PT91517B - Agulheta para varrimento por jacto de gas - Google Patents

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    • B05B1/26Nozzles, spray heads or other outlets, with or without auxiliary devices such as valves, heating means with means for mechanically breaking-up or deflecting the jet after discharge, e.g. with fixed deflectors; Breaking-up the discharged liquid or other fluent material by impinging jets
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Description

No revestimento de filamentos por processos de varrimento por jacto de gás conhecidos, e em particular no caso do revestimento de filamentos ferrosos com metais fundidos tais como o zinco, o alumínio ou as suas ligas, surgem diversos problemas.
No caso de se tratar de material planar tal como folhas metálicas, verificou-se que o varrimento por jacto de gas e eficaz para controlar a espessura do metal de revestimento sobre o material e para proporcionar um acabamento superficial uniforme e polido. No caso de se tratar de filamentos angulares tais como arames de secção circular e não circular, material tubular e fitas estreitas, a geometria do material que se pretende submeter ao varrimento apresenta problemas que nao ocorrem com o material planar. 0 oxido metálico deposita-se no filamento sob a região so
-3prada e forma um anel ou banda envolvendo todo o perímetro do filamento. Periodicamente esta acumulação de oxido torna-se suficiente para irromper através da corrente de gãs de varrimento devido a pequena circunferência do filamento, originando bandas ou anéis espessos de revestimento sobre o filamento, o que é indesejável. A presente invenção pretende superar este problema.
Diversos processos de varrimento por jacto de gãs da tecnji ca anterior ultrapassaram este problema encerrando o filamento no interior de um envólucro o qual proporciona ao filamento uma atmo£ fera totalmente protectora entre o momento em que sai do banho me tãlico e o momento em que é submetido ao varrimento, conforme des crito nas memórias descritivas das patentes de invenção norte-ame ricanas N9 3 707 400 e N9 4 287 233,
Um problema existente com o Drocesso descrito na patente de invenção norte-americana N93 707 400 reside no facto de ser di fícil ou impossível controlar a esnessura do metal de revestimento sobre o filamento ajustando a quantidade de gãs que entra na agulheta de varrimento por jacto de gãs. No sentido de alterar a espessura do revestimento sem mudar para uma agulheta dimensionada de modo diferente é necessário alterar a velocidade de arrast£ mento do filamento a qual é directamente proporcional ã espessura do revestimento pretendido, isto é, a diminuição da espessura do revestimento exige uma diminuição da velocidade de arrastamento e um aumento da espessura do revestimento exige o aumento da vel£ cidade de arrastamento. Esta necessidade de ajustar a velocidade de arrastamento do filamento no sentido de se obter uma esoessura de revestimento desejada é indesejável na medida em que imoede um
-4modo de funcionamento eficiente de outras secções de uma linha de galvanização, por exemplo, o tratamento a quente e as secções de limpeza e variações da quantidade de filamento metálico produzido.
Um problema existente com o processo descrito na oatente de invenção norte-americana N9 4 287 238 reside no facto de se formarem salpicos de metal de revestimento sobre a superficie do orifício da agulheta por onde passa o filamento, especialmente oa_ ra pressões de gás de varrimento e velocidades do filamento eleva_ das. Estes salpicos, que são removidos do filamento em consequência da acção de varrimento, constituem um problema uma vez que se acumulam rapidamente sobre a superfície daquele orifício da agulheta e dos orifícios para gas entrando eventualmente em contacto com o filamento, interferindo com a acção de varrimento efi^ caz do gas e provocando imperfeições sobre a superficie do filamento. Outro problema existente com este processo reside nas quaji tidades relativamente grandes de gãs consumido, o que torna mais económico utilizar processos alternativos de varrimento tais como a limpeza com uma almofada, em que o filamento e fisicamente esfre gado com amianto ou com um material idêntico, ou o processo descrito na patente de invenção norte-americana N9 3 892 394,
Existe outro problema com o processo de acordo com a patente de invenção norte-americana N9 4 287 238 o qual consiste nas dimensões globais relativamente grandes do aparelho de varrimento. Essas dimensões globais determinam que na extremidade de saída do banho metãlico quente de imersão os filamentos metálicos devam es. tar mais espaçados do que o necessário noutra situação, resultando consequentemente o processarnento de menos filamentos metálicos,
-5provocando uma produção reduzida, Existe uma variante deste Drocesso conforme descrito na patente de invenção australiana N9 539 396, em que se efectua o varrimento com o jacto de gãs sem eji võlucro de protecção, o qual enferma dos problemas anteriormente descritos relativamente ao processo da patente de invenção norte-americana NQ 4 287 238, existindo adicionalmente o problema dos anéis de revestimento espesso que permanecem sobre o filamento após o varrimento, conforme anteriormente referido. A presente i_n venção pretende ultrapassar as deficiências acabadas de referir relativas aos processos conhecidos de varrimento por jacto de gãs e visa também o aparelho utilizado para a sua execução.
