BRPI0618748A2 - método para produção de uma célula de fuselagem de uma aeronave - Google Patents

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BRPI0618748A2
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Holger Frauen
Dirk Gross
Oliver Kraatz
Eckart Frankenberger
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Airbus Gmbh
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Abstract

MéTODO PARA PRODUçãO DE UMA CéLULA DE FUSELAGEM DE UMA AERONAVE. A presente invenção refere-se a um método de produção de pelo menos uma célula de fuselagem de uma aeronave com as seguintes etapas: a produção pelo menos parcial de proteção de superfície e isolamento térmico na região de pelo menos uma parte de envoltório, pelo menos a introdução parcial dos sistemas de encaixe técnico 1-3, 10-12, 22-24, 46-48, em particular das linhas elétrica e hidráulica, linhas de ar condicionado, aparelhos elétricos e hidráulicos, equipamento sanitário e de serviço de bordo ou similares, em pelo menos uma parte de envoltório e/ou a pelo menos uma grade de chão 13, 41 e a montagem de pelo menos uma parte de envoltório e da pelo menos uma grade de chão 13, 41 em pelo menos uma seção de fuselagem 32.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MÉTODO PARA PRODUÇÃO DE UMA CÉLULA DE FUSELAGEM DE UMA AERO- NAVE".
A presente invenção refere-se a um método para a produção de uma célula de fuselagem de uma aeronave por encaixe integrado e monta- gem estrutural com pelo menos uma seção de fuselagem, a seção de fuse- lagem sendo formada por pelo menos uma parte de fuselagem, em particu- lar, por um envoltório superior e por um envoltório inferior, e também por pe- lo menos uma grade de chão.
Em métodos conhecidos para a produção de células de fusela- gem para aeronave, primeiro, as partes de envoltório e a grade de chão são montadas para formar uma seção de fuselagem essencialmente anular com uma dimensão de comprimento relativamente pequena, por exemplo, de até 8 metros, por meio do encerramento das junções longitudinais. Subseqüen- temente, os acessórios necessários para os sistemas de linha técnica são fixados pelo menos parcialmente à seção de fuselagem. Depois disso, uma pluralidade de seções de fuselagem são alinhadas uma à outra para formar partes de fuselagem maiores e são conectadas uma a outra por meio do en- cerramento das junções transversais. Finalmente, a montagem ocorre, na qual uma multiplicidade de sistemas técnicos são introduzidos na seção de fuselagem. Esses podem ser, por exemplo, isolamento térmico, hidráulico, elétrico e linhas de ar condicionado e dispositivos técnicos adicionais ou a- parelhos. Antes da montagem, de forma geral, a produção ou aplicação de proteção de superfície é realizada. Nesse caso, entre outros, as junções Ion- gitudinais e transversais são submetidas ao tratamento de proteção de su- perfície.
Particularmente a instalação dos sistemas técnicos nas seções de fuselagem é complicada em métodos conhecidos, visto que, por exemplo, uma multiplicidade de tubulações precisa ser introduzida na seção de fuse- lagem que é fechada ao longo, por exemplo, de seu contorno circunferencial essencialmente circular. Em particular, os comprimentos máximos que po- dem ser manuseados das tubulações e de linhas adicionais limitam o com- primento da seção de fuselagem já fechada que deve ser encaixada com os sistemas técnicos. Ademais, durante essa operação, nenhum auxílio de fa- bricação complexa/pesada, tal como, por exemplo, dispositivos de elevação, sistemas de manuseio, andaimes ou similares, pode ser utilizado visto que, por exemplo, a grade do chão não deve ser exposta a qualquer carga mecâ- nica aumentada. Adicionalmente, uma multiplicidade de sistemas de encaixe técnico precisa ser instalada na seção de fuselagem em posições de traba- lho desfavoráveis, por exemplo, acima da cabeça no caso das linhas de ar condicionado, isso sendo ineficiente em termos ergonômicos e econômicos. Finalmente, devido às dimensões de comprimento relativamente curtas e às condições confinadas de instalação por conta de uma multiplicidade de bar- ras de suporte de chão, etc. nas seções individuais de fuselagem, uma mul- tiplicidade de pontos de conexão de aumento de peso ocorrem no caso de sistemas de linha técnica, depois que as seções de fuselagem foram monta- das em partes de fuselagem maiores, e também aumentam a probabilidade de mau funcionamento técnico.
O objetivo da invenção é se evitar as desvantagens acima dos métodos de fabricação conhecidos para a produção de células de fuselagem com seções de fuselagem da aeronave.
Esse objetivo é alcançado por meio de um método possuindo as características da reivindicação de patente 1.
