BRPI0819346B1 - revestimento de estruturação, máquina de produção de papel de tecido, seção de prensagem, método de fabrico de trama de papel de tecido creped e método de reconstrução de máquina de produção de papel de tecido - Google Patents

revestimento de estruturação, máquina de produção de papel de tecido, seção de prensagem, método de fabrico de trama de papel de tecido creped e método de reconstrução de máquina de produção de papel de tecido Download PDF

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J Lafond John
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Description

(54) Título: REVESTIMENTO DE ESTRUTURAÇÃO, MÁQUINA DE PRODUÇÃO DE PAPEL DE TECIDO, SEÇÃO DE PRENSAGEM, MÉTODO DE FABRICO DE TRAMA DE PAPEL DE TECIDO CREPED E MÉTODO DE RECONSTRUÇÃO DE MÁQUINA DE PRODUÇÃO DE PAPEL DE TECIDO (51) Int.CI.: D21F 11/00; D21F 7/08; D21F 3/02 (30) Prioridade Unionista: 20/11/2007 SE 0702543-0 (73) Titular(es): ALBANY INTERNATIONAL CORP.
(72) Inventor(es): INGVAR BERNDT ERIK KLERELID; CARY P. JOHNSON; MAGNUS HULTCRANTZ; BO-CHRISTER ABERG; JOHN J. LAFOND
1/12 “REVESTIMENTO DE ESTRUTURAÇÃO, MÁQUINA DE PRODUÇÃO DE PAPEL DE TECIDO, SEÇÃO DE PRENSAGEM, MÉTODO DE FABRICO DE TRAMA DE PAPEL DE TECIDO CREPED E MÉTODO DE RECONSTRUÇÃO DE MÁQUINA DE PRODUÇÃO DE PAPEL DE TECIDO”
Relatório Descritivo
A presente invenção diz respeito a um revestimento de estruturação para estruturar uma trama de tecido de fibra úmida num processo de prensagem numa seção de prensagem de uma máquina de fabricação de tecido compreendendo este revestimento de estruturação uma camada transportadora e uma ca10 mada estruturada que entra em contato com a trama de tecido de fibra e é sustentada pela camada transportadora, tendo esta camada estruturada uma estrutura entrelaçada tridimensional que compreende fios na direção longitudinal e transversal trançados um no outro e formando elevações e depressões que são definidas pelas elevações, sendo estas elevações, como as depressões, repetidas e distribuídas na direção longitudinal e transversal do revestimento de estruturação para formar um padrão de pequenas superfícies unitárias poligonais e geometricamente idênticas que estão localizadas adjacentes umas às outras e têm linhas de limite comuns, tendo cada uma das pequenas superfícies unitárias uma área a e cobrindo uma diversidade de depressões com profundidade média d, nas quais a posição e o alinha20 mento de cada pequena superfície unitária são definidos pelo fato de que os cantos delas coincidem com as elevações que são deslocadas uma em relação à outra e formadas por quatro fios longitudinais consecutivos.
A invenção também se refere a um método de fabrico de uma trama de papel tecido encrespado com alto volume em uma máquina de fabricação de papel, com25 preendendo esse método.
Petição 870180032924, de 24/04/2018, pág. 7/12
2/26 a formação de trama de tecido de fibras numa seção úmida que inclui uma caixa de entrada, um rolo de formação e uma primeira passada do tecido próximo e em contato com o rolo de formação, prensar a trama de fibras formada numa seção de prensagem que compreende um elemento de primeira prensa e um elemento de segunda prensa, definindo esses elementos de prensa um nip de prensa entre eles com uma pressão predeterminada, um primeiro tecido em forma de feltro de prensa num ciclo contínuo em volta de uma diversidade de rolos-guia e através do referido nip de prensa em conjunto e em contato com a trama de fibras formadas, sendo o elemento da segunda prensa disposto dentro do ciclo do feltro de prensa correndo uma segunda passada do tecido num ciclo contínuo em volta de uma pluralidade de rolos-guias e através de dito nip de prensa em conjunto e em contato com a trama de tecido de fibras formadas, estando o elemento da primeira prensa disposto dentro do ciclo contínuo do segundo tecido, e um rolo de transferência disposto dentro do ciclo do segundo revestimento,
- secar a trama estruturada de tecido de fibras numa seção de secagem que inclui uma superfície de secagem e
- encrespar a trama de fibras secas a partir da superfície de secagem com uma raspa de encrespamento de forma que uma trama de papel tecido encrespado seja retirada a partir da superfície de secagem, sendo esse rolo de transferência disposto de forma a definir em conjunto com a superfície de secagem um nip de transferência para transferir a trama de fibra estruturada para a superfície de secagem sem compressão no nip de transferência.
3/26
A expressão “de estruturação” na presente invenção significa que um padrão tridimensional de um revestimento de estruturação é estampado na trama de fibras úmidas durante um processo de prensagem, quando aumenta a secagem da trama de tecido de fibras e as fibras na trama de fibras úmidas são móveis umas em relação às outras de forma que sejam trazidas de maneira vantajosa para novas posições e direções umas em relação às outras sob a ação dos feltros de prensagem comprimíveis elásticos que pressionam a trama de tecido de fibras úmidas para o padrão tridimensional do revestimento de estruturação. Tudo isto em conjunto contribui para um volume maior na mesma gramatura e para maiores resistências à tensão MD e CD na trama finalizada de papel tecido e melhor estrutura da mesma.
Na fabricação de tecido de papel de forma convencional, a trama de fibras úmidas formada é parcialmente dessecada antes do cilindro Yankee, geralmente por uma técnica de prensagem ou de sopro conhecida como TAD (secador com passagem direta do ar). A técnica de prensagem convencional para uma prensagem com um feltro de prensa de alisamento ou um nip de prensa contra o cilindro Yankee resulta em menor espessura da trama de fibra. Foi proposto usar prensas de sapata, isto é, nips de prensagem estendidos, que resultam em menos pressão e menos novos umedecimentos, para melhorar a qualidade, isto é, o volume, pela espessura aumentada da trama. O objetivo tem sido alcançar a mesma alta qualidade (volume) ou espessura alcançada com a técnica TAD, contudo, até agora, isto não foi provado ser possível. A técnica TAD ainda é, portanto, superior à técnica de prensagem em relação à qualidade da trama de papel, contudo, tem a grande desvantagem de que é necessário um consumo de energia essencialmente maior do que com uma técnica de prensagem.
US 6,547,924 descreve uma máquina de fabricação de papel do tipo definido no preâmbulo da Reivindicação 8. Contudo, a
4/26 máquina de fabricação de papel descrita no relatório descritivo da citada patente não consegue simplesmente produzir papl de tecido de qualidade suficientemente alta para atender às exigências e aos desejos dos clientes.
Outros exemplos de máquinas de fabricação de papel equipadas com correias de estampagem ou estruturação são EP 1 078 126, EP 0 526 592, US 6.743.339, EP 1 075 567, EP 1 040 223, US 5.393.384, EP 1 036 880 e US 5.230.776.
Após longos testes, os presentes inventores chegaram ao entendimento de que a estrutura do revestimento de estruturação é de grande e provavelmente crucial significado por ser capaz de alcançar um volume maior em papel tecido do que até hoje foi possível numa máquina de fabricação de papel que usa a técnica de prensagem e que a estrutura do revestimento de estruturação pode ser também usada como parâmetro para controlar e alcançar uma alta secagem em relação à prensagem na seção de prensagem onde ocorre a estruturação da trama de fibras úmidas.
O propósito da invenção é possibilitar a fabricação de uma trama de papel tecido de alto volume com baixo custo de energia.
Portanto, a invenção exclui a mencionada técnica TAD para remoção de água a partir da trama de fibras com o objetivo de aumentar a secagem.
Este objetivo é alcançado de acordo com a invenção pelo revestimento de estruturação com as características de que a área a e a profundidade média d de cada pequena superfície unitária da camada estruturada estão adaptadas uma em relação à outra de tal forma que, calculada pela unidade de comprimento em mm, a sua relação d/a é igual ou maior que 30 mm, na qual a é selecionado dentro da faixa de 1,0-3,0 mm2 e d é selecionado dentro da faixa de 0,03-0,09 mm.
