PT1665316E - Dispositivo de corte de corrente eléctrica com discriminação completa dos estados. - Google Patents

Dispositivo de corte de corrente eléctrica com discriminação completa dos estados. Download PDF

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PT1665316E PT04787342T PT04787342T PT1665316E PT 1665316 E PT1665316 E PT 1665316E PT 04787342 T PT04787342 T PT 04787342T PT 04787342 T PT04787342 T PT 04787342T PT 1665316 E PT1665316 E PT 1665316E
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Philippe Grand
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Description

1
DESCRIÇÃO "DISPOSITIVO DE CORTE DE CORRENTE ELÉCTRICA COM DISCRIMINAÇÃO COMPLETA DOS ESTADOS" A presente invenção refere-se, de forma geral, ao domínio do corte de corrente eléctrica e da protecção de potência.
Mais precisamente, a invenção refere-se a um dispositivo de corte de corrente eléctrica, tal como um interruptor seccionador, compreendendo uma caixa, dois contactos fixos fixados na caixa, um contacto móvel aplicado selectivamente sobre os contactos fixos, um mecanismo de armar, incluindo um botão de comando, para deslocar selectivamente o contacto móvel contra os contactos fixos, e meios de desligação para desligar selectivamente o contacto móvel dos contactos fixos.
No Documento EP 362 846 está descrito um dispositivo de acordo com a primeira parte da reivindicação 1.
Um dispositivo deste tipo pode, por construção, assumir diversos estados, que, em princípio, dependem exclusivamente do estado do botão de comando e do estado dos meios de desligação.
Na realidade, a invenção assenta na descoberta do facto de que este dispositivo poderia assumir um estado dependente igualmente da posição do contacto móvel, podendo este último, com efeito, permanecer acidentalmente colado sobre os contactos fixos, mesmo após a desligação dos meios de desligação. 2 A invenção, que se situa neste contexto, tem por finalidade, principalmente, propor um dispositivo de corte de corrente, dotado de meios que permitam identificar o seu estado, discriminando-o dos outros estados que é susceptivel de assumir.
No seu modo de realização mais avançado, a invenção permite identificar cada um dos estados que este dispositivo é susceptivel de assumir.
Com esta finalidade, o dispositivo de acordo com a invenção, por outro lado, e de acordo com a definição genérica que dele dá o preâmbulo acima, é essencialmente caracterizado pelo facto de o botão de comando compreender um manipulo montado com liberdade de rotação na caixa e dotado de um cubo, do qual uma parte é visível do exterior da caixa, um excêntrico solidário com o manipulo, e uma biela movida pelo excêntrico, por o mecanismo de armar compreender, além do botão de comando, uma corrediça de accionamento que transporta o contacto móvel e que é solicitada segundo uma primeira direcção por uma força elástica, por o manipulo, deslocado em rotação desde uma posição de repouso para uma posição de ligação e actuando por intermédio da biela colocada numa configuração engrenada, deslocar selectivamente a corrediça em deslizamento em relação à caixa, desde uma posição inactiva até uma posição activa segundo uma segunda direcção inversa da primeira direcção e ao longo de um primeiro eixo que passa entre os dois contactos fixos, atingindo a corrediça a sua posição activa na posição de ligação do manipulo, e por a parte visível do cubo do manipulo compreender um primeiro sinal visual de estado, ele próprio visível do exterior da caixa na posição de repouso do manipulo e encoberto pela caixa em qualquer posição do manipulo para a 3 qual, em configuração engatada da biela, a corrediça assume uma posição compreendida entre a sua posição activa e uma posição intermediária entre as suas posições activa e inactiva. 0 dispositivo de acordo com a invenção pode compreender também um indicador de estado móvel, assumindo uma posição ligada à posição da corrediça e compreendendo um segundo sinal visual de estado encoberto pela caixa na posição inactiva da corrediça, e visível do exterior da caixa em qualquer posição da corrediça compreendida entre a sua posição intermediária e a sua posição activa.
Este indicador de estado móvel pode compreender também, vantajosamente, um terceiro sinal visual de estado, visível do exterior da caixa na posição inactiva da corrediça e encoberto pela caixa em qualquer posição da corrediça compreendida entre a sua posição intermediária e a sua posição activa.
Neste caso, a caixa e o terceiro sinal visual de estado têm, por exemplo, a mesma cor, enquanto o primeiro sinal visual de estado, o segundo sinal visual de estado e a caixa, têm os três cores diferentes. A invenção é particularmente útil no caso em que o manipulo apresenta um meio de acoplamento, tomando o dispositivo da invenção a forma de um módulo associado selectivamente a pelo menos um outro módulo equivalente, e estando os manípulos dos módulos associados acoplados uns aos outros por intermédio de pelo menos dos meios de acoplamento, e assumindo todos a mesma posição. 4
Uma primeira extremidade da biela pode ser articulada no excêntrico, enquanto uma segunda extremidade da biela, na configuração engatada da mesma, é mantida selectivamente num olhai definido numa abertura alongada da corrediça.