O método de acordo com a invenção para a produção de uma célula de fuselagem de uma aeronave pelo encaixe integrado e montagem estrutural com pelo menos uma seção de fuselagem, a seção de fuselagem sendo formada por pelo menos uma parte de envoltório, em particular por um envoltório superior e por um envoltório inferior, e também por pelo menos uma grade de chão, compreendendo as etapas:
- produção pelo menos parcial da proteção de superfície e iso- lamento térmico na região da pelo menos uma parte de envoltório;
- introdução pelo menos parcial de sistemas de encaixe técnicos, em particular de linhas elétricas e hidráulicas, linhas de ar condicionado, a- parelhos elétricos e hidráulicos, equipamento sanitário e de serviço de bor- do, ou similar, dentro de pelo menos uma parte de envoltório e/ou a pelo menos uma grade de piso; e
- montagem de pelo menos uma parte de envoltório e da pelo menos uma grade de chão em pelo menos uma seção de fuselagem.
A introdução dos sistemas de encaixe técnicos em pelo menos uma parte de envoltório e/ou a pelo menos uma grade de chão antes de sua montagem em uma seção de fuselagem possibilita, entre outras coisas, de- vido as melhores condições de acesso, se tornar as dimensões de compri- mento da pelo menos uma parte de envoltório e/ou da grade de chão relati- vãmente grandes, a incorporação fácil no processo de fabricação sendo possível.
Adicionalmente, no método de acordo com a invenção, auxílios de fabricação complicada, por exemplo na forma de aparelhos de manuseio automáticos ou manuais, plataformas de trabalho, andaimes, dispositivos de elevação e similares, podem ser utilizados, que não podem mais ser empre- gados em uma seção de fuselagem possuindo um contorno circunferencial já fechado.
Adicionalmente, as partes de envoltório e a grade do chão que devem ser fornecidas com os sistemas de encaixe técnico podem ser colo- cadas por meio de elementos de posicionamento adequados em uma posi- ção em uma base fixa, particularmente adequada para introdução dos siste- mas de encaixe técnico, e podem ser usinadas simultaneamente.
Por conta das dimensões de comprimento relativamente grandes dos sistemas de encaixe técnico, por exemplo na forma de linhas de água fresca e esgoto, linhas hidráulicas, linhas de ar condicionado, linhas de su- primento de ar e ar sujo, linhas de controle e suprimento elétrico e linhas de controle ótico, e da capacidade de acesso à montagem que é aperfeiçoada de acordo com a invenção, o número de pontos de conexão é reduzido, de forma que, quando o método de acordo com a invenção é empregado, uma redução de peso significativa, juntamente com, ao mesmo tempo, a susceti- bilidade reduzida a falhas, é obtida. Adicionalmente, o outlay em termos de manutenção necessária para garantir a operação livre de falhas também é reduzido.
Ademais, as dimensões de comprimento preferivelmente maio- res das seções de fuselagem formadas a partir das partes de envoltório e a grade de chão possibilitam a redução do número de junções transversais necessárias. Isso resulta, por sua vez, em uma redução de peso, uma eco- nomia de tempo de trabalho e uma redução no tempo de trânsito através do processo de fabricação como um todo.
Depois que o encaixe pelo menos parcial das preferivelmente pelo menos duas partes de envoltório ocorreu, as partes de envoltório são conectadas uma à outra, de forma que uma seção de fuselagem com um contorno fechado, por exemplo, circunferencial essencialmente circular seja obtida. A instalação da pelo menos uma grade de chão ocorre ao mesmo tempo. As preferivelmente pelo menos duas partes de envoltório são conec- tadas ao longo de seus lados longitudinais por meio de junções longitudinais, por exemplo, por meio de métodos de rebite, solda ou união por adesivo co- nhecidos, para formar uma seção de fuselagem fechada. Finalmente, a pro- teção de superfície pode ser realizada na região da seção de fuselagem, particularmente na região das junções longitudinal e transversal recém realizadas.
O método de acordo com a invenção também pode ser empre- gado no caso de "monocoque" ou seções de fuselagem fechadas, caso no qual, por exemplo, preferivelmente uma grade de chão totalmente pré- encaixada é introduzida na seção de fuselagem a fim de simplificar a fabri- cação. As seções de fuselagem desse tipo que não são constituídas de pelo menos duas partes de envoltório são produzidas, por exemplo, em uma peça (sem junções) pelo método de enrolamento (por exemplo, a partir de um plástico reforçado com fibra de carbono) ou por dobra ou enrolamento das partes de painel de formato grande (por exemplo, folhas de alumínio), os painéis sendo conectados na região de dois lados longitudinais por meio de uma junção longitudinal a fim de formar uma seção de fuselagem fechada.
O método de acordo com a invenção é adequado particularmen- te para a fabricação de células de fuselagem de aeronaves de passageiros maiores que possuem uma capacidade para mais de 100 assentos. O méto- do também pode ser empregado de forma correspondente para a fabricação de células de fuselagem para aeronaves de transporte maiores que possu- em um MTOW (peso de decolagem máximo) de mais de 50 toneladas.
Uma modalidade vantajosa da invenção fornece que pelo menos uma seção de fuselagem tenha um comprimento de no máximo 30 metros.
