BRPI1106960A2 - anel vedante - Google Patents

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BRPI1106960A2
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sealing ring
sealing
sealing lip
tree
obtuse cone
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BRPI1106960-0A
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Inventor
Rolf Drucktenhengst
Udo Eping
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Freudenberg Carl Kg
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    • FMECHANICAL ENGINEERING; LIGHTING; HEATING; WEAPONS; BLASTING
    • F16ENGINEERING ELEMENTS AND UNITS; GENERAL MEASURES FOR PRODUCING AND MAINTAINING EFFECTIVE FUNCTIONING OF MACHINES OR INSTALLATIONS; THERMAL INSULATION IN GENERAL
    • F16JPISTONS; CYLINDERS; SEALINGS
    • F16J15/00Sealings
    • F16J15/16Sealings between relatively-moving surfaces
    • F16J15/32Sealings between relatively-moving surfaces with elastic sealings, e.g. O-rings
    • F16J15/3204Sealings between relatively-moving surfaces with elastic sealings, e.g. O-rings with at least one lip
    • F16J15/3208Sealings between relatively-moving surfaces with elastic sealings, e.g. O-rings with at least one lip provided with tension elements, e.g. elastic rings
    • F16J15/3212Sealings between relatively-moving surfaces with elastic sealings, e.g. O-rings with at least one lip provided with tension elements, e.g. elastic rings with metal springs

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Abstract

ANEL VEDANTE. A presente invenção refere-se a um anel vedante, especialmente a um anel vedante de árvore radial , para o fechamento vedante de um compartimento interno (6) que circunda ao menos parcialmente uma árvore (7), de um compartimento externo (5) com um lábio vedante (2), limitado por uma primeira e uma segunda superfície de camisa de cone obtuso (3, 4), sendo que em uma direção axial (11), a primeira face de camisa de cone obtuso (3) está orientada na direção do compartimento externo (5), ao passo que a segunda superfície de camisa de cone obtuso (4) está orientada na direção do compartimento interno (6) e a segunda superfície de camisa de cone obtuso (4) está orientada para o compartimento interno (6), sendo as superfície de camisa de cone obtuso (3, 4), na posição montada, estão interligadas através de uma superfície de contacto anelar (23) do lábio vedante (2), que encosta na árvore (7), sendo que a primeira superfície da camisa de cone obtuso (3) forma com a árvore (7), na posição montada, um primeiro ângulo (<225>) de 23 - 40<198>, em que um diâmetro interno (24) da superfície de contato (23) anelar que encosta na árvore (7), na posição montada, é de 1 - 15 mm dependendo do diâmetro da respectiva árvore (7) a ser vedada.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "ANEL VE-
DANTE".
Descrição Campo Técnico
A presente invenção refere-se à vedação de aberturas de aloja-
mentos que são transfixados por uma árvore, com o uso de anéis vedantes, sendo que estes anéis vedantes separam um compartimento interno, que ao menos parcialmente circunda a árvore, de um compartimento interno. No caso, no compartimento interno pode ser um compartimento interno de um alojamento que é separado por um anel vedante diante de um compartimen- to externo, circundando o alojamento, ou eventualmente estanque a pres- são, de maneira que nem líquidos, gases e/ou aerossóis podem escapar do compartimento interno do alojamento, e tão pouco pode se produzir introdu- ção de material a partir do compartimento externo no compartimento interno do alojamento. Por conseguinte, a invenção também abrange alojamentos com um anel vedante deste tipo. Estado da Técnica
A partir da patente européia EP 1 156 242 B1 passou a ser co- nhecido um anel vedante conformado como um anel vedante de árvore radi- al que é constituído de um corpo de suporte anelar metálico e um lábio ve- dante ali aplicado. O anel vedante de árvore radial na posição montada é transfixado por uma árvore, em que o lábio vedante separa um lado hidráuli- co, especialmente em regime pressurizado, ou seja, um compartimento in- terno ou compartimento interno de um alojamento, de um lado atmosférico, ou seja, um compartimento externo com ação vedante. Além disso, o lábio vedante será comprimido contra a árvore por meio de uma mola espiralada anelar e, além disso, um lábio vedante adicional, orientado no sentido do lado da atmosfera pode ainda reduzir adicionalmente a penetração de sujei- ras na direção do lado hidráulico e, portanto, na direção do compartimento interno do alojamento. Essencialmente, o lábio vedante é conformado por duas faces laterais de cone obtuso, sendo que a primeira face da camisa de cone obtuso está orientada na direção do lado da atmosfera, ou seja, no Ia- do do compartimento externo, e a segunda face de camisa de cone obtuso está voltada na direção do lado hidráulico, ou seja, na direção do comparti- mento interno. A primeira face de camisa de cone obtuso apresenta uma dobra de maneira que em