5/26
O método de fabricação de uma trama de papel tecido de acordo com a invenção é caracterizado de forma que a prensagem e a estruturação da trama de fibras úmidas formada sejam realizadas ao mesmo tempo em que se usa o segundo tecido que está em forma de um revestimento de estruturação para proporcionar uma trama de fibras estruturadas tridimensional na etapa de prensagem no nip de prensagem, tendo este revestimento de estruturação uma camada transportadora e uma camada estruturada, que deve entrar em contato com a trama de fibras e é sustentada pela camada transportadora, tendo a referida camada estruturada uma estrutura entrelaçada tridimensional que compreende fios longitudinais e transversais trançados um no outro e que formam elevações e depressões que são definidas pelas elevações, sendo essas elevações, como as depressões, repetidas e distribuídas nas direções longitudinais e transversais do revestimento de estruturação para formar um padrão de pequenas superfícies unitárias poligonais geometricamente similares que estão localizadas adjacentes umas às outras e têm linhas de limite comuns, tendo cada uma das pequenas superfícies unitárias uma área a e cobrindo uma pluralidade de depressões com a profundidade média d, na qual a posição e o alinhamento de cada pequena superfície unitária são definidos pelo fato de que os cantos delas coincidem com as elevações que são deslocadas umas em relação às outras e formadas por quatro fios longitudinais consecutivos, nos quais a área a e a profundidade média d de cada pequena superfície unitária da camada estruturada são adaptadas umas em relação às outras de tal modo que, calculado pela unidade de comprimento em mm, a relação a/d é igual ou maior do que 30 mm, na qual a é selecionado dentro da faixa de 1,0-3,0 mm2 e d é selecionado dentro da faixa de 0,03-0,09 mm.
O revestimento de estruturação significa principalmente tecidos entrelaçados.
6/26 ι A invenção é mais bem descrita a seguir com referência j aos desenhos.
As Figuras de 1 a 10 mostram dez máquinas diferentes de fabricação de papel de tecido com um revestimento de estruturação de acordo com a invenção.
A Figura 11 mostra um revestimento de estruturação de acordo com uma primeira modalidade da invenção.
A Figura 12 mostra um revestimento de estruturação de acordo com uma segunda modalidade da invenção.
A Figura 13 mostra um revestimento de estruturação de acordo com uma terceira modalidade da invenção.
A Figura 14 mostra um revestimento de estruturação de acordo com uma quarta modalidade da invenção.
A Figura 13 é uma representação gráfica que mostra a relação entre duas magnitudes que podem ser medidas e calculadas para revestimentos de estruturação com as menores superfícies unitárias formadoras de padrão, a fim de indicar se um revestimento de estruturação é útil num método e numa máquina de fabricação de papel tecido de acordo com a presente invenção.
As Figuras 1-10 mostram de forma esquemática as diversas modalidades de uma máquina de fabricação de papel para fabrico de uma trama de papel tecido de acordo com a presente invenção sem usar a secagem porpassagem direta do ar (TAD) para secar a trama de papel tecido. Todas as diversas modalidades de execução compreende, uma seção úmida 2, uma seção de prensagem 3 e uma seção de secagem 4. A seção úmida 2 de cada máquina de fabricação de papel tecido de acordo com as modalidades mostradas compreende
7/26 uma seção de formação 5 compreendendo uma caixa de entrada 6, um rolo de formação 7 e um primeiro tecido de formação 8 que passa em volta e em contato com o rolo de formação 7. Nas modalidades de acordo com as Figuras de 1 a 8, a seção de formação 5 também tem um segundo tecido de formação 9 que é uma tela entrelaçada que corre num ciclo contínuo em torno de diversos rolos-guia 10 e em torno do rolo de formação 7 em contato com o primeiro revestimento de formação 8, a fim de receber entre ele e o primeiro revestimento um jato de massa a partir da caixa de entrada 6. A massa é, então, dessecada para obter uma trama de fibra formada 1.'
A seção de prensagem 3 compreende uma prensa principal 11 compreendendo um elemento de primeira prensagem 12 e um elemento de segunda prensagem 13 que cooperam entre si para definir o nip de prensagem entre os elementos. A seção de prensagem 3 ainda compreende o primeiro e o segundo revestimentos, dos quais o segundo revestimento estando na forma de um revestimento de estruturação 14 que corre num ciclo contínuo em torno de uma pluralidade de rolosguia 15, em torno de um rolo de transferência suave 16 localizado adjacente à seção de secagem 4 e através do nip de prensagem principal 11 em conjunto e em contato com a trama de fibras formadas 1 ’, a fim de proporcionar a estruturação da trama de fibras formadas 1’, quando a trama de fibras 1’ passa através do nip de prensagem, de modo que uma trama de fibras estruturadas 1’ deixe o nip de prensagem. A trama de fibras estruturadas 1” é transportada pelo revestimento de estruturação 14 até o nip de transferência, entre o rolo de transferência 16 e o cilindro de secagem 19, em cujo nip não ocorre prensagem nem dessecação, mas meramente uma transferência da trama de fibra 1” para a superfície do cilindro de secagem 19. O referido primeiro revestimento da seção de prensagem 3 está na forma de um feltro de prensagem de recebimento de água 17 que na direção z pode ser formado de maneira elástica e comprimível e corre em ciclo contínuo em
8/26 torno de uma pluralidade de rolos-guia 18 e através do nip de prensagem principal 11 em conjunto com o revestimento de estruturação 14 e em contato com a trama de fibras formadas 1’. O elemento da primeira prensa 12 está localizado no ciclo do revestimento de estruturação 14 e o elemento da segunda prensa 13 está localizado no ciclo do feltro da segunda prensa 17. Nas modalidades mostradas nas Figuras de 1 a 10, ambos os elementos de prensagem 12 e 13 são rolos de prensa. O feltro de prensagem 17 separa-se da trama de fibras estruturadas 1” imediatamente após passar através do nip de prensagem, para evitar novo umedecimento da trama de fibras 1”. Um dos elementos de prensa 12, 13 pode ser projetado como rolo de prensagem que tem um nip de prensagem longo ou estendido, incluindo, mas sem limitação, um rolo de prensagem de sapata que pode ser disposto numa posição superior ou inferior da prensa.
Imediatamente antes do primeiro rolo-guia 18 após a prensa principal 11, há um dispositivo de pulverização 53 disposto na parte interna do feltro de prensagem 17 para fornecer água fresca para o espaço de estreitamento em formato de cunha entre o feltro de prensagem 17 e o rolo-guia 18, sendo esta água prensada para dentro do feltro de prensagem 17 e deslocando a água contaminada que está presente no feltro de prensagem 17 após a prensagem na prensa principal 11 através e para fora do feltro de prensagem 17, quando o último passa em volta do rolo-guia 18. A montante do próximo rologuia 18, há caixas de sucção 54 dispostas na parte externa do feltro de prensagem para retirar a água do feltro de prensagem. O dispositivo de pulverização de alta pressão limpa a superfície do feltro de prensagem 17 sem que este fique saturado de água.
Após o revestimento de estruturação 14 sair do rolo de transferência 16 e antes de chegar à prensa principal 11, o revestimento de estruturação 14 passa por uma estação de limpeza 30 para limpar a
9/26 camada de estruturação tridimensional do revestimento de estruturação.
A seção de secagem 4 inclui um primeiro cilindro de secagem 19 que, nas modalidades mostradas é o único cilindro de secagem que, de forma vantajosa, é um cilindro de secagem Yankee. De modo alternativo, podem ser usados outros tipos de seções de secagem, por exemplo, tendo mais cilindros ou outras seções de secagem conhecidas na indústria de fabricação de papel. O cilindro de secagem 19, com o qual o rolo de transferência 16 define um nip de transferência, tem uma superfície de secagem 20 para secar a trama de fibras estruturadas 1”. Uma raspa de encrespamento 21 está disposta abaixo da superfície de secagem 20 para encrespar a trama de fibras secas Γ” para fora da superfície de secagem 20, a fim de obter a trama de papel tecido 1, que é encrespada. É preferível, mas não necessário, que o cilindro de secagem 19 seja coberto por uma coifa 22. O referido rolo de transferência 16 e o cilindro de secagem 19 definem entre eles um nip de transferência. O revestimento de estruturação Mea trama de fibras estruturadas 1” correm em conjunto através do mencionado nip de transferência, mas deixam o nip de transferência separado um do outro porque a trama de fibras estruturadas 1” adere e é transferida para a superfície de secagem 20 do cilindro de secagem 19. A pressão no nip de transferência que é definido pelo rolo 16 e o cilindro de secagem 19 é menor do que 1 Mpa, a fim de transferir a trama sem comprimi-la. Para garantir que a trama de fibras 1” seja feita aderir à superfície de secagem 20, um agente adesivo adequado é aplicado por um dispositivo de pulverização 23 sobre a superfície de secagem 20 num ponto entre a raspa de encrespamento 21 e o nip de transferência onde a superfície de secagem 20 está livre da trama de papel.