Neste caso, os meios de desligação compreendem, por exemplo, um mecanismo de transmissão e um fecho de alavanca basculante, estando este fecho montado sobre a corrediça e compreendendo uma primeira alavanca basculante comandada selectivamente pelo mecanismo de transmissão para desligar a corrediça do botão de comando, colocando a biela numa configuração desengatada, na qual a segunda extremidade desta biela é libertada do olhai e desliza livremente na abertura alongada da corrediça. 0 contacto móvel é, de preferência, arrastado, com liberdade de deslizamento, pela corrediça e é solicitado, em relação à corrediça, por uma segunda força elástica exercida segundo a segunda direcção, estando este contacto móvel, na posição activa da corrediça, aplicado pela segunda força elástica sobre os contactos fixos, e sendo aplicado, na posição inactiva da corrediça, pela segunda força elástica sobre um encosto da corrediça e desligada dos contactos fixos.
Deste modo, pode prever-se que o fecho de alavanca basculante assuma selectivamente uma configuração bloqueada e uma configuração não bloqueada, e que, na configuração bloqueada, a primeira alavanca se encontre, sob o efeito de uma terceira força elástica, numa primeira posição relativa de rotação em relação à corrediça, na qual esta primeira alavanca define selectivamente a configuração engatada da biela por manutenção da segunda extremidade desta biela no olhai, sendo este olhai delimitado, por um lado, por um 5 recorte desta primeira alavanca e, por um outro lado, por um primeiro declive formado por uma primeira extremidade da abertura da corrediça e que apresenta uma inclinação não nula em relação ao primeiro eixo.
Na configuração desbloqueada, a primeira alavanca é então colocada, pelo mecanismo de transmissão que actua contra a terceira força elástica, numa segunda posição relativa de rotação em relação à corrediça, na qual o olhai é aberto pelo afastamento relativo do recorte da primeira alavanca e do primeiro declive e permite à biela passar da sua configuração engatada à sua configuração desengatada, por deslizamento da segunda extremidade sobre o primeiro declive e o livre deslizamento desta segunda extremidade na abertura da corrediça, pelo menos numa parte do curso de que a corrediça dispõe entre a sua posição activa e a sua posição inactiva.
De preferência, aquando da passagem do manipulo da sua posição de repouso para a sua posição de ligação, e na configuração engatada da biela, esta biela passa por uma posição intermédia na qual está alinhada com o primeiro eixo pelas suas primeira e segunda extremidades.
Por outro lado, é vantajoso fazer com que o recorte da primeira alavanca apresente um segundo declive e que, na posição de ligação do manipulo e para a configuração engatada da biela, a segunda extremidade da biela exerça, sobre os primeiro e segundo declives, uma primeira e segunda forças de apoio respectivas, das quais a primeira é superior à segunda e é, por exemplo, pelo menos igual ao dobro da segunda. 6
Pode também ser conveniente prever que o manipulo seja solicitado para a sua posição de repouso por uma quarta força elástica, e que o recorte da primeira alavanca seja ladeado por um terceiro declive de fraca inclinação em relação à biela na configuração desengatada, de forma que, na posição de ligação do manipulo e na configuração desengatada da biela, a segunda extremidade desta biela faça transitoriamente passar a primeira alavanca da sua primeira posição para a sua segunda posição relativa de rotação, sob o efeito da quarta força elástica, deslizando apoiada sobre o terceiro declive.
No modo de realização preferido da invenção, a biela é constituída por um grampo em forma de "U", apresentando um primeiro e um segundo ramos laterais, que constituem, respectivamente, as primeira e segunda extremidades desta biela, e ligados entre si pela base comum. 0 mecanismo de transmissão pode compreender uma segunda alavanca montada basculante na caixa e apresentando um relevo accionado selectivamente, por exemplo, por um pino móvel externo saliente na caixa através de uma primeira abertura praticada nesta caixa, e uma ligação cinemática que determina a posição de rotação da primeira alavanca em função pelo menos de uma posição de rotação da segunda alavanca, incluindo esta ligação cinemática pelo menos uma unha de accionamento existente nesta segunda alavanca. A ligação cinemática pode compreender, adicionalmente, uma terceira alavanca montada basculante na caixa, sendo esta terceira alavanca accionada selectivamente pela segunda alavanca e compreendendo um pino de accionamento apoiado sobre a primeira alavanca, assim como uma ranhura 7 na qual a unha de accionamento da segunda alavanca é recebida com liberdade de deslizamento, efectuando as segunda e terceira alavancas movimentos de rotação respectivos de menor amplitude angular e de maior amplitude angular quando a primeira alavanca passa da sua primeira posição para a sua segunda posição relativa de rotação.
