BRPI0611089A2 - rolo de material telado sem cor, máquina e método para sua produção - Google Patents

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BRPI0611089A2
BRPI0611089A2 BRPI0611089-4A BRPI0611089A BRPI0611089A2 BR PI0611089 A2 BRPI0611089 A2 BR PI0611089A2 BR PI0611089 A BRPI0611089 A BR PI0611089A BR PI0611089 A2 BRPI0611089 A2 BR PI0611089A2
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BRPI0611089-4A
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Romano Maddaleni
Mauro Gelli
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Perini Fabio Spa
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Abstract

A presente invenção refere-se a um método para obtenção de um rolo sem cor (R) de material telado com uma primeira parte do material telado formando um núcleo interno (R1) o dito rolo e uma segunda parte do material telado (R2) enrolado em torno do exterior do dito núcleo. As duas partes (R1, R2) podem ser separadas uma da outra e, para essa finalidade, uma interface ou descontinuidade é criada em pelo menos uma volta do material telado formando o rolo, entre o dito núcleo interno e a dita segunda parte do material telado, de modo a facilitar a extração do núcleo interno da parte externa do rolo.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "ROLO DEMATERIAL TELADO SEM COR, MÁQUINA E MÉTODO PARA SUA PRODUÇÃO".
Descrição
Campo Técnico
A presente invenção refere-se a aperfeiçoamentos na produçãode rolos de material telado, tal como papel, e o chamado papel higiênico, emparticular. A invenção refere-se especificamente a aperfeiçoamentos às má-quinas e aos métodos de fabricação, além de aos rolos de material.
Estado da Técnica
Rolos de papel higiênico, toalhas de papel e outros produtos delenço de papel são normalmente enrolados em torno de núcleos ou tubos deenrolamento feitos de papelão ou outro material. Esses núcleos de enrola-mento são inseridos na máquina de enrolar e a quantidade necessária depapel é enrolada em torno dos mesmos. Os rolos resultantes, chamadostoras, são subseqüentemente cortados em rolos menores, isso é, de com-primento axial menor, destinados ao consumidor. Os núcleos de enrolamen-to são normalmente feitos em máquinas nas quais duas ou mais tiras de pa-pelão são enroladas de forma helicoidal em torno de um eixo. Essas máqui-nas, e o material necessário para se fabricar os núcleos de enrolamento,representam um custo com uma influência considerável no produto final, a-lém de somar à complexidade da linha de produção. Para se evitar a neces-sidade de se utilizar os núcleos de enrolamento e para se obter produtos emrolos que contenham uma maior quantidade de material enrolado, vários sis-temas, métodos e máquinas foram estudados para se permitir que os rolossejam fabricados sem utilização de um núcleo de enrolamento ou tubo cen-tral. Exemplos de tais máquinas e métodos são descritos nas patentes U.S.Nos. 5.603.467; 5.538.199; 5.639.046; 5.690.296 e 5.839.680.
Os rolos obtidos por meio dessas técnicas possuem uma apa-rência compacta e nenhuma área vazia no meio. Isso pode representar umadesvantagem para seu uso, visto que a maior parte dos distribuidores paraos produtos na forma de rolo possuem um retentor axial que é inserido nofuro dos núcleos de enrolamento nos quais tais produtos são normalmenteenrolados. A ausência de tal furo central tem restringido de forma efetiva ouso dos rolos obtidos pelas máquinas e métodos descritos acima, indepen-dentemente dos produtos sem os núcleos de enrolamento oferecerem van-tagens consideráveis, incluindo uma maior quantidade de papel enroladopara o mesmo diâmetro externo de rolo, a ausência das máquinas de forma-ção de núcleo na linha de produção, a economia em termos de materiaisbásicos (cola, papelão) necessários para a fabricação dos núcleos tubulares,um procedimento mais fácil para o corte das toras em rolos, e a falta de ma-terial de despejo (o núcleo central) depois que os rolos foram totalmente uti-lizados.
Objetivos e Sumário da Invenção
Um objetivo da presente invenção é fornecer um rolo que ofere-ça as vantagens de rolos sem um núcleo de enrolamento, mas sem apresen-tar as desvantagens características mencionadas acima. Outro objetivo éfornecer um rolo com características inovadoras se comparado com rolostradicionais.
De acordo com outro aspecto, um objetivo da invenção é forne-cer um sistema de enrolamento ou máquina que permita que um novo tipode rolo seja fabricado sem qualquer núcleo de enrolamento central, sem asdesvantagens previamente discutidas e com características inovadoras secomparado com os produtos convencionais.
Um objetivo adicional da presente invenção é se fornecer ummétodo de enrolamento para fabricação de um novo tipo de rolo sem umnúcleo central e com outras características inovadoras.
Basicamente, de acordo com um primeiro aspecto, a invençãorefere-se a um rolo de material telado sem qualquer núcleo de enrolamentocentral, onde uma primeira parte do material telado forma o núcleo internodo rolo, e uma segunda parte do material telado é enrolada em torno do ex-terior do dito núcleo, e onde um material de separação é aplicado a pelomenos uma volta do material telado que entra entre o dito núcleo interno e adita segunda parte do material telado, cobrindo um comprimento correspon-dente até pelo menos aproximadamente metade de uma volta do materialte lado.
A presença desse material de separação entre a parte de núcleoe a parte externa do rolo permite que o núcleo seja extraído do restante dorolo, rasgando o material telado em linha com a interface entre a parte inter-na do rolo que forma o núcleo e a parte externa que forma o restante do rolo.
Dessa forma, o rolo originado como uma configuração sólida completamentecheia, evitando, assim, a necessidade de se ter um núcleo de enrolamentoou eixo, oferece todas as vantagens derivadas da ausência de um núcleo deenrolamento central e de um furo central durante o processo de fabricação etambém durante a distribuição, ao passo que os usuários finais podem esco-lher se utilizam o rolo inteiro, por exemplo, quando possuírem um distribuidoradequado disponível, que não possui um retentor de rolo axial, ou se desli-zam o núcleo para fora do rolo, deixando o resto do rolo com um furo centralde dimensões adequadas (da faixa de 1,5 a 3 cm, por exemplo) para permitirsua inserção no retentor axial do distribuidor convencional. Em adição a es-sa opção de utilização dupla, o núcleo central que é extraído da parte exter-na do rolo também é um produto adequado para uso pelo consumidor. Porexemplo, o núcleo central de um rolo de papel, tal como um rolo de papelhigiênico, também pode ser utilizado como um rolo de papel higiênico portátile compacto para transporte em uma bolsa de mão ou em um veículo a motor.
Na verdade, é freqüentemente necessário ter pequenos rolos depapel disponíveis para viagens e é de conhecimento geral que a última partedos rolos normais de papel higiênico ou toalha de papel são freqüentementeutilizados para essa finalidade, apesar de apresentarem a desvantagem detransportar uma quantidade limitada de papel com relação às suas dimen-sões gerais (devido, basicamente, ao volume não utilizado do tubo ou núcleode enrolamento no meio). O núcleo do rolo de acordo com a invenção, poroutro lado, é um rolo compacto de papel enrolado, sem desperdício de espaço.
O produto obtido de acordo com a invenção conseqüentementeapresenta a característica de consistir substancialmente em uma combina-ção de dois produtos utilizáveis de forma independente, gerados pelo mes-mo procedimento de fabricação e mesma máquina, mas separáveis no mo-mento de sua utilização.
Ao invés de aplicar um produto de separação (seja o mesmo naforma de folha ou de material solto), é fornecida uma área de separação aser criada entre a parte interna ou núcleo do rolo e sua parte externa de nú-cleo por meio de uma variação local na densidade do enrolamento. Por e-xemplo, a densidade de enrolamento pode ser reduzida temporariamente,mesmo por apenas um número muito limitado de voltas, criando, assim, umaárea de enrolamento de densidade mais baixa no rolo que separa a parte donúcleo interno da parte externa do rolo.