Por conta das dimensões de comprimento relativamente grandes de até 30 metros das partes de envoltório utilizadas para a formação de pelo menos uma seção de fuselagem e de pelo menos uma grade de chão, o número de pontos de conexão necessário do encaixe técnico e sistemas de linha, por exemplo, na forma de linhas hidráulicas, linhas de suprimento e controle elétrico e linhas de água fresca e esgoto, e do número de junções transversais necessárias para a formação da célula de fuselagem acabada a partir das seções de fuselagem pode ser reduzido de forma significativa.
O comprimento máximo possível das partes de envoltório ou de pelo menos uma seção de fuselagem e de pelo menos uma grade de chão é, nesse caso, limitado essencialmente apenas pelo dispositivo de transporte disponível, por exemplo, na forma de veículos pesados de transporte de bens, meios de transporte aéreo, meios de transporte aquáticos ou similar.
Em um desenvolvimento do método de acordo com a invenção, é possível se completar a montagem da fuselagem, para pelo menos uma parte de fuselagem da aeronave, em particular uma parte de fuselagem di- anteira, intermediária e traseira, a ser formada por pelo menos uma seção de fuselagem, a célula de fuselagem da aeronave possuindo pelo menos uma parte de fuselagem.
As dimensões de comprimento relativamente grandes das se- ções de fuselagem utilizadas para a formação de partes individuais de fuse- lagem da aeronave possibilitam, entre outros, a redução considerável do número de junções transversais necessárias entre as seções de fuselagem encaixadas pelo menos parcialmente com os sistemas técnicos, durante a montagem de fuselagem, isso é, durante a montagem final da célula de fuse- lagem da aeronave como um todo a partir das seções de fuselagem, de for- ma que o outlay em termos de tempo e conseqüentemente custos de fabri- cação possa ser reduzido. Nesse momento, o número de seções de fusela- gem ainda necessárias para a formação da célula de fuselagem completa diminui. Para se completar uma célula de fuselagem, por exemplo, em cada caso duas ou mais seções de fuselagem são alinhadas uma atrás da outra e conectadas uma à outra para formar uma parte de fuselagem dianteira, in- termediária e traseira. As partes de fuselagem então juntas formam a célula de fuselagem acabada da aeronave. As seções de fuselagem são conecta- das em suas regiões de extremidade ao longo de junções transversais por meio de métodos e conexão atualmente disponíveis ou métodos de união, por exemplo, por meio de métodos de rebite, solda, aparafusamento, fixação ou união por adesivo conhecidos. O mesmo se aplica de forma correspon- dente à conexão das três partes de fuselagem mencionadas por meio de exemplo. Em conclusão, mais uma vez, o tratamento de proteção de super- fície pode ser realizado.
A princípio, a célula de fuselagem pode ser formada por uma única seção de fuselagem ou uma parte de fuselagem única, de forma que as partes de envoltório para a formação da seção de fuselagem possui um comprimento que corresponde aproximadamente ao comprimento total da aeronave.
Modalidades vantajosas adicionais do método são apresentadas nas reivindicações de patente.
A seqüência do método de acordo com a invenção será explica- da por meio das figuras de 1 a 4.
No desenho:
a figura 1 ilustra a introdução pelo menos parcial dos sistemas de encaixe técnico em um envoltório superior;
a figura 2 ilustra a introdução pelo menos parcial dos sistemas de encaixe técnico em uma grade de chão;
a figura 3 ilustra a introdução pelo menos parcial dos sistemas de encaixe técnico em um envoltório inferior;
a figura 4 ilustra a montagem do envoltório superior pré- encaixado, da grade do chão e do envoltório inferior em uma seção de fuse- lagem (preferivelmente maior);
a figura 5 ilustra a introdução pelo menos parcial dos sistemas de encaixe técnico em uma grade de chão possuindo barras de suporte de chão; e
a figura 6 ilustra a introdução da grade de chão pré-encaixada possuindo as barras de suporte de chão em um envoltório inferior.
A seqüência diagramática do método de acordo com a invenção será explicada em maiores detalhes por exemplo do "tipo de construção de meio êmbolo", como pode ser referida, com referência às figuras de 1 a 6.
A figura 1 ilustra a introdução dos sistemas de encaixe técnico 1 a 3 em um envoltório superior 4. Os sistemas de encaixe técnico de 1 a 3 podem ser, por exemplo, linhas de esgoto e água fresca, instalações sanitá- rias, linhas de ar condicionado, linhas de suprimento e ar e ar contaminado, linhas de suprimento elétrico, linhas de controle ótico e/ou elétrico, linhas hidráulicas, aparelhos técnicos, instalações de serviço de bordo, células de serviço de bordo e sanitárias completas, janelas de cabine, equipamento de iluminação, equipamento de segurança, isolamentos térmicos ou similares. O envoltório superior 4 é nesse caso recebido nos acessórios 5, 6 que, por sua vez, são colocados na base fixa 7. Para facilitar a montagem dos siste- mas de encaixe técnico 1 a 3, o envoltório superior 4 é "deslizado sobre" uma plataforma de trabalho 8. A plataforma de trabalho 8 é projetada para ser ajustável parcialmente de forma vertical, como indicado pelas setas pre- tas duplas. A plataforma de trabalho 8 permite que um empregado 9, em uma postura de trabalho reta ergonomicamente benéfica, por exemplo, para introduzir os sistemas de encaixe técnico 1 a 3 no envoltório superior 4 ou monte os mesmos no último. Em paralelo com a introdução dos sistemas de encaixe técnico de 1 a 3, a proteção de superfície, por exemplo na forma de uma vedação de junções longitudinais e transversais entre as partes de en- voltório que formam o envoltório superior 4, a introdução de isolamento tér- mico ou similares, pode ser realizada. Adicionalmente, é possível se virtual- mente "deslizar" o envoltório superior 4 sobre os sistemas de encaixe já dis- postos na base 7, com o resultado que o processo de montagem pode ser adicionalmente simplificado, visto que os sistemas de encaixe 1 a 3 não pre- cisam mais ou apenas ligeiramente precisem ser erguidos para montagem.
