BR112017012490B1 - Maleta para o transporte de carga, arranjo e processo para a manipulação de uma maleta - Google Patents

Maleta para o transporte de carga, arranjo e processo para a manipulação de uma maleta Download PDF

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Abstract

Maleta (10) para o transporte de carga, apresentando um casco (12), uma tampa (14) ligada ou ligável ao casco (12) e estruturas de acoplamento (30, 32, 34, 36, 38, 40, 44) no casco (12) e/ou na tampa (14), sendo formado entre o casco (12) e a tampa (14) um espaço de acolhimento para acolher a carga e que em um estado fechado é inaccessível de fora, sendo o espaço de acolhimento, em um estado aberto, accessível de fora; as estruturas de acoplamento (30, 32, 34, 36, 38, 40, 44) são projetadas de modo tal, que a maleta (10) e uma outra maleta (10?) que apresenta estruturas de acoplamento (30, 32, 34, 36, 38, 40, 44), por meio das estruturas de acoplamento (30, 323, 34, 36, 38, 40, 44) podem ser seletivamente empilhadas, impedidas de se deslocarem, uma sobre a outra podendo ser removidas verticalmente, ou então elas podem ser empilhadas uma sobre a outra de modo tal, que as maletas não possam ser removidas verticalmente.

Description

[001] A presente invenção se refere a uma maleta, a um processo para a manipulação de maletas e a um arranjo.
[002] Para determinados fins de emprego, é desejável que se fixem maletas entre si para o transporte. Para este fim, há diversas soluções. Por um lado, fixam-se uma à outra as partes inferiores das maletas, engatando-se na face de alça estas partes inferiores entre si através de um mecanismo de rotação, sendo deste modo fixadas entre si as duas maletas. Por outro lado, podem ser previstos em uma maleta grampos lateralmente sujeitados por mola, sendo este grampeamento produzido através da disposição de uma outra maleta sobre a já existente, fazendo- se em seguida as duas maletas engatarem uma na outra. Os engates e os travamentos que se criam são dispendiosos e propensos a falhas. Além disso, é em parte desvantajoso o fato de que as forças que se produzem sejam dissipadas através da tampa da maleta e de um mecanismo de rotação, sendo estes, por este motivo, sujeitos a falhas.
[003] DE 39 34 760 A1 divulga uma maleta constituída por uma primeira parte de maleta e uma segunda parte de maleta. Cada parte de maleta é projetada em forma de uma unidade trancável e separadamente manipulável e apresenta uma tampa respectiva, que é articulável ao redor de uma dobradiça respectiva. As duas partes de maleta podem ser ligadas entre si de modo liberável através de dois trilhos que engatam um no outro. Além disso, as duas partes de maleta podem ser ligadas entre si de modo fixo por fechamento de uma fechadura que coopera com um componente de inserção.
[004] DE 42 01 264 A1 divulga duas maletas, apresentando cada uma delas um componente inferior e uma tampa correspondente, sendo cada tampa articulável em relação ao componente inferior respectivo por meio de uma dobradiça respectiva. Cada maleta pode ser empregada individualmente ou ser montada formando uma unidade transportável como um todo. Para tal fim, as duas maletas podem ser colocadas uma sobre a outra, sendo criada uma pilha. Para ser assegurada durante o empilhamento uma posição relativa correta entre as maletas, na parte inferior do componente inferior e na parte superior da tampa são previstos meios de centralização complementares um ao outro (em forma de pés de suporte e com depressões na tampa que cooperam com estes), sendo estes meios de centralização inseríveis um no outro de modo liberável na direção do empilhamento. Para conferir uma estabilidade à pilha de maletas, na parte inferior de cada maleta são instalados meios de ligação que permitem uma ligação firme, porém liberável, entre duas maletas dispostas uma sobre a outra.
[005] DE 199 00 361 A1 divulga um arranjo de recipientes, tendo um recipiente principal semelhante a uma maleta e um recipiente adicional semelhante a uma maleta, podendo cada um deles ser utilizado sozinho independentemente um do outro, mas que podem ser ligados entre si formando uma unidade que pode ser transportada como um todo. O recipiente principal e o recipiente adicional apresentam respectivamente uma parte inferior do tipo de uma caixa e uma parte de tampa que fecha uma abertura desta caixa voltada para cima, sendo estas duas partes articuláveis uma em relação à outra por meio de um dispositivo de dobradiça respectivo para a formação de um espaço interno respectivo para acolher produtos. O recipiente adicional e o recipiente principal, dispostos um contra o outro, podem ser acoplados entre si firmemente, mas de modo liberável, pela cooperação de primeiros meios de ligação previstos no recipiente principal (meios estes que podem ser projetados articuláveis) com segundos meios de ligação previstos no recipiente adicional, para serem convertidos entre uma posição de acoplamento em que os meios de ligação se encontram em intertravamento e uma posição liberada na qual os meios de ligação se encontram desengatados. Para impedir que os recipientes deslizem e se soltem, podem ser previstos meios de fixação de posição na forma de elevações e depressões complementares umas às outras na superfície de base do recipiente adicional e em uma superfície de montagem do recipiente principal.
[006] DE 20 2009 018 589 U1 divulga um recipiente que pode ser empilhado, em uma direção de empilhamento vertical, com outros recipientes da sua espécie. O recipiente apresenta uma parte inferior em forma de caixote e uma tampa que fecha uma abertura da parte inferior e que é montada na parte inferior de modo articulável por meio de meios de dobradiça. Por meio de um dispositivo de acoplamento e de um dispositivo de intertravamento, é possível de tal modo acoplar entre si de modo liberável os recipientes do tipo de maleta assentados um sobre o outro, que o arranjo de recipientes pode ser manipulado como uma unidade constituída pela multiplicidade de recipientes. O dispositivo de acoplamento apresenta um meio de acoplamento montado na tampa e deslocável em relação à tampa, na forma de um trinco rotativo, que pode ser girado para uma posição de acoplamento ou para uma posição de fechamento. Na posição de acoplamento, o meio de acoplamento está acoplado simultaneamente com as duas partes inferiores dos recipientes que estão assentados um sobre o outro de tal modo, que as duas partes inferiores não podem mais ser deslocadas uma em relação à outra na direção do empilhamento, ficando assim impedida uma elevação do recipiente superior afastando-o do recipiente inferior. Na posição fechada, por outro lado, a tampa está travada através do meio de acoplamento, sem possibilidade de ser retirada, em relação à parte inferior, de modo que na posição fechada, pode ser sempre assentado sobre um recipiente destinado um outro recipiente e também sem impedimento novamente ser este último retirado. O dispositivo de intertravamento é constituído por uma primeira estrutura de intertravamento disposta na face superior de um recipiente em forma de depressões de intertravamento e por uma segunda estrutura de intertravamento disposta na face inferior do recipiente em forma de saliências de intertravamento. Quando as estruturas de intertravamento estão intertravadas entre si, os recipientes assentados um sobre o outro não podem ser deslocados um em relação ao outro e são protegidos por uma alça traseira parcialmente contra uma remoção na direção do empilhamento.
[007] DE 20 2010 000 218 A1 descreve uma maleta empilhável com uma parte inferior em forma de casco com uma abertura para cima, e com uma parte superior em forma de casco com uma abertura para baixo e conectada com a parte inferior de modo articulável por meio de uma dobradiça. A maleta apresenta primeiros elementos de ligação nos cantos da maleta e segundos elementos de ligação nas superfícies laterais da maleta, para que se possa empilhar uma multiplicidade de maletas do mesmo tipo sem risco de deslizamento ao longo de diversas direções espaciais e com orientações diferentes. Primeiros elementos de ligação complementares podem permitir que se empilhem uma sobre a outra a maleta e uma segunda maleta do mesmo tipo com orientações diferentes. Os segundos elementos de ligação complementares podem permitir que a maleta e uma segunda maleta do mesmo tipo sejam empilhadas sobre cada uma das superfícies laterais e em orientações diferentes.
[008] US 7 219 969 B2 descreve um recipiente de armazenamento tendo uma gaveta e um alojamento de gaveta, sendo formado um espaço de acolhimento para acolher artigos e sendo a gaveta subdividida em compartimentos. A gaveta pode ser montada de modo a se deslocar dentro do alojamento de gaveta. Além disso, o alojamento de gaveta pode ser articulado em relação à gaveta. Uma multiplicidade de recipientes de armazenamento pode ser empilhada uns sobre outros, continuando ainda, no entanto, sempre individualmente acessíveis. Para o empilhamento, um acoplamento superior de um recipiente de armazenamento inferior e um acoplamento inferior de um recipiente de armazenamento superior são levados para um estado de travamento. Quando este estado de travamento é superado, os recipientes de armazenamento podem ser removidos uns dos outros.
[009] US 7 523 827 B2 publica um arranjo de alojamento esterilizador constituído por uma multiplicidade de alojamentos esterilizadores empilhados. Cada alojamento esterilizador tem uma gaveta que pode ser retirada e uma tampa articulada. São projetadas alças nas paredes laterais do alojamento esterilizador com bolsas que apresentam entalhes, cooperando para travar uns aos outros múltiplos alojamentos esterilizadores no estado empilhado.
[010] US 2010/0 147 642 A1 publica um sistema de alojamento travável constituído por um alojamento de base e por um alojamento superior. O alojamento de base tem um acolhimento de bagagem e uma tampa, formando estes dois em conjunto um compartimento para bagagem. Extremidades de acolhimento em uma extremidade de entalhes lineares da tampa do alojamento de base são projetadas para acolher extremidades salientes de trilhos do alojamento superior. Na extremidade oposta da tampa do alojamento de base existem elementos de detenção formados como parte de um travamento, que apresenta, além disso, um gancho no alojamento superior.
[011] US 4 122 925 A descreve uma estrutura para bagagem combinada constituída por uma maleta e uma carcaça de fixação, podendo ambas acolher uma bagagem. A maleta e a carcaça de fixação podem ser seletivamente separadas uma da outra ou serem empregadas em combinação. A maleta que pode ser aberta e, por meio de um travamento, travada em um estado fechado por meio de uma dobradiça, tem um entalhe, que é limitado por paredes laterais e é projetado para acolher a carcaça de fixação. Para o acolhimento, a carcaça de fixação é de tal modo empurrada para dentro do entalhe da maleta, que trilhos nas paredes laterais da maleta e canais correspondentes nas paredes laterais da carcaça de fixação deslizam uns contra os outros e engatam entre si.
