiazolo-4-carboxílico (3): Uma mistura de N-(2- metoxifenil)cianamida (2) (1,00 g, 6,75 mmol) e L-penicilamina (1,21 g, 8,10 mmol) em água desionizada/acetonitrila (20 mL/20 mL) foi aquecida ao refluxo sob uma atmosfera de argônio durante 2 h. A mistura foi então concentrada sob pressão reduzida, e o resíduo purificado por cromatografia em fase reversa para dar origem ao ácido (R)-2-((2-metoxifenil)amino)-5,5-dimetil-4,5-di-hidrotiazolo- 4-carboxílico (3) (0,92 g, 49% de rendimento). 300 MHz 1H-RMN (CD3OD, ppm): 7,43-7,33 (m, 2H) 7,15 (dd, J=8,3, 1,1 Hz, 1H) 7,03 (ddd, J=7,7, 7,7, 1,2 Hz) 4,42 (s, 1H) 3,91 (s, 3H) 1,77 (s, 3H) 1,60 (s, 3H). ESI-MS (m/z): 281 [M+H]+
[0147] (iii) Preparação do ácido (R)-2-((2-hidroxifenil)amino)-5,5- dimetil-4,5-di-hidrotiazolo-4-carboxílico (4): BBr3 puro (2,19 mL, 12,84 mmol) foi adicionado a uma solução de ácido ((R)-2-((2-metoxifenil)amino)-5,5-dimetil-4,5- di-hidrotiazolo-4-carboxílico (3) (360 mg, 1,28 mmol) em CH2Cl2 (20 mL) a 0 ºC de temperatura. A mistura reacional foi agitada à temperatura ambiente durante 3 h, de seguida foi adicionada água (2 mL) e a suspensão resultante foi agitada durante 10 min. O precipitado resultante foi filtrado e removido. O filtrado foi evaporado e purificado por cromatografia de fase reversa para dar origem ao ácido (R)-2-((2-hidroxifenil)amino)-5,5-dimetil-4,5-di-hidrotiazolo-4-carboxílico (4) (210 mg, 64% de rendimento). 300 MHz 1H-RMN (CD3OD, ppm): 6,94-6,86 (m, 2H) 6,82-6,77 (m, 1H) 6,73 (ddd, J=7,5, 7,5, 1,5 Hz) 4,19 (s, 1H) 3,91 1,68 (s, 3H) 1,49 (s, 3H). ESI-MS (m/z): 267 [M+H]+
[0148] Embora o Composto 1 seja um sal de adição do ácido clorídrico de 4, podem ser usados outros sais de adição de ácido farmaceuticamente aceitáveis de 4 nos métodos aqui descritos. Ácidos farmaceuticamente aceitáveis se referem aos ácidos que não são tóxicos ou de outra forma biologicamente indesejáveis. Os sais de adição de ácido farmaceuticamente aceitáveis podem ser formados com ácidos inorgânicos farmaceuticamente aceitáveis incluindo, mas não se limitando a, ácido bromídrico, ácido sulfúrico, ácido sulfâmico, ácido nítrico, ácido fosfórico,, e semelhantes.
[0149] Os sais de adição de ácido farmaceuticamente aceitáveis também podem ser formados com ácidos orgânicos farmaceuticamente aceitáveis. Exemplos de ácidos orgânicos farmaceuticamente aceitáveis incluem, mas não estão limitados a, ácido acético, ácido trifluoroacético, ácido adípico, ácido ascórbico, ácido aspártico, ácido benzenossulfônico, ácido benzoico, ácido butírico, ácido canfórico, ácido canforsulfônico, ácido cinâmico, ácido cítrico, ácido diglucônico, ácido etanossulfônico, ácido glutâmico, ácido glicólico, ácido glicerofosfórico, ácido hemisúlfico, ácido hexanoico, ácido fórmico, ácido fumárico, ácido 2-hidroxietanossulfônico (ácido isetionico), ácido lático, ácido hidroximaleico, ácido málico, ácido malônico, ácido mandélico, ácido mesitilenosulfônico, ácido metanossulfônico, ácido naftalenossulfônico, ácido nicotínico, ácido 2-naftalenossulfônico, ácido oxálico, ácido pamoico, ácido pectínico, ácido fenilacético, ácido 3-fenilpropiônico, ácido piválico, ácido propiônico, ácido pirúvico, ácido salicílico, ácido esteárico, ácido succínico, ácido sulfanílico, ácido tartárico, ácido p-toluenossulfônico, ácido undecanoico e semelhantes.
[0150] Uma forma amorfa do Composto 1 também pode ser preparada, por exemplo, por liofilização (cristalina) do Composto 1 tal como se segue: Foi dissolvido monocloridrato do ácido (R)‐2‐(2‐hidroxifenilamino)‐5,5‐ dimetil‐4,5-di-hidrotiazolo‐4‐carboxílico (Composto 1, 200 mg) no sistema terc- butanol:água (razão de 1:1, 40 vol., 8 mL) à TA. A solução foi filtrada para remover potenciais sementes e a solução filtrada foi congelada em um balão de fundo redondo sobre um banho de gelo seco e acetona. A amostra foi de seguida posta a liofilizar. O sólido recuperado foi analisado pelas técnicas apropriadas.
O espectro de XPRD do Composto 1 amorfo é mostrado na FIG. 17.
EXEMPLO 4: CONTROLES DA FABRICAÇÃO FASE 1
[0151] A fase 1 nos controles do processo inclui a testagem da conclusão da reação (porcentagem de L-penicilamina por reagir), solventes residuais (incluindo trietilamina), teor de umidade e substâncias do ensaio/relacionadas após a secagem inicial e perda por secagem, e resíduo na ignição após a secagem final.
FASE 2
[0152] A fase 2 nos controles do processo inclui a titulação da adição de isopropanol/HCl, testagem da mistura reacional impura quanto a substâncias do ensaio/relacionadas, impureza quiral, L-penicilamina e resíduo na ignição (ROI). Após purificação, a testagem do ROI é repetida. Após secagem, se determina os solventes residuais e a umidade.
EXEMPLO 5: CONTROLE DOS MATERIAIS
1. MATERIAIS DE PARTIDA
[0153] A (L)-penicilamina e o 2-clorobenzoxazol foram selecionados como os materiais de partida regulamentares para o material clínico produzido para suportar os estudos clínicos de Fase I. As estruturas são fornecidas na Tabela 5. Tabela 5 Estruturas dos Materiais de Partida Regulamentares Material de Partida Estrutura Química (L)-Penicilamina 2-Clorobenzoxazol
[0154] Os materiais de partida estão comercialmente disponíveis e são testados para assegurar que os critérios de aceitação são cumpridos antes do uso. As especificações de liberação para a (L)-penicilamina e o 2- clorobenzoxazol são fornecidas na Tabela 6 e Tabela 7, respectivamente. Tabela 6 Especificações de Liberação da (L)-Penicilamina Atributo do Teste Especificação da Liberação Aparência Sólido branco sujo a branco Identificação por RMN de 1H, IV e Cumpre com a estrutura Espectroscopia de Massa Pureza Cromatográfica por HPLC (ELSD) NLT a 98,5% Impurezas Totais NMT b 1,5% Dímero NMT 1,0% Pureza Quiral por HPLC NLT 99,0%
Tabela 6 Especificações de Liberação da (L)-Penicilamina Atributo do Teste Especificação da Liberação Perda por Secagem NMT 1,0% a NLT = não menos de b NMT = não mais de Tabela 7 Especificações de Liberação do 2-Clorobenzoxazol Atributo do Teste Especificação da Liberação Aparência Líquido incolor a amarelo pálido Identificação por RMN de 1H Cumpre com a estrutura Pureza (% da área) por GC NLT a 98,0% BO-Imp-1 NMT b 1,0% a NLT = não menos de b NMT = não mais de EXEMPLO 6: TESTAGEM ANALÍTICA DE LOTES DE COMPOSTO 1
[0155] Os lotes de Composto 1 adequados para administração a indivíduos e preparados de acordo com o método aqui descrito foram analisados quanto à pureza. As estruturas das impurezas (designações Imp nas Tabelas 8A-8B) estão representadas na Tabela 10. Tabela 8A Testagem Em Processo para o Composto 1 Etapa Teste Método Limite de Ação Etapa 1: Preparação do Composto 1 Zwitteriônico Após a % de L-Penicilamina HPLC ELSD NMT a 1,0% Reação Inicial Teor de Água Karl Fischer NMT 1,0% Após a Secagem
Tabela 8A Testagem Em Processo para o Composto 1
Etapa Teste Método Limite de Ação
Inicial Zwitteríon: NLT b Pureza e HPLC UV 98,5% de 2-Cl BO: Substâncias NMT 0,15% de BO- Relacionadas do Imp-1: NMT 0,15% Zwitteríon BO-Imp-2: NMT 0,15% BO-Imp-3: NMT 0,15% BO-Imp-4: NMT 0,15% BO-Imp-5: NMT 0,15% Composto 1-Imp-3: NMT 0,5%
% de L-Penicilamina HPLC ELSD NMT 0,3%
Impureza Quiral HPLC UV NMT 1,0%
Benzeno GC NMT 2 ppm
Trietilamina GC-MS NMT 320 ppm
Perda por Secagem USP <731> Relatar resultado Após a Secagem Final
Resíduo na Ignição USP <281> Relatar resultado
Etapa 2: Preparação do Composto 1
Álcool Molaridade Titulação Relatar resultado Isopropílico/HCL
Tabela 8A Testagem Em Processo para o Composto 1
Etapa Teste Método Limite de Ação
Pureza: NLT 98,5% Após a Pureza e HPLC UV 2-Cl BO: NMT 0,15% Reação Inicial Substâncias de BO-Imp-1: NMT Relacionadas 0,15% BO-Imp-2: NMT 0,15% BO-Imp-3: NMT 0,15% BO-Imp-4: NMT 0,15% BO-Imp-5: NMT 0,15%
Tabela 8B Testagem Em Processo para o Composto 1
Etapa Teste Método Limite de Ação
Composto 1-Imp-3: NMT 0,5% Impurezas Não Especificadas: NMT 0,15% Impureza Quiral HPLC UV NMT 1,0%
% de L-Penicilamina HPLC ELSD NMT 0,5%
Resíduo na Ignição ROI Relatar resultados
Tabela 8A Testagem Em Processo para o Composto 1 Etapa Teste Método Limite de Ação Após Purificação Resíduo na Ignição ROI NMT 0,25% Etanol: NMT 5.000 ppm Após Secagem Solventes Residuais GC n-Butanol: NMT 5,000 ppm de Álcool isopropílico: NMT 5.000 ppm Éter metil-terc- butílico NMT 5.000 ppm Clorofórmio: NMT 60 ppm de 1,2- Dicloroetano: NMT 5 ppm Água Karl Fischer NMT 1,0% a NMT = não mais de b NLT = não menos de EXEMPLO 7: MÉTODOS ANALÍTICOS
[0156] Os métodos analíticos, em várias modalidades, foram levados a cabo com equipamento e parâmetros estabelecidos abaixo. A testagem foi conduzida em lotes de Composto 1 adequados para administração a indivíduos de acordo com os métodos e especificações pertencentes à USP
(Farmacopeia dos Estados Unidos). Tabela 9: Procedimentos Analíticos Para o Composto 1
Teste Resumo do Procedimento Analítico
Descrição Exame Visual
Identificação por IV FT-IR
A identificação é confirmada verificando se o tempo de retenção do pico do Composto 1 na substância farmacológica é consistente com o do Método 1 de padrão de trabalho.
HPLC para A pureza, ensaio e substâncias relacionadas são efetuados usando Identificação, HPLC de fase reversa e as seguintes condições cromatográficas.
