PT925126E - Maquina ferramenta para pecas de trabalho planas dotada de uma peca de sujeicao repartida em varios segmentos - Google Patents

Maquina ferramenta para pecas de trabalho planas dotada de uma peca de sujeicao repartida em varios segmentos Download PDF

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PT925126E
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PT97938856T
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Hermann Kaltenbach
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Eht Werkzeugmaschinen Gmbh
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    • B23MACHINE TOOLS; METAL-WORKING NOT OTHERWISE PROVIDED FOR
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    • B23D33/00Accessories for shearing machines or shearing devices
    • B23D33/08Press-pads; Counter-bases; Hold-down devices
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B21MECHANICAL METAL-WORKING WITHOUT ESSENTIALLY REMOVING MATERIAL; PUNCHING METAL
    • B21DWORKING OR PROCESSING OF SHEET METAL OR METAL TUBES, RODS OR PROFILES WITHOUT ESSENTIALLY REMOVING MATERIAL; PUNCHING METAL
    • B21D5/00Bending sheet metal along straight lines, e.g. to form simple curves
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Description

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DESCRIÇÃO
"MÁQUINA FERRAMENTA PARA PEÇAS DE TRABALHO PLANAS, DOTADA DE UMA PEÇA DE SUJEIÇÃO REPARTIDA EM VÁRIOS SEGMENTOS" A presente invenção refere-se a um máquina ferramenta para peças de trabalho planas, em especial para a produção de bordos dobrados em peças de chapa metálica e/ou para recortar ou estampar peças de trabalho de chapa metálica, de acordo com o conceito principal da reivindicação 1 (ver JP-A-61 103 626). É conhecida através da EP-0 258 204 BI uma outra máquina ferramenta. A deslocação de vários segmentos da peça de sujeição serve neste caso para ter em conta os rebaixes que surgem durante o processamento de chapas metálicas, sendo possível apesar de tais rebaixes, retirar a peça de sujeição da peça de trabalho. Neste caso, na máquina ferramenta conhecida, os diversos segmentos são, por meio de uma haste de regulação, isoladamente reguláveis, pelo que cada segmento apresenta um acoplamento de aperto próprio para a sua ligação a esta haste de regulação. Na posição acoplada, os segmentos são arrastados com a haste de regulação, deslocando para além disso, os outros segmentos que, vistos no sentido do acoplamento, se encontram em frente de um segmento acoplado. É portanto necessário um enorme esforço, para poder de modo facultativo, deslocar segmentos individuais ou em grupo porque cada segmento necessita de um acoplamento de aperto próprio provido do correspondente -2-
dispositivo de comando. Para poder ligar facultativamente os segmentos à haste de regulação ou a um suporte, estes encontram-se dotados de reentrâncias que decorrem transversalmente em relação à haste de regulação, nas quais se pode deslocar uma peça de aperto. Cada peça de aperto fica assim sobrecarregada no local de aperto com duas molas de aperto, cuja força tem que ser mantida através de cilindros de regulação. Estes cilindros necessitam de orifícios correspondentes para um dispositivo de pressão. Para o comando, é necessária a respectiva válvula de comutação, a qual por sua vez necessita respectivamente de uma ligação correspondente a um dispositivo de comando. Os segmentos individuais, têm portanto que possuir também uma certa dimensão mínima, para poder acolher o acoplamento constituído respectivamente por peças de aperto e peças de accionamento. É por isso objectivo da presente invenção proporcionar um máquina ferramenta do género referido no início, na qual o esforço de acoplamento dos segmentos móveis é diminuído e simplificado.
Este objectivo é alcançado através de um máquina ferramenta com as características apresentadas na reivindicação 1.
Deste modo, não é necessário prever em cada segmento um acoplamento de aperto, sendo suficiente uma única peça de acoplamento, que pode ser colocada em engrenagem com um acoplamento fêmea dos segmentos individuais, de configuração correspondentemente simples, para poder deslocar uniformemente os segmentos escolhidos. Essa peça de acoplamento único precisa somente de ser ajustada ou conduzida até ao segmento respectivo, de modo a ficar ligada a este, após o que uma regulação adicional do bloco de acoplamento possibilita a correspondente regulação do segmento e dos outros segmentos que se encontram em frente, no sentido da regulação. Deste modo, nenhum dos -3- segmentos em si necessita de um acoplamento de aperto completo, o qual esteja facultativamente apertado numa haste de regulação ou que seja por ela solto, bastando simplesmente um acoplamento fêmea, o qual pode ser realizado de modo simples e, por exemplo, estar configurado como reentrância ou saliência para actuar em conjunto com uma outra saliência ou reentrância que podem estar configuradas na peça de acoplamento.
Além disso, resulta numa vantagem considerável, o facto de já durante um processo de dobragem, a peça de acoplamento poder ser colocada numa nova posição para, logo após um tal processo de dobragem se poder executar uma nova ou adicional regulação. O tempo gasto no trabalho propriamente dito pode portanto ser utilizado para colocar a peça de acoplamento numa nova posição. A colocação numa cavidade interna do suporte, proteje a peça de acoplamento e o dispositivo de comando da regulação contra sujidade e evita a necessidade de um espaço adicional. Além disso, a peça de acoplamento pode assim ser deslocada de tal modo, que ela pode por exemplo, ser empurrada por cima dos segmentos, estando o arrastador de acoplamento recolhido, podendo porém o arrastador do acoplamento depois de ter sido rodado ir engrenar por cima, no correspondente acoplamento fêmea de um segmento. Obtém-se assim uma forma de construção que ocupa pouco espaço, é compacta e todavia eficaz, na qual simultaneamente se encontra excluído o perigo de sujar as peças de acoplamento. O processo de acoplamento toma-se particularmente simples, se o dispositivo de regulação for um accionamento linear e se a peça de acoplamento no referido dispositivo for passível de rodar em tomo de um eixo paralelo em relação ao dispositivo de accionamento da regulação ou dirigida no sentido da -4- orientação do referido dispositivo de accionamento, podendo deste modo o arrastador de acoplamento - configurado de preferência como saliência - oscilar em redor deste eixo para entrar na posição de acoplamento ou sair da posição de acoplamento. Neste caso, é vantajoso, que o dispositivo de accionamento configurado como accionamento linear sobressaia, pelo menos num lado, acima da fila dos segmentos e nesta zona saliente possuir um motor de accionamento. Deste modo, na continuação da fila de segmentos, apenas será necessário pouco espaço para o dispositivo de accionamento de regulação propriamente dito. Sobretudo, e de modo simples, a peça de acoplamento pode ser deslocada para a respectiva posição correspondente de um segmento a ser ajustado e ali ser rodada para a posição de acoplamento, a fim de seguidamente, através de um movimento de regulação adicional, deste segmento se poder deslocar outros segmentos situados em frente no sentido da regulação. É especialmente vantajoso quando, como accionamento linear, está previsto um accionador de veio roscado com veio rotativo e deste modo com uma porca ajustável axialmente sobre o veio, e ainda quando a peça de acoplamento se encontra colocada por forma a poder rodar sobre ou junto da porca deste dispositivo accionador do veio, e através da rotação do veio fixo, ser ajustável por meio da porca na direcção axial do eixo. Através da rotação do veio, a porca que faz parte do accionador do veio, pode ser ajustada em direcção axial, paralelamente à fila dos segmentos, de modo que a peça de acoplamento suportada por esta porca seja igualmente ajustada de forma correspondente. Na posição de acoplamento pode, deste modo, ter lugar além disso a regulação de cada um dos segmentos. Por este motivo, em direcção axial será necessário pouco espaço para o accionamento do dispositivo de regulação, porque é suficiente acoplar ao veio um motor de accionamento. Evita-se assim uma haste para empurrar e puxar, que necessita de muito espaço para o ajuste dos segmentos.
