BR112012020945A2 - maquina de reenrolamento e método de enrolamento - Google Patents

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Romano Maddaleni
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Abstract

"MÁQUINA DE REENROLAMENTO E MÉTODO PARA ENROLAMENTO DE UM MATERIAL DE TECIDO EM TORNO DE UM NÚCLEO DE ENROLAMENTO". A presente invenção refere-se a um método e uma máquina de reenrolamento para enrolamento de um material de tecido em torno de um núcleo de enrolamento (A) compreendendo: um primeiro rolo de enrolamento (1), em torno do qual o material de tecido (N) é orientado, e definindo pelo menos em parte um apoio de enrolamento; uma superfície de suporte (11) dos núcleos de enrolamento (A), disposta para receber um núcleo de enrolamento (A) e transportá-lo no sentido do apoio de enrolamento, a superfície de suporte (11) definindo com o primeiro rolo de enrolamento (1) um canal de alimentação (9) dos núcleos de enrolamento (A); um elemento de corte (17) do material de tecido (N), que pode ser inserido no canal (9) para cortar o material de tecido (N), o elemento de corte (17) interagindo com o material de tecido (N), para provocar corte do mesmo; um motor (19) para controlar o elemento de corte (17), o motor (19) controlando o elemento de corte (17) modificando a velocidade do elemento de corte (17), quando é posicionado dentro do canal (9).

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MÁQUINA DE REENROLAMENTO E MÉTODO PARA ENROLAMENTO DE UM MA- TERIAL DE TECIDO EM TORNO DE UM NÚCLEO DE ENROLAMENTO".
CAMPO TÉCNICO 5 A presente invenção refere-se a uma máquina de reenrolamen- to, para produção de bobinas de material de tecido enrolado em torno de núcleos de enrolamento tubulares. A invenção também se refere a um novo método de enrolamen- to, para produção de bobinas de material de tecido em torno de núcleos de enrolamento tubulares.
ESTADO DA TÉCNICA Na produção de bobinas de material de tecido enrolado, tais co- mo rolos de papel higiênico, toalha de cozinha ou assemelhados, rolos de grandes diâmetros, chamados rolos matrizes, são formados inicialmente, dos quais o material de tecido é depois desenrolado e reenrolado em bobi- nas de menores dimensões diametrais, correspondentes às dimensões do produto final destinado à venda, e de comprimento axial igual a um múltiplo da dimensão axial dos rolos destinados para uso final. Essas bobinas são cortadas subsequentemente para formar os rolos destinados para uso, que são embalados. As máquinas de reenrolamento, em particular para o campo de conversão de papel de tecido, para a manufatura de rolos de papel higiênico, toalhas de cozinha e produtos similares, são máquinas de alta velocidade completamente automáticas, que podem processar uma ou mais camadas de fibra celulósica alimentada a altas velocidades, ainda que iguais ou supe- riores a 1.000 m/min. As modernas máquinas de reenrolamento formam, portanto, bobinas de material enrolado com altas velocidades, até uma bobi- na a cada 1 a 2 segundos, ou menos. Após uma bobina ter sido enrolada, uma série de operações de- ve ser conduzida, que são definidas como um todo como uma "fase de tro- ca". Na fase de troca, as operações são conduzidas para cortar o material de tecido, descarregar a bobina acabada, prender a borda dianteira do mate-
rial de tecido (obtida por corte do material de tecido) no novo núcleo de enro- lamento, que é inserido na máquina, e iniciar o enrolamento da nova bobina.
Essas operações devem ser conduzidas a uma frequência muito rápida, para evitar o retardo do ciclo de produção, pois a velocidade média 5 do material de tecido não é modificada durante a fase de troca.
Vice-versa, há apenas uma variação local possível da velocidade do material de tecido na área na qual esse vai ser cortado.
O pedido de patente US-A-5979818 descreve uma máquina de reenrolamento de nova geração, em que o material de tecido é enrolado em um apoio de enrolamento, formado, de preferência, por um grupo de três rolos de enrolamento.
O material de tecido é orientado em torno de um pri- meiro rolo de enrolamento e passa por um estreitamento de enrolamento, definido entre o primeiro rolo de enrolamento e um segundo rolo de enrola- mento.
Posicionado a montante desse estreitamento fica uma superfície de suporte dos núcleos de enrolamento, que são inseridos em uma entrada de um canal, definido entre a dita superfície de suporte e o primeiro rolo de en- rolamento.
Em algumas modalidades descritas nesse documento da técnica anterior, fica posicionado ao longo do canal um elemento de corte de materi- al de tecido, projetado e disposto, de preferência, de uma maneira tal para cortar o material de tecido por aperto dele contra o primeiro rolo e enrola- mento, e provocando um retardo local do material de tecido, entre o ponto de aperto e a bobina sendo enrolada no apoio de enrolamento.
Esse retardo provoca tensão do material de tecido e, finalmente, o seu corte, de preferên- cia, ao longo de uma linha de perfuração produzida por um perfurador, posi- cionado a montante do apoio de enrolamento.
As máquinas baseadas nesse princípio são extremamente flexí- veis, seguras e capazes de produzir bobinas com grandes comprimentos axiais a velocidades muito altas, iguais ou mesmo superiores a 1.000 m/min.
O produto manufaturado com essas máquinas é suscetível a ou- tros aperfeiçoamentos, na medida em que o material de tecido, enrolado em cada um dos núcleos de enrolamento, tem, na sua volta mais interna, uma dobra, que constitui, devido ao seu comprimento, um ligeiro defeito, pelo menos para certos tipos de produtos.
O comprimento dessa dobra depende do ponto no qual o material de tecido é cortado.
Esse ponto é posicionado a uma certa distância do ponto de contato do material de tecido com o novo núcleo de enrolamento.
A parte do material de tecido, entre o ponto de fixa- 5 ção no novo núcleo de enrolamento e o ponto de corte, é dobrada, para for- mar uma dobra de um comprimento correspondente à distância entre esses dois pontos.
Além do mais, o elemento de corte é dotado com almofadas de pressão, com as quais o material de tecido é comprimido contra o rolo de enrolamento.
A pressão exercida pelas almofadas provoca um rápido des- gaste das almofadas, que precisam, consequentemente, serem ajustadas, pois em caso contrário, em um certo ponto, as almofadas não vão mais ser suficientemente comprimidas contra o rolo de enrolamento e não vão mais provocar corte do material de tecido.
Tipicamente, esse ajuste deve ser con- duzido cerca de uma vez a cada duas semanas, e, como esse é um ajuste mecânico, requer uma operação manual.
Em algumas modalidades das presentes máquinas de reenrola- mento, projetadas com base no ensinamento da patente mencionada acima, a pressão exercida pelo elemento de corte no rolo de enrolamento é alta e provoca que toda a máquina de reenrolamento vibre.
Além de representar um problema estrutural, que provoca desgaste das partes mecânicas e ruí- do, isso pode ter efeitos negativos na operação correta da máquina, como o rasgamento do material de tecido que pode não ocorrer no ponto desejado, que é identificado por uma linha de perfuração precisa do material de tecido.