A seção de formação 5 pode ser um assim chamado formador-C, conforme mostrado nas Figuras 1, 2, 7 e 8, ou um assim
10/26 chamado formador Crescente, conforme mostrado nas Figuras de 3 a 6, ou um assim chamado formador de rolo de cabeceira de sucção, conforme mostrado nas Figuras 9 e 10.
A prensa principal 11 pode ser uma prensa de rolos na qual os elementos das duas prensas 12 e 13 são rolos com superfícies com manto de alisamento ou, conforme preferível, uma prensa com nip estendido incluindo uma prensa de sapata (não mostrada), em que o elemento da primeira prensa 12 é um contra-rolo de alisamento e o elemento da segunda prensa 13 compreende uma sapata de prensa e uma correia contínua que passa através do nip de prensagem de sapata em contato de deslizamento com a sapata da prensa, que exerce uma pressão predeterminada contra a parte interna da correia e contra o contra-rolo 12. Assim, a sapata da prensa é um dispositivo que forma um nip de prensagem estendido. Numa modalidade adicional da prensa principal 11, o elemento da primeira prensa 12 é um contra-rolo de alisamento e o elemento da segunda prensa inclui um dispositivo para formar um nip de prensa estendido. Este dispositivo inclui um corpo de sustentação elástica que é disposto de modo a pressionar na direção do contra-rolo. De modo alternativo, ambos os elementos das prensas 12 e 13 podem incluir, cada um, um corpo de sustentação elástica. Numa modalidade alternativa, o elemento da prensa 13 é um contra-rolo de alisamento e o elemento da segunda prensa 12 inclui um dispositivo que forma um nip estendido de qualquer um dos tipos mencionados acima.
Na modalidade conforme a Figurai, o feltro de prensagem 17 da prensa principal também é usado como o primeiro revestimento de formação interno 8 da seção de formação 5 de forma que o rolo de formação 7 também fique localizado dentro do ciclo do feltro de prensagem 17. Neste caso, a seção úmida também compreende um dispositivo de pré-dessecação 24 que compreende um rolo de sucção 25 localizado
11/26 dentro do ciclo do filtro da prensa 17 e uma caixa de vapor 26 localizada na parte de fora do ciclo do filtro de prensagem 17 no lado oposto do rolo de sucção 25 para aquecer a água na trama de fibras formadas 1’, a fim de diminuir a viscosidade e promover a dessecação. Através desse rolo de sucção 25 e uma caixa de vapor 26, a quantidade de água na trama de tecido de fibra formada 1’ e no feltro de prensagem 17 é reduzida de forma que a trama de tecido de fibra formada 1’ obtém a secagem aumentada desejada de 16-28% antes da prensa principal 11, o que garante a operabilidade da prensa. A prensa a seguir proporciona uma secagem de trama de 38-52%, resultando numa economia de energia na seção de secagem já que a quantidade de água a ser lá evaporada é reduzida. Um dispositivo de pulverização de alta pressão 55 está disposto na parte externa do feltro de formação 8 a montante do rolo de formação 7 para limpar o feltro de formação 8 de maneira que o último não fique saturado de água, quando chegar ao rolo de formação 7.
A modalidade conforme a Figura 2 é similar àquela da Figura 1, com a exceção de que compreende um dispositivo de préaquecimento 27 a jusante da prensa principal 11 para aumentar a temperatura da trama de fibras 1” antes que a trama de fibras 1” chegue ao cilindro 19.
Na modalidade de acordo com a Figura 3, o revestimento de estruturação 14 também é utilizado no primeiro tecido de formação interno 8 da seção de formação de modo que o rolo de formação 7 também fique localizado dentro e encerrado pelo ciclo do revestimento de estruturação 14. A dessecação ocorre, na maioria dos casos, através do tecido 9. Neste caso, o feltro de prensa 17 da prensa principal 11 faz o seu próprio ciclo em volta de uma pluralidade de rolos-guia 28 e do elemento da segunda prensa 13. O rolo-guia localizado a montante do elemento da segunda prensa 13 é um rolo de sucção 29 pelo qual a
12/26 água é removida a partir do feltro de prensa 17 antes do feltro de prensa 17 passar dentro da prensa, a fim de garantir a capacidade do feltro 17 de absorver água. Um efeito específico desta modalidade, na qual o revestimento de estruturação 14 também passa em volta do rolo de formação 7, é que ela permite que as fibras da massa penetrem e se direcionem para as depressões do revestimento de estruturação 14 de forma que parte da trama de fibras formada 1’ já esteja direcionada para dentro das depressões antes que comece a prensagem na prensa principal 11. Esse pré-direcionamento das fibras para as depressões é, portanto, vantajosa. Imediatamente antes do primeiro rolo-guia 28 após a prensa principal 11, há um dispositivo de pulverização 53 disposto na parte interna do feltro de prensagem 17 para fornecer água fresca para o espaço de estreitamento em formato de cunha entre o feltro de prensagem 17 e o rolo-guia 28. Esta água é prensada para dentro do feltro de prensagem 17 e desloca a água contaminada que está presente no feltro de prensagem 17 após a prensagem na prensa principal 11 através do feltro de prensagem 17 e para fora dele, quando o último passa em volta do rolo-guia 28. A momtante do próximo rologuia 28, há caixas de sucção 54 dispostas na parte externa do feltro de prensa 17 para retirar água a partir do feltro de prensa 17 e um dispositivo de pulverização de alta pressão 55 que limpa o feltro de prensa 17.
A modalidade de acordo com a Figura4 é similar àquela na Figura 3, com a exceção de que é complementada por um dispositivo de pré-aquecimento 27 em conformidade com a modalidade de acordo com a Figura 2 e que uma caixa de vapor 31 é disposta na parte externa do feltro de prensagem 17 no lado oposto do rolo de sucção 29.
Na modalidade de acordo com a Figura 5, o revestimento de formação interno 8, o feltro de prensagem 17 e o revestimento de estruturação 14 têm os seus próprios ciclos. O tecido de formação 8
13/26 tem um feltro que passa em volta de uma pluralidade de rolos-guia 18’. A seção de prensagem 3 compreende, neste caso, uma pré-prensa 32 compreendendo um elemento da primeira prensa 33 localizado dentro do ciclo do feltro de prensa 17 e um elemento da segunda prensa 34 localizado dentro do primeiro feltro de formação interno 8, formando estes elementos de prensa 33 e 34 um nip de prensagem um com o outro através do qual corre o feltro de formação 8 transportando a trama de tecido de fibra 1’ para encontrar o feltro de prensa 17, que também corre através do último nip de prensa mencionado, a fim de receber a trama de fibras formada 1’ e transportá-la para a frente, para a prensa principal 11. O feltro de formação 8 também forma, portanto, o segundo feltro de prensa da pré-prensa 32. O rolo-guia localizado mais próximo a montante para o elemento da segunda prensa 34 é um rolo de sucção 35 pelo qual a água é removida do feltro de formação. Uma caixa de vapor 36 está localizada na parte externa do feltro de formação 8 no lado oposto do rolo de sucção 35. Imediatamente antes do primeiro rolo-guia 18’ após a pré-prensa principal 32, está disposto um dispositivo de pulverização 53’ disposto sobre o lado interno do feltro de formação 17 para fornecer água fresca para o espaço de estreitamento em formato de cunha entre o feltro de formação 17 e o rolo-guia 28. Esta água é prensada para dentro do feltro de formação 8 e desloca a água contaminada que está presente no feltro de formação 8 após a prensagem na pré-prensa 32 através do feltro de prensagem 8, quando este passa em volta do rolo-guia 18’. A montante do próximo rolo-guia 18’ há caixas de sucção 54’ dispostas na parte externa do feltro de formação 8 para retirar a água a partir do feltro de formação 8 e um dispositivo de pulverização de alta pressão 55’ que limpa o feltro de formação 8. A pré-prensa 32 pode incluir uma prensa com um nip estendido, incluindo uma prensa de sapata.
A modalidade de acordo com a Figura 6 é similar àquela na Figura 5, com a exceção de que compreende um dispositivo de pré14/26 aquecimento 27 em conformidade com a modalidade mostrada na Figura 2.
