BR0305683B1 - “Composição de policarbonato modificada tenaz ao choque, seu processo de preparação e sua aplicação, bem como peças perfiladas dela obteníveis.” - Google Patents

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Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "COMPOSIÇÃO DE POLICARBONATO MODIFICADA TENAZ AO CHOQUE, SEU PROCESSO DE PREPARAÇÃO E SUA APLICAÇÃO, BEM COMO PEÇAS PERFILADAS DELA OBTENÍVEIS". A invenção se refere a misturas modificadas tenazes ao choque contendo poli(éster)carbonato com um peso molecular médio (PM) de > 25 000 g/mol, poliésteres aromáticos, copolímeros de enxerto com invólucro de enxerto contendo monômero de acrilato e ésteres de ácido fosfórico oligô-meros como agentes pára-chamas.
Misturas modificadas tenazes ao choque de policarbonato e poliésteres aromáticos são conhecidas. A US-A 4.888.388 descreve por exemplo, composições de policarbonato, tereftalato de polietileno e um polímero de enxerto à base de uma borracha de compósito de silicone-acrilato de butila, as quais se destacam por tenacidade a baixas temperaturas aperfeiçoadas. Não são descritas massas de moldagem resistentes às chamas.
Também são conhecidas misturas de policarbonato e poliésteres aromáticos modificadas tenazes ao choque, dotadas resistentes às chamas. JP 04 345 657-A2 são descritas misturas de policarbonato aromático halogenado, poliésteres aromáticos e polímeros de enxerto à base de borrachas de compósitos de silicone-acrilato. Igualmente sobre aditivos de proteção de chamas halogenados baseiam-se as massas de moldagem, que são descritas na JP 06 239 965-A. Elas contêm, além do policarbonato aromático e de poliésteres aromáticos, polímeros de enxerto à base de borrachas de compósitos de silicone-acrilato e resinas epóxi halogenadas. As massas de moldagem descritas na WO 94/11429 contêm policarbonato, poliéster e um fosfato de arila halogenado como aditivo pára-chamas. Também são descritas aquelas composições, que além disso, contêm e-lastômeros de metacrilato/butadieno/estireno com estrutura de núcleo-casca. Já que massas de moldagem projetadas resistentes às chamas com aditivos halogenados, na transformação através da liberação de gases halogenados, podem provocar corrosão das ferramentas e na combustão liberam hidrocarbonetos halogenados corrosivos e nocivos à saúde, é desejável desenvolver massas de moldagem projetadas ígnífugas, sem halogê- nio.
Também são conhecidas misturas de policarbonato e poliésteres aromáticos modificadas resistentes ao choque, projetadas ignífugas sem halogênio. A JP 2001 031 860-A descreve composições com alto valor de resiliência, resistência aos produtos químicos e à hidrólise, que contêm policarbonato, uma mistura de tereftalato de polietileno e polibutileno, um elas-tômero de enxerto com estrutura núcleo-casca, um sal de silicato e como aditivo antichamas contêm fósforo vermelho estabilizado e politetrafluoretile-no (PTFE). Tais massas de moldagem mostram uma tenacidade insuficiente para muitas aplicações e não podem ser ajustadas em cores claras, tais como são exigidas da parte da indústria IT, por exemplo, para gabinetes de monitores, impressoras e outros.
Na US-A 5.030.675 são descritas massas de moldagem de policarbonato, tereftalato de polialquileno, polímeros de enxerto de emulsão-ABS, monofatos como aditivo antichamas e poliolefinas fluoradas como a-gentes antidripping. As massas de moldagem destacam-se por uma resistência à costura de ligação aperfeiçoada, mas apresentam um nível de resiliência comparativamente baixo. Além disso, os aditivos antichamas empregados tendem ao sangramento, o que pode conduzir a consideráveis perturbações dos processos de elaboração. O problema da volatilidade do aditivo antichamas é solucionado pelo emprego de ésteres de ácido fosfórico oligômeros, tais como são descritos na EP-A 0 594 021. As composições PC/ABS aqui publicadas contêm tereftalato de polialquileno bem como ésteres de ácido oligofosfórico e polio-lefina fluorada como aditivo antichama e apresentam um bom valor de resiliência, resistência à ruptura por tensão complementada por uma alta resistência quanto à forma no calor e qualidade superficial sem perturbações. Elas mostram, no entanto, via de regra, uma resistência à costura de ligação insuficiente e uma janela de tratamento desfavorável, isto é, em temperaturas de tratamento mais elevadas ocorre uma nítida piora das propriedades essenciais tal como por exemplo, da resistência aos produtos químicos.
As composições, que são descritas na EP-A 0 829 517, EP-A 0 884 366 e JP 08 073 692-A são iguaimente projetadas ignífugas com ésteres de ácido oligofosfórico. As massas de moldagem PC/PET aqui descritas contêm, além do agente antichamas e eventualmente outros aditivos, um polímero de enxerto com metacrilato de metila no invólucro do enxerto. Como exemplos destes polímeros de enxerto são descritos borracha de polibu-tadieno enxertada com MBS e MMA. As massas de moldagem descritas nesses documentos destacam-se entre outros, por uma melhor resistência comparada com produtos químicos e óleos. O objeto da presente invenção foi pôr à disposição composições, que se destacam por uma combinação de excelente performance mecânica, isto é, por alto valor de resiliência, resistência à costura de ligação, dilatação por ruptura no processo de tração e resistência à ruptura por tensão sob a-ção de produtos químicos, resistência às chamas até abaixo de densidades de parede finas bem como por uma boa capacidade de elaboração no processo de fundição por injeção, isto é, por uma grande janela de elaboração.