Paralelamente ao accionamento linear ou ao veio, pode estar presente um elemento de regulação para fazer rodar a peça de acoplamento na engrenagem e desengrenagem. Deste modo, o acoplamento pode ser colocado, através da rotação do veio, primeiro na posição de acoplamento e depois, com ajuda do elemento de regulação paralelo, ser engrenado e, após um movimento de deslocação dos segmentos ser novamente desengrenado.
Neste caso, é conveniente, que, paralelamente ao veio que suporta a porca com a peça de acoplamento que roda relativamente a ela e se pode regular no sentido da fila de segmentos, decorra um eixo dentado, cujos dentes dispostos em direcção axial vão engrenar num contra-denteado existente na peça de acoplamento ou num segmento de roda dentada. Um tal eixo dentado, pode ser colocado, de modo a poupar espaço, paralelamente ao veio, não impedindo todavia o ajuste axial da peça de acoplamento, porque os dentes da mesma podem ser deslocados na direcção axial ao longo dos dentes do eixo dentado. Em cada posição pode, todavia, através da rotação do eixo dentado, também ser rodada a peça de acoplamento. O eixo dentado pode estar disposto e apoiado, por cima do veio, no interior do suporte para os segmentos, numa cavidade longitudinal interna. Deste modo, este eixo está também protegido e colocado de modo a poupar espaço, encontrando-se num local no qual o processo de acoplamento em si, isto é, o rodar para dentro e rodar para fora do arrastador do acoplamento, não é dificultado no acoplamento fêmea.
As características e medidas descritas anteriormente com vista à colocação da peça de acoplamento e seu dispositivo de accionamento de regulação, na posição de utilização, por cima dos segmentos, tem a enorme vantagem de os segmentos se encontrarem mantidos no suporte podendo ser -6- soltos isoladamente. Assim, é possível libertar segmentos individuais da fila e deste modo alterar a dimensão total da peça de sujeição Ela pode assim adaptar-se bem à peça de trabalho respectiva.
Para que os segmentos sejam por um lado deslocáveis e alcançáveis pelo acoplamento, mas por outro lado sejam de substituição simples, é vantajoso que o suporte tenha duas ranhuras ou recortes deslocados um em relação ao outro, abertos para o mesmo lado, que na direcção horizontal se encontram distanciados e que se adaptam às saliências configuradas nos respectivos segmentos, entre os quais corre o lado frontal que apresenta o acoplamento fêmea oposto. Na posição desacoplada, um segmento assim desligado pode ser deslocado nessa direcção e, deste modo, ser solto da ligação em que as ranhuras se encontram abertas, convenientemente mais ou menos na direcção horizontal e, assim sendo, transversalmente em relação à direcção de deslocação para o lado, para o qual as ranhuras se encontram abertas. Deste modo, os vários segmentos podem, na posição de utilização, estar encaixados nas ranhuras e serem deslocados sem problemas na direcção de orientação destas ranhuras, após uma abertura, ainda por descrever, das ranhuras ou de um qualquer dispositivo de retenção e serem soltos destas ranhuras transversalmente em relação à direcção de deslocação.
Para a fixação amovível dos segmentos na sua respectiva posição de utilização, da qual também faz parte uma determinada capacidade de deslocação, será vantajoso, se o suporte sustentar pelo menos uma ou várias réguas de aperto seguidas umas às outras, possuindo filetes de retenção que engrenam na sua zona de retenção, por meio das quais os segmentos na sua posição de engrenagem podem ser fixados no suporte. Durante uma deslocação dos segmentos, a régua de aperto apenas necessita de ser solta ligeiramente; em contrapartida, para trocar ou retirar segmentos, ela pode ser aberta de modo -7-
correspondente.
Neste caso, é vantajoso que a régua de aperto, através de cilindros de trabalho dispostos uns ao lado dos outros ao longo de todo o seu comprimento, em especial encaixados junto do suporte, seja ajustável para uma posição de abertura e de fecho. Dado que estes cilindros de trabalho destinados a fazer afrouxar], abrir ou fechar a régua de aperto estão previstos para serem todos accionados simultaneamente, o comando tomà-se muito simples. O filete de retenção da régua de aperto pode ser repartido dentado, em filetes individuais, podendo a distância dos vários filetes ser menor do que a largura dos segmentos orientada na direcção de deslocação, até mesmo da dos segmentos menores. Deste modo, fica garantido que mesmo em caso de pequenas tolerâncias nas dimensões, cada segmento possa ser apertado com firmeza na sua posição de retenção. Numa régua de aperto com um filete de retenção contínuo não é seguramente de excluir que, devido ao apoio sobre zonas vizinhas, um ou outro segmento possa ficar um pouco frouxo. Os filetes individuais podem todavia, devido à força de aperto e a uma certa elasticidade própria, compensar pequenas diferenças de dimensão, no conjunto da fila de segmentos. O filete de retenção ou os seus filetes individuais, podem ter um apoio no suporte e um apoio no segmento. Deste modo, é obtido um batente seguro e uma boa retenção dos segmentos, mesmo quando dentro da fila um ou vários segmentos tenham sido soltos e retirados. Os filetes individuais que vão agarrar total ou parcialmente num segmento respectivo, encontram assim também um apoio suficiente, mesmo quando - provisoriamente - falta um segmento.
Adicionalmente à régua de aperto ou eventualmente em vez da régua de aperto, pode estar prevista em cada segmento uma tranca para a fixação -8- da sua posição de fixação no suporte, tranca essa que pode estar disposta próxima da saliência que se encontra distanciada da régua de aperto e que vai engrenar no rebaixe que se encontra no ponto mais fundo do suporte. A tranca que pode ser deslocada no segmento sobretudo na vertical e que na posição trancada se sobrepor um pouco ao suporte, pode por conseguinte impedir que o segmento possa ser desprendido do rebaixe. Isto é acima de tudo vantajoso, no caso de um ou outro segmento ter de ser retirado. Para tal, a régua de aperto tem que ser aberta pelo que é conveniente, que todos os segmentos que não são para ser retirados sejam fixados com as suas trancas, para que um segmento não possa escorregar inadvertidamente do seu apoio. Para esta tranca, pode estar previsto no suporte uma reentrância contínua em direcção longitudinal, na qual a tranca vai engrenar na posição de fecho de modo que ela não tenha que sobressair por cima do lado frontal ou exterior do suporte.