[012] US 5 699 925 A descreve um recipiente portátil para a formação de um arranjo empilhável travado com outros recipientes. O recipiente apresenta um casco oco e uma tampa, que são ligadas entre si de modo articulável através de uma dobradiça. Uma parede superior da tampa tem uma mola, e uma parede inferior do casco oco tem uma fenda para o encaixe da mola, quando dois recipientes são empilhados um sobre o outro.
[013] EP 2 020 188 A1 descreve um recipiente semelhante a uma maleta tendo uma parte inferior em forma de caixa e um lado superior aberto, ao qual é atribuída uma tampa de recipiente, com a qual pode ser fechada ou aberta a parte inferior por meio de articulação. Um espaço de acolhimento no interior do recipiente é dividido em diversos compartimentos. Múltiplos recipientes podem ser empilhados uns sobre os outros e no estado empilhado ser ligados entre si firmemente, mas podendo ser liberados, de modo que os recipientes empilhados formem uma unidade firme e coesa. Para tal fim, cada recipiente apresenta na sua face externa na sua área superior uma multiplicidade de meios de ligação superiores distribuídos na sua periferia, sendo estes meios dispostos com a altura ajustável, apresentando cada recipiente na sua área inferior uma multiplicidade de meios de ligação inferiores distribuídos de modo correspondente e que são projetados em forma de pinos de engate.
[014] Um objetivo da presente invenção consiste em prover uma maleta que pode ser montada em um outro corpo, em uma maleta, por exemplo, de um modo que seja simples para o usuário.
[015] Este objetivo é atingido através dos objetos dotados com as características de acordo com as reivindicações independentes. Outras modalidades exemplares são apresentadas nas reivindicações secundárias.
[016] De acordo com uma modalidade exemplar da presente invenção, é proposta uma maleta para o transporte de carga, apresentando um casco, uma tampa ligada ou ligável com o casco e estruturas de acoplamento no casco e/ou na tampa, sendo formado em um estado fechado entre o casco e a tampa um espaço de acolhimento para o acolhimento da carga, espaço este que é inacessível de fora, sendo no estado aberto o espaço de acolhimento accessível de fora; as estruturas de acoplamento são projetadas de modo tal, que a maleta e uma outra maleta (especialmente uma maleta do mesmo tipo) que apresenta estruturas de acoplamento (especialmente estruturas de acoplamento do mesmo tipo) são empilháveis uma sobre a outra, impedidas de se deslocarem horizontalmente, e sendo seletivamente verticalmente removíveis, ou então serem acopláveis entre si e não podendo ser verticalmente removidas.
[017] De acordo com uma outra modalidade exemplar da presente invenção, é proposto um arranjo, que apresenta uma maleta dotada com as características descritas acima e um corpo adicional, que apresenta estruturas de acoplamento, sendo a maleta e o corpo adicional de tal modo projetados, que as estruturas de acoplamento da maleta e as estruturas de acoplamento do corpo adicional são de tal modo levadas a se conectarem operacionalmente entre si, que a maleta e o corpo adicional podem ser empilhados, com o deslocamento horizontal impedido, podendo ser seletivamente verticalmente removidas, ou então a maleta e o corpo podem ser acoplados entre si de modo tal, que não podem ser verticalmente removidas.
[018] De acordo com uma outra modalidade exemplar da presente invenção, é proposto um processo para a manipulação de uma maleta para o transporte de carga em que no processo um casco e uma tampa ligada ou ligável com o casco são manipulados, para levar a maleta entre um estado fechado, em que entre o casco e a tampa é formado um espaço de acolhimento para acolher a carga e que é inaccessível de fora, e um estado aberto, em que o espaço de acolhimento é accessível de fora; estruturas de acoplamento no casco e/ou na tampa são manipuladas para empilhar, com o deslocamento horizontal impedido, a maleta e uma outra maleta (especialmente uma maleta do mesmo tipo, de preferência, apresentando outras estruturas de acoplamento que correspondem às estruturas de acoplamento da maleta) uma sobre a outra por meio das estruturas de acoplamento, podendo ser seletivamente removidas verticalmente, ou então ser acopladas entre si de modo que não possam ser removidas verticalmente.
[019] De acordo com uma modalidade exemplar da presente invenção é, portanto, proposta uma maleta para o transporte de carga, que é de manipulação simples pelo usuário e pode ser ligada com outros corpos ou maletas de um modo intuitivo para se obter estados de ligação variáveis. Com uma manipulação simples, um usuário pode levar uma maleta que se encontra em um destes estados de ligação, tanto para um outro estado de ligação como para um estado de separação. A maleta pode ser, deste modo, seletivamente empilhável ou acoplável em combinação com uma outra maleta do mesmo tipo ou semelhante ou com um outro corpo correspondente, podendo uma maleta, das duas maletas ligadas entre si por empilhamento ou acoplamento, ainda ser convertida neste estado entre o estado aberto e o estado fechado. Deste modo, mesmo no estado acoplado ou empilhado, um usuário pode ter acesso ao espaço interno desta maleta superior do arranjo.
[020] No estado empilhado, em que pode haver uma remoção vertical, mas no plano horizontal o deslocamento é impedido, é possível que um usuário separe a maleta superior das maletas ligadas entre si simplesmente levantando-a verticalmente e afastando-a da outra maleta. Por outro lado, neste estado fica impossibilitado que uma maleta seja horizontalmente deslocada em relação à outra maleta. As maletas neste estado operacional são deste modo fixadas uma à outra sem risco de escorregarem, podendo, porém, com um único movimento de mão serem imediatamente separadas entre si. Este estado operacional é, portanto, adequado para empilhar as duas maletas temporariamente.
[021] Alternativamente, as maletas podem, no entanto, também ser acopladas entre si sem a possibilidade de serem removidas verticalmente, isto é, serem de tal modo ligadas uma à outra, que não é possível, por um simples movimento de elevação vertical e afastamento, uma separação das duas maletas. A separação das duas maletas neste estado operacional somente é possível através do deslocamento relativo das duas maletas ao longo de uma direção de deslocamento horizontal. É ainda possível, que a partir daí, exercendo uma força vertical pura a maleta/corpo, acopladas no estado de ligação acoplado sem possibilidade de remoção, sejam também imobilizadas em um plano horizontal, sendo exercida, por exemplo, uma força de fixação atuando perpendicularmente a uma direção de deslocamento da maleta, por meio de uma ligação com engate, por exemplo, para então acoplar as duas maletas também de um modo que impeça o deslocamento horizontal. De acordo com uma modalidade exemplar preferida da presente invenção, é projetada uma função de fixação com impedimento de deslocamento horizontal (produzida, por exemplo, por trilhos) das maletas uma à outra que é separada de uma função de fixação e engate das maletas uma a outra e que impede temporariamente um deslocamento horizontal, de modo que as maletas podem ser fixadas uma à outra de modo estável, sem se engatar estas uma à outra. Além disso, é possível se empilhar, acoplar ou engatar umas às outras maletas de diferentes profundidades. Para se fixar duas maletas uma à outra (ou uma maleta e um outro corpo, tal como, por exemplo, uma outra maleta ou um contêiner), estes podem, por exemplo, ser dotados com trilhos ou segmentos de trilhos que se intertravam (especialmente nas paredes laterais entre a face inferior e a face de alça). Para se poder engatar as maletas uma à outra, pode ser prevista um recurso de engate, especialmente na face de alça das maletas, em forma de saliências de engate que podem se intertravar da maleta superior para a maleta inferior, para impedir um deslocamento relativo ao longo dos trilhos.
[022] A seguir serão descritas modalidades exemplares adicionais da maleta, do processo e do arranjo.
[023] De acordo com uma modalidade exemplar, uma parte das estruturas de acoplamento pode contribuir tanto para o empilhamento com impedimento de deslocamento horizontal e com a possibilidade de uma remoção vertical, como também para o acoplamento entre as maletas sem possibilidade de remoção vertical. Em outras palavras, uma parte das estruturas de acoplamento pode ser projetada em forma de um corpo físico que é de tal modo formado, que ela contribui para a formação do estado de ligação respectivo tanto no estado empilhado com impedimento de deslocamento horizontal e permitindo a remoção vertical, como no estado em que as maletas estão acopladas entre si e não podem ser verticalmente removidas; esta parte das estruturas de acoplamento coopera com elementos estruturais respectivos correspondentes da outra maleta. Deste modo a maleta pode ser projetada de modo simples e compacto, e pode ser empregada simultaneamente em estados operacionais completamente diversos.
[024] De acordo com uma modalidade exemplar, as estruturas de acoplamento podem ser projetadas de modo que a maleta e a outra maleta possam ser seletivamente deslocadas uma em relação à outra no estado em que as maletas estão acopladas entre si uma sobre a outra e sem poder ser removidas verticalmente, ou então possam ser deslocadas uma contra a outra por atuação das estruturas de acoplamento. Por meio de pelo menos uma outra estrutura de acoplamento em pelo menos uma das maletas, de preferência por meio de estruturas de acoplamento correspondentes nas maletas acopladas entre si, pode ser definido deste modo um terceiro estado de ligação, que no estado acoplado das duas maletas e sem possibilidade de remoção vertical, fica possibilitado ainda um deslocamento relativo das maletas uma contra a outra (por desativação de estruturas de engate, por exemplo) ou fique impossibilitado um deslocamento relativo das maletas uma contra a outra (por ativação das estruturas de engate, por exemplo). Para se prender de modo confiável duas maletas uma a outra (durante uma viagem de automóvel, por exemplo), as duas maletas podem ser, portanto, travadas uma contra a outra de modo reversível.
[025] De acordo com uma modalidade exemplar, uma direção de acoplamento, ao longo da qual a maleta e a outra maleta devem ser dispostas para acoplamento de uma sobre a outra, e uma direção de empilhamento, ao longo da qual a maleta e a outra maleta devem ser empilhadas uma sobre a outra, podem ser idênticas. Isto é, uma direção de acoplamento (ao longo da qual as maletas devem ser dispostas uma sobre a outra para serem acopladas) e uma direção de empilhamento (ao longo da qual as maletas devem ser dispostas uma sobre a outra para serem empilhadas) das duas maletas são iguais.