Pureza, Ensaio e Impurezas BO-Imp-1, BO-Imp-4, BO-Imp-5, Composto 1 Imp-3, Impurezas Individuais Não especificadas, HPLC adequado com detector de UV de Impurezas Instrumento comprimento de onda variável Totais
Coluna X-Bridge C18, 250 X 4,6 mm, 5μm
Fase Móvel A K2HPO4 25 mM em água, pH 8,4: Metanol (95:5)
Fase Móvel B Acetonitrila: Metanol (50:50)
Tabela 9: Procedimentos Analíticos Para o Composto 1
Teste Resumo do Procedimento Analítico
% de % de Gradiente Tempo Fase Fase Móvel A Móvel B
0,01 75 25
2,00 75 25
12,00 55 45
18,00 55 45
35,00 35 65
40,00 35 65
40,10 75 25
50,00 75 25
Caudal 1,0 mL/min
Volume de Injeção 8,0 µL
Tabela 9: Procedimentos Analíticos Para o Composto 1
Teste Resumo do Procedimento Analítico
Comprimento de 225 nm onda
Temperatura da Coluna 30°C
Temperatura 40°C da célula do Detector
Tempo do 50 minutos Experimento
Continuação da Tabela 9: Procedimentos Analíticos Para o Composto 1 Teste Resumo do Procedimento Analítico É efetuado um teste de limite para as impurezas do processo 2-Cl-BO e BO-Imp-2 usando HPLC de fase reversa e as condições Teste de Limite cromatográficas que se seguem. pelo Método 2 de HPLC adequado com detector de UV de HPLC para 2-Cl- Instrumento comprimento de onda variável BO e BO-Imp-2 Coluna X-Bridge C18, 250 X 4,6 mm, 5μm Fase Móvel A K2HPO4 25 mM em água, pH 8,4: Metanol (95:5) Fase Móvel B Acetonitrila: Metanol (50:50) % de % de Gradiente Tempo Fase Fase Móvel A Móvel B 0,01 75 25 2 75 25 12 55 45
Continuação da Tabela 9: Procedimentos Analíticos Para o Composto 1 Teste Resumo do Procedimento Analítico 18 55 45 35 35 65 40 35 65 40,1 75 25 50 75 25 Caudal 1,0 mL/min Volume de Injeção 10,0 µL Comprimento de 250 nm onda Temperatura da Coluna 30°C Temperatura 40°C da célula do Detector Tempo do 50 minutos Experimento
Continuação da Tabela 9: Procedimentos Analíticos Para o Composto 1 Teste Resumo do Procedimento Analítico É efetuado um teste de limite para BO-Imp-3 usando HPLC de fase reversa e as condições cromatográficas que se seguem.
Método 3 de HPLC adequado com detector de UV de HPLC para Instrumento comprimento de onda variável BO-Imp-3 Coluna Waters X-Bridge C18, 250 x 4,6 mm, 5 μm Fase Móvel A K2HPO4 25 mM em água, pH 8,4: metanol (95:5) Fase Móvel B Acetonitrila: Metanol (50:50) % de % de Gradiente Tempo Fase Fase Móvel A Móvel B 0,01 75 25 2 75 25 12 55 45 18 55 45 35 35 65 40 35 65 40,1 75 25 50 75 25 Caudal 1,0 mL/min Volume de Injeção 10 µL Comprimento de 225 nm onda Temperatura da Coluna 30°C Temperatura do 15°C
Continuação da Tabela 9: Procedimentos Analíticos Para o Composto 1 Teste Resumo do Procedimento Analítico Amostrador Automático Temperatura da célula do 40°C Detector Tempo do 50 minutos Experimento É efetuado um teste de limite para a L-penicilamina usando HPLC de Método 4 de fase reversa e usando um detector MS e as condições HPLC para a cromatográficas que se seguem. (L)- Penicilamina
Continuação da Tabela 9: Procedimentos Analíticos Para o Composto 1 Teste Resumo do Procedimento Analítico % de % de Gradiente Tempo Fase Fase Móvel A Móvel B 0,0 100 0 10 20 80 16 20 80 17 100 0 22 100 0 Caudal 0,5 mL/min Volume de Injeção 10 µL Comprimento de 254 nm onda Temperatura da Coluna 35°C Tempo do 22 minutos Experimento Parâmetros de Massa Pressão do 40 psi Nebulizador Caudal do Gás de 10 L/min Secagem Voltagem do 70 V Fragmentador Voltagem do Capilar 3.000 V Temperatura do Gás de 350C Secagem Modo de Recolha modo SIM: sinal positivo para o íon 150 É efetuado um teste de limite para BO-Imp-3 usando HPLC quiral e as condições cromatográficas que se seguem.
Método 5 de HPLC HPLC adequado com detector de UV de
Continuação da Tabela 9: Procedimentos Analíticos Para o Composto 1 Teste Resumo do Procedimento Analítico Composto 1 S-Imp- Instrumento comprimento de onda variável 3 Coluna Chiralpak IG, 250 x 4,6 mm, 5 μm Fase Móvel: 0,1% de dietilamina em acetonitrila: metanol 95:5 Caudal 0,8 mL/min Volume de Injeção 10 µL Comprimento de 285 nm onda Temperatura da Coluna 25°C Temperatura do 25°C Amostrador Automático Temperatura da célula do 40°C Detector Tempo do 70 minutos Experimento
Continuação da Tabela 9: Procedimentos Analíticos Para o Composto 1 Teste Resumo do Procedimento Analítico A quantificação do Composto 1 (S) é efetuada usando cromatografia de HPLC quiral e as seguintes condições cromatográficas.
Pureza Quiral Instrumento HPLC adequado com detector de comprimento de pelo Método 6 onda variável de HPLC Coluna Chiralcel OX-3, 250 x 4,6 mm, 3μm Fase Móvel A 0,3% de ácido trifluoroacético em n-hexano Fase Móvel B 0,1% de dietilamina em etanol:álcool isopropílico 8:2 % de % de Gradiente Tempo Fase Fase Móvel A Móvel B 0,01 80 20 15,0 80 20 Caudal 1,0 mL/min Volume de Injeção 10 µL Comprimento de 285 nm onda Temperatura da Coluna 25°C Temperatura da célula do 40°C Detector Tempo do 15 minutos Experimento A quantificação do etanol, álcool isopropílico, n-butanol e éter metil- terc-butílico é efetuada usando um método de GC por headspace e
Continuação da Tabela 9: Procedimentos Analíticos Para o Composto 1 Teste Resumo do Procedimento Analítico Solventes detecção por ionização de chama.
As condições cromatográficas são Residuais: listadas abaixo.
Etanol,Álcool Instrumento GC adequada com detector de ionização de Isopropílico, n- chama (FID) Butanol, MTBE a Coluna DB-1, 60 m x 0,32 mm, 3 μm Gás Transportador Hélio Taxa Temperatura Tempo de Programa de (°C/min) (°C) Espera Temperatura (Minutos) - 50 2 3 80 5 15 260 11 Caudal 1,5 mL/min Modo de Injeção Separação Razão de Separação 10:1 Temperatura do Detector 280°C Gás Auxiliar Hélio Caudal Auxiliar 30,0 mL/min Fluxo de H2 40,0 mL/min
Continuação da Tabela 9: Procedimentos Analíticos Para o Composto 1 Teste Resumo do Procedimento Analítico Fluxo de Ar 400,0 mL/min Tempo do 40,0 minutos Experimento A quantificação do clorofórmio é efetuada usando um método de GC e detecção da massa por impacto eletrônico.
As condições Solvente cromatográficas são listadas abaixo.
Residual Instrumento GC adequada com detecção da massa por Clorofórmio impacto eletrônico Coluna DB-1, 60 m x 0,32 mm, 3 μm Gás Transportador Hélio Temperatura do 50°C, manter a °C durante 2 minutos Forno 50 °C a 80 ºC a 3 ºC/min, manter a 80 °C durante Rampa de 7 minutos Temperatura 80°C a 260°C a 50°C/min, manter a 260°C durante 12 minutos Caudal 1,0 mL/min Modo de Injeção Separação Razão de 10:1 Separação Temperatura 200°C do Injetor Volume de Injeção 2 μL
Continuação da Tabela 9: Procedimentos Analíticos Para o Composto 1 Teste Resumo do Procedimento Analítico Caudal Auxiliar 30,0 mL/min Tempo do 34,6 minutos Experimento A quantificação do 1,2-Dicloroetano é efetuada usando um método de Solvente GC e detecção da massa por impacto eletrônico. As condições Residual 1,2- cromatográficas são listadas abaixo. Dicloroetano Instrumento GC adequada com detecção da massa por impacto eletrônico Coluna DB-624, 30 m x 0,32 mm, 1,8 μm Gás Transportador Hélio Temperatura do 40°C, manter a 40°C durante 5 minutos Forno 40°C a 60°C a 4°C/min, manter a 60°C durante 1 Rampa de minuto Temperatura 60°C a 250°C a 50°C/min, manter a 250°C durante 6 minutos Caudal 1,5 mL/min Modo de Injeção Separação Razão de 5:1 Separação Temperatura do 220°C Injetor Volume de Injeção 1 μL Tempo do 20,8 minutos Experimento Água USP <921>, Método Ia Resíduo na Ignição USP <281> Continuação da Tabela 9: Procedimentos Analíticos Para o Composto 1 Teste Resumo do Procedimento Analítico Impurezas Elementares de Os teores de arsênico (As), cádmio (Cd), mercúrio (Hg), chumbo (Pb), Arsênico, Cádmio, cobalto (Co), vanádio (V) e níquel (Ni) são determinados usando Plasma Mercúrio, Acoplado Indutivamente (ICP) com detecção espectral de massa. Chumbo, Cobalto, Vanádio e Níquel Impurezas Os teores de lítio (Li), antimônio (Sb) e cobre (Cu) são determinado Elementares de usando ICP com detecção por Espectroscopia de Emissão Óptica Lítio, Antimônio, (OES). Cobre XRD de Pós USP <941> Análise Microbiana USP <61>, USP <62> EXEMPLO 8: IMPUREZAS EM LOTES CLÍNICOS DE COMPOSTO 1
[0157] Em várias modalidades, qualquer uma das composições contendo Composto 1 pode conter até 0,15% de uma ou mais impurezas estabelecidas na Tabela 10 abaixo, e tal como mostrado na FIG. 8 e FIG. 9: TABELA 10: IMPUREZAS IDENTIFICADAS EM LOTES DE COMPOSTO 1 Abreviatura Nome Químico Estrutura 2-Cl-BO 2-Clorobenzoxazol L-Penicilamina L-Penicilamina BO-Imp-1 2-Hidroxibenzoxazol BO-Imp-2 2'H-[2,3'-bi-1,3-benzoxazol]-2'- ona BO-Imp-3 2-Aminofenol BO-Imp-4 2-[Bis(1,3-benzoxazol-2-il) amino]fenol BO-Imp-5 2-[(1,3-Benzoxazol-2-il)amino]fenol Cmp1 Imp-3 (4R)-2-(2-Hidroxianilino)-5,5-dimetil- 4,5-di-hidro-1,3-tiazolo-4-carboxilato de propan-2-ila
[0158] Em várias modalidades, a composição incluindo a quantidade terapeuticamente eficaz de Composto 1 tem menos de cerca de 0,30
% p/p, 0,25% p/p, 0,20% p/p, ou 0,15% p/p de pelo menos uma impureza selecionada do grupo consistindo em 2-Cl-BO, BO-Imp-1, BO-Imp-2, BO-Imp-3, BO-Imp-4, BO-Imp-5 e Cmp1-Imp-3. Em várias modalidades, a composição incluindo a quantidade terapeuticamente eficaz de Composto 1 tem cerca de 0,0001 % a cerca de 0,30% p/p, cerca de 0,0001 % a cerca de 0,25% p/p, cerca de 0,0001 % a cerca de 0,20% p/p, cerca de 0,001% a cerca de 0,15% p/p, ou cerca de 0,01% a cerca de 0,15% p/p de pelo menos uma impureza selecionada do grupo consistindo em 2-Cl-BO, BO-Imp-1, BO-Imp-2, BO-Imp-3, BO-Imp-4, BO-Imp-5 e Cmp1 Imp-3. Em várias modalidades, a composição incluindo a quantidade terapeuticamente eficaz de Composto 1 tem cerca de 0,0005%, 0,001%, 0,002%, 0,003%, 0,004%, 0,005%, 0,006%, 0,007%, 0,008%, 0,009%, 0,010%, 0,012%, 0,014%, 0,016%, 0,018%, 0,020%, 0,022%, 0,024%, 0,026%, 0,028%, 0,030%, 0,032%, 0,034%, 0,036%, 0,038%, 0,040%, 0,042%, 0,044%, 0,046%, 0,048%, ou 0,050% p/p de pelo menos uma impureza selecionada do grupo consistindo em 2-Cl-BO, BO-Imp-1, BO-Imp-2, BO-Imp-3, BO-Imp-4, BO- Imp-5 e Cmp1 Imp-3. Em várias modalidades, a composição incluindo a quantidade terapeuticamente eficaz de Composto 1 inclui cerca de 0,010% a cerca de 0,020% p/p de impureza BO-Imp-1 e cerca de 0,002% a cerca de 0,004% p/p de impureza BO-Imp-5.
[0159] As impurezas BO-Imp-1 a BO-Imp-5 podem surgir do material de partida de 2-clorobenzoxazol. É fornecido na FIG. 8 um fluxograma mostrando a formação destas impurezas.
[0160] A BO-Imp-3 é uma impureza do processo que se forma por hidrólise do 2-clorobenzoxazol por uma via reacional competitiva menor com hidróxido de sódio. Ela é purgada por filtração do zwitteríon do Composto 1. A BO-Imp-3 se forma como uma impureza menor (0,3%) durante estudos de degradação forçada apenas nas condições mais adversas de hidróxido de sódio 5N durante 5 h e é improvável que seja um degradante sob as condições de armazenamento recomendadas ou aceleradas da substância farmacológica.