O envoltório superior 4 pode, nesse caso, ser formado em uma única peça ou por uma pluralidade de partes de envoltório compostas.
Ao contrário da ilustração da figura 1, o envoltório superior pode também ser girado por 180 em torno de seu eixo geométrico longitudinal, de forma que o encaixe com os sistemas de encaixe técnicos de 1 a 3 possa ser realizado a partir de cima por meio de andaimes ou elementos cruzados adequados.
Ao invés da plataforma de trabalho ajustável parcialmente de forma vertical 8 ilustrada, a auxílios para a fabricação ou montagem adicio- nais, por exemplo, aparelhos de manuseio acionados de forma automática ou manual para o posicionamento ou montagem dos sistemas de encaixe técnico 1 a 3 ou similares, podem ser fornecidos.
A posição de trabalho ergonomicamente vantajosa do emprega- do 9 possibilita, em particular, o fornecimento de envoltórios superiores 4 possuindo grandes dimensões de comprimento, isso é, uma extensão longi- tudinal maior perpendicular ao plano de desenho, com sistemas de encaixe técnico, visto que, entre outros, não é mais necessária a introdução de sis- temas de encaixe técnico 1 a 3 em uma seção de fuselagem anular fechada. Adicionalmente, não é mais necessário se montar os sistemas de encaixe mencionados acima 1 a 3, começando com uma grade de chão que está presente na seção de fuselagem e, como regra, não possui capacidade de suporte de carga suficiente em termos mecânicos. Ao invés disso, no méto- do de acordo com a invenção, a montagem dos sistemas de encaixe de 1 a 3 por meio da plataforma de trabalho 8 ou outra, possivelmente mesmo com auxílio de montagem pesada, sempre pode ocorrer com o suporte na base fixa 7, de forma que, de uma forma geral, não exista mais qualquer restrição de peso ou comprimento dos sistemas de encaixe técnico 1 a 3, que, nos métodos de montagem conhecidos anteriormente, levavam, de uma forma geral, a limitações de comprimento nos sistemas de encaixe técnico 1 a 3 a serem montados. As limitações de comprimento necessárias nos métodos de montagem previamente conhecidos resultavam, de uma forma geral, em um número maior de pontos de conexão, particularmente no caso de linhas técnicas, que geralmente levavam a um aumento de peso, a uma maior pro- habilidade de falha e a uma intensidade maior de manutenção.
Em contraste, por meio do método de acordo com a invenção, o envoltório superior 4 possuindo as dimensões de comprimento considera- velmente maiores do que as das seções de fuselagem convencionais pode ser encaixado com os sistemas de encaixe técnico 1 a 3.
Quanto maiores as dimensões de comprimento selecionadas das seções de fuselagem respectivas, mais bem implementada a idéia da invenção pode ser, visto que como resultado disso, entre outros, o número de junções transversais necessárias é reduzido ou as junções transversais não são mais necessárias, visto que, em um caso extremo, uma seção cons- titui apenas uma parte de fuselagem "longa". Adicionalmente, as seções de fuselagem possuindo dimensões de comprimento grandes o máximo possí- vel podem ser encaixadas mais rapidamente com os sistemas de encaixe técnico, visto que o número de pontos de conexão necessários é menor.
Em adição aos sistemas de encaixe técnico, as partes de envol- tório, que são montadas posteriormente preferivelmente para formar uma seção de fuselagem possuindo uma dimensão de comprimento maior, po- dem ser fornecidas com o encaixe interno destinado à aeronave, por exem- plo, com acabamentos internos completos, compartimentos de armazena- mento de bagagem, equipamento de iluminação, encaixe interno, células de serviço de bordo e sanitários ou similar. O mesmo se aplica de forma cor- respondente ao pré-encaixe de pelo menos uma grade de chão.
