PT1322165E - Tratamento de sementes com combinações de piretrinas/piretróides e tiametoxame - Google Patents

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PT1322165E PT01979363T PT01979363T PT1322165E PT 1322165 E PT1322165 E PT 1322165E PT 01979363 T PT01979363 T PT 01979363T PT 01979363 T PT01979363 T PT 01979363T PT 1322165 E PT1322165 E PT 1322165E
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Description

1 ΡΕ1322165
DESCRIÇÃO
" TRATAMENTO DE SEMENTES COM COMBINAÇÕES DE PIRETRINAS/PIRETRÓIDES E TIAMETOXAME " (1) Âmbito da invenção
Esta invenção relaciona-se em geral com o controlo de pragas de plantas e mais particularmente com a protecção contra danos causados por insectos às sementes e partes das plantas através do tratamento de sementes de plantas com combinações de pesticidas; em particular, a invenção relaciona-se com o controlo de danos causados por insectos a sementes e partes de plantas através do tratamento de sementes de plantas com uma combinação de tiametoxame com piretrinas e/ou piretróides sintéticos. (2) Descrição da Técnica Relacionada 0 controlo de insectos e artrópodes relacionados é de extrema importância para a indústria agrícola. Estima-se que, todos os anos, estas pragas destroem 15% das culturas agrícolas nos Estados Unidos e ainda mais do que isso nos países em desenvolvimento. Alguns destes estragos ocorrem no solo quando agentes patogénicos das plantas, insectos ou outros tais como pragas do solo atacam as sementes após a plantação. Muitos dos restantes estragos são causados por broca-da-raiz; agentes fitopatogénicos que 2 ΡΕ1322165 se alimentam de ou causam estragos às raízes das plantas; e por larvas da raiz do milho, broca do milho Europeia e outras pragas que se alimentam de ou causam estragos às partes das plantas acima do solo. Descrições gerais do tipo e mecanismos de ataque das pragas a culturas agrícolas são fornecidas, por exemplo, por Metcalf, em Destructive and Useful Insects, (1962); e Agrios, em Plant Pathology, 3a Ed. Academic Press (1988) . 0 período durante a germinação da semente e crescimento inicial da planta é particularmente crítico porque as raízes e os rebentos da planta em crescimento são pequenos e mesmo um pequeno dano pode matar a planta toda. Além disso, algumas das defesas naturais das plantas ainda não estão totalmente desenvolvidas nesta fase e a planta está vulnerável ao ataque. Não é de surpreender que o controlo das pragas que atacam a semente e as partes da planta acima do solo durante esta primeira fase do desenvolvimento da planta seja uma área da agricultura bem desenvolvida.
Actualmente, o controlo de pragas que atacam culturas após a sua emergência envolve primeiramente a aplicação de pesticidas orgânicos sintéticos nos solos, ou nas plantas em crescimento através de pulverização folear. Devido à preocupação sobre o impacto dos pesticidas químicos na saúde pública e no ambiente, têm sido feitos grandes esforços para reduzir a quantidade de pesticidas químicos que são usados. Uma parte significativa deste 3 ΡΕ1322165 esforço despendido no desenvolvimento de culturas transgénicas modificadas de modo a expressarem tóxicos para insectos provenientes de microrganismos. Por exemplo, a Patente U.S. N° 5.877.012 de Estruch et al. descreve a clonagem e expressão de proteínas provenientes de organismos tais como Bacillus, Pseudomonas, Clavibacter e Rhizobium em plantas para se obter plantas transgénicas com resistência a pragas tais como roscas pretas, larvas de Leucania unipuncta, várias brocas e outras pragas de insectos. A publicação WO/EP97/07089 de Privalle et al. ensina a transformação de monocotiledóneas, tais como milho, com uma sequência de ADN recombinante que codifica peroxidases para a protecção da planta contra brocas, lagarta da espiga do milho e roscas que dela se alimentam. Jansens et al., em Crop Sci.r 37(5):1616-1624 (1997), relataram a produção de milho transgénico que contém um gene que codifica uma proteína cristalina do Bacillus thuringiensis que controlou ambas as gerações de Broca do milho Europeia. As Patentes U.S. N°s 5.625.136 e 5.859.336 de Koziel et al. relataram que a transformação do milho com um gene do B. thuringiensis que codifica delta-endotoxinas originou milho transgénico com uma maior resistência a Broca do milho Europeia.
Uma descrição detalhada de ensaios de campo com milho transgénico que expressa uma proteína insecticida do B. thuringiensis foi fornecida por Armstrong et al., em Crop Science, 35(2):550-557 (1995). 4 PE1322165
No entanto, perante a actual situação da engenharia celular de plantas, as culturas transgénicas são tipicamente resistentes apenas a uma praga especifica dessa cultura, e.g. milho transgénico que expressa uma toxina Bt contra a broca-da-raiz do milho. Frequentemente, é necessário aplicar pesticidas sintéticos a essas plantas transgénicas para controlar os danos causados por outras pragas.
Insecticidas como piretróides sintéticos, organofosfatos e carbamatos; fungicidas tais como azoles e anilopirimidinas; e acaricidas tais como pirazoles; e semelhantes, são eficazes contra certas pragas de plantas acima do solo quando aplicados na altura certa e com os procedimentos certos. Os pesticidas apropriados podem ser aplicados no momento da plantação como bandas de superfície, bandas T ou no sulco, mas estas aplicações requerem uma operação adicional de aplicação do pesticida ao mesmo tempo que as sementes estão a ser semeadas. Isto complica a operação de plantação e o equipamento adicional requerido para a aplicação do pesticida é caro e requer manutenção e atenção durante a utilização. Além disso, é preciso ter cuidado para incorporar os pesticidas adequadamente na camada de solo mais superficial para uma actividade óptima. (Ver, por exemplo, os requisitos de aplicação e precauções de utilização da teflutrina que estão descritos na brochura intitulada Force 3G Insectícide, publicada por Zeneca Ag. Products, Wilmington, DE (1998)). 5 ΡΕ1322165 A actividade dos pesticidas que foram aplicados como aplicações no sulco na mesma altura da plantação é normalmente direccionada para a protecção da semente ou das raizes da planta. Foram relatadas algumas protecções contra pragas acima do solo tais como brocas do milho apesar desses tratamentos com insecticidas serem sistémicos. Keaster e Fairchild, J. Econ. Entomol., 61(2):367-369 (1968). Uma vez que esses pesticidas quimicos são moléculas complexas que são caras de produzir, de comprar e de usar, é desejável que a sua actividade não seja diluida ou perdida por migração do local de acção desejado por humidade por infiltração de água ou por vaporização.
Depois de a planta ter emergido do solo, é frequentemente usada a pulverização folear de pesticidas para controlar as pragas que atacam os rebentos e a folhagem da planta. No entanto, a pulverização folear tem de ser aplicada num determinado momento que coincide com a presença e a actividade da praga de modo a ter mais efeitos benéficos. A aplicação nesse momento pode ser difícil ou impossível se, por exemplo, as condições climáticas limitarem o acesso ao campo. Além disso, as plantas devem ser monitorizadas de perto de modo a observar-se sinais precoces de actividade de pragas para se aplicar o pesticida na altura em que as pragas estão mais vulneráveis.
Verificou-se que os piretróides sintéticos proporcionam um excelente controlo de pragas da ordem 6 ΡΕ1322165
Lepidoptera, tais como roscas, quando aplicados por pulverização folear ou como grânulos incorporados à superfície no momento da sementeira. No entanto, uma vez que esta classe de insecticidas tem uma elevada toxicidade para peixes, por exemplo, deve ter-se muito cuidado para limitar o escoamento de águas com pesticida proveniente dos grânulos ou da pulverização para águas superficiais. Além disso, qualquer pulverização folear tem de ser feita em alturas em que haja pouco vento e somente com o equipamento adequado que tem de ser cuidadosamente monitorizado durante a utilização.