[0161] A Cmp1-Imp-3 é uma impureza do processo que se forma através de esterificação catalisada por ácidos do Composto 1 isento de sal com o solvente isopropanol durante a formação do sal de cloridrato. A sua formação é minimizada usando cloreto de hidrogênio estequiométrico em isopropanol, o qual é adicionado a uma suspensão pré-resfriada do zwitteríon em isopropanol.
Ela é purgada por filtração do Composto 1. A Cmp1-Imp-3 é formada tal como mostrado na FIG. 9.
[0162] Em várias modalidades, a fabricação do Composto 1 produz as seguintes impurezas tais como estabelecidas na Tabela 11: Tabela 11 Especificações da Substância Farmacológica Composto 1 Parâmetro Método de Especificação(Critérios de Aceitação Teste Aplicados) Descrição Exame Sólido branco a branco sujo Visual Identificação IV FT-IR De acordo com a estrutura HPLC Método 1 de O tempo de retenção do pico principal no HPLC cromatograma da amostra corresponde ao do cromatograma-padrão Cloreto USP <191> Com Nitrato de Prata TS, a solução de cloretos Teste A dá origem a um precipitado grumoso branco que é insolúvel em ácido nítrico mas é solúvel em um ligeiro excesso de hidróxido de amônio 6N Pureza Método 1 de NLT a 98,5% (% da área)
HPLC Ensaio Método 1 de 97,0% - 103,0%
HPLC Impurezas 2-Cl-BO Método 2 de NMT 0,004%
HPLC BO-Imp-1 Método 1 de NMT 0,15%
HPLC BO-Imp-2 Método 2 de NMT 0,004%
HPLC BO-Imp-3 (2- Método 3 de NMT 0,004% aminofenol) HPLC BO-Imp-4 Método 1 de NMT 0,15% BO-Imp-5 HPLC NMT 0,15% Composto 1-Imp-3 NMT 0,5% L-Penicilamina Método 4 de NMT 0,004%
HPLC
Tabela 11 Especificações da Substância Farmacológica Composto 1 Parâmetro Método de Especificação(Critérios de Aceitação Teste Aplicados) Composto 1 S-Imp-3 Método 5 de NMT 0,15%
HPLC Pureza Quiral Método 6 de NMTb 0,5% de Isômero S
HPLC Qualquer Impureza Método 1 de NMT 0,15% Individual Não HPLC Especificada Impurezas Totais NMT 1,5% Solventes Residuais Etanol Método 1 de NMT 5.000 ppm Álcool Isopropílico GC-HS NMT 5.000 ppm n-Butanol NMT 5.000 ppm Éter meti-terc-butílico NMT 5.000 ppm Clorofórmio Método 2 de NMT 60 ppm GC-MS 1,2-Dicloroetano Método 3 de NMT 5 ppm GC-MS Tabela 11 Especificações da Substância Farmacológica Composto 1 (continuação) Parâmetro Método de Especificação(Critérios de Aceitação Teste Aplicados) Água Karl Fischer NMT 1,0% (p/p) Resíduo na Ignição USP <281> NMT 0,25% p/p Impurezas Elementares Arsênico ICP-MS NMT 1,5 ppm Cádmio NMT 0,2 ppm Mercúrio NMT 0,3 ppm Chumbo NMT 0,5 ppm Cobalto NMT 0,5 ppm Vanádio NMT 1 ppm Níquel NMT 2 ppm Lítio ICP-OES NMT 55 ppm Antimônio NMT 120 ppm Cobre NMT 300 ppm XRD de Pós XRPD Cristalino Análise Microbiana TAMC USP <61>, NMT 103 em 1 g TYMC USP <62> NMT 102 em 1 g E. coli Ausente em 1 g
[0163] Em várias modalidades, o Composto 1 produzido de acordo com os métodos aqui descritos tem os seguintes parâmetros analíticos:
Tabela 12 Dados para os Lotes da Substância Farmacológica Composto 1 Número do Lote Lote do Fármaco Atributo Especificações Propostas Descrição Sólido branco a branco sujo Sólido branco Identificação RMN de 1H a De acordo com a estrutura NT LC-MS a De acordo com m/z NT IV Espectro de IV de acordo Cumpre com a estrutura da molécula HPLC O tempo de retenção do pico Cumpre principal no cromatograma da amostra corresponde ao do cromatograma-padrão Cloreto Com Nitrato de Prata TS, a Cumpre solução de cloretos dá origem a um precipitado grumoso branco que é insolúvel em ácido nítrico mas é solúvel em um ligeiro excesso de hidróxido de amônio 6N Pureza NLT 98,5% (% da área) 99,7 Ensaio 97,0% 0 103,0% 100,8 Impurezas Especificadas 2-Cl-BO NMT 0,004% < 0,004 d BO-Imp-1 NMT 0,15% 0,05 BO-Imp-2 NMT 0,004% < 0,004 d BO-Imp-3 (2-aminofenol) NMT 0,004% < 0,004 d BO-Imp-4 NMT 0,15% < 0,013 [LOD e) BO-Imp-5 NMT 0,15% < 0,045 (LOQ f) Composto 1-Imp-3 NMT 0,5% 0,16
Tabela 12 Dados de Liberação para os Lotes da Substância Farmacológica Composto 1 (continuação) Número do Lote Lote do Fármaco Atributo Especificações Propostas L-Penicilamina NMT 0,004% < 0,004 d Composto 1 S-Imp-3 NMT 0,15% < 0,15 d Pureza Quiral (Composto 1 S) NMT 0,5% < 0,030 (LOD) Qualquer Impureza Individual Não NMT 0,15% Especificada RRT 1,54 < 0,049 (LOQ) RRT 1,85 0,11 RRT 2,49 < 0,049 (LOQ) RRT 3,27 ND RRT 3,87 < 0,049 (LOQ) RRT 3,95 < 0,049 (LOQ) Impurezas Totais NMT 1,5% 0,3
Tabela 12 Dados de Liberação para os Lotes da Substância Farmacológica Composto 1 (continuação) Número do Lote Lote do Fármaco Atributo Especificações Propostas Solventes Residuais Etanol NMT 5.000 ppm < 150 ppm (LOD) Álcool Isopropílico NMT 5.000 ppm 3,507 ppm n-Butanol NMT 5.000 ppm < 150 ppm (LOD) MTBE NMT 5.000 ppm < 150 ppm (LOD) Clorofórmio NMT 60 ppm < 3,6 ppm (LOD) 1,2-Dicloroetano NMT 5 ppm < 0,4 ppm (LOD) Água NMT 1,0% (p/p) 0,18 Resíduo na Ignição NMT 0,25% p/p 0,06
Tabela 12 Dados de Liberação para os Lotes da Substância Farmacológica Composto 1 (continuação) Número do Lote Lote do Fármaco Atributo Especificações Propostas Impurezas Elementares Arsênico NMT 1,5 ppm < 0,225 ppm (PDL) g Cádmio NMT 0,2 ppm < 0,03 ppm (PDL) Mercúrio NMT 0,3 ppm < 0,045 ppm (PDL) Chumbo NMT 0,5 ppm < 0,075 ppm (PDL) Cobalto NMT 0,5 ppm < 0,15 ppm (PDL) Vanádio NMT 1 ppm < 0,075 ppm (PDL) Níquel NMT 2 ppm < 1,51 ppm Lítio NMT 55 ppm < 3 ppm Antimônio NMT 120 ppm < 3 ppm Cobre NMT 300 ppm < 3 ppm XRD de Pós Cristalino Cristalino Análise Microbiana TAMC NMT 103 cfu em 1 g < 10 TYMC NMT 102 cfu em 1 g < 10 E. coli Ausente em 1 g Ausente a Testagem efetuada para o Lote A011800996 e não é necessária para a liberação de rotina. b NT = não testado c ND = não detectada d Resulta do obtido após desenvolvim ento e qualificação dos
Tabela 12 Dados de Liberação para os Lotes da Substância Farmacológica Composto 1 (continuação) Número do Lote Lote do Fármaco Atributo Especificações Propostas Métodos 2 –
5. e LOD = limite de detecção f LOQ = limite de quantificação g PDL = limite de detecção prático EXEMPLO 9: VISÃO GERAL DA FARMACOLOGIA
[0164] O Composto 1 é uma molécula pequena não metálica, biodisponível oralmente, Aceleradora da Decomposição de Espécies Reativas (RSDAx) que, em várias modalidades, destrói o peroxinitrito (PN) e/ou peróxido de hidrogênio. O peroxinitrito e o peróxido são poderosos oxidantes, produzidos sob condições de lesão e doença, que causam efeitos indesejáveis através da nitração de proteínas e modificação de canais iônicos sensoriais, levando à sensibilização neuronal e a dor.
[0165] Em ensaios de base química da oxidação do peroxinitrito (PN), o Composto 1 inibe a oxidação mediada pelo PN de substratos orgânicos de moléculas pequenas tais como o luminol. Em ensaios de base celular da citotoxicidade mediada pelo PN, o Composto 1 é protetor. O Composto 1 também pode remover cataliticamente o peroxinitrito em modelos de nitração de proteínas (uma consequência da oxidação do peroxinitrito) e na oxidação da lactoperoxidase (mediada por peróxido) sob condições fisiológicas (isto é, pH neutro). Quimicamente, o Composto 1 também pode reagir estequiometricamente com o peroxinitrito para formar um aduto para-nitro. Sem se estar vinculado à teoria,,alvejando e removendo o peroxinitrito e o peróxido, o Composto 1 pode perturbar as cascatas subsequentes que conduzem a hipersensibilidade (modificação de proteínas, hiperexcitação de canais iônicos), proporcionando assim um evento de longa duração em termos de alívio da dor.
[0166] Em várias modalidades, o Composto 1 é eficaz em modelos animais in vivo de hiperalgesia pós-incisional aguda, tanto profilática como paliativamente. O Composto 1 alivia a alodinia em modelos de rato de neuropatia diabética (induzida por estreptozotocina e metilglioxal) sem penetração no cérebro, evitando assim efeitos secundários comuns no SNC associados à gabapentina e duloxetina. Em várias modalidades, o Composto 1 não penetra na barreira hematoencefálica (BBB). Em várias modalidades, menos de cerca de 1%, 0,8%, 0,6%, 0,4%, 0,2%, 0,1%, 0,08%, 0,06%, 0,04%, 0,02% ou 0,01% de Composto 1 no plasma sanguíneo penetra na BBB. O Composto 1 não altera a sensação normal quando dado a animais não lesionados.
[0167] O Composto 1 produz rapidamente a reversão completa da hipersensibilidade causada por uma lesão/insulto tal como uma incisão ou agente irritante e após dosagem repetida, reverte a alodinia em modelos de neuropatia diabética dolorosa.
[0168] O Composto 1 foi examinado em uma variedade de estudos farmacocinéticos e metabólicos. O composto foi examinado em detalhe em ratos e cães, as espécies selecionadas para estudos toxicológicos. In vivo, não foi encontrada qualquer epimerização usando métodos quirais. O composto está biodisponível após administração oral, com quantidades de microgramas encontradas no plasma tanto de ratos como de cães. Ratos fêmeas tiveram uma maior exposição do que os machos, mas a exposição foi semelhante entre os sexos nos cães. Em estudos de 28 dias as concentrações plasmáticas atingiram a Tmáx.em 1 hora ou menos e as meias-vidas variaram desde aproximadamente 3 até 8 horas nos ratos, mas foram mais consistentes nos cães (t1/2 ~3,5 horas).
As concentrações plasmáticas em estudos cruciais de 28 dias em ratos e cães foram muito elevadas, atingindo valores de Cmáx. de mais de 100 µg/mL em algumas doses.
[0169] Após administração, o Composto 1 é estável tanto no plasma como em hepatócitos de ratos, cães e humanos. O Composto 1 é excretado na urina e fezes dos ratos principalmente como um conjugado de sulfato. O Composto 1 se distribui nos tecidos mas não no cérebro em uma extensão apreciável. O Composto 1 se liga moderadamente a proteínas através das espécies. O Composto 1 não inibe as isoformas principais do CYP (IC50 para os CYPs 3A4, 2D6, 1A2, 2C9, 2C19 são todas >100 μM). O Composto 1 não inibe a P-gp, OATP1B1, OATP1B3 e OAT1, inibe fracamente o OAT3 e inibe modestamente a BCRP, o que sugere que as interações com transportadores ou a inibição dos CYPs seria mínima ou estaria ausente a doses farmacologicamente ativas.
