BR112013022552B1 - Compostos de quinazolina substituídos com alcino, seu uso, composição farmacêutica, e kit - Google Patents

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Abstract

compostos de quinazolina substituídos com alcino, seu uso, composição farmacêutica e kit. a invenção apresenta compostos de quinazolina substituídos com alcino, tais como os compostos da fórmula (i), que são inibidores de erbb quinase irreversíveis. os compostos são úteis no tratamento de doenças e de distúrbios onde a atividade de erbb quinas e é implicada como um distúrbio hiperproliferativo (por exemplo, o câncer ).

Description

REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS DE PATENTE RELACIONADOS
[0001] O presente pedido de patente reivindica a prioridade para o Pedido de Patente Provisório US 61/449,088, depositado em 4 de março de 2011, cuja descrição é aqui incorporada a título de referência em sua totalidade.
CAMPO DA INVENÇÃO
[0002] A invenção se refere a novos derivados de quinazolina que contêm porções alcino como inibidores irreversíveis de receptor do tipo I da proteína quinase. Esses inibidores são úteis no tratamento de dis-túrbios relacionados às atividades anormais da proteína quinase, tais como o câncer e a inflamação em mamíferos. A invenção também de refere à composição farmacêutica que contém estes inibidores, métodos para a preparação desses inibidores e seus sais farmaceutica- mente aceitáveis.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[0003] A família de receptor do tipo I de tirosina quinase compre ende quatro receptores proximamente relacionados: ErbB1 (EFGR ou HER1), ErbB2 (HER2), ErbB3 (ELA) e ErbB4 (HER4). Esses receptores são glicoproteínas de transmembrana que contêm um domínio ex- tracelular para a ligação de ligando e, com a exceção de HER3, um domínio de tirosina quinase cataliticamente ativo intracelular. Esses receptores transmitem sinais extracelulares através do citosol por meio de uma cascata de transdução de sinal ao núcleo. O sinal extracelular é transmitido pela ligação do ligando ao receptor dimérico, com a exceção de erbB2, do qual um ligando solúvel de elevada afinidade ainda tem que ser identificado. Após a ligação do ligando, o receptor do tipo I de tirosina quinase homodimeriza ou heterodimeriza com um outro membro da subfamília de receptores (Lemmon MA, Experiment. Cell Res. (2009), 315:638-648). O ErbB2 participa desse processo pela heterodimerização e é o parceiro preferido da heterodimerização (Brennan PJ, et al., Oncogene (2000), 19:6093). A dimerização conduz à ativação dos receptores ErbB pelo autofosforilação do domínio intracelular. Essa autofosforilação recruta proteínas adaptadoras e conduz a uma cascata de fosforilação que transmite o sinal por toda a célula. A família de receptor do tipo I de tirosina quinase (família de ErbB) sinaliza através da rota ras/raf/MEK/MAPK bem como da rota PI3K/Akt. Essas rotas de sinalização conduzem à proliferação das células e à sobrevivência das células através da inibição da apoptose.
[0004] Os receptores da família de ErbBs desempenham papéis importantes no câncer (Burgess AW, Growth Factors (2008), 26:26374). Carcinomas escamosos da cabeça e da garganta, e do pulmão expressam níveis elevados de EGFR. Além disso, EGFR constitutivamente ativo foi encontrado em gliomas, no câncer da mama e no câncer do pulmão (Salomon, et al., Critical Rev. Oncol. Hematol. (1995), 19:183-232; Klapper, et al., Adv. Cancer Res. (2000), 77:25-79, e Hynes and Stern, Biochimica Biophysica Acta (1994), 1198:165-184). A superexpressão de ErbB2 ocorre em cerca de 30% de todo o câncer de mama (Milanezi, et al., Expert Rev. Mo. Diagnosis. (2008), 8(4), 417-34). O ErbB2 também está implicado em outros cânceres humanos incluindo o câncer do cólon, do ovário, da bexiga, do estômago, do esôfago, do pulmão, do útero e da próstata. a superexpressão de ErbB2 é correlacionada com o prognóstico deficiente no câncer humano, incluindo a metástase, e os relapsos precoces (Baselga J and Swain SM, Nature Rev. Cancer (2009), 9:463-75).
[0005] A família do receptor do tipo I de tirosina quinase tem sido uma área ativa de pesquisa anticâncer (O'Donovan and Crown, Anti cancer Res. (2007) 27(3A):1285-94). Vários inibidores da rota de sinalização de EGFR e de ErbB2 demonstraram uma eficácia clínica no tratamento do câncer. A herceptina, uma versão humanizada do anticorpo monoclonal anti-ErbB2, e panitumumab e cetuximab, dois anticorpos monoclonais anti-EGFR, foram aprovados para o uso em cânceres da mama, coloretal, e da cabeça e da garganta nos Estados Unidos recentemente. Gefitinib (Iressa®) e erlotinib (Tarceva®) são inibidores de moléculas pequenas de EGFR que foram lançados para o tratamento de determinados cânceres sólidos incluindo o câncer do pulmão. Além disso, lapatinib, um inibidor duplo de EGFR e ErbB2 foi aprovado pelo FDA para o tratamento do câncer de mama metastático em 2007. Um número de outros anticorpos e moléculas pequenas que visam a interrupção das rotas de sinalização de receptor do tipo I de tirosina quinase está em desenvolvimento clínico e pré-clínico (Zhang, et al., J. Clin. Investigation (2007), 117:2051-2058), incluindo alguns inibidores duais irreversíveis de ErbB1, ErbB2 (Minkovski N, Berezov A. Curr. Opin. Investig. Drugs. (2008); 9:1336-46; Bose P, Ozer H. Perito Opin. Investig. Drugs. (2009); 18:1735-51).
[0006] Uma necessidade médica não concretizada significativa é o novo tratamento para o tumor do cérebro primário, em particular o glioblastoma multiforme (GBM). Uma grande porcentagem de tumores do cérebro de GBM abriga uma mutação de EGFR que leva à doença, EGFRvIII. No entanto, os inibidores de moléculas pequenas de EGFR (erlotinib e gefitinib) atualmente disponíveis e os anticorpos (cetuximab e panitumumab) têm uma exposição limitada no cérebro devido à seu ineficiência para cruzar a barreira sangue-cérebro (BBB) (Broniscer, et al., Clin. Cancer Res. (2007):1511; Lassman, et al., Clin. Cancer Res. 2005:7841). Portanto, eles não podem ser usados para o tratamento de GBM.
[0007] A incidência da metástase no cérebro está aumentando em pacientes de câncer, especialmente do câncer do pulmão, do câncer da mama e de melanoma. O cérebro é considerado como um 'sítio de santuário', uma vez que a barreira sangue-tumor limita a capacidade dos fármacos de penetrar e matar as células do tumor (Steeg, OS, et al., Rev. Nat. Cancer (2011) 11:352). As metástases do cérebro do câncer do pulmão são as responsáveis por 40-50% de todas as metás- tases do cérebro, e por quase a metade dessas metástases do cérebro do câncer do pulmão abrigam mutações de EGFR (Eichler, AF, et al., Neuro-Oncology (2010), 12:1193). Similarmente, embora o uso de Herceptina melhore de maneira significativa o resultado de pacientes de câncer da mama HER2 positivos, muitos desses pacientes de câncer da mama desenvolveram metástases do cérebro ao serem tratado por Herceptina (http://www.cityofhope.org/eHope, 11(2) fevereiro 21, 2012; Heitz, F.; et al., Ann. Oncol. (2011) 22:1571; Bendell, J. et al., Cancer (2003) 97:2972).
[0008] Há uma necessidade contínua quanto a um novo tratamen to do câncer e uma necessidade médica não concretizada significativa quanto a compostos com a capacidade de tratar tumores no cérebro. BREVE DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
[0009] A presente invenção apresenta 4-anilino quinazolinas subs tituídas com alquinila da Fórmula (I) ou quaisquer variações aqui detalhadas, e os sais e os profármacos farmaceuticamente aceitáveis das mesmas, que são úteis no tratamento de doenças hiperproliferativas, tais como o câncer. Especificamente, a presente invenção se refere a compostos da Fórmula (I) ou quaisquer variações aqui detalhadas, que agem como inibidores EGFR e ErbB2. Também são providas formulações que contêm os compostos da Fórmula (I) e métodos de uso dos compostos no tratamento de um indivíduo com necessidade dos mesmos. Além disso, são descritos processos para a preparação dos compostos inibidores da Fórmula (I).
[00010] Em um aspecto, é provido um composto da Fórmula (I):
Figure img0001
ou um sal, um solvato, ou um derivado fisiologicamente funcional do mesmo, em que: W é N ou C CN; RA é uma arila substituída ou uma heteroarila substituída; cada um de RB e RC é independentemente H, alquila C1-C3 ou cicloalquila C3-C6, onde cada uma dentre a alquila C1-C3 e a ciclo- alquila C3-C6 é opcionalmente substituída com 1 a 3 grupos selecionados independentemente do grupo que consiste em oxo, halogênio e- OR1; ou RB e RC são tomados em conjunto com o átomo de nitrogênio ao qual são unidos para formar uma heterociclila de 4 a 7 membros, a qual é opcionalmente substituída com até 3 grupos selecionados independentemente do grupo que consiste em halogênio, oxo, OR1, NR2R3, alquila C1-C3 e cicloalquila C3-C6; RD é uma heterociclila que contém 1-3 átomos de anel hetero selecionados de "O", "N", "S", "S(O)", ou "S(O)2", em que a hetero- ciclila é opcionalmente substituída com 1 a 3 grupos selecionados independentemente de halogênio, OCF3, OR1, CF3, NR2R3, alquila C1C3 e cicloalquila C3-C6; e cada um de R1, R2 e R3 é selecionado independentemente de H e alquila C1-C3.
[00011] Em algumas modalidades, o composto é da Fórmula (I), ou um sal, solvato, ou derivado fisiologicamente funcional do mesmo, em que W é N, RA é 3-cloro-4-flúorfenila, cada um de RB e RC é metila, e RD é um tetraidrofuranila, 3-oxabiciclo[3.1.0]hexan-6-ila ou um 3- oxabiciclo[3.1.0]hexan-1-ila. Em uma variação particular, RD é 3- oxabiciclo[3.1.0]hexan-6-ila.
[00012] Em um outro aspecto, são providos métodos para o tratamento de um distúrbio hiperproliferativo em um indivíduo com necessidade do mesmo, o qual compreende a administração ao indivíduo de uma quantidade eficaz de um composto da Fórmula (I), ou um sal, um solvato, ou um derivado fisiologicamente funcional do mesmo. Em algumas modalidades, o distúrbio hiperproliferativo é um tumor no cérebro tal como um tumor de cérebro primário (por exemplo, glioma e GBM) ou um tumor de cérebro metastático (por exemplo, metástase do cérebro de câncer da mama ou de câncer do pulmão).
[00013] A invenção também provê sais farmaceuticamente sais aceitáveis, profármacos farmaceuticamente aceitáveis, e metabólitos farmaceuticamente ativos do composto da Fórmula (I) de quaisquer variações aqui descritas. Os métodos de produção dos compostos da Fórmula (I) também são descritos.
[00014] Também são providas composições farmacêuticas que compreendem um composto aqui detalhado como um composto da Fórmula (i), ou um profármaco farmaceuticamente aceitável, um meta- bólito farmaceuticamente ativo, ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, e um veículo ou excipiente farmaceuticamente aceitável. Os compostos tais como aqui detalhados ou um sal farmaceuticamen- te aceitável dos mesmos também são providos para a fabricação de um medicamento para o tratamento do câncer. São providos kits que compreendem um composto aqui detalhado, os quais incluem opcionalmente instruções para o uso nos métodos aqui detalhados (por exemplo, no tratamento de um distúrbio hiperproliferativo incluindo tu-mores do cérebro).
[00015] Deve ser compreendida que uma, algumas, ou todas as características das várias modalidades aqui descritas podem ser com- binadas para formar outras modalidades da presente invenção. Estes e outros aspectos da invenção tornar-se-ão aparentes a um elemento versado na técnica.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[00016] A Figura 1 mostra o efeito anticâncer do composto KU113 em relação ao xenoenxerto NCI-N87 em camundongos nus Balb/c. A estrutura do composto KU113, também indicado como "NT113", é descrita no Exemplo 4.
[00017] A Figura 2 mostra o efeito anticâncer do composto KU113 no xenoenxerto H1975 em camundongos nus em comparação com erlotinib e o afatinib.
[00018] A Figura 3 mostra os dados farmacocinéticos de rato para o composto KU113 com concentração no cérebro.
[00019] A Figura 4 mostra os dados farmacocinéticos de rato para afatinib (KU041). A concentração no cérebro estava abaixo do limite de detecção.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[00020] A presente invenção provê compostos que são inibidores de EGFR e HER2 quinases, e têm a capacidade de cruzar a barreira sangue-cérebro. Os compostos e as composições aqui providos que têm uma exposição durável no cérebro podem ajudar os pacientes que sofrem de cânceres do cérebro, que têm atualmente opções limitadas de terapias eficazes.
Definições
[00021] Exceto tal como expressamente definido de alguma outra maneira, a definição dos termos a seguir é empregada por todo este relatório descritivo.
[00022] O termo "alquila" tal como aqui empregado se refere a um hidrocarboneto de cadeia linear ou ramificada saturado de um a doze átomos de carbono, em que o radical alquila pode ser independente- mente substituído com um ou mais substituintes descritos a seguir. Os exemplos de grupos alquila incluem, mas sem ficar a eles limitados, metila, etila, n-propila, isopropila, butila, isobutila, sec-butila, terc-butila, pentila, isopentila, terc-pentila, hexila, isohexila, e similares. Os radicais alquila mais preferidos têm de 1 a 8 átomos de carbono ("alquila C1-C8"). Os radicais alquila mais preferidos ainda têm de 1 a 4 átomos de carbono ("alquila C1-C4").
[00023] O termo "alquenila" se refere a um radical hidrocarboneto de cadeia linear ou ramificada de dois a doze átomos de carbono, contendo pelo menos uma ligação dupla, tal como etenila, propenila, e similares, em que o radical alquenila pode ser opcionalmente substituído independentemente com um ou mais substituintes aqui descritos, e inclui radicais que têm orientações "cis" e "trans" ou, alternativamente, orientações "E" e "Z". Os radicais alquenila preferidos são aqueles com 2 a 6 átomos de carbono ("alquenila C2-C6").
