PT86173B - Eslinga para a elevacao de cargas e fita textil tecida para o seu fabrico - Google Patents

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Description

Tais eslingas de elevaçao, também conhecidas por eslingas em folhas de trevo são tradicionalmente feitas de uma fita têxtil tecida. As fitas têxteis tecidas deste género podem ser tecidas em comprimentos praticamente ilimitados, sendo os limites apenas os das possibilidades de transporte. Para os vários casos de utilização sao necessárias eslingas de elevação com perímetros diferentes. Para o seu fabrico a partir de fita têxtil tecida, corta-se esta com o comprimento desejado de uma provisão existente, cosendo-se uma na outra as duas extremidades da secção de fita cortada. Uma tal eslinga em folhas de trevo foi também desenvolvida (DE-AS 22 56 452 = U5 3 701 559) por costura, ou processo de ligação análogo, de argolas de amarração (tie-loops) também feitas de fita têxtil tecida
Corno a aplicaçao per costura de argolas de amarraçao nas fitas de elevação existentes também de fitas de têxtil tecidas exige muita mão-de-obra, desenvolveu-se a eslinça de elevação com argolas de amarraçao conhecida da patente GB-A-1 556 21B descrita na introdução, na qual o dispositivo de recepção da carga, em vez de uma fica têxtil tecida, e constituído por um rolo de fios texteis enrolados, numa ou mais camadas, soure uma fita fechada em anel, cuja ligaçao transversal é formada por um meio de ligaçao elástico, resistente a humidade, nomeadamente por uma camada de material sintático. C inconveniente destas eslingas de elevaçao com argolas de amarra çao, que podem ser fabricadas com economia de mao-de-obra e redução dos custos, reside no facto de só poderem ser fabricadas com um perímetro limitado conforme o equipamento de máquinas do fabricante. Também nao e possível fabricar tais eslingas de elevaçao com qualquer capacidade de carga, visto que a espessura da camada de material sintético que forma a ligação transversal entre os fios texteis é limitada pela necessidade da garantia de um grau de flexibilidade mínima da eslinga. Um outro inconveniente destas eslingas de elevação consiste no facto de o utilizador os receber do fabricante apenas com determinados perímetros.
A presente invenção visa resolver o problema de formar uma eslinga de elevaçao do tipo indicado na introdução de modo tal que possam manter a facilidade de formação de argolas de amarraçao por um simples corte parcial da ligação transversal existente entre os fios têxteis de suporte, mas de resto evitando a ligação transversal inconveniente entre os fios têxteis de suporte por uma camada de material sintético. □ problema resolve-se com as características indicadas na parte de caracterizaçao da reivindicação 1.
Lsta solução torne possível f'bricar a eslinga de elevação da maneira tradicional de fitas de têxtil tecidas e utilizar as suas características vantajosas, roas acesar disso poder também colocar as argolas de amarração posteriormente de acordo com as necessidades individuais, de maneira simples e con economia de mao-de-obra. Para isso, a presente invenção serve-se da estrutura de tecido conhecida em si das patentes FR-A-1 396 435 e FR-A-1 253 Θ62 para a utilização do processa de corte a quente feito na direcção longitudinal dos fios de teia.
Mediante a característica segundo a reivindicação 2, elimina-se ainda com maior segurança □ perigo de um fendimento do tecido da fita na zona do corte, visto que se assegura uma lioaçao final do material ainda mais segura entre os fios de teia de baixo ponto de fusão na zona da fenda e os fios de trama, em especial a parte dos fios de trama que funde a temperatura mais baixa.
Descreve-se a seguir com mais pormenor o objecto da presente invenção, com base em exemplas de realizaçao representados nos desenhos anexos, cujas figuras representam:
A fig. 1, uma eslinga em folha d e trevo, como é
designada, no estada em que se encontra antes da fixação na
carga.
A fig. 2, uma representação em per spectiva de uma
eslinga de elevaçaa, fixada na condição de instalada na pilha da
carga e suspensa de quatro ganchos do çindoste;
A fig. 3, uma eslinga em folha de trevo fabricada com a fita segundo a presente invenção no estado de assentamento, unindo a pilha da carga, segundo a fig. 2;
A fig. 4, a representação es\uemética de uma pilha da corça que s unida por uma eslinga de elevaçao provida de dois laços de elevaçao e duas argolas de amarraçao;
A fig. 5, a fita formada segundo a presente in-
v e n ç ã o; e
A fig. 6, a fita segundo a fig. 5 na zona da
fenda cortada.