Cada segmento pode, no seu lado frontal superior, na posição de utilização, entre as saliências que actuam conjuntamente com os rebaixes do suporte, apresentar pelo menos uma reentrância como acoplamento fêmea para a saliência de acoplamento ou arrastador de acoplamento da peça de acoplamento, cuja largura na direcção da deslocação corresponde aproximadamente à da saliência de acoplamento. Deste modo, obtém-se um contra-acoplamento muito simples, o qual já é através de uma reentrância. Esta pode ser praticada na parte frontal sem problemas, podendo, por exemplo, ser fresada, por forma a que não necessite de qualquer fixação dispendiosa das peças de acoplamento em cada um dos segmentos. Especialmente vantajoso é, neste caso, se a reentrância que serve como acoplamento femea se encontrar aberta num segmento para um dos lados, numa direcção de deslocação, sendo limitada pelo segmento vizinho. Uma reentrância aberta deste modo de um só lado, pode ser praticada ainda mais facilmente. Além disso, a reentrância pode, ao separar os segmentos, a serem deslocados, ser utilizada simultaneamente pelos segmentos que não vão ser -9- deslocados.
Vantajoso é, neste caso, que o arrastador de acoplamento tenha uma largura maior do que a reentrância aberta de um lado e nele ou na reentrância se encontrar prevista uma lingueta. Já durante o acoplamento consegue-se assim que o segmento com a reentrância seja um pouco separado do seu segmento vizinho, de modo que durante a deslocação não seja eventualmente também deslocado, inadvertidamente, um segmento que tenha aderido através de óleo ou de qualquer outro produto semelhante.
Nos segmentos mais largos, podem estar previstos, como acoplamento fêmea, reentrâncias limitadas dos dois lados. Caso estas duas reentrâncias limitadas dos dois lados abram adicionalmente para um bordo, sejam, portanto, reentrâncias limitadas de um só lado, o utilizador tem a escolha de acoplar um único segmento numa reentrância limitada dos dois lados ou, sobretudo ao deslocar vários segmentos em conjunto para os separar de segmentos que não se destinam a ser deslocados, a ir engrenar na reentrância aberta no bordo com o acoplamento macho ou o arrastador de acoplamento. Os segmentos largos podem eventualmente também ter nos seus dois bordos respectivamente uma reentrância aberta, para os poderem separar dos outros segmentos que se encontram alternadamente à direita e à esquerda.
Para máquinas ferramenta maiores, destinadas ao processamento de peças de trabalho de grandes dimensões ou eventualmente do processamento simultâneo de várias peças de trabalho, é conveniente e vantajoso, se dos dois lados de um cursor central ajustável em direcção transversal ou vertical, se encontrar prevista respectivamente uma fila de segmentos com respectivamente uma peça de acoplamento ajustável relativamente a este. Tais máquinas ferramenta com um cursor central que se pode desarmar, são em si conhecidas e - 10- permitem múltiplas formas de processamento em peças de trabalho de diversas dimensões, em que, ao retirar o cursor central, podem surgir possibilidades adicionais de deslocação para os segmentos que permanecem. Neste caso, a disposição de acordo com a invenção de uma peça de acoplamento, pode ser utilizada do mesmo modo num dispositivo de accionamento de regulação, em que, nesse caso, para os grupos de segmentos que se encontram dos dois lados do cursor central, é de prever respectivamente uma tal peça de acoplamento com accionamento correspondente, de modo que os segmentos dispostos dos dois lados do cursor central, possam ser respectivamente deslocados individualmente ou em grupo.
Foi já mencionado em relação aos acoplamentos fêmea configurados como reentrâncias, que segmentos de diferentes dimensões ou diferentes larguras podiam ser combinados de modo a serem permutáveis. Deste modo, a adaptação da maquina ferramenta e em especial da sua peça de sujeição, é adicionalmente melhorada mediante peças de trabalho com diferentes dimensões.
Uma configuração adicional da máquina ferramenta de acordo com a invenção, pode consistir no facto de o suporte que sustenta de modo amovível os segmentos - o qual numa máquina ferramenta com cursor central termina respectivamente neste cursor central - pode, por sua vez, na sua direcção da extensão longitudinal e paralelamente à linha de dobragem, encontrar-se apoiado por forma a poder deslocar-se e ser fixável, por exemplo por aperto. Deste modo, pode ser executado de modo simples um ajuste de todo o pacote de segmentos, sem que a peça de acoplamento tenha que ser utilizada. Além disso, pode ser executado um ajuste de cada um dos segmentos isolados e um ajuste global da disposição dos segmentos efectuada deste modo, quer dizer, os dois ajustes e movimentos de ajuste podem ser combinados ou ser sobrepostos um ao outro. - 11 -
Acima de tudo, um movimento de deslocação do respectivo suporte para longe do cursor central é exequível sem problemas, e quando o cursor central se encontrar retirado, o suporte pode também ser deslocado em direcção contrária, para, por exemplo, colocar directamente um ao pé do outro, dois pacotes de segmentos separados por um cursor central, podendo o portador ser colocado e fixado, por exemplo, numa guia em forma de cauda de andorinha. O motor de accionamento para o veio de ajuste da peça de acoplamento, pode ser um motor eléctrico, o qual se encontra acoplado a um transdutor rotativo. Isto permite uma medição muito simples da posição respectiva da peça de acoplamento e uma repetição de determinados movimentos de ajuste, isto é, o ajuste do bloco de acoplamento pode ser preprogramado e ser executado através do transdutor rotativo. O comando de articulação para o eixo dentado destinado a fazer rodar a saliência de acoplamento pode ser de tal modo bloqueado no que se refere ao veio engrenado ou desengrenado, em relação ao motor de accionamento, que ele só é accionável estando o accionamento do veio imóvel. Deste modo, é possível impedir que a peça de acoplamento possa ser rodada durante o seu ajuste axial na engrenagem, se o arrastador de acoplamento não estiver coincidente com uma reentrância ou ao contrário possa ter lugar um processo de desengrenagem durante um ajuste da peça de acoplamento com segmentos engrenados na mesma.
Acima de tudo, em caso de combinação de algumas ou várias das caracteristicas e medidas anteriormente descritas, obtém-se uma máquina ferramenta em especial para rebordar ou dobrar chapas metálicas e peças em chapa, que em relação à ferramenta de sujeição pode ser adaptada a diversas dimensões através da deslocação de cada um dos segmentos que formam a referida ferramenta, em que a deslocação de cada um dos segmentos para a - 12- formação de grupos de segmentos dimensionados diferentemente, pode ser executada muito facilmente com uma única peça de acoplamento, sem que em cada um dos segmentos sejam utilizados dispendiosos dispositivos de aperto ou peças semelhantes. Pelo contrário, é suficiente neste caso acoplamentos fêmea que se adaptem às peças de acoplamento, por exemplo, apresentando a forma de reentrâncias. Também o dispositivo de accionamento de regulação e peças de accionamento, podem ser realizados de um modo simples e robusto, por exemplo sob a forma de um accionador de veio e eixo dentado. Neste caso, estes accionadores e a peça de acoplamento podem ser colocados, bem protegidos dentro do suporte para os segmentos por forma a que eles não necessitem de qualquer espaço adicional.