A figura 2 ilustra a introdução de sistemas de encaixe técnico 10 a 12 dentro ou em uma grade de chão 13. Como já mencionado dentro da estrutura de trabalho da descrição da figura 1, os sistemas de encaixe técni- co 10 a 12 são, por exemplo, linhas de ar condicionado, linhas de suprimen- to de ar e ar contaminado, linhas de suprimento elétrico, linhas hidráulicas, linhas de controle ótico e/ou elétrico, aparelhos técnicos, instalações sanitá- rias, instalações de serviço de bordo, células de sanitários e serviço de bor- do, isolamentos térmicos e similares. A grade do chão 13 é nesse caso re- cebida em um acessório adequado 14. Preferivelmente a grade do chão 13 é articulada por meio do acessório 14 em uma posição essencialmente vertical que permite que um empregado 15, em uma posição ergonomicamente fa- vorável, isso é, de pé, introduza os sistemas de encaixe técnico 10 a 12 na grade do chão 13 ou monte os mesmos na última. A grade de chão 13 pode, se adequado, também ser articulada para dentro de uma posição desviando da posição vertical com relação à base fixa 19. Para essa finalidade, o aces- sório 14 é projetado para ser articulado pelo menos em uma direção espaci- al.
O empregado 15 pode, nesse caso, realizar a montagem dos sistemas de encaixe técnico 10 a 12 em e/ou na grade do chão 13, por e- xemplo, em uma plataforma de trabalho em formato de escada 16 ou em uma plataforma de elevação 17 que, como indicado pelo sistema coordena- do 18, pode ser posicionada livremente e preferivelmente na direção de es- paço x-, y-, e z-. A contrário da plataforma de trabalho em formato de escada 16 e da plataforma de elevação 17 conhecidas, mais uma vez, qualquer au- xílios de montagem ou fabricação desejados podem ser utilizados. Adicio- nalmente, é possível pelo menos parcialmente também se utilizar aparelhos de manuseio pelo menos parcialmente automáticos, tal como, por exemplo, robôs de braço articulado, robôs guindaste ou similares, para o posiciona- mento e/ou montagem dos sistemas de encaixe técnico 10 a 12 na grade do chão 13.
De acordo com as declarações feitas dentro da estrutura de tra- balho da descrição da figura 1, a grade de chão 13, também, pode ter, de acordo com a invenção, um comprimento maior, isso é, uma extensão longi- tudinal maior perpendicular ao plano do desenho, visto que, por meio da pla- taforma de trabalho 16 ou plataforma de elevação 17, é possível também se montar sistemas de encaixe técnico maiores, por exemplo, na forma de tubu- lações ou similares.
Ambos o acessório 14 e a plataforma de trabalho 16 e também a plataforma de elevação 17 são dispostos em uma base fixa 19. Como resul- tado disso, mesmo sistemas de encaixe técnico pesados e, em particular, grandes 10 a 12, que, em particular, possuem uma extensão longitudinal grande perpendicular ao plano do desenho, podem ser montados na grade do chão 13. Adicionalmente, a grade do chão 13, posicionada preferivelmen- te de forma vertical durante a montagem de sistemas de encaixe técnico de 10 a 12, permitem acesso muito bom, em comparação com os métodos de montagem conhecidos previamente, nos quais, de uma forma geral, é ne- cessário se introduzir e montagem pelo menos partes dos sistemas de en- caixe técnico em uma seção de fuselagem anular já fechada em si.
Em paralelo com o encaixe técnico da grade de chão 13, a pro- teção contra corrosão pode pelo menos parcialmente ser introduzida ou apli- cada na região da grade de chão 13, com o resultado de uma economia de tempo adicional ser possível.
A figura 3 ilustra, adicionalmente, a introdução de sistemas de encaixe técnico em um envoltório inferior 20. O envoltório inferior 20 se a- póia em uma estrutura de transporte 21 que é adaptada pelo menos nas re- giões com a geometria de superfície do envoltório inferior 20. A estrutura de transporte 21 pode ser formada, por exemplo, por blocos tipo cunha, trans- portando tiras ou similares. Alternativamente, êmbolos móveis para a recep- ção adaptável de envoltórios inferiores, em cada caso com diferentes geo- metrias transversais, podem ser fornecidos com uma e a mesma estrutura de transporte. Em uma região inferior do envoltório inferior 20, um andaime inferior 26 é introduzido, que serve, entre outras coisas, para orientar os sis- temas de encaixe técnico 23 e para fins de reforço mecânico. Adicionalmen- te, uma plataforma de trabalho 27 é disposta dentro do envoltório inferior 20 e, como indicado pelo sistema de coordenada 28, pode ser posicionada pre- ferivelmente na direção de espaço x-, y- e z-. Um empregado 29 está locali- zado na plataforma de trabalho 27 para a realização da montagem das ativi- dades dentro da estrutura de trabalho do encaixe do envoltório inferior 20 com os sistemas de encaixe técnico 22 a 24. A plataforma de trabalho 27 é montada em um andaime de transporte 30 que é suportado em uma base fixa 31. A estrutura de transporte 21 também é suportada de forma corres- pondente na base fixa 31.
Visto que ambos o envoltório inferior 20 e a plataforma de traba- lho 27 se apoiam na base fixa 31, sistemas de encaixe técnico pesados e, em particular, grandes 22 a 24 possuindo grandes dimensões de compri- mento podem ser instalados no envoltório inferior 20, o manuseio desses sistemas de encaixe precisam ser controlados de forma confiável, particu- larmente no caso de partes de envoltório longo de acordo com a invenção ou seções de fuselagem formadas a partir das mesmas.
