BRPI0610633A2 - formulações de vacina - Google Patents

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BRPI0610633A2
BRPI0610633A2 BRPI0610633-1A BRPI0610633A BRPI0610633A2 BR PI0610633 A2 BRPI0610633 A2 BR PI0610633A2 BR PI0610633 A BRPI0610633 A BR PI0610633A BR PI0610633 A2 BRPI0610633 A2 BR PI0610633A2
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BR
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oil
advantageously
emulsion
fatty alcohol
alcohol
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BRPI0610633-1A
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Alexis Guy Andre Parisot
Stephanie Marie-Catherine Desgouilles-Blechet
Catherine Charreyre
Claude Jean Marie Roulet
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Merial Ltd
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Abstract

Patente de Invenção: FORMULAçõES DE VACINA. A presente invenção refere-se a emulsões de óleo em água, seu uso como adjuvantes e composições farmacêuticas, imunológicas ou de va- cina que possam compreendê-las. Em uma modalidade, a emulsão de óleo em água (O/A) pode compreender uma solução aquosa contendo um imu- nógeno, um óleo mineral, um álcool graxo etoxilado lipofílico não lónico e um surfactante hidrofílico não iónico. Em outra modalidade, a emulsão de óleo em água (O/A) pode compreender uma solução aquosa contendo um imu- nógeno, um surfactante lipofílico não iónico, um óleo mineral e um álcool graxo etoxílado hidrofílico não íónico. A presente invenção também engloba um método de preparação de uma composição de vacina usando o adjuvan- te da presente invenção, a composição de vacina assim obtida e métodos de uso.

Description

Relatório Descritivo da patente de Invenção para "FORMULAÇÕES DE VACINA".
PEDIDOS DE PATENTE RELACIONADOS
Este pedido de patente reivindica a prioridade do Pedido de Pa-tente Norte-americano ne de série 11/107.000, depositado em 15 de abril de2005, cujo conteúdo é aqui expressamente incorporado por referência.
INCORPORAÇÃO POR REFERÊNCIA
Os pedidos de patente precedentes, e todos os documentos aícitados ou durante seu processamento ("documentos citados no pedido depatente") e todos os documentos citados ou referenciados nos documentoscitados no pedido de patente, e todos os documentos aqui citados ou refe-renciados ("documentos aqui citados"), e todos os documentos citados oureferenciados nos documentos aqui citados, juntamente com quaisquer ins-truções, descrições, especificações de produto e folhas de produto do fabri-cante para quaisquer produtos aqui mencionados ou em qualquer documen-to aqui incorporado por referência, são aqui incorporados por referência epodem ser empregados na prática da invenção.
CAMPO DA INVENÇÃO
A presente invenção refere-se a emulsões de óleo em água, seuuso como adjuvantes e composições farmacêuticas, imunológicas ou de va-cina compreendendo-as.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
O uso de adjuvantes em vacinas é bem-conhecido. Um adjuvan-te é um composto que, quando combinado com um imunógeno de vacina,aumenta a resposta imune ao imunógeno de vacina. Um adjuvante é umcomposto que, quando combinado com um imunógeno de vacina, aumente aresposta imune ao imunógeno de vacina. Entre as estratégias que promo-vem imunogenicidade de uma proteína, glicoproteína ou peptídio estão a-quelas que emulsificam imunógenos de vacina. (Nossal 1999, em: Funda-mental Immunology. Paul (Ed.), Lippincott-Raven Publishers, Philadelphia,Pa.; Vogel e Powell, 1995, em: Vaccine Design. The Subunit and AdjuvanteApproach. Powell e Newman (Eds.), Plenum Press, NY, N.Y. p. 141). Porcausa da função essencial que os adjuvantes desempenham para melhorara imunogenicidade de imunógenos de vacina, o uso de adjuvantes na formu-lação de vacinas se tornou virtualmente universal (Nossal, 1999, supra; Vo-gel and Powell, 1995, supra; cujos ensinamentos são aqui incorporados porreferência). Adjuvantes convencionais, bem-conhecidos na técnica, são denaturezas diversas. Podem, por exemplo, consistir em sais inorgânicos inso-lúveis em água, lipossomos, micelas ou emulsões, isto é, adjuvante de Fre-und. Outros adjuvantes podem ser encontrados em Vogel e Powell, 1995,acima mencionado. Embora não haja um mecanismo único de ação do adju-vante, uma característica essencial é sua capacidade de aumentar significa-tivamente a resposta imune a um imunógeno de vacina em comparação coma resposta induzida pelo imunógeno de vacina isoladamente (Nossal, 1999,supra; Vogel e Powell, 1995, supra). Com relação a isso, alguns adjuvantessão mais eficazes para aumentar respostas imunes humorais; outros adju-vantes são mais eficazes para aumentar respostas imunes mediadas porcélulas (Vogel e Powell, 1995, supra); e ainda outro grupo de adjuvantesaumentam tanto respostas imunes humorais, quanto mediadas por célulascontra antígenos de vacina antigens (Vogel e Powell, 1995, supra).
Geralmente, as emulsões usadas em formulações de vacinacompreendem uma mistura de óleo, solução aquosa e surfactantes. Algu-mas emulsões incorporam um surfactante lipofílico, como Span 80®, e umsurfactante hidrofílico, como Tween 80®. Essas emulsões também podemconter compostos como lecitina ou saponina, conhecidas como possuindopropriedades de surfactante iônico.
Entretanto, podem-se observar problemas de estabilidade comemulsões usadas como adjuvantes de vacina, em particular durante o arma-zenamento ou transporte. As atividades enzimáticas de lipase ou esterasepresentes na solução ou suspensão de imunógeno podem hidrolisar os sur-factantes da emulsão e podem levar a uma falta de estabilidade do adjuvan-te. As lipases ou esterases podem vir, por exemplo, de uma cultura celularusada para cultivar vírus ou de bactérias. Isso é particularmente verdadeiroquando essas composições contêm imunógenos concentrados, particular-mente imunógenos concentrados não purificados. Tipicamente, esse é o ca-so com adjuvantes usados em vacinas inativadas (mortas). Esse problema éainda mais significativo com composições de vacina multivalentes, porque osimunógenos estão mais concentrados no mesmo volume de diluente.
Outro problema com o uso do adjuvante está relacionado a umrisco de eventos adversos, como toxicidade ou inflamação local no sítio deinjeção. Por exemplo, uma resposta inflamatória local e/ou granulomas po-dem resultar após a injeção. Para limitar essa reação adversa, os surfactan-tes e similares componentes na emulsão podem ser reduzidos; entretanto, aredução pode resultar, então, em uma diminuição na estabilidade da compo-sição de vacina. Conseqüentemente, há necessidade de novos adjuvantes ede composições de vacina contendo esses adjuvantes com maior segurançae estabilidade.
A citação ou identificação de qualquer documento neste pedidode patente não é uma admissão de que esse documento esteja disponívelcomo técnica anterior à presente invenção.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
Em uma primeira modalidade, a presente invenção apresentauma nova emulsão de óleo em água (O/A), com maior estabilidade na pre-sença de suspensões de bactérias, parasitos ou vírus, particularmente aque-las concentradas e não purificadas ou fracamente purificadas.
Outra modalidade da presente invenção apresenta uma emulsãoO/A estável, segura e facilmente administrável, em particular injetável, queage como veículo para a distribuição de uma composição farmacêutica com-preendendo pelo menos um ingrediente ativo que pode ser, mais particular-mente, um imunógeno.
Ainda outra modalidade da presente invenção apresenta umaemulsão O/A estável, segura e injetável, que age como um adjuvante paraaumentar a resposta imune induzida por um imunógeno. Em particular, apresente invenção apresenta um novo adjuvante que, quando usado emuma composição de vacina contendo um imunógeno aumenta a respostaimune celular, a resposta imune humoral ou, vantajosamente, ambas do va-cinado ao imunógeno.
Ainda outra modalidade da presente invenção apresenta umacomposição ou vacina estável, segura e imunogênica compreendendo umaemulsão O/A.
Uma modalidade adicional da presente invenção apresenta ummétodo de preparação de uma composição de vacina usando o adjuvante dapresente invenção; a composição de vacina assim obtida; e métodos de seuuso.
Ainda outra modalidade da presente invenção apresenta um kitcompreendendo um imunógeno ou outro produto farmacêutico em um pri-meiro frasco e um adjuvante preparado de acordo com a presente invençãoem um segundo frasco, com o adjuvante projetado para ser misturado com oimunógeno ou outro produto de vacina antes do uso.
Em uma modalidade, a presente invenção apresenta uma emul-são de óleo em água (O/A) que pode compreender:
(1) uma solução aquosa contendo um imunógeno;
(2) um óleo mineral;
(3) um álcool graxo etoxilado lipof ílico não iônico;
(4) um surfactante hidrofílico não iônico selecionado dogrupo de álcool graxo etoxilado, copolímero de blocos de polioxietileno-polioxipropileno ou qualquer de suas combinações.
Em outra modalidade, a presente invenção apresenta uma e-mulsão de óleo em água (O/A) que pode compreender:
(1) uma solução aquosa contendo um imunógeno;
(2) um surfactante lipofílico não iônico selecionado do grupode álcool graxo etoxilado, copolímero de blocos de polioxietileno-polioxipropileno ou qualquer de suas combinações;
(3) um óleo mineral;
(4) um álcool graxo etoxilado hidrofílico não iônico.
As emulsões preparadas de acordo com a presente invenção sebaseiam em uma combinação de pelo menos dois surfactantes escolhidosentre os membros de dois grupos diferentes de surfactantes (surfactanteslipofílicos e hidrofílicos), e é possível usar um ou mais surfactantes perten-centes a cada grupo.
Em ainda outra modalidade vantajosa, a presente invenção a-presenta uma composição de vacina compreendendo uma nova emulsãoque pode conter pelo menos um imunógeno adequado para provocar umaresposta imunológica em um vacinado. A invenção também apresesntacomposições em que a emulsão age como um adjuvante para aumentar aresposta imune induzida pelo imunógeno, em particular para aumentar aresposta celular, a resposta humoral ou, vantajosamente, ambas.
Em uma modalidade vantajosa, o antígeno ou imunógeno é, oué derivado de, Mycoplasma, vantajosamente Mycoplasma hyopneumoniae,circovírus suíno, vantajosamente circovírus suíno 2, ou Helicobacter, vanta-josamente Helicobacter cerdo ou Helicobacter pylori.
Em outra modalidade vantajosa, a presente invenção apresentaum método de preparação de uma composição de vacina, em que um imu-nógeno, particularmente um imunógeno em forma liofilizada ou em uma so-lução aquosa, é misturado com o adjuvante de acordo com a presente in-venção. O imunógeno pode ser selecionado do grupo que consiste em: pa-tógenos inativados, patógenos atenuados, antígenos de subunidade, vetoresde expressão recombinantes, incluindo plasmidios, e similares. O patógenopode ser de origem bacteriana, viral, protozoária, parasitária ou fúngica, ou oimunógeno pode ser um toxóide.
Em outra modalidade vantajosa, a presente invenção apresentaum método de indução de uma resposta imune em um vacinado contra umpatógeno, compreendendo a administração da composição de vacina dapresente invenção ao vacinado.
Em outra modalidade vantajosa, a presente invenção apresentakits compreendendo pelo menos dois frascos, em um primeiro frasco umimunógeno, particularmente um imunógeno em forma liofilizada ou em solu-ção em um meio aquoso, e, em um segundo frasco, um adjuvante ou emul-são de acordo com a presente invenção.
Deve-se notar que, nesta descrição e particularmente nas rei-vindicações, termos como "compreende", "compreendido", "compreendendo"e similares podem ter o significado atribuído a esses termos na lei de propri-edade industrial norte-americana; por exemplo, podem significar "inclui", "in-cluído", "incluindo" e similares; e que termos como "consistindo essencial-mente em" e "consiste essencialmente em" têm o significado atribuído a elespela lei de propriedade industrial norte-americana, por exemplo, permite e-lementos não explicitamente citados, mas excluem elementos que sejamencontrados na técnica anterior ou que afetem uma característica básica ounova da invenção.
Essas e similares modalidades são apresentadas ou ficam ób-vias na e estão englobadas pela Descrição Detalhada a seguir.
DESCRIÇÃO DETALHADA
Por razões de conveniência, certos termos empregados no rela-tório, exemplos e parágrafos e reivindicações anexas são apresentados a-qui.
Conforme aqui usado, o termo "animal" engloba todos os ani-mais vertebrados, incluindo seres humanos. Também inclui um animal indi-vidual em todos os estágios de desenvolvimento, incluindo os estágios em-brionários e fetais. Em particular, o termo "animal vertebrado" inclui, mas nãose limita a, seres humanos, caninos (por exemplo, cães), felinos (por exem-plo, gatos), eqüinos (por exemplo, cavalos), bovinos (por exemplo, gado),suínos (por exemplo, porcos), ovinos (por exemplo, ovelhas), caprinos (porexemplo, cabras), coelhos, assim como aves. O termo "aves", conforme aquiusado se refere a qualquer espécie ou subespécie da classe taxonômicaAves, como, mas não limitadas a, galinhas (reprodutoras, para abate e poe-deiras), perus, patos, gansos, codornas, faisões, papagaios, tentilhões, gavi-ões, corvos e ratitas, incluindo avestruz, emu e casuar.
Conforme aqui usado, o termo "porco" ou "leitão" se refere a umanimal de origem suína, ao passo que "porca" se refere a uma fêmea de i-dade e capacidade reprodutiva.
Conforme aqui usado, o termo "virulento" se refere a um isoladoque retenha sua capacidade de ser infeccioso em um hospedeiro animal.Conforme aqui usado, o termo "vacina inativada" engloba umacomposição de vacina contendo um organismo ou patógeno infeccioso quenão seja mais capaz de replicação ou crescimento. O patógeno pode ser deorigem bacteriana, viral, protozoária, parasitária ou fúngica. A inativação po-de ser realizada por vários métodos, incluindo alta pressão, tratamento quí-mico (por exemplo, tratamento com timerosal ou formalina), sonicação, radi-ação, calor ou qualquer outro meio convencional suficiente para evitar a re-plicação ou crescimento do organismo, mantendo, ao mesmo tempo, suaimunogenicidade.
Conforme aqui usado, o termo "imunogenicidade" significa ca-paz de produzir uma resposta imune em um animal hospedeiro contra umimunógeno ou imunógenos. Essa resposta imune forma a base da imunida-de protetora provocada por uma vacina contra um organismo infeccioso es-pecífico.