Na patente de invenção norte-americana N9 3 735 174 descreve-se uma agulheta de varrimento por jacto de gãs que possui uma diversidade de correntes de gas que são forçadas a colidir umas com as outras antes de atingirem os filamentos que se oreten de limpar. Este arranjo oermite que o ângulo de colisão do gãs com o filamento seja variãvel. Apesar de algumas partes dessa ag]j lheta apresentarem um aspecto superficial idêntico ao da agulheta de acordo com a presente invenção, a agulheta de acordo com esta memória descritiva, quando considerada no seu todo, não apresenta a configuração física que proporciona as qualidades desejadas .da agulheta de acordo com a oresente invenção,
DESCRIÇÃO DA PRESENTE INVENÇÃO
Num processo de varrimento por jacto de gãs para contròlar a película aplicada a um filamento metálico revestido nor imersão num banho de metal liquido, um primeiro aspecto da presente inven
-6ção consiste em melhorar a agulheta de varrimento por jacto de gas anelar que possui uma parte anelar superior e uma parte anelar inferior, possuindo cada uma das partes anelares uma superfície anelar superior e uma superfície anelar inferior que confinam numa aresta anelar bastante pronunciada, definindo entre si as sij perficies adjacntes das partes anelares superior e inferior uma passagem anelar para gás que termina num orifício anelar para gãs, em que as arestas e o orifício para gãs definem um orifício para o filamento através do qual se processa a sua passagem, sendo o ângulo formado pela superfície suoerior da parte anelar superior e a direcção de deslocamento do gãs que sai pelo orifício do gãs menor do que (80-x)0 e sendo o angulo formado entre a superfície inferior da parte anelar inferior e a direcção de deslocamento do gãs que sai pela passagem de gãs menor do que (70+x]°, em que x representa o angulo formado por um plano normal a direcção do movimento do filamento através da agulheta de varrimento Dor jacto de gãs, com a direcção de deslocamento do gãs que sai pela passagem de gãs, estando a superfície inferior da parte anelar inferior voltada para o banho liquido e estando disposta de tal modo que o ângulo mínimo entre essa superfície e a direcção do movimeji to do filamento através da agulheta de varrimento por jacto de gãs é de pelo menos 20°, e estando a superfície superior da parte anelar superior disposta de tal modo que o ângulo mínimo entre e£ sa superfície e a direcção do movimento do filamento através da agulheta de varrimento por jacto de gãs é de pelo menos 10°.