estado não montado do anel vedante pode ser conformado um ângulo α entre a direção axial e a primeira face da camisa de cone obtuso, na região da face de contacto do lábio vedante, na árvore, da ordem de 35° - 65°, preferencialmente 45° - 60°. O ângulo β da segunda face de camisa de cone obtuso na direção axial, em estado não montado é de 15° - 30°, preferencialmente 17° - 22°. Na posição montada do anel ve- dante com árvore, os ângulos α e β apresentam aproximadamente tamanho idêntico, com valores situados entre 20° e 50°, preferencialmente 30°. Esta modificação dos ângulos α, β em estado não montado, comparado com a posição montada, é atribuível a um encobrimento, em virtude do qual na in- trodução da árvore no anel vedante se verifica uma penetração que produz esta alteração angular e por outro lado a circunferência do lábio vedante é elasticamente alargado por ocasião da montagem da árvore.
No documento DE 24 58 773 A1 é descrito uma vedação, espe- cialmente para árvores giratórias, que consiste de um corpo de apoio metáli- co anelar no qual está aplicado um lábio vedante. Para evitar dobras basea- do na solicitação de pressão pela pressão incidente no compartimento inter- no do alojamento, a face orientada na direção do compartimento externa, limitadora do lábio vedante, é conformada isenta de dobras. Além disso, descontinuidades precisamente nesta face que limita o lábio vedante na di- reção do compartimento externo, por ocasião da montagem da árvore possi- velmente resultaria em um dobramento, ou seja, em um dobramento des- cendente do lábio vedante. Isto pode precisamente ser reduzido ou evitado por esta conformação isenta de dobras, ou seja, conformação sem desconti- nuidade. No caso, o ângulo entre esta face limitadora do lábio vedante, na região da face de contacto do lábio vedante na árvore - antes da montagem da árvore - é no mínimo de 35°. Baseado no encobrimento, este ângulo na posição montada na vedação com a árvore, pode ser menor. Além disso, baseado em uma sobre pressão relativa, eventualmente reinante no compar- timento interno do alojamento, o valor para este ângulo poderia ser adicio- nalmente reduzido.
Anéis vedantes cujos lábios vedantes são limitados por faces cônicas que se interseccionam, ou seja, através de faces laterais de faces de camisa de cone obtuso, serão assim, comumente, empregadas como vedações na região das aberturas do alojamento, onde os alojamentos são transfixados por uma árvore. Comumente, o lábio do anel vedante - referido a face a ser vedada, ou seja, a árvore a ser introduzida no anel vedante - apresenta um encobrimento radial de maneira que na introdução da árvore no anel vedante, o lábio vedante é radialmente protendido e alargado. Base- ado na protensão radial, o lábio vedante circunda a superfície, ou seja, a árvore a ser vedada, de uma forma vedante. No caso de grandes diâmetros internos >20 mm da face de contacto do lábio vedante em formato anelar que se forma na árvore, o encobrimento previamente realizado do lábio ve- dante em relação à superfície da árvore a ser vedada praticamente não e- xerce influência sobre a largura axial da superfície de contacto. Isto é atribu- ível ao fato de que anéis vedantes com grandes diâmetros e grandes com- primentos circunferenciais de lábios vedantes correlatos, por ocasião de sua montagem na árvore, podem ser alargados sem problemas pela extensão do encobrimento, sem que isto tivesse uma influência desfavorável sobre a for- ça de compressão radial do lábio vedante sobre a superfície a ser vedada e, portanto, sobre a largura axial da superfície de contacto. Quanto menor, to- davia, forem os diâmetros da árvore e, portanto, também os diâmetros inter- nos das superfícies de contacto anelares dos anéis vedantes, tanto menor será a possível dilatação do lábio vedante sobre a circunferência. Por con- seguinte, com o decrescente raio da árvore, ou seja, diâmetro interno da su- perfície de contacto do lábio vedante, pode-se apresentar na árvore um alar- gamento precisamente desta face de contacto devido a uma deformação indesejadamente e força de compressão do lábio vedante na superfície a ser vedada. Uma expansão da superfície de contacto ocasiona, todavia, um desgaste maior do lábio vedante, bem como um comportamento vedante pior e não diferenciado. Caso, além disso, a face de contacto estiver deslo- cado de modo reforçado na direção do compartimento externo, ou seja, na direção da atmosfera, então - especialmente na operação de partida - para- da - no lábio vedante podem ser formados repetidos riscos ou entalhes es- pecialmente no cão de lubrificação insuficiente. Desta maneira, podem se formar vazamentos na operação do lábio vedante. Descrição da Invenção
A presente invenção tem por objetivo prover um anel vedante, ou seja, um alojamento aperfeiçoado com um anel vedante desta natureza, sendo que este anel vedante deve apresentar boas propriedades de uso du- rante um período de utilização longo, também quando tiver apenas um diâ- metro reduzido.