[00024] O termo "alquinila" se refere a um radical hidrocarboneto linear ou ramificado de dois a doze átomos de carbono que contém pelo menos uma ligação tripla. Os exemplos incluem etinila, propinila, e similares, em que o radical alquinila pode ser opcionalmente substituído independentemente com um ou mais substituintes aqui descritos. Os radicais alquinila preferidos são aqueles que têm de 2 a 6 átomos de carbono ("alquinila C2-C6").
[00025] O termo "cicloalquila" se refere a um radical hidrocarboneto cíclico saturado ou parcialmente insaturado que tem de três a doze átomos de carbono, em que a cicloalquila pode ser opcionalmente substituída independentemente com um ou mais substituintes aqui descritos. "Cicloalquila" inclui ainda estruturas de cicloalquila espirocí- clicas, bicíclicas e tricíclicas, em que as estruturas bicíclicas e tricícli- cas podem incluir uma cicloalquila saturada ou parcialmente insatura- da fundida a uma cicloalquila saturada parcialmente insaturada ou um anel heterocicloalquila ou um anela arila ou heteroarila. As porções espiro também são incluídas dentro do âmbito desta definição. Os grupos cicloalquila preferidos são aqueles com 3 a 8 átomos de carbono ("cicloalquila C3-C8"). Os grupos cicloalquila mais preferidos são aqueles com 3 a 6 átomos de carbono ("cicloalquila C3-C6"). Os exemplos de grupos cicloalquila incluem, mas sem ficar a eles limitados, ci- clopropila, ciclobutila, ciclopentila, ciclohexila, cicloheptila, adamantila, norbornila e similares.
[00026] O termo "heteroalquila" se refere a um radical hidrocarbo- neto de cadeia linear ou ramificada saturado ou parcialmente insatura- do de um a doze átomos de carbono, em que pelo menos um dos átomos de carbono é substituído com um heteroátomo selecionado de N, O ou S, e em que o radical pode ser um radical de carbono ou radical de heteroátomo (isto é, o heteroátomo pode aparecer no meio ou na extremidade do radical). O heteroátomo pode ser oxizado, tal como S(O) e S(O)2. Um radical heteroalquila pode ser opcionalmente substituído independentemente com um ou mais substituintes aqui descritos. O termo "heteroalquila" abrange radicais alcóxi e do heteroalcóxi.
[00027] O termo "heterociclila" se refere a um radical cíclico saturado ou parcialmente insaturado de 3 a 14 átomos de anel em que pelo menos um átomo de anel é um heteroátomo selecionado de nitrogênio, oxigênio e enxofre, em que os átomos de anel restantes são de carbono onde um ou mais átomos do anel podem ser opcionalmente substituídos independentemente com um ou mais substituintes aqui descritos. O radical pode ser um radical de carbono ou um radical de heteroátomo. "Heterociclila" também inclui os radicais onde os radicais heterociclo são fundidos com anéis aromáticos ou heteroaromáticos. Uma "heterociclila" pode ser monocíclica, bicíclica, multicíclica. As porções espiro também são incluídas dentro do âmbito desta definição. Os exemplos de "heterociclila" incluem, mas sem ficar a elas limitados, pirrolidinila, piperidinila, piperazinila, tetraidrofuranila, tetraidropiranila, morfolinila, tiomorfolinila, homopiperazinila, ftalimidila, 3- oxabiciclo[3.1.0]hexil (por exemplo, 3-oxabiciclo[3.1.0]hexan-6-ila e 3- oxabiciclo[3.1.0]hexan-1-ila), e os seus derivados.
[00028] O termo "arila" se refere a um grupo carbocíclico aromático que tem um único anel (por exemplo, fenila), múltiplos anéis (por exemplo, bifenila), ou múltiplos anéis condensados em que pelo menos um deles é aromático, (por exemplo, 1,2,3,4-tetraidronaftila, nafti- la), que é opcionalmente mono-, di-ou trissubstituído, por exemplo, com halogênio, alquila inferior, alquilóxi inferior, triflúormetila, arila, he- teroarila, e hidróxi.
[00029] "Heteroarila" se refere a um radical aromático monocíclico de 5 a 10 átomos de oxigênio no anel ou um radical aromático policí- clico, contendo um ou mais heteroátomos de anel selecionados de nitrogênio ou enxofre, em que os átomos restantes do anel são de carbono. O radical aromático é opcionalmente substituído independentemente com um ou mais substituintes aqui descritos. Os exemplos incluem, mas sem ficar a elas limitados, furila, tienila, pirrolila, piridila, pirazolila, pirimidinila, imidazolila, pirazinila, indolila, tiofen-2-ila, qui- nolila, benzopiranila, tiazolila, e os seus derivados. Outros exemplos não limitadores de heteroarila incluem [1,2,4]triazolo[1,5-a]piridinila, imidazo[1,2-a]piridinila e indazolila.
[00030] O termo "halo" representa o flúor, o cloro, o bromo ou o iodo. Do mesmo modo, o termo "halogênio" se refere a um substituinte de flúor, cloro, bromo ou iodo.
[00031] O termo "substituído" se refere à substituição de um ou mais átomos de hidrogênio de uma porção com um radical monovalente ou divalente. "Opcionalmente substituído" indica que a porção pode ser substituída ou não substituída. Uma porção que não apresenta os termos "opcionalmente substituído" e "substituído" deve ser uma por- ção não substituída (por exemplo, "fenila" diz respeito a uma fenila não substituída a menos que esteja indicado como uma fenila substituída ou uma fenila opcionalmente substituída).
[00032] Tal como aqui empregado, "tratamento" ou "tratando" devem significar pelo menos a mitigação de uma condição de doença em um mamífero, tal como um ser humano, que é afetado, pelo menos em parte, pela atividade de uma ou mais tirosina quinases da família de ErbBs e/ou serina, treonina quinases, e inclui, mas sem ficar a elas limitada, a prevenção que a condição da doença ocorra em um mamífero, em particular quando é verificado que o mamífero tem uma predisposição a ter a condição da doença mas ainda não foi diagnosticado como tendo a mesma; a modulação e/ou a inibição da condição da doença; e/ou o alívio da condição da doença.
[00033] Tal como aqui empregado, "retardar o desenvolvimento de uma doença" significa adiar, prejudicar, desacelerar, retardar, estabilizar e/ou postergar o desenvolvimento da doença (tal como o câncer). Esse retardamento pode ser de extensões de tempo variadas, dependendo do histórico da doença e/ou do indivíduo que está sendo tratado. Como é evidente a um elemento versado na técnica, um retardamento suficiente ou significativo pode, de fato, abranger a prevenção, uma vez que o indivíduo não desenvolve a doença. Por exemplo, um câncer de estágio final, tal como o desenvolvimento da metástase, pode ser retardado.
[00034] Um "veículo farmaceuticamente aceitável" se refere a um ingrediente em uma formulação farmacêutica, com a exceção de um ingrediente ativo, que é atóxico a um indivíduo. Um veículo farmaceu- ticamente aceitável inclui, mas sem ficar a eles limitado, um tampão, um excipiente, um estabilizante, ou um conservante.
[00035] Tal como aqui empregado, "em conjunto com" se refere a uma administração de um modalidade de tratamento além de uma ou- tra modalidade de tratamento. Dessa maneira, "em conjunto com" se refere a uma administração de uma modalidade de tratamento antes, durante ou após a administração da outra modalidade de tratamento ao indivíduo.
[00036] A menos que esteja indicado claramente em contrário, o termo "indivíduo" tal como aqui empregado se refere a um mamífero, incluindo, mas sem ficar a eles limitado, bovinos, equinos, felinos, coelhos, cães, roedores, ou primatas (por exemplo, seres humanos). Em algumas modalidades, um indivíduo é um ser humano. Em algumas modalidades, um indivíduo é um primata não humano, tais como chimpanzés e outras espécies de símios e macacos. Em algumas modalidades, um indivíduo é um animal de fazenda, tais como bois, cavalos, carneiros, cabras e suínos; animais de estimação tais como lebres, cães e gatos; animais de laboratório incluindo roedores, tais como ratos, camundongos, e porquinhos da Índia; e similares. A invenção pode encontrar uso na medicina humana e no contexto veterinário.
[00037] Tal como aqui empregado e nas reivindicações anexas, as forma singulares "um", "uma" e "o/a" incluem a referência no plural a menos que o contexto indique claramente em contrário.
[00038] Deve ser compreendido que o aspecto e as variações da invenção aqui descrita incluem os aspectos e as variações "que consiste" e/ou "que consiste essencialmente em". Compostos
[00039] Em um aspecto, é provido um composto da Fórmula (I):
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ou um sal, um solvato, ou um derivado fisiologicamente funcional do mesmo, em que: W é N ou C CN; RA é uma arila substituída ou uma heteroarila substituída; cada um de RB e RC é independentemente H, alquila C1-C3 ou cicloalquila C3-C6, onde cada uma dentre a alquila C1-C3 e a ciclo- alquila C3-C6 é opcionalmente substituída com 1 a 3 grupos selecionados independentemente do grupo que consiste em oxo, halogênio e- OR1; ou RB e RC são tomados em conjunto com o átomo de nitrogênio ao qual são unidos para formar uma heterociclila de 4 a 7 membros, a qual é opcionalmente substituída com até 3 grupos selecionados independentemente do grupo que consiste em halogênio, oxo, OR1, NR2R3, alquila C1-C3 e cicloalquila C3-C6; RD é uma heterociclila que contém 1-3 átomos de anel hetero selecionados de "O", "N", "S", "S(O)", ou "S(O)2", em que a hetero- ciclila é opcionalmente substituída com 1 a 3 grupos selecionados independentemente de halogênio, OCF3, OR1, CF3, NR2R3, alquila C1-C3 e cicloalquila C3-C6; e cada um de R1, R2 e R3 é selecionado independentemente de H e alquila C1-C3.
[00040] Em um composto da Fórmula (I), ou um sal, um solvato, ou um derivado fisiologicamente funcional do mesmo, RA é uma arila mo- nocíclica, bicíclica ou tricíclica substituída ou uma heteroarila monocí- clica, bicíclica ou tricíclica substituída. Em algumas modalidades, RA é uma arila monocíclica, bicíclica ou tricíclica substituída. Em algumas modalidades, RA é uma fenila substituída. Em uma variação, RA é feni- la substituída com 1 a 3 substituintes selecionados independentemente de flúor, cloro, bromo, etinila, benzeno sulfonila, alquila C1-C3 opcionalmente substituída (por exemplo, metila), e OR4; em que R4 é alquila C1-C3 opcionalmente substituída (por exemplo, metila substituída) ou heteroarila opcionalmente substituída. Em uma variação, RA é fenila substituída com 1 a 3 substituintes selecionados independentemente de flúor, cloro, bromo, etinila e metila.
[00041] Em uma variação, o RA é uma fenila substituída seleciona- do do grupo que consiste em
Figure img0003
Figure img0004
Em uma variação específica, RA é
Figure img0005
[00042] Em uma outra variação, RA é uma fenila substituída seleci- do grupo que consiste em
Figure img0006
[00043] Em uma outra variação, RA é uma fenila substituída seleci- consiste em
Figure img0007
[00044] Em uma outra variação, RA é uma fenila substituída seleci- onada do grupo que consiste em
Figure img0008
Figure img0009
[00045] Em uma outra variação, RA é uma fenila substituída seleci-
Figure img0010
[00046] Em algumas modalidades, RA é uma heteroarila monocícli- ca, bicíclica ou tricíclica substituída. Em uma variação, RA é uma hete- rarila substituída selecionado do grupo que consiste em
Figure img0011
[00047] Deve ser aqui compreendido e claramente entendido que cada variação de RA aqui descrita pode ser combinada com cada variação de outras variáveis (por exemplo, RB, RC, RD e W) aqui descritas, onde aplicável, como se cada combinação fosse listada separadamente.
[00048] Em algumas modalidades, cada um de RB e RC é indepen-dentemente H, alquila H, C1-C3 ou cicloalquila C3-C6, em que cada um de alquila C1-C3 e cicloalquila C3-C6 é opcionalmente substituída com até três grupos selecionados independentemente do grupo que consiste em oxo, halogênio e OR1. Em algumas modalidades, cada um de RB e RC é independentemente H, alquila C1-C3 ou cicloalquila C3-C6. Em algumas modalidades, cada um de RB e RC é independentemente alquila C1-C3. Em uma modalidade específica, cada um de RB e RC é metila. Em algumas modalidades, cada um de RB e RC é independentemente H ou alquila C1-C3 opcionalmente substituída com 1 a 3 grupos selecionados independentemente do grupo que consiste em oxo, halogênio e-OR1. Em algumas dessas modalidades, R1 é H. Em algumas dessas modalidades, R1 é alquila C1-C3 (por exemplo, metila).
[00049] Em algumas modalidades, RB e RC são tomados em conjunto com o átomo de nitrogênio ao qual são unidos para formar uma heterociclila de 4 a 7 membros, a qual é opcionalmente substituída com 1 a 3 grupos selecionados independentemente do grupo que consiste em halogênio, oxo,-OR1,-NR2R3, alquila C1-C3 e cicloalquila C3C6, em que cada um de R1, R2 e R3 é independentemente selecionado de H e alquila C1-C3.
[00050] Em algumas modalidades, W é N. Em algumas modalidades, W é C-CN.
[00051] Em algumas modalidades, RD é uma heterociclila de 4 a 10 membros que contém de 1 a 3 átomos de anel hetero selecionados de "O", "N", "S", "S(O)" ou "S(O)2", em que a heterociclila é opcionalmente substituída com 1 a 3 grupos selecionados independentemente de ha- logênio, oxo,-OCF3,-OR1,-CF3,-NR2R3, alquila C1-C3 e cicloalquila C3C6, em que cada um de R1, R2 e R3 é independentemente selecionado de H e alquila C1-C3. Em algumas modalidades, RD é uma heterociclila de 5 a 6 membros que contém 1 heteroátomo anular (por exemplo, oxigênio), opcionalmente substituída com 1 a 3 grupos selecionados independentemente de halogênio, oxo,-OCF3,-OR1,-CF3,-NR2R3, alquila C1-C3 e cicloalquila C3-C6. Em uma variação, RD é uma heterociclila monocíclica tal como tetraidrofuranila (por exemplo, tetraidrofuran-3- ila). Em uma variação, RD é uma heterociclila bicíclica tal como 3- oxabiciclo[3.1.0]hexila (por exemplo, 3-oxabiciclo[3.1.0]hexan-6-ila e 3- oxabiciclo[3.1.0]hexan-1-ila).