Num segundo aspecto a presente invenção consiste num aparelho para aplicação e controlo contínuo da espessura de uma pelí cuia aplicada para revestimento de um filamento metálico por imer
-7são num banho metálico liquido, constituído oor:
a) um banho de revestimento metálico líquido,
b) uma fonte de gás pressurizado, e
c) uma agulheta de varrimento por jacto de gas que possui' uma pa£ te anelar superior e uma parte anelar inferior, em que cada uma das partes anelares possui uma superfície superior e uma superfície inferior que confina numa aresta anelar bastante pro nunciada, definindo entre si as superfícies adjacentes das pa_r tes anelares superior e inferior uma passagem anelar para gás ligada por um processo pratico ã fonte de gãs pressurizado e terminando no orifício anelar para gãs, sendo definido pelas arestas e pelo orifício para gas um orifício para o filamento através do qual se processa a passagem do filamento que vai ser submetido a varrimento, sendo o ângulo formado pela super fície superior da parte anelar superior e a direcção de deslo camento do gas que sai pelo orifício para gãs menor do que (80-x]° e sendo o ângulo formado entre a superfície inferior da parte anelar inferior e a direcção de deslocamento do gãs que sai pela passagem de gãs menor do que (7θί°, em que x representa o ângulo formado por um plano normal ã direcção do movimento do filamento através da agulheta de varrimento por jacto de gas e a direcção de deslocamento do gãs que sai pela passagem de gãs, estando a superfície inferior da parte anelar inferior voltada directamente para o banho líquido e estando disposta de modo que o angulo mínimo entre essa superfície e a direcção do movimento do filamento através da agulheta de varrimento por jacto de gas é de pelo menos 20°, e estando a superfície superior da parte anelar suoerior disposta de tal modo que o ângulo mínimo entre essa superficie e a direçção do movimento do filamento através da agulheta de varrimento por jacto de gas é de pelo menos 10°,
Num terceiro aspecto a presente invenção consiste numa agulheta para varrimento por jacto de gãs utilizável Dara controlar a película aplicada para revestimento de um filamento por imersão num banho liquido, possuindo a agulheta uma oarte anelar superior e uma parte anelar inferior, em que cada uma das partes ane lares possui uma superficie anelar superior e uma superficie anelar inferior que confinam numa aresta anelar bastante pronunciada, definindo entre si as superfícies adjacentes das nartes anela_ res superior e inferior uma passagem anelar para gãs que termina num orifício anelar para gãs, definindo as arestas e o orifício para gãs um orifício para o filamento o qual em pleno processamen to cerca o filamento submetido a varrimento, sendo o ângulo entre a superfície superior da parte anelar superior e a direçção de deslocamento do gãs que sai pelo orifício para qãs menor do que (80-x)° e sendo o ângulo entre a superfície inferior da parte ane lar inferior e a direçção de deslocamento do gas que sai pela pa£ sagem para gas menor do que (7Q+x]°, em que x representa o ângulo entre um plano normal â direçção do movimento do filamento através da agulheta de varrimento por jacto de gas e a direçção de deslocamento do gas que sai pela passagem de gãs, estando a super ficie inferior da Darte anelar inferior adaotada para contactar directamente um banho líquido através do qual se faz passar o filamento e estando disposta de tal modo que ao ser utilizada o ân-9gulo mínimo entre essa superfície e a direcçâo do movimento do fi_ lamento através da agulheta de varrimento por jacto de gas e de pelo menos 20°, e estando a superfície superior da oarte anelar superior disposta de tal modo que o ângulo mínimo entre essa superfície e a direcçâo do movimento do filamento através da agu 1 Fie ta de varrimento por jacto de gás e de pelo menos 10°,
Os aspectos preferenciais da presente invenção proporcionam, quando utilizada em conjunto com zinco, alumínio ou com uma liga de a 1umínio/zinco para o revestimento de filamentos ferrosos, as seguintes vantagens relativamente ã técnica anterior:
1) A eficiência do varrimento da agulheta de acordo com a preseii te invenção ê significativamente superior è eficiência das ag£ lhetas de projectos da técnica anterior resultando consequentemente ser necessário muito menor pressão e volume do gãs de varrimento para um determinado peso de revestimento metálico. Uma vez que o gas de varrimento pode representar uma componeri te bastante segnificativa dos custos totais de funcionamento, isto representa uma vantagem lucrativa,
2) 0 impedimento da permanência dos anéis de revestimento esDesso sobre o filamento apos a operação de limpeza é superior utilizando a agulheta de acordo com a Dresente invenção, particularmente para velocidades de revestimento inferiores e ejs pessuras de revestimento superiores em que a pressão do gas de varrimento ê baixa.
3) Evita-se a formação de salpicos de zinco sobre a superfície
-10do orifício para o filamento e do orifício para gãs existentes na agulheta.
4) A relação entre a pressão de gãs de varrimento e a espessura de revestimento sobre o filamento utilizando a agulheta de acordo com a presente invenção é tal que se torna possível ajustar e controlar directamente a espessura do revestimento alterando a pressão do gãs, proporcionando um elevado grau de exactidão e de precisão.
5) Uma vez que a agulheta de acordo com a presente invenção oode ter um orifício de diâmetro pequeno oara a passagem do filamento, podendo ter também uma extensão para a passagem de gãs apenas suficiente para distribuir uniformemente o gãs em torno do orifício do gas e não possuindo envõlucro ou comoartimento de protecção, as dimensões globais da agulheta são significativamente menores.