De acordo com a invenção esta tarefa será solucionada pelos objetos das reivindicações independentes. Modalidades vantajosas são obje- tos das reivindicações dependentes. Como um aspecto da invenção é proposto um anel vedante, es-
pecialmente um anel vedante de árvore radial para separação vedante de um compartimento interno, que circunda a árvore ao menos parcialmente, de um compartimento externo, que também envolve a árvore ao menos parci- almente. Este anel vedante está provido com um lábio vedante que é Iimita- do por uma primeira e uma segunda face de camisa de cone obtuso. No ca- so, a primeira face de camisa de cone obtuso está projetada na direção do compartimento externo, ao passo que a segunda superfície de camisa de cone obtuso se projeta axialmente na direção do compartimento interno. A- lém disso, na posição montada, as superfícies de camisa de cone obtuso, através de uma face de contacto do lábio vedante anelar, que encosta na árvore, estão interligadas. A primeira superfície da camisa de cone obtuso forma com a árvore na posição montada, um primeiro ângulo de 23° - 40°. O diâmetro interno da face de contacto anelar que encosta na árvore é no ca- so, na posição de montagem de 1 - 15 mm, dependendo do diâmetro da respectiva árvore a ser vedada.
Vantajosamente, com uma conformação desta natureza do lábio vedante, não obstante o encobrimento da superfície a ser vedada, é possível conformar uma largura axial reduzida da face de contacto na posição mon- tada com a árvore.
Uma árvore pode estar de disposta transfixando de tal maneira um alojamento, ou seja, uma abertura de alojamento, que a árvore está cir- cundada tanto pelo compartimento interno do alojamento como também pelo compartimento externo que envolve o alojamento. Na abertura do alojamen- to que é transfixada pela árvore, poderá ser introduzido um anel vedante pára a vedação, ou seja, separação do compartimento interno de acordo com a finalidade, em relação ao compartimento externo. O compartimento interno do alojamento pode no caso apresentar líquidos, gases, aerossóis ou semelhantes produtos e pode se encontrar em regime de pressão majorada em relação ao compartimento interno. Por conseguinte, o anel vedante evita uma saída dos líquidos, gases, aerossóis ou semelhantes produtos que es- tão integrados no compartimento interno do alojamento. Além disso, o anel vedante evita uma introdução de material desde o compartimento externo para o compartimento interno. Desta maneira poderá ser vantajosamente evitada à formação de impurezas do compartimento interno e dos líquidos, gases, aerossóis ou semelhantes produtos ali integrados resultantes impure- zas originárias do compartimento externo. O lábio vedante do anel vedante, que produz essencialmente e
na posição montada com a árvore a separação do compartimento externo do compartimento interno, é limitada por duas faces d camisa de cone obtuso. Em outras palavras, o lábio vedante é limitado por faces de camisa cônica que se interseccionam. Em estado não montado e eventualmente sem tra- ços de desgaste, as faces de camisa de cone obtuso do lábio vedante po- dem estar interligadas através de uma aresta de contacto de formato circu- lar. Quando agora a árvore estiver sendo introduzida, o anel vedante será movido para a posição montada e em virtude de um encobrimento, o lábio vedante será de tal modo comprimido contra a árvore que é formada uma face de contacto anelar no lábio vedante, com a qual o lábio vedante então passa a encostar na árvore. No caso, com a expressão "encobrimento", ou seja, um encobrimento radial, deve ser compreendido uma diferença entre o raio da árvore e o raio relativamente menor do lábio vedante em estado não montado. Caso a árvore for introduzida no anel vedante, então em virtude deste encobrimento o lábio vedante será alargado na direção circunferencial, surgindo à superfície de contacto anelar com o lábio vedante, com o qual o lábio vedante fica encostado na árvore. No caso, em estado não montado, o lábio vedante, entre as duas superfícies de camisa de cone obtuso, também pode ser conformada arredondada. Com a expressão de "direção axial" de- ve-se compreender a direção ao longo da árvore na posição montada com o anel vedante.