Verificou-se, que composições contendo poli(éster)carbonato aromático com um peso molecular de média de peso PM > 25 000 g/mol, te-reftalato de polialquileno com uma viscosidade intrínseca IV < 0,8 cm3/g, co-polímero de enxerto com estrutura núcleo-casca e com um teor de monôme-ros de acrilato no invólucro de enxerto de pelo menos 20% em peso e um éster de ácido fosfórico orgânico oligômero, apresentam o perfil de propriedades desejado. O objeto da presente invenção são, por conseguinte, composições contendo A) 40 até 90 partes em peso, de preferência, 50 até 80 partes em peso, especialmente 60 até 80 partes em peso, de po-li(éster)carbonato aromático com um peso molecular de peso dividido PM > 25 000, de preferência, > 26 000 g/mol, B) 0,5 até 15 partes em peso, de preferência, 1 até 12 partes em peso, particularmente de preferência, 3 até 10 partes em peso, no máximo de preferência, 5 até 10 partes em peso, de tereftalato de polialquileno, de preferência, terefta-lato de polietileno, especialmente com uma viscosidade intrínseca IV < 0,8 cm3/g, C) 1 até 20 partes em peso, de preferência, 2 até 15 partes em peso, especialmente 3 até 12 partes em peso, no máximo de preferência, 5 até 10 partes em peso, de um (co)polímero de enxerto com uma morfologia núcleo-casca, constituída de 10 até 90% em peso, de preferência, 30 até 80% em peso, especialmente 50 até 80% em peso (com relação ao (co)polímero de enxerto), de um polímero em forma de partículas com uma temperatura de transição vítrea abaixo de 0°C, de preferência, abaixo de -20°C, especialmente abaixo de -40°C como base de enxerto e 90 até 10, de preferência, 70 até 20, especialmente 50 até 20% em peso (com relação ao (co)polímero de enxerto), de monô-meros de vinila como monômeros de enxerto, sendo que os monômeros de enxerto contêm uma parte de pelo menos 20% em peso, de preferência, de pelo menos 50% em peso, especialmente de pelo menos 75% em peso (com relação aos monômeros de enxerto), de monômeros de acrila-to, D) 2 até 20 partes em peso, de preferência, 5 até 15 partes em peso, particularmente de preferência, 7 até 15 partes em peso, no máximo de preferência, 10 até 15 partes em peso, de um éster de ácido fosfórico orgânico oligômero, especialmente um tal à base de bisfenol-A, E) 0 até 1 parte em peso, de preferência, 0,1 até 0,5 parte em peso, especialmente 0,2 até 0,5 parte em peso, de poliole-fina, sendo que a soma das partes em peso, de todos os componentes perfaz 100.
As composições de acordo com a invenção, não contêm particu- larmente de preferência, compostos halogenados tais como por exemplo, policarbonatos aromáticos à base de bisfenóis halogenados ou resinas epó-xi.
Componente A
Policarbonatos aromáticos e/ou poliestercarbonatos aromáticos adequados de acordo com a invenção, conforme o componente A, são conhecidos da literatura ou são preparáveis por processos conhecidos da literatura (para a preparação de policarbonatos aromáticos veja por exemplo, Schnell, "Chemistry and Physics of Polycarbonates", Interscience Publishers, 1964, bem como as DE-AS 1 495 626, DE-A 2 232 877, DE-A 2 703 376, DE-A 2 714 544, DE-A 3 000 610, DE-A 3 832 396; para a preparação de poliestercarbonatos aromáticos, por exemplo, DE-A 3 077 934). A preparação de policarbonatos aromáticos é efetuada por e-xemplo, mediante processo de fusão ou mediante reação de difenóis com halogenetos de ácido carbônico, de preferência, fosgênio e/ou com dihalo-genetos de ácido dicarboxílico aromáticos, de preferência, dihalogenetos de ácido benzenodicarboxílico, pelo processo tensoativo de fases, eventualmente com o emprego de interruptores de cadeia, por exemplo, monofenóis e eventualmente com o emprego de ramificadores trifuncionais ou mais do que trifuncionais, por exemplo, trifenóis ou tetrafenóis.
Difenóis para a preparação de policarbonatos aromáticos e/ou poliestercarbonatos aromáticos são preferentemente aqueles da fórmula (I) (i). na qual A representa uma ligação simples, C1 até C5-alquileno, C2 até Cõ-alquilideno, C5 até C6-cicloalquilideno, -O-, -SO-, -CO-, -S-, -SO2-, Οδ até C^-arileno, à qual podem ser condensados anéis aromáticos contendo e-ventualmente heteroátomos, ou representa um radical da fórmula (II) ou (III) ΟΙ) (ΗΙ) Β representa em cada caso C^ até C12-alquila, de preferência, metila, x em cada caso independentes um do outro, é 0, 1 ou 2, p é 1 ou 0 e R5 e R6 selecionáveis individualmente para cada X1, independentes um do outro, representam hidrogênio ou Ci até Ce-alquila, de preferência, hidrogênio, metila ou etila, X1 representa carbono e m representa um número inteiro de 4 até 7, de preferência, 4 ou 5, com a condição, de que em pelo menos um átomo X1, R5 e R6 sejam simultaneamente alquila.
Difenóis preferidos são hidroquinona, resorcinol, dihidroxidife-nóis, bis-(hidroxifenil)-CrC5-alcanos, bis-(hidroxifenil)-C5-C6-cicloalcanos, éter bis-(hidroxifenílico), bis-(hidroxifenil)-sulfóxidos, bis-(hidroxifenil)-cetonas, bis-(hidroxifenil)-sulfonas e alfa,alfa-bis-(hidroxifenil)-diisopropil-benzenos.
Difenóis particularmente preferidos são 4,4’-dihidroxidifenila, bis-fenol-A, 2,4-bis(4-hidroxifenil)-2-metilbutano, 1,1-bis-(4-hidroxifenil)-ciclohe-xano, 1,1-bis-(4-hidroxifenil)-3,3,5-trimetilciclohexano, 4,4’-dihidroxidifenilsul-feto, 4,4’-dihidroxidifenilsulfona. 2,2-bis-(4-hidroxifenil)-propano (bisfenol-A) é especialmente preferido.
Os difenóis podem ser aplicados individualmente ou como misturas desejadas. Os difenóis são conhecidos da literatura ou obteníveis por processos conhecidos da literatura.
Interruptores de cadeias adequados para a preparação de poli- carbonatos aromáticos, termoplásticos são por exemplo, fenol, p-clorfenol, p-terc.-butilfenol, mas também alquilfenóis em cadeia longa, tais como 4-(1,3-tetrametilbutil)-fenol de acordo com a DE-A 2 842 005 ou monoalquilfe-nol ou dialquilfenóis com um total de 8 até 20 átomos de carbono nos substi-tuintes alquila, tais como 3,5-di-terc.-butilfenol, p-iso-octilfenol, p-terc.-octilfenol, p-dodecilfenol e 2-(3,5-dimetil-heptil)-fenol e 4-(3,5-dimetil-heptil)-fenol. A quantidade dos interruptores de cadeia a serem aplicados importa em geral entre 0,5% em mol e 10% em mol, com relação à soma molar dos difenóis aplicados em cada caso.