Verificou-se também em alguns casos com pesticidas e técnicas de aplicação particulares que quando dois ou mais destes pesticidas são usados numa combinação particular resulta uma maior eficácia do que quando se utiliza qualquer um dos pesticidas isoladamente. Estes benefícios de combinar pesticidas têm sido relatados para combinações de fosmete com diflubenzurão (Patente U.S. N° 4.382.927); fosfoditioato de O-etil-O-[4-(metiltio)-fenil]-S-propilo e Ν'-(4-cloro-o-tolil)-N,N-dimetilformamidina (Patente U.S. N° 4.053.595); bacillus thuringiensis e clordimeforme (Patente U.S. N° 3.937.813); decametrina e diclorvos com propoxur, se desejado ( Patente U.S. N° 4.863.909) ; fenvalerato e fosmete (Patente U.S. N°4.263.287) ; e fosalona e malatião (Patente U.S. 4.064.237). No entanto, cada uma destas combinações foi aplicada directamente às plantas em crescimento conforme descrito anteriormente na forma de sprays ou pós, ou foi 7 ΡΕ1322165 aplicada no solo à volta da planta na forma, por exemplo, de grânulos. 0 WO9740692 revela combinações de qualquer um dos muitos derivados da oxadiazina com um de uma longa lista de insecticidas. Embora a aplicação mencione que as combinações podem ser aplicadas ao material de propagação da planta para sua protecção, assim como aos rebentos e às folhas da planta, não são dados exemplos que demonstrem que qualquer uma das combinações listadas seja realmente eficaz. Mais combinações de pesticidas estão descritas nas Patentes U.S. N°s 4.415.561, 5.385.926, 5.972.941 e 5952.358. No entanto, na técnica existente, poucas ou nenhumas orientações são dadas em relação aos métodos para prever que combinações de pesticidas irão resultar numa eficácia superior inesperada e que combinações não irão dar. 0 controlo de pragas através da aplicação de insecticidas directamente na semente da planta é bem conhecido. Por exemplo, a Patente U.S. N° 5.696.144 revela que a broca do milho Europeia causou menos danos quando se alimentou de plantas de milho com origem em sementes tratadas com um composto 1-arilpirazole a uma taxa de 500 g por quintal de sementes do que nas plantas de controlo desenvolvidas a partir de sementes não tratadas. Adicionalmente, a Patente U.S. N° 5.876.739 de Turnblad et al. (e a sua parente, a Patente U.S. N° 5.849.320) descreve um método para controlar insectos do solo, o qual implica PE1322165 tratar as sementes com um revestimento que contém um ou mais ligantes poliméricos e um insecticida. Esta referência fornece uma lista de insecticidas que identifica como candidatos para uso neste revestimento e também menciona uma quantidade de potenciais insectos alvo. No entanto, embora a patente 5.876.739 refira que o tratamento de sementes de milho com um revestimento que contenha um insecticida específico proteja as sementes de milho dos danos causados pela broca-da-raiz do milho , ela não indica nem sugere que o tratamento das sementes de milho com qualquer combinação particular de insecticidas fornece à semente ou à planta protecção sinérgica, ou qualquer outra vantagem inesperada.
Deste modo, apesar da técnica de proteger os rebentos e a folhagem - assim como a semente e as raízes -de uma planta em relação aos danos causados por pragas ter avançado rapidamente, ainda existem muitos problemas. Por exemplo, seria útil fornecer um método para o controlo de danos por pragas em rebentos e folhagem de plantas sem ser preciso aplicar um pesticida no momento da plantação das sementes, quer como uma banda incorporada à superfície, quer no sulco, por exemplo, ou sem ser preciso uma aplicação posterior no campo de um pesticida durante o desenvolvimento da planta. Também seria útil se o método de controlo de pragas reduzisse a quantidade de pesticida que era necessário para estabelecer um determinado nível de protecção à planta. Além disso, seria útil se o método pudesse ser conjugado com a actividade biopesticida de 9 ΡΕ1322165 plantas transgénicas, ou com a actividade insecticida de outros materiais activos para fornecer um espectro de protecção mais alargado do que o fornecido pelos elementos transgénicos, ou pelos insecticidas activos por si só. 0 WO-A-97/40 692 ensina que combinar um pesticida de uma lista que inclui ciflutrina e cis-resmetrina com um composto definido por uma fórmula que inclui tiametoxame fornece composições sinérgicas adequadas ao tratamento de sementes. 0 WO-A-97/22 254 ensina que composições sinérgicas e que compreendem mais preferencialmente tiametoxame e um piretróide, por exemplo beta-ciflutrina, são obtidas e são adequadas para o tratamento de sementes.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
Resumidamente, a presente invenção é direccionada para um novo método para reduzir os danos causados por uma praga a uma semente e/ou rebentos e folhagem de uma planta que se desenvolveu a partir da semente, e o método compreende tratar a semente ainda não semeada com uma combinação que compreende tiametoxame e taflutrina, em que o tiametoxame é aplicado numa taxa que é superior a 200g/ 100 Kg de sementes. As sementes que foram tratadas por este método são também fornecidas. A invenção é também direccionada para uma nova 10 PE1322165 composição para o tratamento de sementes não semeadas que compreende tiametoxame e pelo menos uma piretrina ou um piretróide sintético seleccionado a partir do grupo que consiste em flumetrina, cadetrina, bioresmetrina, tetrametrina, fenotrina, empentrina, cifenotrina, praletrina, imiprotrina, aletrina e bioaletrina. A invenção é também direccionada para uma nova semente que é protegida contra várias pragas que compreende uma semente com pelo menos um gene heterólogo que codifica a expressão de uma proteína que é activa contra uma primeira praga e, adicionalmente, juntando a isso uma combinação que compreenda tiametoxame e taflutrina, em que o tiametoxame é aplicado numa taxa que é superior a 200g/ 100 Kg de sementes.
Portanto, entre as vantagens que se verificou serem alcançadas com a presente invenção, pode observar-se o fornecimento de um método para o controlo de danos por pragas em sementes e/ou rebentos e folhagem de plantas sem o requisito de aplicar um pesticida na mesma altura da plantação da semente, quer como uma banda incorporada à supercicie quer no sulco, por exemplo, ou sem requerer uma posterior aplicação no campo de um pesticida durante o desenvolvimento da planta; o fornecimento de um método para controlo de pragas que reduz a quantidade de pesticida que é necessária para estabelecer um determinado nível de protecção à planta; e o fornecimento de um método que pode ser conjugado com a actividade biopesticida de plantas 11 ΡΕ1322165 transgénicas de forma a alargar selectivamente o espectro de protecção que é fornecido aos rebentos e à folhagem de plantas transgénicas.
DESCRIÇÃO DETALHADA DO MODO DE REALIZAÇÃO PREFERIDO
De acordo com a presente invenção, descobriu-se que o tratamento de sementes de plantas ainda não semeadas com uma composição que inclui uma combinação especifica de insecticidas protege não só as próprias sementes, mas também - surpreendentemente - proporciona o controlo após a emergência de pragas que se alimentam de ou causam danos aos rebentos e/ou folhagem da planta. A combinação de insecticidas que se verificou alcançar esses resultados é uma combinação conforme descrita anteriormente.
Em modos de realização preferidos, a combinação de insecticidas fornece uma protecção inesperadamente superior quando a combinação de insecticidas fornece um nivel de protecção à semente e/ou à planta que é superior ao nivel de protecção que - com base no actual estado da técnica - seria de esperar em relação à protecção fornecida pelos compostos individuais quando aplicados separadamente. Esta actividade sinérgica reduz a quantidade total de pesticida que é necessária para fornecer um determinado nivel de protecção. Para além de ser mais económico de usar, a capacidade de usar uma quantidade reduzida de pesticida para um determinado nivel de protecção é vantajosa visto que os tratamentos das sementes com 12 ΡΕ1322165 quantidades reduzidas de insecticidas são menos fitotóxicos para a semente do que quando se utilizam insecticidas separadamente.
Outra vantagem do novo tratamento é que pode ser usado com sementes transgénicas do tipo que tem um gene heterólogo que codifica a expressão de uma proteína pesticida na planta transgénica que se desenvolve a partir da semente. Tratar uma semente com um pesticida fornece a capacidade de proteger contra uma praga devido ao tipo transgénico e fornece protecção surpreendentemente melhorada contra a mesma praga, e/ou proteger contra outras pragas com a combinação de insecticidas em questão.
Conforme aqui usado, os termos "efeito pesticida" e "actividade pesticida" significam qualquer acção directa ou indirecta sobre a praga alvo que resulta na redução dos danos por se alimentarem de sementes, raízes, rebentos e folhagem de plantas que se desenvolveram a partir de sementes tratadas quando comparado com plantas que se desenvolveram a partir de sementes não tratadas. 0 termo "activo contra uma (primeira ou segunda) praga" tem também o mesmo significado. As referidas acções directas ou indirectas incluem induzir a morte da praga, repelir a praga das sementes, raízes, rebentos e/ou folhagem da planta, inibir que as pragas se alimentem de, ou ponham ovos nas sementes, raízes, rebentos e/ou folhagem das plantas, e inibir ou prevenir a reprodução das pragas. 0 termo "actividade insecticida" tem o mesmo significado que 13 ΡΕ1322165 actividade pesticida, excepto que se limita aos casos em que a praga é um insecto. Quando o termo "pesticida" é aqui usado, não significa que inclui pesticidas que são produzidos por uma semente em particular nem a planta que se desenvolve a partir de uma semente em particular tratada com pesticida.
Conforme aqui usado, os "rebentos e folhagem" de uma planta devem ser entendidos como os rebentos, caules, ramos, folhas e outros estruturas anexas dos caules e ramos da planta após a semente ter germinado, mas não incluindo as raízes da planta. É preferível que os rebentos e a folhagem de uma planta sejam entendidos como as partes não radiculares da planta que cresceram a partir da semente e estão distanciados pelo menos uma polegada em relação à semente da qual emergiram (fora da região da semente), e mais preferencialmente, devem ser as partes não radiculares da planta que estão ao nível ou acima do nível do solo. Conforme aqui usado, a "região da semente" deve ser entendida como a região até uma polegada de distância da semente.