De seguida, será descrito em pormenor um exemplo de realização da invenção. É apresentado um esquema parcial. As figuras mostram em representação parcialmente esquemática:
Figura 1 vista em corte parcial de uma viga para a peça de sujeição, repartida em segmentos, de uma máquina ferramenta para peças de trabalho planas em que, para uma melhor visibilidade, não foram representados o accionamento e as guias que acolhem as vigas assim como a estrutura da máquina, encontrando-se apoiado no meio da viga um cursor central, o qual separa dois grupos de segmentos, dos quais cada um apresenta um accionamento para a deslocação dos segmentos,
Figura 2 representação esquemática de uma posição de deslocação de segmentos de tal modo que a peça de sujeição formada pelos mesmos apresenta respectivamente uma abertura, - 13 -
Figura 3 representação correspondente à figura 2, na qual todos os segmentos se encontram juntos e em que simultaneamente, tal como se encontra assinalado na figura 2, o cursor central pode neste caso ser levantado, em ampliação
Figura 4 corte transversal de um suporte ligado à viga, em cuja direcção longitudinal os segmentos podem ser deslocados individualmente ou em conjunto e em que o suporte contém no seu interior uma peça de acoplamento ajustável, a qual pode ser conduzida para uma qualquer posição, podendo ser acoplável a um segmento respectivamente escolhido, mostrando a figura 4 simultaneamente a vista lateral de um segmento fixado neste suporte por meio de uma régua de aperto e de uma tranca e em que a peça de acoplamento se encontra desacoplada.
Figura 5 representação de acordo com a figura 4, na qual a régua de aperto se encontra solta por meio de um accionamento de êmbolo e a tranca que se encontra no lado oposto se encontra aberta por meio de um grampo, encontrando-se o segmento deslocado da sua posição de utilização ou encontrando-se um pouco antes da introdução na sua posição de utilização e de apoio no suporte.
Figura 6 representação de acordo com as figuras 4 e 5, em que o segmento se encontra solto da sua retenção do suporte ou se encontra antes da sua aplicação no apoio do suporte.
Figura 7 representação ampliada adicional do suporte para os segmentos, o - 14- - 14- Figura 8
Figura 9
Figura 10
Figura 11
Figura 12
Figura 13 lugar de apoio do segmento no suporte e, por um lado, a aplicação de uma haste de retenção da régua de aperto no suporte e, por outro, num segmento. vista da régua de aperto e da sua haste de retenção em dentado repartido em hastes individuais. representação ampliada adicional do pormenor A marcado por um circulo na figura 7 com os dois apoios das hastes individuais da régua de aperto no suporte, por um lado, e, por outro, num segmento. corte transversal do acoplamento aberto entre a peça de acoplamento e o segmento com um corte transversal de um veio dentado para a articulação da peça de acoplamento, representação de acordo com a figura 10 após a articulação da peça de acoplamento, de modo a que o seu arrastador de acoplamento engrene num acoplamento fêmea do segmento, corte de acordo com a linha A-A na figura 10 através da zona de acoplamento, e neste caso através do arrastador de acoplamento, com a vista em alçado de um segmento, encontrando-se o arrastador de acoplamento, desengrenado, corte através da zona de acoplamento de acordo com a linha B-B na figura 11 e neste caso através do arrastador de acoplamento que se encontra engrenado, - 15-
Figura 14 vista da peça de acoplamento e da porca que suporta o bloco de acoplamento rotativo em relação à mesma, de um accionador de veio, e o veio dentado que serve para a rotação do bloco de acoplamento na zona de suporte afastada do accionador assim como,
Figura 15 o dispositivo de accionamento do veio para o ajuste axial da peça de acoplamento ao longo da fila dos segmentos individuais com um transdutor rotativo assim como dispositivo de accionamento para o veio dentado.
Pertencente a uma máquina ferramenta para as peças de trabalho 1 indicadas a ponteado na figura 1 e assinaladas parcialmente na figura 4, que são constituídas por chapa metálica e que devem ser dotadas de bordos la dobrados, encontra-se representada na figura 1 uma viga 2 - sem o seu dispositivo de accionamento e sem as guias que o acolhem - em cujo bordo longitudinal inferior se encontra colocada uma peça de sujeição assinalada globalmente com 3, a qual se encontra repartida em segmentos individuais 4. Deste modo, a peça de trabalho 1 pode ser fixada sobre um suporte de peças de trabalho 5 assinalado na figura 4, o qual se estende convenientemente sobre pelo menos toda a extensão da peça de sujeição 3. A ferramenta de dobrar, que serve para curvar os bordos la, não se encontra representada nos desenhos igualmente por motivos de visibilidade.
Os segmentos 4 encontram-se dispostos de acordo com as figuras 1 a 3 e 14 numa fila, lado a lado, na direcção da orientação do suporte da peça de trabalho 5 e da viga 2 e deste modo dispostos numa linha de processamento, por conseguinte, no caso de uma máquina de dobragem, em direcção à linha de dobra, encontrando-se apoiados nesta direcção de acordo com as setas Pfl, Pf2, Pf3, e Pf4 das figuras 2 e 3, por forma a poderem deslocar-se para lá e para cá, e - 16- WHAi a poderem ser fixados e acopláveis facultativamente de modo amovível, que ainda irá ser descrito, a um dispositivo de accionamento de regulação assinalado no seu todo com 6, que alcança todo o comprimento da respectiva peça de sujeição 3.
No exemplo de realização de acordo com a figura 1, encontram-se duas peças de sujeição 3 constituídas por segmentos 4, providos respectivamente de um accionador de regulação 6, que se encontram de um lado e do outro de um cursor central 7 situado entre eles e ajustável em altura. As duas peças de sujeição 3 e os seus accionadores de regulação 6 encontram-se colocados simetricamente como um objecto para a sua imagem no espelho em relação a este cursor central, de modo que como é do conhecimento geral, resultam correspondentemente muitas possibilidades de processamento, em que por exemplo podem ser trabalhadas peças de trabalho 1 de diversos tamanhos de acordo com o posicionamento dos intervalos 8 entre os segmentos 4.
Para que os segmentos individuais 4 ou grupos de tais segmentos 4, tal como já foi mencionado, possam ser deslocados, encontra-se no respectivo accionador de regulação 6, uma peça de acoplamento 9, única no exemplo de realização, ajustável e deslocável uniformemente em direcção às filas formadas pelos segmentos 4 e ao longo da viga 2. O accionador de regulação 6 provoca assim esta deslocação da peça de acoplamento 9 de um modo ainda a ser descrito. Esta peça de acoplamento 9 pode ser acoplada ao segmento 4 em qualquer posição do mesmo, possuindo cada segmento 4 um acoplamento fêmea, ainda a ser descrito, para a ligação amovível com esta peça de acoplamento 9 ajustável. É, por conseguinte, possível acoplar a peça de acoplamento 9 dos dois accionadores de ajuste 6 respectivamente a um qualquer segmento 4 da respectiva peça de sujeição 3, para poder deslocar este segmento 4 correspondente na direcção longitudinal, sendo os segmentos adicionais que se encontram, na - 17- 'oehté direcção da deslocação, em frente ao segmento, também deslocados (figuras 2 e 3)· A peça do accionador de regulação 6 que suporta a peça de acoplamento 9, de modo ainda a ser descrito, nomeadamente um veio 10 accionável rotativamente, encontra-se disposta, de acordo com as figuras 1 e 4 a 6 assim como 10 e 11, dentro de segmentos 4 dispostos lado a lado, no suporte 11 que sustenta a viga 2, no exemplo de realização, numa cavidade interna 12 deste suporte 11, cavidade interna 12 essa que se estende por toda a extensão do suporte 11.