EXEMPLO 10: EFEITOS DO COMPOSTO 1 NA HIPERALGESIA EM MODELOS INCISIONAIS
DE ROEDORES
[0170] Foram usados dois modelos de dor incisional para avaliar os efeitos do Composto1 na hiperalgesia. O primeiro modelo é referido como o modelo de Brennan, no qual, sob anestesia, é feita uma incisão longitudinal de 1 cm na pele e fáscia subjacente de uma pata traseira de rato. O segundo é uma variação, mas é um procedimento mais invasivo no qual a pele e músculo são afastados usando uma pinça, o que cria uma hipersensibilidade mais duradoura.
[0171] Usando o protocolo de Brennan e um paradigma profilático, o Composto 1 (3 doses dadas PO) ou veículo foi administrado 15 min antes da incisão. Nos pontos do tempo das 24, 48 e 72 h pós- incisão, foram obtidos limites mecânicos (filamento de von Frey manual, usando o método up/down).
Relativamente ao coorte tratado com veículo, os animais que receberam Composto 1 exibiram uma reversão da hiperalgesia de um modo dependente da dose, tal como mostrado na FIG. 10.
[0172] O coorte de composto 1 a 10 mg/kg PO mostrou uma reversão estatisticamente significativa dos valores limite de retorno da hiperalgesia para níveis quase de linha de base anteriores à lesão. Em um experimento posterior, foi usado o mesmo paradigma com o Composto 1 administrado a uma dose de 30 mg/kg PO juntamente com o grupo de controle positivo consistindo em celecoxib (30 mg/kg PO), morfina (10 mg/kg SC) e veículo. Aos pontos do tempo de 24, 48 e 72 h pós-incisão, o coorte tratado com Composto 1 exibiu limites de retirada mecânica (32-35 g) semelhantes à linha de base antes da lesão (32 g), enquanto que os grupos de celecoxib, morfina e veículo exibiram hiperalgesia (13-18 g) tanto relativamente aos valores limite da linha de base (pré-lesão) dos respectivos coortes (29-31 g) como comparáveis com os grupos de veículo pós-lesão (12-17 g).
[0173] Este estudo demonstra que uma única dose oral de Composto 1 previne o desenvolvimento de hiperalgesia incisional durante pelo menos 3 dias. A eficácia do Composto 1 é dependente da dose, em que 10 mg/kg PO produzem um efeito estatisticamente significativo e 30 mg/kg PO fornecem uma eficácia completa (isto é, não se desenvolve qualquer hiperalgesia), relativamente ao veículo (FIG. 11).
EXEMPLO 11: REVERSÃO DA HIPERALGESIA ESTABELECIDA PELO COMPOSTO 1
[0174] Usando o protocolo de Brennan e um paradigma de tratamento em ratos, o Composto 1 (10 e 30 mg/kg PO), morfina (3 mg/kg SC) ou veículo foram administrados diariamente às 24 h pós-incisão, e novamente às 48 e 72 h pós-incisão. Os limites mecânicos foram obtidos à 1 h e 2 h pós- dose em todos os coortes todos os dias. Antes da incisão, todos os coortes exibiram valores de linha de base normais (31-35 g) e 24 h após incisão, mas antes da administração do artigo de teste, todos os coortes exibiram uma hiperalgesia robusta (15-19 g; indicado como Pré-Fármaco (D1)).
[0175] No Dia 1 da dosagem, o coorte tratado com morfina exibiu uma analgesia estatisticamente significativa no ponto do tempo da 1 h, evidente pelos valores limite (45 g) que excederam a linha de base normal (35 g), e este efeito diminuiu no ponto do tempo das 2 h (embora os animais não exibissem hiperalgesia). O coorte de Composto 1 a dose elevada exibiu uma reversão parcial da hiperalgesia à 1 h (26 g) relativamente ao pré-fármaco (18 g) e comparativamente ao veículo (18 g) e quase uma reversão total (27 g) ao ponto do tempo das 2 h.. O coorte de Composto 1 a dose baixa mostrou uma reversão parcial no ponto do tempo das 2 h.
[0176] No Dia 2 antes da dosagem (Pré-Fármaco (D2)), os coortes de veículo e morfina estavam hiperalgésicos (<15 g); no último caso, os efeitos analgésicos da morfina da dose anterior tinham diminuído completamente. Em contraste, o coorte de Composto 1 a dose elevada esteve essencialmente não hiperalgésico (29 g) e o grupo do Composto 1 de dose baixa exibiu apenas uma hiperalgesia moderada (26 g) relativamente aos seus respectivos limites da linha de base.
[0177] A posterior dosagem do artigo de teste no Dia 2 seguida da testagem dos limites mecânicos à 1 h e 2 h pós-dosagem demonstraram a reversão completa da hiperalgesia por parte de ambos os coortes tratados com Composto 1. O grupo tratado com morfina não esteve hiperalgésico no ponto do tempo da 1 h mas exibiu uma hiperalgesia moderada às 2 h. No Dia 3 antes da dosagem, os animais tratados com Composto 1 não mostraram hiperalgesia, consistente com as descobertas do Dia 2. Tal como anteriormente, o Composto 1 (tanto a dose elevada como baixa) preveniu/reverteu completamente a hiperalgesia (FIG. 12).
EXEMPLO 12: PREVENÇÃO DA HIPERALGESIA PELO COMPOSTO 1
[0178] Em um modelo incisional de camundongos (mimetizando o protocolo de Brennan), os animais foram avaliados quanto aos limites mecânicos antes da incisão e de seguida foi-lhes dada uma dose diária de Composto 1 (10 mg/kg IP QD) ou veículo durante 7 dias. Nos Dias 1 e 3 (~24 h e ~72 h após a incisão), o coorte tratado com Composto 1 não esteve hiperalgésico, enquanto que o grupo tratado com veículo exibiu uma hiperalgesia grave. No Dia 7, ambos os coortes exibiram sensibilidades normais de linha de base, indicando que a lesão tinha cicatrizado em algum momento depois do Dia 3 e antes do Dia 7, e que não houve quaisquer efeitos duradouros causados pela incisão ou por terapia com o Composto 1.
[0179] Em um modelo de camundongos de incisão grave (tecido e músculo separados com pinça), os animais se apresentaram na linha de base quanto aos limites mecânicos antes da incisão e de seguida foi-lhes dada uma dose diária de Composto 1 (10 mg/kg IP) ou veículo durante 15 dias. Nos Dias 1, 3, 6, 8, 10, 13, 15 e 21 após a incisão, o coorte tratado com Composto 1 foi protegido da hiperalgesia, enquanto que o grupo tratado com veículo exibiu uma hiperalgesia sustentada. No Dia 21, ambos os coortes exibiram sensibilidades normais de linha de base, indicando que a lesão tinha cicatrizado em algum momento depois do Dia 15 e antes do Dia 21, e que não houve quaisquer efeitos duradouros causados pela incisão ou por terapia oral diária com o Composto 1 durante 15 dias (FIG. 13).
EXEMPLO 13: EFEITO DO COMPOSTO 1 NA ALODINIA EM MODELOS DE ROEDORES DE
NEUROPATIA DIABÉTICA
[0180] Foram conduzidos experimentos para determinar o efeito do Composto 1 em ratos diabéticos induzidos por estreptozotocina (STZ). No primeiro experimento, após a obtenção das linhas de base para os limites mecânicos, foi administrada STZ (50 mg/kg IV) (Dia -7). Dois dias mais tarde, foram medidos os níveis de glicose no sangue e os animais que estavam hiperglicêmicos (>250 mg/dL) continuaram no estudo. No Dia 0 foi estabelecida para os ratos a linha de base para os limites mecânicos antes da dosagem com os artigos de teste. O Composto 1 (10, 30 e 100 mg/kg PO), gabapentina (100 mg/kg PO) ou veículo foi então administrado diariamente durante 5 dias. No Dia 0 foram obtidos os limites mecânicos à 1, 3 e 6 h pós-dose. No Dia 1 foram medidos os limites mecânicos imediatamente antes da dosagem e de seguida às 3 h pós-dose. Foi seguido o mesmo regime no Dia 3. O coorte da gabapentina exibiu uma reversão significativa da alodinia à 1 h pós-dose no Dia 0 e em todos os pontos do tempo subsequentes. Os grupos tratados com Composto 1 mostraram uma reversão não significativa da alodinia no Dia 0, o que se tornou estatisticamente significativo nos dias subsequentes, evidente pelos aumentos dos valores dos limites mecânicos relativamente ao veículo, e estes efeitos foram comparáveis com a gabapentina (FIG. 14).
[0181] Em um estudo subsequente, foi seguido o mesmo paradigma da STZ. Porém, para além do grupo do Composto 1 a 100 mg/kg, dois coortes adicionais receberam o Composto 1 à dose de 100 mg/kg dividida em duas ou três doses por dia com 50 mg/kg BID e 33 mg/kg TID. Para além do grupo da gabapentina (100 mg/kg PO), um coorte separado recebeu duloxetina (30 mg/kg PO). Adicionalmente, neste estudo a testagem dos limites mecânicos foi implementada todos os dias imediatamente antes da dosagem e às 2 h pós- dose durante 7 dias. O Composto 1 reverteu a alodinia por dosagem diária continuada, se atingindo uma significância estatística a partir do Dia 1. Não houve uma diferença clara entre os grupos tratados com Composto 1 no que se refere ao regime de dosagem (100 mg/kg QD vs 50 mg/kg BID vs 33 mg/kg TID).
A gabapentina reverteu de forma robusta a alodinia ao longo do estudo, enquanto que o coorte da duloxetina necessitou de doses sucessivas para uma atividade apreciável.
EXEMPLO 14: MÉTODOS DE ANÁLISE PARA MEDIÇÕES FARMACOCINÉTICAS
[0182] A análise da formulação e os métodos bioanalíticos foram validados para todos os estudos de GLP. A formulação do Composto 1 em água foi validada ao longo de um intervalo de 1 a 200 mg/mL usando a HPLC, e em hidroxipropilmetilcelulose (HPMC) a 0,5% ao longo do mesmo intervalo.
[0183] A concentração do Composto 1 em plasma de rato foi validada usando LC/MS/MS com um limite inferior de quantificação de 0,1 µg/mL, usando uma amostra de 50 µL. Foram usadas condições semelhantes para validar um método bioanalítico em plasma de cão, usando também 50 µL de plasma. Em ambos os ensaios, foi usado um padrão interno deuterado (Composto 1-d4).
[0184] A análise da formulação da dose para todos os estudos toxicológicos gerais segundo todas as boas práticas laboratoriais (GLP) foi efetuada usando um método analítico validado de cromatografia líquida de alto desempenho (HPLC)/ ultravioleta (UV) (Método 1 de Formulação da Dose 2750- 001-001). O veículo usado nos estudos toxicológicos in vivo foi HPMC a 0,5%.
O método analítico utilizado foi a HPLC com monitorização a 227 nm, com uma fase móvel isocrática de metanol e com a temperatura da coluna ajustada a 25 ºC. Linearidade ao longo do intervalo de 1,0 a 200 mg/mL. As formulações das doses ao longo deste intervalo foram estáveis à temperatura ambiente até 13 dias, e foram estáveis quando armazenadas congeladas a -20 ºC até 85 dias.
[0185] Para além disso, a análise das formulações para os estudos toxicológicos genéticos in vitro foi efetuada usando um método analítico validado de HPLC/UV (Método Nº 2 de Formulação da Dose 2750-001-001) com linearidade ao longo do intervalo de 0,001 a 50 mg/mL. As formulações das doses para os ensaios in vitro foram estáveis à temperatura ambiente até 1 dia, e quando armazenadas congeladas a -20 ºC até 45 dias.
EXEMPLO 15: FARMACOCINÉTICA EM RATOS APÓS ADMINISTRAÇÃO DE DOSE ÚNICA
PO
[0186] O objetivo deste estudo não GLP foi determinar a farmacocinética do Composto 1 após uma única dose oral (gavagem) em ratos, e determinar se o Composto 1 sofre epimerização nos ratos. O Composto 1 foi administrado a ratos CD® IGS [Crl:CD(SD)] (Sprague Dawley) (5/sexo/grupo) como uma dose oral única por gavagem de 100 mg/kg em um veículo de HPMC aquosa a 0,5%. Os ratos foram doseados a um volume de dose de 10 mL/kg de peso corporal. Foram obtidas amostras sanguíneas a partir do seio retro-orbital de cada rato para a determinação dos níveis plasmáticos do artigo de teste sob anestesia em seis pontos do tempo (30 e 60 minutos e 2, 4, 8 e 24 horas) pós- dose; foi usado EDTA como anticoagulante.