[026] De acordo com uma modalidade exemplar, uma parte das estruturas de acoplamento, que contribui no estado acoplado entre si de uma sobre a outra das maletas sem possibilidade de sua remoção vertical e contribui para o impedimento do deslocamento horizontal, pode ser projetada e pode se atuar sobre ela independentemente de uma outra parte das estruturas de acoplamento, que contribui para o empilhamento das maletas com impedimento de deslocamento horizontal e com a possibilidade de serem verticalmente removidas e também para o acoplamento entre si das maletas que não podem ser removidas verticalmente. Como a parte das estruturas de acoplamento que acopla as duas maletas com uma impossibilidade de remoção vertical e com uma impossibilidade de remoção horizontal, é projetada separadamente de uma outra parte das estruturas de acoplamento, que no estado acoplado impede uma remoção vertical, é possível a um usuário, ajustar independentemente entre si os estados de ligação com impedimento de deslocamento horizontal ou com a possibilidade de deslocamento horizontal no caso de uma incapacidade de remoção temporária vertical. A separação estrutural destas estruturas de acoplamento permite assim que um usuário utilize as duas funções correspondentes independentemente uma da outra.
[027] De acordo com uma modalidade exemplar, uma parte das estruturas, com a qual a maleta e a outra maleta ou corpo são empilháveis, com o deslocamento horizontal impedido, e podendo ser verticalmente removidas, pode ser projetada em forma de ressaltos de engate nas áreas de bordas superiores externas do casco assim como em forma de pés de engate com fendas de acolhimento inferiores, que, no estado empilhado, cooperam com os ressaltos de engate nas áreas de bordas externas inferiores do casco. Deste modo, em uma parede lateral de uma maleta os ressaltos de engate dispostos na parte superior podem ser inseridos nas fendas de acolhimento dos pés de engate dispostos na parte inferior em uma parede lateral de uma outra maleta. Como os ressaltos de engate e os pés de engate são dispostos lateralmente em uma parede lateral da maleta ou corpo respectivo, ou são ali instalados, é também possível, dispor todas as estruturas de acoplamento empregadas para o empilhamento somente em um componente articulado da maleta (especialmente somente no casco e não na tampa), o que permite uma atuação sobre o outro componente articulado (especialmente da tampa) também no estado acoplado das estruturas de acoplamento. Em outras palavras, uma tampa pode ser aberta ou mesmo retirada, mesmo quando no casco se produz um empilhamento ou engate com a outra maleta. Os ressaltos de engate multifuncionais podem contribuir, no caso dos diversos estados de ligação da maleta, para seletivamente desempenhar uma função adicional para o empilhamento com o deslocamento horizontal impedido ou para o acoplamento com a remoção impedida.
[028] De acordo com uma modalidade exemplar, uma parte das estruturas de acoplamento, com a qual a maleta e a outra maleta são acopláveis entre si dispostas uma sobre a outra e impossibilitadas de serem verticalmente removidas, podem ser projetadas na forma de trilhos de guia nas áreas de borda externas superiores do casco assim como na forma de saliências de acoplamento inferiores cooperando no estado acoplado com os trilhos de guia, saliências estas dispostas nas áreas de borda inferiores externas do casco. Para tornar impossível a remoção vertical das maletas uma da outra, permitindo ao mesmo tempo um deslocamento relativo de uma maleta em relação à outra, as maletas podem ser acopladas entre si ao longo de uma construção do tipo de trilhos na parede lateral de cada maleta. Desse modo os trilhos de guia (que podem ser projetados contínuos ou somente em segmentos, isto é, interrompidos) cooperam com saliências de acoplamento, que podem ser inseridas em um entalhe de guia do trilho de guia. Deste modo é definida uma direção de deslocamento, que é intuitivamente reconhecível para um usuário. Pela instalação de trilhos de guia e saliências de acoplamento em paredes laterais das maletas ou dos corpos, especialmente somente no casco de cada maleta, continua a possibilidade de uma conversão da estrutura de casco-tampa entre o estado aberto e o estado fechado, mesmo quando as duas maletas/corpos estão acopladas entre si e impossibilitadas de serem verticalmente removidas.
[029] De acordo com uma modalidade exemplar, os ressaltos de engate podem formar uma parte dos trilhos de guia, especialmente um trilho de guia limitado de um lado. Conforme se vê no gráfico, os ressaltos de engate podem limitar na modalidade citada uma parte dos trilhos de guia. Um trilho de guia deste tipo pode apresentar um entalhe para guiar as saliências de acoplamento entre um segmento de limite superior e um segmento de limite inferior. Um destes dois segmentos de limite pode ser projetado em forma de um trilho que se estende longitudinalmente e que é, de preferência, contínuo, e que, com a projeção da fenda de guia para a condução das saliências de acoplamento, pode cooperar com as projeções laterais dos ressaltos de engate. Deste modo se obtém uma configuração especialmente simples das estruturas de acoplamento, uma vez que os ressaltos de engate não contribuem somente para a função de empilhamento, contribuindo também para o deslocamento vertical das maletas correspondentes uma em relação à outra.
[030] De acordo com uma modalidade exemplar, as saliências de acoplamento podem constituir parte dos pés de engate. De acordo com esta configuração preferida, os pés de engate contribuem ainda para a função de deslocamento descrito. É especialmente possível se dispor as saliências de acoplamento nos pés de engate orientadas para dentro.
[031] De acordo com uma modalidade exemplar, os pés de engate podem se estender verticalmente para baixo através de uma superfície de fundo do casco, de modo que a maleta pode ser assentada nos pés de engate sobre uma base. Uma superfície principal do casco pode assim ser protegida contra um contato direto com a base, ficando assim protegida contra a sujeira e danos. Deste modo os pés de engate nesta modalidade contribuem também para uma função de sustentação durante o apoio da maleta sobre uma base.
[032] De acordo com uma modalidade exemplar, uma parte das estruturas de acoplamento, com a qual a maleta e a outra maleta, em um estado acoplado entre si em sobreposição e verticalmente impossibilitadas de serem removidas, são impedidas de se deslocarem horizontalmente uma em relação à outra, podem ser projetadas na forma de fendas de acolhimento e de peças de travamento que cooperam com elas. As peças de travamento no casco de uma maleta podem ser inseríveis, especialmente nas fendas de acolhimento no casco da outra maleta. As peças de travamento em uma maleta e as fendas de acolhimento na outra maleta podem, deste modo, permitir que as duas maletas, no estado em que estão impossibilitadas de serem separadas verticalmente uma da outra, também possam ser impossibilitadas de ter um deslocamento horizontal. As estruturas de acoplamento destinadas ao empilhamento, assim como as estruturas de acoplamento destinadas ao deslocamento no plano horizontal (especialmente quando isso é feito exclusivamente) das maletas verticalmente impossibilitadas de serem removidas podem ser dispostas em cada maleta em uma superfície lateral lateralmente em comum (ou nas duas superfícies laterais opostas uma à outra), podendo as fendas de acolhimento e as peças de travamento ser dispostas em uma outra superfície lateral da maleta, especialmente em uma superfície dianteira. A separação espacial destas estruturas de acoplamento indica a um usuário de um modo intuitivo a separação funcional da função que pode ser obtida com as estruturas de acoplamento respectivas. Quando uma peça de travamento de uma maleta/corpo é introduzida ou empurrada em uma fenda de acolhimento correspondente de uma maleta/corpo acoplado, sendo isso efetuado na direção vertical, pode ser formado deste modo um intertravamento que impede o deslocamento ao longo dos trilhos de guia. Deste modo então fica temporariamente impedida uma remoção por deslocamento na direção horizontal.
[033] De acordo com uma modalidade exemplar, pode ser prevista pelo menos uma parte das estruturas de acoplamento em superfícies laterais do casco. As superfícies laterais do casco se prestam especialmente bem para a disposição de estruturas de acoplamento, uma vez que ali está disponível uma superfície considerável para a disposição das estruturas de acoplamento, que caso contrário permaneceria sem utilização. O casco pode ser projetado em forma de casco e formar na sua região interna a maior parte do volume de acolhimento, podendo, por outro lado, a tampa ser assentada essencialmente plana sobre o casco, para definir em conjunto com o casco o espaço de acolhimento. Nesta configuração, as superfícies laterais do casco são destinadas para a disposição de pelo menos uma parte, de preferência da totalidade, das estruturas de acoplamento. A tampa pode permanecer livre de tais estruturas de acoplamento e assim permanecer manipulável, no tocante a uma outra maleta/corpo, independentemente de um estado de ligação em questão de uma maleta. De acordo com uma modalidade exemplar, a tampa pode, portanto, ser livre de estruturas de acoplamento. Quando todas as estruturas de acoplamento são dispostas no casco e nenhuma estrutura de acoplamento é disposta na tampa, a tampa tem condições de fazer a maleta ser convertida entre o estado fechado e o estado aberto, mesmo no estado de maletas empilhadas ou acopladas. Deste modo, um usuário pode obter acesso ao espaço de acolhimento, quando ele, no estado em que as duas maletas estão empilhadas ou acopladas, retira ou levanta a tampa do casco na maleta superior. As estruturas de acoplamento na tampa prejudicariam esta manipulação independente da tampa no estado em que as maletas estivessem acopladas ou empilhadas, podendo elas serem evitadas assim de acordo com a modalidade exemplar preferida descrita.
[034] De acordo com uma modalidade exemplar, a maleta pode ser projetada para ser seletivamente empilhável ou acoplável com uma maleta do mesmo tipo, a uma profundidade igual ou diferente. De acordo com uma primeira configuração, deste modo podem ser acopladas entre si duas maletas idênticas. No entanto é também possível se ligar entre si duas maletas de mesma configuração, mas no tocante à profundidade, maletas que na direção do deslocamento horizontal têm dimensões diferentes. Deste modo a funcionalidade das maletas pode ser ainda mais aumentada e pode ser ainda mais melhorada a flexibilidade no caso da combinação de diferentes maletas.
[035] De acordo com uma modalidade exemplar, a maleta pode ainda apresentar cavidades de empunhadura em superfícies laterais do casco de lados opostos entre si. As regiões das paredes laterais do casco livres das estruturas de acoplamento, podem, portanto, ser empregadas para dispor ou formar cavidades de empunhadura, nas quais um usuário pode manipular uma maleta, para o empilhamento vertical, por exemplo, mas também para um acoplamento com uma impossibilidade de remoção vertical. Deste modo os segmentos da superfície superior que permanece livre de estruturas de acoplamento nas paredes laterais do casco, são efetivamente utilizados, sem ser necessário aumentar o peso ou o tamanho da maleta.
[036] De acordo com uma modalidade exemplar, a maleta pode ainda apresentar um dispositivo de fechamento (que pode conter, por exemplo, uma chave e uma fechadura correspondente) para o fechamento da tampa no casco no estado fechado. Independentemente da função das estruturas de acoplamento é possível um fechamento da maleta, como proteção contra roubo, por exemplo, por atuação de um dispositivo de fechamento com componentes cooperantes na tampa e no casco.