Os pedidos de patentes US-A-2004/0061021, US-B-6877689 e US-B-7175127 descrevem máquinas de reenrolamento, em que o elemento de corte de material de tecido é controlado de uma maneira tal a provocar rasgamento do material de tecido entre dois pontos do material de tecido, definidos pela área de contato com o elemento de corte, e a área de contato com o novo núcleo inserido no canal de enrolamento.
Operando-se dessa maneira, uma dobra menor é obtida.
No entanto, a máquina perde uma grande parte da sua confiabilidade, em consequência de um menor controle do material de tecido na fase de troca, e é mais difícil de obter altas veloci- dades de produção.
RESUMO DA INVENÇÃO De acordo com um aspecto, o objeto da invenção é o de produ- 5 zir uma máquina de reenrolamento que supere, completa ou parcialmente, pelo menos uma das deficiências das máquinas de reenrolamento da técnica anterior. O objeto de algumas modalidades da invenção é o de proporcionar uma máquina de reenrolamento mais eficiente, e, em particular, uma máqui- na de reenrolamento com a qual um produto de melhor qualidade é obtido, mesmo a altas velocidades de produção e sem perda das vantagens típicas das máquinas de reenrolamento mais modernas e seguras conhecidas na técnica. O objeto de algumas modalidades da invenção é proporcionar uma máquina de reenrolamento, na qual a frequência de operações para ajustar o elemento de corte do material de tecido é reduzida e/ou em que o ajuste pode ocorrer mais eficientemente, sem requerer longas interrupções da máquina e operações mecânicas em elementos da máquina. O objeto de mais outras modalidades da invenção é proporcio- nar uma máquina de reenrolamento, na qual as vibrações, provocadas por operação do elemento de corte de material de tecido, são reduzidas. Substancialmente, em uma modalidade, a invenção proporciona uma máquina de reenrolamento para enrolamento de um material de tecido em torno de um núcleo tubular, compreendendo: um primeiro rolo de enro- lamento, em torno do qual o dito material de tecido é orientado, definindo, pelo menos parcialmente, um apoio de enrolamento; de preferência, um se- gundo rolo de enrolamento, definindo com o primeiro rolo de enrolamento um estreitamento, pelo qual o material de tecido é alimentado; uma superfí- cie de suporte de núcleos de enrolamento, disposta para receber um núcleo de enrolamento e transportá-lo no sentido do apoio de enrolamento, e defi- nindo com o primeiro rolo de enrolamento um canal de alimentação para os núcleos de enrolamento, em cujo canal os núcleos são alimentados em con- tato com a superfície de suporte e com o material de tecido orientado em torno do dito primeiro rolo de enrolamento; um dispositivo de inserção de núcleo de enrolamento para inserção de núcleos de enrolamento no canal; um elemento de corte de material de tecido, que pode ser inserido no canal para cortar o material de tecido, o dito elemento de corte interagindo com o 5 primeiro rolo de enrolamento e com o material de tecido, orientado em torno do dito primeiro rolo de enrolamento, para provocar o seu corte; de preferên- cia, um motor para controlar o dito elemento de corte, que controla o ele- mento de corte modificando a sua velocidade, quando é posicionado dentro do dito canal.
Especificamente, o elemento de corte é acelerado após ocor- rência do corte do material de tecido.
Essa aceleração evita a colisão entre o elemento de corte e o novo núcleo avançando ao longo do dito canal, ainda que o corte do material de tecido seja feito por manutenção do elemento de corte bem próximo ao novo núcleo.
Isso reduz o comprimento da parte de avanço do material de tecido, que é dobrada no início do enrolamento em torno do novo núcleo.
A variação de velocidade deve ser intencionada, em geral, como uma aceleração sem reversão de movimento, ou com reversão de movimen- to.
Isto é, a aceleração pode ser entendida como uma aceleração do ele- mento de corte, sem reversão do seu movimento de avanço, ou também como uma reversão da direção de movimento.
Nas modalidades preferidas, a aceleração do elemento de corte é provocada por um motor sob o controle de uma unidade de controle eletrônica programada adequadamente.
Por variação da velocidade do elemento de corte, enquanto este é posicionado no canal de alimentação dos núcleos, é possível fazer com que o elemento de corte interaja com o material de tecido, a uma velocidade ótima, para provocar o corte do material de tecido e modificar, subsequen- temente, a velocidade do elemento de corte (com ou sem reversão de velo- cidade e, portanto, da direção de movimento), para evitar colisão com o nú- cleo sendo alimentado ao longo do canal.
Dessa maneira, é possível movi- mentar o ponto de corte do material de tecido para mais próximo do núcleo de enrolamento, que é inserido no canal, reduzindo, desse modo, o compri- mento da borda traseira do material de tecido, que é enrolado no novo nú-
cleo de enrolamento, produzindo uma bobina de melhor qualidade, sem que se tenha que reduzir a velocidade de produção, determinada pela velocidade de alimentação do material de tecido.
Em algumas modalidades preferidas da invenção, o motor, que 5 opera o elemento de corte pode ser projetado e controlado de uma maneira tal a controlar o elemento de corte, de modo a inserir e avançar o elemento de corte no canal, com uma direção de alimentação oposta com relação à direção de alimentação dos núcleos ao longo do canal.
Nesse caso, durante a etapa de corte de material de tecido, o elemento de corte é movimentado no sentido de uma extremidade de inserção de núcleo do dito canal, e, por- tanto, no sentido de um núcleo inserido nele.
Subsequentemente, com a re- versão do movimento do elemento de corte, este é movimentado para longe da extremidade de inserção do canal.
Em essência, o elemento de corte é inserido no canal de alimentação de núcleo, em uma posição a jusante do núcleo de enrolamento e próxima ao apoio de enrolamento.
Subsequente- mente, o movimento do elemento de corte continua no sentido da entrada do canal, isto é, na direção oposta com relação à direção de alimentação dos núcleos e do material de tecido no canal.
Isso garante que, por interação com o material de tecido, por exemplo, por aperto dele contra o rolo de enro- lamento, o elemento de corte provoca o corte do material de tecido, entre a posição de contato com o material de tecido e a bobina sendo enrolada no apoio de enrolamento.
Subsequentemente, por reversão do seu movimento, o elemento de corte é retirado do canal, saindo substancialmente da mesma área na qual foi inserido no canal.
Na segunda etapa do seu movimento, o elemento de corte se movimenta, portanto, em uma direção substancialmente concordante com a direção de alimentação do núcleo de enrolamento, evitando colisão com o mesmo.
Em outras palavras, nessa modalidade, o elemento de corte é controlado de acordo com um movimento de vaivém, de preferência, um movimento de vaivém rotativo, deslocando-se ao longo de uma mesma traje- tória em uma direção, e depois na direção oposta, o elemento de corte inte-
ragindo com o material de tecido e provocando o seu corte no ponto de re- versão da sua trajetória.