Em outra modalidade da invenção, entre a parte interna ou nú-cleo e a parte externa, um número adequado de voltas pode ser inserido (ouaté mesmo apenas uma volta, ou um número de voltas variando de 1 a 50, epreferivelmente de 1 a 20, ou de 1 a 10, ou qualquer número adequado devoltas), onde pelo menos uma característica de superfície do material teladofoi modificada, por exemplo, aspereza da superfície foi reduzida. Isso podeser preferivelmente alcançado por meio de um processo de calandragem noesticamento relevante do material telado.
Basicamente, e em termos gerais, portanto, â invenção envolvea fabricação de rolos possuindo um núcleo central ou parte e uma parte ex-terna, onde uma interface é criada entre as duas partes, que facilita o desli-zamento mútuo entre as ditas partes interna e externa.
De acordo com uma modalidade adicional, a invenção envolve afabricação de rolos com uma parte de núcleo ou parte central e uma parteexterna, onde existe uma descontinuidade entre as duas partes que facilita odeslizamento mútuo entre as ditas partes interna e externa. Dessa forma, ainvenção também refere-se a um rolo enrolado de material telado, preferi-velmente lenço de papel, onde duas partes distintas são obtidas, uma parteinterna ou central e uma parte externa ou periférica, capazes de deslizar mu-tuamente uma com relação à outra de modo a extrair, ou retirar a primeiraparte da segunda. O rolo é preferivelmente isento de um furo central ou nú-cleo de enrolamento e a parte central do rolo consiste em voltas de materialtelado enroladas uma em torno da outra.
Em uma modalidade vantajosa, o material telado possui linhasde perfuração transversais, ao longo das quais as folhas únicas de materialtelado, por exemplo, papel, podem ser destacadas pelo usuário final. Nessecaso, é vantajoso se fornecer um material de separação a ser aplicado emlinha com um linha de perfuração transversal no material telado. Isso facilitao rasgar do material telado e conseqüentemente facilita a extração deslizan-te do núcleo da parte externa do rolo, sem perturbar as voltas do materialtelado dispostas em linha com a interface entre as duas partes do rolo.
O material de separação pode ser aplicado a apenas um lado domaterial telado, ou a ambos os lados, caso no qual sua aplicação é preferi-velmente escalonada entre os dois lados, enquanto a linha de perfuraçãotransversal é preferivelmente incluída na área de sobreposição entre os ma-teriais de separação aplicados em qualquer um dos lados do material telado.
Como explicado na descrição fornecida com referência aos vários exemplosda modalidade da invenção, isso facilita a separação das duas partes dorolo.
O material de separação pode ser um material solto, líquido,semilíquido ou sólido, aplicado a um ou outro, ou ambos os lados do materialtelado. Por exemplo, pode ser um material encerado que torna a superfíciedo material telado adequadamente deslizante, reduzindo seu coeficiente defricção em linha com a uma ou mais voltas que separam o núcleo central daparte externa do rolo, e, dessa forma, facilitando o deslizamento mútuo dasduas partes uma com relação à outra.
O material de separação estará preferivelmente na forma de fo-lhas, no entanto, feitas de um produto com um coeficiente de fricção relati-vamente baixo, por exemplo, papel compacto, tal como papel para escrever,papel de copiadora, papel de impressora ou similar, ou um plástico com ca-racterísticas adequadas, uma folha de papel encerado, ou similar.
Se o material de separação for solto, o mesmo pode ser aplicadopor pulverização ou com uma lâmina ou escovas ou outros meios de espa-Ihamento. Quando o material de separação estiver na forma de uma folha,por outro lado, o mesmo é preferivelmente ancorado ao material telado, porexemplo, com o auxílio de um adesivo. Alternativamente, pode ser feito deforma a aderir ao material telado por meio de aperto mecânico ou ultra-som,gravação, carga eletrostática ou qualquer outro meio adequado.
O material telado que forma o rolo é preferivelmente papel, eespecialmente papel em folhas, apesar disso não eliminar a possibilidade deaplicação do mesmo conceito inventivo à produção de rolos de material tela-do de qualquer outra natureza, tal como plástico. Importante é que, no pontode separação entre o núcleo e o restante do rolo, isto é, na interface entre asduas partes necessárias para se deslizar com relação uma à outra, a fricçãoé menor do que entre o restante das voltas do material telado enrolado. Issopermite que o núcleo central deslize para fora sem produzir qualquer efeitotelescópico.
O diâmetro do núcleo central do rolo pode variar, dependendodo uso pretendido para o rolo. De acordo com uma modalidade vantajosa,pode ter entre 0,5 e 5 cm, e preferivelmente entre 1 e 3 cm. Quando o mate-rial telado para ser enrolado é papel do tipo geralmente utilizado para a fa-bricação de papel higiênico ou similar, um diâmetro do núcleo interno de a-proximadamente 20 mm é igual a um comprimento de aproximadamente 1,5m de papel enrolado, uma quantidade suficiente para uso portátil.
Um perfume ou loção pode ser aplicado ao comprimento do ma-terial telado formando a parte interna R1 do rolo, e/ou ao material de separação.
De acordo com outro aspecto, a presente invenção refere-se aum método de fabricação de um rolo de material telado enrolado sem qual-quer núcleo de enrolamento central, compreendendo os estágios a seguir:
enrolamento da extremidade dianteira do dito material telado eenrolamento do mesmo para formar um primeiro núcleo do dito rolo com umprimeiro comprimento de material telado;
geração de uma interface, ou descontinuidade, por exemplo, pe-la aplicação de um material de separação em pelo menos um lado do ditomaterial telado;
continuação com o enrolamento de um segundo comprimento domaterial telado para completar o dito rolo.
De acordo com outro aspecto adicional, a invenção refere-se auma máquina de enrolar para a fabricação de um rolo de material telado en-rolado sem um núcleo de enrolamento central, compreendendo uma unidadede enrolamento (preferivelmente do tipo periférico), onde o material telado éenrolado em torno de sua extremidade dianteira solta para formar um rolocom um núcleo central, e uma parte externa é enrolada em torno do dito nú-cleo central. De forma característica, a máquina compreende um dispositivopara a geração de uma interface ou descontinuidade entre uma parte internae uma parte externa do material enrolado, a dita interface ou descontinuida-de facilitando o deslizamento axial mútuo e a separação conseqüente dasditas duas partes.
Em uma possível modalidade, esse dispositivo compreende umdispositivo para a aplicação de um material de separação ao material teladosendo enrolado no rolo, o dito aplicador sendo operado de modo a aplicar odito material de separação após a formação do dito núcleo central.
Em uma modalidade diferente da invenção, pode haver, por e-xemplo, um dispositivo de calandragem, que é temporariamente ativado paragerar um comprimento de material telado, a superfície do qual é modificada,isto é, preferivelmente suavizada, para formar a dita interface. Em termosgerais, ao longo do percurso através do qual o material telado é alimentadopara um leito de enrolamento ou uma unidade de enrolamento, um dispositi-vo que altera pelo menos uma característica de superfície do material teladoem uma parte predeterminável de comprimento adequado do dito material éapresentado. De acordo com uma possível modalidade, essa característicamodificada consiste na aspereza do material telado.