Da descrição da invenção que será feita adiante surgirão claramente outras caracteristicas e vantagens da invenção, a titulo indicativo e de modo algum limitativo, com referência aos desenhos anexos, nos quais: - a figura 1 é uma vista em perspectiva explodida de um dispositivo de acordo com a invenção; - a figura 2 é uma vista ampliada, levemente em perspectiva de frente, do dispositivo ilustrado na figura 1, privado da sua tampa, e cujo manipulo está na posição de ligação; - a figura 3 é uma vista ampliada, levemente em perspectiva de frente, do dispositivo ilustrado nas figuras 1 e 2, privado da sua tampa, e cujo manipulo está na posição de repouso; - a figura 4a é uma vista lateral, ampliada, de uma primeira alavanca utilizada no dispositivo ilustrado nas figuras anteriores; - a figura 4b é uma vista de cima, ampliada, da primeira alavanca ilustrada na figura 4a; 8 - a figura 5 é uma vista lateral, ampliada, de uma corrediça utilizada no dispositivo ilustrado nas figuras 1 a 3; - a figura 6a é uma vista em perspectiva, ampliada, de uma segunda alavanca utilizada no dispositivo ilustrado nas figuras 1 a 3; - a figura 6b é uma vista em perspectiva, ampliada, da segunda alavanca ilustrada na figura 6a, observada sob uma outra perspectiva; - a figura 7 é uma vista em perspectiva, ampliada, de uma terceira alavanca utilizada no dispositivo ilustrado nas figuras 1 a 3; - a figura 8a é uma vista lateral, ampliada, de um subconjunto do dispositivo ilustrado nas figuras 1 a 3, representando esta figura a primeira alavanca numa primeira posição relativa de rotação em relação à corrediça; - a figura 8a é uma vista lateral, ampliada, do subconjunto ilustrado na figura 8a, representando esta figura a primeira alavanca numa segunda posição relativa de rotação em relação à corrediça; e - a figura 9 é uma vista em perspectiva do dispositivo ilustrado nas figuras 1 a 3, observado do lado do seu fundo, e estando o manipulo representado em posição de ligação.
Como foi indicado anteriormente, a invenção refere-se a um dispositivo de corte de corrente eléctrica e, mais 9 precisamente, a um interruptor seccionador susceptível de ser desligado por um órgão auxiliar (não representado).
Este dispositivo, que se apresenta sob a forma de um módulo, compreende uma caixa 1, formada, por exemplo, por um fundo la e por uma tampa lb. A caixa 1 comporta dois contactos fixos 21 e 22, rebitados sobre suportes condutores respectivos 21a e 22a e associados a terminais de fios respectivos 21b e 22b, nos quais os condutores de entrada e de saída (não representados) são mantidos presos por aperto dos parafusos correspondentes 21c e 22c. 0 contacto eléctrico entre os condutores de entrada e de saída pode ser estabelecido ou interrompido por meio de um contacto móvel 20.
Mais precisamente, o contacto móvel 20 é aplicado selectivamente sobre os contactos fixos 21 e 22 por meio de um mecanismo de armar 3, e é desligado dos contactos fixos 21 e 22 por meios de desligação 4.
Como mostra nomeadamente a figura 1, o mecanismo de armar 3 compreende um botão de comando 31 e uma corrediça de accionamento 32. A corrediça 32, que comporta o contacto móvel 20, está submetida, por um lado, à solicitação de uma força elástica exercida por uma primeira mola 51 segundo a direcção Dl (para cima, nas figuras), e, por outro lado, à força de accionamento que o botão de comando 31 pode exercer sobre ela, em certas condições, segundo a direcção D2 inversa da primeira direcção Dl (e, portanto, para baixo nas figuras). 10 A corrediça pode, assim, ser deslocada em translação em relação à caixa 1, ao longo de um eixo Z que passa entre os dois contactos fixos 21 e 22, desde uma posição inactiva ilustrada na figura 3, até uma posição activa ilustrada na figura 2, sob o efeito do botão de comando 31, e desde a sua posição activa até à sua posição inactiva sob o efeito da mola 51.
Para assegurar um contacto eléctrico óptimo na posição activa da corrediça 32, o contacto móvel 20 é transportado pela corrediça 32 com liberdade de deslizamento e é submetido, em relação à corrediça 32, à solicitação de uma força elástica exercida por uma segunda mola 52, segundo a segunda direcção D2.
Na posição activa da corrediça 32, o contacto móvel 20 está, assim, aplicado contra os contactos fixos 21 e 22 pela mola 52, ao passo que, na posição inactiva da corrediça 32, o contacto móvel 20 é aplicado pela mola 52 contra um encosto 321 da corrediça, assumindo assim uma posição na qual está desligado dos contactos fixos 21 e 22.
Estão previstos encostos, tais como 13 (figuras 2 e 3), por exemplo, na caixa 1, para limitar o curso do contacto móvel 20 e da corrediça 32 sob o efeito da força exercida pela mola 51.
De acordo com uma característica importante da invenção, os meios de desligação 4 compreendem um mecanismo de transmissão 41 e um fecho 42 montado na corrediça 32. 0 fecho 42, que pode ser comandado em qualquer momento pelo mecanismo de transmissão 41 para desligar a corrediça 11 32 do botão de comando 31, compreende essencialmente uma alavanca 421 montada basculante sobre a corrediça em torno de um eixo X.