Tal como é utilizado nesta memória descritiva o termo fi lamento refere-se a um arame, tanto de secção transversal circular como não circular, fitas estreitas que possuam uma largura que não seja mais do que 10 vezes superior ã sua espessura e a material tubular. Os filamentos metálicos não circulares podem possuir uma secção transversal angulosa. Seguidamente descreve-se a oresente invenção tomando como referência filamentos circulares de secção circular mas salienta-se que a oresente invenção também pode ser aplicada a filamentos de secção não circular e a fitas, conforme referido anteriormente,
-11Tal como é utilizada nesta memória descritiva a expressão direcção de deslocamento do gís que sai pela passagem de gas po de em muitos casos ser considerada, por razões de conveniência, como sendo a linha central imaginaria definida entre a superfície superior da parte anelar inferior e a superfície inferior da parte anelar superior quando observada numa secção radial através da agulheta. Preferencialmente a configuração da passagem de gãs ê tal que a superfície inferior da parte superior e a superfície sij perior da parte inferior convergem em direcção ao orifício do gãs. No sentido de dirigir o gãs segundo um ângulo particular, as superfícies próximas do orifício do gãs são preferencialmente simétricas, quando observadas numa secção radial, próximo de uma froji teira central imaginaria linear através da passagem de gãs, a qual forma um ângulo na direcção desejada, Se não houver linearidade pode ser desejável medir realmente a direcção de deslocamento do gãs ã medida que deixa a conduta para gas, Se a passagem para gãs estiver subdividida internamente por qualquer parte ou partes de uma matriz anelar adicional para proporcionar uma diversidade de passagens para gas de onde emergem as correntes de gãs que colidem umas com as outras, conforme descrito na patente de invenção norte-americana Νθ 3 736 174, a direcção de deslocamento do gãs é a direcção resultante apõs a colisão das correntes de gãs. Se a direcção de deslocamento da corrente de gãs for perpendicular ã direcção do movimento do filamento, então o angulo x serã de 0°, Se o sentido de deslocamento do gas estiver orientado contra o sen tido de deslocamento do filamento, então o angulo x terá um valor positivo ao passo que se o sentido de deslocamento do gãs estiver orientado no mesmo sentido do movimento do filamento, o angulo x possuirá um valor negativo, Preferencialmente, a passagem de gãs
-12dirige o gãs a partir do orifício para gãs segundo um angulo compreendido entre +60° e -6Q° em relação a um plano perpendicular ã direcção do movimento do filamento, mais preferencialemnte compreendido no intervalo entre +6Q°e -30° e mais preferencialmente entre +45° e 0°.
As partes superior e inferior da agulheta englobam indivi^ dualmente uma superfície superior e uma suoerfície inferior as quais confinam numa aresta anelar bastante pronunciada. A expressão uma aresta anelar bastante pronunciada significa uma aresta formada por duas superfícies que confinam ao longo de uma linha, ou uma situação na qual a aresta e truncada para possuir uma espessura inferior a cerca de 3 mm, preferencial mente inferior a 2 mm, ou é arredondada apresentando um raio inferior a 2 mm, preferencialmente inferior a 1 mm. 0 angulo entre a suoerfície inferior da parte inferior da agulheta e a direcção de deslocamento do gãs que sai pela passagem Dara gãs deve ser inferior a (70+x)0, ângulo associado ã parte anelar superior é preferencialmente me nor do que 80°, mais preferencialmente menor do que 50° e ainda mais preferencia 1mente menor do que 40°. 0 ângulo entre a suoerfí cie superior da parte superior da aqulheta e a direcção de deslocamento do gãs que sai pela passagem de gãs deve ser inferior a (80-x)°. 0 ângulo associado ã parte anelar inferior é preferencial_ mente inferior a 70°, mais preferencia1 mente inferior a 50° e ainda mais preferencialmente inferior a 40°,
As superfícies adjacentes das partes superior e inferior, isto é, a superfície inferior da parte superior e a superfície sui perior da parte inferior definem entre si a passagem para gas
-13que termina no orifício para gás. Deste modo, o orifício Dara gãs é definido entre as arestas anelares das partes suoerior e ' infé rior da .agu 1 heta . A passagem de gãs esta ligada a uma fonte de um gas de varrimento por jacto adequado, tal como o ar ou o azoto, 0 sistema de pressurização de gãs incorpora preferencialmente um anel deflector anelar para provocar uma constrição na passagem de gas, concebido para garantir que haja uma pressão de gãs uniforme em torno do orifício de gas, Preferencialmente existem diversas fontes de entrada de gãs, uniformemente espaçadas em torno da agjj lheta para assegurar uma melhor distribuição de gãs em torno do orifício do gãs. E altamente desejãvel que o comprimento da passji gem de gas medido numa direcção radial seja apenas o suficiente para distribuir uniformemente o gas em torno do orifício para gãs. Preferencialmente a passagem de gãs é tal que a superfície inferior da parte anelar superior e a suoerfície suoerior da parte anelar inferior convergem uma em direcção ã outra ã medida que se aproximam do orifício do gãs, quando observadas segundo secções transversals, numa distancia de pelo menos 2 mm, e preferencialmente de pelo menos 6 mm, precedendo imediatamente o orifício do gãs .