O diâmetro interno da superfície de contacto anelar que encosta
na árvore, e, portanto, o diâmetro da árvore, na posição montada pode ser de 3 a 15 mm.
No caso desses diâmetros internos pequenos, ou seja, diâme- tros de árvores, em virtude das modalidades acima citadas e a seguir descri- tas do anel vedante, poderá ser conformada a desejada reduzida largura axial da superfície de contacto. Desta maneira, especialmente esses peque- nos diâmetros de árvores, ou seja, diâmetros internos poderá ser assegura- da maior robustez do anel vedante. Além disso, o surgimento de riscos ou de fissuras no lábio vedante, especialmente no caso de lubrificação insuficiente, especialmente na operação de partida-parada, pode ao menos ser reduzido. Além disso, o anel vedante, especialmente no tocante a sua ação vedante, é menos sensível especialmente em relação a uma excentricidade de árvore eventualmente incidente e em relação à pressão.
Uma disposição centrada desta natureza da face de contacto, na qual as parcelas da face de contacto, dispostas na direção do compartimen- to externo e do compartimento interno, será aferida, isto é conformada quase na mesma extensão ou tamanho, podendo ser alcançado por um primeiro ângulo na posição montada de 23° - 40°. A conformação da face de contacto pode, além disso, ser aperfeiçoada por um primeiro ângulo de 28° - 35°. Esta conformação da face de contacto pode ser reforçada por
uma conformação correspondente de um segundo ângulo, disposto entre a segunda superfície de camisa de cone obtuso e a árvore na posição monta- da. Este segundo ângulo pode ser de 37° - 57°, preferencialmente, 42° - 52°. Por uma conformação desta espécie de segundo ângulo pode também ser conformada a largura da face de contacto, com redução e as parcelas da face de contacto no compartimento externo e do compartimento interno po- dem ser conformados de forma por um acabamento deste tipo do segundo ângulo, também a largura da face de contacto pode ser minimizada e as par- tes da face de contacto no compartimento externo e no compartimento inter- no podem ser conformadas balanceadas.
De tal modo primeiro e segundo ângulos vantajosos na posição montada do anel vedante com a árvore, na montagem torna-se conformar os mesmos de modo reforçado pelo fato de o primeiro e o segundo ângulo, em estado não montado, apresentarem um valor previamente regulado e cor- respondente.
Assim sendo, o primeiro ângulo, em estado não montado pode ter um valor de 37° - 50° de preferência 42° - 45°. Em estado não montado, o segundo ângulo pode apresentar um valor de 30° - 45° e de preferência de 35° - 40°
Com primeiro e segundo ângulos assim previamente ajustados em estado não montado do anel vedante, os vantajosos primeiro e segundo ângulos, na posição montada do anel vedante, com a árvore, podem ser a- presentados após a montagem da árvore no anel vedante.
Além disso, o anel vedante pode apresenta um lábio vedante a- dicional que está disposto no compartimento externo e/ou se estende na di- reção do compartimento externo. Vantajosamente com este lábio vedante adicional poderá ser reduzido ou evitado ou adicionalmente uma penetração de material do compartimento externo no compartimento interno e, portanto, pode-se reagir a formação de impurezas no compartimento interno.
Entre o lábio vedante e o lábio vedante adicional, além disso, pode se encontrar um compartimento intermediário. Este compartimento in- termediário é limitado pelos lábios vedantes, sendo vedado por ambos os lábios vedantes. Neste compartimento intermediário, na posição montada com a árvore poderá ser introduzido um lubrificante como, por exemplo, gra- xa, óleo, grafite, teflon ou semelhantes produtos. Desta maneira, o compar- timento intermediário, vantajosamente integrado entre os dois lábios vedan- tes, pode servir de reservatório para lubrificante.