Conforme aqui usado, o termo "resposta imune" se refere a umaresposta provocada em um animal. Uma resposta imune pode se referir aimunidade celular (CMI); imunidade humoral ou pode envolver ambas. Apresente invenção também considera uma resposta limtiada a uma parte dosistema imune. Por exemplo, uma composição de vacina da presente inven-ção pode induzir especificamente uma resposta aumentada a interferon gama.
Conforme aqui usado, o termo "antígeno" ou "imunógeno" signi-fica uma substância que induza uma resposta imune específica em um ani-mal hospedeiro. O antígeno pode compreender um organismo inteiro, morto,atenuado ou vivo; uma subunidade ou parte de um organismo; um vetor re-combinante contendo um enxerto com propriedades imunogênicas; um pe-daço ou fragmento de DNA capaz de induzir uma resposta imune ao ser a-presentado a um animal hospedeiro; uma proteína, uma glicoproteína, umalipoproteína, um polipeptídio, um peptídio, um epitopo, um hapteno, ou qual-quer de suas combinações. Alternativamente, o imunógeno ou antígeno po-de compreender uma toxina ou antitoxina.
Conforme aqui usado, o termo "multivalente" significa uma vaci-na contendo mais de um antígeno, da mesma espécie (por exemplo, diferen-tes isolados de Mycoplasma hyopneumoniae), de espécies diferentes (porexemplo, isolados tanto de Pasteurella hemolytica, quanto de Pasteurellamultocida), ou uma vacina contendo uma combinação de antígenos de dife-rentes gêneros (por exemplo, uma vacina compreendendo antígenos dePasteurella multocida, Salmonella, Escherichia coli, Haemophilus somnus eClostridium).
Conforme aqui usado, o termo "adjuvante" significa uma subs-tância adicionada a uma vacina para aumentar a imunogenicidade de umavacina. O mecanismo de como um adjuvante opera é mal compreendido.Acredita-se que alguns adjuvantes aumentem a resposta imune por ligaçãolenta do antígeno, ao passo que similares adjuvantes podem mediar seusefeitos por qualquer um dos seguintes mecanismos: aumento da infiltraçãocelular, inflamação e deslocamento para o sítio de injeção, particularmentepara células apresentadas de antígeno (APC); promoção do estado de ativa-ção de APCs por regulação positiva de sinais co-estimuladores ou expres-são do complexo de histocompatibilidade maior (MHC); intensificação daapresentação do antígeno; ou indução da liberação de citocina para efeitoindireto. O adjuvante mais propriado para um dado imunógeno de vacinadependerá, em grande medida, do tipo de resposta imune que é requeridopara a imunidade protetora. A seleção do adjuvante pode ser ligeiramenteempírica. Adjuvantes de vacina conhecidos incluem, mas não se limitam a,emulsões de óleo em água (por exemplo, adjuvante de Freund completo eadjuvante de Freund incompleto), em particular emulsões de óleo em água,emulsões de água em óleo, emulsões de água em óleo em água. Incluemtambém, por exemplo, saponina, hidróxido de alumínio, sulfato de dextrano,carbômero, alginato de sódio, "AVRIDINE" (N, N-dioctadecil-N',N'-bis(2-hidroxietil)-propanodiamina), óleo de parafina, muramil dipeptídio, lipídioscatiônicos (por exemplo, DMRIE, DOPE e suas combinações) e similares.
Conforme aqui usados, o termo "veículo farmaceuticamente a-ceitável" são intercambiáveis e se refere a um veículo fluido para conter i-munógenos de vacina que possam ser injetados em um hospedeiro sem e-feitos adversos significativos. Carreadores farmaceuticamente aceitáveisadequados conhecidos na técnica incluem, mas não se limitam a, água esté-ril, solução salina, glicose ou soluções tamponadas. Os veículos podem in-cluir agentes auxiliares, incluindo, mas não limitados a, diluentes, estabiliza-dores (isto é, açúcares e aminoácidos), conservantes, agentes umectantes,agentes emulsificadores, agentes de tamponamento de pH, aditivos de au-mento de viscosidade, corantes e similares. Os carreadores farmacêutica ouveterinariamente aceitáveis são bem-conhecidos por aqueles versados natécnica. Por exemplo, um carreador ou excipiente farmacêutica ou veterina-riamente aceitável pode ser uma solução de NaCI a 0,9% (por exemplo, so-lução salina) ou um tampão fosfato. As doses e volumes de doses são aquidiscutidos na descrição geral e também podem ser determinadas por aque-les versados na técnica a partir desta decrição, lida em conjunto com o co-nhecimento da técnica, sem nenhuma experimentação excessiva.
Conforme aqui usado, o termo "composição de vacina" inclui pe-lo menos um antígeno ou imunógeno em um veículo farmaceuticamente a-ceitável utilizável para induzir uma resposta imune em um hospedeiro. Com-posições de vacina podem ser administradas em dosagens e por técnicasbem-conhecidas nas técnicas médicas e veterinárias, levando-se em consi-deração fatores como a idade, sexo, peso, espécie ou condição do animalreceptor, e a via de administração. A via de administração por ser percutâ-nea, mediante administração na mucosa (por exemplo, oral, nasal, ocular)ou mediante uma via parenteral (por exemplo, intradérmica, intramuscular,subcutânea). Para a administração parenteral do produto ao hospedeiro,pode-se usar uma seringa com uma agulha ou um injetor sem agulha. Ascomposições de vacina podem ser administradas isoladamente ou podemser co-administradas ou seqüencialmente administradas com outros trata-mentos ou terapias. Formas de administração podem incluir suspensões epreparações para administração parenteral, subcutânea, intradérmica ouintramuscular (por exemplo, administração injetável), como suspensões ouemulsões estéreis. As composições de vacina podem ser administradas co-mo uma pulverização ou misturadas em alimentos e/ou na água ou distribuí-das em mistura com um carreador, diluente ou excipiente adequado, comoágua estéril, solução salina fisiológica, glicose ou similare. As composiçõespodem conter substâncias auxiliares, como agentes umectantes ou emulsifi-cadores, agentes de tamponamento de pH, adjuvantes, aditivos de formaçãode gel ou de aumento da viscosidade, conservantes, agentes de sabor, co-rantes e similares, dependendo da via de administração e da preparaçãodesejada. Textos farmacêuticos padronizados, como o "Remington's Phar-maceutical Sciences," 1990, podem ser consultados para preparar prepara-ções adequadas, sem experimentação excessiva.
A presente invenção apresenta em uma modalidade um novoadjuvante ou emulsão de óleo em água (O/A) que pode compreender:
(1) uma solução aquosa contendo um antígeno ou imunó-geno de vacina capaz de induzir uma resposta imune em um hospedeiro;
(2) um álcool graxo etoxilado lipof ílico não iônico;
(3) um óleo mineral;
(4) um surfactante hidrofílico não iônico selecionado dogrupo de álcool graxo etoxilado, copolímero de blocos de polioxietileno-polioxipropileno e/ou qualquer de suas combinações.
A presente invenção apresenta em outra modalidade um novoadjuvante ou emulsão de óleo em água (O/A) que pode compreender:
(1) uma solução aquosa contendo um antígeno ou imunó-geno de vacina capaz de induzir uma resposta imune em um hospedeiro ;
(2) um surfactante lipof ílico não iônico selecionado do grupode álcool graxo etoxilado, copolímero de blocos de polioxietileno-polioxipropileno e/ou qualquer de suas combinações;
(3) um óleo mineral;
(4) um álcool graxo etoxilado hidrofílico não iônico.
As emulsões preparadas de acordo com a presente invenção sebaseiam em uma combinação de pelo menos dois surfactantes escolhidosentre os membros de dois grupos diferentes de surfactantes (surfactanteslipofílicos e hidrofílicos), e é possível usar um ou mais surfactantes perten-centes a cada grupo.Um álcool graxo etoxilado lipofílico pode ser um álcool graxo e-toxilado que pode compreender cerca de 43% do peso molecular (p/p) oumenos de oxido de etileno (EO). Um copolímero de blocos de polioxietileno-polioxipropileno lipofílico (copolímero de blocos POE-POP) é um copolímeroque pode compreender cerca de 35% (p/p) ou menos de oxido de etileno.
Um álcool graxo etoxilado hidrofílico pode ser um álcool graxoetoxilado compreendendo mais de cerca de 43% (p/p) de oxido de etileno(EO). Um copolímero de blocos POE-POP hidrofílico é um copolímero com-preendendo cerca de 55% (p/p) ou mais de oxido de etileno.
Para os surfactantes hidrofílicos não iônicos o álcool graxo podeser um álcool graxo C9 a C22 e vantajosamente selecionado do grupo queconsiste em um álcool oleílico, cetílico, estearílico, isoestearílico, laurílico, esuas combinações, vantajosamente um álcool oleílico e, mais vantajosamen-te, um álcool oleílico com 5 a 21 EO. O copolímero de blocos POE-POP temum PM de cerca de 3.000 a cerca de 16.000.
O grupo de surfactantes hidrofílicos não iônicos inclui, mas nãose limita a, os álcoois graxos etoxilados: Brij® 76 [Steareth-10], Brij® 56 [Ce-teth-10], Brij® 96/97 [Oleth-10], Brij® 98 [Oleth-20], Brij® 721 [Steareth-21 ],Brij® 58 [Ceteth-20], Brij® 35 [Laureth-23], Brij® 78 [Steareth-20], (Uniqema)Volpo® N5 [Oleth-5], Volpo® CS6 [Ceteareth-6], Volpo® CS12 [Ceteareth-12],Volpo® CS20 [Ceteareth-20], Volpo® CS25 [Ceteareth-25], Volpo® CS23 [Ce-teareth-23] (Croda), BL9-EX [Laureth-9], BC-7 [Ceteth-7], BT-5 [C12-14 Pa-reth-5], BT-7 [C12-14 Pareth-7], BT-9 [C12-14 Pareth-9], BT-12 [C12-14 Pa-reth-12], BD-10 [C12-15 Pareth-10], BO-7V [Oleth-7], BC5.5 [Ceteht-6], , BL-21 [Laureth-21], BL-25 [Laureth-25], BC-15TX [Ceteth-15], BC-23 [Ceteth-23], BC-25TX [Ceteth-25], BO-15V [Oleth-15], BO-50V [Oleth-50], BB-20[Beheneth-20], (Nikko Chemicals), e suas combinações, os copolímeros deblocos POE-POP: Lutrol® F127 [Poloxamer 407], Lutrol® F68 [Poloxamer188], Lutrol® F108 [Poloxamer 338], Lutrol® F98 [Poloxamer 278], Lutrol®F87 [Poloxamer 227], Lutrol® F88 [Poloxamer 228], Lutrol® F77 [Poloxamer207], Lutrol® F38 [Poloxamer 108] (BASF), Tetronics®T1307, Tetro-nics®T1107, Tetronics®T908 (BASF), e suas combinações.Para os surfactantes lipofílicos não iônicos, o álcool graxo é umálcool graxo C9 a C22 e vantajosamente selecionado do grupo que consisteem álcool oleílico, cetílico, estearílico, isoestearílico, laurílico e suas combi-nações, vantajosamente um álcool oleílico, mais vantajosamente um álcoololeílico etoxilado com 1 a 4 EO. O copolímero de blocos POE-POP tem umPM de cerca de 1.000 a cerca de 8.000.
O grupo de surfactantes lipofílicos não iônicos inclui, mas não selimita a, os álcoois graxos etoxilados: Brij® 30 [Laureth-4], Brij® 92/93 [Oleth-2], Brij® 72 [Steareth-2], Brij® 52 [Ceteth-2] (Uniqema), Volpo® L3 [C12-13Pareth-3], Volpo® N3 [Oleth-3], Volpo® L4 [C12-13 Pareth-4] (Croda), BS-4[Steareth-4], BD-2 [C12-15 Pareth-2], BD-4 [C12-15 Pareth-4], BT-3 [C12-14Pareth-3] (Nikko Chemicals) e suas combinações, os copolímeros de blocosPOE-POP: Pluronic®L121 [Poloxamer 401], Pluronic® L101 [Poloxamer 331],Pluronic®L81 [Poloxamer 221], Pluronic® L62 [Poloxamer 182], Pluronic® L43[Poloxamer 123], Pluronic® P103 [Poloxamer 333], Pluronic® L123 [Poloxa-mer 403], Lutrol® L63 [Poloxamer 183], Lutrol® P122 [Poloxamer 402], Lu-trol® L92 [Poloxamer 272], Lutrol® L72 [Poloxamer 202], Lutrol® L42 [Polo-xamer 122], Lutrol® L61 [Poloxamer 181] (BASF), Tetronics®T1301, Tetro-nics®T701, Tetronics®T901 (BASF), e suas combinações.
Os surfactantes da invenção podem ter um álcool graxo de ori-gem animal ou vegetal. A troca de uma origem pela outra pode ser feita sim-plesmente, com apenas um pequeno ajuste na formulação da emulsão.
Uma emulsão de acordo com a invenção pode ter uma concen-tração global de surfactantes, em peso por volume de emulsão, de cerca de0,2% a cerca de 6,5%, em particular de cerca de 1% a cerca de 6%, vanta-josamente de cerca de 1,5% a cerca de 5%, mais vantajosamente de cercade 2% a cerca de 3%.
Essas emulsões têm uma baixa viscosidade e são facilmente in-jetáveis.
Em uma modalidade vantajosa, a presente invenção apresentauma emulsão de óleo em água (O/A) que pode compreender:
(1) uma solução aquosa contendo um antígeno ou imunó-geno de vacina capaz de induzir uma resposta imune em um hospedeiro;
(2) um álcool graxo etoxilado lipofílico não iônico;
(3) um óleo mineral;
(4) um álcool graxo etoxilado hidrofílico não iônico compre-endendo mais de cerca de 43% e menos de cerca de 71% (p/p) de oxido deetileno;
(5) um álcool graxo etoxilado hidrofílico não iônico compre-endendo cerca de 71% ou mais (p/p) de oxido de etileno.
O álcool graxo etoxilado compreendendo mais de cerca de 43%e menos de cerca de 71% (p/p) de oxido de etileno é vantajosamente umálcool oleílico etoxilado com 5 a 14 EO. O álcool graxo compreendendo cer-ca de 71% ou mais (p/p) de oxido de etileno é vantajosamente um álcoololeílico etoxilado com 15 EO ou mais.