[037] De acordo com uma modalidade exemplar, a maleta pode ainda apresentar em uma superfície lateral do casco uma alça, tendo especialmente um formato essencialmente em U, podendo a alça ser articulada entre um estado apoiado sobre a superfície lateral do casco e um estado levantado da superfície lateral. Para que um usuário possa portar a maleta no estado não empilhado e não acoplado, o usuário pode segurar a alça na superfície lateral da maleta, de preferência, na superfície lateral dianteira. Para permitir um transporte da maleta que poupe espaço, a alça pode ser seletivamente abaixada na maleta, para não se salientar, no estado inativo, em relação a esta ou então salientando-se somente ligeiramente. É ainda possível se exercer um pretensionamento mecânico (projetado, por exemplo, por meio de um mecanismo de mola ou por uma força magnética) sobre a alça até um ponto tal, que esta se apoie no estado não atuado sobre a parede lateral da maleta. Somente quando um usuário exerce uma força de abertura ou segura de tal modo a maleta, que as paredes externas planas da tampa e do casco estejam verticalmente orientadas, a alça pode permanecer no estado desdobrado, por meio do próprio peso da maleta.
[038] De acordo com uma modalidade exemplar, a alça pode apresentar um componente rígido para a sua estabilização e um componente macio para um usuário entrar em contato com a alça quando estiver carregando a maleta. O componente rígido pode assim conferir uma estabilidade à alça, e dar à alça como um todo uma configuração rígida, permitindo assim que se guarde a alça contra o casco. O componente macio impede que, quando o usuário carrega a maleta, faça com que ela se entranhe na mão, e distribui o peso da maleta uniformemente sobre uma área de contato maior de uma mão do usuário.
[039] De acordo com uma modalidade exemplar, a maleta pode apresentar uma dobradiça, que liga entre si de modo articulável o casco e a tampa e é projetada para poder fazer a maleta ser articulada entre o estado fechado e o estado aberto. Com a previsão de uma dobradiça, a tampa e o casco podem ser mutuamente articulados para fazer a conversão da maleta entre o estado fechado e o estado aberto. Alternativamente, no entanto, é também possível se configurar de tal modo a maleta, que a tampa e o casco podem ser deslocados longitudinalmente horizontalmente entre si para fazer a conversão da maleta entre o estado fechado e o estado aberto, ou então fazer com que a tampa possa ser completamente removida do casco.
[040] De acordo com uma modalidade exemplar, os pés de engate e a dobradiça podem ser projetados de tal modo, que a dobradiça fique afastada da base, ficando completamente sem contato com a base. Quando a dobradiça é disposta a uma distância suficiente dos pés de engate, isso faz com que quando a maleta é assentada no chão e a tampa é articulada em relação ao casco, o arranjo estrutural dos componentes descrito faz com que a dobradiça nunca se apoie no chão ou na base, ficando assim protegida contra um dano mecânico.
[041] De acordo com uma modalidade exemplar, o casco pode ser projetado de modo a ser removível da tampa, para no estado removido possa ser utilizado como uma gaveta. De acordo com esta configuração, a maleta pode ser acolhida, pelo menos temporariamente, em uma prateleira, por exemplo, ou em uma oficina móvel, servindo ali como gaveta. Quando um usuário o desejar, ele pode extrair, retirar ou puxar a maleta sem tampa da prateleira, montar a tampa e manipular a maleta de modo convencional.
[042] De acordo com uma modalidade exemplar, na face interna do casco e/ou da tampa podem ser formadas estruturas de acolhimento (escoras de guia elevadas, por exemplo) para acolher pelo menos um recipiente de acolhimento. Tais estruturas de acolhimento podem ser projetadas em forma de cristas no fundo de uma superfície interna do casco ou da tampa, que seria plana sem estas cristas, de modo que o recipiente de acolhimento de um tamanho e formato correspondente possa ser acolhido em regiões das superfícies de casco ou tampa livres destas estruturas de acolhimento, que são deste modo delimitadas, e então no estado fechado da maleta, o recipiente possa ser protegido contra um deslocamento horizontal e também contra a perda da carga ou do conteúdo do recipiente de acolhimento. As estruturas de acolhimento podem apresentar, por exemplo, estruturas de acolhimento em linhas e colunas, verticalmente dispostas, por exemplo, para formar, em um arranjo em forma de matriz, superfícies de acolhimento retangulares. É também possível se projetar outras estruturas de acolhimento em regiões de cruzamento das estruturas de acolhimento em linhas e colunas, uma estrutura de acolhimento anular fechada em uma parte das regiões de cruzamento ou até mesmo em cada região de cruzamento, para delimitar tal região de cruzamento por quatro superfícies de acolhimento, por exemplo. As estruturas de acolhimento na tampa e no casco podem ser projetadas correspondendo ao formato das superfícies do fundo e das superfícies de tampa do recipiente de acolhimento.
[043] De acordo com uma modalidade exemplar, a maleta pode apresentar pelo menos um recipiente de acolhimento que é acolhido ou pode ser acolhido na face interna de modo reversível (isto é, podendo ser removido). Um ou mais recipientes de acolhimento podem assim ser dispostos no interior da maleta ou serem dali removidos. Tais recipientes de acolhimento podem consistir, por exemplo, em caixas de sortimento para acolher parafusos, cavilhas e pregos. Ferramentas podem também ser guardadas no interior da maleta, diretamente, por exemplo, em estruturas de acolhimento com uma configuração correspondente. É, por exemplo, possível, que uma caixa de sortimento deste tipo consista em um recipiente aberto em cima, cujo fundo é disposto entre estruturas de acolhimento do casco e sendo a sua face superior aberta protegida pelas estruturas na tampa, na posição fechada da maleta, (por intertravamento, por exemplo) contra a queda do conteúdo do recipiente de acolhimento.
[044] De acordo com uma modalidade exemplar, as estruturas de acolhimento e as estruturas externas correspondentes do recipiente de acolhimento podem ser de tal modo ajustadas umas às outras, que permitam um acolhimento de pelo menos um recipiente de acolhimento na superfície interna somente com uma orientação predeterminada, não sendo possível no caso de outras orientações. Como uma inserção de recipientes de acolhimento de um formato determinado do fundo entre as estruturas de acolhimento do casco somente é permitido mecanicamente em uma determinada orientação do recipiente de acolhimento em relação ao casco, pode ficar assegurado que não ocorrerá uma orientação errada dos recipientes de acolhimento em relação à maleta. O usuário pode assim ser nisso auxiliado para utilizar os recipientes de acolhimento e a maleta de um modo resistente a falhas ou eficiente. Uma impossibilidade de uma orientação errada pode, por exemplo, se produzir através de uma disposição específica de estruturas de impedimento na superfície interna do casco e/ou da tampa, que exclui a possibilidade de se dispor um recipiente de acolhimento com uma orientação indesejável.
[045] De acordo com uma modalidade exemplar, as estruturas de acolhimento do casco e/ou da tampa por um lado e estruturas externas do recipiente de acolhimento por outro podem ser de tal modo ajustadas umas às outras, que é possível um acolhimento do pelo menos um recipiente de acolhimento na superfície interna em diversas posições selecionáveis por parte do usuário. Uma disposição ordenada das estruturas de acolhimento na superfície interna do casco e/ou da tampa pode permitir flexivelmente que um usuário disponha um recipiente de acolhimento determinado em uma multiplicidade de posições diferentes (em cada área de cruzamento de estruturas de acolhimento dispostas em forma de matriz, por exemplo), e fazer isso de modo especialmente protegido contra uma orientação errada. Deste modo pode ser combinada uma grande flexibilidade com uma utilização à prova de falha da maleta.
[046] De acordo com uma modalidade exemplar, as estruturas de acolhimento e o recipiente de acolhimento podem de tal modo ser ajustadas umas ao outro que a tampa no estado fechado torna impossível que o conteúdo caia do recipiente de acolhimento. As estruturas de acolhimento de acordo com esta configuração servem deste modo não somente para definir uma posição de acolhimento, como também para circundar o recipiente aberto em cima, no estado fechado da maleta, em forma de anel e assim impedir que o conteúdo caia do recipiente de acolhimento ou dos recipientes de acolhimento.
[047] De acordo com uma modalidade exemplar, pelo menos uma parte da tampa pode ser transparente. Quando se projeta a tampa da maleta transparente, um usuário mesmo no estado fechado da maleta pode reconhecer de fora, qual o recipiente de acolhimento, qual carga ou conteúdo, quais as ferramentas e/ou que outros corpos se encontram dentro da maleta. Uma abertura da tampa em relação ao casco não é então necessária para tal fim.
[048] De acordo com uma modalidade exemplar, na parte interna da tampa pode ser disposto um porta documentos. Tal porta documentos pode consistir em um grampo, no qual um usuário pode dispor um documento (tal como, por exemplo, um manual de instrução, um prospecto, um catálogo ou um outro material impresso) ou ainda anexar um outro objeto. A previsão de um porta documentos alternativa ou adicionalmente à previsão de estruturas de acolhimento pode se produzir na parte interna da tampa.
[049] De acordo com uma modalidade exemplar, o casco e/ou a tampa pode/podem ser projetado/projetados em forma de um componente injetado. A realização do casco e/ou da tampa em forma de componente injetado permite uma produção econômica e uma configuração de baixo peso do casco ou da tampa. Além disso, é possível deste modo, durante o processo de injeção, uma moldagem das estruturas de acoplamento, ou de pelo menos uma parte delas.
[050] De acordo com uma modalidade exemplar, o corpo adicional pode consistir em uma maleta adicional dotada com as características descritas acima. O arranjo pode assim também ser produzido através de duas maletas do mesmo tipo (idênticas ou pelo menos no tocante a uma dimensão de tamanhos diferentes).
[051] De acordo com uma outra modalidade exemplar, o corpo adicional pode ser um contêiner. É, portanto, também possível uma combinação de uma maleta com um contêiner, com uma caixa de armazenamento (que pode apresentar, por exemplo, uma tampa de acesso).
[052] Outros corpos adicionais também podem cooperar estrutural e funcionalmente com a maleta, uma prateleira, por exemplo, um dispositivo de montagem de um automóvel etc.
[053] A seguir serão descritas mais detalhadamente, com referência às figuras apenas, algumas modalidades exemplares da presente invenção.
[054] As Figuras 1 a 3 mostram uma maleta de acordo com uma modalidade exemplar da presente invenção em um estado aberto.