Com uma configuração desse tipo, é possível tanto reduzir o comprimento da parte posterior do material de tecido, que é dobrada, após 5 corte do material de tecido, quanto reduzir as vibrações provocadas na má- quina de reenrolamento, em consequência da ação do elemento de corte contra o rolo de enrolamento.
Além do mais, é também possível ajustar o elemento de corte para compensar o desgaste, sem a necessidade de inter- romper a máquina e agir manualmente nos elementos mecânicos.
De fato, nesse caso, é possível conduzir os ajustes de um painel de controle, modifi- cando o movimento do motor, que provoca a operação do elemento de corte.
Quando as almofadas do elemento de corte ficam gastas, é suficiente esten- der a trajetória do elemento de corte, movimentando o ponto no qual o mo- vimento é revertido para mais próximo da entrada do canal, obtendo-se, desse modo, sempre uma pressão adequada do elemento de corte contra o rolo de enrolamento, suficiente para promover o rasgamento do material de tecido.
Por exemplo, pode ser suficiente aumentar o ângulo de rotação do elemento de corte do material de tecido por um centésimo de grau, a cada semana, na direção oposta com relação à direção de alimentação dos nú- cleos de enrolamento.
Além da possibilidade de executar esse ajuste por meio de uma interface a partir do painel de controle, sem a necessidade de agir manual- mente nos elementos mecânicos, nessa modalidade da invenção, há, subs- tancialmente, menos desgaste com relação às máquinas convencionais, desde que um elemento de corte gire sem reverter o movimento rotativo, durante todo o ciclo de troca.
Isso é devido ao fato de que é possível manter a pressão necessária entre a almofada e o material de tecido a um valor mí- nimo constante, ainda suficiente para provocar rasgamento.
De acordo com uma modalidade particularmente vantajosa da invenção, é possível ajustar essa pressão entre a almofada e o material de tecido em função da resistên- cia das partes do material de tecido, entre as perfurações definindo uma li- nha de perfuração.
Dessa maneira, o rasgamento é provocado em função do tipo de produto.
Alternativamente, ou adicionalmente, é possível ajustar a pressão entre a almofada e o material de tecido em função da velocidade deste.
De fato, quando a velocidade aumenta, uma pressão mais baixa da almofada contra o material de tecido é necessária para provocar o rasga- 5 mento dele.
Devido à menor pressão entre a almofada e o papel (e, portanto, uma menor impulsão da almofada contra o rolo), uma redução das vibrações é também obtida e, consequentemente, a tensão mecânica provocada por esse efeito é reduzida ou eliminada, como é o risco de corte do material de tecido imprecisamente e não coincidente com a linha de perfuração, ao lon- go da qual a máquina deve rasgar o material de tecido.
Em outras modalidades, o elemento de corte é controlado para movimentar-se dentro do canal de alimentação de núcleos, sem reverter a sua velocidade de avanço, mas de uma maneira tal a ser acelerada após ter interagido com o material de tecido, provocando o corte dele.
Em essência, o elemento de corte é feito avançar ao longo do canal, a uma menor velocida- de com relação à velocidade de alimentação do material de tecido, para pro- vocar corte do material de tecido em consequência do seu retardo, provoca- do por interação com o elemento de corte.
Subsequentemente, a velocidade do elemento de corte é aumentada de modo a impedir a colisão com o nú- cleo, que está sendo alimentado no canal.
Na prática, em algumas modali- dades, o elemento de corte avança no canal de alimentação de núcleos a uma velocidade variável: uma primeira velocidade mais baixa para interagir com o material de tecido e provocar o seu rasgamento a jusante do ponto de interação com o elemento de corte; e uma segunda velocidade mais alta pa- ra retirar o elemento de corte do canal, antes de colisão com o núcleo de enrolamento.
O ponto de corte do material de tecido é, dessa maneira, colo- cado mais próximo do ponto de contato entre o núcleo de enrolamento e o material de tecido, orientado em torno do rolo de enrolamento, reduzindo, desse modo, o comprimento da parte traseira do material de tecido, que é dobrada, quando o primeiro giro é formado em torno do núcleo de enrola- mento.
Em algumas modalidades, o elemento de corte é dotado com um movimento rotativo em torno de um eixo fora do dito canal.
Em outras moda- lidades, o elemento de corte pode ser dotado com um movimento linear.
Em algumas modalidades, o elemento de corte é controlado pa- 5 ra interagir com o dito material de tecido e provocar o seu corte, movimenta- do-o a uma velocidade abaixo de 70% e, de preferência, abaixo de 50% da velocidade do material de tecido.
Quando o elemento de corte é dotado com um movimento rotativo, a velocidade do elemento de corte é intencionada para ser a velocidade periférica que o elemento assume no ponto de contato com o material de tecido, pois essa é a velocidade que determina as condi- ções de interação com o material de tecido, e, portanto, a ação de obter o rasgamento ou corte do material de tecido.
Em algumas modalidades, o movimento de alimentação do nú- cleo de enrolamento no canal é controlado, por exemplo, proporcionando-se um elemento rotativo disposto em uma posição ao longo do dito canal, opos- ta ao dito primeiro rolo de enrolamento e a uma distância dele, de modo a permitir a passagem de um núcleo de enrolamento, entre o primeiro rolo de enrolamento e o elemento rotativo.
O elemento rotativo é posicionado, com relação à direção de alimentação do núcleo no dito canal, a montante da área de interação entre o elemento de corte e o material de tecido, o ele- mento rotativo sendo controlado por um atuador, para controlar o movimento de alimentação do núcleo ao longo do dito canal.