Nessa modalidade vantajosa, a concentração de álcool graxoetoxilado hidrofílico não iônico é, em geral, de cerca de 1,0% a cerca de5,0%, em particular de cerca de 1,5% a cerca de 4,5%, mais vantajosamentede cerca de 2,0% a cerca de 3,5%, expressa como uma porcentagem empeso por volume de emulsão (p/v). Para o álcool graxo etoxilado altamentehidrofílico não iônico, a concentração é, em geral, de cerca de 0,01% a cercade 3,0%, particularmente de cerca de 0,05% a cerca de 2,5%, mais vantajo-samente de cerca de 0,1% a cerca de 2,0% (p/v). A concentração do álcoolgraxo etoxilado lipofílico não iônico é, em geral, de cerca de 0,1% a cerca de2,5%, em particular de cerca de 0,2% a cerca de 2,0%, vantajosamente decerca de 0,2% a cerca de 1,5%, mais vantajosamente de cerca de 0,2% acerca de 1,2% (p/v).
Em uma modalidade vantajosa, a presente invenção apresentauma emulsão de óleo em água (O/A) que pode compreender:
(1) uma solução aquosa contendo um antígeno ou imunó-geno de vacina capaz de induzir uma resposta imune em um hospedeiro;
(2) um álcool graxo etoxilado lipofílico não iônico;
(3) um óleo mineral;
(4) um álcool graxo etoxilado hidrofílico não iônico;(5) um copolímero de blocos de polioxietileno-polioxipropileno hidrofílico não iônico.
O álcool graxo etoxilado hidrofílico é vantajosamente um álcoolgraxo compreendendo mais de cerca de 43% e menos de cerca de 71%(p/p) de oxido de etileno, e, mais vantajosamente, um álcool oleílico etoxila-do com 5 a 14 EO. O copolímero de blocos POE-POP não iônico pode com-preender, vantajosamente, 70% (p/p) ou mais de oxido de etileno.
Nessa modalidade vantajosa, a concentração de álcool graxoetoxilado hidrofílico não iônico é, em geral, de cerca de 1,0% a cerca de5,0%, em particular de cerca de 1,5% a cerca de 4,5%, mais vantajosamentede cerca de 2,0% a cerca de 3,5%, expressa como uma porcentagem empeso por volume de emulsão (p/v). Para o copolímero de blocos POE-POPnão iônico a concentração é, em geral, de cerca de 0,01% a cerca de 2,0%,mais particularmente de cerca de 0,1% a cerca de 1,5% (p/v). A concentra-ção do álcool graxo etoxilado lipofílico não iônico é, em geral, de cerca de0,1% a cerca de 2,5%, em particular de cerca de 0,2% a cerca de 2,0%, van-tajosamente de cerca de 0,2% a cerca de 1,5%, mais vantajosamente decerca de 0,2% a cerca de 1,2% (p/v).
Geralmente, e emulsão de acordo com a invenção pode ter umatemperatura de inversão de fase (TIF), que é > 25°C, em particular varia decerca de 28°C a cerca de 65°C, mais particularmente de cerca de 33°C acerca de 60°C.
A TIF é a temperatura em que uma emulsão de água em óleomuda para uma emulsão de óleo em água ou defasa (ruptura da emulsão eseparação das 2 fases). O valor da TIF pode ser medido por vários meios,por exemplo, por aparência visual ou por condutividade. A emulsão é colo-cada a uma temperatura abaixo da TIF da emulsão, por exemplo, de cercade 25°C, em um banho de água. A temperatura é progressivamente aumen-tada. A alteração do aspecto visual da emulsão é observado em comparaçãocom uma emulsão de controle, particularmente a fluidez, a separação emduas fases, a mudança do aspecto da superfície devido à migração da faseoleosa para a superfície. A temperatura em que essa mudança de aspectovisual é observada é o valor TIF da emulsão. Alternativamente, a TIF é de-terminada pela passagem rápida de um valor de condutividade de cerca de 5- 15 miliSiemens/centímetro (mS/cm) (emulsão de óleo em água) para umvalor de cerca de 0 mS/cm (emulsão de água em óleo), para solução salinafisiológica como fase aquosa, medida por uma sonda colocada na emulsão,próxima a sua superfície. A temperatura em que a transição é observada é ovalor TIF da emulsão. Aqueles versados na técnica serão capazes de de-terminar combinações de surfactantes e óleo, incluindo suas respectivasconcentrações, para produzir emulsões de acordo com a invenção e, emparticular, emulsões com um valor TIF dentro das faixas acima definidas,sem experimentação excessiva.
Geralmente, emulsões de acordo com a presente invenção po-dem conter, em volume por volume (v/v) de emulsão, de cerca de 2% a cer-ca de 50% de fase oleosa incluindo o(s) óleo(s) e os surfactantes, em parti-cular de cerca de 4% a cerca de 40%, vantajosamente de cerca de 8% acerca de 35% e, mais vantajosamente, de cerca de 15% a cerca de 30% defase oleosa. Por definição, as faixas de valores no presente relatório incluemsempre o limite da faixa, a menos que indicado de outra forma.
O óleo usado pode ser um óleo mineral incluindo, mas não limi-tados a, óleo de parafina como óleo isoparafínico e/ou óleo naftênico, esqua-lano, esqualeno, pristano, poliisobuteno, poliisobuteno hidrogenado, polide-ceno, poliisopreno, poliisopropeno e similares. Um óleo mineral vantajosoutilizável na presente invenção pode incluir um óleo compreendendo umacadeia de carbonos linear ou ramificada com um número de átomos de car-bono maior do que 15, vantajosamente de 15 a 32, e livre de compostos a-romáticos. Esses óleos podem, por exemplo, ser aqueles comercializadossob o nome MARCOL® 52 ou MARCOL® 82 (Esso) ou "DRAKEOL® 6VR"(Penreco).
O óleo também pode ser uma mistura de óleos compreendendopelo menos 2 óleos selecionados dentre os óleos aqui descritos, e em qual-quer proporção. A mistura de óleos também pode compreender pelo menosum óleo selecionado dentre os óleos acima descritos e pelo menos um óleovegetal, e esse óleo vegetal representa de cerca de 0,1% a cerca de 33% dafase oleosa, vantajosamente de cerca de 5% a cerca de 15% v/v. Esses ó-leos vegetais são óleos insaturados ricos em ácido oléico que sejam biode-gradáveis e vantajosamente líquidos à temperatura de armazenamento (cer-ca de +4°C), ou que pelo menos tornem possível fornecer emulsões que se-jam líquidas a essa temperatura. Por exemplo o óleo vegetal pode ser óleode amendoim, óleo de noz, óleo de girassol, óleo de açafrão, óleo de soja,óleo de prímula e similares.
Geralmente, a presente invenção considera o uso de uma solu-ção aquosa compreendendo um veículo, excipiente ou diluente farmacêuticaou veterinariamente aceitável adequado, incluindo, mas não limitados a, á-gua estéril, solução salina fisiológica, glicose, tampão e similares. O veículo,excipiente ou diluente também pode incluir polióis, glúcides ou agentes detamponamento de pH. O veículo, excipiente ou diluente também pode, porexemplo, compreender aminoácidos, peptídios, antioxidantes, bactericidas,compostos bacteriostáticos. A solução aquosa é adicionada ao óleo e aossurfactantes em uma quantidade que obtenha 100% do volume da emulsãode acordo com a invenção.
A presente invenção considera uma emulsão compreendendoum óleo de parafina; um álcool oleílico etoxilado com 2 - 3 EO como surfac-tante lipofílico não iônico; um álcool oleílico etoxilado com 5 - 6 EO comosurfactante hidrofílico não iônico; e um copolímero de blocos POE-POP comaproximadamente 70 a 80% EO e um PM em torno de 9.800 a 16.000 comosurfactante hidrofílico não iônico. Em particular, o óleo de parafina está auma concentração de cerca de 5% a cerca de 50% e, vantajosamente, decerca de 15% a cerca de 30% (v/v); o álcool oleílico etoxilado com 2 - 3 EOestá à concentração de 0,1% a 1,5%, vantajosamente de 0,1% a 1,2% (p/v);o álcool oleílico etoxilado com 5 - 6 EO está à concentração de 1% a 5%,vantajosamente de 1% a 4% (p/v); e o copolímero de blocos POE-POP comaproximadamente 70 a 80 % EO e um PM em torno de 9.800 a 16.000 estáà concentração de 0,01% a 2%, vantajosamente de 0,05% a 1,5% (p/v).
Em uma segunda modalidade de acordo com a presente inven-ção, a emulsão compreende um óleo de parafina, um álcool oleílico etoxiladocom 2 - 3 EO como surfactante lipofílico não iônico; um álcool oleílico etoxi-lado com 10 OE como surfactante hidrofílico não iônico; e um copolímero deblocos POE-POP com aproximadamente 70 a 80 % EO e um PM em tornode 9.800 a 16.000 como surfactante hidrof ílico não iônico. Em particular, oóleo de parafina está a uma concentração de 5% a 50%, vantajosamente de15% a 30% (v/v); o álcool oleílico etoxilado com 2 - 3 EO está à concentra-ção de 0,2% a 3%, vantajosamente de 0,5% a 3% (p/v); o álcool oleílico eto-xilado com 10 EO está à concentração de 0,2 % a 3%, vantajosamente de0,5% a 3% (p/v); e o copolímero de blocos POE-POP com aproximadamente70 a 80 % EO e um PM em torno de 9.800 a 16.000 está à concentração de0,01 % a 2%, vantajosamente de 0,05% a 1,5% (p/v).
Em uma terceira modalidade de acordo com a presente inven-ção, a emulsão compreende um óleo de parafina, um álcool oleílico etoxiladocom 2 - 3 EO como surfactante lipofílico não iônico e um álcool oleílico etoxi-lado com 5 - 6 OE como surfactante hidrofílico não iônico. Em particular, oóleo de parafina está a uma concentração de 5% a 50%, vantajosamente de15% a 35% (v/v); o álcool oleílico etoxilado com 2 - 3 EO está à concentra-ção de 0,1% a 3%, vantajosamente de 0,5% a 2% (p/v); o álcool oleílico eto-xilado com 5 - 6 EO está à concentração de 1% a 5%, vantajosamente de2,0% a 4,5% (p/v).
Opcionalmente, outros compostos podem ser adicionados comoco-adjuvantes à emulsão, incluindo, mas não limitados a, alumínio; oligonu-cleotídeos CpG (ODN), em particular ODN 2006, 2007, 2059, 2216 ou 2135(Pontarollo R.A. et al., Vet. Immunol. Immunopath, 2002, 84: 43-59; WernetteCM. et al., Vet. Immunol. Immunopath, 2002, 84: 223-236; Mutwiri G. et al.,Vet. Immunol. Immunopath, 2003, 91: 89-103; Kerkmann M. et al., J. Immu-nol., 2003, 170: 4465-4474 ); poliA-poliU ("Vaccine Design The Subunit andAdjuvant Approach", editado por Michael F. Powell e Mark J. Newman,Pharmaceutical Biotechnology, 6: 03); brometo de dimetildioctadecilamônio(DDA) ("Vaccine Design: The Subunit and Adjuvant Approach", editado porMichael F. Powell e Mark J. Newman, Pharmaceutical Biotechnology, volume6: 157), N,N-dioctadecil-N',N'-bis(2-hidroxietil)propanodiamina (como Avridi-ne®) (Ibid, p. 148), carbômero, quitosano (veja o pedido de patente norte-americano nQ de série 5.980.912 por exemplo).
A presente invenção também apresenta um método de prepara-ção de uma composição de vacina ou composição imunológica compreen-dendo pelo menos um antígeno ou imunogeno e um adjuvante ou emulsãopreparada de acordo com a presente invenção. O imunogeno pode ser in-corporado durante a formação da emulsão ou, em uma modalidade alternati-va, o imunogeno pode ser adicionado à emulsão posteriormente como, porexemplo, pouco antes do uso.
A quantidade total da solução aquosa usada pode estar presen-te na emulsão primeiro produzida. Ou pode ser que apenas uma parte dessasolução aquosa seja usada para formar a emulsão, e a quantidade restanteda solução aquosa seja adicionada com a incorporação do imunogeno. Oimunogeno ou antígeno pode estar em uma forma liofilizada ou presente emalguma outra forma sólida apropriada e, então, misturada com a emulsão ou,alternativamente, o antígeno pode estar em solução, em particular em umasolução aquosa, e essa solução ser misturada com a emulsão.
Surfactantes são vantajosamente adicionados ao óleo ou à so-lução aquosa de acordo com sua solubilidade. Por exemplo, os surfactanteslipofílicos não tônicos são adicionados ao óleo de acordo com a invenção, aopasso que os surfactantes hidrofílicos não iônicos são adicionados à soluçãoaquosa.
A emulsificação pode ser preparada de acordo com métodosconvencionais conhecidos por aqueles versados na técnica. Por exemplo,em uma modalidade da presente invenção, a emulsão pode ser preparada auma temperatura abaixo da TIF da emulsão, em particular à temperaturaambiente, por exemplo, a cerca de 30°C. A fase aquosa e a fase oleosa sãomisturadas entre si por agitação mecânica, por exemplo, com uma turbinaequipada com a rotor-estator capaz de criar uma elevada força de cisalha-mento. Vantajosamente, a agitação começa a uma baixa velocidade de rota-ção e aumenta lentamente com relação à adição progressiva em geral dasolução aquosa ao óleo. Vantajosamente, a solução aquosa é progressiva-mente adicionada ao óleo. A razão de óleo/solução aquosa pode ser adap-tada para se obter uma emulsão de água em óleo (A/O), por exemplo, a umaconcentração de cerca de 40% a cerca de 55% de óleo (v/v). Quando sepára a agitação, a emulsão muda progressivamente para uma emulsão O/Aenquanto resfria à temperatura ambiente (inversão de fase). Depois da in-versão e, caso necessário, a emulsão é diluída pela adição de uma soluçãoaquosa para se obter a concentração desejada de óleo na emulsão final. Aemulsão pode ser armazenada a cerca de 5°C.