No método de acordo com a invenção, em contrate com os mé- todos de fabricação seqüencial conhecidos previamente, o encaixe do envol- tório superior 4, da grade de chão 13 e do envoltório inferior 20 com os sis- temas de encaixe técnico respectivos 1 a 3, 10 a 12 e 22 a 24 pode ocorrer simultaneamente, isso é, em paralelo, resultando, dessa forma, em uma e- conomia de tempo considerável. Nenhuma obstrução mútua ocorre durante a introdução dos sistemas de encaixe técnico 1 a 3, 10 a 12 e 22 a 24. Em paralelo com o encaixe do envoltório superior 4, da grade de chão 13 e do envoltório inferior 20, a proteção contra corrosão, em particular das junções longitudinal e transversal, e a introdução de isolamento térmico ou similar pode ser realizada.
A figura 4 ilustra de forma diagramática como o envoltório supe- rior 4, a grade de chão 13 e o envoltório inferior 20, que são encaixados pelo menos parcialmente com sistemas de encaixe técnico 1 a 3, são unidos na direção das setas 33, 34 em uma seção de fuselagem acabada 32 possuin- do os sistemas de encaixe técnico 1 a 3, 10 a 12 e 22 a 24. Visto que as o- perações de montagem em termos de instalação dos sistemas de encaixe técnico são facilitadas, como explicado dentro da estrutura de trabalho da descrição das figuras 1 a 3, a seção de fuselagem 32 pode ter dimensões de fuselagem perceptivelmente maiores em comparação com as seções de fu- selagem fabricadas de maneira convencional, com o resultado de o número de pontos de conexão necessário, particularmente no caso de sistemas de linha técnica, poder ser reduzido. No caso do envoltório superior 4, a grade de chão 13 e o envol- tório inferior 20 não serem encaixados completamente com os sistemas téc- nicos, a seção 32 pode, se necessário, também ser completada totalmente nessa fase do método. O mesmo se aplica de forma correspondente à intro- dução possivelmente ainda necessária ou finalização da proteção de super- fície e isolamento térmico.
Para se formar a seção de fuselagem 32, o envoltório superior 4, a grade de chão 13 e o envoltório inferior 20 são conectados firmemente um ao outro na região das junções longitudinais 35 a 40, por exemplo, por rebi- te, solda ou adesivo.
Para se formar uma parte de fuselagem maior de uma célula de fuselagem de uma aeronave, por exemplo uma parte de fuselagem dianteira, intermediária ou traseira, pelo menos uma, mas preferivelmente uma plurali- dade de seções de fuselagem, produzidas de acordo com o método descrito acima, são conectadas uma à outra na região das junções transversais que correm essencialmente em paralelo com o plano do desenho. Finalmente, a célula de fuselagem completa é formada, por exemplo, por uma parte de fuselagem traseira, intermediária e dianteira sendo montada. A montagem pode ocorrer por meio de métodos de rebite ou solda convencionais ou por meio de métodos de união por adesivo.
A figura 5 ilustra a introdução pelo menos parcial de sistemas de encaixe técnico em uma grade de chão que possui barras de suporte de chão (barras Samer, como são conhecidas) para o reforço mecânico da es- trutura.
Uma grade de chão 41 é fornecida em ambas as regiões de bor- da 42, 43 com o que é conhecido como barras de suporte de chão 44, 45. As barras de suporte de chão 44, 45 servem para conexão adicional da grade de chão 41 com um envoltório inferior, não ilustrado na figura 5. As barras de suporte de chão 44, 45 ilustradas nesse caso representam uma multiplicida- de de barras de suporte de chão que são espaçadas uniformemente uma da outra em ambas as regiões de borda 42, 43 e que são dispostas sobre todo o comprimento da grade de chão 41 (isso é, de forma perpendicular ao plano do desenho). De forma convencional, as barras de suporte de chão possuem um espaçamento mútuo de cerca de 50 cm. A grade de chão 41 já foi pré- encaixada com alguns sistemas de encaixe técnico 48. Sistemas de encaixe técnico adicionais 46, 57 são dispostos nas barras de suporte do chão 44, 45 e são montados nas barras de suporte de chão 44, 45 em uma etapa de tra- balho que não é ilustrada. Os sistemas de encaixe técnico 46 a 48 podem novamente ser, por exemplo, linhas de ar condicionado, linhas de suprimen- to de ar e ar contaminado, linhas de suprimento elétrico, linhas hidráulicas, linhas óticas e/ou elétricas, aparelhos técnicos, instalações sanitárias, insta- lações de serviço de bordo, células sanitárias e de serviço e bordo, isola- mentos térmico e/ou acústico ou similares. A fim de facilitar o acesso na po- sição de pré-montagem da grade de chão 41, como ilustrado, os sistemas de encaixe técnico 46 e 47 podem ser montados apenas depois do posiciona- mento e fixação das barras de suporte de chão 44, 45.
