BRPI0616254B1 - Instrumento de inserção de implante ortopédico radiolucente - Google Patents

Instrumento de inserção de implante ortopédico radiolucente Download PDF

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BRPI0616254B1
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Pierson Glen
Siravo Mark
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Synthes Gmbh
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Abstract

instrumento de inserção de implante ortopédico radiolucente. é descrito um instrumento de inserção de implante ortopédico que inclui um manípulo de inserção e uma guia de visada radiolucente e método de usar o mesmo. o manípulo de inserção pode ser formado de aço e é usado para inserir um implante ortopédico, tais como um prego intramandibular ou placa óssea, em um paciente. a guia de visada radiolucente é usada para localizar e guiar devidamente uma broca e/ou outros instrumentos de inserção para instalar elementos de fixação, tais como parafusos de rosca cônica, pinos, pregos, parafusos de rosca cilíndrica, lâminas, etc., através do implante ortopédico e no osso afetado para prender o implante na posição e facilitar a cicatrização. a guia de visada é substancialmente oca e tubular, e é preferivelmente formada de um material de fibra de carbono.

Description

(54) Título: INSTRUMENTO DE INSERÇÃO DE IMPLANTE ORTOPÉDICO RADIOLUCENTE (51) Int.CI.: A61B 17/17; A61B 17/00 (30) Prioridade Unionista: 19/09/2005 US 11/231,099 (73) Titular(es): SYNTHES GMBH (72) Inventor(es): GLEN PIERSON; MARK SIRAVO
Ò3
INSTRUMENTO DE INSERÇÃO DE IMPLANTE ORTOPÉDICO RADIOLUCENTE”
CAMPO TÉCNICO
A presente invenção diz respeito a um instrumento de inserção 5 de implante ortopédico e, mais particularmente, a um manipulo de inserção de implante e guia de visada que é radiolucente e pode ser sumamente usado para a inserção de implantes ortopédicos, tais como pregos intramedulares ou placas ósseas, e para fixar um implante em relação ao osso de um paciente com elementos de fixação óssea precisamente colocados, por exemplo, parafusos.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
Ossos longos fraturados ou deformados, por exemplo, fêmur, tíbia, são tipicamente reparados, reconstruídos e/ou cicatrizados usando uma haste alongada, geralmente referida como um prego, que é inserido no canal intramedular do osso. Uma vez inseridos, existe uma necessidade de estabilizar segmentos ósseos ou partes relativas ao prego ou haste para melhorar o processo de cicatrização, reparo e/ou reconstrução. Com esta finalidade, pregos intramedulares podem ter um ou mais furos transversais, que podem ser formados perpendiculares ao eixo longitudinal do prego e/ou em um ângulo em relação ao eixo longitudinal do prego, para a passagem de parafusos de rosca cônica, pregos, parafusos de rosca cilíndrica, pinos ou outros elementos de fixação óssea que atravessam o córtex lateral do fêmur e podem atravessar o pescoço femural e entrar na cabeça femural. Outros elementos de fixação podem atravessar o prego e do eixo do fêmur impedir rotação ou translação indesejada do prego.
Durante um procedimento cirúrgico como esse, um cirurgião monitorará continuamente a localização dos implantes dentro do osso usando um fluoroscópio. Fluoroscopia permite que o cirurgião veja as localizações do fêmur, do prego no fêmur, e qualquer elemento de fixação transversal que está sendo instalado. O cirurgião pode então dirigir a perfuração e inserir corretamente os elementos de fixação, por exemplo, parafuso, nos furos do prego nos locais do fêmur desejado.
Dispositivos de alvejamento existentes para implantes ortopédicos são freqüentemente descritos como rádio-transparentes ou radiolucentes, entretanto, eles são suficientemente densos ou de parede espessa para causar dispersão da radiação que está sendo usada. Freqüentemente, isto é causado pelo material que é usado, mas é também causado pela configuração da estrutura do dispositivo. Dispersão de raios-X compromete a precisão pela diminuição da clareza do sítio operativo, que pode tornar o procedimento operativo mais demorado e mais difícil.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
A presente invenção diz respeito no geral a uma ferramenta de inserção de implante ortopédico e, em particular, a um manipulo de inserção de implante e guia de visada que tem melhores propriedades radiolucentes. A presente invenção também diz respeito a um método para inserir e conter um implante ortopédico.