[00052] Deve ser aqui compreendido e claramente entendido que cada variação de RD aqui descrita pode ser combinada com cada variação de outras variáveis (por exemplo, RA, RB, RC e W) aqui descritas, onde aplicável, como se cada combinação fosse listada separadamente. Por exemplo, em uma variação, é provido um composto da Fórmula (I), ou um sal, solvato, ou derivado fisiologicamente funcional do mesmo, onde W é N, RA é 3-cloro-4-flúorfenila, cada um de RB e RC é meti- la, e RD é uma tetraidrofuan-3-ila, uma 3-oxabiciclo[3.1.0]hexan-6-ila ou uma 3-oxabiciclo[3.1.0]hexan-1-ila. Em uma variação particular, RD é 3-oxabiciclo[3.1.0]hexan-6-ila.
[00053] Em algumas modalidades, o composto é da Fórmula (I), ou um sal, um solvato, ou um derivado fisiologicamente funcional do mesmo, onde W é N ou um grupo C-CN; RA é uma arila substituída ou uma porção arila ou heteroarila monocíclica, bicíclica ou tricíclica; cada um de RB e RC é selecionado independentemente de H, alquila C1-C3 e cicloalquila C3-C6, em que cada uma da alquila e da cicloalquila acima é opcionalmente substituída com até três grupos selecionados inde-pendentemente do grupo que consiste em oxo, halogênio e-OR1; ou RB e RC em conjunto com os átomos aos quais são unidos podem formar um anel heterociclila de 4 a 7 membros, a qual é opcionalmente substituída com até 3 grupos selecionados independentemente de ha- logênio, oxo,-OR1,-NR2R3, alquila C1-C3 e cicloalquila C3-C6; RD é um grupo heterociclila de 4 a 10 membros que contém 1-3 átomos de anel hetero selecionados de "O", "N", "S", "S(O)", ou "S(O)2", ao passo que o anel heterocíclico é opcionalmente substituído com os até 3 grupos selecionados independentemente de halogênio, oxo,-OCF3,-OR1,-CF3,- NR2R3, alquila C1-C3 e cicloalquila C3-C6; e R1, R2 e R3 são selecionados independentemente de H e alquila C1-C3.
[00054] Em uma modalidade preferida, W é N.
[00055] Em uma outra modalidade preferida, RB e RC são indepen- dentemente CH3.
[00056] Os exemplos preferidos de RA na Fórmula (I) incluem, mas não sem ficar a eles limitados:
Figure img0012
[00057] Em algumas modalidades, é provido um composto selecionado do grupo que consiste em: (E)-N-(4-(3-cloro-4-flúorfenilamino)-7- (2-(tetraidrofuran-3-il)etinil)quinazolin-6-il)-4-(dimetilamino)but-2- enamida, (E)-N-(4-(3-cloro-4-flúorfenilamino)-7-(2-((S)-tetraidrofuran-2- il)etinil)quinazolin-6-il)-4-(dimetilamino)but-2-enamida, (E)-N-(4-(3- cloro-4-flúorfenilamino)-7-(2-((R)-tetraidrofuran-2-il)etinil)quinazolin-6- il)-4-(dimetilamino)but-2-enamida, (E)-N-(4-(3-cloro-4-flúorfenilamino)- 7-(2-((1R, 5S, 6s)-3-oxa-biciclo[3.1.0]hexan-6-il)etinil)quinazolin-6-il)-4- (dimetilamino)but-2-enamida, (E)-N-(4-(3-cloro-4-flúorfenilamino)-7-(2- (3-oxa-biciclo[3.1.0]hexan-1-il)etinil)quinazolin-6-il)-4-(dimetilamino)but- 2-enamida, (E)-N-(4-(3-cloro-4-flúorfenilamino)-7-(2-((1R, 5S)-3-oxa- biciclo[3.1.0]hexan-1-il)etinil)quinazolin-6-il)-4-(dimetilamino)but-2- enamida e (E)-N-(4-(3-cloro-4-flúorfenilamino)-7-(2-((1S, 5R)-3-oxa- biciclo[3.1.0]hexan-1-il)etinil)quinazolin-6-il)-4-(dimetilamino)but-2- enamida; e sais, solvatos e derivados fisiologicamente funcionais dos mesmos.
[00058] Os compostos aqui providos podem possuir um ou mais centros assimétricos, e tais compostos podem ser produzidos como estereoisômeros individuais (por exemplo, um (R)-ou (S)-enantiômero ou um diastereômero) ou como misturas dos mesmos. A menos que esteja indicado de alguma outra maneira, a descrição ou a denominação de um composto particular no relatório descritivo e nas reivindicações se prestam a incluir ambos os enantiômeros individuais e as misturas, racêmicas ou não, dos mesmos. Por conseguinte, a presente invenção também inclui racematos e enantiômeros resolvidos, e dias- tereômeros dos compostos da Fórmula (I) ou quaisquer variações aqui detalhadas. Os métodos para a determinação da estereoquímica e a separação dos estereoisômeros são bem conhecidos no estado da técnica. Vide a discussão no capítulo 4 de "March's Advanced Organic Chemistry", 6a ed. M. B. Smith e J. March, John Wiley and Sons, New York, (2007), aqui incorporado a título de referência.
[00059] A presente invenção também inclui compostos isotopica- mente etiquetados da Fórmula (I) ou quaisquer variações aqui detalhadas. Os compostos isotopicamente etiquetados são idênticos aos compostos da presente invenção, mas para a dissensão um ou mais átomos são substituídos por um isótopo do mesmo elemento. Os isótopos exemplificadores que podem ser incorporados nos compostos da invenção incluem isótopos de hidrogênio, carbono, nitrogênio, oxigênio, fósforo, enxofre, cloro, tais como 2H, 3H, 11C, 13C, 14C, 13N, 15O, 17O, 32P, 35S, 18F, 36Cl. Determinados compostos etiquetados com isó- topos (por exemplo, 3H e 14C) são úteis no estudo da distribuição do tecido do composto ou do substrato. Determinados isótopos mais pesado (por exemplo, 2H) podem apresentar uma determinada vantagem terapêutica resultando de uma possível estabilidade metabólica maior.
[00060] A invenção também engloba solvatos, profármacos farma- ceuticamente aceitáveis, metabólitos farmaceuticamente ativos, e sais farmaceuticamente aceitáveis dos compostos da Fórmula (I) ou quais-quer variações aqui detalhadas.
[00061] O termo "solvato" se refere a um agregado de uma molécula com uma ou mais moléculas de solvente, tais como hidrato, alcoola- to (agregado ou aduto com álcool), e similares.
[00062] O termo "derivado fisiologicamente funcional" aqui empregado se refere a qualquer derivado fisiologicamente aceitável de um composto da invenção da Fórmula I, por exemplo, um éster que, na administração a um mamífero, por exemplo, seres humanos, pode formar (direta ou indiretamente) um composto da Fórmula I ou um me- tabólito ativo do mesmo.
[00063] Os derivados fisiologicamente funcionais também incluem profármacos dos compostos da invenção. Tais profármacos podem ser metabolizados in vivo a um composto da invenção. Esses profármacos podem ou não ser ativos eles próprios e também constituem um objeto da presente invenção.
[00064] Um "profármaco farmaceuticamente aceitável " é um composto que pode ser convertido sob condições fisiológicas ou pela sol- vólise no composto específico ou um sal farmaceuticamente aceitável de tal composto.
[00065] Um "metabólito farmaceuticamente ativo" é um produto farmacologicamente ativo produzido através do metabolismo no corpo de um composto específico ou um sal do mesmo. Os metabólitos de um composto podem ser identificados ao usar técnicas rotineiras co- nhecidas no estado da técnica e suas atividades determinadas ao usar testes tais como aqueles aqui descritos.
[00066] Os profármacos e os metabólitos ativos de um composto podem ser identificados ao usar técnicas rotineiras conhecidas no estado da técnica. Várias formas de profármacos são conhecidas no estado da técnica. Para exemplos de tais derivados de profármacos, vide, por exemplo, a) Designs of Prodrugs, publicado por H. Bundgaard, (Elsevier, 1985) e Methods in Enzimology, Vol. 42, p. 309-396, publicado por K. Widder, et al. (Academic Press, 1985); b) Chapter 27, "Recent Advances in Oral Prodrug Discovery", A. Cho em Annual Reports in Medicinal Chemistry, publicado por A. Wood (Academic Press, 2006), 41:395. c) Prodrugs: Challenges and Rewards, Part 1 and 2, publicado por V. J. Stella, et al. (Springer, 2007).
[00067] Um "sal farmaceuticamente aceitável" é um sal que retém a eficácia biológica dos ácidos e bases livres do composto específico e que não é biologicamente indesejável ou de uma outra maneira inde-sejável. Um composto da invenção pode possuir um grupo funcional suficientemente ácido, suficientemente básico, ou ambos os grupos funcionais, e por conseguinte reage com qualquer um de uma série de bases inorgânicas ou orgânicas, e ácidos inorgânicos e orgânicos, para proverr uma venda farmaceuticamente aceitável. Os exemplos de sais farmaceuticamente aceitáveis incluem os sais preparados pela reação dos compostos da presente invenção com um ácido mineral ou orgânico ou uma base inorgânica, em que tais sais incluem sulfatos, pirosulfatos, bissulfatos, sulfitos, bissulfitos, fosfatos, fosfatos monoi- drogenados, fosfato diidrogenados, metafosfatos, pirofosfatos, cloretos, brometos, iodetos, acetatos, propionatos, decanoatos, caprilatos, acrilatos, formatos, isobutiratos, caproatos, heptanoatos, propiolatos, oxalatos, malonatos, succinatos, suberatos, sebacatos, fumaratos, ma- leatos, butin-1,4-dioatos, hexine-1,6-dioatos, benzoatos, clorobenzoa- tos, metil benzoatos, dinitromenzoatos, hidróxi benzoatos, metóxi ben-zoatos, ftalatos, sulfonatos, xileno sulfonatos, fenil acetatos, fenil pro-pionatos, fenil butiratos, citratos, lactatos, Y-hidróxi butiratos, glicolatos, tartratos, metano sulfonatos, propano sulfonatos, naftaleno-1- sulfonatos, naftaleno-2-sulfonatos, tosilatos, besilatos, acetatos e mandelatos.
[00068] Se o composto da invenção for uma base, o sal farmaceuti- camente aceitável desejado pode ser preparado por qualquer método apropriado disponível no estado da técnica, por exemplo, tratamento da base livre com um ácido inorgânico, tal como o ácido clorídrico, o ácido bromídrico, o ácido sulfúrico, o ácido nítrico, o ácido fosfórico e similares, ou com um ácido orgânico, tal como o ácido acético, o ácido maleico, o ácido succínico, o ácido mandélico, o ácido fumárico, o ácido malônico, o ácido pirúvico, o ácido oxálico, o ácido glicólico, o ácido salicílico, um ácido de piranosidila tal como o ácido glucurônico ou o ácido galacturônico, um alfahidróxi ácido tal como o ácido cítrico ou o ácido tartárico, um aminoácido tal como o ácido aspártico ou o ácido glutâmico, um ácido aromático tal como o ácido benzoico ou o ácido cinâmico, um ácido sulfônico tal como o ácido p-tolueno sulfônico ou o ácido etano sulfônico, ou um outro ainda.
[00069] Se o composto da invenção for um ácido, o sal farmaceuti- camente aceitável desejado pode ser preparado por qualquer método apropriado, por exemplo, tratamento do ácido livre com uma base inorgânica ou orgânica, tal como uma amina (primária, secundária ou terciária), um hidróxido de metal alcalino ou um hidróxido de metal al-calino-terroso, ou um outro ainda. Os exemplos ilustrativos de sais apropriados incluem, mas sem ficar a eles limitados, os sais orgânicos derivados de aminoácidos, tais como a glicina e a arginina, amônia, aminas primárias, secundárias e terciárias, e aminas cíclicas, tais como a piperidina, a morfolina e a piperazina, e sais inorgânicos deriva- dos de sódio, cálcio, potássio, magnésio, manganês, ferro, cobre, zinco, alumínio e lítio.
[00070] Também são providos os sais dos compostos aqui apresentados, tais como sais farmaceuticamente aceitáveis. A invenção também inclui qualquer uma ou todas as formas estereoquímicas, incluindo todas as formas enantioméricas ou diastereoméricas, e quaisquer tautômeros ou outras formas dos compostos descritos.
[00071] Os compostos da invenção também podem estar presentes em várias formas polimorfas, por exemplo, como formas amorfas e po-limorfas cristalinas. Todas as formas polimorfas dos compostos da in-venção são incluídas dentro do âmbito da invenção e constituem um outro aspecto da invenção.