Características e modalidades vantajosas adicionais do rolo, dométodo e da máquina de enrolar de acordo com a invenção são declaradasnas reivindicações em anexo e são descritas em maiores detalhes com refe-rência às várias modalidades.Breve Descrição dos Desenhos
A invenção é mais bem-ilustrada com o auxílio da descrição edos desenhos em anexo, que ilustram exemplos das modalidades sem res-tringir o escopo da invenção. Para ser mais preciso, nos desenhos:
a figura 1 ilustra de forma esquemática uma primeira modalidadede um dispositivo de enrolamento de acordo com a invenção;
a figura 2 ilustra uma modalidade modificada do dispositivo deenrolamento de acordo com ã invenção;
a figura 3 ilustra uma modalidade adicional do dispositivo de en-rolamento de acordo com a invenção;
a figura 4 ilustra uma quarta modalidade do dispositivo de enro-lamento de acordo com a invenção;
as figuras 5A a 5E ilustram uma seqüência de trabalho do dispo-sitivo de enrolamento na modalidade da figura 4;
as figuras 6, 7, 8, 9, 10 e 11 ilustram de forma esquemática umrolo de acordo com a invenção em várias modalidades;
as figuras 12 a 15 ilustram de forma esquemática diferentes mé-todos para a aplicação de um material de separação na forma de folha aomaterial telado;
as figuras 16 e 17 ilustram uma modalidade diferente da máqui-na de acordo com a invenção; e
a figura 18 ilustra de forma esquemática uma vista lateral deuma máquina em uma modalidade adicional da invenção.Descrição Detalhada das Modalidades Preferidas da Invenção
Com referência inicialmente à figura 1, em uma primeira modali-dade, a invenção envolve o uso de um dispositivo de enrolamento configura-do (no que refere-se aos elementos de enrolamento) essencialmente comodescrito na patente U.S. N°. 5639046, à qual referência é feita para umadescrição mais detalhada das características estruturais e operação dessetipo de dispositivo de enrolamento.
A figura 1 ilustra as partes essenciais do cabeçote de enrola-mento. O dispositivo de enrolamento, indicado de forma global pelo número1, compreende um primeiro cilindro de enrolamento 3, um segundo cilindrode enrolamento 5 e um terceiro cilindro de enrolamento 7. Os três cilindrosde enrolamento formam um berço de enrolamento onde um rolo ou tora L éformado. A tora L formada pelo dispositivo de enrolamento é cortada subse-qüentemente, no sentido cruzado de seu próprio eixo geométrico, em rolosunitários de comprimento axial correspondente ao comprimento do produtofinal.
O cilindro de enrolamento 7 é transportado por braços oscilantes9 e é gradualmente erguido para permitir e controlar o crescimento da tora L.Os três cilindros 3, 5, 7 giram na mesma direção (no sentido anti-horário, noexemplo) a uma taxa periférica substancialmente igual durante o enrolamen-to do rolo ou tora L, enquanto a velocidade do cilindro de enrolamento inferi-or 5, e possivelmente também do cilindro 7 para o controle do diâmetro, va-ria (o primeiro desacelerando, o último acelerando) na fase de permuta, istoé, quando o rolo ou tora L completado é descarregado e uma nova tora L noestágio inicial de enrolamento é carregada de acordo com os métodos quesão conhecidos dos versados na técnica.
Um estreitamento é criado entre os cilindros 3 e 5, através doqual o material telado N a ser enrolado para formar o rolo ou tora L é passa-do (alimentado na direção da seta fN). A montante do estreitamento entre oscilindros 3 e 5, se estende uma superfície côncava 11, consistindo em umafolha metálica curva, fibra de carbono reforçada com resina ou outro materialadequado. Essa superfície côncava é fornecida com um movimento oscilan-te na direção da seta f 11 para apertar o material telado N contra a superfícieexterna do cilindro de enrolamento 3, induzindo, assim, o rasgo do materialtelado e conseqüentemente avisando a parte central sobre uma nova torapara começar a ser fabricada por meio do enrolamento da extremidade dian-teira do material telado cortado, como descrito em maiores detalhes na pa-tente U.S. 5639046 mencionada anteriormente.
O número 13 indica uma unidade que suporta a superfície 11 e écapaz de se mover mais para perto ou mais para longe do cilindro 3 de mo-do a aproximar a superfície 11 ou afastar a mesma do dito cilindro. A unida-de 13 também suporta um mecanismo de controle 15 acionado por um motor17 por meio de correias 19 e 21, para indução de um aperto rápido do mate-rial telado N pela parte 11A da superfície curva 11 contra a superfície cilín-drica do cilindro 3, como já descrito na patente U.S. 5.639.046 mencionadaanteriormente.
Ao longo do percurso do material telado N sendo alimentado pa-ra o cabeçote de enrolamento, existe um perfurador, indicado de forma es-quemática pelo número 23, que gera linhas de perfuração transversais nomaterial telado N para dividir o material em partes singulares destacáveispelo rasgo ao longo da linha de perfuração quando o rolo acabado está em uso.
De forma característica, a montante da entrada para o canal de-finido entre a superfície externa do cilindro de enrolamento 3 e a superfíciecôncava 11, existe um aplicador de material de separação, consistindo emum alimentado de folha indicado pelo número 31, como um todo, a finalidadedo qual é inserir folhas singulares F de papel, plástico ou outro material ade-quado de um comprimento determinado em momentos predeterminados aolongo do percurso de alimentação do material telado N.
O aplicador 31 compreende um transportador 33 com uma caixade sucção associada 35 situada sob a ramificação superior do transportador33. Um bocal, ou uma fileira de vários bocais, indicados esquematicamentepelo número 37, são dispostos ao longo do transportador 33 e, em uma po-sição predeterminada na superfície da folha F em trânsito no transportador33, aplicam um adesivo a fim de fazer com que a dita folha adira ao materialtelado N da forma descrita posteriormente.
A jusante do transportador 33, existe um cilindro 39 que é manti-do constantemente em rotação em uma direção congruente com a direçãona qual o material telado N é alimentado para frente, o percurso que percor-re entre o cilindro 39 e o cilindro de enrolamento 3. O cilindro 39 é montadonos braços oscilantes 41 controlados por meio de um acionador (não ilustra-do) de forma a empurrar o cilindro 39 para cima contra o cilindro 3 em ummomento predeterminado para aplicação da folha F ao material telado N.
A folha F é alimentada para frente pelo transportador 33 até queocupe a posição ilustrada de forma esquemática na figura 1, onde a extremi-dade dianteira da folha F é retida contra a superfície externa do cilindro rota-tivo 39, que pode ser perfurada através de toda a sua superfície, por exem-plo, e mantida em uma pressão negativa no interior por meio de um ventila-dor. Um defletor 43 orienta a folha F de forma que se apoie corretamente epermanece fixada à superfície cilíndrica rotativa do cilindro 39. A força desucção exercida pela caixa de sucção 35 é mais forte do que a sucção exer-cida pelo cilindro rotativo 39, e, conseqüentemente, retém a folha F para ci-ma até que seja inserida, da forma descrita posteriormente, no percurso domaterial telado N. Como uma alternativa à caixa de sucção 35, pode haveroutros tipos de meios de retenção, por exemplo, dispositivos mecânicos.
Com uma configuração desse tipo, quando o dispositivo de enro-lamento 1 começou a enrolar um novo rolo ou tora L e formou a primeira par-te central ou núcleo da dita tora, o cilindro 39 é pressionado contra o cilindrode enrolamento 3 e, visto que os dois cilindros giram a uma velocidade peri-férica correspondente à velocidade do material telado N, isso faz com que aextremidade dianteira da folha F adira ao material telado N (devido ao adesi-vo aplicado pelos bocais 37) e induz a alimentação de avanço conseqüenteda dita folha F, juntamente com o material telado N, na direção da área deenrolamento onde a tora L é formada. Dessa forma, como se tornará claro apartir de uma descrição detalhada de uma seqüência de operações, dentroda tora L sendo formada sem um furo central ou núcleo de enrolamento, ha-verá uma ou mais voltas formadas pela folha F, consistindo em um materialcom um baixo coeficiente de fricção, ou em qualquer caso mais suave doque o material telado N, que é tipicamente papel para o preparo de rolos depapel higiênico, toalha de papel ou similar.
Por exemplo, a folha F pode ser uma folha de plástico ou mes-mo, de forma mais simples, uma folha de papel de impressora, papel de co-piadora ou similar, tipicamente com um peso variando entre 25 e 100 g/m2a.Como será esclarecido em maiores detalhes posteriormente, esse papel -sendo mais suave do que o papel que forma o material telado N - permite odestacamento e extração do núcleo central a partir da parte externa de cadarolo (obtido após o corte da tora L criada pelo enrolamento no sentido cruza-do), criando, assim, um furo dentro do rolo acabado.