Em uma modalidade, o manipulo de implante ortopédico e a guia de visada podem compreender um manipulo de inserção, que pode ser formado de aço, titânio ou outro material adequado, e um braço guia de visada oco de parede fina conectado no manipulo de inserção onde o braço guia pode ser formado de fibra de carbono ou outro material radiolucente adequado e tem pelo menos um furo transversal que estende-se através dele. O braço guia pode ser formado como um tubo de seção transversal substancialmente circular ou poligonal. Preferivelmente, o braço guia é conectado removivelmente no dito manipulo de inserção, mas o braço guia pode ser formado integramente com o manipulo de inserção. A guia de visada pode incluir adicionalmente uma primeira parte de extremidade, uma segunda parte de extremidade e uma parte intermediária substancialmente linear
Vv— localizada entre a primeira e segunda partes de extremidade, e a primeira parte de extremidade pode formar um ângulo com relação à parte intermediária. A primeira parte de extremidade da guia de visada pode ter uma espessura de parede maior que a espessura de parede da parte intermediária.
Em uma outra modalidade, o manipulo de inserção de implante ortopédico e a guia de visada podem compreender um acoplamento conectado no braço guia de visada e uma porca do acoplamento rosqueada montada no acoplamento que permite que o braço guia seja conectado de forma removível no manipulo de inserção.
Ainda em uma outra modalidade, um pino pode ser montado no acoplamento e o manipulo de inserção pode incluir um entalhe de maneira tal que, durante a conexão do braço guia e o manipulo de inserção, o braço guia fique precisamente alinhado e posicionado em relação a um prego ou placa implantado intramedularmente. A perfuração em um osso e inserção de parafusos no osso são dessa maneira facilitadas.
Ainda em uma outra modalidade, o manipulo de inserção pode ser usado independentemente do braço guia para instalar um prego ou placa intramedularmente e em seguida o braço guia pode ser conectado no manipulo de inserção para guiar parafusos para o prego ou placa e para o fêmur no qual o prego ou placa é implantado.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
Para facilitar o entendimento e com o propósito de ilustração da presente invenção, recursos e modalidades exemplares e preferidas são reveladas nos desenhos anexos, entretanto, devendo-se entender que a invenção não está limitada aos precisos arranjos e instrumentações mostrados, e em que caracteres de referência similares denotam elementos similares em todas as diversas vistas, e em que:
A figura 1 é uma vista isométrica da inserção de implante ortopédico radiolucente e guia dc visada da presente invenção.
A figura 2 é uma vista isométrica de um manípuio de inserção e um cilindro da guia inventiva.
A figura 3 é uma vista em elevação parcialmente seccional do manípulo de inserção e do cilindro mostrado na figura 2.
A figura 4 é uma vista isométrica explodida de um braço guia, um acoplamento e uma porca do acoplamento da presente invenção.
A figura 5 é uma vista em elevação parcialmente seccional do braço guia, do acoplamento e da porca do acoplamento mostrados na figura 4.
A figura 6 é uma vista seccional feita ao longo da linha 6-6 da figura 5.
DESCRIÇÃO DETALHADA
Com propósitos de promover um entendimento dos princípios da invenção, será feita agora referência a uma modalidade não limitante exemplar ilustrada nas figuras, e linguagem específica será usada para descrever a mesma. No entanto, deve-se entender que nenhuma limitação do escopo da invenção deve ser inferida, tais como alterações e modificações adicionais, e tais aplicações adicionais dos princípios da invenção aqui ilustrados sendo contemplados como ocorrem normalmente aos versados na técnica aos quais a invenção diz respeito. A este respeito, podem estar mostrados e descritos recursos exemplares que não são exigidos para realizar a invenção, e assim pretende-se que a invenção seja limitada apenas pelas reivindicações.