Reconhece-se sobretudo nas figuras 10 a 14 que neste caso a peça de acoplamento 9 possui um arrastador de acoplamento 13 que sobressai em relação ao seu perímetro ou seu contorno externo, que na posição de acoplamento de acordo com as figuras 11, 13 e 14eem relação à zona vizinha do contorno do suporte 11 sobressai - no exemplo de realização para baixo - e vai engrenar no acoplamento fêmea oposto de um segmento 4.
Deverá ser mencionado neste ponto, que o acoplamento fêmea no exemplo de realização é uma reentrância 14 que representa uma forma de produção e manuseio extremamente simples de um tal acoplamento fêmea. A peça de acoplamento 9 pode ser desacoplada desta posição de acoplamento relativamente ao accionador de regulação 6 e aos acoplamentos fêmea dos segmentos 4 configurados como reentrâncias 14, em que uma tal posição desacoplada se encontra representada nas figuras 4a6e lOe 12.
Para que o arrastador de acoplamento 13 possa ser facultativamente articulado numa reentrância 14 ou novamente retirado, a peça de acoplamento 9 encontra-se apoiada por forma a poder rodar no accionador de regulação 6, em 'êôô ^ (À/AtOmma. - 18- redor de um eixo direccionado paralelamente ao accionador de regulação 6 ou na direcção de orientação deste accionamento de regulação. A chumaceira articulada 15 da peça de acoplamento 9 pode ser reconhecida na figura 14 num corte através desta peça de acoplamento 9 e da sua chumaceira articulada 15. O accionador de regulação 6 é um accionamento linear, o qual, num lado sobressai por cima da fila de segmentos 4 e nesta zona saliente, possui um motor de accionamento 16. O accionamento linear que forma a accionador de regulação 6 é neste caso, no exemplo de realização, um accionador de veio, com o veio 10 rotativo já mencionado, e uma porca 17 visível por sua vez na figura 14 e que suporta a peça de acoplamento 9, a qual, através de duas réguas 17a laterais, que se podem deslocar axialmente nas ranhuras 17b, da cavidade longitudinal interna 12 do suporte 11, protegida ou bloqueada contra qualquer rotação, de modo que uma rotação do veio 10 conduz a um ajuste axial desta porca 17 e assim da peça de acoplamento 9 sustentada pela mesma. Com a ajuda do motor de accionamento 16, o veio fixo pode assim ser rodado, de modo que a peça de acoplamento 9 é ajustável por meio da porca 17, na direcção axial do veio 10. Neste caso, toma-se visível na figura 14, que a chumaceira articulada 15 se encontra colocada num lado frontal da porca 17, de modo que peça de acoplamento 9, vista a partir do motor de accionamento 16 se encontra em frente à porca 17, podendo deste modo abranger segmentos 4 que se encontram afastados o tnais possível.
Paralelamente ao accionamento linear, ou seja ao veio 10, decorre um elemento de ajuste a ser ainda pormenorizadamente descrito, com o qual a peça de acoplamento pode, por sua vez, ser rodada sobre o seu apoio 15 para articular o seu arrastador de acoplamento 13 de modo a engrenar e desengrenar do acoplamento. No exemplo de realização, encontra-se previsto como elemento de ajuste, um eixo dentado 18 que decorre paralelo ao veio 10, ajustável em - 19- direcção à fila dos segmentos 4 e que suporta a porca 17 com a peça de acoplamento 9 que roda relativamente à mesma, encontrando-se este eixo paralelo 18 apoiado por cima do veio 10. Os dentes 19 deste veio dentado 18 dispõem-se em direcção axial e vão engrenar num denteado contrário proporcionada no lado exterior do bloco de acoplamento 9, que neste caso tem a forma de um segmento de roda dentada 20. Reconhece-se isto, por um lado nas figuras 4 a 6 e, por outro, é especialmente visível nas figuras 10 e 11, nas quais se encontram representadas as duas posições de rotação da peça de acoplamento 9 e o seu arrastador de acoplamento 13. Deste modo, toma-se também evidente que é suficiente um segmento dentado 20 com, neste caso, seis dentes, para mover o arrastador de acoplamento 13 de uma para outra posição final. O eixo dentado 18, que possui um diâmetro muito menor, pode para isso executar uma rotação, devido à relação de transmissão.
Pelo facto de o eixo dentado 18 se encontrar colocado e apoiado por cima do veio 10 no interior do suporte 11 para os segmentos 4 na cavidade longitudinal interna 12 formada de modo correspondente, resulta daí uma forma de realização que ocupa pouco espaço e acima de tudo protegida no que se refere a todas estas peças de transmissão e accionamento. Simultaneamente consegue-se, que a única peça de acoplamento 9 para um grupo de segmentos 4 pode ser directamente acoplada ao respectivo segmento 4, na zona do seu apoio no suporte 11, por forma a obter-se uma transmissão de força o mais possível directa ao efectuar-se um movimento de deslocação.
Neste caso, os segmentos 4 encontram-se respectivamente fixados ao suporte 11, individualmente e de forma amovível, isto é, eles podem não somente ser deslocados, mas também ser afastados para a formação de intervalos 8 mais ou menos grandes e/ou serem substituídos por segmentos 4 de outras dimensões. Este apoio amovível dos segmentos 4 é explicado com maior clareza -20- através das figuras 4 a 9. O suporte 11 compreende no exemplo de realização, as ranhuras 21 e 22 abertas para o mesmo lado, nomeadamente a parte posterior, deslocadas em altura uma contra a outra (ver em especial a figura 6) que em relação a uma vertical se podem designar por rebaixes. As duas ranhuras 21 e 22 encontram-se, na direcção horizontal distanciadas uma da outra e decorrem na direcção longitudinal do suporte 11, paralelas uma à outra. Nestas ranhuras 21 e 22 adaptam-se as saliências 23 e 24 configuradas respectivamente nos segmentos 4, que em relação à sua distancia, tamanho e diferença de altura, correspondem às correspondentes dimensões das ranhuras 21 e 23 e entre as quais decorre o lado frontal do respectivo segmento 4 que apresenta como acoplamento fêmea uma reentrância 14. Se as duas saliências 23 e 24 de acordo com as figuras 4 ou 10 e 11 se encontrarem engrenadas nas ranhuras 21 e 22, a peça de acoplamento 9 e o seu arrastador de acoplamento 13 ocupam também a posição certa em relação ao acoplamento fêmea configurado como reentrância 14.
Para fixar os segmentos 4 na sua respectiva posição, o suporte 11 sustenta respectivamente, no exemplo de realização, uma régua de aperto 25 que compreende um filete de retenção 26 que vai agarrar por cima os segmentos 4 na sua zona de retenção e em especial na zona da saliência 23 que engrena na fenda 21, através do que os segmentos 4 na sua posição de engrenagem podem ser fixados ao suporte 11. Reconhece-se nitidamente, sobretudo ao observar simultaneamente as figuras 4 a 6 e em especial também em relação às figuras 7 a 9, que a régua de aperto 25 actua na direcção que as fendas 21 e 22 indicam, de modo que no filete de retenção 26 pressionado de acordo com as figuras 4 e 7, não é possível a saída das saliências 23 e 24 para fora das suas fendas 21 e 22.