Informações sobre piretrinas e piretróides e tiametoxame podem ser encontradas no The Pesticide Manual, llth Ed., C.D.S. Tomlin, Ed., British Crop Protection Council, Farnham, Surry, UK (1997).
Os piretróides que são úteis na presente composição incluem piretrinas e piretróides sintéticos 14 PE1322165 seleccionados a partir de (RS)-alfa-ciano-3-fenoxi-benzil(R)-2-[2-cloro-4-(trifluorometil)anilino]-3-metil-butanoato (tau-fluvalinato; CAS RN 102851-06-9); carboxilato de (2,3,5,6-tetrafluoro-4-metilfenil)-metil-(1-alfa,3-alfa)—(Z)—(±)-3-(2-cloro-3,3,3-trifluoro-l-propenil) -2,2-dimetilciclopropano (teflutrina; CAS RN 79538-32-2); carboxilato de ciano(4-fluoro-3-fenoxifenil)metil 3-[2-cloro-2-(4-clorofenil)etenil]2,2-dimetilciclopropano (flumetrina; CAS RN 69770-45-2); carboxilato de 5-1-benzil-3-furilmetil-d-cis(IR,3S,E)2,2-dimetil-3-(2-oxo,-2, 2, 4,5 tetrahidrotiofenilidenometil)ciclopropano (cadetrina, RU15525; CAS RN 58769-20-3); carboxilato de (lR-trans)-[5-(fenilmetil)-3-furanil]metil 2,2-dimetil-3-(2-metil-l- propenil) ciclopropano (bioresmetrina; CAS RN 28434-01-7); 3,4,5,6-tetrahidro-ftalimidometil-(IRS)-cis-trans-crisantemato (tetrametrina; CAS RN 7696-12-0); carboxilato de 3-fenoxibenzil-d,1-cis,trans 2,2-dimetil-3-(2-
metilpropenil) ciclopropano (fenotrina; CAS RN 26002-80-2); (empentrina; CAS RN 54406-48-3); (cifenotrina; CAS RN 39515-40-7); (praletrina; CAS RN 23031-36-9); (imiprotrina; CAS RN 72963-72-5); carboxilato de (RS)-3-alil-2-metil-4-oxiciclopent-2-enil-(IA,3R; IR, 3S)-2, 2-dimetil-3-(2- metilprop-l-enil)ciclopropano (aletrina; CAS RN 584-79-2); (bioaletrina; CAS RN 584-79-2). Acredita-se que as misturas de um ou mais dos piretróides sintéticos acima mencionados podem também ser usadas na presente invenção.
As piretrinas e os piretróides sintéticos que são úteis nas presentes composições podem ser de qualquer grau 15 ΡΕ1322165 ou pureza que entrem no comércio como piretrinas e como piretróides sintéticos. Outros materiais que acompanham as piretrinas e os piretróides sintéticos em preparações comerciais tais como impurezas podem ser toleradas nas composições em questão, desde que esses outros materiais não destabilizem a composição ou não reduzam ou destruam significativamente a actividade de nenhum dos componentes insecticidas contra a praga alvo. Qualquer especialista na técnica de produção de insecticidas pode facilmente identificar as impurezas que podem ser toleradas e as que não podem. 0 tiametoxame (3-[(2-cloro-5-tiazoil)metil]tetra-hidro-5-metil-N-nitro-4H-l,3,5-oxadiazin-4-imina; CAS RN 153719-23-4) compreende um dos componentes de insecticidas da presente combinação.
Os insecticidas tiametoxame que são úteis nas presentes composições podem ser de qualquer grau ou pureza que entrem no comércio como tiametoxame. Outros materiais que acompanham o tiametoxame em preparações comerciais, tais como impurezas, podem ser tolerados nas composições em questão, desde que esses outros materiais não destabilizem a composição ou não reduzam ou destruam significativamente a actividade de nenhum dos componentes insecticidas contra a praga alvo. Qualquer especialista na técnica de produção de insecticidas pode facilmente identificar as impurezas que podem ser toleradas e as que não podem. 16 ΡΕ1322165
Quando um insecticida é aqui descrito, deve ser entendido que a descrição pretende incluir formas de sal do insecticida assim como qualquer forma isomérica e/ou tautomérica do insecticida que apresentam a mesma actividade insecticida que a forma do insecticida que é aqui descrito. 0 tratamento é aplicado à semente antes de plantar a semente para que a operação de plantar a semente seja simplificada. Deste modo, as sementes podem ser tratadas, por exemplo, numa localização central e depois dispersadas para serem plantadas. Isto permite que a pessoa que planta as sementes evite o manuseamento e o uso de insecticidas - alguns dos quais podem ser tóxicos - e apenas manipula e planta as sementes tratadas de um modo convencional para sementes normais não tratadas. É preferido em algumas combinações que pelo menos uma das piretrinas ou um dos piretróides sintéticos seja um insecticida sistémico.
Verificou-se também que uma semente transgénica pode ser protegida contra múltiplas pragas quando a semente tem pelo menos um gene heterólogo que codifica a expressão de uma proteina que é activa contra uma primeira praga e, adicionalmente, em conjunto com isso uma composição que compreende taflutrina e tiametozame em que o tiametoxame está presente numa quantidade superior a 200 mg/100 kg de semente. É preferido que a composição que contém a combinação sinérgica de insecticidas esteja presente numa 17 PE1322165 quantidade eficaz para fornecer protecção aos rebentos e folhagem da planta contra os danos de pelo menos uma segunda praga.
Quando a semente transgénica tem pelo menos um gene heterólogo que codifica a expressão de uma proteína que é activa contra uma primeira praga, a semente pode ser tratada com uma combinação sinérgica de insecticidas, combinação essa que tem actividade contra pelo menos uma segunda praga. 0 presente método pode ser usado quando a primeira praga e a segunda praga são a mesma, com o objectivo, por exemplo, de obter um controlo efectivo de uma praga particularmente resistente altamente causadora de danos. Mas num outro modo de realização, a característica transgénica protege a semente e/ou a planta de uma primeira praga e a composição da combinação de insecticidas é seleccionada para controlar uma segunda praga que é diferente da primeira praga. Este método é particularmente vantajoso quando um gene transgénico é expresso e fornece um produto do gene que consegue proteger uma planta transgénica de uma praga, mas não apresenta actividade contra uma segunda praga diferente. Neste caso, uma combinação de insecticidas da presente invenção pode ser seleccionada de modo a ter actividade contra a segunda praga, fornecendo deste modo protecção à semente e à planta em relação a ambas as pragas. Em modo de explicação, quando a "primeira" praga e a "segunda" praga são aqui referidas, deve ser entendido que cada um dos termos pode incluir uma praga, ou pode incluir duas ou mais pragas. 18 PE1322165 É postulado que o presente método pode ser usado para proteger as sementes, raízes e/ou as partes da planta de cultivo acima do solo, forragem, plantações, estufas, pomares ou vinhas, plantas ornamentais, plantações ou árvores de floresta. As sementes que são úteis na presente invenção podem ser as sementes de qualquer espécie de planta. No entanto, são preferencialmente as sementes de espécies de plantas que são agronomicamente importantes. Em particular, as sementes podem ser de milho, amendoim, colza, soja, cucurbitáceas, crucíferas, algodão, beterrabas, sorgo, beterraba sacarina, trigo, cevada, centeio, girassol, tomate, cana de açúcar, tabaco, aveia, assim como outras hortícolas e culturas de folhas. É preferido que a semente seja de milho, soja, ou algodão; e mais preferido que as sementes sejam sementes de milho.