E preferível que a agulheta possua um orifício para passa_ gem do filamento de tal modo que exista um espaço livre uniforme entre o filamento e o orifício por onde ele passa, devendo esse espaço livre ser tão pequeno quanto possível e consistente com a necessidade de o filamento metálico não contactar com as arestas das partes do cunho anelar. 0 espaço livre entre o filamento e o orifício por onde passa o filamento é preferenciaImente menor do que 10 mm, mais preferencialmente menor do que 7,5 mm e ainda mais
-14preferenci almente menor dó que 4 mm. Estas distâncias prefereni ciais de espaço livre no orifício para o filamento são consideravelmente menores do que as utilizadas nas agulhetas de varrimento por jacto da técnica anterior. Descobriu-se que a utilização de menores espaços livres no orifício para o filamento proporciona um revestimento liso uniforme utilizando uma quantidade de gãs me nor. Quanto menor for o movimento lateral que se possa impor ao filamento metálico enquanto passa através da agulheta menor sera o espaço livre concedido ao orifício de passagem do filamento. Po de utilizar-se uma guia para o filamento, através da qual o filamento passa e a qual possui dimensões apenas marginalmente superiores as do filamento metálico, Dara restringir melhor o movimeji to lateral do filamento. Esta guia é mergulhada no banho de metal fundido e é alinhada de tal modo que fica verti ca 1 mente sob o ori_ fício da agulheta e é coaxial com o filamento. A utilização dessa guia do filamento permite uma maior redução do espaço livre entre o filamento e o orifício existente na agulheta para a passagem do filamento. Nos aspectos pref erenc i a i s da presente invenção a a 111£ ra da agulheta de varrimento por jacto de gãs acima da superfície do liquido na tina devera ser tão baixa quanto possível e consistente com a necessidade de evitar salpicos do líqufdo a oartir da superfície da tina. Idealmente, o gãs que sai da agulheta deverá formar uma ligeira depressão ou concavidade sobre a superfície do líquido na tina, que rodeia o filamento, ã medida que este é reti_ rado do banho, sem provocar salpicos de líquido a partir da supe£ fície da tina. Se a agulheta estiver muito afastada da superfície da tina, a eficácia do sopro é reduzida e a qualidade da superfície do filamento deteriora-se. Numa aplicaçao tíoica o orifício do gãs da agulheta esta preferencialmente afastado da suDerfície do líqujt
-15do na tina de uma distancia compreendida entre 10 e 200 mm, mais preferencialmente entre 15 e 1QO mm,
A largura da passagem do gãs, e consequentemente a largura do orifício do gás, podem ser alteradas ajustando a posição das partes superior e inferior da agulheta, uma relativamente ã outra, segundo uma direcção axial com a agulheta de varrimento por jacto de gãs. De acordo com uma forma de realização preferida da presen te invenção consegue-se este ajustamento enroscando as partes superior e inferior de tal modo que a sua rotação relativa alterará a largura da passagem do gãs. E possível utilizar quaisquer outros meios para variar a largura do orifício do gãs, por exemolo, uma parte pode deslizar axialmente reiativamente ã outra, sendo possã vel também colocar cunhas entre as partes da matriz superior e in ferior da agulheta.