Por meio de uma plataforma de elevação 49, que, se for ade- quado, é fornecida com dispositivos de montagem adicionais, um emprega- do 50 posiciona e fixa as barras de suporte de chão 45, incluindo os siste- mas de encaixe 47 já dispostos nas mesmas, na grade de chão 41 na dire- ção da seta 51. De forma correspondente ao procedimento descrito acima, a barra de suporte de chão 44 possuindo sistemas de encaixe técnico 46 foi posicionada e fixada na grade de chão 41. Torna-se claro a partir da ilustra- ção da figura 5 que, entre outros, o método de acordo com a invenção sim- plifica muito a montagem dos sistemas de encaixe técnico 46, 47 na região das barras de suporte de piso 44, 45, visto que os sistemas de encaixe 46, 47, por exemplo na forma de linhas clumsy, não precisam mais ser "rosque- adas" atrás das barras de suporte de chão, mas podem, ao invés disso, ser fixadas de forma simples as barras de suporte de chão de fácil acesso 44, 45, mesmo no caso de grandes dimensões de comprimento. Durante a mon- tagem das barras de suporte de chão 44, 45 juntamente com os sistemas de encaixe técnico 46, 47 dispostos nas mesmas, um lado superior 52 da grade de chão 41 se apóia nos suportes 53, 54, de forma que a montagem dos sistemas de encaixe técnico 46 a 48 seja realizada a partir de um lado de baixo 55 da grade de chão 41. Isso permite uma acessibilidade muito boa durante o processo de pré-encaixe.
A figura 6 ilustra como, para a montagem final, a grade de chão 41 pré-montada de acordo com a figura 5 com os sistemas de encaixe técni- co 46, 47, 48 e as barras de suporte de chão 44, 45 é girada por 180° com relação a um eixo geométrico longitudinal (de forma perpendicular ao plano de desenho), de forma que o lado de baixo 55 então aponte para baixo e o lado superior 52 para cima novamente. Subseqüentemente, por meio de um dispositivo de elevação 56 como um auxílio de fabricação, a grade de chão 41 juntamente com todos os encaixes essenciais é abaixado na direção da seta 57 dentro de um envoltório inferior 58. Depois do abaixamento completo da grade do chão 41, as regiões de borda 42, 43 da grade de chão 41 e das barras de suporte de chão 44, 45 são firmemente conectadas ao envoltório inferior 58.
Visto que a grade de chão 41, com a parte superior do lado de baixo 55, é fornecida com sistemas de encaixe técnico 46 a 48 (conforme figura 5), existe boa acessibilidade para a introdução e montagem dos sis- temas de encaixe técnico 46 a 48. Em uma região inferior do envoltório infe- rior 58, pelo menos nas regiões, um chão de carga 59, como é sabido, é dis- posto, que já foi fornecido com sistemas de encaixe técnico necessários 60 antes da introdução e fixação no envoltório inferior 58. O chão de carga 59 serve, em particular, como uma área de armazenamento de carga.
O método de acordo com a invenção não deve, nesse caso, ser considerado restringido à fabricação ilustrada pelo que é ilustrado como o tipo de meio êmbolo de construção com um envoltório superior, um envoltó- rio inferior e uma grade de chão. Dessa forma, a idéia de acordo com a in- venção também pode ser transferida, por exemplo, ao que é ilustrado como o tipo de construção de um quarto de êmbolo, no qual um envoltório superi- or, um envoltório inferior, uma grade de chão e dois envoltórios laterais for- mam em cada caso uma seção de fuselagem. Ao contrário do tipo de cons- trução tipo meio êmbolo mencionado acima e o tipo de construção de um quarto de êmbolo, as seções podem ser formadas com qualquer divisão de envoltório desejado. Dessa forma, no caso do tipo de construção de meio êmbolo, um plano de divisão pode correr entre o envoltório superior e um envoltório inferior, por exemplo, mesmo de forma diagonal ou de outra for- ma.
Todos os sistemas de encaixe técnico, em particular as linhas hidráulicas, linhas de ar condicionado, linhas de suprimento de ar e ar con- taminado, e linhas de esgoto e água fresta, podem ter pelo menos parcial- mente uma função de transporte para a fixação inferior da estrutura da célula de fuselagem.
O método de acordo com a invenção também pode ser empre- gado vantajosamente no caso de "monocoque" ou seções de fuselagem fe- chada possuindo preferivelmente dimensões de comprimento maiores, caso no qual, por exemplo, uma grade de chão totalmente pré-encaixada é intro- duzida a partir de um lado aberto da seção de fuselagem, já conectada para formar um êmbolo fechado, na dita seção de fuselagem. Nesse caso, os au- xílios de fabricação correspondentes, por exemplo, apresentando quadros, dispositivos de retenção ou similares, são necessários para a introdução da grade de chão dentro da seção de fuselagem.