Na modalidade de acordo com a Figura7, o primeiro tecido de formação interno 8, que é uma tela de formação, o feltro de prensa 17 e o revestimento de estruturação 14 têm seus próprios ciclos similares à modalidade de acordo com a Figura 5. Neste caso, a seção de formação 5 é, então, um formador-C de tela dupla. O rolo de formação 7 pode ser um rolo de sucção, se desejado. Também, neste caso, a seção de prensagem 3 compreende uma pré-prensa 32 compreendendo um elemento da primeira prensa 33 localizado dentro do ciclo do feltro de prensa 17 e um elemento da segunda prensa 34 localizado dentro do feltro da segunda prensa 37 que corre num ciclo em volta de uma pluralidade de rolos-guia 38, sendo o rolo-guia localizado mais próximo a montante do elemento da segunda prensa 34 um rolo de sucção 39 pelo qual a água é removida a partir do feltro da segunda prensa 37. Uma caixa de vapor 50 é disposta na parte externa do feltro da segunda prensa 37 no lado oposto do rolo de sucção 39. O feltro da segunda prensa 37 entra em contato com a primeira tela de formação interna 8 para formar uma zona de transferência na qual o feltro de prensa 37, a trama de tecido de fibra formada 1 ’ e a tela de formação 8 formam uma estrutura de similar a um sanduíche. Quando a trama de fibras 1’ deixa a zona de transferência, ela é transportada pelo feltro da segunda prensa 37. Um dispositivo de sucção 51 pode ser colocado dentro do ciclo do feltro da segunda prensa em relação à zona de transferência para garantir que a trama de tecido de fibra 1’ seja transferida. Imediatamente antes do primeiro rolo-guia 38 após a pré-prensa 32, há um dispositivo de pulverização 53’ disposto na parte interna do feltro de prensa 37 para fornecer água fresca para o espaço de estreitamento em formato de cunha entre o feltro de prensa 37 e o rolo-guia 38, sendo esta água prensada para dentro do feltro de prensa 37 e desloca a ãgua contaminada que está presente no feltro de prensa 37 após a prensa15/26 gem na pré-prensa 32 através do feltro de prensa 37 e para fora dele, quando ele passa em volta do rolo-guia 38. A montante do próximo rolo-guia 38, há caixas de sucção 54’ dispostas na parte externa do feltro de prensa 37 para retirar a água do feltro de prensa 37 e um dispositivo de pulverização de alta pressão 55’ que limpa o feltro de prensa 37 de forma que ele não fique saturado de água ao chegar ao dispositivo de sucção 51. A pré-prensa 32 pode incluir uma prensa com um nip estendido incluindo uma prensa de sapata.
A modalidade de acordo com a Figura 8 é similar àquela na Figura 7, com a exceção de que ela é suplementada por um dispositivo de pré-aquecimento 27 após a prensa principal em conformidade com a modalidade mostrada na Figura 2.
A modalidade de acordo com a Figura 9 é similar àquela na Figura 7, exceto pela seção úmida, que tem, neste caso, uma seção de formação de tipo diferente do formador-C e formador Crescente previamente mencionados. A seção de formação de acordo com a Figura 9 também é chamada de formador de rolo de cabeceira de sucção que inclui uma caixa de entrada 6, um rolo de formação 7 que é um rolo de cabeceira de sucção e um tecido de formação 8 que é uma tela de formação que funciona em ciclo em volta do rolo de cabeceira de sucção 7 e rolos-guia e forma uma zona de transferência com o feltro da segunda prensa 37 em conformidade com a modalidade mostrada na Figura 7. O rolo de cabeceira de sucção 7 tem uma zona de sucção 52 que forma uma zona de formação acima da qual passa a tela de formação 8 em conjunto com a massa que é entregue num jato a partir da caixa de entrada 6 e é dessecada dentro da zona de formação 52 para formar uma trama de fibras formada 1 ’.
A modalidade de acordo com a Figura 10 é similar àquela na Figura 9, com a exceção de que ela é suiplementada, além disso, com um dispositivo de pré-aquecimento 27 em conformidade com a
16/26 modalidade mostrada na Figura 2.
A pré-prensa 32 que é inclusa nas modalidades de acordo com as Figuras de 5 a 10 pode ser uma prensa selecionada a partir do grupo de diferentes prensas descritas acima referentes à prensa principal 11.
Os revestimentos de estruturação 14, como mencionado para as máquinas de fabricação de papel tecido, são impermeáveis. Isto significa que nem líquido, nem ar podem passar através deles. Revestimentos de estruturação parcialmente permeáveis à água também podem ser usados. Isto significa que, ao entornar um líquido num lado do tecido, o líquido será forçado através dela e pode ser visto na parte traseira do tecido.
O revestimento de estruturação 14 para estruturar uma trama de tecido de fibra úmida 1’ tem uma camada transportadora 59 e uma camada estruturada 60 que é sustentada pela camada transportadora 59 e constitui o lado de formação do revestimento de estruturação. A camada 560 tem uma superfície 61 que entra em contato com a trama de tecido tecido de estrutura tridimensional formada por elevações 62 e depressões 63 que são definidas pelas elevações 62. As elevações 62, como as depressões 63, são recorrentes de forma regular e distribuídas na direção longitudinal e transversal do revestimento de estruturação para formar um padrão definido por pequenas superfícies unitárias tetragonais e geometricamente similares, isto é, superfícies unitárias 64, que estão localizadas adjacentes umas às outras e têm linhas de limite em comum, formando estas superfícies unitárias 64 o padrão básico unitário do revestimento de estruturação 14. As superfícies unitárias 64 são, então, imaginárias e estão localizadas adjacentes e se fundem umas às outras sem limites visíveis na estrutura do tecido. Cada superfície unitária 64 tem uma área designada a. Cada superfície unitária 64 cobre uma pluralidade de depressões 63 que juntas formam
17/26 um coletor 65 com volume v e a profundidade média d. Estas superfícies unitárias 64 e coletores associados 65 são utilizadas para medir e calcular as magnitudes mencionadas e, portanto, determinar as características e a utilidade em uma máquina de fabricação de papel tecido, a fim de fabricar tramas de fibras com secagem suficientemente alta antes da seção de secagem e papel tecido com estrutura/volume satisfatórios e com outras propriedades dentro dos intervalos que são mostradas abaixo. Sabe-se que cada superfície unitária 64 é plana (bidimensional) e coincide com o plano do revestimento de estruturação que é tangente às partes superiores das elevações.
Para alcançar a melhor estrutura e secagem da trama, é importante que o revestimento de estruturação 14 permita que a trama de fibras úmidas 1’ possa ser formada nas depressões 63 ou nos coletores 65 quando a trama de fibras 1’ passar através do nip de prensa em conjunto com o feltro de prensa 17 e o revestimento de estruturação 14 com a trama de fibras úmidas 1’ fechada entre eles. Também é importante que, durante a etapa de prensagem, o feltro de prensa 17 possa alcançar todas as depressões dos coletores 65, a fim de acumular pressão hidráulica suficientemente alta para possibilitar que a água na trama de fibras úmidas 1’ se desloque para dentro do feltro de prensa 17 e não permaneça na trama de fibras no final da etapa de prensagem. Os coletores 65 devem ser grandes o suficiente para permitir que o feltro de prensa 17 se reconfigure em volta das elevações 62 e penetre nos coletores 65. Cada coletor 65 deve ter uma profundidade grande que permita que a água no fundo do coletor 65 seja transportada para fora. Ou seja, a profundidade do coletor 65 não deve ser grande demais, já que, se for grande demais, impedirá que seja obtida a pressão hidráulica desejada. A profundidade média dos coletores 65 é, portanto, definida pela capacidade de deformação elástica do feltro de prensa, isto é, quanto mais profundos forem os coletores 65, mais deformação elástica do feltro de prensa 17 é necessá18/26 ria, a fim de alcançar o fundo das depressões mais profundas durante a etapa de prensagem e vice-versa. Os coletores 65 mais rasos são os que requerem menos elasticidade do feltro de prensa 17. Por outro lado, quando os coletores 65 forem pequenos demais, a estrutura tridimensional do tecido será muito baixa e, como resultado disso, a estrutura ou o volume tridimensional da trama de fibras será baixo demais. Quando os coletores 65 forem profundos demais, a deformação elástica do feltro de prensa 17 não será suficiente para alcançar o fundo do coletor 65, a fim de criar a pressão hidráulica necessária, resultando em menor dessecação, isto é, secagem reduzida, e propriedades de liberação deterioradas, resultando em ruptura da trama. Isto explica o processo de prensagem e estruturação e o motivo pelo fato de que a trama de fibras obtém um volume maior do que é possível na prensagem convencional.