[00072] Um composto tal como aqui detalhado pode em um aspecto estar em uma forma purificada e as composições que compreendem um composto na forma purificada são aqui detalhadas. As composições que compreendem um composto tal como aqui detalhado ou um sal do mesmo são providas, tais como composições de compostos substancialmente puros. Em algumas modalidades, uma composição que contém um composto tal como aqui detalhado ou um sal do mesmo está na forma substancialmente pura. A menos que esteja indicado de alguma outra maneira, "substancialmente puro" se refere a uma composição que contém não mais do que 35% de impureza, em que a impureza denota um composto que não o composto que compreende a maior parte da composição ou um sal do mesmo. Em algumas modalidades, uma composição de composto substancialmente puro ou um sal do mesmo é provida, em que a composição contém não mais do que 25%, 20%, 15%, 10% ou 5% de impureza. Em algumas modalidades, é provida uma composição de um composto substancialmente puro ou um sal do mesmo, em que a composição contêm não mais do que 3%, 2%, 1% ou 0,5% de impureza. Métodos sintéticos gerais
[00073] Os compostos da invenção podem ser preparados ao usar as rotas de reação e os esquemas de síntese tal como aqui descrito, ao empregar as técnicas disponíveis usando os materiais de partida que são prontamente disponíveis. Por exemplo, um composto da Fórmula (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, pode ser preparado por qualquer processo conhecido para ser aplicável à preparação de compostos quimicamente relacionados. Os processos apropriados incluem, por exemplo, aqueles ilustrados no pedido de patente WO2007/054550, em Cha, M. Y.; Lee, K. O., et al., J. Med. Chem. (2009), 52:6880-6888, e em Tsou, H. R., Overbeek-Klumpers, E. G.; et al., J. Med. Chem. (2005), 48:1107-1131. Tais processos, quando usados na preparação dos compostos da Fórmula (I), são providos como uma característica adicional da invenção. Os materiais de partida necessários podem ser obtidos por procedimentos padrão da química orgânica sintética. A preparação de tais materiais de partida é descrita em conjunto com os seguintes processos representativos e dentro dos exemplos em anexo. Alternativamente, os materiais de partida necessários podem ser obtidos por procedimentos análogos àquele ilustrado, que estão dentro da habilidade comum de um químico orgânico.
[00074] Os esquemas sintéticos a seguir se prestam como exemplos representativos somente e não são meios para limitar a invenção de nenhuma maneira. Esquema 1
Figure img0013
Figure img0014
[00075] Tal como mostrado no Esquema 1, a substituição de nu- cleófila aromático entre o composto da Fórmula IIa (vide Rewcastle, G.W., et al., J. Med. Chem. (1996), 39:918 - 928) e uma amina RANH2 resulta em um composto da Fórmula IIb. A anilina da Fórmula IIc pode ser obtida através da redução do grupo nitro com ferro em pó e ácido acético em etanol aquoso. Alternativamente, o cloreto de estanho (II) em ácido ou a platina em carbono podem ser usados para a redução. A reação de Sonagoshira entre um alcino da Fórmula IId e um composto da Fórmula IIc é então levada a efeito com um catalisador de paládio (tal como Pd(dppf)Cl2 ou Pd(PF3)4), iodeto de cobre (I) e uma alquilamina (tal como trietilamina ou butilamina) em um solvente apró- tico anidro (tal como THF ou DMF) para se obter um composto da Fórmula IIe. O acoplamento do ácido dietil fosfono acético com um composto de Fórmula IIe é realizado com um método usual de formação de amida, tal como carbodiimidazol (CDI) e 1-etil-3-(3- dimetilaminopropil)carbodiimida (EDC). Os compostos resultados da Fórmula IIf podem ainda ser reagidos com um 2-amino acetaldeído apropriado para se obter os compostos finais da Fórmula I. (Dppf é 1,1'-Bis(difenilfosfino)ferroceno, um ligando de bis fosfina ao paládio).
[00076] Em uma outra perspectiva, o Esquema 2 ilustrou um dos métodos gerais para a preparação dos alcinos da Fórmula IId. Esquema 2
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[00077] Um álcool primário da Fórmula IIIa é oxidado em um aldeído da Fórmula IIIb, com um oxidante tal como PDC ou PCC ou por meio da oxidação de Swern. Uma transformação adicional de um aldeído IIIb em um alcino da Fórmula IId pode ser realizada pela reação com o composto diazo IIIc (vide Ohira, S. Synth. Commun. (1989), 19:561-564; e S. Mueller, S.; Liepold, B.; Rot, G. J.; Bestmann, J. Sin- lett. (1996), 521-22). Métodos de tratamento
[00078] Os compostos aqui providos a atividade do receptor de tiro- sina quinase da família de ErbBs. Desse modo, são providos métodos de tratamento de doenças ou condições médicas mediadas pelo receptor do tipo I de tirosina quinases, os quais compreendem a administração, a um indivíduo (por exemplo, um mamífero) com necessidade do mesmo, de uma quantidade eficaz de um composto da Fórmula (i), ou um sal farmaceuticamente aceitável, solvato ou profármaco transformá- vel in vivo do mesmo. A condição mediada pelo receptor do tipo I de tirosina quinase que pode ser tratada de acordo com os métodos da presente invenção inclui distúrbios hiperproliferativos, tais como o câncer da cabeça e da garganta, do pulmão, da mama, do cólon, do ovário, da bexiga, do estômago, do rim, da pele, do pâncreas, do sangue (por exemplo, leucemias e linfomas), do esôfago, do útero ou da próstata, entre outros tipos de distúrbios hiperproliferativos. Em algumas modali-dades, o câncer é câncer da cabeça e da garganta, câncer do pulmão (por exemplo, NSCLC), câncer da mama, câncer do cólon, câncer do ovário, câncer da bexiga, câncer gástrico, câncer do rim, câncer da pele, câncer do pâncreas, leucemias, linfomas, câncer do esôfago, câncer do útero ou câncer da próstata. Em algumas modalidades, o câncer é um câncer da mama, câncer gástrico ou câncer do pulmão. Em algumas modalidades, ao usar um composto da invenção, podem ser tratados os cânceres resistentes a erlotinib (Tarceva®), tais como cânceres do pulmão resistentes a erlotinib (por exemplo, um câncer do pulmão de células não pequenas resistente a erlotinib). Em algumas modalidades, o indivíduo foi diagnosticado como tendo um distúrbio hiperproliferativo tal como um câncer aqui detalhado.
[00079] Em um aspecto, os compostos aqui providos penetram na barreira entre o sangue e o cérebro e têm uma biodisponibilidade do cérebro. Desse modo, é provido um método para o tratamento de um tumor do cérebro em um indivíduo com necessidade do mesmo, o qual compreende a administração ao indivíduo de uma quantidade eficaz de um composto da Fórmula (I), ou um sal, um solvato, ou um derivado fisiologicamente funcional do mesmo. O tumor do cérebro pode ser um tumor do cérebro primário, tais como gliomas (por exemplo, glioma maligno recorrente), o linfoma de CNS, o craniofaringioma, o meningi-oma, o astrocitoma, o glioblastoma multiforme (GBM) e outros cânceres que originam no cérebro ou no sistema nervoso central. Os tipos mais comuns de tumores do cérebro são os tumores do cérebro me- tastáticos (também conhecidos como lesões ou metástase do cérebro) que originam de outros órgãos. Houve um aumento nas lesões metas- táticas porque as pessoas estão sobrevivendo aos cânceres primários por períodos de tempo mais longos. É provido um método para o tratamento ou a prevenção de um tumor do cérebro metastático, o qual compreende a administração ao indivíduo de uma quantidade eficaz de um composto da Fórmula (I), ou sal, solvato, ou derivado fisiologi- camente funcional do mesmo. O método inclui a prevenção ou o retardamento do desenvolvimento da metástase do cérebro de cânceres tais como o câncer do pulmão, o câncer da mama, o câncer do cólon, o câncer do ovário, o câncer da bexiga, o câncer gástrico, o câncer do rim, o câncer da pele, o câncer do pâncreas, leucemias, linfomas, o câncer do esôfago, o câncer do útero e o câncer da próstata. Em al-gumas modalidades, o indivíduo foi diagnosticado como tendo um tumor do cérebro tal como um tumor do cérebro primário ou um tumor do cérebro metastático.
[00080] Quantidades eficazes dos compostos da invenção podem ser usadas no tratamento de doenças mediadas pela modulação ou regulação de quinases da família de ErbBs. Uma "quantidade eficaz" presta-se a representar essa quantidade de composto que, quando administrada a um mamífero com necessidade de tal tratamento, é su-ficiente para efetuar o tratamento para uma doença mediada pela ati-vidade de uma ou mais quinases da família de ErbBs. Desse modo, por exemplo, uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto da Fórmula (I), ou um sal, um metabólito ativo ou um profármaco do mesmo, é uma quantidade suficiente para modular, regular ou inibir a atividade de uma ou mais quinases da família de ErbBs de maneira tal que uma condição da doença que é mediada por essa atividade é reduzida ou aliviada. No caso do câncer ou tumor, uma quantidade eficaz do fármaco pode ter um efeito na redução do número de células de câncer; na redução do tamanho do tumor; na inibição (isto é, retardar até alguma extensão e de preferência parar) a infiltração de células de câncer em órgãos periféricos; na inibição (isto é, retardar até alguma extensão e de preferência parar) a metástase do tumor; na inibição, até alguma extensão, do crescimento do tumor; e/ou no alívio até alguma extensão de um ou mais dos sintomas associados com o distúrbio. Uma dosagem eficaz pode ser administrada em uma ou mais administrações. Para finalidades da presente invenção, uma dosagem eficaz do fármaco, do composto, ou da composição farmacêutica é uma quantidade suficiente para levar a efeito direta ou indiretamente o tratamento profilático ou terapêutico.
[00081] A quantidade de um determinado agente que corresponde a tal quantidade irá variar dependendo de fatores tais como o composto particular, a condição da doença e a sua gravidade, a identidade (por exemplo, peso) do mamífero com necessidade do tratamento, mas pode no entanto ser determinada rotineiramente pelo elemento versado na técnica.
[00082] A fim de usar um composto da Fórmula (I), ou um sal far- maceuticamente aceitável ou profármaco clivável in vivo do mesmo, para o tratamento terapêutico (incluindo o tratamento profilático) de mamíferos incluindo seres humanos, ele é formulado normalmente de acordo com a prática farmacêutica padrão como uma composição farmacêutica. De acordo com este aspecto da invenção é provida uma composição farmacêutica que compreende um composto da Fórmula (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável ou profármaco clivável in vivo do mesmo, tal como definido acima em associação com um dilu- ente ou veículo farmaceuticamente aceitável.
[00083] Os compostos da invenção são administrados tanto sozinhos quanto em combinação a um mamífero para tratar uma doença hiperproliferativa, tal como vários tipos de câncer, por exemplo, câncer do cólon, do ovário, da bexiga, do estômago, do pulmão, do útero e da próstata. O composto pode ser administrado através de qualquer via aceitável, por exemplo, intravenosa, oral, intramuscular, através de supositório, etc. Os compostos podem ser formulados como formas de dosagens orais, por exemplo, comprimidos, cápsulas, suspensão líquida, etc., como supositórios, ou podem ser preparados como um líquido para a injeção, por exemplo. O profissional habilitado pode selecionar a via e a quantidade de dosagem apropriadas para o tratamento da doença hiperproliferativa específica a ser tratada.
[00084] Os compostos da Fórmula (I), ou quaisquer variações aqui detalhadas, podem ser usados vantajosamente em combinação com outros agentes terapêuticos conhecidos. O composto da invenção que tem penetração no cérebro pode ser usado em conjunto com um agente terapêutico no tratamento de um câncer que não seja originado no cérebro para tratar ou prevenir a metástase do cérebro do câncer. Por exemplo, um composto da Fórmula (I), ou quaisquer variações aqui detalhadas, tal como um composto dos Exemplos 1 a 7 (por exemplo, o composto KU113), ou um sal, um solvato, ou um derivado fisiologi- camente funcional do mesmo, pode ser usado em combinação com Herceptina no tratamento ou na prevenção da metástase do cérebro do câncer de mama. Formulações
[00085] As composições da invenção podem estar em uma forma apropriada para o uso oral (por exemplo, como comprimidos, losangos, cápsulas, suspensões, emulsões, pós ou grânulos dispersíveis, xaropes ou elixires), para o uso tópico (por exemplo, como cremes, pomadas, géis, ou soluções ou suspensões aquosas ou oleosas), para a inalação (por exemplo, como um pó finamente dividido ou um aerossol líquido), para uma administração por meio de insuflação (por exemplo, como um pó finamente dividido) ou para a administração parenteral (por exemplo, como uma solução aquosa ou oleosa estéril para dosagem intravenosa, subcutânea ou intramuscular ou como um supositório para dosagem retal). Por exemplo, as composições destinadas ao uso oral podem conter um ou mais agentes corantes, adoçantes, flavorizantes e/ou conservantes.
[00086] Os excipientes farmaceuticamente aceitáveis apropriados para uma formulação de comprimido incluem, por exemplo, diluentes inertes tais como a lactose, o carbonato de sódio, o fosfato de cálcio ou o carbonato de cálcio, agentes de granulação e desintegração tais como o amido de milho ou o ácido algênico; agentes de ligação tais como o amido; agentes lubrificantes tais como o estearato de magnésio, o ácido esteárico ou talco; agentes conservantes tais como o p- hidróxi benzoato de etila ou propila, e antioxidantes, tal como o ácido ascórbico. As formulações de comprimidos podem ser sem revestimento ou revestidas de modo a modificar a sua desintegração e absorção subsequente do ingrediente ativo dentro do trato gastrointestinal, ou para melhorar a sua estabilidade e/ou aparência, no caso usando agentes de revestimento convencionais e procedimentos bem conhecidos no estado da técnica.
[00087] As composições para o uso oral podem estar na forma de cápsulas de gelatina dura em que o ingrediente ativo é misturado com um diluente sólido inerte, por exemplo, o carbonato de cálcio, o fosfato de cálcio ou caulim, ou como cápsulas de gelatina mole em que o in-grediente ativo é misturado com água ou óleo tal como óleo de amendoim ou azeite de oliva.
[00088] As suspensões aquosas contêm em geral o ingrediente ativo na forma finamente pulverizada em conjunto com um ou mais agentes de suspensão, tais como a carbóxi metil celulose sódica, a metil celulose, a hidróxi propil metil celulose, o alginato de sódio, a polivinil pirrolidona, a goma de tragacanto e a goma de acácia; agentes de dispersão ou umectantes tais como a lecitina ou produtos de condensação de um óxido de alquileno com ácidos graxos (por exemplo, estea- rato de polioxetileno), ou produtos de condensação de óxido de etileno com álcoois alifáticos de cadeia longa, por exemplo, o heptadecaetile- no oxicetanol, ou produtos de condensação de óxido de etileno com ésteres parciais derivados de ácidos graxos e um hexitol tal como o mono-oleato de polioxietileno sorbitol, ou os produtos de condensação de óxido de etileno com ésteres parciais derivados de ácidos graxos e anidridos de hexitol, por exemplo, o mono-oleato de sorbitan polietile- no. As suspensões aquosas também podem conter um ou mais con- servantes (tais como p-hidróxi benzoato de etila ou propila, antioxidan- tes (tal como o ácido ascórbico), agentes corantes, agentes flavorizan- tes e/ou agentes adoçantes (tais como a sacarose, a sacarina ou o aspartame).