Num modo de realização da invenção, conforme mencionado anteriormente, a semente é uma semente transgénica a partir da qual a planta transgénica se pode desenvolver. A semente transgénica da presente invenção é manipulada de modo a expressar uma característica desejável e, em particular, e a ter pelo menos um gene heterólogo que codifica a expressão de uma proteína que é activa como pesticida e, em particular, tem actividade insecticida. 0 gene heterólogo nas sementes transgénicas da presente invenção pode ser derivado de um microrganismo tal como Bacillus, Glomus, Gliocladium e fungos micorrizais. Em particular, acredita-se que o presente método pode ser especialmente benéfico quando o gene heterólogo é um 19 ΡΕ1322165 derivado de um microrganismo Bacillus sp. e a proteína é activa contra o broca-da-raiz do milho. Acredita-se também que o presente método pode ser especialmente benéfico quando o gene heterólogo é derivado de um microrganismo Bacillus sp. E a proteína é activa contra Broca do milho Europeia. Um microrganismo Bacillus sp. preferido é o Bacillus thuringiensis. É particularmente preferido quando o gene heterólogo codifica uma delta-endotoxina Cry3Bb derivada do Bacillus thuringiensis. A praga alvo da presente invenção é um adulto ou larva(s) de qualquer insecto ou outra praga que se alimente da semente, raízes e/ou rebentos e folhagem da planta a ser protegida pelo método em questão. As referidas pragas incluem, mas não se limitam a:
Da ordem Lepidoptera, por exemplo,
Acleris spp., Adoxophyes spp., Aegeria spp., Agrotis spp., Alabama argillaceae, Amylois spp., Anticarsia gemmatalis, Archips spp., Argyrotaenia spp., Autographa spp., Busseola fusca, Cadra cautella, Carposina nipponensis, Chilo spp., Choristoneura spp., Clysia ambiguella, Cnaphalocrosis spp., Cnephasia spp., Cochylis spp., Coleophora spp., Crocidolomia binotalis, Cryptophlebia leucotreta, Cydia spp., Diatraea spp., Diparopsis castanea, Earias spp., Ephestia spp., Eucosma spp., Eupoecilia ambiguella, Euproctis spp., Euxoa spp., Grapholita spp., Hedya nubiferana, Heliothis spp., Hellula undalis, Hyphantria cunea, Keiferia lycopersicella, Leucoptera scitella, Lithocollethis spp., Lobesia botrana, 20 PE1322165
Lymantria spp., Lyonetia spp., Malacosoma spp., Mamestra brassicae, Manduca sexta, Operophtera spp., Ostrinia nubilalis, Pammene spp., Pandemis spp., Panolis flammea, Pectinophora gossypiella, Phthorimaea operculella, Pieris rapae, Pieris spp., Plutella xylostella, Prays spp., Scirpophaga spp., Sesamia spp., Sparganosthis spp., Spodoptera spp., Synathedon spp., Thaumetopoea spp., Tortrix spp., Trichoplusia ni e Yponomeuta spp.; da ordem Coleóptera, por exemplo,
Agriotes spp., Anthonomus spp., Antomaria linearis, Chaetocnema tibialis, Cosmopolites spp., Curculio spp., Dermestes spp., Diabrotica spp., Epilachna spp., Eremnus spp., Leptinotarsa decemlineata, Lissorhoptrus spp., Melolontha spp., Orycaephilus spp., Otiorhynchus spp., Phlyctinus spp., Popilia spp., Psylliodes spp., Rhizopertha spp., Scarabeidae, Sitophilus spp., Sitotroga spp., Tenebrio spp., Tribolium spp. e Trogodema spp.;
Da ordem Orthoptera, por exemplo,
Blatta spp., Blatella spp., Gryllotalpa spp., Leucophaea maderae, Locusta spp., Periplaneta spp., e Schistocerca spp.;
Da ordem Isoptera, por exemplo,
Reticulitemes spp.;
Da ordem Psocoptera, por exemplo,
Liposcelis spp.;
Da ordem Anoplura, por exemplo,
Haematopinus spp., Linognathus spp., Pediculus spp., Pemphigus spp. e Phylloxera spp.;
Da ordem Mallophaga, por exemplo, 21 ΡΕ1322165
Damalinea spp. e Trichodectes spp.;
Da ordem Thysanoptera, por exemplo,
Frankineela spp., Hercinothrips spp.,
Taeniothrips spp., Thrips palmi, Thrips tabaci e
Scirtothrips aurantii;
Da ordem Heteroptera, por exemplo,
Cimex spp., Distantiella theobroma, Dysdercus spp., Euchistus spp., Eurygaster spp., Leptocorisa spp., Nezara spp., Piesma spp., Rhodnius spp., Sahlbergella singularis, Scotinophara spp. e Triatoma spp.;
Da ordem Homoptera, por exemplo,
Aleurothrixus floccosus, Aleyrodes brassicae, Aonidiella spp., Aphididae, Aphis spp., Aspidiotus spp., Bemisia tabaci, Ceroplaster spp., Chrysomphalus aonidium, Chrysomphalus dictyospermi, Coccus hesperidium, Empoasca spp., Eriosoma larigerum, Erythroneura spp., Gascardia spp., Laodelphax spp., Lacanium comi, Lepidosaphes spp., Macrosiphus spp., Myzus spp., Nehotettix spp., Nilaparvata spp., Paratoria spp., Pemphigus spp., Planococcus spp., Pseudaulacaspis spp., Pseudococcus spp., Psylla spp., Pulvinaria aethiopica, Quadraspidiotus spp., Rhopalosiphum spp., Saissetia spp., Scaphoideus spp., Schizaphis spp., Sitobion spp., Trialeurodes vaporariorum, Trioza erytreae e Unaspis citri;
Da ordem Hymenoptera, por exemplo,
Acromyrmex, Atta spp., Cephus spp., Diprion spp., Diprionidae, Gilpinia polytoma, Hoplocampa spp., Lasius spp., Monomorium pharaonis, Neodiprion spp., Solenopsis spp., e Vespa spp.; 22 ΡΕ1322165
Da ordem Diptera, por exemplo,
Aedes spp., Antherigona soccata, Bibio hortulanus, Calliphora erythrocephala, Ceratitis spp., Chrysomyia spp., Culex spp., Cuterebra spp., Dacus spp., Drosophila melanogaster, Fannia spp., Gastrophilus spp., Glossina spp., Hypoderma spp., Hyppobosca spp., Liriomysa spp., Lucília spp., Oscinella frit, Pegomyia hyoscyami, Phorbia spp., Rhagoletis pomonella, Sciara spp., Stomoxys spp., Tabanus spp., Tannia spp. e Tipula spp.;
Da ordem Siphonaptera, por exemplo,
Ceratophyllus spp. e Xenopsylla cheopis e Da ordem Thysanura, por exemplo,
Lepísma saccharina.
Em cada modo de realização da invenção, uma combinação de dois ou mais insecticidas é aplicada a uma semente numa quantidade eficaz; ou seja, uma quantidade suficiente para fornecer protecção à semente e/ou aos rebentos e folhagem da planta que se desenvolve a partir da semente. Conforme aqui usado, "protecção" é alcançada se a percentagem de danos causados por as pragas se alimentarem da semente e/ou dos rebentos e folhagem aos 10 dias após a infestação (DAI) sejam reduzidos em sementes ou plantas que se desenvolveram a partir de sementes tratadas quando comparado com sementes não tratadas ou plantas que se desenvolveram a partir de sementes não tratadas. Num modo de realização preferido, uma vantagem inesperada das composições da presente invenção é que os componentes insecticidas da composição actuam sinergicamente. Conforme 23 PE1322165 aqui usado, quando se diz que uma combinação apresenta "sinergia" significa que o grau de protecção que é fornecido à semente e/ou aos rebentos e folhagem de uma planta que se desenvolve a partir de uma semente, através do tratamento da semente, é superior ao grau de protecção que seria esperado com base na protecção fornecida por cada um dos componentes da composição quando aplicados separadamente.
Os métodos para calcular se uma determinada combinação insecticida fornece um grau de protecção sinérgico contra pragas conforme descrito em pormenor nos Exemplos. No entanto, resumidamente, pode calcular-se se uma combinação de insecticidas apresenta sinergia na protecção contra os danos por roscas conforme descrito por Colby, Robert S., em Weeds, 15(1): 20-22 (1967). O valor limiar (considerado como % de controlo) para a sinergia de uma combinação foi calculado como = (% de controlo para o tratamento A)*(% de controlo para o tratamento B)/100(n-l); em que n = número de componentes activos na combinação. Um valor de % de controlo inferior ao valor limiar calculado indica a sinergia de uma combinação.
Quando o "grau de protecção" é aqui mencionado, significa que inclui a quantidade de danos causados pelos insectos alvo às sementes que foram tratadas com uma quantidade de insecticida (e as plantas que germinam a partir delas) em relação à quantidade de danos causados a sementes e plantas não tratadas. Mas "grau de protecção" 24 PE1322165 pode também referir-se aos diferentes tipos de pragas alvo que são afectadas pelo tratamento e à extensão do periodo de protecção. Por outras palavras. Um grau de protecção sinérgico pode incluir uma protecção efectiva inesperada a niveis reduzidos de componente activo, assim como protecção contra uma variedade inesperadamente ampla de pragas alvo, ou protecção durante um periodo de tempo inesperadamente longo. A quantidade de composição insecticida da presente invenção da presente invenção que irá fornecer protecção aos rebentos e folhagem da planta irá variar dependendo de uma combinação particular de pesticidas, da concentração de componentes activos na composição, da natureza da formulação na qual é aplicada, o tipo de semente e da(s) praga(s) alvo(s). Conforme aqui usado, uma quantidade efectiva da composição que fornece protecção à semente e/ou aos rebentos e folhagem da planta contra danos por pragas é a quantidade mais baixa do referido pesticida que irá fornecer a referida protecção. Assumindo que a composição é constituída 100% por componentes activos, então, em geral, a quantidade da composição em questão usada varia desde cerca de 0, 005% até 25% em peso de semente, e mais preferencialmente, desde cerca de 0,01% até cerca de 10%. Uma gama ainda mais preferida é de 0,01% até 1% de componentes activos em relação ao peso da semente, e uma gama ainda mais preferida é de 0,05% até 0,5%. cada uma
As composições em questão são, 25 ΡΕ1322165 compostas por pelo menos dois componente. Quando são usados dois componentes, as quantidades relativas dos dois insecticidas podem variar desde 1:1000 até 1000:1, em peso. No entanto, é preferido que a proporção entre os dois componentes varie entre 1:100 até 100:1, mais preferida é uma proporção de 1:10 até 10:1 e ainda mais preferida é uma proporção de 1:3 até 3:1.