As seções de fuselagem desse tipo que não são constituídas de pelo menos duas ou mais partes de envoltório são produzidas, por exemplo, em uma peça pelo método de enrolamento (por exemplo, com um plástico reforçado com fibra de carbono) ou pela dobra ou enrolamento de partes de painel de formato grande (por exemplo, folhas de alumínio), os painéis sen- do subseqüentemente conectados na região de seus dois lados longitudinais por meio de uma junção longitudinal de modo a formar uma seção de fuse- lagem fechada. Lista de Símbolos de Referência
1 sistema de encaixe técnico 2 sistema de encaixe técnico 3 sistema de encaixe técnico 4 envoltório superior 5 acessório 6 acessório 7 base 8 plataforma de trabalho 9 empregado 10 sistema de encaixe técnico 11 sistema de encaixe técnico 12 sistema de encaixe técnico 13 grade de chão 14 acessório 15 empregado 16 plataforma de trabalho 17 plataforma de elevação 18 sistema de coordenadas 19 base 20 envoltório inferior 21 estrutura de transporte 22 sistema de encaixe técnico 23 sistema de encaixe técnico 24 sistema de encaixe técnico 25 região inferior 26 andaime inferior 27 plataforma de trabalho 28 sistema de coordenadas 29 empregado 30 andaime de transporte 31 base 32 seção de fuselagem 33 seta 34 seta 35 junção longitudinal 36 junção longitudinal 37 junção longitudinal 38 junção longitudinal 39 junção longitudinal 40 junção longitudinal 41 grade de chão 42 região de borda 43 região de borda 44 barra de suporte de chão 45 barra de suporte de chão 46 sistema de encaixe técnico 47 sistema de encaixe técnico 48 sistema de encaixe técnico 49 plataforma de elevação 50 empregado 51 seta 52 lado superior (grade de chão) 53 suporte 54 suporte 55 lado de baixo (grade de chão) 56 dispositivo de elevação 57 seta 58 envoltório inferior 59 chão de carga 60 sistema de encaixe técnico

Claims (9)

1. Método de produção de uma célula de fuselagem de uma ae- ronave pelo conjunto estrutural e de encaixe integrado com pelo menos uma seção de fuselagem (32), a seção de fuselagem (32) sendo formada por pelo menos uma parte de envoltório, em particular por um envoltório superior (4) e por um envoltório inferior (20, 58), e também por pelo menos uma grade de chão (13, 41), com as etapas a seguir: pelo menos a produção parcial da proteção de superfície e iso- lamento térmico na região de pelo menos uma parte de envoltório; pelo menos a introdução parcial dos sistemas de encaixe técnico (1-2, 10-12, 22-24, 46-48), em particular de linhas elétricas e hidráulicas, linhas de ar condicionado, aparelhos elétricos e hidráulicos, equipamento sanitário e de serviço de bordo ou similar, em pelo menos uma parte de en- voltório e/ou a pelo menos uma grade de chão (13, 41); e montagem de pelo menos uma parte de envoltório e de pelo menos uma grade de chão (13, 41) na pelo menos uma seção de fuselagem (32).
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma seção de fuselagem (32) possui um compri- mento de no máximo 30 metros.
3. Método de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que, para se completar a montagem da fuselagem, pelo menos uma parte de fuselagem da aeronave, em particular uma parte de fuselagem dianteira, intermediária e traseira, é formada por pelo menos uma seção de fuselagem (32), a célula de fuselagem da aeronave possuindo pelo menos uma parte de fuselagem.
4. Método de acordo com uma das reivindicações de 1 a 3, ca- racterizado pelo fato de que a proteção de superfície é realizada pelo menos parcialmente antes da montagem de pelo menos uma parte de envoltório e da pelo menos uma grade de chão (13, 41) em uma seção de fuselagem (32).
5. Método de acordo com uma das reivindicações de 1 a 4, ca- racterizado pelo fato de que a finalização da proteção de superfície é reali- zada durante a introdução dos sistemas de encaixe técnico (1-3, 10-12, 22- -24, 46-48) e/ou durante a montagem da pelo menos uma seção de fusela- gem (32) e/ou durante a finalização do conjunto de montagem.
6. Método de acordo com uma das reivindicações de 1 a 5, ca- racterizado pelo fato de que os sistemas de encaixe técnico (1-3, 10-12, 22- -24, 46-48) são completados depois da montagem da pelo menos uma parte de envoltório e da pelo menos uma grade de chão (13, 41).
7. Método de acordo com uma das reivindicações de 1 a 6, ca- racterizado pelo fato de a seção de fuselagem (32) é formada por quatro par- tes de envoltório, em particular por um envoltório inferior, por dois envoltórios laterais, e por um envoltório superior, e também por pelo menos uma grade de chão (13, 41).
8. Método de acordo com uma das reivindicações de 1 a 7, ca- racterizado pelo fato de que a seção de fuselagem (32) é formada por duas partes de envoltório, em particular por um envoltório inferior e por um envol- tório superior, e também pela pelo menos uma grade de chão (13, 41).
9. Método de acordo com uma das reivindicações de 1 a 8, ca- racterizado pelo fato de um chão de carga (59) ser introduzido pelo menos parcialmente em um envoltório inferior antes da introdução de pelo menos uma grade de chão (13, 41).
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