Esta alavanca basculante (figuras 4a, 4b e 8a, 8b), que é moldada, por exemplo, em chapa, e que cobre a extremidade superior da corrediça 32, é solicitada permanentemente por uma mola 53 para uma primeira posição relativa de rotação em relação à corrediça 32, bem visível na figura 8a. 0 fecho 42 assume então uma configuração que será denominada "bloqueada".
Por seu lado, o botão de comando 31 (figura 1) compreende um manipulo (311), montado pivotante na caixa 1 por intermédio de um cubo 311a, um excêntrico 312 solidário com o manipulo 311, e uma biela 313. A biela 313 é constituída, por exemplo, por um grampo com a forma de "U", apresentando dois ramos laterais extremos 313a e 313b reunidos entre si por uma base comum 313c, constituindo os ramos 313a e 313b, respectivamente, as extremidades superior e inferior desta biela 313.
Como é evidente, e como os peritos na técnica facilmente compreenderão, as denominações "superior" e "inferior" são convencionais, no sentido em que são relativas a uma orientação particular do dispositivo.
Como mostram as figuras 2 e 3, a extremidade superior 313a da biela 313 é articulada no excêntrico 312, ao passo que a extremidade inferior 313b desta biela está encaixada numa abertura alongada 322 da corrediça 32. 12 A abertura 322 é sensivelmente paralela ao eixo Z na sua parte inferior, mas apresenta um desvio na sua parte superior, que faz surgir um declive 323 inclinado em relação ao eixo Z. A alavanca basculante 421 apresenta, por sua vez, um recorte 420, que, na configuração bloqueada do fecho 42, coopera com a parte superior inclinada da abertura 322 para definir um olhai 320, de preferência fechado, no qual a extremidade inferior 313b da biela 313 pode ser retida aprisionada.
Assim, quando a biela 313 assume uma configuração que será denominada "engatada" e que é definida pelo facto de a biela ser retida aprisionada no olhai 320 pela sua extremidade inferior 313b, esta extremidade 313b encontra-se mantida, no olhai 320, por um lado pelo recorte 420 da alavanca basculante 421 e, por um outro lado, pelo declive 323, com inclinação não nula em relação ao eixo Z, que forma a extremidade superior da abertura 322 da corrediça 32.
No entanto, como a figura 8b mostra, a alavanca basculante 421 pode ser deslocada pelo mecanismo de transmissão 41, actuando contra a mola 53, até alcançar uma outra posição relativa de rotação em relação à corrediça 32, na qual o olhai 320 se abre por afastamento relativo do recorte 420 da alavanca basculante 421, e do declive 323 da abertura 322 da corrediça 32, assumindo então o fecho 42 uma configuração que será denominada de "desbloqueada".
Nestas condições, se a biela 313 estiver na sua configuração engatada no instante em que o fecho 42 passa da sua configuração bloqueada para a sua configuração desbloqueada, sendo esta situação precisamente aquela que a 13 figura 8a ilustra, então a extremidade inferior 313b desta biela desliza no declive 323 sob o efeito da força exercida pelo menos pela mola 51, que impele a corrediça 32 para cima, e corre livremente na abertura 322 da corrediça 32, pelo menos numa parte do curso de que esta corrediça dispõe entre a sua posição activa e a sua posição inactiva. A biela 313 passa assim da sua configuração engatada para uma configuração que será denominada "desengatada".
Quando a biela está na sua configuração desengatada, a corrediça 32 está, por conseguinte, desligada do botão de comando 31 e regressa então à sua posição inactiva, uma vez que já não está submetida senão à força da mola 51.
Em contrapartida, quando a biela 313 está na sua configuração engatada, o botão de comando 31 pode, por intermédio desta biela, arrastar a corrediça 32 para a sua posição activa na direcção D2 (neste caso para baixo), por rotação do manipulo 311 da sua posição de repouso (figura 3) para a sua posição de ligação (figura 2), sucedendo que a posição de ligação do manipulo 311 coloca a corrediça 32 na sua posição activa.
As figuras 8a e 8b, que mostram que o pino de accionamento 412a pode deslizar sobre a primeira alavanca 421 aquando da desligação, permitem sublinhar a importância que reveste a montagem do fecho de alavanca basculante sobre a corrediça.
Com efeito, utilizando-se esta mesma montagem e deixando ao pino de accionamento 412a a possibilidade de deslizar em relação à alavanca 421, seria concebível accionar o pino 412a em translação, em vez de em rotação, 14 por exemplo, fixando-o sobre uma cremalheira movida em translação por um pinhão, sendo este accionado em rotação através da abertura em arco de circulo 11.
De acordo ainda com uma outra variante, o movimento de translação do pino 412a poderia ser directamente impulsionado do exterior da caixa, através de uma abertura tal como 11, mas de forma rectilinea.
Verifica-se assim que a montagem do fecho de alavanca basculante sobre a corrediça ultrapassa, com efeito, o principal objectivo da invenção, designadamente permitir a utilização deste movimento de desligação em arco de circulo para provocar o movimento rectilineo da corrediça, e permite uma grande variedade de transformações de movimentos.