Em outra modalidade, a emulsão pode ser preparada a umatemperatura maior que a TIF da emulsão. Em uma primeira etapa, a faseaquosa e a fase oleosa são misturadas entre si a uma temperatura maiorque a TIF da emulsão. Vantajosamente, a solução aquosa é progressiva-mente adicionada ao óleo. A razão de óleo/solução aquosa pode ser adap-tada para se obter uma emulsão de água em óleo (A/O), por exemplo a umaconcentração de cerca de 40% a cerca de 55% de óleo (v/v). A emulsifica-ção pode sser feita por agitação com baixa ou nenhuma força de cisalha-mento, por exemplo, com um misturador estático ou uma hélice (propulsor)ou com uma turbina a uma velocidade de rotação muito baixa. A emulsãoobtida é uma emulsão de água em óleo (A/O). Em uma segunda etapa, aemulsão é progressivamente resfriada abaixo da TIF. Durante essa etapa, aemulsão muda para uma emulsão O/A (inversão de fase). Depois da inver-são e, caso necessário, a emulsão é diluída pela adição de uma solução a-quosa para se obter a concentração desesjada de óleo na emulsão final. Aemulsão pode ser armazenada a cerca de 5°C.
O tamanho das gotículas de óleo na emulsão pode ser de cercade 100 nm a cerca de 500 nm. A emulsão pode ser usada, por exemplo, co-mo um adjuvante para formular uma composição de vacina ou uma compo-sição farmacêutica. A emulsão também pode ser usada como um solventepara dissolver um produto seco, particularmente um produto liofilizado con-tendo, por exemplo, microorganismos atenuados ou vetores recombinantesvivos.Em uma modalidade particular, produz-se uma pré-emulsão comapenas uma parte da solução aquosa. Essa pré-emulsão pode ser diluídapela adição de uma suspensão de um ingrediente ativo, como um fármacoou um imunogeno, vantajosamente um imunogeno, para se obter a compo-sição final. Alternativamente, a pré-emulsão pode ser diluída com uma solu-ção aquosa e usada para dissolver um produto seco, como um produto liofi-lizado.
O imunogeno ou antígeno adequado para uso na presente in-venção pode ser selecionado do grupo que consiste em patogenos inativa-dos, patogenos atenuados, subunidades imunogênicas (por exemplo, proteí-nas, polipeptídios, peptídios, epitopos, haptenos) ou vetores de expressãorecombinantes, incluindo plasmídios com enxertos imunogênicos. Em umamodalidade da presente invenção, o imunogeno é um microorganismo inati-vado ou morto. Em outra modalidade da invenção, a composição de vacinacompreende um imunogeno selecionado do grupo de patogenos aviáriosincluindo, mas não limitados a, Salmonella typhimurium, Salmonella enteriti-dis, Vírus da Bronquite Infecciosa (IBV), Vírus da Doença de Newcastle(NDV), vírus da síndrome de queda de ovos (EDS), ou Vírus da DoençaBursal Infecciosa (IBDV), vírus da influenza aviaria e similares, e suas com-binações.
Alternativamente, a composição de vacina compreende um imu-nogeno selecionado de um patógeno de felinos como, mas não limitados a,herpesvírus felino (FHV), calicivírus felino (FCV), vírus da leucemia felina(FeLV), vírus da imunodeficiência felina (FIV), vírus da raiva e similares, esuas combinações.
Em ainda outra modalidade, uma composição de vacina da pre-sente invenção compreende um imunogeno selecionado de um patógenocanino incluindo, mas não limitados a, vírus da raiva, herpesvírus canino(CHV), parvovírus canino (CPV), coronavírus canino, Leptospira canicola,Leptospira icterohaemorragiae, Leptospira grippotyphosa, Borrelia burgdorfe-ri, Bordetella bronchiseptica e similares, e suas combinações.
Em ainda outra modalidade da invenção a composição compre-ende um imunógeno selecionado de um patógeno eqüino, como herpesviruseqüino (tipo 1 ou tipo 4), vírus da influenza eqüina, tétano, vírus do Nilo Oci-dental e similares e/ou suas combinações.
Em ainda outra modalidade da invenção, a composição compre-ende um imunógeno selecionado de um patógeno bovino, como vírus daraiva, rotavírus bovino, vírus da parainfluenza bovina tipo 3 (bPIV-3), coro-navírus bovino, vírus da diarréia viral bovina (BVDV), vírus da doença do pée boca (FMDV), vírus sincicial respiratório bovino (BRSV), vírus da Rinotra-queíte Bovina Infecciosa (IBR), Escherichia coli, Pasteurella multocida, Pas-teurella haemolytica e similares e suas combinações.
Em ainda outra modalidade da presente invenção, a composiçãocompreende um imunógeno selecionado de um patógeno suíno como, masnão limitados a, vírus da influenza suína (SIV), circovírus suíno tipo 2 (PCV-2), vírus da síndrome respiratória reprodutiva suína (PRRS), vírus da pseu-do-raiva (PRV), parvovírus suíno (PPV), FMDV, cólera de porcos (HCV),Mycoplasma hyopneumoniae, Erysipelothrix rhusiopathiae, Pasteurella mul-tocida, Bordetella bronchiseptica, Escherichia coli , Helicobacter cerdo. Heli-cobacter pylori e similares, e suas combinações.
Uma modalidade vantajosa da invenção apresenta composiçõesde vacina compreendendo pelo menos um imunógeno e uma emulsão emum veículo farmaceuticamente aceitável. Imunógenos compreendendo vírus,bactérias, fungos e similares podem ser produzidos por métodos de culturain vitro usando meio de cultura apropriado ou linhagens de células hospedei-ras e métodos convencionais bem-conhecidos por aqueles versados na téc-nica. Por exemplo, PRRS pode ser cultivado em uma linhagem celular apro-priada, como a linhagem celular MA-104 (veja os pedidos de patentes norte-americanos n9 de série 5.587.164, 5.866.401, 5.840.563, 6.251.404 entreoutro). De maneira similar, PCV-2 pode ser cultivado usando-se a linhagemde células PK-15 (veja o pedido de patente norte-americano n9 de série6.391.314); SIV pode ser cultivado em ovos (pedido de patente norte-americano n9 de série 6.048.537); e Mycoplasma hyopneumoniae pode sercultivado em um meio de cultura apropriado (pedidos de patentes norte-americanos n9 de série 5.968.525, 5.338.543; Ross R. F. et al., Am. J. Vet.Res., 1984, 45: 1899-1905).
Para se obter uma composição imunológica, ou de vacina, inati-vada, o patógeno é vantajosamente inativado após colheita e, opcionalmen-te, submetido a clarificação por meio de um trataamento químico usando,por exemplo, formaldeído, beta-propiolactona, etilenoimina, etilenoimina bi-naria (BEI), timerosal, e similares, e/ou um tratamento físico (por exemplo,um tratamento térmico ou sonicação). Métodos para inativação são bem-conhecidos por aqueles versados na técnica. Por exemplo, o vírus PRRSpode ser inativado por tratamento com beta-propiolactona (Plana-Duran etal., Vet. Microbiol., 1997, 55: 361-370) ou por tratamento com BEI (pedido depatente norte-americano n- de série 5.587.164); a inativação do vírus PCV-2pode ser realizada usando-se tratamento com etilenoimina ou por tratamentocom beta-propiolactona (pedido de patente norte-americano nQ de série6.391.314); o vírus da influenza suína pode ser inativado usando-se um de-tergente como Triton, ou com tratamento com formaldeído (pedido de paten-te norte-americano n- de série 6.048.537); a bactéria Mycoplasma hyop-neumoniae pode ser inativada por tratamento com formaldeído (Ross R. F.supra), por etilenoimina ou tratamento com BEI (veja WO 91/18627), ou portratamento com timerosal (pedido de patentes norte-americanas ne de série5.968.525 e 5.338.543).
O patógeno inativado pode ser concentrado por técnicas deconcentração convencionais, em particular por ultrafiltração, e/ou purificadopor meios de purificação convencionais, em particular usando técnicas decromatografia, incluindo, mas não limitadas a, filtração em gel, ultrafiltraçãoem um gradiente de sacarose, ou precipitações seletivas, em particular u-sando um polietileno glicol (PEG).
Imunógenos utilizáveis em composições de vacina de acordocom a presente invenção também incluem vetores de expressão. Um "vetor"se refere a um plasmídio ou vírus de DNA ou RNA recombinante, por exem-plo, poxvírus, adenovírus, herpesvírus, que compreende um polinucleotídeoheterólogo para ser distribuído a uma célula-alvo, in vitro ou in vivo. O poli-nucleotídeo heterólogo pode compreender uma seqüência de interesse parafins de terapia, e pode opcionalmente estar na forma de um cassete de ex-pressão. Conforme aqui usado, um vetor não precisa ser capaz de replica-ção na célula-alvo ou sujeito final. O termo inclui vetores de clonagem paratradução de uma seqüência codificadora de polinucleotídeo. Também estãoincluídos vetores virais.
O termo "recombinante" significa um polinucleotídeo de origemde cDNA genômico, semi-sintética ou sintética, que não ocorra na naturezaou que esteja ligado a outro polinucleotídeo em um arranjo não encontradona natureza.
De acordo com outra modalidade da invenção, os vetores deexpressão são vetores de expressão usados para a expressão in vitro deproteínas em um sistema de células apropriado. As proteínas expressadaspodem ser colhidas no ou do sobrenadante da cultura depois, ou não depois,da secreção (se não houver secreção, tipicamente ocorre ou é realizadauma lise celular), opcionalmente concentradas por métodos de concentraçãocomo ultrafiltração e/ou purificadas por meios de purificação, como métodosde cromatografia do tipo afinidade, troca de íons ou filtração em gel, e formu-ladas em uma emulsão de acordo com a presente invenção.
A presente invenção também engloba a formulação de composi-ções imunológicas multivalentes ou composições de vacina em combinação.Por exemplo, antígenos utilizáveis em uma bacterina bovina em combinaçãopreparada de acordo com a presente invenção incluem, mas não se limitama, Mycoplasma bovis, Pasteurella sp., particularmente P. multocida e P. ha-emolytica, Haemophilus sp., particularmente H. somnus, Clostridium sp.,Salmonella, Corynebacterium, Streptococcus, Staphylococcus, Moraxella, E.coli e similares.
A presente invenção também apresenta métodos para induziruma resposta imune em um hospedeiro, por exemplo, um animal, compre-endendo a administração ao hospedeiro de uma composição imunológica oucomposição de vacina de acordo com a invenção. As respostas imunes pro-vocadas dessa maneira são particularmente respostas imunes de anticorpose/ou celulares e, em particular, uma resposta de gama-interferon.
Em particular, a presente invenção apresenta métodos para i-munizar contra, ou prevenir ou reduzir os sintomas causados por, infecçãode um animal com um organismo patogênico (por exemplo, infecção por umvírus, bactéria, fungo, ou parasito protozoário). O método da presente inven-ção é utilizável em animais vertebrados, incluindo, mas não limitados a, se-res humanos, animais caninos (por exemplo, cães), felinos (por exemplo,gatos); eqüinos (por exemplo, cavalos), bovinos (por exemplo, gado), ovinos(por exemplo, ovelhas), caprinos (por exemplo, cabras), suínos (por exem-pio, porcos) e coelhos, assim como em aves, incluindo, mas não limitadas a,galinhas, perus, patos, gansos, codornas, faisões, papagaios, tentilhões,gaviões, corvos e ratitas (avestruz, emu, casuar e similares).
Em um aspecto particular da invenção, esses métodos consis-tem na vacinação de fêmeas grávidas antes da parturição por administraçãode uma composição de vacina preparada de acordo com a invenção. Essesmétodos também incluem a indução de anticorpos protetores provocadospelo protocolo de vacinação e a transferência desses anticorpos protetoresde fêmeas grávidas vacinadas para seus descendentes. A transferênciadesses anticorpos maternos protege subseqüentemente os descendentes dedoenças.
A dosagem da composição de vacina preparada de acordo coma presente invenção dependerá da espécie, raça, idade, tamanho, históricode vacinação e status de saúde do animal a ser vacinado. Outros fatores,como concentração de antígeno, componentes de vacina adicionais e via deadministração (isto é, administração subcutânea, intradérmica, oral ou intra-muscular) também afeterão a dosagem eficaz. A dosagem de vacina a seradministrada é facilmente determinável com base na concentração de antí-geno da vacina, na via de administração e na idade e condição do animal aser vacinado. Alternativamente, podem-se usar ensaios metódicos de imu-nogenicidade de diferentes dosagens, assim como estudos de LD50 e simila-res procedimentos de triagem para determinar a dosagem eficaz para umacomposição de vacina de acordo com a presente invenção sem experimen-tação excessiva. Dos exemplos apresentados abaixo, fica prontamente claroque dosagem aproximada e que volume aproximado seriam apropriados pa-ra usar a composição de vacina aqui descrita. O fator crítico é que dosagemproporciona pelo menos um efeito protetor parcial contra infecção natural. Ovolume apropriado também é facilmente determinado por aqueles versadosna técnica. Por exemplo, em espécies aviárias, o volume de uma dose podeser de cerca de 0,1 ml_ a cerca de 0,5 ml_ e, vantajosamente, de cerca de0,3 ml_ a cerca de 0,5 mL Para espécies felinas, caninas e eqüinas, o volu-me de uma dose pode ser de cerca de 0,2 mL a cerca de 3,0 mL, vantajo-samente de cerca de 0,3 mL a cerca de 2,0 mL, e, mais vantajosamente, decerca de 0,5 mL a cerca de 1,0 mL. Para espécies bovinas e suínas, o volu-me de dose pode ser de cerca de 0,2 mL a cerca de 5,0 mL, vantajosamentede cerca de 0,3 mL a cerca de 3,0 mL, e, mais vantajosamente, de 0,5 mL acerca de 2,0 mL.
Vacinações repetidas podem ser vantajosas a intervalos detempo periódicos para aumentar a resposta imune inicialmente ou quandoum longo período de tempo tiver decorrido desde a última dose. Em umamodalidade da presente invenção, a composição de vacina é administradacomo uma injeção parenteral (isto é, por via subcutânea, intradérmica ouintramuscular). A composição pode ser administrada como uma dose ou, emmodalidades alternativas, administrada em doses repetidas de cerca de du-as a cerca de cinco doses dadas a intervalos de cerca de duas a cerca deseis semanas, vantajosamente de cerca de duas a cerca de cinco semanas.Entretanto, aqueles versados na técnica reconhecerão que o número de do-ses e o intervalo de tempo entre vacinações depende de inúmeros fatores,incluindo, mas não limitados a, a idade do animal vacinado; a condição doanimal, em particular na presença de anticorpos maternos; a via de imuniza-ção; a quantidade de antígeno disponível por dose; e similares. Para umavacinação inicial, o período em geral será mais longo que uma semana e,vantajosamente, estará entre cerca de duas e cerca de cinco semanas. Paraanimais previamente vacinados, pode-se realizar uma vacinação de reforço,antes ou durante a gravidez, em um intervalo aproximadamente anual.A presente invenção também considera a administração de umacomposição de vacina usando um injetor sem agulha, como, mas não limita-dos a, Pigjet®, Avijet®, Dermojet® ou Biojector® (Bioject, Oregon, EUA). A-queles versados na técnica são capazes de ajustar as especificações doinjetor conforme requerido com relação a fatores como a espécie do animala ser vacinado; a idade e o peso do animal e similares, sem experimentaçãoexcessiva.