[0187] A análise usando uma coluna quiral não forneceu qualquer evidência de epimerização do Composto 1. Por conseguinte, as amostras foram reanalisadas usando um método não quiral para quantificação melhorada. O artigo de teste foi quantificável em todos os pontos do tempo ao longo de 24 horas para as cinco fêmeas. Para os machos, o artigo de teste foi quantificável em todos os pontos do tempo para os cinco animais ao longo de 8 horas, mas no ponto do tempo das 24 horas pós-dose os resultados foram quantificáveis apenas para dois dos cinco animais. Os valores médios de Cmáx. foram 60 e 15 µg/mL para as fêmeas e os machos, respectivamente. O Tmáx. foi de 2 horas para as fêmeas e 1 hora para os machos, com valores de t1/2 de 4 e 7 horas, respectivamente. Tabela 13: Concentração de Composto 1 em Plasma de Rato (Estudo PO de Dose Única) Ponto no Tempo de Recolha de Sangue (Horas Pós- Grupo ID do Animal Dose) 0,5 1 2 4 8 24 Concentração de Composto 1 (µg/mL) 1 14,0 14,8 14,0 1,56 1,57 BQL Macho 100 2 11,4 11,0 14,9 6,65 1,53 1,04 mg/kg 3 10,8 11,8 10,7 3,81 3,05 BQL 4 13,8 14,3 16,3 4,82 1,61 0,157 5 17,5 22,6 15,7 13,9 2,81 BQL Média: 13,5 14,9 14,3 6,15 2,11 0,599 STD: 2,6 4,6 2,2 4,7 0,75 0,62 %RSD: 20 31 15 77 35 104 6 34,3 53,9 58,2 14,4 1,78 0,250 Fêmea 100 7 36,4 50,1 63,1 14,4 1,80 0,240 mg/kg 8 44,7 63,6 58,9 31,5 4,14 0,489 9 43,2 63,2 60,1 32,4 4,21 0,482 10 45,4 69,7 72,8 20,4 2,23 0,428 Média: 40,8 60,1 62,6 22,6 2,83 0,378
[0188] Os valores de Cmáx. e AUC não diferiram quando estas mesmas amostras foram analisadas usando um ensaio não quiral. Foi determinado o efeito da alimentação na biodisponibilidade oral. O Composto 1 foi bem absorvido e de forma rápida tanto em ratos alimentados como em jejum, às doses de 10 e 100 mg/kg. Não foram encontradas quaisquer diferenças estatisticamente significativas nas propriedades farmacocinéticas entre os ratos alimentados e em jejum nos grupos de dosagem oral de 100 mg/kg. Porém, foram observados picos de concentrações plasmáticas significativamente crescentes nos ratos em jejum comparativamente com os ratos alimentados à dose de 10 mg/kg. Foi detectado um pico secundário nos perfis de concentração- tempo, sugerindo circulação entero-hepática, provavelmente através da formação de conjugados de glucuronídeo do Composto 1.
EXEMPLO 16: FARMACOCINÉTICA EM RATOS APÓS ADMINISTRAÇÃO PO DE DOSE REPETIDA DURANTE 7 DIAS
[0189] Para o primeiro estudo de dose repetida durante 7 dias, Ratos Hsd:Sprague Dawley®™SD®™ (SD) (4/sexo/grupo) foram administrados com Composto 1 por gavagem oral durante 7 dias a níveis de dose de 10, 100 e 1000 mg/kg de peso corporal. O volume de dose foi de 10 mL/kg para os grupos de controle e de 100 mg/kg/dia, e de 20 mL/kg para o grupo de 1000 mg/kg/dia.
O veículo foi HPMC a 0,5%. Foi recolhido sangue para análise toxicocinética às 2 horas pós-dose no primeiro e último dias de dosagem. Conduziu-se a autópsia, pesagem dos órgãos e histopatologia para os animais de 1000 mg/kg/dia apenas. Foram obtidas amostras sanguíneas a partir do seio retro-orbital de cada rato para a determinação dos níveis plasmáticos do artigo de teste sob anestesia em seis pontos do tempo (pré-dose; 1, 2, 4, 8 e 24 horas pós-dose) nos Dias 1 e 7.
[0190] Com base nos resultados da investigação anterior com o Composto 1, foram analisadas amostras de plasma usando um método não quiral para quantificação ótima. Os resultados toxicocinéticos (TK) foram tal como se segue:
Tabela 14: Concentração de Composto 1 em Plasma de Rato (Estudo PO de Dose Repetida durante 7 Dias) Parâmetros TK Médios Grupo Nível da t1/2 Tmáx. Cmáx. AUC0-24 Dose de (h) (h) (µg/mL) (h*µg/mL) Composto 1 (mg/kg) Primeira Dose 1 2000 6,7 1 121 1609 Sétima Dose Diária 1 2000 3,9 2 119 1367
[0191] Em resumo, a administração oral (gavagem) de Composto 1 a ratos fêmeas durante 7 dias a um nível de dose de 2000 mg/kg foi tolerada.
Por conseguinte, 2000 mg/kg foi considerada a MTD e foi recomendada como o nível de dose mais elevado para o estudo de toxicidade oral de 28 dias do Composto 1 em ratos, uma vez que a exposição sistêmica humana esperada é desconhecida.
EXEMPLO 17: FARMACOCINÉTICA EM RATOS APÓS ADMINISTRAÇÃO PO DE DOSE REPETIDA DURANTE 28 DIAS
[0192] Foi conduzido um estudo de dose repetida de 28 dias segundo as GLP com o Composto 1 em ratos com doses de gavagem oral de 0, 500, 1000 ou 2000 mg/kg/dia a um volume de dosagem de 10 mL/kg. O veículo foi HPMC a 0,5%. Houve 15 ratos/sexo nos grupos de controle e de dose elevada (5/sexo para um período de recuperação de 14 dias), enquanto que as doses baixa e média consistiram em 10 ratos/sexo. Foram incluídos grupos-satélite de ratos/sexo/ grupo para toxicocinética.
[0193] Foram recolhidas amostras de sangue (aproximadamente 0,5 mL) a partir do plexo retro-orbital de animais para o estudo TK para determinação dos níveis plasmáticos de Composto 1 em seis pontos do tempo (a aproximadamente às 0,5, 1, 2, 4, 8 e 24 horas pós-dose) nos Dias 1, 14 e 28.
Os ratos no Grupo 1 (Controle de Veículo) foram sangrados uma vez aproximadamente à 1 hora pós-dose nesses dias.
[0194] A análise toxicocinética revelou que após administração oral de uma única dose de Composto 1 variando de 500 a 2000 mg/kg, o tmáx. médio nos Dias 1, 14 e 28 foi de 1 hora (0,5 a 2 horas), sem quaisquer diferenças entre os sexos ou níveis de dose. O tmáx. médio variou um pouco com o dia de estudo; porém, em todos os níveis de dose e sexos, o tmáx. médio global foi de 2 horas no Dia 1, e de 1 hora nos Dias 14 e 28. O t1/2 médio global foi de 4,24 horas, com poucas ou nenhumas diferenças entre sexos, dias de estudo ou níveis de dose. A CL/F média global foi de 2,11 L/h/kg (grau moderado de variabilidade) e foi um pouco inferior nas fêmeas em comparação com os machos.
[0195] Não houve diferenças consistentes na CL/F entre os dias de estudo ou níveis de dose. O V/F médio global foi de 12,5 L/kg (grau elevado de variabilidade) e foi inferior nas fêmeas relativamente aos machos. Não houve diferenças consistentes no V/F entre os dias de estudo ou níveis de dose. Todas as medidas de exposição sistêmica (Cmáx., AUCTAU e AUCINF) foram superiores nas fêmeas relativamente aos machos em todas as doses nos Dias 1, 14 e 28. As concentrações do Composto 1 não se acumularam desde o Dia 1 até ao Dia 14 em qualquer dos sexos a qualquer nível de dose, mas em vez disso pareceram diminuir ligeiramente. Porém, as concentrações do Composto 1 não se acumularam desde o Dia 14 até ao Dia 28, particularmente nas fêmeas.
Ao longo de todo o período de 28 dias, não houve qualquer mudança efetiva na exposição sistêmica. A exposição sistêmica aumentou com a dose em ambos os sexos em todos os dias da análise TK, embora este aumento nem sempre tenha sido proporcional à dose.
TABELA 15: PARÂMETROS TOXICOCINÉTICOS SELECIONADOS A PARTIR DE UM ESTUDO COM RATOS DE 28 DIAS (PO) Dose tmax Cmax AUCTAU AUCINF t½ CL/F1 V/F2 Dia Sexo (mg/kg) (horas) µg/mL (h*µg/mL) (h*µg/mL) (horas) (L/h/kg) (L/kg) 500 2 74,8 298 299 3,36 1,67 8,10 1 F 1000 2 108 788 794 3,39 1,26 6,15 2000 2 118 1161 1324 8,05 1,51 17,6
Dose tmax Cmax AUCTAU AUCINF t½ CL/F1 V/F2 Dia Sexo (mg/kg) (horas) µg/mL (h*µg/mL) (h*µg/mL) (horas) (L/h/kg) (L/kg) 500 1 55,1 270 275 4,18 1,82 11,0 M 1000 1 52,7 456 460 3,46 2,17 10,9 2000 2 83,1 768 771 2,81 2,59 10,5 500 1 75,0 223 225 4,20 2,25 13,6 F 1000 2 96,3 430 437 4,19 2,32 14,0 2000 1 127 942 952 3,56 2,12 10,9 14 500 1 45,8 244 258 6,27 2,05 18,5 M 1000 1 51,9 293 296 3,68 2,32 18,1 2000 1 75,6 701 709 3,66 2,12 15,1 500 0,5 86,4 297 303 4,62 1,68 11,2 F 1000 1 128 736 741 3,20 1,36 6,26 2000 0,5 139 1305 1327 3,93 1,53 8,70 28 500 1 48,6 305 333 6,90 1,64 16,4 M 1000 2 47,9 334 337 3,31 2,99 14,3 2000 2 83,6 724 731 3,53 2,76 14,1 1 CL/F = CLz/F no Dia 1 e CLss/F nos Dias 14 e 28 2 V/F = Vz/F no Dia 1 e Vss/F nos Dias 14 e 28 EXEMPLO 18: ESTUDO DE DOSE REPETIDA IV DURANTE 7 DIAS EM RATOS
[0196] Em um terceiro estudo, ratos SD 3/sexo/grupo) foram administrados com Composto 1 IV através da veia da cauda durante 7 dias às doses de 0, 75 ou 150 mg/kg/dia. O veículo foi dimetilacetamida a 15%, solução salina tamponada com fosfato a 85%. Foi recolhido sangue de todos os animais sobreviventes para análise toxicocinética aproximadamente 2 horas após a última dose no Dia 7.
TABELA 16: CONCENTRAÇÃO DE COMPOSTO 1 EM PLASMA DE RATO EM UM ESTUDO IV DE DOSE REPETIDA DURANTE 7 DIAS Dose Animal Grupo Gênero Horário do Grupo Conc. Conc Conc. Média Conc. (h)* (ng/mL) (μg/mL) (μg/mL) (μM) B82944 Controle 1M 2h BLOQ BLOQ 0,00 B82945 Controle 1M 2h BLOQ BLOQ BLOQ 0,00 B82946 Controle 1M 2h BLOQ BLOQ 0,00 B82947 75 mg/kg 2M 2h 4310 4,31 16,18 B82948 75 mg/kg 2M 2h 2350 2,35 3,01 8,82 B82949 75 mg/kg 2M 2h 2380 2,38 8,94 B82950 150 mg/kg 3M 2h 4280 4,28 16,07 B82951 150 mg/kg 3M 2h 6910 6,91 5,92 25,95 B82952 150 mg/kg 3M 2h 6560 6,56 24,63
Dose Animal Grupo Gênero Horário do Grupo Conc. Conc Conc. Média Conc. (h)* (ng/mL) (μg/mL) (μg/mL) (μM) B82953 Controle 1F 2h BLOQ BLOQ 0,00 B82954 Controle 1F 2h BLOQ BLOQ BLOQ 0,00 B82955 Controle 1F 2h BLOQ BLOQ 0,00 B82956 75 mg/kg 2F 2h 2670 2,67 10,03 B82957 75 mg/kg 2F 2h 3250 3,25 3,03 12,20 B82958 75 mg/kg 2F 2h 3180 3,18 11,94 B82959 150 mg/kg 3F 2h 5990 5,99 22,49 B82960 150 mg/kg 3F 2h 2430 2,43 4,65 9,12 B82961 150 mg/kg 3F 2h 5530 5,53 20,76 EXEMPLO 19: FARMACOCINÉTICA EM CÃES APÓS ADMINISTRAÇÃO DE DOSE ÚNICA
PO E IV
[0197] O objetivo do primeiro estudo não GLP de dose única em cães foi determinar a farmacocinética e biodisponibilidade do Composto 1 após uma dose oral (gavagem) única ou intravenosa (IV) única em cães. A formulação do artigo de teste foi administrada a três cães machos oralmente através de gavagem a um nível de dose de10 mg/kg (volume de dosagem de 2 mL/kg de peso corporal). Após um período de wash-out de um mínimo de três dias, os mesmos três cães foram administrados com a formulação do artigo de teste através de uma injeção de bólus IV durante aproximadamente 1-2 minutos a um nível de dose de 3 mg/kg (volume de dosagem de 0,5 mL/kg). O veículo para dosagem por gavagem oral foi HPMC a 0,5%; o veículo para injeção IV foi solução salina tamponada com fosfato estéril (PBS; pH 7,4). Foram obtidas amostras de sangue a partir da veia jugular para determinação dos níveis plasmáticos do artigo de teste em nove pontos do tempo (5, 15, 30 e 60 minutos, e 2, 4, 6, 8 e 24 horas) após cada dose. Os animais voltaram para quarentena após a última colheita de sangue. A concentração plasmática ao longo de um período de 8 horas, tanto para a administração de doses PO como IV, é mostrada na FIG. 15 e FIG. 16.