De acordo com um diferente aspecto, a invenção proporciona um método para enrolamento de um material de tecido em torno de um nú- cleo de enrolamento em uma máquina de reenrolamento, compreendendo as etapas de: - alimentar o dito material de tecido a uma velocidade de alimen- tação em torno de um primeiro rolo de enrolamento, definindo pelo menos em parte um apoio de enrolamento; - inserir um núcleo de enrolamento adjacente ao dito primeiro ro- lo de enrolamento, em um canal entre o dito primeiro rolo de enrolamento e uma superfície de suporte dos núcleos de enrolamento, vantajosamente em contato com a superfície de suporte e com o material de tecido orientado em torno do primeiro rolo de enrolamento; - proporcionar um elemento de corte controlado, vantajosamen- te, por um motor; 5 - inserir, por meio do dito motor, o elemento de corte no dito ca- nal e agir com o dito elemento de corte no dito material de tecido ao longo do dito canal, apertando, por exemplo, o material de tecido entre o elemento de corte e o primeiro rolo de enrolamento, movimentando o dito elemento de corte para contato com o dito material de tecido, a uma velocidade mais bai- xa do que a velocidade mais baixa do que a velocidade de alimentação do material de tecido, provocando o corte do material de tecido, entre uma bo- bina no dito apoio de enrolamento e o dito elemento de corte; e - acelerar, após o corte do material de tecido, o dito elemento de corte e fazer com que saia do dito canal. De acordo com algumas modalidades preferidas do método de acordo com a invenção, o elemento de corte é inserido no canal com um movimento em uma direção oposta à direção de alimentação do material de tecido no dito canal, é comprimido contra o material de tecido, provocando o corte dele em uma posição entre o elemento de corte e uma bobina sendo formada no apoio de enrolamento, e, subsequentemente, o movimento do elemento de corte é revertido para removê-lo do canal. Outros aspectos e modalidades vantajosos da invenção são a- presentados nas reivindicações em anexo, que formam uma parte essencial da presente descrição.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A invenção será melhor entendida a seguir por descrição e dos desenhos em anexo, que apresentam as modalidades não limitantes práti- cas da invenção. Mais em particular: as figuras 1A a 1C mostram uma sequência operacional na fase de troca de uma máquina de reenrolamento, em uma primeira modalidade da invenção; as figuras 2A a 2C mostram uma sequência operacional similar de uma máquina de reenrolamento de acordo com a invenção, em uma se- gunda modalidade; a figura 3 mostra uma vista lateral esquemática de uma máquina de reenrolamento em uma terceira modalidade da invenção; e 5 as figuras 4A - 4C mostram uma sequência similar à sequência das figuras 2A - 2C com uma configuração diferente do elemento de corte.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO Com referência inicial às figuras 1A a 1C, em uma possível mo- dalidade, a máquina de reenrolamento compreendendo um primeiro rolo de enrolamento 1, um segundo rolo de enrolamento 3 e um terceiro rolo de en- rolamento 5. Os primeiro e segundo rolos de enrolamento 1, 3 formam entre eles um estreitamento de enrolamento 7, pelo qual o material de tecido N é alimentado para ser enrolado para formar as bobinas L em um apoio de en- rolamento, definido pelo grupo de três rolos 1, 3, 5. O terceiro rolo de enro- lamento é suportado pelos braços 5A, de modo que possa ser gradualmente levantado e permita o aumento do diâmetro da bobina L, que é formada no apoio de enrolamento 1, 3, 5. A operação de máquinas de reenrolamento periféricas, com base no uso de rolos de enrolamento do tipo descrito acima, é conhecida na técnica e não precisa ser descrita em detalhes no presente relatório descritivo. A montante do estreitamento 7, entre os rolos de enrolamento 1 e 3 (com relação à direção de alimentação do material de tecido N), um ca- nal 9 se estende, formado entre a superfície cilíndrica do primeiro rolo de enrolamento 7 e uma superfície de suporte 11 dos núcleos de enrolamento A, que são inseridos em sequência na máquina. A inserção dos núcleos A dentro do canal 9 é obtida com um dispositivo de inserção de núcleos 13, que pega os núcleos de um transportador de alimentação, não mostrado, juntamente com um aplicador de cola, que pode ser também proporcionado para aplicar cola, de acordo com linhas anulares ou longitudinais nos nú- cleos de enrolamento A, para propiciar a adesão do material de tecido N no início de enrolamento de cada bobina L. O dispositivo de inserção 13, repre- sentando nas figuras, é indicado apenas por meio de exemplo, sendo enten-
dido que os núcleos podem ser alimentados à máquina com qualquer dispo- sitivo de inserção de formada adequada.
Uma unidade de suporte 15 fica posicionada abaixo da superfí- cie de suporte 11 dos núcleos A, para um elemento de corte indicado como 5 um todo com 17. O elemento de corte 17 gira em torno de um eixo B, colo- cado abaixo da superfície de suporte 11 dos núcleos de enrolamento A, e, portanto, fora do canal de alimentação 9 dos núcleos de enrolamento na máquina de reenrolamento.
Em suas linhas gerais, o elemento de corte 17 é similar a um descrito, por exemplo, no pedido de patente US-A-5979818, cujo conteúdo é incorporado na presente descrição.
No entanto, como vai ficar evidente abaixo, o método com o qual é controlado é diferente com re- lação àquele proporcionado nas máquinas da técnica anterior, para solucio- nar os problemas mencionados acima.
O elemento de corte 17 é dotado com uma extremidade 17A, constituída, por exemplo, por ou portando uma ou mais almofadas, feitas de material com alto coeficiente de atrito, tal como borracha ou assemelhados, e, de preferência, de escoamento plástico.
Essas almofadas 17A interagem com o material de tecido N, orientado em torno do rolo de enrolamento 1, para provocar aperto e corte dele, em consequência do retardo do material de tecido N com relação à velocidade de enrolamento definida pela veloci- dade periférica do rolo de enrolamento 1. O movimento rotativo do elemento de corte 17 em torno do eixo B é controlado por um motor, indicado esquematicamente com 19. O motor 19 é apenas representado esquematicamente nas figuras.
Pode ser substitu- ído, por exemplo, por um motor disposto coaxialmente com relação ao eixo de rotação B do elemento de corte 17, ao qual transmite diretamente movi- mento.
Em outras modalidades, uma engrenagem, uma transmissão ou uma combinação delas pode ser disposta entre o motor 19 e o eixo de rotação do elemento de corte 17. O motor 19 é controlado por uma unidade de controle programá- vel eletrônica 21, indicada esquematicamente na figura 1A.
A unidade de controle 21 pode ser também conectada a outros elementos, tais como atu-
adores, motores, sensores, codificadores e outros elementos, componentes, instrumentos, unidades ou partes da máquina de reenrolamento, em uma maneira conhecida.
Por exemplo, a unidade de controle 21 pode ser conec- tada aos motores que controlam a rotação dos rolos de enrolamento 1, 3, 5, 5 ao atuador que controla o dispositivo de inserção de núcleos 13, ao perfura- dor (não mostrado), ao atuador que controla o movimento do eixo do rolo de enrolamento 5 para longe e no sentido dos eixos dos rolos de enrolamento 1 e 3, e a outros elementos da máquina.
Em geral, a unidade de controle 21 é capaz de reconhecer a posição do núcleo de enrolamento A, durante inser- ção na máquina, para controlar, em uma maneira sincronizada, os elemen- tos que executam a fase de troca, isto é, a fase na qual: uma bobina comple- ta L é descarregada do apoio de enrolamento 1, 3, 5, enquanto que um novo núcleo de enrolamento A é inserido na máquina; o material de tecido é rom- pido, cortado ou rasgado, para formar a borda posterior da bobina L e a bor- da de avanço de uma nova bobina, que deve ser enrolada em torno do novo núcleo de enrolamento; a borda de avanço é presa no novo núcleo e o mate- rial de tecido começa a ser enrolado em torno dele.
A unidade de controle 21 pode, para esse fim, ser dotada com entradas de sinais oriundos dos codifi- cadores associados com um ou mais elementos da máquina e/ou por senso- res para detectar a posição do núcleo ao longo da sua rota de alimentação.
Com referência à sequência das figuras 1A, 1B, 1C, a fase ou o ciclo de troca, isto é, o corte do material de tecido, a adesão da borda livre formada por corte do material em um novo núcleo de enrolamento, e o início de formação de uma nova bobina, bem como a descarga da bobina comple- tada no ciclo de enrolamento, que tenha sido acabada, vão ser descritos a- baixo.
