PT629714E - Aco inoxidavel martensitico com maquinabilidade melhorada - Google Patents

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PT629714E PT94401246T PT94401246T PT629714E PT 629714 E PT629714 E PT 629714E PT 94401246 T PT94401246 T PT 94401246T PT 94401246 T PT94401246 T PT 94401246T PT 629714 E PT629714 E PT 629714E
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Jacques Bayol
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Ugine Savoie Imphy
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Description

êZ3 Μι
-1 -
DESCRIÇÃO
”AÇO INOXIDÁVEL MARTENSÍTICO COM MAQUINABILIDADE MELHORADA” O presente invento diz respeito a um aço inoxidável do tipo martensítico com maquinabilidade melhorada.
Designa-se por aços inoxidáveis as ligas de ferro que contêm pelo menos 10,5% de crómio. A fim de modificar a estrutura e as propriedades da liga introduzem-se outros elementos na composição do aço. As quatro principais estruturas são: - os aços martensíticos, - os aços ferríticos, - os aços austeníticos, - os aços austeno-ferríticos
Os aços martensíticos compreendem em geral 12 a 18% de crómio e teores em carbono que podem ir até 1% aproximadamente. Numerosos elementos de liga, tais como Ni, Mo, Si, Ti, V, Nb... permitem um leque muito variado de propriedades e conduzem a aplicações também variadas tais como: construção mecânica, ferramentas, cutelaria, óxidos a quente... A sua originalidade é a de aliar a uma boa resistência à corrosão devida essencialmente ao crómio, as características mecânicas elevadas que se explicam pela estrutura martensítica.
Existe uma vasta gama de aços inoxidáveis martensíticos, com composições e propriedades de emprego muito variadas. Entre as variedades mais correntes, podem-se citar: - as variedades de cromo-carbono sem níquel. As características procuradas são a dureza, a resistência à corrosão e a capacidade de polimento. - as variedades com 16% de crómio mais níquel. A presença de crómio confere-lhe uma boa resistência à corrosão e o níquel (2 a 4%) permite obter uma estrutura martensítica após a têmpera. - as variedades com endurecimento estrutural. Elas possuem uma excelente resistência à corrosão com altas características mecânicas. - as variedades com 12% de crómio melhoradas (adição de elementos tais como o vanádio, o molibdénio, o tungsténio, o silício, o nióbio, o titânio...). O objectivo é optimizar uma ou mais propriedades de emprego do material, tais como a resistência ao calor, a fluência, a resistência, a resiliência, a resistência à corrosão...
Para todas estas variedades, a estrutura do produto final e as suas características mecânicas dependem largamente dos tratamentos térmicas. Os três tratamentos correntes são a têmpera, o revenido e o recosido de amaciamento. A têmpera tem por objectivo dar ao aço uma estrutura martensítica e uma dureza muito elevada. O revenido permite aumentar a ductibilidade que é muito pequena após a têmpera, e o recosido de amaciamento permite obter um metal capaz de sofrer operações de execução sofisticadas, tais como certos processos de -3- maquinagem ou de enformação.
Todos os tratamentos são definidos em função da composição da variedade (ajustamento da temperatura de revenido, da sua dureza, do tipo de arrefecimento..
Os aços inoxidáveis martensíticos são difíceis de maquinar. São várias as razões que explicam este facto.
Com efeito, a sua elevada dureza provoca uma fadiga mecânica das ferramentas que sofrem esforços de corte muito elevados e podem ver o seu limite de rotura ultrapassado.
Por outro lado, as elevadas forças de atrito, juntamente com uma condutividade térmica medíocre vão induzir temperaturas elevadas à interface ferramenta/material, resultando uma fadiga térmica e uma degradação por difusão.
Por outro lado, os domínios de fraccionamento das aparas são com frequência reduzidos.