A figura 2 ilustra um dispositivo de enrolamento 1 basicamenteigual ao descrito com referência à figura 1, exceto por uma disposição dife-rente do alimentador 31 das folhas F. Nesse caso, o alimentador 31 é dis-posto no mesmo lado - vis-à-vis o percurso de material telado N - que o ci-lindro de enrolamento 3. O cilindro rotativo 39 coopera com um contracilindro40, ao invés do cilindro de enrolamento 3, para realizar o mesmo procedi-mento de aplicação de folha F no material telado N à medida que avançacontinuamente e a uma velocidade substancialmente constante na direçãoda seta fN. A letra C indica um adesivo aplicado pelos bocais 37 nas proxi-midades da extremidade dianteira da folha F.
A figura 3 ilustra um dispositivo de enrolamento 1, muito pareci-do com o ilustrado nas figuras 1 e 2, mas, nesse caso, com dois alimentado-res de folha, indicados respectivamente como 31A e 31B. O alimentador 31Aé feito e disposto da mesma forma que o alimentador 31 da figura 1, enquan-to que o alimentador 31B é feito e disposto da mesma forma que o alimenta-dor 31 da figura 2. Essa configuração permite a aplicação de uma folha F emcada um dos lados opostos do material telado N à medida que avança subs-tancialmente de forma contínua ao longo de seu percurso na direção do ber-ço de enrolamento formado pelos cilindros 3, 5 e 7.
A figura 4 ilustra uma modalidade de um dispositivo de enrola-mento, novamente indicado pelo número 1, que possui dois alimentadores,indicados aqui como 51A e 51B, dispostos em cada lado do percurso do ma-terial telado N, de forma a fixar as duas folhas no dito material N, como nocaso da figura 3, uma em cada lado. A área de enrolamento do dispositivode enrolamento 1 é substancialmente igual à área de enrolamento do dispo-sitivo de enrolamento 1 ilustrado nas modalidades anteriores.
Cada um dos dois alimentadores 51A e 51B possui um cilindrode sucção por revolução 53, com furos 55 em sua superfície. Os dois cilin-dros 53 dos dois alimentadores 51A e 51B giram em direções opostas, comodescrito abaixo com referência à seqüência de figuras 5A a 5E. Cada cilindro53 é associado com um depósito 57 de folhas F e um distribuidor de adesivo59 consistindo, por exemplo, em uma série de bocais de distribuição. Os ci-lindros 53 podem ser trazidos para de encontro um ao outro, para essa fina-lidade, são suportados pelos braços oscilantes (não ilustrados) controladospelos acionadores adequados (não ilustrados).
A operação do dispositivo de enrolamento na configuração dafigura 4 é descrita agora em detalhes com referência às figuras 5A a 5E, adescrição da qual também esclarecerá as funções do dispositivo de enrola-mento na modalidade das figuras de 1 a 3.
Na figura 5A, um rolo ou tora L está sendo formado entre os ci-lindros de enrolamento 3, 5 e 7. O material telado N avança na direção daseta fN a uma taxa substancialmente constante, enquanto os cilindros 53dos dois alimentadores 51A e 53A esperam e podem, cada um, enquantoisso, coletar uma folha F de seus respectivos depósitos 57. As folhas F sãomantidas no lugar na superfície externa dos dois cilindros 53 por sucção.Quando a tora L foi completada com o enrolamento de uma quantidade pre-determinada de material telado N, a mesma é ejetada, causando o rasgo domaterial telado N por meio do estreitamento da superfície 11 contra o cilindrode enrolamento 3. O contato entre esses dois elementos também solta aextremidade dianteira do material telado formado pela dita ação de rasgo ecomeça a enrolar e se torna enrolada em si mesma.
Na figura 5B, o enrolamento de uma nova tora L começa, o roloou tora L anterior tendo sido completado e descarregado do berço de enro-lamento 3, 5, 7. O estágio de permuta e o começo do enrolamento de umnovo rolo não são ilustrados em detalhes visto que são substancialmenteequivalentes aos descritos na patente US-A-5639046 anterior.
Os cilindros 53 são girados e sua velocidade é acelerada parauma velocidade periférica correspondendo substancialmente à velocidade dealimentação do material telado N. Uma linha de adesivo C foi aplicada nasproximidades da extremidade dianteira de cada uma das duas folhas F. Aprimeira folha F, que é fixada ao lado do material telado N voltada para fren-te do cilindro de enrolamento 3, é aplicada pelo alimentador 51B, enquantoque a segunda folha F é aplicada pelo alimentador 51A ao lado oposto dodito material telado N. As duas folhas aderem ao material telado N devido aoefeito do adesivo C aplicado nas proximidades das extremidades dianteirasrespectivas. A fixação das folhas é garantida pelos dois cilindros 53 pressio-nando um contra o outro, enquanto giram temporariamente a uma velocida-de periférica correspondente à velocidade de alimentação de avanço do ma-terial telado N, exercendo, assim, uma pressão em cada uma das folhas F eo material telado N sendo alimentado para dentro do estreitamento definidopelos cilindros 53.
Na figura 5C as duas folhas F foram aplicadas ao material teladoN, que continua a avançar na direção do berço de enrolamento 3, 5, 7. Co-mo ilustrado na figura 5C, nesse exemplo a extremidade posterior da folha Faplicada pelo alimentador 51B se sobrepõe parcialmente à extremidade di-anteira da folha F aplicada pelo alimentador 51 A. Isso não é essencial, noentanto; de fato, é preferível que as duas folhas estejam a uma curta distân-cia uma da outra. Nesse último caso, a extremidade traseira da primeira fo-lha e a extremidade dianteira da segunda folha, em lados opostos do materi-al telado N, deixam uma parte do material telado N descoberta que coincidecom uma linha de perfuração P criada pelo perfurador 23 no material teladoN (vide figura 1, e a modalidade da figura 4). Pode haver também uma so-breposição parcial entre as primeira e segunda folhas, como ilustrado nosdesenhos. O importante é que uma linha de perfuração P no material teladoN se encontre entre as duas linhas de cola aplicadas às duas folhas.
Na figura 5D as duas folhas F estão na área do material teladoenrolado em torno do cilindro de enrolamento 3 e estão prestes a serem en-roladas em torno do núcleo inicial do novo rolo ou tora L sendo formado noberço de enrolamento 3, 5, 7.
A figura 5E ilustra como a tora L aumenta adicionalmente emdiâmetro e as folhas F são inseridas entre as voltas iniciais do rolo ou tora L,separando a parte de núcleo central da tora indicado como L1, da parte ex-terna da tora L, indicada como L2. Como será explicado posteriormente, osrolos acabados obtidos após o corte da tora L no sentido cruzado são com-pactos e não possuem furo de enrolamento, mas a parte interna de cadarolo, correspondente à parte de núcleo L1 da tora de onde são cortados, po-de ser extraída da parte externa do dito rolo para gerar um rolo com um furocentral e, conseqüentemente, similar a um rolo obtido utilizando-se os siste-mas de enrolamento convencionais utilizando núcleos tubulares.
De fato, as folhas F aplicadas ao material telado N definem su-perfícies de separação, ou interfaces entre voltas sobrepostas do materialtelado N formando a tora L, e, conseqüentemente, também os rolos obtidospelo corte da dita tora, e as camadas podem deslizar mutuamente ao longodas ditas superfícies de separação, rasgando o material telado N ao longoda linha de perfuração P na área entre a extremidade traseira de uma folhaF e a extremidade dianteira da folha oposta F, isto é, entre dois pontos ondeas folhas F são unidas ao material telado N.
Esse conceito é ilustrado de forma esquemática nas figuras 6 e7. Para ser mais preciso, a figura 6 ilustra uma ampliação considerável daárea interna de um rolo R obtido após o corte da tora L no sentido cruzado,onde R1 indica a parte interna ou núcleo e R2 indica a parte externa quecerca o núcleo, as ditas partes correspondendo às partes L1 e L2 da tora L apartir da qual o rolo R foi obtido.