Os policarbonatos aromáticos, termoplásticos podem ser ramificados de maneira conhecida e, na verdade, de preferência, pela incorporação de 0,05 até 2,0% em mol, com relação à soma dos difenóis empregados, de compostos trifuncionais ou mais do que trifuncionais, por exemplo, daqueles com três ou mais grupos fenólicos. São adequados tanto homopolicarbonatos como também copoli-carbonatos. Para a preparação de copolicarbonatos de acordo com a invenção conforme o componente A, também podem ser empregados 1 até 25% em peso de preferência, 2,5 até 25% em peso, com relação à quantidade total de difenóis a serem empregados, de polidiorganossiloxanos com grupos terminais de hidroxiarilóxi. Esses são conhecidos (US 3 419 634) e pre-paráveis por processos conhecidos da literatura. A preparação de copolicarbonatos contendo polidiorganossiloxano é descrita na DE-A 3 334 782.
Policarbonatos preferidos são, além dos homopolicarbonatos de bisfenol-A, os copolicarbonatos de bisfenol-A com até 15% em mol, com relação à soma molar de difenóis, de outros difenóis preferidos ou particularmente preferidos mencionados.
Dihalogenetos de ácido dicarboxílico aromáticos para a preparação de poliestercarbonatos aromáticos são preferentemente os dicloretos de diácidos do ácido isoftálico, ácido tereftálico, ácido difeniléter-4,4’-dicarbo-xílico e o ácido naftalen-2,6-dicarboxílico.
Preferem-se particularmente as misturas dos dicloretos de diácidos do ácido isoftálico e do ácido tereftálico na razão entre 1:20 e 20:1.
Na preparação de poliestercarbonatos aplica-se adicionalmente um halogeneto de ácido carbônico, de preferência, fosgênio, como derivado de ácido bifuncional.
Como interruptores de cadeia para a preparação de poliestercarbonatos aromáticos podem ser tomados em consideração além dos mo-nofenóis já mencionados, ainda seus ésteres de ácido clorocarbônico bem como os cloretos de ácidos de ácidos monocarboxílicos aromáticos, que podem ser eventualmente substituídos por grupos Ci até C22-alquila, bem como cloretos de ácido C2 até C22-monocarboxílicos alifáticos. A quantidade de interruptores de cadeia importa em cada caso em 0,1 até 10% em mol, com relação no caso dos interruptores de cadeia fenólicos, por mol de difenol e no caso de interruptores de cadeia do cloreto de ácido monocarboxílico, por mol de dicloretos de ácido dicarboxílico.
Os poliestercarbonatos aromáticos também pode conter incorporados ácidos hidroxicarboxílicos aromáticos.
Os poliestercarbonatos aromáticos podem ser tanto lineares como também ramificados de maneira conhecida (veja para este fim a DE-A 2 940 024 e a DE-A 3 007 934).
Como agentes de ramificação podem ser empregados por e-xemplo, cloretos de ácido carboxílico tri- ou polifuncionais, tais como triclore-to de ácido trimesínico, tricloreto de ácido cianúrico, tetracloreto de ácido 3,3’-4,4’-benzofenon-tetracarboxílico, tetracloreto de ácido 1,4,5,8-naftaleno-tetracarboxílico ou tetracloreto de ácido piromelítico, em quantidades de 0,01 até 1,0% em mol (com relação aos dicloretos de ácido dicarboxílico empregados) ou fenóis tri- ou polifuncionais, tais como floroglucina, 4,6-dimetil-2,4,6-tri-(4-hidroxifenil)-hepten-2,4,4-dimetil-2,4-6-tri-(4-hidroxifenil)-heptano, 1,3,5-tri-(4-hidroxifenil)-benzeno, 1,1,1-tri-(4-hidroxifenil)-etano, tri-(4-hidroxife-nil)-fenilmetano, 2,2-bis[4,4-bis(4-hidróxi-fenil)-ciclohexil]-propano, 2,4-bis(4-hidroxifenil-isopropil)-fenol, tetra-(4-hidroxifenil)-metano, 2,6-bis(2-hidróxi-5-metil-benzil)-4-metil-fenol, 2-(4-hidroxifenil)-2-(2,4-dihidroxifenil)-propano, te-tra-(4-[4-hidroxifenil-isopropil]-fenóxi)-metano, 1,4-bis[4,4’-dihidroxitri-fenil)-me-til]-benzeno, em quantidades de 0,01 até 1,0% em mol, com relação aos di- fenóis empregados. Agentes de ramificação fenólicos podem ser previamente introduzidos com os difenóis, agentes de ramificação de cloreto de ácido podem ser introduzidos junto com os dicloretos de ácido.
Nos poliestercarbonatos aromáticos, termoplásticos a parte das unidades da estrutura do carbonato podem variar eventualmente. De preferência, a parte dos grupos carbonato importa em até 100% em mol, especialmente em até 80% em mol, particularmente de preferência, em até 50% em mol, com relação à soma dos grupos éster e grupos carbonato. Tanto a parte do éster como também a de carbonato dos poliestercarbonatos aromáticos pode apresentar-se na forma de blocos ou dividida estatisticamente no policondensado.
Os poli(éster)carbonatos aromáticos, termoplásticos têm pesos moleculares de média de peso médios (PM medido mediante cromatografia de permeação de gel) de > 25 000, de preferência, > 26 000. De preferência, de acordo com a presente invenção os poli(éster)carbonatos são aplicados com um peso molecular de média de peso de até 35 000, de preferência, de até 32 000, particularmente de preferência, de até 30 000 g/mol.
Os poli(éster)carbonatos aromáticos, termoplásticos podem ser empregados sozinhos ou na mistura desejada.
Componente B
Os tereftalatos de polialquileno de acordo com o componente B são produtos de reação de ácidos dicarboxílicos aromáticos ou seus derivados capazes de reação, tal como ésteres dimetílicos ou anidridos e de dióis alifáticos, cicloalifáticos ou aralifáticos bem como misturas desses produtos de reação.
Tereftalatos de polialquileno preferidos contêm pelo menos 80% em peso, de preferência, pelo menos 90% em peso, com relação ao componente de ácido dicarboxílico, de radicais de ácido tereftálico e pelo menos 80% em peso, de preferência, pelo menos 90% em peso, com relação ao componente diol, de radicais de etilenoglicol e/ou radicais de butanodiol-1,4.
Os tereftalatos de polialquileno preferidos podem conter além dos radicais de ácido tereftálico, até 20% em mol, de preferência, até 10% em mol, de radicais de outros ácidos dicarboxílicos aromáticos ou cicloalifá-ticos com 8 até 14 átomos de carbono ou ácidos dicarboxílicos alifáticos com 4 até 12 átomos de carbono, tais como radicais de ácido itálico, ácido isoftá-lico, ácido naftalen-2,6-dicarboxílico, ácido 4,4’-difenildicarboxílico, ácido succínico, ácido adípico, ácido sebácico, ácido azeláico, ácido ciclohexano-diacético.