[00089] As suspensões oleosas podem ser formuladas ao suspender o ingrediente ativo em um óleo vegetal (tal como o óleo de amendoim, o azeite de oliva, o óleo de gergelim ou o óleo de coco) ou em um óleo mineral (tal como a parafina líquida). As suspensões oleosas também podem conter um agente espessante tal como a cera de abelha, a parafina dura ou o álcool cetílico. Os agentes adoçantes tais como indicados acima, e agentes flavorizantes podem ser adicionados para prover um preparado oral palatável. Essas composições podem ser preservadas pela adição de um antioxidante tal como o ácido ascórbico.
[00090] Os pós dispersíveis e os grânulos apropriados para a preparação de uma suspensão aquosa pela adição de água contêm em geral o ingrediente ativo em conjunto com um agente de dispersão ou umectante, agente de suspensão, e um ou mais conservantes. Os agentes de dispersão ou umectantes e os agentes de suspensão apropriados são exemplificados por aqueles já mencionados acima. Excipientes adicionais tais como agentes adoçantes, flavorizantes e corantes também podem estar presentes.
[00091] As composições farmacêuticas da invenção também podem estar na forma de emulsões do tipo óleo em água. A fase oleosa pode ser um óleo vegetal, tal como o azeite de oliva ou o óleo de amendoim, ou um óleo mineral tal como a parafina líquida, ou uma mistura de quaisquer destes. Os agentes emulsificantes apropriados podem ser, por exemplo, gomas naturais tais como a goma de acácia ou a goma de tragacanto, fosfatídeos naturais tais como o feijão soja, a lecitina, um éster ou os ésteres parciais derivados de ácidos graxos e anidridos de hexitol (por exemplo, mono-oleato de sorbitan) e os produtos de condensação dos ditos ésteres parciais com óxido de etileno, tal como o mono-oleato de sorbitan polioxietileno. As emulsões também podem conter agentes adoçantes, flavorizantes e conservantes.
[00092] Os xaropes e os elixires podem ser formulados com agentes adoçantes tais como o glicerol, o propileno glicol, o sorbitol, o aspartame ou a sacarose, e também podem conter um emoliente, um conservante, um agente flavorizante e/ou corante.
[00093] As composições farmacêuticas também podem estar na forma de uma suspensão aquosa ou oleosa injetável estéril, que pode ser formulada de acordo com procedimentos conhecidos ao usar um ou mais dos agentes de dispersão ou umectantes e agentes de suspensão apropriados, que foram mencionados acima. Um preparado injetável estéril também pode ser uma solução ou suspensão injetável estéril em um diluente ou solvente parenteralmente aceitável atóxico, por exemplo, uma solução em 1,3-butano diol.
[00094] As formulações de supositório podem ser preparadas ao misturar o ingrediente ativo com um excipiente não irritante apropriado, que seja sólido em temperaturas normais, mas líquido na temperatura retal e, portanto, derreta no reto para liberar o fármaco. Os excipientes apropriados incluem, por exemplo, a manteiga de cacau e polietileno glicóis.
[00095] As formulações tópicas, tais como cremes, pomadas, géis e soluções ou suspensões aquosas ou oleosas, podem em geral ser ob-tidas ao formular um ingrediente ativo com um veículo ou diluente topi-camente aceitável convencional ao usar procedimentos convencionais bem conhecidos no estado da técnica.
[00096] As composições para a administração por insuflação podem estar na forma de um pó finamente dividido que contém partículas de diâmetro médio de, por exemplo, 30 μm ou muito menos, em que o próprio pó compreende um ou outro ingrediente ativo sozinho ou diluído com um ou mais veículos fisiologicamente aceitáveis tais como a lactose. O pó para a insuflação é então retido convenientemente em uma cápsula que contém, por exemplo, 1 a 50 mg do ingrediente ativo para o uso com um dispositivo turboinalador, tal como usado para a insuflação do agente conhecido cromoglicato de sódio.
[00097] As composições para a administração por inalação podem estar na forma de um aerossol pressurizado convencional arranjado para aplicar o ingrediente ativo como um aerossol que contém gotas sólidas ou líquidas finamente divididas. Os propelentes convencionais de aerossol tais como hidrocarbonetos fluoretados voláteis ou hidro- carbonetos podem ser usados e o dispositivo do aerossol é arranjado convenientemente para aplicar uma quantidade medida do ingrediente ativo.
[00098] A quantidade de um composto da presente invenção que é combinada com um ou mais excipientes para produzir uma única forma de dosagem irá variar necessariamente dependendo do hospedeiro tratado e da via de administração particular. Por exemplo, uma for-mulação destinada à administração oral aos seres humanos pode conter, por exemplo, de 0,5 mg a 5 g do agente ativo combinado com uma quantidade apropriada e conveniente de excipientes, que podem variar de cerca de 5 a cerca de 98 por cento em peso da composição total. As formas de dosagem unitária irão conter em geral cerca de 1 mg a cerca de 500 mg de um ingrediente ativo. Para mais informações sobre as vias de administração os regimes de dosagem, vide: Ansel's Pharmaceutical Dosage Forms and Drug Delivery Systems, da autoria de Loyd V. Allen, Howard C. Ansel, Nicholas G. Popovich, Lippincott Williams & Wilkins, 2004.
[00099] O tamanho da dose para finalidades terapêuticas ou profiláticas de um composto da Fórmula I irá variar naturalmente de acordo com a natureza e a gravidade das condições, a idade e o sexo do animal ou paciente e a via administração, de acordo princípios da medicina bem conhecidos. EXEMPLOS Exemplo A. Síntese do intermediário A e do intermediário B Esquema 3
Figure img0016
[000100] 7-Bromoquinazolin-4(3H)-ona (composto A.1): O ácido 2- amino-4-bromo benzoico (15,5 g) foi dissolvido em 100 mL de forma- mida e a solução foi aquecida a 190°C por 10 horas. Depois que a reação foi resfriada até a temperatura ambiente, o sólido foi coletado através de filtração, enxaguado com água, e secado para se obter 10,5 g de 7-bromo-4-quinazolinona, LCMS ESI(+) m/z: 225/227 (M+1).
[000101] 7-Bromo-6-nitroquinazolin-4(3H)-ona (composto A.2): Uma solução de 7-bromo-4-quinazolinona (2,6 g) em 5 mL de H2SO4 con-centrado e 5 mL de HNO3 fumegante foi aquecida a 100°C por 1 hora. Depois que a reação foi resfriada até a temperatura ambiente, a mistura foi despejada em água gelada. O sólido foi coletado através de fil- tração, e usado sem purificação adicional, 7-bromo-6-nitro-4- quinazolinona (misturada com 7-bromo-8-nitro-4-quinazolinona, LCMS ESI(+) m/z: 270/271 (M+1).
[000102] 4-Cloro-7-bromo-6-nitroquinazolina (Intermediário A): Uma suspensão de 7-bromo-6-nitro-4-quinazolina (2,8 g) em 50 mL de SOCl2 e 1 mL de DMF foi aquecida a 100°C até a formação de uma solução homogênea. A reação foi concentrada sob pressão reduzida, para se obter o intermediário A, 4-cloro-7-bromo-6-nitroquinazolina, como um sólido amarelo (3,0 g, 91%, misturada com 4-cloro-7-bromo- 8-nitroquinazolina), LCMS ESI(+) m/z: 270/271 (M+1, hidrolisada de volta no composto A.2 durante a corrida de LCMS).
[000103] N-(3-cloro-4-flúorfenil)-7-bromo-6-nitroquinazolin-4-amina (composto A.3): Uma mistura do intermediário A (2,88 g, 10 mmol) e 3- cloro-4-flúor anilina (1,45 g, 10 mmol) em 50 mL de isopropanol foi aquecida a 75°C por 4 horas. A mistura foi resfriada até a temperatura ambiente e o sólido foi coletado através de filtração através coletado, e enxaguado com etanol frio. A recristalização do sólido resultou em N-(3- cloro-4-flúorfenil)-7-bromo-6-nitroquinazolin-4-amina pura (2,03 g, 52%). LCMS ESI(+) m/z: 397/399/401 (M+1, efeito do isótopo de Br e Cl).
[000104] 7-Bromo-N4-(3-cloro-4-flúorfenil)quinazolin-4,6-diamina (In-termediário B): O ácido acético glacial (3 mL) foi adicionado a uma solu-ção sob agitação de A.3 (588 mg, 1,47 mmol) EtOH:H2O (90 mL, 2:1 (v/v)), seguido por ferro reduzido (328 mg, 5,87 mmol). A mistura foi re- fluxada por 1 hora e resfriada até a temperatura ambiente. NaOH 5M foi adicionado para ajustar o pH em 7-8, diluído com EtOAc (100 mL), agi-tado vigorosamente por 30 minutos, e filtrado através de celite. O bolo preto foi lavado com EtOAc morno (2 x 100 mL) e o material filtrado foi concentrado. O resíduo foi diluído em H2O (100 mL), extraído com MeOH:DCM (2 x 100 mL, 1:9 (v/v)), a camada orgânica foi lavada com salmoura (100 mL), secada sobre MgSO4, e concentrada como um re- síduo verde amarelo como intermediário B (1,21 g, pureza elevada). LCMS ESI(+) m/z: 367/369/371 (M+1, efeito do isotope do Br e Cl). Exemplo 1 (E)-N-(4-(3-cloro-4-flúorfenilamino)-7-(2-(tetraidrofuran-3- il)etinil)quinazolin-6-il)-4-(dimetilamino)but-2-enamida
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Esquema 1A
Figure img0018
[000105] 3-Etinil tetraidrofurano (composto 1.1): A uma solução agitada de tetraidrofuran-3-carboxaldeído (extraído de uma solução aquosa a 50% comercialmente disponível, 2,5 g, 25 mmol), K2CO3 (5 g), e MeOH (30 mL), foi adicionado o reagente de Ohira-Bestmann (5,0 g, 26 mmol) (referência: Ohira, S. Synth. Commun. 1989, 19, 5614; e S. Muller, S.; Liepold, B.; Rot, G. J.; Bestmann, J. Sinlett 1996, 521-22) à temperatura ambiente. Depois de 2 horas, a solução foi diluída com pentano/éter (1:1, 100 mL) e lavada com H2O (50 mL, 2X) e NaCl aquoso saturado (100 mL). O extrato seco (MgSO4) foi concentrado em vácuo, mantendo a temperatura do banho abaixo de 15°C, até cerca de 5 mL de volume. Essa solução crua do composto 1.1 é usada para a etapa seguinte.
[000106] N4-(3-cloro-4-flúorfenil)-7-(2-(tetraidrofuran-3- il)etinil)quinazolin-4,6-diamina (composto 1.2): À solução crua do com-posto 1.1, foram adicionados CuI (0,38 g, 0,20 mmol), Pd(dppf)Cl2 (70 mg, 0,10 mmol), intermediário B (367 mg, 1,0 mmol), DMF (3 mL), e trietilamina (3 mL). A reação foi lacrada e aquecida a 70°C por 14 horas. A reação foi diluída então com acetato de etila (40 mL), filtrada através de um batoque de sílica (cerca de 25 g), e enxaguada com acetato de etila (50 mL). O material filtrado foi lavado com H2O (50 mL, 2X) e NaCl aquoso saturado (100 mL), secado com MgSO4, filtrado e concentrado. O resíduo purificado por meio de cromatografia de coluna com 0-5% de metanol em diclorometane para se obter o produto desejado 1.2 como um sólido amarelo claro (358 mg, 94%). LCMS (ESI) m/z = 383 (M+1).
[000107] (4-(3-Cloro-4-flúorfenilamino)-7-(2-(tetraidrofuran-3- il)etinil)quinazolin-6-ilcarbamoil)metil fosfonato de dietila (composto 1.3): 1,1-Carbonil diimidazol (CDI, 155 mg, 0,96 mmol) e ácido dietil fosfono acético (188 mg, 0,96 mmol) em THF (5 mL) foram agitados a 40°C por 30 minutos. Uma solução de 1.2 (344 mg, 0,90 mmol) em THF (3 mL) foi adicionada, e a mistura foi agitada a 45°C durante toda a noite. A mistura de reação foi diluída com EtOAc (100 mL), lavada com NaHCO3 saturado (50 mL), H2O (100 mL), salmoura (100 mL), secada sobre MgSO4, e concentrada. O sólido cinzento foi sonicado em éter (20 mL), filtrado e secado em vácuo. O produto resultante 1.3 desbotado foi usado sem purificação adicional. LCMS (ESI) m/z = 561 (M+1).
[000108] (E)-N-(4-(3-cloro-4-flúorfenilamino)-7-(2-(tetraidrofuran-3- il)etinil)quinazolin-6-il)-4-(dimetilamino)but-2-enamida (Exemplo 1): Clore-to de lítio monoidratado (105 mg, 1,28 mmol) foi adicionado a uma solu- ção de 1.3 (358 mg, 0,64 mmol), EtOH (3 mL), seguido por KOH (45% em peso, 0.5 mL) à temperatura ambiente. Depois de 5 minutos, uma solução do aduto de sulfito de dimetil amino acetaldeído-hidrogênio (214 mg, 1,28 mmol) em H2O (2 mL) foi adicionada, e agitada por 2 horas. Água (5 mL) foi adicionada à reação. Depois de 15 minutos, o sólido foi coletado por meio de filtração e enxaguado com água, e secado para se obter o Exemplo 1 como um sólido branco (246 mg, 78%). 1H NMR (CDCl3, 300 MHz) δ 9,16 (s, 1H), 8,66 (s, 1H), 8,25 (s, 1H), 7,98 (dd, 1H), 7,94 (s, 1H), 7,72 (s, 1H), 7,56 (m, 1H), 7,17 (t, 1H), 7,08 (dt, 1H), 6,24 (d, 1H), 4,10 (m, 2H), 3,97 (m, 2H), 3,41 (m, 1H), 3,21 (d, 2H), 2,44 (m, 1H), 2,35 (s, 6H), 2,23 (m, 1H), MS (ESI) m/z = 494 (M+1). Exemplo 2 (E)-N-(4-(3-cloro-4-flúorfenilamino)-7-(2-((S)-tetraidrofuran-2- il)etinil)quinazolin-6-il)-4-(dimetilamino)but-2-enamida
Figure img0019
Esquema 2A
Figure img0020
[000109] (S)-Tetraidrofuran-2-carboxaldeído (composto 2.1): A uma solução de ((S)-tetraidrofuran-2-il)metanol (1,02 g, 10 mmol) e crivo molecular 4 A, pó ativado (5 g) em DCM (40 mL) a 0°C como PCC adi-cionado (2,58 g, 12 mmol). A reação foi agitada a 0°C por 2 horas. À mistura de reação sob agitação foi adicionado éter (1:1, 100 mL). A mistura foi então filtrada através de Celite® (10 g), e enxaguada com éter. O resíduo foi concentrado (temperatura do banho de água < 15°C) até ~2 mL de volume.