A figura 1A mostra o instante final da etapa de enrolamento da bobina L, posicionada no apoio de enrolamento definido pelos rolos de enro- lamento 1, 3, 5. Um novo núcleo de enrolamento A foi colocado pelo disposi- tivo de inserção 13 na entrada do canal 19, entre a sua extremidade oposta ao estreitamento definido entre os rolos 1 e 3. O núcleo de enrolamento A pode ser mantido nessa posição pelo dispositivo de inserção 13, que é con-
trolado em sincronismo com as operações remanescentes executadas pelos vários elementos da máquina de reenrolamento, em particular pelo elemento de corte 17 e pelos rolos de enrolamento 1, 3, 5. O elemento de corte 17 fica então girando na direção horária (na 5 figura 1A), de acordo com a seta f17. Fica ainda fora do canal de alimenta- ção 9 dos núcleos, mas fica prestes a entrar nele.
Para esse fim, em uma maneira conhecida, a superfície de suporte 11 dos núcleos A é formada por uma estrutura de pente constituída por uma série de placas mutuamente paralelas 11A, cada uma das quais define uma linha estendendo-se na su- perfície de suporte 11 dos núcleos.
Como pode-se notar na figura, uma ex- tremidade 11B da estrutura de pente se estende dentro dos canais anulares do rolo de enrolamento inferior 3, formando, desse modo, uma superfície de rolamento contínua para avanço dos núcleos A, da extremidade de entrada para o canal 9 ao estreitamento 7, e deste para o apoio de enrolamento for- mado pelos rolos 1, 3 e 5. Na etapa mostrada na figura 1B, o novo núcleo de enrolamento A já foi inserido no canal de alimentação 9 e está avançando ao longo dele por rolamento.
O canal 9 tem uma dimensão transversal (isto é, medida de acordo com uma direção radial com relação ao eixo do rolo de enrolamento 1), igual ou ligeiramente inferior ao diâmetro do núcleo A.
Essa dimensão pode ser constante ou aumentando ligeiramente ao longo da extensão do canal de alimentação 9. Desse maneira, o núcleo de enrolamento A, inserido no canal de alimentação 9, fica em contato, em um lado, com a superfície de suporte 11, e, no lado oposto, com o material de tecido N, orientado em tor- no do rolo de enrolamento 1. A ligeira interferência do núcleo A com o rolo de enrolamento 1, em um lado, e com a superfície de suporte 11, no outro, provoca uma pressão suficiente gerada nos pontos de contato opostos com o material de tecido N e com a superfície de suporte 11, para fazer com que o núcleo A avance por rolamento ao longo do canal 9, como mostrado na figura 1B.
A velocidade de alimentação do núcleo, isto é a velocidade do seu ponto central ao longo do canal 9, é igual à metade da soma vetorial das velocidades dos pontos de contato com o material de tecido N e com a su-
perfície de suporte 11, respectivamente.
O elemento de corte 17, nesse meio tempo, entrou no canal de alimentação de núcleos 9 e avançou, até comprimir ou apertar o material de tecido N contra a superfície cilíndrica do rolo de enrolamento 1. 5 Para esse fim, a dimensão radial do elemento de corte 17 é tal que provoca uma interferência suficiente entre as almofadas terminais 17A do elemento de corte 17 e do rolo de enrolamento 1. O material de tecido N é, desse modo, apertado pelo elemento de corte 17, e, mais precisamente, pelas suas almofadas 17A, contra a superfície oposta do rolo de enrolamen- to 1. Em algumas modalidades, o elemento de corte 17 tem várias almofa- das 17A, espaçadas mutuamente entre si e alinhadas ao longo da direção transversal, isto é, na direção ortogonal ao plano das figuras e, portanto, pa- ralelas aos eixos 1A, 3A dos rolos de enrolamento 1, e 3. De acordo com algumas modalidades, o rolo de enrolamento 1 tem, de preferência, uma estrutura superficial caracterizada por faixas anulares substancialmente li- sas, correspondentes à posição das almofadas 17A, e faixas anulares com alto coeficiente de atrito, por exemplo, revestidas com um material de aperto, interposto entre as faixas anulares com baixo coeficiente de atrito.
Isso pro- voca deslizamento do material de tecido apertado pelas almofadas 17A con- tra as faixas anulares lisas da superfície cilíndrica do rolo de enrolamento 1, pois a velocidade do elemento de corte 17, isto é, a velocidade periférica das almofadas 17A, no ponto de contato com o material de tecido N, é inferior à velocidade periférica do rolo de enrolamento 1, isto é, a velocidade de enro- lamento do material de tecido N na bobina L.
Dessa maneira, excesso de tensão do material de tecido N é gerado entre a bobina L, completando seu enrolamento no apoio de enrolamento 1, 3, 5, e o ponto no qual o material de tecido N é apertado contra o rolo de enrolamento 1 pelas almofadas 17a do elemento de corte 17A.
Essa tensão excede o ponto de rasgamento do material de tecido N, provocando o corte desse material, e, portanto, a for- mação de uma borda posterior LC e de uma borda de avanço LT (figura 1B), em uma área intermediária entre o ponto, no qual o material de tecido é a- pertado pelas almofadas 17A do elemento de corte 17, e a bobina L, posi-
cionada no apoio de enrolamento 1, 3, 5. Esse rasgamento é obtido por controle adequado da velocidade periférica das almofadas 17A, isto é, a velocidade do elemento de corte 17. Essa velocidade pode ser, por exemplo, igual a 30% da velocidade de ali- 5 mentação do material de tecido N em torno do rolo de enrolamento 1. Uma vez que o material de tecido N tenha sido cortado, o motor 19 provoca uma aceleração do elemento de corte 17, que é, desse modo, movimentado para longe do núcleo A, que está avançando por rolamento ao longo do canal 9. O instante no qual a aceleração do elemento de corte 17 começa pode ser determinado por detecção do corte efetivo do material de tecido, por exemplo, com um sistema óptico, ou um sistema que detecta a tensão do material de tecido.
Em outras modalidades, após determinação experimental do tempo necessário para obter rasgamento do material de tecido, também em função da diferença entre a velocidade periférica dos rolos de enrolamento e a velocidade periférica do elemento de corte 17, é possível ajustar o instante de aceleração angular, por exemplo, em função da posição angular assumida pelo elemento de corte na fase de troca.