Finalmente, a presença de óxidos duros tais como a alumina ou a cromite constitui um factor que agrava o desgaste das ferramentas de corte. O desgaste das ferramentas têm portanto origens diferentes, quer para os aços martensíticos (dureza elevada, atritos elevados) quer para os aços austeníticos (encruabilidade, má condutividade térmica, mau fraccionamento das aparas). -4-
Para melhorar a maquinabilidade são utilizadas numerosas vias, mas todas elas têm inconvenientes. A adição de enxofre, que vai formar com o manganésio sulfuretos, por vezes substituídos pelo crómio, deteriora a resistência à corrosão, a deformabilidade a quente e a frio, a soldabilidade, assim como as características mecânicas no sentido transversal. A adição de selénio serve como complemento do enxofre, e tende a globulizar os sulfuretos e melhora por este facto as características mecânicas no sentido transversal. Além do custo, este elemento é altamente tóxico. A adição de telúrio permite, ela também, globulizar os sulfuretos, e tende portanto a diminuir a anisotropia das suas propriedades mecânicas. Ele melhora igualmente, em si, a maquinabilidade mas tem o inconveniente de reduzir a aptidão à transformação a quente. Por esta razão, o seu emprego é limitado. A patente FR-A-2456785 descreve um aço de ferramenta, que contem inclusões do tipo A e B, consistindo as inclusões A em elementos do grupo: Pb, Bi, MnS-TeS, Si02,-K20, Si02,-K20, Si02-Na20, Si02,-K20-Al203, Si02-Na20 e Si02-Na20-Ca0-Mn0 e as inclusões B consistem em elementos do grupo: MnS, MnSe e Mn(S, Se). A adição de chumbo que é insolúvel no aço aparece sob a forma de nódulos esféricos, mas este elemento tem o inconveniente de ser tóxico e de degradar a foijabilidade.
Conhece-se pela patente FR-A-2 648 477 (EP-A-40332), um aço austenítico ressulfurado de maquinabilidade melhorada que contem na sua composição ponderai uma proporção de cálcio e de oxigénio que melhora a maquinabilidade. 0 documento JP-A-55-122858 descreve a utilização da galenite num aço de alto Mn com maquinabilidade melhorada.
Ora, é bem sabido que os aços inoxidáveis austeníticos são difíceis de maquinar, em grande parte devido à sua fraca condutibilidade térmica, donde um mau escoamento do calor produzido na extremidade da ferramenta de corte e uma deterioração rápida da ferramenta e o seu forte encruamento induzindo localmente zonas de dureza elevada.
Durante a maquinagem do aço, devido às temperaturas de corte elevadas, essas inclusões exercem uma função lubrificante na interface "aço a maquinar-ferramenta de corte", conduzindo assim a um desgaste reduzido das ferramentas de corte e a um melhor aspecto da superfície das peças trabalhadas.
Além disso, no domínio da maquinagem, os aços austeníticos não necessitam de tratamento térmico importante susceptível de modificar o estado físico-químico do aço e das inclusões.
Os aços martensíticos são temperáveis e têm por características o serem de alta dureza. Por este facto, o problema da dificuldade da maquinagem não fica inteiramente resolvido. O presente invento tem por objectivo reduzir as dificuldades encontradas na maquinagem dos aços martensíticos, conservando as suas propriedades de deformabilidade ou de foqabilidade a quente e a frio, as suas características mecânicas e as suas particularidades aos tratamentos térmicos. O presente invento tem por objectivo um aço martensítico com elevada maquinabilidade, que se caracteriza pela composição ponderai seguinte: -6- - carbono inferior a 1,2% - silício inferior ou igual a 2% - manganésio inferior ou igual a 2% - crómio: 10,5<Cr<19% - enxofre inferior ou igual a 0,55% - cálcio superior a 32-10-4 % - oxigénio superior a 70-10-4 % - sendo a relação entre o teor de cálcio e o de oxigénio Ca/O de 0,2<Ca/0<0,6%, e sendo o referido aço submetido pelo menos a um tratamento térmico de têmpera para lhe conferir uma estrutura martensítica.
De acordo com o presente invento: - o aço compreende de forma preferencial, enxofre numa proporção inferior ou igual a 0,035%, - o aço compreende de forma preferencial, enxofre numa proporção de 0,15<S<0,45%, sendo o referido aço ressulfurado, - o aço compreende, além disso, níquel numa proporção inferior ou igual a 6%, - o aço compreende, além disso, molibdénio numa proporção inferior ou igual a 3%, - o aço compreende, por outro lado, na sua composição ponderai, elementos escolhidos entre o tungsténio, o cobalto, o nióbio, o titânio, o tântalo, o zircónio, o vanádio, o molibdénio, nas proporções ponderais seguintes: - tungsténio inferior ou igual a 4% -7- - cobalto inferior ou igual a 4% - nióbio inferior ou igual a 1% - titânio inferior ou igual a 1 % - tântalo inferior ou igual a 1% - zircónio inferior ou igual a 1% - vanádio inferior ou igual a 1% - molibdénio inferior ou igual a 3% - por outro lado, o aço compreende níquel numa proporção de 2%<Ni<6%, e cobre numa proporção de l%<Cu<5% - o aço contem inclusões de sílico-aluminato de cálcio do tipo anortite e/ou pseudo-wollastonite e/ou galenite.