Conforme mostrado na figura 1, o manípulo de inserção de implante ortopédico radiolucente e a guia de visada 10 é um instrumento cirúrgico que pode ser usado primeiramente para inserir um prego intramedularmente no canal intramedular de um osso longo do paciente, tal como um fêmur ou uma tíbia, a fim de estabilizar fraturas e agir como uma guia para dirigir uma broca de forma a habilitar a inserção de elementos de fixação transversais, tais como parafusos, pregos, lâminas, parafusos de rosca cilíndrica, etc. no osso longo e através de aberturas no prego intramedularmente para travar o dispositivo no lugar. A guia pode também ser usada para manipular e remover implantes ortopédicos, tal como o prego, e implantar placas. A guia pode incluir um manipulo de inserção ou base 12, um cilindro 14, um braço guia 16 e uma estrutura de conexão 18 que pode incluir um acoplamento 20 e uma porca do acoplamento rosqueada 22. Um prego intramedular 24 está ilustrado em linhas tracejadas conectado no cilindro 14.
Referindo-se às figuras 2 e 3, o manipulo de inserção 12 pode ter uma parte de extremidade proximal 26, uma parte de extremidade distal 28 e uma parte intermediária 30. A parte de extremidade proximal 26 pode incluir um furo 32 para receber e prender o cilindro 14. O cilindro 14 pode por sua vez suportar a haste ou prego intramedularmente 24 que podem ser usados para estabilizar e cicatrizar um osso lesionado ou deformado, por exemplo, fêmur, tíbia, etc.
A parte da extremidade distal 28 pode incluir uma seção de inserção do braço guia 34 que tem um entalhe 36, uma seção de colar 38 e uma seção de ressalto rosqueada anular 40. A seção de inserção 34, a seção de colar 48 e a seção de ressalto 40 podem ser parte da estrutura de conexão 18 e são conectadas operacionalmente no acoplamento 20 e na porca do acoplamento rosqueada 22 para permitir que o manipulo de inserção 12 seja preso de forma removível no braço guia 16. Conforme será explicado com mais detalhes a seguir, o entalhe 36 impede rotação do braço guia, e a seção de colar 38 age como uma guia de posicionamento durante a montagem do braço guia. A seção de ressalto 40 encaixa de forma rosqueada a porca do acoplamento 2 para posicionar e prender o braço guia no manipulo de inserção. A parte da extremidade distal 28 pode também incluir dois furos de recebimento de broca 42, 44 posicionados próximos da seção de ressalto 40.
ds
Em algumas modalidades, qualquer um dos furos 42, 44, ou ambos, pode ser rosqueado para receber outros instrumentos de inserção (não mostrados). Deve-se notar também que, em modalidades alternativas, o manipulo de inserção e o braço guia podem ser formados como uma unidade simples.
A parte intermediária 30 do manipulo de inserção é formada integralmente com as partes de extremidade proximal e distal 26, 28 e pode ser configurada com as partes de extremidade proximal e distal em uma forma geral de L’’. Uma superfície plana superior 45 pode ser usada como uma superfície de colisão do martelo para facilitar a inserção do prego. Entalhes laterais e superiores 46, 47 podem ser formados na parte intermediária. Um outro entalhe lateral, não mostrado, pode ser formado oposto ao entalhe lateral 46. Os entalhes disponibilizam um instrumento mais leve.
Conforme ilustrado na figura 3, um eixo central 48 da parte de extremidade distal 28 pode ser cerca de 45 fora de um eixo central 50 do furo
32 da parte da extremidade proximal 26. O eixo central 50 é também coincidente com um eixo do prego. Um eixo central 52 da abertura de recebimento da broca 42 pode ser cerca de 90 graus do eixo central 48. Um eixo central 54 da abertura de recebimento da broca 44 pode ser cerca de 90 graus do eixo central da extremidade distal 48.