No método da presente invenção, a combinação de pesticidas é aplicada à semente. Apesar de se acreditar que o presente método pode ser aplicado a uma semente em qualquer estado fisiológico, é preferido que a semente esteja num estado suficientemente durável em que não incorra em nenhum dano durante o processo de tratamento. Tipicamente, a semente é uma semente que foi colhida do campo; retirada da planta; e completamente separada da espiga do milho, do pé, de partículas do tegumento e peliculas envolvente ou qualquer outro material da planta que não pertença à semente. Preferencialmente, a semente é também estável biologicamente de modo a que o tratamento não cause qualquer dano biológico à semente. Num modo de realização, por exemplo, o tratamento pode ser aplicado à semente de milho que foi colhida, limpa e seca até um conteúdo de humidade inferior a cerca de 15% em peso. Num modo de realização alternativo, a semente pode ser uma que foi seca e depois enxaguada com água e/ou outro material e então novamente seca antes ou durante o tratamento com o pesticida. Dentro das limitações descritas, acredita-se que o tratamento pode ser aplicado à semente em qualquer altura 26 ΡΕ1322165 entre a colheita e a plantação da semente. Conforme aqui usado, o termo "semente não plantada" significa que inclui a semente em qualquer periodo entre a colheita e a plantação da semente no campo com o objectivo de germinar e crescer uma planta.
Quando se diz que a semente não plantada é "tratada" com a composição, o referido tratamento não deve incluir as práticas em que o pesticida é aplicado no solo, em vez de aplicado na semente. Por exemplo, tratamentos tais como a aplicação do pesticida em bandas, bandas "T", ou no sulco, ao mesmo tempo que a semente é plantada não são considerados como estando incluídos na presente invenção. A composição que compreende uma combinação de pesticidas pode ser aplicada "pura", ou seja, sem qualquer diluição ou componentes adicionais presentes. No entanto, a composição é normalmente aplicada às sementes na forma de uma formulação pesticida. Esta formulação pode conter um ou mais outros componentes desejáveis incluindo mas não se limitando a líquidos diluentes, ligantes que servem de matriz para os pesticidas, enchimentos para proteger as sementes durante condições de stress, e plastificantes para melhorar a flexibilidade, adesão e/ou dispersão do revestimento. Adicionalmente, para formulações pesticidas oleosas que contêm pouco ou nenhum enchimento, pode ser desejável adicionar à formulação agentes secantes tais como carbonato de cálcio, argila de caulino ou bentonite, 27 PE1322165 perlite, terra de diatomáceas ou qualquer outro material absorvente. 0 uso dos referidos componentes nos tratamentos de sementes é conhecido na técnica. Ver, e.g. Patente U.S. N° 5.876.739. 0 especialista na técnica pode rapidamente seleccionar os componentes desejáveis para usar na formulação pesticida dependendo do tipo de semente a ser tratada e do tipo de pesticida seleccionado. Adicionalmente, podem ser usadas formulações comerciais facilmente disponíveis de pesticidas conhecidos, conforme demonstrado nos exemplos a seguir.
As sementes podem também ser tratadas com um ou mais dos seguintes componentes: outros pesticidas, incluindo compostos que actuam apenas debaixo do solo; fungicidas, tais como captano, tirame, metalxilo, fludioxonilo, oxadixilo e isómeros dos referidos materiais e semelhantes; herbicidas, incluindo compostos seleccionados a partir de carbamatos, tiocarbamatos, acetamidas, triazinas, dinitroanilinas, éteres de glicerol, piridazinonas, uracilos, fenoxis, ureias e ácidos benzóicos; herbicidas fitoprotectores tais como benzoxazina, derivados de benzidrilo, N,N-dialilo dicloroacetamida, vários dihaloacilos, compostos oxazolidinilo e tiazolidinilo, etanona, compostos anidridos naftálicos, e derivados de oxima; fertilizantes; e agentes de biocontrolo tais como bactérias e fungos de ocorrência natural ou recombinantes do género Rhizobium, Bacillus, Pseudomonas, Serratia, Trichodema, Glomus, Gliocladium e fungos micorrizais. Estes compostos podem ser adicionados 28 ΡΕ1322165 como uma camada separada na semente ou alternativamente podem ser adicionados como parte da composição pesticida.
Preferencialmente, a quantidade da nova composição ou outros componentes usados no tratamento da semente não devia inibir a geração da semente, ou causar danos fitotóxicos à semente. A composição da presente invenção pode ser na forma de uma suspensão; emulsão; suspensão espessa de partículas num meio aquoso (e.g. água); pós molháveis, grânulos molháveis (fluidizáveis secos); e grânulos secos. Se for formulada como uma suspensão ou suspensão espessa, a concentração do componente activo na formulação é preferencialmente de cerca de 0,5% até cerca de 99% em peso (p/p), preferencialmente 5-40%.
Conforme mencionado acima, outros componentes convencionais inactivos ou inertes podem ser incorporados na formulação. Os referidos componentes inertes incluem mas não estão limitados a: agentes de adesão convencionais, agentes dispersantes tais como metilcelulose (Methocel A15LV ou Methocel A15C, por exemplo, servem como agentes combinados de adesão/dispersantes para usar em tratamentos de sementes), álcool polivinílico (e.g. Elvanol 51-05), lecitina (e.g. Yelkinol P), dispersantes poliméricos (e.g. polivinilpirrolidona/acetato de vinilo PVP/VA S-630), espessantes (e.g. espessantes de argila tais como Van Gel B para melhorar a viscosidade e evitar que as partículas em 29 ΡΕ1322165 suspensão se depositem), estabilizantes da emulsão, tensoactivos, compostos anti-congelantes (e.g. ureia), tintas, corantes, e semelhantes. Outros compostos inertes úteis na presente invenção podem ser encontrados em McCutcheon's, vol. 1, "Emulsifiers and Detergents", MC Publishing Company, Glen Rock, New Jersey, U.S.A. 1996. Compostos inertes adicionais úteis na presente invenção podem ser encontrados em McCutcheon's, vol. 2, "Functional Materials" MC Publishing Company, Glen Rock, New Jersey, U.S.A., 1996.
Os pesticidas, composições de combinações de pesticidas, e formulações da presente invenção podem ser aplicados às sementes por qualquer metodologia padrão de tratamento de sementes, incluindo mas não se limitando a mistura num recipiente (e.g. uma garrafa ou um saco), aplicação mecânica, aplicação por rotação em tambor, pulverização e imersão. Qualquer material activo ou inerte pode ser usado para fazer as sementes contactarem com os pesticidas de acordo com a presente invenção, tais como materiais convencionais de revestimento em película mas não se limitam a materiais de revestimento em película à base de água tais como Sepiret (Seppic, Inc., Fairfield, NJ) e Opacoat (Berwind Pharm. Services, Westpoint, PA). A combinação de pesticidas em questão pode ser aplicada a uma semente como um componente de um revestimento de semente. Os métodos e composições de revestimento de sementes conhecidos na técnica são úteis 30 ΡΕ1322165 quando são modificados pela adição de um dos modos de realização da combinação de pesticidas da presente invenção. Os referidos métodos de revestimento e os aparelhos para a sua aplicação estão descritos, por exemplo, nas Patentes U.S. N°s 5.918.413, 5.554.445, 5.389.399, 5.107.787, 5.080.925, 4.759.945 e 4.465.017. As composições de revestimento de sementes são descritas, por 5.939.356, 5.791.084, 5.300.127, 4.372.080, 5.882.713, 5.661.103, 4.735.015, 4.339.456, exemplo, nas Patentes U.S. N°s 5.876.739, 5.849.320, 5.834.447, 5.622.003, 5.580.544, 5.328.942, 4.735.015, 4.634.587, 4.383.391, 4.272.417 e 4.245.432, entre outras
Revestimentos de sementes úteis contêm um ou mais ligantes e pelo menos uma das combinações de pesticidas em questão.