LI indica a extremidade dianteira do material telado N. F1 indicaa folha aplicada pelo alimentador 51B ou, para ser mais preciso, a tira dadita folha que permanece dentro de cada rolo R, depois de o mesmo ser cor-tado a partir da tora L. Essa folha forma pelo menos uma volta (no exemploilustrado, mas pode formar várias voltas), que cerca completamente o núcleoou parte inicial R1 do rolo R. A folha F2, correspondente à folha F aplicadapelo alimentador 51 A, é disposta com sua extremidade dianteira (isto é, aextremidade mais interna) nas proximidades da linha de perfuração P e tam-bém forma uma ou mais voltas dentro do rolo.
Exercendo-se uma pressão na superfície externa plana do nú-cleo R1 do rolo R, superando, dessa forma, a fricção mútua entre as duasfolhas F1 e F2, a parte interna R1 desliza para fora da parte externa R2, ras-gando o material telado N ao longo da linha de perfuração P criada entre asduas extremidades sobrepostas das folhas F1 e F2. Isso faz com que o nú-cleo interno R1 do rolo deslize para fora da parte externa R2 de tal formaque o último tem a aparência de um rolo normal de papel enrolado em tornode um núcleo tubular. A parte do núcleo R1 permanece enrolada em uma oumais voltas formadas pela folha F1, enquanto a parede do furo criado naparte R2 do rolo é alinhada com a folha F2.
Quando a tora L é formada com um dispositivo de enrolamentodo tipo ilustrado na figura 1, onde apenas uma folha F é aplicada à superfíciedo material telado N que está voltada para dentro, isto é, na direção do eixogeométrico da tora, os produtos obtidos serão como ilustrados nas figuras 8e 9. A parte central ou núcleo R1 do rolo R é enrolado, no exemplo ilustrado,aproximadamente em uma volta do material formando a folha F, a extremi-dade mais interna do qual coincide aproximadamente com uma linha de per-furação P. A impulsão axial na parte interna R1 do rolo R novamente permiteque a parte interna seja extraída devido ao deslizamento entre a primeiravolta da parte externa R2 do rolo e a folha F, que permanece fixada à parteinterna R1 do rolo R. A figura 9 ilustra como, uma vez que a parte interna R1foi extraída da parte externa R2 do rolo, o furo na parte externa R2 perma-nece alinhado com a folha F.
Vice-versa, as figuras 10 e 11 ilustram a situação na qual a folhaF é fixada ao outro lado, isto é, ao lado do material telado N voltado parafora, com uma configuração de dispositivo de enrolamento do tipo ilustradona figura 2. A linha de perfuração P está nas proximidades da extremidadetraseira da folha F. A impulsão axial no núcleo R1 faz com que o mesmodeslize para fora da parte externa R2, deixando o último com um furo desali-nhado no meio, enquanto a parte interna extraída R1 é alinhada com a folhaF que adere ao dito núcleo.
Nos exemplos descritos acima, a consideração é de que um a-desivo seja aplicado nas proximidades da extremidade dianteira da folha domaterial de separação, isto é, na extremidade dianteira com relação à dire-ção na qual o material telado está sendo alimentado para frente. Como men-cionado anteriormente, no entanto, essa não é a única forma de se ancoraruma folha do material de separação ao material telado. Por exemplo, a ditaancoragem pode ser obtida por meio de um aperto mecânico ou ultra-som,carga eletrostática, gravação ou por qualquer outro meio. Quando tais op-ções alternativas são utilizadas, é vantajoso se fornecer a aderência mútuaentre o material laminado e o material telado para se estender aproximada-mente por todo o comprimento do material laminado.
Quando um adesivo é utilizado, por um lado, o adesivo tambémpode ser aplicado a vários pontos e não apenas nas proximidades da extre-midade dianteira do material laminado.
As figuras de 12 em diante ilustram de forma esquemática osmétodos de aplicação do adesivo a vários pontos. Em cada figura, N indicauma parte do material telado que avança na direção da seta fN; a letra Pindica uma linha de perfuração ao longo da qual o material telado N enroladono rolo é rasgado quando as duas partes R1 e R2 são submetidas a umaforça para extrair a primeira da segunda. A letra F indica a folha do materialde separação quando apenas uma folha é utilizada, enquanto F1 e F2 sãoutilizados para indicar as duas folhas do material de separação quando duasfolhas do dito material estão sendo utilizadas no mesmo rolo R.
A figura 12 ilustra a posição de aplicação de uma folha F no ma-terial telado N de forma que permaneça enrolado em torno do núcleo R1 dorolo R. Nesse caso, a folha é fixada com duas áreas de adesivo C1 e C2,aplicado nas proximidades da extremidade dianteira Lt e extremidade trasei-ra Lc da folha F. Com uma linha dupla no sentido cruzado de adesivo C1,C2, a folha F permanece fixada ao núcleo interno R1, mantendo, assim, amesma enrolada mesmo quando não foi completamente removida da parteexterna R2. A linha de perfuração está nas proximidades da extremidadetraseira Lc, a jusante da linha de adesivo C2. O dito adesivo pode vazar paraancorar a última volta da parte R1 na volta interna. Pode ser aplicado tam-bém ao lado do material telado N oposto ao lado ao qual a folha F é fixada eespalhada de forma a fazer com que a última adira ao material telado N.Na figura 13 a folha F é aplicada ao lado oposto do material te-lado N, a jusante da linha de perfuração P, aqui novamente com duas áreasde adesivo C1 e C2, nas proximidades da extremidade dianteira Lt e da ex-tremidade traseira Lc, respectivamente. O adesivo C2 pode servir para evitarqualquer perda de controle através da extremidade traseira Lc.
As figuras 14 e 15 ilustram dois métodos para aplicação de duasfolhas do material de separação F1, F2 para o material telado N. No primeirocaso, a linha de perfuração P entra entre a extremidade traseira Lc da pri-meira folha F1 e a extremidade dianteira Lt da segunda folha; as duas folhasF1 e F2 não se sobrepõem. A folha F1 é ancorada por meio de dois pontosde adesivo C1 e C2. Um segundo ponto ou linha de adesivo C2' pode seraplicado no lado oposto ao lado no qual a folha F1 é aplicada. Uma soluçãosimilar também pode ser adotada no caso da figura 12, aqui novamente deforma a se fixar a extremidade solta da parte R1 do rolo.
Na figura 15, a extremidade traseira Lc da folha F1 se sobrepõeà extremidade dianteira Lt da folha F2, com a linha de perfuração P entrandoentre as duas.
Em termos gerais, quando uma única folha do material de sepa-ração F é utilizada, a mesma pode ser fixada à parte R1 ou à parte R2 dorolo R, dependendo de sua posição com relação à linha de perfuração P e àposição do adesivo C1. ^
Nos vários exemplos ilustrados acima, é considerado que umaúnica folha de material de separação é aplicada a um lado do material teladoN, ou duas folhas são aplicadas, uma em cada lado. Alternativamente, emadição à utilização de um material de separação além do apresentado naforma de folhas, por exemplo, um material encerado aplicado na forma deuma pulverização, uma ou mais folhas de material de separação podem seraplicadas também em intervalos, a cobertura global do qual pode ser igual auma volta do material telado, ou menos. De fato, a cobertura de uma áreacorrespondente à metade ou dois terços do comprimento de uma volta, porexemplo, com material de separação é suficiente para se obter um desliza-mento mútuo entre as partes R1 e R2 do material telado.De acordo com uma modalidade preferida da invenção, o mate-rial de separação - seja na fora de um material laminado ou de um materialsolto distribuído sobre a superfície do material telado - é adequado para dis-solver ou dispersar em água de forma que possa ser eliminado diretamenteno WC.