BREVE DESCRIÇÃO DO DESENHO
Seguidamente apresenta-se a titulo de exemplo um aspecto preferencial da presente invenção descrito tomando como referência o desenho anexo, o qual representa uma secção transversal de uma agulheta de varrimento por jacto de gas de acordo com a presente invenção.
MELHOR MODO DE REALIZAÇAO DA PRESENTE INVENÇÃO
Adapta-se uma agulheta de varrimento por jacto de gãs 10, para utilização na galvanização de filamentos metálicos de aço, 0 filamento metálico 25 passa através de um banho de zinco fundido
-1624 e e puxado em torno de uma peia 28 e verticalmente através de uma guia para filamento metálico 27, antes de passar através da agulheta de varrimento por jacto de gás 10 colocada 20 mm acima da superfície do banho de zinco 24, Deoois de ter passado através da agulheta de varrimento por jacto de gás 10, o filamento metãU co galvanizado e arrefecido por meios de arrefecimento convencionais (não apresentados),
A agulheta de varrimento por jacto de gãs 10 é constituída por uma parte superior 11 da agulheta e por uma narte infeiror 12 da agulheta. Cada uma das partes 11 e 12 da agulheta possui uma face superior, 13 e 14 respectivamente, e uma face inferior, e 16 respectivamente. Estas faces sunerior e inferiorconfinam respectivamente nas arestas circulares pronunciadas 17 e 18, Entre as faces 14 e 15 encontra-se definida uma passagem para gãs 19 a qual termina num orifício anelar para gãs 20. A linha central entre as faces 14 e 15, próxima do orifício para o gãs, estã situ£ da no plano horizontal prependicular ao filamento metãlico, 0 angulo entre as faces 13 e a linha central e de 35° e o ângulo entre as faces 16 e a linha central é de 35°, 0 angulo formado pelo filamento metálico 25 e por cada uma das faces ê de 55°,
As partes superior e inferior 11 e 12 da agulheta são ros_ cadas exteriormente e são acopladas por enroscamento no corpo da agulheta 21. A largura da passagem para gãs 19 pode ser alterada por rotação de uma ou de ambas as partes 11 e 12 da agulheta rela_ tivamente ao corpo 21. A passagem para gãs 19 comunica com um com partimento para gãs 22 formado entre as partes 11 e 12 da agulheta e o corpo 21, As entradas de gãs 23 para a agulheta 10 passam
-17através do corpo 21 para o compartimento de gãs 22. Na passagem de gas 19 estã colocado um deflector para gãs 26 para garantir um fluxo uniforme de gãs de varrimento desde a entrada para gãs 23 até ao orifício para gãs 20,
Introduz-se um gãs, de preferencia um gãs não oxidante tal como o azoto, através das entradas para gãs 23 de onde flui através do compartimento para gãs 22 para uma conduta anelar para gãs 19. 0 gãs que flui saindo pela conduta 19 colide com o filamento metãlico 25 dele removendo o excesso de zinco fundido a medida que esse filamento passa através do bocal de varrimento por jacto de gãs 10.
Num processo típico de acordo com a presente invenção, fez-se passar verticalmente e no sentido ascendente um filamento metãlico de aço com o diâmetro de 2,50 mm através do bocal 10 a uma velocidade de 60 m/minuto, apos ter passado pelo banho de zi£ co 24. 0 orifício para gãs possuía um diâmetro de 0,50 mm e o espaço livre entre as arestas 17 e 18 do orifício para a passagem do filamento e o próprio filamento metãlico 25 era de 3,75 mm.