Além disso, o anel vedante pode apresentar um corpo de supor- te anelar de sustentação. Este corpo de suporte anelar de sustentação pode ser produzido de metal ou de outro material resistente à temperatura e a de- formação. Essencialmente, este corpo de suporte de sustentação anelar po- de ser conformado como uma luva.
Através deste corpo de suporte anelar de sustentação, o anel vedante pode ao todo ser estabilizado e enrijecido. Desta maneira, a mane- abilidade, especialmente na montagem, é simplificada. Além disso, pelo cor- po de apoio anelar de sustentação essencialmente o formato externo e a dimensão do anel vedante são predeterminados. O anel vedante pode ser montado com resistência permanente no seu compartimento de montagem dentro de um alojamento.
Além disso, o anel vedante pode apresentar um segmento em formato de cilindro oco, no qual o lábio vedante está de tal modo vinculado que uma face de camisa interna do segmento em formato cilíndrico oco con- verge na primeira face de camisa de cone obtuso. A primeira face de cone obtuso, que converge diretamente na
face de camisa interno do segmento em formato de cilindro oco, poderá ser conformada isenta de dobras. Baseado na ausência de descontinuidades, ou seja, pontos de dobras, na primeira face lateral de cone obtuso, poderá ser evitado um dobramento ou escamoteamento do lábio vedante por ocasião da montagem da árvore dentro do anel vedante.
Além disso, o corpo de apoio anelar, de sustentação, pode estar unido com o lábio vedante adicional através de um segmento em formato de cilindro oco. Por conseguinte, o compartimento intermediário disposto entre os dois lábios vedantes e conformado pelo segmento em formato de cilindro oco pode ser conformado de tal maneira que um volume correspondente desejado, por exemplo, para um reservatório de lubrificante, pode ser otimi- zado. Além disso, no lábio radial afastado do lábio vedante pode estar previsto um elemento anelar fixador, com o qual o lábio vedante pode ser comprimido contra a árvore na posição montada.
Um elemento fixador deste tipo pode ser conformado como mola espiral anelar. O elemento fixador apresenta uma aplicação de força radial. O elemento fixador pode ser conformado como componente separado, por exemplo, de metal, ou pode está conformado de modo integral com o lábio vedante com o material elástico. Assim sendo, também se pode imaginar que o elemento fixador seja conformado de um material idêntico ou similar como o lábio vedante e integral com este lábio.
Vantajosamente, pelo elemento fixador poderá ser gerada uma força de compressão adicional, com o qual, em aditamento a outras forças possíveis, também poderá ser conformada a face de contacto. Assim sendo, por exemplo, por uma alteração do plano de atuação da ação de força radial do elemento fixador, torna-se possível alterar a posição bem como a con- formação da superfície de contacto.
No caso, o plano atuante da ação de força radial do elemento fi- xador, diante de um plano de contacto, o lábio vedante poderá estar defasa- do axialmente na direção do compartimento externo, isto pode ocorrer tanto na posição montada e/ou como também em estado não montado do anel vedante. Com um posicionamento deste tipo do elemento fixador poderá também ser logrado maior robustez especialmente em relação à excentrici- dade da árvore e uma sujeição de pressão correspondente a partir do com- partimento interno. Os ângulos das superfícies de camisa de cone obtuso relativamente à superfície a ser vedada, são assim permanentemente está- veis durante todo o período de uso do anel vedante.
O anel vedante, bem como o lábio vedante adicional como tam- bém o segmento em formato de cilindro oco, podem ser conformados de material idêntico ou de materiais diversos. Todos os componentes acima mencionados podem ser conformados de um material de elasticidade idênti- ca ou diversa. Os componentes acima mencionados podem ser conforma- dos de um material idêntico ou de material diverso bem como de material de idêntica elasticidade, ou seja, elasticidade variável. Os componentes acima mencionados podem ser conformados em combinação variada em sentido recíproco de forma inteiriça ou em várias seções. Assim sendo, podem ser injetados reciprocamente de materiais idênticos ou diferentes ou podem a- presentar outro corpo de apoio para a estabilização, sobre o qual é injetado o material elástico. O segmento em formato de cilindro oco pode estar inje- tado no corpo de apoio anelar de sustentação ou pode estar unido de outra maneira com o corpo.