Os ensaios a seguir descritos e as figuras anexas permitirão compreender melhor o presente invento. - a figura 1 representa o diagrama ternário S1O2 - CaO - AI2O3 que fornece as composições dos óxidos introduzidos no aço de acordo com o presente invento, - a figura 2 mostra as curvas que representam a evolução do desgaste de uma ferramenta para os diferentes exemplos dados.
Os aços martensíticos têm composições e sobretudo uma estrutura totalmente diferentes, em relação aos aços por exemplo austeníticos. Os comportamentos dos aços martensíticos durante a maquinagem estão ligados a problemas específicos.
Uma modificação da composição dos aços martensíticos não permite de forma segura conservar as suas propriedades ou mais ainda de as melhorar.
Os aços martensíticos são temperáveis e têm por características o serem de elevada dureza.
Esses aços são metalurgicamente muito diferentes dos aços austeníticos. Por um lado, eles podem sofrer a têmpera e a estrutura cristalina obtida a frio nesses aços não é comparável à estrutura austenítica.
Por outro lado, a elaboração dos aços martensíticos difere em numerosos pontos da dos aços austeníticos.
Em particular, os tratamentos térmicos são numerosos nos primeiros e conferem ao metal as suas características de emprego. A têmpera (arrefecimento rápido desde uma alta temperatura até abaixo de uma temperatura Ms de início de transformação martensítica que depende da composição do aço) permite obter, a partir de uma estrutura austenítica a quente, uma estrutura martensítica. Ela é geralmente seguida de um revenido (manutenção a uma temperatura intermédia dependente do aço) que permite aumentar a ductibilidade que é muito pequena depois da têmpera.
Certas variedades de aços martensíticos sofrem tratamentos de amaciamento. Este último é utilizado quando o metal deve sofrer operações de execução sofisticadas, tais como certos processos de maquinagem ou de enformação. A estrutura do metal deixa então de ser uma estrutura martensítica, passando a ser uma estrutura ferrítica com carbonetos de crómio ao nível das juntas de grãos.
Entretanto, ele retoma a sua estrutura martensítica e as suas características mecânicas depois dos tratamentos térmicos apropriados. -9-
XV
Finalmente, a composição química dos aços martensíticos é muito diferente da dos aços austeníticos, o que por outro lado se explica em parte, pela necessidade de possuir a temperatura de início de transformação martensítica Ms suficientemente elevada. Eles contêm pouco níquel (menos 6%) e baixos teores em crómio para aços inoxidáveis (de 11a 19% de crómio).
De acordo com o presente invento, o aço martensítico caracteriza-se pela sua composição ponderai tal como está definida na reivindicação 1.
De uma forma inesperada, introduzindo óxidos maleáveis numa composição martensítica, verificou-se que os óxidos escolhidos, quer dizer, sílico-aluminatos de cálcio do tipo anortite e/ou pseudo-wollastonite e/ou galenite representados no diagrama ternário da figura 1, conservam as propriedades principais do aço martensítico depois dos tratamentos térmicos que o referido aço sofre, sem degradação das propriedades mecânicas e melhorando de forma notável as propriedades de maquinabilidade.
Ora, as inclusões de óxidos maleáveis não exercem uma acção favorável sobre a maquinabilidade, apenas porque a matriz se presta a isso. O requerente ficou surpreendido por constatar que numa matriz de estrutura tão diferente como a estrutura dos aços martensíticos, esses óxidos têm também um efeito benéfico sobre a sua maquinabilidade.
Além disso, não era evidente que, devido às diferenças de elaboração, o requerente conseguisse obter o mesmo tipo de inclusões no aço. O requerente teve em particular a surpresa de constatar que os -10- tratamentos térmicos não fazem variar a natureza das inclusões. Não se produz, ou pelo menos de maneira significativa, modificação da composição analítica das inclusões, entre outra por difusão no estado sólido e isso durante os tratamentos térmicos que sofrem os aços martensíticos.