O revestimento de estruturação 14 com a sua superficie 61 específica, bem definida, estruturada e de contato com a trama é, agora, um parâmetro importante para controlar a estrutura e o nível de secagem que pode ser esperado na trama de fibras estruturadas 1” após o nip de prensagem e antes da secagem final. Obviamente, é um prérequisito que a pressão no nip de prensagem não seja grande demais, mas que esteja dentro dos valores normais aplicados convencionalmente para prensagem e que o feltro de prensagem 17 seja do tipo compressível elasticamente convencional que, além da capacidade de recepção de água necessária, durante a compressão, se reconfigure elasticamente contra a superfície de contato com a trama estruturada com a trama de fibras úmidas localizada entre elas da maneira e finalidade indicadas acima.
As Figuras 11 e 12 mostram modalidades preferíveis de um revestimento de estruturação 14, compreendendo a referida camada 60 do revestimento de estruturação que confronta o lado de formação,
19/26 uma estrutura de rede que constitui a base para as referidas elevações 62 e depressões 63. A estrutura de rede assume a forma, em cada caso, de uma tela feita de fios trançados ou entrelaçados 66, 67 de material adequado, por exemplo, metal ou plástico (poliéster/poliamida), para obter um padrão de malha. Na Figura 11, o padrão de malha é formado estendendo cada fio longitudinal 66 (na direção da máquina) sobre três fios transversais 67 (transversais à direção da máquina) e, depois, sob dois fios transversais 67, com compensação de dois frios transversais neste processo de entrelaçamento para o próximo fio longitudinal 66. Na Figura 12, o padrão de malha é formado estendendo cada fio longitudinal 66 sobre quatro fios transversais 67 e, depois, sob um fio transversal 67 com compensação de dois fios transversais neste processo de entrelaçamento para o próximo fio longitudinal 66. A superfície da tela que confronta a trama de fibras é revestida com uma camada de polímero que faz que a tela mantenha a sua estrutura. A espessura da camada de polímeros também é um fator de controle valioso para regular o volume das depressões acumulando a camada plástica por uma ou mais etapas de revestimento de filme.
O padrão de malha entrelaçada descrito dá às elevações 62 um formato de charneira tanto no fio longitudinal 66 como no transversal 67. As charneiras 68 dos fios longitudinais são essencialmente maiores do que as charneiras dos fios transversais. Na Figura 11, como na Figura 12, é retratada uma pequena superfície unitária tetragonal 64. A posição e a direção dela são determinadas pelo fato de que os cantos do tetrágono coincidem com os centros aproximados de quatro charneiras próximas 68 de quatro fios longitudinais sucessivos 66. Estas charneiras 68 são deslocadas na direção longitudinal uma em relação à outra. Nos casos mostrados, as superfícies unitárias 64 são paralelogramos. Uma superfície unitária 64 mostrada na Figura 11 pode ser lida, marcada, retratada ou conforme desejado no revestimento
20/26 de estruturação 14 em pontos diferentes na direção da máquina e na direção transversal à máquina. Uma superfície unitária 64 e seu coletor 65 associado, que é coberto pela superfície unitária, são utilizados para fins de medição. Para alcançar resultados de medição satisfatórios ao mesmo tempo em que se levam em consideração as tolerâncias inevitáveis, as pequenas superfícies unitárias 64 e seus coletores 65 são medidos numa pluralidade de locais selecionados aleatoriamente ao longo e através do revestimento de estruturação 14, a fim de calcular os valores médios de todos os valores medidos divididos pelo número de locais de medição.
A camada transportadora 59 do revestimento de estruturação pode ser impermeável ou permeável.
Testes
Quatro revestimentos de estruturação, doravante chamados de correias de estruturação, foram investigados em relação ao tamanho da pequena superfície unitária 64 e o volume do coletor 65 associado de cada correia. As correias de estruturação escolhidas foram chamadas de Correia A, Correia C, Correia D e Correia E. A Correia A, a Correia D e a Correia E têm uma estrutura de fios conforme a Figura 11 e a Correia C tem uma estrutura de fios conforme a Figura 12. As medições foram feitas com um dispositivo de medição do tipo MarSurf WS1 da Carl Mahr Holding GmbH, Carl-Mahr-Strasse 1, D-37073, Alemanha, permitindo este dispositivo de medição a medição rápida, sem contato e tridimensional com uma resolução vertical de 0,1 nm. As medições foram feitas, em cada caso, em cinco locais diferentes das superfícies unitárias 64, a fim de calcular um valor médio, considerando as tolerâncias na fabricação das correias. Os valores medidos foram usados para calcular a razão do volume v e a área a, a fim de obter um valor de comprimento expresso em mm designado como d, que é um valor médio da profundidade de todas as depressões 63 e o coletor 65,
21/26 sendo a superfície inferior deste altamente desigual. Os valores medidos do volume v e da área a e as razões calculadas a partir deles são mostrados na Tabela 1 abaixo.
Tabela 1
Volume mm3 V Àrea mm2 a Volume/Área Profundidade Média d mm
Correia A 0,15685 1,7442 0,090
0,152879 1,721 0,089
0,15527 1,7453 0,089
0,15278 1,71874 0,089
0,15823 1,7905 0,088
Valor médio 0,15823 1,74 0,089
Correia C 0,18945 2,6596 0,071
0,18318 2,63073 0,070
0,18004 2,6349 0,068
0,1813 2,64427 0,069
0,18317 2,6117 0,070
0,183 2,64 0,070
Correia D 0,18571 1,4843 0,058
0,18169 1,4505 0,056
0,09357 1,60606 0,058
0,09422 1,57544 0,060
0,008919 1,57337 0,057
0,089 1,54 0,058
Correia E 0,05302 1,3754 0,039
0,05272 1,39896 0,038
0,04266 1,3659 0,031
22/26
0,04483 1,38436 0,032
0,04809 1,40119 0,034
0,048 1,39 0,035
Cada uma das correias de estruturação, A, C, D e E, foi usada numa máquina de fabricação de papel tecido configurada de acordo com a modalidade mostrada na Figura 1. A máquina foi operada a uma velocidade de 1.200 m/min e a trama de papel tecido encrespada e enrolada fabricada teve uma gramatura de 20 g/m2. Em cada caso a trama de tecido de fibra formada 1’ teve uma secagem de cerca de 16% antes do rolo de sucção 25 e uma secagem de 25% após o rolo de sucção 25. A prensa principal 11 era uma prensa de sapata em que o elemento de prensa 13 incluía uma sapata de prensa e uma correia sulcada impermeável e contínua que passava pela sapada da prensa em contato com o lado traseiro do feltro. O nip de prensa foi, neste caso, portanto, um nip de prensa estendido. A pressão específica no nip de prensa foi de 4 MPa. O feltro de prensa usado foi fornecido pela Albany
International e tinha uma gramatura de 1.425 g/cm2. Ele tinha uma espessura de cerca de 2,4 mm em estado descarregado e uma compressibilidade elástica que permitia que o feltro fosse comprimido em um nip de prensa de rolo com uma pressão máxima de 7,3 MPa a uma espessura de cerca de 1,7 mm calculada no meio do nip de prensa de rolo, onde a carga era maior e, em seguida, voltava à espessura completa quando a carga era interrompida no final do nip de prensa. Cada trama de tecido de fibra 1” estruturada desta maneira foi, então, transferida para o cilindro Yankee para secagem e foi encrespada através de raspagem da superfície do cilindro por meio da raspa de encrespamento 21. A secagem da trama de tecido tecido foi medida imediatamente após o rolo de transferência 16 e a trama de tecido tecido enrolada e acabada, que foi enrolada em carretei, foi examinada
23/26 quanto ao volume, resistência à tensão e alongamento. A secagem da trama de fibras estruturadas 1” antes da secagem acima e a espessura da trama de tecido tecido enrolado e acabado são mostradas na Tabela 2 abaixo.
Tabela 2
Correia a/d Secagem % Espessura pm Volume cm3/g
Correia A 19,6 32 «230 11,5
Correia C 37,7 45 «250 12,5
Correia D 26,6 31 «220 11,0
Correia E 39,7 43 «210 10,5
O resultado obtido mostra, de forma surpreendente, que a Correia Cea Correia E, ambas tendo área a e profundidade média d adaptadas uma à outra em conformidade com a presente invenção, resultam em uma trama de tecido de fibra com secagem muito alta após o nip de prensa; e que a Correia A e a Correia D, que não têm a sua área a e profundidade média d adaptadas uma à outra em conformidade com a presente invenção, resultam em uma trama de tecido de fibra com secagem substancialmente mais baixa após o nip de prensa. Os resultados surpreendentes também mostram que a correia de estruturação resulta em uma trama de tecido de fibra com a maior secagem, nomeadamente a Correia C também tem o maior volume. O maior volume é devido à estrutura mais áspera da Correia C. O volume obtido com a Correia E também é aceitável. Geralmente, uma estrutura de correia mais áspera resulta em maior volume mas menos maciez e, inversamente, uma estrutura menos áspera resulta em menor volume, mas maior maciez. A Correia Cea Correia E atingem, assim, o objetivo
24/26 de reduzir o consumo de energia essencialmente na seção de secagem.