Deste modo, proporciona-se por um lado uma fixação eficaz que, -21 -
por outro lado, pode ser todavia aberto de modo muito simples e que no estado de afrouxamento permite também a deslocação dos segmentos 4, sem que estes possam escorregar do seu suporte. O ajuste da régua de aperto 25 tem lugar por meio de cilindros de trabalho 27 introduzidos no suporte 11 e dispostos uns ao lado dos outros em toda a extensão, providos de êmbolos 28 ajustáveis relativamente a estes, cujas hastes de êmbolo 29 se encontram ligadas à régua de ajuste 25.
Para que também em caso de diferentes larguras dos segmentos 4 todos os segmentos 4 sejam respectivamente mantidos seguros e fixos por meio da régua de aperto 25, o filete de retenção 26 encontra-se repartido no exemplo de realização de acordo com a figura 8„ em filetes isolados 26a em forma de cristã, sendo a largura e a distância dos filetes individuais 26a, menor do que a largura dos segmentos 4 orientada na direcção de deslocação - mesmo no caso dos segmentos menores -. Na figura 8 reconhece-se nitidamente que deste modo num segmento 4 vai engrenar pelo menos um filete isolado 26a, sendo por outro lado esta engrenagem independente do respectivo filete individual vizinho 26a. Dado que os filetes individuais 26a possuem uma determinada elasticidade e exercem um efeito de mola, cada segmento 4 é, deste modo, pressionado na sua posição de utilização por um ou mais filetes individuais 26.
Para que possa ser obtido um bom apoio do filete de retenção 26 e da régua de aperto 25 na zona de um intervalo 8, onde por conseguinte faltam um ou vários segmentos 4, o filete de retenção 26 ou seja os filetes individuais 26a de acordo com a figura 9, possuem um suporte 26b no suporte 11 e um apoio 26c no segmento 4 e no meio uma reentrância 26d. Se faltar um segmento 4, o filete de retenção 26 tem, mesmo assim, um suporte através de seu apoio 26b, o qual todavia não actua, quando o filete individual 26a com o apoio 26c faz pressão -22- contra um segmento 4.
Nas figuras 4 a 6, encontra-se além disso representado, que adicionalmente à régua de aperto 25 se encontra prevista em cada segmento 4 uma tranca 30 para fixar a posição de retenção do segmento 4 no suporte 11, em especial com a régua de aperto 25 aberta ou frouxa, tranca 30 essa que se encontra próxima da saliência 24 a qual se encontra distanciada da régua de aperto 25 do segmento 4, que vai engrenar no rebaixe 22 que se encontra no fundo do suporte 11, quando o segmento 4 se encontra na sua posição de utilização. A tranca 30 encontra-se colocada no segmento 4 por forma a poder deslocar-se na direcção vertical (no segmento 4), numa guia 31 que é bem visível nas figuras 12 e 13, a qual tem a forma de uma ranhura em T, (estando apoiada móvel na direcção vertical) e no suporte 11 está prevista, neste caso, uma reentrância 32 escalonada, contínua na direcção longitudinal, na qual a tranca 30 de acordo com a figura 4 vai agarrar na posição de fecho, com ao sua extremidade 30a.
Nas figuras 4 a 6 encontra-se representado um grampo 33, que é apropriado para uma abertura mecânica da tranca 30, podendo simultaneamente após a abertura da tranca 30 agarrar um segmento 4, sendo possível soltá-lo de toda a ligação. O grampo 33 compreende além disso, na direcção vertical, mandíbulas 34 ajustáveis uma em relação à outra que, por um lado, podem ir agarrar nas saliências correspondentes de uma régua de aperto 35 e, por outro, da tranca 30, em que o movimento de ajuste das mandíbulas 34 conduz primeiro ao retrocesso vertical, para baixo, da tranca 30, pelo que de acordo com a figura 5, o segmento 4 é simultaneamente agarrado tão firmemente, que após a abertura, da régua de aperto 25 pode ser retirado do seu suporte. Inversamente, um tal -23-
segmento 4 pode ser colocado, com ajuda do grampo 33, novamente no suporte 11 e ser introduzido nas ranhuras 21 e 22. A deslocação da tranca 30 na sua posição de fecho, tem lugar neste caso através de uma mola de retomo. Ao abrir, a extremidade da tranca 30a é de tal modo puxada para trás, que se encontra abaixo da reentrância 32 do suporte 11, de modo que o movimento transversal para fora das ranhuras 21 e 22 não é impedido.
Cada segmento 4, que está previsto para ser substituível e deslocável, possui, na posição de utilização, no seu lado frontal superior visível nas figuras 12 e 13 entre as saliências 23 e 24 que actuam em conjunto com os rebaixes ou fendas 21 e 22 do suporte 11, pelo menos uma reentrância 14 que, tal como foi mencionado anteriormente, serve como acoplamento fêmea para o acoplamento macho ou o arrastador de acoplamento 13 da peça de acoplamento 9. A largura da reentrância 14 orientada na direcção de deslocação corresponde neste caso quase à deste arrastador de acoplamento 13.
Neste caso, reconhece-se nas figuras 12 e 13, e além disso também na figura 14, que esta reentrância 14 que serve como acoplamento fêmea, se encontra aberta para um lado numa direcção de deslocação num segmento 4, ou seja tem a forma de um degrau negativo. A reentrância 14 é assim limitada pelo segmento vizinho, por forma a, no bordo de um segmento 4 que é limitado pelo segmento vizinho, apresentar globalmente um corte transversal em forma de ranhura visível na figura 14. Uma tal saliência pode ser realizada de modo especialmente simples.
Neste caso, encontra-se assinalado na figura 13 e 14 que o arrastador de acoplamento 13, no exemplo de realização, tem uma largura um -24- pouco maior do que esta reentrância 14 aberta para um lado, encontrando-se prevista no arrastador de acoplamento 13, uma lingueta 13a bilateral, que pode engrenar na reentrância 14. Isto tem como consequência, que ao articular o arrastador de acoplamento 13 para dentro da reentrância 14, o segmento 4 fica um pouco afastado do segmento vizinho, formando-se entre os dois o intervalo 38 reconhecível na figura 13. Deste modo, consegue-se que tenha verdadeiramente lugar a deslocação de um segmento 4 relativamente ao outro e que o segmento vizinho, durante a deslocação, não fique eventualmente colado ao segmento que foi agarrado.