Em uma modalidade da presente invenção, o método compre-ende uma única administração de uma composição de vacina formuladacom uma emulsão de acordo com a invenção. Por exemplo, em uma moda-lidade, a composição de vacina é uma vacina de Mycoplasma hyopneumo-niae inativado, ao passo que uma modalidade alternativa apresenta umavacina compreendendo uma composição de vírus PCV2 inativado. Outrascomposições imunológicas ou vacinas são adequadas para uso em um re-gime de dose única, incluindo, mas não limitados a, PRRS e SIV inativado. Avacina também pode ser administrada na presença de anticorpos pre-existentes.
A invenção também se refere a métodos para tratar um hospe-deiro, por exemplo, um animal, compreendendo a administração ao hospe-deiro de uma composição farmacêutica preparada de acordo com a inven-ção e compreendendo pelo menos um imunógeno selecionado do grupo queconsiste em proteínas ou peptídios, anticorpos, alergenos, CpG ODN, fato-res de crescimento, citocinas ou anticorpos e, em particular, CpG ODN oucitocinas. Essas composições farmacêuticas podem ser usadas para melho-rar os desempenhos de crescimento de um animal, como uma galinha, porcoou vaca.
A presente invenção também se refere a um kit compreendendoum primeiro frasco contendo um ingrediente, como um imunógeno ou com-posição farmacêutica e, em um segundo frasco, uma emulsão preparada deacordo com a presente invenção. O imunógeno pode estar em forma liofili-zada, forma seca ou em solução aquosa, conforme aqui descrito.
A invenção será agora adicionalmente descrita por meio dos se-guintes exemplos não limitativos.
EXEMPLOS
Exemplo 1: Método de Fabricação de Emulsão
A emulsão é produzida em duas etapas, conforme descrito aseguir:
Primeira Etapa: Um emulsificador de rotor-estator de alto cisa-Ihamento Silverson (tipo L4RT com uma cabeça de desintegração com umdiâmetro de 10 mm) foi usado para produzir as formulações. Para produziruma emulsão, um volume de fase oleosa foi emulsificado a 35°C com umvolume de fase aquosa nQ 1. A fase aquosa foi adicionada à fase oleosa sobagitação, 5.000 rpm (rotações por minuto) durante 1 minuto. A velocidade derotação foi progressivamente aumentada com o aumento do volume para8.300 rpm durante 1 minuto. Durante essa etapa, a emulsão era uma emul-são de água em óleo. A emulsão LR4 final é uma O/A contendo 20% de faseoleosa. Para a emulsão LR4, a composição de fase era a seguinte:Fase oleosa (72 ml_):
- Oleth-2 (Brij® 92) : 1,8% p/v,
- Oleth-5 (Volpo® N5) 8,2% p/v,
- Óleo de parafina (Marcol 82®) : 87,5% v/v,
- Conservante 2,5% v/v
Fase aquosa nQ 1 (108 mL):
- Poloxamer407(Lutrol®F127) : 0.58% p/v,
- Tampão isotônico contendo fosfato de dissódio e monopotás-sio a 0,02 M (pH 7,8) : Q. S. para 100,0% v/v
Uma solução a 5% (p/v) de Lutrol® F127 no mesmo tampão quea vacina, por exemplo, em tampão isotônico contendo fosfato de dissódio emonopotássio a 0,02 M (pH 7,8) foi usada para preparar a fase aquosa ns 1.
Quando a agitação parou, a emulsão mudou para uma emulsãode óleo em água. A emulsão foi colocada em uma câmara fria a 5°C durantepelo menos 4 horas. Nesse estágio, a emulsão era uma pré-emulsão con-tendo 40% de fase oleosa.
Segunda Etapa: A fase aquosa n9 2 foi preparada com 180 ml_de tampão isotônico de fosfato de dissódio e monopotássio a 0,02 M pH 7,8com o(s) imunógeno(s) (imunógeno de Mycoplasma hyopneumoniae inativa-do, ou imunógeno PCV-2, conforme descrito abaixo). A pré-emulsão, con-forme preparada na primeira etapa, foi resfriada a cerca de 5°C, diluída poradição do mesmo volume de uma fase aquosa n9 2 à mesma temperatura, emisturada pela rotação de uma barra magnética durante 1 minuto. A concen-tração de surfactante final na emulsão LR4 era de 2,18% (p/v).
Conforme aqui preparadas, as vacinas LR4 são estáveis durantepelo menos um ano a 5°C.
Usando-se o mesmo método de preparação, outras emulsõespodem ser obtidas conforme descrito abaixo:
Emulsão LR3
Primeira Etapa:
A emulsão LR3 final é uma emulsão O/A contendo 33% de umafase oleosa.
Fase oleosa (120 mL):
- Oleth-2 (Brij® 92) : 6,24% p/v,
- Oleth-10 (Brij® 96) : 2,76% p/v,
- Óleo de parafina (Marcol 82®) : 89,50% v/v,
- Conservante 1,50%
v/v
Fase aquosa n9 1 (120 mL):
- Poloxamer 407 (Lutrol® F127) : 1,20% p/v,
- Tampão isotônico contendo fosfato de dissódio e monopotás-sio a 0,02 M (pH 7,8) : Q.S. para 100,0% v/v
Uma solução a 5% (p/v) de Lutrol® F127 no mesmo tampão quea vacina, por exemplo, em tampão isotônico de fosfato de dissódio e mono-potássio a 0,02 M (pH 7,8) foi usada para preparar a fase aquosa n9 1.
Quando a agitação parou, a emulsão mudou para uma emulsãode óleo em água. A emulsão foi colocada em uma câmara fria a 5°C durantepelo menos 4 horas. Nesse estágio, a emulsão era uma pré-emulsão con-tendo 50% de fase oleosa.
Segunda Etapa: A fase aquosa n- 2 (120 ml_) é constituída como tampão isotônico contendo fosfato de dissódio e monopotássio a 0,02 M(pH 7,8) e o(s) imunógeno(s). A pré-emulsão, conforme preparada na primei-ra etapa, foi resfriada a cerca de 5°C, diluída por adição de metade do volu-me de uma fase aquosa ne 2 à mesma temperatura, e misturada pela rota-ção de uma barra magnética durante 1 minuto. A concentração de surfactan-te final na emulsão LR3 é de 3,40% p/v.
Conforme aqui preparadas, as vacinas LR3 são estáveis durantepelo menos um ano a 5°C.
Emulsão BE1: A emulsão BE1 final é uma emulsão O/A conten-do 33% de uma fase oleosa.
Fase oleosa (120 mL):
- Oleth-2 (Brij® 92) : 3,0% p/v,
- Oleth-5 (Volpo® N5) 9,1 % p/v,
- Oleo de parafina (Marcol 82®) : 86,4% v/v,
- Conservante : 1,5% v/v
Fase aquosa n9 1 (240 mL):
- Tampão isotônico contendo fosfato de dissódio e monopotás-sio a 0,02 M (pH 7,8) : Q.S. para 100,0% v/v
A fase aquosa ne 1 contém tampão isotônico contendo fosfatode dissódio e monopotássio a 0,02 M (pH 7,8) a 98,5% v/v e o(s) imunóge-no(s). A emulsão BE1 não é diluída antes do uso. A concentração de surfac-tante final na emulsão BE1 é de 4% p/v.
Exemplo 2: Estabilidade das emulsões
As composições LR4 e LR3 eram estáveis mesmo na presençade imunógeno(s) concentrado(s) a 21 °C durante pelo menos 9 meses. A dis-tribuição de tamanho de partículas das emulsões não se alterou durante es-se período de tempo.Exemplo 3: Vacina combinada de Mycoplasma hyopneumoniaee PCV-2 - Composição e segurança em leitões
Materiais e Métodos: Duas vacinas preparadas conforme descri-to no Exemplo 1, contendo emulsão LR3 ou LR4, 12 Unidades de Antígenode Mycoplasma hyopneumoniae inativado e 2,4 logio (Unidades de Antíge-no) de circovírus suíno tipo 2 inativado / dose. Vinte e quatro (24) leitões, detrês semanas de idade, foram aleatoriamente alocados em dois grupos. Ogrupo 2 de doze (12) leitões foi vacinado no dia ) com 4 ml_ da composiçãode vacina LR4 por via intramuscular. O grupo 1 corresponde ao grupo decontrole não vacinado. Os leitões foram monitorizados diariamente. Duassemanas após a injeção, o sítio de injeção e as lesões locais são observados.
<table>table see original document page 31</column></row><table>
* Média ± Desvio Padrão
Resultados: adjuvantes LR3 e LR4 mostraram um bom perfil desegurança.
Exemplo 4: Resultados sorológicos após a administração deuma dose de vacina PCV-2 com adjuvante de emulsão LR4
Materiais e Métodos: Uma vacina preparada conforme descritono Exemplo 1, contendo emulsão LR4, CpG ODN nQ 2216 50 ug / dose, 1,5Unidades de Antígeno de Mycoplasma hyopneumoniae inativado e 1,5 logio(Unidades de Antígeno) de circovírus suíno tipo 2 inativado / dose. Quarenta(40) leitões, de três semanas de idade e com elevados anticorpos maternospreexistentes, foram aleatoriamente alocados em dois grupos. O grupo 2 devinte (20) leitões foi vacinado no dia 0 com 0,5 ml_ da composição de vacinaLR4 por via intradérmica com um injetor sem agulha. O grupo 1 correspondeao grupo de controle não vacinado. As amostras de sangue foram colhidasem DO, D21, D41, D63, D84, D126, D153 e D180 após a vacinação paratitulação dos anticorpos contra PCV-2 OR F2 por ELISA.
<table>table see original document page 32</column></row><table>
* Média ± Desvio Padrão (unidades log10)
Resultados: Conforme demonstrado na tabela a seguir, todas asvacinas mostraram uma resposta de anticorpos anti-PCV-2 ORF2 significati-va de 7 a 180 dias após a vacinação, mesmo na presença de anticorpos ma-ternos no momento de vacinação.
Exemplo 5: Método de Preparação de Helicobacter
Cultura: Culturas bacterianas foram cultivadas a partir de esto-ques em glicerol usando-se um inóculo de 5 -10% em caldo de Brucella su-plementado com 10% de Soro Bovino Fetal (FBS). As culturas foram cultiva-das em frascos com tampa ventilada em um incubador de gás triplo (85% deN2, 10% de C02, 5% de 02) com agitação a cerca de 70 rpm a 37°C. Nomomento da inoculação, placas de TSA + 5% de Sangue de Ovelha (SB)também foram riscadas como um teste diagnóstico para determinar a purezada amostra. A morfologia da colônia era puntiforma e clara. Alguma hemólisefoi observada nas placas deixadas no incubador durante 3-4 dias. As cultu-ras levaram 24 - 36 horas para crescer até OD6oo > 1. As culturas cultivadastambém foram riscadas em placas de TSA + 5% SB, e testadas quanto àprodução de catalase e urease (Helicobacter cerdo era positiva para ambas).
Centrifugação: Culturas cultivadas até OD6oo > 1 foram distribuí-das em alíquotas em garrafas de centrífuga estéreis e centrifugadas a 7.500rpm durante 20 minutos com um rotor J10 Beckman a aproximadamente8.600 g. O sobrenadante foi descartado, e os péletes de células foram lava-dos com 1 x solução salina tamponada com fosfato (PBS). Os péletes foramressuspendidos em PBS e distribuídos em alíquotas em frascos de vacinade 10 ml_.
Liofilização: Preparações de antígeno foram liofilizadas durante36 horas sem estabilizadores ou conservantes. Observaram-se tortas bem-formadas.
Digestão com pepsina: Uma solução de pepsina (0,1%) foi pre-parada em HCI a 10 mM e esterilizada por filtração duas vezes com um filtrode 0,2 mícrom. A preparação de antígeno liofilizada foi digerida com pepsina(1 [ig de pepsina foi adicionado para cada mg de massa celular seca) duran-te 25 horas a 37°C e agitação suave. Amostras de 100 \xL foram espalhadassobre placas de TSA + 5% SB (incubadas a 37°C em um incubador microae-rofílico de gás triplo) a 18 e 25 horas; nenhum crescimento foi observadoapós 96 horas, indicando que a digestão com pepsina tem um efeito de inativação.
Neutralização com PBS: As preparações de antígeno tinham umpH de cerca de 2,0 após a digestão com pepsina, de modo que foram neu-tralizadas com um volume a 2:1 de PBS. Após neutralização do pH, pH erade cerca de 7,0.
Exemplo 6: Formulações de preparações de antígeno prepara-das com Helicobacter cerdo tratado com pepsina ou formalina
Formulam-se vacinas conforme mostrado na Tabela 1 extempo-raneamente por dissolução das bactérias liofilizadas em 10 mL de adjuvanteLR2 por frasco. Os valores refletem a concentração de cada ingrediente a-pós a formulação. A emulsão LR2 é equivalente à emulsão LR4 descrita noExemplo 1. Na emulsão LR2, a concentração final de Lutrol F127 é de0,20% (p/v), em vez de 0,175% (p/v).
<table>table see original document page 33</column></row><table>
Exemplo 7: Animais e Métodos Para Vacinação com Vacinas àBase de H. cerdo
Os animais usados nesse estudo são porcos convencionais se-lecionados, que são livres de PRRSV, e livres de M. hyopneumoniae. Lei-tões convencionais são selecionados enquanto ainda com suas mães. To-dos os pesos dos porcos são registrados. Os porcos são distribuídos em 2grupos de pelo menos 5 porcos cada, com estratificação por peso, sexo eninhada de origem. Todos os porcos são examinados para assegurar o es-tado de saúde. Apenas animais clinicamente saudáveis são incluídos no en-saio. Todos os porcos são identificados. Os porcos são vacinados em 1 se-mana e 2 semanas de idade, enquanto com suas mães. Um grupo de porcosé vacinado, e um grupo deixado como controle não vacinado. Os animaisvacinados recebem 1 dose (2 ml_ por dose) por via intramuscular, como 0,5ml_ em cada ombro e quadril. Os controles não vacinados não recebem ne-nhuma injeção.