[055] A Figura 4 e a Figura 5 mostram a maleta de acordo com as Figuras 1 a 3 em um estado fechado.
[056] A Figura 6 mostra uma maleta, como ela é ilustrada nas Figuras 1 a 5, em um estado acoplado com uma outra maleta do mesmo tipo.
[057] A Figura 7 mostra o casco ilustrado de acordo com as Figuras 1 a 6 sem a tampa.
[058] A Figura 8 mostra uma outra vista da maleta de acordo com as Figuras 1 a 6 no estado fechado.
[059] A Figura 9 mostra estruturas de acolhimento de uma maleta de acordo com uma modalidade exemplar da invenção em cooperação com estruturas de acolhimento correspondentes de caixas de sortimento incluídas na maleta.
[060] A Figura 10 mostra uma maleta de acordo com uma outra modalidade exemplar da invenção com uma tampa transparente.
[061] Componentes iguais ou semelhantes nas diferentes figuras são afetados com os mesmos números de referência.
[062] Antes de se descrever com referência às Figuras as modalidades exemplares da invenção, devem ser esclarecidos alguns aspectos gerais da invenção.
[063] Uma maleta de acordo com uma modalidade exemplar da presente invenção tem um fundo também denominado casco e uma tampa assim como quatro paredes laterais (que podem constituir parte do casco, por exemplo). Em dois lados opostos (um lado direito e um lado esquerdo, por exemplo) são dispostas cavidades de empunhadura para uma mão de um usuário para o transporte da maleta. No lado da empunhadura podem ser previstos, por exemplo, dois engates de tampa, para travar a tampa no casco. Alternativamente, podem ser projetadas também duas, três ou mesmo mais empunhaduras de um lado de empunhadura, para se portar a maleta. A empunhadura é constituída por dois componentes, um componente rígido e um macio. Há um batente, que impede uma inclinação superior a um ângulo ajustável, de 120 graus, por exemplo, alternativamente, de pelo menos 90 graus. Na parede lateral direita e na esquerda se encontram do lado da tampa três segmentos de trilhos do casco (alternativamente pelo menos dois), que podem ser projetados em forma de ressaltos de engate, por exemplo. Estes podem fazer parte integrante do casco e apresentar depressões em uma superfície do lado da tampa. Na parede lateral direita e na esquerda se encontram do lado do fundo dois segmentos de trilhos de fundo (alternativamente pelo menos dois) projetados em forma de pés de engate, por exemplo. Estes podem fazer parte integrante do casco. Eles apresentam depressões na superfície do lado do fundo (alternativamente elevações que se projetam do fundo).
[064] Para somente se empilhar duas maletas uma sobre a outra (estado I), os segmentos de trilhos de fundo são assentados sobre os segmentos de trilhos de casco. Os lados de empunhadura da maleta se encontram alinhados entre si nesta posição.
[065] Para se prender duas maletas uma contra a outra (estado II), os segmentos de trilhos de fundo são assentados sobre um trilho de deslizamento sob os segmentos de trilho do casco, e desloca-se para trás a maleta superior em relação à inferior, até esbarrar no batente, formando os segmentos de trilhos do casco e o trilho de deslizamento então em conjunto um trilho de guia. Neste estado as maletas são presas uma à outra, no entanto são capazes de se deslocar ao longo da direção dos trilhos. As superfícies laterais das empunhaduras das maletas no estado II estão, de preferência, alinhadas entre si.
[066] Para se prender duas maletas entre si e se travar uma contra outra (estado III), estas são empurradas uma para dentro da outra (conforme o estado II), atuando-se então sobre os travamentos de maleta (que podem ser projetados como peças de travamento, que podem ser empurrados para dentro de fendas de acolhimento correspondentes), ficando assim as maletas incapazes de se deslocarem uma em relação à outra na direção dos trilhos. Neste estado as maletas estão presas uma à outra e travadas uma contra a outra.
[067] Os estados II e III podem ser realizados quando a maleta está assentada com o fundo de maleta sobre uma base ou quando a maleta está sobre os seus pés. A maleta apresenta no lado oposto ao lado da empunhadura, seis pés ajustáveis ou de engate (alternativamente pelo menos dois), sobre os quais a maleta pode ser estabilizada. A altura dos pés ajustáveis pode ser de tal modo selecionada, que as dobradiças da tampa não tenham nenhum contato com o chão. Em um detentor de tampa pode ser prevista uma fechadura, para trancar a maleta ou as maletas.
[068] Contêineres podem também ser dotados com segmentos de trilhos, para prender o contêiner à maleta e se necessário travar contra ela. Os segmentos de trilhos podem ser projetados como um trilho contínuo. No entanto é também possível formar somente um segmento de trilho como o trilho contínuo.
[069] O casco sem tampa pode ser empregado como gaveta em um armário, em uma oficina móvel ou em uma instalação de escritório. Se maletas de diferentes profundidades tiverem que ser ligadas entre si, podem ser previstos segmentos de trilhos correspondentes, segmentos de trilhos de fundo podem ser construídos intercambiáveis com o casco. Os travamentos de maleta podem também ser configurados em forma de elementos rotativos.
[070] Um aspecto especialmente vantajoso de modalidades exemplares da presente invenção consiste na separação das funções de “dispor uma sobre a outra” (estado I), “prender uma à outra” (estado II) assim como “prender uma à outra e travar uma contra a outra” (estado III). Todos os elementos operacionais ou estruturas de acoplamento podem ser dispostos do lado da empunhadura. As maletas de diferentes profundidades, mas que têm a mesma largura, podem ser levadas para os estados I, II, e III em conjunto.
[071] A Figura 1, a Figura 2 e a Figura 3 mostram uma maleta 10 de acordo com uma modalidade exemplar da presente invenção em um estado aberto. A Figura 4 e a Figura 5 mostram a maleta 10 de acordo com as Figuras 1 a 3 em um estado fechado. A Figura 6 mostra uma maleta 10, como ela é ilustrada nas Figuras 1 a 5 em um estado acoplado com uma outra maleta 10’ do mesmo tipo. A Figura 6 mostra assim um arranjo 99, que mostra a maleta 10 e a maleta adicional do mesmo tipo 10’ em um estado de ligação. A Figura 7 mostra um casco 12 da maleta 10 conforme ilustrada nas Figuras 1 a 6 sem tampa 14. A Figura 8 mostra uma outra vista da maleta 10 de acordo com as Figuras 1 a 6 no estado fechado.
[072] A maleta 10 serve para o transporte de carga. Tal carga pode ser acolhida em um estado solto ou fixado ou preso no interior da maleta 10, podendo ser acolhida, especialmente, em recipientes de acolhimento 80 (não mostrados nas Figuras 1 a 8, veja a Figura 9), recipientes estes que por sua vez no estado fechado da maleta, estão contidos em seu interior de modo fixado. Exemplos desta carga são materiais de consumo (tais como parafusos, pregos, cavilhas, material a granel ou líquidos) ou ferramentas (tais como, por exemplo, chaves de parafusos ou brocas) etc.
[073] A maleta 10 apresenta um casco 12 e uma tampa 14 ligada ou ligável com o casco 12. Nas faces internas do casco 12 são formadas cristas de reforço 28 para reforçar mecanicamente a maleta 10. Diversas estruturas de acoplamento 30, 32, 34, 36, 38, 40, 44 de acordo com a modalidade exemplar mostrada são dispostas exclusivamente no casco 12, mas não na tampa 14. No estado fechado entre o casco 12 e a tampa 14 está compreendido um espaço de acolhimento para o acolhimento de carga que é inaccessível de fora. No estado aberto o espaço de acolhimento é accessível de fora, para remover, por exemplo, uma carga da maleta 10 ou para introduzi-la na maleta 10.
[074] As estruturas de acoplamento 30, 32, 34, 36, 38, 40, 44 são de tal modo projetadas, que a maleta 10 e a outra maleta idêntica 10’, por meio das estruturas de acoplamento 30, 32, 34, 36, 38, 40, 44 (que assim são previstas de modo idêntico na outra maleta 10’) podem ser empilhadas seletivamente uma sobre a outra, podendo ser verticalmente removidas, mas sendo impedidas de se deslocarem horizontalmente (estado I), ou então podem ser acopláveis entre si sem poderem ser verticalmente removidas, mas podendo ser horizontalmente deslocadas (estado II). Além disso, as maletas 10, 10’ podem ser acopladas entre si, sendo verticalmente impossíveis de serem removidas e horizontalmente incapazes de serem deslocadas (estado III). As estruturas de acoplamento 30, 32, 34, 36, 38, 40, 44, que podem produzir tanto o empilhamento (estado I) como também o acoplamento (estado II, estado III) da multiplicidade de maletas 10, 10’, são realizadas exclusivamente por meio de medidas previstas no casco 12 respectivo (veja os ressaltos de engate 30 e fendas de acolhimento 36 de pés de engate 34, saliências de acoplamento 38 nos pés de engate 34, um trilho de guia 30, 32 entre os ressaltos de engate 30 e degraus 32 e peças de travamento 40 e fendas de acolhimento 44 que cooperam entre si), sem que para isso sejam afetadas as medidas previstas na tampa 14.
[075] Para se ativar o estado 1, a outra maleta 10’ é verticalmente disposta sobre a maleta 10, sendo em seguida de tal modo abaixada sobre a maleta 10, que as fendas de acolhimento 36 nos pés de engate 34 da outra maleta 10’ engatam com os ressaltos de engate 30 da maleta 10. As fendas de acolhimento 36 nos pés de engate 34 da outra maleta 10’, assim como os ressaltos de engate 30 da maleta 10 se incumbem então para que a outra maleta 10’ de cada vez novamente possa ser levantada verticalmente afastando-se da maleta 10 (isto é, através de um movimento inverso ao movimento de empilhamento), mas ser protegida contra uma possibilidade de deslocamento no plano horizontal através de um intertravamento entre as fendas 36 nos pés de engate 34 da outra maleta 10’ e os ressaltos de engate 30 da maleta 10.