Os problemas da maquinagem dos aços martensíticos são, por outro lado, muito diferentes dos problemas colocados pelos aços austeníticos.
Contrariamente a estes últimos, eles não são encruáveis e a sua condutividade térmica também não é má.
Pelo contrário, o principal problema dos aços martensíticos para a maquinagem é a dureza.
Nada permitia pensar que inclusões idênticas pudessem ter um efeito benéfico uma vês que os problemas de maquinagem tinham causas tão diferentes.
Verificou-se que durante a maquinagem dos aços martensíticos, os óxidos maleáveis, às temperaturas de maquinagem desses aços, são suficientemente aquecidos para formar um filme lubrificante permanentemente regenerado pelas inclusões de óxidos presentes no metal. Este filme lubrificante permite diminuir os atritos do material sobre a ferramenta. Assim, o efeito da carga elevada devida à grande dureza do material encontra-se reduzido.
Duas famílias de aços martensíticos foram testadas, uma que compreende na sua composição ponderai enxofre numa proporção compreendida entre 0,15 e 0,45%, e a outra que compreende na sua composição ponderai - 11 - enxofre numa proporção inferior a 0,035%.
Foi referido, que a presença de óxidos maleáveis num aço não modifica a resistência à corrosão, quer por picagem, quer cavernosa, assim como para a composição com baixo enxofre como na composição ressulfurada.
De uma maneira geral, o ganho obtido em maquinabilidade não é feito, em nenhum caso, em detrimento de características tais como a foqabilidade ou a deformabilidade a quente ou a frio.
Foi também referido, que os óxidos introduzidos mantêm as suas propriedades qualquer que seja o tratamento térmico efectuado.
De acordo com o presente invento, a introdução dos óxidos maleáveis faz-se sem ter em conta da taxa de carbono adicionado de azoto, cuja diminuição tende, tal como foi provado, a diminuir as características mecânicas. O presente invento diz respeito igualmente a um aço martensítico ao qual foi adicionado, na sua composição ponderai de 2 a 6% de níquel e de 1 a 5% de cobre ou ainda menos de 3% de molibdénio. O níquel é necessário em aços que contêm mais de 16% de crómio, para obter depois da têmpera, uma estrutura martensítica.
Nas variedades ditas de endurecimento estrutural, o níquel, além do seu papel precedentemente evocado (diminuição da quantidade de ferrite delta), vai formar com o cobre a fase “NI3Cu” que vai endurecer o metal. Aqui, o endurecimento não é obtido apenas pelo carbono, que de resto é relativamente baixo. -12-
O cobre permite em combinação com o metal obter um endurecimento estrutural e portanto aumentar as características mecânicas. O molibdénio melhora a resistência à corrosão e tem um efeito benéfico sobre a dureza depois do revenido e melhora também a resiliência. O aço martensítico de acordo com o presente invento pode conter também elementos estabilizantes escolhidos entre o tungsténio, o cobalto, o nióbio, o titânio, o tântalo, o zircónio nas proporções ponderais seguintes: - tungsténio inferior ou igual a 4% - cobalto inferior ou igual a 4,5% - nióbio inferior ou igual a 1% - titânio inferior ou igual a 1% - tântalo inferior ou igual a 1% - zircónio inferior ou igual a 1%
Num exemplo de aplicação, um aço martensítico A de acordo com o presente invento cuja composição é a seguinte: c Si Mn Aço A 0,205 0,462 0,52 Cr Mo S P N 12,34 0,041 0,024 0,022 0,046 na qual é introduzido:
Ca = 30-10'4 % -13- 0 = 129-10-4% a relação entre o teor de cálcio e o de oxigénio Ca/O era igual a 0,22.
Neste exemplo, o aço A contem, a título residual, menos de 0,5% de níquel e menos de 0,2% de cobre.