Com 3 semanas de idade, todos os porcos são desmamados edesafiados. Cada grupo é alojado em gaiolas separadas em uma instalaçãode isolamento. Os porcos são necropsiados aproximadamente 28 dias apóso desafio. Os porcos de controle negativo são necropsiados na dita de ne-crópsia final. O projeto experimental é resumido na Tabela 2.
Tabela 2: Projeto Experimental
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Procedimento de Desafio e avaliação: No caso de doença clíni-ca grave, os tratamentos que são considerados para o bem-estar do animalpodem ser administrados. Todos os números de etiqueta de orelha dos ani-mais, data(s) de doença, diagnóstico presumido, regime de tratamento edisposição do animal são registrados. Nenhum tratamento é fornecido apóso desafio. Animais moribundos ou com lesões sofrem eutanásia. Um animalnão saudável (doença clínica ou lesão) pode ser retirado do estudo.
Sorologia e Testes cutâneos: Coleta-se sangue da veia cava an-terior antes da vacinação, antes do desafio e na necrópsia. Os níveis de an-ticorpos para Helicobacter são determinados. Efetuam-se testes cutâneos.
Parâmetros de Produção: Os porcos são pesados ao chegarem,antes da vaciançao, antes do desafio e em cada necropsia, para avaliar oganho ou perda de peso em potencial.
Necropsia: Os porcos são necropsiados a 28 DPI conforme a-daptado para desafio com Helicobacter.
Exemplo 8: Isolados de Helicobacter
Dois isolados bacterianos (2662 e 1268) foram recuperados damucosa gástrica suína por cultura microaerofílica e passagem em placas demeio de Skirrow.
Com base na localização gástrica (cárdia e antro), morfologia(bastonetes Gram-negativos, curtos, curvos e "em forma de asa de gaivota"),atividade de urease, reatividade com um anticorpo anti-Hp de coelho, ambosos isolados foram classificados no gênero Helicobacter com base em SDS-PAGE e perfis de Western Blotting. O isolado 2662 se mostrou similar a He-licobacter pylori e recebeu o nome "Helicobacter cerdo". O isolado 1268 ti-nha um perfil distintivo, diferente do do 2662.
Exemplo 9: Carga Bacteriana Medida Pela Atividade de Urease
Tabela 3: Carga Bacteriana Medida Pela Atividade de Urease
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* Lesões macroscópicas no esôfago
Exemplo 10: Resposta Inflamatória Gástrica
A resposta inflamatória gástrica (Tabela 4) foi "contada" por folí-culos e infiltrados linfocíticos na lâmina própria gástrica em uma escala de 0,nenhuma; 1, leve; 2, moderada; e 3, grave. A contagem inflamatória totalpara cada porco foi calculada como a soma das contagens histológicas nacárdia e no antro gástricos. As contagens médias do grupo foram calculadasa partir dessas.
Tabela 4: Resposta Inflamatória Gástrica<table>table see original document page 36</column></row><table>
Exemplo 11: Respostas Sorológicas
Tabela 5: Respostas Sorológicas
<table>table see original document page 36</column></row><table> A vacina para H. cerdo apresentou bons índices de imunidadeprotetora com base na intensidade da atividade de urease, avaliação histo-lógica cega de seções de tecido e as fortes respostas sorológicas. Uma va-cina combinada compreendendo Suivaxyn, Mycoplasma hyopneumoniae eH. cerdo apresentou respostas de anticorpos similares.
A invenção é adicionalmente descrita pelos seguintes parágra-fos numerados:
1. Uma emulsão de óleo em água (O/A) compreendendo:
(1) uma solução aquosa contendo um antígeno ou imunó-geno de vacina capaz de induzir uma resposta imune em um hospedeiro;
(2) um álcool graxo etoxilado lipofílico não iônico;
(3) um óleo mineral;
(4) um surfactante hidrofílico não iônico selecionado dogrupo de álcool graxo etoxilado, copolímero de blocos de polioxietileno-polioxipropileno (copolímero de blocos POE-POP) e/ou qualquer de suascombinações.
2. Uma emulsão de óleo em água (O/A) compreendendo:
(1) uma solução aquosa contendo um antígeno ou imunó-geno de vacina capaz de induzir uma resposta imune em um hospedeiro;
(2) um surfactante lipofílico não iônico selecionado do grupode álcool graxo etoxilado, copolímero de blocos de polioxietileno-polioxipropileno (copolímero de blocos POE-POP) e/ou qualquer de suascombinações;
(3) um óleo mineral;
(4) um álcool graxo etoxilado hidrofílico não iônico.
3. Emulsão do parágrafo 1 ou 2 em que o álcool graxo eto-xilado lipofílico compreende cerca de 43% do peso molecular (p/p) ou menosde oxido de etileno (EO).
4. Emulsão do parágrafo 2 em que o copolímero de blocosPOE-POP lipofílico compreende cerca de 35% (p/p) ou menos de oxido deetileno.
5. Emulsão do parágrafo 2 em que o álcool graxo etoxiladohidrofílico compreende mais de cerca de 43% (p/p) de oxido de etileno (EO).
6. Emulsão do parágrafo 1 em que o copolímero de blocosPOE-POP hidrofílico compreende cerca de 55% (p/p) ou mais de oxido deetileno.
7. Emulsão do parágrafo 3 em que o o álcool graxo etoxi-lado é um álcool graxo C9 a C22 e vantajosamente selecionado do grupoque consiste em um oleila, cetila, estearila, isostearila, álcool laurílico, e suascombinações, vantajosamente um álcool oléico e, mais vantajosamente, umóleo oleílico etoxilado com 1 a 4 EO.
8. Emulsão do parágrafo 5 em que o o álcool graxo etoxi-lado is um álcool graxo C9 a C22 e vantajosamente selecionado do grupoque consiste em um álcool oleílico, cetílico, estearílico, isoestearílico, lauríli-co, e suas combinações, vantajosamente um álcool oleílico e, mais vantajo-samente, um álcool oleílico etoxilado com 5 a 21 EO.
9. Emulsão do parágrafo 4 em que o o copolímero de blo-cos POE-POP tem um PM de cerca de 1.000 a cerca de 8.000.
10. Emulsão do parágrafo 6 em que o o copolímero de blo-cos POE-POP tem um PM de cerca de 3000 a cerca de 16.000.
11. Emulsão de qualquer um dos parágrafos 1 a 10, em queo tensoativo hidrofílico não-iônico é um álcool graxo etoxilado.
12. Emulsão do parágrafo 11 em que o álcool graxo etoxila-do é Brij® 76, Brij® 56, Brij® 96/97, Brij® 98, Brij® 721, Brij® 58, Brij® 35, ,Brij® 78 (Uniqema), Volpo® N5, Volpo® CS6, Volpo® CS12, Volpo® CS20,Volpo® CS25, Volpo® CS23 (Croda), BL9-EX, BC-7, , BT-5, BT-7, BT-9, BT-12, BD-10, BO-7V, BC5.5, BT-5, BL-21, BL-25, BC-15TX, BC-23, BC-25TX,BO-15V, BO-50V, BB-20, (Nikko Chemicals) ou qualquer de suas combinações.
13. Emulsão de qualquer um dos parágrafos 1 a 12 em quetensoativo hidrofílico não-iônico é um copolímero de bloco POE-POP.
14. Emulsão do parágrafo 13 em que o copolímero de blo-cos POE-POP é Lutrol® F127 [Poloxamer 407], Lutrol® F68 [Poloxamer 188], Lutrol® F108 [Poloxamer 338], Lutrol® F98 [Poloxamer 278], Lutrol®F87 [Poloxamer 227], Lutrol® F88 [Poloxamer 228], Lutrol® F77 [Poloxa-mer 207], Lutrol® F38 [Poloxamer 108] (BASF), Tetronics®T1307, Tetro-nics®T1107, Tetronics®T908 (BASF) ou qualquer de suas combinações.
15. Emulsão de qualquer um dos parágrafos 1 a 14, em quetensoativo lipofílico não-iôico é um álcool graxo etoxilado.
16. Emulsão do parágrafo 15 em que o álcool graxo etoxila-do é Brij® 30, Brij® 92/93, Brij® 72, Brij® 52 (Uniqema), Volpo® L3, Volpo®N3, Volpo® L4 (Croda), BS-4, BD-2, BD-4, BT-3 (Nikko Chemicals) qualquerde suas composições.
17. Emulsão de qualquer um dos parágrafos 1 a 16 em queo tensoativo lipofílico nmão-iônico é um copolímero de bloco POE-POP.
18. Emulsão do parágrafo 17 em que o o copolímero de blo-cos POE-POP é Pluronic® L121 [Poloxamer 401], Pluronic® L101 [Poloxa-mer 331], Pluronic® L81 [Poloxamer 221], Pluronic® L62 [Poloxamer 182],Pluronic® L43 [Poloxamer 123], Pluronic® P103 [Poloxamer 333], Pluronic®L123 [Poloxamer 403], Lutrol® L63 [Poloxamer 183], Lutrol® P122 [Poloxa-mer 402], Lutrol® L92 [Poloxamer 272], Lutrol® L72 [Poloxamer 202], Lu-trol® L42 [Poloxamer 122], Lutrol® L61 [Poloxamer 181] (BASF), Tetro-nics®T1301, Tetronics®T701, Tetronics®T901 (BASF) ou qualquer de suascombinações.
19. Emulsão de qualquer um dos parágrafos 1 a 18, em queconcentração total de tensoativos, em peso por volume de emulsão é decerca de 0,2 % a cerca de 6,5%, em particular de cerca de 1% a cerca de-6%, vantajosamente de cerca de 1,5% a cerca de 5%, mais vantajosamentede cerca de 2% a cerca de 3%.
20. Uma emulsão de óleo em água (O/A) compreendendo:
(1) uma solução aquosa contendo um antígeno ou imunó-geno de vacina capaz de induzir uma resposta imune em um hospedeiro;
(2) um álcool graxo etoxilado lipofílico não iônico;
(3) um óleo mineral;
(4) um álcool graxo etoxilado hidrofílico não iônico compre-endendo mais de cerca de 43% e menos de cerca de 71% (p/p) de oxido deetileno (EO);
(5) um álcool graxo etoxilado hidrofílico não iônico compre-endendo cerca de 71% ou mais (p/p) de oxido de etileno (EO).
21. Emulsão do parágrafo 20, em que o álcool graxo etoxi-lado hidrofílico não iônico compreendendo mais de cerca de 43% e menosde cerca de 71% (p/p) de oxido de etileno (EO) é um álcool oleílico etoxiladocom 5 a 14 EO.
22. Emulsão do parágrafo 20 ou 21 em que o o álcool graxoetoxilado hidrofílico não iônico compreendendo cerca de 71% ou mais (p/p)de oxido de etileno (EO) é um álcool oleílico etoxilado com 15 EO ou mais.
23. Emulsão de qualquer um dos parágrafos 20 a 22, emque a concentração do álcool graxo etoxilado hidrofílico não iônico compre-endendo mais de cerca de 43% e menos de cerca de 71% (p/p) de oxido deetileno é de cerca de 1,0% a cerca de 5,0%, em particular de cerca de 1,5%a cerca de 4,5%, mais vantajosamente de cerca de 2,0% a cerca de 3,5%,expressa como uma porcentagem em peso por volume de emulsão (p/v).
24. Emulsão de qualquer um dos parágrafos 20 a 23, emque a concentração de álcool graxo etoxilado hidrofílico não iônico compre-endendo cerca de 71% ou mais (p/p) de oxido de etileno é de cerca de-0,01% a cerca de 3,0%, particularmente de cerca de 0,05% a cerca de 2,5%,mais vantajosamente de cerca de 0,1% a cerca de 2,0% (p/v).
25. Emulsão de qualquer um dos parágrafos 20 a 24, emque a concentração do álcool graxo etoxilado lipofílico não ionico é de cercade 0,1% a cerca de 2,5%, em particular de cerca de 0,2% a cerca de 2,0%,vantajosamente de cerca de 0,2% a cerca de 1,5%, mais vantajosamente decerca de 0,2% a cerca de 1,2% (p/v).
26. Uma emulsão de óleo em água (O/A) compreendendo:
(1) uma solução aquosa contendo um antígeno ou imunó-geno de vacina capaz de induzir uma resposta imune em um hospedeiro;
(2) um álcool graxo etoxilado lipofílico não ionico;
(3) um óleo mineral;
(4) um álcool graxo etoxilado hidrofílico não ionico;
(5) um copolímero de blocos de polioxietileno-polioxipropileno hidrofílico não ionico.
27. Emulsão do parágrafo 26, em que o álcool graxo etoxi-lado hidrofílico é vantajosamente an álcool graxo etoxilado compreendendomais de cerca de 43% e menos de cerca de 71 % (p/p) de oxido de etileno.
28. Emulsão do parágrafo 27, em que o o álcool graxo é umálcool oleílico etoxilado com 5 a 14 EO.
29. Emulsão de qualquer um dos parágrafos 26 a 28, emque a concentração de álcool graxo etoxilado hidrofílico não ionico é de cer-ca de 1,0% a cerca de 5,0%, em particular de cerca de 1,5% a cerca de 4,5%, mais vantajosamente de cerca de 2,0% a cerca de 3,5%, expressacomo uma porcentagem em peso por volume de emulsão (p/v).
30. Emulsão de qualquer um dos parágrafos 26 a 29 emque a concentração de copolímero de polioxietileno-bloco de polioxipropilenonão-iônico hidrofílico é de cerca de 0,01% a cerca de 2,0%, mais particular-mente de cerca de 0,1% a cerca de 1,5% (p/v).
31. Emulsão de qualquer um dos parágrafos 26 a 30 emque a concentração do álcool graxo etoxilado lipofílico não tônico é de cercade 0,1% a cerca de 2,5%, em particular de cerca de 0,2% a cerca de 2,0%,vantajosamente de cerca de 0,2% a cerca de 1,5%, mais vantajosamente decerca de 0,2% a cerca de 1,2% (p/v).
32. Emulsão de qualquer um dos parágrafos 1 a 31 em queo a emulsao tem uma inversão de fase de temperatura (TIF) maior que ouigual a 25°C.
33. Emulsao do parágrafo 32, em que o TIF é de cerca de28°C a cerca de 65°C, mais particularmente de cerca de 33°C a cerca de 60°C.
34. Emulsao de qualquer um dos parágrafos 1 a 33 em quea emulsao compreende em volume por volume (v/v) de emulsao, de cercade 2% a cerca de 50% de óleo de fase incluindo o(s) óleo(s) os tensoativos,em particular de cerca de 4% a cerca de 40%, vantajosamente de cerca de8% a cerca de 35% e, mais vantajosamente, de cerca de 15% a cerca de30% de óleo de fase.