Segundo outro aspecto da invenção, é proposto um alojamento com um anel vedante conforme acima descrito. Um alojamento deste tipo apresenta uma vedação mais robusta e menos sensível, com menor desgas- te, durante a operação, também quando o anel vedante empregado, durante o seu uso ordenado, adequado ao diâmetro da árvore a ser vedada, apre- sentar apenas um diâmetro interno de 3 - 15 mm. Breve Descrição das Figuras
As Figuras mostram esquematicamente: figura 1 um anel vedante em estado não montado, figura 2 um anel vedante em estado montado com uma árvore. Descrição da Invenção A figura 1 apresenta um anel vedante 1 em estado não montado.
Este anel vedante 1 é provido de um lado vedante 2, que é limitado por uma primeira superfície de camisa de cone obtuso 3 e por uma segunda superfí- cie de camisa de cone obtuso 4. A primeira superfície de camisa de cone obtuso 3 se projeta η à direção de um compartimento interno 5, ao passo que a segunda superfície de camisa de cone obtuso 4 se projeta na direção de um compartimento interno 6. Como um anel vedante 1 deste tipo pode ser usado para vedar, por exemplo, uma árvore 7 que transfixa uma abertura de alojamento, o compartimento interno 6 pode representar um comparti- mento interno do alojamento enquanto que o compartimento externo 5 cir- cunda o alojamento.
No estado representado, não montado, também está represen- tado à árvore 7 a ser posteriormente introduzida, a fim de ilustrar um enco- brimento 9 do lábio vedante 2. Entre a primeira superfície de camisa de cone obtuso 3 a árvore 7 a ser posteriormente introduzida, se encontra um primei- ro ângulo β e entre a segunda superfície de camisa de cone obtuso 4 e a árvore 7 a ser posteriormente introduzida, encontra-se um segundo ângulo a.
Além disso, o anel vedante 1 está provido de um lábio vedante adicional, orientado em direção axial 11 na direção no sentido do compar- timento externo 5. Entre os dois lábios vedantes 2, 10 está previsto um com- partimento intermediário 12. Pelos dois lábios vedantes 2, 10 o comparti- mento interno 12 será fechado de modo estanque diante do compartimento externo 5 e/ou diante do compartimento interno 6.
Também, o anel vedante 1 está provido de um corpo de apoio anelar de sustentação 13 que serve para estabilização, enrijecimento e con- formação externa do anel vedante 1. Baseado na conformação complemen- tar do formato externo do anel vedante 1 é viabilizado o emprego simples do anel vedante 1 em uma abertura de alojamento 14 de um alojamento 15. Além disso, o anel vedante apresenta um segmento 16 em formato de cilin- dro oco, no qual o lábio vedante 12 está de tal modo acoplado que uma su- perfície de camisa interna 17 do segmento 16 em formato de cilindro oco converge, sem alterações de direção saltiformes, na segunda superfície de camisa de cone obtuso 3. A primeira superfície de camisa de cone obtuso 3, que se estende desde o ponto do acoplamento 18 da superfície de camisa interna 17 na primeira superfície da camisa de cone obtuso 3 até a aresta de contacto 8, PE conformada isenta de dobras. O segmento 16 em formato de cilindro oco está vinculando ao
corpo de suporte anelar, de sustentação 13, estando unido com o lado ve- dante 10 adicional bem como com o lábio vedante 2. Além disso, o anel ve- dante 1 apresenta no lado radialmente afastado em relação ao lábio vedante 2, um elemento fixador anelar 20, com o qual o lábio vedante 2, na posição montada, é comprimido contra a árvore 7. No caso, um plano atuante 21 di- ante de uma ação energética radial do elemento fixador 20 de um plano de contacto 22 fixado pela aresta de contacto 8 de formato circular, é defasada em direção 11 axial no sentido do compartimento externo 5.
A figura 1 apresenta, além disso, outros parâmetros Pd, S, Shl e do lábio vedante 1 em estado não montado que são especificados mais de- talhadamente no seguinte exemplo de execução. Exemplo de execução:
Variação das medidas de uma possível modalidade conforme
mostrado na figura 1.
Parâmetro Áreas de valores vantajosas Áreas de valores preferidas PD 0,8-1,6 mm 1,1-1,3 mm S 0,6-1,2 mm 0,8-1,0 mm Sh 0,4-1,1 mm 0,6-0,9 mm E 0,4-1,0 mm 0,6-0,8 mm α 30-45° 35-40° β 37-50° 42-45°
Na modalidade apresentada na figura 1 todas as combinações dos valores acima mencionados pelos parâmetros são admissíveis e podem ser empregados.