[000110] (S)-2-Etinil-tetraidrofurano (Composto 2.2): O composto 2.2 cru foi preparado com o mesmo procedimento que a preparação do composto 1.1, ao usar (S)-tetraidrofuran-2-carboxaldeído (composto 2.1) em vez de tetraidrofuran-3-carboxaldeído.
[000111] N4-(3-Cloro-4-flúorfenil)-7-(2-((S)-tetraidrofuran-2- il)etinil)quinazolina-4,6-diamina (composto 2.3): O composto 2.3 foi preparado com o mesmo procedimento que a preparação do composto 1.2, ao usar (S)-2-etinil-tetraidrofurano (composto 2.2) em vez de (S)- 2-etinil-tetraidrofurano (composto 1.1). MS (ESI) m/z = 383 (M+1).
[000112] (4-(3-Cloro-4-flúorfenilamino)-7-(2-((S)-tetraidrofuran-2- il)etinil)quinazolin-6-ilcarbamoil)metil fosfonato de dietila (composto 2.4): O composto 2.4 foi preparado com o mesmo procedimento que a preparação do composto 1.3, ao usar composto 2.3 em vez do composto 1.2. MS (ESI) m/z = 562 (M+1).
[000113] (E)-N-(4-(3-cloro-4-flúorfenilamino)-7-(2-((S)-tetraidrofuran- 2-il)etinil)quinazolin-6-il)-4-(dimetilamino)but-2-enamida (Exemplo 2): O Exemplo 2 foi preparado com o mesmo procedimento que a preparação do Exemplo 1, ao usar composto 2.4 em vez de 1.3. 1H NMR (CD3OD, 300 MHz) δ 8,78 (s, 1 H), 8,55 (s, 1 H), 8,03 (s, 1 H), 7,82 (s, 1 H), 7,76 (m, 1 H), 7,28 (m, 1 H), 7,01 (m, 1 H), 6,5 (m, 1 H), 4,68 (m, 1 H), 4,01 (m, 1 H), 3,92 (m, 1H), 3,09 (m, 1 H), 2,98 (s, 1H), 2,47 (s, 6 H), 2,20 (m, 2H), 2,06 (m, 2 H). MS (ESI) m/z = 494 (M+1). Exemplo 3 (E)-N-(4-(3-cloro-4-flúorfenilamino)-7-(2-((R)-tetraidrofuran-2- il)etinil)quinazolin-6-il)-4-(dimetilamino)but-2-enamida
Figure img0021
[000114] O Exemplo 3 foi preparado com o mesmo procedimento que a preparação do Exemplo 2, ao usar (R)-tetraidrofuran-2-metanol em vez de (S)-tetraidrofuran-2-metanol no começo da síntese. 1H NMR (CD3OD, 300 MHz) δ 8,78 (s, 1 H), 8,55 (s, 1 H), 8,03 (s, 1 H), 7,82 (s, 1 H), 7,76 (m, 1 H), 7,28 (m, 1 H), 7,01 (m, 1 H), 6,5 (m, 1 H), 4,68 (m, 1 H), 4,01 (m, 1 H), 3,92 (m, 1H), 3,09 (m, 1 H), 2,98 (s, 1H), 2,47 (s, 6 H), 2,20 (m, 2H), 2,06 (m, 2 H). MS (ESI) m/z = 494 (M+1). Exemplo 4 (E)-N-(4-(3-cloro-4-flúorfenilamino)-7-(2-((1R, 5S, 6s)-3-oxa- biciclo[3.1.0]hexan-6-il)etinil)quinazolin-6-il)-4-(dimetilamino)but-2- enamida
Figure img0022
[000115] O Exemplo 4 foi preparado com os mesmos procedimentos que a preparação do Exemplo 2, ao usar (3-oxa-biciclo[3.1.0]hexan-6- il)metanol (referência para a preparação: US2008/249087) em vez de (S)-tetraidrofuran-2-metanol no começo da síntese. 1H NMR (CDCl3, 300 MHz) δ 9,10 (s, 1H), 8,69 (s, 1H), 8,24 (s, 1H), 8,00 (m, 1H), 7,91 (s, 1H), 7,87 (s, 1H), 7,56 (m, 1H), 7,15 (m, 3H), 6,23 (d, 1H), 4,05 (d, 1H), 3,81 (d, 1H), 3,23 (d, 1H), 2,36 (s, 4H), 2,19 (d, 1H), 1,65 (s, 6H). MS (ESI) m/z = 506 (M+1). Exemplo 5 (E)-N-(4-(3-cloro-4-flúorfenilamino)-7-(2-(3-oxa-biciclo[3.1.0]hexan-1- il)etinil)quinazolin-6-il)-4-(dimetilamino)but-2-enamida
Figure img0023
Esquema 5A
Figure img0024
[000116] 1-((Benzilóxi)metil)-3-oxa-biciclo[3.1.0]hexan-2-ona (composto 5.2): A uma solução a 0°C de 1-(hidroximetil)-3-oxa- biciclo[3.1.0]hexan-2-ona (composto 5.1, 12,8 g, 100 mmol) (preparação: Ostrowski, Tomasz; et al. Bioorganic & Medicinal Chemistry, 2006, 14 (10), p. 3535 - 3542) em THF (200 mL) foi adicionado hidreto de sódio (60% em óleo mineral, 4,8 g) em 5 porções iguais. Depois de 10 minutos, brometo de benzila (20,5 g, 120 mmol) foi adicionado. A reação foi agitada à temperatura ambiente por 12 horas, e a seguir resfriada até 0°C. Uma solução NH4Cl aquoso saturado (50 mL) é adicionada à reação, e a mistura foi dividida entre éter (300 mL) e água (50 mL). A camada orgânica foi extraída com salmoura (50 mL), seca- da sobre MgSO4, filtrada e concentrada em vácuo. O resíduo foi purifi-cado por meio de cromatografia de coluna, com uma eluição com 030% de acetato de etila em hexanos para se obter o produto 5.2 como um líquido incolor (20,1 g, 92%). MS (ESI) m/z = 219 (M+1).
[000117] 1-((Benzilóxi)metil)-3-oxa-biciclo[3.1.0]hexano (composto 5.3): Referência para esta preparação: Sakai, N., et al. Synthesis, p. 2008 3533 - 3536. A uma solução do composto 5.2 (10,9 g, 50 mmol), brometo de índio (InBr3, 0,35 g) em clorofórmio (200 mL) foi adicionado trietilsilano (23,2 g, 200 mmol). A mistura de reação foi aquecida a 65°C por 16 horas. A mistura de reação foi resfriada até a temperatura ambiente, e concentrada. O resíduo foi então purificado através de cromatografia de coluna, com uma eluição com 0-20% de acetato de etila em hexanos para se obter o produto 5.3 como um líquido incolor (8,9 g, 87%). MS (ESI) m/z = 205 (M+1).
[000118] 3-Oxa-biciclo[3.1.0]hexan-1-il)metanol (composto 5.4): Uma mistura do composto 5.3 (4,1 g, 20 mmol) e Pd-C (5%, 500 mg) em metanol foi purgada com hidrogênio, e agitada então sob um balão do hidrogênio por 4 horas. A mistura de reação foi filtrada através de Celite®, enxaguada com éter, e concentrada com cuidado (produto volátil) para se obter o produto desejado 5.4, o qual é usado sem purificação adicional.
[000119] (E)-N-(4-(3-Cloro-4-flúorfenilamino)-7-(2-(3-oxa- biciclo[3.1.0]hexan-1-il)etinil)quinazolin-6-il)-4-(dimetilamino)but-2- enamida (Exemplo 5): O Exemplo 5 foi preparado com os mesmos procedimentos que a preparação do Exemplo 2, ao usar 3-oxa- biciclo[3.1.0]hexan-1-il)metanol (composto 5.4) em vez de (S)- tetraidrofuran-2-metanol. 1H NMR (DMSO-d6, 300 MHz) δ 9,96 (s, 1H), 9,86 (s, 1 H), 8,68 (s, 1H), 8,57 (s, 1H), 8,13 (dd, 1 H), 7,99 (m, 2H), 7,43 (t, 1H), 6,80 (tt, 1 H), 6,41 (d, 1 H), 3,89 (d, 1 H), 3,76 (s, 2 H), 3,70 (d, 1 H), 3,09 (d, 1H), 2,19 (s, 6 H), 1,21 (m, 4H), 0,95 (m, 1H). MS (ESI) m/z = 506 (M+1). Exemplo 6 (E)-N-(4-(3-cloro-4-flúorfenilamino)-7-(2-((1R, 5S)-3-oxa-biciclo[3.1.0] hexan-1-il)etinil)quinazolin-6-il)-4-(dimetilamino)but-2-enamida
Figure img0025
[000120] O Exemplo 6 foi preparado com os mesmos procedimentos que a preparação do Exemplo 5, ao usar (1R)-1-(hidroximetil)-3-oxa- biciclo[3.1.0]hexan-2-ona (preparação: Moon, H.R.; et al., Nucleosides, Nucleotides and Nucleic Acids (2007), 26:975 - 978) em vez de 1- (hidroximetil)-3-oxa-biciclo[3.1.0]hexan-2-ona (composto 5.1). 1H NMR (DMSO-d6, 300 MHz) δ 9,96 (s, 1H), 9,86 (s, 1 H), 8,68 (s, 1H), 8,57 (s, 1H), 8,13 (dd, 1 H), 7,99 (m, 2H), 7,43 (t, 1H), 6,80 (tt, 1 H), 6,41 (d, 1 H), 3,89 (d, 1 H), 3,76 (s, 2 H), 3,70 (d, 1 H), 3,09 (d, 1H), 2,19 (s, 6 H), 1,21 (m, 4H), 0,95 (m, 1H). MS (ESI) m/z = 506 (M+1). Exemplo 7 (E)-N-(4-(3-cloro-4-flúorfenilamino)-7-(2-((1S, 5R)-3-oxa-biciclo[3.1.0]he- xan-1-il)etinil)quinazolin-6-il)-4-(dimetilamino)but-2-enamida
Figure img0026
[000121] O Exemplo 7 foi preparado com os mesmos procedimentos que a preparação do Exemplo 5, ao usar (1S)-1-(hidroximetil)-3-oxa- biciclo[3.1.0]hexan-2-ona (preparação: Moon, H.R.; et al., Nucleosides, Nucleotides and Nucleic Acids (2007), 26:975 - 978) em vez de 1- (hidroximetil)-3-oxa-biciclo[3.1.0]hexan-2-ona (composto 5.1). 1H NMR (CD3OD, 300 MHz) δ 8,85 (s, 1H), 8,53 (s, 1H), 8,05 (s, 1H), 7,80 (s, 1H), 7,75 (m, 1H), 7,25 (m, 1H), 7,0 (m, 2H), 6,60 (d, 1H), 6, 40 (d, 1H), 3,95 (d, 1H), 3,86 (m, 1H), 3,58 (m, 2H), 3,21 (m, 2H), 2,34 (s, 6 H), 1,20 (m, 1H), 1,1 (m, 1H), 0,95 (m, 1H). LCMS (ESI) m/z = 506 (M+1). Exemplo 8 Ensaio de quinase para EGFR
[000122] A extensão até a qual os compostos da presente invenção modulam a atividade de quinase de EGFR pode ser determinada ao usar o ensaio Fret com resolução do tempo (TR-FRET) (ensaio da atividade de quinase LantaScreen®, InVitrogen). O ensaio emprega a quinase de EGFR (PV3872, Invitrogen), o anticorpo Tb-Py20 (PV3552, InVitrogen) e fluoresceína-poly GT (PV3610, InVitrogen).