Os tereftalatos de polialquileno preferidos podem conter além de radicais etilenoglicol ou butanodil-1,4, até 20% em mol, de preferência, até 10% em mol, de outros dióis alifáticos com 3 até 12 átomos de carbono ou dióis cicloalifáticos com 6 até 21 átomos de carbono, por exemplo, radicais de propanodiol-1,3, 2-etilpropanodiol-1,3, neopentilglicol, pentanodiol-1,5, he-xanodiol-1,6, ciclohexan-dimetanol-1,4, 3-etilpentanodiol-2,4, 2-metilpenta-nodiol-2,4, 2,2,4-trimetilpentanodiol-1,3, 2-etil-hexanodiol-1,3, 2,2-dietilpro-panodiol-1,3, hexanodiol-2,5, 1,4-di-(beta-hidroxietóxi)-benzeno, 2,2-bis-(4-hidroxiciclohexil)-propano, 2,4-dihidróxi-1,1,3,3-tetrametil-ciclobutano, 2,2-bis-(4-beta-hidroxietóxi-fenil)-propano e 2,2-bis-(4-hidroxipropoxifenil)-pro-pano (DE-A 2 407 674, 2 407 776, 2 715 932).
Os tereftalatos de polialquileno podem ser ramificados pela incorporação de quantidades relativamente pequenas de álcoois tri- ou tetra-valentes ou ácidos carboxílicos tri- ou tetrabásicos, por exemplo, de acordo com a DE-A 1 900 270 e US-PS 3 692 744. Exemplos de agentes de ramificação preferidos são ácido trimesínico, ácido trimelítico, trimetiloletano e -pro-pano e pentaeritritol.
Particularmente são preferidos tereftalatos de polietileno e/ou tereftalato de polibutileno, especialmente prefere-se o tereftalato de polietileno. Com particular preferência aplicam-se tereftalatos de polialquileno com alta tendência à cristalização. Esses são caracterizados pelo fato de que o tempo de cristalização isotérmico, determinado pelo método indicado na parte do exemplo, é de preferência, < 20 minutos, particularmente de preferência, <10 minutos, especialmente < 7 minutos.
Os tereftalatos de polialquileno possuem de preferência, uma viscosidade intrínseca medida em fenol/o-diclorobenzeno (1:1 parte em pe- so) a 25°C no viscosímetro de Ubbelohde de < 0,8 cm3/g; em geral, a viscosidade intrínseca dos tereftalatos de polialquileno é maior do que 0,3, especialmente maior do que 0,4 cm3/g.
Os tereftalatos de polialquileno podem ser preparados por métodos conhecidos (por exemplo, Kunststoff-Handbuch, volume VIII, página 695 e seguintes, Carl-Hanser-Verlag, Munique 1973).
Componente C
Bases de enxerto C.1 adequadas para os polímeros de enxerto com estrutura núcleo-casca C, são por exemplo, borrachas de dieno, borrachas EP(D)M, isto é, aquelas à base de etileno/propileno e eventualmente compostos dieno, além disso, borrachas de acrilato, poliuretano, silicone, cloropreno e etileno/acetato de vinila, bem como borrachas de compósitos de silicone-acrilato. São preferidas borrachas de dieno, borrachas de silicone e borrachas de compósito de silicone-acrilato. Borrachas de compósito de silicone-acrilato são particularmente preferidas.
Borrachas adequadas preferentemente adequadas como base de enxerto C.1 são borrachas de dieno, por exemplo, aquelas à base de bu-tadieno ou isopreno ou misturas de borrachas dieno ou copolímeros de borrachas dieno ou suas misturas com outros monômeros copolimerizáveis. Monômeros copolimerizáveis preferidos são monômeros de vinila selecionados do grupo dos compostos aromáticos de vinila, compostos aromáticos de vinila substituídos no núcleo (tais como por exemplo, estireno, alfa-me-tílestireno, p-metilestireno), éster (CrC8)-alquílico de ácido metacrílico (tais como metacrilato de metila, metacrilato de etila), éster (Ci-Cs)-alquílico de ácido acrílico e acrilato de terc.-butila ou misturas dos mesmos), cianetos de vinila (nitrilas insaturadas tais como acrilonitrila e metacrilonitrila) e derivados de ácidos carboxílicos insaturados tais como anidridos e imidas (por exemplo, anidrido de ácido maléico e N-fenil-maleinimida). A borracha de polibutadieno pura é particularmente preferida.
Essas bases de enxerto têm geralmente um tamanho de partículas médio (valor dso) de 0,05 até 5 pm, de preferência, 0,1 até 2 pm, especi- almente 0,1 até 1 pm. O tamanho de partículas médio d50 é o diâmetro, acima e abaixo do qual se encontram em cada caso 50% em peso, das partículas. Ele pode ser determinado por medição de ultracentrifugação (W. Scholtan, H. Lange, Kolloid, Z. und Z. Polymere 250 (1972), 782-1796). A fração de gel dessas bases de enxerto importa em pelo menos 30% em peso, de preferência, em pelo menos 40% em peso (medidos em tolueno). O teor de gel é determinado a 25°C em um solvente adequado (M. Hoffmann, H. Krõmer, R. Kuhn, Polymeranalytik I und II, Georg Thieme-Verlag, Stuttgart, 1977).
Particularmente preferidos como base de enxerto C.1., prestam-se para os polímeros de enxerto com estrutura núcleo-casca C aquelas borrachas de acrilato, borrachas de silicone ou borrachas de compósito de acri-lato de silicone contendo 0 até 100% em peso, de preferência, 1 até 99% em peso, especialmente 10 até 99% em peso, particularmente de preferência, 30 até 99% em peso, de componente poliorganossiloxano e 100 até 0% em peso, de preferência, 99 até 1% em peso, especialmente 90 até 1% em peso, particularmente de preferência, 70 até 1% em peso, de componente de borracha de polialquil(met)acrilato (a quantidade total do respectivo componente de borracha resulta em 100% em peso).
Tais borrachas têm de preferência, um diâmetro de partículas médio de 0,01 até 0,6 pm.