Os resultados obtidos foram representados graficamente num sistema de coordenadas em que a profundidade média d é uma função da área a, conforme ilustrado no diagrama da Figura 13. As coordenadas a/d para as quatro correias de estruturação foram marcadas e dão uma linha reta L através da origem com um coeficiente de inclinação k de 30. A região abaixo desta linha L e dentro dos limites definidos da área a e profundidade média d representam as correias de estruturação que estão na abrangência da presente invenção e resultam em tramas de tecido de fibra com alta secagem e estruturas satisfatórias, enquanto este não é o caso na região acima da linha L, como mostrado nos testes comparativos apresentados neste documento.
Uma máquina de fabricação de tecido tecido com revestimento de estruturação de acordo com a presente invenção permite a fabricação de tecido tecido enrolado e encrespado com as seguintes características:
Gramatura 10-50 g/m2
Espessura 160-400 pm
Resistência à tensão MD 50-300 N/m
Resistência à tensão CD 30-300 N/m
O revestimento de estruturação pode ser fabricado formando uma camada transportadora 59 e uma camada estruturada 60, que entra em contato com a trama de tecido de fibra 1’ e é sustentada pela camada transportadora 59. A camada estruturada 60 tem uma estrutura entrelaçada formada de elevações 62 e depressões 63 que são definidas pelas elevações 62, sendo as referidas elevações 62, como as depressões 63, repetidas e distribuídas na direção longitudinal
25/26 e transversal do tecido para formar um padrão de pequenas superfícies unitárias 64 poligonais e geometricamente similares que estão localizadas adjacentes uma à outra e têm linhas de limite em comum. Cada superfície unitária menor 64 tem uma área a e cobre diversas depressões 63 com a profundidade média d. A posição e o alinhamento de cada superfície unitária menor 64 são definidos pelo fato de que os cantos delas coincidem com as elevações 62 que são deslocadas umas em relação à outras e formadas por quatro fios longitudinais consecutivos, nos quais a área a e a profundidade média d de cada superfície unitária menor 64 são adaptadas umas em relação às outras de tal modo que, calculada pela unidade de comprimento em mm, a sua razão a/d é igual ou maior do que 30 mm, onde a é selecionado dentro da faixa de 1,0-3,0 mm2 e d é selecionado dentro da faixa de 0,03-0,09 mm. Um revestimento em forma de um polímero líquido é aplicado sobre a lateral da tela que forma, em seguida, a camada de estruturação 60 e entra em contato com a trama de tecido de fibra.
A expressão “diversidade de depressões” cobre não apenas tal depressão que está localizada inteiramente dentre de uma e a mesma superfície unitária, mas, também, a depressão que compreende uma parte localizada dentro de uma superfície unitária e outra parte localizada dentre de uma superfície unitária adjacente. Entende-se que ao medir essa superfície unitária, cada parte da depressão relacionada a esta superfície unitária também é medida.
A expressão “menores superfícies unitárias” significa que todas as menores superfícies unitárias de um e do mesmo revestimento de estruturação têm a mesma topografia em relação à superfície inferior de base, isto é, a mesma distribuição e localização ou orientação das elevações 62 e depressões 63 que recorrem como padrões repetidos na camada estruturada.
A invenção também diz respeito a um método de recons26/26 trução de máquina de fabricação de papel tecido convencional, compreendendo uma seção de prensagem com primeiro e segundo tecido, em que o primeiro tecido é um feltro de prensa compressível e elástico, substituindo o segundo tecido da seção de prensagem por uma correia de estruturação de acordo com qualquer Reivindicação de 1 a 7.
1/13

Claims (17)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1 - Revestimento de Estruturação, (14), para estruturar uma trama de fibra molhada (1') em um processo de prensagem em uma seção de prensagem de uma máquina de produção de papel de tecido,
    5 compreendendo: o referido revestimento de estruturação (14) uma camada de transporte (59); e uma camada estruturada (60) que contata a trama de fibra (1') e é suportada pela camada de transporte (59), tendo a citada camada estruturada (60) uma estrutura tecida tridimensional compreendendo rosqueados longitudinais e transversais (66,
    10 67) entrançados um no outro e formando elevações (62), ditas elevações (62), como as depressões (63) são repetidas e distribuídas nas direções longitudinais e transversais do revestimento de estruturação para formar um padrão de superfícies menores poligonais, geometricamente unitárias semelhantes (64) que são localizadas adja15 centes uma à outra e têm linhas de limite comum, tendo cada uma das referidas superfícies unitárias menores (64) uma área a_ e cobrindo mais depressões (63) com a profundidade média d, em que a posição e o alinhamento de cada superfície unitária menor (64) são definidos pelo fato de que os cantos da mesma são coincidentes
    20 com elevações (62) que são deslocadas em relação uma às outras e formadas por quatro rosqueados longitudinais sucessivos (66), caracterizado por que a área a e a profundidade média d de cada superfície unitária menor (64) da camada estruturada (60) são adaptadas em relação uma à outra de tal modo que, calculada pelo mm da
    Petição 870180032924, de 24/04/2018, pág. 9/12
  2. 2/13 unidade de comprimento, a sua relação a/d é igual ou maior do que 30 mm, em que a é selecionado dentro da faixa de 1,0-3,0 mm2 e d é selecionado dentro da faixa de 0,03-0,09 mm.
    2 - Revestimento de Estruturação, (14), de acordo com a Reivindica5 ção 1, caracterizado por que a área a é selecionada dentro da faixa de
    1,3-2,6 mm2.
  3. 3 - Revestimento de Estruturação, (14), de acordo com qualquer uma das Reivindicações 1 e 2, caracterizado por que as superfícies unitárias menores (64) são tetragonais, em que a posição e o alinhamento de cada
    10 superfície unitária são definidos pelo fato de que os cantos da mesma são coincidentes com quatro elevações adjacentes (62) deslocadas em relação umas às outras e formadas por quatro rosqueados sucessivos, longitudinais (66).
  4. 4 - Revestimento de Estruturação, (14), de acordo com qualquer uma
    15 das Reivindicações de 1 a 3, caracterizado por que a camada estruturada (60) tem um revestimento sobre o lado que é para contatar a trama de fibra (1), sendo o referido revestimento formado aplicando um polímero sobre os rosqueados entrançados (66, 67) e por que a camada de transporte (59) é junta à camada estruturada (60) para formar uma
    20 unidade.
  5. 5 - Revestimento de Estruturação, (14), de acordo com qualquer uma das Reivindicações de 1 a 4, caracterizado por que é impermeável.
  6. 6 - Revestimento de Estruturação, (14), de acordo com qualquer uma das Reivindicações de 1 a 4, caracterizado por que é permeável à água.
    25 7 - Revestimento de Estruturação, (14), de acordo com a Reivindicação 4, caracterizado por que a camada estruturada (60) tem rosqueados (66, 67) entrançados um no outro e distribuídos num primeiro grupo de rosqueados longitudinais (66) e um segundo grupo de rosque3/13 ados transversais (67) para formar as referidas elevações (62) e depressões (63), em que as elevações (62) têm nós longitudinais e transversais (68 e 69 respectivamente), os citados nós (68, 69) de dois rosqueados vizinhos (66, 67) nos grupos respectivos são deslocados em relação um
    5 ao outro, em que dita superfície unitária (64) é um paralelogramo com seus cantos localizados nos pontos médios dos nós longitudinais (68) de quatro rosqueados vizinhos e sucessivos longitudinais (66).