Utilizou-se azoto como gãs de varrimento a uma pressão de 3
6KPa e com um debito de 4,5 m /hora em condiçoes normais de pressão e temperatura. Verificou-se que o filamento metãlico submetido a varrimento possuía um revestimento liso de zinco livre de anéis de revestimento e de outras imperfeições superficiais, sen2 do o peso do revestimento de 281 g/m , Nao foram observados salpji cos de zinco sobre a agulheta 10 mesmo depois de decorridas muitas Horas de funcionamento,

Claims (11)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1.- Aperfeiçoamento num processo de varrimento por jacto de gás para controlar a película aplicada a um filamento metálico revestido por imersão num banho de metal líquido, caracterizado por compreender uma agulheta de varrimento por jacto de gás anelar que possui uma parte anelar superior e uma parte anelar inferior, possuindo cada uma das partes anelares uma superfície anelar superior e uma superfície anelar inferior que confinam numa aresta anelar bastante pronunciada, definindo entre si as superfícies adjacentes das partes anelares superior e inferior uma passagem anelar para gãs que termina num orifício anelar para gás, em que as arestas e o orifício para a passagem de gãs definem um orifício para o filamento através do qual se processa a sua passagem, sendo o ângulo formado pela superfície superior da parte anelar superior e a direcção de deslocamento do gãs que sai pelo orifício do gás '-19menor do que (80-x)° e sendo o ângulo formado entre a superfície inferior da parte anelar inferior e a direcção de deslocamento do gãs que sai pela passagem de gãs menor do que (70+x)°, em que x representa o ângulo formado por um plano normal ã direcção do movi mento do filamento através da agulheta de varrimento por jacto de gãs com a direcção de deslocamento do gãs que sai pela passagem de gas, estando a superfície inferior da parte anelar inferior vol tada para o banho líquido e estando disposta de tal modo que o ângulo mínimo entre essa superfície e a direcção do movimento do filamento através da agulheta de varrimento por jacto de gãs é de pelo menos 20°, e estando a superfície da parte anelar superior disposta de tal modo que o ângulo mínimo entre essa superfície e a direcção do movimento do filamento através da agulheta de varrimento por jacto de gãs é de pelo menos 10°.
  2. 2.- Aparelho para a aplicaçao e o controlo contínuo da espessura de uma película aplicada para revestimento de um filamento metálico por imersão num banho metálico líquido constituído por:
    a) um banho de revestimento metálico líquido,
    b) uma fonte de gãs pressurizado, e
    c) uma agulheta de varrimento por jacto de gãs, caracterizado pelo facto de a agulheta de varrimento por jacto de gãs possuir uma parte anelar superior e uma parte anelar inferior, em que cada uma das partes anelares possui uma superfície
    -20superior e uma superfície inferior que confinam numa aresta anelar bastante pronunciada, definindo entre si as superfícies adjacentes das partes anelares superior e inferior uma passagem anelar para gãs ligada por um processo prático à fonte de gãs pressurizado e terminando no orifício anelar para gás, sendo definido pelas arestas e pelo orifício para gãs um orifício para o filamento através do qual se processa a passagem do filamento que vai ser submetido a varrimento, sendo o ângulo formado pela superfície superior da parte anelar superior e a direcção de deslocamento do gãs que sai pelo orifício para gãs menor do que (8O-x)° e sendo o ângulo formado entre a superfície inferior da parte anelar inferior e a direcção de deslocamento do gãs que sai pela passagem de gãs menor do que (7O+x)°, em que x representa o ângulo formado por um plano normal à direcção do movimento do filamento através da agulheta de varrimento por jacto de gãs e a direcção de deslocamento do gãs que sai pela passagem de gãs, estando a superfície inferior da parte anelar inferior voltada directamente para o banho líquido e estando disposta de modo que o ângulo mínimo entre essa superfície e a direcção do movimento do filamento através da agulheta de varrimento por jacto de gãs é de pelo menos 20°, e estando a superfície superior da parte anelar superior disposta de tal modo que o ângulo mínimo entre essa superfície e a direcção do movimento do filamento através da agulheta de varrimento por jacto de gãs é de pelo menos 10°.