Como borrachas de acrilato de silicone preferidas podem ser aplicadas aquelas, cuja preparação é descrita na JP 08 259 791-A, JP 07 316 409-A e EP-A 0 315 035. Os respectivos teores destes pedidos são assumidos, com isso, neste pedido. O componente poliorganossiloxano na borracha do compósito de acrilato de silicone pode ser preparado através da reação de um organossi-loxano e de um agente de reticulação multifuncional em um processo de po-limerização por emulsão. Além disso, é possível, através da adição de orga-nossiloxanos insaturados adequados, introduzir locais ativos para o enxerto na borracha. O organossiloxano é geralmente cíclico, sendo que as estruturas do anel contêm de preferência, 3 até 6 átomos de Si. Por exemplo, são mencionados hexametilciclotrissiloxano, octametilciclotetrassiloxano, deca-metilciclopentassiloxano, dodecametilciclohexassiloxano, trimetiltrifenilciclo-trissiloxano, tetrametiltetrafenilciclotetrassiloxano, octafenilciclotetrassiloxa-no, os quais podem ser empregados sozinhos ou na mistura de 2 ou mais compostos. O componente organossiloxano deveria participar da formação da fração de silicone na borracha de acrilato de silicone em pelo menos 50% em peso, de preferência, em pelo menos 70% em peso, com relação à fração de silicone na borracha do acrilato de silicone.
Como agentes de reticulação aplicam-se em geral compostos de silano tri- ou tetrafuncionais. Exemplos para este fim mencionam-se como sendo particularmente preferidos: trimetoximetilsilano, trietoxifenilsilano, te-trametoxissilano, tetraetoxissilano, tetra-n-propoxissilano, tetrabutoxissilano, agentes de ramificação tetrafuncionais, especialmente tetraetoxissilano. A quantidade de agentes de reticulação importa geralmente em 0 até 30% em peso (com relação ao componente poliorganossiloxano na borracha de acrilato de silicone).
Para introduzir locais ativos para o enxerto no componente poliorganossiloxano da borracha de acrilato de silicone, aplicam-se de preferência, compostos, que formam uma das seguintes estruturas: nas quais R5 representa metila, etila, propila ou fenila, R6 representa hidrogênio ou metila, n representa 0, 1 ou 2 e p representa um número de 1 até 6. (Met)acriloiloxissilano é um composto preferido para a formação da estrutura (GI.1). (Met)acriloiloxissilanos preferidos são por exemplo, beta-metacriloiloxietil-dimetóxi-metil-silano, gama-metacriloil-óxi-propilmetóxi-di-metil-silano, gama-metacriloiloxipropil-dimetóxi-metil-silano, gama-metacri-loiloxipropil-trimetóxi-silano, gama-metacriloilóxi-propil-etóxi-dietil-silano, ga-ma-metacriloiloxipropil-dietóxi-metil-silano, gama-metacriloilóxi-butil-dietóxi-metil-silano.
Vinilsiloxanos, especialmente tetrametil-tetravinil-ciclotetrassilo-xano são capazes de formar a estrutura GI-2.
Por exemplo, o p-vinilfenil-dimetóxi-metilsilano pode formar a estrutura GI-3. Gama-mercaptopropildimetóxi-metilsilano, gama-mercapto-propilmetóxi-dimetilsilano, gama-mercaptopropildietoximetilsilano e outros podem formar a estrutura (GI-4). A quantidade desses compostos importa em 0 até 10, de preferência, 0,5 até 5% em peso (com relação ao componente poliorganossiloxa- no). O componente acrilato na borracha de compósito de acrilato de silicone pode ser preparado a partir de (met)acrilatos de alquila, agentes de reticulação e unidades de monômeros ativos para o enxerto.
Como (met)acrilatos de alquila são mencionados por exemplo e preferentemente acrilatos de alquila tais como acrilato de metila, acrilato de etila, acrilato de n-propila, acrilato de n-butila, acrilato de 2-etil-hexila e me-tacrilatos de alquila tais como metacrilato de hexila, metacrilato de 2-etil-hexila, metacrilato de n-laurila e de maneira particularmente preferida acrilato de n-butila.
Como agentes de reticulação podem ser aplicados compostos multifuncionais. Para este fim são mencionados por exemplo: dimetacrilato de etilenoglicol, dimetacrilato de propilenoglicol, dimetacrilato de 1,3-butile-noglicol e dimetacrilato de 1,4-butilenoglicol.
Para introduzir locais ativos para o enxerto podem ser aplicados por exemplo, os seguintes compostos, sozinhos ou na mistura: metacrilato de alila, trialilcianurato, trialilisocianurato, metacrilato de alila. Metacrilato de alila também pode atuar como agente de reticulação. Esses compostos são aplicados em quantidades de 0,1 até 20% em peso, com relação ao componente de borracha de acrilato na borracha do compósito de acrilato de silicone. Métodos para a preparação das borrachas do compósito de acrilato de silicone aplicadas nas composições de acordo com a invenção, bem como seu enxerto com monômeros são descritos por exemplo, na US-A 4 888 388, JP 08 259 791 A2, JP 07 316 409A e EP-A 0 315 035. Como base de enxerto C. Para o polímero de enxerto C podem ser tomadas em consideração tanto aquelas borrachas do compósito de acrilato de silicone, cujos componentes de silicone e acrilato formam uma estrutura de núcleo-casca, como também aquelas, que formam uma rede, nos quais o componente acrilato e silicone penetraram totalmente uns com os outros ("interpenetrating network"). A polimerização de enxerto sobre a base de enxerto descrita acima, pode ser efetuada em suspensão, dispersão ou emulsão. Prefere-se a polimerização de emulsão contínua ou descontínua. Essa polimerização de enxerto é efetuada com iniciadores de radicais (por exemplo, peróxidos, compostos azo, hidroperóxidos, persulfatos, perfosfatos) e eventualmente com a aplicação de emulsificantes aniônicos, por exemplo, sais de carboxô-nio, sais de ácido sulfônico ou sulfatos orgânicos. Com isso, formam-se polímeros de enxerto com altos rendimentos de enxerto, isto é, uma grande parte do polímero dos monômeros de enxerto é ligada quimicamente à borracha.
Para a formação do invólucro de enxerto C.2 são aplicadas de preferência, misturas de C.2.1 0 até 80% em peso, de preferência, 0 até 50% em peso, especi- almente 0 até 25% em peso (com relação ao invólucro de enxerto) de compostos aromáticos de vinila ou compostos aromáticos de vinila substituídos no núcleo (tais como por exemplo, estire-no, alfa-metilestireno, p-metilestireno), cianetos de vinila (nitrilas insaturadas tais como acrilnitrila e metacrilnitrila) e C.2.2 100 até 20% em peso, de preferência, 100 até 50% em peso, especialmente 100 até 75% em peso (com relação ao invólucro de enxerto) de monômeros selecionados do grupo dos ésteres (Ci-C8)-alquílicos de ácido (met)acrílico (tal como metacrilato de metila, acrilato de n-butila, acrilato de t-butila) e derivados (tais como anidridos e imidas) de ácidos carboxílicos insaturados (tais como anidrido de ácido maléico e N-fenil-maleinimida).