Ao invés de se utilizar distribuidores adicionais ou aplicadores dematerial de separação, em uma possível modalidade alternativa, o materialde separação para enrolamento em torno do núcleo central R1 pode ser a-plicado utilizando-se um cilindro de enrolamento de eixo geométrico móvel 7.Uma solução desse tipo é ilustrada nas figuras 16 e 17. Os mesmos núme-ros indicam partes correspondentes ou equivalente às da modalidade dafigura 3. O cilindro de enrolamento superior 7 é associado com um alimenta-do de folha 31B que, na ilustração esquemática nos desenhos, compreendeuma superfície 34 para distribuição das folhas F, que podem ser alimentadaspara frente por meio de cilindros de alimentação (não ilustrados), ou correi-as, ou por quaisquer outros meios, e pode consistir em folhas pré-cortadasou comprimentos de um material na forma de folha distribuído a partir de umcarretei. Duas linhas de adesivo C1 e C2, que podem ou não ser descontí-nuas, são aplicadas à folha F, uma nas proximidades da extremidade dian-teira Lt e uma nas proximidades da extremidade traseira Lc. O plano de ali-mentação é configurado em um nível (que pode ser ajustável) de forma queo cilindro móvel 7 esteja nas proximidades do dito plano quando a tora com-pletada L for descarregada do berço de enrolamento (figura 16). Nessa posi-ção, possivelmente depois de um percurso ascendente dos braços oscilan-tes 9 que suportam o cilindro 7, a extremidade dianteira Lt da folha F é enga-tada por sucção no cilindro 7, que possui um segmento de sucção 7A. Nesseponto, o núcleo central L1 da próxima tora L começa a se formar e alcançaou já passou através do estreitamento entre os cilindros de enrolamento 3 e5, mas ainda não alcançou o diâmetro necessário para a parte L1.
A figura 17 ilustra o próximo estágio, onde a tora L foi descarre-gada e o cilindro 7 foi abaixado, colocando a folha F com sua extremidadedianteira Lt em contato com a parte inicial do rolo de formação. A velocidadeperiférica, posição angular e movimento de abaixamento do cilindro 7 sãorealizados em fase de forma a induzir a ancoragem da extremidade dianteiraLc por meio de adesivo C1 na volta mais externa da parte L1 do núcleo quefoi formado. A extremidade traseira Lc pode ser colada por meio do adesivoC2 (se algum), ou permanecer solta, visto que é engatada e mantida no lu-gar em qualquer caso pela próxima yolta do material telado N.
Pode haver um alimentador 31 A, caso no qual funciona comoexplicado com referência à figura 3 e serve a mesma finalidade. O dito ali-mentador também pode ser omitido, no entanto.
Nas modalidades descritas anteriormente, uma interface é criadaentre o núcleo ou parte interna R1 do rolo e a parte externa R2 do rolo pelaaplicação de um material de separação, tipicamente na forma de uma folhaaderindo ao material telado. A interface de separação entre as duas partesconcêntricas de cada rolo também pode ser gerada por outros meios, noentanto. Por exemplo, uma mudança localizada pode ser feita à aspereza ouqualquer outra característica da superfície do material telado (afetando pre-ferivelmente o coeficiente de fricção) através de um esticamento de materialcorrespondente a aproximadamente meia volta, ou uma volta total, ou mes-mo um número de voltas, por exemplo, 2 ou 3 voltas, ou um número aindamaior de voltas, por exemplo, entre 1 e 50, e preferivelmente entre 1 e 20,entre a parte interna e a parte externa do rolo.
O material telado (tipicamente papel) pode, por exemplo, ser ca-landrado para tornar o mesmo mais suave. A figura 18 ilustra de forma es-quemática uma máquina de enrolamento substancialmente similar a uma dafigura 4, onde o sistema para alimentação das folhas F é omitido e substituí-do por um calandre 200 compreendendo dois cilindros 201 e 203. No exem-plo ilustrado, o cilindro 201 possui uma superfície lateral cilíndrica de raioconstante, enquanto o cilindro 203 possui uma parte 203A que é maior emdiâmetro. Dessa forma, o cilindro 201 pode ser mantido em constante rota-ção, enquanto o cilindro 203 só gira quando a interface precisa ser geradaentre as duas partes (interna e externa) do rolo ou tora. Pela rotação do ci-lindro 203, mesmo através de apenas uma volta, a parte 203A é pressionadacontra o cilindro 201. O raio da dita parte 203A é tal que a dita parte aperta edessa forma calandra o material telado N. Essa ação de calandragem é rea-lizada através de uma parte de material, o comprimento do qual é igual aocomprimento da parte 203A.
Alternativamente, os dois cilindros 201, 203 podem ter diâmetrosconstantes e podem ser pressionados um contra o outro em um momentoadequado. O cilindro 201 pode ser mantido em rotação constante ou, comoo cilindro 203, pode ser girado apenas quando a calandragem do materialtelado é necessária.
A interface entre as partes interna e externa do rolo ou tora podeser gerada também por meio de uma variação localizada na densidade doenrolamento. Isso pode ser alcançado pela modificação da pressão exercidapelo cilindro 7 no rolo ou tora L, ou pelo ajuste da taxa de rotação dos cilin-dros, ou pela combinação desses efeitos.
A figura 18 ilustra uma possível característica adicional da má-quina de acordo com a invenção. Isso consiste na presença de um cilindrode corte 301 completo com uma lâmina de corte 301A ou outro meio de cor-te, cooperando com uma contralâmina ou sulco 303 na superfície do cilindrode enrolamento 1. O cilindro de enrolamento 301 pode ser aproximado ouafastado do cilindro 1 de forma que a lâmina 301A só coopere com a contra-lâmina 303 quando um corte no sentido cruzado for necessário. Alternativa-mente, o cilindro de corte pode ser feito para completar apenas uma voltaquando um corte é necessário. Dessa forma, um corte no sentido cruzadopode ser feito no material telado em linha com a área do dito material coinci-dindo com a interface ou descontinuidade entre as partes interna e externado rolo. Isso facilitará o deslizamento mútuo entre as duas ditas partes. Umaparte da superfície cilíndrica do cilindro de enrolamento 1 nos dois lados dacontralâmina 303 é perfurada e está em comunicação com uma caixa desucção, permitindo que o efeito de sucção resultante retenha as extremida-des do material telado gerado pela ação de corte de modo que possam sertransferidas para a área onde o rolo ou tora está sendo formado.
Alternativamente, especialmente se nenhuma perfuração do ma-terial telado for necessária, a lâmina 301A pode ser serrada para gerar umaúnica linha de perfuração em cada rolo, coincidindo com a área da interfaceou descontinuidade que separa as duas partes interna e externa do rolo.Ambas uma perfuração transversal única na área da interface entre as par-tes interna e externa e as linhas de perfuração dividindo o material telado emfolhas destacáveis únicas podem ser criadas dessa forma. Esse método po-de ser utilizado para criar uma linha de perfuração mais marcada na área dainterface ou descontinuidade, facilitando assim a extração da parte internada parte externa do rolo.
Deve-se compreender que o desenho só ilustra um exemplo,fornecido de forma simples como uma demonstração prática da invenção,que pode variar nas formas e disposições, sem se distanciar do conceito dainvenção. Quaisquer números de referência nas reivindicações em anexoservem meramente para fins de facilitar a leitura das reivindicações com re-ferência à descrição e desenhos, e não devem restringir a cobertura da pa-tente como representada pelas reivindicações.

Claims (73)

1. Rolo de material telado sem cor com uma primeira parte domaterial telado formando o núcleo interno do dito rolo, e uma segunda partedo material telado enrolada em torno do exterior do dito núcleo, caracteriza-do pelo fato de entre a dita primeira parte que forma o dito núcleo interno e adita segunda parte enrolada em torno do exterior do dito núcleo existir umainterface que facilita o deslizamento mútuo entre as ditas primeira e segundapartes.
2. Rolo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fatode um material de separação ser aplicado a pelo menos uma volta do mate-rial telado que entra entre o dito núcleo interno e a dita segunda parte domaterial telado, o dito material de separação formando a dita interface e faci-litando a extração do dito núcleo interno da dita segunda parte do rolo.