Um ponto de medição 56, que é o centro de um círculo de 6 mm colocado no entalhe 36 para representar um pino a ser descrito a seguir, fica posicionado para ficar tangente a duas paredes 58, 60 que encontram-se em um ângulo de cerca de 100 graus. O vértice do entalhe pode ser 3 mm de uma superfície de extremidade 62 da parte da extremidade distal 28. A distância LI entre o ponto 56 e o eixo central 52 pode ser da ordem de cerca de 40 mm, e em uma modalidade específica é cerca de 42,9 mm. A distância do eixo central 54 ao ponto 56 pode ser da ordem de 65 mm, e a distância do eixo central 50 ao ponto 56 pode ser da ordem de 135 mm. O diâmetro externo da seção de inserção 34 da parte da extremidade distal 28 pode ser
Vcerca de ί 6 mm, ο diâmetro interno da seção de inserção 34 pode scr cerca dc 14 mm, a distância vertical (mostrada na figura 3) do ponto 56 a uma superfície de extremidade 64 da parte da extremidade proximal 26 pode ser cerca de 20 mm, o diâmetro do furo de recebimento da broca 44 pode ser cerca de 12 mm, o diâmetro do furo de recebimento da broca 42 pode também ser cerca de 12 mm e a distância vertical L2 do ponto 56 a uma superfície de extremidade 66 do cilindro 14 pode ser cerca de 54 mm. A distância vertical L3 de um ponto 68 no eixo central 50 ao ponto 56 pode ser cerca de 75 mm. Essas medições estão ilustradas na figura 3. O relacionamento angular entre o eixo central da extremidade distal 48 e a superfície plana 45 pode ser cerca de 45 °, o ângulo entre a superfície plana 45 e a superfície 160 pode ser cerca de 20 0 e o ângulo entre a superfície plana 45 e a superfície 49 pode ser cerca de 40 °.
O cilindro 14 pode ter um desenho tubular incluindo uma parte da cabeça ligeiramente alargada 70 e uma série de quatro entalhes circunstanciais 72, 74, 76, 78 em uma parte de base 80 do cilindro. A parte da cabeça 70 é construída para encaixar no furo da parte da extremidade proximal 32 até que um batente interno seja atingido. Uma abertura de recebimento do dispositivo de fixação direcionada lateralmente 82 pode ser formada na parte da cabeça do cilindro 70 e uma abertura direcionada lateralmente que recebe o dispositivo de fixação similar 84 pode ser formada na parte da extremidade proximal 26 do manipulo de inserção 12 de maneira tal que, quando o cilindro for inserido na parte da extremidade proximal 26 do manipulo de inserção e as aberturas 82 e 84 forem alinhadas, um dispositivo de fixação, que pode ser na forma de um pino 86, pode ser inserido para travar o cilindro alinhado no lugar. O cilindro 14 pode também incluir uma alça para alinhar o prego.
O material do manipulo de inserção pode ser aço ou qualquer outro material resistente adequado. O comprimento do cilindro 14 pode ser da ordem de 90 mm, o diâmetro externo da parte da cabeça 70 pode ser da ordem de 14 mm, o restante do cilindro pode ter um diâmetro externo de cerca de 13 mm e o cilindro pode ter um diâmetro interno de cerca de 8 mm. Os entalhes 72, 74, 76, 78 podem ficar localizados 22,4, 17,4, 13,4 e 7,4 mm, respectivamente, da superfície de extremidade 66 do cilindro, e cada qual pode ter uma largura de 0,8 mm e uma profundidade de cerca de 0,5 mm.
Referindo-se agora às figuras 4-6, o braço guia 16 está mostrado com detalhes e pode incluir uma parte de extremidade superior 90, uma parte intermediária 92 e uma parte de extremidade inferior 94. A parte de extremidade superior 90 e a parte de extremidade inferior 94 são em geral tubulares com centros abertos 96, 98 e paredes finas 100, 102. A parte intermediária tem uma seção transversal bastante reduzida formada por duas fendas passantes laterais 104, 106. O centro aberto 96 da parte de extremidade superior 90 pode ter um diâmetro de cerca de 16,99 mm e um comprimento de cerca de 23 mm para receber o acoplamento 20. O centro aberto 98 da parte de extremidade inferior pode ter um diâmetro de cerca de 16 mm e um comprimento de cerca de 70 mm. O diâmetro externo da parte de extremidade superior 90 pode ser cerca de 25 mm, formando uma parede fina de cerca de 4 mm de espessura. A parte de extremidade inferior 94 pode ter uma parede fina parcial de cerca de 4,5 mm e uma parte mais espessa constituindo pouco mais que o dobro da espessura para facilitar o alinhamento das brocas nos furos guias de broca adjacentes. As fendas passantes 104, 106 podem te cerca de 12 mm de largura, com a fenda 104 tendo um comprimento de cerca de 38 mm e a fenda 106 tendo um comprimento de cerca de 54 mm.