[0198] A análise usando uma coluna quiral não forneceu qualquer evidência de epimerização do Composto 1. Por conseguinte, as amostras foram reanalisadas usando um método não quiral para quantificação melhorada. Após a administração oral a 10 mg/kg, o artigo de teste foi quantificável até ao ponto do tempo das 6 horas para todos os animais, mas nos resultados do ponto do tempo das 24 horas pós-dose ele foi quantificável apenas para um animal. A Cmáx. oral média foi de 12 µg/mL, com um tmáx. de cerca de 1 hora. O t1/2 médio foi de 1,4 horas, com uma biodisponibilidade oral média de 72% e com um intervalo de 56 a 91%. Após administração IV a 3 mg/kg, o artigo de teste foi quantificável até ao ponto do tempo das 4 horas para todos os animais e o tmáx.
foi de cerca de 5 minutos. Uma vez que o artigo de teste não foi quantificável nos pontos do tempo das 6 horas e subsequentes para a administração IV, a Cmáx.
e a biodisponibilidade não puderam ser calculadas.
[0199] Em um outro estudo, o Composto 1 foi administrado IV como uma dose única a cães beagle em jejum a 10 mg/kg e oralmente a 10 e 100 mg/kg. O Composto 1 foi bem absorvido e de forma rápida oralmente, dentro de 1 h, atingindo picos de concentração plasmática de 15 e 108 μg/mL às doses de 10 e 100 mg/kg, respectivamente. O composto se distribuiu prontamente nos tecidos, com um volume de distribuição de estado estacionário moderado (0,3 L/kg). O composto foi eliminado da circulação sistêmica com uma meia-vida terminal média de 3,9 h. O Composto 1 teve uma boa biodisponibilidade oral (75%) tanto às doses de 10 como de 100 mg/kg.
[0200] O objetivo de um terceiro estudo de dose única em cães foi determinar a dose máxima tolerada (MTD) de Composto 1 após uma dose oral (gavagem) única em cães machos e fêmeas. Usando um esquema de doses piramidais, os níveis de dose de 250, 350 e 500 mg/kg foram administrados a 2 cães/sexo (após um período de washoutde pelo menos três dias, os mesmos animais foram doseados com o nível de dose seguinte). O volume de dose foi de 10 mL/kg de peso corporal. O veículo foi HPMC aquoso a 0,5%. Foram obtidas amostras de sangue a partir da veia jugular de cada cão para determinação dos níveis plasmáticos de Composto 1 em três pontos do tempo (0,5, 1 e 2 horas) após cada dose.
[0201] A dose única de 500 mg/kg de Composto 1 não foi tolerada devido a vômito em três dos quatro animais doseados (1 macho, duas fêmeas).
Por conseguinte, uma dose oral (gavagem) única de 500 mg/kg de Composto 1 em cães não foi tolerada e 400 mg/kg foi escolhida como a dose mais elevada para o subsequente estudo de 7 dias em cães.
TABELA 17: CONCENTRAÇÃO DE COMPOSTO 1 EM PLASMA DE CÃO (ESTUDO PO DE DOSE ÚNICA) Concentração Média do Composto 1 (µg/mL) por Composto 1 Ponto no Tempo de Recolha de Sangue (Hora); N = Nível da Dose (mg/kg) 2 0,5 1 2
M F M F M F 250 (Dose 1; Dia 1) 71 28 110 54 91 46 500 (Dose 2; Dia 4) 111 87 191 136 193 124 350 (Dose 3; Dia 9) 134 67 220 154 153 119 EXEMPLO 20: FARMACOCINÉTICA EM CÃES APÓS ADMINISTRAÇÃO PO DE DOSE REPETIDA DURANTE 7 DIAS
[0202] O objetivo foi desenvolver um perfil de toxicidade preliminar do Composto 1 após administração oral (gavagem) diária durante 7 dias a cães machos e fêmeas, de modo a auxiliar na seleção das doses para um estudo de toxicidade de 28 dias em cães. As doses foram selecionadas com base nos resultados da fase da MTD. Os níveis de dose foram 0 (Controle de Veículo), 200, 350 e 400 mg/kg (1 cão/sexo/grupo). O veículo foi HPMC aquoso a 0,5%.
[0203] Foram obtidas amostras de sangue a partir da veia jugular ou cefálica para a determinação dos níveis plasmáticos de Composto 1 em sete pontos do tempo [0 (pré-dose); 0,5, 1, 2, 4, 8 e 24 horas pós-dose] no Dia 1 e em seis pontos do tempo (o mesmo que para o Dia 1 mas excluindo a pré-dose) no Dia 7. Os animais usados neste estudo foram devolvidos à colônia provisória Tabela 18: Concentração de Composto 1 em Plasma de Cão (Estudo PO de Dose
Repetida durante 7 Dias) Parâmetro TK; N = 1 Composto 1 Nível da Dose t1/2 Tmáx. Cmáx. AUC0-último (mg/kg) (h) (h) (µg/mL) (h*µg/mL)
M F M F M F M F Dia 1 200 1,1 1,3 2,0 2,0 150 152 538 582 350 1,1 1,2 2,0 2,0 176 228 613 834 400 1,2 3,9 2,0 1,0 167 109 657 464 Dia 7 200 1,4 1,5 1,0 2,0 121 103 540 411 350 1,2 2,4 1,0 0,5 184 207 591 738 400 1,3 2,5 1,0 2,0 69 183 210 751 EXEMPLO 21: FARMACOCINÉTICA EM CÃES APÓS ADMINISTRAÇÃO PO DE DOSE REPETIDA DURANTE 28 DIAS
[0204] Cães beagle (4/sexo/grupo mais 2/sexo/grupo para animais de controle e de dose elevada para recuperação) foram administrados diariamente com doses de 0, 100, 250 ou 400 mg/kg/dia de Composto 1 em HPMC a 0,5%. Foram recolhidas amostras de sangue (aproximadamente 3 mL) a partir da veia jugular ou cefálica dos animais do Estudo principal para determinação dos níveis plasmáticos de Composto 1 em sete pontos do tempo (pré-dose e aproximadamente às 0,5, 1, 2, 4, 8 e 24 horas pós-dose) relativamente à dosagem nos Dias 1, 14 e 28. Os cães no Grupo 1 (Controle de Veículo) foram sangrados uma vez aproximadamente às 2-4 horas pós-dose nesses dias.
[0205] A absorção do Composto 1 foi semelhante em todos os animais no estudo. O tmáx. médio foi de 1 hora, sem qualquer relação óbvia com o dia de estudo ou sexo. O Tmáx. variou ligeiramente de acordo com o nível de dose; o tmáx. Médio foi de 1 hora para os grupos de tratamento de 100 e 250 mg/kg, mas aumentou para 2 horas para o grupo de tratamento de 400 mg/kg.
Em ambos os sexos, dias de estudo e níveis de dose, o t1/2 médio foi de 3,5 horas. Houve pouca diferença no t1/2 médio entre fêmeas e machos, ou entre dias de estudos. O t1/2 médio tendeu a diminuir à medida que a dose aumentava.
[0206] A CL/F e o V/F tenderam a aumentar à medida que a dose aumentava. Em todos os dias de estudo e níveis de dose, houve muito pouca diferença na exposição sistêmica entre fêmeas e machos. Não só não houve qualquer acumulação, como também houve muito pouca mudança global nos níveis plasmáticos e exposição sistêmica desde o Dia 1 até ao Dia 15 até ao Dia 28, independentemente do sexo ou nível de dose. A exposição sistêmica para o Composto 1 aumentou com a dose de uma maneira que foi menos que proporcional à dose.
TABELA 19: CONCENTRAÇÃO DE COMPOSTO 1 EM PLASMA DE CÃO (ESTUDO PO DE DOSE REPETIDA DURANTE 28 DIAS Dose Sexo Cmáx. AUCTAE AUCINF Dia (mg/kg) razão (µg/mL) (h*µg.mL) (h*µg.mL) F 69,3 198 200 100 M 49,9 171 172 F/M 1,39 1,16 1,16 F 101 423 439 1 250 M 104 393 396 F/M 0,97 1,07 1,31 F 129 512 514 400 M 128 618 622 F/M 1,00 0,83 0,83 F 53,0 205 207 100 M 50,4 166 168 F/M 1,05 1,23 1,23 F 94,6 364 366 15 250 M 88,0 361 364 F/M 1,08 1,01 1,01 F 123 545 546 400 M 112 456 458 F/M 1,10 1,20 1,19 F 60,8 200 201 100 M 45,0 177 180 F/M 1,35 1,13 1,12 28 F 89,5 360 362 250 M 105 407 409 F/M 0,85 0,88 0,88
Dose Sexo Cmáx. AUCTAE AUCINF Dia (mg/kg) razão (µg/mL) (h*µg.mL) (h*µg.mL) F 131 627 632 400 M 125 470 472 F/M 1,05 1,34 1,34 EXEMPLO 22: DISTRIBUIÇÃO DO COMPOSTO 1
[0207] Foi efetuado um estudo de distribuição no cérebro de ratos para determinar parâmetros farmacocinéticos padrão e para avaliar as propriedades de penetração no cérebro do Composto 1 administrado oral e intravenosamente. O composto foi rápida e completamente absorvido oralmente em ratos após a administração de uma dose de 30 mg/kg, se atingindo um pico de concentração plasmática de 9 µg/mL dentro de 1 h. O composto se distribuiu prontamente nos tecidos, com um volume de distribuição de estado estacionário de 1,7 L/kg. O Composto 1 foi restringido perifericamente com uma razão de concentrações cérebro-para-plasma de 0,02 1 h após administração IV e eliminado a uma velocidade moderada da circulação sistêmica. A biodisponibilidade oral de 111% foi calculada para a dose oral de 30 mg/kg, com uma meia-vida terminal de 1,6 horas.
[0208] Uma partição de Glóbulos Vermelhos (RBC) mostrou que o Composto 1 se particiona mal nos RBC aos 60 min pós-exposição (KRBC/PL < 0,25) em todas as espécies (ratos, cães, macacos, humanos).
EXEMPLO 23: METABOLISMO DO COMPOSTO 1
[0209] Em hepatócitos de ratos, cães, macacos e humanos, o Composto 1 mostrou estabilidade metabólica e nenhum dos metabolitos previstos pareceu ter potencial para ser reativo. O composto também foi estável em plasma de uma variedade de espécies. Exame da urina e plasma em um estudo de dose única em ratos demonstrou que aproximadamente 5-15% do Composto 1 administrado foi recuperado não modificado tanto na urina como nas fezes. Foi encontrada uma pequena quantidade (1-2%) de composto como glucuronídeo, enquanto que o restante (aproximadamente 85%) foi um conjugado de sulfato da molécula de origem, excretado tanto na urina como nas fezes. Irá ser efetuada mais pesquisa sobre o metabolismo em espécies adicionais.