3. Rolo, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fatode o dito material de separação ser aplicado por um comprimento corres-pondente a aproximadamente metade de uma volta do material telado, epreferivelmente aproximadamente uma volta do material telado.
4. Rolo, de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizado pe-lo fato de o dito material de separação ser aplicado em linha com uma linhade perfuração transversal no material telado.
5. Rolo, de acordo com a reivindicação 2 ou 3 ou 4, caracteriza-do pelo fato de o dito material de separação ser uma substância aplicada apelo menos um lado do material telado.
6. Rolo, de acordo com a reivindicação 2 ou 3 ou 4, caracteriza-do pelo fato de o dito material de separação ser um material laminado.
7. Rolo, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fatode o dito material de separação ser feito de papel.
8. Rolo, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fatode o dito material laminado de separação ser feito de plástico.
9. Rolo, de acordo com uma ou mais das reivindicações de 6 a 8, caracterizado pelo fato de o dito material laminado de separação aderir aomaterial telado formando o rolo.
10. Rolo, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelofato de o dito material laminado de separação ser fixado ao material teladoformando o rolo por meio de um adesivo, aperto, gravação, cargas eletrostá-ticas ou outros meios.
11. Rolo, de acordo com uma ou mais das reivindicações de 6 a 10, caracterizado pelo fato de o dito material laminado de separação ser a-plicado a ambos os lados do material telado que forma o rolo.
12. Rolo, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelofato de as duas folhas enviesadas do material telado de separação sereminseridas no dito rolo.
13. Rolo, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelofato de as ditas duas folhas de material de separação serem dispostas deforma que quando o núcleo central do rolo for pressionado para fazer comque o mesmo deslize axialmente com relação à segunda parte, induzindo orasgo do material telado ao longo de uma linha de perfuração, uma primeirafolha de material de separação permanece enrolado em torno do núcleo, euma segunda folha de material de separação permanece dentro do furo cri-ado no restante do rolo pela extração do dito núcleo.
14. Rolo, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelofato de a dita linha de perfuração ser posicionada em uma área intermediáriaentre as duas extremidades das duas folhas do material dê separação.
15. Rolo, de acordo com uma ou mais das reivindicações de 2 a 14, caracterizado pelo fato de o dito material de separação ser um materialde separação em folhas com uma extremidade dianteira e uma extremidadetraseira, que é fixada ao material telado nas proximidades da extremidadedianteira, enquanto a extremidade traseira é posicionada nas proximidadesde uma linha de perfuração no material telado.
16. Rolo, de acordo com uma ou mais das reivindicações de 2 a 14, caracterizado pelo fato de o dito material de separação ser um materiallaminado de separação com uma extremidade dianteira e uma extremidadetraseira, que são fixadas ao material telado nas proximidades da extremida-de dianteira, a dita extremidade dianteira sendo posicionada nas proximida-des de uma linha de perfuração no material telado.
17. Rolo, de acordo com a reivindicação 15 ou 16, caracterizadopelo fato de o dito material laminado de separação ser ancorado no materialtelado nas proximidades de ambas a extremidade dianteira e extremidadetraseira.
18. Rolo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelofato de a dita interface ser definida por uma variação na densidade de enro-lamento do dito material telado.
19. Rolo, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelofato de a dita interface ser formada por uma parte do material telado enrola-do de forma mais solta do que a densidade de enrolamento da primeira partee da segunda parte do dito rolo.
20. Rolo, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelofato de a dita interface ser formada por uma parte do material telado enrola-da de forma mais solta, através de um comprimento variando entre metadede uma volta e cinqüenta voltas, e preferivelmente entre uma e vinte voltasdo material telado.
21. Rolo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelofato de a dita interface consistir em uma ou mais voltas formadas por umcomprimento de material telado com uma estrutura de superfície diferente domaterial telado formando a dita primeira parte e a dita segunda parte.
22. Rolo, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelofato de o dito comprimento de material telado possuir uma aspereza de su-perfície inferior à do material telado formando a dita primeira parte e a ditasegunda parte.
23. Rolo, de acordo com a reivindicação 21 ou 22, caracterizadopelo fato de o dito comprimento de material telado ser calandrado.
24. Rolo, de acordo com qualquer uma ou mais das reivindica-ções anteriores, caracterizado pelo fato de o dito material telado ser papel, epreferivelmente lenço de papel.
25. Rolo, de acordo com uma ou mais das reivindicações anteri-ores, caracterizado pelo fato de o dito núcleo possuir um diâmetro entre 0,5e 5 cm e preferivelmente entre 1 e 3 cm.
26. Método de fabricação de um rolo sem cor de material telado,em que o material telado define uma primeira parte central formando um nú-cleo, e uma segunda parte externa enrolada em torno da dita primeira parte,com uma interface ou descontinuidade entre a dita primeira e a dita segundapartes para facilitar a extração da dita primeira parte da dita segunda parte.
27. Método, de acordo com a reivindicação 26, compreendendoas etapas a seguir:enrolamento de um primeiro comprimento de material telado pa-ra formar a dita primeira parte central;criação de uma interface;enrolamento de um segundo comprimento de material teladopara formar a dita segunda parte.
28. Método, de acordo com a reivindicação 26 ou 27, compreen-dendo as etapas a seguir:enrolamento da extremidade livre do dito material telado e enro-lamento de um primeiro comprimento de material telado para formar umaprimeira parte do dito rolo para criar o núcleo interno do dito rolo;criação de uma interface no dito enrolamento;continuação do enrolamento de um segundo comprimento dematerial telado para formar uma segunda parte do material telado enroladoem torno da dita primeira parte do material telado para completar o dito rolo,a dita interface sendo disposta entre as ditas primeira e segunda partes.
29. Método, de acordo com a reivindicação 26, 27 ou 28, no quala dita interface é criada pela aplicação de um material de separação a pelomenos um lado do dito material telado em um comprimento do material tela-do entre as ditas primeira e segunda partes.
30. Método, de acordo com a reivindicação 29, no qual o ditomaterial de separação é aplicado a ambos os lados do dito material telado.
31. Método, de acordo com a reivindicação 29 ou 30, no qual odito material telado é perfurado ao longo de linhas de perfuração transver-sais eqüidistantes, e em que o dito material de separação é aplicado em li-nha com pelo menos uma das ditas linhas de perfuração.
32. Método, de acordo com a reivindicação 31, no qual o ditomaterial de separação é aplicado a jusante a partir de uma linha de perfura-ção transversal.
33. Método, de acordo com a reivindicação 32, no qual o ditomaterial de separação é aplicado a uma extremidade dianteira a montante apartir de uma linha de perfuração e com uma extremidade traseira aproxi-madamente em linha com a dita linha de perfuração.
34. Método, de acordo com uma ou mais das reivindicações de 29 a 33, no qual o dito material de separação é um material volumoso apli-cado à superfície do material telado.
35. Método, de acordo com a reivindicação 34, no qual o ditomaterial volumoso é aplicado por pulverização ou espalhamento.
36. Método, de acordo com a reivindicação 34 ou 35, caracteri-zado pelo fato de o material volumoso conter cera.
37. Método, de acordo com uma ou mais das reivindicações 29 a 35, no qual o dito material de separação é um material laminado.
38. Método, de acordo com a reivindicação 37, no qual o ditomaterial laminado de separação é feito de plástico.
39. Método, de acordo com a reivindicação 37, no qual o ditomaterial laminado de separação é feito de papel.
40. Método, de acordo com a reivindicação 37, 38 ou 39, no qualo dito material laminado de separação é fixado à superfície do material tela-do formando o rolo.
41. Método, de acordo com a reivindicação 40, no qual o ditomaterial laminado de separação é colado à superfície do material telado.
42. Método, de acordo com a reivindicação 26 ou 27 ou 28, noqual a dita interface é criada pela variação da densidade de enrolamento domaterial telado.