35. Emulsao do parágrafo 34, em que o óleo é um óleo mi-neral.
36. Emulsao do parágrafo 35, em que o óleo mineral é umóleo de parafina como óleo isoparafínico e/ou óleo naftênico, esqualano, es-qualeno, pristano, poliisobuteno , poliisobuteno hidrogenado , polideceno ,poliisopreno , poliisopropeno e similares.
37. Emulsao do parágrafo 34 ou 35 em que óleo mineralcompreende uma cadeia de carbono ramificada ou linear com um número deátomos de carbono maior do que 15, vantajosamente de 15 a 32, e livre decompostos aromáticos.
38. Emulsao do parágrafo 37 em que óleo é com nome co-mercial de MARCOL® 52 ou MARCOL® 82 (Esso,) ou "DRAKEOL® 6VR"(Penreco,).
39. Emulsao de qualquer um dos parágrafos 34 a 38 emque o óleo é uma mistura de óleo compreendendo pelo menos dois óleos emqualquer proporção.
40. Emulsao do parágrafo 39 em que a mistura de óleocompreende pelo menos um óleo vegeta.
41. Emulsao do parágrafo 40 em que o óleo vegetal repre-senta de cerca de 0,1% a cerca de 33% da fase oleosa, vantajosamente decerca de 5% a cerca de 15% v/v.42. Emulsão do parágrafo 40 ou 41, em que o óleo vegetal éóleo de castanha, óleo de girassol, óleo de soja, óleo de prímula.
43. Uma emulsão compreendendo um óleo de parafina; umálcool oleílico etoxilado com 2 - 3 EO como surfactante lipofílico não iônico;um álcool oleílico etoxilado com 5 - 6 EO como surfactante hidrofílico nãoiônico; e um copolímero de blocos POE-POP com aproximadamente 70 a80% EO e um PM em torno de 9.800 a 16.000 como surfactante hidrofíliconão iônico.
44. Emulsão do parágrafo 43, em que o óleo de parafina es-tá a uma concentração de cerca de 5% a cerca de 50% e, vantajosamente,de cerca de 15% a cerca de 30% (v/v); o álcool oleílico etoxilado com 2 - 3EO está à concentração de 0,1% a 1,5%, vantajosamente de 0.1% a 1.2%(p/v); o álcool oleílico etoxilado com 5 - 6 EO está à concentração de 1% a5%, vantajosamente de 1% a 4% (p/v); e o copolímero de blocos POE-POPcom aproximadamente 70 a 80 % EO e um PM em torno de 9.800 a 16.000está à concentração de 0,01% a 2%, vantajosamente de 0,05% a 1,5% (p/v).
45. Uma emulsão compreendendo um óleo de parafina, umálcool oleílico etoxilado com 2 - 3 EO como surfactante lipof Mico não iônico;um álcool oleílico etoxilado com 10 OE como surfactante hidrofílico não iôni-co; e um copolímero de blocos POE-POP com aproximadamente 70 a 80 %EO e um PM em torno de 9.800 a 16.000 como surfactante hidrofílico nãoiônico.
46. Emulsão do parágrafo 45, em que o óleo de parafina es-tá a uma concentração de 5% a 50%, vantajosamente de 15% a 30% (v/v); oálcool oleílico etoxilado com 2 - 3 EO está à concentração de 0,2% a 3%,vantajosamente de 0,5% a 3% (p/v); o álcool oleílico etoxilado com 10 EOestá à concentração de 0,2 % a 3%, vantajosamente de 0,5% a 3% (p/v); e ocopolímero de blocos POE-POP com aproximadamente 70 a 80 % EO e umPM em torno de 9.800 a 16.000 está à concentração de 0,01% a 2%, vanta-josamente de 0,05% a 1,5% (p/v).
47. Uma emulsão compreendendo um óleo de parafina, umálcool oleílico etoxilado com 2 - 3 EO como surfactante lipofílico não iônico eum álcool oleílico etoxilado com 5 - 6 OE como surfactante hidrofílico nãoiônico.
48. Emulsão do parágrafo 47, em que o óleo de parafina es-tá a uma concentração de 5% a 50%, vantajosamente de 15% a 35% (v/v); oálcool oleílico etoxilado com 2 - 3 EO está à concentração de 0,1% a 3%,vantajosamente de 0,5% a 2% (p/v); o álcool oleílico etoxilado com 5 - 6 EOestá à concentração de 1% a 5%, vantajosamente de 2,0% a 4,5% (p/v).
49. Método para preparar um composição de vacinacompreendendo misturar um antígeno de vacina ou imunógeno capaz deinduzir uma resposta imune em um hospedeiro com uma emulsão dequalquer um doa parágrafos 1 a 48.
50. Método para induzir um resposta imune em umhospedeiro compreendendo administrar a emulsão de qualquer um dosparágrafos 1 a 48 ou a composição de vacina do parágrafo 49 aohospedeiro.
51. Um Kit para realizar o método do parágrafo 49 ou 50compreendendo a emulsão de qualquer um dos parágrafos 1 a 48 ou acomposição de vacina do parágrafo 49 e instruções para realizar o método.
Tendo, desse modo, descrito e detalhes modalidades vantajosasda presente invenção, deve ser entendido que a invenção definida pelosparágrafos acima não está limitada a detalhes particulares descritos norelatório descritivo, assim como variações dos padrões são possíveis semdistanciarem-se do espírito ou escopo da presente invenção.

Claims (20)

1. Emulsão de óleo em água (O/A) compreendendo:(1) uma solução aquosa contendo um antígeno de vacina ouimunógeno capaz de induzir uma resposta imune em um hospedeiro;(2) um álcool graxo etoxilado lipofílico não iônico;(3) um óleo mineral;(4) um surfactante hidrofílico não iônico selecionado do grupode álcool graxo etoxilado, copolímero de blocos de polioxietileno-polioxipro-pileno (copolímero de blocos POE-POP) e/ou qualquer combinação desses.
2. Emulsão de óleo em água (O/A) compreendendo:(1) uma solução aquosa contendo um antígeno de vacina ouimunógeno capaz de induzir uma resposta imune em um hospedeiro;(2) um surfactante lipofílico não iônico selecionado do grupo deálcool graxo etoxilado, copolímero de blocos de polioxietileno-polioxipro-pileno (copolímero de blocos POE-POP) e/ou qualquer combinação desses;(3) um óleo mineral;(4) um álcool graxo etoxilado hidrofílico não iônico.
3. Emulsão, de acordo com a reivindicação 1, em que o álcoolgraxo etoxilado lipofílico compreende cerca de 43% do peso molecular (p/p)ou menos de oxido de etileno (EO), ouem que o copolímero de blocos POE-POP hidrofílicocompreende cerca de 55% (p/p) ou mais de oxido de etileno, ouem que o álcool graxo etoxilado lipofílico compreende cerca de 43% do peso molecular (p/p) ou menos de oxido de etileno (EO), eem que o álcool graxo etoxilado é um álcool graxo de C9 a C22e vantajosamente selecionado do grupo que consiste em um álcool oleílico,cetílico, estearílico, isoestearílico, laurílico, e suas combinações,vantajosamente um álcool oleílico e, mais vantajosamente, um álcool oleílicoetoxilado com 1 a 4 EO, ouem que o copolímero de blocos POE-POP hidrofílicocompreende cerca de 55% (p/p) ou mais de oxido de etileno, eem que o copolímero de blocos POE-POP tem um PM decerca de 3.000 a cerca de 16.000, ouem que o surfactante hidrofílico não iônico é um álcool graxoetoxilado, ouem que o álcool graxo etoxilado hidrofílico compreende maisde cerca de 43% (p/p) de oxido de etileno, ouem que o álcool graxo etoxilado hidrofílico compreende maisde cerca de 43% (p/p) de oxido de etileno, e em que o álcool graxo etoxiladoé um álcool graxo de C9 a C22 e vantajosamente selecionado do grupo queconsiste em um álcool oleílico, cetílico, estearílico, isoestearílico, laurílico, esuas combinações, vantajosamente um álcool oleílico e, maisvantajosamente, um álcool oleílico etoxilado com 5 a 21 EO, ouem que o surfactante hidrofílico não iônico é um álcool graxoetoxilado, eem que o álcool graxo etoxilado é Brij® 76, Brij® 56, Brij® 96/97, Brij® 98, Brij® 721, Brij® 58, Brij® 35, Brij® 78 (Uniqema), Volpo®N5, Volpo® CS6, Volpo® CS12, Volpo® CS20, Volpo® CS25, Volpo® CS23(Croda), BL9-EX, BC-7, BT-5, BT-7, BT-9, BT-12, BD-10, BO-7V, BC5.5, BT-5, BL-21, BL-25, BC-15TX, BC-23, BC-25TX, BO-15V, BO-50V, BB-20(Nikko Chemicals) ou qualquer combinação desses, ouem que o surfactante hidrofílico não iônico é um copolímero deblocos POE-POP, ouem que o surfactante hidrofílico não iônico é um copolímero deblocos POE-POP, eem que o copolímero de blocos POE-POP é Lutrol® F127[Poloxamer 407], Lutrol® F68 [Poloxamer 188], Lutrol® F108 [Poloxamer 338], Lutrol® F98 [Poloxamer 278], Lutrol ®F87 [Poloxamer 227], Lutrol®F88 [Poloxamer 228], Lutrol® F77 [Poloxamer 207], Lutrol® F38 [Poloxamer 108] (BASF), Tetronics®T1307, Tetronics®T1107, Tetronics®T908 (BASF)ou qualquer combinação desses, ouem que o surfactante lipofílico não iônico é um álcool graxoetoxilado, ouem que o surfactante lipofílico não iônico é um álcool graxoetoxilado, eem que o álcool graxo etoxilado é Brij® 30, Brij® 92/93, Brij®-72, Brij® 52 (Uniqema), Volpo® L3, Volpo® N3, Volpo® L4 (Croda), BS-4,BD-2, BD-4, BT-3 (Nikko Chemicals) ou qualquer composição dessas, ouem que a concentração global de surfactantes, em peso porvolume de emulsão é de cerca de 0,2% a cerca de 6,5%, em particular decerca de 1% a cerca de 6%, vantajosamente de cerca de 1,5% a cerca de-5%, mais vantajosamente de cerca de 2% a cerca de 3%.
4. Emulsão, de acordo com a reivindicação 2, em que o álcoolgraxo etoxilado lipofílico compreende cerca de 43% do peso molecular (p/p)ou menos de oxido de etileno (EO), ouem que o copolímero de blocos POE-POP lipofílicocompreende cerca de 35% (p/p) ou menos de oxido de etileno, ouem que o álcool graxo etoxilado hidrofílico compreende maisde cerca de 43% (p/p) de oxido de etileno (EO), ouem que o álcool graxo etoxilado lipofílico compreende cerca de-43% do peso molecular (p/p) ou menos de oxido de etileno (EO), eem que o álcool graxo etoxilado é um álcool graxo de C9 a C22e vantajosamente selecionado do grupo que consiste em um álcool oleílico,cetílico, estearílico, isoestearílico, laurílico, e suas combinações,vantajosamente um álcool oleílico e, mais vantajosamente, um álcool oleílicoetoxilado com 1 a 4 EO, ouem que o álcool graxo etoxilado hidrofílico compreende maisde cerca de 43% (p/p) de oxido de etileno (EO), eem que o álcool graxo etoxilado é um álcool graxo de C9 a C22e vantajosamente selecionado do grupo que consiste em um álcool oleílico,cetílico, estearílico, isoestearílico, laurílico, e suas combinações,vantajosamente um álcool oleílico e, mais vantajosamente, um álcool oleílicoetoxilado com 5 a 21 EO, ouem que o copolímero de blocos POE-POP lipofílicocompreende cerca de 35% (p/p) ou menos de oxido de etileno, eem que o copolímero de blocos POE-POP tem um PM decerca de 1.000 a cerca de 8.000, ouem que o surfactante hidrof ílico não iônico é um álcool graxoetoxilado, ouem que o surfactante hidrofílico não iônico é um álcool graxoetoxilado, eem que o álcool graxo etoxilado é Brij® 76, Brij® 56, Brij® 96/97, Brij® 98, Brij® 721, Brij® 58, Brij® 35, Brij® 78 (Uniqema), Volpo®N5, Volpo® CS6, Volpo® CS12, Volpo® CS20, Volpo® CS25, Volpo® CS23(Croda), BL9-EX, BC-7, BT-5, BT-7, BT-9, BT-12, BD-10, BO-7V, BC5.5, BT-5, BL-21, BL-25, BC-15TX, BC-23, BC-25TX, BO-15V, BO-50V, BB-20,(Nikko Chemicals) ou qualquer combinação desses, ouem que o surfactante lipofílico não iônico é um álcool graxoetoxilado, ouem que o surfactante lipofílico não iônico é um álcool graxoetoxilado, eem que o álcool graxo etoxilado é Brij® 30, Brij® 92/93, Brij® 72, Brij® 52 (Uniqema), Volpo® L3, Volpo® N3, Volpo® L4 (Croda), BS-4,BD-2, BD-4, BT-3 (Nikko Chemicals) ou qualquer composição dessas, ouem que o surfactante lipofílico não iônico é um copolímero deblocos POE-POP, ouem que o surfactante lipofílico não iônico é um copolímero deblocos POE-POP, eem que o copolímero de blocos POE-POP é Pluronic® L121[Poloxamer 401], Pluronic® L101 [Poloxamer 331], Pluronic® L81[Poloxamer 221 ], Pluronic® L62 [Poloxamer 182], Pluronic® L43 [Poloxamer 123], Pluronic® P103 [Poloxamer 333], Pluronic® L123 [Poloxamer 403],Lutrol® L63 [Poloxamer 183], Lutrol® P122 [Poloxamer 402], Lutrol® L92[Poloxamer 272], Lutrol® L72 [Poloxamer 202], Lutrol® L42 [Poloxamer 122],Lutrol® L61 [Poloxamer 181] (BASF), Tetronics®T1301, Tetronics®T701,Tetronics®T901 (BASF) ou qualquer combinação desses, ouem que a concentração global de surfactantes, em peso porvolume de emulsão é de cerca de 0,2% a cerca de 6,5%, em particular decerca de 1% a cerca de 6%, vantajosamente de cerca de 1,5% a cerca de-5%, mais vantajosamente de cerca de 2% a cerca de 3%.