Nas figuras 12 a 14 pode, além disso, ver-se que nos segmentos 4 especialmente largos podem estar previstas como acoplamento fêmea, uma, ou eventualmente várias, reentrâncias 39 limitadas dos dois lados, nas quais o corte transversal das ranhuras se encontra totalmente inserido no material do segmento 4. A largura destas reentrâncias 39 corresponde neste caso naturalmente à do arrastador do acoplamento 13 ou excede esta ligeiramente. Deste modo, ao ser engrenado o arrastador de acoplamento 13 nesta reentrância 39, o segmento 4 correspondente pode ser deslocado nas duas direcções, enquanto que sendo engrenado numa reentrância 14 aberta no bordo, a deslocação destes segmentos só é possível para um lado. Já foi mencionado que, colocados simetricamente, tal como uma imagem num espelho, em relação a um cursor central 7 ajustável na direcção transversal e vertical, situada dos dois lados do mesmo, está prevista respectivamente uma fila de segmentos 4 com respectivamente um accionador de regulação 6 e um veio 10 correspondente, assim como respectivamente uma peça de acoplamento 9 deslocável e ajustável relativamente aos segmentos 4. Deste modo, a variedade de utilização da máquina ferramenta é correspondentemente elevada, encontrando-se na figura 1 assinaladas diversas peças de trabalho 1 com -25- bordos la não dobrados, que podem ir agarrar total ou parcialmente em diferentes posições nos dois grupos de segmentos 4. A variedade é deste modo aumentada, porque os segmentos de diferentes dimensões, em especial de diferentes larguras, se encontram combinados de forma intermutável, tal como se pode verificar através da comparação das figuras 1 e 2 ou 3. Deste modo, pode ter lugar sobretudo também uma adaptação a peças de trabalho 1 de diferentes dimensões, devido à possibilidade de substituição e troca dos segmentos 4.
Um aumento adicional da variedade de utilização deve-se ao facto de o suporte 11 que suporta os segmentos 4 de forma amovível, ser por seu lado deslocável na sua direcção longitudinal, paralelamente à linha de dobragem, encontrando-se apoiado e susceptível de ser fixado, por exemplo fixado por aperto, no exemplo de realização, numa guia em forma de cauda de andorinha 40. A guia em forma de cauda de andorinha 40 é especialmente visível nas figuras 4 a 7, encontrando-se na figura 7 somente representada a ranhura 41, em forma de cauda de andorinha, do suporte 11. A peça contrária 42 em forma de cauda de andorinha compreende um canal 43, a partir do qual podem ser accionadas uma ou mais peças de aperto 44, que são ajustáveis contra o lado interno da ranhura 41. Sobretudo, os suportes 11 podem ser deslocados (para fora) a partir do centro, para deste modo se poderem deslocar todos os segmentos 4 neles apoiados, ou seja, se poder deslocar uma posição especial de ajuste e deslocação destes segmentos 4. No caso do cursor central estar ajustado fora da zona dos suportes 11 os suportes 11 podem todavia ser deslocados um para o outro. Para a deslocação são utilizados os cilindros de trabalho 47. O motor de accionamento 16, representado nas figuras 1 e 15, para o veio 10 destinado ao ajuste da peça de acoplamento 9, é de escolher, logo à partida, no exemplo de realização, um motor eléctrico, o qual se encontra acoplado a um transdutor rotativo 45, de modo a ser possível repetir sempre e -26- automatizar o ajuste dos segmentos 4, em especial através de um programa de comando correspondente. O transdutor rotativo 45 é responsável por, de modo conhecido, o veio 10 executar o número necessário de voltas e rotações angulares para colocar a porca 17 e, por consequência, a peça de acoplamento 9 na respectiva posição de acoplamento desejada em relação a um segmento 4 escolhido. O accionador de articulação 46 para o eixo dentado 18 colocado próximo do motor de accionamento 16, que serve para articular o arrastador de acoplamento 13 engrenando-o ou desengrenando-o, encontra-se em relação ao motor de accionamento 16 de tal modo bloqueado electricamente para o veio 10, que o mesmo só é accionável com o accionador de veio na vertical. Deste modo, pode impedir-se que durante um ajuste da porca 18 e da peça de acoplamento 9, o arrastador de acoplamento 13 seja articulado para a posição de acoplamento e fique deste modo danificado ou, por sua vez, sejam destruídas determinadas zonas nos segmentos 4.
Nas figuras 4 a 6, o arrastador de acoplamento 13 encontra-se, tal como foi anteriormente mencionado, desengrenado. Todavia, ele sobressai um pouco para baixo do suporte 11, na zona do lado frontal dos segmentos 4. Para que todavia seja possível efectuar sem problemas o ajuste axial, encontra-se prevista na parte frontal do segmento 4, de acordo com a figura 4 a 7, e em especial de acordo com a figura 13 e 14, uma fenda 37 que atravessa longitudinalmente o veio 10, da qual partem as reentrâncias 14 e 39 de acordo com as figuras 12 e 13.
Numa maquina ferramenta deste género, podem deste modo, os bordos de uma peça de trabalho 1 serem de tal modo dobrados, que até formam rebaixes, mantendo-se todavia possível a separação desta peça de trabalho 1 -27- assim processada, da peça de sujeição 3. Para neste caso se poder escolher quaisquer segmentos 4 da referida peça 3 a serem deslocados, enquanto que outros segmentos 4 não o devem ser, existe para um tal grupo de segmentos 4, respectivamente uma única peça de acoplamento 9 ajustável uniformemente em direcção à linha de dobragem, possuindo um arrastador de acoplamento 13 para engrenar num acoplamento fêmea correspondente, de preferência uma reentrância 14 e/ou 39 no respectivo segmento 4, de tal modo que a configuração dos segmentos do ponto de vista da produção e construção é muito fácil, não sendo necessário nos segmentos 4 nenhuma precaução especial para o seu acoplamento destinado a executar um movimento de deslocação.
Lisboa, 11 de Julho de 2000
JOÃO PEREIRA DA CRUZ
ENGENHEIRO
Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VICTOR CORDON, 14-3° 1200 LISBOA

Claims (22)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Máquina ferramenta para peças de trabalho (1) planas, em especial para a criação de bordos dobrados (la) em peças de chapa metálica e/ou para recortar ou estampar peças de trabalho de chapa metálica, provido de um suporte (5) de peças de trabalho horizontal, em especial em forma de régua e de uma ferramenta de maquinar assim como de uma peça de sujeição (3) repartida em segmentos individuais (5), situada próximo da ferramenta de maquinar, para fixar por aperto a peça de trabalho (1) sobre o suporte das peças de trabalho, em que os segmentos (4) se encontram dispostos numa fila, uns ao lado dos outros na direcção da orientação do suporte da peça de trabalho (5) e numa linha de processamento, em especial uma linha de dobragem, encontrando-se apoiados por forma a poderem ser deslocados e fixados e facultativamente acoplados de forma amovível a um dispositivo de accionamento de regulação (6) que abrange o comprimento da peça de sujeição (3) facultativamente amovível acoplável, em que no accionamento de regulação (6) uma peça de acoplamento (9) pode ser uniformemente ajustada ou deslocada em direcção à fila formada pelos segmentos (4), a qual em qualquer posição do segmento (4) é acoplável a este, compreendendo um arrastador de acoplamento (13) que sobressai por zonas em relação ao seu perímetro e através do qual cada segmento (4) compreende um acoplamento fêmea para se ligar de forma amovível ao arrastador de acoplamento (13) da peça de acoplamento (9), caracterizada por, a parte da peça do accionamento de regulação (6) que suporta a peça de acoplamento (9) se encontrar colocada dentro de um suporte (11) que sustenta os segmentos (4) dispostos uns ao lado dos outros, numa cavidade interna (12) deste suporte, e por o arrastador de acoplamento (13) na posição de acoplamento sobressair em relação à zona que lhe está próxima do perfil do suporte (11). -2- À©èt&VK*n
  2. 2. Máquina ferramenta de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o accionamento de regulação (6) ser um accionamento linear e por a peça de acoplamento (9) poder rodar no accionamento de regulação (6) em redor de um eixo paralelo ao accionamento de regulação (6) ou direccionado na direcção de orientação do accionamento de regulação, podendo deste modo o arrastador de acoplamento ser articulado em tomo deste eixo para a posição de acoplamento e para fora da posição de acoplamento.