Este aço foi comparado com dois aços de referência cujas composições são as seguintes: C Si Mn Ni Ref. 1 0,184 0,359 0,530 0,180 Ref. 2 0,194 0,364 0,731 0,313
Cr Mo Cu S P N 12,63 0,135 0,184 0,022 0,018 0,056 12,77 0,093 0,088 0,002 0,017 0,049
Os três aços foram submetidos a testes de maquinabilidade de torneamento. O torneamento é efectuado com plaquetas de carbureto maciço, teste designado por Vb 30/0,3, que consiste em determinar a velocidade para a qual o desgaste em arranque de aparas é de 0,3 mm após 30 mn de maquinagem, e igualmente, com plaquetas de carbureto revestido teste designado por Vb 15/0,15 que consiste em determinar a velocidade para a qual o desgaste no arranque de aparas é de 0,15 mm após 15 mn de maquinagem. - 14-
Constata-se no quadro 1 a seguir que as propriedades mecânicas não sofrem qualquer alteração pela introdução de inclusões de óxidos maleáveis para dois tratamentos térmicos de endurecimento, quer dizer, comportando uma têmpera em óleo a 950°C, um patamar durante quatro horas a 850°C, um arrefecimento lento até 650°C, seguido de um arrefecimento ao ar e “tratado”, quer dizer, tendo sofrido uma têmpera a 950°C, um revenido a 640°C e um arrefecimento ao ar. VARIEDADE TRATAMENTO Rm TÉRMICO MPa INV A AMACIAM. 535 REF 2 AMACIAM. 544 REF 1 AMACIAM. 544 INV A TRATADO 858 REF 2 TRATADO 967 REF 1 TRATADO 899 Rp0,2 A% Z% DUREZA MPa HRB/HRC 282 29 82 296 29,2 64,1 82,3 280 28,6 60,6 80,6 737 14 51 837 12 52,6 29,1 754 15,5 55,8 27,3 QUADRO 1
Os testes mostraram que os aços ditos “tratados” maquinam-se melhor que os aços que sofreram amaciamento.
Num outro exemplo de aplicação, um aço martensítico de acordo com o presente invento apresenta a composição ponderai seguinte: C Si Mn Cr Mo AÇO B 0,196 0,444 0,555 12,10 0,073 S P N Ca O Ca/O AÇO B 0,0263 0,019 0,053 41Ί O"4 99· 10·4 0,41
Neste exemplo, o aço B contem, a título residual, menos de 0,5% de níquel e menos de 0,2% de cobre.
Este aço foi comparado com um aço padrão de referência que não continha na sua composição óxidos maleáveis, e cuja composição é a seguinte: C Si Mn Ni Cr Mo REF3 0,214 0,344 0,564 0,354 12,32 0,097
Cu S P N Ca O Ca-/0 REF 3 0,106 0,261 0,017 0,054 45· IO'4
Verifíca-se no quadro 2 a seguir, que as características mecânicas comparadas entre o aço de referência 3 e o aço B de acordo com o presente invento, não apresentam diferenças significativas tanto no caso de um estado amaciado como no estado tratado. - 16- RE] L 3 AÇO. B AMACI TRATADO AMACI TRATADO Rm(MPa) 559 803 556 787 RpO,2(MPa) 416 636 408 600 A% 29 18,7 29 19 Z% 67,5 60,5 67 63 OUADRO2 O quadro 3 a seguir apresenta valores característicos de testes de maquinagem, e mostra que os aços tratados de acordo com o presente invento oferecem um ganho de maquinabilidade de 25 a 30%. ESTADO TRATADO AMACI METALÚRGICO Teste: Vb 30 / 0,3 Vb 15/0,15 Vb 30 / 0,3 Vb 15/0,15 (m/mn) (m/mn) (m/mn) (m/mn) Aço refl 195 250 _ _ Aço ref2 150 205 _ - Aço ref3 230 250 200 220 Aço A 250 - - - Aço B 250 290 - - QUADRO 3
Num terceiro exemplo de aplicação, dois aços martensíticos C e D de acordo com o presente invento apresentam as composições seguintes: - 17- C Si Mn Ni Cr Mo Aço C 0,018 0,443 0,825 4,517 15,2 0,005 Aço D 0,012 0,448 0,818 3.739 15,37 0,005
Cu P N Nb S. IO'4 Ca. IO'4 O. 10-4 3,189 0,01 0,018 0,202 110 65 132 3,236 0,01 0,021 0,192 233 70 157
Os aços C e D foram comparados com aços de referencia que não continham óxidos maleáveis e cujas composições ponderais são as seguintes: C Si Mn Ni Cr Mo Ref. 4 0,011 0,45 0,815 4,548 15,26 0,006 Ref. 5 0,013 0,405 0,878 4,509 15,26 0,006
Cu P N Nb S IO'4 Ca. 10'4 o O 3,245 0,011 0,017 0,182 270 <5 138 3,228 0,011 0,016 0,202 110 <5 48
Estes aços de referencia contêm na sua composição cobre e níquel e fazem parte das variedades com endurecimento estrutural.