EXEMPLO 24: INIBIÇÃO DO CYP
[0210] A concentrações variáveis, o Composto 1 foi incubado com microssomos hepáticos humanos (HLM) na presença de substratos conhecidos (consultar abaixo) de isoformas específicas do CYP, de modo a medir a inibição induzida pelo Composto 1. Os microssomos foram incubados com inibidores conhecidos (controles positivos) de cada isoforma do CYP, na presença de substrato, de modo a medir a atividade metabólica dos microssomos. Tabela 20: Inibição do CYP Composto de teste Composto 1 Inibidor CYP1A2:α-Naftoflavona (Controle positivo) CYP2C9:Sulfafenazol CYP2C19: Omeprazol CYP2D6: Quinidina CYP3A4: Cetoconazol Concentração composto de teste 100 μM, α-Naftoflavonea 20 μM; mais elevada Sulfafenazol 10 μM; Omeprazol 100 μM; Quinidina 2,5 μM; final Cetoconazol 2,5 μM Substrato CYP1A2:Fenacetina CYP2C9:Tolbutamida CYP2C19: S-Mefenitoína CYP2D6: Dextrometorfano CYP3A4: Midazolam Concentração de teste Fenacetina 30 μM; Tolbutamida 100 μM; S-Mefenitoína 35 μM; Dextrometorfano 5 μM; Midazolam 5 μM Sistemas de teste Microssomos hepáticos humanos da BD Gentest (0,5 mg/ mL para o CYP1A2, 2C9, 2C19; 0,2 mg/mL para o 2D6; 0,1 mg/mL para o CYP3A4) Condições de incubação incubação a 37 °C durante 10 minutos para o CYP1A2; 15 minutos para o CYP2C9, 2D6; 45 minutos para o CYP2C19; 5 minutos para o CYP3A4 Tamanho da amostra Duplicado(n = 2) Método bioanalítico HPLC-MS/MS
[0211] O Composto 1 não inibiu as cinco isoformas do CYP testadas (consultar a tabela abaixo). Os controles positivos produziram inibição do CYP consistente com os valores históricos (e da literatura), indicando que os microssomos estiveram metabolicamente ativos e com elevada integridade. Isoforma do CYP IC50 (μM) CYP 3A4 >100 CYP 1A2 >100 CYP 2D6 >100 CYP 2C9 >100 CYP 2C19 >100 EXEMPLO 25: INIBIÇÃO DE TRANSPORTADORES
[0212] O composto 1 foi avaliado para determinar a inibição dos transportadores da cassete de ligação ao ATP (ABC) em humanos (conhecidos como transportadores de efluxo) e transportadores carreadores ligados ao soluto (SLC) (conhecidos como transportadores de absorção, tal como descrito abaixo: Tabela 21: Inibição de Transportadores Transportador Sistema de Substrato de sonda Concepção experimental (Símbolo do teste gene) P-gp Células Digoxina (MDR1/ABCB1) Caco-2 Transporte bidirecional do substrato BCRP de sonda através de células Caco-2, (ABCG2) Células Prazosina células MDCKII-BCRP e células de MDCKII controle MDCKII OATP1B1 (OATP2/OATP- [3H]-Estradiol-17β- C/ SLCO1B1) Células glucuronídeo Acumulação do substrato de sonda OATP1B3 HEK293 em células que expressam o (OATP8/SLCO1 transportador e de controle B3) OAT1 (SLC22A6) [3H]-p-Amino-hipurato OAT3 (SLC22A8) [3H]-Estrono-3-sulfato OCT1 Brometo de [14C]- (SLC22A1) tetraetilamônio MATE1 (SLC47A1) [14C]-Metformina MATE2-K (SLC47A2)
TABELA 22: CONCEPÇÃO EXPERIMENTAL PARA A AVALIAÇÃO IN VITRO DO
COMPOSTO 1 PARA INIBIÇÃO DA P-GP E BCRP Caco-2 MDCKII-BCRP
Artigo de teste Composto 1 Composto 1
[Artigo de teste] (µM) 1, 3, 10, 30, 100, 600 0,1, 0,3, 1, 3, 10, 30
Substrato de sonda Digoxina (10 µM) Prazosina (1 µM)
Valspodar (1 µM) Ko143 (1 µM) Inibidor(es) de controle positivo(s) Verapamila (60 µM) Lopinavir (30 µM)
Controle de Amarelo Lúcifer (40 µg/mL) Não aplicável permeabilidade Número de células 0,3 × 105 0,3 a 0,4 × 106 nominais por poço Volume por poço (µL) Apical: 200; Basal: 980 Apical: 200; Basal: 980
Tempo de pré-incubação 30 a 60 30 a 60 (min) Tempo de incubação (min) Doador: 0, 120; Receptor: 120 Doador: 0, 120; Receptor: 120
Temperatura de 37 ± 2 37 ± 2 incubação (ºC) Incubação média HBSS suplementado com HBSS suplementado com HEPES (25 mM) e glicose HEPES (25 mM) e glicose (25 mM) (25 mM) Número de repetições 3 3
Método de análise do LC-MS/MS LC-MS/MS substrato de sonda
TABELA 23: CONCEPÇÃO EXPERIMENTAL PARA A AVALIAÇÃO IN VITRO DO
COMPOSTO 1 PARA A INIBIÇÃO DA OATP, OAT, OCT E INIBIÇÃO DA MATE OATP1B1 OAT1 OAT3 OCT1 MATE / 1/ OATP1B3 MATE 2-K Artigo de Composto 1 Composto 1 Composto 1 Composto 1 Composto 1 teste [Artigo de 0,3, 1, 3, 10, 0,3, 1, 3, 10, 0,3, 1, 3, 10, 0,3, 1, 3, 10, 0,3, 1, 3, 10, teste] 30, 30, 30, 30, 30, (µM) 100, 600 100, 600 100, 600 100, 600 100, 600 Subst [3H]- [3H]-p- [3H]-Estrono- Brometo de [14C]- rato Estradiol- Amino- 3-sulfato [14C]- Metformina de 17β- hipurato (1 (0,05 µM) etraetil- (10 µM) sonda glucuroníde µM) amônio (5
OATP1B1 OAT1 OAT3 OCT1 MATE / 1/ OATP1B3 MATE 2-K o (0,05 µM) µM) Pirimetami Inibidor( Rifampina (10 Proben Proben Quini na (0,1 µM es) de µM) ecida ecida dina para a controle (100 (100 (100 MATE1 e positivo( µM) µM) µM) 0,3 µM s) para s
MATE 2-K) Cimetidi Ciclospor Novobio Ibupro Verap na (10 ina (1 cina feno amila µM para µM) (300 (100 (10 s µM) µM) µM) MATE1 e 300 µM para a MATE2 -K)) Célula 0,2 a 0,4 × 0,2 a 0,4 × 0,2 a 0,4 × 106 0,2 a 0,4 × 106 0,2 a 0,4 × nominal 106 106 106 OATP1B1/ OAT1 OAT3 OCT1 MATE1 OATP1B3 / MATE2 -K Número por poço Volume 300 300 300 300 300 por poço (µL) Tempo de 30 15 15 15 15 pré- incubação (min) Tempo 2 1 2 15 5 de incubaç ão (min) Temper atura de 37 ± 2 37 ± 2 37 ± 2 37 ± 2 37 ± 2 incubaç ão (ºC)
HBSS HBSS HBSS HBSS HBSS Incuba Supleme Suplemen Suplemen Supleme Suplemen ção ntado tado com tado com ntado tado com média com HEPES (9 HEPES (9 com HEPES (9 HEPES mM) e mM) e HEPES mM) e
OATP1B1 OAT1 OAT3 OCT1 MATE / 1/ OATP1B3 MATE 2-K (9 mM) e bicarbonat bicarbona (9 mM) e bicarbona bicarbona o de sódio to de bicarbona to de to de (4 mM), pH sódio to de sódio sódio 7,4 (4 mM), pH 7,4 sódio (4 mM), pH 8,5 (4 mM), pH (4 mM), pH 7,4 7,4 Número 3 3 3 3 3 de repetiçõ es Métod o de LSC LSC LSC LSC LSC anális e do substr ato de sonda
[0213] A toxicidade do Composto 1 para os vários sistemas celulares usados no estudo foi avaliada medindo a lactato desidrogenase (LDH) liberada das células para o meio. Para as células Caco-2 e HEK293, foi observada menos de 25% de citotoxicidade. Nas células de controle MDCKII o Composto 1 100 e 600 µM foi citotóxico, com uma porcentagem de citotoxicidade de 31,3 e 33,6%, respectivamente. Como resultado, o Composto 1 30 µM foi a concentração mais elevada analisada para inibição da BCRP. Transportador IC50 (μM) P-gp >600 BCRP >30 OATP1B1 >600 OATP1B3 >600 OAT1 >600 OAT3 174 OCT1 >600 MATE1 >600 MATE2-K >600 EXEMPLO 26: EXCREÇÃO
[0214] Após administração intravenosa, o Composto 1 foi eliminado do plasma com uma meia-vida de aproximadamente 3 horas nos ratos. Após administração oral, o t1/2 variou de 3-8 horas nos ratos e aproximadamente 3,5 horas nos cães. Em um estudo em ratos, o Composto 1 foi excretado tanto na urina como nas fezes principalmente como um conjugado de sulfato, com uma pequena quantidade excretada na forma não modificada.
[0215] Os termos e expressões que foram empregados são usados como termos de descrição e não de limitação, e não existe qualquer intenção no uso de tais termos e expressões de excluir quaisquer equivalentes das características apresentadas e descritas ou suas partes, mas é reconhecido que são possíveis várias modificações dentro do escopo das modalidades da presente invenção. Assim, deve se entender que embora a presente invenção tenha sido especificamente divulgada por meio de modalidades específicas e características opcionais, a modificação e variação dos conceitos aqui divulgadas podem ser utilizadas pelos peritos na técnica, e que tais modificações e variações são consideradas como estando dentro do escopo das modalidades da presente invenção.
MODALIDADES ENUMERADAS
[0216] São fornecidas as seguintes modalidades enumeradas, cuja numeração não deve ser interpretada como designando níveis de importância:
[0217] A modalidade 1 fornece um método de tratar a neuropatia diabética, compreendendo o método a administração de uma quantidade terapeuticamente eficaz de uma composição compreendendo um composto de Fórmula I: , Fórmula I (Composto 1) a um indivíduo com neuropatia diabética.
[0218] A modalidade 2 fornece o método da modalidade 1, em que a neuropatia diabética compreende neuropatia periférica neuropatia proximal, neuropatia autonômica, neuropatia focal, ou suas combinações.
[0219] A modalidade 3 fornece o método de qualquer uma das modalidades 1-2, em que o indivíduo tem diabetes do tipo I ou tipo II.
[0220] A modalidade 4 fornece o método de qualquer uma das modalidades 1-3, em que a quantidade terapeuticamente eficaz de Composto 1 compreende cerca de 5 mg a cerca de 5000 mg.
[0221] A modalidade 5 fornece o método de qualquer uma das modalidades 1-4, em que a composição é administrada durante cerca de 1 dia a cerca de 90 dias.
[0222] A modalidade 6 fornece o método de qualquer uma das modalidades 1-5, em que a administração da composição resulta em uma concentração plasmática máxima observada (Cmáx.) de cerca de 5 μg/mL a cerca de 300 μg/mL.
[0223] A modalidade 7 fornece o método de qualquer uma das modalidades 1-6, em que a administração da composição resulta em uma área sob a curva (AUCINF) de cerca de 100 h∙μg/mL a cerca de 3000 h∙μg/mL.
[0224] A modalidade 8 fornece o método de qualquer uma das modalidades 1-7, em que o indivíduo é um ser humano.
[0225] A modalidade 9 fornece o método de qualquer uma das modalidades 1-8, em que a composição compreende pelo menos um agente farmaceuticamente ativo adicional.
[0226] A modalidade 10 fornece o método de qualquer uma das modalidades 1-9, em que a composição compreende pelo menos um excipiente farmaceuticamente aceitável.
[0227] A modalidade 11 fornece o método de qualquer uma das modalidades 1-10, em que a composição compreende pelo menos um veículo farmaceuticamente aceitável.
[0228] A modalidade 12 fornece o método de qualquer uma das modalidades 1-11, em que a composição é administrada ao indivíduo pelo menos por uma via selecionada do grupo consistindo em administração nasal, por inalação, tópica, oral, bucal, retal, pleural, peritoneal, vaginal, intramuscular, subcutânea, transdérmica, epidural, intratraqueal, óptica, intraocular, intratecal e intravenosa.
[0229] A modalidade 13 fornece o método de qualquer uma das modalidades 1-12, em que a composição é administrada oralmente.
[0230] A modalidade 14 fornece o método de qualquer uma das modalidades 1-13, em que a composição é administrada em uma forma compreendendo um comprimido, cápsula dura, cápsula macia, pílula, trocisco, pastilha ou supositório.
[0231] A modalidade 15 fornece um método de tratar a dor pós- cirúrgica, compreendendo o método a administração de uma quantidade terapeuticamente eficaz de uma composição compreendendo um composto de Fórmula I: , Fórmula I (Composto 1) a um indivíduo com dor pós-cirúrgica.
[0232] A modalidade 16 fornece o método da modalidade 15, em que a dor pós-cirúrgica está presente em, ou perto de, pelo menos um local cirúrgico.
[0233] A modalidade 17 fornece o método de qualquer uma das modalidades 15-16, em que o local cirúrgico compreende pelo menos uma incisão.