  3. 3. Máquina ferramenta de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por o accionamento linear que forma o accionamento de regulação (6) sobressair pelo menos num lado acima da fila dos segmentos (4) e nesta zona saliente possuir um motor de accionamento (16).
  4. 4. Máquina ferramenta de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada por, como accionamento linear, se encontrar previsto um accionador de veio com um veio rotativo (10) e, por conseguinte, com uma porca (17) ajustável axialmente sobre o veio (10) e por a peça de acoplamento (9) se encontrar apoiada sobre a porca (17) deste accionador de veio, podendo ser regulada na direcção axial do veio (10) através de rotação do veio (10) fixado por meio da porca (17) que está impedida de rodar.
  5. 5. Máquina ferramenta de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada por decorrer paralelamente ao accionamento linear ou ao veio (10), um elemento de ajuste para rodar a peça de acoplamento (9) para dentro da engrenagem de acoplamento e para fora da engrenagem de acoplamento.
  6. 6. Máquina ferramenta de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada por, paralelamente à peça que suporta a peça de acoplamento (9), decorrer um eixo dentado (18), cujos dentes (19), que estão dispostos na direcção axial, engrenam num contra-denteado existente na peça de acoplamento (9) ou num segmento dentado (20).
  7. 7. Máquina ferramenta de acordo com a reivindicação 6, caracterizada por o eixo dentado (18) decorrer paralelamente ao veio ajustável (10) e em direcção à fila dos segmentos (4), veio esse que suporta a porca (17) com a peça de acoplamento (9) que roda em relação à mesma (4).
  8. 8. Maquina ferramenta de acordo com as reivindicações 1 a 7, caracterizada por o eixo dentado (18) se encontrar colocado e apoiado por cima do veio (10), dentro do suporte (11), para os segmentos (4), numa cavidade longitudinal interna (12).
  9. 9. Máquina ferramenta de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada por o suporte (11) compreender duas fendas (21, 22) ou rebaixes deslocadas uma em relação à outra, abertas para o mesmo lado, que se encontram distanciadas na direcção horizontal e nas quais se adaptam as saliências existentes no respectivo segmento (4), decorrendo entre elas a parte frontal que apresenta o acoplamento fêmea.
  10. 10. Máquina ferramenta de acordo com as reivindicações 1 a 9, caracterizada por o suporte (11) sustentar pelo menos uma ou mais réguas de aperto (25) contínuas que compreendem uma haste de retenção (26) que vai agarrar na zona de retenção dos segmentos (4), através da qual os segmentos (4) se podem fixar no suporte (11) na sua posição engrenada.
  11. 11. Maquina ferramenta de acordo com as reivindicações 1 a 10, caracterizada por a régua de aperto (25), através dos cilindros de trabalho (27) -4- encaixados em especial no suporte (11), e dispostos uns ao lado dos outros ao longo de toda a sua extensão, poder ser ajustada para a posição de abertura e fecho.
  12. 12. Maquina ferramenta de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizada por a haste de retenção (26) da régua de aperto (25) se encontrar repartida de forma dentada em hastes individuais (26a) e por a largura e a distância das hastes individuais (26a) ser menor do que a largura dos segmentos (4) e orientada na direcção de deslocação, até mesmo dos segmentos (4) menores.
  13. 13. Máquina ferramenta de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizada por a haste de retenção (26) ou as suas hastes individuais (26a) compreenderem um apoio (26b) no suporte (11) e um apoio (26c) no respectivo segmento (4).
  14. 14. Máquina ferramenta de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizada por adicionalmente à régua de aperto (25), ou em vez da régua de aperto (25), se encontrar prevista em cada segmento (4) uma tranca (30) para a fixação da sua posição de retenção no suporte (11), tranca (30) essa que se encontra próxima da saliência (24) e distanciada da régua de aperto (25), existente no segmento (4), a qual vai engrenar no rebaixe ou fenda (22) que se encontra no fundo do suporte (11).
  15. 15. Máquina ferramenta de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizada por se encontrar prevista uma reentrância (32), que atravessa longitudinalmente o suporte (11), na qual a tranca (30) vai engrenar na posição de fecho. -5-
  16. 16. Máquina ferramenta de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizada por cada segmento (4), apresentar no seu lado frontal superior, na posição de utilização, entre as saliências (23, 24) que actuam em conjunto com os rebaixes ou fendas (21, 22) do suporte (11), pelo menos uma reentrância (14) actuando como contra-acoplamento para a saliência de acoplamento ou arrastador de acoplamento (13) da peça de acoplamento (9), cuja largura corresponde na direcção de deslocação, aproximadamente à deste arrastador de acoplamento (13).
  17. 17. Máquina ferramenta de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16, caracterizada por a reentrância (14) de um segmento 4 que serve como contra-acoplamento, estar aberta para um lado, na direcção de deslocação e estar limitada pelo segmento vizinho.
  18. 18. Máquina ferramenta de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 17, caracterizada por o arrastador de acoplamento (13) ter uma largura maior do que a reentrância (14) aberta de um só lado e por se encontrar previsto no mesmo e/ou na reentrância (14) uma lingueta (13a).
  19. 19. Máquina ferramenta de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 18, caracterizada por se encontrar eventualmente prevista nos segmentos (4), como contra-acoplamento, pelo menos uma reentrância (39), limitada bilateralmente, adicionalmente a uma reentrância (14) aberta para um lado.
  20. 20. Maquina ferramenta de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 19, caracterizada por, dos dois lados de um cursor (7) central ajustável em direcção transversal e vertical, se encontrar prevista, respectivamente, pelo menos uma fila ou grupo de segmentos (4), com -6- respectivamente uma peça de acoplamento (9) ajustável relativamente a estes.
  21. 21. Maquina ferramenta de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 20, caracterizada por o suporte (11) que sustenta os segmentos 4 de forma amovível possa, por seu lado, na direcção da sua extensão longitudinal e paralelamente à linha de dobragem, estar apoiado por forma a poder deslocar-se e a ser fixado, por exemplo, por aperto.
  22. 22. Máquina ferramenta de acordo com a reivindicação 21, caracterizada por o suporte (11) se encontra apoiado e possa ser fixado numa guia em forma de cauda de andorinha (40). Lisboa, 11 de Julho de 2000
    JOÃO PEREIRA DA CRUZ ENGENHEIRO Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VICTOR CORDON, 14-3» 1200 LISBOA
PT97938856T 1996-09-07 1997-07-24 Maquina ferramenta para pecas de trabalho planas dotada de uma peca de sujeicao repartida em varios segmentos PT925126E (pt)

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