[000123] O ensaio é executado em uma placa de 384 cavidades Black (disponível junto à Corning). A quinase de EGFR é diluída em um tampão de diluição de TR-FRET (PV3189, InVitrogen) a uma concentração de 04 μg/mL como solução de partida, e então diluída em série 2 vezes. A adição de 1 mM de ATP iniciou a reação, e a reação foi incubada para uma reação de 1 hora à temperatura ambiente. 10 μl de uma oslução de Tb-anticorpo (InVitrogen) + EDTA (InVitrogen) preparada foram adi-cionados a cada um cavidade da placa de ensaio e misturados breve-mente, e incubados por 30 minutos. O sinal é monitorado ao usar um leitor de microplaca M5 (Ex = 332 nm, Em = 488 nm e 518 nm). Cada composto é testado em poços em duplicata. EGFR sem composto é usado como controle. Staurosporine (disponível junto à Sigma) é usada como o composto de controle positivo. A inibição foi calculada como a porcentagem de atividade de EGFR (sem composto). Cada composto nos Exemplos 1 a 7 exibiu > 50% de inibição a 100 nM. Exemplo 9 Ensaio de quinase para ErbB2
[000124] O ensaio é executado similarmente ao ensaio de quinase para ErbB2 tal como descrito acima, exceto pelo fato que a proteína quinase ErbB2 é usada em vez da proteína quinase de EGFR. Cada composto nos Exemplos 1 a 7 exibiu > 50% de inibição a 100 nM. Exemplo 10 Ensaio de inibição de proliferação de células para BT474
[000125] Células BT474 de câncer da mama humano foram cultivadas em DMEM de baixo teor de glicose (Life Technologies 12320032) contendo 10% de soro fetal de bovino (FBS) a 37°C em uma incubadora umidificada de 10% de CO2 e 90% de ar. As células foram colhidas ao usar tripsina/EDTA, contadas ao usar um hemoci- tômetro, e plaqueadas a 10.000 células/cavidade em uma placa de cultura de tecido clara de 96 cavidades. As células foram incubadas por 24 horas a 37°C de modo a permitir a aderência. Uma série de concentrações de cada composto (variando de 30 μM a 0,16 nM, diluição de 5 vezes) na placa de 96 cavidades, e incubadas por 72 horas. Cada concentração foi testada em cavidades em triplicata. Durante o ensaio de proliferação das células, células BT474 foram cultivadas em DMEM de baixo teor de glicose contendo FBS a 5%, 50 μg/mL de gentamicina e 0,3% em v/v de DMSO. O media de cultura foi removido através de aspiração, e a viabilidade das células foi detectada ao usar um kit de proliferação de células CCK-8. O valor de IC50 medido para cada composto nos Exemplos 1 a 7 é < 100 nM. Exemplo 11 Ensaio antiproliferação de células NCI-N87
[000126] Os ensaios antiproliferativos foram realizados em triplica- tas. 3.000 células/cavidade de células N87 foram semeadas em uma placa de 96 cavidades, e as células foram incubadas por 24 horas a 37°C de modo a permitir a aderência. Para o ensaio de proliferação de células, células N87 foram cultivadas no meio de cultura de células completo contendo 0,3% em v/v de DMSO. Uma concentração em série do composto testado (faixa de concentração: 30 μM a 0,16 nM, diluição de 5 vezes) foi adicionada à placa de 96 cavidades. A incubação foi continuada por 72 horas. O meio de cultura foi então removido, e a viabilidade das células foi medida ao usar um kit de proliferação de células CCK-8 tal como descrito no manual fornecido pelo fabricante. O log da inibição de crescimento fracionária foi traçado versus o log da concentração do fármaco, e os valores de IC50 foram interpolados a partir ajuste da curva de regressão linear resultante. O valor de IC50 medido para o composto NT113 é < 100 nM. Exemplo 12 Ensaio antiproliferação de células NCI-H1975
[000127] Os ensaios antiproliferativos foram realizados em triplica- tas. 3.000 células/cavidade de células N1975 foram semeadas em uma placa de 96 cavidades (meio: RPMI 1640, 5% de FBS, 2 mM de L-Glutamina). Depois de 24 horas, a remoção do meio na placa foi seguida pela adição do composto da diluição em série no meio aos poços. Depois de 3 dias, as células foram tratadas com o kit CCK-8 e incubadas por mais 4 horas a 37°C. A placa foi lida a 450 nm. O log da inibição de crescimento fracionária foi traçado versus o log da concentração do fármaco, e os valores de IC50 foram interpolados a partir do ajuste da curva de regressão linear resultante. O valor de IC50 medido para o composto NT113 é < 1.000 nM.
[000128] As atividades biológicas da inibição de quinase de EGFR e ErbB2 (HER2), e da inibição da proliferação de células BT474, NCI-N87 e NCI-H1975 são listadas na Tabela 1. Tabela 1
Figure img0027
[000129] Símbolo: "++" indica > 50% de inibição a 100 nM, ou IC50 < 100 nM; "+" indica entre 20% e 50% de inibição a 100 nM, ou IC50 entre 100 e 1.000 nM. Exemplo 13 Eficácia in vivo em modelo de camundongo de xenoenxerto de NCI- N87
[000130] A linhagem de células NCI-N87 foi comprada junto à ATCC (American Type Culture Collection) e cultivada em antibiótico RPMI1640 + 10% de FBS+ 1% de P/S.
[000131] Camundongos nus Balb/c machos, de 6 a 8 semanas, com 18 ± 2 g (fornecedor: Shangau SLAC Laboratory Animal Co. Ltd.) foram usados para a experiência. Os camundongos comprados foram adaptados ao ambiente por 7 dias antes do uso, e abrigados a 2225°C com 40-70% de umidade, e um ciclo de iluminação com luz fluorescente para 12 horas de luz (8:00-20:00) 12 horas de escuridão. Os camundongos têm acesso livre ao alimento e à água.
[000132] As células de câncer (NCI-N87) foram implantadas subcu- taneamente nos camundongos nus (flanco direito) com 5,0 x 106 céiu- las em 0,1 mL de PBS (50 camundongos). Quando o tamanho do tumor atinge um volume de 200 (150-200) mm3, os camundongos nus com tumor foram designados aleatoriamente em grupos (10 camun- dongos/grupo), um grupo serviu como veículo, um grupo administrado com ditosilato de Lapatinib monoidratado (80 mg/kg, base livre de La- patinib, sem sal, BID p.o.). Outros dois grupos foram administrados com NT113 (também indicado como KU113) ((15 e 30 mg/kg, q.d. p.o., respectivamente). O período de administração durou 4 semanas.
[000133] Os camundongos foram monitorados duas vezes por dia quanto à aparência e ao comportamento, e quanto a sinais de morbidez e/ou mortalidade. O volume do tumor foi medido duas vezes por semana, e o peso do corpo foi medido imediatamente antes de medir o volume do tumor por todo o estudo.
[000134] No final da experiência (administração do composto por quatro semanas), todos os camundongos com tumor foram sacrificados por deslocamento cervical sob anestesia profunda. A massa do tumor foi ressectada, e pesada.
[000135] Os tamanhos dos tumores foram medidos duas vezes por semana em duas dimensões ao usar um calibre, e o volume foi expresso em mm3 ao usar a Fórmula: V = ^ x a x b2 onde a e b são os diâmetros longo e curto do tumor, respectivamente. A massa do tumor foi pesada no final da experiência depois da colheita.
[000136] V = ^ x a x b2 (a, b são os diâmetros máximo e mínimo, respectivamente).
[000137] RTV (Volume Relativo do Tumor) = Vt/Vo
[000138] Vo é o volume do tumor quando o artigo do teste é inicial mente administrado.
[000139] Vt é o volume do tumor de cada dia da medição após a ad ministração do artigo de teste
[000140] T/C(%) = TRTV/CRTV x 100%
[000141] TRTV: RTV do artigo de teste-grupo de tratamento; CRTV: RTV do grupo de controle
[000142] Taxa de inibição (%) = (volume médio do tumor do grupo de controle-volume médio do câncer do grupo do tratamento do artigo de teste)/volume médio do tumor do grupo de controle x 100%
[000143] Os camundongos com tumor foram tratados por 4 semanas com doses diferentes de KU113 (15 mg/kg, 30 mg/kg, po, qd) e Lapa- tinib Kua-1, 80 mg/kg, p.o., bid, 7 dias/semana. No dia 7 após o tratamento, os grupos de RTV T/C KU113 (15 mg/kg, 30 mg/kg) eram < 30%, e a inibição do crescimento do tumor era > 70%, mas RTV T/C era 31% e a taxa de inibição do crescimento de tumor era 69% no grupo de Lapatinib. O mesmo resultado também foi observado quando se trata do peso do tumor. No dia 28 após o tratamento, todos os camundongos com tumor foram sacrificados, e todas as massas do tumor foram colhidas para a pesagem.
[000144] Lapatinib (KUA-1, GlaxoSmitKline), um inibidor de quinase de moléculas pequenas de EGFR e ErbB2, conduziu a uma taxa de inibição de tumor de 92,9% no dia 28 (o último dia do estudo).
[000145] O tratamento de KU113 com 30 mg/kg, p.o., qd, 7 di- as/semana conduziu à perda de peso do corpo no modelo de tumor de xenoenxerto de NCI-N87. O peso do corpo começou a diminuir naqueles tratados com KU113 no dia 3 após uma dosagem a 30 mg/kg, p.o., qd, 7 dias/semana, e continuou a diminuir até atingir a perda máxima do peso do corpo no dia 11. A administração da dose elevada (30 mg/kg) de KU113 foi interrompida e nunca mais retomada. O peso do corpo foi recuperado ao normal lá pelo dia 28. O grupo com dosagem de 15 mg/kg, po, qd foi continuado sem efeito colateral predefinido. Vide a Figura 1.
[000146] Tal como aqui empregado, o termo "po", "p.o." ou "PO", usado em combinação com o termo "qd" ou "q.d.", significa administração oral, uma vez ao dia. Exemplo 14 Eficácia in vivo no modelo de camundongo de xenoenxerto de NCI- NH1975
[000147] Células H1975 foram compradas junto à ATCC e cultivadas em antibiótico RPMI1640 + 10% de FBS + 1% de P/S. Os camundongos nus Balb/c fêmeas, com 6 a 8 semanas, de 18+2 g foram comprados junto à Shanghai Laboratory Animal CO.Ltd. Os camundongos comprados foram adaptados ao ambiente por 7 dias antes do uso, no e abrigados a 22-25°C com 40-70% de umidade, e um ciclo de iluminação com luz fluorescente para 12 horas de luz (8:00-20:00).
[000148] Formulação: Erlotinib, afatinib (BIBW2992) e KU113 foram dissolvidos em 2% de DMA e 98% (40% de HP-β-CD em água deionizada).
[000149] As células de câncer (H1975) foram amplificadas e implantadas nos camundongos nus (flanco direito) com 5,0 x io6 células em PBS e 1:1 com matrigel em um volume total de 0,1 mL/camundongo. Quando o tumor atinge um volume de 200 (150-200) mm3, os camundongos nus com tumor derivados de células H1975 foram designados aleatoriamente em vários grupos (10 camundongos), e o grupo 1 serviu como veículo; Os grupos 2 a 5 foram administrados com afatinib em 20 mg/kg (p.o. q.d.), o composto KU113 a 10 mg/kg (po, qd); o composto KU113 a 20 mg/kg (po, qd) e erlotinib a 100 mg/kg (base, p.o. livre q.d.), respectivamente. Os animais foram sacrificados após 4 semanas.
[000150] Os camundongos foram monitorados duas vezes por dia quanto à aparência e ao comportamento, e quanto aos sinais de morbidez e/ou mortalidade. O volume do tumor foi medido duas vezes por semana, e o peso do corpo foi medido imediatamente antes de medir o volume do tumor por todo o estudo.
[000151] No final da experiência (administração do composto por quatro semanas), todos os camundongos com tumor foram sacrifica- dos por deslocamento cervical sob anestesia profunda. A massa do tumor foi ressectada, e pesada.
[000152] Os tamanhos dos tumores foram medidos duas vezes por semana em duas dimensões ao usar um calibre, e o volume foi expresso em mm3 ao usar a Fórmula: V = ^ x a x b2 onde a e b são os diâmetros longo e curto do tumor, respectivamente. A massa do tumor foi pesada no final da experiência após a colheita.
[000153] V = ^ x a x b2 (a, b são os diâmetros máximo e mínimo, respectivamente).
[000154] RTV (Volume Relativo do Tumor) = Vt/Vo
[000155] Vo é o volume do tumor quando o artigo de teste é inicialmente administrado.
[000156] Vt é o volume do tumor de cada dia da medição após a ad ministração do artigo de teste.
[000157] T/C (%) = TRTV/CRTV x 100%
[000158] TRTV: RTV do artigo de teste-grupo de tratamento; CRTV: RTV do grupo de controle
[000159] Taxa de inibição (%) = (volume médio do tumor do grupo de controle - volume médio do câncer do grupo de tratamento do artigo de teste)/volume médio do tumor do grupo de controle x 100%
[000160] Eficaz significativo: T/C % < 40%, P<0,05
[000161] Eficaz não significativo: T/C % > 40%.
[000162] Tal como mostrado na Figura 2, o composto KU113 nesse modelo é significativamente mais eficaz do que erlotinib; e comparável com afatinib. Exemplo 15 Estudo intracranial de xenoenxerto de tumor do cérebro Preparação da célula de tumor.
[000163] As células para os xenoenxertos de tumor de cérebro humano são originárias tanto dos tumores propagados como crescimentos subcutâneos em camundongos atímicos, quanto de culturas de células. Para preparar as células de tumores subcutâneos para a transferência ao compartimento intracranial, os tumores de flanco excisados são coloca-dos nas placas de cultura, onde o tecido é inicialmente picado com um bisturi e então rompido mecanicamente por meio de pipetagem repetitiva para criar uma suspensão de agregados de células. A suspensão de agregados de células é passada então através de um filtro de malha de nylon de 70 μM para produzir uma só suspensão de célula. A suspensão de célula é centrifugada a 1.000 rpm por 10 minutos a 4°C, e o sobrena- dante é aspirado antes de resuspender a pelota de células em um volume apropriado de um meio isento de soro para obter uma concentração de trabalho final. Para a preparação de linhagens de células estabelecidas para o implante intracranial, as células são colhidas por monocama- das de tripsinização, ou ao coletar culturas de suspensão de neuroesfe- ras, e a seguir centrifugação e resuspensão das células tal como indicado acima. O número de células injetadas é variável, dependendo da posição neuroanatômica da injeção. Para injeções supratentorial, 3-5 x 105 células em 3 μl do meio isento de soro (DMEM), ao passo que para as injeções do tronco cerebral, 5 x 104 células são injetadas a 0,5 μl. Implantação de Células de Tumor
[000164] A área cirúrgica é preparada ao aspergir todas as superfícies com uma solução de clorexidina a 2%. Após o usar do desinfetante, os seguintes materiais são colocados na área cirúrgica: - Almofada de aquecimento para manter a temperatura do corpo do camundongo; - Duas placas de Petri pequenas; uma contendo peróxido de hidrogênio a 3%, e uma contendo clorexidina a 2%; - Gaze estéril e cotonetes de algodão; - Bisturis descartáveis estéreis; e - Grampo cirúrgico esterilizado em autoclave.