[076] Para se ativar o estado II, a outra maleta 10’ é disposta no plano horizontal antes da maleta 10, e é verticalmente ligeiramente levantada da maleta 10, de modo que as saliências de acoplamento 38 da outra maleta 10’ sejam dispostas a uma altura entre os ressaltos de engate 30 e os trilhos de guia 30, 32 da maleta 10. Em seguida a ativação do estado II é completada ao se empurrar a outra maleta 10’ de tal modo sobre a maleta 10, que as saliências de acoplamento 38 da outra maleta 10’ penetram entre os ressaltos de engate 30 e os trilhos de guia 30, 32 da maleta 10. No estado II fica impossibilitado um levantamento da outra maleta 10’ da maleta 10 devido ao intertravamento entre as saliências de acoplamento 38 por um lado e os ressaltos de engate 30 ou dos trilhos de guia 30, 32 por outro lado. Simultaneamente é possível uma separação da maleta 10 da outra maleta 10’ através de um deslocamento horizontal da outra maleta 10’ da maleta 10, mais exatamente com um movimento de deslocamento inverso em comparação com aquele, com o qual o estado II foi completado.
[077] Para se ativar o estado III a partir do estado II, no estado das maletas 10, 10’ empurradas uma sobre a outra por meio de um movimento de deslocamento vertical, as peças de travamento 40 da outra maleta 10’ é inserida nas fendas de acolhimento 44 da maleta 10’. No estado III deste modo concluído é agora também formado um impedimento de deslocamento horizontal entre as maletas 10, 10’, de modo que agora não é possível nem uma elevação vertical, nem um deslocamento horizontal das maletas 10, 10’ uma em relação à outra.
[078] Uma parte das estruturas de acoplamento 30, 32, 34, 36, 38, 40, 44 (mais exatamente as estruturas de acoplamento com números de referência 30, 34 e 38) contribui tanto para o empilhamento com impedimento do deslocamento horizontal e com possibilidade de remoção vertical, como também para um acoplamento com impedimento da remoção vertical.
[079] Conforme já foi descrito, as estruturas de acoplamento 30, 32, 34, 36, 38, 40, 44 são projetadas de modo tal, que a maleta 10 e a outra maleta 10’ são seletivamente deslocáveis uma em relação à outra (estado II, no qual as estruturas de acoplamento 40, 44 não estão engatadas entre si), por meio das estruturas de acoplamento 30, 32, 34, 36, 38, 40, 44, encontrando-se no estado acoplado entre si e dispostas uma sobre a outra sem possibilidade de serem removidas verticalmente ou que, por meio da atuação sobre as estruturas de acoplamento 30, 32, 34, 36, 38, 40, 44 são impedidas de serem deslocadas horizontalmente entre si (estado II, no qual as estruturas de acoplamento 40, 44 estão engatadas uma com a outra). Uma parte das estruturas de acoplamento 30, 32, 34, 36, 38, 40, 44 (mais exatamente as estruturas de acoplamento afetadas com os números de referência 40 e 44), que contribui para o impedimento do deslocamento horizontal no estado III acoplado das maletas uma sobre a outra com impedimento de deslocamento horizontal e com impossibilidade de serem verticalmente removidas, é projetada e atuável independentemente da outra parte (mais exatamente das estruturas de acoplamento indicadas com os números de referência 30, 32, 34, 36, 38) das estruturas de acoplamento 30, 32, 34, 36, 38, 40, 44, contribuindo esta outra parte para o empilhamento das maletas com o deslocamento horizontal impedido e com possibilidade de remoção vertical ou para o acoplamento das maletas entre si sem possibilidade de serem verticalmente removidas (estado I ou estado II).
[080] A parte das estruturas de acoplamento 30, 32, 34, 36, 38, 40, 44, com a qual a maleta 10 e a outra maleta 10’ são empilháveis uma sobre a outra, impedidas de serem horizontalmente deslocadas e sendo removíveis verticalmente, se encontra na forma de ressaltos de engate 30 nas regiões de bordas superiores externas do casco 12 assim como na forma de pés de engate 34 com fendas de acolhimento 36 inferiores que cooperam no estado empilhado com os ressaltos 30 e que são projetadas nas regiões inferiores externas do casco 12.
[081] A parte das estruturas de acoplamento 30, 32, 34, 36, 38, 40, 44, com a qual a maleta 10 e a outra maleta 10’ são acopláveis entre si em sobreposição e verticalmente impossibilitadas de serem removidas, está projetada na forma de trilhos de guia 30, 32 nas regiões de bordas superiores externas do casco 12 assim como na forma de saliências 38 inferiores que, no estado acoplado, cooperam com os trilhos de guia 30, 32 e estão dispostas nas regiões de bordas inferiores externas do casco 12. Neste caso, os ressaltos de engate 30 formam uma parte dos trilhos de guia 30, 32 e formam as saliências de acoplamento 38 parte dos pés de engate 34. Os pés de engate 34 se estendem verticalmente sobre uma superfície de fundo do casco 12 para baixo (veja a Figura 4), de modo que a maleta 10 com os pés de engate 34 pode ser assentada sobre uma base.
[082] A parte das estruturas de acoplamento 30, 32, 34, 36, 38, 40, 44, com a qual a maleta 10 e a outra maleta 10’são impedidas de deslocamento horizontal mútuo no estado acoplado de maletas sobrepostas e com impossibilidade de remoção vertical (estado III) é projetada na forma das fendas de acolhimento 44 e de peças de travamento que com elas cooperam. Conforme indicado com uma seta 42 na Figura 1, as peças de engate 40 no casco 12 da outra maleta 10’ podem ser inseridas nas fendas de acolhimento 44 no casco 12 da maleta 10 (quando a outra maleta 10’ é disposta sobre a maleta 10, conforme mostrado na Figura 6), ou vice- versa (quando é a maleta 10 que é disposta acima da outra maleta 10’).
[083] Todas as estruturas de acoplamento 30, 32, 34, 36, 38, 40, 44 são previstas nas superfícies laterais do casco 12 (veja, por exemplo, a Figura 1). Por outro lado, a tampa 14 é isenta das estruturas de acoplamento 30, 32, 34, 36, 38, 40, 44.
[084] A maleta 10 apresenta ainda cavidades de empunhadura 26 em forma de depressões em superfícies laterais do casco 12 opostas entre si.
[085] Além disso, é previsto um dispositivo de fechamento 46, 48, 50, 52 para fechar a tampa 14 no casco 12 no estado fechado. No estado fechado da maleta 10, pode ser produzido, por meio de uma chave 50 em uma fechadura rotativa 52 em um elemento de acolhimento 46 do casco 12, um travamento com uma peça de travamento correspondente 48 da tampa 14. Quando a tampa 14 (por meio de uma dobradiça 16 que será descrita mais detalhadamente abaixo) for articulada, para fechar o interior do casco 12, os elementos de fechamento da fechadura rotativa 52 engatam no casco 12 com a peça de travamento correspondente 48 na tampa 14. A fechadura rotativa 52 no casco 12, atuável por meio da chave removível 50 contém um suporte oscilante, que penetra na peça de travamento correspondente 48 na tampa 14.
[086] Uma alça 54 é disposta em uma cavidade em uma superfície lateral superior do casco 12 no estado de transporte e pode ser inclinada entre um estado apoiado contra a superfície lateral do casco 12 (veja a Figura 1) e um estado levantado da superfície lateral. O usuário pode efetuar uma transição entre estes dois estados por manipulação da alça 54. A alça 54 é constituída por um componente rígido 56 para a estabilização e sustentação da alça 54 e um componente macio 58 para um toque agradável da maleta 10 pelo usuário durante o transporte da maleta 10. A alça 54 disposta no casco 12 pode ser apoiada neste último e ali permanecer em uma posição compacta pelo efeito de um ressalto de engate que engata com a alça 54 no estado retraído. Na região da alça 54 é previsto um campo para etiquetagem 75 previsto, no qual possa ser inserido, por exemplo, um rótulo que indica o conteúdo da maleta 10.
[087] A maleta apresenta, além disso, uma dobradiça 16 que conecta entre si de modo articulável o casco 12 e a tampa 14 e é projetada para poder articular a maleta 10 entre o estado fechado e o estado aberto. Os pés de engate 34 e a dobradiça 16 são de tal modo estruturalmente ajustados e posicionados entre si, que a dobradiça 16 permanece a uma distância da base sem contato com ela, quando a maleta 10 se apoia sobre a base por meio dos pés de engate 34.
[088] Conforme se pode ver na Figura 1, é disposto no interior da tampa 14 um porta documentos 68, com o qual documentos, não mostrados na Figura 1, possam ser temporariamente grampeados e assim poderem ficar presos durante o transporte.
[089] Tanto o casco 12 como a tampa são projetados para serem fabricados de modo simples do ponto de vista tecnológico em forma de um componente injetado. No componente injetado respectivo são em seguida dispostos outros componentes (a peça de travamento 40, por exemplo, no casco 12 ou o porta documentos 68 na tampa 14).
[090] As maletas 10, 10’ são também projetadas para acolher caixas de sortimento 80 (veja a Figura 9), em que podem ser acolhidos materiais para ferramentas, por exemplo, tais como parafusos, cavilhas ou outros. Isto será mais detalhadamente descrito com referência à modalidade exemplar de acordo com a Figura 9 e a Figura 10. No estado fechado das maletas respectivas 10, 10’ as caixas de sortimento 80 são protegidas para um usuário, inacessíveis no interior das respectivas maletas 10, 10’, ao passo que um usuário, no estado aberto das maletas respectivas 10, 10’ pode acessar as caixas de sortimento 80.
[091] Conforme mostrado na Figura 1 e na Figura 2, em uma face interna do casco 12 se projetam escoras longitudinais 18 e escoras transversais 20 interceptando-se em cruz, elevando-se acima de uma base plana. Nas regiões de interseção das escoras longitudinais 18 com as escoras transversais 20 são montados quadros 22 retangulares, não quadrados, que se elevam salientando-se; estes quadros em cada região de interseção, juntamente com escoras longitudinais 18 e escoras transversais 20 formam quatro depressões de acolhimento retangulares não quadradas 24 para acolher pés 86, formados essencialmente inversamente às depressões de acolhimento 24, das caixas de sortimento 80 ou 80’ (compare com a Figura 9). Depressões contíguas 24 têm uma distância diferente na direção longitudinal e na direção transversal. Na superfície interna do casco 12 em forma de casco, casco este que define essencialmente a região do volume de acolhimento, são formadas estruturas de acolhimento na direção de linhas e na direção de colunas (veja os números de referência 18 e 20) em forma de cristas elevadas em comparação com a superfície de base plana. Isto pode se produzir, por exemplo, dentro do contexto de um processo de injeção, no qual é produzido o casco 12. Estruturas de acolhimento adicionais (veja o número de referência 22) se incumbem da definição de regiões de acolhimento 24 retangulares não quadradas para acolher recipientes de acolhimento, não mostrados na Figura 1, em diferentes posições, no entanto, sempre somente com uma orientação desejada.