Para assegurar a estabilidade das posições activa e inactiva da corrediça 32, o botão de comando 31 apresenta uma disposição conhecida dos peritos na técnica sob a denominação de bloqueio "de articulação de rótula" ou "de ponto morto ultrapassado", definido pelo facto de, quando o manipulo 311, na configuração engatada da biela, passa da sua posição de repouso para a sua posição de ligação, esta biela passa por uma posição intermediária na qual a compressão da mola 51 é máxima, estando então o segmento de recta formado pelas extremidades 313a e 313b desta biela alinhado com o eixo Z, sobre o qual se encontra igualmente o centro de rotação do excêntrico 312.
Como mostra melhor a figura 4a, o recorte 420 da primeira alavanca 421 apresenta um declive 420a destinado a suportar, com o declive 323 da abertura 322 da corrediça 32, o esforço de apoio que a extremidade 313b da biela, na 15 sua configuração engatada, exerce sobre o olhai 320 na posição de ligação do manipulo 311.
No entanto, para dar à força de desligação, que faz passar a alavanca 421 da sua primeira posição para a sua segunda posição relativa de rotação, um valor tão moderado quanto possivel, isto é feito de forma que o declive 420a do recorte 420 faça então com a direcção da biela 313 (figura 2) um ângulo sensivelmente inferior ao ângulo que o declive 323 da abertura 322 da corrediça faz com esta mesma direcção.
Desta forma, a extremidade 313b da biela 313 exerce, sobre os declives 323 e 420a, uma primeira e segunda forças de apoio respectivas, cuja primeira é sensivelmente superior à segunda e é, por exemplo, pelo menos igual ao dobro da força de apoio exercida sobre o declive 420a.
Por outro lado, o recorte 420 da primeira alavanca 421 é ladeado por um outro declive 420b (figura 4a), de fraca inclinação em relação em relação à biela 313 na configuração desengatada, e o manipulo é solicitado para a sua posição de repouso por uma mola 54.
Assim, na posição de ligação do manipulo 311 e na configuração desengatada da biela 313, a extremidade inferior 313b desta biela 313 apoia-se, deslizando, sobre o declive 420b, sob o efeito da força exercida pela mola 54, e levanta a primeira alavanca 421, fazendo-a passar transitoriamente da sua primeira posição para a sua segunda posição relativa de rotação, até ficar presa no olhai 320. 16 0 mecanismo de transmissão 41 compreende, por exemplo, pelo menos uma segunda alavanca 411 e uma ligação cinemática. A segunda alavanca 411 (figuras 1 a 3 e 6a, 6b) está montada basculante na caixa 1 e apresenta um relevo 411a, por exemplo, uma ranhura, que pode ser accionada à vontade por um pino móvel externo (não representado), pertencente a um módulo auxiliar adjacente ao dispositivo da invenção e saliente na caixa 1 através de uma abertura 11 em arco de círculo praticada nesta caixa 1. A ligação cinemática, cujo papel é determinar a posição de rotação da primeira alavanca 421 em função da posição de rotação da segunda alavanca 411, compreende pelo menos uma unha de accionamento 411b existente nesta segunda alavanca 411, mas também pode compreender uma terceira alavanca 412 montada basculante na caixa 1 (figuras 1 a 3 e 7) .
Esta terceira alavanca 412, que é destinada a ser accionada pela segunda alavanca 411, compreende então, por sua vez, um pino de accionamento 412a apoiado sobre a primeira alavanca 421, assim como uma ranhura 412b, na qual a unha de accionamento 411b da segunda alavanca 411 é recebida com liberdade de deslizamento. 0 papel desta terceira alavanca 412 é o de ampliar o movimento angular da segunda alavanca 411, isto é, quando a primeira alavanca 421 passa da sua primeira posição relativa de rotação (figura 8a) para a segunda posição relativa de rotação (figura 8b), a terceira alavanca basculante 412 efectua um movimento de rotação de maior 17 amplitude angular que o movimento de rotação que a segunda alavanca basculante 411 efectua. 0 cubo 311a do manipulo 311 está montado em rotação na caixa 1, como é ilustrado na figura 2, de forma que uma parte deste cubo seja visivel do exterior da caixa 1, mesmo que esta última seja opaca, o que corresponde ao modo de realização preferido da invenção. A parte visivel do cubo 311a comporta um primeiro sinal visual de estado 61 (figura 3), destinado a informar o utilizador do dispositivo da invenção de que o circuito eléctrico comandado por este dispositivo está aberto, ou dito de outra forma, que o contacto móvel 20 está desligado dos contactos fixos 21 e 22.
Para este efeito, o próprio sinal visual de estado 61 é visivel do exterior da caixa 1 na posição de repouso do manipulo 311.
Em contrapartida, o sinal visual de estado 61 é encoberto pela parede lateral opaca da caixa 1 em qualquer posição do manipulo 311 para a qual, na configuração engatada da biela 313, a corrediça 32 assume uma posição compreendida entre a sua posição activa e uma posição intermediária entre as suas posições activa e inactiva.
Vantajosamente, o dispositivo da invenção compreende igualmente um indicador de estado móvel 60, que assume, permanentemente, uma posição ligada à posição da corrediça 32.