De modo particularmente preferido, o invólucro de enxerto constitui-se de um ou de uma mistura de vários ésteres (C-i-C8)-alquílicos de ácido (met)acrílico puros, especialmente de metacrilato de metila puro. Componente D
De preferência, aplicam-se como aditivo FR aqueles ésteres de ácido fosfórico ou fosfônico da fórmula geral (IV) (tv) na qual R1, R2, R3 e R4 independentes um do outro, representam em cada caso Ci até Cs-alquila, C5 até C6-cicloalquila, Ce até C2o-arila ou C7 até C12-aralquila, em cada caso eventualmente substituída por alquila, de preferência, por Ci até C4-alquila, n independente um do outro, representa 0 ou 1 q representa 0,5 até 30 e X representa um radical aromático mono- ou polinuclear com 6 até 30 átomos de carbono ou um radical alifático linear ou ramificado com 2 até 30 átomos de carbono, que pode ser substituído por OH e pode conter até 8 ligações de éter.
De preferência, R1, R2, R3 e R4 representam independentes um do outro, Ci até C4-alquila, fenila, naftila ou fenil-Ci-C4-alquila. Os grupos aromáticos R1, R2, R3 e R4 por seu lado, podem ser substituídos por grupos alquila, de preferência, C-ι até C4-alquila. Radicais arila particularmente preferidos são cresila, fenila, xilenila, propilfenila ou butilfenila. X na fórmula (IV) representa de preferência, um radical aromático mono- ou polinuclear com 6 até 30 átomos de carbono. Este deriva-se preferentemente de difenóis da fórmula (I). n na fórmula (IV) pode, independente um do outro, ser 0 ou 1, de preferência, n é igual a 1. q representa valores de 0,5 até 30, de preferência, 0,8 até 15, particularmente de preferência, 1 até 5, especialmente 1 até 2. X representa particularmente de preferência, especialmente X deriva-se do resorcinol, hidroquinona, bisfenol A ou de di-fenilfenol. De modo particularmente preferido, X deriva-se de bisfenol A.
Outros compostos contendo fósforo preferidos são compostos da fórmula (IVa) GVa) na qual R\ R2, R3, R4, n e q tem o significado indicado na fórmula (IV), m independente um do outro, representa 0, 1,2, 3 ou 4, R5 e R6 independentes um do outro, representam Ci até C4-al- quila, de preferência, metila ou etila e Y representa C^ até C7-alquilideno, CrCr-alquileno, C5 até C12-cicloalquileno, C5 até Ci2-cicloalquilideno, -O-, -S-, -S02 ou -CO-, de preferência, isopropilideno ou metileno.
Particularmente preferido é com q = 1 até 2.
Os compostos de fósforo de acordo com o componente C são conhecidos (compare por exemplo, EP-A 0 363 608, EP-A 0 640 655) ou podem ser preparados por métodos conhecidos de maneira análoga (por exemplo, Ullmanns Enzyklopãdie der technischen Chemie, volume 18, página 301 e seguintes 1979; Houben-Weyl, Methoden der organischen Chemie, volume 12/1, página 43; Beilstein volume 6, página 177).
Os valores q médios podem ser determinados, determinando-se por meio de método adequado (cromatografia gasosa (GC), High Pressure Liquid Chromatography (HPLC), cromatografia de permeação de gel (GPC)), a composição da mistura de fosfato (divisão do peso molecular) e a partir daí, calculando-se os valores médios para q.
Componente E
Os agentes antichamas correspondentes ao componente D são freqüentemente empregados em combinação com os chamados agentes antidripping, os quais reduzem a tendência do material ao gotejamento em combustão no caso de incêndio. Por exemplo, são mencionados aqui compostos das classes de substâncias das poliolefinas fluoradas, dos silicones bem como das fibras de aramida. Esses também podem ser aplicados nas composições de acordo com a invenção. De preferência, aplicam-se poliolefinas fluoradas como agentes antidripping.
Poliolefinas fluoradas são conhecidas e descritas por exemplo, na EP-A 0 640 655. Elas são divulgadas, por exemplo, pela marca Teflon® 30N pela DuPont.
As poliolefinas fluoradas podem ser aplicadas tanto em forma pura como também na forma de uma mistura coagulada de emulsões das poliolefinas fluoradas com emulsões dos polímeros de enxerto (componente B) ou com uma emulsão de um (co)polímero à base de monômero de vinila, sendo que a poliolefina fluorada é misturada como emulsão com uma emulsão do polímero de enxerto ou do copolímero e em seguida, é coagulada.
Além disso, as poliolefinas fluoradas podem ser empregadas como pré-composto com o polímero de enxerto (componente B) ou com um copolímero, de preferência, à base do monômero de vinila. As poliolefinas fluoradas são misturadas como pó com um pó ou granulado do polímero de enxerto ou copolímero e compostadas na massa em fusão geralmente a temperaturas de 200 até 330°C em agregados usuais tais como amassado-ras internas, extrusoras ou parafusos sem-fim de eixo duplo.
As poliolefinas fluoradas também podem ser empregadas na forma de uma mistura básica, que é preparada através de polimerização em emulsão de pelo menos um monômero monoetilenicamente insaturado na presença de uma dispersão aquosa da poliolefina fluorada. Componentes de monômeros preferidos são estireno, acrilnitrila, metacrilato de metila e suas misturas. O polímero é empregado, após precipitação ácida e subseqüente secagem, como pó capaz de escorrer.
Os coagulados, pré-compostos ou misturas básicas possuem usualmente teores sólidos de poliolefina fluorada de 5 até 95% em peso, de preferência, 7 até 80% em peso.
As poliolefinas fluoradas são aplicadas em concentração de 0 até 1 parte em peso, de preferência, de 0,1 até 0,5 parte em peso, especialmente 0,2 até 0,5 parte em peso, sendo que esses dados quantitativos ao empregar um coagulado, pré-composto ou mistura básica, se referem à poliolefina fluorada pura.
Componente F (outros aditivos) As composições de acordo com a invenção, podem conter, além disso, até 10 partes em peso, de preferência, 0,1 até 5 partes em peso, de pelo menos um aditivo de polímero usual tal como um deslizante e agente de desmoldagem, por exemplo, tetraestearato de pentaeritritol, um agente de nucleização, um antiestático, um estabilizador, um agente de proteção solar, uma substância de enchimento e substância de reforço, um corante ou pigmento, bem como um outro agente antichamas ou um sinergista anticha-mas, por exemplo, uma substância inorgânica em forma nanoscálica e/ou um material silicatoso tal como talco ou wolastonita.