As eslingas de elevaçao segundo as fig. 1 a 4 sao fabricadas de modo que a fita (1) e cortada, com o perímetrc nominal da eslinga em cada caso, de uma provisão de fita com um comprimento graficamente infinito e a secção de fita é unida nas suas duas extremidades por meio de uma costura (2) para formar em primeiro lugar uma eslinga fechada em si. Esta eslinga é agora conformada em folha de trevo (fig. 1 a 3) ou com a forma de uma oval alongada (fig. 4), antes de colocar na zona dos laços de elevaçao (3) as argolas de amarraçao (4) e eventualmen te o fundo da nos casos das modo, mesmo de carga (6) fig. 2 e 3 — cruzadas, por meio de um dispositi(7) na face superior da pilha da carga (6). Deste situaçao da carga pousada (fig. 3 e 4), a pilha ica unida, ssm que por isso sa impeça □ acesso liv das argolas guindaste.
A fita (1) é uma fita tecida com fies ce teia (lo,17) dispostos na direcção longitudinal da fita e fios de trama (11) dispostos na direcção transversal da fita. Uma zona (12) a largura da fita fica situada dos dois lados a distancias (13) e (14) das duas arestas laterais (15) e (16) da fita. Na direcção longitudinal (9) da fita estende-se a todo □ comprimen4
ta da fita, la zana a .Largura da fita (12), as fios ae teia (1 í da fita tecida são forrados por fios têxteis de ur rrnterial sintética cuja terparatura de russo é mais ;.aixa que a teupera-
formam as zonas a 1 ar-
n c i a s (13) e (14). Es-
ético que fundem a Lí τι a
no s eg u imento
serão
fita corres
oesignados por fies fusíveis.
zona a largura da
pondente a distância maior (14) é a zona de suporte de carga da eslinga elevaçao fabricada com a fita, enquanto que a zona à largura da fita correspondente a distancia menor (13) forma as argolas de amarraçao. Esta zona a largura da fita associada a distância mais curta (13) tem portanto que absorver apenas esforços de traeçao menores que a zona de suporte da futura fita ce elevaçao. Portanto, a densidade do tecido desta zona pode também ser menor que a da zona :'Jas zonas à largura da fita e (14), os fios de teia (10) co cuja temperatura de fusão é mais elevada que a temperatura vsis (17) na zona de corte (12) à de suporte correspondentes sao feitos no d e (distancia (14) ).
às distancias (13) de um material sintéti entanto siçnificativamente fusão dos fios de teia fusílargura da fita.
Para a formaçao das argolas de amarração (4) faz-se simplesmente um corte longitudinal, na direcção longitudinal da fita (9) ou na direcção dos fios de teia, na zona de corte (12) à largura da fita, na zona com os fios de teia fusív (7) por uma acçao do calor tal que provoca a fusão apenas dos fios de teia fusíveis (17) mas não a dos fios de teia (10) si is tuados nas duas zonas late rais (18) e (19) à largura da fita.
Aos fios de trama (11) da fita tecida é também adicionado pelo menos um fio têxtil de um material sintético cuja temperatura de fusão é mais baixa que a dos restantes fios de trama, de modo a obter-se □ mesmo efeito no corte pelo calor;
□ fio de trar.a que funde a urna temperatura comg arativamente o cue fundido qu fecha o material, enquanto que os fios texteis
urr.a 1ig aça
que fundem
d e teia (
influencia da temperatura e nao sao danificados corte pelo calor feito mecanicamente na direcção (9) e nos fios de trama que com eles se cruzam, pode também fazer-se um tal corte
Para por irradiaçao, por ultrassons ou por sopra o fabrico da fita secundo a presente inven c x emplo a);
Para os fios tenteis de suporte com temperatura de fusão comparativamente mais elevada, matariais tais como poliéster com um ponto de fusão de cerca de 2402C e para os fios texteis com temperatura de fusão comparativamente mais baixa (fios fusíveis), polipropileno, com um ponto de fusão de cerca de 170-C.
Exemplo b):
Para os fios têxteis de suporte com o ponto de fu sao relativamente mais elevado, materiais tal como polipropileno com um ponto de fusão de cerca de 1SO5C e para os fios texteis com o ponto de fusão conparativamente mais baixo (fios fusíveis), polietileno com um ponto de fusão de cerca de 1252C.
As fitas segundo a presente invenção podem por exemplo apresentar a composição indicada a seguir:
ΡΡ-ΡΕ
Γ· at erial
Co r : 3ranco natu ral
L rdi dura : 300 fio s de 1100 dtex FP branco
Fio piloto : fio G Ξ 1100 dtex PP v ermelho
Fio piloto : fio ds 1100 dtex PP s ~nreio
Fios fusíveis mento
Trama 1
30/10 cm 1100 dtex PF .anca
30/10 cm 0,20 dtex PE-monofilamento
Largura espessura + 1 mm cerca de 2,00
Peso
1500 daN
Para □ fabrico das eslingas a partir das fitas tecidas segundo a presente invenção as argolas de amarraçao podem, depois de obtida a configuração da eslinga ser feitas também mecanicamente simultaneamente ou automaticamente por formaçao das fendas (20).
A zona (12) do corte, ã largura da fita, é limitada dos dois lados por pelo menos por um fio de teia (21) de cor levantado do tecido da fita para, no caso te uma formação manual das fendas (20) evitar a danificação em especial da zona (19) de suporte de carga e garantir que o corte pelo calor se faz na zona devida.