    8 - Máquina de Produção de Papel de Tecido, para fabricar uma trama estruturada de papel de tecido creped (1), compreendendo
    10 - uma seção molhada (2) para formar uma trama de fibra (l5) compreendendo um headbox (6) , um rolete de formação (7) e uma primeiro revestimento (8) que corre
    15 em torno e em contato com o rolete de formação (7), uma seção de prensagem (3) compreendendo uma prensa principal (11) que compreende um primeiro elemento de prensa (12),
    20 um segundo elemento de prensa (13) , definindo ditos elementos de prensagem (12, 13) um nip de prensagem entra eles com uma pressão predeterminada, um primeiro revestimento na forma de uma feltro de prensagem compressível elástico (17) que
    25 corre numa alça sem fim ao redor de uma pluralidade de roletes de guia
    4/13 (18) e através do referido nip de prensagem em conjunto e em contato com a trama de fibra formada (l’) , sendo o segundo elemento de prensagem (13) disposto dentro da alça do feltro de prensagem (17) , um segundo revestimento
    5 (14) que corre numa alça sem fim ao redor de uma pluralidade de roletes de guia (15) e através de dito nip de prensagem em conunto e em contato com a trama de fibra formada (1% sendo o primeiro elemento de prensagem (12) disposto dentro da alça do segundo revestimento (14) e
    - um rolete de transferência
    10 (16) disposto dentro da alça do segundo revestimento (14), uma seção de secagem (4) para secagem final da trama de fibra comprimida (1”), que compreende uma superfície de secagem (20) para secar a trama de fibra (1”) e
    15 um creping doctor (21) para creping a trama a partir da superfície de secagem (20) de forma que uma trama de papel de tecido creped (1) seja retirada a partir da superfície de secagem (20), sendo dito rolete de transferência (16) disposto de modo a formar em conjunto com a superfície de secagem (20) um nip de
    20 transferência para transferir a trama de fibra (1”) para a superfície de secagem (20) sem compressão no nip de transferência, caracterizado por que o segundo revestimento é um revestimento de estruturação (14) de acordo com qualquer uma das Reivindicações de 1 a 7, sendo o referido revestimento de estruturação (14) disposto de
    25 modo a efetuar uma estruturação da trama de fibra formada (1*) no citado nip de prensagem de forma que uma trama de fibra estruturada (1”) esteja deixando o nip de prensagem.
    5/13
    9 - Máquina de Produção de Papel de Tecido, de acordo com a Reivindicação 8, caracterizada por que o feltro de prensagem (17) é disposto, na referida pressão predeterminada, de forma a se reconfigurar elasticamente de acordo com a camada estruturada (60) do revestimento de estruturação (14) de forma que a trama de fibra formada (l5) penetra completamente nas depressões (63) e de forma que uma trama de fibra estruturada (1”) deixa o nip de prensagem com uma secura de mais de 38% e uma trama de papel de tecido estruturado (1) deixa a seção de secagem na forma creped com um tamanho de 8-20 cm3/g.
    10 - Máquina de Produção de Papel de Tecido, de acordo com a Reivindicação 8 ou 9, caracterizada por que a superfície de secagem (20) consiste na superfície de envelope de um cilindro de secagem (19).
    11 - Máquina de Produção de Papel de Tecido, de acordo com qualquer uma das Reivindicações de 8 a 10, caracterizada por que a seção molhada (2) compreende um dispositivo de retirada de água (24) para aumentar a secura da trama de fibra (13 a 16 a 25%.
    12 - Máquina de Produção de Papel de Tecido, de acordo com a Reivindicação 11, caracterizada por que o dispositivo de retirada de água compreende um rolete de sucção (25) disposto na alça do primeiro revestimento de formação (8) a jusante do rolete de formação (7) e uma caixa de vapor (26) disposta no lado de fora da alça do revestimento de formação (8) oposto ao dito rolete de sucção (25).
    13 - Máquina de Produção de Papel de Tecido, de acordo com qualquer uma das Reivindicações de 8 a 12, caracterizada por que a prensa principal (11) é uma prensa com um nip de prensagem estendido e o segundo elemento de prensagem (13) da prensa compreende um dispositivo para definir o nip de prensagem estendido para cooperação com o primeiro elemento de prensagem (12).
    6/13
    14 - Máquina de Produção de Papel de Tecido, de acordo com a Reivindicação 13, caracterizada por que a prensa principal (11) é uma prensa de sapata e por que o dispositivo para definir o nip de prensagem estendido compreende uma sapata de prensagemgem e uma
    5 correia sem fim que corre através do nip de prensagem estendido, em que a sapata de prensagem é disposta de modo prensar contra o interior do cinto.
    15 - Máquina de Produção de Papel de Tecido, de acordo com a Reivindicação 13, caracterizada por que o dispositivo para definir o nip
    10 de prensagem estendido compreende um corpo de suporte elástico disposto para prensar em direção ao primeiro elemento de prensagem.
    16 - Máquina de Produção de Papel de Tecido, de acordo com qualquer uma das Reivindicações de 8 a 15, caracterizada por que a seção de prensagem (3) também compreende uma pré-prensa (32) compreen15 dendo um primeiro elemento de prensagem (33) e um segundo elemento de prensagem (34), definindo os referidos elementos de prensagem (33, 34) um nip de prensagem entra eles, um feltro de prensagem (8, 37) que corre numa alça sem fim ao redor de uma pluralidade de roletes de guia (18; 38) e através de dito nip de prensagem em conjunto com o feltro de
    20 prensagem (17) da prensa principal (11), sendo o segundo elemento de prensagem (34) disposto dentro da alça do feltro de prensagem (8; 37) da pré-prensa (32) e sendo o primeiro elemento de prensagem (33) disposto dentro da alça do feltro de prensagem (17) da prensa principal e em que a trama de fibra formada (1) corre através do nip de prensa25 gem da pré-prensa incluso entre os dois feltros de prensa (17, 8; 17, 37).
    17 - Máquina de Produção de Papel de Tecido, de acordo com a Reivindicação 16, caracterizada por que a pré-prensa (32) compreende uma prensa com um nip estendido.
  7. 7/13
    18 - Máquina de Produção de Papel de Tecido, de acordo com a Reivindicação 11, caracterizada por que a alça da revestimento de estruturação (14) estende-se entre a prensa principal (11) e o rolete de transferência (16) e por que a alça do feltro de prensagem (17) da
    5 prensa principal (11) estende-se entre o rolete de formação (7) e a prensa principal (11), em que o feltro de prensagem (17) da prensa principal (11) também constitui o referido primeiro revestimento de formação (8).
    19 - Máquina de Produção de Papel de Tecido, de acordo com a
    10 Reivindicação 8, caracterizada por que a alça da revestimento de estruturação (14) estende-se entre o rolete de formação (7) e o rolete de transferência (16) também para constituir o referido primeiro revestimento de formação (8 ).
    20 - Máquina de Produção de Papel de Tecido, de acordo com a
    15 Reivindicação 16 ou 17, caracterizada por que o revestimento de estruturação (14) estende-se entre a prensa principal (11) e o rolete de transferência (16), por que o feltro de prensagem (17) estende-se entre a pré-prensa (32) e a prensa principal (11) e por que o citado primeiro revestimento de formação (8) estende-se entre o rolete de formação (7) e
    20 a pré-prensa (32) e constitui o feltro de prensagem da pré-prensa (32).
    21 - Máquina de Produção de Papel de Tecido, de acordo com a Reivindicação 16 ou 17, caracterizada por que o revestimento de estruturação (14) estende-se entre a prensa principal (11) e o rolete de transferência (16), por que o feltro de prensagem (17) estende-se entre a
    25 pré-prensa (32) e a prensa principal (11), por que o feltro de prensagem da pré-prensa (32) estende-se entre uma zona de transferência e a préprensa (32) e por que a alça do revestimento de formação (8) estende-se entre o rolete de formação (7) e um rolete de guia disposto em conexão com a citada zona de transferência.
  8. 8/13
    22 - Máquina de Produção de Papel de Tecido, de acordo com qualquer uma das Reivindicações de 8 a 21, caracterizada por que um dispositivo de pré-aquecimento (27) é disposto a jusante da prensa principal (11).
    23 - Seção de Prensagem, para fabricar uma trama de fibra estru5 turada (1”) e adaptada a u ma máquina de produção de papel de tecido para fabricar um trama de papel de tecido creped (1 ) de alto volume, compreendendo a referida seção de prensagem uma prensa principal (1 1 ) que compreende um primeiro elemento de prensagem (1 2)
    10 um segundo elemento de prensagem (13), definindo os referidos elementos de prensagem (1 22, 1 3) um nip de prensagem entre eles com uma pressão predeterminada, um primeiro revestimento em forma de um feltro de prensagem compressível elástico (1 7) que corre numa alça sem fim ao
    15 redor de uma pluralidade de roletes de guia (1 8) e através de dito nip de prensagem em conjunto e em contato com a trama de fibra formada (1'), sendo o segundo elemento de prensagem (1 3) disposto dentro da alça do feltro de prensagem, um segundo revestimento (14) que corre numa
    20 alça sem fim ao redor de uma pluralidade de toletes de guia (1 5) e através de dito nip de prensagem em conjunta e em contato com a trama de fibra formada (1'), sendo o primeiro elemento de prensagem (12) disposto dentro da alça do segundo revestimento (1 4), caracterizada por que o segundo revestimento é um revestimento de
    25 estruturação (1 4) segundo qualquer uma das Reivindicações de 1 a 7, sendo o referido revestimento de estruturação (1 4) disposto de modo a
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  9. 9/13 efetuar uma estruturação da trama de fibra formada (1) em dito nip de prensagem de maneira que uma trama de fibra estruturada (1”) esteja deixando o nip de prensagem.