Todos os dados de peso neste registro são normalizados de modo tal, que a soma das partes em peso de todos os componentes na composição perfaz 100.
As composições de acordo com a invenção são preparadas, em que se misturam os respectivos componentes de maneira conhecida e a temperaturas de 200°C até 300°C estes são compostados por fusão em a-gregados usuais tais como amassadoras internas, extrusoras e parafusos sem-fim de eixo duplo e extrusados por fusão. A mistura dos componentes individuais pode ser efetuada de maneira conhecida tanto sucessivamente como também simultaneamente e na verdade, tanto a aproximadamente 20°C (temperatura ambiente) como também à temperatura elevada.
As composições de acordo com a invenção, podem ser empregadas para a preparação de peças moldadas de todo tipo. Essas podem ser preparadas por exemplo, mediante fundição por injeção, extrusão e processo de moldagem por sopro. Uma outra forma da elaboração é a preparação de artigos moldados mediante embutidura profunda a partir de placas ou folhas preparadas anteriormente.
Exemplos de tais peças moldadas são folhas, perfis, peça de gabinetes de todo tipo, por exemplo, para aparelhos domésticos, tais como prensas para sucos, cafeteiras, misturadores; para máquinas de escritório como monitores, impressoras, copiadoras; além disso, placas, tubos, canais de instalação elétrica, perfis para o setor de construção, revestimento interno e aplicações externas; peças do campo da eletrotécnica tais como comuta- dores e tomadas bem como peças internas e externas de automóveis.
Especialmente as composições de acordo com a invenção, podem ser empregadas por exemplo, para a preparação das seguintes peças perfiladas: Peças para o acabamento interno para veículos sobre trilhos, navios, aviões, ônibus e automóveis, calotas, gabinetes de aparelhos eletrônicos contendo pequenos transformadores, gabinetes para aparelhos para a ampliação e transmissão de informações, gabinetes e revestimentos para fins medicinais, aparelhos de massagem e gabinetes para os mesmos, veículos de brinquedo para crianças, elementos de parede planos, gabinetes para instalações de segurança, aerofólios, peças de carroceria para veículos automotores, recipientes de transporte com isolamento térmico, dispositivo para a manutenção ou abastecimento de pequenos animais, peças moldadas para equipamentos sanitários e de banho, grades de cobertura para a-berturas de ventoinhas, peças perfiladas para casas de verão e de aparelhos, gabinetes para aparelhos de jardinagem.
Os exemplos abaixo servem para a ulterior elucidação da invenção.
Exemplos Os componentes indicados na tabela 1 e a seguir esclarecidos resumidamente são compostados por fusão em um ZSK-25 a 240°C. Os corpos de prova, desde que não descritos de outro modo, foram preparados em uma máquina de fundição por injeção do tipo Arburg 270 E a 240°C. Componente A1 Policarbonato linear à base de bisfenol A com um peso molecular de peso dividido (PM) de acordo com GPC de 28 000 g/mol.
Componente A2 Policarbonato linear à base de bisfenol A com um peso molecular de peso dividido (PM) de acordo com GPC de 26 000 g/mol.
Componente A3 Policarbonato linear à base de bisfenol A com um peso molecular de peso dividido (PM) de acordo com GPC de 23 000 g/mol.
Componente A4 Policarbonato linear à base de bisfenol A com um peso molecular de peso dividido (PM) de acordo com GPC de 18 000 g/mol.
Componente B Tereftalato de polietileno Trata-se de um tereftalato de polietileno com uma viscosidade intrínseca IV de 0,74 cm3/g e de um tempo de cristalização isotérmico a 215°C de aproximadamente 4,2 minutos. A viscosidade intrínseca é medida em fenol/o-diclorbenzeno (1:1 parte em peso) a 25°C. A determinação do tempo de cristalização isotérmico de PET com o método DSC (differential scanning calometry) é efetuada em um PERKIN ELMER DSC 7 Differential Scanning Calometer (peso inicial de a-proximadamente 10 mg, pequena frigideira de alumínio perfurada) com o seguinte programa de temperatura: 1. aquecimento de 30°C até 290°C com 40°C/minuto, 2. 5 minutos isotérmico a 290°C, 3. resfriamento de 290°C para 215°C com 160°C/minuto, 4. 30 minutos isotérico a 215°C (temperatura de cristalização). O software de avaliação é PE Thermal Analysis 4.00.
Componente C 1 Polímero de enxerto ABS, preparado mediante polimerização de emulsão, com uma fração de borracha de 50% em peso e uma razão A:B:S de 15:45:50 e uma razão de acrilnitrila:estireno de 30:70.
Componente C 2 Polímero de enxerto de 84 partes em peso, de um copolímero de estireno e acrilnitrila na razão de 73:27 para 16 partes em peso, de borracha de polibutadieno reticulada, preparada mediante polimerização em massa. Componente C 3 Paraloid® EXL 2600: MBS (borracha de butadieno-estireno en-xertado com metacrilato de metila, estrutura núcleo-casca, com uma temperatura de transição vítrea de -80°C) da Firma Rohm und Haas, Antuérpia (Bélgica).
Componente C 4 Metablen® S2001, borracha de compósito de silicone-acrilato de butila enxertada com metacrilato de metila, estrutura núcleo-casca, da Firma Mitsubishi Rayon Co., Ltd. Tóquio (Japão).
Componente D
Oligofosfato à base de bisfenol-A Componente E
Blendex® 449, mistura básica de teflon de 50% em peso, de co-polímero de estireno-acrilnitrila e 50% em peso, de PTFE da Firma GE Spe-cialty Chemicals, Bergen opZoom (Países Baixos).
Componente FI/F2 Tetraestearato de pentaeritritol (PETS) (F1) Estabilizador de fosfito (F2) O comportamento de ruptura por tensão (comportamento ESC) é examinado em barras com a medida de 80 mm x 10 mm x 4 mm. Como meio de teste é utilizada uma mistura de 60% em volume, de tolueno e 40% em volume, de isopropanol. Os corpos de prova são previamente dilatados por meio de uma matriz de arco de círculo e o tempo até a falha da ruptura neste meio é determinada como função da pré-dilatação. É avaliada a pré-dilatação máxima, na qual dentro de 5 minutos não ocorre nenhuma falha na ruptura. O resíduo do comportamento ESC em temperaturas de elaboração mais elevadas é avaliado tal como segue; barras de teste da medida 80 mm x 10 mm x 4 mm são preparadas a 240°C e 300°C em uma máquina de fundição por injeção tipo Arburg 270 E. As barras são pré-dilatadas com uma dilatação de flexão de 2,4%, expostas à temperatura ambiente a um banho de óleo de colza e o tempo até a falha da ruptura por tensão é determinado nos dois casos. O resíduo do comportamento ESC é calculado como (tempo até a falha a 240°C - tempo até a falha a 300°C)/(tempo até a falha a 240°C). A determinação do valor de resiliência aK é efetuada de acordo com ISO 180/1 A. A dilatação por ruptura é determinada no ensaio de tração segundo a ISO 527. O comportamento de combustão foi medido de acordo com UL-Subj. 94 V em barras da medida de 127 mm x 12,7 mm x 1,5 mm. A determinação da resistência quanto à forma no calor segundo Vicat B é efetuada de acordo com DIN 53 460 (ISO 306) em barras da medida de 80 mm x 10 mm x 4 mm.