Por controle do elemento de corte 17 a uma velocidade variável ao longo do canal 9, durante o ciclo de troca, obtém-se a vantagem impor- tante da movimentação do ponto de corte do material de tecido N (isto é, o ponto no qual a borda de avanço LT e a borda posterior LC são formadas), no sentido do ponto no qual o núcleo A, inserido no canal de alimentação 9 dos núcleos fica em contato com o material de tecido N, orientado em torno do rolo de enrolamento 1. Consequentemente, a parte do material de tecido N, que vai ser dobrada dentro do primeiro giro do material de tecido formado em torno do núcleo de enrolamento A, vai ser muito menor do que aquela das máquinas convencionais, enquanto mantendo-se a vantagem importante de execução do corte do material de tecido a jusante, em vez de a montante do elemento de corte 17, com referência à direção de alimentação do mate- rial de tecido N em torno do rolo de enrolamento 1. A figura 1C mostra a etapa subsequente na qual o elemento de corte 17 foi retirado do canal de alimentação 9 dos rolos de enrolamento,
enquanto que o núcleo de enrolamento A, inserido no canal, continua a rolar ao longo do canal 9, e o material de tecido N começa a enrolar-se em torno dele formando uma borda de material de tecido dobrada curta.
Nesse ponto, o elemento de corte 17 pode parar, até o início de uma nova fase de troca. 5 Vantajosamente, a colagem do material de tecido N no núcleo tubular A o- corre em consequência de uma linha de cola C (consultar, em particular, a figura 1B), que é aplicada ao núcleo A em uma determinada posição angu- lar, em uma maneira tal a ser posicionada no ponto no qual o núcleo A é a- pertado contra o material de tecido N, quando o material de tecido N é corta- do pelo elemento de corte 17, figura 1B.
Na descrição acima, o elemento de corte 17 é controlado pelo motor 19, sob o controle da unidade de controle programável 21, em uma maneira tal a avançar com um movimento rotativo, sempre na mesma dire- ção (seta f17), mas a uma velocidade variável durante a fase de troca: em um primeiro intervalo de tempo, o elemento de corte 17 é girado a uma baixa velocidade para obter um rasgamento seguro do material de tecido, em con- sequência da tensão provocada dentro do dito material; e em um segundo intervalo de tempo, o elemento de corte 17 é acelerado para evitar colisão com o núcleo de enrolamento A.
Isso permite que o ponto de corte do material de tecido N seja movimentado para mais próximo do ponto no qual este é apertado pelo nú- cleo de enrolamento A, e, portanto, basicamente, redução do comprimento do material de tecido, dobrado dentro do primeiro giro da nova bobina, que vai ser formada em torno do núcleo de enrolamento A.
Isso é devido ao fato de que a colisão com o núcleo de enrolamento A é evitado em consequência da aceleração do elemento de corte 17, após o material de tecido ter sido cortado.
Essa aceleração impede colisão com o núcleo de enrolamento A, mesmo se o elemento de corte 17 agir próximo do núcleo de enrolamento A, para reduzir o comprimento da dobra de material de tecido no primeiro giro da bobina L, e a uma baixa velocidade, para garantir um corte rápido do ma- terial de tecido, também no caso de material particularmente elástico.
As figuras 2A, 2B e 2C mostram uma sequência operacional da fase de troca de uma máquina de reenrolamento em uma modalidade dife- rente e preferida.
Os números iguais indicam partes iguais ou equivalentes daquelas das figuras 1A, 1B e 1C.
A estrutura da máquina de reenrolamento é substancialmente igual, mas a maneira na qual o elemento de corte 17 é 5 controlado é diferente, como vai ser evidente da descrição abaixo da fase de troca, representada na sequência das figuras 2A, 2B e 2C.
Em suma, nessa modalidade, o elemento de corte 17 é controla- do pelo motor 19, sob o controle da unidade de controle 21, em uma maneira tal de modo a reverter o seu movimento rotativo em torno do eixo B.
Em um primeiro intervalo de tempo, o elemento de corte 17 gira no sentido anti- horário (na figura) movimentando-se no sentido da extremidade do canal de alimentação 9 dos núcleos, para executar o corte do material de tecido, en- quanto que, em um segundo intervalo de tempo, gira na direção oposta, isto é, no sentido horário (na figura), para ser retirado de dentro do canal de ali- mentação 9 dos núcleos de enrolamento, e, portanto, evitar colisão com o novo núcleo de enrolamento alimentado ao canal 9. Mais em particular, a figura 2A mostra uma posição durante a fase de troca: o elemento de inserção 13 conduz um novo núcleo de enrola- mento A para a entrada do canal 9, oposta ao estreitamento 7, definido entre os rolos de enrolamento 1 e 3. A bobina L dentro do apoio de enrolamento, formado pelos rolos 1, 3 e 5, foi praticamente completada, e deve ser des- carregada do apoio de enrolamento, após corte do material de tecido.
Na figura 2B, o elemento de corte 17 é localizado dentro do ca- nal de alimentação 9 dos núcleos, o núcleo de enrolamento A começou a avançar ao longo do canal por rolamento na superfície de suporte 11, e o material de tecido N foi cortado formando a borda posterior LC e a borda de avanço LT.
Também, nesse caso, o corte ocorre em consequência da dife- rença em velocidade entre o rolo de enrolamento 1, e, portanto, o material de tecido N, que estava sendo enrolado em torno da bobina L, e a velocida- de periférica das almofadas 17A do elemento de corte 17. Também, nesse caso, as almofadas 17A têm uma velocidade menor e também uma direção oposta, com relação à velocidade de alimentação do material de tecido N ao longo do canal 9. A montante do elemento de corte 17, o material de tecido N é re- tardado e começa a aderir ao novo núcleo de enrolamento A. Nesse ponto, o elemento de corte 17 pode reverter o seu movi- 5 mento e ser retirado do canal de alimentação 9, como pode-se notar na figu- ra 2C. Dessa maneira, o canal de alimentação 9 dos núcleos é deixado livre. O núcleo de enrolamento A pode rolar no sentido do estreitamento 7 e para dentro do apoio de enrolamento 1, 3, 5, sem colidir com o elemento de corte
17. O elemento de corte 17 se mantém nessa posição até o ciclo de troca subsequente. Como observado previamente com referência à sequência das figuras 1A - 1C, a reversão do movimento do elemento de corte 17 (como, no caso anterior, aceleração do elemento de corte 17 no canal 9) pode ocor- rer em função da detecção de corte efetivo do material de tecido. De prefe- rência, no entanto, a unidade de controle 21 é programada de uma maneira tal a reverter o movimento rotativo do elemento de corte 17, após ter atingido uma posição angular, que, determinada experimentalmente, é tal de modo a garantir o corte do material de tecido. Após atingir essa posição, o movimen- to é revertido. Na prática, nessa modalidade, o elemento de corte 17 é, portan- to, dotado com um movimento de vaivém, de preferência, mas não necessa- riamente, um movimento de vaivém rotativo, com reversão de direção quan- do o elemento de corte 17 estiver dentro do canal 9, em frente do núcleo de enrolamento, isto é, a jusante do novo núcleo de enrolamento e entre este e a bobina L, que está prestes a ser descarregada do apoio de enrolamento 1, 3, 5. Nessa modalidade, mais uma vez o núcleo é impedido de colidir com o elemento de corte 17, e, além do mais, a dobra do material de tecido, que é dobrado dentro da bobina é muito curta, devido ao fato de que a linha, ao longo da qual o corte do material de tecido ocorre, fica próxima ao novo núcleo A sendo inserido. Além do mais, nesse caso, a posição angular, na qual a reversão do movimento de vaivém (de rotação no exemplo ilustrado) do elemento de corte 17 ocorre, pode ser também programada e modificada.