A parte intermediária 92 do braço 16 pode ser deslocada da parte superior 90 por um ângulo de aproximadamente 28 a 32 graus. A parte inferior 94 pode ser deslocada da parte superior 90 em um ângulo de cerca de 50 a 54 graus.
Um primeiro par, ou superior, de furos ou aberturas de guia de broca 110. 112 pode ser formado na parte intermediária 92 do braço guia 16 entre as fendas 104, 106, e um segundo par, ou inferior, de furos ou aberturas de guia de broca 114, 116 pode ser formado na parte de extremidade inferior 94. O primeiro par de furos de guia de broca 110, 112 pode ter eixos centrais, tal como o eixo central 117, localizados aproximadamente 60 graus de um eixo central 118 da parte de extremidade superior 90 do braço guia. O segundo par de furos de guia de broca 114, 1 16 pode ter eixos centrais, tal como o eixo central 119, em um ângulo de aproximadamente 21 graus com o eixo central 118 da parte de extremidade superior 90 do braço guia. Mostrado em linhas tracejadas na figura 5 está um eixo do prego 120 que pode estar em um ângulo de cerca de 45 com o eixo central 118 da parte de extremidade superior 90 e espaçado do eixo 118 em um ponto 121a uma distância L4 da ordem de 190 mm. Os furos inferiores 114, 116 podem ter diâmetros da ordem entre 9 e 12 mm, e preferivelmente 11,5 mm, e tendo eixos espaçados cerca de 13 mm. Os furos superiores 110, 112 podem ter diâmetros sobrepostos entre cerca de 9 e 13 mm, e preferivelmente cerca de 12 mm, e ter eixos espaçados cerca de 7 mm.
O material do braço guia 16 é fibra de carbono que tem melhores qualidades radiolucentes especialmente quando combinado com as paredes finas 100, 102, os centros abertos ocos 96, 98 e as fendas passantes 104, 106 supra-reveladas.
O acoplamento 20 e a porca do acoplamento 22 podem ser inseridos na parte de extremidade superior 90 do braço guia 16 mostrado na figura 5. Uma primeira abertura de recebimento do dispositivo de fixação
124, ou abertura inferior, é formada no acoplamento. Uma abertura de recebimento do dispositivo de fixação similar 126 pode também ser formada na parte de extremidade superior 90 do braço guia 16. O acoplamento 20 pode ser encaixado por pressão no braço guia 16, e as aberturas de recebimento do dispositivo de fixação 124, 126 podem ser alinhadas para receber um pino
128 que trava o acoplamento alinhado 20 na parte de extremidade superior 90 do braço guia 16. O acoplamento 20 pode incluir um ressalto inferior 130, e um ressalto superior 132. Ü ressalto inferior apóia uma superfície de extremidade 134 do braço guia 16 e o ressalto superior do acoplamento 132 fornece um apoio para a porca do acoplamento 22. A porca do acoplamento 22 fica posicionada em tomo do acoplamento 20. A porca do acoplamento encaixa o ressalto anular 40 do manipulo de inserção 12. A porca do acoplamento inclui uma superfície nervurada externa 136 para facilitar a rotação e aperto da porca no ressalto anular do braço de inserção 40.
Uma segunda abertura de recebimento do dispositivo de fixação 140, ou abertura superior, pode ser formada no acoplamento. Um pino 142 inserido na abertura de recebimento do pino superior 140 age como um batente de posicionamento para o manipulo de inserção 12, encaixando o entalhe 36 da parte de extremidade distal 28 do manipulo de inserção 12. O pino 142 também causa o devido alinhamento do braço guia 16 e do manipulo de inserção 12. O eixo central do pino 142 é coincidente com o ponto 56, figura 3.