5. Emulsão, de acordo com a reivindicação 1, em que osurfactante hidrofílico não ionico compreende um álcool graxo etoxiladohidrofílico não ionico compreendendo mais do que cerca de 43% e menos doque cerca de 71% (p/p) de oxido de etileno (EO) e um álcool graxo etoxiladohidrofílico não ionico compreendendo cerca de 71 % ou mais (p/p) de oxidode etileno (EO).
6. Emulsão, de acordo com a reivindicação 5, em que o álcoolgraxo etoxilado hidrofílico não ionico compreendendo mais do que cerca de-43% e menos do que cerca de 71% (p/p) de oxido de etileno (EO) é umálcool oléico etoxilado com 5 a 14 EO, ouem que o álcool graxo etoxilado hidrofílico não ionicocompreendendo cerca de 71% ou mais (p/p) de oxido de etileno (EO) é umálcool oléico etoxilado com 15 EO ou mais, ouem que a concentração do álcool graxo etoxilado hidrofíliconão ionico compreendendo mais do que cerca de 43% e menos do quecerca de 71% (p/p) de oxido de etileno é de cerca de 1,0% a cerca de 5,0%,em particular de cerca de 1,5% a cerca de 4,5%, mais vantajosamente decerca de 2,0% a cerca de 3,5%, expressa como uma porcentagem em pesopor volume de emulsão (p/v), ouem que a concentração de álcool graxo etoxilado hidrofíliconão ionico compreendendo cerca de 71% ou mais (p/p) de oxido de etileno éde cerca de 0,01% a cerca de 3,0%, particularmente de cerca de 0,05% acerca de 2,5%, mais vantajosamente de cerca de 0,1 % a cerca de 2,0% (p/v), ouem que a concentração do álcool graxo etoxilado lipofílico nãoionico é de cerca de 0,1% a cerca de 2,5%, em particular de cerca de 0,2% acerca de 2,0%, vantajosamente de cerca de 0,2% a cerca de 1,5%, maisvantajosamente de cerca de 0,2% a cerca de 1,2% (p/v).
7. Emulsão, de acordo com a reivindicação 1, em que osurfactante hidrofílico não ionico compreende um álcool graxo etoxiladohidrofílico não iônico e um copolímero de blocos de polioxietileno-polioxipropileno hidrofílico não iônico.
8. Emulsão, de acordo com a reivindicação 7, em que o álcoolgraxo etoxilado hidrofílico é vantajosamente um álcool graxo etoxiladocompreendendo mais do que cerca de 43% e menos do que cerca de 71%(p/p) de oxido de etileno, ouem que o álcool graxo é um álcool oléico etoxilado com 5 a 14EO, ouem que a concentração de álcool graxo etoxilado hidrofíliconão iônico é de cerca de 1,0% a cerca de 5,0%, em particular de cerca de 1,5% a cerca de 4,5%, mais vantajosamente de cerca de 2,0% a cerca de 3,5%, expressa como uma porcentagem em peso por volume de emulsão(p/v), ouem que a concentração do copolímero de blocos depolioxietileno-polioxipropileno hidrofílico não iônico é de cerca de 0,01% acerca de 2,0%, mais particularmente de cerca de 0,1% a cerca de 1,5%(p/v), ouem que a concentração do álcool graxo etoxilado lipofílico nãoiônico é de cerca de 0,1 % a cerca de 2,5%, em particular de cerca de 0,2% acerca de 2,0%, vantajosamente de cerca de 0,2% a cerca de 1,5%, maisvantajosamente de cerca de 0,2% a cerca de 1,2% (p/v).
9. Emulsão, de acordo com a reivindicação 1, em que aemulsão tem uma temperatura de inversão de fase (TIF) maior do que ouigual a 25°C, ouem que a emulsão tem uma temperatura de inversão de fase(TIF) maior do que ou igual a 25°C, eem que o TIF é de cerca de 28°C a cerca de 65°C, maisparticularmente de cerca de 33°C a cerca de 60°C.
10. Emulsão, de acordo com a reivindicação 1, em que aemulsão compreende em volume por volume (v/v) de emulsão, de cerca de 2% a cerca de 50% de fase oleosa incluindo o(s) óleo(s) e os surfactantes,em particular de cerca de 4% a cerca de 40%, vantajosamente de cerca de-8% a cerca de 35% e, mais vantajosamente, de cerca de 15% a cerca de-30% de fase oleosa, ouem que a emulsão compreende em volume por volume (v/v) deemulsão, de cerca de 2% a cerca de 50% de fase oleosa incluindo o(s)óleo(s) e os surfactantes, em particular de cerca de 4% a cerca de 40%,vantajosamente de cerca de 8% a cerca de 35% e, mais vantajosamente, decerca de 15% a cerca de 30% de fase oleosa, eem que o óleo é um óleo mineral, ouem que a emulsão compreende em volume por volume (v/v) deemulsão, de cerca de 2% a cerca de 50% de fase oleosa incluindo o(s)óleo(s) e os surfactantes, em particular de cerca de 4% a cerca de 40%,vantajosamente de cerca de 8% a cerca de 35% e, mais vantajosamente, decerca de 15% a cerca de 30% de fase oleosa, eem que o óleo é um óleo mineral, eem que o óleo mineral é um óleo parafínico como óleoisoparafínico e/ou óleo naftênico, esqualano, esqualeno, pristano,poliisobuteno, poliisobuteno hidrogenado, polideceno, poliisopreno,poliisopropeno e similares, ouem que a emulsão compreende em volume por volume (v/v) deemulsão, de cerca de 2% a cerca de 50% de fase oleosa incluindo o(s)óleo(s) e os surfactantes, em particular de cerca de 4% a cerca de 40%,vantajosamente de cerca de 8% a cerca de 35% e, mais vantajosamente, decerca de 15% a cerca de 30% de fase oleosa, eem que o óleo é um óleo mineral eem que o óleo mineral compreende uma cadeia de carbonoslinear ou ramificada com um número de átomos de carbono maior do que 15,vantajosamente de 15 a 32, e livre de compostos aromáticos, ouem que a emulsão compreende em volume por volume (v/v) deemulsão, de cerca de 2% a cerca de 50% de fase oleosa incluindo o(s)óleo(s) e os surfactantes, em particular de cerca de 4% a cerca de 40%,vantajosamente de cerca de 8% a cerca de 35% e, mais vantajosamente, decerca de 15% a cerca de 30% de fase oleosa, eem que o óleo é um óleo mineral, eem que o óleo mineral compreende uma cadeia de carbonoslinear ou ramificada com um número de átomos de carbono maior do que 15,vantajosamente de 15 a 32, e livre de compostos aromáticos, eem que o óleo é comercializado sob o nome MARCOL® 52 ouMARCOL® 82 (Esso) ou "DRAKEOL® 6VR" (Penreco), ouem que o óleo é uma mistura de óleos compreendendo pelomenos dois óleos em qualquer proporção, ouem que o óleo é uma mistura de óleos compreendendo pelomenos dois óleos em qualquer proporção, eem que a mistura de óleos compreende pelo menos um óleovegetal, ouem que o óleo é uma mistura de óleos compreendendo pelomenos dois óleos em qualquer proporção, eem que a mistura de óleos compreende pelo menos um óleovegetal, eem que o óleo vegetal representa de cerca de 0,1% a cerca de 33% da fase oleosa, vantajosamente de cerca de 5% a cerca de 15% v/v,em que o óleo é uma mistura de óleos compreendendo pelomenos dois óleos em qualquer proporção, eem que a mistura de óleos compreende pelo menos um óleovegetal, eem que o óleo vegetal é óleo de amendoim, óleo de noz, óleode girassol, óleo de açafrão, óleo de soja, óleo de prímula e similares.
11. Emulsão, de acordo com a reivindicação 2, em que aemulsão tem uma temperatura de inversão de fase (TIF) maior do que ouigual a 25°C, ouem que a emulsão tem uma temperatura de inversão de fase(TIF) maior do que ou igual a 25°C, eem que o TIF é de cerca de 28°C a cerca de 65°C, maisparticularmente de cerca de 33°C a cerca de 60°C.
12. Emulsão, de acordo com a reivindicação 2, em que aemulsão compreende em volume por volume (v/v) de emulsão, de cerca de-2% a cerca de 50% de fase oleosa incluindo o(s) óleo(s) e os surfactantes,em particular de cerca de 4% a cerca de 40%, vantajosamente de cerca de-8% a cerca de 35% e, mais vantajosamente, de cerca de 15% a cerca de-30% de fase oleosa, ouem que a emulsão compreende em volume por volume (v/v) deemulsão, de cerca de 2% a cerca de 50% de fase oleosa incluindo o(s)óleo(s) e os surfactantes, em particular de cerca de 4% a cerca de 40%,vantajosamente de cerca de 8% a cerca de 35% e, mais vantajosamente, decerca de 15% a cerca de 30% de fase oleosa, eem que o óleo é um óleo mineral, ouem que a emulsão compreende em volume por volume (v/v) deemulsão, de cerca de 2% a cerca de 50% de fase oleosa incluindo o(s)óleo(s) e os surfactantes, em particular de cerca de 4% a cerca de 40%,vantajosamente de cerca de 8% a cerca de 35% e, mais vantajosamente, decerca de 15% a cerca de 30% de fase oleosa, eem que o óleo é um óleo mineral, eem que o óleo mineral é um óleo parafínico como óleoisoparaf ínico e/ou óleo naftênico, esqualano, esqualeno, pristano,poliisobuteno, poliisobuteno hidrogenado, polideceno, poliisopreno,poliisopropeno e similares, ouem que a emulsão compreende em volume por volume (v/v) deemulsão, de cerca de 2% a cerca de 50% de fase oleosa incluindo o(s)óleo(s) e os surfactantes, em particular de cerca de 4% a cerca de 40%,vantajosamente de cerca de 8% a cerca de 35% e, mais vantajosamente, decerca de 15% a cerca de 30% de fase oleosa, eem que o óleo é um óleo mineral, eem que o óleo mineral compreende uma cadeia de carbonoslinear ou ramificada com um número de átomos de carbono maior do que 15,vantajosamente de 15 a 32, e livre de compostos aromáticos, ouem que a emulsão compreende em volume por volume (v/v) deemulsão, de cerca de 2% a cerca de 50% de fase oleosa incluindo o(s)óleo(s) e os surfactantes, em particular de cerca de 4% a cerca de 40%,vantajosamente de cerca de 8% a cerca de 35% e, mais vantajosamente, decerca de 15% a cerca de 30% de fase oleosa, eem que o óleo é um óleo mineral, eem que o óleo mineral compreende uma cadeia de carbonoslinear ou ramificada com um número de átomos de carbono maior do que 15,vantajosamente de 15 a 32, e livre de compostos aromáticos, eem que o óleo é comercializado sob o nome MARCOL® 52 ouMARCOL® 82 (Esso) ou "DRAKEOL® 6VR" (Penreco), ouem que o óleo é uma mistura de óleos compreendendo pelomenos dois óleos em qualquer proporção, ouem que o óleo é uma mistura de óleos compreendendo pelomenos dois óleos em qualquer proporção, eem que a mistura de óleos compreende pelo menos um óleovegetal, ouem que o óleo é uma mistura de óleos compreendendo pelomenos dois óleos em qualquer proporção, eem que a mistura de óleos compreende pelo menos um óleovegetal, eem que o óleo vegetal representa de cerca de 0,1 % a cerca de 33% da fase oleosa, vantajosamente de cerca de 5% a cerca de 15% v/v,em que o óleo é uma mistura de óleos compreendendo pelomenos dois óleos em qualquer proporção, eem que a mistura de óleos compreende pelo menos um óleovegetal, eem que o óleo vegetal é óleo de amendoim, óleo de noz, óleode girassol, óleo de açafrão, óleo de soja, óleo de prímula e similares.
13. Emulsão, de acordo com a reivindicação 1, em que oantígeno ou imunógeno de vacina é Mycoplasma hyopneumoniae, porcinecircovirus 2 ou Helicobacter pylori.
14. Emulsão, de acordo com a reivindicação 2, em que oantígeno ou imunógeno de vacina é Mycoplasma hyopneumoniae, porcinecircovirus 2 ou Helicobacter pylori.
15. Emulsão compreendendo um óleo parafínico, um álcoololéico etoxilado com 2 - 3 EO como surfactante lipofílico não iônico; umálcool oléico etoxilado com 10 OE como surfactante hidrofílico não iônico; eum copolímero de blocos POE-POP com aproximadamente 70 a 80% de EOe um PM de cerca de 9.800 a 16.000 como surfactante hidrofílico não iônico.
16. Emulsão, de acordo com a reivindicação 15, em que o óleoparafínico está a uma concentração de 5% a 50%, vantajosamente de 15% a-30% (v/v); o álcool oleílico etoxilado com 2 - 3 EO está a uma concentraçãode 0,2% a 3%, vantajosamente de 0,5% a 3% (p/v); o álcool oleílicoetoxilado com 10 EO está a uma concentração de 0,2% a 3%,vantajosamente de 0,5% a 3% (p/v); e o copolímero de blocos POE-POPcom aproximadamente 70 a 80% de EO e um PM de cerca de 9.800 a-16.000 está a uma concentração de 0,01% a 2%, vantajosamente de 0.05%a 1,5% (p/v).
17. Emulsão compreendendo um óleo parafínico, um álcoololéico etoxilado com 2 - 3 EO como surfactante lipofílico não iônico e umálcool oléico etoxilado com 5 - 6 OE como surfactante hidrofílico não iônico.
18. Emulsão, de acordo com a reivindicação 17, em que oóleo parafínico está a uma concentração de 5% a 50%, vantajosamente de-15% a 35% (v/v); o álcool oleílico etoxilado com 2 - 3 EO está a umaconcentração de 0,1% a 3%, vantajosamente de 0,5% a 2% (p/v); o álcoololeílico etoxilado com 5-6 EO está a uma concentração de 1% a 5%,vantajosamente de 2,0% a 4,5% (p/v).
19. Composição compreendendo a emulsão, como definida nareivindicação 15, e um antígeno ou imunógeno de vacina, em que o antígenoou imunógeno de vacina é Mycoplasma hyopneumoniae, porcine circovirus 2ou Helicobacter pylori.
20. Composição compreendendo a emulsão, como definida nareivindicação 17, e um antígeno ou imunógeno de vacina, em que o antígenoou imunógeno de vacina é Mycoplasma hyopneumoniae, porcine circovirus 2ou Helicobacter pylori.
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