Este indicador 60, por exemplo, também toma a forma de uma alavanca montada basculante na caixa 1, e é dotado de 18 um came 600 no qual corre um pino 325 (figura 2) solidário com uma extensão 324 (figura 5) da corrediça 32. O indicador de estado 60 comporta um segundo sinal visual de estado 62, destinado a informar o utilizador do dispositivo da invenção que o circuito eléctrico comandado por este dispositivo está fechado, ou dito de outra forma, que o contacto móvel está aplicado pela mola 52 contra os contactos fixos 21 e 22.
Para este efeito, o segundo sinal visual de estado 62 é encoberto pela parede lateral da caixa 1 na posição inactiva da corrediça 32, mas é visível do exterior da caixa 1, por exemplo, através de uma abertura 12 desta caixa (figura 1), em qualquer posição da corrediça 32 compreendida entre a sua posição intermediária e a sua posição activa.
De preferência, os primeiro e segundo sinais visuais de estado 61 e 62 têm cores diferentes entre si, por exemplo, respectivamente, verde e vermelho, e uma cor diferente da cor da caixa 1, por exemplo, amarelo, de forma a permitir uma discriminação óptima dos estados assinalados por estes sinais visuais. O indicador de estado móvel 60 pode, adicionalmente, comportar um terceiro sinal visual de estado 63, particularmente vantajoso nos casos em que o módulo que constitui o dispositivo da invenção está acoplado a outros módulos adjacentes por meio de uma barra (não representada) inserida na abertura 310 do cubo 311a de cada um dos módulos acoplados. 19
Neste caso, com efeito, os manípulos 311 dos diferentes módulos acoplados assumem todos a mesma posição, mesmo quando as respectivas corrediças 32 destes diferentes módulos possam estar em posições diferentes.
Em particular, se depois da desligação de todos os módulos acoplados, o contacto móvel 20 de um destes módulos, na sequência de uma falha, permanecer soldado aos contactos fixos 21 e 22 desse módulo, as corrediças de todos os módulos não defeituosos estarão em posição inactiva, ao passo que a corrediça do módulo defeituoso permanecerá em posição activa.
Em contrapartida, os manípulos de todos os módulos, em vez de regressarem à sua posição de repouso, permanecerão numa posição média correspondente à posição do manipulo do módulo defeituoso, e na qual o primeiro sinal visual de estado 61 permanecerá encoberto pela caixa 1.
Para permitir uma descriminação do módulo defeituoso e dos módulos não defeituosos, o terceiro sinal visual de estado 63 pode ser deslocado pelo indicador de estado móvel 60 de maneira a ser visível do exterior da caixa 1, através da abertura 12, na posição inactiva da corrediça 32, e ser encoberto pela caixa 1 em qualquer posição da corrediça 32 compreendida entre a sua posição intermediária e a sua posição activa.
Além disso, este terceiro sinal visual de estado 63 tem, de preferência, a cor da caixa, por exemplo, amarelo.
Assim, na medida em que a corrediça do módulo defeituoso permanece na posição activa, este estado é indicado pelo segundo sinal visual 62 deste módulo, de cor vermelha no exemplo apresentado acima. 20
Em contrapartida, na medida em que as corrediças dos módulos não defeituosos estarão em posição inactiva, somente será visível o terceiro sinal visual 63 destes módulos, de cor amarela no exemplo, visto que o primeiro sinal visual 61, de cor verde, será encoberto pela caixa em virtude da posição média tomada pelos manípulos do conjunto dos módulos acoplados.
Assim, não somente a observação das aberturas 12 do conjunto dos módulos acoplados permitirá identificar o ou os módulos eventualmente defeituosos, mas a observação da ausência do primeiro sinal visual de estado 61 num qualquer dos módulos revelará uma anomalia afectando pelo menos um destes módulos.
Como facilmente compreenderão os peritos na técnica pela leitura da descrição anterior, sinal visuais de estado, tais como 61 a 63, são utilizáveis não somente num dispositivo de corte de corrente no qual o movimento de desligação e o movimento do contacto móvel são de tipos diferentes, mas mais geralmente num dispositivo de corte de corrente dotado de um botão de comando, tal como 31, e de uma corrediça, tal como 32, independentemente da forma particular dada aos meios de desligação 4.