Isso permite que a máquina seja ajustada para compensar o desgaste das almofadas 17A do elemento de corte 17, movimentando-se, gradualmente, 5 para trás o ponto no qual o movimento é revertido.
Em outras modalidades, não mostradas, o movimento de vaivém do elemento de corte 17 é um movimento linear, controlado, por exemplo, por meio de um motor rotativo e uma transmissão com haste e porca ros- queadas, ou por um motor linear.
Uma outra modalidade aperfeiçoada da máquina de reenrola- mento, ilustrada nas figuras 2A, 2B e 2C, é mostrada na figura 3. Os núme- ros iguais indicam partes iguais ou equivalentes àquelas da modalidade an- terior.
Na modalidade mostrada na figura 3, um elemento rotativo 31, constituído, por exemplo, por discos ou rolos localizados em um eixo comum 31A, posicionado abaixo da superfície de suporte 11 dos núcleos de enrola- mento A, é posicionado ao longo do canal de alimentação dos núcleos tubu- lares A.
Os vários discos formando o elemento rotativo 31 se projetam ligei- ramente da superfície de suporte 11 dos núcleos de enrolamento tubulares A.
Quando o elemento de corte 17 está na posição ilustrada na fi- gura 3, coincidente com a posição ilustrada na figura 2B precedente, o nú- cleo de enrolamento tubular A é posicionado em contato, na parte superior, com o material de tecido, orientando em torno do rolo de enrolamento 1, e, na parte inferior, com o elemento rotativo 31. Este gira na direção indicada pela seta f31, sob o controle de um motor 33, controlado pela unidade de controle 21. A velocidade de rotação do rolo de enrolamento 1 e a velocida- de de rotação do elemento rotativo 31 são controladas de uma maneira tal que o núcleo de enrolamento A é retardado ou mesmo para o seu avanço ao longo do canal 9, no momento em que o elemento de corte 17, que entrou no canal 9, age no material de tecido N apertando-o e avançando na direção anti-horária (seta f17x) na figura 3. A parada ou retardo temporário de avan-
ço do núcleo A, dentro do canal 9, impede que o núcleo A e o elemento de corte 17 colidam, quando este agir no material de tecido N, para provocar seu corte.
Subsequentemente, a rotação do elemento de corte 17 é revertida (seta f17y), e o núcleo de enrolamento A pode continuar a avançar por rola- 5 mento ao longo do canal 9. Para esse fim, o elemento de corte 31 é retardado ou mesmo interrompido, de modo que o núcleo comece a movimentar-se de novo para frente, ou, em qualquer caso, acelera o movimento de avanço.
Deve- se ter em mente, nesse aspecto, que o centro do núcleo de enrolamento A é alimentado a uma velocidade (fA) igual à metade da soma vetorial das veloci- dades dos pontos de contato diametralmente opostos do núcleo A com a super- fície de suporte 11, ou com o elemento de corte 31, em um lado, e com o mate- rial de tecido N orientado em torno do rolo de enrolamento 1, no lado oposto.
Na modalidade da figura 3, é possível reduzir as acelerações do elemento de corte 17, devido à possibilidade de retardar, em uma maneira controlada, o avanço do núcleo A ao longo do canal 9. Alternativamente, maiores velocidades de produção e/ou maior confiabilidade operacional e confiabilidade da máquina podem ser obtidas.
O elemento de corte 31 pode ser usado tanto no caso de um elemento de corte 17, dotado com um movi- mento sem reversão da direção de alimentação (figuras 1A - 1C), e no caso de um elemento de corte 17 que reverte o seu movimento (figuras 2A - 2C), após ter cortado o material de tecido.
As figuras 4A - 4C mostram uma sequência operacional similar àquela das figuras 2A - 2C, com uma diferente modalidade estrutural do e- lemento de corte 17. Os números iguais indicam partes iguais ou equivalen- tes àquelas dos exemplos anteriores da modalidade.
É entendido que o desenho mostra apenas um exemplo, propor- cionado meramente como uma demonstração prática da invenção, que pode variar nas suas formas e disposições, sem, no entanto, afastar-se do âmbito do conceito associado à invenção.
Alguns números de referência nas reivin- dicações em anexo, para facilitar a leitura das reivindicações com referência à descrições e ao desenho, e não para limitar o âmbito de proteção repre- sentado pelas reivindicações.

Claims (24)

REIVINDICAÇÕES
1. Máquina de reenrolamento para enrolamento de um material de tecido (N) em torno de um núcleo de enrolamento (A), compreendendo: - um primeiro rolo de enrolamento (1), em torno do qual o mate- 5 rial de tecido (N) é orientado, pelo menos parcialmente, definindo um apoio de enrolamento; - uma superfície de suporte (11) de núcleos de enrolamento (A), disposta para receber um núcleo de enrolamento (A) e transportá-lo no sen- tido do dito apoio de enrolamento, a dita superfície de suporte (11) definindo com o primeiro rolo de enrolamento (1) um canal de alimentação (9) para os núcleos de enrolamento (A); e - um elemento de corte (17) do material de tecido (N), que pode ser inserido no dito canal (9) para cortar o material de tecido (N), o dito ele- mento de corte (17) interagindo com o material de tecido (N), para provocar o corte do mesmo, em que a velocidade do elemento de corte (17) é modifi- cada quando o dito elemento de corte (17) for posicionado dentro do dito canal (9); caracterizada pelo fato de que a velocidade do dito elemento de corte (17) é controlada para ser acelerada, após ter interagido com o dito material de tecido (N), provocando corte do mesmo.
2. Máquina de reenrolamento de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o dito elemento de corte (17) é controlado por um motor (19).
3. Máquina de reenrolamento de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que o dito elemento de corte (17) é dotado com um movimento rotativo em torno de um eixo externo ao dito canal (9).
4. Máquina de reenrolamento de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 3, caracterizada pelo fato de que o dito motor (19) contro- la o dito elemento de corte (17), inserindo e avançando o elemento de corte (17) no dito canal (9), com uma direção de alimentação e reversão da dire- ção de alimentação do elemento de corte (17), após corte do material de tecido (N).
5. Máquina de reenrolamento de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 4, caracterizada pelo fato de que o dito motor (19) contro- la o dito elemento de corte (17), inserindo e avançando o elemento de corte 5 (17) no dito canal (9), com uma direção de avanço oposta com relação à di- reção de alimentação do dito material de tecido (N) e dos ditos núcleos (A), ao longo do dito canal (9), e, subsequentemente, reversão do movimento do dito elemento de corte (17), para fazer com que se movimente para longe da dita extremidade de inserção do canal (9).