Os ligantes que são úteis na presente invenção compreendem preferencialmente um polímero adesivo que pode ser natural ou sintético que não causa efeitos fitotóxicos à semente a ser revestida O ligante pode ser seleccionado a partir de acetatos de polivinilo; copolímeros de acetato de polivinilo; álcoois de polivinilo; copolímeros de álcoois de polivinilo; celuloses, incluindo etilceluloses, metil-celuloses, hidroximetilceluloses, hidroxipropilceluloses e carboximetilceluloses; polivinilpirrolidonas: polis-sacáridos, incluindo amido, amido modificado, dextrinas, maltodextrinas, alginato e quitosanos; gorduras; óleos; proteínas, incluindo gelatina e zeínas; gomas arábicas; 31 ΡΕ1322165 gomas laca; cloreto de vinilideno e copolímeros de cloreto de vinilideno; lenhinosulfonatos de cálcio; copolímeros de acrílico; polivinilacrilatos; óxido de polietileno; polímeros e copolímeros de acrilamida; acrilato de polihidroxietilo, monómeros de metilacrilamida; e policloropreno. É preferido que o ligante seja seleccionado de modo a que possa servir como matriz para a combinação de pesticidas em questão. Enquanto que os ligantes descritos acima podem ser todos úteis como matriz, o ligante específico irá depender das propriedades da combinação de pesticidas. 0 termo "matriz", conforme aqui usado, significa uma fase sólida contínua, de um ou mais compostos ligantes ao longo da qual está distribuída como uma fase descontínua uma ou mais das combinações de pesticidas em questão. Opcionalmente, pode também estar presente na matriz um enchimento e/ou outros componentes. 0 termo matriz deve ser entendido de modo a incluir aquilo que pode ser visto como um sistema de matriz, um sistema reservatório ou um sistema microencapsulado. Em geral, um sistema de matriz consiste numa combinação de pesticidas da presente invenção e um enchimento uniformemente dispersados num polímero, enquanto que um sistema reservatório consiste numa fase separada que compreende a combinação de pesticidas em questão, que está fisicamente dispersada dentro de uma fase polimérica circundante, limitadora da velocidade. A microencapsulação inclui o revestimento de pequenas partículas ou gotículas de líquido, mas também 32 ΡΕ1322165 dispersões numa matriz sólida. A quantidade de ligante no revestimento pode variar, mas estará entre cerca de 0,01 até cerca de 25% do peso da semente, mais preferencialmente desde cerca de 0,05 até cerca de 15%, e ainda mais preferencialmente desde cerca de 0,1% até cerca de 10%.
Conforme mencionado acima, a matriz pode incluir opcionalmente um enchimento. O enchimento pode ser um absorvente ou um enchimento inerte, tal como são conhecidos na técnica, e podem incluir farinhas de madeira, argilas, carbono activado, açúcares, terra de diatomáceas, farinhas de cereais, sólidos inorgânicos de grãos finos, carbonato de cálcio, e semelhantes. Argilas e sólidos inorgânicos que podem ser usados incluem bentonite de cálcio, caulino, argila de porcelana, talco, perlite, mica, vermiculite, sílicas, pós de quartzo, montmorilonite e misturas destes. Açúcares que podem ser úteis incluem dextrina e maltodextrina. Farinhas de cereais incluem farinha de trigo, farinha de aveia e farinha de cevada. O enchimento é seleccionado de modo a que forneça um microclima adequado para a semente, por exemplo o enchimento é usado para aumentar a taxa de deposição dos componentes activos e para ajustar a libertação controlada dos componentes activos. O enchimento pode ajudar na produção ou no processo de revestimento da semente. A quantidade de enchimento pode variar desde cerca de 0,05% 33 ΡΕ1322165 até cerca de 75% de peso de semente, mais preferencialmente cerca de 0,1 até cerca de 50%, e ainda mais preferencialmente cerca de 0,5% até 15%.
Os pesticidas que são úteis no revestimento são as combinações de pesticidas que são aqui descritas. A quantidade de pesticida que é incluída no revestimento varia dependendo do tipo de semente e do tipo de combinação de pesticidas que é eficaz como pesticida. Quando as pragas alvo são insectos, a quantidade será uma quantidade da combinação de insecticidas que é eficaz como insecticida. Conforme aqui usado, uma quantidade eficaz como insecticida significa que a quantidade de insecticida que vai matar as pragas de insectos nas fases de crescimento de larva e de pupa, ou que vai reduzir consistentemente ou retardar a quantidade de danos produzidos pelas pragas de insectos. Em geral, a quantidade de pesticida no revestimento varia desde cerca de 0, 005 até cerca de 50% do peso da semente. Uma gama mais preferida para o pesticida é desde cerca de 0,01 até cerca de 40%; mais preferido desde cerca de 0,05 até cerca de 20%. A quantidade exacta da combinação de pesticidas que é incluída no revestimento é facilmente determinada por um especialista na técnica e varia dependendo do tamanho da semente a ser revestida. Os pesticidas no revestimento não podem inibir a germinação da semente e deve ser eficaz na protecção da semente e/ou da planta durante o período do ciclo de vida do insecto alvo no qual causa danos à semente 34 ΡΕ1322165 ou à planta. Em geral, o revestimento será eficaz durante aproximadamente 0 até 120 dias após a plantação. O revestimento é particularmente eficaz na acomodação da elevadas quantidades de pesticidas, como pode ser requerido para tratar pragas tipicamente refractárias, tais como broca-da-raiz do milho, enquanto que, ao mesmo tempo, previne a fitotoxicidade inaceitável devida à elevada quantidade de pesticida.
Opcionalmente, pode ser usado um plastificantes na formulação de revestimento. Os plastificantes são tipicamente usados para tornar a película que é formada pela camada de revestimento mais flexível, para melhorar a adesão e a dispersibilidade, e para melhorar a velocidade de processamento. A flexibilidade melhorada da película é importante para minimizar o lascamento, que se quebre ou que se desprenda durante os processos de armazenamento, manuseamento ou plantação. Muitos plastificantes podem ser usados, no entanto, plastificantes úteis incluem polietilenoglicol, glicerol, butilbenzilftalato, benzoatos de glicol e compostos relacionados. A gama de plastifi-cantes na camada de revestimento irá variar desde cerca de 0,1 até cerca de 20% em peso.
Quando a combinação de pesticidas usada no revestimento é uma formulação de tipo oleoso e há pouco ou nenhum enchimento presente, pode ser útil para acelerar o processo de secagem através da secagem da formulação. Este 35 PE1322165 passo opcional pode ser realizado por meios bem conhecidos na técnica e pode incluir a adição de carbonato de cálcio, argila de caulino ou bentonite, perlite, terra de diatomáceas, ou qualquer material absorvente que é adicionado preferencialmente ao mesmo tempo que a camada de revestimento pesticida para absorver o óleo ou a humidade em excesso. A quantidade de carbonato de cálcio ou compostos relacionados necessária para fornecer eficazmente um revestimento seco irá variar desde cerca de 0,5 até cerca de 10% do peso da semente.
Os revestimentos formados com a combinação de pesticidas são capazes de induzir uma libertação em taxa lenta do pesticida por difusão ou movimento através da matriz para o meio envolvente. O revestimento pode ser aplicado a quase todas as sementes de culturas que são aqui descritas, incluindo cereais, vegetais, plantas ornamentais e frutos.
Adicionalmente à camada de revestimento, a semente pode ser tratada com um ou mais dos seguintes componentes: outros pesticidas incluindo fungicidas e herbicidas; fitoprotectores herbicidas; fertilizantes e/ou agentes de biocontrolo. Estes componentes podem ser adicionados como uma camada separada ou alternativamente podem ser adicionados à camada de revestimento pesticida. A formulação pesticida pode ser aplicada às 36 ΡΕ1322165 sementes usando técnicas e máquinas de revestimento convencionais, tais como técnicas de leitos fluidizados, o método de misturador de rolos, tratadores de sementes rotostáticos, e tambor de revestimento. Outros métodos tais como leitos de escoamento podem também ser usados. Os tamanhos das sementes podem ser estabelecidos antes do revestimento. Após o revestimento, as sementes são normalmente secas e depois transferidas para uma máquina para definir o seu tamanho. Os referidos procedimentos são conhecidos na técnica.
As sementes tratadas com pesticida podem também ser envolvidas com uma película de revestimento externa para proteger o revestimento pesticida. Esses revestimentos externos são conhecidos na técnica e podem ser aplicados usando técnicas convencionais de leito fluidizado e de película de tambor.