Em operação, um implante ortopédico, tal como um prego intramedular femural ou tibial 24, é instalado usando o manipulo de inserção
12. Em virtude de o manipulo de inserção ser formado de um material resistente e durável, por exemplo, aço inoxidável, titânio, etc., uma grande quantidade de força, incluindo a de marteletes pneumáticos, pode ser usada sem nenhuma preocupação a respeito de danos no manipulo de inserção. Em seguida, o braço guia oco 16, que pode ser relativamente fraco, quando comparado com o manipulo de inserção, pode ser conectado no manipulo de inserção 12 encaixando a porca do acoplamento rosqueada 22 na parte de ressalto anular 40 do manipulo de inserção. Em virtude de a rotação relativa do braço guia 16 e do acoplamento 20 poder ser impedida pelo uso do pino 128 nas aberturas de recebimento do dispositivo de fixação 124, 126, e em virtude de o entalhe 36 do manipulo de inserção poder ser assentado no pino 142, os furos de guia de broca 110, 112, 114, 116 no braço guia 16 e os furos de guia de broca 42, 44 no manipulo de inserção 12 podem ser alinhados com aberturas (não mostradas) no prego. Em seguida, um cirurgião fica na posição para usar os furos de guia de broca para direcionar e inserir elementos de fixação, tais como parafusos de rosca cônica, pinos, pregos, lâminas ou parafusos de rosca cilíndrica, para que um osso lesionado ou deformado possa ser imobilizado.
Para garantir que a perfuração e/ou inserção de elementos de fixação, tal como um parafuso, seja devidamente alinhado, o membro do paciente pode ser submetido a raios-X, dando assim ao cirurgião uma clara imagem do osso, do prego, da ponta da broca de inserção e do elemento de fixação. Para manter a interferência de radiação em um mínimo, o braço guia 16 é feito de fibra de carbono de parede fina na forma de um tubo de parede fina nas suas partes de extremidade superior e inferior e uma área seccional transversal substancialmente reduzida na parte intermediária.
Nas modalidades onde o manipulo de inserção/guia de visada é configurado como duas peças conectáveis e desanexáveis, em vez de ter um desenho em peça única, o cirurgião pode exercer uma maior força de inserção no prego ou placa intramedularmente quando usa o manipulo de inserção 12 separado da guia de visada. Quando o prego ou placa está no lugar, o braço guia 16 pode ser encaixado de maneira fácil, rápida e precisa no manipulo de inserção. Em seguida, a perfuração ou instalação de elementos de fixação, por exemplo, parafusos de rosca cônica, pinos, pregos, lâminas, parafusos de rosca cilíndrica, etc. pode ser realizada de maneira fácil e precisa sem a aplicação de força excessiva. Conseqüentemente, uma seção fina ou pequena de fibra de carbono radiolucente pode ser convenientemente usada. Conforme discutido anteriormente, em outras modalidades, o manipulo de inserção/guia de visada pode ser configurado como um desenho em peça única.
Deve-se notar que existem vários tamanhos e tipos de pregos intramedulares usados em cirurgia ortopédica, por exemplo, sólido, canulado, femural, humeraí, tibial, etc. Portanto, as exatas dimensões e ângulos suprarevelados não devem ser consideradas em nenhuma hipótese como limitantes.
Além disso, a presente invenção pode ser adaptada para uso com outros implantes e dispositivos ortopédicos, tais como placas ósseas, implantes espinhais, etc.
A presente invenção foi descrita com relação à modalidade preferida. Entretanto, a modalidade é meramente um exemplo, e a invenção não está restrita a ela ou por ela limitada. Assim, versados na técnica entendem que outras variações e modificações podem ser facilmente feitas sem fugir do escopo da invenção, definida pelas reivindicações anexas, e assim pretende-se apenas que a presente invenção seja limitada pelas reivindicações seguintes.