    24 - Seção de Prensagem, de acordo com a Reivindicação 1, caracterizada por que o feltro de prensagem (17) é disposto, na referida pressão predeterminada, para se reconfigurar elasticamente de acordo com a camada estruturada (60) do revestimento de estruturação (14) de forma que a trama de fibra formada (1) penetre completamente nas depressões e de forma que uma trama de fibra estruturada (1”) deixe o nip de prensagem com uma secura de mais de 38%.
    25 - Seção de Prensagem, de acordo com a Reivindicação 24, caracterizada por que a referida secura está entre 38 e 52%.
    26 - Seção de Prensagem, de acordo com qualquer uma das Reivindicações de 23 a 25, caracterizada por que a prensa principal (11) é uma prensa com um nip de prensagem estendido e o segundo elemento de prensagem (13) da prensa compreende um dispositivo para definir o nip de prensagem estendido para cooperação com o primeiro elemento de prensagem (12).
    27 - Seção de Prensagem, de acordo com a Reivindicação 26, caracterizada por que a prensa principal (11) é uma prensa de sapata e por que o dispositivo para definir o nip de prensagem estendido compreende uma sapata de prensagem e uma correia sem fim que corre através do nip de prensagem estendido, em que a sapata de prensagem é disposta para prensar contra o interior da correia.
    28 - Seção de Prensagem, de acordo com a Reivindicação 26, caracterizada por que o dispositivo para definir o nip de prensagem estendido compreende um corpo de suporte elástico disposto para prensar na direção do primeiro elemento de prensagem.
  10. 10/13
    29 - Método de Fabrico de Trama de Papel de Tecido Creped, (1), de alto volume, numa máquina de produção de papel de tecido, compreendendo o referido método formar uma trama de fibra (Ι*) numa seção molhada (2) que compreende um headbox (6), um rolete de formação (7) e um primeiro revestimento (8) que corre em torno e em contato com o rolete de formação (7), prensar a trama de fibra formada (l’) numa seção de prensagem (3) que compreende uma prensa principal (11) compreendendo um primeiro elemento de prensagem (12), um segundo elemento de prensagem (13), definindo os citados elementos de prensagem (12, 13) um nip de prensagem entre eles com uma pressão predeterminada, um primeiro revestimento em forma de um feltro de prensagem (17) que corre numa alça sem fim ao redor de uma pluralidade de roletes de guia (18) e através de dito nip de prensagem em conjunto e em contato com a trama de fibra formada (l’), sendo o segundo elemento de prensagem (13) disposto dentro da alça do feltro de prensagem, um segundo revestimento (14) que corre em tomo de uma alça sem fim ao redor de uma pluralidade de roletes de guia (15) e através de dito nip de prensagem em conjunto e em contato com a trama de fibra formada (1^, sendo o primeiro elemento de prensagem (12) disposto dentro da alça do segundo revestimento (14), e um rolete de transferência (16) disposto dentro da alça do segundo revestimento (14), secar a trama de fibra estruturada (1”) numa seção de secagem (4) que compreende uma superfície de secagem (20) e
    - creping a trama de fibra secada (1”’) a partir da superfície de secagem (20) com um creping doctor (21) de forma que uma trama de papel de tecido creped (1) seja retirada a partir da superfície de secagem (20),
  11. 11/13 sendo o referido rolete de transferência (16) disposto de forma a definir em conjunto com a superfície de secagem (20) um nip de transferência para transferir a trama de fibra estruturada (1”) para a superfície de secagem (20) sem compressão no nip de transferência, caracterizado
    5 por que a prensagem e estruturação da trama de fibra molhada formada (1) são executadas enquanto se usa o citado segundo revestimento que está na forma de um revestimento de estruturação para proporcionar uma trama de fibra tridimensional estruturada (1”) na etapa de prensagem no nip de prensagem, tendo dito revestimento de estrutura10 ção uma camada de transporte(59) e uma camada estruturada (60), que é para contatar a trama de fibra (1) e é suportada pelacamada de transporte (59) , tendo referida camada estruturada (60) uma estrutura tecida tridimensional que compreende rosqueados longitudinais e transversais (66, 67) entrançados uma nos outros e formando elevações
    15 (62) e depressões (63) que são definidas pelas elevações (62), as referidas elevações (62), como as depressões (63), são repetidas e distribuídas nas direções longitudinal e transversal do revestimento de estruturação para formar um padrão de superfícies menores poligonais geometricamente unitárias semelhantes (64) que são localizadas adjacentes umas
    20 às outras e têm linhas de limite comum, tendo cada uma de ditas superfícies unitárias menores (64) uma área a_e cobrindo uma pluralidade de depressões (63) com a profundidade média d, em que a posição e o alinhamento de cada superfície unitária menor (64) são definidos pelo fato de que os cantos da mesma são coincidentes com elevações
    25 (62) que são deslocadas em relação umas às outras e formadas por quatro rosqueados longitudinais sucessivos (66), em que a área a e a profundidade média d de cada superfície unitária menor (64) da camada estruturada (60) são adaptadas em relação uma à outra de tal modo que, calculado pelo mm da unidade de comprimento, a sua relação a/d
    30 é igual ou maior do que 30 mm, em que a é selecionado dentro da faixa de 1,0-3,0 mm2 e d é selecionado dentro da faixa de 0,03-0,09 mm.
  12. 12/
  13. 13
    30 - Método de Fabrico de Trama de Papel de Tecido Creped, de acordo com Reivindicação 29, caracterizado por que o feltro de prensagem (17) é trazido, a dita pressão predeterminada, para reconfigurar-se elasticamente de acordo com a camada estruturada (60) do revestimen5 to de estruturação (
  14. 14), a fim de manter uma pressão hidráulica necessária nas depressões (63) de forma que a trama de fibra formada (13 penetre completamente nas depressões (63) e de forma que uma trama de fibra estruturada (1”) deixe o nip de prensagem com uma secura de mais de 38% e uma trama de papel de tecido estruturado
    10 deixe a seção de secagem na forma creped com um tamanho de 8-20 cm3/g.
    31 - Método de Fabrico de Trama de Papel de Tecido Creped, de acordo com Reivindicação 29 ou 30, caracterizado por que a secura da trama de fibra formada (13 é, além disso, aumentada antes da prensa
  15. 15 principal (11) por meio de um dispositivo de retirada de água de prensa isento de prensagem e isento de TAD (24).
    32 - Método de Fabrico de Trama de Papel de Tecido Creped, de acordo com Reivindicação 31, caracterizado por que a secura da trama de fibra formada (13 é aumentada antes da prensa principal (11) por
  16. 20 meio de uma pré-prensa (32 ).
    33 - Método de Fabrico de Trama de Papel de Tecido Creped, de acordo com qualquer uma das Reivindicações de 29 a 31, caracterizado por que a trama de fibra estruturada (1”) é pré-aquecida antes de alcançar o cilindro de secagem (19).
  17. 25 34 - Método de Fabrico de Trama de Papel de Tecido Creped, de acordo com qualquer uma das Reivindicações 29, 30, 32 e 33, caracterizado por que a trama de fibra (13 é formada sobre o revestimento de estruturação (14), que corre numa alça sem fim sobre o rolete de formação (7) e o rolete de transferência (16), em que o revestimento de
    8/13 e struturação (14) transporta a trama de fibra formada (1') em toda a distância até a prensa principal (11).
    35 - Método de Fabrico de Trama de Papel de Tecido Creped, de acordo com qualquer uma das Reivindicações de 28 a 34, caracterizado por que uma trama de papel de tecido creped (1) é fabricada que, antes de bobinar, tem as características seguintes:
    Gramatura 10-50 g / m2 Espessura 160-400 pm Volume 8-20 cm3 / g
    Resistência à tração de MD 50-300 N / m
    Resistência à tração de CD 30-300 N / m
    36 - Método de Reconstrução de Máquina de Produção de Papel de Tecido, compreendendo uma seção de prensagem segundo o preâmbulo da Reivindicação 23, caracterizado por que o segundo revestimento da seção de prensagem é substituído por um revestimento de estruturação (14) segundo qualquer uma da Reivindicações de 1 a 7.
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