[000165] Para a anestesia: uma mistura de quetamina-xilazina é usada. Uma vez que um camundongo é anestesiado, o escalpo é preparado ao ser esfregado várias vezes com um pedaço de gaze estéril mergulhada na solução de clorexidina. Uma pomada ocular deve ser aplicada de modo a manter a umidade adequada durante o procedimento. Ao usar um bisturi estéril, é completada uma incisão sagital sobre o osso parieto-occipital, com cerca de 1 cm de comprimento. A superfície exposta do crânio é então limpada ao usar um cotonete de algodão embebido em uma solução de peróxido de hidrogênio a 3%. O bregma deve estar aparente nesse momento. Antes da injeção das células de tumor, usar uma agulha afiada estéril calibre 25 para punci- onar o crânio 2 mm à direita do bregma e 1 mm anterior à sutura coronal, criando desse modo uma abertura para a injeção das células de tumor. Carregar a seringa com a quantidade desejada de suspensão de células, tendo cuidado para evitar a criação de bolhas de ar. A parte externa da seringa deve então ser limpada com um cotonete com álcool para limpar o exterior livre de quaisquer células aderentes, o que vai ajudar a prevenir o estabelecimento e o crescimento de tumor extracranial. Para assegurar que a profundidade apropriada da injeção seja atingida, usar um bisturi para cortar 3 mm perto da extremidade pontuda de uma ponta P20 pipetteman. Essa seção da ponta pode ser encaixada sobre a seringa e irá agir de modo a limitar a profundidade da injeção, e para assegurar adicionalmente que a ponta da agulha da seringa fique a 3 mm do lado de baixo do crânio. Colocar a seringa perpendicular ao crânio e no furo criado previamente, e injetar lentamente a suspensão de células (3 μl da suspensão devem ser injetado por um período de 1 minuto). Com a conclusão da injeção, deixar a agulha no lugar por um outro minuto, e a seguir retirar a mesma lentamente: essas etapas irão ajudarão a reduzir o refluxo das células de tumor. Limpar o crânio com peróxido de hidrogênio a 3% e secar ao usar um cotonete de algodão seco estéril. Aplicar cera de osso estéril ao furo. Ao usar um fórceps, puxar o escalpo junto sobre o crânio e grampear o memo para fechar. Para uma cura ideal, o escalpo deve ser grampeado com a derme de cada lado do escalpo, um contra o outro (lado de baixo contra lado de baixo). O escalpo grampeado deve ser limpo ao usar uma solução de Clorexidina, e buprenorfine é então administrado por meio de injeção subcutânea para o alívio da dor pós- operação. Monitorar todos os camundongos após a operação até que se tornem ambulantes e mantenham a atividade normal. Tipicamente, o tempo de recuperação é de cerca de 30 minutos. Administração do fármaco e análise.
[000166] Os grupos de tratamento compreendem pelo menos 8 animais para aumentar a certeza estatística das conclusões a respeito da resposta do tumor, ou a falta da mesma, à terapia. Após os dias prede-terminados com base na literatura, 3 doses do composto de teste, uma dose de afatinib (20 mg/kg), e uma dose de BCNU (20 mg/metro qua-drado) são administradas oralmente através de gavagem oral. Os grupos de veículos controlados também são mantidos. Para a análise da sobrevivência, o estimador de Kaplan-Meier é usado, e a partir do qual as curvas de sobrevivência são geradas e os valores medianos da so-brevivência são determinados. As diferenças entre as curvas da so-brevivência são comparadas ao usar um teste de log-classificação. Exemplo 16 Estudos Farmacocinéticos Preparação da Amostra:
[000167] Cada um dos artigos de teste foi dissolvido em 10% de DMSO e 90% de (40% HP-β-CD em água deionizada) para se obter uma concentração em 2 mg/mL para a administração intravenosa e oral.
[000168] O desenvolvimento do método e a análise das amostras de plasma foram executados pela Analytical Sciences Division da Instala- ção de Teste por meio de LC-MS/MS. Os resultados analíticos foram confirmados ao usar amostras de controle de qualidade para a variação intraensaio (dentro da variação do dia). A precisão > 66% das amostras de controle de qualidade ficou entre 80 e 120% do(s) va- lor(es) conhecido(s).
[000169] Cada grupo consistiu em 3 ratos Sprauge Dawley machos (7-8 semans de idade, peso do corpo de 200-300 g). Os artigos de teste foram administrados por uma injeção intravenosa de bolus simples através da veia lateral da cauda ou através de gavagem oral.
[000170] As amostras de sangue (cerca de 300 μl) foram coletadas através de punção retro-orbital depois da anestesia ao usar gás mistu-rado (CO2 : O2 = 7 : 3) em tubos que contendo o anticoagulante EDTA- K3 em pontos apropriados no tempo. 10 pontos no tempo (Grupos 12): Pré-dose e pós-dose a 5 minutos, 15 minutos, 30 minutos, 1 hora, 2 horas, 4 horas, 6 horas, 8 horas e 24 horas. Análise:
[000171] As amostras de sangue PK foram centrifugadas a cerca de 8.000 rpm por 6 minutos a 2-8°C e o plasma resultante foi separado e armazenado congelado a cerca de-80°C (depois da separação o plasma pode ser colocado inicialmente em gelo antes de ser armazenado no freezer a-80°C). Todas as amostras de plasma foram etiquetadas com informações detalhadas tais como o número do estudo, o número do animal, a matriz, os pontos no tempo de coleta e a data de coleta.
[000172] O conjunto padrão de parâmetros incluindo a Área Sob a Curva (AUC(0-t) e AUC(O-~)), a meia vida de eliminação (T1/2), a con-centração máxima de plasma (Cmax), o tempo para atingir a concentração máxima de plasma (Tmax), o afastamento (CL), e o volume de distribuição (Vz) será calculado ao usar módulos de análise não compartimentais no programa farmacocinético certificado pelo FDA WinNonlin Professional v5.2 (Pharsight, USA) pelo diretor do estudo. Além disso, a biodisponbibilidade será estimada ao usar a seguinte Fórmula:
Figure img0028
Abreviaturas: AUC (0-t) Área sob a curva do momento de dosagem até a última concentração mensurável AUC (α-~) Área sob a curva do momento de dosagem extrapolado até o infinito, com base na última concentração observada CL Afastamento total do corpo, CL = Dose/AUC Cmax Concentração observada máxima, que ocorre a Tmax F Biodisponibilidade MRT (α-~) Tempo de residência médio do momento de dosagem ao infinito Tmax Tempo de concentração observada máxima TI/2 Meia vida terminal = ln(2)/Àz Vz volume de distribuição baseado na fase terminal Concentração do cérebro:
[000173] Três ratos são apenas para a coleta do cérebro (2 h). Três ratos são apenas para a coleta do cérebro (4 h). Os 3 ratos restantes são para o plasma (9 pontos no tempo) e a coleta do cérebro (24 h). Coleta do cérebro e processamento do tecido:
[000174] Após a coleta de sangue, o cérebro foi em primeiro lugar perfusado intracardialmente com ~15α mL de uma solução salina tam- ponada com fosfato α,1 M (PBS) gelada a um pH 7,4. A seguir, a dura foi removida antes da pesagem do cérebro. O cérebro foi então dissecado em pedaços menores, enxaguados duas vezes com ~1α mL de PBS, e então congelados com vaporização em gelo seco, e armazenados a-8α°C antes da análise.
[000175] Antes do processamento do tecido, os cérebros dos ratos foram descongelados. Para a preparação de padrões analíticos, os cérebros congelados de ratos comprados (junto à Pelfreez) foram descongelados similarmente, dissecados, enxaguados com PBS em, e 100 μl da solução de partida de composto A (500 ng/mL e 1, 2 5, 10 e 50 μg/mL em acetonitrila) foram injetados diretamente no tecido. Ambos o composto A dosado e os cérebros injetados foram então submetidos aos mesmos procedimentos de processamento descritos a seguir.
[000176] Em suma, 2 mL de água foram adicionados a cada cérebro antes da homogenização. Homogeneizar o cérebro em 2 a 3 sessões, cada uma com cerca de 15 segundos. A sonda mecânica do homogeneizador foi limpada na água, em etanol a 70%, e em acetato de etila depois de cada amostra. Os homogenatos resultantes do cérebro foram extraídos então com acetato de etila três vezes (total de 14 mL), e centrifugados para separar as fases aquosas e orgânicas depois de cada extração. Por cérebro, as fases orgânicas agrupadas foram evaporadas sob uma corrente de nitrogênio a 40°C e os resíduos foram reconstituídos com 4 mL da fase móvel B. As amostras de cérebro injetado com o composto B nas soluções de 4 mL tinham concentrações finais de 12,5, 25, 50, 125, 250 e 1.250 ng/mL. As amostras reconstituídas foram incubadas por ~15 minutos a 60°C e turbilhonadas por 10 minutos para dissolver completamente os análitos. As amostras foram centrifugadas, e então diluídas ainda com a fase móvel B (mostrado a seguir) antes da análise de LC/MS/MS. Diluir 20 μl de amostras reconstituídas com uma fase móvel B de 1,5 mL. Transferir e injetar o sobrenadante ao sistema de LC/MS/MS para a análise.
[000177] A farmacocinética dos ratos (PK) do composto KU113 (Exemplo 4), com a concentração do cérebro, é mostrada na Figura 3. Parâmetros de PK dos ratos medidos para o composto KU113:
Figure img0029
[000178] Nota: a estimativa da biodisponibilidade oral pode conter uma grande incerteza devido à natureza lisa dos dados de PO nos últimos três pontos de dados observáveis. Como uma comparação, se for usado AUC(o-t) em vez de AUC(O-~), a biodisponibilidade oral calculado fica sendo 80,5%. Concentração do cérebro medida para o composto KU113
Figure img0030
[000179] Embora o composto KU113 tenha exibido uma boa biodis- ponibilidade oral e uma boa penetração do cérebro com administração oral, afatinib (bibw-2992), um composto estruturalmente similar, exibiu um PK fraco (Figura 4) e nenhuma concentração de cérebro detectável em pontos no tempo predeterminados. Razão cérebro/concentração de plasma < 0,05 (concentração do cérebro < 1 ng/g).
[000180] Embora a invenção acima tenha sido seja descrita em alguns detalhes a título de ilustração e exemplo para finalidades de clareza do entendimento, é aparente aos elementos versados na técnica que determinadas mudanças pequenas e modificações serão praticadas à luz do ensinamento acima. Portanto, a descrição e os exemplos não devem ser interpretados como limitadores do âmbito da invenção.
[000181] As citações de toda a literatura de patentes e científica aqui citada são expressamente incorporadas em sua totalidade a título de referência.

Claims (11)

1. Composto, caracterizado pelo fato de que apresenta a Fórmula (I):
Figure img0031
ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, na qual W é N ou C-CN; RA é 3-cloro-4-flúorfenila; cada RB e RC é C1-C3 alquila; e RD é tetra-hidrofuran-3-ila, 3-oxabiciclo[3.1.0]hexan-6-ila ou 3-oxabiciclo[3.1.0]hexan-1-ila.
2. Composto, de acordo com a reivindicação 1, ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, caracterizado pelo fato de que W é N.
3. Composto, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, caracterizado pelo fato de que cada RB e RC é metila.
4. Composto, de acordo com qualquer uma das reivindica-ções 1 a 3, ou um sal farmaceuticamente aceitável, caracterizado pelo fato de que RD é 3-oxabiciclo[3.1.0]hexan-6-ila.
5. Composto, de acordo com a reivindicação 1, ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, caracterizado pelo fato de que é selecionado do grupo que consiste em: (E)-N-(4-(3-cloro-4-flúorfenilamino)-7-(2-(tetra-hidrofuran-3- il)etinil) quinazolin-6-il)-4-(dimetilamino)but-2-enamida , (E)-N-(4-(3-cloro-4-flúorfenilamino)-7-(2-((S)-tetra- hidrofuran-2-il)etinil) quinazolin-6-il)-4-(dimetilamino)but-2-enamida, (E)-N-(4-(3-cloro-4-flúorfenilamino)-7-(2-((R)-tetra- hidrofuran-2-il)etinil) quinazolin-6-il)-4-(dimetilamino)but-2-enamida, (E)-N-(4-(3-cloro-4-flúorfenilamino)-7-(2-((1R,5S,6s)-3-oxa- biciclo [3.1.0] hexan-6-il)etinil ) quinazolin-6-il)-4-(dimetilamino)but-2- enamida, (E)-N-(4-(3-cloro-4-flúorfenilamino)-7-(2-(3-oxa-biciclo [3.1.0] hexan-1-il)etinil) quinazolin-6-il)-4-(dimetilamino)but-2-enamida, (E)-N-(4-(3-cloro-4-flúorfenilamino)-7-(2-((1R, 5S)-3-oxa- biciclo [3.1.0] hexan-1-il)etinil) quinazolina-6-il)-4-(dimetilamino)but-2- enamida, e (E)-N-(4-(3-cloro-4-flúorfenilamino)-7-(2-((1S, 5R)-3-oxa-biciclo [3.1.0] hexan-1-il)etinil) quinazolina-6-il)-4-(dimetilamino)but-2-enamida.
6. Composto, de acordo com a reivindicação 1, ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, caracterizado pelo fato de que apresenta a Fórmula:
Figure img0032
7. Composição farmacêutica, caracterizada pelo fato de que compreende: um composto, como definido em qualquer uma das reivindi-cações 1 a 6, ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo; e um veículo farmaceuticamente aceitável.
8. Uso de um composto, como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 6, ou de um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, caracterizado pelo fato de que é na fabricação de um medi-camento para: tratamento de um distúrbio hiperproliferativo, sendo que o distúrbio hiperproliferativo é um câncer da cabeça e do pescoço, câncer do pulmão, câncer da mama, câncer do cólon, câncer do ovário, câncer da bexiga, câncer gástrico, câncer do rim, câncer da pele, câncer do pâncreas, leucemias, linfomas, câncer do esôfago, câncer do útero ou câncer da próstata; e/ou tratamento de um tumor de cérebro, sendo que o tumor de cérebro é um tumor de cérebro primário, e é glioma; e/ou prevenção ou retardamento do desenvolvimento da metás- tase no cérebro de um câncer em um indivíduo.
9. Uso, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o tumor de cérebro é um tumor de cérebro primário, e é glioblastoma multiforme.
10. Kit para tratamento de um distúrbio hiperproliferativo, caracterizado pelo fato de que compreende: (a) um composto, como definido em qualquer uma das rei-vindicações 1 a 6, ou um sal farmaceuticamente do mesmo; ou (b) uma composição farmacêutica, como definida na reivin-dicação 7; e (c) instruções para uso no tratamento de um distúrbio hi-perproliferativo.
11. Kit, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o distúrbio hiperproliferativo é um tumor de cérebro.
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