Noutro modo de realização da presente invenção, um pesticida pode ser introduzido sobre ou na semente através do uso de uma matriz sólida primária. Por exemplo, uma quantidade de pesticida pode ser misturada com um material de matriz sólida e depois a semente pode ser colocada em contacto com o material de matriz sólida durante um período que permita que o pesticida seja introduzido na semente. Depois, a semente pode ser opcionalmente separada do material de matriz sólida e armazenada ou usada, ou a mistura de material de matriz sólida com a semente pode ser armazenada ou directamente 37 ΡΕ1322165 plantada. Os materiais de matriz sólida que são úteis na presente invenção incluem poliacrilamida, amido, argila, silica, alumina, solo, areia, poliureia, poliacrilato, ou qualquer outro material capaz de absorver ou adsorver o pesticida durante um período e libertar o pesticida na ou sobre a semente. É útil ter a certeza que o pesticida e o material de matriz sólida são compatíveis entre eles. Por exemplo, o material de matriz sólida deve ser escolhido de modo a poder libertar o pesticida a uma taxa razoável, por exemplo durante um período de minutos, horas ou dias. A presente invenção também engloba a imbibição como outro método de tratamento de sementes com o pesticida. Por exemplo, a semente da planta pode ser combinada durante um período de tempo com uma solução que compreende desde cerca de 1% em peso até cerca de 75% em peso de pesticida num solvente tal como água. Preferencialmente a concentração da solução é desde cerca de 5% em peso até cerca de 50% em peso, mais preferencialmente desde cerca de 10% em peso até cerca de 25% em peso. Durante o período em que a semente é combinada com a solução, a semente adquire (imbebe) uma parte do pesticida. Opcionalmente, a mistura da semente da planta e da solução pode ser agitada, por exemplo, por agitação, compressão, rotação em tambor ou por outros meios. Após a imbibição, a semente pode ser separada da solução e opcionalmente seca, por exemplo por batimento ou secagem com ar. 38 ΡΕ1322165
Ainda noutro modo de realização, um pesticida em pó pode ser misturado directamente com a semente. Opcionalmente, um agente de adesão pode ser usado para fazer aderir o pó à superfície da semente. Por exemplo, uma quantidade de semente pode ser misturada com um agente de adesão e opcionalmente agitada para proporcionar o revestimento uniforme da semente com o agente de adesão. A semente revestida com um agente de adesão pode depois ser misturada com o pesticida em pó. A mistura pode ser agitada, por exemplo por rotação em tambor, para proporcionar o contacto do agente de adesão com o pesticida em pó, provocando desse modo a adesão do pesticida em pó à semente. A presente invenção também fornece uma semente que foi tratada pelo método descrito acima.
As sementes tratadas da presente invenção podem ser usadas para a propagação de plantas do mesmo modo que uma semente tratada de modo convencional. As sementes tratadas podem ser armazenadas, manuseadas, plantadas e aradas do mesmo modo que qualquer outra semente é tratada com pesticida. Devem ser tomadas medidas de segurança adequadas para limitar o contacto da semente tratada com humanos, alimentos ou alimentos para animais, água, aves e animais selvagens e domésticos.
Modos de realização preferidos da invenção são descritos nos exemplos seguintes. PE1322165 39 EXEMPLO DE REFERÊNCIA 1
Este exemplo compara a eficácia do tratamento de semente com lambda-cihalotrina (CAS# 91465-08-6) em tratamentos granulares no solo com teflutrina (CAS# 79538-32-2) contra danos causados quando larvas de rosca preta se alimentam de rebentos e folhagem.
Foi preparada uma formulação de tratamento de semente com lambda-cihalotrina através da diluição do insecticida WARRIOR® T (Zeneca Ag. Products, Wilmington, DE), que contém 11,4% de lambda-cihalotrina como componente activo em água como transportador. Esta formulação foi aplicada durante um minuto à temperatura ambiente a vinte e cinco gramas de sementes de milho Pioneer (Cultivar PN3394) num tratador de sementes rotostático a uma taxa de 125 g, 250 g ou 500 g de componente activo (CA) em 100 kg de sementes. As sementes tratadas foram deixadas a assentar destapadas durante quatro até vinte e quatro horas antes da plantação.
As sementes tratadas e não tratadas (híbrido Pioneer PN3394) foram plantadas numa mistura de solo franco e limoso Dupo, 30% de Perlite, 20% de areia grossa (grau WB-10) em seis grupos de recipientes (20 polegadas C x 15 polegadas L x 8 polegadas P). Foram plantadas doze sementes por recipiente e foram plantados três recipientes para cada regime de tratamento. As aplicações no solo de FORCE® 3GR, que contém 3% grânulos de teflutrina como componente 40 PE1322165 activo, foram usadas para dois grupos de recipientes contendo sementes não tratadas. O FORCE 3GR foi aplicado tanto no sulco como incorporado numa banda de 5 polegadas na superfície do solo na altura da plantação. Os recipientes foram irrigados por aspersão até as plantas serem infestadas com larvas de rosca preta. A taxa de aplicação para o FORCE 3GR foi referida em unidades de gramas de componente activo por hectare (g/ha) ao passo que a taxa de aplicação do WARRIOR T nas sementes foi referida em unidades de gramas de componente activo por 100 quilogramas de sementes (g/100 kg) . Apesar da conversão de uma destas unidades para a outra poder variar um pouco de acordo com o tipo de semente que está a ser usada, o tamanho e peso da semente, e a densidade da plantação que é usada - entre outras coisas - pode fazer-se uma conversão aproximada para sementes de milho como se segue. Assumindo uma taxa de aplicação de lambda-cihalotrina em sementes de, por exemplo, 125g/100kg de semente e uma densidade de plantação de 15 libras de sementes/ac, cerca de 14,7 acres podem ser plantados com lOOkg de sementes. Esta é uma taxa de aplicação eficaz de cerca de 8,5g de lambda-cihalotrina por acre. A 2,47 ac/ha, o nível de tratamento de sementes de 125g/100kg é aproximadamente equivalente a um tratamento em banda à superfície com cerca de 21g/ha.
Aos doze dias após a plantação (DAP) mas antes da infestação, o estado geral de saúde de cada planta foi 41 ΡΕ1322165 avaliado observando a emergência, a altura e a aparência. Esta classificação do vigor dá uma indicação de qualquer fitotoxicidade do tratamento do solo ou da semente. Uma classificação de 1 indica um vigor extremamente baixo enquanto que 10 é a melhor classificação de vigor.
As plantas de milho foram infestadas aos 12 D AP, o que corresponde à fase tardia de desenvolvimento vl colocando duas larvas de rosca preta em fase 3/4 na superfície do solo perto da base da planta. As plantas foram classificadas aos 3, 7 e 10 dias após a infestação (DAI) em relação ao número de plantas cortadas, assim como em relação aos danos por se alimentarem das folhas. A percentagem de redução do povoamento resultante do corte das plantas foi calculada dividindo o número de plantas cortadas pelo número de plantas presentes na altura da infestação. Os danos por se alimentarem das folhas foram calculados usando uma escala de classificação de 1 = sem danos até 10 = totalmente desfolhadas. Os resultados médios para os três recipientes para cada regime de tratamento estão apresentados na Tabela 2 a seguir. 42 ΡΕ1322165
Tabela 2. Eficácia do tratamento de semente com lambda-cihalotrina contra os danos causados no milho por rosca preta ao alimentarem-se.
Regime de Tratamento Vigor aos 12 DAP % de redução do povoamento aos 3 DAI Desfolhagem das plantas aos 3 DAI % de redução do povoamento aos 7 DAI Desfolhagem das plantas aos 7 DAI % de redução do povoamento aos 10 DAI Desfolhagem das plantas aos 10 DAI Nenhum 8,0 72,8 9,0 94, 4 9,3 100,0 10,0 Semente com λ-cihalotrina 125g/100Kg 9,0 13,9 4,3 16,7 5, 0 19,4 3,3 Semente com λ-cihalotrina 250g/100Kg 8,3 3,0 3,7 3,0 2,7 3,0 1,7 Semente com λ-cihalotrina 5 0 0g/10 OKg 8,3 0,0 2,0 0,0 2, 3 0, 0 1,0 Teflutrina no sulco 30g/ha 9,0 33,9 5, 0 48,0 6, 0 48,0 5,3 Teflutrina em banda 30g/ha 8,7 0,0 1,7 0,0 1,7 0, 0 0,3
Estes resultados demonstram que o tratamento das sementes com lambda-cihalotrina antes de plantar fornece uma protecção significativa às plantas de milho contra danos causados por rosca preta ao alimentar-se de rebentos/folhagem. Por exemplo, aos 7 DAI com a taxa mais baixa estudada (125 g/kg de semente), foi observada uma redução significativa tanto nos cortes das plantas (16,7% para o tratamento de sementes versus 94% para o controlo não tratado) como nos danos causados por se alimentarem folhas (5,0 para o tratamento de sementes versus 9,3 para o controlo não tratado). Adicionalmente, os recipientes plantados com sementes tratadas com lambda-cihalotrina a taxas de 250 e 500 g/100 kg de sementes, apresentaram essencialmente uma não redução do povoamento de cortes de plantas (3% e 0% para 250 e 500 g, respectivamente) e apenas baixos níveis de danos foliares (classificações de 43 PE1322165 2,7 e 2,3 para 250 e 500g, respectivamente). Este nível de protecção foi igual ao tratamento em banda no solo com teflutrina e superior ao tratamento no sulco com teflutrina. Quando os recipientes foram avaliados aos 10 DAI, não se observou um aumento nos cortes das plantas e apenas classificações ligeiramente mais elevadas de danos causados por alimentação para os tratamentos de sementes com lambda-cihalotrina quando comparado com as avaliações feitas aos 7 DAI. Em contraste, os recipientes controlo não tratados apresentaram 100 de cortes de plantas e desfolhagem completa aos 10 DAI. EXEMPLO 2
Este exemplo ilustra a eficácia do tratamento da semente de milho com uma combinação de teflutrina e tiametoxame contra danos em plantas causados por rosca preta.