Lisboa, 18 de Maio de 2007

Claims (16)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo de corte de corrente eléctrica, tal como um interruptor seccionador, compreendendo uma caixa (1), dois contactos fixos (21, 22) fixados à caixa, um contacto móvel (20) aplicado selectivamente sobre os contactos fixos (21, 22), um mecanismo de armar (3), incluindo um botão de comando (31), para deslocar selectivamente o contacto móvel (20) para os contactos fixos (20, 21), e meios de desligação (4) para desligar selectivamente o contacto móvel (20) dos contactos fixos (20, 21) em caso de desligação, compreendendo o botão de comando (31) um manipulo (311), um excêntrico (312) solidário com o manipulo (311), e uma biela (313) movida pelo excêntrico, sendo o manipulo (311) montado pivotante na caixa (1) entre uma posição de repouso e uma posição de desligação, sendo solicitado elasticamente para a sua posição de repouso, na qual o contacto móvel (20) está desligado dos contactos fixos (20, 21), e sendo dotado de um cubo (311a) que comporta um primeiro sinal visual de estado (61) visível do exterior da caixa (1) na posição de repouso do manipulo (311), compreendendo o mecanismo de armar (3), além do botão de comando (31), uma corrediça de accionamento (32) solicitada segundo uma primeira direcção (Dl) por uma primeira força elástica (mola 51) e transportando o contacto móvel (20), sendo esta corrediça (32) deslocada selectivamente em deslizamento em relação à caixa (1), ao longo de um primeiro eixo (Z) que passa entre os dois contactos fixos (20, 21), desde uma posição inactiva, que assume na posição de repouso do manipulo (311), até uma posição activa, que assume quando o manipulo (311) atinge a sua posição de 2 desligação e na qual aplica o contacto móvel (20) sobre os contactos fixos (21, 22), e assumindo a biela (313), selectivamente, uma configuração engatada que abandona em caso de desligação, caracterizado por a biela (313), na configuração engatada, ligar cinematicamente o manipulo (311) à corrediça (32), por o manipulo (311), deslocado em rotação desde a sua posição de repouso até à sua posição de ligação e actuando por intermédio da biela (313) na configuração engatada, deslocar selectivamente a corrediça (32) desde a sua posição inactiva até à sua posição activa segundo uma segunda direcção (D2) inversa da primeira direcção (Dl), por o manipulo (311), em caso de desligação, se colocar numa posição média se os contactos fixos (21, 22) e móveis (20) estiverem soldados, por o primeiro sinal visual de estado (61) ser encoberto pela caixa (1) em todas as posições do manipulo (311) nas quais, na configuração engatada da biela (313), a corrediça (32) assume uma posição compreendida entre a sua posição activa e uma posição intermediária entre as suas posições activa e inactiva, e por este dispositivo compreender um indicador de estado móvel (60), que comporta um segundo sinal visual de estado (62) que assume uma posição ligada à posição da corrediça (32) e que discrimina a posição inactiva da corrediça de qualquer posição da corrediça compreendida entre a sua posição intermediária e a sua posição activa.
2. Dispositivo de corte de corrente eléctrica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o segundo sinal visual de estado (62) ser encoberto pela caixa (1) na posição inactiva da corrediça (32) e ser visível do exterior da caixa (1) em todas as posições da 3 corrediça (32) compreendidas entre a sua posição intermediária e a sua posição activa.
3. Dispositivo de corte de corrente eléctrica, de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por o indicador de estado móvel (60) comportar um terceiro sinal visual de estado (63) visível do exterior da caixa (1) na posição inactiva da corrediça (32), e encoberto pela caixa (1) em todas as posições da corrediça (32) compreendidas entre a sua posição intermediária e a sua posição activa.
4. Dispositivo de corte de corrente eléctrica, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por a caixa (1) e o terceiro sinal visual de estado (63) terem a mesma cor, e por o primeiro sinal visual de estado (61), o segundo sinal visual de estado (62) e a caixa (1) terem os três cores diferentes.
5. Dispositivo de corte de corrente eléctrica, de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por o manipulo (311) apresentar um meio de acoplamento (310), tomando este dispositivo a forma de um módulo associado selectivamente a pelo menos um outro módulo equivalente e estando os manípulos (311) dos módulos associados acoplados uns aos outros por intermédio, pelo menos, dos meios de acoplamento e assumindo todos a mesma posição.
6. Dispositivo de corte de corrente eléctrica, de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por uma primeira extremidade (313a) da biela (313) ser articulada no excêntrico (312), e por uma segunda extremidade (313b) da biela (313) ser mantida selectivamente, na configuração engatada da 4 biela (313), num olhai (320) definido numa abertura alongada (322) da corrediça (32).
7. Dispositivo de corte de corrente eléctrica, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por os meios de desligação (4) compreenderem um mecanismo de transmissão (41) e um fecho (42) de alavanca basculante, estando este fecho (42) montado na corrediça (32) e compreendendo uma primeira alavanca basculante (421), selectivamente comandada pelo mecanismo de transmissão (41) para desligar a corrediça (32) do botão de comando (31), colocando a biela (313) numa configuração desengatada, na qual a segunda extremidade (313b) desta biela (313) é libertada do olhai (320) e desliza livremente na abertura alongada (322) da corrediça (32).
8. Dispositivo de corte de corrente eléctrica, de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por o contacto móvel (20) ser deslocado, com liberdade de deslizamento, pela corrediça (32) e ser solicitado, em relação à corrediça (32), por uma segunda força elástica (mola 52) exercida segundo a segunda direcção (D2), sendo este contacto móvel, na posição activa da corrediça (32), aplicado pela segunda força elástica (mola 52) sobre os contactos fixos (21, 22), e sendo aplicado, na posição inactiva da corrediça (32), pela segunda força elástica (mola 52) sobre um encosto (321) da corrediça e desligado dos contactos fixos (21, 22) .