A figura 2 apresenta um anel vedante 1 da fig. 1 na posição montada em relação à árvore 7. No caso, na posição montada, o primeiro ângulo β - e o segundo ângulo α - é diferente do que o primeiro ângulo β e o segunda ângulo α em estado não montado. Além disso, na montagem da árvore 7 é conformada uma face de contacto 23.
Na posição montada, o diâmetro interno 24 da face de contacto 23 corresponde ao diâmetro a ser vedado da árvore 7. Da mesma maneira, o plano atuante 21 na posição montada, ocupa outra posição em relação ao plano de contacto 21 do que em estado não montado.

Claims (15)

1. Anel vedante, especialmente anel vedante de árvore ra- dial, para a separação vedante de um compartimento interno (6) que circun- da ao menos parcialmente uma árvore (7), de um compartimento externo (5) com um lábio vedante (2) limitado por uma primeira e uma segunda superfí- cie de camisa de cone obtuso (3, 4), em que em uma direção axial (11), a primeira superfície de camisa de cone obtuso (3) está orientada na direção do compartimento externo (5), ao passo que a segunda superfície de camisa de cone obtuso (4) está orientada na direção do compartimento interno (6) e as superfícies de camisa de cone obtuso (3, 4), em posição montada estão interligados através de uma superfície de contacto (23) do lábio vedante (2), em formato anelar e encostada na árvore (7), em que a primeira superfície de camisa de cone obtuso (3), na posição montada, forma com a árvore (7) um primeiro ângulo (β1) de 23 - 40°, em que um diâmetro interno (24) da su- perfície de contacto (23) anelar que encosta na árvore (7), na posição mon- tada, é de 1 -15 mm, dependendo do diâmetro da respectiva árvore (7) a ser vedada.
2. Anel vedante de acordo com a reivindicação 1, caracte- rizado pelo fato de que o primeiro ângulo (β1) na posição montada é de 28 - 35°
3. Anel vedante de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a segunda superfície de camisa de cone obtuso (4), na posição montada, forma com a árvore (7) um segundo ângulo (a') de 37 - 57°.
4. Anel vedante de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o primeiro ângulo (β), em estado não montado, é de 37 - 50°.
5. Anel vedante de acordo com a reivindicação 3, caracte- rizado pelo fato de que o segundo ângulo (a) em estado não montado é de 30 - 45°.
6. Anel vedante de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o anel vedante (2) apresenta um lábio vedante (10) adicional, in- tegrado no compartimento externo (5).
7. Anel vedante de acordo com a reivindicação 8, caracte- rizado pelo fato de que entre o lábio vedante (2) e o lábio vedante adicional (10) está previsto um compartimento intermediário (12).
8. Anel vedante de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o anel vedante (1) possui um corpo de suporte anelar, de sus- tentação (13).
9. Anel vedante de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o vedante (1) apresenta um segmento (16) em formato de cilin- dro oco, no qual o lábio vedante (2) está de tal modo fixado que uma face lateral interna (17) do segmento (16) em formato de cilindro oco converge na primeira superfície de camisa de cone obtuso (3).
10. Anel vedante de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a primeira superfície de camisa de cone obtuso (3) é conformada isenta de dobras.
11. Anel vedante de acordo com uma das reivindicações 9 ou 10, caracterizado pelo fato de que o corpo de suporte anelar, de sustentação (13), através de um segmento (16) em formato de cilindro oco está unido com o lábio vedante adicional (10).
12. Anel vedante de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que no lado radial afastado do lábio vedante (2) está disposto um e- Iemento fixador (20) anelar, com o qual o lábio vedante (2), na posição mon- tada, pode ser comprimido contra a árvore (7).
13. Anel vedante de acordo com a reivindicação 12, caracte- rizado pelo fato de que um plano atuante (21) de uma ação energética radial do elemento fixador (20) em relação ao plano de contacto (22), encontra o lábio vedante (2) axialmente defasado na direção do compartimento externo (5).
14. Anel vedante de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o lábio vedante (2) apresenta uma torção de retorno.
15. Alojamento com anel vedante (1) como definido em uma das reivindicações precedentes.
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