[092] O arranjo das depressões de acolhimento 24 é predominantemente equidistante, e simétrico no tocante às linhas e às colunas. Em uma área central esta equidistância ou simetria é na verdade interrompida, uma vez que devido a motivos técnicos de fabricação, uma região de depressões de acolhimento 24 apresenta uma geometria diferente da das demais depressões de acolhimento 24 (veja a Figura 1 e a Figura 2).
[093] As Figuras 1 a 8 mostram uma modalidade exemplar da maleta 10, em que pode ser também acolhida, por exemplo, uma ferramenta grande dentro do espaço de acolhimento do casco 12, podendo então ser trancada a maleta 10.
[094] Um lado externo da tampa 14 está projetado tendo uma depressão central 60, que é delimitada perifericamente por uma saliência anular 62. Para se obter no lado interno da tampa 14 uma superfície plana, uma depressão anular em um lado interno da tampa 14 correspondendo à saliência anular 62 é coberta com uma moldura anular 64, que é soldado por ultrassom perifericamente à tampa 14. Na moldura 64 é montado por meio de grampos de plástico 66 o porta documentos 68 formado de plástico destinado para o grampeamento de documentos não mostrados.
[095] A Figura 2 mostra uma vista em planta de cima da maleta 10 de acordo com a Figura 1, podendo ser observado que as estruturas de acoplamento se estendem parcialmente lateralmente em relação à parede lateral respectiva do casco 12.
[096] A Figura 3 mostra a maleta 10 de acordo com a Figura 1 e Figura 2 em um estado aberto, mas observando-se do lado externo. Na Figura 3 pode ainda ser observado o modo como as diversas estruturas de acoplamento são montadas nas superfícies laterais do casco 12.
[097] A Figura 4 mostra um lado dianteiro da maleta 10 no estado fechado, no qual a alça 54 está abaixada contra uma parede lateral dianteira. Pode ser perfeitamente observado que as saliências de acoplamento 38, que se estendem de um lado inferior dos pés de engate 34 para dentro, para poder se engatar entre os ressaltos de engate 30 e os trilhos de guia de uma maleta inferior não mostrada na Figura 4.
[098] A Figura 5 mostra uma vista espacial da maleta 10 no estado fechado. Pode ser observado especialmente bem que as cavidades de acolhimento 36 se encontram no lado inferior dos pés de engate 34, que são limitados lateralmente por uma saliência com a qual fica assegurado um impedimento de deslocamento no plano horizontal. As estruturas de acoplamento 38 podem ser projetadas em forma de perfis ocos, sendo assim leves e compatíveis com o processo de injeção. Os ressaltos de engate 30 têm um formato e dimensões tais, que possam engatar nas fendas de acolhimento 36 dos pés de engate 34.
[099] A Figura 7 mostra o casco 12 sem a tampa 14 e pode se ver que todas as estruturas de acoplamento são previstas no casco 12.
[0100] Na Figura 8 a maleta 10 é mostrada no estado fechado e permite que se reconheça especialmente bem que os ressaltos de engate 30 e uma moldagem correspondente da parede lateral, para definir os trilhos de guia 30, 32.
[0101] A Figura 9 mostra uma configuração da superfície do fundo do lado interno do casco 12 de uma maleta 10 de acordo com uma outra modalidade exemplar da presente invenção com recipientes de acolhimento 80 nela acolhidos. Cada um dos recipientes de acolhimento 80 tem quatro pés 86, que são inseridos em depressões de acolhimento 24 retangulares que são formadas entre as estruturas de acolhimento 18, 20, 22. Estruturas de interferência 84 adicionais na forma de cristas elevadas na superfície do fundo do lado interno do casco 12 impedem uma disposição errada dos recipientes de acolhimento 80 no casco 12, uma vez que as estruturas de interferência 84, no caso de uma orientação errada de um dos recipientes de acolhimento 80 excluem a possibilidade dos recipientes de acolhimento 80 serem acolhidos sem possibilidade de inclinação nas estruturas de acolhimento (veja números de referência 18, 20, 22). As estruturas de acolhimento afetadas com os números de referência 18, 20, 22, 84 cooperam com estruturas de acolhimento 82 do lado do fundo correspondentes das caixas de sortimento 80 dispostas dentro da maleta 10. Os recipientes de acolhimento 80 podem ser acolhidos de modo reversível do lado interno da maleta 10, isto é, podem de um modo definido pelo usuário ser colocados e/ou retirados. As estruturas de acolhimento dotadas com os números de referência 18, 20, 22 e estruturas de acolhimento externas correspondentes 82 do recipiente de acolhimento 80 aberto em cima, por exemplo, são de tal modo ajustados um ao outro, que um acolhimento do pelo menos um recipiente de acolhimento 80 na superfície interna somente é possível com uma orientação predeterminada, sendo impedido em outras orientações. Isto produz as estruturas de interferência 84 no casco 12 em combinação com as estruturas de acolhimento 82 das caixas de sortimento 80. As estruturas de acolhimento dotadas com números de referência 18, 20 e 22 e estruturas de acolhimento 82 correspondentes do recipiente de acolhimento 80 são, no entanto, de tal modo ajustadas umas às outras, que é permitido um acolhimento do pelo menos um recipiente de acolhimento 80 na superfície interna em posições diferentes selecionáveis pelo usuário.
[0102] De acordo com a Figura 9 são deste modo formadas, no lado interno do casco 12, cristas de interferência que se projetam em altura da base plana em forma de estruturas de interferência 84. No fundo das caixas de sortimento 80 ou 80’ abertas em cima são, além disso, formados contornos de interferência em forma de estruturas de acolhimento 82. Três caixas de sortimento 80 de acordo com a Figura 9, ilustradas na carreira superior assim como na coluna esquerda da carreira inferior, estão assentadas cada uma com quatro pés 86 em quatro depressões de acolhimento 24, enquanto no caminho se encontram, sem interferir entre si, as estruturas de interferência 84 e as estruturas de acolhimento 82, de modo que as três caixas de sortimento 80 descritas são acolhidas de modo correto no casco 12. Ao contrário das três caixas de sortimento 80 acolhidas no casco 12 de modo correto, a caixa de sortimento 80’ na carreira inferior e na coluna direita de acordo com a Figura 9 é girada de 180 graus, sendo que deste modo sua estrutura de acolhimento 82 e as estruturas de interferência 84 do casco 12 estão no caminho uma das outras com interferência, de modo que a caixa de sortimento 80 é acolhida no casco 12 de modo instável. As características estruturais descritas se incumbem de fazer com que as caixas de sortimento 80, 80’ nas depressões de acolhimento 24 sejam assentáveis de modo estável exatamente somente com uma orientação. Um posicionamento girado de 180 graus ou de 90 graus das caixas de sortimento 80, 80’ torna-se mecanicamente impossível.
[0103] As estruturas de acolhimento dotadas com os números de referência 18, 20, 22 no casco 12, assim como as estruturas de acolhimento não mostradas na Figura 9 (na Figura 10 realizadas como escoras de posicionamento 88) na tampa 14 por um lado e nos recipientes de acolhimento 80 por outro lado, são ainda de tal modo ajustadas entre si, que a tampa 14 no estado fechado da maleta 10 torna impossível que o conteúdo do recipiente de acolhimento 80 caia para fora. O recipiente de acolhimento 80 pode, por exemplo, do lado do fundo ser protegido, por meio das estruturas de acolhimento dotadas com os números de referência 18, 20, 22, contra um movimento de deslocamento horizontal indesejável, e ser protegido contra um movimento horizontal indesejável em uma borda periférica aberta em cima (na qual a carga pode introduzida no recipiente de acolhimento 80 aberto em cima ou dali retirada) por meio das estruturas de acolhimento da tampa 14. Deste modo, mesmo uma carga de pequeno volume pode ser impedida de cair do recipiente de acolhimento 80 quando a maleta 10 for manipulada no estado fechado.
[0104] A Figura 10 mostra uma maleta 10 de acordo com uma outra modalidade da presente invenção com uma tampa transparente 14. Na Figura 10 é mostrada uma maleta 10 com uma tampa 14 transparente que permite que se veja o interior da maleta 10, mesmo quando a tampa e o casco se encontram em um estado fechado uma com o outro.
[0105] A Figura 10 mostra uma modalidade exemplar de uma maleta 10 com tampa transparente 14 em cuja superfície se projetam, elevando-se, escoras de posicionamento, que podem ser circundadas por uma borda periférica aberta em cima, da caixa de sortimento 80 respectiva. Deste modo uma caixa de sortimento 80 pode ser acolhida na parte de baixo nas depressões de acolhimento 14 e na parte de cima ser delimitada pelas escoras de posicionamento 88, de modo que fique fixada com folga tanto na parte superior como na parte inferior. Através das escoras de posicionamento 88 pode ser evitado que a carga de pequeno volume (tal como, por exemplo, arruelas) caia das caixas de sortimento 80 abertas em cima. No exemplo mostrado, a caixa de sortimento 80 tem uma superfície ligeiramente maior do que o dobro de cada uma das duas escoras de posicionamento 88 circundadas por ela. Na verdade, uma caixa de sortimento 80 de outro tamanho pode também circundar somente uma escora de posicionamento 88 ou mais de duas escoras de posicionamento 88.
[0106] A título complementar, deve ser observado que “apresenta” não exclui outros elementos ou etapas e “uma” ou “um” não exclui a sua forma no plural. Além disso, deve ser observado que características ou etapas que tiverem sido descritas com referência a uma das modalidades exemplares acima, também podem ser empregadas em combinação com outras características e etapas de outras modalidades exemplares descritas acima. Os números de referência nas reivindicações não devem ser considerados como limitação.