9. Dispositivo de corte de corrente eléctrica, de acordo com qualquer das reivindicações anteriores combinada com a reivindicação 7, caracterizado por o fecho de alavanca basculante (42) assumir selectivamente uma 5 configuração bloqueada e uma configuração desbloqueada, e por, na configuração bloqueada, a primeira alavanca (421) se encontrar, sob o efeito de uma terceira força elástica (mola 53), numa primeira posição relativa de rotação em relação à corrediça (32), na qual esta primeira alavanca (421) define selectivamente a configuração engatada da biela (313) por manutenção da segunda extremidade (313b) desta biela no olhai (320), sendo este olhai delimitado, de um lado, por um recorte (420) desta primeira alavanca (421) e, de um outro lado, por um primeiro declive (323) formado por uma primeira extremidade da abertura (322) da corrediça (32) e apresentando uma inclinação não nula em relação ao primeiro eixo (Z).
10. Dispositivo de corte de corrente eléctrica, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por, na configuração desbloqueada, a primeira alavanca (421) ser colocada, pelo mecanismo de transmissão (41) actuando contra a terceira força elástica (mola 53), numa segunda posição relativa de rotação em relação à corrediça (32), na qual o olhai (320) está aberto por afastamento relativo do recorte (420) da primeira alavanca (421) e do primeiro declive (323) e permite à biela (313) passar da sua configuração engatada para a sua configuração desengatada por deslizamento da sua segunda extremidade (313b) sobre o primeiro declive (323) e livre deslizamento desta segunda extremidade (313b) na abertura (322) da corrediça (32) sobre pelo menos uma parte do curso de que a corrediça (32) dispõe entre a sua posição activa e a sua posição inactiva.
11. Dispositivo de corte de corrente eléctrica, de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, 6 caracterizado por, aquando da passagem do manipulo (311) da sua posição de repouso para a sua posição de ligação, e na configuração engatada da biela (313), esta biela passar por uma posição intermediária, na qual está alinhada com o primeiro eixo (Z) pelas suas primeira e segunda extremidades (313a, 313b).
12. Dispositivo de corte de corrente eléctrica, de acordo com qualquer das reivindicações anteriores combinada com a reivindicação 9, caracterizado por o recorte (420) da primeira alavanca (421) apresentar um segundo declive (420a), e por, na posição de ligação do manipulo (311) e para a configuração engatada da biela (313), a segunda extremidade (313b) da biela (313) exercer, sobre os primeiro e segundo declives (323, 420a), uma primeira e uma segunda forças de apoio, respectivamente, das quais a primeira é superior à segunda e é, por exemplo, pelo menos igual ao dobro da segunda.
13. Dispositivo de corte de corrente eléctrica, de acordo com qualquer das reivindicações anteriores combinada com a reivindicação 9, caracterizado por o manipulo (311) ser solicitado para a sua posição de repouso por uma quarta força elástica (mola 54), por o recorte (420) da primeira alavanca (421) ser ladeado por um terceiro declive (420b), de fraca inclinação em relação à biela (313) na configuração desengatada, e por, na posição de ligação do manipulo (311) e na configuração desengatada da biela (313), a segunda extremidade (313b) desta biela (313) fazer transitoriamente passar a primeira alavanca (421) da sua primeira posição para a sua segunda posição relativa de rotação, sob o efeito 7 da quarta força elástica (mola 54), deslizando apoiada sobre o terceiro declive (420b).
14. Dispositivo de corte de corrente eléctrica, de acordo com qualquer das reivindicações anteriores combinada com a reivindicação 6, caracterizado por a biela (313) ser constituída por um grampo em "U", apresentando um primeiro e um segundo ramos laterais (313a, 313b) que constituem, respectivamente, as primeira e segunda extremidades desta biela (313), e reunidas entre si por uma base comum (313c).
15. Dispositivo de corte de corrente eléctrica, de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por o mecanismo de transmissão (41) compreender uma segunda alavanca (411) montada basculante na caixa (1) e apresentando um relevo (411a) accionado selectivamente, por exemplo, por um pino móvel externo saliente na caixa através de uma primeira abertura (11) praticada nesta caixa (1), e em que uma ligação cinemática determina a posição de rotação da primeira alavanca (421) em função, pelo menos, de uma posição de rotação da segunda alavanca (411), incluindo esta ligação cinemática pelo menos uma unha de accionamento (411b) existente nesta segunda alavanca (411).
16. Dispositivo de corte de corrente eléctrica, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por a ligação cinemática compreender adicionalmente uma terceira alavanca (412) montada basculante na caixa (1), sendo esta terceira alavanca (412) accionada selectivamente pela segunda alavanca (411) e compreendendo um pino de accionamento (412a) apoiado sobre a primeira alavanca (421), assim como uma ranhura (412b) na qual a unha de accionamento (411b) da segunda alavanca (411) é recebida em deslizamento, efectuando as segunda e terceira alavancas (411, 412) movimentos de rotação respectivos de menor amplitude angular e de maior amplitude angular aquando da passagem da primeira alavanca ( 421) da sua primeira para a sua segunda posição relativa de rotação. Lisboa, 18 de Maio de 2007
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