Claims (1)

  1. Eslinja para a elevação de cargas de una fita resistente a tracçao com fios texteis dispostos uns ao lado dos outros mais ou menos nurn mesmo plano na direcção longitudinal (9) da fita, mantidos unidos nas suas posiçoes mútuas contíguas, em especial de material sintético, estando a referida eslinga se elevação de cargas provida de laços de elevação (3) para a aplicaçao oe um aparelho elevador (8) e argolas de amarraçao (11 die-lo op s ) para a sua fixação na carga a elevar (6), estando respectivamente um laço de elevação e uma argola de amarraçao um ao lado da outra e sendo separados por distribuição dos fios texteis (10) em duas faixas da fita paralelas, separadas uma da outra por uma fenda (20) que se estende na direcção longitudinal (9) oa fita, caracterizada pelas seguintes características:
    a) A fita (1) ser uma fita tecida e os fios texteis que se dispõem na direcção longitudinal (9) da fita sao os fios de teia (10) do tecido da fita.
    b) fjuí.ia zona (12) da fita ou do recorte da fita à largura da fita, determinada, às distâncias (13) e (16) das duas arestas laterais (15) e (16) da fita, os fios de teia do tecido da fita sarem formados por fios têxteis (fios fusíveis (17) ) de um material sintético, cuja temperatura de fusão é mais baixa que a temperatura de fusão dos fios de teia (10) pelo menos da zona (19) à largura da fita que forma na zona do corte os laços de elevação (3).
    B
    c) A fenda (2D) entre os laçcs da elevaçao (3) e as argolas de amarração (4) poder ser feita por um corte longitudinal que pode ser feito na direcção longitudinal (9) da fita na zona (12) de corte à largura da fita que contém os fios de teia que fu rd em a uma temperatura mais baixa, por una acção do calor tal que provoca a fusão apenas dos fios fusíveis e não dos fios de teia (10) vizinhos que fundem a uma temperatura mais elevada.
    - 2? Eslinga para elevação de cargas de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por ao ou aos fios de trama (11) □o tecido da fita se adicionar pelo menos um fio têxtil (fio fusível) de um material sintético cuja temperatura de fusão é mais baixa que a do ou dos fios de trama restantes.
    - 39 Eslinga para elevação de cargas ce acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizada por os fios fusíveis do tecido da fita serem fios monofilamento.
    _ 4? Eslinga para elevaçao de cargas de acordo com as reivindicações 1 a 3, caracterizada por se usar poliester (PES) como material que funde a uma temperatura mais elevada e poliuropileno (PP) corno material que funde a uma temperatura mais baixa, para pelo menos os fios de teia (1C) e (17) do tecido da f ita.
    5?
    E sling a para elevaçao da cargs de acordo com as reivindicações 1 a 3, caracterizada par se utilizar po1ipropileno (PP) cq.vq material que funde a uma temperatura mais elevada e o polietileno (PE) como material que funde a uma temperatura mais baixa, _elo menos para os fios de teia (lu ) e (17) do tecido da fita 0
    Eslinca para elevaçao de canjas de acordo com uma cu várias das reivindicações anteriores, caracterizada por a zona (12) à largura da fita correspondente -.o corte com os fios de teia formados por fios fusíveis (17) ser limitada dos dois lados por pelo menos um fio de teia (21) de cor elevado do tecido da fita.
    _ 7? _
    Fita têxtil tecida com as caracteristicas indicadas em qualquer das reivindicações 1 a 5, para o fabrico de uma eslinga de elevaçao com argolas de amarraçao.
    A requerente declara que o primeiro pedido desta patente foi apresentado na República Federal Alemã em 22 de Novembro de 1966, sob o n2. G 66 31 339.6.
PT86173A 1986-11-22 1987-11-19 Eslinga para a elevacao de cargas e fita textil tecida para o seu fabrico PT86173B (pt)

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