  3. 3.-213.- Agulheta para varrimento por jacto de gãs utilizável para controlar, a película aplicada para revestimento de um filamento metálico por imersão num banho líquido, caracterizada pelo facto de possuir uma parte anelar superior e uma parte anelar inferior, em que cada uma das partes anelares possui uma superfície anelar superior e uma superfície anelar inferior que confinam numa aresta anelar bastante pronunciada, definindo entre si as superfícies adjacentes das partes anelares superior e inferior uma passagem anelar para o gãs que termina num orifício anelar para gás, definindo as arestas e o orifício para gãs um orifício para o filamento o qual em pleno processamento cerca o filamento submetido a varrimento, sendo o ângulo entre a superfície superior da parte anelar superior e a direcção de deslocamento do gãs que sai pelo orifício para gãs menor do que (80-x)° e sendo o ângulo entre a superfície inferior da parte ( anelar inferior e a direcção de deslocamento do gás que sai pela passagem para gãs menor do que (70+x)°, em que x representa o ângulo entre um plano normal â direcção do movimento do filamento através da agulheta de varrimento por jacto de gás e a direcção de deslocamento do gãs que sai pela passagem de gãs, estando a superfície inferior da parte anelar inferior adaptada para contactar directamente um banho líquido através do qual se faz passar o filamento e estando disposta de tal modo que ao ser utilizada o ângulo mínimo entre essa superfície e a direcção do movimento do filamento através da agulheta de varrimento por jacto de gãs é de
    -22pelo menos 20°, e estando a superfície superior da parte anelar superior disposta de tal modo que o ângulo mínimo entre essa superfície e a direcção do movimento do filamento através da agulheta de varrimento por jacto de gãs é de pelo menos 10°.
  4. 4.- Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o filamento metálico ser um arame ferroso de secção circular e por o revestimento metálico líquido ser zinco, alumínio, ou uma liga de alumínio/zinco.
  5. 5. - Processo de acordo com a reivindicação 1, ou um aparelho de acordo com a reivindicação 2, ou uma agulheta para varrimento por jacto de gãs de acordo com a reivindicação 3, caracterizados pelo facto de o ângulo associado à parte anelar superior ser inferior a 80°, preferencialmente inferior a 50° e mais preferencialmente inferior a 40° e de o ângulo associado à parte anelar inferior ser menor do que 70°, preferencialmente inferior a 50° e mais preferencialmente inferior a 40°.
  6. 6. - Processo de acordo com a reivindicação 1, ou um aparelho de acordo com a reivindicação 2, ou uma agulheta para varrimento por jacto de gãs de acordo com a reivindicação 3, caracterizados pelo facto de o comprimento da passagem do gãs, segundo uma direcção radial, ser apenas o suficiente para distribuir uniformemente o gãs em torno do filamento.
    -23-/Χ
  7. 7. - Processo ou equipamento ou agulheta para gás de acordo com a reivindicação 6, caracterizados pelo facto de a passagem para gãs ser tal que a superfície inferior da parte anelar superior e a superfície superior da parte anelar inferior convergem uma para a outra ã medida que se aproximam do orifício para gás, quando observadas numa secção radial, ficando a uma distância de pelo menos 2 mm, e preferencialmente a uma distância de pelo menos 6 mm, antecedendo imediatamente o orifício do gãs.
  8. 8. - Processo de acordo com a reivindicação 1, ou um aparelho de acordo com a reivindicação 2, ou uma agulheta para varrimento por jacto de gãs de acordo com a reivindicação 3, caracterizadcspelo facto de a passagem do gãs dirigir esse gãs a partir do orifício para o gãs segundo um ângulo compreendido entre +60° e -60° relativamente a um plano perpendicular à direcção do movimento do filamento, preferencialmente entre +60° e -30° e mais preferencialmente entre +45° e 0°.
  9. 9. - Processo de acordo com a reivindicação 1, ou um aparelho de acordo com a reivindicação 2, ou uma agulheta para varrimento por jacto de gãs de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo facto de as arestas anelares das partes anelares superior e inferior estarem dimensionadas de tal modo que ficam afastadas do filamento de uma distância inferior a 10 mm, preferencialmente inferior a 7,5 mm e mais preferencialmente inferior a 4 -mm.
  10. 10. - Processo de acordo com a reivindicação 1 ou um aparelho de acordo com a reivindicação 2, earacterizados pelo facto de o orifício para gás na agulheta estar afastado da superfície do líquido contido na tina de uma distância compreendida entre
    10 e 200 mm, preferencialmente entre 15 e 100 mm.
  11. 11. - Processo de acordo com a reivindicação 1, ou um aparelho de acordo com a reivindicação 2, ou uma agulheta para varrimento por jacto de gãs de acordo com a reivindicação 3, caracterizados pelo facto de ser possível variar a largura da passagem de gãs por meios que permitem ajustar axialmente as partes anelares superior e inferior da agulheta para varrimento por jacto de gãs,
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