6. Máquina de reenrolamento de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que a dita reversão de movimento do dito elemen- to de corte (17) é feita após corte do material de tecido (N), em uma posição entre uma bobina (L), no dito apoio de enrolamento, e o dito elemento de corte (17).
7. Máquina de reenrolamento de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que o dito elemento de corte (17) é controlado de modo a entrar no dito canal (9), interagir com o dito ma- terial de tecido (N) no dito canal (9) e sair do dito canal (9), sem reversão da direção de movimento dentro do dito canal (9).
8. Máquina de reenrolamento de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 7, caracterizada pelo fato de que o dito motor (19) contro- la o elemento de corte (17), de modo a provocar sua inserção no dito canal (9), interação com o dito material de tecido (N) e saída do dito canal (9) a uma velocidade variável, sem reversão da direção de rotação.
9. Máquina de reenrolamento de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que o dito elemento de corte (17) é controlado para interagir com o dito material de tecido (N), a uma velocidade inferior à velocidade de alimentação do material de tecido (N), provocando seu corte em um ponto intermediário, entre o dito elemento de corte (17) e uma bobina (L) estando formada no dito apoio de enrolamento, e, subsequentemente, acelerada sem reversão do movimento, para reduzir o tempo no qual o ele- mento de corte (17) se mantém no dito canal (9), após corte do material de tecido (N).
10. Máquina de reenrolamento de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que o dito elemento de corte (17) é controlado para interagir com o dito material de tecido (N) e provocar o corte do mesmo, 5 movimentando-o a uma velocidade não superior a 70%, e, de preferência, não superior a 50% da velocidade do material de tecido (N).
11. Máquina de reenrolamento de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizada pelo fato de que compreende uma uni- dade de controle (21), para controlar a velocidade de alimentação do núcleo de enrolamento (A) no dito canal (9).
12. Máquina de reenrolamento de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de que a dita unidade de controle (21) compreen- de um elemento rotativo (31), disposto em uma posição ao longo do dito ca- nal (9), oposto ao dito primeiro rolo de enrolamento (1), e a uma distância dele de modo a permitir a passagem de um núcleo de enrolamento (A), entre o primeiro rolo de enrolamento (1) e o dito elemento rotativo (31); o elemento rotativo (31) sendo posicionado, com relação à direção de alimentação do núcleo (A) no dito canal (9), a montante da área de interação entre o ele- mento de corte (17) e o material de tecido (N); o elemento rotativo (31) sen- do controlado por um atuador, para controlar o movimento de alimentação do núcleo (A) ao longo do dito canal (9).
13. Máquina de reenrolamento de acordo qualquer uma das rei- vindicações 1 a 12, caracterizada pelo fato de que um segundo rolo de enro- lamento (3), definindo com o primeiro rolo de enrolamento (1) um estreita- mento (7), pelo o qual passam os ditos material de tecido (N) e núcleos de enrolamento (A), o dito estreitamento (7) sendo posicionado a jusante do dito canal (9), com relação à direção de alimentação do material de tecido (N).
14. Máquina de reenrolamento de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizada pelo fato de que o dito elemento de cor- te (17) é disposto e projetado para apertar o material de tecido (N) contra o primeiro rolo de enrolamento (1).
15. Método para enrolamento de um material de tecido (N) em torno de um núcleo de enrolamento (A) em uma máquina de reenrolamento, o método caracterizado pelo fato de compreender as etapas de: - alimentar o dito material de tecido (N) a uma velocidade de ali- mentação em torno de um primeiro rolo de enrolamento (1), definindo pelo 5 menos parcialmente um apoio de enrolamento; - inserir um núcleo de enrolamento (A) adjacente ao dito primeiro rolo de enrolamento (1), em um canal (9) entre o dito primeiro rolo de enro- lamento (1) e uma superfície de suporte (11) dos núcleos de enrolamento (A); - agir com o dito elemento de corte (17) no dito material de teci- do (N) ao longo do dito canal (9), movimentando o dito elemento de corte (17) em contato com o dito material de tecido (N), a uma velocidade mais baixa do que a velocidade de alimentação do material de tecido (N), provo- cando o corte do material de tecido (N), entre uma bobina (L) no dito apoio de enrolamento e o dito elemento de corte (17); - acelerar, após o corte do material de tecido (N), o dito elemento de corte (17) e fazer com que saia do dito canal (9).
16. Método de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pe- lo fato de que o dito elemento de corte (17) é controlado por um motor (19).
17. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 a 16, caracterizado pelo fato de que o dito elemento de corte (17) é controla- do com um movimento de rotação em torno de um eixo externo ao dito canal (19).
18. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 a 17, caracterizado pelo fato de que o dito elemento de corte (17) é inserido no dito canal (9) e removido do mesmo com um movimento de vaivém.
19. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 a 17, caracterizado pelo fato de que o dito elemento de corte (17) é inserido no dito canal (9) com um movimento em uma direção oposta à direção de alimentação do material de tecido (N) e dos núcleos (A) no dito canal (9), é comprimido contra o material de tecido (N), provocando corte do mesmo em uma posição entre o elemento de corte (17) e uma bobina (L) sendo formada no apoio de enrolamento, e, subsequentemente, o movimento do elemento de corte (17) é revertido para sair do canal (9).
20. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 a 17, caracterizado pelo fato de que o dito elemento de corte (17) é inserido 5 no dito canal (9), comprimido contra o dito material de tecido (N), apertando o material de tecido (N) entre o dito elemento de corte (17) e o dito primeiro rolo de enrolamento (1), e removido do dito canal (9), sem reversão da dire- ção de alimentação do elemento de corte (17).
21. Método de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pe- lo fato de que o dito elemento de corte (17) é avançado no dito canal (9), em contato com o material de tecido (N), a uma velocidade concordante, mas inferior à velocidade de alimentação normal do material de tecido (N), até corte do material de tecido (N), a jusante do ponto de contato com o elemen- to de corte (17) e, subsequentemente, acelerado para movimentá-lo longe do núcleo de enrolamento (A) inserido no dito canal (9).
22. Método de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pe- lo fato de que o dito elemento de corte (17) é alimentado em contato com o material de tecido (N), a uma velocidade não superior a 70%, e, de preferên- cia, não superior a 50% da velocidade de alimentação do material de tecido (N).
23. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações de 15 a 22, caracterizado pelo fato de que o movimento do dito núcleo de enro- lamento (A), no dito canal (9), é controlado por interação com uma unidade de controle (21) de velocidade posicionada ao longo do dito canal (9).
24. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 a 22, caracterizado pelo fato de que o dito núcleo de enrolamento (A) é inse- rido no dito canal (9) e posto em contato com o material de tecido (N), orien- tado em torno do dito primeiro rolo de enrolamento (1) e com um elemento rotativo (31) disposto ao longo do dito canal (9), o dito elemento rotativo (31) sendo feito para movimentar-se em uma direção, de modo a provocar, devi- do ao contato com o dito núcleo de enrolamento (A), um retardo temporário do avanço do núcleo de enrolamento (A) ao longo do dito canal (9).
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