As formulações de tratamento de sementes foram preparadas com teflutrina (disponível sob o nome comercial RAZE® 2.5 FS, da Wilbur Ellis Co.) e tiametoxame (3 — [ (2 — cloro-5-tiazolil)metil]tetrahidro-5-metil-N-nitro-4H-l, 3,5-oxadiazin-4-imina; CAS N° de Registo 153719-23-4). Adicionalmente, formulações de tratamento de sementes separadas foram preparadas a partir dos dois insecticidas em separado. Estas formulações foram aplicadas durante um minuto à temperatura ambiente em vinte e cinco gramas de semente de milho Pioneer (Cultivar PN3394) num tratador de 44 PE1322165 semente rotostático às taxas apresentadas na Tabela 3. As sementes tratadas foram deixadas a assentar destapada durante quatro até vinte e quatro horas antes da plantação.
As sementes tratadas e não tratadas (Híbrido Pioneer PN3394) foram plantadas numa mistura de solo franco limoso Dupo, 30% de Perlite, 20% de areia grossa (grau WB-10) em seis grupos de recipientes (20 polegadas L x 15 polegadas W x 8 polegadas D). Doze sementes foram plantadas por recipiente e três recipientes foram plantados para cada regime de tratamento.
As plantas de milho foram infestadas aos 12 dias após a plantação (DAP), o que corresponde à fase tardia de desenvolvimento VI colocando duas larvas de rosca preta da fase 3/4 na superfície do solo perto da base da planta. As plantas foram classificadas aos 10 dias após a infestação (DAI) em relação ao número de plantas cortadas, assim como em relação aos danos por se alimentarem das folhas. A percentagem de redução do povoamento devida ao corte das plantas foi calculada dividindo o número de plantas cortadas pelo número de plantas presentes na altura da infestação. Os danos por se alimentarem das folhas foram calculados usando uma escala de classificação de 1 = sem danos até 10 = totalmente desfolhadas. Os resultados médios para os três recipientes para cada regime de tratamento estão apresentados na Tabela 3 a seguir.
Foi calculado se uma combinação de insecticidas 45 PE1322165 fornecia sinergia na protecção contra danos por rosca conforme descrito por Colby, Robert S., em Weeds, 15(1): 20:22 (1967). O valor limiar (indicado como % de controlo) para a sinergia de uma combinação foi calculado como = (% de controlo para o tratamento A)*(% de controlo para o tratamento B)/100(n-l); em que n = número de componentes activos na combinação. Uma % de valor de controlo inferior ao valor limiar indica sinergia da combinação.
Os valores limiar para sinergia foram calculados para cada combinação apresentada na Tabela 3 através do método descrito acima. Os valores limiar para sinergia estão apresentados na Tabela 4.
Tabela 3: Protecção de plantas de milho contra danos por rosca preta com tratamentos de sementes com teflutrina, tiametoxame e combinações destes dois.
Tratamento Teflutrina (g/100 kg de semente) Tiametoxame (g/100 kg de semente) Redução na cultura (% aos 10 dias) Percentagem de controlo Sinergia RAZE 100 57, 6 57, 6 RAZE 200 58, 9 58, 9 RAZE 300 90, 6 90, 6 ADAGE 200 96,6 96,6 ADAGE 300 100 100 RAZE/AD 100 20 58,9 58, 9 Não RAZE/AD 200 200 56,3 56,3 Não RAZE/AD 300 200 60,3 60,3 Não RAZE/AD 100 300 51,3 51,3 Sim RAZE/AD 200 300 37,5 37, 7 Sim RAZE/AD 300 300 28,1 28,1 Sim Controlo não tratado 0 0 100 46 ΡΕ1322165
Tabela 4: Matriz dos valores limiar para sinergia da combinação (% de controlo) RAZE 0 100 RAZE Θ 200 RAZE 0 300 ADAGE @ 200 52,2 55,8 57, 6 ADAGE @ 300 53,4 57,1 58, 9
Os resultados deste teste mostram que as combinações de teflutrina e tiametoxame foram eficazes e, de facto, foram sinérgicas contra danos nas plantas causados por rosca preta para todos os níveis de teflutrina quando os níveis de tiametoxame eram de 300 g/100 kg de sementes (ou cerca de 0,3% em peso de semente).
Considerando o acima exposto, observa-se que as muitas vantagens da invenção são atingidas e são obtidos outros resultados vantajosos.
Lisboa, 9 de Agosto de 2007

Claims (19)

  1. PE1322165 1 REIVINDICAÇÕES 1. Método para reduzir os danos causados por uma praga a sementes e/ou rebentos e folhagem de uma planta que se desenvolveu a partir de uma semente, método esse que compreende tratar as sementes não semeadas com uma combinação que compreende tiametoxame e teflutrina em que o tiametoxame é aplicado a uma taxa superior a 200 g/100 kg de semente.
  2. 2. Método conforme estabelecido na reivindicação 1, em que a combinação que compreende tiametoxame e teflutrina é incluída num revestimento da semente.
  3. 3. Semente que foi tratada através do método estabelecido na reivindicação 1.
  4. 4. Semente conforme estabelecido na reivindicação 3, em que a semente é seleccionada a partir de um grupo que consiste em milho, feijão de soja, algodão, arroz, sorgo, beterraba sacarina, trigo, cevada, centeio, girassol, tomate, cana de açúcar, tabaco, colza e aveia.
  5. 5. Semente conforme estabelecido na reivindicação 3, em que a semente é seleccionada a partir do grupo que consiste em semente de milho, feijão de soja e algodão. 2 ΡΕ1322165
  6. 6. Semente conforme estabelecido na reivindicação 3, em que a semente é uma semente de milho.
  7. 7. Semente conforme estabelecido na reivindicação 3, em que a semente é uma semente transgénica.
  8. 8. Composição de tratamento de semente para o tratamento de sementes não semeadas que compreende tiametoxame e pelo menos uma piretrina ou um piretróide sintético seleccionado a partir do grupo que consiste em flumetrina, cadetrina, tetrametrina, fenotrina, empentrina, cifenotrina, praletrina, imiprotrina, aletrina e bioaletrina.
  9. 9. Semente que está protegida contra múltiplas pragas que compreende uma semente que tem pelo menos um gene heterólogo que codifica a expressão de uma proteína que é activa contra uma primeira praga e, adicionalmente, tem aderida a si uma combinação que compreende tiametoxame e teflutrina, em que o tiametoxame está presente numa quantidade superior a 200 g/100 kg de sementes.
  10. 10. Semente conforme estabelecido na reivindicação 9, em que pelo menos um gene heterólogo codifica a expressão de uma proteína que é activa como insecticida.
  11. 11. Semente conforme estabelecido na 3 ΡΕ1322165 reivindicação 10, em que o gene deriva originalmente de um microrganismo seleccionado a partir do grupo que consiste em Bacillus, Rhizobium, Pseudomonas, Serratia, Trichoderma, Glomus, Gliocladium e fungos micorrizais.
  12. 12. Semente conforme estabelecido na reivindicação 11, em que a proteína é activa contra o rosca preta do milho.
  13. 13. Semente conforme estabelecido na reivindicação 11, em que a proteína é activa contra broca do milho Europeia.
  14. 14. Semente conforme estabelecido na reivindicação 13, em que o gene deriva originalmente de um microrganismo Bacillus sp.
  15. 15. Semente conforme estabelecido na reivindicação 14, em que o gene deriva originalmente do Bacillus thuringiensis.
  16. 16. Semente conforme estabelecido na reivindicação 15, em que o gene é um que codifica a produção de uma delta-endotoxina Cry3Bb modificada.
  17. 17. Semente conforme estabelecido na reivindicação 9, em que a semente é seleccionada a partir de um grupo que consiste em milho, feijão de soja, algodão, arroz, sorgo, beterraba sacarina, trigo, cevada, centeio, 4 ΡΕ1322165 girassol, tomate, cana de açúcar, tabaco, colza e aveia.
  18. 18. Método de acordo com a reivindicação 1, em que a taxa em que o tiametoxame actua sinergicamente com a teflutrina para reduzir os danos por pragas é de pelo menos 300 g/100 kg de semente.
  19. 19. Semente de acordo com a reivindicação 9, em que a referida semente tem aderida a si teflutrina e tiametoxame, e o tiametoxame está presente numa quantidade de pelo menos 300 g/100 kg de semente. Lisboa, 9 de Agosto de 2007
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