[0234] A modalidade 18 fornece o método de qualquer uma das modalidades 15-17, em que o pelo menos um local cirúrgico resulta de uma cirurgia ou procedimento selecionados do grupo consistindo em apendicectomia, cirurgia artroscópica, cirurgia ao cérebro, biópsia mamária, endarterectomia carotídea, cirurgia às cataratas, Cesárea, colecistectomia, circuncisão, bypass da artéria coronariana, cólon ou retal, desbridamento de feridas, queimaduras ou infeções, dilatação e curetagem, endoscopia, enxerto livre de pele, bypass gástrico, hemorroidectomia, substituição da anca, histerectomia, histeroscopia, correção de hérmia inguinal, cirurgia de dor lombar, resseção hepática, resseção pulmonar, mastectomia (parcial, total ou radical modificada), inserção ou remoção de mediport, cirurgia ortopédica, colectomia parcial, paratiroidectomia, prostatectomia, cirurgia à coluna, laqueadura tubária, tiroidectomia, tonsilectomia, e suas combinações.
[0235] A modalidade 19 fornece o método de qualquer uma das modalidades 15-18, em que a quantidade terapeuticamente eficaz de Composto 1 compreende cerca de 5 mg a cerca de 5000 mg.
[0236] A modalidade 20 fornece o método de qualquer uma das modalidades 15-19, em que a composição é administrada durante cerca de 1 dia a cerca de 90 dias.
[0237] A modalidade 21 fornece o método de qualquer uma das modalidades 15-20, em que a administração da composição resulta em uma concentração plasmática máxima observada (Cmáx.) de cerca de 5 μg/mL a cerca de 300 μg/mL.
[0238] A modalidade 22 fornece o método de qualquer uma das modalidades 15-21, em que a administração da composição resulta em uma área sob a curva (AUCINF) de cerca de 100 h∙μg/mL a cerca de 3000 h∙μg/mL.
[0239] A modalidade 23 fornece o método de qualquer uma das modalidades 15-22, em que o indivíduo é um ser humano.
[0240] A modalidade 24 fornece o método de qualquer uma das modalidades 15-23, em que a composição compreende pelo menos um agente farmaceuticamente ativo adicional.
[0241] A modalidade 25 fornece o método de qualquer uma das modalidades 15-24, em que a composição compreende pelo menos um excipiente farmaceuticamente aceitável.
[0242] A modalidade 26 fornece o método de qualquer uma das modalidades 15-25, em que a composição compreende pelo menos um veículo farmaceuticamente aceitável.
[0243] A modalidade 27 fornece o método de qualquer uma das modalidades 15-26, em que a composição é administrada ao indivíduo pelo menos por uma via selecionada do grupo consistindo em administração nasal, por inalação, tópica, oral, bucal, retal, pleural, peritoneal, vaginal, intramuscular, subcutânea, transdérmica, epidural, intratraqueal, óptica, intraocular, intratecal e intravenosa.
[0244] A modalidade 28 fornece o método de qualquer uma das modalidades 15-27, em que a composição é administrada oralmente.
[0245] A modalidade 29 fornece o método de qualquer uma das modalidades 15-28, em que a composição é administrada em uma forma compreendendo um comprimido, cápsula dura, cápsula macia, pílula, trocisco, pastilha ou supositório.
[0246] A modalidade 30 fornece um método de preparar um composto de Fórmula I, , Fórmula I (Composto 1),
compreendendo o método: a reação de uma amina com uma estrutura de com na presença de uma base e de um primeiro solvente para formar um produto intermediário de Fórmula II: Fórmula II (Composto 1 Zwitteriônico); e e o contato do produto intermediário com um ácido e um segundo solvente para formar o composto de Fórmula I.
[0247] A modalidade 31 fornece o método da modalidade 30, em que a base compreende um hidróxido de metal alcalino.
[0248] A modalidade 32 fornece o método de qualquer uma das modalidades 30-31, em que o hidróxido de metal alcalino é selecionado do grupo consistindo em LiOH, NaOH, KOH, e quaisquer suas combinações.
[0249] A modalidade 33 fornece o método de qualquer uma das modalidades 30-32, em que o hidróxido de metal alcalino é NaOH.
[0250] A modalidade 34 fornece o método de qualquer uma das modalidades 30-33, em que o primeiro solvente compreende um solvente polar prótico, um solvente polar aprótico, ou quaisquer suas combinações.
[0251] A modalidade 35 fornece o composto de qualquer uma das modalidades 30-34, em que o primeiro solvente é um solvente polar prótico.
[0252] A modalidade 36 fornece o método de qualquer uma das modalidades 30-35, em que o primeiro solvente é água.
[0253] A modalidade 37 fornece o método de qualquer uma das modalidades 30-36, em que o produto intermediário é isolado antes do contato com o ácido e o segundo solvente.
[0254] A modalidade 38 fornece o método de qualquer uma das modalidades 30-37, em que o ácido é um ácido inorgânico ou um ácido orgânico.
[0255] A modalidade 39 fornece o método de qualquer uma das modalidades 30-38, em que o ácido é um ácido inorgânico.
[0256] A modalidade 40 fornece o método de qualquer uma das modalidades 30-39, em que o ácido é ácido clorídrico (HCl).
[0257] A modalidade 41 fornece um kit compreendendo uma composição compreendendo um composto de Fórmula I, , Fórmula I (Composto 1), um aplicador e material de instrução para uso da mesma, em que o material de instrução compreende instruções para tratar a neuropatia diabética ou a dor pós-cirúrgica.
[0258] A modalidade 42 fornece o kit da modalidade 41, em que o material de instrução compreendei instruções para administrar a composição compreendendo cerca de 5 mg a cerca de 500 mg de Composto 1.
[0259] A modalidade 43 fornece o kit de qualquer uma das modalidades 41-42, em que o material de instrução compreende instruções para tratar a neuropatia diabética.
[0260] A modalidade 44 fornece o kit de qualquer uma das modalidades 41-43, em que o material de instrução compreende instruções para tratar a dor pós-cirúrgica.

Claims (44)

REIVINDICAÇÕES
1. MÉTODO DE TRATAMENTO DA NEUROPATIA DIABÉTICA caracterizado por o método compreender: a administração de uma quantidade terapeuticamente eficaz de uma composição compreendendo um composto de Fórmula I: , Fórmula I (Composto 1) a um indivíduo com neuropatia diabética.
2. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a neuropatia diabética compreender neuropatia periférica, neuropatia proximal, neuropatia autonômica, neuropatia focal ou suas combinações.
3. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o indivíduo ter diabetes do tipo I ou tipo II.
4. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a quantidade terapeuticamente eficaz de Composto 1 compreender cerca de 5 mg a cerca de 5000 mg.
5. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a composição ser administrada durante cerca de 1 dia a cerca de 90 dias.
6. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a administração da composição resultar em uma concentração plasmática máxima observada (Cmáx.) de Composto 1 de cerca de 5 μg/mL a cerca de 300 μg/mL.
7. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a administração da composição resultar em uma área sob a curva (AUC INF) de cerca de 100 h∙μg/mL a cerca de 3000 h∙μg/mL para o Composto 1.
8. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o indivíduo ser humano.
9. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a composição compreender pelo menos um agente farmaceuticamente ativo adicional.
10. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a composição compreender pelo menos um excipiente farmaceuticamente aceitável.
11. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a composição compreender pelo menos um veículo farmaceuticamente aceitável.
12. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a composição ser administrada ao indivíduo pelo menos por uma via selecionada do grupo consistindo em administração nasal, por inalação, tópica, oral, bucal, retal, pleural, peritoneal, vaginal, intramuscular, subcutânea, transdérmica, epidural, intratraqueal, óptica, intraocular, intratecal e intravenosa.
13. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a composição ser administrada oralmente.
14. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a composição ser administrada em uma forma compreendendo um comprimido, cápsula dura, cápsula macia, pílula, trocisco, pastilha ou supositório.
15. MÉTODO de tratamento da dor pós-cirúrgica caracterizado por o método compreender: a administração de uma quantidade terapeuticamente eficaz de uma composição compreendendo um composto de Fórmula I:
, Fórmula I (Composto 1) a um indivíduo com dor pós-cirúrgica.
16. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por a dor pós-cirúrgica estar presente em, ou perto de, pelo menos um local cirúrgico.
17. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por o local cirúrgico compreender pelo menos uma incisão.
18. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por o pelo menos um local cirúrgico resultar de uma cirurgia ou procedimento selecionados do grupo consistindo em apendicectomia, cirurgia artroscópica, cirurgia ao cérebro, biópsia mamária, endarterectomia carotídea, cirurgia às cataratas, Cesárea, colecistectomia, circuncisão, bypass da artéria coronariana, cólon ou retal, desbridamento de feridas, queimaduras ou infeções, dilatação e curetagem, endoscopia, enxerto livre de pele, bypass gástrico, hemorroidectomia, substituição da anca, histerectomia, histeroscopia, correção de hérmia inguinal, cirurgia de dor lombar, resseção hepática, resseção pulmonar, mastectomia (parcial, total ou radical modificada), inserção ou remoção de mediport, cirurgia ortopédica, colectomia parcial, paratiroidectomia, prostatectomia, cirurgia à coluna, laqueadura tubária, tiroidectomia, tonsilectomia e suas combinações.
19. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por a quantidade terapeuticamente eficaz de Composto 1 compreender cerca de 5 mg a cerca de 5000 mg.
20. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por a composição ser administrada durante cerca de 1 dia a cerca de 90 dias.
21. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por a administração da composição resultar em uma concentração plasmática máxima observada (Cmáx.) de Composto 1 de cerca de 5 μg/mL a cerca de 300 μg/mL.
22. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por a administração da composição resultar em uma área sob a curva (AUCINF) de cerca de 100 h∙μg/mL a cerca de 3000 h∙μg/mL para o Composto 1.
23. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por o indivíduo ser humano.
24. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por a composição compreender pelo menos um agente farmaceuticamente ativo adicional.
25. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por a composição compreender pelo menos um excipiente farmaceuticamente aceitável.
26. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por a composição compreender pelo menos um veículo farmaceuticamente aceitável.
27. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por a composição ser administrada ao indivíduo pelo menos por uma via selecionada do grupo consistindo em administração nasal, por inalação, tópica, oral, bucal, retal, pleural, peritoneal, vaginal, intramuscular, subcutânea, transdérmica, epidural, intratraqueal, óptica, intraocular, intratecal e intravenosa.
28. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por a composição ser administrada oralmente.
29. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por a composição ser administrada em uma forma compreendendo um comprimido, cápsula dura, cápsula macia, pílula, trocisco, pastilha ou supositório.
30. MÉTODO DE PREPARAÇÃO DE UM COMPOSTO de fórmula I: , Fórmula I (Composto 1), caracterizado por o método compreender: a reação de uma amina com uma estrutura de com na presença de uma base e de um primeiro solvente para formar um produto intermediário de Fórmula II: Fórmula II (Composto 1 Zwitteriônico); e e o contato do produto intermediário com um ácido e um segundo solvente para formar o composto de Fórmula I.
31. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 30, caracterizado por a base compreender um hidróxido de metal alcalino.
32. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 31, caracterizado por o hidróxido de metal alcalino ser selecionado do grupo consistindo em LiOH, NaOH, KOH e suas combinações.
33. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 32, caracterizado por o hidróxido de metal alcalino ser NaOH.
34. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 30, caracterizado por o primeiro solvente compreender um solvente polar prótico, um solvente polar aprótico ou quaisquer suas combinações.
35. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 34, caracterizado por o primeiro solvente ser um solvente polar prótico.
36. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 35, caracterizado por o primeiro solvente ser água.
37. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 30, caracterizado por o produto intermediário ser isolado antes do contato com o ácido e o segundo solvente.
38. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 30, caracterizado por o ácido ser um ácido inorgânico ou um ácido orgânico.
39. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 38, caracterizado por o ácido ser um ácido inorgânico.
40. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 39, caracterizado por o ácido ser ácido clorídrico (HCl).
41. KIT caracterizado por compreender uma composição compreendendo um composto de Fórmula I, , Fórmula I (Composto 1), um aplicador e material de instrução para uso da mesma, em que o material de instrução compreende instruções para tratar a neuropatia diabética ou a dor pós-cirúrgica.
42. KIT, de acordo com a reivindicação 41, caracterizado por o material de instrução compreender instruções para administrar a composição compreendendo cerca de 5 mg a cerca de 500 mg de Composto 1.
43. KIT, de acordo com a reivindicação 41, caracterizado por o material de instrução compreender instruções para tratar a neuropatia diabética.
44. KIT, de acordo com a reivindicação 41, caracterizado por o material de instrução compreender instruções para tratar a dor pós-cirúrgica.
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