43. Método, de acordo com a reivindicação 42, no qual a ditainterface é criada por meio de uma redução localizada na densidade de en-rolamento, a dita primeira parte do material telado e a dita segunda parte domaterial telado sendo enrolada com uma maior densidade de enrolamentoque a densidade de enrolamento de uma ou mais voltas do material teladoentrando entre a dita primeira e a dita segunda partes.
44. Método, de acordo com a reivindicação 26, 27 ou 28, no quala dita interface consiste em uma ou mais voltas de um esticamento de mate-rial telado com uma estrutura de superfície diferente do material telado for-mando a dita primeira parte e a dita segunda parte.
45. Método, de acordo com a reivindicação 44, no qual o ditoesticamento do material telado possui uma aspereza de superfície inferior àdo material telado que forma a dita primeira parte e a dita segunda parte.
46. Método, de acordo com a reivindicação 44 ou 45, no qual odito esticamento do material telado é calandrado.
47. Método, de acordo com uma ou mais das reivindicações de-29 a 46, no qual o dito primeiro comprimento de material telado que é enro-lado antes do material de separação ser aplieado, forma um núcleo com umdiâmetro entre 0,5 e 5 cm, e preferivelmente entre 1 e 3 cm.
48. Método, de acordo com uma ou mais das reivindicações de-26 a 47, no qual o dito material telado que forma o rolo é papel, e preferivel-mente lenço de papel.
49. Método, de acordo com uma ou mais das reivindicações de-26 a 48, no qual a dita interface é feita por meio de uma combinação de pelomenos duas das seguintes características: um material de separação; umavariação localizada na densidade de enrolamento; uma mudança em pelomenos uma característica da superfície do material telado.
50. Máquina de enrolamento para a fabricação de rolos sem corde material telado, compreendendo uma unidade de enrolamento na qual omaterial telado é enrolado em torno de sua extremidade livre para formar umrolo com um núcleo central e uma parte externa em torno do dito núcleo cen-tral, caracterizada pelo fato de incluir dispositivos que podem ser ativadosdurante o enrolamento de cada rolo para criar uma interface entre a dita pri-meira parte e a dita segunda parte do material telado.
51. Máquina, de acordo com a reivindicação 50, caracterizadapelo fato de os ditos dispositivos compreenderem um aplicador de materialde separação no material telado sendo enrolado, o dito aplicador sendo ope-rado de forma a aplicar o dito material de separação depois que o dito nú-cleo central foi formado.
52. Máquina, de acordo com a reivindicação 50 ou 51, caracteri-zada pelo fato de incluir uma unidade de enrolamento periférica.
53. Máquina, de acordo com a reivindicação 52, caracterizadapelo fato de a dita unidade de enrolamento periférica incluir um primeiro ci-lindro de enrolamento e um segundo cilindro de enrolamento definindo umestreitamento para a passagem do material telado, o dito material teladosendo alimentado em torno do dito primeiro cilindro de enrolamento.
54. Máquina, de acordo com uma ou mais das reivindicações de 50 a 53, caracterizada pelo fato de incluir um elemento oscilante, cooperan-do com o primeiro cilindro de enrolamento e apresentando uma superfíciecôncava que forma um canal com o dito primeiro cilindro de enrolamento, emque as primeiras voltas do dito núcleo são enroladas para cima.
55. Máquina, de acordo com a reivindicação 53 ou 54, caracteri-zada pelo fato de o dito aplicador ser situado a montante do dito estreita-mento entre os primeiro e segundo cilindros de enrolamento no sentido daalimentação de avanço do material telado.
56. Máquina, de acordo com a reivindicação 54 ou 55, caracteri-zada pelo fato de o dito aplicador ser situado a montante do dito elementooscilante no sentido da alimentação de avanço do material telado.
57. Máquina, de acordo com uma ou mais das reivindicações de 51 a 56, caracterizada pelo fato de o dito aplicador ser projetado e dispostode forma a aplicar o dito material de separação a ambos os lados do ditomaterial telado.
58. Máquina, de acordo com uma ou mais das reivindicações de 51 a 57, caracterizada pelo fato de o dito aplicador compreender meios deaplicação de um material de separação volumoso a pelo menos um lado dodito material telado.
59. Máquina, de acordo com a reivindicação 58, caracterizadapelo fato de o dito aplicador compreender um ou mais meios de aplicaçãoselecionados dentre os seguintes: bocais, cilindros, lâminas de distribuição,escovas, meios de espalhamento, pulverizadores ou combinações dosmesmos.
60. Máquina, de acordo com uma ou mais das reivindicações de-51 a 57, caracterizada pelo fato de o dito aplicador compreender pelo menosum alimentador laminado de material de separação.
61. Máquina, de acordo com a reivindicação 60, caracterizadapelo fato de o dito aplicador compreender dois alimentadores de material deseparação para aplicação das ditas folhas do material de separação em la-dos opostos do dito material telado.
62. Máquina, de acordo com a reivindicação 60 ou 61, caracteri-zada pelo fato de o dito aplicador compreender pelo menos um dispositivopara fixação de uma folha de material de separação ao dito material telado.
63. Máquina, de acordo com a reivindicação 62, caracterizadapelo fato de o dito dispositivo compreender um distribuidor de adesivo para acolagem da folha de material de separação para o dito material telado.
64. Máquina, de acordo com uma ou mais das reivindicações 60a 63, caracterizada pelo fato de o dito aplicador compreender pelo menosum cilindro que distribui as ditas folhas de material de separação.
65. Máquina, de acordo com a reivindicação 61, compreendendodois cilindros de cooperação, dispostos em lados opostos do percurso cober-to pelo material telado, cada um dos quais é associado com um alimentadorde folha, os dois cilindros aplicando folhas enviesadas do material telado alados opostos do material telado.
66. Máquina, de acordo com uma ou mais das reivindicações de-51 a 65, caracterizada pelo fato de possuir um perfurador que gera linhas deperfuração transversais no material telado, e de o dito pelo menos um apli-cador do material de separação ser sincronizado com o dito perfurador deforma a aplicar o dito material de separação em uma posição determinadacom relação a pelo menos uma linha de perfuração transversal gerada pelodito perfurador.
67. Máquina, de acordo com uma ou mais das reivindicações de-51 a 66, caracterizada pelo fato de incluir um berço de enrolamento consis-tindo em um primeiro cilindro de enrolamento, um segundo cilindro de enro-lamento que, juntamente com o primeiro cilindro de enrolamento, forma umestreitamento através do qual o material telado sendo enrolado é passado, eum terceiro cilindro de enrolamento axialmente móvel, e de o dito aplicadorser associado com o dito terceiro cilindro de enrolamento.
68. Máquina, de acordo com a reivindicação 67, caracterizadapelo fato de o dito terceiro cilindro de enrolamento possuir um efeito de suc-ção controlado utilizado para aplicar o material de separação em folhas àparte de núcleo de cada tora sendo formada no berço de enrolamento.
69. Máquina, de acordo com uma ou mais das reivindicações de-50 a 68, caracterizada pelo fato de os ditos dispositivos compreenderem umsistema para a variação temporária da densidade de enrolamento do materi-al telado, que pode ser ativada temporariamente durante o enrolamento decada rolo para gerar a dita interface por meio de uma mudança na densida-de de enrolamento.
70. Máquina, de acordo com a reivindicação 69, caracterizadapelo fato de o dito sistema ser utilizado para gerar uma variação localizadana densidade de enrolamento coincidindo com a dita interface.
71. Máquina, de acordo com uma ou mais das reivindicações de-52 a 70, caracterizada pelo fato de os ditos serviços compreenderem umelemento para modificar localmente a estrutura de superfície do material telado.
72. Máquina, de acordo com a reivindicação 71, caracterizadapelo fato de o dito elemento ser feito e utilizado para reduzir a aspereza desuperfície do material telado em um esticamento de material telado forman-do uma interface entre as primeira e segunda partes de cada rolo.
73. Máquina, de acordo com a reivindicação 71 ou 72, caracteri-zada pelo fato de o dito elemento compreender um calandre.
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