Para a determinação da resistência à costura de ligação mede-se, de acordo com ISO 179/1U, a tenacidade ao choque na costura de ligação de corpos de prova injetados dos dois lados da dimensão 170 x 10 x 4 mm. A viscosidade de fusão é determinada a 260°C e com uma quota de cisalhamento de 1000 s"1 de acordo com DIN 54 811.
Uma compilação das propriedades da composição de acordo com a invenção ou dos corpos de prova obtidos a partir da mesma é apresentada na tabela 1.
Tabela 1: Massas de moldagem e suas propriedades V = comparação n.g. = não quebrado Da tabela 1 verifica-se: 1. ) Somente as massas de moldagem, que contêm como po- límero de enxerto um tal como invólucro contendo MMA, possuem um valor de resiliência, resistência à costura de ligação, dilatação por ruptura e estabilidade à elaboração satisfatórios (medidos no resíduo ESC em altas temperaturas de elaboração). 2. ) Ao aplicar policarbonatos com baixo peso molecular médio a fluidez da massa fundida aperfeiçoa-se, na verdade, conforme a natureza, no entanto, o valor de resiliência, o comportamento ESC, a dilatação por ruptura e a resistência à costura de ligação diminuem. Ao aplicar policarbonatos com um peso molecular de peso dividido < 25 000 g/mol, essas propriedades mecânicas não preenchem mais as e-xigências dos campos de aplicação avisados. 3. ) Com crescente razão PET/PC o valor de resiliência, a dila- tação por ruptura, a resistência à costura de ligação, a resistência quanto à forma no calor e principalmente a resistência à propagação das chamas diminuem. Por outro lado, com resistência aos produtos químicos constante, a fluidez da massa fundida aumenta. Portanto, teores PET de 5 até 10% em peso com prova ram-se como sendo particularmente favoráveis.

Claims (19)

1. Composição de policarbonato modificada tenaz ao choque, caracterizada pelo fato de que contém (A) de 40 até 90 partes em peso, de poli(éster)carbonato aromático com um peso molecular de peso dividido PM > 25 000 g/mol, (B) de 0,5 até 15 partes em peso, de tereftalato de polialquile- no, (C) de 1 até 20 partes em peso, de (co)polímero de enxerto com uma morfologia núcleo-casca, constituída de 10 até 90% em peso (com relação ao (co)polímero de enxerto), de uma base de enxerto com uma temperatura de transição vítrea abaixo de 0°C e de 90 até 10% em peso (com relação ao (co)polímero de enxerto), de monômeros de vi-nila como monômeros de enxerto, sendo que os monômeros de enxerto contêm uma parte de pelo menos 20% em peso (com relação aos monômeros de enxerto), de monômeros de acrilato, (D) de 2 até 20 partes em peso, de um éster de ácido fosfórico orgânico oligômero, e (E) de 0 até 1 parte em peso, de poliolefina fluorada, sendo que a soma das partes em peso, de todos os componentes perfaz 100.
2. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o poli(éster)carbonato apresenta um PM> 26 000 g/mol.
3. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o tereftalato de polialquileno apresenta uma viscosidade intrínseca de < 0,8 cm3/g.
4. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a base de enxerto é selecionada de pelo menos um dos grupos das borrachas dieno, copolímeros de borrachas dieno, borrachas EP((D)M, borrachas de acrilato e borrachas de compósito de silicone- acrilato.
5. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que os monômeros de enxerto são selecionados a partir de pelo menos um monômero do grupo dos compostos aromáticos de vinila, compostos aromáticos de vinila substituídos no núcleo, ésteres (CrCaJ-alquílicos de ácido (met) acrílico, cianetos de vinila e derivados de ácidos carboxílicos insaturados.
6. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a fração de monômeros de acrilato como monômero de enxerto importa em pelo menos 50% em peso.
7. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a fração de monômeros de acrilato como monômero de enxerto importa em pelo menos 75% em peso.
8. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que como componente D estão contidos ésteres de ácido fosfó-rico ou fosfônico oligômeros da fórmula (IV) (TV) na qual R1, R2, R3 e R4 independentes um do outro, representam em cada caso Ci até C8-alquila, C5 até C6-cicloalquila, C6 até C2o-arila ou C7 até Ci2-aralquila, em cada caso eventualmente substituída por alquila, n independente um do outro, representa 0 ou 1 q representa de 0,5 até 30 e X representa um radical aromático mono- ou polinuclear com de 6 até 30 átomos de carbono ou um radical alifático linear ou ramificado com de 2 até 30 átomos de carbono, que pode ser substituído por OH e pode conter até 8 ligações de éter.
9. Composição de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que q representa de 1 até 5.
10. Composição de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que q representa de 1 até 2.
11. Composição de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que X na fórmula IV representa copiar fórmulas na página 34.
12. Composição de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de que X é derivado de hidroquinona, resorcinol ou bisfenol A.
13. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que contém de 50 até 80 partes em peso, de componente (A), de 1 até 10 partes em peso, de componente (C), de 2 até 15 partes em peso, de componente (D).
14. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que contém de 5 até 10 partes em peso, do componente (B).
15. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que contém tereftalato de polietíleno como componente (B).
16. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que contém aditivos, selecionados a partir de pelo menos um do grupo dos deslizantes e agentes de desmoldagem, agente de nucleização, antiestáticos, estabilizadores, agentes de proteção solar, corante, pigmento, substâncias de enchimento e de reforço, agente ignífugo diferente do componente (D) e sinergistas ignífugos.
17. Processo para a preparação da composição, como definida na reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que se misturam os componentes e a temperatura elevada se composta por fusão ou se extrusa por fusão.
18. Aplicação da composição, como definida na reivindicação 1, caracterizada pelo fato de ser para a preparação de peças perfiladas.
19. Peças perfiladas, caracterizadas pelo fato de serem obteníveis a partir da composição como definida na reivindicação 1.
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