Claims (15)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Instrumento de inserção de implante ortopédico radiolucente, que compreende:
    um manipulo de inserção (12) que tem uma primeira extremi5 dade configurada e dimensionada para conexão removível a um implante ortopédico e uma segunda extremidade configurada e dimensionada para conexão removível a uma guia de visada (10); e uma guia de visada (10) formada de uma estrutura oca de material radiolucente e que tem pelo menos um furo transversal (104, 106) for10 mado nela, a guia de visada (10) tendo uma primeira parte de extremidade (90) configurada e dimensionada para conexão ao manipulo de inserção (12), uma segunda parte de extremidade (94), e uma parte intermediária (92) linear disposta entre a primeira e segunda partes de extremidade (90, 94), caracterizado pelo fato de que a primeira e segunda partes de extremidade (90, 94) são
    15 tubulares.
  2. 2. Instrumento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a guia de visada (10) é um tubo de seção transversal circular.
  3. 3. Instrumento, de acordo com a reivindicação 1, caracteriza20 do pelo fato de que a guia de visada (10) é um tubo de seção transversal poligonal.
  4. 4. Instrumento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a guia de visada (10) tem uma seção transversal aberta.
  5. 5. Instrumento, de acordo com a reivindicação 1, caracteriza25 do pelo fato de que a guia de visada (10) é conectável de forma removível no dito manipulo de inserção (12).
  6. 6. Instrumento, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a guia de visada (10) é formada de fibra de carbono.
  7. 7. Instrumento, de acordo com a reivindicação 5, caracterizaPetição 870170083300, de 30/10/2017, pág. 7/12 do pelo fato de que compreende adicionalmente um acoplamento e uma porca do acoplamento rosqueada configurados e dimensionados para prender o manipulo de inserção (12) na guia de visada (10).
  8. 8. Instrumento, de acordo com a reivindicação 7, caracteriza5 do pelo fato de que o acoplamento inclui uma abertura de recebimento do dispositivo de fixação; e o braço guia inclui uma abertura de recebimento do dispositivo de fixação, a dita abertura de recebimento do dispositivo de fixação do acoplamento sendo alinhado com a dita abertura de recebimento do dispositivo de fixação do braço guia.
  9. 10 9. Instrumento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a guia de visada (10) tem uma primeira parte de extremidade (90), uma segunda parte de extremidade (94) e uma parte intermediária (92) linear localizada entre a primeira e segunda partes de extremidade (90, 94), e a primeira parte de extremidade (90) forma um ângulo com relação à
    15 parte intermediária (92).
    10. Instrumento, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a primeira parte de extremidade (90) da guia de visada (10) tem uma primeira espessura de parede e a parte intermediária (92) da guia de visada (10) tem uma segunda espessura de parede, e a primeira espessura
    20 de parede é maior que a segunda espessura de parede.
  10. 11. Instrumento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o manipulo de inserção (12) inclui pelo menos um furo para alinhar uma broca.
  11. 12. Instrumento, de acordo com a reivindicação 6, caracte25 rizado pelo fato de que a primeira parte de extremidade (90) tem uma primeira espessura de parede e a parte intermediária (92) tem uma segunda espessura de parede, e a primeira espessura de parede é maior que a segunda espessura de parede.
  12. 13. Instrumento, de acordo com a reivindicação 6, caractePetição 870170083300, de 30/10/2017, pág. 8/12 rizado pelo fato de que a parte intermediária (92) da guia de visada (10) tem pelo menos uma fenda linear (104, 106) formada através dela.
  13. 14. Instrumento, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o manipulo de inserção (12) inclui pelo menos um furo
    5 transversal formado nele para localizar e alinhar uma broca ou ferramenta de inserção de implante.
  14. 15. Instrumento, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente um acoplamento e uma porca do acoplamento rosqueada configurados e dimensionados para prender o
    10 manipulo de inserção (12) na guia de visada (10).
  15. 16. Instrumento, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que o acoplamento inclui uma abertura de recebimento do dispositivo de fixação; e a primeira parte de extremidade (90) da guia de visada (10) inclui uma abertura de recebimento do dispositivo de fixação, a abertu15 ra de recebimento do dispositivo de fixação do acoplamento sendo alinhada com a dita abertura de recebimento do dispositivo de fixação de implante da guia de visada (10).
    Petição 870170083300, de 30/10/2017, pág. 9/12
    1/3
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