Três estados metalúrgicos correspondentes a tratamentos térmicos diferentes, são correntemente encontrados: - 18- - o estado temperado: têmpera em óleo a 1050°C, seguida de revenido a 250°C. Rm 1000 MPa, - o estado envelhecido, no qual o metal tem a sua dureza máxima: têmpera a 1050°C, seguido de revenido até 450°C, Rm 1400 MPa - o estado amaciado: têmpera a 1050°C, revenido a 760°C durante 4 horas, segundo revenido até 620°C. Rm 900 MPa A particularidade deste tipo de variedades é que elas não sofrem variações dimensionais depois dos tratamentos térmicos. Elas pode então ser maquinadas, seguidas de envelhecimento. O aço D de acordo com o presente invento foi tratado por maquinagem no estado temperado. Quer dizer que ele sofreu uma têmpera a 1050°C no óleo. É evidente, tal como se pode ver nas curvas que se representam na figura 2, que a presença de óxidos maleáveis aumenta significativamente a maquinabilidade, tal como se pode constatar nas curvas pela diminuição do desgaste das ferramentas. Com efeito, este desgaste passa de 0,15 mm depois de 15 mn de maquinagem a uma velocidade de 0,15 mm/rotação e uma profundidade de passo de 1,5 mm para o aço referência 4, para um desgaste de 0,125 mm para o aço D. O aço D de acordo com o presente invento permitiu obter no estado amaciado uma velocidade de corte de 240 m/mn, enquanto que o aço de referência 5 permitiu uma velocidade de corte de 210 m/mn. O ganho registado é de 20%.
Ficou bem evidenciado com estes diferentes exemplos de aplicação, - 19- que os aços martensíticos contendo na sua composição óxidos maleáveis possuem uma maquinabilidade melhorada, não deteriorando esses óxidos as características dos referidos aços.
Lisboa, 3 de Julho de 2000 s V. "3
JORGE CRUZ
Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VICTOR CORDON, 14 1200 USBOA

Claims (4)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Aço inoxidável martensítico com maquinabilidade melhorada, caracterizado por a sua composição ponderai (% em peso) ser a seguinte: - carbono inferior a 1,2% - silício inferior ou igual a 2% - manganésio inferior ou igual a 2% - crómio 10,5<Cr<19% - enxofre inferior ou igual a 0,55% - cálcio superior a 32-10'4 % - oxigénio superior a 70· 10"4 % - níquel inferior ou igual a 6% - molibdénio inferior ou igual a 3% - elementos escolhidos entre o tungsténio, o cobalto, o nióbio, o titânio, o tântalo, o zircónio, o vanádio, nas proporções ponderais seguintes: - tungsténio inferior ou igual a 4% - cobalto inferior ou igual a 4,5% - nióbio inferior ou igual a 1% - titânio inferior ou igual a 1% - tântalo inferior ou igual a 1 % - zircónio inferior ou igual a 1% - vanádio inferior ou igual a 1% - além disso, cobre numa proporção de l%<Cu<5% com a condição de 2%<Ni<6% e inclusões de silico-aluminato de cálcio do tipo anortite e/ou pseudo-wollastonite e/ou galenite, sendo o resto constituído pelo ferro e por impurezas inevitáveis, sendo a relação entre o teor de cálcio e o de oxigénio Ca/O de -2- 0,2%<Ca/0<0,6%, e sendo o referido aço submetido pelo menos a um tratamento térmico de têmpera para lhe conferir uma estrutura martensítica.
  2. 2. Aço de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender enxofre numa proporção inferior ou igual a 0,035%.
  3. 3. Aço de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender enxofre numa proporção de 0,15%<S<0,45%, sendo o referido aço ressulfurado.
  4. 4. Aço de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender níquel numa proporção de 2%<Ni<6%, e cobre numa proporção de 1%<Cu<5%. Lisboa, 3 de Julho de 2000
    Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VICTOR CORDON, 14 1200 USBÒA
PT94401246T 1993-06-14 1994-06-06 Aco inoxidavel martensitico com maquinabilidade melhorada PT629714E (pt)

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