Claims (29)

1. Maleta (10) para o transporte de carga, CARACTERIZADA pelo fato de que apresenta: um casco (12); uma tampa (14) ligada ou ligável ao casco (12); estruturas de acoplamento (30, 32, 34, 36, 38, 40, 44) no casco (12) e/ou na tampa (14); sendo que um espaço de acolhimento para o acolhimento da carga formado entre o casco (12) e a tampa (14) no estado fechado é projetado para ser inaccessível de fora; sendo que no estado aberto o espaço de acolhimento é accessível de fora; sendo que as estruturas de acoplamento (30, 32, 34, 36, 38, 40, 44) são projetadas de tal modo que, a maleta (10) e uma maleta (10’) que apresenta estruturas de acoplamento (30, 32, 34, 36, 38, 40, 44), tal como uma outra maleta (10’) do mesmo tipo, sejam seletivamente: empilháveis uma sobre a outra, impedidas de se deslocarem e podendo ser verticalmente removidas; ou então acopláveis entre si e não podendo ser removidas verticalmente; sendo que as estruturas de acoplamento (30, 32, 34, 36, 38, 40, 44) são projetadas de modo tal, que a maleta (10) e a outra maleta (10’), por meio das estruturas de acoplamento (30, 32, 34, 36, 38, 40, 44), no estado acoplado entre si de uma sobre a outra e não podendo ser removidas verticalmente, sejam seletivamente: deslocáveis uma em relação à outra; ou então por atuação sobre as estruturas de acoplamento (30, 32, 34, 36, 38, 40, 44) sejam impedidas de se deslocarem uma em relação à outra.
2. Maleta (10), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que uma parte das estruturas de acoplamento (30, 32, 34, 36, 38, 40, 44) contribuem tanto para o empilhamento com impedimento de deslocamento verticalmente removível como para o acoplamento das maletas entre si sem remoção vertical.
3. Maleta (10), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, CARACTERIZADA pelo fato de que uma direção de acoplamento, ao longo da qual a maleta (10) e a outra maleta (10’) são dispostas para se acoplarem uma sobre a outra, e uma direção de empilhamento, ao longo da qual a maleta (10) e a outra maleta (10’) são dispostas para se empilharem uma sobre a outra, são idênticas.
4. Maleta (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, CARACTERIZADA pelo fato de que uma parte das estruturas de acoplamento (30, 32, 34, 36, 38, 40, 44), que contribuem, no estado acoplado uma sobre a outra e não podendo ser removidas verticalmente, para o impedimento de deslocamento, são projetadas e sobre elas pode se atuar independentemente de uma outra parte das estruturas de acoplamento (30, 32, 34, 36, 38, 40, 44), que contribuem tanto para o empilhamento com impedimento de deslocamento e com a remoção vertical das maletas, como também para o acoplamento com uma impossibilidade de remoção vertical das maletas.
5. Maleta (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, CARACTERIZADA pelo fato de que uma parte das estruturas de acoplamento (30, 32, 34, 36, 38, 40, 44), com as quais a maleta (10) e a outra maleta (10’) são empilháveis uma sobre a outra, tendo o deslocamento impedido, e verticalmente removíveis, é projetada em forma de ressaltos de engate (30) nas áreas de bordas superiores externas do casco (12) e em forma de pés de engate (34) com fendas de acolhimento (36) inferiores, que no estado empilhado cooperam com os ressaltos de engate (30), nas áreas de bordas externas inferiores do casco (12).
6. Maleta (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, CARACTERIZADA pelo fato de que uma parte das estruturas de acoplamento (30, 32, 34, 36, 38, 40, 44) com as quais a maleta (10) e a outra maleta (10’) são acopláveis uma sobre a outra sem poderem ser verticalmente removidas, é projetada em forma de trilhos de guia (30, 32) nas áreas de borda externas superiores do casco (12) assim como em forma de saliências de acoplamento (38) inferiores que cooperam com os trilhos de guia (30, 32) no estado acoplado nas áreas de borda externa inferior do casco (12).
7. Maleta (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 ou 6, CARACTERIZADA pelo fato de que os ressaltos de engate (30) formam uma parte dos trilhos de guia (30, 32).
8. Maleta (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 ou 6, CARACTERIZADA pelo fato de que as saliências de acoplamento (38) formam uma parte dos pés de engate (34).
9. Maleta (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 8, CARACTERIZADA pelo fato de que os pés de engate (34) se estendem verticalmente sobre a superfície inferior do casco (12) para baixo, de modo que a maleta (10) pode ser estabilizada nos pés de engate (34) sobre uma base.
10. Maleta (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, CARACTERIZADA pelo fato de que uma parte das estruturas de acoplamento (30, 32, 34, 36, 38, 40, 44), com a qual a maleta (10) e a outra maleta (10’) são impedidas de se deslocarem uma em relação à outra no estado acoplado entre si, uma em cima da outra, e sem poderem ser removidas verticalmente, é projetada na forma de fendas de acolhimento (44) e de peças de travamento deslizantes (40) que cooperam com as fendas, sendo que as peças de travamento deslizantes (40), especialmente no casco (12) da uma maleta (10), são inseríveis nas fendas de acolhimento (44) especialmente no casco (12) da outra maleta (10’).
11. Maleta (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, CARACTERIZADA pelo fato de que pelo menos uma parte das estruturas de acoplamento (30, 32, 34, 36, 38, 40, 44) é prevista nas superfícies laterais do casco (12).
12. Maleta (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, CARACTERIZADA pelo fato de que as estruturas de acoplamento (30, 32, 34, 36, 38, 40, 44) são previstas exclusivamente no casco (12).
13. Maleta (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, CARACTERIZADA pelo fato de que a maleta (10) é projetada para ser seletivamente empilhável ou acoplável, com uma maleta (10’) do mesmo tipo seletivamente a uma profundidade igual ou diferente.
14. Maleta (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, CARACTERIZADA pelo fato de que apresenta ainda uma alça (54) em uma superfície lateral do casco (12), sendo a alça (54) articulável entre um estado apoiado sobre a superfície lateral do casco (12) e um estado afastado da superfície lateral.
15. Maleta (10), de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADA pelo fato de que a alça (54) apresenta um componente rígido (56) para a estabilização e um componente macio (58) para entrar em contato com a maleta (10) por um usuário quando estiver carregando a maleta (10).
16. Maleta (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, CARACTERIZADA pelo fato de que apresenta uma dobradiça (16), que conecta entre si de modo articulável o casco (12) e a tampa (14), e é projetada para poder fazer a maleta (10) se articular entre um estado fechado e um estado aberto.
17. Maleta (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 ou 16, CARACTERIZADA pelo fato de que os pés de engate (34) e a dobradiça (16) são de tal modo projetados que a dobradiça (16) fica afastada sem contato da base, quando a maleta (10) se apoia na base por meio dos pés de engate (34).
18. Maleta (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 17, CARACTERIZADA pelo fato de que o casco (12) é projetado para ser removível da tampa (14), para ser utilizado no estado retirado como uma gaveta.
19. Maleta (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 18, CARACTERIZADA pelo fato de que em um lado interno do casco (12) e/ou da tampa (14), são formadas estruturas de acolhimento (18, 20, 22) para acolher pelo menos um recipiente de acolhimento (80).
20. Maleta (10), de acordo com a reivindicação 19, CARACTERIZADA pelo fato de que apresenta o pelo menos um recipiente de acolhimento (80), que é acolhido ou pode ser acolhido na face interna.
21. Maleta (10), de acordo com a reivindicação 20, CARACTERIZADA pelo fato de que as estruturas de acolhimento (18, 20, 22) e as estruturas externas (82) correspondentes do recipiente de acolhimento (80) são de tal modo adaptadas umas às outras, que o acolhimento do pelo menos um recipiente de acolhimento (80) na superfície interna é possível somente em uma orientação predeterminada, não sendo possível nas demais orientações.
22. Maleta (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 20 ou 21, CARACTERIZADA pelo fato de que as estruturas de acolhimento (18, 20, 22) e as estruturas externas (82) correspondentes do recipiente de acolhimento (80) são de tal modo adaptadas umas às outras, que é possível um acolhimento do pelo menos um recipiente de acolhimento (80) na superfície interna em diferentes posições selecionáveis pelo usuário.
23. Maleta (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 20 a 22, CARACTERIZADA pelo fato de que as estruturas de acolhimento (18, 20, 22) e o recipiente de acolhimento (80) são de tal modo adaptadas umas ao outro, que a tampa (14) no estado fechado torna impossível que uma carga caia para fora do recipiente de acolhimento (80).
24. Maleta (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 23, CARACTERIZADA pelo fato de que pelo menos uma parte da tampa (14) é transparente.
25. Maleta (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 24, CARACTERIZADA pelo fato de que em um lado interno da tampa (14) é disposto um porta documentos (68).
26. Arranjo (99), CARACTERIZADO pelo fato de que apresenta: uma maleta (10) conforme definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 25; um corpo (10’) adicional, que apresenta estruturas de acoplamento (30, 32, 34, 36, 38, 40, 44); sendo que a maleta (10) e o corpo adicional (10’) são de tal modo projetados, que as estruturas de acoplamento (30, 32, 34, 36, 38, 40, 44) da maleta (10) e as estruturas de acoplamento (30, 32, 34, 36, 38, 40, 44) do corpo (10’) podem ser levadas de tal modo ficarem em ligação operacional entre si, que a maleta (10) e o corpo adicional (10’) sejam seletivamente: empilháveis impedidas de se deslocar e verticalmente removíveis; ou acopláveis entre si e não removíveis verticalmente.
27. Arranjo (99), de acordo com a reivindicação 26, CARACTERIZADO pelo fato de que o corpo adicional (10’) é uma maleta adicional conforme definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 25 ou contêiner.
28. Arranjo (99), de acordo com qualquer uma das reivindicações 26 ou 27, CARACTERIZADO pelo fato de que o corpo adicional (10’) apresenta uma profundidade diferente da profundidade da maleta (10’).
29. Processo para a manipulação de uma maleta (10) para o transporte de carga, CARACTERIZADO pelo fato de que apresenta: a manipulação de um casco (12) e de uma tampa (14) ligada ou ligável com o casco (12), para converter a maleta (10) entre um estado fechado, em que entre o casco (12) e a tampa (14) é formado um espaço de acolhimento para o acolhimento de carga e que é inaccessível de fora e um estado aberto, em que o espaço de acolhimento é accessível de fora; a manipulação de estruturas de acoplamento (30, 32, 34, 36, 38, 40, 44) no casco (12) e/ou na tampa (14), para seletivamente empilhar, com impedimento de deslocamento, uma sobre a outra a maleta (10) e uma outra maleta (10’) e podendo seletivamente remover as maletas verticalmente, ou para acoplar as mesmas entre si sem poder removê-las verticalmente; sendo as estruturas de acoplamento (30, 32, 34, 36, 38, 40, 44) de tal modo projetadas, que a maleta (10) e a outra maleta (10’), no estado acoplado uma sobre a outra de modo a não poderem ser verticalmente removidas, sejam seletivamente: deslocáveis uma em relação a outra; ou por atuação sobre as estruturas de acoplamento (30, 32, 34, 36, 38, 40, 44) sejam impedidas de se deslocarem uma em relação à outra.
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